T1757 - Revista de Seguros - mai/jun de 1988_1988

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SPnstitui

MAmftka.

^*®®8 — Fedefajao Nacional das anpresas de Seguros Privados e de >pitaliza;ao fresidente; Sergio Augusto Ribeiro, t Vice-Pcesideote: Alberto Oswald© rOnnncntlno de Araiijo; 2.0 Vice-Pre'dente: Hunilcar Pizzacto; 1.° Secre«io: Rubens dos Santos Dias; 2.° SeUetano; Sergio Silveira Saraiva; l.o ioiua-'^l'oT Garcia de Jewureiro: Nilton Alberto abein' '^"^"'0 Juarez Eduardo Baptista 'en-Sus T^° AfifDomingos,Ddlio St P'reira de a M^^^'^S^^^TeixeiraCos'ite Cnn 11?"'° ^^paio Moreira Mlos - Efetivos; )l*>erme An Saim-Martin, GuiMonteiro S^'|° P'"'"' Jose

fNDICE

AUSINAS ELlTRiCAS

Segurando a energia

A falta de verbas para a manuten^io da rede de ger8?ao e iransmissao de energia eletrica para o pals configura uma situacao precaria, na qual o seguro deve estar mais presence.

Jradesco Se&imc know-hnu;

-»Cliefi^e que o recebe ^ oferece,assim corno unicapalavra.

Bastoasuaassinatura eoavalBradesco.

CONSTITUINTE

Os direitos e deveres do seguro

O Bm da exigencia da carca pacence e a limita^ic da venda de seguros nos baJcoes das agencias banc^as s^ os dois principals aspectos que atingem o seguro na votack> em primeiro turoo pela Assembleia Nacional Ginstituinte.

COBERTURAS

RibS'''®'P°nsavel:Sfirgio Augusto Editor 9»l»borS'.''?vA'''«"o I^pes Rubens Perij,^- ^'"as Boas-Correa, I?' Alberrril^""!' Luiz Loe f^ooK. uf^M '°"'o Penteado c^'"o.UcioSaL Alberto &,9'»'Sav^,;^'J°'"^'Po«irada

'ST Gomes Carl^S?"*^®'Augusto Ce- Jose Fua ij Isabella ArUbou^ Clapp, t^«Cruz;,^?'>n'ta ViHares, Lucia Cirttra, T?2003r-?r''j^''/12.Oandar

Perf^ cj. c!ep^®"=^o?D Ltda. Td^^0O3^i'^'«:71/4O4e4O6

Cr.-.

Atualmence 44 Seguradotas operam com as coberturas multiplas naarearesidencialemaisde 12 na comercial. Como o mer^ado e o pilblico estao recebendo a novacaneira?

-.,'tos eio III

Silv- .T^uardo B Baf°R''afia^"^.'o^ Gil, Jiili' ^eardo E ^JSitib..- 'P Monrei,„B

e Everaldo rasil. Gilberto '^nteiro.

rv S.A ""■'I'uidoraFernando VSar»:.

'.«sinadSti C«■Pa;

I
ADESCd
.Nodidonarioha0^"^^'^**'^''"*' P^loviti.
Oa RepObllca.
m
MOLTIPLAS
apolice contra
riscos
Uma
muitos
40 ABERTURA Contrabando de seguros BASTIDORES Eleigao dupla CONTRAVENCAO O conto do seguro 7 PERSPECTIVA ECONOMICA A Controversia sobre os conceitos de deficit publico AUTOM6VEIS E SEGUROS A corrida dos valores ^ 8 11 CO-SEGURO A retrccessao preferencia! 72 RESPONSABILIDADE CIVIL O Estado tambem precisa de seguros OFFSHORE Em boa hora 14 16 COMUNICACAO E MARKETING Os japoneses estao chegando CARGAS E VElCULOS 77 Um Encontro Nacional contra o roubo 27 CULTURA E LAZER Artes Plasticas. Musica, Letras 35 QUATRO VENTDS Atualidades 44 c:T:iT'-^-esponsabi. ^^«lus,vadeseusautoDos archives da Revista de Seguros Centos de Reis 46 SEM FRONTEIRAS Bye, Bye Clube do Boiinha HUMOR Jaguar 48 50

Contrabando de seguros

Alei brasileira proí!': de forma expressa e categonc� a com­ pra de seguros no exterior Trata-se de proibição generalizada, que atinge arodose a cada um, seja pes­ soa física, seja pessoa jurídica, esta de direito público ou privado Seguro é, na essência, poupança. Hánoexercíciodaatividadesegura­ dora dois momentos distintos e ca­ racterísticos: I)odacaptaçãodos re­ cursos, em que os segurados pagam oscustosdasgarantiascompradas; 2) o da conversão desses recursos em indenização, em que as seguradoras honram as garanrias vendidas, pa­ gandoaosseguradososprejuízospor eles sofridos em conseqüência dos riscos contra os quais compraram proteção.

Entreosdoismomentostrancorre um intervalo de tempo durante o qualosrecursoscaptados, emvezde se destinarem a estéril encesoura­ meoto, são canalizados para úteis e dinâmicasaplicações, que fecundam aeconomiadopaís.Eassegurado,ras, que possuem recursos própriospara dar lascm e solvabilidade aos com­ promissos contraídosemsuasopera­ ções, também transformamesse� re­ cursos em inversões engajadas no processo econômico do país.

Esse binômio poupança-investi� meato, inerente à atividade segura­ dora, explica e jusrifica a proibição da compra de seguros no exterior. Os países em desenvolvimento, ca­ rentes de recursos para a expansão de sua atividade produtiva, não po- dem se dar o luxo de exportar Pou­ panças através da aquisição de segu­ rosforadesuasfronteirasnacionais. Contraessaproibiçãovêmagindo, nos últimos anos, intermediários de seguradoras de países desenvolvi­ dos, através de um lento e paciente trabalhode instalaçãoe expansãode um mercado negro Para a venda de seguros de vida. Em economias na­ cionaisenvolvidaspelofenômenoda inflação, eles cosrumam seduzir uma desavisada clientela Potencial com a oferta de seguros em moeda fone.

Essa atividadeilícita,quedeforma gradativa vem se espalhando pela América Latina, iáteria chegadoem data recence ao Brasil, segundo de­ núncias de corretores e seguradoras nacionais.

tária. Além disso, é conre7i� comincencivos fiscais, não s0 r " tributação do imposro sobre 3-� tanto o custo pago (até certo Jt�· pelos segurados, quanto a ind\ ção paga pela seguradora ao t,e ciário.

Evidentemente, a proi�içfe.; comprade seguro no exterior J' o segurado brasileiro de segtl�íl' estrangeira para a penumbra.dOr de dois mercados negros: o,1ífl' guro e o do câmbio. Neste u;,r para a conversão de moedas: di hipótese de recebimenco de Jfl J· zação, ou esta permanecerá e(tl(I Pósitonoexterior,ouentraráde ,f neira ilícita no país, sem figu�o declaração de bens que rodo /Jf, 'beneficiário' tem de apresentJl Imposto de Renda.

Seráquevale apena o risco i

contrabando paradoxal? Na fl dade são absolutamente incotJl ,· veis as duas coisas: quem compr1'JI guro, outra coisa não busca netllef' sejasenão garancia,segurança; q,�j<> se acumplicia numa operação ilJ/ num contrabando, pode estaf ,,ri buscade algumavantagem, apa.reJt' . fl ou real, mas nunca estará deseJil I ou obtendo segurança.

REVISTA DE SEGU

ALIANCADABAHIJ

desde1870

ABERTURA
:;; CD
de#
O seguro de vida no Brasil, não obstante a inflação que o país amar- ga, dispõe de mecanismos que lhe dão razoável e satisfatório índice de defesacontraadesvalorizaçãomonerirÍ
O Aliança da Bahia, se Desde a sua fundação, em �8Jni'c� atividade: seguros. dedicou integralmente ª u�urante todoes�e tempo E para manter � ,?u<?es�6mo O brasileiro, e num mercado d1nam1co . . ' ncia e pre ciso muita ag1l1d�ade. aiscompleta assiste C�m a A_!iança vo d ce��:rft�ionacional. 1·ar com precisão onentaçao em to � , cnico para 3:va� E além do conhec,_mento te ê sempre d1spoe de o� vários tipo� ded_n�c�srr,vgialquer sini�trd o. 115 anos de atendimento ,me 'ª 0 conquiste mais e Na hora de fazer _ s�guro,ficiência. experiência, trad1çao 8�e lhe dirá quem somos. Consulte seu corretor.
Segur;,ça

Eleigao dupla

Ninguem, peio visto, nem os profissionais do ramo, esta conseguindo enfiar na cuca agrande novidade que vem per ai, embutida na futura Conscitui?ao,disciplinando as eleifoes presidenciais diretas e rambem a de governadores. Mas come em 89 teremos a escolha do sucessor do presidenre Jose Sarney, e dela que devemos cuidar prioricariamente. Ace porque na hora de eleger os novos governadores ja te remos emplacado uma ampla experiencia num pleito nacional, e do mais alto ni'vel.

Eleigoes presidenciais com maioria absoluta desaguarao com coda a probabilidade, praticamente, na cerceza de dois turnos. Portanto, em duas eleigoes diferentes, contraditorias, uma o oposto da outra.

Agora, este ano, na eleifao muni cipal para a escolha de prefeito das cidades com mais de 200 mil eleitores, e que era a vez da experiencia para ensinar ao menos o elemeniar e prevenir surpresas.

A elei^ao no primeiro turno nao apresentaragrandes novidades, alem da ateritao das cendencias de um eJeitorado que anda enrusrido, sem dar o ar de suagraga, como que juntando raiva e razoes para a desforra no voto ou na explosao da insubordina^ao urbana.

Mas, em codo caso, convinha conferir para que lado pende o povo numa campanha que tera uma grande, uma crescente influencia do ra dio e da televisao. Dentro das regras conhecidas, com a divisao do tempo nos hor^ios gratuitos garantidos pela Justica Eleitoral pelo criterio abrandado da representa^ao partida- ria, favorecendo pois o PMDB,que levara mais da metade,o PEL,o PDS e so. A sobra se espremera numa fa cia minuscula, faturando apenas o tempo mi'nimo assegurado a cada legenda. Elei^ao que ira misrurar o remanescente suporce das estruturas partid^ias, as velhas rivalidades mu nicipals, com a rebeldia de uma sociedade que esta virando as costas ^ legendas e buscando novos estilos de 6

alizaeao de comicios nas capitals'1 gumas grandes cidades, e a cod'"] tragao na TV, nos debates mano, decisivos, na onda emot'^ do primeiro turno encrespandorl empolgar o pais.

CONTRAVENCAO O conto do seguro

protesto e de afirmatao parcicipaciva

15 a30cand.datos(pelaproje^o das legendas reg.stradas, com registro provisor.o ou em vias de obter regis tro), dificlmente eJegera o futuro presidence da Republica com maioria absoluta de votos. Eia tende a ser classificatoria dos dois candidatos ' mais votados e que dispucarao o segundo turno decisivo um mes depois, a 15 de dezembro de 89.

O Congresso inovou na regula mentagao das elei^oes municipais, transformando as juntas receptoras em juntas apuradoras. Isto quer dizer que a apura?ao sera consideravelmente acelerada. Um bom teste para viabilizar o segundo turno O texto restabelecido pela Camara determ,na que a campanha pelo radio e I V para o segundo turno, nesta eleicao municipal, comega a 22 de novembro, encerrando-se a 13 de de zembro. Portanto, 21 diasde campa nha, com muito otimismo.

Tempo na conta do cha para a re-

Sao, pois, duas elei^oes cralmenteopostas. Uma,com candidatos; outra com dois. com espa^o para a participafDO i partidos e para as rixas munic'P*^ Outra, dispensando partidos, cendo divergencias para propo'. racha nacional e decidido pelas'^j vic^oes de cada eleitor, firmadD^ avaliaeao direta atraves dos pen^os no radio e televisao. ^ Ora,"caminhar para uma e'®!a cao diversa sem nenhuma expD'' i cia,sem um teste, e saltar no escf"^' com OS olhos vendados. Ji Uma elei^ao presidencial sugere a necessidade teorica de candidatos. Porque um bom dato para ser carregado peio d" .jdo partido no primeiro turno e e'* i' ficar-se pode ser um desascre turno decisivo, quando se exig® mqualidades de ator para um de'^jj penho convincente nos 20 diD^ debates obsessivos e passions''v todas as televisoes e emissoras dio. .<

Pela projegao de hoje, as rod^. «) decisivas de debates provoi^Df'.. uma radicaJizaeao veemente, ^ i trada em dois pontos: um, ob^'^'ji' conflito ideologico. Ainda que "'i;nahstas sejam matriculados en]1 gendas conservadoras, um tefd^j inevitavelmente, a compor-se cot. esquerda para absorver os votoS a' poniveis na pra^a; outro, a defin'j^ de um programa para enfrentar 0^. safio da crise economica,sem d^^^ desenvolvimento nacional. it Para quem espera um duel" J demagogias, vale a advertenciS' jdois classificados enfrentarao ed , pes de especialistas, convidados P f las emissoras. A tirada demagog!^ de efeito,rebatida por quem sabe d^ coisas, podera retornar como bumerangue. O classico tiro que ' pela culatra.

w fosse este o pais do vale, tudo,e poderiaraos ate estramateria de contravenparecem estar sempre se ^ ja nao mais se dec" apenas carros, visua bugigangas mil;segure '^ dolares — e a mais nova uroem c\^ ' ^'^to que esse filao n^ po de Dendo oferecido apessoas "^edia'*^ '"^fda, e e a dasse alta ou etpgftQ ^ ultima preferida desses etpertQ preienda desses decont^ ^°"traventores, chamados "'idncia seguros,como detiun • de seguros,como^tado'i!°P'^^^'dente da lochpe Se'd"l'o Bierrenbach. de pelo

'^Odta ele p"^^®^ddas desse tipo", '^'acion " DDo pessoas de seu so por

t)cor nao devem es^ • M"dntos nao devem es°

° Deu conhecidividuoj Bierrenbach, OS incomo correnorte-americanas ^«e leve ^ os casos de

Sea agora) e oferein^°^ ^ pre?os total- de. "'^ompativeis com a realida-

^stao bem abaixo do '°bserva o presidente da ' DServa o presidente da que se fos-

Se ^ OS premios ofere- "®nhum carregamento de '^tetag- ""'^m carregamento de custo administrative

^ n 9oe normalmente

^®*as dg^.^'^^'^^bza^ao),e ainda com l^oderia "ormais, o seguro so a pessoa

„ '=^24 anos.

^xpectativa de vida tie

'^^Ssa cn° brasileiro que cair

^'§0 'era que pagar apenas

1,6 milempa-

^eis ad ^ por um periodo de ezanoe— -a:.

sid^^ media,

"Portanto, se a pessoa morresse an tes, dificilmente a seguradora poderia honrar isso."

Um outro aspecto da questao !evantado por Bierrenbach, alem do atuarial, que o presidente da segura dora paulista nao ve como possa ser honrado, e o fate de tal proposta ser ilegal, pois nao e permitidaa compra de seguro de vidano exteriorpor segurado brasileiro.

O empresafio afirma que ja encaminhou a Fenaseg e a Fenacor correspondencia a respeito. Resta agora a apura^ao das denuncias, e tal medida compete ao orgao executor da politica de seguros do pais; a Susep.

Ja tendo tomadoconhecimentodo caso, embora sem haver recebido qualquer denuncia formal, o diretor de fiscaliza^ao da Susep, Walter Graneiro, diz que os casos precisam ser encamlnhados a autarquia, com as devidas informa?6es e detalhes, para que possa ser tomada alguma providencia.

Graneiro e tambem secretario executive do Conselho Nacional de Seguros Privados, orgao que tra^a a politica de seguros do pais, e, portan to, a pessoa certa para aiertar sobre o que diz a legislacao. Segundo ele, as penalidades estao bem claras no Decreto-Lei 7 3, de 1966, de autoria do Ministerio da Industria e Comercio, ao quai se subordinava entao a atividade.

Esse decreco, que criou o Sistema Nacional de Seguros Privados no Brazil, e bem elucidative no seu artigo 113, que diz: "As pessoas fisicas ou juridicas que realizarem opera^oes de seguro, co-seguro ou resseguro sem a devida autorizagao, no pais ou no exterior, ficam sujeitas a pena de multa igual ao valor da importancia segurada ou ressegurada."

gularidades desse tipo. Ele admite que, comprovadas as denuncias, elas podem acarretar inclusive a abertura de inquerito administrativo, o qual, normalmente, redunda em penas que vao desde a simples advertencia ate o extreme de cassagao de carta patente.

Nao se sabe nem mesmo se ha seguradoras por tras das pessoas envolvidas na questao, mas o presi dente da lochpe verificou a existencia de algumas das mencionadas pelos chamados corretores, constatando serem raenores ate que as nossas seguradoras de pequeno porte. Seja como for, a legislac^ nao deixa duvidas a respeito do procedimento a ser tomado. E o diretor da Susep enumera ainda mais dois artigos. O artigo 121 diz que, provada qualquer infra^ao penal, compete a Susep enviar denuncia ao ministerio publico, com vista a apuracao daresponsabilidade penal. E o 123 fecha a questao, definindo que o exercicio da profissao decorretores de seguros depende de previa habilitagao e re gistro na Susep.

Walter Graneiro faz questao de frisar que a funcao da Susep e antes de tudo orienradora, passando per preventiva e corretora antes de ser punitiva. Para tanto, e necessario que as provas apare^am, mas enquanto isso nao acontece, as pessoas' nao devem se deixar enganar. Nem pelos sofisticados equipamentos com que argumentam os contrabandistas, nem por seus nomes estrangeiros, aierta Julio Bierrenbach.

ist ^ ®'errenbach acrescenta; de seguros

■^0 n. ^ "esses contratos. R^,. ^"e Biprr^.,.ko^K 9U ^"jposto nesses contratos. REV REVISTA

A multa, segundo Graneiro, e uma das penalidades possiveis para irre-

Alem do mais, ha o fato de as seguradoras brasiieiras estarem bastante capacitadas para oferecer os produtos adequados a pre^os extremamente baratos, acrescenta ainda o presidente da lochpe. Sem esquecer, diz ele, que pobre quando ve esmola demais tern a obrigacao de desconfiar.

BASTIDORES
DE SEGUP'
• 7

i

A controversia sobre os conceitos de deficit pubiico

Um intrincado problema surgiu durante as negociagoes entre o Brasil e o Fundo Monetario Internacional,iniciadas ao final de 1982: a qaesrao da contabiiizaflo ou nao, no caJcuJo do deficit governamental" da corre?ao monet^ia incidence sobre a divida interna.

As estimativas de inflagao fiitura admitidas nas carras de negocia^io mostxaram-se sempre demasiado otimistas quando confrontadas com OS niimeros que realmente viriam a prevalecer. Essa frequence subavaliagao, resuitado, do lado brasileiro, da necessidade premente de fechar um acordo com o Fundo, e, do lado desta institui?ao, de uraa cerca falca de experiencia na avaiiafao dos resultados de controle de demanda numa economia indexada,persiso ja constitui'a um problema. Mas gerava tambem outras conseqiiencias. Uma delas se dava com respeito ao deficit pubiico estimado para o pen'odo. Com as subestimacivas para a infla?io, subestimavam-se tambem os juros nominais a serem pagos pelo governo ^ueles que detinham os seus titulos e,conseqiientemente,o valor do deficit pubiico. Isso em parte ajudaaentender por que o FMI,que geraimente trabaiha com uma "Carta de Inten^oes" por ano, quando estabelece acordos de emprestimos ampiiados a seus paises membros, teve que negociar sete com o Brasil nos anos de 1983 e 1984.

A solugao para o impasse sugerida por tecnicos brasiieiros foi eiiminar a componente inflacioniria dos juros (correcao monetaria)do conceito re levance de deficit para fins de nego- cia?^. Eies argumentavam que por mais exatas que fossem asprevisoes de infla^ao, o eievado montante da divida interna levaria adiscrepancias significativas entre as despesas previstas e aquelas efetivamente realizadas. Surgiu assimo chamado 'defi cit operacionai',que retirava do total de despesas do governo a correcao

monetaria iiiddiHte sobre a divida mterna. A sugestao nao fpifacU nem prontamente assimikda pelos tecnicos do FMI (nem pela grande maioria de economistas brasiieiros). Argumentava-se a epoca que as despesas com correcao monetaria em nada diferiam das outras, devendo ser pagas via arrecadacao de impostos. W ciadas per expansao monetaria ou gir nova emissao iiquida de tftuios. Neste sentido. nao haveria sentido

Z componente, exa- tamente o de maior expressao no toai, do somatorio dos gastos correntes lan?ados a debito do governo beisanosmaistarde(1988) enrre tanto,ocalcuio do deficit com juros" reais parece ter se constituido em iu gar-comum N-o Brasil, o conceito operacionai e o mais divulgado e utilizado,seja no tocante ao pubiico in terno ou externo. O conceito nomi nal, que incorpora a corre?ao mone taria como despesa corrente (na Conta de Transferencias), nao tern merecido mais do que uma curta men^ao na avaiiacao das contas do setor pubhco. No Mexico, para citar um outro exemplo, o acompanha-

Pacto de Soiidariedade Economica , programa antiinflacionario impiementado ao inicio de 1988 gira em torno do chamado 'deficit prima- rio , que ignora nio apenas a corre cao monetma,mas tambem (a nosso

cem as leis da correct de lucros das enipresas (com base,nas quais se retira a correct monetaria dos ativos 'nanceiros liquidos mantidos em carteira pela firma), faz senddo distinguir-se, no mesmo periodo conta.'^ntre juros nominais e reais, mas entre salaries, alu^eis ou divi®ndos nominais e reais (observe-se 4Ue este problema nada tem a ver om o deflacionamento de series).

