T1747 - Revista de Seguros - jun/jul de 1986_1986

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^GAO OFIC.AL DE DIVULGAgAO DA FENASEG - ANO 66.770.JUN/JUL/86

RESERVAS TECNICAS

As seguradoras em tempo de adapta9do

MARGEM DE SOLVENCIA

As empresas na era do cruzado

! SEGURODE iARTES CENICAS

TODOS^OS RBOOS

DO TRAr«nO A£X)RA . ..-JF

NUMSEGURDSQ ji|ip

Quern tern carro, corre tres tipos de riscos ' Inn 0 nsco do carro ser roubado. incendiado ou addentado - V ^ pessoal dos passageiros, em case de addente ' V ror fim, 0 nscro de prejuizos a terceiros. -. ^ Ate hoje, a unica forma de se proteser destas • * . wenMidadeserafazeryariossegurosdiferentes. I«o significavd vari^ apolices, varies veneiment^r^l^^sinotas

-.descguro. m^ita l>urocracia;

. , Agora ficod niais fadl. Com urn,uujco securo

•sunplifi.ado. voce r^lve os tres probi.emas de-Sna vez.

REVISTADE seguros* Orgto Ofioial da Federac&o NaoionaldasEmpresasdeSe guros Privados e de Capitali^agSo(Fenaseg).RuaSenador Dantas, 74/12? andar. Tel 210-1204 e 220-0046. EndeT ?° Telegrdfico: Fenaseg. 2W31 FNES-BR.

AlbertoOswaldouontinenli 2-° Viee-preai-~^^:HainilcarPizzatto. 1? 8««t&rio: Rubens doe Santoa0^.2.0seoretdrio:S6rgio SdveiTBSaraiva. 1? Tesou^'o- IjUie Ciaudio Garoia de SKiSs™""'™*""

Vianna. ClAudio Afif Ben-Sussan tae joaUarils^^SS"

1 reservas t6onicas *wsao fundosciiadoBpara garantir as operaQdes no mercado segurador. O ass^tomereceudestaque nesta ediofio.

m jm O mercado de seguros i^dispSe, atualmente, de um mecanismo de solvabilidade elementar, baseado na relagSo reoeita x patrimdnio. A Revista de Seguros foicuvir alguns representantes do setor, no Rio e em SSo Paulo.

Rabellodec®!?'*®?®®: Paulo w vaetro,Viiioef-'D*..^

r?i™' ^®aria va JottS®^.<^arva]ho

EDira

2l0a48~'^anta^^.;Rua

Red^^^op Arthur^?®?®®eCoui^®^e

CAHTAS 4 Agradecimentoa epropofitas doa leitoreg

ABERTURA B Buiz Mendon^a A oivilizapao da ^BpoTwabiiidade P/ano Cruzado

^STIDORES RVi^.B6asConea «-'ada coisa no Beu iugar

ADEseguros

4 A artes c^nicas em XOgeral— cinema, televlsfio, teatro, bal6 representam, hoje, nm novo mercado potencial para as empresas de seguros. A exemplo do que ocorre em outros paises, produtores, artistas e empresArios brasileiros estfio partindo para a cobertura de seuB espetAoulos. E a matAria de oapa deste niimero.

COMUNICACAO AMARKE'^G

9 Alberto Lopes

Um pafs gue oomepa a eer viAvel

CULTURA & T.Agmp

22 Luis Lobo

Genooldio na America: oparalBO destru/do

24 Maria CSlia Negreiros

Livros, arteB^Aetioae, teatro e mijBica

BALE

32 Maria CeliaNegreiros

Boishoi - I7nj teatro onde tambdm se danos bai4

CIA. PAULISTADE SEGUIU>S

34 Central deInibmiapdes, Aa BUBB ordena

aUATRO VENTOS

36 Atualidades

MMFRONTEIRAS

40 Alberto Lopes Mafs »>m Presjdente-Ator?

CONTOS DE REIS

44 Spectator A memdria do aeguro

CAPITAUZAgAO

48 Din setor era expans&>

HUMOR

60 Jaguar

Oapa:

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A QIBETORIA i|ti; ""I 'vs.f • TUffT. 1 i x." vice

A civiliza^ao da responsabilidade

Aacumulaqfiodepatrimfinioe

Sr. Editor, Licominteresseoseu pitoresco (de pictdrico — o que e prdprio da pintura,segundoo Aurdlio)registrofeito na ediqgo deabril/maio da RevistadeSeguroseobre atela do pintor Jodo Francisco Muzzi,que reproduz o irtcOndio ocorrido na Igrejade NossaSenhoradoParto, em 1789.

A capaeocomentdrio me pareceram muito pertinentesparailustrar o artigo sobre os riscos(principalmenteincdndios)aque estSo sujeitas as obras de arte. Confes80,entretanto,que a minha curiosidade nfiofoiinteiramente satisfeita,poiso quadrodareedificaqfio daigreja,em que,segundoanota, aparece o cdlebre Mestre Valentim noseu(inico retrato,nfio6mostrado. Onde poderia v6-lo?

NR:Receio que ainda nfio serfi desta vezque asua curiosidadeficarfi inteiramente satisfeita,jfi que areproduqiiodoquadro quefazemos aolado nfio permite distinguir com clareza o Mestre Valen tim.Ele6afiguraemprimeiro pia no que exibe o que parece ser nms planta ou documento ao vice-rei Luisde VasconceloseSousa.A te laencontra-seem exibiqfionoMuseu do Aqude.naPlorestadaTijuca,e tamb^m pode ser observada com maior detalhe na excelente obra iconogrfifiea editada pela Fundaqfto Raymundo de Castro Maya,por ocasifio do IV Centenfirio do Rio de Janeiro.

AGRADECIMENTOS

Agradeqo a gentileza do enyio de exemplar da Rovista de SeguroB, do seu niimero que trata da questfio dos bens culturais.Cumprimento nfiosd pelaoportunidade do debate,comotambdm pelo cuidadoso tratamento dado na revista.

G iiiiii I mil 1

^la ^reconstruqfio daIgreja Nossa Senhora do Parto,do pintor Jofio F^clsco Muzzi — propriedade da Fundagfio Raymundo de Castro M^a

Aproveito a oportunidade para solicitar mais trfis exemplares, que serfio distribuidos a diversos setores do nosso museu.

Paulo Estellita Herkenhoff Filho

Coordenador de Arte

MAM - Museu de Arte

Modema do Rio de Janeiro

Acuso recebimento e agradeqo gentileza envio exemplar "Revlsta de Seguros", ntlmero 768 fev/mar/86. Cordial abraqo.

exemplares da Revista de Segu ros, umavezqueOS 80 distribuidos regularmente nfio sao suficientes paraatenderademandaintemada empresa.

resultado natural da ativi- aade eficiente, econainicaou pronssional. cont.muidadeParaaempresatraduza do seu processo de crescimento. Para o individuo representaa escada de acesso ameihoresmveisdevidae, sobretudo

EmnomedaBradescoSeguros, venho, por meio desta, solicitar o envio mensal de mais alguns

abrem nr,c P^passu, ^efeaa. usuais de ®8pigfioeSr.!i,^' °^"tomdvel, o

Bfion1cn'i>^^ Umo,

Aproveito a oportunidade para louvar o elevado padrfio grfifico s editorialdapublicaqfio,justificado pelo interesse de nossos funcionfi' rios e diretoria em obter cada ntl mero da Revista. A16m das mat6rias queabordamprioritariamente temas sempreatuais e da maior relevfinciaparao mercado segurador, as colaboraqoes acargode nomes de reconhecido prestigic nas fireas politica, econfimica, cultural edecomunicaqfioemarketing, entre outras, resultam numa estimulante diversificaqao de assuntos. conferindo earacteristieas inusitadas em publicaqoes do gfineroNossos sinceros cumprimentos, Jose Carlos Caniato SuperintendentedeComunlcaqfio e Marketing daBradesco Seguros

—-^^zaqaoem afnd^G»-andeGuerra

aloar^ SUro mondial nnr^oresi ®®deinn^

^seiori P^ftea re-

premodelarecondicionaraexploraqfio do seguro e a respectiva estrutura de mercado. Assim vem acontecendoemtodaahistoriada moderna atividade seguradora, pieteveimoiocomoseguromari time, cujo^-andeimpulsoproveio domercantilismoedodesenvolvimento entfio dado a navegaqfto. Em aeguida, a Revoluqfio Indus trial, quedesdelogodariaorigemavfiriM modalidades novas de se guros{inclusiveadequebrademfiquinas, diante das freqUentes explosSes de caldeiras), trouxeafinal aproemin6nciaquehojeostentam

OS seguros de incfindio e de automdvel e, por via do increraento da rendapessoal, os seguros devida.

Agora, outra revoluqfio vai imprimindonovaconfiguraqfiofieconomia, cuja estrutura jfi estfi in clusive enriquecida com novo setor{oquaternfirio), e cujo sistema produtivojficontacomnovaforma de energia (a termonuclear), que Iheabreperspeotivas amplas, ain da nfio de todo previstas e avaliadas.

E certamente vfilido supor, diantedacivilizaqfio e daeconomia agora emergentes, que a instituiqfio do seguro tambfim oaminha

paracutrosrumos. Ehfibons motivosparaacreditarqueneaseno voroteiroOS segurosderesponsa bilidadecivildeapontarfioparaas posiqfies de lidesranqa. Poderosas forqas estfio ^indo emtalsentido. Apoluiqfioambiental, porexemplo,jfitemprovooado respostasdessanaturezanaesfera legislaqfioedas deoisfiesjudiciais. O mesmo acontece com o l^qamentodeprodutosoujanocividade e descoberta a posteriori quando o mal jfi estfi feito. Outro tanto se observa nas grandee obras publicas e plantas industnas,marcosdoprogressoquepor TOzes se transformam em legen-^detragfidiaaedesti-uiqSes Tu. do isso, emuitomais, vemproduzindoimpactocadavezmaisforte sobre a consciSnciajuridicamun- mal. Evemcontribuindoparadar ^enefio e importfincia inusitadas^mstitutodaresponsabilida decivil, velhaheranqadaeivilizaQfio romana agora se robustecendo, exponenciedmente, pelaoivilizaqfionova, cujoa contomoscomepam a ser desenhados nos dias de noje.

Rio
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Marco Maciel Mlnistro Chefe do Gabinete Civil da Presidfinciada Republica
REVISTA DE SEGUROS
^avantedesertoprevisiS^rlf deterpinaremqualaupr
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^®nBaeexi|^° mstalaqfies produgg goorr. Processos m^sa, ®°°nierciaUzaqfioem
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Revisao do Piano Cnizado

Num mistodeesperanga,demanda por credibilidade e temor da repetigao de um passado duradouro e nao muito distante. langou-se, com relagao ao "Piano Cruzado", uma campanha intitulada "vai dar certo".

O movimento nao define em seus estatutos o que entende por "darcerto",maseimportantelembrar que,nura programa desse tipo,as taxas de inflagao ocorridas apartir de margenao devem ser tomadas como unico pariimetro de andlise.

De fato, de nada adiantam pregosestAveisde benseservigosque naoseencontram a disposigao dos compradores,ou cuja qualidade se deteriora continuamente. A I'lnin^ forma, ainda que inexata(j^ que nao se pode comparar a utilidade de uns com a desutilidade de outros), de se saber se o Piano esta dando certo ou errado e perguntar aosresidentes brasileirosse esses se sentem melhores agora ou no periodo anterior a28 defevereii-o.

Uma pesq.uisa de opiniao nesse sentido realizada atualmente, ao que tudoindica,revelaria uma posigSo majoritaria de apoio^novas medidas econbmicas.Em txja parte.este entusiasmo reflete aoonjugagao bastante agradavel, :ara a maior parte da popuIagSo, de um chequeextemofavoravel(dado pela queda dosjuros internacionais e do prego do petroleo), excitagao de demanda e controle de pregos. No restante, trata-se mesmo da percepgao popular do acerto e competencia t6cnica das medidas tomadas sio final de fevereiro.

Deve-se lembrar, todavia, que existe um periodo mdximo no qual o Governo exerce controle sobre variAveis reais, como tenta fazer atualmente ao fixar os saiarios,o eambioe.conseqOentemente(com

uma certa margem de variagao),o nivel de produgSo e emprego. Ao findar esta etapa,cabe aosformuladoresde politica economicaatarefa de executar umaretirada gra dual e discreta do campo de bata-

lha,acompanhada pela agao,fun damental de conduzir uma politi ca monetdria-fiscal compativel com o controle de pregosat6entao exercido.Assim,as palavras do exministro Roberto Campossao precisas:"Se ao cheque heterodoxo seguir-se um cheque ortodoxo,estaremos todos salvosda inflagao."

Mas essa administragao mais austera das variaveis da demanda naoestasendo executadacomo deveria. O nosso Piano parece estar sofrendo do que,na giriafutebolistica. se chama "jogar de salto al to".Issoocorrequandootime.subestimando oadversirio,entraem campo sem a necessaria garra pa ra liquida-lo de vez. A consequgncia pode ser uma vergonhosa derrota, Tomemos,porexemplo,oinusitado aumento de vendas nestes ultimos tr6s meses.Trata-se de um aquecimento de demanda claramente incompativel com pregos constantes.Enquantoosestoques nao acabam,asituagaoesustentAvei. Mas como o produto nacional bruto nao cresce a uma taxa de 30% ao ano em termos reais, seguir-se-ao certamente, na ausSncia de medidas de restrigao a absorgio interna,filas e agios(pagamentos por fora)como,alias,ja ocorre no mercado de veiculos automotores.Logodepois,vemageneralizagao do agio e,a seguir,de seu aumento continuoe persistente. Nesse ponto os indices de pre go perdem todo o seu sentido, quando entfto mais facil seria fixa-los por decreto.A possibilidade alternativa se daria pelo relaxamento no controle de pregos e da retomada expUcita de uma infla gao implicita.

Dentre os motives por tras dessa excitagao de demanda estao a elevagSo dossaiariosreaisem80%

(e do saiario mlnimo em 15%)e as baixas taxas dejurosreaisesperados, bem como uma certa ilusao monetaria por parte dos agentes econbmicos(tome-se como exemplo o poupador que resolveu com-

RUBENS PENHA

prar um carro ou uma geladeira. porque "se antes a poupanga rendia ate 15% ao mes,agora so rende ^iraos 0,5%").

Eimportante lembrar que a requerida redugao do deficit gover-, namentalnao poderia ser executa da atraves de um aumento indisoriminado de impostos indiretos ou redugSo de subsidies,sob pena i de,com pregos congelados,inviabilizarem-se v^rias linhas de produgao. O mais aeonselhavel seria a diminuigao dosgastosde consu me do Governo,incluindo a folha salarialeaaquisigaodebenseser ' vigos d-s empresas. A alternativa de aumento de impostos diretos sobre a renda de individuos e em presas nao parece,ao que tudo iudica,ser a mais indicada do ponto de vista politico.

Naausenciadeumfreio^iabsor- j gao do Governoou ao consumo pri' I, vado,restaria ainda a possibilida de de uma politica monetdriafrancaniente restritiva, que elevassO significativamente os juros reai® esperados.Issoreduziriaaforma* g^deestoques e aatualmente eX' citada demanda por bensdeconsU' mo durdveis.

Aquelesque se preocupam com um possivel aumento de desempregocomo consequencias de tai® medidas,valelembrar que asitua gao do Pals hojeem dia(num horizonte de um ano)e claramente d® excesso de demanda,nSo havendo lugar para tais temores. No mO' ' mento, as hipoteses subjacente® aos modelos macroeconfimicos dO racionamento estao mais preseU" tesdo que aquelasassociadasara* ciocinioskeynesianos. NestecoU' texto,aftmgao governamentalestd bem definida. Ao Ministerio da Pazenda cabe administrar a tran* sigao(necessariamente ortodoxa) a um periodo de maior estabilida* , de de pregos, e, ao Ministerio du Planejamento,retomar a preocupagaocom o processo de acumulagao de capital,aumento de produtividade e planejamento demogrd- fico, 0,

Seguro: QWroinais Wiico, roaissegimx

Um trabalho de especiaJlstas que se dedicam unica 6 exdLusivamente ao seguro. Especialistas que colocam. a t^nioa do seguro em primeiro lugar.E que podem somar a sua tecnica o coiihecimentxD e a experiencia dos corretxDres para oferecer um seguro mais seguro.

Peispectiva Economica
6
REVISTA DE SEGUROS
% Internacional de Seguros mi

Bastidores

Cada coisa no sen lugar

Uma das muitas vantagens

das eleigOes 6 que elas ajudam a arrumar a casa,colocando as coisas nos seus lugares. Antes mesmo da contagem dos votos, a campanha obriga a definigdes, a nitideztransparente das tomadas de posiqSo,aoabandono doe disfarces e das meias palavras que escondem ofundo da alma.

Nfio e outra coisa o que comeqa aacontecer agora que acampanha paraaeleiqdodecisivade IBdenovembro vai aquecendo com o deslindar das regras e a queima das etapase dos prazos que protegem a dissimulagao.

Certamente que aseleiqdes deste ano sSo estaduais ou, para ser mais precise, a mistura inconveniente einsensata da elei^fio para govemadoreseo Congresso-Constituinte empurrou, numa inversfio imposta pela paix&o mais intensapelo que estA mais prdximo, o princip£ilpara reboque do secund&rio. O eleitor vai votar compelido pela suaopgdo estadual.Emboranflo obrigatoriamente.A derrubadadaficqftocasuisticadavincu-

laq&o do voto liberou o eleitor para compor a chapa como ele bem entender,numasaladade siglas que nfio significam nada,no pleno direito de oometeros pecados dacontradiqao.

Estae maisateoria doque a prd.tica. Os eleitores esclarecidos utilizargo a liberdade plena do voto para armar o buquS de escolhas pessoais. A tendSncia comodista da maioiiafavorece o voto empaootado na seriagac dos compromissosdoscandidates,amarrados pelo barbante fr&gil dos partidos.

Portanto,a eleigao que estdai& vista ter6 uma poderosa imanta9&0 estadual sem perder as suas caracterlsticas nacionais.A dupla fase desafiaasliderangasa buscar a manipulagao em dosagens convenientes,no recorte dos interesses de cada um.

NinguSm mais agudamente percebe a flexibilidEide do jogo do que o Governador Leonel Brizola. E6per aique estA conseguindo dar avolta per cimado encurralamento a que se ccndenou com a trombadadefrentecom o projeto de estabilizagSo financeira para assumir olugar vago de lider da oposiQ&o.

No que a eleig&o apresenta de nacional estd caminhando para configurar um confronto entre o Presidente Jos6Sarney eo Gover nadorLeonel Brizola.Osevidentes equivocos tdticos cometidos por Brizola na precipitagSocom quese atirou contra o piano de inflagao zero e que custaram o pregoalto do brutal desgaste dasua popularidade comegam a render os dividendos da aud&cia e da clareza da posigfio.O6xito do piano antiinflacionArio continuesustentando ain6ditapopularidade deSamey.Mas, apesar de todos os pesares,a oposigao6um espago sedutor.um territdrio que sempre, tradicionalmente, rende votos e o discurso mais f6cil de critlca.

No momento,Brizola transformou-senoUderdaoposigfio,deslo-

VILLAS-BOaS CORRfiA

cando as barbas de Lula e a estre la do PT para um segundo piano a muitos quildmetros de dist&ncia da vanguarda empalmada pelo PDT.

Do outrolado,alvo exposto pelo sucessodaviradatemer&ria,oPresidente Josd Samey fixou um p6lo politico inconfundivel.E uma11deranga poderosa e personalista, que nao transfers votos paraaslegendas que em torno dele gravitam,na ciranda do oportunismo. Mas,depois deafirmar-se como uma oposigfio contestadora, de crescents veemdncia,Brizola buscou o tema para baixar a bola ao campo da campanha estadual. E, para o uso e aserventia da eleigfio fluminense, sacou a bandeira da deniincia da discriminaggofederal contra o Estado,penalizando o povo com o sacrificio dos interesses da comunidade.

As coisas,portanto,vSoficando claras.Brizola armou-separaalutanas duasfrentes.Paraabatalha federal,oPDT saidelangaem riste contra o arrochosalarialque estana embutido no pacote econOmico. E aqui, para a guerrilha pela manutengfio do governo do Esta do, sacou do coldre a pistola que dispara as balas envenenadas da bulhenta denunoia de uma discriminagao odiosa.

S6 que a arrumagfio do quadro sucess6rio,com Sameysem partidode um ladoe Brizolacom umalegendam6diade outro,equilibra-se num artificialismo gritarite. Na corda bamba da desmoralizagfio dos grandes partidos,namixdrdia de umalegislaggo biruta,na omissao dasliderangas,na cegueira incompetente das siglas conservadoras.

E, portanto, uma distribuig&o eqmvocada dos cdmodos poUticos. Vaidurar pouco.O eleitoracertaas contas,com o iluminado bom senBo que vem segmdamente comprovando nas delicadas eleigSes do longoeturbulento poriodo de transigOo.

