T1748 - Revista de Seguros - ago/set/out de 1986_1986

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ORGAO OFICIAL DE DIVULGAQAO DA FENASEGl^OUBO DE AUTOMOVEIS «eavalia9ao dos riscos DE IMPORTA9AO Incremento com o Piano Cruzodo AGO/SET/OUT/86 V .'V •I

,FWETRANpCllO COM SAUDE BRAOESC

SAUOE BRAOESCO

SHb OQDDDl OD R

6ERALD0 TOLEDO 60TTEINER

^gralmenteac»ntadohdj

se]e reembolsa ds honoraii' medicos,totaloupardalmeii^

^^ndendodopfenoque

^ O&ucteBiadesoocobie^' esiafemiliaemqualquer todopaisetambemnoextofS ddos.

gEVlSTADE8BGUROS* O^rgto Ofieial da Pederagfto Nacaonaldaa ESmpresas de Suros Privados e de Capital!pagfio(Penaseg).RuaSenador D^tas,74/12.° andar. Tel.: ■=!10-1204 e 220-0046. Ende-

20031

ADIRETORIA

tn Sergio Augus- R^iro. 1° ViceVeaiaeatin^ A "^swaldoContinen2.° Vice-preai-8(^;?f™i'carPizzatto. 1?

I^ubens dos Sanq- S««ret6pio:S6rgio to- T^S^iva. 1.° TesouteiSo'uz^ Garcia de

RahftR^?®® AntonioJuarez

Eduardo

ClAudio Afif E61io Ben-Suasan

^.iosAM Pereira de FreiCoau. SouzaTeixei^^^onae^o _ EfetlSaint Antonio Auteiro. Pilho,Jo86MonSilv^^®®^®'EuyPereirada ®'Jorge da Sava Pinto.

npvffitenpos,fiGoummtomais oivemdoyiveraoladoda&A

•• -T- asuatian- qumdade para viver esses novostempKK.

exemplodoque voce paga 0piano Q-22 doSaude Brai

^ ^ I OaumentodaviolSncia

-1- » nos principals centres urbanos e. conseqileiitemente, o acrescimo freqvie'nte no indice de roubo de automoveis tern levado as seguradoras Arevisao dos critArios de venda de seguros de veiculos. Come reivindicag&o imediata para amenizar o problema, o mercado pleiteiaa revisao tarifAria do seguro, uma vez que. com o congelamento de pregoB, acobertura de automdveis ficou muito defasada do valor real. E o assunto de capa desta edigAo.

1 ft impactos da Heforma ^ " Econdmica foram sentidos pelos diversos setores econdtnicos e, como nfio poderia debcar de aer. pela Area de seguros. A adogAo de critdrios rigcroaos, no entanto, permitiu a superagAo das barreiras e a recuperagfio do mercado ao longo do semestre, culminando com o crescimento real verificado no periodo em tomo de 250%. A Revista de Seguros faz ampla anAlise do desempenho daa seguradoras nos seis primeiros meses do ano.

^^fRio1?' ^®®PonBATOl: Dr. ^Bx^ StiatoRibeiro.EdlAlbertoLopea. bno. c^^tente:AlbertoSaPaulo

9®trte n? u®®^•Villas-BOas

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^Pea T - » Lobo, Alberto ^^0 Mar^liaMoS!^®®Moreira.Maria bo,L^gwtros,AlbertoSali-

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90 Em fung&o da escassez I de vAi'ios produtos, verificada depots do Piano Cruzado, o mercado segurador .brasileiro presenciou, de um dia para o outre, o incremento do seguro na Area de Importagfio. Bael Goulart, tAcnica do Institute de Resseguros do Braail, fornece maiores detalhes sobre a quest&o, na pAgina 38.

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Eslejasegurodeque,emcasodeeventomedico^acode grandepoite vooeteraaoseu]a^0seum^cqnomelhorhospital,cercadopelosmaismc^rnosr^i^damedicina.

SaudeBradesconaofoicri- ado p^consultas ouexames seguro-saude para grands nscps-aqueles capazesdedesequdibrarum or-

® SU ^ lerziani.

va^T^bardodeCarvalho

^rbn b'^or: Jo86 Veloso

. S'^b^ABERJE.

® reBr>^,„®°5 aBsinadoB a&o unica e oe aeuB autores.

EDITO-

?Or c? ASSESSocial InfcSfaaili- pS Paulo ^bdere^QRio:Rua

nbssop^^Goral:Mario

SP®ana w -b'b Exeoutlva: ^oVu„ ,''®'taa. Programa- ^ E.Ck)8tae

Suagarantia para viver maistranqOilo.

®Colabora^fto: ®B6 AlblS^'?btiaLabour^e Lopea. GrAfica: Fernando

SEGUROS

ABERTURA

4 Luiz Mendonga

Seguro, importAncia economica e Bocial

PERSPECTIVA econOmica

6 Rubens Penha Cysne Congelamento e desoongeiamento

BASTIDORES

8 Vlllas-Bdae Correa

Tudo depende de Sarney

e do cruzado

SEGURO DE ACIDENTE

DE TRABALHO

9 Em defesa de eua reprivatizafSo

COMUNICAgAO & MARKETING

10 Jomar Pereira da SUva

Publieidade Global

CULTURA & LAZER

24 Luis Lobo

H6 queresistir

26 Livros, artesplAstioas, cinema e musics

NOSTALGIA

32 Alterto Lopes

Aprccurado tempo perdido

aUATRO VENTOS

34 Atualidades

ESPACO CULTURAL

39 Sonho realizado

VIDAEMGRUPO

40 Susep esclarece novas regras

SEM FRONTEIRAS

42 Alberto Lopes

InglAs, idioms universal

CONTOS DE REIS

46 Spectator

A memdria do eeguro

HUMOR

50 Jaguar

OUTROS

Globo R^jdrter, 23; Eepago Cultural, 39.

Capa: Criag?Ao; Willy

Cz$575.55 Cz$505.40
BRADESCO

Seguro,importancia econdmica e social

Noano paasado,o mercado

segurador brasileiro atingiu arrecadapSes da ordem de 12.652,2 milhdes de cruzadcs, apesar do nivel recorde a que chegou a mflagao.Comparada essareceita com o ano anterior, registrou-se crescimento real de 23%. Ha nissoa demonstragao eloqiiente de que a prevideneia constitui destacado valor na cultura nacional,um desmentidoirrespondivel do conceito tao antigo quanto improcedente dequeo brasileiroeum descuidado boemio,alheio eindiferente a seu futuro e ao que este possa reservar-lhe em termos de seguranga econdmica.

Nao convdm, entretanto, recoIher dodesempenhodoseguro nacional apenas a ideia transmitida pelo cotejo, naqueles dois anos, das cifras correspondentes ao ni vel mdximo de agrega^ao dareceita, englobando todas as carteiras emodalidadesde opera^des.Eimportante descer mais um degrau naanalise,paraumavisaomelhor do comportamento.

A primeira constataqflo, nessa caminhada analitica, d a de que seis carteiras apenas,entre dezenas de modalidades hoje operadas no mercado brasileiro,respondem por 73%dofaturamento global.E que essas mesmascarteiras mantiveram e atd melhoraram (algumas)suas posigdes no"ranking" nacional.

Osseguros de automdveis,por exemplo,pasaaram aassumir alideranga no volume de prdmios,se a elesforacrescentadaa receita de outra carteira vinculada a circulagfio automobilistica(a do seguro facultativeda responsabilidade ci vil de veiculos). Entretanto, essa n&o 6 a constatagao mais importante,e sim a de queo seguro-saudevem.apartirde 1977.acusandosistem&ticaeexcepcionalevolugfto. sem ddvida como reflexo de expressivo e marcante fendmeno social.

Em 1977,quando comega a ar-

rancadade vendas do seguro-sau- de,areceitadesta equivalia apouco menos de tres milhdes de cruza dcs.Em 1985.alcangou os358mi lhdes. Nesse periodo de oito anos, houve crescimento acumulado de 11.833%, correspondents k taxa anual de 181,8%.

A expansao da demands de tal seguro results obviamente de duas causas bdsicas. A primeira delas situa-se nos padroes de assistdncia medica da Previddncia Social, mantidos em niveis considerados insatisfatorios por orescentes camadas da populagfio. A segunda causa localiza-se no pro blemsdos oustos da medicina par ticular, pouco acessiveis k maior parte dosquese distribuem aoIongo da pirSmide salarial.

Diante desse quadro o seguro-saude vem encontrando largos espagos,como solugao financeira para os que pretendem e aspiram a um adequado esquema de assistdncia medica, como alternativa maisatraente doqueas perspectivasoferecidas pela previddnciaso cial.

HA,noentanto,graveinjustiga

social nessa opgdo. A previddnci® estatal,de^andode prestar os servigos medicos a queesta obrigad® porque recebe contribuigoes par® o respective custeio, no entanto impoe o onus dessa contribuigSf aos que,por conta prdpria, pref®' rem comprar o seguro-saude, assummdoassim um encargo adicio*

Ologicoejustoeque sejaisen* to de contribuigao previdenciari® (nafragfio correspondents ao cus teio da assistencia medica)todo aquele que a suas expensas prefi' ra o esquema privado de seguro-sadde. Nao tern cabimento, de certo,que osegurado da previddncia para esta continue contribuindo se. em troco. nao vai nem quer recorrer^respective beneficio.

A previddnoia social,se naotein condigdes de prestar servigosadequadosaalgumascamadasda populagao,a elas podera pelo menos prestar um outro servigo importante:liberd-las do6nus(financeiro) previdencidrio para que possam buscar,nainioiativa privada o suprimento da lacuna assistencial da previddnoia.

REVISTA de seguros

SegUPO; (joantomais t^diico, maissegura

Como uma seguradora independente nao ligada a grupos financeiros, a Internacional de Seguros o totalmente voltada para o seu produto: o segp?o. Isso significa pesquisar, criar e desenvolver sempre o seu produto para torna-lo maas completo e capaz de atender um mercado cada vez inais sofisticado.

Um trabaiiio de especialistas que se dedicam unica e exclusivamente ao seguro. Especialistas que colocam a tunica do seguro em primeiro lugar.E que podem somar a sua tunica o cjonhecimento e a experiencia dos corretores para oferecer um seguro mais seguro.

^
Internacional de Seguros

Congelamento e Descongelamto

nSo foi em nenhuma das experiftncias historicas decombate a hiperinflagoes,na primeira metadedeste86culo, que as experiSncias de estabilizaqSo recentementeintroduzidas na Argentina, em Israel e no Brasilforam buscarinspiraqSo pa rao csongelamento depregoB e controle de salaries. De fate, nem a Austriaem 1922,nem aAlemanha em 1923, a Poldnia em 1924 ou 1926,ouaHungriaem 1946,para nSo citaroutros,optaram pornmq poUtica deste tipo. Come ponto de diverggncia entre estas experifencias e a brasileira surge tambem, deimediato,umaredugSo(crivele de conhecimento comum)acentuada no deficit pOblico nestes paises.

Certamente

Essa dissociagao de atitudes porparte des diferentes merabros da economia,que.diga-se de passagem,independe de qualquermecanismo de indexagSo formal, constituiabase teorica por trdsdo termo "inflagao inercial", tao em moda hoje em dia. Trata-se da remarcagao de pregos baseada pura esimplesmente na expectativa de umaatitudesemelhante por parte da concorr6noia. O empresario imagina que,se ele n&oagir desta forma,nSo sera capaz de oferecer aos seus empregados uma remuneragao tao atraente quantooseu concorrente.

simplesmentea retirar-lhes represeritatividade. De fato,qual o sign^icado do prego de uma mercadoria que n&o se encontra a venda?

•io)- Tudoisto ainda pode ser aproveitado.

Do ponto de vista teorico,entretanto, o congelamento pode ser perfeitamente defensavel. Basta que ele represents,daforma mnia exatapossivel,os pregosaosquais a economia naturalmente convergiria apos um certo processo de aprendizado. Neste sentido,o Gtoverno,aocongelar pregos,estaria exercendo umafungSo puramente sinalizadora,como umaespecie de maestro da banda.£]claro quesurgem distorgSes nos pregos relati ves, que inclusive tendem a aumentar com 6tempo. Mas6 preoisolembrarqueaalternativaoposta,de86 tentarobter umaestabilizagSo instantanea dos pregos por meio das forgas de livre merc^o, tamb6m apresentasuaa desvantagens.

Mesmo no caso de perfeita oredibilidade nas promessas de estabillzagfio divulgadas pelo Govemo, e complete rompimento de vinculoB com o passado,o simples fato de OS agentes econdmicos nto tomarem decisoesem conjunto pode condenar a economia a uma penosa faee de ajustamento,em que n&o se pode evitar uma elevagSo (ainda que tempordria)do nivelde desemprego.Defato,istoocorreu em todos os cases histdricosanterlormente citados.

Sea polltica monet&riafiscal se mantiver austera, entretanto, os produtos,cujOs pregosforam majorados com base neste procedimento, n&o encontrarao compradores e serao novamenteremarcados, desta vez a pregos mais modestos. Neste meiotempo,ossaldrios nominaisanterlormente contratados terao se mostrado demasiado elevados, ocasionando demissoes e aumento de desemprego

Esse raciocinio deixa claro um ponto de fundamental import&ncia: na oomparagao entre as vantagense desvantagensassociadas& estrat6giade congelamento,ofiel da balanga6dado pela condug&o de polltica de demanda. Se eata for conduzida deforma queos pregos congelados sejam razoavelmente representatives do equilibrio de mercado, pequenas ser&o as des vantagens do congelamento e grandes aquelae associadas& nSo utllizag&o deste instrumento(o que equivale,nos termos do racio cinio anteriormente explioitado,a maiores taxas de desemprego)

For outro lado,seo deficit pilblico nSofor suficientemente reduzido e a expansao monet&ria controlada,o congelamento esbarrard no &gio,nasfilas e no racionamento Melhor seria, neste caso, nao utilizar este instrumento e assumir a inflagSo de demanda. Congelar pregos, neata situagao, equivale

E claro que se encontram pessoas com poder de decisao na ares govemamental,para as quais todo esteraciocinio e perfeitamente tri vial(bem como outras para 8^ quais ele e perfeitamenteincorre* to).Masestes primeirosse achaiO de maos atadas,seja por motives politicos,seja por motivesinstitucionais(como,por exemplo,a f&l" ta de um efetivo, perfeitamen'® abrangente,previamentedefinido e respeitado orgamento fiscal. que deixa os ministerios da are® economica permanentemente sO" jeitos a pressdes de todo o tipo) Com relagSo&sforgas politicas,v®', le notar que.com pregos congel®' dos,a tenddncia a se deixar de l^' do a austeridade 6 muito grand©, pois com a inflagSo temporari®' mente sob controle diminuisensi" velmente a sustentagao popular a cortes de gastoseelevagSo dosjo* ros reals. Tiata-se do doente qu©estando com uma perigosa febr©. tomou um forte analgesico quelH© deu a senaagao de estar curadoB^eado nisto,ele decidiuiraprai® e fazer uma boa farra & noite. A© conseqiignoias s&o previsiveis.

O Brasil teve(e,com um poucO de coragem politica, ainda tem) umaexcepcionaleonjugagao defatoresfavor&veis,nosentido de desdizeraquelesqueoclassificam co mo pouco serio. No setorexterno, aquedadas taxasdejurosedopre go do petrdleo representou um© considerdvel eoonomia de divisas (sem a qual,diga-se de passagem. teria side mais cheio desolavancos oandardacarruagem ate aqui).No piano interno, surpreendeu a todosa adesSo popular &8novas medidas econdmicas postasem pr&tv ca a partir de 28 de fevereiro(na verdade,o ideal teriasido um pou co menosde apoioe um pouco mais de realismo salarial a retirada de subsidies no langamento do Pla-

A imediata e urgente correg&o rumosdeveiniciar-se,lembranqueagrande vantagem dainfla9&0reprimida{como temosagora) relagao ainflagao explicita(coteriamos no caso de desconge8mento precipitado)e queoscusem termos de recessao e de®6niprego, de se obter um equili brio entre oferta e demanda a par- ^de um nivelgeralde pregos pro- ^ mo aquelevigenteaofinaldefeereiro sSo, certamente, maiores osegundodoque no primeiro ca-

oht as dificuldades de se remarcagoes para baixo de P ®90se salariess&o bem conheci3® economia,desde a publica®m 1936, da "Teoria Geral", ^®Keynes.

j ^,^"®eonhecimento deste fato

Pbe que antes do descongelaento(que deve vir o quanto ans. antecipado, todavia, de um rto periodo de administragao de p ®^°8)se elimine totalmenteoexsso de demanda atualmente ^'^istente.

Este procedimentoinclui medias de restrigao de demanda e in centives a oferta. Estas ultimas ^evem,'ser utilizadas apenas du= nm curto espago de tempo, ediatamente antes e depois do

descongelamento. Elas incluem basicamente a redugacdeempeciIhosaimportagaoe,em algunsca sesespecificos,redugao deimpostosindiretos.Comoestaultimaatitude fomenta a demanda agregada, que se pretende reduzir,deve ser utiUzada com muita cautela. Ainda de carater tempor6rio,mas agora visando uma penalizag&o a formagao de estoques e, possivelmente,a uma queda de consume, destaca-se a necessidade de uma inusitadaelevagao dosjurosrems esparados,per viade uma politica monet&riafrancamente restritiva. Alem dos dois efeitos anterior mente citados,estamedida causa forte impacto sobre as expectati-' vas,sendofundamentalparasediminuir a inflagao esperada. Em particular, a imediata queda do premio no mercado paralelo de dolar daidecorrente confer© um grau adicional de credibilidade ao Pia

no.

Umaoutra medidade contengao de demanda, a ser compulsoriamente implantada, deveria ser a imediata redugao dos gastos totals do setor publieo. No periodo de ajustamento(em torno de tr6s a seis meses),estes cortes incluiriam tambem as despesas de investimento, mas num contexto maisampio,apenas os gastoscom afolha salariale aquisigao de bens deconsumo por parte do Governo. B importante lembrar que. no periodode descongelamento,aredugao do deficit govemamental nao deve se dar por meio de umaindiscriminada redug&o de subsidies e aumento de impostos indiretos. Em companhia daredug&o de gas tos, so se pode(tecnic'amente)listaroaumento de impostpsdiretos sobre individuos e empresas. A queda de subsidies deveria ter se dado h& mais tempo.

Bruto. Sob este ponto de vista, a cargatributariaem nossoPaisse ria baixa.Masquandose analisam estes numeroslevando-setambem em consideragao o retomo.sob a forma debense'servigoscolocados a disposigao da populag&o, desta transferencia de renda para o Go verno, conclui-se exatamente o contraric. Nao se pode,pois.falar em aumento de impostos sera um previo,crivel, exemplar c constatavels€ineamento dosetor piiblico. Por ultimo, uma observagao historica. Em abril de 1924, portanto entre quatro e cinco meses aposoinicio do processo deestabilizagao da hiperinflagao, o Banco Central Alemao comegou a ter dificuldades^ em diferentes mercadoseuropeus,de m^terataxa de c&mbio nominal no valor previamentefixado.Isto se deveu a uma onda de desconfianga no piano de estabilizagao.devidoa um excessivoaumentode credito eud setor privado ocorrido desde o inicio deste ano.T&o logo as autoridades inonetarias tomaram conhecimento. do fato, entretanto, restringiram bnatalmente o cr6dito.elevando os juros reals aosaltos niveis ocorridoslogo apos oinicio da estabiliza gao(em alguns periodos estes alcangaram valores entre 10 e 20% ao dia).Com isso,provocaram um aumentotempor&ric do desempre go. mas salvaram um piano que ameagava fracassar. Foi exata mente porfalta de iniciativasdes te tipo(ou seja,decontengao de de manda)que a Polbnia, por exem plo. nao obteve &xito em sua pri meira tentativa de estabilizagao, em 1924. ^

ebrata

Defensoies desta medida lembram que o total da carga tribut&riabnatadas econoraiasocidentais gira em torno de 35% do PIB. ao pasBO que,no Brasil,ela representa apenas 28'Xi doProdutoInteiiio

No artigo do niimero anterior, entitulado"Revjs&odoPlanoCrazado",nooitavoparagrafo,ondese 16"Dentre OS molivospor tradessa excitagao de demanda est& a elevag&o dos salarios reals em 80%. leia-se "Dentreosmptivospor trasdessa excitag&o de de manda esta a elcvag&o doe eal&rios reais em 8%.

yg fcconomica ItyAWWiHBt
RUBENS PENHA CTONB
DE SEGUROS
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SEGUROS
DE

"nido depende de Sarney e do cruzado

Eporassim dizerconsensual

aimpressao de queo quadro partiddrio que esta enfrentando, aossolavancoa,a campariha eleitoral naoresistiraaotestedasumas e tende a dissolver-se na Assembleia Conatituinte,com adefini^ao de novas regras para uma reformula^ao profundae querestabelepaaslinhasfundamentalsda arrumapao politics da sociedade. rizamRealmente,30partido8caracte-

um excesso e denunciam um erro.Quandoo Congressosentiu-se livre depois damorte doPre sidentsTancredo Neves,disparou na corrida desenfreada da demagogia e do casuismo.Sem uma lideranpa poderosa queocontivesse e o orientasse para a execupao de um esquema coerente,o Congres so decidiu resgatar,por contaprd- pria, todos os compromissos da campanha das mudanpas.Asnormaspara aorganizapfio partiddria eram realmente restritivas.O que fezo Congresso? Optou pelo rrinig facil,quefoioopostoeescancarou porteirassem nenhum critdrioseletivo.Deu noqueestamos vendo: a balbdrdia de legendas, numa penca que ningudm sabe de cor. que nadatem a vercom asdiferen9as reals da opiniao do Pals.

E claro que o artificial nflo se amenta por muitotempo.A Cona tituinte buscard as vertentes da tiwiipSo,a acomodagfto as exigSncias da efetiva divisSo da socieda de.

Ora,esta desordem que tumultua o processo eleitoral vai desaguarno Congresso Conatituinte.A primeira visSo deverd refletir o horrordocaos.PorqueapulverizaqSo partiddria talvez seja o mais grave dos sistemas da desorganizapSo politica, mas nao o dnico. Sempmidos,sim,mas,tambdm, sem Uderanpas e sem uma clara defimpao de campoa.do lado de Id e do lado de cd.