_ egundo, ha de se reconhecer a Ijj^'^^^'^didade pratica de se trabacit ° conceito nominal de defi^rasil°^° ^gurnentavam os tecnicos ssse conceito retira qual- PC)s®ibili<la,ie de uma previsao dos gastos ---num L— governamentais de infla^ac 'emd' instavel. Parao de um alvo fixo ^^?ao r i°i deficit torna a amorti- do niv^^ • divida funcao crescente Set o m o que pode nao dor. ^Propriado para o devePelb

ver, erfoneamente) juros reais dentes sobre a divida govera^.j^ tai. Como regra geral, outros pK' com elevados indices de io^^ tambem tern eliminado da conta, rente do governo a parcela relat'l correct monetaria, Por que e"j essa mudan?a de consenso entt^ieconomistas,que em 1982 disco^^vam em grupo da utiiizafao de fl tiSDcas com as quais hoje em d'^ dam continuamente.' ^

A resposta pode ser dada ern d'',, etapas. Primeiro, ao contrario da , gumentacao anteridrmente tada quanto a total simetria enff despesas com juros e as demais f.:pesas correntes do governo,ha vamente uma distingao contabd tre OS rendimentos do capital j ceiro e aqueies relacionados, exemplo, ao capital humano no), capital fisico (alugueis), af",} ou quotas de capital: apenas os ati% financeiros(denominados em domestica)tem o seu vaJori/VW'''. ramen/e depreciado pela infla«^jE Isso nao significa que o aumento. precos comprima o poder aqd'', tivo de salarios, alugueis ou dividt^f dos, mas apenas que essa compress^ nao e sistematica. Esses valores, contrario dos valores de debitoS ^ creditos denominados em mo^d^ domestica, sao corrigidos ao lon^ do processo inflacionario de forma ^ manter o seu poder aquisitivo rea^' Consequentemente,como reconhe'

ceiros em relacao aos demais, como tambem apresenta algumas vantagens de natureza pratica. Cabe agora apenas uma pergunta: ela realmente e apropriada, quando utiiizada na elaborac^ das contas do governo, do ponto de vista macroeconomico?

eritrT^ ^'mos ate aqui, a distin^Penas 'Nominais e reais nao ^esde ha muito cor.._""'!2ada *"^^tec5^ Brasil (no case da tJUe tradu ^"cros das empresas),o OS ^ ytna distin?ao efetiva en'tnentos de ativos finan-

A resposta a essa pergunta ja nao pode ser obdda apenas no terreno das definicoes cont^eis. Surge aqui a necessidade de avalia?6es empiricas que respondam se efetivamente OS agentes economicos distinguem entre juros reais e nominais. Se isso efetivamente ocorrer (o que no jargao tecnico e denominado 'ausencia de ilusao monet^ia'), e o consumo nao responder ao valor da correcao monetaria recebida pelo setor privado por deter titulos do governo',o deficit operacionai sera o mais rele vance. Nesse caso, a inclusao da cor recao monetaria levaria a uma falsa avaliac^ do papei dogoverno na determinac^o de demanda agregada. em epocas de aumento de inflacao, aumentariam tambem os juros no minais recebidos pelos credores, e concomitantemente o deficit pubii co, mas nao o consumo privado(bem como qualquer outro elemento da despesa agregada).

Se, entretanto, os agentes econo micos confundem rendimentos no minais com reais, aumentando seu consumo em funcao da correcao monetaria recebida, o deficit opera cionai torna-se um conceito incompleto. Isso nao significa que,sob esta hipocese, o conceito nominal seja o mais apropriado (o que ocorreria se toda e nao apenas parte da correcao monetma fosse dedicada ao consu mo), mas que ambos os conceitos deveriam servir de base para a avaliaCao do desequillbrio das contas publicas e seu efeito sobre o restante da economia.

Estimativas empiricas recentemente efetuadas com base na argumentacao teorica precedente mostram que a correct monetaria sobre a divida piiblica nao se constitui num dos fatores explicativos do consumo privado, o que represena um embasamento empirico para a utilizac^ do conceito operacionai. •

O autor e professor daEPGE/FGV

'No caso da correcao monetina nao acompanhar a taxa de inflacao.a correcao entre valores oominais e reais deve levar em consideracao esta ultima e nao os valores de correcao monetaria fixados pelo governo.

Iguais

fora. Quando abrir voce pode ter uma surpresa de^agradavel. »

certoscases,s6 mesmoaintuioao para garantir aescolha certa. em outros nao. Ao optar pelo seguro Generali, voce que nao esta levando um produto igual aos demais.Porque

^3 Generali tem 150 anos de experiencia, uraa presenga marem maisde40 paises,olerece a melhor garantia a todosos alem de assistencia e consultoria tecnica em seguros.

PERSPECTIVA ^CON6mICA
6
REVISTA DE SEGUR"^^
URNEil\U
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Faca escolha certa.

A corrida dos valores

Vera Apareclda

^ valor do premio Hquido pago

^ pelos segurados is compa- nhias seguradoras subiu menos que o reajuste dos carros zero quilomerro en^e abnj de 87 e abril de 88. A unica excecao e para o Monza Clas sic,que sofreu umamajora?ao no va lor do premio real de 527,86%,con tra os 511,11%de auraento nopre^o do vei'culo naquele periodo.

A constatagao e do diretor da Arvel Corretora de Seguros, Arnon Velmovtsky, apos comparar a evoWfao dos prefos de reposi?ao, valor do veiculo e o premio pago entre abnldoanopassadoeabrildeSS Os carros pesquisados, todos zero quilometro,foram: Premio C S (1 5)da Fiat: Escort GL, da Ford; Monza Classic da GM e Santana GLS,2portas, da Volkswagen (Ver o quadro).

Vuera comprou um Premio CS 1.5 em abril do ano passado pagou porele Cz5 218 mil, e para coloca-lo no seguro despendeu algo em torno de Cz$ 14.621,00. Em abril deste ano, porem, esse quadro foi um pouco diferente. Com aescaladados prefos dos automoveis, muito supe rior a propria infla^ao (a inflacao oficalculadopelo

I j 381,12% no acumu- lado de abril de 88),o Premio da Fiat passou a custar CzS 1 milhao 410 mil, uma majora^ao de 546,79% em relafao^ mesmo mes do ano passa do,o premio liquido do seguro atingindo CzS 88 mil 400, o que repre sent um salto de 504.61% no penodo, inferior, portanto, ao aum^to do valor segurado.

Com 0 Santana aconteceu a

T- ? do valor do premio foi inferior ao salto do re ajuste do preco do carro,ou seja,enquanto o premio subiu 458.33<% « aumento do carro foi de 567 64%'o exeraplo se aplica ainda ao' Escort qne encareceu 519,26%,^ que o seguro para o modelo subiu apenas 457,99%, _ Se avdiarmos o quadro pela rela te premio/importancia segurada vamos verificar que a equivalencia percentual dos premiossobre o valor

dos automovei, decresceu em abrfl de «8,em comparagao com abril do ano anterior O seguro do Premio em 87equivalia a6.71% do valor do ^7% °

No Santana, a rekfio premio/IS era de 7,71%no anopassadoSo para 6,45%em abril deste ano. O se^ro doEscortrepresentava em abril tJ percentual de 7,23.caindo em ^ abril do ano corrente para ^i^mento foi para o Menreposicao (PR), responsavel pelo aumento no premio liquido do moMas.afinal,o premio doseguro do carro zero quilomerro esra c^o ou

smistraiidade e muito supVhrZ de pequenas cidades.?

Embora admitindo que o reajuste dos seguros foi inferior ao reajuste do proprio valor segurado, o cirr^ tor Arnon Velmovtsky ^ de opiniao que,ainda assim,o seguro dos carros forma de baratear o premio e consequentemente atrair um niimerc m^or de clientes, a forma^ao de um cadastro, entre as companhias, dos

lembra.

Para o diretor da Companhia de Seguros da Bahia, os aumentos no seguro foram irrisorios se compara, °_s ^om OS reajustes dos pregos dos Veiculos, das pe?as de reposi^ao, mao-de-obra, incidencia de roubo e requencia de perda total: "Esses sao OS parametros que norteiam as segua ofas na atualizagao das carifas", ^xplica.

segurados, dando conta de seu portamento, de forma a elii" aqueles que apresentassem maC duta,ou seja, aqueles que viveio.-ri tendo no transito, "dando dei^' trafao de dirigir com total negli^cia".

Acho que as empresas segu''^ ras deveriam ter um cadastro tomoveis para evitar as fraudes ej golpes, aJem de manter uma lis"^ oficinas de modo a ter um coo^ maior dos gastos com consertos pares", sustenta Velmcvtskj', zindo que "as seguradoras levantar uma ficha cadastral do rado junto ao SPC a fira de cheC^: '^oneidade do segurado. numdo o risco das companhias.K denamos ter seguros mais baraf^V iJefendendo outra tese, o dente da Comissao Tecnica de ros da Fenaseg e diretor-tecfli'^''^

Companhia de Seguros da 03% Jorge Carvalho, afirma que o se0^. para automoveis novos nao esd^K principalmente se for levado % consideragao o indice crescente i smistraiidade nos grandes urbanos'.

Para dar uma ideia do numeffi roubos, Carvalho informa que s^"J prime,ro trimestre deste ano mdenizados pelas seguradoras ce^( de 5 mil vei'culos por roubo, o't representa um total de indeniza«% P^as em torno de CzS 2 bilh^./ Destes vei'culos roubados, o de recuperagao e inferior a 20^'

veis. Nem por isso, contudo, o presidente da lochpe, Julio Bierrenbach, atribui a elevaeao do premio a alta smistraiidade:

f de seguro e fixado em lidad^^ri "laior ou menor probabi- vjj ® j ocorrencia do sinistro pre^ fnaior ou menor grau de Btasil, sao rouros cerca de 200 mil carda ^Proximadamente 20% Pais. E anual de veiculos no destes mimeros, reJustica p o ministro da 'tiDiar,'. Brossard, anunciou a ctamenm M (Recadasarm^- Veiculos),que ^enatran^"^^ computadores do naldeTp-""^ ^opartamento Nacio- iirn Veicii?"^'^° — todos os dados de Parar>H° ^ proprietmo. ^^5 de Detran,Jose Al^'^Planm sejaimportante ^'Sterna °Renavam no Brasil, ^os, 2erQ '^.,f"®^oiaraoscarrosno. Partp^ ottietro, que passarao a no e °"^^dastro. Em sua opic — principals esta*^ranaci ^ 80% da ^^dastro Poderiam realizar o ^ "3ados- OS veiculos, novos ^Oesde]' ° ^ssim teriamos condierecuperar estadf, ^ que circula nes-

° roubo de auto^nnientando assustado'^edia^.t gratides capitals, com "^^nicfp,- ^ j *-^rros roubados so h acreA° Janeiro, r havT"^ o Renavam k^^rosriQ' maior controle dos ele.! C-' sairem da facadastrados na central . kfoc _ ores do Denatran com o.-' do numero de chas- j 'eert^g ® revendedor, estado de f'ositiv,l"^^® iamenta que os efeiPoU ^ demorem a apa- i.?f todos OS estados do d ^ ^s Cam e nem to^tfo, fazem parte deste ca-

"O seguro do carro vem acompanhando nos ultimos seis meses o prego dos automoveis. Atualmente, a taxa do seguro em Paulo e de 7% do valor do carro,e este percen tual esta dentro dos padroes internacionais de seguro. O valor do carro no Brasil e que e extremamente elevado. Na It^aterra, por exempio, a taxa do seguro e de 7%,e o indice de smistraiidade(roubo)naorepresenta nem um decimo da do Brasil."

De acordo com Bierrenbach, o que esta caro e o premio dos carros usados, modelos 80, 81 e 82:

"Existe essa mitificagao de que o seguro de carros novos ecaro. Masse for felta uma pesquisa, vamos ver que 95% dos carros 88 estao no se guro,e estouialando 95%conservadoramente,porque acredito que este percentual seja bem mais elevado. No entanto, o mesmo nao ocorre com os carros antigos, de 79 a 82, que estao fugindo doseguro sistematicamente. A taxa de um veiculo82 e 11% do valor segurado", complementa.

Justamente para abocanhar essa fatia interessante do mercado e que a lochpe vai colocar no mercado um seguro para carros usados com uma franquiade 15%sobre aimportancia segurada, com uma taxa de 7% para todos OS veiculos no Rio de Janeiro e Sao Paulo,e 5% para os demais esta dos:

"Para os veiculos 80,81 e 82,este seguro vai representar 60 a 70% do

prego do atual seguro com franquia.

A ideia e dar ao corretor de seguro um mecanismo para sair do circulo vicioso, ja que para a maioria dos proprietarios de carros mais antigos o seguro tradicional e inviavel", conclui Bierrenbach.

Pe^as de reposigao: um custo alto

Alem do indice de smistraiidade,o prego das pegas de reposig^ tem um grande peso na formagao do premio. Desde o iniciodoano que o aumento medio das pegas de reposigao e de 20 a 30% mes a mes,e qualquer batidinha custa um dinheirao. Uma porta de Santana,por exempio,apregos de junho, custa CzS 46.560,00; um farol, CzS 45 mil; um aro de roda,CzS 23.074,00, e assim por diante.

Segundo Carlos Alberto Giroto, gerente da Rodovolks, oficina especializada, na Tijuca, os reparcs saem muito caro porque envolvem servlgos de pintura, lanternagem, capoteiro e mec^ica, entre outros itens. Um quarto de tinta acrilica, por exempio, cuscava em fevereiro CzS 850;em final de maio ja custava CzS 1.750,00.

Pelo exposto, conclui-se facilmente que o seguro dos automoveis nao esta caro. Quern nao possui se guro tem que arcar sozinho com to dos OS gastos nos reparos de batidas ou desembolsar uma soma f^ulosa na compra de um outro carro, em caso de roubo. Quem possui seguro paga apenas a franquia obrigatoria. Aqui vale repetir; "Seguro nao e bom usar, mas e bom ter." •

1: ^rxs P -»»•.- M ^de o indice de sinistra-

botis ° Renavam venha a cq , o indice de sinistra-

automOveis e securos
10
cTmoRkrst?aJro7dV^'9" de
0> s CD O "D 8 ic
Segundo o diretor do Detran, Jose Alyes de Brlto, a implantagao do Renavam so beneflciara os carros novos.
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REVISTA DE SEGUflO® ^4lcui„ a ter qm bom peso ^^'Sta seguros de automo^ SEGUROS
kir1 Pr«mlo CS 1.5 P.R. CzS % CzS Valor do Veiculo % CzS PrSmlo Uq. % ABrll/87 Abrll/88 6.991, 32.000.. 357,73% 218.000, 1.410.000. 548.79% 14,621. 88.400. 504.61% Santana GLS P.R.CzS <K> CzS Valor do Veiculo % CzS PrSmio LIq. % Abhl/87 Abrll/88 14.431, 66.000. 288.05% 343.000, 2.290.000. 567,64% 26.436, 147.600, 456,33% 'Escort QL P.R. CzS % CzS Valor do Veiculo % CzS PrSmlo LIq. % Abril/87 Abrll/se 9.102, 38.000. 317.49% 244.000, 1.511.000, 519,26% 17.642, 98.440. 457,99% Monza Classic P.R. CzS % CzS Velor do Veiculo % CzS PrSmlO Uq. % Abril/87 Abrll/88 10.335, 96.000. 441,85% 360.000. 2.200.000, 511,11% 22.935. 144.000, 527.86% Fonle:
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Carros 0
Arvel Correlca de Seguros Lida. Cobertura Compreensiva

A retrocessao preferencial

Lenita

Vista com cautela per algumas

seguradoras — as grandes, de maneira geral, tem simplesmente se negado a comenrar o assunto , a nova proposra feira pelo IRB (Insdruto de Resseguros do Brasil) para substituir o co-seguro simplificado parece destinada ao sucesso, ao menos gramas a uma caracteristica; seu carater desburocrarizante. Essa e uma vanragem que o mercado tem apontado para um modelo alrernativo de co-seguro, que vem sendo charaado de retrocessao preferen cial.

O depoimento do diretor de operafoes da Boavista-Itatiaia,Fernando

Pereira da Silva, ilustra bem essa tese, quando diz que,embora a pratica de cessao de co-seguros venha evoluindo bastante, a maior dificuldade desse processo esta na obrigatoriedade de as co-seguradoras terem de ser inscritas nas apolices. Isso muitas vezes traz problemas de ordem comercial com segurados, que podem nao querer fazer seu seguro com outras companhias, por exempio.

No entanto, o simples fato de o ressegurador estar procurando dar sugestoes para propiciar um melhor equili'brio do mercado e por si so extremamente positive, no entender de Fernando Pereira da Silva. Ele questiona a obrigatoriedade de submissao ao IRB para a aprova^ao do consorcio e ere que o caminho mais facil e o da altera^ao do Decreto 60.459, de 13.03.67, que obriga a inscrifao das co-seguradoras nas apo lices.

Outra opiniao favoravel e a do di retor da Companhia de Seguros Man'timos e Terrestres Phenix de Porto Alegre, Sergio Sylvio Baumgarten Junior. Ele acredita que a retrocessao preferencial vai ser boa para o mer cado como um todo, reduzindo distorfoes provenientes dos descontos exagerados dados pelas grandes

companhias.

O fato e que, para o diretor da Phenix, embora haja uma tendencia a liberatao de tudo no mercado,iniciada no ano passado com as comissoes de corretagem e depois com a Circular 22{que permiteaconcessao de descontos nos premies de incendio e lucros cessances,e,em sua opi niao, e o mesmo que taxa livre, na pratica), passando pelo ramo de au-tomoveis, as pequenas e medias empresas aindaoferecem certaresiscencia a medida. Tudo porque o IRB nao abre mao de taxas minimas no resseguro.

Cora efeito, tendo de repassar para o IRB 40% da receita de premios.enquanto as grandes cedem em media 20%, segundo Baumgarten as pequenas e medias seguradorai perdem com o monopolio do resse guro. O diretor da Phenix insiste em que o mercado nao pode ser meio li vre: "Ou ele e livre ou nao." E conclui que a alternatiya seria um co-se guro simplificado, cuja vantagem e permitir que todas as companhias possam ter a mesma capacidade de comercializa^ao.

Naavaliacao do diretor da segura- dora gaucha,essa medida deve beneficiar cerca de 70% do mercado,justamente as empresas de menor porte e as medias, Por operarem com limites tecnicos (LTs)menores (o limite necessario para a reten?ao de um risco, que depende do patrimonio da seguradora), elas tem margem de rentabilidade menor, ja que passam mais resseguro para o IRB, A sai'da, compieta o diretor de operafoes da Boavista-Itatiaia principalmente no ramo de incendio comum (o unico por ora abrangido pela retrocessao preferencial), vinha sendo a cria?ao depoo/j,atuando dentro da faixa de 20 LTs por segu radora, Com isso, assegura ele, obti-

nham-se maiores reten^oes, bai: custos administrativos, maiores missoes de resseguro no resseg de cota e excelentes condi^oes comerciaJizagao para corretof^, segurados, que a retrocessao rencial veio agora simplificar, Fernando Pereira da Silva que, no caso do incendio vultu' onde o piano de resseguro e dife'® te, as companhias seguradoras procurando metodos de acordos' genero. Ele acha mesmo fundaifl^; tal que a retrocessao prefereP^'' abranja este segmento, porque issq^ate os grandes paearao menu' IRB.~ -

Ainda assim, na opiniao do d'''®'?, da Boavista-Itatiaia, considerad^^ porte medio, o Institute ganha P ter menos trabalho e menor ' administrative na opera^ao. E ". perde o monopolio do ressegu^^V, que poderia vir a ser um imp^'*'. mento legal — complementa garten, da Phenix. , j Sergio Sylvio Baumgarten acha que a tendencia e a medid^J, estender aos demais ramos do 5^^%, to,tendo sido adotadaprimeiro de incendio comum por ser ^ que mais distor^oes apresentava comercializa?ao.Ele nao ve corno ternalismo o fato de o IRB vir a ministrar os consorcios. E a opi" , de quem dirige uma companhia dicional, com 109 anos. Contornando o problema sivo de maneira quase sempre fatoria, ja que, mesmo sem crc'^ raento real de premios, o cresce com a aplica^ao financeira. seguradoras tiveram na index3^^ um fator de diminuiqao da sua gem de ganho, o que devera ser rigido atraves da retrocessao, cof^^ diminuigao do resseguro. Nao vera limitagao na participacao uma seguradora, nem vigilancia suas aplicagoes. '

CO-SEGURO
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REVISTA DE SEGUB^^
A SEGURADORA OA CAIXA.
APROVEITE.A SASSE TEM UM PIANO ADEQUADO AS SUAS NECESSIDADES COM A GARANTIA DA CAIXA ECDNOMICA FEDERAL

O Estado tambem precisa de seguros

cia feliz de haver ocorrido quand"!j predios estavam vazios, os preju^' eram quase que apenas de danos"' teriais, poupando a .cidade de tragedia, comgrandeperdadevid^; sem o menor sentido. ; Mas o sinistro destruiu dois pf dios, um dos quais foi impl'^'' enquanto o outro ate hoje nao CUDerjirln iilAm /4a cuperado, alem de causar uma enormede outros prejuizos. OiP. dios estavam construidos sobrev rAn/ih;..., 1 • ^ .cott shopping center,e as lojas,fora das-diretas com o incendio, obrigadas a fechar as portas por ,\a j' ^ I. * de trinta dias, paralisando suas^^l dades, mas continuando a pagat encargos, inclusive os impostoS- V Ninguem falou nada sobre aS^S bercura

cada pelas protegees necessarias, abandonou-a num terreno baldio. Mas o Brasil tern uma Comissao Nacional de Energia Nuclear,com presidente e funcionarios pagos pelos cofres da Uniio, portanto com dinheiro do contribuinte, que deve, por lei, controlar todos os equipa"'ontos radioativos existences no P^s,jndependentemente de estarem qi' oso. Goiania e um exemdad''^'^° de negligencia da autori- ^ '^ompetente, o que vale dizer sar^'^ ® responsavel pelo res- de todos os prejuizos maj P^ssoais e patrimoniais con5g do acidente.So que nunca I'ce'd ^^'^^^^"'"^ounaoumaapo- tijjj ^ '^^^Ponsabilidade civil garan-irup°^."®®''8®ncias,imprudencias e ^Oer Nacional de ^'?k)^d P^tmitindo asupo- 'ndeni»!j'^^^ prejuizos foram verbaj o que o foram!)com "^^tros destinadas a "^dleo'd^ plataforma de pe'^oticiar"^"Ochova ainda aparece nos 0 uma das informagoes

mais graves a respeito foi dada numa entrevista do ministro das Minas e Energia, segundo o qual, diante do descompasso entre os prejuizos e a cobertura de seguros contratadapela Petrobras, os combustiveis poderiam ter seus pregos majorados.

