

DO trAnsitoagora
NUMSEGUROSQ
Quern tern carro, corre tres tip^ de riscos.
0 risco do carro ser roubado, incendiado ou acidentado.
0 risco pessoal dos passageiros, em case de acidente. For nm, o risco de prejuizos a terceiros.
Ate hoje, a unica forma de se proteger destas eventualidades ei^fazer varies seguros diferentes. Ipo'significava vanas apolices, varies vencimentos,- v^nasmotas' de seguro. rr^uita buroOTda.- -
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1^
I^VISTA DE SEGUROS' - Orgao Oficial da Federagao Nacional <las Emprcsas de Seguros Piivados e de Capitaliza;ao (Fenaseg). RuaSenador Dantas, 74/129 andar. Tel.; 210-1204- Endere?o Telegranco; Fenaseg. Telex: 34505 FNESBR.CEP 2003).
A
aaa diretoria
Ptesidente: Victor Arthur Renault; 19 Vice-presidente: Luiz de Uampos SaUes; 29 Vice-presidenAlberto Oswaldo C. Araujo; •li Sectetario: Hamiicar Pizzatto; Secretario: Ruy Bernaidcs L. oraga; 19 Tesoureiro: Jose Maria T. Costa; 29 Tesoureiro; Delio °en-Sussan Dias. Suplentcs: Ivan wn^alves Passes; Mario Josd G. retrelli; Nilo Pedreira Filho; Octa^9 C. do Nascimcnto; Pedro Pede Frcitas; Roberto B. P. de Almeida F?. Conselho Fiscalletivos: Augusto Godoy; Jorge °? Marco Passos. Suplentcs: Adolpno Bertoche Filho; Alfredo Dias da Cruz. Responsavel: Victor Araik"^ '^®nault. Editor E.xecutivo: Dcrto Lopes. Reda;ao - SecrcTarl°' Salino. Colaboia7-iin nuniero: Adriane Gon- p.,,® Almeida, Wasinalia Bivar, Rabello de Castro, VillasAibi 5°"", Jaguar, Luis Lobo, Francisco da Silva rxi- Luiz Mcndon^a, Maria Mia Negreiros, Alberto Salino, oniar Pereira da Silva.
ASS^?cc®^° Editorial e Grinca: ']_,^^^SOR Comunicacao Social fi *®frada Ltda. Editor Geral: MaEdifora Executive: Rop. ® Eteitas. Reda^ao e ColaboraCmIos Franco, Elisabete SoaLuiz Augusto Nunes (reviria^ Norma Dias Vieiia (secreta- '^spartamento dc Aite: Hyr- ->osta (diagrama^ao e prograj visual), Wilson Braga, Jorge ra Jose e Robson de Almeida wrte); Audifax Ayrcs de AlbuH erque e Jose Dantas (composiEtevaldo Vieira (fotografia); ^'varo Portanova (laboratdrio), ^odufffo Grdfica: Eraldo Bastos "uior, Trafego: Victoria Galante JJluione. Assessor Rio: Rua SenaDantas, 7.A -PABX 262-8755. [«lex: (021) 31769. S5o Paulo: 7'ameda Jail, 1742 - 39 e 49 an"ares, Tel.: 280-3199, Telex:(011) 1^4397. Brasflia: SRTS - Quadra - Com. E - Bloco I - Salas ^07 a 512 e 514. Tel.: 226-2966, '-'Itrapress Gra'fica e Edltora Ltda. ~ Rua Sao Januario, 840 - Sao Gristdvao, RJ. Distribuiffo: Fer nando Chinaglia, Fundador: Josd Veloso Borba Revista de Seguros - filiada a. ABERJE.
Os aitigosassinados s5o deresponsabilidade unica e exclusiva de sens autores.
'^Evista de seguros

Aprovado em regime de 20 urgencia pelo Congresso Nacional, o pacote economico da Nova Republica resultou, inevitavelmenle, numa nova cota de sacrificios para contribuintes, investidores e empresas em geral. Autoridades e representantes do setor de seguros analisam mais esta tentativa, do Govemo, de equilibrar 0 or$amento piiblico
6 Depois da Lei n9 7.256, que estabeleceu normas integrantes do Estatuto da Microempresa, o setor de produ^ao brasileiro 6 novamente contemplado pela Resolu^ao n9 1.037, do Banco Central, que impos condi9oes para efetivar a isenjao do lOF em rela^ao a microempresa. A Revista de Seguros apresenta maiores detalhes sobre a legisla^ao
ABERTURA
4 Luiz Mendon;a
42 Escoces de nascimento, Adam Smith d conhecido pela autoria de uma doutiina economica que fez escola: o princfpio do "laisser-faire, laisser-passer". Nesta edifao, uma entrevista com o profeta do liberalismo
Capa: Willy
TECNOLOGIA
14 .4ss/m caminha a humanidade seguro obrigatdrio
26 Maria Celia Neseiios Livros, artespSsticas, cinema, teatro e musica
Acidentes de trdnsito e
PERSPECriVA ECONOMICA COMUNICACAO & MARKETING
8 Paulo Rabello de Castro
0 peso do pacote
termOmetro do MERCADO
10 0 comportamento do
17 Jomar Pereira da Silva
Urn novo cliertre a cada cinco minutos
COMPORTAMENTO
18 Os ingleses aprendem seguro no 19 semestre a viver
BASTIDORES CULTURA & LAZER
MARKETING
21 A modesta apUcagSo do setor de seguros
QUATRO VENTOS
34 Atualidades
CONTOS DE REiS
38 A memdria do seguro
GRAFITE
47 Castro field famdia
12 Villas-Boas CoTT^ 24 Lui's Lobo OUTRAS
Abengoada maion'a Tres aproximagoes As origens da Bolsa, 13; absoluta d emogao Humor. SO
SEGURO
Acidentes de transito e seguro obrigatorio
responsabilidade civil, aplicada aos acidentes de transito, , _ ; pode assumir duas versSes:
1) a c^ssica, fundada culpa, podendo esta ficar sujeita a prova (que constitui encargo e onus da vitima), ou set presumida, dela eximir-se o autor do dano se provar sua isengSo de culpa; 2)a objetiva, que retira da responsabilidade o conteudo tradicional (culpa), substituindo-o pelo sim ples fato do uso e propriedade do vei'culo.