Se a 16gica prevalecer com o aproveitamento daslipdesdaexpenencia, tdo logo o Congresso se

instaleal.°defevereirode87 pa raeleger sua mesa diretora.a'primeira das suas preocupapdes deverd mirar o desate do n6que embar^aa precisaeindiscutiveldurap^ do mandate do Preaidente JoseSamey.Seisanos.comomanda o figurine da Constituipao de 67, mexida e remexida atd virar um molambo, pela Junta Mmtar eni69? Ou cinco, para ficar entre seis e quatro, no meio-termo do goatodasconciliapdes?Ou quatro, o tamanho do compromisso de Tancredo Neves?

Mas,antes de comepar a articular-se, o Congresso Conatituinte tera que se ajeitar,que encontrar umalinhadivisoria,ainda queprecdria.Se ele ndo estd naturalmente disposto pela nitidez dos partidos, se Governo e oposipdo ndo comp^timentam os blocos tradicionais, parece provavel que o rachainaugural passe pelacontradipao ideologica. O que §, mais ou menos,de maneiraclaraou difusa, o que estd na cabepa de todo mundo. Agrande quest&o nacional,hoje,e medir asforpasdo centre e da esquerda. E, per ai, as contradipees pipocam a cada memento.

Seaprovavel,ainevitavelmaio-ria conservadora,do alto da supe-

Em defesa de sua ■"eprivatiza^ao

VILLAS-BOAS CORREA

rioridade de mais de 80% do Con gresso,tiverjuizo,elasaberdapartar aquilo que e do interessc comurnd^desavenpassecunddrias. E principiard pelo principal,isto 6, per estabelecer asnormas que vSo regerasucessdo doPresidents Josd Samey pelo risco dosseusinteresses. Depois, sim, cada um ird para o seu lado.

Quando chegar a oportunidade do estourojd estardo demarcadas asfuturas legendas da grande re forms partidaria. O centro pode cuidar de montar uma divisdo ps* ra quea sua maioria ocupe os dole lados. do Governo e da oposipdoComosempre.Reservando parao esquerda uma faixa que correflponda aoaproximado indice de vo tes que exibir nas umas de 15 de novembro.

Muitos fatores vao influir,fortemente,narecomposipdo politicaSdoPaulo,com Malufnogoverno, ^rd uma ambipao; com Antonio Ermirio, outra; com Quercia, nennuma para a serventia da suces sdo. E, acima de tudo, o fecho da" transipdo continuard dependendo do desempenho. da popularidade do Presidents Sarney. Ou do cru zado,o que d a mesma coisa a

C. ■ antiga e juata aspirapdo do setor, repnvatizapdodoseguro ^eacidentesde trabalho, rtp pelo ex-presiSindicato da Invii® f Construpdo Ci-

Ja^Ji!i"^°ipiodoRiode

CnncM ® presidents da p°n^rutoraSantaIsabel, Magalaufls. - esclarece que o "l"® detem o PoUodessetipodesereour7 98% dos cia dr,c°® P^a a assistdnbag OQ7®^'*^®btados e apePria»^^ ° Prevenpao pro® ^be, na ^Eerdinando, de- ZodQX certo desprerelapSo aos bcideht O Palo ^f es detrabalho. bo ponto criticado quanto ao re-86 lapas refefiscalizapdo nas

obras, feita por instituipoes outras que n&o o pr6prio 6rgao, "mesmo porque o Institute n&o tem pessoas preparadas para tal tarefa." Esse taltrabaIho fleaacargo de equipes do Sindicato dos Trabalhadores e fiscaisdo Ministdrio do Trabalho. Para Magalhaes, tamb6m 6 incoerente aequalizapfio das taxas de seguros. "As foUias de pagamento dosempregadosna construpSo civil sao oneradas em 2,5% para custear c acidente de trabalho, quando se sabe que essas taxas sao atribuidas em funpfto do risco. E nfio ha diferenciapSo entre o que se paga para proteger um funciondrio de escritorio e ooper&riodeumaobra, ou entre uma datilbgrafa e um trabalhador brapal,"

^do Magalh&es: equalizapao incoerente

afirma.

Esses pontos, segundo opresidentsdaConstrutora Santa Isabel, demonstram que "ainda estamos muito distantes deximpro cesso de aperfeipoamento da questao." Em sua opini&o, o seguro deacidente de trabalho foi instituido para proteger o trabalha dor. B n&o simplesmente paratratardoacidentado.

O empres&rio aponta, ainda, as reformulapoes que devem ser feitas, aegundo o consensodos que atuam na industria da construpao civil. A mais importantedelas, semduvida, 6 a reivindicapSo de quesegurodeacidentesde trabalho volte a ser feito pelas empresas privadas. •*N6s, construtores, at6 hoje n&o entendemos per que esse monopolio do lapas."

Ele lembra que, anteriormente, quando aques tao era de Ambito das em presas privadas, as taxas eram mais baixas, o servipo mais &gil e eficiente e, principalinente, "semcausar6nusparaoscofrespiiblicos, quando sabemos queo seguro de acidente 6 deficit&rio para o lapas."

Segundo Ferdinando Magalhaes, "nada recomenda" aestatizapfiooup monopolio de seguros. "E muito bom que o Governo normatizeo seguro de aci dente de trabalho, estabeleoendo regras e taxas. Mas n&o cabe a ele empresariar sob aforma de receita-despesa."

O empres&rio destaca que o setor de seguros deveria reivindicar a privatizap&ojunto&sautoi-idades com maior empenho.' 'Tal apelo terd nosso total

Sem luvas e betas: tIsco maior apoio, pois acreditamos que as empresas privadas t&m capacidade e knowhow para explorar tao importante segmento daecohomia."

O presidente da Construtora Santa Isabel defende aindamaiordiferenciapao nas taxas, proporcionahnente ao risco a que o trabalhador se submete, 'como e feito em todos os paises do mundo e em todas as industrias." Alem disso, que sejam destinados recursos e, principalmente, esforpos, para maior conscientizapao dos trabalhadores e empresdriosquantodprSvenp&ode acidentes. Segundo ele, 70% dos acidentes sdo causados pelo que chamamde "ato inseguro", ou seja, a md utilizapdo de equipamentos. O

I
p
KEVISTA de SEGUROS
/
kAtialaboure
9

PiibMcidade Global

Ternpelomenosuns 15anos

qua o tema Bobre o anuncsio globalvemsendoenfocado pelos11deres da publicidade em todo o mundo,semque,napr6tiea,tenha ooorrido at6agora um movimento efetivo de um conjimto de anunciantes qua caracterizasse uma grandstendfencia.Talvez,com exceyao daCoca-Cola,Esso(com o Tlgre),Camele Marlboro(Cowboy), que mant^m os mesmostemas de campanhas publicit&rias para basicamente todos os palses onde operam,as demaisempresas multinacionais ainda n&3 conseguiram resolver a globalizagao, um processo que deve iniciar pelo anunciante e n&o pela agdncia ou pela publicidade.

Tudoisso ficou muito claro durante a realiza^So do Congresso Mundial de Propaganda,em Chi cago,promovido pelalAA—Inter national Advertising Association, quando o tema Global Marketing foi predominante. E o foi justamente pelo fato de que agora esta partindo dosanunciantes ainteng&o de globalizar, na medida em que padronizaram sistemas, produtoseeervifos,etambem devidoaoavangodainformaticae rfaa comunicaqdes.SetoresquetrabaIham com alimentos,carros,computadores,material esportivo,etiquetas,perfumes,reldgios,gasolina,fumo,finan9as,seguros e turismo,por exemplo,que t6m seus produtos comercializados ao redor domimdo,sabemqueosconsumidores compram independentemente doe paises deorigem defabricaq&o, pois querem satisfazer seue desejoseestUosde vida.Ecom^am a desafiar as agSncias e a nu^a nabusca de umalinguagem uiuversal atrav^s da musica, mi: mica, fotografia, artes pl&sticas, moda,expressaocorporal,compu ter graphics e todos os elementos que possam ser incorporados &8 mensagens comerciais e,via 8at6lite,alcanoemosquatrocantosdo planeta.

Obviamente queexistem as barreiras dediferentea culturas,idiomaa,costumessocials,legisla^So, 6ticas que precisam ser contomadas,nao permitindo nmn postura rigida em rela^ao & globaliza^. Osempresdrioseosacionistas rtoa grandes corporaQdes querem eficidncia, resultados, lucres. Nfio sSo ronifinticos nem academioos.o que faz com que cada companhia

estabelegaseus proprioscrit^rios.

Alguns anunciantes trabalham com uma unica house em v&rios paises e outros procuram um caminhoinverso,sendo servidos em cada mercado por agdncias diferentes. As viagens e a televisao vSm colocandoas pessoasfrente& frente e,cada vez mais,comega a emstir umaunifieagfio de estilo de vida,de comportamento,deagdes

Jomar pbrbira da silva atrav6sda musica,dosesportes, ®oda e dos valores sociais. , cada vez menos as palavras ° ^®'^S36drias para o entendi'Bendosubstituidas pelo vira ambiente,atmosfeIjlon ^ ^sa., per exemplo, a Eem ^Coca-Cola.Atmosdesn que ^^^'^alizagao,tempoliticade se utiliza de Paise^^^'^erentesem diferentea gj^ ®•'^antdm normasdetipoloPrea^f°sanuncios de midiaimnoBlugarescomoo instif umacampanha Sea ^°^°^®tingindo25,SOpaipermite e dd rio Qj,. para que cada escritdnhas ^ suas prdprias campa-

& MarlUro ^quei

P'®8aa anunciantesse preo-

as ®® percebe6que,atd aqui, ®^Parani Setfen • mais com as suas turas ^suas prdpriasestruOaseua K produtose servigos, fa 86 dados;e que ago®dndo novo momento,viPor ®®^unicag&o. Tambdm SUpgi estd ocorrendo o das megaagSncias, ^®iTitA • conquistar novos anog Paltando apenas 14 oinioio do sdculo XXI,6 ®®iaiv. j 1^® ®8ses assimtos •"^discutidos. o

l£ARN TO SPEAK POLAROID

reprodu2ddoB

J^,a^Si^lboro e Polaroid

® ideia de na pubUcidade. dos a?* ^® adotarem,cada o amincio globalem

When il isdifhcull to communicclc cletlily With words,spuok Polaroid. With Poloioid you can give cm occuiole desciiplion quickly, you odd life to on immediaie nwitolion.You con moke(bcision'losl, And you will be cible to po'-s on information instantly. Il is a whole new longuoge. Always useful. Always tlcor. Always inslnnl. .. LclPolciiaidp<ctuiossoc"kto. , you,At^d you'll bo vjndGtslood j evorywhrro,by everyone. I So when you talk about litc, J spook Polaroid. I

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VA.R?IG( Revista de seguros
\buknowhowdemanding require spedalattention.
^dotoo!
SEGUROS
Tf FPolaroid.The universal language.

Setor reivindica revisao tarifaria

Edooonhecimentode

todos o aumento da violencia nos principais centres urbanos. Mas,infelizmente, nada se tem feito de concrete para reselver esta questao que, em grande parte,6 decerrente de uma inegavel insatisfagao social. Ha qiie se ressaltar,ainda,que cidades come o Kio de Janei ro e Sao Paulo vem apresentando um acrescimo freqilente noindice deroubo de autombveis.Em consequencia,asseguradoras estao revendo os criterios de venda desegurosde veiculos,em fungao dos prejuizos que tem sofrido mensalmente. Para atenuar o problema, as empresas estao pleiteando, entre outras medidas de interesse,aimediatarevisSo tarifdria do seguro de automoveis.

Sabe-se que, devido ao congelamento dos pre^os, via Decreto 2.284,acobertura de veiculosficou muito defasada do valor real.

Quandoosegurofoiestruturado, correspondia, aproximadamente.a6,8% do valor de tabela de cada modelo do fabricante. De acordocom os dispositivos tarifdrios.oPrfemio de Re ferenda(PR)deveria ser revisto, quadrimestralmente,com base navariaqSo dos custos de pegas, mao-de-obra/horaeo pre90 de tabela dos veiculos.Pa

ra essa apuragfto foi contratada a Punda9ao GetiiUo Vargas(PGV),que men salmente fornece d Fenaseg OS indices de reavaliag&o do PR.

Com base nos indices apurados pelaPGV,em fevereiro ultimo,estavaprevistaarevisftodatabelado

PR para entrar em vigor em maio deste ano, o que nSo foi possivel devido ds normas doPiano Cruzado. Se se confrontarem os atuaisPR comosrespectivos pregos de tabela dos veiculos novos, verificar-se-a que,em media, o PrSmio de Referdncia correspondera a 4% do valor de tabela, resultando numa defasagem de 2,8%.

Vale dizer que, quando a tarifa foi estruturada,o percentual aplicado a importdncia segurada,destinadoagarantiadas perdas totais, estava condizente com 0 risco.. Atualmentb, considerando que asindeniza^oes pagas nas carteiras de automoveis, em conseqiidncia da perda to tal, correspondem a 55% dasindeniza^oes pagasno ramo,ficafacilprovarainsuficidncia dessa taxa;

Por outro lado, com a implanta^fio da Reforma Econdmica,tomou-se desnecessdria a contratagao da cobertura de atualizagSo automdtica da importdnciasegurada.pela qual era cobrado um prdmio adicional correspondents a2,4% destaimportdncia. Este prdmioextra eraresponsdvelpor,aproximada mente,30% da receita do ramo de automoveis. Na realidade, este adicional estavaservindo para miniimzar os efeitos da insuficidncia da taxadestinada d garantiadas perdastotais. O mercadosegurador tentou, ainda,obter da.Superintenddncia de Seguros Privados e de Capitalizagdo(Susep)concorddncia para que,no congelamen to tarifdrio,fosse considerado o prdmio adicional que,ate entdo,era cobrado

para garantir a atualiz®' pao automdtica. Mas, lizmente,nfio obteve

De uma maneira geral' todas as seguradoras sfi® da opiniao de queo mere®' doestd perdendo dinheit® com o seguro de autom^* veia, pelo simples fato taxa relativa ao roubo insuficiente na atualid®' de.O mesmo vemocorr®®' docom oseguro de colisS®pois OS pregos da mdo-df obrae das pepas derepo®^' bdo ndoforam congelado® comodeviam.Aldm dis®"' a industria de autopep^® ndo estd conseguindo prir as necessidades d® mercado. O problem® grave e, como solugSo, empresas segurador®® propuseram uma revis^ tarifaria e a discussflo d® meios preventives p®*"® evitaroroubo de veiculo®' Segundo o diretor-te®' nicodaUniaoContinent^ deSeguros,Fernando C®^ deira, "seguro ndo pregoi congeld-lo 6 cor®' preensivel mas nSo ui®® solupao tecnica."Parad®' nao basta congelar o pr® 50,enecessarioretirarj®' ros e corregao monetdri®junto a um prazo de pag®' mento.Do mesmo modo.® drretor-tecnico da SeguT®® da Bahia,Jorge Carvalb®' afirmaque,"tecnicame®" te, e um absurdo se fal®*^ em congelamento da taJ<® de seguro, pois deve-s® compreender que a seg®' radora cobra um prem'® para garantir um risco,0® seja,a possibilidade de ur® evento ocorrer. Logo,ge^ impossivel congelar o riS' CO, muito mais invi^vel ® fal^em congelamento d® tanfa de seguro."

Asseguradoras,juntaf^VlSTA DE SEGUROS

o- pela revisao vari6vel de tarifas

° Sindicato das Seguros Pri° de Janeiro e a "bai Esoola NacioSem ® (Funen®riando umaooSos do P^^aprepararour-^6i^Q^®ciclagem e aper-

^®^ladores de si^a,rn disso, objeti^ontrole de custos bo ®pretendemque, com as Possam adotar (^^®ficazesparaava- dog ® Servians exeouta2.® roubo ^'^oveis, segundo Caldeira, atual ®rn grupo ^0 informal ligae "pura^staclual.''''Nos inarnos e exigimos a tcjg de equipamen^Ev '^tos no contrato De seguros

ARTHUR PISH E BENONI ALENCAR

coUsao como cobertura b4sica de automovel, assim como a cobertura de roubo acessbria deveria serlivremente taxada pelas segu radoras, levando em consideraqao o modelo do carro 0 o local do emplacamento." Sendoataxaunicaem todo o territorio nacional, nao h6 justiga em relagao aos proprietbrios deveicu los que circulamemlocals de baixa incidfenoiade rou-

rifa necessita de modificagoes, pois n&o estddeacor do com a realidade. Para ele, deveria ser mantido o prego do seguro, bem co mo poderia estabelecer-se umaparticipagaodosegurado. Entre 70% e 80% a seguradora pagaria; no que se refere ao restante, seria feito vim outro segu ro, diferenciado por praga, ou em fung&o do local de

roubodoveiculo. "Sugerimos, tambem, que seja ciriada no Brasil a indemzagdo de seguro quando existe o terceiroidentificado,ouseja, aidentificagSo de quern participa da colisSo."

Com relagSodnovatanfa que estd sendo estudada,JorgeCarvalhoacredita que ela ndo entrard em vigorantes de 12me8es,e o resultado da carteura de autombveis ndo permite suportaratarifaatualpor tfio longo tempo. Porisso, acrescenta ele, "entendemosqueasautoridadesdo sistema de seguros deverdo se sensibilizar quanto ao problema e aprovar nma solugdo emergsncial que permita as segurado ras voltarem a operarnormalmente como seguro de autombveis."

Umaooisad certa: devide seguros, mas a prevengdopropriamenteditafica porcontadapolicia.'' Nesse sentido, ele afirma que 6 preciso a compreensao do Detran paraarecuperagaodos autombveisroubados, umavez que o trdnsitodasseguradorasndoblivrenosdepbsitos deveicu los da policia. Como solugao, sugere formar um servigo de informbtica para facilitar a prbpria localizagao dos automb veis, "Bxistemuito estudo c pouca atuag&o, temos que formar um banco de dados," conclui. Ovioe-presidente daComissao Tbcnica de Segu ros de Autombveis da Penaseg, Jorge Carvalho, acreditaque a revis&o tari faria deveria ser variavel, de acordo com a maroa e o local do veiculo emplacado. E afirma: "Defendo a

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Caldeira:congelamento n&o6 a soluQdo ideal
■I
bistpQ^®"^oparain8peto-
^°^egundoCaldeira,ata

do a estrutura tariMria atual, ali£ula a defasagem da tabela dePR com o congelamento e aperda doadicional — relativa & ccbertura de atualizagao automatica daimportancia segurada —,asseguradoras devem defender, a curto prazo,umarevisfib nas tarifas de pregos e coberturas.Docontrario,este segmento do mercado continuara"fechado".Vale ressaltar que,atualmente,algumas empresas seguram o automovel de tr6s maneiras: indenizando contrainc6ndio:contra incendioe danos porcolisSo; 6contra incSndio e roubo.

A cobertura contra roubo

tomou-se invi^vel.

Ne.nhuma companhia desegiiros quer desestabilizaroPlanoCruzado.Per isso,6pela necessidade de reativar o mercado,e que se criou uma comissSo de estudos para tentar resolver,atravba depropostase do didlogo,aquestsdoseguro de automdveis. Nao obstante os problemas apresentados, a questao aflige nSo somente as se guradorasmastambdm os segurados,que se posicionam entre a ineficacia da policiaem rela^ao ao roubo e afalta de oferta de seguros contra roubo, que se tem acentuado nos dltimcs meses.

Gtuadro inquietante

Durante o ano em cur se, cerca de 100 automd veis segurados serSo roubados acada dianoPais e, destes,nfto maisque22ser&orecuperadoa.Pior:nos estadosonde se concentra o negdcio de seguro de au tomdveis — S&o Paulo e Rio de Janeiro —,a previsao defurto d de81 unidades perdia,oque dA 3,4au tomdveis por hora.

EstessSo alguns dados do estudo feito pela Associagfio Nacional das Companhias de Seguros, que tem por base informagdee colhidas junto a 15 segu radoras representativas de 20% do mercado, cobrindo o perlodo de 1982a 1985. A p^ir dos ndmerosobtidos,a entidadefez as projegdes para 1986,

que tdm outros desdobramentos:nameUnordashipdteses,espera-se que oito veiculos sejam roubados em territdrio nacionalaca da trSs rainutos e apenas um seja recuperado. Bes ses oito furtos a cada tres minutos,6,4 e 0,8 ocorrerao no eixo S&o Paulo-Rio, respectivamente. Olevantamento tem irni objetivo claro: mostrar ao Governo que o seguro de automdveis precisade um novo esquema de operagao.,Primeiro, porque os resultados da carteira de automdveistdm dado prejuizo de6% para as segu radoras,conforme afirma o superintendente da Associag&o Nacional das Companhias de Seguros, Marco Tulio Arbex, Se-

Arbex:empresa para recapturar carros

gundo,porque,com o Pia noCruzado,desapareceu a remuneragao que assegu radoras encontravam no mercado aberto para os prdmios arrecadados, e que compensava aquele prejuizo. Mais;na medida em que o prdmio estipuladoe"baixo"—6%do valor mddio do automovelnacio nal,cerca de Cz$90 mil e que osladrdesse tornam mais ousados,os propriet&rios de carros fazem mais seguro, o que "aumenta o prejuizo" das se guradoras, na express&o de Arbex.

O estudo foi entregue recentemente & Susep, junto com duas propostas de modificag&o do seguro de veiculos. Uma,reivindicaoestabelecimento de tarifas diferenciadas paraos seguros feitos no Grande Rio e na Grande Sao Paulo

entrosamento com a Policia —,e,de outro,imque viesse a ser ntrolada por uma segu- ^ora particular,prejudiPnr,•°^ aceitagao pelo ^"^unto do mercado." er,*;j®^P®"'^tendente da Gnr, se mostra,alnda,^nvencido deque talemaie^fp"^.8d contribuiria oif^^^^^ivamente parao da recaptura de hio Q . ®"^'I>orissomespfj, rent&vel a curto Be a ® calculo:

de aumento quJq , uumero de veipoj.^ ^**^'bcarrosamais "Ola, ou 12.260 por

- e em outros centres df banos.comoBelo HorizO^' te e Porto Alegre —. OS automdveis sSo tra^® dos numa velocidade pressionante por essa peoie de Triangulo d® Bermudasdo roubo de ros. A AssociagSo Naci"' naldasCompanhiasde guros n&ochegoua prop^J' numeros, preferindo xa-los para ainiciativa da® autoridades. A outra pr"' posta d a constituigao d® uma empresa destinada^ ajudar a policia a recaptd" rar os carros roubados.