A cidade de Sao Paulo encontra-se em estado de cheque, pela ruptura dasadutoras daSABESP,quedeixou mais de dez milhoes de pessoasobrigadas ao racionamento de agua,apesar de pagarem tarifas bastante elevadas pelo servigo. Ate agora ne nhuma autoridade deu qualquer en trevista expiicaodo quais as apolices que cobrirao os reparos das adutoras e indenizarao os prejuizos sofridos pela cidade.

Estes quatro exemplos,apanhados aleatoriamente, parecera suficientes para demonsuarem o total descaso das autoridades em proteger adequadamente patrimonios que pertencem a toda a populagao brasileira, que precisam ser protegidos por serem essenciais a esta populagao e sua reposigao significa onera-la ainda mais e indevidamente, ja que o Esta

do,a qualquer nivel, e um sujeito de direito, como qualquer cidadao, tendo portanto uma serie de responsabilidades.

Apenas para encerrar, demonstrando que o regime democratico implica o respeito a lei por qualquer pessoa, em qualquer nivel, e que administrag^ publica significa zelar pelos interesses da populagao, o aci dente nuclear de Three Milles Is land, nos Estados Unidos, ja custou bem mais de um bilhao de dolares em indenizagoes pagas pelas seguradoras,em fungao de apolices contra tadas por seus administradores. Parece-Dos que e bora das autori dades piiblicas brasileiras comegarem a encarar a necessidade da contratagao de seguros, corretos e adequados aos riscos de cada uma de suas atividades, como uma ferraraenta de grande valla,inclusive para aconsolidagao do processo democra tico no pais.

O autor e consultor de seguros e diretor do Centro de Comercio do Estado de Sao Paulo.

Nos liltimos tempos, a populaCao brasileira vem sendo sistematicamente informada de sinistros envolvendo empresas, instituiCoesou responsabilidadesdoEstado, em seus tres m'veis.

No mundo inteiro, os governos procuram proteger seus riscos atraves da contratacao de seguros destinados a evitar que acidentes em seus equipamentos,ou causados per seus prepostos, onerem o contribuince que,em ultima analise,e o proprieta^ no deste patrimonio, cabendo ao admmistrador pubiico tao-somente a funfao de delegado dapopula?ao,na gerencia de determinado setor.

Aqui,e sabido que a Uniao obriga suas varias enddades diretas e iodiretas a contratarem seguros. Todavia

ninguem verifica se estas apolices estao correramente contratadas e muito menos se os riscos cobertos sao realmence os que representam as maiores ameagas ao seu patrimonio.

Cuanto aos proprios e responsabi- lidades estaduais e municipais, nao existe qualquer informagao a respeito de pollticas de protegao,o que pode dar a entender que o problema e tratado de forma relapsa ou sem o devido respeico pelo cidadao, ja que em caso de urn sinistro, o patrimonio coletivo ficara diminuido, sem que ninguem responda pela perda.

Pouco mais de um ano se passou desde que Sao Paulo viu ressurgir o fantasma do Edificio Joelma no incendio dos predios da CESP, na Avenida Paulista. Ao final do sinis tro, principalmente pela circunstan-

s de seguros contratadas CESP. Nunca se divulgou vaiores d a apolice de incendio. , ela era suficiente para arcar , danos. Tampouco se comentou bre a existencia de uma apolice d^ , cros cessantes, e embora houv®'.^ uma cobertura de responsabii'd" . civil, informagoes dadas por fu"''L n^ios do IRB garantem que o nao recebeu ate agora qualquC^ clamagao.

Logo depois do incendio da opaisdescobriu horrorizadoqn^''f flcidenrf* "^^^4 »u iiuiiurizaao <4^*' acidente radioativo, para acontef^^^' exigia apenas uma bomba de ce^i^. pessoas sera instrugaosuficiente «inar com os riscos de suas agd^^ Do dia para a noite, Goiania passo^ ser marginalizada da vida econbf^'^, nacional, ao mesmo tempo aue 1.uia OS meios de comunica? cnando um circulo vicioso que vez mais aumentava os preiuizos cidade.

Sem duvida nenhuma,a respoo®^ bilidade direta pelo acidente foi clinica proprietaria da bomba de c^' sio, que, em vez de guarda-Ia cef

esempeitio consagrsdor.

Ao completer 15 anos de servigos prestedos ao mercado de seguros — de que hoje constitui patrimonio inalien^el — a Brasil Salvage orgulha-se da confianga que soube conquistar e sente-se gratificada pelo alto conceito em que e tida por seguradores e armadores por igual, merce de sua capacidade tbcnica, que se expressa em numeros que traduzem um desempenho consagrador;

21.023iaudos emitidos i3.263c/a/ms atendidos

RESPONSABILrOADE CIVIL
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REVISTA DE SEGUflO^
WmHI
anos
111 - 12? l\ A A
Sociedade Brasileira de Vistorias e Inspegoes Rua Mexico,

Em boa hora

Por pouco,o maior sinistro do mundo — em termos de daQos fisicos a uma plataforma fixa, como Enchova — pega a Petrobras desprevenida. O fogo intenso, iniciado dia 24 de abril, consumiu miIhares decomponentes dagigantesca plataforma central e so foi exdnto"30 dias depois. As jaquetas (pernas de sustentatao), e talvez o deck, estao saJvos; nao houve vi'timas fatais.

A ausencia de coberturas das plataformas da Petrobras ha muito vinha preocupando o mercado brasileiro, so peJos altos vaJores em nsco (afinal, e uma empresa estatal genda com capital piibiico) como tambem peJa experiencia de que o blow-out sempre acontece, como ja ^onceceu na propria Enchova, em »0,comperdade algumas vidas. Por talha humana. tunica ou por uma coincidencia de ambas, pode-se chegar a um sinistro de tal dimensao que ^rebente o orfamento da empresa. hsse era o temor.

Com boas reservas financeiras, uma empresa pode optar pelo autoseguro, mas justamente quando se encontra numa situa^ao dificiJ, com sua margem de lucro proxima a zero e que ela mais precisa do seguro. Era o que acontecia com a Petrobras ate o inicio do ano passado; havia restrifoes or9amentarias e um certo desMso em reJa^ao ao seguro, explica Maria Elena Bidino,chefe da Divisao

COMUNICAQAO E MARKETING

Osjaponcscsestao chegando

deRiscosdePetroIeodoInstimtode Resseguros do Brasil.

ocorrido em abril do ano passado, quando estavaraos termmando as negociacoes seria uma enorme frustra?ao. N6s nos sentirmmos incompetentes. A culpa seria dos profissionais de seguros, que nao foram capazes o bas acessi'veis ..c Maria Elena, hoi um grande investimento pagar um premie de USS 10 5 mi Ihoes, cobf.ndo US$ 4,5 bilhoes, e chegar a receber ate USS 330 mi Ihoes. dos quais USS 316 milhoes recuperaveis no exterior. A contrS

tSr """"o'mpor- tan yara a empresa e tambem para o pais .acrescenta, A carteira de oe troleo do IRB nao foi afetada, por-

USS limitada em UbS_ 12 milhoes, uma quantia su

Svlr' ^eguradoras

Das 96 seguradoras que atuam no mercado brasileiro, 92 participam dessaoperagaoevaoresponder fada

l?A ^96 do vabr to tal da indenizatao. Para Marcio Nor ton, gerente da sucursal Rio 3a Smerindus, quanto mais rapido se der a indenizatao, melhor, p^rque foi am smistro de grande divulgaSo e sua agihzacao vem ao encontro do mteresse do proprio mercado" Cabe ao grupo Bamerindus. que concrola

quatro seguradoras (Bamerioa FmandaJ,Rio Branco e Parana),f deran^a junto as demais compan' f*- • «

creditem. Daqui a tres anos o WL wiss-Fa yj estara exportando 10 de turistas para as mais diuma vez que foi sorteado paraeiji Partes do planeca. Esta meta becar a contratagao do seguro. Pwce de am programa de markenecess^fn 9"^'3 do ^ execu?ao atraves necessarios pelo menos dois governo -j- para a regula^ao do sinistro. a A do Minis^io do. da Brasil Salvage, representand^' define a p! ? . mercado brasileiro, e da Matln^! pais. p ; do tunsmo naquele Daniel, representando o meh^l esteesfr, ^®"ha ideia do que exterior. Se a avalia^ao conduit^ tende -'^^°^^P''^senta,o que se preo custo de reposi?ao de todo^.j mero .f ^^icamente dobrar o nucomponentes danificados e supe^j 1986, quando o Japao exaUSS 330 milhoes,aconclusaosg ^'"dhoes de turistas. Ja em da piataforma-,^' 2o'c/. .""mero cresceu cerca de pela perda total da'plataforma entanto 20^ j ——' >.ica,.cu ccrca uc , a Petrobras pode j' mais pratico — ainda que o vald mdenizafio nao alcance aquela c" e Dor rnncirJo,-.... : i__ i_ ^ il

"•"V'luuaoaicanceaqueJat'i^

" vw — pediraperdatC'- entregar salvou do inceo as companhias.

ment'flr ^ frente vai auO vez mais, ")titivo deste trabalho esta ;™ ^ , -.vnivo ric l iu e per considerar inadequado «f l tema centralizador de produg^o f '^a,s como nZ ^ ^.^of'dades gas e petroleo-pedir a perda >lca. devido' lar o que se salvnn dn inceo'^'^ saUo ,apones na Panga ""^tcial e a grande pou'ni-n.._i ^tna, alem ,1^ nm^i Ainrlti-

ugao de uma lorma, sao necessarios tres sendo que o custo de Enchov®'./) maior, esta estimado em USJ milhoes. A partir do que for ap^*' do, comegaraaserfeito opagame", parceladoda indenizagao, cujo por ser atualizado, nao se deter'''^ pela variagao cambial.

Para a constr "^^■"tal "5

"O mercado segurador brasile'"! esta bem forte", aflrma Marcio ton, acrescentandoque "seoslifO''^ tecnicos fossem maiores, seria cessario ressegurar menos, favo^^ cendo a balanga comerciai, uma ""'i que se importaria menos cobertuf^jj Para Maria Elena Bidino, "a entf^ de divisas, atraves da indenizag®'; representa bom equilibrio com^'. cial, ainda mais que foram cedidos exterior 83,78% do premio e perados 95,8%".

A lideranga dos rcsscguradoFfJ esta com a experiente Lloyd's. 4 i^ndres (cooperativa onde se re"' nem 400 sindicatos de corretore^l' que assumiu USS 173,8 milhoe^' seguida da Munich (Alemanha) e 4? Scor (Franga), as principals. Ao - — —-....-M vi-iicuiannaj acor (Franga), as it*-'

cabera USS 4,8 milhoes, represe"' tando 1,5%dototal daindenizagaf-'

OE SEGURO^

Iha que orienta como os japoneses devem ser recebidos em outros paises. Dada a grande seguranga com que se vive no Japao, onde praticamente nao existem assaltos nem cri mes, e importance que os anfitrioes estejam atentos a isto. Por viajarem sempre em grupo, por dificuldades com o idioma. eies precisam de bons guias bilingiies e programas curisticos em pacote, incluindo hoteis, pontos a serem visitados, transportes, Os itens de higiene e saude pre cisam ser considerados. Para se ter uma ideia, a agua da bica no Japao e potavel, e pode serbebidaavontade sem riscos de contaminagao- Deseja-se agilidade burocratica, princip^mence nos aeroportos.

n de uma funda^^'tutal de intercambio ^'tural f de intercambio !2%da' iizendo que pelo menos •1^9 hoje beirando OS 3 Cad habitances, saiam da 3 Cad habitances, saiam da 'hta '"do consumir culj?hSaod' ^^"'Ptar produtos com "olar.... ^ ate o limite de 2 mil lares e u ° hmite de 2 mil Com "'^^'"Promoverojapao. \..o~ "--"ipromoverojapao.

numa via de ^.''ho se esperar um re^htiiero c'h com um - —""'".-iiio .-um uiii Pess^^o - significativo do ..I'^'^'^utlo o Japao. A lar^ada de 10 milhoes" '•-n, Setembro do ano passa- coni setembro do ano passa- ^phtivQ ^®tie de medidas de in"ha ^umegar por uma campa- ® Pubr por uma campa- interna que vendeu htas e P "visitar outras cul^^"■hla hsitivo". A partir dai, cada seu^^°^ ^ promover viagens alunos, nao importando criada a mentali® in?"^ ^ ithportanteviajar,seja tiOf ^'"'^tdo paisou paraoexte-

OS condutores do participado in*""^hais seminarios interna- ^'8 o seminarios m REVist' " apresentam uma ^ SEGUROS carti-

Neste cerreno, os japoneses ja viajamsem necessidadedevistopara50 paises, incluindo ai os Estados Unidos, que daqui a aproximadamente 90 dias abolira tambem u seu visto aos japoneses. Aqui no BrasU, lamentavelmente, alem de se exigir o visto, ainda se cobra por ele.

As empresas japonesas estao pa- gando ou financiando 50% das via gens de seus funcion^ios, que podem abater a despesa no imposto de renda. Estao ampliando seus dois aeroportos incernacionais e tegionais. alem de reforgaro trafego maritimo com as empresas de bandeiras escrangeiras. Com isto, vem aumentando, apassos largos, alucratividade das agencias de turismo, que ficam ainda mais motivadas a vender.

Se considerarmos especificamente a relagao do movimento turistico entre o Japao e o Brasil, em 87 exporcamos 12 mil turistas brasileiros e recebemos 20 mil japoneses. Para o nosso pais, o Japao ja e o terceiro mertrado turistico, depois dos Estados Unidos e Canada, Icvando a nossa transportadora aerea de bandeira, a Varig, a pensar em voos dia ries para T6quio ainda este ano.

Soma-se a este esforgo a Embratur, que luta por obter melhores condigoes para os turistas, tais como a eliminagao da taxa de visto e do proprio visto, campanbas de educa-

gao de como se receber bem o turista, realizagao de seminarios promovendo o Brasil e seus principals atrativos, realidade e estabilidade cam bial, carifas promocionais para hospedagem e transportes, criagk) de inceniivos a captagao de recursos externos, incluindo programa de conversao da nossa djvida, melhoria da m^-de-obra do setor, preservagao do patrimonio cultural e ecologico, leg^izagao de cassinos, otimizagao dos servigos atraves da informatica, facilitagao diplomatica, alem de competencia e criatividade. Sao alguns ingredientes por que se bate a Embratur, agora apoiada em muitos pantos pela recem<riada Funtur, que tern como tarefa prioritaria realizar a promogao externa do Brasil. E precise levar em conta que as 9 mil agencias de turismo que operam no Japki, com mais de 10 mil funciotiarios, contam com os servi gos de informagoes sobre as caracteriscicas de varies paises, tudocomputadorizado, incluindo ai os dados brasileiros. Mas Tomio Takano, homem do turismo japones. alerta; "Nossos turistas, quando nao ficam satisfeitos, nao reclamam, mas tam bem n^ voltam." •

Jomar Pereira da Silva e presidente daAbemtur—Associagao Brasileira de Executives de Marketing no Turismo.

offshS
REViSTA
17

es do seguro

A votagao em primeiro turno do capftulo da Ordem fe°epS^meno?'' ^e/aNacionalConstituinte, reve pelo menos urn merito, mdependentemente da^ gerac/as com relagao ao funcionamento do s/stema financeiro (tabelamento dos juros reals) e a O estrangeiro na economia brasileira amentofoirestabelecerentriosparticipantesdomSo

sefa'ftZcad^^H^^^ ° af/wtfade-ot/ nl 3 respeito das providencias que se amolaZlnZ^H-^^ ° seguro se tome urnproduto plamente disseminado e consumido pela sociedade.

TX oisaspectosdasdeci-

^ soes da Assembleia

Nacional Constituinte sensibilizaram em particular aqueles que trabaiham com seguros, e em cada caso as reagoes se distinguem em profundidade. Qfimdaexi- gencia da carta patente para que uma seguradora possa operar foi aplaudido com

semslhante a nossa, avenda de seguros representa entre 3 e'

Sao Paulo e em Rondonia, por exemplo. "Nao pode"^0 do PIB", Membra o mos negar que os bancos, presidents da Federa^ao quando encraram no setor Nacional das Empresas de de seguros, levaram o proSeguros Privados e de Capi- duro para as fronteiras mais ^za^ao, Sergio Augusto 'beiro. Per isso, para ele e Preocupante o afastamento

distantes do pais; todos, atraves do gerente de banco, aiasi,i,ucmu passaram a ter acesso ao se^ rupto das agendas banca- guro.O que e precise saber, "w da arrecadagao de pre- agora, e se a proibi?ao para em fung^ do risco as agencias colocarem o podera se estabelecer produto tera reflexos ime0 desenvolvimento do diatos sobre a atua^ao dos ^ rcacio segurador."Atual- corretores. Isto e,se eles teatr"'^^H condisoes para atender prc^ de premios sao os clientes das localidades da interme- mais distantes dos grandes

^''^^'^ida pelas agen- centres urbanos", cementa idpi-' que lem o Moura e Souza.

"O afastamento das agendas bancarias {^era gerar mais de 100 mil empregos no setor de seguros", afirma Milliet, da Fenacor do bens no mtenor dessf.^^-" a perda

9armr,. de alcan-

no pj':%deparacipa- (-V ' acrescenta. ^temord. ^

Analise totalmente diversa e apresentada pelo presidente_ da Federa^ao Nacional dos Corretores de Seguros e de Capitalizagao, Octavio J. Milliet, para quem nao precede a justificativa de que a entrada das

enase'"°'^ agencias bancarias ampliou

esta convicto de que o afas- a atividade de corretagem, tamento das agencias banca- que lucraria muito mais, ein rias vai impulsionar o mer- termos t^nicos e fmanceicado de trabalho, podendo ros, case se voltasse quase gerar mais de 100 mil em- que exclusivamente para os pregos no setor de seguros. seguros sofisticados, de "Para fazer funcionar cada grande risco, que exigem uma das segutadoras hcje alto prepare dos profissio- integrantes dos conglome- nais que os ccmercializam. rados fmanceiros. serao ne- "A liberali2a?ac da ecocess^las vkias equipes, nomia brasileira deve impli-

uma para cada empre

sa, que irao subsdtuir os gerentes e

^gurne ""^-se com o omercaao, atraves funcion^ios que noje ven-

° omercado, atravesdamassi- £y[,cionarios que hoje ven-

hav^f podera ficagao do seguro. "Quando seguros no balcao."

dt^^ - ''^^'dades, de oarte isso teve inicio, nadecadade A ,..,oliT>onrr>. cerca de 30 mil

""auuiiiuaae, enquanto •> de

a limita?ao da venda de guros nos balcoes das j, cias banc^ias dividiu cO"' deravelmente as opio'd^„ Dividiu em termos, poi^', das as manifestafoes, raveis ou nao, hs mudafl^ , no sistema de comercia''^' tao do produto, tern Pano de fundo a urgent'® retomada do processo evolu^ao do mercado rador, cujos resultados, je, podem ser considerad^ modestos: a.arrecada^ao premios e inferior a 1 ^ Produto Interno 3t^ (PIB), configurando uni trocesso em compara^ao comportamento que seve^ ficava ha 15 anos.

Volume e acesso

tagem.

""^"'^ades, de parte isso teve inicio, nadecadade y^jualihente, cercade 30 mil ^uifat. para substi- 70,ovalor totaldospremios *5 pessoas trabaiham em corre unanimidade,enquanto/ ''®Pda bancarias na arrecadados fepr^sentava ,f j_ lie seB»irr.e ;j- 1 1 ac ..li^PTR-hnie.

s do . ^e^ros nas cida- cercade l,l%doPIB-,hoie, *^'0 dft Marcos Lu- essa participagao caiu para ^ Mouivi ^ o_.. f» lOJL n pre- algo em torno de 0,7%. O leira j ^^^^ociagao Brasi- mercado se retraiu, ao de G .px -- ' de maneira cospassaram adeter mais de ^ABgr\ de Riscos se retraiu, ao mesmo tempo que os banao lembrar as "^te a que existem en- ^ ^enda de seguros em

dois termos da arrecada^ao de premios", afirma Milliet. O presidente da Fenacor

Enquanto a Fenacor aponta para as vantagens que isso trara para o mer cado de trabalho dos corre tores, OS bancos acenam com 0 desemprego que po dera se abater sobre os bancarios, com as restrigoes as atividades das agencias. Em ambos os casos as argumentagoes sao apaixonadas, mesmo calcadas em premissas validas.

As criticas da Federagao Nacional dos Corretores de Seguros e de Capitalizagao concentram-se, basicamente, na venda de seguros de massa pelas agencias banca rias. A isso, o diretor comercial da Itau Seguros para a Grande Sao Paulo, Olavo

car tambem maior liberdade para o cidadao na escolha dos agentes que irao intermediar seus investimentos, ai incluido o seguro. Dessa forma, e coerente que se de um fim aobrigatoriedade da intermediagao do corretor na contratagao de apolices pessoais. Segurar a vida, a saiide, a residencia, o automovel e prevenir-se contra acidentes pessoais nao requer grande tunica do intermediador, e se. isso for feito diretamente com a empresa seguradora, o custo sera manor", argumenta Olavo Setubal Junior.

A liberdade de atuag^ dos v^ios agentes que participam do mercado de segu ros viria, portanto, eliminar deformagoes que estariam conduzindo a uma situagao cartorial — isto e, a destinagao de uma atividade a uma linica classe profissional. Na visao do presidente da Fena cor, Octavio Milliet, no entanto, a liberagao implicaria riscos para o conceito pro-

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Reportagem com a colaborac^o de Jos6 Fucs 18
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da Pan"eB,™r,epar.ofatoda,ue"70% Se.ubal Junior, total de premios provem da intennediagao de imediato que a concor
19

fissionaldocorretor:"A atuaçãodosgerentesefuncionáriosdasagênciasbancáriascriouumadeturpação daimagemdoscorretores, alémdaquedadequalidadedosserviçosprestados.