I Comiinicag:ao & Marketing

era dos produtos 3B

* *(bom,bonitoebarato)es- la passando. como estfio se alterando tambem as estrategias emPresaiiaisneste ano dos5C:do cruzaao,do cometa,da copa,da conse da competencia."

E assim que Marcos Cobra,esmarketing, abre o trabalho que acaba de vir Crn<> j O Marketing no '"itegrandoasdrie de pu- ^5568relaclonadas com a pm-

furo^o"^havendo mais nenhum desejamos -, cometa,ficarg a CCcSInf com o que nicagfS1 Carvalho Comudefato proclama- Ano.

Mas deixemos os private jokes deladoe analisemosa valiosacontribuigSo do prof.Cobra parao oorreto posicionamento do empresariado perante a nova realidadeeconbmica. Nela vamos encontrar conceitos ecolocagdes que constituem uma orientagSo segura e abalizada para osresponsAveis pelasgreasde produgaoevendas,cuja importgncia desbancou os ate ha pouco prestigiadissimos homens do setor de finangas.

Entre outras ponderagfies,lembra o tgcnioo — que,aldm de consuitor de empresas no Ambito de sua especialidade, A professor da EASP-FGV,aptor de variasobras sobre marketinge diretorda ABA (AssociagAo Brasileira de Anunciantes)— que''aimagem de marca deve prevalecer na decisSo de compra, quando os pregos forem parecidoB. E, mais do que isso, a

ALBERTO LOPES Phterino) marcag um bom guarda-chuvapa ra novos langamentos."

O prof.Cobra concluio seu trabalhocom palavrasqueseajtistam como uma luva as caracterlsticas do mercado segurador, cuja fimgaoeeminentementesocUileonde, comonfioseignora,os produtosse assemelham e astarifassfio reguladas pela Susep(Superintendfincia de Seguros Privados). Diz o prof. Marcos Cobra:"Por fim, as empresas devem estar preparadas nfio so para fazer um inftT-Woting institucional, que valorize sua imagem de marca no mercado, mas principalmente um marke tingsocial,queajudeefetivamente A cruzadadocruzadoaijielhorar a qualidade de vida das pessoas, neste pais que comega a ser vifivel."

N.R. — Perdemos a Copa, mgg ganhamos Cuba. Um titulo, pelo menos,fica assegurado: Ano do Tetra C.

MarcosCobra,especlalistaem marketiiig

^Brizola e hoje o Iider da oposigao, deslocando as barbas de Lula e a estrela do PT para um segundo piano. Do outro lado, o Presidente Sarney fixou um polo politico inconfundivel
(Im pais que come^a a ser viavel
5?® '"•Mo EfteAOo REVISTA DE SEGUROS NA ERA DO f^ESQuisJf produto MARca preqo
^^'^^'^ito.aAgenclado
^BNOa RROPa'®ANDa 0 QUE MUOA MAIS «»MiCBe4oae nocossrtnoes SoeonsumnJot •aaeienciaeto • cetn aane»ac4o dupla •""aBem ctxpwBiva •"•'aagena row ' AudfUOade/ "aa negociscto 'Senonsnioit ...nonesu •'nvwtimenio Awadajcom ouHat con M comwikrtoo. Xibby MENOS empiivno na Kimada tSadecsdo 'produtos mOcuos ou SUP^TlhjOS * Sup4rliuasapouco prornocionats
• veriapAa •dPS^'lofnispSoao denle • esloquos n&> conlrolulas • boiadoi d« psdidos ■ ampaismo esubiewldKtt <fe julgamenio iw campsr^

Depois da Reforma Econdmiciin assunto em pauta

Tema polemico e de grande destaque, que vem chamando a atengao das seguradoras e dos segurados na era do cruzado, e o que diz respeito as reservas tecnicas. Sao fundos que as sociedades seguradoras constituem para a garantia de suas operagoes, impostos pela natureza e finalidade do seguro. Cabe lembrar, tambem, que a nova filosofia adotada pelo pacote economico tern levado os segurados a reivindicagao de seus direitos, o que e um grande passo.

Valedestacar,ainda,

que qualquer tipo de reserva existe para pagamento de sinistro ja ocorrido ou ain ia a ocorrer.Algumas dtstas,jd do conhecimento da seguradora,sfio reservas de sinistroa a liquidar,referentes asinistrosinformadosque estSo emfase de processamento e ainda n&o foram pages.Aseim,aseguradora constituia reserva com base naestimativado prejuizo, de acordo com a comunicaQao que cadasegurado fornece a ela. Sfio as chamadas reservas tficnicas comprometidas.

As n&o comprometidas sfio reservas oalculadas com base em estimativas' atuarlEus dos sinistrosque irfio ocorrer e correspondem,normalmente.fi parcela do prfimio,proporcionalao prazo a decorrer de determinado seguro. No Brasil chamam-se reserlO

vas de riscos nfio expiradose,no exterior,reservas para prfimios nfio ganhos.

O vice-president e da BradescoSeguros,Eduardo Vianna,explica que as reservas de riscos nfio expirados sfio feitas, ate hoje,per umpercentualrefe rentsaos prfimios que a seguradora arrecadou nos ultimos 12meses."Sends transformfissemos esses prfimios recebidos,diirante um ano — que eraa base para o c&lculo da reserva —,em moeda forte,e aplic&ssemosoindice de40%, obteriamos uma reserva muito maior.Nfio se consideraria o valor nominal e simovaloratualizado."Isto quer dizer — enfatiza Vianna—que,numafipoca em queainflagSo"comanda o espetficulo", esses 40% estariam valendo pouco menos de 24% dos prfimioB calculados em moeda forte.

reduzindo, mas a base cfilculo estfi maior. O q' houve.entao,foiaredui do percentualcom aumi to da base e o produto cando maior,dentro de terio proposto.Isto e adaptagao de nm esqu inflacionario para um inflacionfirio.''

As reservas tficniC' tfim suas inversoes e s aplicagoes estabelecidi em niveis fixados p® Conselho Nacional de S gurosPrivados,easua^ bertura e delineada p® Conselho Monetfirio cional. Portanto,fica p^ ticamente impossi^ ocorrer uma diferenci; entre seguradoras. 1^'

Eduardo Vianna acrescentou que, no memento em que existe controls sobre a inflagfio, a reserva deveser ajustada."E falsa aafirmagfio de que areser va estfisendo reduzidaros percentuais devem ser reajustados parafazerfa ce a equivalfinoia do que era anteriormente."

A Penaseg propds fis autoridades que,num periodode 12mese8,emquatro trimestres sucessivos, a contar de junho,se faga uma redugfio,em cada semeatre,de 2,5% dos40%, atfi atingir a 30%. O vice-presidente daBradesco Seguros diz que "nfio se deve falar em redugao", porque esses 30%,num re gime de moeda forte, nfio serfio mais que os 40% num regime de inflagao superior a 240% ao ano.

*'Na realidade, estfi havendo preservagao dasre servas. O percentual estfi

Estados Unidos da Aro' ca,os seguradostem fo- ■. no mercado, pois det®'! uma posigfio privilege®,, dentro do sfitrtTdentrodosetor

servigos e tradigfio: segimdo Vianna, as razees o consumidor americano a escoUia da seguradora

Numpi ^ onde a base capitalist®! solida, OS consumidof® fazem valer seus direit®, % Por isso, a preocupa?^ das seguradoras6corn p 4^6 CXlStC * sobre segurados. "Infelizmeb^ noBrasilaindanaoche^

^ mos a esse estfigio de senvolvimento,masat®^ dfincia no mercado de ^ guroe dese modificarn®;, se sentido — ainda m®: com a fOrga que se vefi^ cou com aentrada do pacote econdmico. Eduardo Vianna desv cou que, "nos EUA, o of'' sumidor americano es'^-. Ihe uma seguradoraba^, camenteportrfismotiv<^ prego, qualidade dos ser^ gos e tradigfio. Enquab'? que em nosso Pais, teo^, camente, existem do',, pontos: tradigfio eaten'^ mento. "Tanto isso 6 v^, dadequeaBradescoSeg''. ros invests amplamentf, na imagem de seu atend' REVISTADESEGURt^i

mento. Ble acredita que o tabelamento de pregos provoca tuna acomodagao na luta entre concorrentes. E que a diferenciagao entre as empresas de segturos se limitaria ao campo do atendimento e, por vezes, ao da tradigfio. Para o vice-presidente da Bradesco Seguros, hfi altemativas que poderiam ser vfilidas para o merca do. XJmadelas6 deixaro niveldo percentualconduzir uma reserva muito maior do que era antes — dentro do espirito de "quanto maior for a reserva, meIhor." Mas — admite cheganum ponto que uma reservaexcessiva comega a trazer conseqiifincias negativas.' 'A capacidade de retengfio da empresa e do Pais sereduz, pois, seareserva crescer mais que o neceasfirio, torna-se contraproducente."

As reservas, hoje, sfio

uma forma geral, esse fato e uma inverdade. O mfiximo que a empresa faz fi apresentar, atraves de sua estrategia de marketing, opgdes devfixias formas de seguro.

constituldas sobre o volu me da receita retida pela seguradora. Para a Bra desco Seguros, este critfirio deve permanecer nareformulagao, pois aidfiiade formfi-las ramo a ramo es tfifora do conceito de mer cado. Para a empresa, ela represents a parte do prfimio que, em determinado momento, fi apropriadapa rafazer face aos riscosfu tures. Atualmente€i8 tarifas sfio uniformes, estabelecidas pela Susep, e congeladas pelo Govemo.

Outro problema que tem aido levantado pela imprensa e o que diz res peitofiobrigagaodoconsu midoremfazerumpacote de seguros, e nao um ou outro seguro isoladamente. Tal assunto, inclusive, foi motive de polfimica quando se denunciou abu ses na firea de seguros. Mas, segundo Eduardo Vianna, no mercado, de

Os estudos que a Susep vem desenvolvendo com vistas a modificagao das regras para constituigao d£is reservas tecnicas das seguradoras e do regime de cobertura, em fungfio da estabilizagao da economia, devem penetrar mais ftmdo na realidade do sistema segurador eproduzir umaalteragfip mais abrangente. Esta e a opinifio do diretor superintendents dalochpe Seguros, Pedro Pereira de Preitas, que quer que a opcrtunidade seja aproveitada para eliminar vfirias distorgoes qUe impedem o desenvolvimento de uma industria de seguros mais forte no Pais. "A questfio funda mental fi pensar numa reformulagfio do sistema como um todo," ele afirma.

Pedro de Preitas, que conclama o setor segura dor a se unir mais ainda para a defesa de seus "interesses maiores", tem propostas concretas. Uma delas, ade que o cfilculo pa raaconstituigfio das reser vas tenha percentuais especificos para cada ramo — atualmente. hfi um indi ce tlnico para todos os seg-

Reservas Tecnicas t
ARTHUR FISH E BENONl ALENCAR
^flagao ^t>serva
\.><^uardo '^nna - a deve ..^jusiada. de ^ 9 reserva sendo '^^'^uzida.
Estudos pretendem modiHcar a reserva.
SEGUROS
11

mentos,40%. A justifiedtiva e a de que a sinietralidade nfio6igualparatodos OS ramos. Se o Governo, porem,insistirem mant^r essa desigualdade, ele apontaoutraaltemativa;a de a Susep permitir que haja percentuais diferentes em funo&3 do Tnw das carteiras de seguros.

leto significa que as seguradorasadotaiiam para suas carteiras globais in dices que variariam de acordo com o peso de certasconcentra^oesdesegu ros."A carteira global de umaseguradoraincluise guros OS mais diversos," elelembra.''Se umasegu radora, por exemplo,tem mais oontratos de seguro contra inc^ndio do que de automdvel,isso significa que sua sinistralidade e menore,portanto,suasre servas tamb6m deveriam ser menores."

Com relagdo k cobertura, sua esperarca € a de que, enfim, a Susep reconhega a necessidade de liberdade paraasseguradoras — "liberdade,para ha verrentabilidade,"ele diz.

Pedro de Preitas argumenta que antes do Piano de Estabiliza^go EoonOmica as seguradoras obtinham no mercado financeiro ganhos que encobriamas"distorgCes"impostasao sistemasegurador,assun eomo compeneavam as''reservasexageradas"e os altoscustosde comercializagao.Ou seja, > o setor operava com prejuizo, mas este era coberto pelos ganhos finance!ros.Agora,as possibilidadesdeganhosfinanceiros alavancados desapareceram,daiele alertar para a necessidade de o Govemo

e cedo demais... ara sersegurado da ^i£k> Continental de Segiiros.

A questfioe simples:ao inves de a Susep direcionar as aplicagoes das re servas para os variados ativos, atraves de regras fixas, deixar que elas fagam a cobertura dasreser'vas,em titulos e bens, de acordocom as exigibilidades. E Pedro de Freitas projeta uma situagSc ideal;as reservas decurto prazo,as seguradoras dariam coberturq com titu losdeliquidezimediata;^ de medio prazo, com titu-"" los de igual liquidez; e ka de longo prazo,com imoveis.

nfio-avisados.

deixar asseguradorFsem liberdade para buscarem rentabilidade eliquidezsegundo "as necessidades de suas operagSes."

A liberdade desejada pelo executive, contudo, naoseriaabsoluta—elereconhece que deve haver fiscalizagao da Susep.Se na,assim,uma"liberdade fiscalizada", conforme suaexpressao.Indoal6m, defende ainda a permissSo para que as seguradoras oonstituam reservas facultativas(o do sis tema americano)— ou seja.-reservas para cobrir sinistros ocorridos e

Eleseraostra preocupfl' ooem queo Govemo,naal' teragao do regime de co berturaem fungSo da novs realidade economical • mantenha o espirito aplicagoes obrigatdrias.\ por exemplo, em titulo^ publicoseprivadoscujali' quidez e rentabilidade se modificaram profundo' mente com o Piano CruzS' do.Eexemplificacom o cS' so da OTN:"Com a OTi'! congelada por um anO qual vai ser a sualiquide' e rentabilidade?" E coO' pleta:"E precise rever td' do,dando liberdade^s" guradoras,com vistas d' quidez e rentabilidade."

Assim, a seu ver, est nahoradeosistemasegd' rador deixar de ser utiliz^' do paraaexecugSo de po^' tioas monetdrias."O vemo deve entender o S' tor segurador. arremat^, comogeradorde poupan5^] e fundoB de longo praz"" destinado a alavancar outros setores da ecoh" mia." d

Reservas Tecnicas(cont.) unca
Pedro de Freitas defende que a calculo para a constituigao das reservas tenha percentuais especfficos para cada ramo. "A sinistralidade nao e iguai para todos os ramos."
\
12 ■A mkv v 4.'. -i t' 'i' if \ 1V ./ij. llifkil ip' UniaoContinental Seguros AjwciodoiUAPL'UniondesAjwrt.nc.dePori,
a favor de uma"liberdade "TT'.TVi

O mercado discute a sua l^^bilidade

A primeira preocupagao que se verificou em todos OS segmentos da economia, apos a implanta^ao do Piano Cruzado, concentrou-se na adaptagao imediata a nova realidade, buscando mecanismos para contornar as mudan^as que, com maior ou manor intensidade, forarn acarretadas pela reciclagem da economia. No setor de seguros. passado o primeiro impacto da reforma e paralelamente a busca de solu^oes para as duvidas que ainda emergem dos rescaldos, cpme^a a ficar mais evidente a necessidade de ampliar a atividade no Pais e, ao mesmo tempo, dispensar maior atenpao ao aperfeipoamento tecnico do sistema. Nesse panorama, entre os aspectos tecnicos que ganham espapo nas discussoes, desponta a implantapao de taxas de margem de solvencia compativeis com a realidade do setor e do Pais.

Atualmente,omerca

do brasileiro de se guros dispde de um mecanismode solvabilidadeelementar, baseado pa rela9fio receita x patrimbnio. Segundo suaequapgochave, ovolumede prbmios retidos nfto poderaexcedera dezvezeeovalordocapital ativo liquido. Noentender de alguns representantes de corapanhias, trata-sede uma relagdo excessivapa ra a capacidade atual do mercado.

A Revista de Seguros. oonversou com Maurice A. Bercoff, presidente da Companhia Intemaciotial de Seguros. Do seu ponto devista, as medidas recentes do Governo devolveram ao segmento de segu ros suas caraoterlstioas

originals, conferindo um destaque especial aos as pectos tbcnicos da ativida de seguradora.

"O mercado segurador jd dispbe de mecanismos voltados para a garantia da sua solvCncia, representados pelaobrigatoriedade de constituigao de re serves tbcnicas, fc>em como pelo estabelecimento de limites tecnicos baseados nos ativos liquidos das empresas," esclareceu Ber coff.

Quantodcapacidade de adaptaQ&o das companhias d nova realidade, o presidente da Intemacional consldera que ela variard em fune&o da seriedadecomque cadaumadelasvemtraeando suapolitica operacional ao longo

IndicadoreB operacit^ nais — Lucro operacion^ X Paturamento; PrSinif Retido X Paturamento; Si' nistro x Premie; CorniS' soes pagas x FaturaroeH' to; Reservasx PaturamB'' to; Reserves x Patrimbni"' Indicadores econdU'' co-financeiros — Indic^ deliqviidez; imediata, refl*" corrente, total; Taxadef®' torno sobre investime''' tos; indices de endivid®' mento;capitaldeterceif^ xrecuTsos totals; capil^ de terceiros x capital prio.

Indicadores patrio*" niais—Imobilizaodode pitaisprdprios;Imobili^• 5dodoinvestimentotot^

Ben-Sussan Dias

d do SinSeen ° Empresas de l®mb?®f^°®-Coubeaele

Rem que a marrecurn^ solvenciafoi um de ^°*^^nomercaatravit 1979, naldeci ^onseloNacioSeguros.

dos liltimos anos, como tambdm da agilidade com que esta possa ser reformulada.

"O mercado deverd assumir posturas bastante diferenciadas, baseadas substancialmente nas pr6-condieOes de que disponha cada empresa e em diferentes expectativas com relaedo ao futuro," prosseguiu Bercoff. Como forma de reaguardarointeressedos segurados no presents momento, Bercoff considera de extrema importdncia dotd-los de instrumentos capazes de viabilizar uma andlise clara da situaedo das empresas. P^atanto ele aponta o estabeleci mento de um conjunto de indicadores, tais como:

SegundoBercoff,esf to pelos indices operaci"^ nais, sdo estes os coxb^. mente adotados para ad. Usedequalquersegmed' da economia. "A publid^. C&o destes indicadof^ permitird aos segura.' , aquilatar a seriedadd equibbrioadotadosna tfto de uma companbi^ bemcomoverificaraa^.^

quaodo do seupatrimfidj quanto aos riscos por ^ assumidos," disse ele. •, "Naturalmente, apaJT, cipaoSodosdrgdosofici^ na definieao do conjud*. deindicesaseremutili^j. dos emsuaapuraqao eK, blicacdo periOdicas, 6 suma importancia atestar a credibilidad, desses indicadores," 0^ lizou Maurice Bercoff

Dias: em 79, a descapitalizagao resultou na adofa^ deste mecanismo y

®e fazia a criaofio de um cnaofic de um tendoe^'T-®. ^ogulador. '•endfiQw, '^suiuaor, ®adose^Vistaqueo mer86 descsnu'ir®va bastante em rela^©ntoir^^l^vadecrescilava ^ ®delesealimen••jfi,®*Pllcou DeUo. 'bos Qani^^'bdia.osmes'loabSr utiliza-

^ -Aarar>r .''®®°'vencia ''®tudn= inocuos, so- ^be, de ®Obaiderarmcs cLu omer- S

vX^'i^ou-e^consibBeno ■''»crescenCase ■ b®®bbbutoridadesdev^bnovam adogao de a bcia T^ibargemdesold^^bs^^.^oacreditaque

A^qua.i l^cautelapara ^^®6nte panorama de y'banovamar- l,®baidej. deverd primeiro seguros do nova orVerifica-se

ampla e se1 c tn^boataOSriscos S'b abertura, oa^ bo abertura, chegar a th bi'as l^oenassegu- z*® em , nCbbto desenvolvi-®sta8 devem ser

®®6s bos seus inte- IfiVigj, orescimento, SEGUROS

DeUo: nova margem deve considerar nova politica de seguros

ndo s6 das suas arrecadaQdes, comotambdm dasua prdpria capitalizapdo," afirmou o presidente do Sindicato.

Segundo Delio, novos critdrios para a margem de solvdncia poderdo ser considerados no memen to, jd que OS responsdveis pela Superintenddncia de Seguros Privados (Susep), aldm de profundos conhecedores do mercado de capitais, travaram contato, num passado recente, com um projeto existente na Comissdo Consultiva do Mercado de Capitals. Neste projeto, as pequenas empresas, de acordo com compromissos prefixados, poderiEun obter alguns incentivoB, assumindo, na ocasido, obrigagOes de "Fazer ou ndo Fazer".

da grande dimensdo da margem de solvdncia em relaQdo ao tamanho do mercaido, nimca fora considerado relevante. E pincipalmente porque, antes da reforma eoondmica, as atenqdes concentravam-se menos no pontode vista tdcnico e mais no fi-

nanceiro.