"Essaempresa,"exp^' ca Arbex,"deveria ser d® capital misto,ouseja,gold participag&o majoritari^ da UniSo e das segurado' ras. A justificativa:talfdi" mula permitiria,de um lado,que a empresa tivess® uma atuag&o de cardtef oficial — o que facilitaria

ano. Ao custo mfedio de Gz$90milpor unidade,seriaumamassadeCz$ 1,66 bilh&o por ano.Umpercentufid desse valor,atribuido aempresa,permitiriaque ela obtivesse um lucro nada desprezivel anualmente.

Curiosidade:segundoo levantamento da Associagao das Seguradoras, o carro maisroubadc noano passado foi6 Fusca(6%). seguido pelo Santana (4,3'%)so Voyage(2,7%).A prefer&nciadosladroes pe lo Fusca.se^ndo Arbex, se devea utilizagao do veiculo para outros assaltos, enquantooSantanaeoVo yage vao para o mercado de venda.

Susep: medidas efetivas

As bioljil. ^Shradoras estao no sentido de ^sdos estatlsti-1^ soluoionar o proy^is a °^°'-^^deautom6-^todo o Pais. Ptira gf^®^"^inharao a Subfe informag ^ SO*

pago de inde^OUbo ^ — volume de marca de autoV, — qualototalde nnfdade da feestes dados

uma VIIhe vem ocor- ■r^setor.

7° em vista a revito esses numeduas

^ ®minentes: as de- "^6 das atuais tari®*nedidaaemergen-

no indice de roubos,"observaJoaoRegis.Ele^mpleta;''Algumas medidas foram adotadaspelaSuperintend&ncia,entre elas a autorizag&o deum desconto de atA 3%,que aseguradora pode oferecer ao se gurado,casoeste apresente um dispositivo deseguranga contra roubo considerado satisfatorio.'

Com o objetivo de promover uma maior seguranga ao veiculo do segu rado,a Susep estuda, no momento,uma proposta daFenaseg direcionada ao bdnus.Diferentementedo Brasil, alguns paises industrializados possuem, alprp do bbnus,o malus-

trata-se dapenalizagao do segurado, quando ele apresentaum majorindice desinistralidade.Porisso, JoSoRegisconsid^osistema brasileiro liberal, e pretende tornA-lo mais condizente com a realidade."Esse serA um estudo fundamental,que pennitira a Susep.juntamente com outros orgaos governamentais,apresentar solugdes para amenizar a de fasagem."

A revisao tarifAria e complexa,e um dos fatoresque devemser revistcs eoque dizrespeito ascondigSes sociais do segura do:localde residencia,poder aqiiisitivo e idade.

ciaisparaconteradificuldade das seguradoras em relagaoaoseguroderoubo deautomdveis. Segundoosuperintendente da Su sep, Joao Regis Ricardo dos Santos, "atarifadeau tomdveisvem sendopraticada hA muito tempo e sofreudistorgdesapdsaaplicagao do Plsino Cruzado^ Razoes: a nao atuaUzagao depregosqueseverificava comainflagSo; e, e claro, o grande volume de carros roubados, que surpreendeu as empresas de segu ros.

sep e da Fenaseg junto A Secretariade Policia Civil do Estadodo Rio de Janei ro conseguiu, comprovadamente. uma contengao

JoAo Regis: sistemabrasileiro e "liberal

14 /A
REVISTA DE SEGUROS
SEGUROS
t>E
"AagaoconjuntadaSu

Segiiran^a publica: tema em debate

didas preventivas, ao*"' vds de trabalhar a repr®f s&o ou administrar os mes constimados."

Ao assumir a Seers'^ ria, o numero de autoO^ veis roubados por dia^ de66,o quejA estava vocando o desinteresse <* algumasseguradoras carteira de automdvei^^ um dos carros-chef® ^ certas companhias da inflagSo zero.

c6m-iniciadagestAo de lo Batista,os assaltos^ geralforamreduzidos-^

elusive o roubo de auto*® veis, mas o assalto a cos cresceu.

4

No audit^o do Jdquei Clube.o presidente do Sindicato das Empresas de ftivados.DeHo Dias.recebeu o secretArio NUo Batista e representantes do meroado aegurador para debater a seguranga no Estado esentantes

Sobre esse assunt"'g secretArio comentou 1 ^ existe uma organizB?® sofisticada nas quadrii^ queoperam na cidade. cionando como verdsB®, lU" ras induBtrias, mas o Q , dificulta ainda mais Jg vestigagoes da polici» ® BJastAnciadosautonoO^'^g motivados pela facili<J^. com querealizam osas® tos."Os grupos planej^ novos empreendiment^ g Gontando com c capitB^ ,i roubado dos banco®' disse ele.

^Ucia,quepassaporinep• B a conta econOmica 6 ^gapor todos nos: as se^adoras pagam ao bano e Gobram doIRB(InstiBriifj® ^®®®®Suro8

^ diminuigAo do gp,-, de automoveis estac criTwJ^ ^tivadas medidas, ®a

def-iiP® Ou a distribuigAo dada '^^ortandoociP3earr.?"^^^° precau- dado^i^^® ^euar- rery,,.^. embairros Botafr. defurtoscomo pontr. o.'Pijuca.Mas,do rio ® ^sta do secretA® ^■tacar dura- PAo '1 .^^6de de receptasevera tbijiQ ® "*>8-vettio8cri^saproibirodesttiiji„^^doDetran. "BuUielhor trechos es-

euros de certos bairros constituiumamedidapreventivaeficiente. Osassal tosnoAterrodoFlamengo reduziram-se drasticamente, emfunpAo danova lluminagAo," esclareceu NHo.

Num quadro de multiplas deficiAncias estruturais naPollciaCivil, acrescido da morosldade e, em algunscasos,inoperAncia do Poder JudiciArio, o se cretArio mbstrou-se otimistaquantoAsuagestAo no novo cargo publico. "Devemos considerarque a policia nAo produz relagdes que sAo apenas dela. A policia reedita prAticas da administrapAo publica como umtodo. Seguranga publica A tema complexo, :<■ para cuja elueidapAo de- j:' ecriminalistas

StogoJec'SsS ~,i°a;^ucidarUun.<; complex-asagpranpa

SerAonecessAriasmudan- publica

Qas profundas no trato comaatividade policial. E isso deve ser conseguido pelodiAlogocomasociedadeorganizada.Aseguran gapilblica,paramaterializar-se.exigeqiieasociedadeestejapresente.NAohA outrocaminho," concluiu.

patrimonial e indivieas de Seguros Privados dual. do Rio de Janeiro (Serj), Oadvogado criminallspresidido por D61io ta Nilo Batista, nomeado pelo Governador Brizola Ben-Sussan Dias, promo

Meitou o desafio de reabiutar umainstituigSo desaparelhada e comprometidapelacorrupgfio. Nopaseado,o nome de Nilo Batis ta esteve ligado as lutas pela defesa dos direitos humanoB e,coerente com as suas atuagdes anteriores,ele vem substituindo, naSteretaria de Pollcia Ci vil,violdnciaporinteligdnoia.

No enoontro com os se-

a abordou dole aspectosque atingem diretamente a classe: os assaltos a bancose OB roubos de automdveis. Segundo ele, para combatero atualestado de mseguranga,"o discurso mais conservador e ineficiente,propondoapenade morte como solugfio para conteracnminaUdade So- mente no didlogo amplo com a comunidade abremBB prapectivas de legaKdade e eficiencia real quanto A seguranga pilblica. Queremos adotar me-

guradores, Nilo Batist veu recentemente, no auditdric do Jdquei Clube Braaileiro, um enoontro entre o novo secret&rio da PoUcia Civil do Estado do Riode Janeiro,Nilo Batis ta, e OS empresdrios do meroadosegurador.A iniciatlva pretendeu estabeleoer um debate em tomo das medidas que eatfto sendo adotadas para garantir a seguranga pdbli-

"HA ainda a quest&o seguranga bancAria, deveria ser aprovada Banco Central, o que acontece," explicou acrescentando que a lAncia em bancos, que J era ineficiente, agravf sua situagAo com a deiW*® sAo de 35% dos efetiV®^ AlAm do que devemos coO siderar c fato de os al®^' mes serem acionados s*' mente ap6s aconsumap^ dos assaltos. impedindO atA meemo a perseguip^ dosassaltantes."Nofindl' a conta moral6 paga pel®

REVISTA de SEGUROS

Os seguradores pudemm avaliardepertoaposigaoesclarecidadeNUoBa tista, capaz de, em pouco Tpaiadeummfes, baixaras estatisticas da violAoia e desbaratarumaquadrilha de ladroes de automdveis quecontavacomdoisdetetivesdaPoliciaCiviletrAs BoldadoB da PM, sem um unicotiro. Umeoprodeesperanga para uma classe que se vA cada vez mais compelida pelas circunstAnciasapleiteararevisAo urgentedastarifasparaos oocnirns de autombveis. O

J.A.L.
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SEGUROS

Desempenho do Mercado

OSimpactoedoPiano

Cruzadoforam sentides pelos diversos segmentos da economia.A reformula^So da estratSgia de atua^^ 6 medida obrigatdria para as empresas melhor se adeguarem &s novas regras do mercado. A ^ea de seguros nao ficou imune ao choque e, nSo obstante os avangos e recuos nas adapta^des,as guinadas tdticas mostram-se oompensatorias.

Freqilentadoras assiduas do mercado aberto, cujo ciclo de atividade foi razoavelmente contido com o Programa de Estabilizaq&o Econdmica, as seguradoras registiaram penias reals de rentabilidade "em volume quase igualao daarrecadaqdo de prdmios".Apesardisso,a adogSo de criteriosrigoro808. com selegao e restripdes ka carteiras deficitdrias,permitiu asuperaqdo das barreiras e mnftsensivel recuperagdo ao longo do primeirosemestre desteano,quefechou com um crescimento real do faturamento em torno de 250%,em relaqfio ao mesmo periodo do ano ante rior.

Os atritosforam absorvidos atd sem muito desgaste, inslnua Francisco Cauby Vidigal, diretor da Maritiraa Companhia de Seguros Gerais,ao considerar queooomportament4pdosetor,quanto aocres cimento,"d bom e favorece uma expectativa de aumento realna receita,embora as perspectives ge rais do mercado sejam, ainda, um pouoo imprecisaa."

O ramo securitdrio foi

JOS6 ALBERTO LOPESE JOSE LUTZGODOY

um dos maisafetadospelo piano de EstabilizaQdo, pois vivia de tarifas que eram insuficientes e que, porisso,precisava de nma compensaqdo buscada atraves de aplicagOes financeiras — cujo retomo, em linhas gerais,davasuporte e cobriaos custos administrativos e o ddficit operacional de algumas carteiras. Com o Cruzado, as seguradoras viram-se obrigadas a uma amoldagem d nova situa5^,praticando uma revisao nos pianos de marke ting e de venda,procurando rentabilidades operacionais.

Esse ponto de vista coincide com a opinifio de Dario Feireira Guarita FiIho, presidente da Finasa Seguradora, para quem o tdrmino da ciranda financeira "afetou o resultado patrimonial das empre sas,uma vezque todo capi tal de terceiros nas mfios dasseguradorasdeixou de ser remunerado em torno de 15a20%ao mes."Com a reforma monetdria, acrescenta, as companhiasdeseguros,exercendo um papeldeaplicadoras

institucionais,"foramduramente atingidas na sua rentabilidade." Segundo ele,como"pacote"econOmico,o setor de seguros, num primeiro momento, "se aqueceu" como todos OS demaissegmentos."As compras aumentaram nSo b6 para carros, camisas e eletrodomdsticos, mas, tambem, para os segu ros," com dnfase para as modalidades vida e acidentes pessoais, proporcionando um "crescimento de250%,secomparadoao primeiro semestre de 1985."

Com relagdo aos segu ros industrials, Guarita Filho estima que deverd ocorrer uma evolugao positiva apartir dofim deste e inicio do prbximo ano basicamente, em funqdo de "uma conscientizagfio mais clara, por parte dos empresdrios,sobreo valor real de seu patrimdnio,de dificil mensura^do nadpoca da inflagdo galopante. Sefaziao segurohoje,por um determinado valor, e, no dia seguinte,ele estava 15, 20% mais alto." Um outromotivo,segundoele, seria o proprio inicio dos

Cauby Vidigal: perspectivas ainda imprecisas

investimentosfeitos, da que de pequeno vulW ' por parte das empres^ Esses dois fatores, cia,"vdo proporcionfl^ .1 crescimento do mercfl^i

Entretanto,Guarita^

Iho mostra alguma cupagdo com as resei^ mantidas pelas seguing ras."Elas serdo agi^^ fonte de receita do desde que o Governo P^, mitasua aplieaqdo" diciona. Para o empr®^ rio,"OS resultados nientes,a mddio pra^O' rentabilidade dessa^ servas, sem duvidar rfio asustenta^do ria ascompanhias. tanto,6bom alertar retomos ndo devem cer em curto prazo aconseqtiencia, descartara previs&o d® meros atraentes langos. Eles terao a na provisao t6cnica, que haja resultados i^ a diatos dessas aplicaff^j. que,de resto, nao cam, necessarianie^ uma volta ao mercad® nanceiro," esclarece.

GuaritaFilho,no to, deixa claro que ainciirsoesnadreade1"^^timentosserSoinsufi®^ tes para a mtmutenqS® companhia e, talvez, para a sobrevivenciaseguradoras deverdo t® tar inovar,criando tos que,ao mesmo tefliig atendam ao consumid®^» sejam vidveis,em tend^, de 'resultado industri®^.; Para queisso ocorra6ipd' to importante o trabal^, conjunto entre segurad'^p ra, segurado e corretol'' aconaelha.Cauby Vidig®*; com reservaa, concoi'd® lembraque''a\inicaforP^ de as empresas reequd''

REVISTA de seguro^

brarem seu orqamento 6 atravds da recomposiqSo de carteiras. priorizando ^uelasde melhoresresulados operacionais,ou seJa,vida,incendio e aciden68pessoais(queregistrabom Indice de cresci•desdea vigdnciado elimitaqoes padeficitdrias, como e automoveis."

ofi J aspecto, a posi- do presidente da Finad® , guradora 6 coincivr„ ® a do diretor da Olio na medida em como "invid08 r,T^®""^®'P®lofatode recebidos seque as cogas On® ® siniatros paresultados,embonegatives,eram P®lo capitalde guradf?® POder dassedo Nesse sentieal!^^P^®®^dequeroubo rag^/^dveissaoascarteio" *^antido ostatus 'deverao ter suas taquo' rifa de ^ realidaPlica^ ®xphca,ndoimUm "mas,sim. Um nias,s denta ®®utualmaiorincie ®°^^°^dobem ocorre hoje, ^®P08iq^®^P^ ^® de autil.ecom mala 8&1 o.„ ®de, Cauby Vidicomo obtenqfio pelaFfede^'JuntoaoIRB^raaii ^uaseguros do

'rivftrt ®ucia de Seguros Qdo ® Capitalize- vao ria i.^apicauza-

ARRECADACAO de PRfiMlOS -l(DadoB de Mercado)

DEMONSTRATIVO DEP

Premies(Deflator:IGP/DI)

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Ramos 1984 Incdndio Auto/RCF TN -t- TI BNH DPVAT Acid.Pessoais Outros RE Subtotal RE Vida Sadde Total Geral
693.482 632.317 232.899 224.110 143.736 161.425 544.937 2.632.906 420.971 60.948 3.114.825 1985 2.699.034 3.197.598 807.400 832.688 595.169 582.360 1.981.174 10.695.423 1.589.668 358.001 12.643.092 1986(1? sem.) 2.232.536 4.158.172 1.111.625 875.757 358.826 764.252 2.161.141 11.662.309 2.123.758 492.483 14.278.550 + em Czt Fonte:Fenaseg DESPESAS COM PUBLICIDAl EPROPAGANDA + DE ANO Valor nominal %Bobre premio 1985 1984 1983 1982 1981 132.353.514 32.380.148 N/d 3.248.328 911-770 1,000 0,857 N/d 0,738 0,400 + Em Cz9 Fonte: Fenaseg total reestrul^gente ^0Vi^ sistematarifd?®Udir.I^ ®^usivecomo P^®^ia para sodas diversas tgjj, ujverstts S ANO
RODUTIVIDADE -fN.® de Func. 1 Produtividade 1982 1983 1984 1985 11 688.216.000 10.816.555.000 10.137.284.000 12.643.092.000 41.432 41.660 43.918 44.000 282.906 259.638 230.822 287.343 1 egundo afir^ CiE SEGUROS + Em Cx9 Fonte:Fenaseg 19 mgm mr

i ma, as companhias,"numa tentativa de evitar maiores prejuizos",estfio seleeionando melhor as carteiras. "Essa selegfio, de um lado, possibilita a continuidade da presta^go deservipo,mas,porou'tro afetaosegurado que,possivelmente,nao terd onde segurar seus bens — em especifico. residdncias e automoveis."

Para ele,com relagSo ds carteiras de roubo e automdyeis, o aumento."que variaderamo pararamo" ser em torno de dU%. nas pragas de Sdo Pauloe Rio de Janeiro.Es sataxa dereajuste.imagiiia,permitiria queasseguradoras operassem com maior liberdade, ressalvando que"isso tudo seinsere dentro da perspectiva atual de que as aplicaooes financeirassejam diminutas. Cauby Vidigal comenta,ainda,que"oajustamento mais difioil esta relacionadocom acarteira de automoveis,deficitdria e sem os recursos de antigamente. Essa escassez damargem aosurgimento de restngoes a aceitacdo de apdlices dessa modalidade.Embora ainda ocorram renovagdes de contratosexpirados.sem umareformt^agdo nacarteira,os proprietdrios oorrem o risco de ficar sem seguro," adverte.

1

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o"produtoseguro saiu fortalecldo coxa

conforms seu diretor, apresehtou, no semestre, um pequenolucro operacional"de mais ou menos Cz$550mil,amaiorparte proveniente dos meses deJaneiro efevereiro passados. Mas, no geral, a perspectiva d de fechar o ano sem lucro, provavelmente no empate."

Essa meta, de acordo com Vidigal,somente sera palpavel no memento em que haja um redimensionamento dosdiferentes tipos deseguros,comaselegao de clientes para me^or composigao das car teiras.Observa,entretanto,que 86,de um lado,isso resolveo problemsdasseguradoras, nSo resolve o dos se^ados,"sobretuComooo„trapartida«.B

Caso as demais comp® i^hias adotem a mesmap'' litica,omercadopoderdf® char oanocom um desei" penho real, mas negati''®' prevd Vidigal.assinalan^ que a redugao do de segurosdosramos oitgrios nfio traduz comprometimento sdr'" na lucratividade das presas.HaverdumadiD^ nuigao no movimento bal, assegura. Nessa^^ .nha,o crescimento nc^ nal da empresa que ''foide 118%.masque contada a inflaqfio do P®' riodo mostra um cres"'' mento de 20% negative®Paraosegundo semestr®' ^ w uaiuu ' as provisoes aSo de .lOOflcrescimentoatinjaa lOO^ sobre a performance d

pecorridoalgum tempo cainstauraqao do Piano de rf^^^^zagao Economica, '"^"nipanhias de seguros aapresentar re- ^itados aatisfatorios.deuma saudadart ^P''®'?^anovareali- aade do Pais.

empresas ouSSf Pcla Revista de SeUmftn'P^^cjamosincluir eua ori^'^Prosentasseem eapitai ®^^Coescom o tantn ®®'^'^^ngeiro. Para com

Phopr.i <^u"etor da Pani^a rt ComSeguros Gerais alem da tba sP AYP'^^^tanica, sibiedio porte

P^ciro cadnn , '®-^noemx arrebruto de ^ees on ® ^*46.52 miCsraiiio-'Y "^cstaque para mcendio(Cz$ tes(CziYY^®®^ ® transporteira ^ nulhOes).A automoveis

vando um numero consideravelde contratos parao segundo semestre."Muitas medidas foram adotadas anteriormente,inclu sive a instalagao de alarmese trancasdeseguranqa,oferecidas pela companhia para os seu^segurados," explicou Ronaldo, "mas aindaassim,apenas emjunho passado,20carros segurados por nos fo ram roubados." Diante da perda da infludnciafavoravel,que era mantida pelos ganhos financeiros antes do cruzado, a Phoenix continua a aplicarem OTN,CDBeem imbveis, mantendo um procedimentoja usual pa ra seus administradores.