Tudoissogerouumareação dedesconfiançaporparte dossegurados.

OlavoSetúbalJúnioresclarecequeháumlongocaminhoaserpercorrido,para queosbancossejamexcluídosdomer�dosegurador.

Nãoéalgoque-possas�rdecididoeimplantado,.deuma horaparaoutra,poisasseguradorasligadasaconglomeradosestãopresentesem todasasregiõesdopaís.Não podemdesaparecer,purae simplesmente.

"Asituaçãoédifícile complicada.Tambéménecessáriodefinir,casoosbancosnãopossammaisvender seguros,seéogerenteda agênciaquenãopodevenderseguros,ouseéumaseguradoravinculadaaum conglomeradofinanceiroque nãopodeoferecerseguros aosclientesdobanco.Eo quesignificaobanconão venderseguros?Seráprecisonomearumcorretor paracadaagência?Também nãofariasentido.Portamo, muitoháparadebaterdaqui paraafreme,antesqueoassuntosejatotalmentedefinido."

nodebatesãodemonstradas porrepresentantesdascompanhiasdeseurosindependentes-ouseja,nãoligadasaconglomeradosfinanceiros.ÉocasodaSul América,cujopresidente, RonyCastrodeOliveiraLyrio,édeopiniãoquedeveria sercombatidaapenasainjunçãoporvezesexercida sobreosclientespelosgerentesdebancos,forçandoa compradeseguros. Apropostaeranosentido dedefiniçãodemercados. Osbancospoderiamoperar segurosdepessoasfísicas, deixandoossegurosdepessoasjurídicasparaascompanhiastecnicamentemais especiaJizaêl-,as,combasena premissadequeseguros adequadosparapessoasfísicasnãodemandamconhecimentostécnicosespecializados."Éumasolução.O mercadocontinuaráemexpansão,osbancoscontinuarãovendendosegurosese afastarãodossegurosmais especializados,quenãopodemservendidosnobalcão. Éumaformadeentendimentointeressante."

exemplo,queaespecializaçãoéomelhorpontodepar­ tidaparaquequalqueratividadealcanceoplenodesenvolvimenco."Casoosbancosdesenvolvessemunicamenteacomercializaçãodos produtospróprios,eigualmenteass�uradoras,ambosossetoresestariamem melhorescondiçõesdese toi:narmaiseficazes",sugere RochaAraújo,paraquemas decisõesdaAssembléiaNacionalConstituintepodem estarsinalizandonessesentido.

concursoaeg1saçao . náriaparaseconcre�

h.rolhemaativi,.Ti.mm dependente),Sergio daatividadeeconômica" ··u · as porbancoscomerciais,e •.setransformaram

"Aproibiçãopuraesimplesdavendadesegurosno balcãodasagênciasbancá.riaséumamedidadrástica, �maameaç·aaomercado", afirma.Eleéfavorávelaum entendimentoentreaspartesquetendemaradicalizar posições,poisconsideraque háespaçosuficienteparaa atuaçãosimultâneadoscon­ glomeradosfinanceiros,atravésdasagênciasbancárias,e doscorretores

agenc1as 0gereRonyLyrio.

ropoderosoinscrwnent

enda,principalmenteno Um debate antigo .d'Issonos interiorOpais. -, remeteaumaindagaçao:ate -dparticipa­ "Aquestaoa

tasqueoe "su- dadedoscorretores, Paraele,osab�so_s,como aposseporumun1�0co;� glomeradofinanceiro , .deumaseguradora,e

mais

ibºd d:�,,...serco l os. queever=

Atitudesdeponderação

Aodebateraquestão,o diretorvice-presidenteda Inter-ContinentalSeguradora,HélioRochaAraújo, revesteasuaargumentação deconsideráveisdosesde sensatez-umesforçopara seposicionarcomimparcialidade.Considera,por Comercializaçãoespecializadaparaatividadesdistintaséo queHélioAraújo,daInter-Continental,consideraideal

"Amelhorimagemqueum corretordevedesfrutarentreaclientelaéadeumprofissionalqueestáaliparadefenderosinteressesdo compradordeseguros,ade umintermediárioentreo clienteeaseguradora.Por isso,eledeveserindependente,oquenãoocorrecom osgerentesdebancos,que sãoempregadosdaprópria empresaqueestávendendo oseguro",argumentaopresidentedaFenacor.

No banco de espera

É inegávelqueomercado segurador,apartirdasdecisõesdaConstituinte,foi conduzidoaumdebateintensoqueresultaráinevitavelmenteemmudançasestruturais.Nãodeimediato, poistudooquefordecidido emBrasíliaprecisarádo

"NotextodanovaCar(!l&r seguroétratadodencr0 1 sistemafinanceiro,e.cnbO�. sejafeiraumadiscinçãOe0 crebancoseseguros-do textoatéagoraaprovlli nãodefine,contudo,oqll� �t�vidadebancária.E11eJ atividadebancáriapotle �.1 ctll'' tudo:bancocomer ·o- bancodeinvestimento,1 , 00· clusiveseguros,pelo.cne �- enquantooassuntonãoPdt sarpelosegundoturno )G' votaçãoenãoforregtlle' meneadoporleicornP 5e­ mentar",analisaOlavo rúbalJúnior. � Assim,nãoestádecid1d�0 exclusãodosbancos tO mercadosegurador,oe tO peloladooperacional,oe , peloladodaparticipação:0 cietária."Nãoestádefinide seobancopodeteraçõesli umaseguradoraoudeuf11 111 corretaradeseguros, º�-

REVISTA DE SEGUROS

OJetlV "Naquelaépoca,ªparu- to. er . aça ·odosbancosnom� men d rosE dras1.•-0mercao op1111ao, anhias CIP il . f danradorbrase1ro01 . asdavendaesegu. n moso melhorquebusque . d 0me10-terentenunenro, i:��p

b,quewna Lembra,taroem, de ComissãoParlatnencar d1·1-ordi­

lcomportacorop

endentes,vinculadas�

conglomeradoseestrangeiras"esclarece,porsuavez d , ' "dentea

mo. dmser Osbancospoe .dosnomercado,bas-odiretorvice-pres1 . SeguradoraVeraCruz(m-

caoseo- d amplamentequesoonaa, dbtidacomcorretoresde ea ,.do Osempresar1os segur, rad "Grandepartedassegu­ radorasquelideramoran­ kingbrasileiroécontrolada

edecongl.omeos setor ,.Chegouahaver bancanos. mano masares- randoqueseapare o fia

na complementação

-. 'RB .con

s _ decisõesdaAssembléiaNa.cionalConstituintecororela­ ç�aomei;cadoseguradorsópoderaoseranalisadasadequadamente ªPósdefinidososdetalhesprevistos Paraaalçadadalegislaçãocomple­ ll\entar.Emborafazendoessaressal­ va,0PresidentedoInstitutodeRes­ ;�:-rosdoBrasil,Ronaldod�Vall� 0es.apresentaumav1saooo­ tn,staarespeitodasconseqüências quead.tifiVttaoParaomercado,aposra- ç_icadososajustesoraemelabora­ ªº E·,b .lSoseudepoimentoprestado ª""'-ev· ' ··olStadeSeguros: h,- textoaprovadoemprimeiro ''<{"noge-· '·de tod,'nencocomoépropno ""�ªnormaconstitucional,remete .,'"4aal.l dº eglSaçãocomplementara1s-

A

,· aEntendoporisso ciplinadaroaten convenientefaz�r roaisopo�tu_?Oe uandoestejamd1sumaavahaçaoq ulordetramita- ,faseten po01ve1s,�dleicomplementar, çãodopr�Je��n:retossobreomodadosroais deladeregulamencaçao. . fimdascartas "Relauvamenteao,inhasendo didaqueIªv•• patentes,me muitaprocedene1a, propostacom canroseguradoras cabeobservarque, dorganizações quantObancos,seno · .ãodoEs­ omautonzaç queoperamc negociaressaautodao -devem ,· tao,n fundodecomerc10. rizaçãocoro;:�decomérciodess_e ogrande�0 _éasuaeficiência tipo.deor�1Zaçao ddeácom- duacapac1a' nomercao,sl-elopatrimô- provada,deevouçaop niolíquidoacumulado.

"Noregune exercíciodaatividoEstado,.P�0 aleivisanão dadeeconom1ca,oque resguardode ,nasoexamee .il' eape mbémoequi- dropresa,masta d caae doesteevitano-se b.domercao, f no .fic1e � ncis.deoerta. SoouIOSU d exces _ladoraexerciano Essafunç�r�gu nãodevedarmar­ interessepublico. goc,·emevalori- quesene gempara patentesnastransferenzemcartas ,. .decontroleac1onar10. cias expansao "Fundamentalmente,a ,. - ddesegurosestavmeu domercao -daprópriaeconomia. ladaàexpans_ao narimeirametade Aquelae;�•regi�raramrecorde_s dosanos•. astaxasdecresciemsuasre�pecov _aconteceupor mento.Eissonao coincidência.

bl,·aConstituinteop- "AAssemei •·com wnaordemecononuca . tou?ºr ..iciativaMascuidou esteionalivre10 d·ruirmecampoe10so aomesmote .dispensáveisàde- seumacorretoraousegllü11 dorapodeteraçõesdeO • banco-oque,aliás,éli casodogrupoltaú,o�de0 seguradoraéquederem controleacionáriodobanco• Nofundo,casosejaimP�' didaaparticipaçãosociec9' ria,aleiestaráinterferindo navontadedaspessoasjuí�' dicas,napolíticadeinves�' mencosdopaís,enãoroaJ5 noaspeccooperacional.E_iJ desconheçointerferênCJl.l dessetipoemoutrossecoreS

nismosaseuverm nacionais,nossefesadosmteresses 1svulne- lhpareceramma toresquee .dempresana-

ParaRonaldoSimões, doIRB,ª r Constitu\nteoptoupo umaecon!l�iade livreiniciativa semesquecer demecanismos quedefendem _os . interesses nac1ona1s 21

20
Si
��v
ntooscorretorespo- quepo ida- d-preencherrap gleradosban­ -doscoooro ç�o .nomercadosegura,.hgouaser Inquentoee erao .)Nãose menteessehiato. car10s taO-que -,umaques dornaoe Vem ·adanoCongresso,como cn d_ b.. odetrataroassun desermos trata,portanto, f:contraouafavordoaas� to dasagênciasbanca: estásurgindoagora. .nha demuitotempo.Naau b
.deautorizaçãoprevia
ráveis.Oco�ce1t�c�moasediad_a cional,definm�o ,dasegundoasle1s nopaíseco�s�tu1 enoentantoade brasileiras,diSungu d italesttan- .lacionaleaecap. capitan d..ãoédesuma1rogeir<:-E_ssaisnf�turalegislaçãoorportanc1ap�aa ·cui instrumento d.,·po1Sconsu d ioaria, •caaserusaC',e depolíticaeco�o_m�. quandonecessar10.

"O bancos podem ser mantidos no mercado bastandn apararas arestas que tolhem a atividade dos

pondera Rony Lyrio, da Sul Amlrlca . um encaminhamenro para uma composifao, que seria muito salutar para um acordo", diz Sergio Timm.

"Os bancos ingressaram no setor de circunstandas seguros em conjunturais que nao mais prevaJecem. Havia uma simafao de crise, que exigia providencias que que u

A preocupa^ao maior do vice-presidente da Inter continental volta-se para o processo de racionaliza^ao - -- — tain no sentido de da atividade seguradora, a criadas condifoes obje"^-^ parardeumamodernizacao para a rransformacao <(*.., quepropicieamaiorudliza- tativa do"

Os comentarios do CARGAS E VEICULOS dentedaSuJ America, O. Lyrio, tambem se ort

M setor, que I q* ^ v - • - ^V4iix.a- Lrtu

m Encontro Nacional contra o roubo

era Aparecida

Cao de centos de processa- de regras de funcionaiaf mento de dados, a redugao duradouras. "E precisef de custos, a prarica de pre- abandonemos em defin''^ Q muito hem organi50s justose amaiordivulga- a fase de esumulos inte'*' cada vez mais or?ao o produto. "O seguro tentes, em favor da liW; nnrt^j° 'fuaos ao alto' a transam anao esfrutadoespa^o fao,dabuscadenovos«#'mr,/ ^^"^'"boneiros, que e cabe de direito na 50s para a atividade seg"^, ^^^P^'esas seguradoras, a vida do cidadao brasileiro. dora", afirma. SegundolJ P^bcia e quem mais chegar »o um ins- rio, isso deveria abrafl^f' brasileiras, com prefe-.-...V.1LU yaia o bom fun- inclusive, a transforn3«(^' a ° ® Paulo. Previdenci^i"-' ^ polemica. E 4— L Rocha ou seja, a fatia do sisf^ des todas as autorida-

—- ocja, a laua ao sw" aes gj, todas as auroridaumaati- que esta nas macs dogO*^j que ur providencias mais rr,nn,f;i ^^"^da no.atravesdolNPS."Ajf! interes?,T"'

cional das Empresas de Seguros Pri vados e de Capitalizagao (Fenaseg); do Sindicaco das Empresas de Transportes de Carga do Rio de Janeiro (Sindicarga) e da Confederagao Na cional dos Transportes Terrestres.

Estatisticas

O fim da exigencia de posse de uma carta patente para instalar e operar uma companhia de seguros e um dado fundamental para que se acelere o aperfeigoamento do setor, na opiniao do superintendente de Se guros Privados, Joao Regis Ricardo dos Santos.

estava comprando" acres. MaZ I"'"'""" orasueiro. dora", afirma. Segundo" ® chegar centa. Nasuaopiniao ofato trum ^ deveria abrao^J' brasileiras, com prefedeo seguro ter seTaosfo^ ^™mento para o bom fUn- indnsiv. . o Rio e SSn P..,lo raado, em muitos casos, num contrapeso das opera?6es de empr«timos bancarios nad inculcou nos compradores a verdadeir de

tu

oso la que levou ao ciativa privada deveria transp^j.^ empres^los de lift ^^

."E provavel Comite de Divulgaca^lnsd- de^ s, manndo o afastamento t-uuu mcional do Segur r. de igualdade, o mercado'; doriaa„.' ca que a merca- o, visto previdencia social Serif salvg 2?^ chegar sae pelo ,«or como umt pega -paaao aignificativo pa» ' 'kia ' )rtaDte Dara «.a_ r.r

Araiijo. Trata-se de tude intimamente uresaveraadeiranofao surcimenfr. necessidade comogoverno,ert"j! ^uertm rga e caminhoneiros, , , 4"®'fnanodo o afastan dlmr A ' - i" bancarias, a re- diatos-Aexpansaodasven- ceita de seguros se torne das,porem,nao foi acompa- - • ■ - • nhada da conscienriza?ao do cidadao sobre o produto que

zado para ca. "

ceita de seguros se torne mais legitima, mais identifi-

agentes do setor

imDor'rrnT.r'"" 1""^ significativo pf^^;' ikia\'" De outro,a poguro a um -''"a° ^P"f®'?oamento da fisC'J' "lais de uma a?ao cada ' • • posicao de re- varan Ar.^ AaC' da.J. - CeSEatar a eiio wii w UA *JS» ciaiiA ify a\y com OS verdadeiros FeTO^^^d^ciSJ^e inv«- ^''fU a sua credibihpacita^ao financeira e centr se con- ." timento de toda asociedade. dos participantes do sefO^'| a '"^sumo, a questao ^ um fcab -v-aoarV "" "^"'co ponto: como tos na, C)S assaltos, roubos e furC'stradas.

Susep; enfim sem a carta patents

podera ocorrer num curm masaindanaohamnaavaiia.

- "a pr^' ximo, tres anos. senundn An ^ eiro potencial com as independentes e camirho m ° candoregionallzar-see 'j], vistamacroeconbmico, ser. nosentidodae^^tl'S ^

espacodetempo™oml

Joao Regis. "Do pon°to d objetivo de evitar o crescimento desordenado ou a iimita^ao improdutiva decompaohias atuantes. No Brasii, ja atuaram mais de 200 companhias de seguros, e hoje estamos limitados a 97 lembra o superinten-

'■^ntro discutido no En^ciubos de Delegados de de D '""OSde Cargas e Direto'^''^nsito Estaduais de ^stad' pela Secretaria Jarieirp, Pol'cia Civil do Rio de i de 27 '®iel ® 30 de setembro

O niimero de assaltos nas estradas que cortam o Estado do Rio e Sao Paulo e alarmante. Segundo o empresdrio Baldomero Taques Filho, -presidente do Sindicato das Empre sas de Transportes de Carga do Rio deJaneiro, baseado em dadosdaPo licia Civil, de fevereiro de 87 a janeirode 88 os prejuizoscomassaltos a caminhoes de carga somam cerca de CzS 209 milhoes, tomando-se por base apenas os assaltos dedarados a policia pelas transportadoras. Naquele periodo foram roubados 153 caminhoes vazios, dos quais 102 fo ram recuperados; e de um total de mil toneladas de carga roubada de 98 caminhoes desviados da rota, apenas sete toneladas foram encontradas, o que representa menos de um caminhao cheio.

no

A a?ao das quadrilhas e muito bem dirigida e especializada, conforme explica Baldomero. Como as trans portadoras trabalhara com especializa^ao em mercadorias, aa^ao dos as sakantes fica ainda mais facilitada, bastando apenas contactar receptadores interessados em um determinado tipo de produto. As quadrilhas sabem quem transporta o que e conhecem o trajeto dos caminhoes, e so precisam fazer a abordagem nas estradas.

importante que o governo mensure o tamanho mais adequado para a indiistria, com o nacional

"Agora, para ingressar no mercado, uma companhia precisara, necessariamente, atender a requisites de ordem macro e microeconomica. For exemplo, devera demonstrar competencia den'te'^Susep. tecnica e conditoes finan- A faira A^ nrA ceiras satisfatorias para ope - o^denacao por

atuando a nivel

f» *- 9 mentado", acentua.

'■'h qn ^'C) do Encontro se divide P^ctes; Roubos e Furtos .^8as ^C)ubos e Furtos de bltiniQ Y ^^uaqao daPoUcia, e, por Affg ®'ccomunica^6es.

L ^ organiza^ao esta ' cla Policia Civil. He- "^brunj pretende atrair para "debates OS delegados dc ^ toj 'Urtos de cargas e veiculos

•1 /*>

r, Gloria, ^ 'em., ar", afirma.

f parte dogovernopoderare-

uma altera^io que implicara maior capitalizaflo das empresas, processo que

sultar, por exemplo, numa predatoria. Sabemos que o mercado comporta mais empresas

^ diretores de Derrans, do Conselho Nacioh^bai '^®"sito, Departamento Na^ Transito, Policia Federal, Rodo\ ■^^Uci.."'.*^°dovi.ria e Superincen^3Sln]'^^Policb 'Sao ^ ''oh'cia Civil. Para a reali-

superintendente da Susep 'Oio ^vento, Hekel conta com o Cq. a Sovernador Moreira Fran-

^a T

hrisRio, da Federaqao Na-

O mais alarmante, porem, e que as inve'stidas dos assakantes vac alem do roubo da carga e dos veiculos, chegando ao assassinate (indefensavei) de caminhoneiros. No Rio, no espaco de um ano (de fevereiro do ano passado a Janeiro de 88) 32 mocoriscas foram assassinados friamente. Em Sao Paulo, esse numero se elevou para 34, e se computarmos outros estados, mais de 27 raotoristas iperderam a vida nas maos dessas quadrilhas de estradas.

"Houve um auinento no numero de assaltos", afirma Baldomero. "Em 85, embora n.o disponha de dados em m.os, ocorreram muitos assaltos a caminhoes nas estradas, mas em menor escaia do que vem sendo registrado desde o fim do Piano Cru-

Os prejuizos sao enormes, garante o presidente do Sindicarga; "E meIhor assakar um caminhao do que um banco. So o caminhao vale CzS 25 milhoes; contando com a mercadoria, da para faturar uns CzS 40 mi lhoes sem muito esforgo", ironiza. Os chamados pontos negros, onde se concentra o maior numero de assal tos a cargas, s.o Avenida Brasii, Pre sidente Dutra, Baixada Fluminense, Barra Mansa e Tres Rios.

Ate 85, lembra o presidente do Sindicarga, a mercadoria preferida dos assakantes era o cigarro. Naquele ano, a Companhia de Cigarros Souza Cruz teve 511 ve'culos rouba dos. De la para ca, no entanto, a empresa resolveu armar um forte esquema de seguran^a para se poupar dos prejuizos conscantes. eas quadri lhas passaram a atacar outras merca dorias. Por ordem de interesse, te-

whores"
22
REVISTA DE SEGUf ■
jf 0£ SEGUROS
Joto R6gis,
"
23

mos: bebidas, em primeirissimo lugar, cafe, eletrodomesdcos, pneus, oieo lubrificance e, por ultimo, cigarros.

Responsabilidades

Para Baldomero Taques,nao existem culpados,embora ele ache que a falta de integra?ao dentro da propria policia e a falta de material e pessoal • especjaJizado nas delegacias dificultem bastante a recupera^ao dos vejcuios e cargas roubadas,bem como o desmanteiamento das quadrilhas, Falta tambem, segundo o presidente do Sindicarga, a presenta de uma for^apolicial nas estradas. A patrulha rodoviaria, explica, nao tem poder de policia e sim de patmlha, ou seja, de fiscalizar velocidade ma xima, a carga etc. "Na nova Constitui?ao, a patrulha rodoviaria devera deixar de percencer ao quadro do Mmisterio dos Transportes para fazer parte do Ministerio da Justifa, passando a ter poder de policia, e isso vai nos ajudar no combate aos assaltos d^vekalos de carga nas estraaas , afirma esperanfoso.