Em qualquer dessas versoes, no entanto, a responsabOidade civU pelos acidentes de transito tem sobretudo a caracten'stica de ser um instituto de interesse publico. E foi esse interesse que levou a maioria dos par ses i adogfo da fdrmula do seguro obrigat6rio, operado pela iniciativa privada. O fato de ser obrigatdrio nSo significa, contudo, que o seguro deva ser estatal, no testemunho mundial dos regimes que estao sendo praticados.
E claro, no entanto, que em toda parte hd partidarios da estatizagao, em particular no tocante a cobertura da assistSncia m^dico-hospitalar. Essa cobertura, na verdade,4 um ponto de intersegSo dos dois seguros, o privado e o social. O problema dai resultante tem dimens^o que varia de um para outro pais, em fungSo do espago demogr^fico ocupado pelo seguro so cial. Onde este, n3o se limitando a forga de trabalho, incorpora estratos bem mais amplos da sociedade, ai' se alarga em termos considerdveis a area de cruzamento com o seguro privado. A vasta rede hospitalar do seguro so cial, montada para a prestagSo de ser-
vigos medicos, mant^m estrutura administrativa de apoio aqueles servigos. E estrutura que se mostra n'gida, nSo conseguindo libertar-se de suas rotinas tradicionais. Assim, avolumando-se na rede hospitalar o atendimento as vitimas do transito, os anticorpos arraigados em tal estrutu ra administrativa reagem e dificultam uma fungSo nova: o processo de reembolso dos custos daquele atendimento, que sao de responsabilidade das empresas seguradoras. Gera-se com isso um problema para cuja solugSo d inevitayel surgir uma iddia simples: estatizagSo do seguro, cujo prego seria mais facil cobrar dos proprietdrios de vei'culos (que sao em maior numero), em vez de extrair contas do atendimento as vitimas do transito (que sSo em menor ndmero).
Assim concebida, a estatizagdo nSo atenta para o ponto fundamen tal, posto em relevo em estudo da UNCTAD (United Nations Confe rence on Trade and Development):
"Redunda no interesse do Estado que todos os cidadSos estejam protegidos contra os acidentes de transito, e que as vi'timas dos riscos origindrios dos veiculos automotores sejam atendidas as expensas dos proprietdriosde automdveis e nSo dos cidadaos no seu conjunto. 6 um princi'pio de estrita justiga que o automdvel sufrague seu custo social."
Quern paga, este seria o marco de refeiSncia para o estabeledmento de fronteiras. Pagando alguns, o seguro d privado. Pagando todos, o seguro d social.
Come tudo o que a Banerj Seguros faz, aniincio ela tambem faz bem.
E quando um aniincio e A T feito com carinho, honestidade e respeito peio consumidor, esse aniincio ganha premio.
O lOFe as miet'®wpre$as
Lei n9 7.256, de 26 de novembro de 1984, estabeleceu normas integrantes do Estatuto da Microempresa, relativas ao tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, nos campos administrativo, tributirio, previdendirio, trabaIhista, creditido e de desenvolvimento empresariaJ.

Considera-se, assim, microempre sa, a pessoa jun'dica ou firma indivi dual que tiver receita bruta anual igual ou inferior ao valor nominal de 10 mil ORTN, tomando por referen da o valor desses titulos no mes de Janeiro do ano-base.
Na analise da legislagSo, constatase que a microempresa, no campo tributirio, obteve a isengdo dos seguintes tributes; Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza; Imposto sobre Operag3es de Cr6dito, Cambio e Seguros ou Relativas a Ti tulos e Valores Mobilidrios; Imposto sobre Servigos de Trarisporte e ComunicagSes;Imposto sobre Extragao, CircuIagSo, DistribuigSo ou Consumo de Minerals no Pais; contribuigSes ao Afif: interesse pelo lOF
PIS e ao Finsodal; taxas federals veiculadas exclusivamente ao poder da poh'cia, com excegao das Taxas Rodoviaria Unica e de Controles Meteorol6gicos e das contribuigoes aos orgSos de fiscalizagao profissional e taxas e emolumentos do registro es pecial.
"Dos impostos isentos, de competlncia da UniSo, interessa-nos examinar o inddente sobre operagSes de cr^dito, cambio e seguros,. conheddo como lOF," esclarece Guilherme Afif Domingos, presidente da Associagdo Comercial de Sao Paulo. Neste caso - ele explica - sSo contribuintes OS tomadores de cr^dito, os segurados, os compradores de moeda estrangeira e os adquirentes de titulos e valores mobUiirios.
Assim, quando a microempresa envolver-se em qualquer uma das operagSes mendonadas, estari isenta de pagar o Imposto sobre OperagSes Financeiras. 0 Banco Central, atrav^s da ResolugSo n9 1.037, de 15 de agosto de 1985, ditou as condi-
gdes a serem observadas para efetivar a isengao de lOF em relagao as microempresas.
Para efeito do reconhedmento da isengao, a instituigao responsavel pela cobranga e recolhimento do imposto exigira, da microempresa, no ato da realizagao da operagao, os seguintes documentos: prova do registro espe cial e declaragao, do titular ou do representante legal, de que o total de sua receita bruta. na data da operagSo, nSo i superior ao limite estabelecido pela Lei n9 7.256.
"0 registro especial da microem presa" - observa Guilherme Afif"sob a forma de firma individual ou sodedade mercantil, i realizado perante a junta comercial do Estado."
Em contrapartida, quando se tratar de sodedade civil, o registro especial serd feito perante o cartdrio de re gistro dvil de pessoas juri'dicas.
Em geral, as pessoas juri'dicas estSo obrigadas -a fazer seguro contra incendio. Conforme acrescenta o pre sidente da AssociagSo Comercial de
Sao Paulo, a determinagao alcanga as microempresas, exceto as sob firma individual, "Mas estarao isentas do lOF que compoe o premio a ser pago. Deste modo, ha uma redugao no custo do seguro, porque o imposto incidente d de 4% sobre o valor dos premios pagos."
No que se refers ao apoio crediticio, a Lei garantiu as microempresas
Pra quern faz Pm,imagine
Pra quem
Vende muitos.
l uauvida e o seguro da vida. Da vida quem faz e da vida de quem venQuem faz Itauvida,esta garan- X laz. iiauviudf woid gdidu "ao0 padrao de vida da sua familia. Qu^ jem vende, tambem. Itauvida e „^nico seguro de vida que tern o neque Itauvida: qualquer coisa, .'amilia desconta o cheque. E e o ,Uico que tem o lA • Sislema de J'^d
enizagao Acelerada,que evita
Urocracia e paga a indenizagao tempo recorde. Duas vantagens ^ciusivas para quem faz Itauvida. ois argumenlos decisivos para luem vende Itauvida.
condigoes especialmente favoraveis nas operagoes que reaiizaremcominstituigoes financeiras piiblicas e privadas, ate o valor de cinco mil ORTN, com taxas diferenciadas e, como se constatou, com isengao do lOF in cidente.