Botti opina que d salutar para o mercado como um todo, tanto para segu radorcomoparas^urado, que se dispense maior atenqdo d margem de solvdnciadas companhias de seguros. Trata-se de ndo oomprometer a saude financeira da companhia, no case de verificEir-se um volume de prdmios muito grande em relaqdo ao seu patrimdnio liquido.

"Com base nasoonsideraQdes jd levantadas por esteprojeto, mais as novas diretrizes surgidas ap6s a reforma eoondmica, acreditamos que a questdo da margem de solvdncia venha a ser bem equacionada," ooncluiu Delio BenSussan Dias.

Botti: antes da ■reforma, mais atengao as questdes financeiras

o assunto ndo provoca discussdes atd o momento, inioialmente porque, em virtude

"No mercado segura dor, oresultadodasaplicaQdes financeiras levavaas companhias ando se preocuparem muito comaqualidade do risco, porque os ganhos obtidos com o in vestimento do prdmio acabavam compensando,''declara o diretor tdcnico da Itau.

Para ele, agora, diante da nova realidade eoond mica, a exemplo de outros paises de moeda estdvel, ganha importdncia amar gem de solvdnciacomo demonstrativo da dimensdo do patrimdnio que a Com panhia possui para, aldm do prdmio recebido, dar garantia de reembolso ao segurado," argumenta Botti.

Esse mecanismo d fun damental para acompanharasadde financeirada companhiae prevenir contratempos, afirma Victor HugoCesarBagnati, dire tor da Vera Cruz Segura-

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REVISTA DE SEGUB'V
JOSE ALBERTO LOPES E MARTHA ALVAREZ
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LReceitg x Patrimonio(cont.)

dora, ressaltando que 6 evidentequeuma margem de solvfincia mais ampla corresponde anma melhpr posipdo com relapSo ao risco da operapao."

Segundo Bagnati, a margem e importante para "prevenir contratempos"

Para Bagnati, a mar gem de solvgncia deve eer estabelecida num "ponto otimo", para que,ao mesmo tempo que assegure a saude financeira da companhiaem relap&o aosriscosassumidos,naoexijao investimento de capital superior & necessidade.

Mas estabelecerem que patamar se situa o ponto otimo e bastante dificil, julga Bagnati, uma vez que esae crit6rio est6 intimamenteligEido4estruturae dimensSo do mercado.

No entender do diretor da Vera Cruz,atrelar os limitea tecnicos exclusivamente6.relagao ativo liquido e prSmios retidoa nao parece ser uma prdticatotalmente acertada. Para ele olimite t6cnico deveria depender da estrutura de cada carteira, observando-se sua capaoidade de gerar prSmios e de disponibilidade para abeorver excesses de sinistralidade.

Bagnati concorda que, como decorr6ncia da implantagdo da reforms econdmica,deva ser revisada a politics de limites tecni cos no mercado de seguros, o que provavelmente

Botti: margem ideal em tomo de 2a 3%

afetard o patamar em que ee situa a margem de solvfinoia."Mas,margem de solvgncia nSo existe em termos de medip&o,e sim como consequencia de uma determinada politics de retenpdo de risco," ar gumentso executivo,que nfto acredita na conveniSncia de estabelecer-se uma taxade margem desolvencia previamente determi nada.

Elesugere:"O mercado deve gerar a sua prdpria solvgncia. O ideal e que 'existam pardmetros, a partir dos quais as pr6prias autoridades fiscalizadoras passem a observar o desempenho patri monial e operacional das empresas."

drem na nova realidade.''

Para Botti,a discussdo do assunto jd e uma demonstra^ao de que o mer cado de seguros comega a tornar-se mais maduro e mais tecnico, provando que as companhias estao interessadas em contri* buir para o seu aprimoramento.

de solvgncia."

rios adotados em paises como OS Estados Unidos e Inglaterra e vdriosoutros, para afirmar que o ponto ideal da margem de solvSncia poderia situar-se " em torno de 2 a 3%,adotando-se esse percentual sobreo patrimdniodacompanhia como risco mdximo assumido.

Mas,em nenhum me mento, no entender de Botti,deve verificar-se no mercadoaimpiantacSode uma mudanga drasticsao se estabelecer novos limi tes p^a a margem de sol vgncia."Seateomomento as regras do mercado nao atentavam para essa exiggncia,e naturalque qualquer inovagao seja feita gradativamente. dando condigoes para que as companhias se enqua-

Victor Hugo Bagnati avalia que,embora o mer cado segurador brasileiro tenha atingido um relativo estdgio de desenvolvimento,aindando se verifi' ca a existfencia de uOJ acompanhamento da ativi" dade como em outros pai' ses. Bagnati comparaNosEstados Unidos,po^ exemplo, as companhia® t6m seu desempenh" acompanhado, tomando-se por base vdrios afl" pectos.'Verifica-se qual & retengao de prgmios,quoi & sinistralidade, qual ® margem de solvgncia, ni' vel de endividamento, W cros tecnicos e financei' ros."

Para Bagnati,a fiscali' zagdo da atividade exerci' da de uma maneira mai® tgcnica eo aspecto.que dc veriaserconsiderado prio' ritariamente, antes pensar-se na fixagdo margens de solvgncia- ^ diretor da Vera Cru^^ acresoentaque"embora^ Susep (Superintendgnci^ de Seguros Privados)e ^ IRB{Institute de Ressegd' ros do Brasil)estejam ed* progresso contlnuo e rev®' lem uma constante preO' cupagSo com o mercadoesses orgaos poderiaihainda, aperfeigoar-se,f que contribuiria para me* Ihorar a eficigncia ou, nO

diretn^^^^"®® Leandro, dora » ^^.^asa Seguradecer deve obezado., individualimedio com®°«ipanhi™ ^ da a reforms consed® ° mercado dhodona»^' desempe^ sempre um ®'lexo wempre um globald» ^°°™Po^tamento ^ente^ Certateremos um daindiis- com indiis- Porte de novos afir ®"!,°®-^^'ioina de ° ®®gdeverd "efiQi -e,"'«jaaevera ^®oicJad^^ ®"do ca®®?daga5rtvcndae de arprgmios.

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de^am ^ P^ode®^^ent P^^mics. o ® as n^.®®?arteiraa."

Ser quanto W ®'dotadf?® devem a m estabede solav,.?.^htea ^ dis- av^htes ^ di ^ ponto as

opera "^^^"^0® oo ^Ue^'daSr® grande dcf Pfecia;^^ P^oP'ema Oofv, a Ser oontoma-

afirmar rt^^diodascomqu>Um® no dQa^®Crreyn° ®^®^®do,o Pou?*^tbir.f °volume jj. s^ecadadose

^*®ativoemre-

lag&o ao quese verificaem outros paises," afirma Paulo Botti, complementando que o total de prg mios arrecadados no Bra sil represents algo em redor de 0,8% do PIB, enquanto em outros paises essa relaggo varia entre4 e5%.

O mercado de seguros tem muito potencial e as companhias est&o preparadas para esse desenvolvimento, afirma o diretor daItau,que endossa suas afirmagdes com um estudo realizado pela seguradora, entre as maiores companhias do Pals, durante o ano de 1985.

Segundo o estudo, as cnze maioresseguradoras brasileiras apresentam, em mgdia,umarelagw en tre receita de prgmios e seu patiimonioliquido cal-

culadaem 1,68%."Essas companhias poderiam triplicar sua receita com tranqiiilidade e o mercado brasileiro tem capaoidade para tanto,''afirma Botti. Mas c executivo faz uma restrigao. "Nfio se trata de triplicar o tamanho do risco,mas sim tentaraumentara capaoidade da carteira. N&o acredito que as companhias brasi leiras precisem reter maior capaoidade de risco do que ja retgm. O que e precise g aumentara massa desegurados nos diversos tipos de riscosjd existentes."

Bagnaticoncordaquan to k necessidade de se ampliar o mercado de segu ros."O mercado n&o vem acompanhando o desenvolvimento da economia comoum todo,''afirmaele.

considerando que neste moraento o setor enfrenta uma etapaem que e preciso sofisticar o sistema, e inovar,de maneiraaincrementar o jogo da oferta e demanda.

Diretamente ligado & necessidade de ampliar o mercadoutUizandoacapa oidade ociosa oxistente. estaarevisfio da politicade premios."Hojetemospraticamente um mercado de pregos tabelados.Isso de veria ser modificado,levando-nosa umaliberagSo gradual das tarifas," afir ma Bagnati, que nSo reivindica essa politica para implantagao imediata, "mas que num prazo razoavelmentecurto poderia ser aplicada a todos."

Bagnati acredita que t€unbem a politica de resseguros deveria ser estudada.Com criterios menos conservadores nesse sentido, teriamos condigdes de partir com sucesso para a ampliag&o do mercado," argumenta.

Marques Leandro pre fers atribuir a ociosidade do mercado afaltade conscientizagaodoconsumidor brasileiro sobre o verdadeiro papeldoseguro.O di retor da Pinasa defende a idgia de promover campanhas instituoionais para divulgar aimportancia do seguroe tentar abocanhar maior participagSo no grande mercado potencial brasileiro. "Embora seja impossivel estabelecer qual o real potencial do mercado,sabemos que no segment© de automoveis, por exemplo,apenas 10% dafrotanacionalg segurada,eisso nosd& umaideia quanto & possivel dimensSo," afirma Leandro. O

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REVISTA DE S§SUROS
Bagnati: pela ampliagao do mercado de seguros
l*v^. 17

Moterig de cgpa/Segiiro de Aites Cenicccs

i Os Riscos Dive!® Espetaculo

Procuramos o divertimento para fugir do tedio e da inquieta^ao ou, ainda, para escaparmos de nos mesmos. Na verdade, divertimento tem muito a ver com fuga, mudan^a, distra^ao. Nao encontrando remedio para os seus males, o homem resolveu, a fim de viver melhor, esquece-los. Quern se diverte sai da rotina, esquece' momentaneamente as preocupagoes, e, embora nao encontre a grande alegria que procura, concede-se uma tregua merecida da reaiidade nossa de cada dia.

Vistodesse&ng^lo,o

divertimento sugere,em teoria,a antitese do trabalho, n&o parece uma colsa para serlevada a serio. Noentanto,suaessSncia li^dica representa um bem de coneumo tao necess&rio e constante que seinsinuar^at6 naocupagfio mais ortodoxa e enfadonha.

Pols bem,h6uma enorme legiSo de art.Btas-oper^rios que dedicam seus

As artes cenicas oferecem, hoje, um novo campo de atuagao para o mercado segurador. No Brasil, assim coma no exterior, produtores, artistas e empresarios se conscientizam da necessidade de cobertura para seus espetaculos

esforgos e economies A produgSo de materialpara o distinto piiblico. O cine ma,o teatro, os shows,a televisfio e osesportessao as formas mais comuns que constituem o mundo dos espetaculos ou,preferindo, do divertimento.

Numaabordagem pragmdtica desse ramo de atividade, & precise situa-lo como um empreendirnento industrial igual a qualquer outro. Sem serem usinas,osestudios,palcos e bastidores fabricam mercadorias com uma assiduidade e empenho nem sempre considerados pelo espectador deeinformado. A16m do que,o requinte da forma,a beleza ou o rigor do estilo, que distinguem asempreitadae bem sucedidas, custam sempre muito caro. E,como qualquer outro empreendimento, esse g©nero de criaQ^o artistico-induBtrial visa e merece o lucro e a recompensa. Mas sao empreendimentos delicados, envolvendo uma grande complexidade de detalhes para produzir um espetaculo,seja ele musi cal, cinematogrdfico ou teatral.

dSj^f'^straraRainha

Distintamente da causalidade queseobserva na oomercializaQao deinumerosprodutos,adreadosespetdculosabriga uma vastarede derelaQoes subjetivas, determinada pela principal materia-prima que aconstitui — o talento das equipes, culminando numa expectativa de sucesso que 6 sempre uma incdgnita. Devem-se considerar tambdmoslimites prefixados dos recursos paraatingir tal meta,mais que outras, inspirada no sonho.Contudo,sundaque a avaliapao contabil desse tipo de trabalho e da sua mercadoria final seja menos mensurdvel, ambos tdm oseu prego particularmente exposto ao imprevisivel. E preciso cuidar do bom andamento das produpdes,cercando de atenpOesamontagemdosespetdculos.

Na Europa e nos Estados Unidos,berpo doshow business, tanto do ponto de vista artfstico quanto industrial,a produpdo em geral sempre buscou proteger-se doimprevisto sob as asas das companhias seguradoras. O exercicio da cidadania, a formapdo

cultural e a difusao amp^ da boa informapao erf qualquertipo de atividad® fizeram com que a demafl' , da maisinusitada de ap6^' ces para os casos os esdruxulos encontrass® respaldo por parts das s®'' guradoras, estimulad®^ pelos contratantes e di®' postas a correrem algurf risco para promover o ei^' tretenimento e,era ultib'^ andlise,a cultura. Grap®'. a essajd longa tradipSo.grande o inventdrio de tuapoes famosas aquela em que Salom^; interpretado originaliD®''. te porTyronePower—qy faleceu quase ao tdrinrf' das filmagens —,se corpora em Yul Brynh®'"

O show de Frank Sina*'' no Maracand foi segurado contra a eventual non appearad"^ do cantor

^ebabdnemfaliraprodu-

9espetaculo

pode parar t6^^.?'*^^SOStitulOS Lerrifani^ .—-"-ii-wiwoinsuperprodenS^^e'^enpdo provi- NainS, f® seguradoras.

nortP

2% doorpara a Produpdes por ®^®li2adoem oiheinae ®f para Eilm i oStewoouiVerK Opera ^ inveja ^aoionai produpao yoporcional^asreaSS?® orpados asf-^^^®^esartlstitambdm

U® ^tes "^agnatas que^ nativas.

rli milhdo de de ^® drQ*fJ^°cancelamento ®^r6ia^®'^radateatral

^^dosseguroa 2?diS^}^°®bra8ileiro8

metros de taxsipfio que vlabilizem novas contratapoes.Existem tambdm alguns estudos realizados que, embora aprovados, nfto se concretizam por desistdncia dos proprios proponentes, quem sabe assustados pelo valor dos prdmios ou pela falta de hAbito de investir nesse gdnero de cuidado,indispensd-vel mas incipiente em nossa terra. Fapamos um rdpido flash-back do que aconteceu a partir dos90anosdo

dupCes premiadas internacionalmente(O Beijoda

Mulher Aranha e Eu Sei

Que VouTe Amar)e bUheterias promissoras para todos OS envolvidos.Esses filmes sSo produtos de altocusto erepresentaminvestimentos de risco no sentido lato da palavra.

Entretanto, uma das linicas iniciativas de que se tem noticia na 6rea cinematogrdficaocorreu atrav6s de Kleber Damsisceno Prado,um dosdiretoresda eorretoraEUerye Morley,

que,porintermedio daOeneralido Brasil,contratou para a Doral Filmes Ltda. algumas modalidades de cobertura durante a realizapAo de Femeas em Fu ga,em 1984,e,maisreoentemente,em 85,Perdidos no Vale dos Dinoasauros, ainda inedito. Ambas as produpoesforam dirigidflg per um italiano radicadc no Brasil e estreladas por Suzane Carvalho. O pre dator e diretor Tarantini, comsuaexperidnciainternacional,quiscercarseus filmes de garantias para que fossem realizados sem maiores percalpos. EleberDamascenelembraqueumadas primeiras coberturas do genero realizada no Brasilfoicontratada com a Bradesco pela Artplan para o show de Frank Sinatra no Maraca-

Suzane Carvalho, interprete de um dos primeirosfilmes seguradoe no Brasil

tiw jn„"'-"uearmazePdo g^^®®8o,estabe®^ogia

s e pard-

primeiro filme exibido no Brasil,que agorase comemoram. Desde julhc de 1896,as piimeirascrlticas jd vaticinavom pai-a o dnematographoem nosso pals um futuro replete de ^xitos.Equemacompanhouo trajeto da precdria Indus tria naoionalque surgiu lo go depois saberd identifi car OS ciclos de sucesso, entremeados de freqUentes periodosde orise e dificuldades. No momento,a mare anda alta, com pro-

16 i;
REVISTA DE SEGURO^ I
JOSE ALBERTO LOPES
a cole~cionar """ Institute ®^*ssil, t>h^®°iai8-^1® Operapdes
<20!^® ■ de ®"^°®®seguracii oont acordo
Riscos
19

Seguio de Artes Cenicas(cont.)

nS,prevendoa Mpotese de serdesmarcadaa^apreaentsQ&o caso chovease.

Ja no que diz respeito acs doisfilmes citados,foram contratadas coberturas relativasadanos materiais infligidos ao equipamento e cendrioa,o quejd d praxe. Como a produgao envolvialocaQdesextemas einternas,tambem foi estabelecido um seguro de responsabilidade civilcon tra terceiros, considerandoa possibilidadededanos causados em virtude da propria atividade das filmagensem casas cedidas para ease fim ou um indesejdvelacidentecom o helicbptero nas cenas abertas,prejudicandopropriedades atingidas,explicou Kleber.

"Depoisforam os eventuais acidentes com os principais participantes e OS danos consicierados despesas irrecuperdveis de produ^do,assim classificados por gerarem gastosextrasdiante daimpossibilidade de continuar os trabalhos conforms o cronograma previsto. Neste caso,estariaincluidaahipbtese de uma explosfio programada para uma cena e que, acidentalmente antecipada,obrigassea remontagem do set,"acrescentou o diretor da corretora."Pinalmente",prosseguiu,"foram previstas as situac^des de ausdncia do diretor e dos principais stores,oquetambdmprovocaria danosirreeuperdveis,alem dafundamental preservagdo do negativo ondeseregistra todootrabalho da equips e que viaja dos locals de filmagem

aolaboratdrio,exposto aos acidentes do trajeto."

Mas nem tudo foi sim ples. em se tratando de umaexperiSncia pioneira. SegundoDfunasceno,"hd um conflito natural entre OSinteressesdaseguradoraedosegurado.Algumas coberturas foram recusadas porque a primeira ndo quer se exporem terrenos que excedam seu dmbito usual de operates e o segundo prefere cuidar de fomm abrangente oseu investimento,cercando-ode garantias nem sempre consideradas razodveis pelas companhias. O corretor, no caso, desempenhao papel de um mddico situado entre o clients e o laboratorio quefomeceos exames,em busca do tratamento adequado."

Paulo Ferreira 6 superintendente da Generali, no Rio de Janeiro.Com ele foram estudados e contratados OS seguros para esaas priraeiras experidncias no cinema brasileiro. Noseu entender,tudo correu muito bem,tendo sido fixados premios bastante reduzidos relatives a co berturas amplas.

"Seguro e mutualismo," diz ele,"as partes tdm que chegar a acordos detaUiados pai'aosucesso dos contratos." Ferreira

Damascene(E)e Carlos Alberto(abaixo)veem um grande potencial para este novo mercado

^nalismoteatral,enconBibi Ferreira, enbriivT meio ao seu Pytgao para reencarnar Porto <5°"^ ^ Companhia tir-Be de garanIhetert Perdas de bitagSo apresen^d.o aof ®®P®tdoulos de^onto ri impedipor P^cipais ato"daior c?. f

T. P®''*°*'™ance8, t^ato aso de con^^ai's ni ^°'denteB naOb ^niPossibiUtaPdbUco ® ^-Presentaquedas de barque?i^^®® tempes- o ^°^^eas8em as

^^?a do| ® ^ ®®g"- j ®U8 principais

A arte de Bibi Ferreira,em Piaff,contou com cobertura contra perda de bilbeteria. Pele, por suavez,teve seus comentarios durante a Copasegurados pela Internacional

revelou que"asfilmagens dessas duas produfoes se desenvolveram normalmente e aGeneralifoilevada acobrirapenasumaausdncia por motivo de doenga da atriz Zaira Bueho, - configuradacomodespesa irrecuperdvel de produgfio."

Cabe aqui considerar que vem delonge atenddncia, por parts dos ortodoxos das finangas,de compor um perfilcom caracteristicas nem semprelisonjeiras para os agentes artisticos. Mas tudo indica que esse tipo de preconceito desaparega definitivamente com a irrefutAvel unportdnciaqueosespetAculos vdm ganhando,impondo-se como um setor vantajoso de InvestimentOB. Com a aprovagfio da Lei Samey,a recomenda-

9&0 para as aplicagdes d® miciativa privada nessS areaestdsendoendossad® l»r um Governo que clari* flea a intengdo de incentivara produgdoculturaldo Pais.

Retomando a questSO dos riscos diversos do espeteculo,acontece que,s® as taxas dosseguros par® as produgQes cinematogrdficas s&o baixas, nSO tem sido sempreassim pa' ra outraa formas de eX' pressfio artistica.Poio as sessor do Departamento de OperagdesEspeciaisdo IRB, Carlos Alberto doS Santos,quemfranqueou a Revista de Seguros algU' mas pastas recdm-arquivadas noInstitute.

Um exemplo a seguir

Como modelo de profis-

atores, foi de Czt 1.100.000,00,sendofixadaa taxa de4%por temporadas anuais.