Sobre a acuagao das delegacias especializadas em roubos de carga Baldomero diz que tem sido muito positiva. Sugerimosa criaflo de mais delegacias especializadas em outros estados_Nos empresarios queremos quea Secretaria da PohcaOvilseencarreguedosrecursos humanos, estamos dispostos a equipar essas delegacias com veiculos, radio, maquinas de escrever e telex" promete. '

Desdenovembrode 86 que o Rio deJaneirocontacomasuaDelegacia de Roubos e Furtos de Carga, funeionando na Pra^a Alencastro Guimaraes,naPavuna,KmOdaRodovia

Presidente Dutra.

Para os transportadores, segundo Baldornero, e importante a existencia da delegacia especializada, possibilitando que delegado e empresa rios do ramo de transporte falem a mesma linguagem, o que nae ocorre quando se trata de uma outra delega cia que nao se dedique exdusivamente a cargas. Este entrosamento, diz o presidente do Sindicarga,e que assegura uma a^ao mais eficaz.

Para o atual titular da Delegacia de Roubos e Furtos do Rio, delegado Antonio Agra Lopes, a dificuldade e uma so: fdta de recursos materiais que possibilitem mais agilidade no combate a esta modalidade de crime.

Sugestoes

Para dificultar ao maximo a a^ao dos criminosos. nao faltam sugestoes. Das ma.s simples ^ mais comphcadas,ehs encontram campo fertil na cabe?a de todos os envolvidos no assunto para proiiferarem em progressao geometrica.

comn Baldomero como do delegado Agra e do subsecretario da Policia Civil, Hekel Ra Poso, o Encontro de setembro proporcionara uma grande oportuni- dade para que todos discutam suas ideias, e aquelas que forem de fato

exequiveisseraocoiocadasempratica conforme garante o proprib He kel.o ma.s entusiasmado com a realizagao do evento.

O s,„dicarga vai levarno plenario do Encontra a, seguinre, aagestoMu,o do .acosrafo pao, o percurso do caminhao; pintura dn numero da piaca nas carroZls,

Parreexternadotetodoscaminh?es de forma a facilitar as buscas fekas' porhehcopteropela Polida Civil; e uso de urn cracha pelos motoristas 'de.a tambem defendida pelo subse' cretario da Policia Civil. A propo'sta do uso de tacografo argumenta Baldomero, enc^ntra' r'^ resistencia per parte dos fabri- cantes de veiculos: "Cada caminhao que some por roubo representa a compra de urn novo que o substitua br^Ttes"

Para os transportadores, o tac6grafo ryresentaria um auxUiar imPrescindivel nas buscas das cargas oubadas. Em geral, e mais facii en-

rTa e u ° ^'"""doa Dolic T o veiculo, a policia podena fazer a leitura do ra ografo para saber opontoexato em que a mercadoria foi retirada do ca-

riam a u am a urn perimetro de 500 a 1 000

-etros do local do assalto,area onSe encontra o produto roubado na

maioria das vezes.

Hekel Raposo,que jafoi del de roubos e furtos, defende al^. ideias proprias, alem daquelas; compartiiha com os transportadj como a criacao do cracha para os toristas, onde escariam regis alem dos dados pessoais,o pei a mercadoria transportada etc., facilitar a fisca!iza?ao. Para Helcu importante e dificultar o roubd; todas as formas possiveis. No' range a roubo de veiculos de pas-, ele defende a seguinte ideia que| norteia o raciocmio: "O ladraO rouba o carro para seu uso. mas vender, e e por ai que temos qu char o funil."

Desde 8 1 que Hekel vem batfr em uma mesma teda, a da necedade de haver uma fotografia proprietario no registro do Derra outra no certificado de propricda' Ele acredita que desta forma o W' teria muito mais dificuldade para' sificar os documentos. Para que carro fosse registrado cm oucrol'j tado,por exempio,o proprietario f, na que pedir ao Detran local atraves dos services do Sedex, ^"^'1 transferido o ' UU •-transferido o registro original da ro, onde constaria a fotografia 'i..; proprietario. Em caso de roubo/pi' i^ecran UC Uecran poderia checar as fotoS verdade.ro proprietario.

Tambem para os carros partico'J res o subsecretario achaque deve^^l criado um salvo<onduto para ' automoveis saiam do Brasil O ^ vo-conduto funcionaria como passaporte sem o qual nao se pod^^' atravessar qualquer fronteira.

Quanto aos roubos nas estrad^ Hekel acha que uma boa solu^ao na, atraves de am poo/ entre as de'' gacias de todo o pais, colocar ein d bita um satelite a ser utilizado sivamente pela policia. '-Com issf' podenamos implantar o telesrra'''' sem dificuldade", diz o subsecrer^ no.

Ao final do Encontro desetembs"'' OS debatedores vao elaborar um dO'(, cumento com a conciusao dos trab^' • Ihos dos varios grupos de estudo serao formados, sendo as sugestbe^ encaminhadas ao ministro daJusti?^' a quem cabera apalavra final. Ate so nos resta esperar. '

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IjJSINAS ElETRICAS

'Segurando a energia '■-ucia Santa Cruz

^I'ehteaocomplexoproblemadodeficitpublico, ocasiona frequentes e cada vez mais

•suostanc/a/s cortes de recursospara investimentos, dos sefores mais duramente atingidos tern side 0 oe geragao e transmissao de energia e/efr/ca. Rtretanto, a ausencia de verbas nao apenas uque/a ou retarda a construgao, amplia(^30 e ^O'lc/usao de Osinas e linhas de transmissao, mas em? foFma crucial a manutengao de uma rede cn ^^^'^^^^Gnto 8 que requer cuidados e rotineiros para evitar acidentes e ^dora^ao dos servigos.

T T m exemplo nitido da precaU riedade da acual situa?ao asempresasestaduaisdediscnbui?ao de energia. Sem condi?6es financeiras. elas terminam pot conviver com problemas cotidianos causados pela falta de conserva?ao. Blecautes, explosoesem linhasde transmiss^, mcendios em subesta^oes, queda do fornecimento sao alguns deles.

vandoEstarealidadeamargatermmaeleconsideravelmente a taxa de ocorrencia de sinistros em asmas e linhas de transmissao, e amda atmgindo a cobertura de seguro ofere- cidaaosetot.De84a87 do, 98,8% de sinistcalidade da Light, 74,23% eram de daaos pela pouca conservasao. " mais alto ainda da Companh,. EletricadeAlaso.s-409,50%,de85a

88—todoseramcausadospordanos eletricos. O mercadoseguradorconsidera que este tipo de risco e muito alto, p$lo seu grau de mcdenca. Muitas vezes, na inexistencia de manuten<;ao, a apolice de seguros pode representar uma garantia de manuteng^, o que, na pratica, e uma in versao da fun<;ao do seguro.

Como as usinas eletncas pertencem ao sistema Eletrobras, sen o, portanto, mantidas pelogovern© fe.1 npla reeula-

mentacao 93.871, a contratar seguro atraves do regime de sorteio, como explicou o chefe do Departameno) de Riscos Rurais, Vida e Acidentes Pessoais do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB),Jose Rogerio daSilva, cujo departamento e o responsave! por este process©. "A empresa procura o IRB, quando entao e realizado um sorteio para a escolha da lider, que retera um percentual do se guro, no caso de usinas eletricas, de 30%, OS restantes 70% sendo distribuidos pelo IRB em co-seguro." Como as importancias seguradas sao altas, em fungao do risco tambem elevado, adistribui?ao do percentual .. restante com as co-seguradoras pode ser feita de variadas maneiras. As companhias seguradoras se agrupam em consorcio, e ha tambem coiocagao do que excede a capacidade de retengao do mercado brasileiro no exterior, sendo que o resseguro obedece as mesmas regras. "Se houver excesses, e convenience buscar o exterior, para que nao se assumam riscos em demasia", adverte o chefe da Se?ao de Sorteio, Helio Costa Abrantes. Nesta modalidade de se guro, e fundamental "pulverizar o risco", acredita, "pois a capacidade do mercado brasileiro e dada de acordo com o desenvolvimento da carteira, sob o principio b^ico do mutualismo".

O que ha no mercado Basicamente, as duas apolices ucilizadas para cobrir riscos de usinas eletricas sao acobertura de incendio, que as empresassaoobrigadasporlei a contratar, e a de riscos de engenharia. Em tese, uma deveria compiementar a outra. Na pratica, uma termina excluindo a outra. "Usinas de geracao de energia eletricasofazem, geralmente, seguro de incendio". confirma o chefe da Divisao de Ris-

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* tS
^EV/I,
31

Segundo Jose Gils, do IRB, as usinas de geragao so fazem seguro de incendio.

cos de Engenharia do IRB, Jose Paulo de AguJar Gils. Segundo eie, as seguradas soprocuram suadivisao para fazer o seguro de inscala?ao, monragem e obra civil, que vigora durance a construgao das usinas. Todas as que estao em /ase de impianca-., ?ao no pais, de acordo com Gils(veja quadro), concraem este cipo de coberrura. E o case da hidreietrica de lucurui, da Eletronorte, cuja seguradora ii'der e a Sui, America Uni-

banco Seguradora, que rem um se guro de instala(jao e montagem no valor de 266 milhoes de libras esterlinas, conforme informafao do diretor tecnico. Alberto Pillon.

Cobrindo todos os danos que possam ocorrer durance a consrruao da "usina,o seguro de instalagao cessa assim que todas as turbinas e unidades geradoras entram em funcionamento. Seria, nas palavras do assessor tecnico da Divisao de Riscos de En-

Consumo, produgao em construgao r usinas

Bm 1987, o Brasil consumiu 208,93IGw/h,de uma produgao bruta de aproximadamente 350,000 Gw/h, com capacidade instalada de 46.997Mw. Os dados deste ano mostram que em abril o consume de energia eletrica registrou crescimento de 12,1%. Nos quatro primeiros meses de 88, o consumo de energia eletrica foi de 62.640,8 Gw/h,dos quais 54,2% pelas indu'strias.

O potencial hi'drico do pai's em 1986 era de 213 milhoes de kw, divididos da seguinte maneira: 15,5 milhoes do Nordeste, 43,5 milhoes do Sul, 56,2 milhoes do Sudeste/Centro-Oesce e 97.8 milhoes do Norte/Centro-Oeste. No mesmo ano, conforme estariscicas da Elecrobras, a Regiao Nordeste tinha uifia capacidade nominal instalada de 6.216Mw, um consumo de'27.631 Gw/h, uma popula^ao de 39,6 mi lhoes de pessoas,o que levava o con sumo a697kw/h eaprodur fao anual a 26.088Gw/h. A maior

genharia do IRB, Anselmo do^, Almeida, o momento certo. contrata^ao de uma apolice del bra de maquina (que garan-,,. dano eletrico, a falha mecanio erro de projeto,o translado em torio nacional, a sabotagem,ai n'cia do operador,entre outros)>, as empresas preferem buscar o , de incendio, com uma clausuial cional de danos eletricos. "Em usina hidro ou termoelecrica, o e eletrico. Voce esta manuse« , energia eletrica, tem equipame"! elerricos muito grandes, capacitlfl grande, risco alto de sinistro- Ns't bertura adicional de danos eletrit^ se o equipamento tiver uma decorrente de uma corrente eletf e|e esta seguro. Entao o seguro cendio acaba funcionandocomo"' cobertura de opera^ao, mas corf premio muito abaixo do que necessario para ser adequado aOi CO."

Pillon,. da.Sul America Unib^''

produgao brasileira, localizada no budeste, era de 115.707Gw/h, rotalmente consumida por uma popula?ao na faixa dos 60 milhoes, obrigando a'importafao'de 49IGw para suprir 0 consumo per capita de 1-908kw/h, dentro de uma capaci dade instalada de 23.762Mw,

No Sul, a producao e de 23.568Gw/h, com capacidade insta lada de 6.418Mw,o consumo na ordem de 23.232Gw/h, uma populagao de 21,7 milhoes e um consumo per capita 1-07 Ikw/h.Os nove mi lhoes que habitam na Regiao Centro-Oeste consomem 6,802Gw/h, den^o de uma capacidade instalada de 649 Mw, que gera 3.624Gw/h. Dos 11.724Gw/h que o Norte produz,apartir de uma capacidade insralada de 3,015 Mw,sao consumidos 5.324Gw/h por uma popula?ao de 7,9 milhoes de habitantes.

No raomento, estao sendo construi'das ou ampiiadas 18 usinas hidroeletricas e cinco termoeletricas, alem de outras 19 hidro em estudo e

Seguradora, concorda com este ponto de vista."De uma forma gerai, ° use da ap61ice de incendio «teriorou-se no mercado.Elapodetiaser transferida para Riscos de Enaria, fazendo-se um reestudo complete. Atualmente, o premio cornpatlvel com o risco." cal come?a no pr6prio tif'^4 ^ ^cobertura de incendio,tacoJm o que trao ° baratissimo em concust^'^r^-° sinistro podera cari,, ^ ^^^®9uebrade maquina fiem 1 2nty aum ° representa do CO. ^°usideravel no custo brincjo ^ ^ incendio esta co^sessor ^^4°^ eletricos", confirraa a ^cndio pt ^®P^^tuento de InMaria N Cessantes do IRB, ^c>m Burity Esteves, "e ^ado". p ? sendo prejudi'ura acf.c!-^ a cober^te"p^j. danos eletricos co"^^nos causados a flos.

enrolamentos, lampadas, valvulas, chaves, circuitos e equipamentos eletricos, pelo calor gerado acidentalmente per eletricidade, salvo se em conseqiiencia de queda de raio".

Para mudar esta situa?^,considerada de "sinistralidade alta" por Ma ria Nazareth, qua assegura que "nao existem equipamentos de seguran?a para preven?ao contra danos eletri cos ou riscos de incendio, o que existe e a conservagao que deve ser feita pelo segurado" (dado confirmado pela Eletrobr^), foi formado um grupo de trabalho com representantes do Departamento de Opera^oes Especiais do IRB (Deep), a quern esta ligada a Divisao de Riscos de Engenharia,do Departamento de Riscos de Incendio.e dois representantes da Fenaseg. O objetivo deste grupo e esrudar a transferencia da cobertura adicional de danos eletri cos para quebra de maquina,tornando-a mais ampla por um lado e mats

restritiva por outre, adequando as taxas a realidade do mercado. "As prdprias seguradoras estao sentindo a necessidade desta reformula^ao", conta Cicely Sene, do Deop, uma das participantes do grupo de traba lho.

Uma prova desta preocupatao e a aten^^ que a Aiian^a da Bahia, se guradora responsavel pelo seguro de Itaipu (que per ser uma hidreietrica binacional estava dispensada do sorteio), dedica a formulagao de uma cobertura operacional. Com um premio em torno de 42 milhoes de dolares. per evento, calculado em cima do investimento anual realizado, e segurada em torno de quatro a cinco bilhoes de dolares, Itaipu tem "uma apolice muito bem montada", no dlzer de Antonio Jorge Amorim, engenheiro do departamento tec nico da companhia,"porque e compreensiva, da v^ias garantias dentro de riscos de engenharia". A grande

•niento

^Od( denci

^ conglomerados fman

uma termo em projeto. Entre I "'Veq+|^ *= se acham em obras, estao; (250Mw), Curua-Una (40Mw)' curui(3.960Mw— l.aetapa), dente Casrelo Branco (234M';^''' c parica (inaugurada recenteni^"^ em junho, com 2.500Mw), ^3^ J eira Dourada (285Mw). Nova M nhandava (300Mw), Salto Segf^J ^Om o sombrio vermelho /I " no—-

•''erbas pode acabar apa- lu? ,4 poae acabar apa- ^'^ncias jA . ",®''^sil, deixando resi'"'^ustrijj ,complexes no p -•-o-'-..i,ci.iuu!i iiuiuiais ^^^ando as contas ^aci,•otiai.

" \ w osiiiu flW'j '0 ai vcjuicuiu. (1.260MW), Itaipu (I2.600Mw).^j s!^^fgia consumo de Grande (2.000Mw), TaquarufuJ^^,),^ ^ ^'Ut>hn P^i's, de julho de Mw), Porto Primavera Mw), Porto Primavera Cortp- j^'^^c>rdemde2,2% Rosana(320Mw),Manso(210M . ^ I ^'"vestimentos no se Samuel(217Mw), As rermoe'cf' ,i j "^^^'tiento *""" colapso no forsao; Balbina (lenha — 50Mw).-' \ fe,l^'"esijp P^tir de 1990,garante (350Mw), Candiota III (335^.f' Eletrobras, Mario Presidente Medici (320 fas^ ' fins ' fu Jorge Lacerda IV (350Mw).

Fernandes, e a conserva?ao. Coordenando tambem o Programa Na cional de Conserva^ao de Energia Eletrica (Procel), ele acredita que as atuais dificuldades de caixa impedirao a aplica?ao necessaria para o aumento da gera<;ao. A previsao da Ele trobras,nos proximos cinco anos,era investir, no mmimo, seis bilhoes de dolares, sendo a metade destinada a distribui?ao energetica, para evitar que o sistema entrasse em colapso.

^et, f, investimentos do as e— ° indica Ptesas de eletricidade te® loxs. "ivesrir 'Uti,.. ue eietnci d a j no periodo ' Vs$34.6 bilboes, ---'T.'j oiinoes, e 1987

A conclusao desras usinas. ^ 1 Possibilidade de ra^ ^'®trobras refez " como a viabilidade das que est^ projeto, depende essencialment^, ^ como o setor eletrico enfreni^^^, li^. crise de recursos que atravessa- - .j, das diametraJmenre ao desen'^c' mento economico brasileiro, as adoras a?as de colapso rondam gerau- „

transmissoras de energia, do ^j, sulta, em ultima instancia, uma ^ midacaA ---• kllOCajJLlA, U*"* mida^ao ao crescimento Industrie

prevenque o cresciraento Urv,. ^ ^"-^uoraia brasileira se de ,tav orasueira se c a propria sai'da da recessao que vessamos.

altern '^'5%arT^' batata, entreX,.P'ito H do secretario-geral '''as g ^^''^''S'adoMinisteriodas "ergia, Antonio Sergio 'cvj^Y ^

^ SEquRqS

Atualmente,o setor eletrico e res ponsavel por 25% do endividamento externo do Brasil, o que deve comprometer o andamento do cronograma de obras que previa acrescimos de 17,684Mw no periodo de 87 a 91.Por este programa,a mstaiagao das usinas geradoras e dos circui tos de transmissao da hidroeletrica de Itaipu estara concluida; a motorizagao da primeiraetapa(12 unidades geradoras de 330 Mw cada) de Tucurui e«ara pronta ate o final do ano que vem; estarao em funcionamento as usinas de Rosana,Taquarugu,Tres Irmaos, Itaparica (que entrou em opera?ao completa em junho de 88), Balbina, Samuel, Porto Primavera, Manso,Segredo,e as termoeletricas de Jorge Lacerda IV e Jacui. Entre

1992/1996, OS projetos sao de instalar mais 24.854Mw de capacidade de gera^ao, pianos que vao depen'der, em muito, de como ficard a realidade energetica mais imediata. Uma das solugoes que vem sendo apontadas para a criS'e de expansao do setor e a privatizafao. De acordo com seus defensores, ela garantiria OS investimentos necessaries, considerados fundamentais para o pr6prio crescimento industrial e economico nacional. O presidente da Federagao das Industrias do Estado de Sao Paulo (Fiesp), Mario Amato,assegurou que as empresas privadas tem condigoes de assumir parte do siste ma, para cuja tarefa teriam US$1,2 bilhao disponivel. Do lado do governo federal,existe uma abertura para esta possibilidade. O secret^io execucivo do Conselho Federal de Desestatiza^ao,Paulo Galetta,anunciou,no come?o de junho, que hi um interesse da Uniao em trabalhar com o regime de concessoes a iniciativa privada para cxplora?ao de atividades de infra-estrutura, priocipalmente nas areas de transportes e de energia eletrica. Se ria um passo para evitar a estagna?ao do setor, que levaria,sem sombra de

a
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REVISTA DE SEGUR'^^
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diferen^a, alem disto, e que, ao mesmo tempo que tern um seguro de instalafao, monragem e obra civil, Icaipu mantem uma cobertura de quebra de m^uina das unidades geradoras. "Enquanto voce nao tiver todas as turbinas em funcionamento, flea dificil excluir do seguro as que ja entraram em operagao." Em dezembro de 87, por exemplo, houve um sinistro com o transformador princi pal da primeira unidade geradora a funcionar, e que ainda n^ foi totalmente pago, mas que Amorim acredita que chegue a 1 milhao de dolares. Q'uando as 18 unidades estiverem em pleno funcionamento,a ap6Ece ainda oferecera uma garancia de 12 meses,mas a diregao da usina ja se mostrou interessada em contrair um seguro de quebra de maquinas mais completo e adequado ao ripe de industria.

Amorim nao descarta, porem, a necessidade imperiosa de manuten-

duvida, a uma paralisagao na economia brasileira.

A Comissao Nacionai de Energia, todavia, alerca para um desperdi'cio elevado que ronda o seror, Ura estudo por ela realizado mostra que se em 1975 a industria nacionai consumia 0,3kw/h por cada dolar que produzia, dez anos mais rarde o consumo atingiu 0,55 pelo mesmo dolar pfoduzido. Ainda pelos dados do estudo, o consumo industrial aumentou de 38 bilhoes de kw para 108 bi lboes, sendo que apenas 22 bilhoes deste total representaram aumento de produgao.

Ao mesmo tempo,as Centrals Eletricas de Sao Paulo desenvolvem analises que levam a crenga de que a soiugao viavel para a obtengao de ener gia eletrica de maneira mais barata seria a construgao das pequenas e medias centrals hidroeletricas, na faixa de ate lOMw para as pequenas e lOOMw para as mWias, com investimentos em torno de US$1,200 por kilowatt instalado.

De qualquer modo,e urgente que o pais inteiro se aperceba de que o problema de energia e nacionai e nao apenas setorial. Corremos o riscode passar a noite no escuro.

que consiga manter a estabilidade", aflrma Antonio Amorim, da Alianga da Bahia.

gao. Sem ela, nao ha como fazer se guro. Porque nao ha seguro que con siga manter a estabUidade em uma atividade tao sujeita a sinistros. Sem -Gontrole do segurador,podera haver muitos sinistros, e o segurado terminar fazendo manutengao em cima do seguro, o que nao e interessante."

