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A tendencia de migra^ao para o downsizing

Muitas empresas estao com o organograma em contradigao com suas estruturas de informatica, que continuam centralizadas num unico computador

De unstempos para ca,as revistas

especial]zadas em informatica tem contado muitas experiencias de empresas que estao revolucionando suas estrategias de informatica,atraves do downsizing ou rightsizing. Traduzindo, isso signiflca que estas empresas,quando praticam o down sizing, estao substituindo os main frames — computadores de grande porte que enchem andares inteiros de predios — por comodos microcomputadores ou workstations interligadas atraves de redes de comunicagao. Quando elas centralizam o processamento de dados no mainframe e utilizam micros nas pontas, mas ligados ao grande porte, estao usando o conceito de rightsi zing. Para Antonio Leal Faoro,gerente de tecnologia da multinacional Andersen Consulting, o mercado segurador e o segmento que mais se beneficiara do conceito de rigthsizing. "Nesse setor, os sistemas sao muito antigos, escritos ha mais de dez anos, que exigem muita manutengao, alem de nao acompanharem a evolucjao dos negocios da empresa. Os hardwares tambem sao antigos.

Isso tudo pode ser substituido por novos sistemas, mais flexfveis e de melhor suporte", estimula Faoro.

A verdade e que a solu^ao ideal downsizing ou rightsizing — e sempre a que se ajusta melhor as necessidades de gestao de uma empresa.

Essa e a linha de raciocinio de Fer nando Ximenes, diretor de consultoria da KPMG,especializada em auditoria de seguros. Para ele, quando o departamento de informatica de uma companhia decide por um tipo de tecnologia,a preocupagao maior esta concentrada ainda em adicionar novas tecnologias e reduzir custos

Hoje a pessiraa qualidade na infiraestrutura de informatica e responsa- vel pela falta de produtividade nas empresas, porque os trabaJhos sao sempre conceituados ern cima de tecnologia e custos. Sao raros os diretores de informatica que tem visao continuahierarquizada,centralizando tudo num unico computador , diz.

ANTONIO FAORO evolu^ao dos negocios" de gestao empresarial", alerta Xime nes.

Contradi^ao- No entender de Ajmenes.os conceitos de downsizing ou rightsizing que hoje enchem a boca dos projetistas de sistemas nao passa de modlsmos. Para ele, o que importa nao e a tecnologia em si, mas a forma corao ela sera usada para siraular as informa^oes gerenciais."O organograma das empresas hoje esta em contradiqao com as suas estruturas de informatica. isso acontece porque muitas delas tem estrutura matricial e a informatica tualmente, o que se observa na® t ^ ®®fiaradoras e que o compa' tador de grande porte ainda sera po"" muito ternpo o grande repositorio de mtormaqoes. De acordo com os responsaveis pelos setores de inforroatiempresas maiores tendem a a otar uma soluqao em redes localsconectadas totalmente aos mainfrafnes, agregando as redes processa mento de imagem e autonoraia de escritorios, tipo telex, fax, nuraa li' nha de rigthsizing. Ja as seguradoras de menor porte estao partindo direto para as redes de microconO' putadores.

De acordo com os consultores, o que vai definir o conceito de tecnolo gia e o ambiente de negocio. Ja para Antonio Faoro o conceito de downsi zing caiu como uma luva as necessidades do usuario, pois oferece um leque de solugoes impensavel no tempo em que o mainframe era a unica soluqao de processamento."A rede local hoje esta presente em qualquer empresa. Ate mesmo nos bancos — que nao podem deixar de lado o computador de grande porte, devido a quantidade de processa™®nto —tem redes locals dentro das agendas ligadas ao mainframe", dizA principal vantagem,segundo o eii' tusiasmado defensor do downsizing• e em relagao a grande economia implantaqao e manutenqao do sistema. Alem do aumento da eficiencia e aproveitamento do eventual parque instalado de micros. Ele recoraeiida que as empresas de pequeno porte. com faturamento de ate US$ 50 miIhoes,e as de medio,com faturamen to de ate 200 milhoes, faram o que ^e denomina de downsizing radicalOu seja, ele incentiva essas emprc sas a desativarera o computador giande porte (que na maioria das vezes foi alugado por falta de opgao) e passarein t®" dos OS sistemas para uma rede de micros."O retoriio do investimento da-se emno maximo, dois anos. Se uma empresa gastava US$ 2-milhoes por ano era aluguel de equiparaentos, n" primeiro ano do downsi' zing ela vai gastar os US$ 2 milhoes de aluguel c mais US$ 1 milhao do in vestimento. Ja no segundo ano, vai gastar de US$ 200 aUS$ 300 rail/ano. Adiferen^a e assustadora". plica Faoro.

OilSIAS sinaliza um momento de extrema importancia para o mercado de seguros: o momento de partir, de maneira efetiva, para "a informatizagao total do setor. Entendemos a informatizagao como instrumento essencial para atingir os niyeis de qualidade exibidos pela area de seguros nos paises do pri meiro mundo.

O Piano Diretor abre frentes

^ ineditas, conduzindo a moder- Informatiza^ao ^^^acao, a competigao saudavel r~ e essencial ao crescimento, a Jose Rodoifo Gongaives ggj^,jydade dc gcrar agoes que possam reverter a pida participagao no FIB. Na tnUia do Piano Diretor,seguradores e corretores se fortalecem, consolidando a revolugao deflagrada pelo mercado ha pouco menos de cinco anos. Nesse perlodo, as mudangas assumiram velocidade extraordinana. O mercado investiu em novos produtos, instalou uma rede ^ de servigos

Sintonia com OS padroes internacionais

mos todos vencedores. Correto res e seguradores estarao agilizando seu trabalho, reduzindo custos operacionais, maximizando seu potencial de atendimento aos clientes. No outro extreme, o consumidor desponta como o maior beneficiado: a informatizagao do setor de seguros certamente estara proporcionando mais servigos e, acima de tudo, mais quali dade.

E fundamental ainda que, durante o II SIAS, todos os elos que compoem o setor acelerem as discussoes no sentido de consolidar o projeto de padronizagao do fluxo de informagoes que vem sendo desenvolvido pela comissao de Informatica. A pa dronizagao e iraprescindivel para estabelecer no setor um sistema de comunicagao unico, eficiente e preciso.

ao consumidor sem precedentes na area e incrementou seus canals de comunicagao com diversos segmentos de publico.

Somente a partir das ferramentas proporcionadas pela in formatica conseguiremos sustentar nosso acelerado processo de evolugao. A abertura do mercado segurador coincide com a minimizagao da reserya de mercado na area de informa tica. O pais passa a ter acesso a um enorme leque de hardware e software. E o mo mento, portanto, de o implemento de nossos recursos tecnologicos. Desta agao, saire-

Como presidente da comissao de informatica da Fides, registro o meu entusiasmo diante da certeza de que estamos agora falando a linguagem do Primei ro Mundo. Quando da realizagao do 1 SIAS. a perspectiva de assimilar completamente as ferramentas disponibiiizadas pela informatica parecia distante. Porem, os caminhos que conduzem a modernidade ficaram mais curtos e mais acessiveis. A partir daqui, estou certo, o mer cado de seguros estara, definitivamente, sintonizado com os padroes de qualidade do merca do internacional. Teremos atingido entao a posi.gao de destaque — antes pleiteada, hoje merecida — no cenario economico nacional.

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