
3 minute read
Falta mao-de-obra para mercado segurador
Os baixos salaries pages aqueles que ingressavam ne seter de autemaqae nae seduziram es prefissienais de infermatica a eptarem pele seter de segures
Omercado segurador
esta carente de profissionais de informatica com conhecimento de se gures. A falta de mao-deobra especializada pode ter OS seus reflexos no ingresso tardio do mercado segurador, se comparado a outros setores da economia como o bancario e o industrial, na automagao de suas atividades. A pouca visao da maioria dos administradores, que nunca se preocupou em investir em tecnologia, e os baixos salaries oferecidos per aqueles que ingressavam no caminho da automagao, nao seduziram os profissionais de informatica a se aventurarem pelo setor de seguros.
foi mal usada como ferramenta de trabalho" ca, e o pessoal do CPD do banco, que so conhece bits e bytes", esclarece.
Para Henrique Brandao, presidente da carioca Assure Administradora e Corretagem de Seguros e presidente do Sihdicato dos Corretores do Rio de Janeiro, a infor matica, como ferramenta de trabalho, sempre foi muito mal usada. "As seguradoras, exceto as grandes, nao se preocuparam em investir em tecnologia, per falta de capacidade gerencial", dispara Brandao.
^ Com o acirramento da concorrencia, na sua opiniao, as empre-
SANDRA REGINA
"Os corretores preferem as empresas que tern estrutura de informatica" sas que nao estiverem automatizadas yao pagar caro pela obsolescencia da sua atividade comercial "Elas serao engolidas por aquelas que decidiram investir em informa tica. Boa parte delas vai ter serios problemas e algumas. ate, vao sair do mercado", profetiza.
Forma^ao — Quando Sandra Kegma Carmona entrou para o Banco Real tinha 17 anos e exercia a mngao de escrituraria. Hoje, ela esta com 25 e e analista de sistemas da Real Seguros. Naquela epoca. Sandra Regina aproveitou todas as oportunidades que Ihe apareciam pela frente, ate chegar ao mercado fmanceiro, trabalhando na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro — sempre como funcionaris do Banco Real. Para- Blelo a
isso, ela estudava
analise de sistemas, curso esse que foi custeado pelo banco. Depois de formada, Sandra se deparou com um novo desafio: trabalhar no mercado segurador.
"Fui convidada pela seguradora para ser uma especie de interface entre OS corretores que operam conosco, e que entendem da area tecni-
Acostumada ao mercado fman ceiro, Sandra Regina teve de fazer um estagio na matriz da seguradora, em Sao Paulo, para conhecer melhor os produtos da Real Segu ros e as necessidades dos seus usuarios. Depois de ficar seis meses junto as carteiras e que ela passou a se familiarizar com o mercado segurador."Ha dois anos havia dlficuldade na comunicagao entre usuarios e o pessoal do CPD do Banco Real. A minha fungao, como analista de sistemas, e levantar o que o usuario quer e. atraves da relagao custo/beneficio,sugerir as alteragoes dos sistemas. Aleo^ disso, dou treinamento aos gerentes do banco para que eles, atraves de terminals, possam utilizar ^ vender os produtos da seguradora", conta. Segundo acrescenta, atualmente o gap de comunicagao entre corretores e analistas diini' nuiu bastante. "Hoje o analista esta conhecendo melhor a area de seguros e o corretor se interessa mais por informatica. Tanto e qo® agora os corretores so querein tra balhar com as seguradoras qn® possam lire oferecer uma mfra-estrutura de informatica", diz.
A estoria de Ronaldo Cortes Gontijo, hoje superintendente de informatica da Generali do BrasU' tambenrnao foi drferente. Os seus amplos conhecirnentos adquiridos em relagao ao mercado segurador sao frutos de anos de convivenci^ com o setor."Quando entrei para ^ Generhli, em 1973, fui trabalha'" como ehcarregado de faturaniento dentro do CPD. Em 1974, fui estU' dar programagao e ja entrei para" setor de hiformatica da seguradora entendendo do sen negocio. N®' quela epoca, as pessoas que trabaIhavam na area de informatics participavam da area de seguros • relembra.
Para Gontijo, o segmento de se guros ha bem pouco tempo na® atraia os proflssionais de informa tica, pruneiro porque o setor naO via a informatica como uma ferra menta de gestao empresarial — ^ por isso mesmo nao investia —. segundo,em fungao dos baixos salarios oferecidos pelo mercado se gurador.
Estrategia
Gustavo Gill
Estamos hoje assistindo a uma das mais violentas mudangas na fornm de uma industria realizar seus negocios. A industria de seguros no mundo inteiro esta sendo reestruturada a pas ses largos e numa velocidade espantosa. Os novos desafios estao mais diilceis de ser vencidos e a industria passa por algumas questoes imperativas como a necessidade da melhoria da margem, redugao de custos, manutengao da soUdez financeira, atragao de clientes de qualidade,excelencia no gerenciamento de risco e no "pricing". Por outro lado, percebemos radicais e continuas modificagoes no gerenciamento da industria, com alteragoes dos enfoques de produto para cliente, de baixo prego ou alta qua lidade para baixo prego e alta qualidade, de foco no market share para foco na lucratividade, de recursos ineficientes para real melhoria na produtividade e da tecnologia como despesa para investimento no negocio. As alteragoes necessarias para atingir OS beneficios desta radical transformagao atingirao as organizagoes de uma forma abrangente e profunda. Es tamos. portanto, diante de um trabalho que exige enfocarmos um modelo que integre mudangas nas estrategias. pes soas, tecnologia e processos. Se analisannos rapidamente estes itens. percebemos gran