Para Alberto Piilon, e impo^^ que cada caso seja anaiisado tamente."O cratamento basico ^ siste sempre em inspegoes ciii f ij cas de seguranga, analise dos aci tes, estabelecimento de ,..ae5 •wo, wovau'ciCt-niiCllLO Ue especiais nas apolices, condif^ taxas diferenciadas." h

Usinas em montagem com seguro de riscos de engenharia

Durante a fase de montagem, to das as usinas procuram o seguro oferecido em riscos de engenharia instalagao, montagem e obra civil. Depois de prontas e que as companhias estaduais responsaveis pelageragao e transmissao da energia limitam-se ao seguro de riscos de incendio, com cobertura adicional de danos eletricos. Esta pratica, entretan-

Hidrel

• Boa Espera'nga — Companhia Hidreletrica do Sao Francisco

(Chesf) — 2 unidades geradoras

(UG)de 63Mw

• Tucurui — Eletronorte— I2UG de 330Mw

• Samuel—Eletronorte — 5UGde 44Mw

• Balbina — Eletronorte — 5UG de 50Mw

• Itaipu Binacional — 18UG de 700Mw

• Porto Primavera — Centrais Eletricas de Sao Paulo (Cesp) 18UG de lOOMw

CULTURA E LAZER

Jose A. Lopes

cidades de Brasilia, Cuiaba, Sao Paulo e Rio de Janeiro a partir do mes de julho.

to, tende a mudar. Entre as contratantes daapolice jaexisf^"^ preocupagao com a existencia d® ^ seguro que garante a opera?®^^; usina de maneira mais abrang^"' conseqiientemente, mais usinas em fase de montagem cO" aqui,portanto, sao provaveis midoras do seguro de quebra quina.

etricas; ^

• Tres Irmaos — Cesp — 8^^ 6lMw jf

• Rosana — Cesp — 4\J(^ 80Mw jf

• Taquarugu — Cesp — 5^^ lOOMw — Termoeietricas; y

• Jorge Lacerda IV — Eletrosu' lUG de 350Mw If

• Jacui — Eletrosul — iV^ 350Mw

* Mw = megawatts = I milhao

Gw = gigawatts ss 10 milhoes d®

ARTES TICAS

Langsdorff no Brasil

Emt05 hi ^ grandes acontecimenfatos nem sempre escapam do fi^enor importancia. A febre torrjj ° Stico de independencia mais reluzente, aiojja 'nagoes amigas' a este qije inexplorado continente. merc"^°i'^° despertava interesses ""hstas mas atraia homens es- tudi ^^scinados pelo misterio e tito d ^'^''olvidos naquele espidos ?^"^?^ador tao caracteristico da epoca. George medir ^ I Langsdorff, jovem Ihido foi um deles. Escosil ^°"5ul-geral da Russia no BraUiDa Alexandre I, elerealizou Pelo i_^ ousadas expedigoes tieijQ do pais. Do Rio de Jados ^^fitarem, seguindo o curso ^^ntenas de desenhos e vaa real'j" diarios sobre

- I representaram de jor j ^*^^uirido nos quatro anos das d "as primeiras decainexistia na historia iiiate^'^^ fal evento e todo o farto cuiy recolhido. Durante um sede T^'^V^cido nos poroes doMuseu regisrros da em foram descobertos

Enfrentando as precarias condigoes de um pais que ha pouco conquistara sua independfencia,e que ao mesmo tempo inescrupulosamente desbravava seu'interior contagmdo pela febre do euro, iniciando a diztmagao dos povos indigenas, Langs dorff, determinado em seu projeto expedicionario, monta uma equipe de cientistas, reunindo botanicos, medico, cartogtafo e pintores, para em 1824 dar inicio a grande viagem.

'Apos o primeiro roteiro,em que visitaram as cidades mineiras. e de Porto Feliz (S^ Paulo) que ele da inicio a grande aventura, «ompa- nhado pelo medico e namralista ^emao Christian Hasse e os jovens desenhistas Amadei Adrian Taunay e Hercules Florence. Dommando a lingua portuguesa perfeitamente, gragas a seus esrudos de medicmaem Portugal,insensivel a todas as pnvacoes de conforto e magnetizado pelas descobertas de suas pesquisas, ele a um so tempo sorve as belezas natu rals. escreve seu diario e dirige um dos mais ricos levantamenros histo cicos etnograficos e ecologicos nas terras brasUeiras. As vias fluviais, inexploradas por qualquer cientma ate entao,sao o percurso que Lan^dorff percorte,atravessando os esta-

"Ouistiti, Simla." Macaco da Provincia do R.J. Aquarela,1822. Rugendas

dos de Sao Paulo,Mato Grosso,Maranhao,Piaui,Pemambuco. Amazonas e Para. Do Tiete ao Amazonas, em fr^eis canoas, contornando as perigosas cachoeiras, confrontando toda especie de insetos e doengas, ele entra em contato com os indios guanas, guatos,caiapos e apiacas, registrando, com a ajuda dos arristas, a variada fauna e flora (algumas ja extintas), sitios e povoagoes em 369 desenhos e aquarelas, sem coocar seus estudos lingiiisticos. Em 1827, dividida a expedigao a partir de

"Pataeto, denominadas b.ritis." Aquarela. 1827.

Coj^hf. - ^ agora chegam ao nosso rioj "-^ento. Atraves do Ministebira^ Exteriores e da CultodQ aberto ao grande publico acervo inedito e de valor

trado^'*"® '"^stimavel, que seramosexposigoes e simpdsios nas De sequros

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"Sem manutengao nao ha seguro
REVISTA DE SEGUP' ff: I"'/

"India apiaca do Mato Grosso"

Aquarela, 1822. Florepce

Cuiab^ o grupo chefiado por Riedel ^otanico) e Taunay chega quase a. rronteira da Bolivia e sofre grande perda com a morte deste ultimo.

Langsdorff segue para Porto Veiho e, a exempio de todos os participances, experimenta o raais baixo grau de condifoes fisicas, perdendo a meraona e iniciando o processo de perda total da razao. No final da expediflo,ja enlouquecido,e Horence quern da continuidade a seu diario. De volta para a Aiemanha,e em Friburgo que vive seus ultimos 24 anos de vida, sem nada mais realizar. Florence, de volta a Sao Paulo, passa a cuidar de uma piantagao de cafe, sendo conhecido como pintor.Rubtsov,astronomo que desiste no inicio a expedipao, e quem leva todo o material para o Museu doJardim Botanico de S. Petersburgo.

A redescoberta deste acervo abre amplas possibilidades de estudo cientifico e historico onde a expositao programada aponta o primeiro passo. Tres livros catalogando todas as imagens recolhidas e selecionadas por especialistas de diversas areas estao sendo lan^ados peiaEdicora Alumbramento, e ura filme roteirizado por Doc Comparato e Geraldo Sarano esta sendo produzido. A se iniciar no Palacio Itamarati,em Brasilia, no dia 12 de julho, ela percorrera Cuiaba (Palacio da Instru?ao) de 28 de julho a 7 de agosto, Sao Paulo (Museu de Arte Contemporanea na USP), de 17 de agosto a 3 de setembro, e chegara ao Rio no dia 13, sediando-se no Pa?o Imperial. Dado o interesse da comunidade cientifica nacional, esta sendo tambem programado um seminario, a principio realizado conjuntamente com a exposigao de Sao Paulo, reunindo estudiosos na areade etnografia, historia da ciencia, lingiiistica, botanica e ecologia. I.A.

A singular trajetoria da pintura de Volpi se encaixa como uma bandeirinha na grande bandeira da pintura brasileira.

Iraigrante e sem forma^ao academica, na peleja do cotidiano duro e concreto, saiu metendo a mao na massa e na tinta pelas paredes de Cambuci, S. Paulo. Dai partiu para niur^s em lojas comerciais bem sucedidas. e,sem deixar que sua diaria existencid Ihe escapasse. flagrou seus familiares e madonas, fachadas sacras e nachos em esdlo naif quando nao impressionista. Com amigos no predio Santa Helena, no centro de S. Paulo, elaborava e per- inanecia atento as correntes pictoricas que se degladiavara aqui e pelas

Oropas'. Umdosseus amigos deatehe — que era mais uma oficina

Uovis Graciano, pintava tabuletas em esta?6es de estradas de ferro;outro era um ex-jogador de futebol

Francisco Rebolo.

Volpi nao era la de muita teoria mas do fazer e trazer. do dar de si; seu jogo de temas e tons, sons e vibrafoes, ele os colhia nos passeios com OS amigos a praias e bairros. Sua evolucao formal foi lenta mas bem

M tj s I c A

Com a cara do Brasil

deixou todos que estavam na expectaiiva de ve-la e ouvi-la na maior frustra^ao — um mes atras mais ou menos, tendo como coadjuvantes Nara Le^,0 quarteto em Cy e uma banda constituidasode mulheres, ela agora se daem dobro.E que,alem do show da Funarte,RP ficara por um mes no Le Rond Point,aboate do Hotel Meridien, no Leme,cantando, acompanhada do trio que a acompanha sempre; Lula Galvao na guitarra, Jorge Helder no baixo e Erivelto Silva na bateria.

Suas composicoes eram gravadas per Nana (taymmi, Maria Creuza, Celia e outros. Marilia Gabriela gra ven musica de Rosa era seu LP. Seu disco Recriaqao foi eleito pela critica um dos melhores e mais criativos do genero. Esta lan^ando seu novo LP,Amorosa, na Europa,com a participaQ^ de nada mais nada menos que Helio Delmiro,Joao Bosco, Gilson Peranzeta, e parcerias com Aldit Blanc, Cacaso e Sergio Natureza.

Rosa Passes ganhando 0 Brasil

lot OcU uiocuttuas

ffedo "nms e chassis, Alcl°^' captar uma tai '™aginario brasileiro com ^ e e sintese que seu estilo pessod,consesuindo irritar "'"pou I" ° academicos quanro os mod=0>4 ? «mpor facTadf""'' que desencadearam, no mfciuji masuos e anos 20, o intcio da chansad*' que a' derna pintura brasileira. S6 de iuiu expor individualmen« 1 » co„.bi 1944, com a idade de 48 anolj e auas"p""' T pintura, eutao,produz o eco 3"'=xtur.,deS""?"'""T q" do, arrave, de fachadas = I este ''f uu, atraves de iachadas e g estruturadas em pianos esuper^, dsT''' que 'T cromadcas bem minimalistas >^1 PopularizarTewIoL^^ nhas e cores. Ja se revela ai o i,„.'Pu<lemnc ^ nhas e cores.Ja se revela ai o T PjJ. encontrar em Volpi que Ira determinar todo o seu^ ^^'alheta de lonTl^^ em Vo pi Iho posterior e que, por inter®J is traces S do critico ingles Herbert Read.§ ta^ ""asttor sentenoiutidaIIBienaldeS.P''J Ca® ^"'nte das out .. . . .Jej" outras tantas temati- consegue para Volpi a 9 porTu? grande premie, juntamente marmhas, namrezas Cavalcanti. Di saiu xingando. bananUT ' nado com aquela '^as Al^o entao outra surpresa no infci*'^ PassJ!' Passagem^abfiu^ort^as anos cmquenta com o surto do e fazendo-nos redescobrir vimento concretista, que elege ^ssa Rp^,-,ki.v„ i j.. vimento concretista, que elege essa Republica brejeira das contra em Volpi a fusao dos cursives, com a sinaliza^ao 00"?^ tivista, sintese da ideia com ®'

Em 1954, ao entrar em

^^bdade ^ procura da sua Cruzes, toda engalanada para Joao festive, teve o insight daS deirinhas, que trouxeram para" trabalho a sutil fusao de um s mento formal e aberto a suge® I com a memoria/papel que traz uma bandeirinha de S. Joao. ^ Munido de vinho e cigarro da iha, casado com uma mulaca, chegou a adotar 19 criancas, arm*^, '

E assim foi chegando, nao mais 0 arremedo de frio, mas o propnamente dito, tornando a cidade mais civilizada. Fria a cidade, quentes sao OS ares que trazem de Brasilia a baiana Rosa Passes. Considerada por muitos experts em MPB a cantora mais imporiante dep^ois de Ells Regina — e sua condnuadora Rosa Passes se apresenta na Funar te,no horario das seis e meia.

Baiana de Salvador, mterprete, compQ^itora, versatil e com toda a malemolencia tipica da terra e da nossa ra?a, Rosa Passes e tida como uma das mais bera-dotadas e sensiveis vozes da nova safra da musica popular brasileira.

Programada para estourar no Canecao no show Mulher,de Aloisio de Oliveira — inexplicavelmente sus pense na vespera da estreia, o que

Bandido ou heroi? Um dos dois termos designaria Joaquin Murieta. Como heroi,e reclamado pelo Chile e pelo Mexico, reivindicadores ambos de ser seu local de nascimenro. Partindo de um belissimo titulo Fulgor e morte deJoaquin Murieta que entusiasmou 0 jovem Neruda, assim como seus companheiros de poesia, tao profusamente ele anunciou este longo poema, e tao prontamente o felicitaram pelo grande exito,dando-o por ja escrito,quePN

0
36
Viva Volpi
Primeira individual aos 48 anos. r
® madonas aos mastros e
REVISTA DE SEQl^^ L
SEGUROS
I C.D, s do imaginario brasileiro.
Olga Savary Fulgor e morte de Joaqmn Murieta
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nao se senciu mais na necessidade de escrever tais versos. Ali permaneceu esse riruio solitario, sem nada escrito embaixo. A partir dai', deixou de responder quando Ihe perguntavam a respeito de futuros projetos. Mostrara-lhe a experiencia que e melhor fazer caiado do que anunciar e nada fazer. Porcanto, mentada na adoles. cencia,so anos depois e que escreveu esta hisioria rom^dca e aventuresca,cujo brilhante colorido vela-se ao final com luto.

Tudo come?a com a corrida do ouro na California, onde a agio se passa, e para onde acorre uma multidao de chilenos, saindo de Valparai so,enrao o mais imporrante porto do sul do Paclfico. Mineiros, camponeses, Pescadores, aventureiros, acostumados a veneer as dificuldades de um Chile aspero e pobre, deslumbram-se violentamence com a deslumbrante avencura. Pelo fato de os ianques terem atravessado o continente em lentas carrofas,os chilenos curiosamente conseguem realizar a fa?anha de chegar antes ao local do ouro. Entre eles, o mais famoso bandido e fora-da-lei': Joaquin Murieta.

Murieta tem a maior sorter encontra ouro e casa-se com a mulher que amava, sua compatriota Teresa. Mas enquanto procura novas jazidas, sobrevem a tragedia. De repente, em meio a numerosos estrangeiros do conrinente moreno — chilenos, mexicanos, centro-americanos — a cobifa pelo ouro, o excesso em tudo, gera a violencia. Associa?ao de guar-

Joaquim Murieta; Bandido ou heroi?

das brancos, formados de norteamericanos que se despenham a nojte sobre vivendas, incendiando, arrasando e matando, teria provavelmente sido a semente da Ku Klux Klan. O racismo frenetico que os car^teriza ate hoje e o mesmo que dis tingue aqueles primeiros cruzados ianques, dispostos z.lmpar a Califor nia de latino-americanos e, obviamente, meter a mao em seus achados. Numa dessas, assassinam a mu lher de Murieta.

O chileno esta longe. Ao regressar, porem, jura vingan^a. A partir dal, hu_milha?6es e assaltos de bandos racistas nao mais ficam irapunes. Como no caso de Lampiao com os 'macacos', caem debulhados sob as maos de Murieta e seu bando. Mais de um ano dura esta guerrilha secreta. E, segundo a lenda, ele e os seus roubavam do rico para dar ao pobre. Vale dizer: devolver aos despojados o que tomaram dos despojadores. Murieta morre em sua lei, tombando crivadcrde balagos. Sua cabega decepada e exibida na feira de Sao Francisco, e os empresarios, que cobram para que se veja aquele triste trofeu, enriquecem. Murieta, po rem,ou a cabefade Murieta,recobra vida. Cem anos passados,seu nome e lenda na memoria dos povos de lin gua espanhola. Muitos livros, can?6es e poesias populates mantem viva sualembran?a. Deram-lhe titulo de bandido, palavra que so fez enobrecer-se na boca do povo e na reverencia com que o recordam. Dal Ne ruda via que essa narrativa ou longo poema, mentado ha 46 anos, nos seus jovens 16,era teatro: a belapega Fulgor e morte deJoaquin Murieta.

IncandescenciflS

E sempre uma alegria let ul' poeta, um poeta de verdadi, j meio rara hoje em dia. For uma descoberta este Livro das de Jaci Bezerra. Alagoano,porem radicado no Recife, onde tem partiriP ^ ativa na vida cultural da cidatl®'^ Bezerra esta em plena criativa nestes poemas. .aui.a,a UC31C& pUClliaS. .f

iovem'^ RUke nas cartas a um .®"ipoeta):

p minha alma

Porem

rwe atrai da betea"

^ "lais: corn""" oiais d( A ^ POCS' Uma inquieta (e rnuitas veZ j tom Bezerra, em seu ia) tranoiiilidade nermeia oP.j Sem ® — Dara nCdi* nrrta ima- usar uma ima- bia) tranqiiilidade permeia o Sem o — p^ra da pagina 36 e a beleza do da P^ 'Poidada —"uma ilusao 37. merculhn fnndn Aanrrn dO PcIos 37, mergulho fundo dentro do Ventos" quial:

"Suponho que ao nascer nasci antigo mas aceitei o mundo que me move" e que depois afirma; "por set mentira a vida me comove."

Ha aqui uma dire^w

_algoP^J

^ertentes sonho

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P bteratura senao um -mosq , - •".ciaiura senao um 3*^® nao como lotus rara ^'^Pvoca ^Prisiona mas liberta d "* -- XX aiiao iiMCLia

vocagao "a dos abismos". Pro^^y ^I'mboln a mente se refere a qualidade de p pureza e da inrr^A^ \ r. ! 3^''J ^ ®ito do equillbno bata que todo poeta possui, i ali- mponderavel equilibnir-se n» V ' absoluta conaciSncia e sobre o"'j d.1 7™°7''°o iogar rudo ouma carorda, i'^f Q|'' N!,aJ„° roda a sua vida sobre o fi"J 'Ucede T T u ato/corda bamba da poesiasemP' ie '»<lepe„de„ a"',^7'' u*" nadaemtroca. J u, "'s are° a nada em troca. . J areas a "''"T ^

O poema da pagina 38 nos ^ Poesia, conto, roem cheio, auge da sinestesia- de x^^^'nia j- , verso feito especialmente para f. ^mbardi (ao contrario etaseparaosamantesdapoesia(Pd ^ quen., ^deira, que escrevia tarabem,de certa maneira, r,^ '"orre", escreve como

E evidente que os valores estao nas raizes. De que modo eles se transformam em seiva para que a obra(= a "copa da arvore")exista, depende da "arte" do artista. F-ssatransformagao e que seria o fenomeno da cria^ao literaria.

Vertentes dosonho e isso,nos versos de Virginia Lombardi,lotus em meio ao texto de fic?ao,em filosofia social, existencial: Como alguem que perguntaj pode responder?! (...) Como alguem que nao entendej pode compreender?l Como alguem que naosonhajpode realizar?i(...) Como alguem que mente!pode saber o que sentePf Como alguem que pensal pode continuar vivendoPj (...) Como alguem que morre)pode continuar vivendo?

Para Sartre, a literatura nada vale diante de um menino que morre; para Berger, a atitude escapista da torre de marfim, que dizia que o seu unico caminho seria escapar da realidade, a de Ricardon apresentaria a versao mais positiva, afirmando que justamente a existencia da literatura e que converte em escandalo a morte de um menino, servindo de denuocia.

Na torre de Babelcontra a de marfim. quem vive, bem viva)divide Vertentes dos sonhos, mapa do percurso do si de seu personagem Elisa, em 7 dias (como OS da criacao do mundo). Nao sendo filha do obstaculo, mendigando sabedoria com a humildade de menina, a personagem detesta viver dividida porque gosta de tudo inteiro, uma vez que declara claramente adorar a vida.

Paul Klee e quem inventa o seguinte para explicar os valores e a criacao artlstica:

"Essa orienta?ao,nas coisas da natureza e da vida, essa organizacao complexa,de multiplas ramifica^oes, eu gos^ia de compara-ia as raizes da ^ore.De la sobe a seiva para o artista, atravessando-o ate seu olho: ele assume portanto a fun?ao de tronco. E a obra, como a copa da arvore, se desdobra no tempo e no espago. Ninguem exigiria da arvore que ela formasse sua copa a imagem de suas raizes."

Assim, escrevemos porque na Histdria, porque somos mortais. Fossemos deuses, nap haveria neces sidade da literatura. A literatura € o registro do real — e da sua transcendencia.

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Fulgor e Morte — projeto teatral do adolescente Neruda. sia para Jaci;"uma ilusao moldada pelos ventos Chileno ou mexicano?
.
etas etas SEGUR REVISTA DE SEGdf OS
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Sete dias de Elisa — como na criacao do mundo.

Uma apolice contra muitos riscos

Informalmente eles sao conhecidos como pacotinhos,embora alguns condenem o uso da pa avra pelo desgaste junto ao publico, que a rejaciona com medidas po/ftico-economicas de eficacia duvidosa. Por isso preferem expressoes como contratos em buque ou coberturas multiplas Sao OS seguros contratados atraves de uma unica apohce, abrangendo diversas coberturas, tanto em nivel residenaal como empresarial, a taxas mais

mercado ^ g^nham mais espagos no

O ao 44 seguradoras operando ^ O com coberturas multiplas na ^ea residencial e pelo menos 12 na comercial. A tendencia desses segu ros agrupados e crescer, principaJmente depois que a Susep baixou normas que faciJitam a elabora^ao dos pianos. Nos Estados Unidos,es ses pacotinhos'vao de vento em popa, formando a terceira maior carteira no pais.