Quanto k especializagao tecnica prevista para as companhias,a partirdainflaqSo zero,Ronaldo Vilela esclareceu que "k melhor obter-se um numero me nor deprbmios,comresultados positives,do que bater recordes com prejulzo." O coment&rio aponta

Sem fornecer dadoS

pEira um critbrio bastante seletivo de clientes e con tratos, queestasendoadotado pela Phoenix. O diretor da empresa explicou que a principal estratbgia em que a sua companhia investiu. recentemente, foi a criagao de um novo sistema de aervigos, batizado de Prestaserv, Trata-se deumaagilizagao e desburocratizaqaodoatendimento.direto aos clientes ouatraves dos corretores, que foram especialmente beneficiados com o novo piano."A elasse dos corretores, freqiientemente desconsiderada por muitas companhias, receberb na Phoenix comissoes semanais e terd acesso imediato as informagbes que necessitem para estabelecer contra tos. Os segurados, por sua vez, serao indenizados, prontamente, a partir da comunicag&o do siniatro, semOS retardamentos costumeiros atribuidos fis verificagoestecnicas." escla-

Cz® 1, PJcn um total de e OS ra^cuboa ®f — incluindo f,LY®®Pcn8abilidade ^gri'cuit pessoais,

e automdveis,os registros de crescimento nos ramos acidentes pessoais, vida e saude compensam pai-cialmente, pois apresentam resultados bastante superiores k media eomo'provavel decorren- t-xuvavei aecorren-

bo

deoutrasareasdeativid°^

de que nao teraocomose gurar seus bens."o dire

tordaMaiitimarevelaque

J^noprimeiro semestre ^agora,nosegundo,fize^^^^y^'^csampliarase-

leq^de carteiras,quenoslecaodecartAiro

I'^asa Seguradora, rita Filho afirma qu®despeitoda menorrenta^ lidade,"oprodutosegu*; saiufortalecidocom o em vistaa co^fiabilidade dosegurado d uma melhor coberturaP^ ro 1 ..nC

para as seguradoras qterSo, a partir de agof^ uma visSo mais nitida reahdadeeda rentabilid^; de de suas operagocSprincipalmente seforleV^' do em conta que o cresO' mento realdarenda.isto oaumento das bases sal^' rials, vai permitir que h®' ja um maior consumo parts da populagao.-

REVISTA DE SEGURO^

®®^Penv. ^clocoYi°'^naldoVilela deinicio,que

?beda

Vilela; criterio seletivo de clientes e contratos

"Asvantagensdacorreq&o monetaria existiam para as seguradoras altamente capitalizadas,'' continuou Vilela. "Elas aumentavam o patrimbnioliquido e reeolhiam menos Imposto de Renda. A corregfio da dlvidaera dedutivel do Imposto de Renda, aumentando os limites operacionais retengao nasprdprias comp>anhias, ao invbs derepassd-los pa ra o IRB — Institute de Resseguros do Brasil."

Na Phoenix, os ramos que mais crescem sfto incbndio e transportes e, embora o ramo automoveis tambbm continue crescen do na procura, estd sendo abandonado pela segura dora.

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I
Asresistdncias,segundo Cauby Vidigal, ocorrem,em maior grau, nas pra^asdo Rioe deSdoPau lo,onde"aineficidnoiapolicial aoarreta perdas sig^icativaa paraasseguradoras." Lembra, ainda, que esse comportamento refratdrio 6 registrado cia
com as empresas pertencentesouligadasaeonglomerados bancarios."Os problemas sdo comims e no atual contexto,os bancos, as voltas com vazamentos na lucratividade, ndo podem dar o suporte que davam as compa nhias."Segundo diz,ose guro de automoveis teve prejuizoscomoPiano Cruzado. Anteriormente, havia uma taxa de atualizagao automatics da importdnciaseguradaquerepresentava um acrdscimo de 30%no prdmio.Com ocongelamento dos pregos,es sa taxa caiu e,com ela, a receita,na mesmaproporg^.Pordm, os niveis dos sinistros permanecem estabilizadosjcom perdas significativas.
40%."Emtermosdefa''^, ramento, as estimatK^® ako de que a receita atiPJ a Cz® 330milhoes,conf osCz® 165milhc5esdoai^ passado.
doaumentodo nlvelde proporcSI^^f ' emprego e do saldrio real ^ ^enEm termos indiv?duaTs; POT exemplo.a Maritima, negSa?
®-bgo do ramo autoariABp^^Sressiva de ^'■osedA, ^ P^oio para ca. f'bisj.„ ®oaltoindicede de por roubo por roubo deataAr?'bbteriadecac ci^fj^.5®5')®'Para8a-opix i"®''b^bdo, a nao esta reiio-
receu Ronaldo Vilela. "Com o Prestaserv, a Phoenix acredita estar aperfeigoando os seus serviqos, com a informatizaqao completados mesmos, 0 valorizando a sua imagem. num abrangente investimento de marke ting," concluiu ele. Comentando o mercado 8 o cruzado, Vilela ponderou que, "noregimeinflacionbrio, as pequenas companhias, sem bancos que as apoiassem, se pre- \ judicavam nos financiamentos. com taxas de juros muito elevadas. A par tir da nova regulamentaqaodaSusep, facilitandoo autofinanciamento, a situagao mudou de rumo."
Segundo Vilela, em juIho e agosto os resultados oomegaram a aparecer, apesardosprejuizos. Apbs urn periodo de adaptagao difioil, o lucro operacional "comega a acontecer," conclui otimista.

sentou uma retraoSo -14%.

Mercado segurador: premios arrecadados

Segundo dados recolhidos, informalmente, pela Penaseg, o total de pre mios arrecadados,ate o ul timo mdsdejulho.atingiu acifradeCz* lO.Sbilhoes, o que representou um crescimento expressivo em rela^ao ao mesmo periodo do ano anterior(Cz$ 3,2bUhoesdeJaneiro aju lho de 1985). Nesse sentido,o crescimento real nos seis primeiros theses do ano foi de 9,3%,enquanto o crescimento nominal chegou a 237,1%.

Os diversoa ramos de seguros apresentaram desempenho variado e em apenasalguns deles verificou-se aumento significativo na captaQ&o de pr6miosem relaQ&o ao ano an terior. Outros, como o ramoinoSndio,tiveram uma retragao real de -20,3%, uma vezque o totalde prSmios arrecadados ata ju lho de 1986 foi de Czt 1,6 bilhao. O ramo de acidentes peBsoaisfoio que apresentou melhoree resultados: crescimento real de 46,5% e um total de Cz$ 797,1 milhoes de pramios arrecadados no periodo.

Oseguro de automdveis tambdm cresceu;aumento r^de41,2%,comCz*3,2 bilhdes de prSmiosrecolhidos.O seguro de vida, por

Audiencia de 17 milhoes

ficativo indice de 39% de audiencia.o que representa um pubUco de mais de 17 milhoes de telespectadores em todo o Pais.

sua vez,incluindo vidain dividual e vida em grupo, teve ura crescimento real de 32,4% e nominal de 308,3%, totalizando Cz$ 1,9 bilhao de premios. So-

mando os ramos elementares e o ramo vida, verificou-se um crescimento de 8,5%,enquanto asoma do seguro DPVAT e do segu ro de automoveis repre

Participaram da quisa41 empresas repr®' sentativas do setor de s® guros, tais como Ali^^ daBahia,AmericaLatin®' Am.Yasuda,Bamerind^ {com quatro empresas ® grupo),Banerj,BCN,Bf® desco (nove empresasr SBI, Finasa/UniverS® (duas),Internacional. ■ (duas),Multiplic,Nacion (trfis),Noroeste,Paulis^^

PREMIO DO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO

os20l.250autom6que(se estima) tfe a "^^^^^^osnoPaisesVer?°' 26.320 de174 localizados e hao t6m chance hiori ^®cuperados!Um

SC/ • K °^'®Sou a ser de 50%'^ pouco maisde

badf,c. ° carroa rcuque 4"°^^asil,e8tima-se pQ».u sao roubados ^fhora;i00pordiae300

^hbadn" carros curif.^ a-Penasum e recasos de Tn ® ocorrem no Rio ^aneiro e Sao Paulo.

n roubEidos "^2.752,96, chefta ri p, ir^P^®®sionantecioerpn j bilhoes, ou Da^®USSl bilhao!

^'itarrecedores tfem sido conslatbegirt\n^*^^®'^^lgadospeP^®Psa nos ultimos agralueasa situagao proporgoes de ^Hca nalamidade pii-

^®1 da inomind-

d direitos

e cidadania, que representa maisesse aspecto da crescente onda de criminalidade urbana,o assunto, como e de se supor, preocupa seriamente as seguradoras,quevdm registrando perdassubstanciaisem suas carteiras de automdveis, nao so pela elevada inciddncia de rouboscomo peladesatu^zacao de suas tarifas. A persistir a situag&o,o seguro contra roubo de veis passa aconstituir um risco que as companhias nao poderao bancar por muito tempo.

A reportagem caracterizou se por extrema mobiUdade,mostrandocenas de arrombamento de car ros em fragao de segundos.contrabando na fronteira com o Para^ai, entrevistascom vitimas dos puxadores e depoimentos com autoridadesde trtosito e da Delegacia de Roubos e Furtos de Automo veis. A preocupagao de.mformar foi mais alem,levando as camaras do pro grama a Londres e Nova lorque,deondeosreporteres Renato Machado e Lu cas Mendesrevelaram da

CartadoPresidente daFenaseg

Foi, portanto, com o maior empenho e interesse que a Fenaseg.atjaves de sua Assessoria de Lo- municagao Social,P^cu rou colaborar com a Keae Globo — fomecendo subsidios e promovendo contatos com autoridades e securadores — na produgao do Globo Bepdrter que abordou o assunto e £oi transmitido no dia 24 ae setembro.

O programa, dirigido por Carlos Colonese, produzido por Haroldo Machado e conduzido pelo re porter Hermano Henning. foilevado aoarem rede na cionai,alcangando o sigm-

dos curiosos sobre as medidas postas em pratica para debelar uma atmdade criminosa,da qual, paranossooonsolo.naodetemos a exclusividade. For tudo isso.como assinala oPresidente daFe naseg,emcartaque reproduzimos abaixo. o Globo Reporter que abordou o roubo de automoveis em profundidade prestou inestimavel servigo a opiniao publica, esclarecendo-a sobre as dimensoesdoproblemaverdadeiras e concitando as autoridades responsaveis pela seguranga a uma agao mais energica e eficiente no combate ao crime em todas as suas formas hediondas?

Ao Editor-Chefs de -O Globo Reporter' Rede Globo deTelevis&o Nesta

Prezado Sr. Jorge PanEm nome da Diretoria da Fenaseg — Federagao Nacionai dasEmpresasde SegurosPrivadose de Capitalizagao — e da sua As sessoria de ComumcagSo Social,queira recebernosSOS melhorescumpnnwntos. extensivos a toda a lquipede"OGloboRep6rter" pelo oportuno pro- I oramaievadoao^naiHtJS^uarta-feii-a,24de se-

expressive contribuigaoj c?om o referido programa, noqualse evidencia,m^s uma vez,o profissionalismoquecaracterizaasprodugoes da Rede Globo. Louve-se nao so a oportu-

e

divulgapfio que oassuntoabordado-rou bo de automdveis -- tem mei-eoido porparte daimvrensa. merc^ de sua p^

m escaJa nacjonai,uu mentoem queautoridades e seguradores procuram formulas para p6r cobro a uma situagao calamitos^, como tambem o ritmo do progi'ama.queprimoupe-! la qualidadeediversidade dosdepoimentoscolhidos. aqui e no exterior. O nosso aplauso, por tanto,pelavaliosainiciativa para o esclarecimento de um problema ciya complexidadecolooa-oem parmanente debate.

Atenciosamente. Alberto Oswaldo C. de Araujo , . pj-esidenteem Exercici^

mmgg'TgBixHT
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Real (tres), Sul Ame (sete)e Vera Cruz. ric® 0
RAMOS PREMIOS--Cz$ 1.000 CRESCIMENTO {%) QUOTAS (**) ATE JUL/86 ATE JUL/85 NOMINAL RE AL % DEZ/85 IncSndio(1) 1.654.621 673.143 145.8 20.3 59.10 Auto/RCF 3.276.563 752.274 335.6 41.2 64.70 Transportes(2) 596.636 171.006 248.9 13.1 51.64 Habitacional 541.376 170.471 217.6 3.0 52.48 DPVAT 261.357 228.760 14.2 63.0 67.11 Acid.PesBoais(3) 797.127 176.452 351.8 46.5 78.4S Outros RE 1.365.309 466.180 192.9 -5.0 53.23 Tot€il RE 8.492.989 2.638.286 221.9 4.4 60.12 Vida(4) 1.868.346 456.398 308.3 32.4 60.94 Total RE + RV 10.356.335 3.094.684 234.6 8.5 Saude 549.703 140.581 291.0 26.8 93.88 Total Geral 10.906.038 3.235.265 237.1 9.3 62.42 Total S/DPVAT 10.644.681 3.006.505 254.1 14.8 Total 8/Auto 7.629.475 2.482.991 207.3 -0.4 Total S/DPVAT Auto 7.368,118 2.777.745 165.3 14.0 Deflator utilizado, variag&o doIGP-DI media:periodo 7/86~ 7/85 = 208.4196 (1)Ap61ice e Bilhetee (2)Nacionai e Internacional (3)API/APC/BAP (4)Vida Individual e Vida em Grupo L Fonte:Fenaeeg REVISTA DE

Ha que resistir

Km a muitas pessoas dizendo A A que o verbo haverja n5o ha mais.Piorainda:tem muitagente dizendo que o verbo haver nao tem mais.Euinsisto:nSo e verdade;o verbo haver estd vivo, passa bem e mora na lingua.

Oproblema,segundoentendo,e psicologico,seequeh6psic6Iogos preocupadoscom oportuguesfala- do noBrasile com asrazoes pelas quais estamos falando do modo atual.

O caso do verbo haver e muito ourioso. porque principalmente ^radiose natelevisaooschamados comunicadores quase nao o usam mais, substituindo haver por ter. For qu6?

Ousodizerqueeate6umdosresultados do sistema eeondmico e do modelo capitaliata que adotamos,impropriamente chamadode capitahsmo selvagem.E digo que eimpropria a denominagao porque nunca VIou tive noticia de umasocie^e natural que vivaem desawrdo com a natureza. Nao consigo mesmo imaginar uma tribo vivendocom baseem umaeconomia de deaperdicio.deexplorapaoilimisem a preoeupa9fio de reposiEles 8&0loucos,esseschamados selvagens. Mas nds,civlliz^simos,aocontrdrio,vivemos

^desvairada realidade de conaimo.Pioramda, consumista A tal ponto que, no edculo 20,apenas, consumimos mais recursos ^turais da terra do que todos os nossos ancestrais somados pudeconsumu-durante toda a histbria do homem no planeta.

Consumimos, desperdigamos desmatamos, poluimos. Quern 6 que^preocupadoem aer?Esta mostodosnacorrida parater Eter 6 um sinbnimo de felicidade^ de r^zagao,decapacidade.Metkse objeUvosresumem-seater omais ^ssivel.Enem ao menosparater

coSSSnir! porque quern mais pode. quern mmstem status6aquelecapazde tere usare trocarrapidamente pa-

ra ter um mais novo e cuidar de usd-lo logo para logo ter outro de um modelo mais atuahzado

JA ha t6cnicos, engenheiros doutores. cuja especiaUzagao e a obsolesoancia programada.SSocidadaosquetratam deestudar materias, por exemplo, para que os bens duraveisnaosejam mais tdo duradouros:oideale queeles pereamafungao.se quebrem,se gastem dentro de um tempo relativamente curto, um pouco mais do que o necessario para que possamospagar por eleejuntarmoso dinheiro para dar deentradaem um outro.

Assimc»mohateenicosnaarea de marketingcuidando deoutro tipodeobsolescancia;a do deseio.E trabalham tao bem que,de umahoraparaoutra,deixamos de amara velha,robustae perfeita maquina fotograficasimplesmente porqueela6preta.comosempreforam as maqumasfotocrriiPinoc, ti...,-

vi^ia^itjLuecoisaveJha, do passado,n^io dd status.Ela deve ser amarela. ou vermelha, ou verde,ou azul,para queestejamos na moda, por dentro. B para demonstrarmos que a nossa mdquina 6 nova, nao e do ano passado. Em que 6 que isso contribui para melhoresfotografias?Em nada,6 obyio,masafungSo da cor na m4quma nao e essa. A fotografia, no

caso,6absolutamente secunddria. porque as pessoas andam comma* quinas coloridas na mao,em primeiro lugar,nao para fotogrofar, maspara serem fotogrsifadas entende?

A coisa esta assumindo contornos tao curiosos que os velhos ja naotdm maisorespeito dasociedade, dos filhos, dos netos. E e evidente que a familia. diante de um velho,faz o possivel para isola-lo. O velhoincomodaecomo nao pode ser trocado por um novo, menos obsoleto,o melhorafazere naovelo. e nao ter que lidar com ele, e ignord-lo.

Antigamente, ter um carro ou uma geladeira capazde durar a vi^todaera um motive deorgulhoHoje nao, absolutamente ao con* trano,Ehaquemdigaquedeveser assim mesmo,porque se cada um de nos tivesse a mesma geladeir® ^rtoda a vidaa produgdo de gel0' . deiras viria a cair,haveria desem* prego e todo o ciclo econOraico do Fa« poderiaficar comprometidoOresultadodqueaeoonomiado ter substituiu a ideologia do ser e do naver. O importante nao A ser. eten Oimportante naoeexistir.oU meUior,so existe quem tem.

As pessoas podem nao perce* ber,maso que estfi.acontecendo A que o verbo ter esti esmagando ^onomicamente o verbo haverWaja saco!

Snob:uma questao de ponta de nariz

seubiografo;HugoVickers.Edeixou com ele instrugoes muito Cla rassobrecomo queriaescritaasua biografia. Coisa que,agora sabemos,Mr. Vickers tratou de fazer. Efe-lo bem.CecilBeaton,editado pela Little, Brown & Company (656paginas.25dolares),e,na verdade,umabem feita historiado esnobismo ingles no seculo XX.

A propria visao do biografado estd dentro daquela vis&o caracteristicadosesnobes,quejulgam tudo, dos sapatos a arte. de acordo com a posigao social.

itieute ■ ^ palavra essencialforma.gao e no que Q velho neologismo uma abrequer ladodeumnomequal- Vaip ® letras s, n,o, b significa^obre ^ cavalheiro nSo era um bobre cidadao s.nob.,sem tavarvfj" queosescribastra- tiijj ® fazer escrevendo em laabreviadsimente.

965 g ao que se sabe,esbo^re uietiam-se no meio da barri ® P^reciam ter um rei na seriam mais tebgalf® queosreis.Dai,porex-

^ snob passou a ter DE SEf:;iir5n5

o sentido quetem at6hoje,empurrando para o alto a ponta do nariz decertaspessoasqueseimagin^ acima dasoutras.B daio esnobismo.

Um dos maioressnobsdetodos OB tempos foi Cecil Beaton.Como nao poderia deixar de ser, um in gles.Ele morreu,hA seis anos,aos 76 anoB de uma vida defotografo. cenarista,ilustrador.Tetratist^tigurinista de teatro e escritor.Era considerado n&o um grandesnob, mas o maior snob de todos. Um snob genial, um perfelto snob. Antes de morrer. Mr. Beaton cuidou de escolher,pessoalmente.

Um livro muito curioso e especialmente interessante para as pessoas definitivamente esnobes. Ou para aquelas que tSm origem humilde mas pretendem chegar a figurar entre os que freqiientam as colunas sociais. Porque CecU Beaton erafilho de um ferreiro eficavaembaragadocom a pronuncia ruim do pai.Cecil,desde garoto,tinha um scnho quefoicapazde realizar:sair da classe media e transformar sua mae de simples donade-casaem umalady.Exatamente o que ele fez.Primeiro distribuindo pacotes de cigarros entre oscolunistas do Timese do Daily Tele graph.Depoisdizendo-se darevista Vogue e procurando uma foto grafia de Mrs. E.W.H. Beaton na galeria do mais famoso fotbgrafc londrino dos anos 20,Hugh Cecil. Ele,naturalmente,nao tinha, mas cuidou logo de fotografar a dama que interessava ao Vogue. Que, por sua vez,tratou de publicar afoto de uma dama que interessava a Hugh Cecil.Eassimcomegouaincrivel carreira social do cidadfio que durante muitos anosfoiconsi derado o melhor fotOgrafo inglSs, by appointmentde Suas Majestades Brit&nicas.

O mesmocavalheiro que,no dia 26defevereirode 1960,comentou com OS repdrteres,aproposito do casamento da Princesa Margaret com nm fotografo:

— Oh! Ele nem ao menos A um bomfctdgrafo. O

LUIZ LOBO

Livros

^®"'o°'^ti""aloupromo5ao

mercadoria

®"°®sso estrondoso da Nona Bienal do Livro de S&o Paulo,encerrada no ultimo dia de depoisde bater todososrecordes de vendas,a discussSo perona torna-8e tSo ociosa se^doa de apuraro sexo dos anjos.

®®timativasmais otimistas b^eadasnosnumerosdasprimeias semanas,foram amplamente su^radas.DosCzSISmiSsSj

cialmente previstos chegou-se ao resultadffinES

Cz$30milhoee!Trata-sede urnfenbmeno atipico ou o que estaria ^ontecendocom OShabitofdeTi tura do brasileiro?

do r ® Brasileira doLivro,o boom editorial teve inl cio em 1984. At6 entSo. iTndS^. tna,como os demais setores da res da crise. registrando um auSSci^dJire^^

Sr P™°"dape- la Cfimara,como revela o seu p?e- eidente, Alfredo Weiszflog. Hd 15anos,explica ele,oBrasil TOPtavacom ISmilhoesdeescolares,ehojeonumeroatingiu30mimoes. exatamente o dobro. Em "de parte,os pais desses estu- d^tesnuncapegaram num livro azaoporquee desumaimportan- cia estimular a leitura nosjovens

■ de seus professo-

Considerandoqueafun<?aopre-cipua da industria editorial e pro- duzire venderlivrose ngo velarpe- la cultura nacional,palmas parro pi^^atismodos?ditores,deque .a l^enal e um bom exemplo

Queiram ou nao os mais elitistas.ou pedantes,iniciativasdessa natureza so contribuem para a SmT cultura,embora nem todoconsumidor delivrossejanecessariamenteumleitor Cocomohaautores^moda,halivros quesaocompraquestao de status, limitando-se os seus posmuito,a uma lei tura das respectivas orelhas. Afinal,6 precise manter a pose de intelectural. Ccnvemlembrarainda que a simples leitura de um Hvro ^confersforos deculturaaqualquer um.Contudo,6 sempre bom saber que estao sendo vendidos mais de 300 milhbes de exemplares por ano das mais diversae obras,nestePais,porincrlvelque pareqa,de pouco maisde300livraX 18.fi.

Garcia LoreaeDalinostempos da ^siddnciadeEstudantes,emMadri, por volta de 1928.quando fo ram contemporaneos de Bufiuel.

ditaram ter calado para sempre uma das vozes mais liricas da Espa^a:o cantor da alma gitanaFederico Garcia Lorca. As verdadeiras causas da morte de Pederico ainda hoie permanecem envoltas em misterio. A

— °omo tantas ouf-tr"^ ®"uplesmente inadidhif" ^^^®°®U'"dizacertidfio debbito, no mSs de agosto de 1936,em conseqUencia de ferimentos produzidos por ate de Sf eucontrado o ^u caddver, no dia 20do mesmo mSs,na estrada de Viznar a AEacar na regiao de Granadaolev^r^'i^'i®°® escritos6que r^o Em todasuaobra,nfiohana-

®®®® suposiqfio. alguns poemas ru-

® Parao palco podem denuncia social, yuando mmto.olivroRuina.Vida.