"Na verdadeV conclui Guilherme Afif, "o objetivo era alcangar, para a microempresa, a imunidade, e nao
apenas a isengao. A imunidade representa uma ideia nova, que ^ a da municipalizagao da pequena unidade produtiva, nao mais conceituada por faturamento. e sim por este conceit© de unidade de produgao — de acordo com o mimero de dependentes, o numero de pessoas que nela trabalha. incluidos ai os parentes dos empresarios." ir
O peso do pacote
PAULO RABELLO DE CASTROGoverno quis acertar na mosca da injustiqa sodal com o seu "Programa de Mudanqas", animciado em meio a enormes controv^rsias, finalmente soterradas no atropelo da aprovaqao por um Congresso em ritmo de recesso.
Tiro no escuro, sem mira e sem pausa. 0 "Programa de Mudangas" tera conseqiiencias, mas dificiJmente conseguira mexer nas rai'zes da injustiga social. Explico.
O "Programa" aperfeigoa a tecnica tributaria - pela introdugao do regime da cobranga do IR em bases correntes - mas passa ao largo da almejada justiga fiscal. Nao d so a chocante manutengao do privildgio fiscal de parlamentares, magistrados e militares ou a cddula G dos agropecuaristas que atentam contra a inspirag3o de "justiga" do pacote. E tambdm o fato do Par's continuar sendo um paraiso dos impostos indiretos (IPI, ICM, Previdencia, Finsocial, Funrural, IPTU, IPTR, IBS) que recaem sobre o individuo A, mas acabam incidindo, por ricochetes, sobre B,C ou D.
0 pacote do Govemo d uma opgao pelos pobres; ou pela pobreza? Num par's tradicionalmente penalizador da sua economia rural, onde os poh'ticos rezam a ladainha de uma nova polftica agri'cola a cada comego de sua administragdo, para, depois, praticarem o inverso do que prometeram, neste pais onde o potencial agri'cole anda na contramao da poh'tica de extragao de renda rural, vem o Programa prometer um litro de leite para cada crianga. E o distributi-
vismo sem produgao nem produtividade. Esta promessa, para ser uma boa promessa, teria que comegar por um "pacto social" com as vacas leiteiras e seus respectivos donos, ja que essa tecnica de persuasao social anda tao em voga.
Mas 0"Programa" nao fala em aumento da produgao. Manca neste ponto fundamental, fazendo uma boa promessa transformar-se em magica pobre de circo amador. Nao se Ihe pode negar a intengao generosa, nem a insinuagao do gesto. Mudar, e preciso. Porem, as bases das mudangas devem ser langadas antes. Permanecemos no piano meramente volitivo. No apenas querer.
GOVERNO £ 0 CULPADO
A transformagao almejada da eco nomia brasileira exige uma manobra fundamental: o saneamento e controle do setor publico. A causa da inflagao 6 0 prdprio Governo. Combater a inflagao, com aumento da tributagao, nunca funcionou, pocque qualquer expansao da arrecadagao d interpretada pela maquina oficial como um espago adicional para os gastos. E cortar gastos seria uma pratica de contorcionismo do Governo: voltarse para dentro de si mesmo, espremendo sua propria musculatura.
Dentro do capitulo (nao editado) do corte de gastos, foi sintomatica a supressao da legislagao normative da privatizagao de estatais. O Gover no mostrou, mais uma vez, que ainda nao esta preparado para encarar seriamente a autocn'tica do seu desempenho.
Resultado: do "pacote", restou a certeza de que o gasto consolidadode setor publico em 1986 ultrapassara de novo, por ampla margem, suas fontes de custeio. O financiamento do deficit se dara atraves das emissoes de moeda. Nao e preciso ser monetarista para prever o impacto das emissoes sobre a inflagao. Teremos liquidez, sim, e ela mantera aceso o consume interno por mais algum tempo. Talvez seis meses, talvez menos. Enquanto isso, estarao preservados OS lucres das empresas e os empregos dos assalariados.

Mas 0 crescimento da economia tera folego curto na base de injegoes de liquidez. A linica sustentagao confiavel do produto em expansao seria pelo aumento da poupanga real e dos investimentos. Entretanto, pouco se pode afirmar de positive nessa area.
A poupanga real do Pais 6 subtrai'da pelo excesso de consume dentro do prdprio Governo. Ou seja, os particulares economizam e o Governo gasta.
Os investimentos dependem dos juros e do cambio. A tendencia de ambos e no sentido inverso ao estimulo para as inversoes. Os empresarios tern feito reposigSes de equipamentos e estao desejosos de prosseguir formando capital. Contudo, aguardam com perplexidade o desenlace das agoes governamentais, que at^ agora n3o conseguiram devolver a crenga num desenvolvimento inten se, mas sustentado.
No sentido de reverter esse estado de perplexidade. o peso do pacote foi quase nenhum. ★
Duasletras demuito navi esso um correton
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rmomstfo do Mercado
O comportamento do seguro
no IF semestre
recupera^ao da economia coF^^'j nie(^ a dar mostras do seu L,_ ,•,, impacto positivo sobre o mer cado segurador. Nos primeiros seis meses do ano, a arrecadagao de prlmios de seguros diretos obteve um cescimento significativo em relagSo ao primeiro semestre do ano passado,da ordem de 13,69%.
Os prindpais ramos, ou seja, aqueles com maior peso na arrecadagao total de premios (aproximadamente 65%), a saber:Incendio (22%), Automoveis (17%), Habitacional (6,5%), DPVAT (7%), Vida em Grupo(12%); gragas ao seu desempenho extremamente favoravel, contribuiram positivamente para o crescimento verificado.
EFEITO MULTIPLICADOR
Cabe lembrar que a atuagao da economia brasileira este ano resulta, basicamente, do efeito multiplicador gerado pelo aumento excepcional das exportagSes no ultimo ano.
Evidentemente, o mercado segu rador foi a reboque do movimento da economia. Entretanto, um aspect© que deve ser ressaltado i que o resultado industrial(resultado operacional - despesas administrativas) foi posi tivo, no primeiro semestre do ano, embora reduzido(1,1%).