A primeira proposta de fazer a juncao de coberturas numa mesma apolice surgiu em 1981, no ConseIho Nacional de Seguros Privados, dando chances ^ seguradoras de montar seus proprios pacotes. Os pianos eram enviados a Susep para aprova^ao, tomando por base os se guros entao operados pelo mercado, mas a contabiliza<;ao das apolices deveria ser feita em separado porque haveria uma simplifica^ao administrativa e o mercado ainda nao dispunha de experiencia nesses casos. Era a resolu^ao 3/81. Surgirapi entao os primeiros contratos nas areas de seguro residencial. "Do ponto de vista raercadologico, foi interessante oferecer ao segurado urn contrato com uma por^ao de coberturas que ele jamais iria contratar. Funcionou

tambem como uma motiva^ao para que as pessoas conhecessem algo alem do seguro automovei, seguro incendio e roubo residencial. Elas passaram a conhecer coberturas de aJagamento, vendaval^ etc. Para o marketing das empresas,esses pianos divulgam a instituigao do seguro", afirma a diretora da Susep, Solange Vasconcellos.

Nos seguros residenciais, as co berturas sao bem parecidas, na medida em que cada piano veio aperfeigoar OS ja existentes. A principal diferengra esta nos limites de indeniza<;k) por cobertura, que variam de seguradora para seguradora. A medida que o mercado foi se interessando por essas apolices, houve urn certo congestionamento de pianos para a aprova?ao da Susep, que,em fun^ao de carencia de pessoal e umagrande demanda de servi^os, nao tinha como agilizar a tramitagao dos processos ao ni'vel de interesse das segu radoras.

Interessada em desregular o mer cado ao maximo, para que ele funcione de acordo com seus proprios criterios e para evitar que cada decisao da seguradora tenha que ter o respaldo da Susep,foi criada a circu-

blagao as taxas cobradas pela segu„wora, que sao consideradas teme^ias pela Susep. Condi^oes de coiPertura nao existentes no Brasil ou ' como riscos excluidos, mas que oferecidas ads segurados,a Susep .^etirara dos pianos, mas sao situagoes

^"i^imo que a Superin'd" costuma fazer e recomen- ^que uma determinada taxa seja ';.j ^lorada per alguraa razao.

Iar4/87.Suamaiornovidade^gir^^ empresariais

surtituirodecursodeprazo,oqu«4ova com uma feig^ ficou "urn avanfo imenso paf«fpres» para a microemtonomia do mercado", na tambem cobertuSolange. Se nao houvesse uDi«Tatraves imaginava cer festa?ao expressa da Susep,"^'do. Tanto ^^^uro descomplicapoderia ser comercializavei. ®^,presarial como o emcular atendeu tambem ao des^ieio, ^Possuem clausulade raseguradoras de contabiliz^'' ^ Pt'meiro risco. Sob o apolicesdentro dacarteirade imp fisica, isso e Diversos, ja que argumenravs^j;tende bem elanao enculdades na area operaciona' tateio '^^t^anismo da clausula contabilizagao em separado. ^ogita isso.ficou mais rapido acompafji''niPortanria^^ ^ estabelecer uma performance"do piano, visuslji^^nde a sea, P'^^ae^erminada ate premio, a sinistralidade e .®"^^dora indeniza. •*»Naw»axA.<a.

haver tambem uma distotgao na area de vendas", explica a diretora. Ela afirma tambem que esses paco tes naoforammontados para receber coberturas adicionais e precisam ser acompanhados, ja que pressupoem eficiencia na sua comercializagao. Mas a principal recomendagao que Solange faz aos segurados, tanto os da area residencial como comercial,e de que observem os limites de cada cobertura para verificar se e realmente aquilo que eles desejam, especialmente nas coberturas de alagamento, roubo e responsabUidade civil. "Ao segurado que deseja f^er um seguro de roubo especifico,nao e aconselhavel fazer a cobertura mul-

demandam pesquisa mercadologica, existencia de massa financeira, expe riencia da seguradora naquele tipo de ocupagao e a definigao de cober turasque interessariamao segurado. Apesar de muito rrabalhosos, esses contratos em buque para atividades especificas nao sac raros. E conhecido o pacote da Generali paraadistribuidora de combustivel Shell, em que se destaca a cobertura de impacto de veiculos e roubo. Existem pacotes curiosos, como os montados para apicultores, para tratores em exposigao ou para estandes nas ruas.

j^^P^'^oria previa e um dos b(ir, ^sse tipo de seguro, em-

A primeira seguradora a entrar com seu piano residencial na Susep foiaVeraCruz, haseis anos. "Nesse periodo", conta o diretor da segura dora no Rio, Ivo Falconi, "foram sendo modificadas as coberturas e as formas de pagamento". O p^ote teve boa aceitagao no sul do pals, especialmente em Blumenau, e tam bem em Belo Horizonte e Recife. Antes de fazer qualquer langamento no mercado, a empresa testa seus produtos na Moinho Santista, aqual e associada.

As coberturas e seus respectivos limites do Seguro Residencial total sao as seguintes; incendio (predio e conteudo) - 1005?; qualquercausa ou origem— 10U%; cerremoto, tremor de terra e maremoto— lOO^idesmoronamento 100%; tumultos, motins e greves 100%; vendaval, furacao, ciclone, tornadoegranizo— 10%;quedade aeronave - 10%; impacto de veicu los terrestres - 10%; perda de ^uguel — 10%; roubo e furto qualiticado — 59?; responsabUidade civil familiar—100%.

J^'^"ejou a massificag^ do pot motives politicos fez Dnnrr^c •■^ta , Poucos contratos, pomau resultado no pri-

nente o que se refere s' ap^rf Poder dimensiocontribuigao proporcioo^l ^ operagao sem

realizar estatisticas por cob«?t''' ^'tati explica Solange. || "ao im, iComo se trata de um ^»itas see, anti-selegao. tarifado, que opera dentro sobre '"®^ questiotes de recen?ao das seguraJ'^'j, ^'^sses de ^ da atividade, circular 4/87 previu cambein''5 L^'^^'or,o q sinistralidade pamento de coberturas, ^ forma de estanao seconstituam numplano.^f^ t'scos para para efeito de simplificagao para pagamento trata^ao de um seguro. FicoU O qug e30%a40%mevel agrupar uma serie de autonomos com obedienciaj err, ®'nistrali^ T proprias regras, seguindo oS'"y razn mantido das carifas vigentes. O simp'^'^' Solange de aprovar um piano por decu^^j n " variam de prazo nao significa que a SuseP e?^*^'t>ilidaT e de sua eximir de fazer recomendag^^j^ r.u ^ carteira. 'Se a exigencias.Todas as aprovago^^^ titulo precario. No Departa'^'j Tecnico-Atuarial da Susep. cipais recomendacoes sao no ^no r'""" de uniformizar clausulados, "m bom acompacialmente o que se refere ® poder dimensiode contribuicao Drnonrriooal 1/ K.^-'Ore,, ®'?°ar essa operacao sem

que esse gundo risco lasu para evitar que ^ n sui Para rado fique esperando o dinhe'^''j' , '*ado nao - ..cC indeni so um mau rezacao enquanto se discd'^jii ^omo tambem uma quem e afinal a responsabili'^fy 0 P^"^® ^quele piano ou

REVISTA

'"suficiencia.

^ '"lentodosinistro.Pode

Na categoria dos seguros nao tarifados, estao tambemospacotes montados para uma atividade especifica. Sao contratos mais rrabalhosos, que

A importancia segurada varia de Cz$ 2 milhoes a CzS 10 milhoes, sendo que no pagamento a vista mdexadopelaOTN omaiorlimiteede Cz$ 5 milhoes. A Vera Cruz oferece quatro formas de pagamento; avista em OTN, avistaemcruzados, parcelado em 10 e 12 vezes. A taxa de premio 6de0,22%por milh^. A si nistralidade da carteira foi de 42% noultimo ano, sendoquedessetotal 67% foramde roubo e 20%deven daval no interior do Estado de Sao Paulo, principalmente. A VeraCruz soaceitacontratodeumaapobcepor

COBERTURAS MOLTIPLAS
40
A ilU"
Outrarecomendagaofrequents
Solange Vasconcelos, da Susep, recomenda aos segurados que observem os limites de cada cobertura todas as seguradoras achai'^ jf , ®"ias, cabendo revet as seguro tem que operaf 9Ue nortearam a „..-doriscodeumseguroma'S^^ Vai^ DF ecFsjf
A propria cifico. Isso para evitar que o pa,„ Ptopor uma revisao do
. SERllor^o
tipla. O segurado que deseja apenas a earantia ampla de uma serie e ris cos, sem direcionar direcamente seu interesse, pode fazer a cobertura multipla, que sera atendido. Al^ mas seguradoras oferecem co er ras ainda em fase experimental no mercado brasileiro". informa Solan ge."ComoeocasodaNacio^l.co aperda'dedocumentos,edaGeneraU, no residencial, para despesas extraordinarias de mudanga e alagamento. Sao taxagoes ainda experimentais."

local e estabelece os bens e riscos exclui'dos de cobertura, assim como particularidades em rela^ao a indeni2a?ao, contribuifio proporcional, sub-rogagao e seguros em dupiicidade.

As coberturas basicas no Seguro Empresarial Total sao: incendic, explosao e queda de raio — 100%; perdade lucre — 30%.Como cober tura adicional,e oferecido roubo(50 vezes o Maior Valor de Referenda), vaJor no interior do estabelecimento (20 MVR),valor em transiro na raao de portadqres (30 MVR). A importanda segufada varia de CzS 2 miIhoes a CzS 12 milhoes, e a taxa de premio e variavel de 0,62% a 0,50% na cobertura basica, e de 0 48% a 0,62% na cobertura adicional. Os pagamentos em cruzados sao feitos a vista ou em cinco vezes,e OS que tern por base a OTN so podem ser feitos a vista. A sinistralidade do seguro empresarial e de 18,6%. tendo o incendio como maior causa, 64% em fun?ao de um grande caso ocorrido, informa o diretor da matriz, Antonio Cavalcanti.

Vera Cru?

Em breve a Vera Cruz lanqa o Piano Funcionario de Grandes Empresas, com coberturas de incendio residencial, roubo residencial, responsabilidade civil familiar e automovel,abrangendo responsabiiidade civil facultativa e acidentes pessoais

Corretores: um leque de posig5es

Para Jose Carlos Nascimento, da Emcosa Corretora, os 'pacotinhos' fMihtam a entrada na empresa, sao simples de explicar e parao segurado e melhor contrata-los do que fazer o auto-seguro. Ele ja vendeu cerca de 100 apbhces da Uniao Continental e acha que a aceitacao esta sendo muito boa.

Para o presidente do Siiidicato dos Corretores de Seguros do Rio deJa neiro, Nilson Garrido, "esse produto e criado de acordo com o interesse do segurador; os riscos importantes sao um ou dois, mas o segu-

com passageiros. O pagamento podera ser feito atraves de bilhete (a vista)ou descontado na tolha de pa gamento. As taxas dos premios sao tambem flutuantes.

Sasse

A Sasse s6 opera com o seguro re sidencial, atraves do bilhete chamado Compreensivo, Especial, Famihar-CEF. A importancia segurada vana de CzS 600 mil a CzS 13,5 mi lhoes, reajustada de acordo com a OTN e a taxa de premio e de 0,31%, As coberturas e seus respcctivos limites sao: incendio/explosao 100%; responsabiiidade civil fami liar 100%; queda de raio 100%; acidentes pessoais — 25%perdadealuguel-20%;roubo ou' turto — 5%; alagamento — 10%; inundagao — 5%;desmoronamento — 5%;queda de aeronaves,irapacto de veiculos terrestres, fuma^a 30%; vendaval e granizo — 30%tumultos — 10%.

acopladas diversas ap61ices.

Oenerali

■esponsabilidade civil (predio) '50%. As coberturas facultativas ofef,ecidas sao: vidros (predio) — 5%; Iftreiros (predio) — 5%; perda de

Haqua„oano,aGenerali "'-T

Hab.tat, conaiderado "a P" trekda companhia", „aspal.««~ 15% ~ diretor Artur Santos. A impot^ A Generalimaximaseguaadaede 10milOl'Kopor °ca,t,jf "" ""T"" soascoberturase respecrivosl^uroeesXkceasparaiodenkacJosao: inceudicWePagamTuS e explosoes - 100%; as*ksete ve°° sXd roubo - 8%; alagamento 'i=6"«daSxad vendaval e graniao - 1056;'f» ° sabilidade civil famdiar - ffmnquXXi perda de aluguel - 10%; oper.ul*" exrr.ordi„arias com mudaai' do Hab " ° 2%. A,axadopremioedeO,l!»P«S.dos deTl ' a sinisrrdidade e inferior a KSmios "T"""' No ComTrato desdnadoas « d^contados em sas, o limite segurado e de OTNs, e as taxas do premio sio Contin^ * , belecidas em 0,55% do predio e 1,29% do valordo O Muitirij.. do^ ambosatribuidos pelo criado h' j ^™P''esarial Lojista

emSaoPaulo, aliquidacaosedeu em 72 horas, afirma o assessor da Diretoria Comercial, Francisco Oliveira.

Para o diretor da Sasse, Caleb do Espinto Santo, esse seguro vai indo bem, vendendo cerca de CzS 6 mi lhoes ao mes. Nesses dois anos, a maioria dos bilhctes foi vendida no Sul, onde ocorrem mais freqiientemente vendavais e queda de granizo. A sinistralidade e baixa e a indenizaqao geralmente e feita em 48 horas, fora em cases de roubo, quando a avaliagao e mais demorada. A vantagem do bilhete CEF e que podem ser

s?. 0,78%. a ^esp ~ " esruo melhorando, ele acredi5>1 kfoX'""dM"

• , As"i h.,. ® de le toram vendidas ainda nao atendem a deman'^J l5 mil ap61kes, um resul- ainda nao atendem a dema""''^ do mercado levando muitas segurado a frustracao na hora j quidacaoedalaumapublicidaJ^ deT""" Robe"rr;7„|- eativaaa.ividadeseguradoran°0 "e ^^05eleXmi^ M '

Para os direrorL da FlnP^ dTr Jorge Tadeu e Kleber PradmJ Ve,''"''" e d^X ' " °M ^ dr, rx I ao predio, uma "•V ^ lOli"

Sfc ^ "^^Psradoemfung^da p ^ haixa sinistralidade, tambem sao corretores, os P 2)ista geralmente nao e — &"-»<»AuicuLC uau c aciden-

menteprecisa.Elesachamqiie'^S' f^njiliares.uma

As coberturas basicas do da r c ^ sao as seguintes: incendio. exP;/® C>ir„ °"f^dera?ac Nacionai queda de raio — 100%; veO'' i, c — CNDL, f rofmo J - granizo, queda de aeronaves associado pactode veiculos terrestres ny ^ aceitaqao foi tao alagamento — 10%; tumultosJ'^'jferido ^ ®«embro de 87 foi tins, comocoes civis e riscos Continental o tins, comoqoes civis e riscos '-ojista t neres—30%;lucroscessances( j qu^ .• ^ um seguro indematerial)— 15%; lucros cess«^ . ^adebiii, ® adquirido sob total (conteiido) — 20%; r"" / e Parcelado em tres furto qualificado (conteudo'^ J** iuros, 10%; perda de valores escaciCjn taf^^ada ^ de r T ™PO"ancia (conteudo) — 10%; perda de 'jj de milhoes. e a res em transito (conreiido) i ® de n ^ cobertura ba- A rado paga por todos". Ele acredita que a padronizagao da apdlice e uma formade, alongoprazo,alljaroscor retores da contrata?^ e, sem o corretor, o segurado pode ficar sem uma pessoa que brigue por ele na hora da liquidaqao do sinistro. Para ele, as seguradoras sao encaradascomo aplicacao financeira, para receber premios e de preferencia nao pagar nada de indenizacao. Gar rido lembra aepoca em que diversos estabelecimentos foram invadidos: "Era impossivel conseguir uma co berturaderoubo e tumulto, as segu radoras esqueceram que estavam all para assumir um risco calculado." Emborareconhecendo que ospianos

ser enxugadoo universe decob^V loia.s 8 /, ras e diminuidas as taxas. "Para ^o^^onto c.—I- - ..rt. 'Hic.- '-'c 5%, e a liquidagao — w ^.....uuiuas as taxas. fara- f ^iin' "^ode5< gurado que dispoe de orqament^^' les melhor e fazer um seguro beiP''^ 5i5:>uU."®°emlucroscessanto", recomendam. 'aodlo 15 dias. Por ocaj 'j Rt. 'ncc, ' ijuias. ror yca-

As coberturas do Multirisco Em presarial Lojista e seus limites^sao; incendio, quedade raio, explosao de gas de use domestico — 100%; tu multos, greve, lock-out — 25%; rou bo,furtoqualificado,danoscausados ao estabelecimento — 10% com franquia de 10 OTNs; alagamento 5% com franquia de 10 OTNs e participa^aoobrigatoriadoseguradoem 20% dos prejuizos; valores dentro e fora do estabelecimento — 4% com limite em mao de portadores do maximo de 100 OTNs. Como garantias opcionais sao oferecidas as cob^turas de lucros cessantes com pen'odo indenitario de 90 dias — 15% nos quatro meses escabelecidos pelo se gurado como de maior pique e 11 25% nos demais; responsabiii dade civU — 100%; fidelidade 8% com franquiade 5% dovalorda indeniza?ao; acidentes pessoais 30%; vidros — ate 100% para quebra acidental e tumultos e ate 25% em casos de quebra espontanea. As taxas para as garantias opcionais sao diferenciadas.

O Multirisco Residencial tem o mesmo volume de premio que o lo jista. Pode ser comprado avista atra ves de bilhete, em tres vezes sem )urosou em quatrovezescom juros, ea taxa do premio e de 0,19%-

Nacionai

A maior vantagem que o diretor adjunto de produtos e marketing, Antonio Marcos, ve nos pacotes e a possibilidade de contrata^ao de certas coberturas que dificilmente se-

riam adquiridas isoladamente, como, por exemplo, tumulto, ou as que s6 sao contratadas pelas grandes empresas, no caso afidelidade. O 9 em 1" residencial cobre importancias de CzS 700 mil a CzS 7 milhoes, com umataxade premio de 0,2%+ lOF. Operado desde 83, ja auferiu cerca deCzS 1 bilhao, sendoqueasinistra lidade tern ficado acima de 30%, causada principalmente por alagamentos e roubos. Trabalha so com bilhetee temaimportancia corrigida em OTN. As coberturas e limites sao: incendio — 100%; desmoro namento — 50%; vendaval — 20%; enchente— 10%; tumultos— 10%; perda de aluguel — 5%; recomposigao de documentos — 5%; respon sabiiidade civil familiar — 10%; assalto, roubo e furto — 3%O "9 em 1" empresarial cobre de CzS 1 milhao a CzS 16 milhoes, com taxa de premio de !%• Foi lan?ado em abrU desse ano e javendeu mais de mU apolices. Segundo pesquisa realizada, cerca de 300 mU microempresas ainda nao dispoem dessa cobertura multipla. Ele cobre incen dio. quedade raio a explosaode gas de uso domestico — 100%; desmo ronamento — 50%; despesas fixas 20%; vendaval etc. — 20%; responsabUidade civil gerai — 10%; tumulto — 5%; despesas para recomposkao de documentos — 5%; fidelidade — 5%; assalto a mac ar mada, roubo e furto — 3%- A Na cionai nao faz questionario, apenas indica a principal atividade da em presa.

Opagamentodopremiopode ser feito a vista, prefixado em cruza dos com importancias seguradas mdexadas, ou em cruzados e impor tancia segurada tambem em cruza dos, parcelado em ate sete vezes. •

42 REVfSTA DE SBOd
predio da CESP. / seguros
43

jni novembro:

Underwriter

BC e Susep intensificam fiscalizagao

Os diretores de fiscalizacao do Banco Central e da Superintendlncia de Seguros Privados — Susep firmaram convenio de colabora^ao mutua para desenvolver a area de fiscaliza^ao e trocar informa^oes sobre o setor.

No acordo esta prevista a instala?ao de terminais de computadores nos dois orgies,para facilitaro interc^bio sobre o desempenho economico-financeiro e operacional das erapresas de seguro, de capitaliza?ao, de previdencia privada aberta e das instituitoes financeiras.

O contrato, que foi assinado pelo diretor de fiscaliza^ao do Bacenjose Tupy Caldas de Moura,e da Susep, Walter Jose Barros Graneiro, tem treze clausulas divididas em quatro tdpicos:

As tres primeiras clausulas sao references ao objetivo do convenio e firmam a inten^ao de produzir programa^oes coordenadas de verifica^ao e acompanhamento das insdtuifoes, conferindo maior abrangencia e eficiencia de controie as duas enddades do convenio.

— Da clausula quatro ate a sete, sobre a execu?ao do convenio, esdpula-se que o Bacen colocara a disposifio da Susep informatoes nao protegidas pelo sigilo bancario. Essa troca sera feita atraves dos equipa-

mentos que o Bacen cedera a Superintendencia com prazo preestabelecido p^a devolufio. O banco nao cobrara a entidade nenhum tipo de taxa, ficando, entretanto, a cargo da Susep, as despesas com o intercambio. Serao fornecidas informafoes das bases de dados do Sistema de Formularios de Informagoes Periodicas — FIP.

Da clausula oito a dez,onde se alude a administrafio do convenio,e observa-se que representantes selecionados de cada entidade serao responsaveis pela formulatao de comissoes temporarias, altera^oes nas rotinas, bem como administracao do convenio. Eles devem se reunir uma vez por semestre, pelo menos.

— Da clausula onze a treze, a respeito das disposi?oes gerais, estabelece-se que eventuais duvidas na execugao do convenio serao solucionadas a partir de urn consenso entre a comissao responsavel pela administra^ao do convenio e as autoridades responsaveis. Determina-se ainda a necessidade de resguardar o sigilo das informacoes em carater confidenciaJ.