Muerte Nueva York, publicido em 1931, depois de uma viagem

OutrascausastSm sidoinsinuada^entreelasohomossexualismo

cGarcia Lorca.Todas,pordm,vi-®am^tesoescdndalo doqueovermoveldo torpe assassina'v, ®untoecontrcvertidoeesnr ®'°emiC tal, agrada a um P dlico sempre disposto ajustifiias Pfdprias latSncias.Inve® rancores sao esses os outros ^ ^""tentos apontados e que se ^°ariamno contexto da GuerTalvez,a versao que conout^^ tuais adeptos e a que, por biliri° apaga asresponsaaaii , ®® oficiais, especialmente a gif ^ levantado,apos toda a verdade sobre esdizo escritor Mario Garuntes de concluir foi as^ - ® ^oracidade:"Garcia Sag Cage,."fu^uam sendo nebulosas. ha50 querido silencia-lo, exign OS autores do crime se redondamente. Nao

Deis mementos do artista; a fase cultista de Dali(anos 20).sob a influencia de Picasso(acima);e, a dir.. Transformaqao(1974).da serie Imitaqao

veltalento promocional,diga-se de passagem —,em torno de um exibicionismo delirante,Dali,doente, alquebrado, solitario, continua agitando, provocando poldmica. Um dos maiores genios deste seculo, para alguns, negado por outros.que consideram asua pmtura preciosista, academica,embora reconheqamaimporttociade sua participacao no movimento surreaUsta, Dali, no seu dist^te castelo de Gerona,na Espa^^ a esclerose permitindo,estarase deliciandocomosecosdacontrovbrsia provocada por sua exposi^o, no Museu de Arte Modema de sao Paulo. ,

e mentirosa."Ja apresentei esta colegfio em 22 paises e, pela primeiravez,acriticaeumdiretorde museu se manifestam desfavoi-aveis mesmo antes da abertura,' disparou.

contribuido decisivamente para esse cresoi-

^ venda de Ua voltT^H jornais.dando problema da distribuipfio.Ooutro 6.sem duvada,aformapfiodenows

que nao foi com a pon- tuahdade do versofamoso do poema Llauto por Ignaclo Sanchez ro ^ tourei- SraPOH® 19 paraSOdeagosto.hdSOanos oue astropasfascistae de

dTssff^ ^°-^ue mais dissoseaproxima.Ainda assim o objeto de deniinoia d a metrbpole norte-americanaeadiscriminanao dosne^os confinadosnasi^a e na miseria do Harlem,o que to- coufundonasensibilida;ie do^e-

Pl^ticas NO BRASIL: ^MA EXPOSigAO POLEMICA

I? lel imagem que oriou ao REViq,. ^®ugo da vida — com ineg6.-

SEGUROS

• A rigor, antes mesmo da mauguracao da mostra Dali noBrasil, o casejd estava criado,com as declaraqoesdaprbpnadiretorat^cmcado MAM paulista,Valu Ona.Na sua opini&o. a major parte das obrasselecionadas nSo e representativa do trabalho do artista. Ona n§oconccrdacoma montagem das pecas, que. alem de oleos, desenhos e aquarelas, tambem mclui esculturas e uma tapeqaria.

Irritado com as crlticas,o capitaoinglesPerrotMoore,propnemrio da coleqao e ex-secretano de Dali, convocou a imprensa e tachou a musedloga de tendenciosa

Porsuavez,FelixPradies.curador da mostra e responsdvel pelo acervo do Museu de Cadaques,de onde provem as 180 obras expostas,afirmou:"Se o ridiculo mata, aquihd um morto.''Referia-se adi retorado MAM.quenaodeixou por menosao retrucar queo granderi diculo sdo os arranjos florals em torno de cada escultura de Dali, lembrando pequenos tumulos,no mais puro estilo kitsh.

Foi neese clima de tumultoeinsultos reciprooos que se inaugurou a exposi^ao,no ultimo dia4de setembro.Deixando delade asuapeita de que haja obrasfalsas,nfto h& como negar o sucesso da mos tra, cujo seguro de transporte montaa maisde5milhoesded61ares.

mtiir 26
^09•
u----
"A LAS CINCO EN PUNTO DE LA TARDE"
J^VISTA DE SEGUROS
27

Entre as obras apresentadas destacam-seosoleos Sonfao sobre a praia, A apoteose do dolar, O trii^odo turbilhaoe Twistnoestudio de Velasquez;as aquarelas ^cenoPaisdas MaraviUias.Vestido Ano 2000;o pastel O cavaleirodo ApocaUpse;Retrato de Gala, em desenho e aquarela; os bicoade-pena Os Jardins de BabiloniaOS desenhos Desnudo en la ventana e Retrato de Harpo Marx com girafasem chamas;e ainda um tapetecubista—Homena^maErik

Satie.

Chamem-no do que quiseremparandico, cinico, amoral, avido

Avi^Dollars,inventadopelo surrealista AndreBreton —,cabotino,

~ o anagrama

gozador, esclerosado, mas a sim ples enunciapao dessas obras,ostentando um domlnio impressionante de tecnicas as mais diversas,se nao Ihe outorga apretendida ealardeada genialidade,confere-Ihe, convenhamos, o titulo de ^adas personalidades mais criativ^ e extravagantes do seculo. Sobre o Brasil, declarou: "Jamaisirei pessoalmente ao Brasil porque tenho medode pegarfebre amarela, malaria e ser devorado por indios ou cobras." Nao precisou vir para estabelecer a pol6mica. a controvdrsia, o escandalo seu habitatnatural.Se viesse,provavelmente acabaria como destaque^Mangueira.naPassarela do Samba.

bigSo tradicionais e 130 escolas. Como um brlnde extra doFestival P^aacomunidade,foireformado sob eua miciativa,ocine Ricamar que se encontrava em deploi'Avei estado de conservaQao, num tem po de poucas salas.

Cinema

IIRIO-CINE:CINEMA na MEDIDA CERTA

'1' ®rn^dasasatividades do • ^^.o-Cine Festival — A grande projepSo do cinema brasileiro, reahzado em agosto. podemosconsiderar estimulanteosal^fmaldesteevento,queprocura

permanencia no ca- lenddno anual da cidade. Assistimosa um Rio-Cine melhor oreanizado que o primeiro, apesardoJimitedosrecursosangariados.pro^roionalmenteao alto numerode

Pttti o^nioB ooo upoio daPrefeitura do Estado.

Poram exibidos 200 filmes de curta.mediae longa motiagons.e maxs50videos.em 12salaedeexi-

O II Rio-Cine aliou-so 6s comemoragdesdos90anos da primeira projegao decinemana AmericaLatma,ocorridano Rio,pouco tempo de^is dainvengSo dosirmaos Lunuere,em 1885.Foramrealizadas mostraa e debates paralelos aconcorrdnciaoficial,tratando do cine ma brasileiro desde6pioneirismo de PaschoalSegreto,passando por Lulu de Barros, M6rio Peixcto o ciclo de Cataguases, as chanch'acmemanovoeo marginal de 70,Para os que sabem e,sobretudo,paraquem naoconheciadeperto esta histdria,o Festival decidiu prestar homenagem a alguns dos seus animadores contumazesAlex Vianny, Glauber Rocha e Humberto Mauro.al6m de promover uma retrospectiva dos filmes ae Lilian LonujrtiJ^. , Masparafalai-deumfestivalde cmemae precisoir dueto6suamatdria-pnma: os filmes. oles meemuR.DoBriuefaziumpuj:ledaor.rr, PBti98o, p„cte.«3 q

movimento em tome dos curtas ® medias metragens apresentou maiscriatividade queoslongas.no que diz respeito asintaxe narrati' vaea pesca de argumentos.Viu-se um"Operagao Brasil"capsizde eXpressarinspiradamente,eem pou cotempo,apassagem de Tancredo na transigao dramatica do Pais. com mais eficidncia queolongaso breo mesmo tema, Outros exernploe confirmaram esta reasoensflo da linguagem do curta, capaz de apresentar um vasto painel das tendencias da vida brasileira. no doci^entale na ficgao. Oito produgdes de longa-metragem meditas concorreram ao troeu Sol de Prata".Da geragao do Cinema Novo, Walter Lima Jf' mostrou o seu "Chico Rei",contandoasaventurasdorei docongO. tevado como escravo para Vila Ri" r>Cl ^ fr*,

X --''•="-«jueiLaaereservasu^ ouro.Grandes achados em meio ouma nnri agao longa, prdpria pGi"» o seudestino inioial de seriado televisivo. Osubmundo do crime na °^P''^a'paul'Bta6oceniiiiode"Ciaade Oculta",estrelado por Carle Caniuratie Arrigo Barnabd,cornpondo um thriller pautado pel® musicaefotogi'afiaeficientt^s.capazos de enfeiiai-.Uio a aiinrencio riou. '

Masoque aconteoeude mais cu- rioso foi o cotejamento de"O Despertur du BcHta",do logtindiirio " retor JosC Mojicn Marina,renlizadoem89erecem-liberado.com"As

!-:nvi5rA De sl-qUUC-''

Ihor atorea RubensLuchetti,ode roteirista.homenageandoaest§tica inventiva do"Ze do Caixao .A musicaeafotografiaficaram tarn-' b6mcom"Cidade Oculta ,nasassinaturas de Arrigo e Jose Rober to EUezer. A com6dia anos 50 de Jos6 Limongi Batista", "Brasa Adormecida".deu a Maitfe Proenga o Sol de Prata de melhor atriz, pela.falta de composigoesfemimnas mais consistentes.

®Ua o juri fez recair "As Sete 'van Cardoso

• definido por seu ^-^'^^doso.como"uma lo ter hitchcockiana do estinientp'^'^ '^^®ugurado anteriortaridii^^^van.NocenariodoQuirogg . ®ntre plantas carnivoZeMa... ®,^®^o8osassas8matos.Zee WilsonGrey.IvonCury tiiatn u ^ astros retrd arinstigante pega coreobeat deMojica,um auvolvgr- ^'^^ctisadodedesen^^baiaR LSD em ® recoAn- paranovos livTos. ®'do a final talvez tenha

ipg surpresa do II RioO 3"® conteve de inverti*^8 SUan. protcstou,atravds

®®dtra o Suzana Amaral, Olio to que determiri„3^®biorfilmefoHseGscoEmOramadoe

No balangofinal,valeu afestae "mais ainda a mostra, que deixou claro oempenhocriterioso daorganizagao.elogiadapor todosos participantes.on Rio-Cine foi portador de umalinguagem condizente eadequadaarealidade dasnossas produgdes,superandoacomplexidade de um eventodetalporte,em-prestando-lhe uma imageni despretensiosa, quase despojada, e, ao mesmo tempo, bem sucedida. Que venha o III.

tra funcionou,na verdade — e pelo segundo ano consecutivo mais como um amplo mosaico de tendencias e estilos do que, propriamente. pela divulgagSo de grandes escolas da modalidade. No confronto entre comddados estrangeiroseartistas nacionais, umaalegre constatagfio paraosxendfobos; 14 artistas brasileiros contra nove doexterior.E,destes, fora os excepcionais Gerry Mulli gan,Wynton Marsalis,I^y Char les e a revelagao do guitarrista Stanley Jordan, quase nada para oferecer.A nSc ser,e claro,osaxofonistaDavid Sanborn.um autCntico idolo da geragSo pos-rnodernista-new-wave,que o consideraria o Art Pepper dos anos 80.Se soubesse quem era Art Pepper. A experiencia do_Pree Jazz a versao tropicalizada de outra marca decigarros,a Kool,que patiwsinava um dos maiores festivals de jazz nos EUA,agora sob a marca dajaponesa JVC-pecou pelo qmlate dos artistas estrangeiros,mas acertou em vai'ios outros alvos. O de divulgagao foi um deles e tambem o de produgao,que assegurou um saldo quase perfeito, a comegar pelascondigSestecnicasdoHo telNacional,o nossoCarnegieHall a beira-mar.

n^ica

OS ALTOS TEORES

™®^tidas premiagoes

^ constituido.

Apdsaedigao80doFreeJazz

Uc

'•iclaiiri^^'"®gra,numa'controverc pai-^ dieputasonlre paulis-

o Paj-i u rn opublicoacabouele^otf.1, Lidade Oculta". de Chico

®telh V-Z^UILO .UCVvlUVLX

DO FREE JAZZ a,3'^^QUanto o juri fazia re•''""dilegao nas "Vampih tteuTT^'.9'^®®P®'"*AidivBes

A Mojica o prdmic de me-

Festival*, ficou definitivamonte provado quo.agora,markeling c nuisicu inBti'Lununtal no Brasil tern algurna coisa em comum. Algo que, no entaiito. nao ohogoii a tiliininar uma pontinUa do frustragao para o publieo real iTiento at'iocioi utiio lX)l'ju/Z- A inOR

Se nao houve uma homogeneidade estilistica — como poderiadesejar o publico do mainstream,ou seja, da corrente jazzistica mais orlodoxa — a cxpcriCncia dcsse se gundo Free Jazzserviu,ao menos, para mostrar ao gi-ande publico o nivol internacional dos nossosinstrumentistas hoje, como o Grupo D'Alma.Egberto Gismonti,Victor Biglione, Rique Pantoja, ou mes mo a excelente forma de grandes idolos tradicionais,intimos de um publico restrito,como Joao Dona te eLeny Andrade. Apesar das boas intengoes dos orgaiiizadores. ficou faltando algumacoiaa a mais.Aocontririo da primeira versao do Mon(.i-t'iuix-SAo Paulo FesllvQl, cm 1978, nAo houve mostras parale-

25
Publico elegeu Chico
C

Para a Nacional/ ocorretor de segurose umprofissional de valor.

Hdbil,encientee dindmico,ele perdetempo nem medeesfor^os para garantira seguran^a deseusclientes.

Ee para proHssionaisassim quea NacionafCompanhia de Segurostambem e uma empresa de valor.

Ela ad todo apoio aocorretor de

i,u tua de agosto. Nascidaem Petropolish6quase

Tagliafei- ro desenvolveu umadas milslon-

pianista de que se

las ao circuito principal. Houve Sim. workshops, que atenderam apenas aos mstrumentistas interessadosem recebereonselhos dos ^andesidolos.Da mesmaforma co^junto.a mos- tra de Sao Paulo-com artistasdo

rn?H Dexter Rosolino, Woody Shaw, Mmgi,s Dinasty.enire ou

P° superior a do Free Jazz deste ano. Pelo menos na parte mternacional.

Justi^asejafeita. Ainda assim uma expen^ncia bastante mais ^adaveldo quea anterior,quan- doda edipao do Rio MonterreyFes

tiv^.realiza<lonoMaracana?mhr

tratadoacusticamente(?). Almins bons amigos ate hoje nao se recu peraram de ver(e tentar ouvir) Wayne Shorter. Mc Coy Tyner e outrosfazendo duo(!)com instrumentistas(?)comoPepeu Gomese Baby Conauelo.docementerlima dos pela Bateria de Padre Miguel De qualquerforma,oFree Jazz 86foj uma boaexperidncia. Agora e esperar pelo prdximo. De prefer6neia,com mais altos teores.

MagdalenaXagliaferro

, Antonio Hertafni ' ° grande artie strl® cantando e contava uma historias da cultuDrrtnrirt" ^^tavaoamora sbu seii«» m ^ sua terra, aos oa Sonets.

deSS'a

mini?, '"lensa sensibilidade, do- minavacomo poucosa arte e a tecalun?S. ^Presentapoes. Foi

Nova Y u Cortot,cai-taz em vatoti ^^t®dratica do Censerla-LoboB^T"^® interprets de Vilnadaem „ °-P^®8ado foi ovacio- tro

preend^f?,^^repertbrioquecomreorti£!?!ft'^®20programasde orquestra ° concertoscom coS^ °°"qi"stou a Fran?a

ris.

1937 An,^ catedra em tocou1^1 Mundial grandefivif Unidos, com H • ^°Jtou ^ue- lepais durante 39 anos prbnS??^'®"^ desenvolveu sua l^i&nagem e transmitiu a ^ de dominar o SsUumr ° dos bra- aeo's7?? recital no Rio,em nheSm? f"?Passado.foi o recoda a«, ? 'dadeaosmbritos masdi ^^^dalena partiu, tShA?? herangae t^bem uma responsabiUdade a

pois de viver durante 80 anos na ^uropa, a morte surpreendeu Magdalenano Rio.quandose pre- para\^para voltar definitivamente ao Brasil, Um problemanas articula^oes da mao esquerda fez com que a pianista cancelasse um recital quedeveriareali7flT-r>«rroo. * Em SAo Paulo, de 37a 81 de agOBto.noPaldoiodoAnhembi.No

^ de conciWm desenvolvertodo oconhe- cimento que Ihes transmitiuO

Nacional

seguros para queele possa atenderseus clientescom toda se^uran^a,eficiencia erapidezqueessetipodetixibalho exige.

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NACIONAL COMPANHIA DE SEGUROS

A procura do

tempo perdido

AO

contrdrio do que afirmou Simone Signoret — a fulgurante Casque d'Or(1)docinema francos, que se revelaria escritora ndo menos briIhantecom olivro La Nostalgie N'estPlusCe Qu'elle Etait —,pelo menos entre nos,a nostalgia nunca sefeztfio presents.Ha,por6m, que distingui-la de saudosismo. Isto porque, enquantonostalgia6uma doce evocagSo de tempos idose vividos,que o nosso romantismo pretende meIhores, o saudosismo 6 BuperestunacSo do p^sadocom oseu rancodeimobilismoretrdgrado,reaciondno,que Ihe confers um sentido pejorative.

Psira algune,a diferen5aserd s'util,o quesd cabe lamentar. O que importa, entretanto,e que. de uma forma ou de outra,o culto

ao passado reflete, cada vezmais,atenddnciapara reconstruir umarealidade nao muito remota,visualizadaatravesdo mantodidfano da fantasia. Prova disso sdo as manifestaqdesaqueassistimos.atoda hora, no cinema,na televisfio,namusiea.nasartes pldsticas.

Primeiro,foi o relan5amentodefilmesinesquecfveisoomo Casablanca,que OS americanoB chamam com propriedade de cult movies, no Cinema Paissandu Nostalgia — onde mais poderiaser? Na televisfio, foi a unanimidade nacionalem tomo dasdrie

Anos Dourados, de qua ainda se curte a trilha sonora, revivendo sucessos musicals de antigamente.

Nas artes pldsticas pasta lembrar dois eventos marcantes: JK e os

r. &

na? da exposigdo I Seminario de realil^^^ ^''otografia, hfi„ mesmo local salJ^^0- Naocasido,foi de a ® importdncia rarirt ao publico as Xo dA Suardadas debaichaves per uns OS Golecionadores.

Yolanda Rora '®^®^decolocionadoPerlodo de euro do IggQ postalvaide 1900a Se coleciond-lo mania e reprelUef status social, o

Anos 50 — Uma Vlsdo d® Culturae do Cotidiano ea notdvelexposiqgo Tempo® de Guerra, dividida eJb duas mostras — Hotelloternacional e PensS" Maud,focalizandoa vido o a obra de artistas estrab" geiros que aquise refugi®' ramdurante"aguerrafci* ta para acabar com todas as guerras."

Depois,foiaapresenta* 5do de cartazes de filmeS franceses, no Pago Imp®' rtal.liirioo reencontro coib OS olhos abissais de Miche* le Morgan,avozinconfub'<^velde Arletty easensua" lidade de Viviane Roman ce, a Pecadora de Tiini® (1939),quefezo gdudio de muito adolescents d'antanho.

E,agora,ea vezda mostra Cartao-Postal: Pasci* nio e Memoria, no Solar Grandjean de Montigny, no campus da PUC,de 26 de agosto a 27 de aetembro.

©in ^^5®?^^isde50temas train. enconrialft,®® ® P'amllia Impetlevoi, ®xecutada pela 917- Comunista de I8i;!'

^ Cruz Vermelha;o teatfo vciuiGiiia,, o teljQl ® ®uas vedetes;ofup®f.o"sidoIo8;postals dj, -.^"«'iuoio8;po8tais de ^ctilares enviados Parte e curiosos d©. Ptares de publieida-

arce"^^'^^diretoriada ®JcpQ ?^^deCartcfilia,a proporciona realmente fas®eUg ® da Belle Epoque e dcaj arabescos artt ®ra 'I'^^do"a esco- dip^ 'sonhaefranca" bftrte ®'^opreconceitos6. Ooftj. comoaindase endo-Qg®^demdiga,veferin^,2? passado,'perdao, ^ "ellVrke- w j y peraac , bons tempos.

t^^opagem interprefil ^ Simone no lo de mesmo titu- Q • sucesso dos anos V • oottio nfio ignora o fin^ din^filo — per deura nostdlgi-

O cart&o-postal maior. no alto,retrata a desooberta da beleza, por Henri Meunier(coleg^ Yolanda Roberto).Singular tema dos cartoes-postais tambem foi a reprodugfto da primeira pagina de jornais(acima). Havia casos,ainda,em que o cart&o era utilizado para transmitir mensagens amorosas(a dir.)

ALBERTO LOPES
yeiuc. tu Gabln a MIchele Morgan,nofUme Cms das Sonmras.de Marcel Carne(19381 par >filine que se tomou um culto — Casablanca
!_
REVISTA DE SEGUROS DE SEGUROS D 'M mi \

Setor questiona o seguro de incendio

"O mercado nSo pode permanecer amparado a sistemas antigos de procedimentos." A frase e do presidente do Instituto de Ressegurosdo Brasil(IRB),etamb6m do Conselho NacionaldeSegurosPrivados(CfNSP).Jorge Hildrio Gouv6a Vieira, formulada ao revelar que asua AssessoriadeDesenvolvimento de Projetos Especiais <Adepe)estuda vuna posslvel mudan^a no sistema de classes de localiza^&o do seguro de incendio. Paraele,oscrit^rios utilizados hoje podem estar ultrapassados,e os trabalhos visam, justamente, questionar a sua atualidade. sua efic&cia e sua vantagem econdmica.