Nocampo dosespetAculos de variedadsB, at6 o show circensejd adotouas precaugdes de direito. A Brasil Compsinhia de Se guros teve a responsabili dade de segurar a precisfio e coordenagSo de 42malabaristas chineses,do conjimto acrobdtico Chen-Du, em excursao^rvdriascidades brasileiras, pelo periodo de um mds. A agdncia de propaganda Novo Ciclo,em conjuntocom as

Continua na pagina 39

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SEGUROcontraincIndioelucroscessantes ecomaUniao. A methorassistencia naelaboragSoe preenchimento da apolice.Indenizagao rapida.Ecom 95 anos de tradigao e experiencia no rama

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Genocidio na America: o paraiso destruido

Quantomaismentirosa6a

histdria de um pale, mais tarda a sua verdadelra independgncia. Porgue as nagdes, assim como OS homens, s6 amadurecem depois que sdocapazes dereconhecer OS defeitos dos pals e de perdod-los. O amornSo se constrdi sobre a mentira. Infelizmente, os pals, assim como os pais dap&tria, costumam mentir e esconder dos filhos seus defeitos naturais.

A frase d de Bernard Shaw.

Agora, que entramos de fatona Nova Republica, talvez fosse "fv bom tempo paraa revisSohonesta daHistdria. Epreeiso contaroque foi, porexemplo, aGuerra doParaguai. Eacpnquistado Acre. Assim como d indispensdvel sacudir a poeira de uma histdria colonial e atd discutir afigura de alguns dos noBsos herdis. Quando e se iatofor feito, alguns deles serdo apeados dos seus cavalos de bronze.

A L & PM estd publicando uma Coleqao Histdria que d mais docu mental do que interpretativa. Nela, ahistdriadcontada poraqueles que a viveram, atravds de didrios, cartas, relaton ou crdnioas, incluindoavisdodosvencidos. Seria interessaante ler a visdo paraguaiadaguerraeascartasdeOsdrio a respeito de Caxias.

Por enquanto, vamos lendo o primeiro volume, a "Brevissima Relacfio da Destruic&o das Indias Ocidentais", de Prei Bartolomd de Las Casas, contando a sangrenta histdria da conquista da Amdrioa esjjanhola. Um livro que os editores resolveram intitular, muito apropriadamente, O Paraiso Des truido.

Bartolomd de Las Casas veiofazeraAmdricaem 1502. Eraformado pela Universidadede Salaman ca. Veio, gostou do que via, e em 151 estavanallhaEspanhola, dono de escravos indios.

No dltimo domingo de novembro de 1511 ouviu amissa naprimeira igreja da iiha (hoje SOo Domingos), mnamodestaconstruqfio deteto depalha. Opadre dominipa-

crar aquelas ovelhas eaqueles cordeiros, homens e mulheres, criangas e velhos, que estavam sentados, tranqiiilamente, olhando espantados paraos cavalos e para os espanhdis. Num instante, nfio restaram sobreviventes de todos os queali seencontravam eo sangue corriaportodaaparte, como se tivessem matado um rebanho de vacas."

Las Casasabandonousuaspos ses, libertou seus escravos e consagrou suavida dIgreja e, principalmente, a defesa dos indlgenas do Novo Murido. E escreveu, "pa ra dar uma descrigao verdadeira das virtudes e pecados dos espa nhdis nas Indias". Com um cuidado: "Escrevoapenasoquevi, ouo quefuimformadoporfontesseguras, escritas ou orais."

ram encontrar algum acolhimenofavor&velentreessesb&rbaros, viram-se tratados pior que ani^aisecomosefossemmenosainque o excremento rusis: easmorreram, semf6 e semsacraento, tantosmilhdesdepessoas. sso eu posso afirmar como tendo 6 cousa tao verdadeira que .OS tiranos confessam que ja- 2^® OS indios causaramdespra- r algum aos espanhdis, que os j,g^®^'^®ravam como descidos do g ^^fomomentoemqueeles,ou rin provaram OS efeitos oatirania."

Escreve ele: "So eu tivesseque j as particularidades de toatrocidades, faria um hiunH l^^o, que espantaria todo oo. com "tantas crueldades.

tantos pecados. tantas atrocidades, tantos latrocinios e tantas abominagdesque,narrados, ^eceriam a todos impossiveis."

Pelos cdlculos de Las Casas morreram mais de 10 milhdes de indios. Os conquistadores tomaram-senomesdorua. Osoriginais deTjmCsisasforamdestruidos em 1542porordemdosreis'catdlicos deEspanhaeoquesetemhojesfio

tradugdes- Em 1556 o usodas palavrasconquistaeconquistadores foi proibido por lei. Masj&estavacumpridaaprofeciamaiaquefalavada chegadade homensbrancosmontandoveados semchifres. E estavaregistradoo genocidiodosmsiiasquichdedeto da uma civilizagSo que floresceu nas florestas umidas da Amdrica

Central entre 300 e 1.200 da era cristfi.

Uma guerra conduzida em nome deDeus, como informaLM Ca sas: "E. embora esses malvados nao saibam praticar sendo o mal, nao cessam de dizer que suaguer ra djusta contraesses pobres inocentes; dizemtambdm que eDeus quernIhosda,porquesuasguerras iniquas sao feitas pelo direito; e as sim se regozijam, se glorificam e rendem gragas a Deus pelas suas tiranias, tal como faziam esses ti ranos e facinoras de quefalao profeta Zacarias.

' SeShawfossevivo.comseuhumor negro, talvez dissesse que jd era tempo do povo da Nicaragua estar acostumado, nd?

no Antdnio de Montesinos ergueu-se em defesa dos indios, comepando uma poldmica que dura

atd hoje.

LasCasasficouimpressionado. Doisanosmaistardeparticipouda conquista de Cuba e viu quando Panfilo NarvAez mandou matar sete mil indios nas proximidades deCaonao. Anosdepois eledescreviaomassacre: "Nodiaemqueali chegaram, os espanhdis pararam demanhftparaodesjejumnoleito seco de um riaoho que ainda conservava algumas pogas d'dgua. e que estava repleto de pedras de amolar: o que Ihes deu a iddia de afiar as espadas. Chegando h aldeia, alguns tiversun aiddiadeverificar se as espadas estavam tfto cortantes quanto pareciam. Um soldado, subitamente, desembainhou a espada (que parecia tomadapelo<habo), eimediatamenteos outros fizeram o mesmo, e coraegaramaestripar, rasgar e massa-

Passoumaisde50anoslutando contraateseda"servidSonatural" eenfrentouaprdpiialgrejaque, finalmente, noTribunaldeValladolid,em 1550,reconheceuqueosin dios eram criaturas de Deus, tinhamumaalma, nfiopoderiam ser escravizadoseeramos autdnticos donos das terras descobertasUma deoisfto tardia: mais de 90% dapopulagfioindigenadoCaribejd estava exterminada. Como disse Las Casas, "assassinaramtantas nagdesquemuitosidiomaschegar^ a desaparecer por,n&o haver ficadoquernosfalasse''. Acrescentando:". .enoentantoaliteriam podido viver como num paraiso terrestre, sedisso n&o tivessem sido indignos".

Consciente, LasCasasexplicao porqud dogenocidio: "A causape la qual OS espanhdis destruiram tal mfinidade de almas foi unicamente nfio terem outra finalidade dltunasen&ooouro, paraenriquecer em pouco tempo, subindo de um salto aposigdes que absolutamentenfio convinham asuas pessoas; enfim, nSo foi senfio sua avarezaque causou aperdadesses povos, quepor serem tflo ddceis e tfio benignos foram tfto f&ceis de subjugar; e quando os indios acredita-

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(RogerB. Smith, Chairman da GeneralMotors Corporation naaberturado30° CongressoMondialda International AdvertisingAssociation, em Chicago, 28demaiode 1986.)

Livros

A Imagotrazat6nda,em tradu9So de VeraRibeiro,uma dae melhores biografiasdeI^anz

Kafka, de autoria de Kmest PaweU.Mais iima tentativa de se fazer um retrato fiel do angustiado escritortcheco.Kafka permanece pouoolidoecompreendldo porque, para chegar-lhe aoftmago,& preci80, antes de tudo, ter convivido com asolidfto.E necess&rio conheceroseu relacionamento com afamilia e, principalmente,o drama

quefoiasua rejeiqSo.Acho,inclu sive,que todo paideveria ter a coragem de ler Cartaa meuPai.Sem duvida.muitoserrosdejulgamentona eduoa^So dosfilhos poderiam ser evitados.Dissecador da alma, denunciador dahipocrisia,que,&s vezes,se mascaracomo amor,Hna disputas com os filhos — pessoas que tern direito &8id^ias e k inteligfencia e as vSem negadas pelo autoiitarismo, pelos complexes de culpaoupelanecessidadedeauto • afirmagfio—,seu livro6um libelo contraa prepotfencia,o desamor,a oovardiade nfioousar.Paraentend3-lo eapreci&-lo,hdque oonhecer a vida e o meio em que viveu o escritor.

□ A Borboleta k mais um livro de James Cain, professor del^teroAtica que, aos 45 anos, resolveu ser escritor. At6 1977, quando morreu, publicou 18 novelas e nivelou-seaos mais importantes escritores da literature polieial americana, como Dashiell Hemmett e RaymondChandler, perexemplo. Sabendo dosar mist^rio, intriga e sensualidade, nfio foi dificil fazer Hollywoodinteressar-seper suas obras. "O Destine Bate k Porta" ("ThePostmanAlwaysRingsTwi ce")foifilmado trfisvezes. Semfaleir no sucesso de publico e de critica de "Pacto de Sangue" ("Dou ble Indemnity"), apaixonante rela te de um crime quase perfeito envolvendo indenizaq&o em dobro de uma apdlice de seguro de vida. Seus detetives fogem a qualquer tipo tradicional. O que se destaca kaconscienciaculpadaparajulgar e punir as violaoOes do cddigo de honra. Seus personagens t3malta gamadedensidade e §numuniver se assim que se movem. Oleitorficaliteralmentehipnotizadodaprimeira k ultima p&gina. BdiqSo da Brasiliense.

□ EstaNoiteNamorar-deCl&udiaLopes, 6dessasgratassurpresas que surgem, vez per outra, no

panoramado centoe dapoesiacontempor&neos. Conhecendo qtiaseo mimdo todo, formada em Letras pela PUC, essa nova escritora diz coisas assim;

"Tente entender, eu bati em porta errada/me enganei de enderego. E de pessoa./ Veja bem, nflo era a sua mfio que eu devia segurar/ nflo era em sua cama que eu devia dormir./ Mas fui ficando em suavida/comoquern perdeahora oucomo quem nfio tern nadaaperder(. .)/Nfioeraparavoc6queeu queria estar dizendo isto. Desculpe./ Disquei o ni'imero eirado. Nfio ^ra com vocfe que eu queria estar perdendo tempo." Da poesia "En* oontro". Ediqao Massao Ohono, Sfto Paulo.

□ AgarreaVida—lanqamentodfl Rocco, 6 o primeiro livro de Saul BeDow,i^6mioNobeldeliiteratura, americano-judeu da didspora que, como Spinoza, rompeucoma leijudaica,que chegaat6no8.Em- bora aindanSo se stntadesligado totalmentedasraizesjuddicaspelaspropriMcontingSnciasgendticas e historicas, o autor, que fez doutoradoemantropologiaedirige o Institute do Pensamento So cial da Universidade de Chicago, declara-se pouco d vontade tanto em relagfio ao pensamento socio-econ6mico de Marx quanto ao psicologlco de Preud, por serem sistemas. E elejdndo se adaptas sistemas.

ParaBellow, avida modemase c^aoteriza pela solidSo da consciSncia. Ela dd aos individuos a opoilumdadedeseremlivres, mas se transforms, geralmente, em umaespdciedetirania. Aoondigfto modemadaconscidnciaseinclina aodespotismoporque 6 dificilpa ra as conscidncias desenvolvidas se encontrarem em comunidade e se confraternizarem, estabelecer relaodes emooionais. o preqo da inteligdncia moderna que criou um mundo que 6 um verdadeiro milagre tdcnico, mas que provooa

REVISTADESEGUROS

empobrecimentodo contatoedo entimento. "B o paradoxo mais o intelecto se desen- ^Ive, mais a conscidncia indivit ® enriquece e mais une se n^mestranhoBaos outros. Ea w^^aodohomemmodemo.Hanav ^®^°®^®triunfaremosnacioouOSmovimentosproletdainda a fraternidade dos da unidade advdm n&n . da morte? Mas isto uds." Tais trechos de ^d^'^svista do autor podem tor*. ^^^®"®®odoqueesperaolei-^em AgarreaVida.

maroparceiroeatdmesmoomeio queIhe6hostil—, chega-noa, ra, atravds da Rio GiAfica, Diarlo do Grande Sertfio. Um texto onde seniiam inteligdnclaepoesiapairs contar o cotidianovividodurantea film^emdeGrandeSertfio.Veredas. minissdrie da TV Globo, baseadanaobradeGuimarfiesRosa.

Bruna 6, e sempre foi, muito rnttia que uma mulher bonita que sefezmanequimeatriz. Eumser - extremamente humano, antes de tudo. Consciente de si e do seu papelno mundo dos seres vivos. Dai suapreocupaqfiocomosvelhos, as criaturas semamor, a consciSncia 5 da beleza transitOria, a violagfio g dosdireitoshumanosedanaturew za. Pequenina, mignon, Bruna 6 ® fortecomoDiadorim. Nfiosedeixa levarpelamulherbonitaenfiofaz concess&es ao fato. E mulher que lutoue como talconseguiu seupr6prioespaqo, pelouso dainteligdn ciaedo direito. Entre seus leitores estfio Austregdsilo de Athayde, que foi pedir autdgrafo k autora; Carlos Drummond de Andrade; Paulo Mendes Campos e seu ffi maior, o gaucho Mfirio Quintans, quehfiffigiinaanos, numanoitede autdgrafos, ganhou um beijo de Bruna, comprou um livro, aentou SB ali por perto, pds-se a ler e nfio eiTouao declararlogo aos primeiros versos: "Bssamoqaconfere, por dentro e por fora."

LAS BODAS ETERNAS

musa de autora detrdsliNo Ritmo dessa

® ® Perigo do Dragfio ® mulher se expands em movimento,

^^'issafios nfio s6fiprdpriadooonvencional, comofi damulherqueseassume

animalselvagem, eque ^ SEGUROS -'m,ouporiBto,6capazdedo-

Na dedicatoriade Los Conjurados, dltimolivrodeJoigeLuizBor-ges,podemosler: "Eseuestelivro. Eprecisosaberdizerqueisto compreendeos crepusoulos, anoite, a eolidfio, as iUias compartilhadas, os desertos e os mares, os livros e asilustraqoes. S6sepodedaroque 6 de outros. Neste Uvro estao as coisas que sempre foram suas. Que mistdrio d uma dedicatdria: uma entrega de simbolos."

A genialidade da invengfio de

Borges, aos86anos, decideeleger Maria Kodoma como cumplice rmm gestodecelebraqfio aoamor. Pode ser que o seu recente e inesperado caaamento," assim como o de Moravia, atendesse a convenidncias materials de partilha de heranqa, direitos autorais etc. Mas, conhecendo Borges e suas posiqdes, somos tentados a interpretarseugestocomoatitudepodtica, orientadapormnasimbdlica superior.

Seu casEunentofoi aoompanhadode iim subitodesligamentodos contatosquemantinhacomsuairmfi, Bobiinhos eafielempregada, Fanny. Um mds antes, Maria Ko doma, niseide 47 anos, envioubiIhetes comunicando que estavam naSuiqa, ondeoescritorpretendia radicar-se. Pediram ao mesmo tempo, fi embaixada argentina, quemantivesseoseuendereqoem segredo para evitar a imprensa. Comoseufalecimento, doismeses apos as bodas, temos aimpressfio de deparar-nos com maisluna das tramas provocativas de Borges. Como no seu conto Asterioii, nos ultimos dez anos coube a Ma riaKodomao papel de Ariadne, desenrolandoofio condutor daaventiira de Teseu — ele mesmo, Bor ges — empenhado em desvendar labirintos e redimir minotauros, ao longo da sua obra. No entanto, ainda em 67, no inlcio da sua cegueira, o poeta, prosador, ensaista e ficcionlsta jfiseunirafiviuva

r
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Kafka
MARIA CBLIA NEGRBIROS Brima Lombardl Jorge Luiz Borges
25 ••••* f.T I

ElsaHelenaAstete, ntimarela^fio que duroupoucomais de tr6s anos. Este primeiro casamento interrompido, e numa idade madura, deixava transparecer uma legitimavoca^Soao celibate. Bisporem que, em sutil justaposigao dos etemos temas doamor e da morte, ele nos ofertaesta ultima fabulosa performance.

Para arrematar, a escolha de umterritoriopoliticamenteneutro para encenar seus ultimos movimentos. Atacado tanto pela esquerda quanto pela direita, ficamos devendo-lhe um Nobel, indiscutivelmente mais merecido que OS do liltimo quinqa^nio. Mas, sobreestevaoreconhecimento, elejd dissera: "Para que me serve este prgmio senfio por um pecado de vaidade?"

ViuvaKodoma—osnossosrespeitos!

tocar o sensdrio: visual, auditivo, olfativo,tdtil—numimpactoantes detudo criativo epodtico, que usa signos e significantes de um discurso seiniotico que s6 os estudiososdaarte, dacomunicaQao, dalinguagem e da lingiiistica ousariam imaginar.

Laestfio apiscina, com operfu medeeucaliptoealuz queembriaga.Corredoresne^os,musicasa cra, um monge-guiacompdem um decor que aos poucos morgulKa o visitantsnumaatmosferasurreal, nfio s6 pela temdtica exposta, utiUzando recursos que evocam as friasluzes doseendriosfantasmagdricos de De Chirico, como pelo imprevisto arranjo iconogrdfico que nos atira do mundo cotidiano paraumaoutradimensao sabidae nSo ousada, pelo menos conscientemente.

Mansa soube aliar inocdncia e sensualidade, luxuria e decaddncia, elegdncia e sofisticaQdo, num climadigno de Felini e da propria autora, que renovou a arte em seu conteddo estdtico e imaginario, dandodfotografiae 6 composi^ao pldsticaumanovalinguagemaeer estudada e pesquisada daqui por diante.

Artes Plasticas

AS NOVAS DIMENSOES DO PECADO

OPecado,abordadoemnovas

dimensQes, e a proposta da fotografa Marisa Alvarez Lima, cuja exposi^do, instalada no terceiroandardoRio DesignCenter, noLeblon, atingeovisitantsemtodos OS sentidOB em que d possivel

Mansa, estdlan9adaumanovadimensaode arte. E precise vS-la, entendS-laeamd-lapelo destemorde ousar dizer o que muitas vezes pensamos, desejamoseh&oadmitimos, contidospeloscabrestosda culturaedasociedade. Afinal, pe cado 6cqntrariaroproprioserque somos. B violentar o instinto terceiro, posto queoprimeiroesobrevivfencia,osegundofemeeoterceiro sexo.

Cabe aquiafrase de JorgeLuiz Borges—"Cometiopiordospecados:nfiofui feliz.'' Contrariaroser 6 n&o ser feliz!

Esseapproachfoiiniciado por Lygia Clark e Helio Oiticica, que procuraram estimular ao limite os sentidos do espeotador. OPecado. quenos remeteaum Trem Fantasma sem fantasma, ou a um Tunel doAmorvemcom abordageminocente de um referencial que, sera a linguagem de Marisa, seriachocante, vulgar e irreverente.

Aapresentacdodo catdlogo6 de Lygia Pappe, artista que tern inovadonaartedesdeacria^fiodeembalagens atd suas avangadas propostasnas maisimportantesgalerias do Pais e do exterior. O Peca do, aonoslangardeencontroaoespelho, aofinal, confronta-nos com o nossoproprio eu e nos deixanus comnossas fantasiaseacoragem de assumi-las e/ou adraiti-las. O quenfio sefica6indiferente. Com

Uma das fotos exibidas por Marisano Rio Design Center

erosmemoria

19866,positivamente.oAnoda RevoluffioCultural,ou,comoprererem alguns, o Ano da Cultura P68-64. Nao s6pelacri£i9aodo MinistdriodaCultura—que,arigor, 6ooisadosprimeirosdiasdaNova

VoUard II, de Picasso

l-'®i Samey de culturais, mas, principrdprios eventos ttiarcando o calenddrio: tod '^^stras8espetdculos

®®Palh Areas da estAtica Pals afora. E. o biodr7^^^gratificanteedecer-^^Partr. ©niplena ^'^'^^•atraemumpubli-

*Pado "Galoremaisentusiaso brasileiro jd ®'^^.®futebol,ou,comodistfio do nobre esporte 5^®^^agoleadaoultural.l/g'J^tslirasU! de efervescfincia Picas,^^'^altaqftoverde-amare-?®spar>r, ®^®6aaoRioeadentra mais bonito ehis-

o Pago Imperial "^Asp Q ^^^©aemexposigftono ^scopdo... ^ Paulo, em que bateu ^dain~ A freqaSnoia, o artista ^^^Qoarf®P''®sentadoaopublico ^^conjuntodeOBOgra- t^g^ ' ®PU8tasemoitosalas.ini^ SEGimOS

ciativa da Cdmara do Comdrcio FrancesadoBrasil,aexposiqSoestd dividida em trSs tempos: Suite Vollard — 100 gravuras produzidas entre 1930/1937, por encomenda do marchand Ambroise Vollard; as lineogravuras gravadas sobre lindleo entre 58 e 66, e 156gravurasexecutadasentre70 e72.