Apesar de nao ter prazo fixo para seu encerramento, o convenio pode ser desfeico por qualquer uma das partes mediante um aviso previo de 30 dias.

j0 mercado segurador brasileiro

2^ se reunir entre os dias 6 e 9 de o^embro proximo, no Rio Palace Jtlnrel

do "^iscutir a situa(;ao atual Brasil, o que e precise Bis sua participagao hoie Interno Bruto (FIB), ea influencia da nova no sernr anri-a OlnstitutodeResseguros'^^feiTi^ setor, entre outros sil quer virar sociedade atio^^jiconfer- XIII Conseg se possi'vel de capital abet^Privados"'^'^. Seguros naldo do Valle Simoes,presiti^movida p ^ P Capitaiiza?ao), pro- entidade, acredita que isso ^"j^^ipresas^d^ ^^era^ao Nacional das nao prejudicara o relacion^^apitajj Seguros Privados e de entre ogoverno e as compa''^ a Sobrg ri ^suaseg). nao entre ogoverno e as compa''''jSobrg ^ 0"enaseg). vadas atraves do orgao, neifl *^fnento jJq "Desenvolvitambem o monopolio da Btasileiro de Se nas maos do mercado segur^® jdo Hsjgj^./"'®'daIniciativaPrivadae

O IRB na Bolsa

firmadas as presenqas de dois especialistas internacionais: o consultor de marketing Jacques Seguela, da Franca; e o presidente da Unespa, a congenere da Fenaseg na Espanha, Felix Mansila.

Seguela, que chefiou as duas campanhas politicas que deram a vitoria ao presidente Francois Mitterrand, falara sobre o "Marketing nos Segu ros", um tema sobre o quai ele ja realizou conferencias na Europa. Como apoio a sua palestra, exibira alguns filtnes.

do, a XUI Conseg tera como um de seus principals assuntos o papel do Estado no setor de seguros.Para isso, OS participantes da Conferencia terao aoportunidade de debater com o presidente do Instiruto de Resseguros do Brasil (IRB), Ronaldo do Valle Simoes, e com o superintendente da Susep,Joao Regis Ricardo dos Santos.

ara ssionais. P 'Kiuiiiiionais.

^"nferencia, ja estao con-

IRB. Ronaldo Simoes Comissao Organiza- isso ocorrera sem prejuIzoSr de'^n^"^ esperando a par' Ptofi o esquema a ser adotado mo que rege a institui^ao de® . cria^ao, em 1949.

Para colocajao de a^oes da J i guros do BrasU S.A. na Bols» lores, estao sendo aguardado^ |; sultados dos estudos na elaborados por dois advogad^^j cialiscas em direito comercial' COncluSan dns r^»Iarori/^«. w conclusao dos relatorios, J

enviados para aprovafao do ^ dente Sarney e o ministro I" da Nobrega, da Fazenda. J

O presidente do IRB ressal'^i com a transformacao do InsdP'.^if S.A.,OS acionistas poderaoP^^ji' das decisoes da diretoria, J ciando diretamente no deseO'I' da empresa.

O outro convidado incernacional, Felix Mansila, falara sobre "Fatores da Evolu^ao do Seguro Espanhol", uma"palestra que mostrara o grande crescimento desse mercado naquele pais, que em muitos aspectos se assemelha ao do Brasil.

Mas alem desses temas de merca

Para receber os participantes da XIII Consegcom a traditional hospitalidade carioca, a Comissao Organizadora do evento esta preparando tambem varias atividades de entretenimento, como passeios turisticos. Alem disso, foram convidados. Para a aberrura da Conferencia, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Moreira Franco e para o seu encer ramento, o ministro da Fazenda, Mailson da Nobrega.

Tem corretc® nopodium.

KTPRAsrL-rr^UuA TTF.aiGUBOsT).

AdriAit

Bracn David & Rubens foi a vencedota nacional da P HaratoM a t)j^ Adiiitica. Durante tioverabro de 1987 e maio de 1988, toncen,r vendeu o maior numero dos mais diversos tipos de segi^o, 0 90% dos seus negocios na Adrddca.^undo a corretora-cOTpea, fitoniin com a sMuradora foi perfeito. Por iisso, eb prelende condnuar "^°«^neg6dosnaAdriatica.

Afinal nao se mexe em dme que esta ganhando,_ Pela gana que deiMnstraraiii duiante a promo^,todos os tesBtao de parabens. Mas e bom se manter em fonna,porque ano que vem sabe nao sera a sua vez de subir seguro no podium. Adriadca. Seguro vocevence.

QUATRO VENTOS
|111 Conseg
1.
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(I.
REVISTA DE SEO^ ADRIATICA SEGUROS MATRIZ- Pa da Repiaiia 452 - CEP OlMS - Fone;(Olll 222-7144•Sao Pado -SP

CONTOS DE ReIS

Spectator

O conlracto de seguio era absolutamente desconhecido na antiguidado, Entre os gregos e romanos, mais tarde, a cohtribuisao de diversos interesses nos perdas resulfanles de sacrificios feifos pela salvagdo commum tinha dado a esses povos rtogdes sobre OS riscos maritimos, que feriom podido leval-os go contracto de seguro.

Alguns textos de leis romanos estabeleciam que o risco podia ser posto, em vlrtude de uma convengdo especial, a cargo daquelles que, segundo as regros ordinarias, teriam sido irresponsaveis.

Attribuem o contract© de se guro aos romanos, com iundamenfo em duas passagens de TitoLivio. Commercianteseram encarregados de transportar por mar as munigoes do exercito. sob a condigdo dos riscos da viagem fiearem a cargo do Esfado, e numa outra passagem de Suetonio, em que se diz que Claudio. querendo accelerar a imporfagao de trig© para Roma, em um momento de fome, propoz vantagens aos commeiciantes que se encanegassem de transportar por mar e mats especialmente por a cargo do Estado, todos os riscos provenientes da forluna do mar.

Invocam ainda, para estabel«er que os romanos conheciamoseguio, umacartadeCi cero. em virtude da qual elle tendo concentrodo em Leodicea lodos OS despojos, que tinha conqulstado, £ez um trato com 09 correspondentes para fazer

chegar a Roma, sem nenhum risco de transporte, o dinheiro proveniente dessa presa.

• De todos OS textos invocodcs. e a cazta de Cicero incontestavelmente o mais favoravel a opinido daquelles que pensam que o contracto de seguro foi conjjecido pelos romanos.

Cicero, diz Pardessus. annuncia sud intengdo de enviar a Roma OS dinheiros publicose de fazel-os viajar por mar; elle teme os perigos da navegaccra; deseja que o povo e elle iiquem garantidos contra esse risco e procura garantios. Ha, pois, uma grande probabilidade dt que sua corta se refira a uma convened© de seguro,,.

A contribuigdo pelas avarias communs era usada entre esse povo.O Digest© contemumas^ rie de disposigoes relativas, O estatuto de Ancona, de 1337, que exprimia um costume muito antigo e certamente ante rior ao seguro. iez contribuirem o armador e os carregadores. ndo unicamente para as avarias communs, mas ainda para as avarios partlculares e por essa extensdo chegou a um seguro mutuo.pois,seaavariaparticular prejudica aquelle a quem attinge, ndo vae ateocarregador, que assimndotemobrigagdode supportar-lhe as consequencias.

Sob o regimen do estatuto de Ancona.a mutuolidade ^ ndo era ^

voluntaria. enquanto que no confractodeseguroelleprocede da vontade.

O "Consulado do Mar", dispondo que a contribuigdo ndo teria logar send© com consentimento dos interessados, iez desapparecer esta differenga, Conforme o "Consulado", o"capitdo queachavautUrecorrera um encalhe voluntario devia consiiltarosinteressados.seesfivessem presentes, sendo ao escrivdo. ao contramestre e aos marinheiros. queeram considerados seus represenfantes. A contribuigdo ndo tinha logar se a maioria ndo a acceilasse.

Verdadeiramente,o contracto deseguro data do comego doseculo XIV.

Nasegunda metade desse seculo. no reiriado de Fernando, em Portugal, isto e. entre 1367 e 1383, uma Companhia de segu ros mutuos,tendo por objecfo OS riscos do mar, foi estabelecida, pelainiciativadesse monarcha, A ordenagdo de Barcelona de 1435 e o primeiro monumento legislative sobre seguros. No seculo XVI, o contracto de seguro matifimo era praticado nas principaes pragas da Europa.

A Hespanha completou essa Ordenanga de 1435 pelas tres Ordenangos de 1459, 1484, 1538. As leis dascidades sobre esse novo contracto foram; Florenga. 1523; Geneva, 1534;

Ancona, 1567; Anvefl neza, 1586; Amsterda^.J Mildebourg, 1600; 1684.

Durante o XVIIsecu!"^ ga, a Allemanha. o Dinamarca, seguira® nho tragadopelas cidC' timas da Hespanha, da Hollanda. A Inglaterra ndo ^ seguro sendo no meio° seculo. • Fora alguns estatu'^ ciais, sendo o prime"®^ esse contracto era lado pelos costumf® P tes. u No Brasil. D. Jodoo*'''

Bahia, autorizou a f"® duGS companhios de Do meiado do para o presents, o mando um certo imp"' -> so nos liltimos annos fir companhios nacionae®j^ too de vida apagada ® Veram arnnH<» Hesen*®^jl(' veram grande desen

to, de forma a consfR"' honra para o paiz. O"'

O Seguro de Vida nos Estados Unidos dos Estados wet: "-nmu. s presir'".^®=®"'®n»ente peAssociapao "3 em M ^ ®®'ao segu- O's de 100:000.000.000

de dollares. As apolices sdo disentre 6S.DG0.000 de tribuidas

portadores.

A compilagao de dados para se chegar a essa conclusdo, foi feita pelo exame dos relatorios de 44 companhios, representando 85 por cento da reserva legal dos negocios de seguros feitos no palz. Esses relatorios deraonstraram que o total das reservas dessas companhios a 13 de Julho era de 85.203.895.000 dollares, com um augmento de 5,2 por cento desde 31 de Dezembro de 1928.

O Naupragio do Principessa Mafalda

DE TUD®

Tendo-se em conta houvesse um augmento identico nas ou: tras companhios que ndo ajjresentaram relatorios nos sete ultimosmezes,oque lepiesentaid OS lestantes quinze por cento, tem-se que o total do movimento a 31 de Julho foi alem de 100.122,085.000 de dollares.

OS RKULTADOS A QUE CHEGOU OINQUERITO JUDICIARIO E A SENTENQA

Depois de longo e tiabalhoso -utoridade judicia- in^uoritOi o j-I Geneva, acaba de piofe- ria em rir a sentenga sobre o nauiragio -..1 d

o transatlantico "Principessa Mafalda", occorrido a 28 de outubro de 1927 na altura das Abrolhos, nas eostas doBrasil.

A respeito da causa do sinistio, o inquerito judiciario che gou a conclusoo de que o mais admissivel e que se tivesse quebrado o eixo da helice. pe-

P Seguro Calumniado

rem, loram submerg'^'^iif °'olice de Irequencia dos sinistr®®,^.,Osg^'^stQ^ *ihias de seguros

TV *16 Oarr^T* _• 'peso" de suas direct*'^ 5: l^gar 08 risc a Nas nogoes ^*"32 guro e o thermomeiro ^ , dade economica, Dis'® nao sabem os nossos e®'^ cq de meia pataca, q"® mem por todos os m®'' 't.

os conceito op- r. "-^''cerioop

',J% 1 dfeft - Podera jus

Q . 9adores, ao ser

— •- ,af'i calcular grandemassadosign®,! y'. P^gam uns

J I. cincoenta mil "doutores ou coronei® veemnelleapenasumt'f'^^ hft, Qhriir'" '=>t>coenta mil

lha a boa fe dos inca"'® f A® e soltou especie de raloeira ^®^*cicao. especie de raloeira honesta ou uma esp®® o um tanto escandalosa p -c Ptomtas

rosperas ao pa^^®=nt6 da prova

V- a- havido.

e muiPoii.,.% Of.. ® ®"a generosiadmittirem =1® de CUlpQ accordo em exuberante-

^Ueli 'Sto qua claro para ''STa '^®rihecem os ne^ ®EGuros

gocios de seguros. Frequente mente veem-se segruosliquidados no dia seguinte ao do sinistro ou antes de encerrado o in querito. Ndo aguardam ossegurados os 15 dias depois do incendio ou da apresentagdo dos documentos, para receberem os seguros, como apraza o artigo 730 do Cod. Commercial.

Os cases de duvida entre segurados e seguradores provem quer de inobservancia de condigoes quer de reclamagdes exaggerodas. O segurado vem sempre dizendo que tudo havia se queimado quandoise Ihe re plica que"tudo" ndo e se Ihe dd a piovG material disto.

A apolice de seguro escapa sempre ds chammas. Ella ndo se estrcrvia; o fogo ndo vae procura-ladentrodocofre,comofoz aos livTOS e documentos commercioes. E" originolf O,prompto pagamento do seguro constitue reclame para a companhia em-

netrando.pelabuchadoleme,a agua que atravessou as poitos eslanques e a porta do servo motor, que, nao iunccionando, pertnittiram alnvasao completa do navio e o seu consequente afundamento.

O inquerito teria lambem opurado certo responsabilidade do commondo. contra o qual,entretanto,era impossivel qualquer procedimento judi cial, visto com© todo o estadomaior do commando do"Mafal da" pereceu volorosomente quando entregue aos trabalhos de saivamento.

Para Recuperar a sua Robustez

Porto ex.cederam sinistros 'l2.000:000$000. Ndo. Roubo.

bora estimule outras calamidades outros incendios. E'lnnenaraval a multiplicidade das fraudes contra o seguro. Num certo periodo, em Porto Alegre, os piemios lO.000:0O0$0G0 e os consumiram 1 Casualidades.

Tudo isto estd evidente nos de• E* ©sta polmentosda estatistica.Pesta a prova maior da patifaria. A mats recente estd no facto das circulaies ultimas do chefe de policia terem evitado, no commercio quebrado, que tudo ardesse.

tas pessoas, tantos incendios. boa fama do palz. que absolvem e premiam os in cendiaries. Umasociedadecivilisada como a nossa ndo pode toleror essa mancba nos arminhos da justiga

Nuxadd

Dps archivos da Revista de Seguros
seJ
.1 M REVISTA
E' positivamente uma indecencid a fingida crenga de muina foTtuidade de Prejudica a as declsdes \Tome Ferro
47
Enriquece a Sangue Da virilidade

Bye, Bye Clube do Bolinha

Provavelmente, exisdrao quase tantas muiheres na lista de socios de alguns clubes privados do pais quanco naiinha de ataque de ura time de rugby. Isto nao quer dizer, entretanu?, que a vida nesses lugares freqiieotados exclusivamente por hb-, mens seja tao extenuante. Afinal, nao e precise muita for?a fisica para erguer a nota do almofo. Contudo, entre tapetes antigos e confortaveis poltronas de couro,os clubes propiciam o ambiente adequado ao esfor^o exigido pelo exercfcio das atividades profissionais: bat-idas nas costas, massagens no ego e um esporte de 'contato' — estabelecer relafoes de negocios. Em suma, embora proporcionem descontra^ao,os clubes tambem sao locals de nego cios. As notas de refeicoes e as anuidades, que podem chegar a milhares de doiares, sao geralmente pagas pelo empregador do socio a titulo de despesas de representag^.

Por esse motivo, a politica segregacionista de muitos clubes masculi nes representa nao so um menosprezo amulher,como tambem constitui uma responsabilidade profissional. Algumas convidadas passaram por situagoes humilhantes ao serem introduzidas pela cozinha ou despachadas pela porta dos fundos. Portanto, foi um dia de gloria quando, na semana passada, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos raandou abrir aportadafrente. OTribunal endossou por unamimidade uma lei da Cidade de Nova lorque que proibe esse tipo de discriminagao adoiado em muitos clubes privados. Boston,Buffalo,Chicago,Los Ange les, San Francisco e Washington tambem )a aprovaram ieis semelhan-

tes.

Nas palavras de Dona Lenhoff,do Fundo de Despesa Legal das Muihe res, o ultimo bastiao do poder do homem branco sera obrigado a jogar a toaiha".

A decisao nao fpi uma surpresa. Em 1987, numa sentenga envolvendo o Rotary Internacional, os magistrados decidiram unanimemente que os estados poderiam usar leis que eliminam a discriminagao em recintos publicos,com o objetivo de compelir organizagoes privadas a admitirem muiheres em suas instalagoes. Da mesma forma,o dispositivo legal aplicado pelas autoridades de Nova lorque visa aos clubes que,sob certos aspectos, sao considerados publicos. Para serem enquadrados, precisam ter mais de 400 socios,servir refeigoes regularmente e auferir receita de nao-s6cios "para o fomento do comercio ou dos nego cios". Quatro dos mais prestigiosos clubes para homens da cidade incluem-se nessa categoria.

Embora a lei proiba discriminagao

Inieagado o ultimo reduto da elegancia masculina

^ ateUe de um alfaiate ingles

Eiome e um pouco como lUl ^ exclusive de homens. Os Savile Row,coragao da ^"dustria .... ^ - ^avuc rvow, cofagao aa s^ia de roupas masculinas da

each' '■ecendera fumo de tap'™,® ® "Madeira envernizada. compec« compoem oambiente Corte e casiiniras. O 1 • j rrrfiliao cy/'^j^^'"^P^opriamenteditos por moavos relacionados "^^ercidos pm nO j- .rfittnenr*..- oticinas discreta- rehgiaoenacional.dade, tesicuadas portras de vidros escoisas a questao principal ?ados ou em outras dependen- tornodopnero. Asmulhcr^^ Nas ^abioas de provas, a con- partedoun.cosegmento4^^ eo seu al- riadosclubesadm.tebarr^^ilvescf^ ^omo dacagaao galo da. A nova egislagao foi "os pantanos ou das oscilaem,uizopelaAssociagaodo^,t,^^ 9 mercado dc capitals. Mas, doEs«dode Novalorqueso de hoje, aconversa e domigagao dequeviola odireito tais,^^^^ topicos mais prementes. . ^sociagao. Nem tanto, dec'^ »o o aumento dos aluguas e Juiz Byron White em desP® e Savde Row esta Tribunal. 'E possivel 9"^ Cundey, cabega de mero consideravei de Henry Poole & privadas ou mesmo r. antigas e prestinesses ambientes... mas o dp do ramo, esta sob a linao confere aentidade coni^ais i Um corretorde titulos, o qualquer imunidade dg [ ^_do no prazo do connai p^a exercer discriminaC^gUra da Poole do que na Embora poucoscidadaos^^etepj^^^ lapelas de seus ternos, nos sejam diretamente afet^ .P^quep^esaiojar Cundey. Com novasdisposigoestemum JPredi^dj^? eleacha bolico dos mais expressivoS. i "nia sg^^^^ileRow 15 dariai que o clube masculino ^ " (,iL 0 . ^ a sua corretora blemadosvi„c„los,ueIi8»» mediate de Savile mens - um galho de Ho "esce„,e demanda de esacomodagoes mais confortav^ instalar^^a,. - ^9°es comerciais na Time — 4 de julbo de Mayfair. Ate d.^ atelies de corte e '»asd,,!^"maalfaiataria.

^UeZ^enas lojas de aviaraen'^cem de tudo, de botoes I'Hv ^aixQ agarantia de alu'^i^/^'das H ^ ,^®ntiam-se a salvo das l^doy 'mobiliarias. Mas a lei diz Dorothy im ^ Sor." proprietaria da

Co o cjue bem enten-

L do "iais caros do que a locaL "^^tfj^^^COocupadoporpequenas

®siao P®'' cento dessas fir^meagadas de despejo.

O duque e a duquesa de Windsor arbitros da elegancia e da sofisticasao de uma epoca de esplendor.

mudou e acabaram as distingoes de classe, mas a imagem de um gaiiU- ;Hd« ingles perdura."

Infelizmente, o governo nao paraIha 0 interesse de Savile Row pelos ditames da moda nem pelo tombamento da vaiorizada area. "O problema". diz Cundey, "e que, de um modo gerai, as autoridades gover- namentais nao usam ternos sob medida. Nao se pode esperar nenhuma simpatia de homens que compram ternos de meia confecgao na Marks & Spencer", (conhecida loja de departamentos de Londres).

Newsmek - 4 de julho de 88

A televisao ganha asas

Para piorar as coisas, a queda do dolar cortou as vendas para os Esta dos Unidos em cerca de 18% no primeiro trimestre de 88. Os americanos sempre foram os maiores cUentes de Savile Row. No ano passado, OS alfaiates ingleses confcccionaram 25.000 ternos, no valor de quase 50 mUhoes de doiares, dos quais mais da metade foram encomendadosporamericanos.Amaiona das grandes alfaiatarias percorremos Estados Unidos promovendo desnles em hotels de Beverly Hills aMa nhattan. Com pregos para um terno sob medida a partir de 1.500 doiares (mais 22% de direitos de importagao). muitas firmas voltam para casa com resultados de vendas desanima-

'^°Bmboraos observadores acreditem que e inevitavel alguma forma de conciliagao, ninguem antecipa o fim do terno sob medida. Segundo Gieves & Hawkes. fornecedores de Stanley e Livingstone para o seu historico encontro e que vestem os ho mens da familiareal, "aordem social

Na semana passada, a Northwest Airlines inaugurou num Boeing 747 um sistema de video denominado Airvision, que permite'aos passageiros assistiraos seusprogramaspreferidos — numa programagao que vai de filmes a desenhos animados atraves de um televisor coloridode 3 polegadas embutido nas costas da poltrona dianteira.

A Airvision Inc.. uma;V«'venture da Warner Bros, com a Philips, fornece os aparelhos deTV, que poderao ser utilizados gratuitamente pe los passageiros da classe executiva e custarao 4 doiares aos daclasse turista.

Mas isso e apenas o inicio dainvestida do video na era do jato. Muito breve, a Air Video, de Toronto, escara langando umapequena telainserida na bandeja da poltrona onde os passageiros poder^ se divercir com jogos computadorizados. O sistema, queestaradisponivelemalgunsvoos da Canadian Airlines ainda este ano, oferecera duas ou tres modalidades de jogos, inclusive xadrez.

Time — 4 de julho de 88

SEM FRONTEIRAS . :
46
que uma
-Pec e as cen'
laSifti!
REVISTA DE
|5|j9 ®lugueisdeescritorios
49
HUMOR AmAnto £554 RDBlWf ^OM 0 (ABLHOR AHI3o! I £1 0>4T fAALA
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