Na tabela, podemos observar o crescimento verificado, ramo a ramo, em relagSo ao primeiro semestre de 1984, e, de acordo com esses resultados iniciais, podemos esperar, ceteris paribus, um bom desempenho do setor segurador para 0 ano 1985. ★

pr£mios de seguros diretos
15
Abencoada maioria absoluta
VILLAS-BOAS CORREA
Umas, mesmo quando provocadas em hora errada, nunca falam em vao. Elas berram advertendas para todos os lados e, com a mesma insensibOidade com que puxam a orelha dos arrogantss e incompetentes, afagam com dedos macios da malicia os principiantes que se deixam iludir pelas aparencias.
A mod^stia de uma eleiqao muni cipal, empacotada num dos mais estupidos projetos poli'ticos jamais aviados neste Pais, alterou o risco detodo 0 planejamento para a transiqSo. 0 que parecia ajeitado com o capricho do faleddo Presidente Tancredo Neves,e, depois, retocado num instante de inspiraqao iluminada pelo Presidente Jos4 Saraey, foi muito remexido com a sacudidela do dia 15 de novembro.
E inutil derramar lagrimas de arrependimento em cima do voto derramado. O que compete - agora que o consumado vai sendo absorvido, engolido pelo cidssico intervalo de passagem de ano,com o clima morao do Natal, das f^rias, das praias entupidas
As ofigens do BoIsq Dos mercadores medievais a "Stock Exchange" de Nova lorque

pela juventude dourada, pela dispersao de Brasilia, condenada a meses de ermo e t6dio - e catar ensinamentos e abreviar as corrigendas.
O PMDB,furado na sua soberba de vencedor da v^spera, do ganhador das pesquisas de todos os erros, expeliu
OS ventos da empafia e colhe as flores secas da humildade. 0 Dr, Ulysses, que ameagava encostar o Presidente
Samey contra a parede para exibir uma presenga do partido no Governo do tamanho da vitoria das ilusoes precipitadas, bate no peito e procura
OS desfeiteados ex-parceiros do PFL para remendar os buracos abertos por toda a parte na Alianga Democratica.
Baiano que nao dorme de touca, o Ministro Antonio Carlos Magalhaes aproveita-se da perplexidade da hora para insistir na semeadura de urn novo partido, somando o PFL com nome trocado (at6 porque Partido da Frente Liberal i um espantalho de eleitor, um breve contra o voto), mais a dissidencia do PDS e tudo mais que couber no saco de couro
duro da maioria nacional conservadora.
O PDT do Governador Leonel Brizola e o PT do Lula barbudo aproximam-se para misturar ambigoes sofregas e a euforia de um resultado alem de todos OS sonhos e, de velas infladas pela brisa eleitoral, prometem atirar na rua a procissao da campanha das diretas jd, para exigir a sabidamente inconstitucional e inviavel eleigao do sucessor do Presidente Josd Sarney, em 86,'simultaneamente com a eleigao para governadores e para o Congresso Constituinte.
Ora, todos esses esbogos ainda terao que ser passados a limpo, conferidos e retificados nas eleigdes de 66. Desde ja, entretanto, cabe uma observagao aliviada. Se ao Presidente Jos6 Sarney nao ocorresse a boa lembranga de propor, na emenda constitucional que restabeleceu as eleigoes presidenciais diretas, a exigencia da maioria absoluta, hoje estan'amos cozinhando, em fogo alto, o caldo grosso de uma crise.
a Europa medieval, era coNmum se ver pelas estradas grupos de cavaleiros armados de arcos e espadas, quando nao de langas e arcabuzes, que, precedidos de vistosos porta-estandartes, traziam a retaguarda caravanas de mulas e cavalos carregados de fardos e barns.
Essas caravanas, nao raro, cortavam a Europa de um extreme a outro, e OS seus integranies eram conhecidos como pds poeirentos, do fran ces "pieds poudreux". Tanta bagagem e poeira, quase sempre, vinham de longe, desde a India, a China e a Arabia, transportando sedas, espedarias, lacas e outras mercadorias que negociavam Europa afora. Tida como aventureira, essa gente nao tinha onde ficar nos domihios feudais. Eram considerados grosseiros, de maus costumes, sendo desprezados pelas familias nobres por comerdatem com dinheiro, pois, ate enta'o, vigorava por todo canto dvilizado o sistema de trocas. Ficavam esses mer cadores acampados em tomo da mu-'
Wall Street, onde fica situada a Bolsa de Nova lorque — centro nervoso das flnangas mundiais
ralha de algum castelo bem situado no "foris bourg", isto d, "faubourg", "burgo de fora", "falso burgo" ou subiirbio - praga de comerdo mais ou menos permanente, que, por sua
vez, deu origem a formagSo de pequenas ddades.
No final da Idade Mddia, as reuniOes livies de mercadores, ocasionais a principio, transformaram-se numa instituigao juridicamente codificada. A palavra bolsa aparece pela primeira vez no seculo XVI, em Bru ges, na Bdlgica, ddade onde os mer cadores vinham-se reunindo regularmente a partir do sdculo XUI. Tem a palavra sua origem na familia Van der Beurse. "Der Beurse", bolsa, em flamengo.
A chamada asumasantes da hora desandou o molho da transigao que o "mestre cuca" Samey vinha caprichando segundo a receita de Tancredo. E agora, Jos6?
N.R.:Afoto6de
Georges Pralus,famoso "cheF'frances,s6sia perfeito do Presidente
Samey.
A pulverizagao partidaria exibiu em Fortaleza, em Sao Paulo, em Goiania, uma amostra do seu estoque de surpresas. A divisSo, de um lado, abre a brecha para a cunha do inesperado. Por enquanto, at^ onde a vista alcanga, a sucessSo presidencial estd arrumada pela maioria absoluta, impondo a alianga dos prbximos, dos que se identificam pela mesma postura ideol6gica, no segundo turno para valer, disputado entre os dois mais votados no primeiro turno, provavelmente apenas classificatbrio.
A maioria absoluta vale um tergo e uma missa. it
Os portos andaluzes de Sevilha e Cadiz, bem como o de Lisboa,ja possui'am uma espede de bolsa no seculo XV. A primeira bolsa internadonal foi inaugurada em Antu^rpia, em 1531. Na Franga, as primeiras bolsas, legalmente organizadas, surgiram em Lyon e Toulouse,em 1546.Em Londres, a bolsa, que se tomaria mais tarde a "Royal Exchange", foi fundada em 1570, sob a denominagao de "The Bourse". Quase na mesma ^poca, as bolsas foram. introduzidas na Alemanha. A primeira a ser fundada foi a de Augsburgo, seguindo-se a de Colonia e, mais adiante, as de Konisburgo, Lubeck, Francforte - sobre o Reno e Leipzig. Finalmente, no culo XVIIl, siu'ge a de Berlim.