Hildrio entende que hd novos elementos no oontexto das cidades

braaileiras que nfio sSo considerados na classifica^ao dos riscos, o que podetomarinjustificdvela diferenqa de tratamento existente entre elas.Ointenso trafegode veiculos nosgrandescentresurbanos 6um doeexemploscitados por ele.

B importante repensar o assunto."assinala.explicando.quea

locahzaqflo do risco6 um dosfatoresdeterminantedo preqo dosegu ro,eoquese pretende noreex^e damatdna6atenderSs necessidadea do oonsumidor. Prisa. contudo,que0objetivo dosestudostem

^a preocupa^fio eminentemente tecnica e ngo comeroial. Deles e possivelque results umareducfio ou uma padronizaqao das atuaia

Jl^»^d.localiza,sodoaegupode

Em outubro, nova associafao movimenta setor

OPiano Cruzado mudou a diretrizdeatuaqSo do mercadosegmador.A preocupaQgocom aredugSo de custos, com a produtividade. com aqualidade dosservigosecom atdcnicaemergiu com maisintensidadedepois daextingao dacorreQ&o monet&ria. A valorizaqao e o aprimoramento profissional entrarEun na ordem do dia.E6judtamenteem funqSo da aberturadesse"novo"eepago que os espeoialistasem seguros,no Riode Janeiro, estfto movimentando seus passos para organizar uma entidade de olasse,a Associaqfio doe Tdonicos

Nova diretoria no Sind. do RS

O novo presidente do Sindicato ^ Miguel Junqueira Pereira, da Previddncia do Sul. Ainda como efetivosaparecem RuyBemardes de Lemos Braga, da Santa Cruz; Sergio Silveira Saraiva,daPhenix de Porto Alegre; Alex Franco da Novo Hanaburgo; Celso Pereira Michaelsen,daSul Amferipa; Carlos Alberto Lobo Dias, da Atlantica;e Felippe C.Ferreira da Cfiinara. Os suplentes s&o:Pedro Caardoso,daVeraCruz;JoseCarlos Paistroch Tozzi, da Yorkshire-Corcovado;Vilmar Jos^ Vieira.da General!do Brasil: J- Galdiao Medeiros Anhaia,da Aliangada Pahia;JanettaL.Machline Castimos,da SDB; Joel Sanchez Per-

nandes,daBamerindus;e JosfeRgueiro,daCruzeirodoSul.NoCon selho FiscalOS efetivossaoServulo LuizZardin,da UniSo de Segu ros Gerais; Walmire Martins, da SegurosdaBahia,eHugoDalF^ra da AmericaLatina.Nasuplfencia estao Miguel A. Pereira, da Uniao Continental;Roberto Silvei ra Coutinho, da Internacional; e Roberto Pupinaoci. da Argos. Os delegados-representantes to Fenaseg, efetivos, sSo Miguel Jun queira Pereira,daPrevidanma do Sul,eBenito C.FagundestoSilva, da Meridional. Como suplentes: Lauro Miguel Sturm, da S^ta Cruz,e Werno Ruth Komdorfer, da Novo Hamburgo.

Duplicata de Services

refor^a cobran^a de premios

IRB eleva capital social

A diretoria doInstituto de Resseguros do Brasil(IRB)resolveu elevar o capital socialto de Cz* 800 milhoes para Cz» bilhoes,mediantso aproyeitamento dereservas disponiveis,comoa dacorreqao monetAriaeade moentivosfiscais.Oaumentorepresen tsumaevoluqAonominaltoordem de 255%. O Conselho TAcmoo do IRB,constituidc por membrosdo Governo e da iniciati-va pnvada (empresas seguradoras), concordou com a elevag&o,que teri. da,Querecebercsinalverde doli^nistroDilsonPunaro,daFazento, e do Presidente Josfe Sarney, a quem caberA oficializar a medida atraves de decreto-lei.

f^daqaoooorreraagoraemoS

I*arai8to,formDu-seujr.»^ detrabalhocomrepre8entan^^5°

empresasseguradoraa

como finaUdade bdsS ® palestras, debates^?P^°™°ver

visando ao aperfeSn

tSonicosdesegurosS^®"^® mercadosegt^® ^P^^JeeSodo

Elleita em chapa dnica em 5 de t<^anovadiretoriadoSindicaw oasEmpresasde SegurosPrivftose de CapitalizaqAo noEstado do q Sultomou posse no a a de outubro, em solenidade quefoi prestigiada por expressiva do mercado eegurador

. ®f"®^0'razacpelaqualadiretoriadaPederaqfio NacionaldasEmpresas de Seguros Privados e de ^apitalizaqAo(Fenaseg)transfenu do Rio de Janeiro sua reuniAo para as dependfencisis da entidade gaucha,realizada no mesmo dia.

Desde meados de setembro,as ®onipanhiasseguradoras contam ®oin urn novo instrumento para a ^branqa de premios.Trata-se da "Uplicata de Serviqos,uma medi^aprovada pelo Conselho Nacio- ^al de Seguros Privados(CNSP).

amedida,o eegurador,a par^to agora,alem de poder ccntar ^cn o Serviqo de ProteqAo ao CrAtoo(SPC),tern oondiqoesde mover executivaem cartorio contra ® Segurado que deixa de pagar o Premio devido na vigencia da ap6p®,oqueera praticamenteimpos®^Vel anteriormente.

^Ara o autor da proposta, o vito-presidente da Porto Seguro e t^ettibro do CNSP,Jayme Brasil ^^inkel,apossibilidade daemisda duplicata,que serA previs-

^ADE SEGUROS

ta nas condiqSes da ap61ice, darA mais respeitabilidade e seriedade A atividade seguradora.Bla podera,inclusive,segundoele,coibir a ocorrenciade cases,relativamentecomimsno mercado,de pessoas que passam de seguradora seguradora praticamente a cada 45 dias, tempo necessArio para a emissAo da apdlice e para o pagamento da primeira parcela do pr6mio. Acontece que o pagamento nao6efetuado,emboraosegurado tenha permanecidocoberto durante esse periodo.Hoje,esse procedimento resulta apenas no simples oancelamento do seguro, apesar da seguradora ter arcado com as despesas da cperaqSo e assumido orisco pelotempo em que vigorou o contrato.

34
Jorge Hilario
REVISTA DESEGURCi^ Jj|^
->k..

Antecipa^ao salarial

Funenseg

muda astrutura

funcional

O Conaelho Diretor da PundaEecola Nacional de Seguroe (Funenseg) reaolveu mudar a atual eatruturafuncional da enti re,constitulda basicamente de Smt® queserd exofin °"®^^®oprev6acriatrfiB .®"Perintend6ncia e executivaa, que vo ^^reasadministratineiSf*^"^'°Peracionalede pla- Drivl^ ® controle. O projeto SSrrf Diretor. que.a 2^^'^"«?af^?a.cuidardbaaicade atiiAofl grandeslinhas aeatuacao da Funenseg.

ocorririo tran8forma95es 14 anoa de

dlreita o presldente do SerJ itmia o acordo,tendo a sua

Em assembl6ia extraordindria do Sindicato das Empresas de SeguroaPrivadoB e Capitalizagao do Rio de Janeiro.realizada noTiltimo diaedeoutubro,aentidade,representadapelo aeu preaidente,t)61io Ben-Susean Dias,firmou um aoordo de Einteoipagfto salarial com o Sindicato doa Securit&rios do Rio de Janeiro.

Oacordo estabelece,a partir do mSs de aetembro do corrente ano, uma antecipagfio salarial, a ser oompensada em Janeiro de 1987.

nae seguintea ba^eea;

• 25%paraoBBeouritdrio8Com piaode Czt 1.246.10;

• 8%Parao8demaiBaoordo oomo umaSfr^o^

quenac6preci8ortJ„e?a^° e aoutroa expedierS^H^ para se ohegar a uJ. ^ P^eeefto to aatisfatdrioentreemnm empregadorea. ® seantedpar aoreainnf ao

suas tarefaa nodapSiuS^"^9®' especial, aerd cuja finfaseinicial jfhdeSnH^ ^® «ntom6vel. a H ® ®™^damentopara tea onrio laboratdrio de tesexemoln ®®r.®° aimulados, per eervii5odft°^ ^® <1"® 808^^5®^® ®xamenoscurQuanrtr»f l"®P®tore8 de riscos.

vir6^f°i°^^®^t®instalado,serna ®°^®® de custos e num^ Pegas de velculos i P® Bofiaticada.paaerd m?f J® ®®enran5a. A oficina aeeiiF^T ®°™ know-how da ^guradora espanhola Mapfre, tendS^eS^.^^®^^ ®"-

Revista de seguros

Vera Cruz investe em riscos Industriais

Pf^^'didanfio,s6aconsolidarsua

®F^a no mercado aegurador a implantar uma

^erao politica de seguroa,a agj._ .ruz Seguradora iniciou iMvof campanha publicitdria a -i.L-J

*^®eional,voltada pai-a o seg° de riscos industriais. ap^^nndoadiregdodaempresa, tngg^®ta6 mostrar,alertareat6

SdiQ^® explicar aoa executives e pW^Btradorea doe grandescom®8 mdustriaia o que ado gremr^.j ®^8eaimportdnciadesegu-8- Paraa Vera Cruz,"sempre

Numero recorde

Qe acidentes

J3Rj^®Partamento Nacional de tiijj ®da8deRodagem(DNER)eadgg ^ne,atd ofinal do ano,cerca ®te milpesBoas vSo moirernas

Sta ® outras 55 mil ficardo qyg^®^ente feridas,em consede 80 mil acidentes com fg. nloB nas principais rodovias do Pals. A previsdo do dsvifr" feita cojq base nos aciocorridoa at6julho:40.938

3.761 mortos e 27.484 f5-do8. Durante todo o ano de o quadro foi o aeguinte: acidentes,4.974 mortos e (j ■'QOferidos. Ascausasdosacinteesdodefalhadosmotoristas bw P^pruddncia. impericia, em(] *®guez etc (73%); dasestradas dos veiculos (8%) e 1% de *gem desconheclda.

que se fala em seguro industrial, as pessoas pensam em incdndio, mas este 6apenssumentre osmiIhares de itensquecompoemo segmento de grandes riscos."

"Ndo queremosapenas mostrar o que acontecerd, mas, sim, comprovar que, aldm da garantia de possuir ura seguro, e importante saber como prevenir estas ocorrdncias. B, somente contando com equipes de profissionais altamente especializados, compostas per analistas, engenheiros e tdcnicos de riscos, 6 que uma seguradora podeverdadeiramente atuar neste segmento e atender ds necessidades de cada cliente."

Dentro dessa mesmaestratdgia de marketing, aVeraCruzpretende tambem atingiras empresas de capital aberto. "O seguro, neste ca se, ndo d BO uma garantia para o parque industrial, funciondrios, mdquinas e produtos. E uma ga rantia para o prdprio acionista," conclui a direcdo da empresa.

Todos esses aspectos — profiasionalismo, tecnologia, experidncia e vocagao de servigo — serdo apresentados nesta campanha, que serd veiculada ate abril. Criada pela Nilcleo de Publicidade, ela inclui quatro anuncios principais, com chamadae como: "Para ndo descobrir que o seguro que vocd tem nao d o seguro que vocd pensava que tinha, consulte a Vera Cruz."

A empresa atua no ramo hd mais de 30 anos e sua experidncia em grandes riscos pode serconfirmadapelacarteirade clientes e pela prdpria estrutura empresarial: o Conglomerado S.A. Moinho Seuitista Industrias Gerais.

36
lA DE SEGUROS ANTESP TUDOVlREaNZA
URGENTEAUNIAO DESEGUROS. SEGUROCONTRA INCENDIO E LUCROS CESSANTES ecomaUniao. Amelhorassistencianaelaboragaoepreenchimento da apotice. Indenizagao rapida. E com 95 anos de tradi(^o e experiencia no rama Oa.Uniao deSegurosGerais Ha 95 anos a melhor garantia de seguranga. RIO DE JANEIRO; Rua AnfilCrfio cJe Carvalho, 29.7." aniSr Fbrte; (021) 210.13.72 >v,. n-7—
CHAME .

Osegiiro na importa^ao Sonho realizado

KATIALABOUB^

AsimportaQoes

arthurfish

estrategicas de g6neros alimenticios.feitas pelo Governo atraves da InterbrAse,posteriormente, por outras empresas privadas com o objetivo desuprirafortedemandainter ns — ou seja, colocar no mercado os produtos escassos —,como toda importaQao segurada tera queserfeitaatraves de seguradora brasileira obedecendo & Resolugao CNSP-03/71.E.per seressaimporta^aofelta por drgSo governamental,o seguro flea ainda sujeito ao regime de sorteio,por disposlgao legal.

Com o aumento do volu me de importaqao,o mer cado segurador brasileiro nSose ressentiu nessa no va fase da eeonomia. Quern garante e achefe do Departamento de Transportes 6 Responsabilidades do Instituto de Eesseguros do Brasil — IRB, Raelde Brito Goulart.que acredita que o mercado "estava preparado para absorver esseincremento de demanda.ja que os segurosdasdemaisimportaQdes da Interbras vinham sendo normalmente contratadoscom aseguradora sorteada, sob condigoes e taxas especiais fbcadae."

Bsclarece Rael Goulart que essasimportagoesforam normalmente inseridas nessa apdlice vigente, sob as mesmas disposigOee e sem nenhum outro Bubeidio. "apesar de se tratar de iraportagSo estrat^gica,ou seja,fora da habitualidade." Todos os produtos importados 61eo de soja, milho,arroz. leite em p6. manteiga e c^ne — foram segurados

deacordocom aResoluggo CNSP-03/71. Entretanto, segundo a chefe do Depar tamento de Transportes do IRB,algumas dessas importagoes foram feitas no final de 1985, ou seja, antes do Plsino Cruzado, como oarrozda Tailandia, que chegou no porto de Santos em novembro do ano passado."

Dos produtos importa dos,0que causou maiores prejuizos ao seguro foi o arroz (coeficiente S/P da ordem de 200%). Explica

Rael Goulart que parte desses prejuizos pode ser atribulda ao embarque no navio Polydefkls,em que, dos 415.010 sacos de 50 quilos embarcados, cerca de40mil sacasforsim consideradas nocivasa saude piablica,tendo portanto de ser destruidas 759.

Os prejuizos desse embarque,segundooInstitu to de Resseguros do Bra

sil, est^o estimados em 550 milhdes de dolares, sendo que 220 milhoesja foram pagos a titulo de adjantamento deindenizagao. Afirma Rael Goulart que no desembarque de qu^quer mercadoria hd o cuidado de averiguar a qualidade do produto que ohega e, em caso de se constatar algum dano,sSo tomadas medidas para verificar a extensSo da irregularidade, bein como punigSo do respons6vel. in clusive solioitando retengfio judicial do navio — co mo aconteceu com o Polydefkis,que nSo e navio de linha regular para o Bra sil. Nesse caso,como cau9^0,OSannadoresfomeceram ao juizo embargante flanga bancaria que totalizou 550 milhoes de dola res.

Entretanto, esclarece Rael Goulart que os de mais produtos-excegfto

IMPORTACAO de alimentos

feita tambem a carne nSo apresentaram prej^U" zos a cargo do seguro, que nao quer dizer que tenha ocorrido avariaque houve,s6 que em centagem muito baixaSegundoa tecnica,esta ta' xafoiinferior a 1%do total embarcado,ficando de^' tro das franquias deduti' veisfixadas para os produ tos — portanto a cargo dO segurado.

RaelGoulartesclareceainda^ que nesses dad®® nSoestaocomputadoscih' CO embarquesdeleite,trS® de manteiga e doze de caJ" ne,cujos dados naoforaU* informados ate o morneU' to ao IRB.

O mercado seguradoi" esta presente nessa nova fase da eeonomia brasil®'' ra,apds a implantagao d® Piano Cruzado,quando s® teve quelangar macdeb®' portagSo de gdneros al'' menticios para que o p^'^' jeto eoonbmico do Goverh" setomeviavel,garantind® a qualidade e seguranca dos produtosquechegaiU'

Para a chefe do Depar tamento de Transportes ® Responsabilidades d® IRB."o setor de seguro® esta atendendo satisfat®' riamente a essa nova de manda. Estd, inclusiveatento a utilizagao de na vies nao classificados"' Nesse sentido,oIRBjaeh" viou oficio a Sunamam Superintendenoia Naci®nalde Marinha Mercantealertando o orgao para as necessarias providenciasMas — esclarece Rael—s® os prejuizos forem provenientes de radioatividade, o seguro nao responderd poreles,uma vezque constituem um dos riscos excluidos da ap61ice. I.J

OU transformar a - oasaemquevivo, Quatro anos,nuSoj.^^dagao." Este era o ° Laura Alvim, ft j biuiiiej.controvertida que morreu clftg antes dever seu Jo se concretizar. Lotft j^p^^snaAv.VieiraSouti-Q ^-emlpanema.ome-^^luadrado mais valori"Io Rio de Janeiro, a CulturaLaura Al^''Pressa,hoje,ocomdo cultural t&o espera2ona Sul carioca, Vtq ®alaa de exposigSes, cinema e teatro.

Be radicou na segunq hxetade dosfeculo passa^ ® Se tomou famoso por idSias aboUcionietas ^timonarquistas, e fi-

lhade Alvaro Alvim.medi cofluminense que sacrificou a vida a ciencia, ao morrer vitima de exposiQaoaRaiosX.Herdeirade tradigoeslibertariaseliberaisqueIheforamlegadas por tao ilustres varbes, a forte personalidade de Laurarefletiu-se,aolongo de toda a sua vida,naimagem de uma mulher independente,liberada, que nao renunciou a suas ideias,avangadas e comportamento arrojaciopara OS preconceitos da epoca. Seu grande desejo,desde menina, era ser atriz, mas nunca obteve o consentimento dos pals.Dona de uma beleza exotica, Laura vestia-se inteiramente depreto.com trajes de seda ou cetim, usava unhaslongasevermelhas e permanecia durante horas a frente do espelho. Sempre elegante e imponente, desfilava a ultima moda trazida da Europa. Tinha verdadeira admiragao pelo excfentrico e per tudoaquilo que quebrasse tabus.Discursavasobrefilosofia,com muita desenvoltura, com os intelectuaisda6pocaesempre estimulavaodebate.Apoiou artistas novos,ajudandoa abrir espagopara eles.Fez muitas amizades no meio artistico.oque aajudavaa satisfazer seu ego reprimido peloB pals. Enfim, uma mulherincomum,extravaganteecoerentecom suas id6ias, mas que nfto teve a felicidade de ver o seu grande sonho realiza do.AssimfoiLaura Alvim. A id6ia de transformaqfio do casarfto em casa de cultura aoonteceu 15anos antes da morte de Laura.

Bnquanto p6de,elafoi refonnando ereconstruindo a casa. Criou niches, recantos,colunas,misturou 6pocaseestilos.obedeoendo a.suaimagmagao.Oestilo dacasafoirespeitado, massua estruturafoi adequadaa\im progranxa voltado para a contemporaneidaide.Atualmente,aca sa tem-trfes salas de aula para cursos de gravura, desenho,musicaecomputag&o. Para seminAnos e debates, um auditbrio de lOOlugares.

Apbs OS herdeiroB abrirem mfto de seus direitoa, Laura, ainda viva, doou a casa ao Estado atravbs da Funarj, sendo testamenteiros sua irm&, Mariana Alvim.Darcy Ribeiro.Hu go Carvana e Fernanda Montenegro. O final de sua vida, entretanto,foi muito triste. Laura vivia trancada, pels nfio queria que a vissem doente. Alugou alguns quartos da ca sa e vendeu tudo que possuia para sobreviver e investir em seu sonho. Juntamente com ela residiam mais cinqtienta pessoas.

entre mendigos,doentes, vagabundoB e locatdrios. Quando Laura morreu,o estado da casaera deplordvel:foiprecise umapintura geral, albm do cuidado em acabarcom asinfiltragdes,consertar asescadas e outras obraa imprescindiveis para recuperd-la. Foi necessdria uma uni&a entre o Banerj,a Secretaria deObraseaFunarjpa ra transformar o casarfto em casa de cultura e. assim, poder concretizar o sonho de Laura. Com a preocupagfto de oonservar aCasade Cultu racom oclimadeLaura Al vim,o diretor S6rgioPer«ra da SUva vem administrando o trabalho, de for macoerentee objetiva,no sentido deintegrft-la ftvida cultviraldaZonaSulcario ca.Contaelequearecuperagfto do imbvel durou aproximadamente oito meses e que um trabalho de base vem sendo montado afim de que,nofuture, cnrn a mudanga politicado Estado,poBsa haver continuidade nos objetivos da Casa de Cultura Laura Al vim. O

I l Espggo CvLltuiqi
38'
C&RNE(ilt-i'jaiijfe V) 1 s. Pr^mta Stn PagoA Sin. Pendoiiio Cocf.ij/P •58,13% Qu&midadu embArcada LETTE I.S. Prtnuo Bmiiitro Quantidode ora barcada MAMTEIOA IS. PNlmio Sinlairo Quiknlldade eiobaroed® ARROZ I,S. Pr^io 8iA. Piigp« 6aJvado» Sin PrtHdonieii Coef.SO*• % Quuntidodo cmban*da 6LE0DBBQJA t.S. Hrtmlo Sinifttro Quaniidude cmb&rcads, lULHO 18. PrtmJo SinifltTD Otjai) daUc cimborcada •ifmalido PETROBRAS ue« 12.207,683.00 ?8,674.00 25.874.88 10,000.00 .•M 308,434*' 21.818,863,00 ins.tsM.oo 4a40iaii« 3.46B,7]7.00 22,8^.8] 8680370* 08,444,964.00 478,782.00 888,60432 874,740.00 •»ia 4ft8,87048,533,655 00 218,411,00 87 388,681. 188.870,363,00 724,760.00 '2»4 264,000. C«» 168,080,794,81 1 086,094,98 488,798,61 138,400,00 001,822 805,81 1,413,132.48 47,588 993,09 306,229,79 1,327,610,812,00 8 396.571,03 S 448.863,83 "208010,60 12,046,169,80 826,998,428,36 3,007.519,47 2242,724,898.61 9,978,845.20
REVISTA DE SEGUROS
<\j^UraAlvim eranetade QjSelo Agosttni, pintor e ^patmistaitaliano,que
#„1 Se^taria de Ob^F^Jpara a reforma de eaearde

Susep esclarece novas regras

OSindicato das Em-

presas de Segurose Capitaliza^ao do Rio de Ja neiro(Serj)e o Clube Vida em Grupo promoveram, recentemente, no auditdrio do Joquei Clube Brasileiro, uiua palestra com o superintendente da Susep (Superintendincia de Se guros Privados), JoSo Re gis Ricardo dos Santos. Valorizando este tipo de iniciativa,que permite ao Governo ouvir a comunidadee vice-versa,JoSo Re gis dedicou-se a uma explanapao da nova regulamentapSo que passa a reger o seguro de Vida em Grupo,aCircularn?' 21.