Da mostra so nao fazem par ts as muito faladas, pordm pouco conhecidas, gravuras erdticas da sdrieErosmemoria.Nas palavras do critico italiano Giuseppe Selvaggi, constituem "um brado de Picassoamocidade, deleedomun do dele edetodoa nos. Tentemos nao ser hipdcritas, diante dessa verdade, diante de nossa erosmemdria; um dos momentos altos da narragfto da arte de todos os tem pos."

"Vintecdpiasdessasgravuras, numa s6rie de 50 exemplares por gravura"—prosae^eocritico.ao comentar a exposigao realizada emRomaem 1972-"es^expoetas com uma advertSncia: proibidas para menores de 18 anos. E umapreocupag&o, defato,masn&o hipocrita: a adolescSncia, rnesmo virileexperiente, nfiosentuiaacomunicagao denostalgiae, port^to, de dor, destaobratodaalegna. Estas vinte imagens de Picasso,

verdadeirohino. entre os mais pa res e simples, ao Eros, emtodosOS acontecimentoshumanos, sfio feltasporquern e paraquem, pelome nos umavez, j&teve medo de existir. E se justifica apenas eroticamente.

Atravfis das gravuras, pintadas de agosto a setembro de 1968, Pi cassonarraumconto emvinte desenhos, autobiografiatntima, uma facaque dilacerouamemdria-realidtkde do artista, j& na vdspera de seus noventa anos. Nele retrata trfispersonagensdaBomaRenascentista, a maneira de uma ficg&o pofiticadepintor-narrador. Naver dade, OS trfis personagens — Ra fael, Michel&ngelo e oPapaJulio— s&o o proprio Picasso. Todos so mos Picasso.

N&o deixe de visitar a mostra (atfi 6 de julho) daquele que 6 considerado afiguramaisrepresentativa da pintura contempor&nea, semduvida o nosso visitants mais ilustre neste ano de renascitnento cultural. E, para os que queiram oonhecer mais umafacetadogfinio espanhol, a Express&o — Massao Ohno acabade langar, embem euidada edigao, o livro Picasso Erosmemdria, & venda na exposig&o, um mustparaos apreciadores da arte sem preconceitos.

(cont.) ■ '' ?*••■ ■■i-rv)
J.A.L.
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REVISTA DE SESUROS ^ ■/ i
A.L. 27

MANABU MABE EMLIVRO

□ Brra quern pensar que o Uvro sobre Manabu Mabe, editado por Raizes Artes Graficas. SP, texto em portugues, ingles e japones, autoria de Jayme Maurlcio, tem a vercomculto4personalidade, como chegou a ser dito. A ideia do livronasceunumjantar, norestaurante Miura, aquinoRio. Presen teeNUdaAraripe(GaleriaRealidade), Yutaka, o homem de marke tinge que ouida de todos os negdciosdeMabe, outraspessoas e eu, entusiasmada com a iddia, pois a vida e a obra de Mabe s4o muito malebonitasdoquetudoquejdfoi escrito ate agora.

Meu livro seria outro, com ilustragdes do prbprioMabe. Aoontece que se a gente propde, Deus disp6e. Pormotivespeesoaie.nfiopudededicar-medeimediato&tarefa, que nfio deveria prender-se a um esquemasuperficialou apenaade vendae. Preferiesperarefazeralgodalturadopintoredo serhuma ne quad Manabu Mabe. Ou n&o fazer, para nSo desmerec6-lo.

Assim como tames curiosidade em saber quem 6, cemo viva, com quern convive ou cenviveu qualquerartista, 6olaroquenftesetornam demasiadas, ou fnato de exibigao, as fotos de Mabe ao lado de homens como JK, Juracy MagaIhaes, embaixador do Brasil em Washington, e que o hospedou quando ele estudava a ainda nfio era famoso. Uma fratema amizade nascau entre os dois e Mabe

muitas vezaa faziaquestfio de demonstraroseu carinho, preparando pratos da cozinhajaponesapa

rao embaixador. Matarazzo Sobrinho ajudou Mabe a manter-se em Paris, pois era um homem pobre que acabara de ganhar aBienalde

Sfio Paulo. B a presenga de Suas

Altezas Imperials ao lado de Mabe

se deve fi honra que os soberanos japoneses concederam ao artista brasUeiro, nascido no Japfio, que, atrav6sdaarte, soubeelevaredignificar o nome das duas pdtrias.

E, paraquemnfio sabe, Mabe, se de fato cultivasse o culto fi personalidade, teria tirado partido das muitas aberturaS que surgiram em vfirios campos de atuag&o comercial, cultural e histbrica entre Brasil e Japao, limitando-se, atravbs de todos os governos, a ser um embaixador sem pe^ta. Quanto ao livro ser uma edigao comercial, 6 claro que ningubm pensaria em editfi-lo para perder dinheiro. Nem naRussia, onde se renegao capitahemo.

Olivro temumtexto superficial de Jayme Maurlcio. Peca por nfio retratar Mabe com a importfincia devida ao pintor e fi grandeza do serhumano, donodeextremafinura e atfi humildade. Humildade consciente do oriental que sabe que tudo6effimero, ateagloriade um artista que 6, hoje, um dos

maiores abstracionistas do mundo. Peca ainda por nfio abordar de maneira mais tbcnica, e menos literfiria, a prbpria obra do artista em suasvfiriasfases. Ameuver, o livroeapenasmaisumaobrasobre artedeesmeradoacabamento, co mo muitas que estfio fi venda no mercado.

Mabeparticipapouco dapromogfio de sua imagem. Para ele, a vi da 6 pintar e buscar em cada instante seus pontos, suas linhas, suas cores fortemente tropicais, retidasnoinconscientedomenino que, aos 10 anos, aquichegouvindo de um pals onde o invemo e a prbpria natureza esfumagam as formaseas cores, asmesmasque serviram de base fiesoola impressionista nascida na Europa. Mas, melhorque comentarolivro, ver e, se poBsivel, conviver com o pr6prioMabe. Aiseentendemaartee o homem, inseparfiveis, e nem sempre apreendidos por quem apenas se deixou seduzir pelos apeloB do marketing.

TALENTO QUE VALE

□ Naopinifiodeoutrohumorista famoso. pordm magro — Millor Fernandes — "J6 Soares e todo gordura—equemencontraroutra resBonfincianapalavra umgros^o materialista."

Com isso, o escritor que se diz semestilo extrapolao conceito de gordura, que, no caso, 6 excesso nfiodepeso, masdetalento.Defa to, o J6 excede.

Eaprova6maisumafacetado seutalentomultiffirio(comperdfio dapalavra)quenemtodos conhecem.Referimo-nosaopintordedomingo,jfiquefalardohumoristae dohistrifio seria, no minimo, sem graga.

Naverdade,elenfio6ape^um pintorhebdomadfirio emuitome nos 86trata de umestreante, pois comegou a pintar hfi uns vinte anos, logoqueapop-artpintoupor aqui. B chegouat6 apensar em se

tomar artista plfistico, tendo participado e sido premiado em alguns saloes. Portanto, chamfimo-lo de pintor tout court. Desuaatual exposigfio na Gale ria de Arte Ipanema, diz o crltico Frederico Morais: "Como pintor, J5Soarescontinuaumhumorista. Ouseja, nfiosfioasquestoes especificas da pintura que o preocupam. Apinturanfiofi, paraele, um desafio. Nem uma ameaga. E nm suporteamais — como opaloo.ovi deoou o textojomalistico—de que ele disp5e para extravasar seu ta lento 6 seu humor. O que ele busca fi verbalizar.pictoricamente, este hvunor."

O Retrato de Nietzsche na Sala do seu Filho exatamente isto: o humor que extravas'a da tela pequenapara atela adleo, ou, melhor dizendo — jfi que estamos falando do J6 e de TV —, para o telfio.

Teatro

oe Orton, um dos esplritos mais "antiestablishment" da dramaturgia britfinica, estfi de volta. Desta vez, no Teatro Clara Nunes, com apegaO Que o MordomoViu. Com umhumor corrosivo, implflofivel,Ortonp6eabaixotodas as instituigdes — da policia fi psiquiatria—, ridicularizando arigidezeexpondoasfalsidadesemque seapbiamasestruturas oomportamentais da sociedade ocident€il. A diregfto de Flfivio Rangel, que ■a' consegueconferirficenaumritmo queequilibratudoatraentemente, atfi mesmo a fleiuna britfinica e a i.

(cont.) ' N' • ■•-'i..
28
\
/ if Manabu Mabe
QUANTO PESA
Nietzsche na Sala humor de...
A. L.
REVISTA DE SEGUROS
Soar,OS que extravasa da tela pequena para o "tel&o'
' SEGUROS 29

desoontragSo brasHeira...Oseendnos sfio de Giarmi Ratto e osfi gurines de italma Murtinho.^ muito bom o desempenho do elenoo,onde se destacam Sergio Viotti e Lucia Alves.

□ pepoisdapassagempouooper-cebida no Rio, mas com destaque em Brasiba e Sfk)Paulo, do Kabuki,modalidadedeespetAculojaponSsoriundodoteatroN6. surgido no sAculo xn, onde a6 trabalham homens, mesmo fazendo papAis femimnos,SfioPaulovAagoraEsTOla de Mulheres, cldssioo de Mobfere, numaadapta^fiolivredeDommgos de Oliveira, que tambAm assina a tradugfio, diregfio e cenfinos.JorgeD6riaestfiimpagdvele asuainterpretagfioIhevaleuoPrfimoMambembedemelhoratorde 84. A pega, que estfi no TBC, na Major Diogo, conta ainda com a P^icipagfio deMayaraNorbime Plavio Antonio.

n MarcosCaruso, quefezsucessocomSuaExoelencia, oCandidato, volta ao cartaz com mais nmn comfidia do gfinero "boulevard fi brasileira". Trata-se deTraireCo9araQue8taoeComegar,onde, segundooautor, "apalavrafiaver- dadeira estrela do espetficulo, da do OS jogos formados, as conotavfiriaseosmfiltiplosniveisde interpretagfioquepoderfiodependeremgrandepartedoprdprioespectador."Otextogiraemtomode umhii»tfiticoadultfirio.Adiregfio 6deAtillioRiccieoelenco6formadoporAngelaLeal,MariluBueno. Elis&ngela, Pfitima Preire, Josfi Augusto Branco. Roberto Pirilio e Tatu Gabus Mendes — todos eles figuras televisivas. Em oena no Mesbla.

□ NoTeatrodoSESC.oAnchieta. emSfioPaulo,estreou,dirigidapor

Antunes Pilho, a pega de Guimarfies Rosa—AHoraeaVezdeAu gusto Matraga.

AntunesF'ilhoquerlevaroelenoode21 atorespelorestodoBrasil fugindodoeixo Rio—Sfio Paulo, e depcisganharoutraspragasnoex terior,comoLisboa,Madri,Paris MuniqueeMontreal.Pergunta-se! entretanto, seoMinistfirioHm;r©. lagOes Exteriores estariainteressado em Guimarfies Rosa. E o Mimstfirio da Cultura? Na sua opi- nifio, dificilmenteisso aconteceria no momento atual, com cortes de verba e todos apertandoo cinto. A despeitodeuminegfiveldespertar ciUtural,nesteanodeNovaRepdblicaepresidentsacademico,asfaculdadesnfiodispOemderecursos, OS profesBores oontinuam oonstituindo uma das classes menos favorecidas. oensino sofredosmesmos males crOnicos.

AugustoMatraganasceudedez

'fiptagOes de textosdo Velho Ro. Evividonopalco porRaulCortez, numa das mais felizes interpretagOes de sua carrelra. Para o ator, "fazer Matraga fi uma nova experifincia. pois me transformo

Raul Cortez, interprete de Augusto Matraga", no Seso

de ator em artista." Insatisfelto TOmOSrumoBdonosso teatro, Cor tez. como tantos de seus colegas. acha que "chegou a hora e a veZ nfio86deAugustoMatraga,como

Cinema

rwA PALMA DE OURO E NOSSA

"SelQueVouTeAmar es- ** por Fernanda Tor res e Thales Pan Chacon, evidenoiaofisvezes disoutidotalentode

REVISTA de seguros

Jabor. Entretanto, 6 preUzn quefoiele quem rea- ® melhor transposigfio de

-'♦'^^•ooerauastigada—;exnjn interpretagfiode86Clh -EuTeAmo efeza da classe mfidia ea- ^°^r-TudoBem.

3PIV,. de dirigir, tambfim

00 oenis • atoreeemumunittia ^oasaque setransfor8*oundnot® ohama de play- og (Jqj P®'^mco.Nodifilogoentre coloca-se a garum ^ tfio fficil ccme*lue x^^^^*^®^Aodificilacabar?

dhm A conversa vai ®^ra Ti^^^^'^O'dacomfidiafilou®^dia ^ quase-tra° ^ filme realista. datirv* ^^^^S'^onapsiquedecaEle Jabor.

*^®tenh Que Femandi^®^^oopr6mio,porque tem de leitura diflcU. Nfio gUridor.,^^^®® ospetaculares. SeomeastafrancosJeanMa-

rie Straub, obomator 6aqueleque diz oque nfio estfinotexto. Sfio os atoresquenarramcombrilhouma metfifora.

Esta quase menina de 20 finos comegou no Tablado com Maria ClaraMachado.Aos 13,fa2fiaopapelde umamulhermuito maisveIha,nvuncabarfi, emUmTangoAr gentine. "Aovfi-larepresentarpela primeira vez eu sabia que estava diante de uma futura grande atriz,'' declaraMariaClaraMachado. Seus pads, Fernando Torres e FernandaMontenegro, nfioescondemoorgulho eressaltamaconecifinciae o esplrito profissionalda jovem intferprete.

A noticia de que Femandinha ganharaaPalmadeOuro,emCan nes, alvorogou a imprensa, toda a TVGlobo,ondeelafazopapalprin cipal em Selvade Pedra. e os amigos. Nfiotem pianosparaofutviro. Sabe apenas que ainda tem dois meses de gravagfio da telenovela pela frente. Depois, sim, pensarfi muitoeviverfiaomfixi.mo ocinenm brasileiro, ao qualpretende darto dos os prfimios que puder. Enquanto isso, esta menina desoonhecida no exterior divide com O Pagador de Promessas a maior Ifiureamtemacional do cinema. E o bi. Mesmo sem a Copa, tem que dar certo!

Musica

Derepents,apragaestfiinva-

dida de gringos, ou pelos gringos, pejorative mais ou menos carinhoso, dependendodo gringo, com que a irreverSncia carioca

brinda os estrangeiros que estSo se radicando em nossas plagas, mormente nos arraiais do som. Emborajfi tenhavisto Hina meIhores, a terra continua bela, razoavelmente gentile, semdCivida, generosa. Nfio 6 de admirtur, portanto, que tenha encantado um bom numero deles. B o que dizer dasmulheres?Naverdade. asligagOes desses cobras intemacionais com o Brasil sfio mais afetivas do que profissionais, configurando umcaso de amor fiprimeiravista. E o que dizem, entre outrcs, Pat Methen, Hubert Laws e Wayne Shorter, que por aqui ficaram, a despeito das limitagSes do mercado. O mesmo aconteceu com o trompetista DonHarris, que, nos EstadosUnidos, eraintegranteda bandadeJamesTaylor, eobabdsta e trompetista Dean Keenhold, ex-instrumentistadeDizzyGillespie, EllaFitzgerald e HenryMancini, quesedesdobraemoutrasatividades, que nada tem a ver com a musica, para equilibrar o orgamento.

Todos eles gravitam em tomo do jazz e da boesa; muitoa caaaram-ae com brasileiras, t6m filhoa braaileiros e sentem-ae perfeitamente adaptados fi noaaa realidade. Umbomexemplo6DonHania, quejfifalaportugufis.ou,melhor, ipanemfis, acompanha roqueiros nativoa como Kid Abelha, Baby ConaueloePepeuGomea,echegou fiperfeigfiodesacarnoaeutrompete um gemido que imita a culca. OutrofiBruceHenry,donode^lmn pousada em Buzios, onde Moraea Moreiraealgunscompatriotas de Bmce oostumain dar canjaa memorfiveis.

Apesardasexigfinciaadalegia-l^fio brasileira quanto ao exerciciodequalquerativldadeprofiasionalporestrangeiroa, aturmatem demonatradobomjogo decintura. Sfio08gringos queseintegramao Brazilian way of life.

LCultura 8c Lazer (coiitJ
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Jorge Dbria em "Bscola de MuiiiereB"
e
Que Vou Te SEGUROS
Thales Pan *** Eu Sei
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BOLSHOI — Clm teatro onde dan^a bale

Para muitos, 6 a

maior escola de dan^ cl&ssica do mundo.

Para outros, a afirmagfto peca pelo exagero,pois h6 OS que preferem o Kirov, de Leningradq,coneiderado na Unifio Sovi6tica de estilo mais depurado e rigoroso que o da companhia moscovita.Osexegetaa chegam a ver nm certo ar circense na encenagfio de alguns nilmeros do Bolehoi.

Hoje, nAo so fala male em rivalidade, mas houve Apocaem que o Bal^Impe rial deKirov,entSo Teatro Maryinsk, era a grande atrag&o de SAoPetersburgo(atualLeningrado),antigacapitaldaRdssia.Era o teatro da aristocracia, freqtlentado pelo tzar e os nobresdacorte.Talvezpor isso OS herdis da RevoluQ&o de Outubro de 1917tenham preferido investir na expansAo do Bolshoi (ver booE aolado).Ctonjecturas A parte. nAo hA comq negar que a escola do Ki

rov manteve um padrAo de absoluto classicismo, representado pordiscipulos comoGalina Ulanova,Na talia Dudinskaya e Conetantin Sergueiev, que iriam depoisfazeragldria do prdprio Bolshoi. DasuaapresentaQAono Rio,tAofaladae esperada, ficou.naestrAia, umacerta decepgAo. O Lago dos Cisnea e Raymonda nAo chegaram a empolgar o pOblico e muito menos a critica. O meemo,no entanto,nAose pode dizerde Spartacus,que arrebatou a platAia nAo sd pela magnlfica performancedeIrek Mukhamedov,como pela irrepreensivel direqAo do coredgrafoYouriGrigorovitch.Spartacus d antesde tudo uma elegia A beleza viril. As presenqasfemininas completam mas nAo determinam o Axito do ba ld,todb ele concebido para pdr em destaque o naipe masculino.

JA em Raymonda apresentagAo apenas correta, muito prejudicada pela sua extensAo —, a grande estrelafoi,sem duvida,GuedeminassTaranda.figura eletrizante com perfeito dominio tdcnico da danqa e da arte dramAtica.

QuantoaoLagodos Clsues,a melhordefiniqAofoi a de um critico que o comparou a uma"vela apagada" em contraposiqAo ao brilho "incendiArio" de Spartaous.

Do Rio.o Bolshoiscguiu para SAo Paulo,onde,por falta de melhor local(as obras do Municipal parecem ate com as de Santa EngrAcla; nAo terminam nunca)teve que se apresentar no GinAsio doIbira-

puera. Eta SAo Paulo, esquina do mundo!

Bolshoi:origem

e historia

Aorigem do Bolahoi

remontaa 1776.Foi

nesse ano que P. OurouBov, prqcurador geral do govemo,eodiretorM.Medoxoonatituiramoquadro permanente do Teatro de Mosoou. No principio, oa espetAcuJoseram levados

A oenana oasadooonde Vorontzov,znaa,em 1780,o teatroinsta/ou-eeno edif/- cjo eituado na eeguina da ruaPetrovJca(na looaliza^atualdoBolahoi),recebendo por iaao o nome de Petrovaki. Foioprimeiro teatro permanente da oidade.

peade o inlcio, o teatro llnoo deMobcou deaenvolveu um eatilo caracteiiati<ieorigem nacio- nal. Tratava-ae.eaaencialmente.deum teatropopu-

"^bngando a compag j® ® exibir em outras -®ssas migrapoes sd terminaram no^ inaugurado o "o teatro, considerado de>V ® verdas- °°^onumento(era o ®"™pa, si-

DA MXjSICA

haver jio

lar, baaeadono talento' artiataaoriundoa dopb'^g Poi entre as paredes TeatroPetrovaki ceu adpersrussa.Os UtIpicoBqueMaeapresed^. vam, evocando oa o^espopulareaeaobreti^ t o ambiente das aldei^ russas,aJcanpavam de Buceaao. OTeatroFetrovaki^^f oionou somentb dur^d < um quarto de a^culOt^ enderepo original. tiiopegoufogodiversas ■ ^

Maya Plissetzkaya(a esq.)destacou-se,no passado,como coreografa em Anna Karenina. A apresentaqAo de Spartacus(acima e a dir.), no Rio. impressionou pela magnifica performaiHi^. de Irek Midchamedov A pela beleza do elenco masculino

^®03r)o ™uitO Par^' aeparados teve prepondeticQjj ^^ptsgSodramA■'"^ssas stores eram dQia,- ® desenvoJver '^®oena ^^''S^til-.jogo ecanto. Foi ^'Po de novo ^®eeriM capaz ° publico n&o

®P®^ainte2precriando ®se da musics e

da palavra. Nascida na aegunda metade do a^culo XIX, a 6pera clAssicaruasaabriu umnovocapitulonaevoluQ&o da cuJtura muaioal mundial. Logonoimciodo s&culoXX. a escola nacional de cantores russos de dpera — tendo A frente Chaliapin, SobinoveNejdanov—impdB-se Aadmira^Ao dosamantesdamuaica. OBolshoiconquistou reputag&o internacional; sua orgueetra e seue corpoB coraia tornaram-ae conjuntoB de primeinaaimsordem.