A bolsa mais importante do mundo. para os nossos dias, foi fundada, em 1792, por vinte e quatro comerdantes norte-americanos resolvidos a se encontrarem regulaniiente para negodar valores. E a famosa Bolsa de Nova lorque, centro das dedsdes capitalistas e termdmetro da economia mundial.
Assim caminha a humanidade Do "Homo Sapiens" ao "Homo Obsoletus"

descoberta do "efeito Hall
A- quantizado", que deu a Klaus
I.. Klitzing o Nobel da Fi'sica de 1985, foi saudada com o maior entusiasmo pelas comunidades da informatica e da eletronica. Esse sistema de mensuragao e essendal ao desenvolvimento de semicondutores, numa gama de aplicagoes que vai de ra dios trandstorizados aos chips de computadores.
Isso significa maiores e mais rapidas mudangas no campo das comunicagoes, proporcionando, por via de consequlnda, uma nova dimensSo de poder, conhedmento e controle.
Provavelmente, o "efeito Hall" aju-
dara mais os govemos que se podem dar ao luxo de manter cassandrascomo a Rand Corporation e o Hud son Institute para Ihes fornecerem as mais mirabolantes previsdes, do que as nascentes industrias dos pai'ses emergentes do terceiro mundo.
Dois milhoes de anos nos separam do ancestral mais remote. Ha 400 mil anos, seus descendentes atingiram o estagio do Homem de Pequim. Hi
150 mil, 0 homem chegou a Idade da Pedra Lascada, enceirada ha dez mil anos, aproximadamente, quando inventou a zagaia, o arpao e a agulha de costurar e registrou nas paredes das grutas de Altamira e da Dordo-
nha OS primeiros ensaios de arte. Entre cinco e dez mil anos AC, o homem da um salto maior: evolui de nomade para sedentario. Domestica animais, forma os primeiros nucleos, que, nos mOenios seguintes, darSo origem as cidades primitivas. Esse sal to de quase dois milhoes de anos deve a humanidade ao cultivo da ter ra; a descoberta da agricultura mus cular.
Surgem os grandes imperios, as grandes correntes religiosas, florescem as artes "em seu sentido maior. Desenvolve-se o pensamento abstrato, que faz o homem emergir do seu mundo magico-tribal para langar-se
a grande aventura da civilizagao, a Partir do momento em que a criagSo de um alfabeto fonitico Ihe confere uma nova maneira de ser, tanto a ni*el individual quanto coletivo. Somente a Primeira Revolugao Indus trial, no ini'cio do siculo XIX, supetaria conquista de tamanha magni tude.
A mecanizagao veio liberar o ho mem do trabalho muscular, aos pouuos substituido pelas maquinas. Toruou-se possivel estocar trabalho, isto dinheiro. Da necessidade de racioualizar o trabalho, baixar os custos, estabelecer prioridades economicas, surgiu a pesquisa denti'fica, fazendo
eclodir o pensamento indutivo, esta gio superior ao pensamento abstrato. 0 siculo XX traz em seu bojo a maioria das invengoes que fazem o nosso cotidiano; automovel, aviao, teligrafo, telefone, radio, tele\isSo, satilites. Um avango sem precedentes em menos de cem anos! Como conseqiiencia da automagao, ja nao mais
0 trabalho muscular do homem,subs tituido e estocado pela maquina, mas
0 trabalho do seu prdprio cerebro. Inventados para calcular com mais rapidez do que o homem, e assim poupar tempo e dinheiro, os compu tadores participam hoje das mais'variadas atividades humanas. Das tare-
MARIA CELIA NEGREIROS
fas mais elementares as tomadas de dedsdes, as estratigias empresariais e govemamentais, o computador esta partidpando de uma maneira ou de outra.
A automagSo esta anulando cada vez mais a barreira entre o cdrebro e a m4quina,superandodistwcias,aculturando sodedades, retribalizando o homem na Aldeia Global, do nunca por demais dtado McLuhan. A qualquer hora, o leitor se dara conta de que podera entrar em contato com qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta. Apertara um botao e tera a sua disposigao o fabuloso acervo de conhedmentos acumulados ao longo
de milenios de civiliza(^o. De casa, podera organizar e reallzar tarefas do escritdrio, fazer compras, elaborar o orgamento mensal, submeter-se ao check-up periddico, comprazer-se com toda sorts de projegSes.
No Brasil, engatinhamos no mimdo dos bits, mas jd defendemos ardorosamente a reserva tecnoldgica p^a a nossa nascente industria informatica. Enquanto se sucedem os argumentos contra e a favor, o know-how multinacional vai desbravando o universo dos computadores. Das saturadas ondas hertezianas, o homem pulou para as ondas luminosas das fi bres dticas e, aos poucos, vai-se capacitando do que isso significa: transmitlr um milhSo de vezes mais informagCes por unidade de tempo do que as ondas de r^dio. Num future prdximo, serd possivel transmitir um triIhSo de bits por segundo, ou seja, o
^GomunicQ<;Qo &Marketing
Um novo cliente a cada 5 minutos
JOMAR
PEREIRA DA SILVA
conteudo de 200 mil livros de tamanho medio. Dentro de algumas d^cadas, gigabits mais ^gabits orlundos para alguns, soa como uma prodigiodas mais diversas culturas sociais estarSo em atividade nos minicomputadores espalhados por toda a terra. As mudangas provocadas pela queda das barreiras da distancia serSo de tal ordem que outra sera a face do planeta.
As cassandras perderao o emprego, pois nSo terSo mais como prever o futuro. Hoje mesmo,a arte jd i instantanea: pintura e musica eletronicas. Ainda hd pouco, a sonda Voya ger I enviava para a terra as mais incnVeis imagens de Satumo, aldm de preciosas informagdes sobre seus satdlites, an4is e campos magndticos.
Robos industrials invadem as fabricas. Sao mais resistentes que os seres humanos. Nao dormem. NSo tiram fdrias. Nao reivindicam aumentos salariais. hSo tem vinculos com o INPS, o FGTS e que tais. Tudo isso - que, sa conquista da tecnologia - para muitos constitui sdria aiheaga para a relagao homem/trabalho/produgSo.