Comentando aimpossibilidade de analisar extensamente a Circular n.° 21, Joao Regis disse que a de nP 23.composta em torno de250a270artigos,seria menos magante de abordar,mastambdm impossivel. Decidiu-se, portanto, por uma conversa sobre algumas questdes de principio,por trds dos49artigos que compoem a de n." 21.

"Antes de mais nada 6 precise definir que estamos falando sobre uma atividadeque,numa projepao elaborada pela Penaseg,parao ano de86.atinge OS Cz$ .35 bilhdes na captapSo de pr^mios pelas companhias," disse ele. "Neste quadro,oramo Vi da estaria beirando oerca de 14 a 15% do total dearrecadapdes, o que se traduz pela cifra de Cz$ 4 bi lhdes aproximadamente,'' continuou."H& uma inovapSo que vale a pena mencionar: introduzimos na Susep, pela primeira vez, o mecanismo da audiSnoia publioa, receando que nSo fosse prestigiada pela

No Joquei Clube.durante o Grupo,JoSo R6gi8... comunidade de seguros. Mas OS temores mostraram-se infundados; recebemos500sugestdes diferentes, envolvendo 100 pessoas fisicas ou juridicas diferentes, representando sindicatos,associapdesde classe,corretores seguradores e segurados de todo o Pais, visando aperfeipoar o anteprojeto de circular que tratariado seguro de Vidaem Grupo" esclareceu Rfegis, acrescentando que o que interessa resolver. por essa circular, d o interesse piiblico da massa segurada.

"Segundo um principio quenos pareceu importante. uma boa parte do estoque regulador de regras que regem o mercado de segurostarasileiro,porrazdes histdricas que desconhecemos,tomao merca do hiper-regulado, com uma excessiva intervenpao do Estado,dificultando qualquer processo de

debate em torno do Seguro de Vida em e mudanpas"

Joao Regis explicou que boa parte das regras nSo saodetalhadas,nemfruto do Conselho Nacional de Se^osPrivadosou meamoda prdpria Superintenddncia de Seguros Privan^rare,oriundas dedecretos presidenciais ou de teisvotadasnoCongresso Eumtratamento,|^Si

ao- Observa-ee tomUA neaseSegurodeVid^S

Noque dizrespeito&taa grande novidade ^circularsaoosseuscri"^08,dando ao mercadoa ^tTogativa de taxar um ^|tJpo segurado deacordo tii^ ®nas caracteristicasQi.P^tas."Essa inovapSo ^ jetivou atenderaum an»iia°^^^8o do mercado de ctf> ^ntonomia na taxa- desse seguro," expliRegis.

tes." as par-

riu-se criH . cr&tica. ao querelaoioT, aquela ^Susen ^^®'°'^ercado

"""atividaded^rS

.gCr seguradorbrasileiro. ,, bretudonessafase dees , bilidade monetdria, que se instrumentali^^,. ande pelas proprias nas. Este foi um principio que nosorient" na elaborapao dessaoif" lar."

A maior parte das gestoes queforam das dirigiam-se aos a^. gos 5.°, que tratados sentados,ao 9.°,que das garantias, e ao 1^':' que disciplina a data do ® nistro de invalidez, al^ , dos que tratam da cesS pao da cobertura,da dist' buipfio de acidentes cos,dastaxas paragarf^ tias adicionais e do arti® 48,que dizrespeito ao retor de seguros.Esses ram ostdpicosque degp"^, taram as emopoes na o" munidade de seguros- S" mente 16artigos do doc^ mento,quefoi a audienci" piiblica,n§osofreram alt" rapQes.

REVISTA DE SEGURd"^

Ob ^^^odanegociapao, ^rintendente da Suquestionou o por que rjQ^^'^®tagem ser anteestabelecida at§ nao..^-^'Ouamdapcrque (ia?..p^®™®nte negocia- dog , todos OS mercaa ^ °tnundo capitalista, dig^8t)ciapao na intermebia ^® o dado do proble- 0 pr" . forma,esse foi duy,^®tpio que n6s introVamos liberar. tvat ^° mercado funciota ' tnercado encontra®®n ponto de equili' disse ele.

Existem muitas inovap6e8nacircular,masuma que JoSoR^gisfezquest&o de comentar, por te-lo satisfeito especialmente,foi a introdupao expressa da responsabilidade dos atuAriosedosdiretoresda Area seguradora, n&o so nos cAlculos de tarifap&o, notastecnicas e todo o resto,comotambAmnoacompanhamento dos parAmetrosEidotados.Ele acredita quea medida valorizao papeldo atuArio,cujo desempenhocresce muito deimportAncianoregime deestabilidade monetAria.

"Basta aplicar em CDBs ou oquefor,desde quenSo se espere que oretomc aplicapSes compense sistematicamente resultados induBtriaia negatives. Nesses mementos,atecnicatern que existir eo papel do atuArio assume a devidarelevAncia.E,para aseguranpa do proprio sistema,e importante contarmos com um mecanismo

^2^8tiona a corretagem,estabelecida ate 10%

de responsabilizapSo no atuArio," esclareceu. A partir daCircular.deverSo constar nas folhas contAbeisderecAlculo,obrigatoriamente, as assinaturas de um diretor eleito e do atuArio responsAvel,com a indioapao do ndmero do seu registro no Institute Brasileiro de AtuAna.

Foi tambAm introduzida uma normaquetem recebido um bom numero de comentArioscriticos oufavorAveis, que 6 a questfio da mudanpadocorretor.A inovapAo estabelece que, taxito para ossegurosdoti po contributArio. quanto para os n&o-contributArios, passa a existir uma obrigatoriedade de vinculagAo do corretor A ap61ice-mestra, durante pelo menos dois anos.Ou seja, o corretor n&o pode ser mudado,nem dispensado a qualquer momento,tendo sido,destaforma,oriteriosamente beneficiado.

"B evidente que n6s temos que procuraroscaminhos que valorizem realmenteo papeldo corretor, aqualidade dotrabalho do profissional," afirmou JoAo RAgis."O corretoras sume um papel extremamente importante na orientaQAo aosegurado,na prdpria operEicion£ilizap&o do seguro e na defesa dos interesses do contratado.

etemidade a presenpa do corretor nesse negdcio," explicou RAgis. Segundo o superinten dente.aSusepjAsabiaque uma circular como essa, contendo esse tipo de inovagAo.ceitamente nSo se riabem recebidaportodos. "O que sempre pretendemoBfoiencontrar um consenso na comunidade,incluindocsseguradores,os corretores e talvez atA mesmo os segurados. A Circular quis atender ao consenso-, na medida do possivel. NAo seria possivelatenderem gAnero,nu mero e grau aos objetivos de cada parte, encarados individualmente. Caso houvAssemos conseguido produzirumacircularque atendesse a todos os obje tivos daFenaseg,nos,certamente,teriamos um documento detestado pelos corretores e talvez atA pe los propriossegurados;ea reciproca A verdadeira. Procuramos nesse traba lho ourvar-nos aosinteres ses do publico.E,sob este aspecto. a Circular pode terfalhas,deverAser aperfeigoada,maso saldo A extremamente positivo," concluiu JoAo RAgis.

Atraves delese avaliamespecializagoes e formas posterioresdeinvestimento tAcnico.E A nesta linha de investir no prAprio negAcio que poderemos encontrar uma maior ou menor permanAncia docorre tor na Area. NAo serA nunca por mecanismos de natureza cartorialque se poderA garantir ao longo da

A Circular entrouem vi gorno dia26desetembro, seis meaes apAs ter sido submetida aaudiAncia pii blica.Encontra-seemfase deexperimentaqfio prAtica e a Susep demonstra-se disposta a discutir todos OSseusaspectos,inclusive eventuais eriticae quanto Alegalidade dealgunsdisixisitivos.OjudiciArio estA disponivel, numa democracia como a que vivemos hoje,paraefetivamentedirimir os conflitos que surjam. O

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J. A.L.

Ingles,idioma universal

OquetomaAHistoriadaLin

guaInglesa— uma serie de televisao produzida pela MacNeilLehrer Productions e a BBC — um programarealmente notavele ofa te de umalingua,quehamenosde 400anos,na epoca de Shakespea re, era falada per menos de 7 miIhSesdepessoas.seragora utilizada por quase 1 bilhSo de pessoas, para a metade das quais nao e sua lingua nativa.

Quando pilotositalianos voando em avioes italianos,entre cidades italianas,conversam com controladores de trafego italianos. eles falam em ingles.O mesmo aoontece com todosos pilotos do mundo

Maisdametadedos lOmiljornais do mundoe80%de todos os dados de computadores sac em ingles

Para MacNeil,6 uma"Ungua sem fronteiras. ® *

Oingies conquistouo mundo na estema do poder econOmico. militareliteraiio doImperio Britanico, masa mfluenciadalingua cresceii enquantooImperio desmoronava.

Na India, as mo^as procuravam ser fluentes em ingles porque os i-apazes so queriam casar com muIheres que falassem o idioma. No Ir&, manifestantee antiamericanosprotestam em ingles.Quando a independencia de Gana foi proclamada,uma vibrante orapSo destacou a ocasiao — em ingles. Oolho dacfimaradevaasaa Hiatdria e percorre as Ilhas Britanicas, os Estados Unidos, Canadd Austrdlia, Nova Zeldndia,o oeste africano,as Antillias.India e Gingapura. Grande parte do que A Historiada LinguaInglesa revela nfto 6 academioo; seu fasoinio e mostrar que o ingles 6 ao mesmo tempo unificador e aberto — eternamente flexivel. Depots de unifjcaroImperio Bntanioo,fezo mea-

^iscriminagao iinguistica"

Estados Unidosda

A irrefreavel liberdade da linPoderosasconota- Qoes sociais e pollticas.Tem resia tido vigorosamenteao policiamento de espiritos pedantes,por maia que eles penodicamente voltem a carga.Aocontrariodofrances re- gularmente submetido a purifica caoDorcnmiocA.^„_r;_, . ^ uica

tribuicoes de outras E^t"a em permanente mudSpaeos

agentes da mudanpa nao estao ligados entre si por classe, riqueza ou etnia. Vao de Shakespeare a Walt Whitman,de escravos anoni" mos a exuberantes miisicos de jazz. Todos eles sac vistos e ouvidosnestaserie,que podera ter uin lugar permanente na historia da televisSo.

O ingles, diz A Historia da Lim

e "o idioma da aldeia global . uma forpa unificadora num mundo perigosamente dividido.

cada vez maior de ~ legais e ilegais ®staH rios Estados Unidos entre os ameriforma de intoleCo, I'acismo lingiiisti?ao Q„ ^Plo tipico dessasituafeyp ^ospera cidade de Monteblt^. '^•<2omcercade60milhabJog ,^u®'Pi"6ximade LosAngeles. ?ac) anos,sua populacresceu de 4% para ^ algunsresidentes ^evepi aarcasticamente,dea A cirt asiatica.

'otigQj esta agora dividida ao '^^a etnicas. Uma parr«p^ ^adopao do ingles como ^aialde MontereyPark,o fj^^^'anaoutra parteacusa^acismo e xenofobia. Na ^^ionai P^°b)lema e de dmbito Pfep^j, • a a propria California se ^ P.aravotar,em novembro. °®^?ao 63, uma resolugao ^ ^a,zer do ingles a lingua 'lit estado ^ Ela recoinenda

9.1 e as autoridades as medidas neI 'do i assegurar queo pacomo linguacomum California, seja preequenei^uidir, ou ignore o papel

, um grupochaque diz posmembros e tem como honorario um linguis- ^yj^j^^'mdor pela CalLloi nla,S.l. iniciou,uma campahiala-direta para levantar ^ criar um lobby, visando Uma emendaconstitucio^da » seroingles a unica Undo pais.

^dedefendem alinguaingle^dtfjl^^entam queo bilingUismo .^arreiraa uma nagfio unifi®rmite que osimigrantesse aaprenderoinglesefor-

mem guetos lingliistieos indissoItiveis. Opresidentedacampanha na California. Stanley Diamond, diz que o "ingles, nosso elo comum,nossaforqa unificadora,es ta sofrendo erosao continua."

Os que se opoem a cruzada xenofoba dizem que elaso geraraintolerancia, divisoes e Eanatismo. Eles receiam que a aprovagao de nova legislagao ponha em risco eleigoes bilingiles, programas educacionais, serviqos de emergencia e programas de televisao, osquaisajudam osimigrantes,especialmente os mats velhos. a se adaptar a umasociedade de lingua inglesa.Oprefeitode Los Angeles.

Tom Bradley, diz que a medida "despertard odios e animosidades e podera mesmo dividir-nos como nagdo."

Os defensores da Proposigao 63, na California,jd levantaram 500 mil dolares e conseguiram a assinatura de mais de um milhao de residentes.havendo boa possibilidade de a resolugao ser aprovada.Se issoocorrer,a California se juntara a outros seis estados(Ne braska,Illinois.Virginia,Indiana, Kentucky e Georgia)quefizeram do ingl&s sua lingua ofieial.

(Adaptado de JVew York Times e Time)

Fidelidade ate certo ponto

Fumar ou nao fumar? Para Fi delCastro,esta nao e mais a questao.Cpresidentecubano.quecompletou60anosem agosto,abandonou OS seusinseparaveis charutos ha um ano. E agora aconseiha os amigos afazeremo mesmo."Nao dou uma baforada desde agosto do ano passado," declarou Castro. "Nao me faz falta,e me sinto meIhor."

A decisfio de Castro dcsfechou uma campanha nacional contra o fumo. Entretanto. o llder podera encontrar alguns cubanos — que faturainccrcadeUSS lOOmillioes por ano com a exportagao de tabaco —,relutantes em seguir q seu exemplo. Umdeseus velhoscanmradas,que sejuntou asforgascastristas nosanos 50,afirmou:"Seguirei Fidel nocampo de balalha e sou capaz demorrer por ele, mas nao vou deixar de fumar os meus charutos."

ALBERTO LOPES
42
iliJ
REVISTA DE SEGUROS 'STa
(Time) ■3m-: DE SEGUROS 43

N6o resta duvitja que foi o tipo da coisa que dificilmente se esperaria que Harvard fosse capaz de fazer,masa verdade6que ofezem grandeestilo.Durante quatro diaa de bombdsticascomemoraQSes,no inicio de setembro,a primeira,e. naopinifio de muita gente(inolusive a sua), ainda a melhor institui9fio de ensino superiordosEstados Unidosfeatejou osseus350anos. Houve,tambdm,como erade seesperar,eolenes e eruditas manifestagdes, como atestam os mais de 100 simpbsios sobre topicos variando da Constituigao americana &estruturade um quarteto de cordasde Beethoven. Maso torn geral das festividades foi puro oba-oba, destacando-se um arco-iris iluminado a g&s de quase 200 metros, atravessando o Charles River,que ia docampusde Harvard,em Cam bridge. a Boston, do outro lado.

Nas margens do rio,um boneeogigantesco.representando o benfeitor da universidade — John Har vard — rebolou ao som de um eonjuntofeminino que atende pelo nome,nadamais nadamenos.de Ba tucada Belies!

No sdbado, a noite. a festa pegoufogo,literalmente.com um espetdculo pirotecnico produzido per Tommy Walker,o mesmo dosfee-

A batucada chega a Harvard

tejos do centenario da Estdtua da Liberdade,que culminoucom um brazao de Harvard de mais de 200 metros quadrados desenhado no cbu.

Tantaostentagao podeterfugido um pouco aos padroes de austerid^ee aoespiritoconservador da universidade,cujos primeirosreitores proibiam"fogueiras efogos ^artificio." Alguns notdveis de Harvard nSoesconderam sua contrariedade. Um deles, o historiador Oscar Handlin. teria mesmo chegado a dizer:-Gostaria que tivesse sido mais acaddmico e menos espalhafatoso." Mas os orgamzadores entenderam que a efemdride tinha que ser celebrada d alturadasuaimportdncia.Paraisso, ndo esqueceram nem dos souvernirs. mandando confeccionar entre outros,relogiosfolheados a ouro.cujavendatrard maisalguns

Barreiras para os imigrantes do Terceiro Mundo

dolares para oscofresde Harvardi quejacontacom umfundo de US* 3.5 bilhoes(o maior de todas universidades particulares).

Excesses a parte,se algum eS" tabelecimento americano tern di' reito a se auto-homenagear, el® e,sem duvida,a Universidade d® Harvard. A despeito do desafi® permanente que representam ov trasfamosas universidades,com® as de Stanford.California,Berke ley.eado Texas,em Austin,Hot" vard,sob o fii-me oomando de De rek Bok,continua sendo o padrS® pelo qual as demais sao julgadasNas palavras do Rev. Theodore Hesburgh.reitorda Universidade de Notre Dame.Harvard 6"a porta-estandarte e o simbolo de exceISncia."

(Adaptado de:

°'J^orefCigio.aAlemanhaOcioferece muitos atrativos.O vgj ®^®lativamenteseguroeestadQ ,~.^®senvolvimentoegarantirog^^^e-taxadeinflagaoegene®oci Pfogramasde assistencia • ^^elhor ainda.a Republioa dfc nf em vigor umalei

1949,parabeneficiaros tpg que entaofugiam do regitai ^P^unista da Europa OcidenqUe ° ® admirar, portanto. de 245 refugiados. na maioria, do Orients ® subcontinents desembarquem diariapPg Tambem nao chega a surque as crescentes levas pfT^Srantesestejam provocando ®stosdos alemaes ocidentais. di,^.^®'^lemente.o chanceler Helanunciou a adogao de hi.

que visam desencorajar a Ascompanhias aereas. por diante.estarao sujeitas de US* l.OOOsenaoconcuidadosamente a docutif, passageiros com desAlemanha Ocidental. Refude"paises problematicos"

Mundo terao que red^^'or visas, mesmo que pretenPassai'apenasalgunsdias na cj f"jblica Federal.Eosqueaguardecis&o para os seus pede asilo s6 poder&o procurar j^pPrego cinco anosdepois."Sim®atnente,naoepossivel,"decla- d 0chanceler alemao,"permitir

que as autoridades estimam que transitardo pelos aeroportos da Alemanha Ocidental.este ano,em busca de asilo. Contudo.nao serSo suficientes paraimpediraentrada no pais daqueles que voam para Berlim Oriental e de la se dirigem para o setor ocidental. Iranianos nas filas de espera na Turquia declaram-se dispostos a pagar US*

1.000 por uma passagem paraBer lim Ocidental nos avioes da Interflug,empresa abrea da Alemanha Oriental.Osquevgm dosulda Asia pagam muito mais por um bilhete da transportadora sbvietica Aeroflot.

Bmbora pretenda diminuir oinfluxo de nao-alemaes,o chanceler nadafard que possadesestimular OS alem&es ocidentais que procuram a liberdade. abandonando o Oeste.

Com a aproximaQao daseleipdes nacionaiis.emjaneirode87.adiscriminapaoimigratoriatomou-se um assunto delicado.despertando discussdes emocionais entre os partidos Social DemocrAtico. da op>osi5fio.eo Cristfio Democratico. O primeiro acusa ogovemode"jogar com vidas humanas." Ao que o chanceler Kohl responde,esclarecendo que pretende modificar a ConstituiQao para admitir no pais refugiados vitimas de perseguipoes poUticas,masnao osque procuram simplesmente mudar de vidanuma sociedade afluente.Teoricamente,isto barraria a entrada de mais de 80% dos imigrantes previstos para este ano.Eiitretanto.fazer vigorar a nova lei nao devera ser fdcil. como observou um executivo de uma Unlia aefea.em Frankfurt:"Comoepossivelestabelecer a diferenpa entre refugia dos politicos aceitaveis e refugia dos economicos indesejaveis? N§o vai dar certo."

iculdades eoonSmicas."

As novas medidas talvez ajuhi a deter parte dos 30.000cha rades refugiados econOmicos, sta DE SEGUROS

^ ® a Republica Federal tome-se refugio paraqualquer umcom ^ REVISTADESEGUR'^^ '

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de
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Contos de Rels

Critica e Autocn'tica

"En r^t^,Tassurance a'esi pas no commerce de garanties; die esf piulot one induslrie de qni^tDde,eile doitiospirer, mais, par Ik meme,'produire'le seotimeat de la secoiili."

(Ferdinaod Gross— "L'Assanact Son Seas Historiqoe et Sodal").

0segujo,no Brasil,soffre de anemia profunda.Poucasempresas seguradoras attingiram a urn grdo de desenvolvimeoto que esteja em relafdo com o tempo do srafunccionamentoe OS meiosao seu alcance para o impuiso dos negodos sociaes.

Uma vez realisada uma parte docapital,a actividade dosseguradores se limita em garanlir aos ponadores de ac^des um dividendocompensador e dsadmiiiistra(5es uma situagao de paz e bem estar. — Ccmpanbia que nio diprejuizod companhia que vae bem. Esta d, infeUzmetiie, a regra geralmente admittida.

A despreoccupa^do pelo de senvolvimeoto dos negocios, a morosidade dasiransacfdes,afadlidade no acceite de riscos perigosos,aconcorrenda verdaddramenteoiminosa que asempresas se fazem produzindo o aviltamento das taxas de premios, e a insurficiencia das rescrvassio as causas predominantes no enfraquecimento do meicado segurador brasileiro.