OFAMOSOBALE BOLSHOI

Seguindo o exemplo da dpera, o corpo de bald do teatrotambem buaoouinspiragSo na muaica ruaaa clAssJca. ABelaAdormecida(1889, Tchaikovsky), "Rjtymnnda(1900, GlaZOUnov) e O Lago doa Clanea (1901, Tchaikovsky) at^ hoje aSopegaa de sucesso do repertdrio de bale do

Bolahoi. Osmeatreadeba16rusBOSrealizaram asintese da musioa, da danga, da pantomiraa e da cenografia, e conaeguiram transmitir a veitlade dram&tica atravds da coreografia.

INDIVIDUAL, MAS TAMBEM COLETIVO

Depoia da RevolugSo Socialista de Outubro, muitoamostravam-sepesBiiniataa quantoaofuturo doTeatroBolahoi. N&ofaltavaquemafinnasaequeo

Bolahoi eatava condenado Aruina, queonovoregime desprezavasuaarteelitis ts. Mas o tempo incumbiu-se de desmentiresses progndaticoa aombrioa. Deade oa primeiroa anoa da Revolug&o, o teatro obteve totalapoiofinanoeiro epoliticodogovemoaovidtico e sua popularidade creaceu extraordinariamente no paia. A coletividade do Bolshoi realizou nm trabaiho de oriag&oimportante, renovandoeam-

pliandoorepertdrionacional, apreaentando ao pdblico dperaa e balds de oompoaitorea modemos como Prokofiev, Shostakovltch, Glidre e Kabalevaky.

Segundo a critica estrangeira, oBolahoinSo d um teatro de vedetes, e sim de uma coletividade. Abcriag&eaartiatioaaindi viduals adaptam-se harmonioBamente A criag&o deoonjunto: dafilosofiade trabaiho do teatro e o segredodoseuauceBsomundial.

ANNA KARENINA EM 'PAS DE DEUX''

No bald, seria imperdoAvel deixar de mencionar Maya Pliaaetzkaya, ManaLiapa, VlndimirVasiliev, Yekaterina Makaimova, Nina Timofeiva, jouii Vladimirov, NinaSorokina, Natalia Beamertnova e tantoa outroa aoliatae. Sem falar, d claro, doa diaaidentesdoregimeNureyev e Bariahnikov, gue teriam suss razdes para preferir a liberdade. Um doa grandes sucessos da ultima temporada toi An na Karenina, de Stchedzine, brilhante abordagem daobra-piima de Tolatoi e gueconstituiu um dospri meiroa dxitoa da prJma hnWarfna PliBBetzkayS COmo coredgrafa.

Atualmente, 30 dperaa e S4 balds fazem parte do repertdriodoJBolshoi, gue tern uma capacidade de 2.150 lugares. O Grande Teatro tsunbdm se apreaentanasaladooongresBO doKremlin.queoomporta 5.000peasoaa.

Bale
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REVISTA DE SEGURO^
D 33

Central de Informa^des,^suas iens

OSestrategistae

de marketingda Companhia Paulista de Seguros agem rapidamente.

Apenas uma semana depois de ter sido divulgada a circular n.° 6 da Susep (SuperintendSncia de Seguros Privados),determinando a desvalorizagSo dos prgmios e da cobertura dos contratos de segurosanterioresa28defevereiro.aempresajdoclocavaemfvmcionamento nmn Central de Informagbes para inatruir. gratuitamente e com rapidez, segurados e corretoree na operagfio de corrigir a defasagem decorrente dessa desvalorizagfio.

Para p6r em pr&tica ea se aervigoin6dito no Pala, que atende qualquer interessado,incluindo contra tos firmados com outras corretoras. a Companhia colocou & disposi^fio uma equipe de tdcnicos especialmente treinadoa que disp6edeterminais"on bne",impressoras,ramais telefbnicos e equipea de apoio pararealizarseu trabalho.

A agilidade parece ter aidofundamentalparagar^tir o auceaso da iniciativa, ativada no exato momento em que era grande o numero de dijvldas geradaa pelo Piano Cruzado

Oomo reaultado.em mar90, primeiro mga de funcionamento,aempreaa registrou 12 mil pedidos de eaclarecimentoa, provenientea,em grande maioria(80%), de corretorea.

Em abril,ease numero elevou-se a 15 mil,verificando-se que,jd em maio, as consultascomegavam adiminuir, embora o Bervi9o

continue sendo ainda bastante procurado.

Joao Boaco de Castro, gerente tdcnico da Divisfio de Incfindios e outros ramoa da Paulista de Seguros,explica as razdes que motivaram o surgimento do servi9o idealizado por ele:"Com a ado9do do pacote do Govemo,o mercado segurador sofreu um impacto muito grande na rela9§o contratualcom os seusaegurados,sendoimprescindivel alertar a todos para as defasagens trazidas pelo novo quadro econdmico."

"A utilizagac da tabela de convers&o, conforme detenninado pela Susep, leva af^rda desubstancia do capital segurado das apdlicea em cruzeiros,que a cadadiase afastam maia do valor real necessario para a eventual cobertura do sinistro," esclarece Jofio Bosco de Castro.

O especialista lembra que, antes das mudan9as daeconomia,asseguradoras ofereciam aos seus clientesacl6usuladeatualiza9ao automdtica, que corrigia diariamente aimportancia segurada, de aoordocom a percentagem por elea escolhida e que apenas nos aegiiroa de automdveis era limitada a 240%.

"Hoje, nera mesmo as apdlicea quecontSm o inatrumento de atualizagfto automdtica asseguram a manuten9ao do capitalse guradonos niveis necessarios, uma vez que a taxa deflatorsdatabela deconversao anormalmente su perior as taxas aplicadas pela ciausula de atualiza9&0 automatica, alem da prtmeira incidii* exponen-

cialmente e a segunda de formalinear,''explicaCas

tro.

A equipe de tdcnicos da Paulista de Seguros limita-se a preatar eaclareci mentoa naandlise da defasagem da importancia se gurada e parte do pressuposto de que o valor, enoontr^oem 28defevereiro ultimo, era suficiente para a cobertura plena do bem segurado naquele momento. Em caso contrdrio, ou seja, quando o prSmio do segurotenha sidosubavaliadoem relagSo ao valor real do bem,serd indicada a necessidade de um segundo reajuste a aer mantido ateo veqcimento decadaapdliceindividual.

Parautilizaroservice,ointereasado deverd ligar para a Paulista de Segu ros, no telefone (Oil) 229-0811,onde 8er6atendido nos ramais446,447e

448. Deverd informar aO t6cnico queo atender onome dointeressado,endere90,im^rt&nciaseguradfli modal!dade do seguro,p®' riodo de vigfencia do coO* trato, porcentagem da cl4usula de atualiza9&^ automdtica e data-bas® para o cdlculo da defass' gem,ou seja, a data etf que o consulente desejaO cdlculo da defasagem tra' zida pelo pacote. Po' exemplo,a prbpriadatada consulta,ou at6 umaoutJa futura, quando pensari® em corri^o montante d" seu premioe desuaimpof tancia se^rada.

Caso a importancia s®' gurada nao cubra efetiv®' mente o valor do bem,0® tacnicosdaCompanhia p^' derto indicar os valoreS ® criterios para a sua corf®' 9ao.

Enquanto atende consultas, o profission^

eado ® computador lide proces^stade^ Paunas30 em ape- resDosf® obtem as das^^^^"esaorepassaconsulente.

d6ra^®J^defasagem po-

^ dispoe aen"^ormacQes via ®ndere9ofomeservi'IdalJ?!! represen-•"queronus.

^^eaaadoadeforada

capital paulista podem dirigir-se diretamente a qualquer dos 90 escritdrios que a Companhia mantem distribuidos pelo Pals,ou ainda, utilizar-se do telex de numero(011) 37787(indicativo CPAS).

A Central de Informa9oes,que deverd pemiEinecer em funcionamento ate o dia28defeyereiro do pro ximo ano,quandotermina a viggncia das apdlices emitidas em cruzeiros, nao demandou elevados investimentos da Compa nhia Paulista de Seguros que,paraimplantar o novo servico,se utilizou dos recursos ja disponiveis.

80 da Companhia de Seguros

ta Paulista 80 an comple„ de ativida-

1906com °'el de dois mil ri "'Kift j uuma mo- *>1, "-a Inc.- . ' moSao

oan-f ®°^Presa eon-

H;r

n Mok. ®®erxt6rios es- Pftw Per todo o Pals. ^

'

^''^emorara data. Pela solidez paa^aleadfninistraeompanhia estd

® quatromil en, e funcionao Brasil.

n Pereira de Al- ^jj^a.n^^^^idente da empara este ano V ® tiij^'^ento dos negdnivel superior a

200%,animado pelo reaquecimento da economiae pelo bom desempenho que a Paulista teve era 85, quandofechou o exercicio com uma expansAo de 350% em rela9ao ao ano anterior.

Operando no ramo securitdriosem vincular-se a conglomeradoB financeiros,a empresa,quejd oonta com expressiva participagao de mercado no eixo Rio-Sdo Paulo e no Sul do Pals, apresentou no ano passado um crescimento maia acentuado na regido Norte-Nordeste, obtendo ai uma evolugdo de produ9ao real de 538%.Com rela9do ao faturamento de Cz$297 bilhdes,houve um crescimento de 387% sobre o de 84.

Os diretores da compa nhia explicam a razdo do sucesso:aimplanta9ao de novos escritorios em todo

o Brasil,osinvestimentos feitosem regiSes atd entdo praticamente inexploradas pela empresa,ea cria9do de uma verdadeira estrutura de marketing,que poasibilitou a modemiza9ao das estrat^gias comerciaise dos servigos,destacando-se a criagdo de iimn Central de Informagoes sobreseguros,destinadaa daresclarecimentosa corretorese segurados sobre adefasagem daimportdnciaseguradafaced conversdo da unidade monetdria de cruzeiros para cruzados.

Paralelamente,foi ampliado o poder de decisdo das gerdncias regionais, conferindo assim "agilida de ds operagdes, rapidez no pagamento desinistros 0maiorineentivo e apoio d agdo do oorretor de segu ros." a

Jofio Bosco(na foto,a esquerda.com Antdnlo Vidal Ribeiro, euperintendente da Paulista)pretende,atraves da csentral, alertar para as defasagens trazidas pela reforma econdn^ca. A direita. o mesidente da empresa,Pereira de Almeida,prevd crescimento superior a 200% em 86

Conecao de Vcdores i"-i.a'. u M Kisrnri
34
A. REVISTA de seguroS
MARTHA ALVAREZ
SEGUROS

Susep autoriza quita^ao de premio nas seguradoras

Com a nova ordem econdmica implantada no Pals a partir de 28 defevereiro.asinstituiQoesfinanceiras passaram a cobrar pelos servigos banc&rios, mudando o perfil de custos do pagamento de prSmiosdeseguros,que,hd quase 16anos,efeito,obrigatoriamente, atravea da rede bancdria.Pela tarifa.uma Notade Seguros passou acustardeCz* 18,OOaCz*25,00, enquanto os bilhetesou camds ficaram na faixa de Cz$ 5,00 a Cz$ 10,00. Ndo hd duvida de que tais gastos inviabilizaram os seguros de pequenos valores,ultrapassando,em algune casos,inclusive, o valor do prbprio prdmio,e num momento em que o Piano Cruzado tambdm obrigou ds empresas se guradoras reduzir suas despesaa operacionais.Na tentativa de equilibrar ease quadro,aSusep(SuperintenddnoiadeSegurosPrivados) resolveu,a pedido do mercado segurador,permitiro pagamento de prdmio de seguro diretamente na

Co-seguro pode se viabilizar

companhiaseguradora.Amedida atinge, contudo, apenas os segu ros de vidaindividualetodosaquelesde valorigualouinferiora25% do maior salario minimit vigente no Pals.

A decisdo da Susep consente ainda queo pagamentodo prdmio, quando fracionado. seja feito, aldm da Nota de Seguro,sempre expedida em trSs cbpias, atravgs de outros documentos:fichas de compensa^ao,cames ou recibos. Outra autorizagSoimportante dada pela autarquia para redug&o de custos refere-se ao emprego defitas magn^ticas process&veis eletronicamente. Assim,as sociedadesseguradoras estaofacultadas a utiliz^-las,em conjunto com o banco recebedor,em todas as opora^desde recebimento de prSmios, devendo manterem seusarqtiivos o repstro de todas as opera^Oes realizadas,semaobrigatoriedade de emitir as segunda e terceira vias da Nota de Seguros.

IRB qiier implantar resseguro diferenciado

O Institute de Hesaeguros do Brasil(IRB)est& disposto a im plantar no mercado pianos d$res seguro diferenciados,elaborados emfunqfio da experiencia de cada carteiradeseguios.Cabera,entretanto, A compaxihia seguradora identificarasesp^ciesderesseguroB recomendadas para as suas carteiras,fundamentando cadaesoolha com exposigfio de dados tec-

CaiodeAlmeida

assumea ANCS

Outro pontoimportante da poll- tica nacionaldeseguroscom perspectivas desairdo papel6asimplicagSo do co-seguro. Ha estudos prontos para tomar prdtica e funcionalessaformadetroca deneg6ciosentre as prbpriascompanhias seguradoras.Esteassunto,quejd passou pela Assessoria de Desenvolvimento deProjetosEspeciais, brgdo Hgado d DiretoriadoInstitu te de Resseguros do Brasil, estd sendo analisado pelo Departamento de Operaqdes NacionaisdoIRB. Oprojetoemandlisefoielaborado pelo ex-dirigente do Departamento,Josd AmdricoPe6n de Sd,substituido recentemente por Sergio Vila, baseado em uma proposta formulada por Aldolpho Bertoche Filho,diretor superintendente da Ajax Companhia Nacional de Se guros e membro do Conselho Tdcnico do IRB.

EQ^j®®SuradorCaioCardosodeAl^atad' financeiro da Pau®.®®guros,voltouapresidir NacionaldasCompa(ANCS).substiPoaspn ° Domingos. A SSo Pa 7dejulho,em Pa^aQ o • ® contou com a particiitiercari ^ y^rias autoridades do de Pep °"^frentedaentidade,on-Car(iQ^^"®cerd por dois anos, j ® Almeida tem como wetaslutar pela uni"®ao8etor.

Seguro Credito

na GRE

seguradoras dos membros da Organiza9&o para Cooperag^ e Desenvolvimento Econbraico(OCDE).

(ICS amplia o atendimento

-A UniaoContinentaldeSeguros acaba de langar um novo servigo aos seus clientes e ao publico,em S&o Paulo e no Rio de Janeiro. Atravbs de vim servigo telefOnico com secret&ria eletrbnica,asegu radora estd agilizando o atendxmento aos seus clientes & noite e nosfinalsde semana.Ostelefones sac: 252-8000(Rio de Janeiro)e 852-4422(S&o Paulo).

tura de vida e acidentes pessoais. Ao contratar o seguro, o prbprio passageiro pode escolher vArias opgoes,comduragSo de cobertura e premios diferenciados para oinco,dez ou 15 dias.

Desdeo dia 11 dejulho,seteter minalsjA estavam sendotestados nos aeroportos de Porto Alegre, Curitiba,Sao Paulo,Rio de Janei ro, Brasilia e Salvador. Feita a opgao,a apolice Afomecidaimediatamente e ocusto debitado on Utic> nacontacorrente,gragas A utilizagAo do cartao magnAtico. A diferenga dos outros tipos de se^ros similares. segundo o Bradesco, reside no fato de que o TeleSeguro nftollmitaacobertura ao tempo e percurso original da viagem,estendendo-se alAm.

Mercadoestuda troca de dados

Pederale Contra les ^'Exportation(GRE), ^Q30,j&pensaemvoltar

®5°®®Stirodecr6dito&ex-

.^vendasdeprodutosin-

h^ciari ^^°®®blgosao Brasil,fi- ^ivad„ bancos e empresas garantia estA bus1984,quandoogoverrtaolveu suspender o

nicos e atuariais. A medlda 6 um paaso em diregfto k modemizagfio do seguro e do resseguro no Pais, O fim do sistema de piano unico, atualmente em vigor,e a introduQSo da prdtica de negociaQ&o de resseguro diferenciado s&o nmn reivindicaoao antiga do mercado, queestd incluida na politica nacional de seguros.

^Iq pv de sua economia

Monet&rioIntemacio-

'•^Possivelreinclusaodo

V beta de palses areceber

R^^'bo anunciadapelo got • eip ^^^branteaTecno-Sulga

^Paulo,no dia 12de seuma proposta levan^ Welsinque, no final de ®' ^'euniso do Sindicato de '®®sociagfio que agrupa

^Oe seguros as

Bradesco lan^a o TeleSeguro

A BradescoSegurosestA instalando, nos 10 principals aeixiportos brasileiros, as primeiras mAquinas do TeleSeguro, que emite em segundos apdlices para cober-

Ofomecimento deinformagSes pelasempresasprivadaseestatais ao mercado de capitals A imprescindivel para nortear oa investimentos realizados em Bolsas. E possivelqueesse piwessosejaenriquecido ainda mais,brevemente, com ainclusAo doitem seguro nos balangos das companhias de capi tal aberto. JA hA entendimentos entre a CVM(Comissao de Valores MobiliArios), a Fenaseg(FederagSo Nacion^dasEmpresas deSe gurosPrivadose de CapitalizagAo) eaSusep(SuperintendAnciadeSe guros Privados) para estudar os meios de tomar publica as informagdes sobre os contratos de se guros. Sem ddvida,hA riscos que podem se transformar em aciden tes,em alguns casosfatais,ecompromoter inteiramente as metaa de desempenhotragadas pela empresa para um determinado periodo.

IQuotro Ventos
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REVISTA DE SEGUROS
37

Industiia mantem expansao acima de 10%

Emmaio,aprodupfioindustrial brasileirasubiu 11,2%,em relagfio aomesmomSsdoanopsssado,eo indieador dos dltimos 12 meses atingiuo maiselevado nivelda decada:10,7%,comparadocom igual periodo de 1985,segundo os numerosapuradospelaFHrndagSoIBGB.As estatisticasdo6rg&o reve1am ainda que a expansao das taxas madias mensais vem se mantendo em patamaree superiores a

BNDES preve PIB de 7,5%

Bstudos do Banco Nacional de Itesenvolvimento EcondmicoeSo cial(BNDES)eatimam que a expmsfio do Produto Intemo Brasileiro(PIE)devera alcanqar 7,5% este ano. A revelagSo foi feita em Brasilia,nocomedodejunho,pelo presidente interino do banco,Andr6 Franco Montoro Fillio, ao ser abordado porjomalistasdepoisde sa^ da audidncia que teve com o Ministro do Planejamento, Jofto Sayad. A previsSo de Montoro FiIho estA baseada em fungfto da grande expansflo dosinveetimentos privadoB verificada nos ultimos meses.Odirecionamentodas aplicagdes,entretanto,ainda estA sendofeito pelas empresas para a moderniza9ao do parque indus trialexistente.OPals nfio atingiu afase dos novosinvestimentos,d. exceoflo de alguns setoresonde es te processo estA sendoinioiado,como o de papele celulose,o de quimica e o de fertilizantes.

A esperanga da garantia

futebol ao bale

10%,desdeosegundosemestrede 1985. O crescimento acumulado noscincoprimeirosmesesde 1986 6de 11,9%.Aprodupfiode bensduraveis passou de 24,1% para 57,1% 0 a de bens de capital, de 17,2% para 26,2% entre o bimestre de 1986e os trSs meses posteriores ao Piano Cruzado. O segmento de bensdeconsumo duravels obteve um aumento medio de 4,6%.

IBGE calcula salario maior

Noprimeiro m6sde vidadoPia no de Estabiliza^Ao Econdmica, maTQo,a PundaQSo IBGE apurou um aumentosuperiora7%,em relayAo ao mds de fevereiro, no rendimento mddio dos aesalariados, com registroem carteira.A maior eleva^So foi registrada no Rio de Janeiro, com 10,8%, seguida por Porto Alegre(9,8%),Belo Horizonte(8,3%),Sfio Paulo(7,3%)e Reci fe e Salvador(7%). Contudo, o maior rendimento mddio do Pals, em termos nominais, continuou sendo recebido pelos assalariados de Sao Paulo:Cz$ 3.001,00.ORio de Janeiro vem na quarts colocagao,atrAsde Salvador eBelo Horizonte.comrendadeCz*2.452,00.