Receios exagerados e falsos pudores a parte, vale lembrar a cena, saida da prancheta do desenhista francds
Jean-Claude Forest, na qual a voluptuosa heroina dos quadrinhos, Barbacella, aparece na cama, seminua, en quanto murmura para o robo que com ela divide os lengdis;- Aiktor, VQcd tem estilo!
Quem ndo se lembra do simpdtico
R2D2 Artoodeetoo - o robo de Luke Skywalker, herdi de "Guerra nas Estrelas"? Robo i lugar-comum em qualquer lar da classe mddia americana. De came e osso ou sob a for-
ma de ciborgs,a clonada e robotizada humanidade de Aldous Huxley, no seu famoso "O Admiravel Mundo Novo," deixou muita gente sem dormir. E o que dizer das assustadoras previsdes de George Orwell, no polemico "1984", embora, felizmente, nem todas tenham se concretizado?
As mudangas sao e serSo cada vez mais violentas. E a partir do momento em que Mcluhan - olha ele ai' novamente! — disse que as rodas s5o extensdes dos'prfs; as roupas, dapele;a casa, a ddade,do corpo; e o computador, do nosso cdrebro, ou seja, do sistema nervoso central, passamos a condigdo de mutantes. Inegavelmente, 0 homem d obra e artifice de sua propria revolugSo psicossodal, moral, espiritual, econdmica e fisiobioldgica. Contudo, d preciso atentar para o fato de que as mais avangadas tecnologias estarSo concentradas nas mSos de uns poucos e que isso podera antagonizar mais da metade dos povos piimitivos e subdesenvolvidos do mundo, provocando uma verdadeira hecatombe. E mais: ainda que a maioria chegue a possuir e comandar tSo sofisticado aparato tecnoldgico, d bom nSo esquecer que chegamos a ele utilizando apenas 15% de nossa capaddade cerebral, que 85% do cdrebro do homem chegarSo ao pr6ximo sdculo, provavelmente,inexplorados. E, como as miquinas estarSo organizando, fazendo, controlando, projetando e respondendb em lugar do nosso cdrebro, nSo d difi'cil prever que 0 orgulhoso "Homo Sapiens" serd, nas mgos dos andrdides do terceito mildnio,apenas o "Homo Obsoletus". Quem viver... verd! ★
0 se tomar ao pd da letra o titulo do excelente anuncio da Sul Amdrica, teoricamente, este seria o potencial de mercado para os seguros de automoveis.
Baseando-se nas estati'sticas de 91^6 de cinco em cinco minutos um automdvel d roubado no Brasil, antes de vocd terminar de ler este artigo sua empresa terd perdido ou conquistado um cliente. O resultado dependerd do seu marketing, de como sua companhia esta estruturada para alcangar os proprietarios de veiculos novos e uados, Se voce tem um mesmo produto ou servigo que os seus concorrentes, ■"sgulados pelas leis de mercado, d uecessdrio buscar um diferencial. Que uiotive uma pessoa a procurer a sua ®uipresa e nSo a do seu vizinho. Para 9ue isto ocorra, um dos caminhos a ser seguido d de projetar e fortalecer ® unagem do seu negbcio, ptincipal'uente atravds de bons amincios. Na formagSo do retrato da empreo perfil que serd percebido pelo Piiblico tem que ser construido no dia-a-dia de trabalho, sendo impor^te desde o atendimento do pes^oal atd 0 local de onde se estd insta•ado. Uma telefonista pode serfundauiental. Um funciondrio da recepgSo despreparado d um desastre. Um vendedor desmotivado e descontente vai trabalhar contra o seu patrSo. Mas, dentro deste contexto de formagdo de imagem, a publicidade tem um papel fundamental. A tenddnda dos consumidores d de dar maior crddito a quem se comunica com regulaitdade e criatividade.

t, importante informar ao pdblico
0 que esta ocorrendo na sua empresa, a saude financeira, os servigos que pode pcestar, as facilidades na compra de apblices e seus beneficios. Po de parecer o obvio, mas nao d. Em algumas empresas, ha uma tendenda a se considerar que tudo que esteja ocorrendo dentro de casa seja de conhecimento do publico. Na verdade, o que normalmente ocorre d que nem 05 prbprios funciondrios estao informados das decisdes da diretoria. Obviamente, antes de se falar para fora d necessario dialogar internamente. A publicidade deve ser feita de dentro para fora, e nao o inverse.
O cicio de vida de um anuncio e sua eficiencia se definem no momen-
to da venda efetivada. E para que vendas ocorram d fundamental que exista uma politica comercial bem definida, que as ofertas sejam claras, que nao fiquem duvidas para quem compra. Um cliente que se sinta enganado jamais voltara ao balcdo de quem o ludibriou, a nao ser para reclamar. E o maior fiatrimonio das empresas sSo os seus proprios clientes, sendo prioritario num progiama de expansao de negbcios se comegar com aqueles que ja trabalham com a empresa. Acredito que, a esta altura do texto, voce ja tenha consumido. alguns preciosos minutos. Aproveite o tempo que Ihe resta para conquistcirum novo cliente. ★
Alliesd^eterminardeferesteanuncio. estecarrovaiserroubacfo.
Os ingleses aprendem a viveif'Thank God!"

acreditar num porta-voz indis-
Maggie Thatcher teve
,inais um de seus acessos de colera ao se referir, quando de recente viagem a Italia, aos seus parceiros do qua ela insiste em chamar apenas de Market - o Mercado Comum Europeu. Houve quern visse no epi sodic outra prova do isolacionismo, ou, melhor dizendo, insularidade de um pais que ama a pompa e a circunstancia e vive das gldiias do passado. Entretanto, a imagem transmitida pela "Dama de Ferro" esta sendo gradativamente superada: o inglls m^dio mostra-se, cada vez mais, europeizado.
Nao falta nada nas prateleiras dos supermercados, nem mesmo o queijo petit suisse "made in France". As butiques elegantes de King's Road e de Bond Street estao cheias de criaqoes
da aha costura francesa e italiana. Nos restaurantes da moda, os"escargots", OS escalopes ao molho de vinho e ervas aromaticas, o nunca assaz louvado "camembert" substituiram os insossos empadSes de figado ou de rim, o queijo "Cheddar" e o pudim. O consume de vinho nao para de crescer, e os "wine-bars" estao a ponto de destronar os tradicionais "pubs", ultimo reduto de uma maneira de ser que vai ficando cada vezmenos britanica.