Entre o roftaiecimento dos fundosde resei^'ae adistribui(io degrandesdividendos,bonifica(des e gratificafdes, a tendencia ^sempre para asegunda bypo{l1^ se.

Se0risco assumido igrande eoreseguroseimpde,deixa-sede fazer o reseguro para que a con-

to de seducfao do segurado, Naoe,porem,certamente,o mais importanle.

genere nao seduza osegurado ao fim do periodo do'conlrato.

Seo seguro foi feitoa !/4, per detcrminada companhia, i quasicerto que a renova?ao sefafa a i/8, a fim de que o freguez nao escape para outras raaos.

Preoccupadascom a concorrencia em tomo de taxas e clientes nao vera, certascompanhias, a mais seria de lodas as concorrencias,posia em pratica por ou tras emprezas,na selecfao cuidadosa dos riscos, no desenvolvimentodo campo de negocios,na propaganda inleiligente,na prestesa da acfao,em resume — no methodo detrabaiho, Reni Breuil,corrector de seguros, publicou em Franfa interessante iivio em que,com predsao e claresa notaveis, faz a psychologia de seguradores e segurados.Sao delle asseguinles linhas;

"Entre oselementosde apreciadlo de"que dispoeosegurado para julgar do valor da compa nhia em que se segura predominam OS seguintes:

"1—A data da fundacfao da companhia;

"II — A importanciadasreservas;

"III — A composifSo do Conselho de AdministrafSo. A rcuniaodeslas tres condifdes favoraveis com effeito,um criierio e as grandes companhias que as preenchem e cujo passado abonao future, venlaffluir aos seus "guichets" negocios ttumerosos e importantes".

Nao e,assim,sem razaoque Gros diz; o seguro principalmente, uma Industria de tranquiliidade.

A edade da companhiai,segundo Breuil,o primeiro elemett-

Companhias relativamente modemaspodem fazer seriaconcorrencia as aniigas desde que adoptem a politica que se impoe entre n6s:—a politica das reservas.

E'preciso que o mercado segurador brasileiroseconvenfade que as reservas sao o fundamento da prosperidade, a garantia por exceliencia do desenvolvimemo dos negocios sociaes.

A grande forfa dasorganisaf6es esirangeiras reside nasomma fonnidavel das reservas que,' comprevidenciaesabedoria,foram accumuladas airavez dosannos. — Sem ellas, o seguro nao passard dejogodisfarfado.de explorafao commercial sem ideal, de industria perigosa e fadada a viver ctemamente das pequenas competifoes.

Uma vez, porem,que asem presasseguradoras persistara em descuidar doaccumulocontinuo dosfundosde reserva,necessario sera que o Estado intervenha resoiuiamente,dispondo,com severidade, sobre a constiiuifdo e emprego desses fundos no Paiz.

Eisto serdfeito.

A Mensagem que, a 3 de Maio ultimo,dirigiuaoCongresso Nacional o Exmo, Sr. Presidente da Repiiblica,nao deixaduvidasquant0d disposifaoem que estdo vigoroso esiadista, Dr.Ar thur Bcrnardes,de nao mais permittir queo seguro nacional permancfa ese afunde no marasmo a que foi atirado.

0seguro, disse, com razao, Sua Exceliencia,esta ainda,entre n6s, na phase de propaganda.

Pois bem — organizemos essa_ propaganda de tal fdrma que dentro de algunsannos possamos apresentar um bloco de empresas em condifoes de garantir,efficazmenie, a vida, a propriedade, o commercio e a industria nacionaes,sem necessidade de procurarmos no esirangeiro o araparo para os mdos dias da nossa acti vidade e da nossa existencia. A politica dasreservasea po litica desalvafio doseguro nadona).

lJunko 1924)

Decio Cesario Alvim — Inspector de Seguros

Incendiarios !I]

Consta-nos que as compa nhiasdeseguros,impressionadas com OSgrandes prejuizos que vem experimentando, comefam a comprehender a necessidade de ummovimentodelegliimadefea-proporcionalaacfaomalfaseja dos segurados incendiarios. iimi""''"^'a'Nueemfim. Ummovimenlodestesnaopdde "'■^^^^ffistoeprecisoiornarforteaAssociafdodeCom panhias (ieSeguros, de forma

que,compessoalcompetente,ellapossaagirsem demora. 0 tempo e tudo. E' preciso acompanharospasses docriminoso, quando existir ainda a eharama do crime.

Alemdaacfaodedamnoque asseguradorasdosprediosincendladosterncontraoslocatarios, nosiermos do art. 1208 do Cod. Civ.ellasdevem, porciausuladas apolices,exigirqueos inquilinos lenham em bom esiado as suas

Uma industria

^inda

insiallafoes eleciricas, r- ^ menteexaminadasporP'®' , nal e que antes de fechar las dos seus negocios on Iriaspercorramosedifie"^j forma ahavercertezade ^ carnenhumamateriaef errijjjf^^doseguroesimplcs: bustao. ,jjl'^teas'^"PPo"arcollectivaComestasextgenciassJ'^jCiajs^jonsequenciasprejudi-ficilaosincendiariosinvo'* jUiijijji "Kos individuaes do garroacceso,aiiradoaesti'\clo,e OindivlduosOeisola^.-u-i-.: n l-llflV'ft,, esiabelecimento

na infancia

0 fimprocuradopelosegurador e, pois, reunir omaiornumeTo possivel de pessoasexpostas a um mesmo risco ou a riscos analogos.

ou,ocud" aessas conseouenNo,.>''nmeliasdesi- cuiio, como agora fazemfjunho

Segurado

E' umaap- H ^®Pnnicuiarroen?^'^'':ohor'^''""odeassow®(l« seu,^'"Pr«uraosoc'wdomuitopesa-

InJesEiavffc|S:

0 risco e de realisafao frequente: os sinistros quecausa— as responsabilidades que acarrelaseproduzem com uma reguiaridade constante, demonstrada peiasobservafoes estatisticas feitasem um grandenumero de an nos e de casos concretos e apre sentandocertas osciila?oesaoredor de uma cifra m^ia.

tempo nodiadeumaceremonia publica, em viriude da qua! os commerciantestenham feitopreparativos ou despezas especiaes; risco contra 0 celibato e 0 nasciraento de gemeos.

Incenillarios till

Ossegurosterrestressaomuitiformes. Os principaessao osse gurossobreavida,contraincendio, de responsabilidade civil e contraaccidentes(cujasmodalidades saovarias). Osouuossegu ros praiicados na Europa sao: contra 0 roubo, damnos por aguas,-asaraivae amortalidade do gado, a quebra devidros, ris cos commerciaes, riscodo teembolsodostitulosaopar, riscosdas contabilidadesearchives, a falta detrabalho, ainvalidezeamolestia, 0segurodas finanqas dosnolarios e a dos diieitos de successao.

0 seguro, que eile reveia umcontrac- vq „ •^'umcontrac- 0regimenburocratico''&Jos. J'doentreos 1 Iei.,._ nidOSem mntnali. leiroeumadaspragasmms it. ^Uina03,,. „

~i

PtsA'Jaassumir

seguraum car-

a perda resulvomoderno.OEgypto de Moyses nao a conheceU' j ®^sii,js, ■■■" da a administrafao impm ist-'co. a, f ®PParece, pois, descredito do governo- de seguros, eileiconsideradomiofreS^ytYdjjj^iiiediario,umgequecompra^sempremiif^' ^^dadedosseguraou furtado no peso e na E'oqueseddnosfornedm^" ^>>«iveladmiiiirque emgerai. Purjg 0 Umacompaniuade«gJ^^J_o;>radop3,3,„^^^^ no norte, segurou mais ''^(''(!'n5n^^^Upi>onhacontos de materiaes das n Poh... -o contraasseccaseparareceb' [,• sete eontos e pouco do jj terntidohamezesumterrive'

baiho, com perda demuit" .j po, sem aindaterconsegfi^ Ora,quernprocedehonradmrjf fenaopddeiratarcomaadti" irafaodonossopaiz,e,port^jij' 0maispraiico^s6negociaf^ nheiro a vista. jFiquem avisadas as seg^ doras.

Pelarepartifao queessaspessoas fazementresida perdatotal dos sinistros annuaes, cada uma deixade estar exposta a um risco multo pesado, susceptivei de arruinal-a ou ao menos de empo brecei-a consideraveimente; em trocadisto faz, soba formadeum premio ou cotisacao annual, um iigeirosacrificiopecuniario,sufficientetodaviapara fazer faceas perdas annuaes do conjuncto do grupo.

A. Colin e Capitant dizem que0segurocacompensafaodos effeicosdo acasopela mutualidade organisada segundo as ieis da estatistica.

0 seguro podeter por fim as cousas maisvariadas. Pode-sesegurar todos os riscos sem excepcao; risco de chuva ou dc mdo

Em 1921, nalnglaterra, fizeram-seseguroscontra 0riscode umaguerraentreosEstadosUnidoseoJapao.

No Brasil, 0 seguro esti ain da na infancia. So 0 praticamos contraosriscosdenavegafao(na viesecargas);0 segurocontrafogo em immoveis, mercadorias, mobiliarios e cousas transportadas por vias fluviaes e terrestres, cobrindo, tambem, 0 furto e 0 descaminho dosvolumes: seguro devidaeaccidentes no trabalho.

Comcfa-se a ensaiar 0 segu ro dolucroesperado nocommer cio, nos casos de perda por naufragio ouincendio,0 segurodevi droscontra os riscos dequebrae 0 de furto de cousas em habitafoes e estabeiecimentos commer ciaes.

E' dever do Governo, portanto, animar odesenvolvimento daprevidencia popular, fontede tranquillldade para aqueiles que a elia recorrem, de garantia para afortunanacionalepara0 fisco, queverk restauradas pelo seguro as fontes dos seus rendimentos.

fjVfoio 1924)

Tivemos conhecimento do Relatorio elaborado pelo Dr. S4 Osorio, entao delegado do 10? districto policialdestacidade, relativo ao incendio occorrido no armazem deseccosemolhadosde umafirmaestabeiecidairuaVilieta, em Sao Chrisiovao.

Os peritos nao encontraram elementosparadeterminar acau sa do fogo, mas as provas circurastandaes e testemunhaescollegidaspelacompetenteautoridade sao de moide a fazer ajustifa agircontraos sociosda firmae0 padraslode um deiles. Essas pro vassaovaiias. Nao s6este individuo, quando procuravaumsocio para estabeiecer 0 enteado disse abertamente avarias pessoas ha ver um meio de se ganhar dinheiro facilmente — incendiando 0 negocio seguro,—como nasvesperas do incendio retirou do ar mazem umcaminbaocheio degenerosque foramlevados parasua casa. Pouco antes do fogo, um dos socios foi visto defronte do esiabelecimento, parado, comoa espera de quaiquer cousa, noite Bita.eumadasjaneilasfoiencon-

trada aberta, apezar de ter trancade feiro. Estaseoutrasprovas coDvencem a quaiquer espirito honesto da criminalidade do sinistro.

Quaiquerquesejaasoiuflo docaso, no juizocrimina], forqa 4 reconhecer quesetodos os deiegadosagissemcomzeloemca sos semelhantes a piaga dos incendios nao seria tao extensaco moiagora. Foitambem0Dr. Sd Osorio quern obteve a confissao doincendiarioda fabricaCoelho Bastos, naqueUedistrictoeoutras provas que corroboraram esta. Nao importa que 0 inquerito tenha continuado na 1? delegada auxiliar, ate set enviado ao juiz, quedeaetou a priskodoexecutor doactoedossociosda firmaGutau&Cia., ail estabeiedda. 0tra balho inidal foi.tudo.

0 competentedelegadodeve ficarsatisfeitocomaconsdencia do dever cumprido e os homens de bem nao podem aspirar recompensa meihor.

I MPiiwiMiigwv'.: 'f.-y .1./,', V' .• //.' ul
46
Spectator
RuadoOuvidor
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REVISTA DE SESURO^
(Junho
(Junho 1924) 47

Argucia falsa

E'sabido que o premiofepresenta o pre?o de riKO assumido pe!osegurador.Para umaempresa desse genero viver, e precise que a somma de premios arrecadadosseja de cento porcentodos sinistros pagos.

Para garantir a exisiencia da instituifao do seguro e os proprios segurados,se tern estabeI^ cido calculos de possibilidades entre os premioscosriscos e creado as reservas necessarias, Entre n6s, tendo subido as despesas das companhiasem itnpostos, ordenados e material, as taxas tem baixado, pela insensataconconencia queumas fazem 4soutras,se nao tendo aindaconseguido firmar um accordo entre ellas, que se mostram de semimentos menos associativos do queasoutrasindustriaseoccupa?6es, 0que ha agora eumperigo-|

soaviliamenlodetaxas.segundo a phrase do alto funccionario, que superiniende a fiscalisagao do seguro farasileiro, Estaverdade.oconhecimento deste perigo,ainda nao conseguiu entrar pelos olhos de certas empresas.

Nunca se deve admillir que seja 0 segurado quern fixe a laxa do premio,por que quern eompra quer pagar o menos possivcl. 0 comraerciante que acceitasseesse arbitrio da sua clienteia, seria indigno de credito, por que seria inepto ou agiria pelos processes doPichardo.

Sdaseguradorapodecalcu-lar0prefodasua responsabilidade.

Deixar o valor do premio a vontade do segurado nao revelara argucta, porque n§o se p6de coniar com uma diminuta proporfao de sinistros,deanle de al-

ta receila, Baratear oseguro,exa geradamenie,ecorrer grande risco.a menosque quern assim proceder nao vise um fim malsaoo_dcprejudicarapropria institui fao e as companhiaseongeneres.

Asrelacoesentre seguradores e segurados devem ler a dignidadedosnegocioslicitos.Unscompromeltem os seus capitaes e o seucrediiopara garantir OS bens dosouiroscontra casos foriuitos ou de forga maior.

Porque razao os primeiros deverao ficarem situafao deinferioridade? Osconlractossaofeilosparaseremcumpridos.Asseguradoras que aliendem a rectamapoes nao conformes ao pacluado fazem-se victimas da improbidade dos segurados e os acosiumam mal.

0segurado honesto naoprocurara receber o indevido.Osque reciamam sem direiio nSo merecemestequalincaiivoecom gen ie sem probidade nao se deve ter negocios.

Para ver isionao precise ter cem olhos. Basia mesmo um, comtanto que nao seja furado.

(Junho 1924)

0 seguro de vida

Sao do conhecido esiadista argentino.Sarmienio,estes bellos conceitossobre o seguro de vida;

"Debaixo de um ponto de vistaelevado.ainsiiiuifaodoseguro de vida e mais ndbre doque OS estabelecimentos publicos de beneficencia, porque levanla os que recebem seus beneficios a uma condigao que os exime da triste necessidade de reclamar a caridadepublica. Naoestaralonge0 dia em que se tenha por infractor dos seus deveres o negligenteem segurar asua vida.Oseguro de vida fomenta essencial-

memea feticidade da vida domestica, proporciona,aprefo baixo, uma heranga ao pobre e ampara de um modoefficazorico contra oscaprichosdafortunaeainsiabilidade das riquezas".

Uma das grandes invengdes dosentimento de previdencia en tre 05 homens foi,sem duvida,a instituifao do seguro,em suas diversas modalidades.

Oseguro maritimo,o primeirodetodos.tinha por fith garan tir a fortuna do mar dos aniigos navegantes e dos carregadores, naquelle tempo em queembarcar

previdencia, maseo seguro de vi da o que lemoaspecto mais sympaihicoeuiil.

A desgrafa pode cahir sobrc 0 homem, derrubando-o, sem matal-o. Elk levantar-se-a e rcconstruiraasuacasatpelaaciividadeepelo credito pode pdror- dem nos seus negocios e reconquisiar ocapiia!perdido,num sinistroqualquer,Seamorievem, porem,sem que elk tenha accumulado fortuna,qua!a situafio da familia, numerosa, as vezes?

Passara a ter uma vida dura e arnaiissima, a decompor-se pela miseria.E'numa situafaodestas quesepodeavaliarabenemerencia do seguro de vida, 0cabefa do casai, emquanto iabutava diariamente, amassando o pao com o suor do seu roslo.iarelirandohonestamente odizimo do seguro da sua vida, emcompanh!asolida,quegaraniiSKO future da sua prole, nao aeixando vencerem-seos prasos nao olvidando os seus deveres contractuaes.Equandooinfatigavel trabalhador cahiu exhausto sobre a terra, a familia, em pranto, nao teve apenas as moedasencomradasnagaveta.mas

despertaremiodosos desejosincerodc ro da familia.

Felizmenle, possun e fortescompanhiasdes^lvida. que podemdaraa®^ Oerecem' • dosacerieza dequeas^ nomiasnaoiraopara' ^^^^^fscguroSpexkio.masparacofrestJ' telaiifa. j "Od Aquelles,quecon'"^,Surosfj.-^^""olvimento dosscnnrfO",'Cav,. 'ancadKiHoieni sasboasemprezas

,po''''j "?adesdel892mar011 nor niiainiiiT ouit® n ®8t5sso intercssantc sobreveiu.Ella ,nadavalem,s6desiinf^'^. d«envo|vimento

ou por qualquer o""° ^ a preferem outras quf- .i, ^^sobn iuriai derao queixar, no hio^a 1?P'^fonda e diverque se liverem de habil' J ""^aincenn "^sseguros falieiic^J ^bcram e accidenies ren riSCOi ^1' 1,.. "npulso msinr Hp.

credores deumat que,acomecidooris'"' ."'Polsoataior,detarem debalde, ondf^ •_ "^usirjai p producfao J] Sdader"'"-'*"''"'® nheiro?

0 exempio das i doloroso pa^a a

®faodasr . dam aosceos pela po^j'^ responsaveis poriafS 'P phes.

Sociedades de economia,9 grandes.

Sociedades francezas de reseguro 13.

Na mesmadata as sociedades francezas de seguros maritimos eram98anonymase2l muluas.

Em 1913, OS premios recebidos moniaram quasi a 27 miIhoes,e ossinistros pagosa 20 miIhoes, Osannosde 1920e,sobreiudo 1921, foram maos.

Em 1920, OS premios recebidossubiram a92 milhoes, quasi, mas OS sinistros,despesas geraes e commissoes attingiram a 91,800.000.

mega apenas a appatecer. Em 31 de Dezembto de 1922, funccionavam,em Franga,42so ciedadesdesegurossobre a vida, sendo 32 francezas; 21 anonymas, 11 muluas; lOesltangeiras; 4sociedadesex-inimigas.sob se-

quesiro;2sociedadesem liquidafao;22tonimas,dasquaes; 12em liquidagao. Os capitaes eram de cerca de8.900 miihoes.

Asrendas era curso represenlavam 139 milhoes quasi. A produgao total(premios

recebidos)era de 560 milhoes. Os sinistrosliquidadosse ekvaram a225 milhoes. As reservas mathematicas eram de 3490 milhoes. lJulho 1924} a

fira quasi synonimo de morrer. ., Grafasaelie.aindustriamantima poude desenvolver-se servind_o4civilisafio,pelaappUimafSodospovos.ascienciapelo conhecimentodaierraedosphenometios physicos. e 4 arie peio aperfeifoamento dos meios de locomofao.

Oseguroconirafogoveiugarantirapropriedadedomiciiiariae OS bens commerciaescontra es'e perigoso elemento.

Outras modaiidades deseguros tern surgido entre as nafdes bem educadas,naeconomiae na

omaapohcede seguro. paiaga- rantia da subsistencia dos dias subsequenies, E precise dcsenvolver o se guro brasileiro, Levar a todosos 'aresoensinoda previdencia e

0seguro marilirao:

0 primetro de(odos

E' pena que no ^irn. i fi. ' tOsDp,-?®^'"ttooonheceu .^"t„i/Per,dadei„a,di,a,mas Rue ^''^niarr,!! hoje em destesnaosejamcasti?« '^Sr^^'Pletaen-'umai; minalmente. J Oj "^nie grave Setaesfacios nao \ioe^^^^^oresdevidaforam namajusiifa.aomenoSi C«PelauI!!^"'a'iQs,principalro, nio devem ser repi^ J "tobji. "^ttade h ^tiaj Ewf^Ual operio't^o ^olbimenloerecons-

Em 1921, a somma dos pre miosrecebidosaccusou um ligeiro augmenio: 106.105.000 fran cos, mas05 sinistros alcaiifaram 85.500.000 francos (SO.SS^/o, o que e enorme)e as despesas geraes e commissoes, 19.500.000 fran cos, sejatudo 105.000.000.

para o que se pode coO'_^(,P' efficiencia da fiscalis^f^ cial, daqui por deantfif

Ofinp^^"«ttbrodel922

'i- ^Ofa mais de mil so''istti,..?®^"^0!> privados,as- d, Suci >das; francezas 494, 'la, '"syndicatosdega-

i ls?^^rii.„^"'"P50s agentes, .,.V iiAur'^oem toda Franca, °Ptes do Lloyd dcLcn>i, "as, /! C"as 'Is capiialisacao, 'llii^^facs: )9anonymase 16

0objecio dos seguros lerresires e muiio variado. Os princi pals sao OS seguros de vida,con tra incendio,deresponsabilidade civil e contra accidenies.

Os ouirosseguros praiicados sao contra o roubo, os damnos pela agua, a saraiva e a mortalidadc do gado,a quebra de vidros.

OS riscos commerciaes,o riscodo reembolso dos tiiulos ao par,os jriscosdas coniabilidadesearchivos, a falia de irabalho, a invalidez e a dcenga — o seguro das fianfas dos responsaveise dos nolarios.

P6de-se ainda citar, muito recenie, o seguro de fianfa muiua em applicafio da lei de 13 de Marfodel9n,50breocrediio ao medio e pequeno commercio e a media c pequena industria, e a dos direiios desucccssao,que co-

46
0 seguro em Franca
nafao^il>PoC.^^«J"vplvea-seultimasquebrasdesieS^^
REVISTA DE SEG' V de seguros
Mll]DA...L5L/^\PRE!iAj^0Hp v'f) A6 cervejas da " Rrahma ■ • m que sao otj iTK-.-inor-fi Cerve/a B'ahina 49
'I..:. -I.. .'rUv' • 50
I. , I • ' .1 .V ■V' ^ eKn DPVTCra r\r ini'
Qli£ yOCB node,no COLBGlD^

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