ConsiderandoqueataxadoIn^ce dePregos ao Consumidor(IPG)de inargofoinegativa(-0.11%),as variagOes percentuais apuradas sobre OS valores nominais dos dois mesesanalisadosequivalem praticamente ao ganho realdo m6s.

Automdveis crescem 52,7%

A inddstria automobillstica, uma das mais afetadas ptelos movimentos greviatasdoano passado, nos primeiros cinco meses deste ano cresceu 52,78%.Poram vendi* dos no mercado intemo 382.783 veiculos, contra 250.534 no mesmo periodo de 1985. Nos ultimos 12 meses,a produgAo das montft' doras chegou a 1.116.500 novoS veiculos, um resultado apenas 3,9%inferior aode 1980,omelhor ano do ramo,quando afabricagSo atingiu a 1.162.000 unidades. Os dadossAo da AssociagAo Nacional dosFabricantesde Veiculos Automotores(Anfavea).

Desemprego jd tern

AlAm do rendimento mAdio do trabalhador brasileiro ter melhorado,em margo,aPundagfioIBGB tambAm apurou,em maio,nmn ugeira redugfto na taxa de desem prego, em relagAo a abril: 4,1% contra 4,2%,considerando a m6diadototaldasseisregiSesmetropolitanas que entram no universe mensal da-pesquisa — Rio de Ja neiro (taxa de desemprego de 4.2%),SSo Paulo(3.7%),Belo Horizonte(4,4%),Recife(4,6%),Sal vador(4,8%)ePorto Alegre(4,4%).cJ REVISTA DE SEGUROS

' Caloi, avaliou

^'catfiri^ '•®'^®jogo8classi- do Qg ®^CopadoMuncontratos eifras encheram de PreaaiT dos eme aeua^^°o™unicagao

o patroci-

fe- . ®®l®2adosseus 4 ®v®liadosem conitaxade durante a l^a?, Copa. A Propaganda, Produgoes ^^tir-se contra a ® Edson Aranf^tes^ ^TV Bandeiy'CQe. j ^ontratou oa aer^^oa^*®"^acional de A ^®8nia emissora, sranHf, ^ emissora, . antecipagSo, s da ven- ^doa ~ cerceza daven- JUoi® patrocinios puP®los pregos case seu valor fungao da des®^dodoBrasilnas

O mesmo h O mesmo

foi adotado 3 *^0Record atravAs

* ^Wericuna de Segeral, la.^oa que nAo teo seguro . i^ordas de gol nas "io pAnaltis, ^1^0,'^i^ranga amarga

^ Aq ^ Nagao teria siOo^®^osindenizada. V Cqj^^^^^os mdemzada.

o jA

nos assuntos dacoreografia querem dangar, a nAo ser no palco. Nesse sentido, o comportamento do grupo pplahni deixou raarcas na sua recente passagem pelo Brasil. Alem da atitude profissionale pessoal do grupo, sempre atencioso e bem disposto com aseventuaisfaihaa da nossa burocracia, demonstraram um cuidado preciosista na listagem dos itens que seguraram naRealCia.deSeguros pa ra a temporada brasileira. A cobertura previa o traslado dos participantes e dos cenAriose aderegoscAnicos entre Brasilia, Belo Horizonte, Rio,SAo Paulo e Recife,no periodo de 1 de maio a8dejunho.Os ade regos foram Anquadrados como objetcs de arte pela contratante E. Taizline Teatro e Musica Ltda. JA asapAMces paraosequipa-mentos tAcnicos foram contratadas com a Sasse Companhiade Seguros.A

Real segurou tambem as despesas da produgAo lo cal,em case de nao serreaUzada uma rAcita programada pelo grupo.AimportAncia total segurada,em se tratando de umacompanhia estrangeira, foi de US* 1,5 milhAo,convertidos ao cAmbio da Apoca. A taxa paraa nAo apresentagAo foi de 3% e a dos figurinose cenAriosde2,1%.

TV — a grande ausente e de conheciosrussos nAo

Carlos Alberto dos San tos, das Operagdes Especiais do IRB, conta com lima eficiente equipe,que nossupriu de curiosas in-

• servigo,e nem

HugoCaxvana NoBar Esperanga, uma produgAo cinematograficade 1982,dirigida por Hugo Carvana, atA os ultimos momentos antes do inicio das filmagenscogitou-sede efetivar uma cobertura para dancs materials dos cenArios e despesas irrecuperaveis de produgAo,incluindo acidentespessoaisdos princdpais atores — o proprio Carvana,MarOiaPera,Sil via Bandeira e outros.

O ator-diretor comentou que "a inioiativa da produgAo visava a estabelecer uma forma de permutacom aBoavista/Bradesco.Pretendlamos contratar as coberturas atravAs de merchandising,ou seja, divulgando algum produto da empresa nas

formag5es adicionais. Umadelas na Areatelevisiva, que,estranhamente, pouco se preocupa em segurar suas produgoes. Talvez pelo rApidoretomo dosinvestimentosatravAs da venda dos espagos publicitArios ou ainda porque dispde do recurso de eliroinar, de acordo com suas convenlAnoias, os personagens de suas novelas, criando novosrumos para o enredo.Sendo elas obras abertas,torna-se fAcil pa ra o nucleo de produgAo das emisBoras incorporcir OS acidentes da vidarealAs ficgoesque mantAm no ar, por mais surpreendente que isso possaparecer.Na realidade,o que existesAo casos esparsos e geralmente nAo concluidos, a despeito de orgamentos hoUywoodianos, que che-

cenas do films. No entanto, embora tenham sido feitos estudos entre as parteseaseguradoraestabelecido oscustosdasapdlices, por algum motivo o contrato nAo se efetuou."

HugoCarvanadizainda que esseseratun dositens debatidos numa serie de encontros que tratarAo das novas atitudes a serem adotadas por artistas e investidores em fungAo daaplicagAo daLeiSamey paraoincentive das produg5es culturais.

gamaUSt lOmilporcapitulo para novelascom oerca de 200 capitulos!

Aolevantar esses dados das diferentes Areas do espetAculo brasileiro, esperamos contribuir para uma difusAo maior da atividade seguradora no setor. Torna-se evidente a necessidade de proteger melhor o bom andamento de produgoes em que tantos detalhes sAo previstos, maso seguro fica de fora. Uma pequena porcentagem dos orgamentos deve ser aplicada na cobertura dos riscos diversos do espetAculo.Asseguradoras, por sua vez, poderiam difundir melhoresse gAnero de oontratos em favor da cultura e do prAprio publioo,para quem o espetAoulo nAo pods parar.

Qucrtro Ventos(cont.)
30
- da pag.21)
i>E SEGUROS
D 39

Mais um Presidente-Ator?

aceitar aid^ia de que um candida te a Presidencia da Rcpiiblica que naoseja diploniado pelaENA(Bscola Nacional de Administrapao)

ou quenao tenhaum passado poli tico naotem a menorchance.Seria entrar na farandola politica pela qualnfio tenho o menor gosto.Rea gan nunca pretendeu ser nenhum Einstein, mas soube cercar-se de homens capazes."

"A proposito, fica aborrecido quando o comparam a Reagan?"

"Eventualmente,podemfazera comparapao.Maseu ji me preocupava com politica muito antes de Reagan.Ele comepou ha uns trinta ou quarenta anos; eu, desde a adolescfencia.Quando seefilho de imigrante e se trabalha numa f&bricajdseestafazendo politica."

Imaginem que, segundo uma serie de sondagens realizadas entre 1972e 1982,nosEstadosT.Tnidos, 13% dos americanos jamais acreditaram que o homem tenha conseguido botar o pe na lua. Um talde Bill Kaysing chegou mesmo a publicarum opdsculo onde explica,d sua maneira,todos oslances do quechama detremenda embromaqao;os astronautasforam protagonistas de uma comddia encenadano deserto de Nevada e num estudio de Hollywood! (Actuel)

Japonesa

1982, 17,7 em 1983 e 36,7 em 1984(ainda nao dispomos dos numeros para 1985).A posiqfio crediticialiquids do Japao face ao resto do mundo,a esta altura,ja ter& ultrapassadoaUS® 100bilh6es,tornando-o o maior credor mundial,a frente dosEstados Unidos(excluida a divida externa dos paises em desenvolvimento), cuja posiq&o vem se degradando rapidamente (aciimulo de deficits de pagamentos correntes).

Eugenio Gudin

"Se crlar um partido.sera o partido do cora^ao."

em,realmente, aintenM Q&o de se candidatar k Presidbncia da Repiiblica?"

A esta pergunta do repdrter, Yves Montand,famoso astro do ci nema 6 da canefio franceses, respondeu:

"Se for necessdrio para me fazer ouvir,sim.Massefosse esse o meu propdsito, nada diria no momento,pois aindando estamosem perlodo eleitoral."

A outra pergunta dojornalista, sobre se achava possivelfazer po litica sem participar do sistema, como 6 do aeu estilo, declaroii; "Recuso-me, em todo caso, a

Apesar das reticencias, as respostas acima pin^adas de recente entrevista k revista Paris Match, logo apdssua vlaitaaIsrael,confirmam os insistentes rumores de que o consagrado artista e ex-mihtante daesquerda serd o proximo candidato ao Eliseu.

(Paris Match)

Acredito se quiser!

Que o mundoestd cheio de cdticos e de Sdo Tomds,estamos cansadosde saber.Ndofalta atd quern veja virtudes nessas criaturas permanentemente desconfiadas e de p6 atrds, que vivem dizendo que e precise ver paracrer,confiar,desconfiando eoiitrasjdias do repertdrio liiiiists. Mas convenharaos que assim tambdm jd d demais.

europeu.

anos,nenhum investiu tanto no esquanto o Pals do Sol

hte: US$ 15 bilhSes em

Aos poucos, o Japao assume uma posi^ac de "rendeiro"(o que vive de rendas)semelhante k que desfrutava a Gra-Bretanha antes da guerra:os rendimentos dos investimentosjaponeses no exterior — que acusavam um deficit de USt 763 milhoes em 1981 —,registraramexcedentesdeUS$ 3,1 bilhGes em 1983e de maisde US*4bilhoes em 1984.

Talsitua^ao confers aoyen uma margem de valorizapao das mais importantes,levando-seem conta que esses rendimentos sao pouco sensiveis as oscilagoes de cambio.

(Exeoutif)

Como OS vinhos,quanto mais velho, melhor!

dos vinte anos,o c6recome^aa perder neu® ®. oomo todos sabem,eles ® ^enovam mais. Resultado:

^^cessoesclerbticoprogressif'^cipio disfarcado, por6m

Q^ereivel.

.^rioeito parecia hA muito armas eis senao quando c de SEGUROS

New York Times resolve lanqar, em seu suplemento cientifico,uma verdadeira campanha para desmistificar o assunto. Ao que se apurou,numerosos estudos realizadosapartirdos anos50,tomando por base diferentes amostras, provamque a"perdadainteligSnoia''doindividuo a medidaque en-

velhece nao 6tao evidente quanto se er6. Assim,ofato delevar mais tempo do que os jovens para responder a determinados testes poderia serinterpretadocomo um sinal de inteligencia superior — e nao inferior,como comumente se admits.

Outra debilidade tipica dos veIhos; sua capacidade de memorizar acontecimentos novos ou recentes diminui. Percebeu-se, entretanto, que os idosos,traumatizados por antecipapao, simplesmentesaosujeitos abloqueios momentaneos como qualquer outro, ao passo que os jovens nem sempre memorizam melhor do que eles!Em suma,pesquisas rigorosas,em que ocomportamentoe as reagdes de matematicos foram exaustivamente analisados, demonstraram que osestudiosos da ciencia exata por excelGncia nada perdiam dasua capacidade deabstragSo,a despeito da idade. O que derruba, de uma vez por todas, a falacia de que somos biologicamente programados para nos tornarmos gag&s com o peso dos anos. De resto, nao 6 preciso ir muito longe; o prof. EugGnio Gu din — que completa 100 anos no mGs que vem — est& ai mesmo pa ra n&o nos deixar mentir.

(Adaptado de Actuel)

Sem Fronteiras
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0
ALBERTO LOPES
A Segunda Invasao
I®'de um lado, o espetacuiar dos pvt japoneses no ^^eriorjafoi cantado Outro''°h? ® ^ na um aspecto da [^^cionalizacao do menos Trata-se da '.^^stru^ao de um de ^^^do Japao" fora Ha fronteiras, tanto SUant^^ do Pacifico . nos contlnentes ^ficano e
REVISTA DE SEGUROS
4!

Os sotaques do sanduiche

Comotantas outras coisasconsideradas tipicamente americanas, as origens do sanduiche situam-se para al6m dasfronteiras de TioSam.JaconhecidonaRoma antiga,somenteem meados do seculo 186quefoioficialmentebatizado,ocasi^em querecebeu onome que o consagraria mundialmepte numajusta homenagem a John Montagu, quarto Conde de Sandwich.

Um belo dia, Montagu,inveteradojogador,teveabrilhanteideia de oolocartunafatiadecameentre outras duas de pBo, de maneira a poder comer sem engordurar os dedos ou desviar a atengSo da me sa de jogo. A criativldade do Con de tem deliciado os fas de sandui che at6 hoje. Num preito de grati-

Em 1984, o deficit or^amentarlo da Italia foi de 96,5 bilhoes de liras ou 15,5% do PIB nacional, isto e, o equivaiente a soma dos deficits or^amentarios da Franca, da Alemanha, da GraBretanha e dos Raises Baixos.

dao.Woody Alien declarou;"Ele livrou a humanidade do prato quente. Muito Ihe devemos."

Cada pais tem o sanduiche que merece.APranga,porexemplo,inventou o croque-monsieur, um sanduiche ^elhadode presimtoe queijo;osdinamarqueses,porsua vez, bolaram o smorrebrod. um sanduiche aberto querequero use de garfo e faca.JdosPortugueses chamam csanduiche defile deprego!Por qu6? Nao me perguntem. Mas a verdade irrefutavel 6 que, somente na America,as potencialidades do sanduicheforam exploradas as dltimas conseqiiencias.

Sem ddvida,araz^estanasua adequagao ao estilo de vida nacional. Como o moccasin e o blue

Tutti Buona Gente

em baixa(de 13 para 8,5% entre dezembro de 83e 84)e um deficit extemodeapenaaUS* 1 hjihfioom comparagaoeomUS$ lOObilhaes de exportagfio de bens e de servigos.

A realidadeitalianamede-se,de fato, de uma maneira totalmente diferente da de outros grandes paises industrializados: segundo a Fundag&o Agnelli, o numero de individuos que se dedieavam ao mercado negro em 1983 era de 1.950.000,querdizer,8,6% da populagao ativa.

O Minist^rio daP^zenda ItaliaH&dezanos,esses numerosseriam inconcebiveis,pois significariam afalSncla do Estadoitaliano.

Contudo,aeoonomiada peninsula porta-ae bem, registrando um cresoimentode2,8%,umainflaggo

je^s,OS sanduiches aSo confortaveis,adaptdveis e praticos.Podem ser preparados com o melhor ca viar russo8o maisfinesalmao defumado escoces ou reduzidos ^ simplicidade do sanduiche de gO' leia com manteigade amendoim,o favorite da raia miuda americanaInumeras sfio as variedades, incontaveisos molhos e acompanhamentos, mas,de todos,o mais f®' mosoe delongeo popular hambur ger,que, pelo nome,tambem nSO e genuinamente amerieano. Pof causadele,os defensoresdochui" rasquinhoe do pastelcom caldod® canajdestao atefalandogm reser va de mercadC para a fast-food leia-se refeigfio ligeira — vef* de-amarela.

(Adaptado de Tim®)

A maldigao de Chernobyl

liberada pela

^thatari ® ^h®rnobylcontinua ri^^'^enteummesemeio

O habito nao faz o punk

Como traduzir aestupefagSo da muidignaerespeitavelInglaterra ao contemplar Sir John Gielgud travestido de punk?

Gielgud,82anos,fe ograndein terprets shakespeareano,patriarcado teatro britAnico e monstrosagrado do cinema ingles do p6s-guerra, uma espAcie de Louis Jouvet, Jean-Louis.Barrault e Pierre Brasseurnum so individuo.

no,porsua vez,estima que asonegagSo fiscal referents apenas ao imposto de rendadas pessoasfisicas chegue a 36 bilhQes de liras(o total arrecadado em 1983 foi de 49.^0bilhoes).Enquanto umoperdrio declarava uma renda anual

m6diade48.500francosem 1983um comerciante alegava nao g®' nhar mais do que 40.000 franco® por ano.

E pouco provdvel que as reoeO" tes medidas fiscais adotadas governo consigam p6r cobro a to' manhaevasSo. Entretanto, cotf uma taxa de poupanga de 21%.^ mais elevada do mundo ocident®'' OS italianos investem em titulo® emitidos pelo Estadoasimportfth' eias que sonegam aos imposto®' Comisto,o Estado cobra semm^t' tas dificuldades suas necessid^' des de financiamento. Oequilibrio e mantido^ousts® do Tesouro italiano,que paga aO® sonegadores,todososanos,cerc® de90bilhoes defrancos dejuro®-

(Ex6cutif)

A16m das vitiinstantaneamente pessoas atingiOft . pacientes atendidos ®deMoscououque porque o 8n permitia remo- 8n permicia remoem quartos *^^aaos.

transplantesde me^ seraimpossivel n atingidos. A maicria

^^Pippft^^'isnadosintegravam as SonrT® ®°n^t)eiros e de primei- rros e todos eles conhe-

ciam OS mortos cujos nomes aumentam a cada dia a terrivellista. A16m desses cases urgentes, 100 mil pessoas absorveram doses inquietantes das emanagSes letais,e um acordo sovietico-americano prevd para alas uma assistSncia m6dica para o resto da vida.

Enquanto isso, o exercito vermelho,mobilizado para o front do atomo,descontamina aforgadejatos de dgua os locals envenenados. Oficialmente,no m§s desetembro, as criangas removidas em massa de Chernobyl poderao voltar A escola.

(Paris Match)

^l^uraco mais fundo do mundo

rii^^'^°®sovietico8,napenm- ij^ de T, "''"^sticos.napenin- ^d -Kola, e ja atingiu 12 km.

' v6m cavando mais avangam, mais

®®rvagoes contrariam as ^te>. a estrutura da cros-

®aefunduras,atemperatu"^^visr^

ra chega a200graus,bem maisdo que haviam previsto. Bmbora tenham progredido apenas 1,5 km em trSs anos,ossovidticos pretendem continuar.

(Actuel) E5E SEGUROS

Em poucas palavras, Gielgud6 a classe, a distingao personificadas. Como pode ele aceitar encarnar um escroque sem a menor categoria,que seesconde por tras do disfarce de vun metaleiro da pesadanum filme vulgar e acintosointitulado(e muito adequadamente, diga-se de passagem)Escandaloso?Sem nenhum constrangimento,com a maior naturalidade,onotAvel ator inglAs, protagonists inesquecivel deProvidence,sejustifica:"A manutengfio de minha casa de campo estA cada dia mais cara." E mais nao disse, nem Ihe foi perguntado.

(Actuel) D

Sem Fronteirqs(cont.)
42
J^EVISTA
-'fT'
de seguroS

Cantos de Reis

SEEURO iro BRRSIL

0 grandepubliconaoconhece

a capacidade das Companhias braslleiras que exploram o scguro, as garantias que offerecem aos segurados, as sommas veaidasauDualmente para reparar os accidentesde toda a ordem cobertos petas apolices, os beneflcios que fazem, restaurando e mantendo as propriedades dammficadasou destruidase os valores expostos aos azares da fortuna.

Os bens que constituem os seus haveres estao radicados no paiz.0fortalecimeoto dellas signiflca augmento de energia e de riqueza paraoBrasil.

Funcdonavam enire n6s,ai^ 1922, quareota e uma compa nhias deseguros maritimose cerrestr«,com o capital nominalde 63.750:0001000(sesenta e tres mil seiecentos e cincoenta contos de rils), estando reaiisados

33.628:OOOJOOO.

0 activo dellas i de 88.550:0001000. Neste anno, a Allian(a da Bahia augmentou o seu capital para seis mil contos,e a Gaiantia reduziu o seu a mil contos, reaiisados.

Foifundada a"Lloyd Atlanilco", com 0 capital nominal de 5.000:OOOSOOO, dos quaes 2.000:0001000, reaiisados.

As mesmas companhias liveram a receita bruta de 42.000:0001000 e liquida de 8.391:0001000 e pagaram indemnisacOes no valor de 18.240:5581800.Ascorapanhks que t$m capital realisado acima de mil contos de rdis sio as seguintes:

Atlianca da Bahia, 6.000:0001000; Previdente, .2.500:OOCSOOO;ArgusFiuminense,2.100:0001000; PauUsta de Se44

guros, 2.000:0001000; Lloyd

Atlantico, 2.000:0001000; Lloyd

Sul-Americano, 1.600:0001000;

Internacional, 1.200:0001000;

Uniao (Porto Alegre), 1.200:0001000; Confianfa, Garantida, Americana, Interesse Publico,ItaJo-Brasileira e Uniao

Commercialdos Varejistas temo capital realisado de mil contos de reis.