Em Londres, como em outras cidades, os restaurantes europeus, principalmente os franceses, proliferam com uma rapidez espantosa. E o estilo "bistro", tipicamente parisiense, invade o bairro boemio Soho. A campanha "Buy British" (compre produtos ingleses), lanqada pelo govemo, foi um fracasso total. Nunca se viu
tantos Volvos, BMW's e Renaults e tao poucos Leylands nas ruas de Lon dres. Os Rolls Royce 6 que ainda constituem uma exceqao, mas geralmente pertencem a potentados arabes.
Um a um, vao tombando os bastides da Inglaterra vitoriana ante o I'mpeto avassalador das mudanqas. Os bancos da City, por exemplo, aceitam moedas de 10 francos franceses, mas a reciproca nao i verdadeira: os seus congeneres,- na Franqa, nao trocam a nova Inoeda de uma libra, de valor equivalente. Pela primeira vez, um estrangeiro, um frances, o conde Alain de Vogu6, PDG da champanha Veuve Clicquot, foi nomeado presidente da Associaqao de Fomecedores da Corte da Inglaterra. "Unbelieva ble!" - como diria o saudoso Major WUliam Marmaduke Thompson,
D.S.O. O.B.E. As lojas de departamentos ja estao abrindo aos domingos, que deixoii de set o dia mais chato da semana. Atrav^s das cartas de leitores do Times, fica-se sabendo gue muita gente tem abandonado a Igteja da Inglaterra - que 6 a religiao Estado e cujo chefe d a Rainha —, para se converter ao catolicismo.
Para suas fdrias, os siiditos de Sua Majestade preferem a Grdcia, a Espae Portugal. Partiddria ou nao de conceito mais abrangente de Europa, a inglesa romantica sonha ®®inpre, 6 a imprensa popular quem o com um desses mitoldgicos latin Covers das praias mediterraneas.
Abrigaria o coraqao ingles uma ^bropa que a razSo desconhece? E '^fto que alguns entraves - dirigir a ®^U6rda, o desconhecimento de linestrangeiras, os insuportaveis ci^®^os anglo-americanos (o frances abre mao dos Gauloises), as res^g^s ao sistema mdtrico — subsiscomo observou Nigel ^etnpster, cronista mundano do Mail, conhecido como o "fofo-. lueiro-mor de Fleet Street (rua em se concenttam os jornais londri"Os ingleses simplesmente ®Prenderam a viver. ThMik God!"
^cididamente, a figura oldssica *^0 inglls, de chapdu coco e guarda®huva, retratada com fina ironia por Pierre Daninos no best-seller "Les ^aniets du Major Thampson", nao d "^is a mesma. Aos poucos, ela se thodifica, e a Inglaterra, por sua vez, Vai deixando de ser a "ilha que um Canal separa do mundo'.'
PIERRE DANIINOS
escarnets du major
ALBERTO LOPESPrograma economico Govern^^duz deficitcobrando maisimposto

0 contrario dos pacotes economicos do regime passado, f^"'. o chamado programa de mudangas da Nova Republica, compilado sob 0 comando do Ministro da Fazenda, DUson Funaro, e adotado pelo Presidente Jos# Samey, nao foi imposto atrav#s do velho recurso do deoreto-lei. O complexo pacote de centenas de paginas com projetos-deleis foi encaminhado ao Congresso Nacional, que o aprovou, em regime de urgencia, em apenas seis dias de dificil tramitagao.
As medidas econdmicas do paco te, que recebeu varias emendas no Parlamento sem alterar a substancia, obrigam o Govemo a reduzir suas despesas paia equilibrar o orgamento publico. Entretanto, nao cabera a ele
a maior cota de sacrificios, que serao repartidos com o contribuinte, asempresas em geral e os investidores, via taxagao de lucros. 0 deficit publico sera reduzido, basicamente, atrav#s de aumento da arrecadagao tributaria. Na verdade, o pacote do Governo, na essencia, # fiscal, embora tenha sido anunciado com pompas de uma deflagragao de guerra a pobreza. NSo ha duvida de que ele tem alcance social e sua austeridade nao atingira, diretamente, uma boaparcela de trabalhadores. No entanto, ela sera penalizada com um emprdstimo compulsorio do excesso do Imposto de Renda retido na fonte neste ano, jd que a devolugao vira em parcelas pagas at# 1989, dependendo do valor da restituigdo. Al#m disso, o contri-
buinte, acostumado ao antigo sistema de devolugao, podera deparar-se, no final de 1986,com a cobranga de im posto a pagar.
O programa de mudangas economicas propoe, portanto, que as empresas e os investidores paguem uma grande parcela da conta deficitaria do setor publico. As 3.800 maiores empresas do Pais terao de recolher o Im posto de Renda'sobre seus lucros a cada seis mese?. O IR descontado na fonte sobre aplicagSes financeiras passa a ser definitivo, nao mais compensavel por ocasiao da declaragao, sendo que o rendimento nao podera mais integrar o lucro.
No seu vasto cardapio de frutos amargos, o programa instituiu uma nova disciplina aos rendimentos e ganhos de capital - auferidos na cessao ou liquidagSo de titulos, aplicagOes em renda fixa ou obrigagoes - nas declaragdes, objetivando "dar transparencia as operagbes financeiras efetuadas pelas empresas, de forma a estabelecer definitivamente o onus fis cal incidente sobre os rendimentos, As restituigbes das pessoas juridicas tamb#m serSo feitas parceladamente: 0 saldo de 1985 em duas vezes e o de 1986 em quatro partes anuais, indoat# 1989.
0 polemico pacote economico, que provocou reagdes as mais diversas na sociedade, atirou suas farpas ainda sobre o mercado financeiro, alfinetou os prestadores de servigos profissionais pessoa juridica — a ahquota de 5%, no IR retido na fonte, sobre rendimentos pagos a empresas a titulo de comissbes, corretagens e
servigos de propaganda - e mexeu 'los prazos de pagamento do IPI sotre fumos e automoveis, reduzindoos para quatro e oito dias. Nos rendi mentos e ganhos de capital, o projeto ^axa em 40% os titulos de renda fixa P6s-fixada, alem de antecipar a co branga do IR na fonte. Nasoperagbes financeiras, onde o Govemo pensava instituir o lOF, mas recuou, o IR inmidira no overnight de forma progres^'^3, com aliquotas maiores nas apli®®9®es de menor prazo. No mercado b® agbes, as opgbes sai'ram taxadas 0,5% do lOF sobre o valor do Preiriio^ G mesmo tributo que sera conas operagbes a termo e future Bolsas de Valores, em taxas que ^®tSo definidas pelo Conselho Mone^^io Nacional.