Os matores activossao osse-

guintes:

Allianta da Bahia, 18.612:0001000; Argus Fluminense,4.964:0001000;Previden

te, 4.829:0001000; Paulista, 4.810:0001000; Anglo Sul-Americana, 3.775:0001000; Lloyd

Sul-Americano, 3.286:0001000; Uniao dos Proprietaries, 3.564:0001000; Lloyd Sul-Ameri cano, 3.526:0001000; Uniao

Commercial dos Varejistas, 3.485:0001000; Uniao, 2.712:0001000.

Com activos enire miledous milcontos existem desenovecom panhias.

As maiores receitas bruiasforam:

Allianca da Bahia, 10.293:0001000; AngloSul-Americana, 3.286:0001000; Interna cional, 2.200:0001000; America na, 1.804:0001000.

E as maiorestendasliquidas:

Allian(a da Bahia, 2.360:0001000;Lloyd Sul-Ameri cano, 1.085:0001000; Uniao dos Varejistas, 531:0001000; Argus Fluminense,582:0001000;Previ dente. 410:0001000.

As maiores receitas de premios pertenceram:

A' Allianca da Bahia, 8.462:0001000; Anglo Sul-Americana, 3.608:0001000; Lloyd Sul-Americano, 3.117:0001000; Internacional, 2.121:0001000; Uniao Commercial dos Varejis tas, 1.538:0001000.

As que indemnisaram maior somma de sinistros:

Allianca da Bahia, 5.578:0001000; Anglo Sul-Americana, 1.720:0001000; Lloyd Sul-Americano, 1.379:0001000; Indemnisadora, 1.218:0001000; Americana, 981:0001000. Nestascifrasforam desprezadasas fraccdesinferiores a cento de r6is.

As companhias estrangeiras eram,at6o flm do anno passado, 27,dasquaesl6tinhamocapital realisado del7.450:0001000ell. por nao estarem ainda submettidas ao regimen de fiscalisacao.

nao tern capital destinado especialmente a garantir os seguros aqui reaiisados.

0 capital declarado pela "Niagara Fire",2.000:0001000, e pelas Aachen& Munich.Albingia London Assurance, North British, Adamastor, Assurance Generales, Hime, Liverpool 4 London4Glob6,Sagrese York shire de 1.500:00(il000cada uma.

As outras companhias es trangeiras tem capital de 600:0001000 e 750:0001000.

Das estrangeiras, as que pa garam maioresindemnisacdes foramaManheim,1.686:0001000, e a Sagres. 917:0001000. Onze dellas pagaram cerca de tres mile novecenlos contos.

De deseseis outras nao temos inform^coes.

Funccionam mais 15 compa nhias nacionaesdesegurosde vida e accidentes do trabalhoeuma estrangeira.

Uma das nacionaes,de vida, a Sul America, no ultimo anno, teve uma renda bruta de r^is 23.819:0001000. liquida de 8.005:0001000 e de premios, 19.200:0001000.

Pagou deindemnisacoes por morte,3.493:0001000eporliqui-

dacao em vida, 3.361:l'pfico!nin^^^®''^'"'lustriaes 0 seu patrimoafyameDu,,.,, ®^''"2«rdforco66.000:0001000. I'«. *P°«n'edovalordelOutra companhia^.: '^'ndustriaHn muitoimportante ,h

Fnire a« HemaiS,''i^^alorco- "'P^^SSaodo '''"brilho Entre as demaiv tambem,empresas beo das. e

dar-Ihe

Aos inexperientes^ parecer muito vuliosasf^: mas,que,alifc,nioeS^^' respondencia com os ciaes seguraveis e com'' cao do paiz. ^

Asreservas dasco^f' estabelecidas por seus estaiutos, nao pertar olhares cubic"''^.^ verao,porque saoof" mum dosseus clienie'^v Opremio^oconi^f/ montantedellesform'-lie' necessarios aos sinistros. Constitue.^J uma garamia para os deve estar em justa Py com0totaldasrespoP'" assumidas.

Aquelle que ga, deve recomme"-^#! Deustodopoderoso.'j g/ Ihe seja favoravel, P"'' depende do acaso.

Tarifas de premios

A AssodacaodeCompanhiade

Seguros,vencendo asresisiencias encontradas para asua creacaoe desenvolvimento, vae desbravando0caminho que oslegitimosinleressesda indusiria Ihe aponiam. Hoje, nao k mais possivel descrer da sua ulilidade e causa pasmo como o instincto associa tive que existe em quasi todos os seres—e existe em todas as clas

programmaidointeresse dasem presas desegurosedasua propria dignidade.

Na realisacao dos seus fins, ellajdmuitotemconseguido.Em sessao de 7 do corrente, foi approvada alarifa de premios a vi-

gorar em 1? de Janeiro proximo para ascidades deS.PauloeSan tos,eem 1? de Fevereiro,para os Estados de S. Paulo, Parand e Santa Catharina.

A mesma larifa foi tambem sanccionada pela The Fire Insu rance Association of the State of S.Paulo.

{novembro 1923)

0 maior eeguro de vida do mundo

0 fabuloso desenvolvimento do seguro de vida nos Estados Unidos da America do None chegou ao seu apogeu com a recenie emissao de uma apolice de segu ro de vida naimponancia de dol lars 1100.000.000(urn milhao de contos, ao cambio de 101000), emitida pela Metropolitan Life Insurance Co.,de Nova York,segundo consta da noticia publicada pelojomal"The World".de Nova York,cuja traducao transCTevemos:

ses commerciaes e brasileiras — se nao pertado no intimo doS guradores e se exierio^^jjli ma representacaolectiva.E'que ascous'^^i ceis e racionaes encoDj' pre resistencias inexp'"'' Agora,6 precise ciacaosejaforte,pataPU OS fins aos quaes se dea J

de

"A maior apolice jamais emittida por uma companhia de seguros de vida foi assignada hontem pela Companhia da Es trada de Feno'Southern Pacifie' e a Metropolitan Life Insurance Co., pela qual tamo esta ultima como OSseusempregadosconlribuem conjunctamemepara o pagamento dos premios. A importancia do seguro e de 1100.000.000 de dollars(urn mi lhao de contos, ao cambio de 101000). Pela dita apolice cada empregadoda referida Estradade Ferro, desde o Presidente da mes ma at6ao mais humilde empregado,tem 0seu seguro relaiivo. A imponancia maior do seguro de qualquer empregado naoexcederide dollars 13.500(35:0001000).

"A mesma Metropolitan Life Insurance Co.emittiuha atgum tempo uma apolice desegu ro de vida no mesmo piano, na imponancia de 152.000.000 de dollars (520.000:0001000), para OS empregados da Companhia General Electric, bem conhecida no Brasil.

Este seguro de um grupo de

mais de 90.000 empregados de uma Companhia de Estrada de Ferro constitue a raelhor provada boa voniade da mesma com os seusempregados,os quaes,naturalmente, contribuem para a prosperidade da mesma.Aciualmente as maioresemprezasseguram a vida dos seusempregados, p^do ol)remio dos^uro quer totalmente, quer em conjunto com OS empregados,cujo trabaIho se toma mais estavel,maisfiel e mais permanente peloseguro de vida,0qua! proporcionao socego a cada empregado no que conceme o futuro desua familia em caso de mone.

0grande progresso do segu ro de vida 6 um dos signaes mais proveitosos destestempos.Sonos Estados Unidos da America do None,aimponancia de novos guros,duranie os primeiros9mezes do anno de 1923 alcancou a enorme somma de mais de 4 miIhdes de doliares,o que equivale em moeda brasileira a40 milhdes de contos, ao cambio de 101000, emquanto que aimponancia dos seguros de vida em vigor s6 nos Estados Unidos alcanca actualmente cerca de50 bilhoes de dol iares,0 que equivale ao cambio actual 500 milhoes de contos.

Estesaigarismos fantasticos, quasi nunca empregados no Bra sil,em connexaocom o dinheiro, deveriam serviraos brasileiros co mo uma lisao do valor economico do seguro de vida, tao bem comprehendido pelo povo mais industrial do mundo.

Sos Jirmos da Revista de Smros 5
Mortimer. A6CRJ
Spectator
Care D. Pedro II
0
^ "Aduele segura deve recomendar-se a Seus Todo PoderosQ, a fiw de gue Ihe seja favoravel, pois o ganlio depende do acaso."
••
'^'°^derea]i;aroseu
REVISTA
SE^ \
SEGUROS
J. Carlos — 0 Senhor das Mellndrosas
45
(daembro 1923)

rsosAmmsaa Rsvista HeSemosiconU

Incendio proposital

A ugusto Jos^ & Innao accionaram em S.Paulo a Companhia deSeguros Adase outias para haverem indemnisa;ao do seguro doseu estabelecimento aliiincendiado.

Perderam em primeira e seguoda instascia por terem as seguradorasconseguido provarque 0Togo fora urn facto dossegurados.

Em embargos,o Tribunalreformou a decisao anterior, por quatro votos contra dois, para julgar procedenie a «?ao,. As companhias embargaram esteaccordam e venceram por quatro votos contra tres.

A balanfa da justifa oscilou bastante,masa fraude nao ficou triumphante.

Reforma do Regulamento de Seguros

As companhias de seguros aguardam com a maior confian?a no illustre Dr. Decio Cesario Alviin,inspector deseguros,a annunciada reforma do regulamen to deseguros.

Deniro da autorisa^do queo Congresso deu ao governo para este fim, poderi o competente

funccionario,quese mostra desejoso de doiar o seu cargo com uma capacidade elevada, determinar regras que garantam ossegurcdos e ao mesmo tempo tornem oseguro,o que elle deve ser, urn contracto contra accidentes, que naose transformeem especuia(ao.

dar OS pequenos sinistros, sem nova?ao do mesmo contracto.

0regulamento deverd prescrever formulas que ved«n certas fraudes e determinem a maneira dese applicar as franquiase L'qui- (dezembro 1923)

OescaniinhQ de Carga

dida e melhor praticatJiAguerrasempreiW*' do prepara a boa pa^ Spespadsaffulgdi'^ bellum gfritur, deve set' da "Revista". Riode Janeiro, de 1924. ))ec/oCesa'^^ Inspectordt^

trafogoemaritimosfoiapproxi

madamente de 20% (vinte por cento)a maisdo queno anno pre cedente.

Aconselhamosascompanhias

de seguros que ao terem de indemnisar descaminhosde cargas conduzidas por linhas fcrreasexijam certidoes que provem em que carroforam embarcadosos volu

mes.

Nao bastam oconhecimento doembarque e a certiddo daestacao do destino, de que ellas nao foram recebidas,pois tem havido fraudes neste assumpto.

Anniversario da Hevista de Seguroe

Saiido,cordial eeffusivamente,& Revista de Seguros pela passagem da data commemorativa do seu apparecimento. Dos services prestados dinstituifao,nestesquatroan^os,pe• !o mais antigo periodico que entrendsse publica sobre a materia, dirao,melhor doque eu,seguradores e segurados, que nas suas paginas encontram desde o artigo de doutrina bem lancado atd a

pequena informafao,sempreinteressante.

Ao seu illustre director Sr. Dr. Abilio de Carvalho,espirito culto e scintillante, batalhador das boas causas e vencedor das grandes batalhas, direi que nao esmoreca no empenho que tem de sanear o seguro nacional e de eleval-o i ahura quejd podia ter altingido,se.no Brasil,a instituic3o dosegurofosse melhor enten-

rantemuitosmezes,ap6so sinistro.

Os sinistros regularam na propor?ao de 50% dos premios recebidos,scndo esiimado queatingiram a cetca de 58 a59% dos premios realmente ganhos. As Cias. que restringiram as suas transacoes soraente aos seguros terrestres finalizaram provavelmente o anno com um lucro razoavel, balanceando o augmento na receita de premios com uma melhoria na propor?ao do sinistro.

rante o anno.

Historiandoaexperienciaespeclficanasdiversasclassesde ne gocios,amesmaevidenciardligeiras variacoes,podendo-seclassifiear como abaixo aproporpao do resultado dos negodosoosvarios ramos:

Seguroscontrafogo—Normalmentelucrativos ou possiveimente mostrando uma melhoria.

Segurosterrestres—(Ramos correlatos)— Resultado saiisfatorio.

Auloooveis — Experiencia regular—premiosaugmentados e sinistros melhoraiido.

Seguros maiitimos e classes condatas—Premioson dedinio e sinistros elevados. Seguros maritimos — Anno mSo — premios em dedinio e si nistros devados. Com referenda a classe"S^ guros maritimos—ramoscorre latos" — 0sentimento geral do negodo k que as recentes reduc9desdetaxas,particularmenteso brese^odebagagensde viajant« e de encommendas postaes, nada piomettem para as Cias.em 1924.

>s4ri.i:5;masoccasiona

'"«ndio, ^d^S^fbacSonosnego-^^ouSH^S«^ntocommlh, "idu^tri^r '"'^"lmerrt^^'''^os.ft„,, '^"fdetermina

E' de calcular que prejuizos enormes nao soffreram os seus proprietaries,com a paralizacao dos negoclos. Entretanto, essa "perda delucros", naolhespoude ser indemnlzada, porque nao havia seguro para lal fun.

Ve-se, porianto,que o novo seguro, em voga na Inglaterra, offerece grandes vaniagens.

>fo '^«ste novo S

nti* '08 Ai «o.utti;::"""'ra"itoapro%'^o.Refe-

T. . na Avenida Pstmanecendo a '^'"

entefechada.du-

:ne",^^'f?ape^dadeben^ '^^boJfVladeSegurosd^ Seguro co a perda ^ lucres

Estd tendo grande J .Ota .viiuu

na Inglaterra urn novoS"^i^^ contra a perda de ficiospossiveis.Esta guro foi alliniciada uif*J. midamente, ha algu"' Hoje, entretanto, que nlo ha mais firma jijr^ realmenteimportantee'' sadosseusinteresses.qo^./ , nhaumcontractodese?P , ^"tftit-^'^adr-c, i?'*500.'

Uma das primeiras compa nhiasque adoptou esta forma de seguros foi"The Legal Insurance Company Limited",a qual estS filiada a"Royal Insurance Com pany Limited",constituindo assim urn dos grupos seguradores mais imporlantes do mundo.

(fevereiro 1924)

0 movimento de na America Eorte em 1923

S sa natureza. 'He'll dese- "'7 ta!,0>'"iantimoseraeraopeEntende-se que a aP"J '^®""mos ferente d perda doslucrf^ y. Sa„'^EstaH neficiosiumcomplerneP'^ ''"de ]Q,°^^"i'losduranguro contra incendio. ."feitj, _'f^segundoaavato, tomando, para

mais proemi^

nentes seguradores,os quaes determinaram que a proporfao do augmento para todososramosde seguroscontra fogo e maritimos foi approximadamente de 20'i'o (vinte por cento)a maisdo que no anno precedente.

As Cias. que operaram nos outros ramos correlatosde segu ro — como por exemplo osriscos da natureza — chuva, ventania, e outras classes tiverara uma experiencia pouco favorave!—emquanto as Cias. que operam de preferencia no ramo maiitimo e seus semelhantes — tiveram resultadosuperiores ainda:tressao OS resultados colhidoscom os da dos possiveis neste inicio do an no.

As Cias. importantes terres trese maiitlmastiveram um aug mento nosseus negocios de 25% (vinte e cinco por cento)approxi madamente nos premiosdo anno findo,comparados com oexercicio de 1922.

Se OS relatorios publicados trouxeram esta indicafao — isto significard que a "Hartford Fire", que encerrou o anno com a receita de premios acima de 148,000,000.00, tera forcosamente attingido ao algarisino do "Record" de $60,000,000.00 ou ainda mais para 1923. Esta cifra refere-se sdmente a "Hartford", inciuindo os negocios da "New York Underwriters", pordm, omitiindo os premios das outras Cias. no que a "Hartford" tem inieresse.

A mesma proporfSo de aug mento collocard a "Home de New York" acima do limile de $50,000,000.00 em premios du-

Geada — Estacaomuitomd. Venlaiiia, lufao — Mao re sultado — grandes prejuizos d^ vido aserias penurbafdes meteorologicas no Oeste durante aultimaprimaveta.

Cbuvas e riscos da natureza — Sem resultado.

Nota:Traduc?ao feiiapor H. A.Lowndes,da"The Home In surance Company of New York'' —doariigo publicadonoTheIn surance Field—numero de 29de Janeiro de 1924,que se edita em Louisville, Kentucky, Estados Unidos da America do Norte. (fevereiro 1924) a

46
"Unica piMn^ao de seu penero no Srasil, ha de ser cow o auxilio da flevista de Seguros gue se fara, no Muro, a historia dessa Mustria entrends."
cz:
REVISTA DE
SEGUROS

Um setor em e3q>aiisao

Com apenascinco empresas

atuando — a Alianga da Bahiasuspendeu suas vendasemJa neiro de 83,passando a operar somente sua carteira de titulos — o mercado de capitalizapSo registrou grandeimpulso apesa adogSo doPiano Cruzado.Campanhaspublicitdriaa e promocionaisdivulgaram as diversas variantes de projetos de capitalizagao em todos os Estadosbrasileiros. Novos pianos estao sendo introduzidos, o qua tem atraido os investidores em capitalizagao.

Na NacionalCapitalizapao,sem sombra de duvida,os negocios vSo de vento em popa.Segundo o diretor da empresa,Fernando Nunes Baptista, o Decreto 2.284 nao levou a Companhia afazer,praticamente, nenhuma modificagao. "Nfio tivemos quedade produgao. Apesar da redugfio do mercado financeiro, as vendas cresceram muito."

Para ilustrar a afirmagflo de Baptista, basta citar que a m^dia mensalde vendas naNacionalCapitalizagao registrou um volume de Cz$ 15 milhdes, nos meses de abril e maio,ou seja,cem per cen tosuperiorao quese vendeuemJa neiro deste ano.O diretor lembra que, atualmente, para as Companhias de Capitalizagao,o resultado industrial e muito maisimportante que o financeiro.

"O Piano de Estabilizagao Econbmica,com aeliminagSo dacorregfio monetaria,deixou o mercado transparente. Nds, da Nacional, temos certeza de que a capitalizagfio, hoje,6 um papelem que 78% da mensalidade paga representam uma poupanga,porque tem^variagSo da (Obrigagao do Tesouro Nacional),mais os 6% de juro real. Os outros 22% sfto para despesas administrativase reserva de sorteio," esclarece.

O principalestimulo paraquern compra um titulo de capitalizagfio 6a certeza de que estd participan-

Baptista:mercadoficou"transparente"co^a reforms economica

do de"um jogo de grandes probabiUdades,"define Fernando Bap tista. "Se nao ganhar no sorteio, ganha na poupanga,ou sej'a, 78% da mensalidade paga representam uma poupanga real."

A Nacional Capitalizagao est& operandocom 1.5CX)corretoresem todo oPais,utilizando dois canals de vendas: direto — a clientes ou nfio do Nacional — e via banco.Garante Fernando Nunes Baptista que asreformulagoes adotadas pela Companhia,em termos de custo,"foramminimas",apds a adogao doPiano de Estabilizagao Econdniica,que foi''altamente ben6ficoparaosetor.""As companhias passaram a dar maior Snfase^resultado industrial, ou seja, a em presa interessa mais viver de seu desempenho."

O diretor da Nacional Capitali zagao acredita que o Piano Cruza do "veio para ficar". E que a sua adogfio,apesar de alguns ajustes que ainda tSm deserfeitos em seu mecanismo de agSo,foi''altamen te ben6fica" paraosetorde capita lizagao.fortalecendo suaestrutura0aumentando as vendas.Alem

disso, Baptista salienta que a eliminagao da corregSo monet^ri® contribuiu para o bom desempe' nho que o mercado de capitaliz®' gfio vem registrando apdso Decreto2.284,tomandooprodutotranS' parente."Em outras palavras, bons produtos estao mais visi' veis."

Se antericrmente a 28 de feV®' reiro de86eraquaseimpossivelf®' zer qualquer previsaoem um pai® onde ainflagSo galopante desafi®' va todos OS setores da economi®' hoje,eliminando-se a hipotese d® novoslangamentos,doingresso n® mercado de novas companhias od do retorno de outras,pode-se pr®' ver que as vendas de titulos de ca' pitalizagSo atinjam,atd o final d® exercicio,amarcade dois milhSe® de unidades.

Quantoareceita deprfemios,eSpera-se que possam superar CzSf 2 bilhdes em valores correntes. AS' sim,a previsao6de que a carteirs de titulosem todo o mercado de ca' pitalizagao chegue a 4,5 milheeS de unidades e que os premios d® sorteioB pages ou creditados pos sam atingir a Cz$ 120 milhdes.0

isem acidentes

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KATIA LABOURBI
48
REVISTA de seguros .-I'v "'.f
Humor/Jaguar
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50 REVISTA de seguros
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