A forte mexida na area fiscal poderia ter tido menos impacto e menos cn'ticas se o Governo desse uma contribuigao maior na redugao do d#ficit publico, contend© mais seus gastos. "Falta ao Govemo coragem politica nessas decisbes difi'ceis, coisa que tamb#m falfou aos govemos anteriores," anunciou Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho, presidente da Federagao das Industries do Estado de Sao Paulo (FIESP), tao logo Sarney divulgou o projeto de mudangas.
Paulo Vellinho, presidente da Sprin ger-Carrier, tamb#m deixou transparecer sua decepgao. "Tinha esperangas de que o Govemo fosse mais arrojado nas medidas de corte de gas tos," declarou.
Victor Arthur Renault, presidente
da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg), nao esconde, ao comentar o pacote. que "foi mais uma contribuigSo que a sociedade deu ac Govemo para solucionar os problemas economicos." Ele espera que esta tenha tido nesta area a ultima vez que se exige,o sacrificio da Nag5o. "Nao ha como suportar mais a carga tributaria," acentua. Bueno Vi digal, taxativo, chega a comentar que "# a ultima vez queaceitara passivamente, como contribuinte,umau-, mento de imposto com a finalidade de reduzir o d#ficit piiblioo," embo ra tenha reconhecido que houve justiga social na elevagao do tributo para as faixas mais elevadas de sala ries. Para Renault, as autoridades
Victor Renault: preocupado com a carga tributdria, que chegou ao seu "limite mdximo"
precisam encarar os problemas de frente e ataca-los.
Na mesma linha de raciocmio, Cldudio Afif Domingos, presidente da Assodagao Nacional das Companhias de Seguros, observa que a preocupagdo do Govemo foi a de elevar a receita e nSo a de diminuir suas despesas. Revela, em seguida,a timidez do alcance das medidas, dizendoque a populagao reage bem as decisdes de choque, "dolorosas, mas necessdrias." E cita o exemplo argentino, onde o presidente Raiil Alfonsin, de,pois de baixar um n'gido programa economico, saiu vitorioso das urnas ao levar, nas liltimas eleigdes, a Prefeitura de Buenos Aires, com larga margem de vantagem sobre os demais
candidates. Victor Renault nao preconiza a adogao de medidas tSo drasticas. Para ele, a sociedade tem um limite de tolerancia. Nao se pode esquecer, lembra, que o Estado ocupa um vasto universe neste Pais, onde pode adotar amplas medidas austeras. "Tamb6m ai - sustenta - o Es tado ocupa um campo enorme que pode ser destinado a iniciativa privada, que tem demonstrado capacidade para abwryg-Io, contribuindo para solucionar os problemas com menos dificuldades e mais rapidamente." A propdsito, Bueno Vidigal destaca que "as autoridades tem que se dar conta de que eficiencia e produtividade nSo sSo privil^gios do setor privativo, e sim conquistas."
Ningudm discorda que no balango das medidas anunciadas pelo Governo ha 0 propdsito, aldm de cortes de despesas, de colocar a venda empresas estatais e de ofertar lotes de agdes de companhias do sistema Telebrds, a Petrobras Qui'mica S.A. e a Petrobras Distribuidora, como forma de aumentar a participagao privada e arrecadar mais fundos para reforgar o caixa federal. A vontade nao se desfez com a retirada do pacote do projeto-de-Iei 6,969, que mexia no percentual de 51% das agdes de propriedade da Unido. A desestatizagSo, na opiniao de Victor Renault, que diz nao pretender discutir a questSo do monopolio do petrdleo, no entanto, ainda d apenas uma manifestagSo de intengao. Para ele, o empresariado nacional tem urgencia em sentir, concretamente, que as autoridades estao trabalhando dispostas com o objetivo de privatizar a economia. Esta, para ele, 4 uma questao, a outra d a da alienagao de agSes de estatais como 0 aumento de capital do Banco do Brasil, hd um ano e meio, e Petro bras, recentemente, que visa somente aumentar a participagao da sociedade no capital acionario e enxugar recurSOS que poderiam, efetivamente, desestatizar areas que hoje estSo sob controle do Estado. Reconhece, no entanto, que a medida contribui, de certa forma, para a redugSo do defi cit piiblico.
As medidas contidas no pacote, algumas consideradas indispensdveis, s3o vitais para que o Govemo inicie vida nova em 86, ao lado de uma reforma ministerial ji esbogada. A estrat^ia, portanto, foi de implantar REVISTA DE SEGUROS

uma politica, fixando um p^ no confrole da economia e outro nas elei96es de 15 de novembro do prdximo ^0. Com isso, 0 fato 4 que o progra^ de mudangas, retocado no Congresso, procurou cobrir o deficit operacional do setor publico, que tem gigantesca maquina estatal que ®mpre gastou mais do que pode, '^ndando a maior parte da conta 0 setor piivado, que permanece ®^tico quanto aos resultados. "Vaver o que vai ocorrer mais a fren^CliudioAfif.
0Pacote e as empresas
Como nada 4 perfeito e tudo tem Prego, o pacote, na ^ea empresafoi mal digerido. A tributaglo, *1^® caiu em cheio no caixa das pesjuridicas, para Victor Renault, "'^uird o ritmo de capitalizagSo *^^5 empresas de uma maneira geral e Companhias de seguros, de forma Particular. A elevagSo de tributo, se9*rndo ele, reduz a entrada de recurno capital, tanto atrav^s da incorPoragSo do lucro ao capital, quanto impossibilidade da pessoa fisica ®oionista. Afirma que as conseqUlnmais severas nSo sSo imediatas, sutgem com o tempo. Alimenta a esPsranga, entretanto, passado o peri'o^0 de dguas turvas, de o Par's enconOS meios de controle da dfvida Pdblica, reduzindo, necessariamente, ° peso pago pela sociedade, em be•teffcio do desenvolvimento da eco nomia.
Cldudio Afif acha que a forte ta^gSo dbs ativos financeiros, o suREVIsta de seguros
porte de sustentagSo da empresa seguradora, que 4 uma investidora institucional, vai implicar pesadas perdas para o mercado. De qualquer for ma, ressalta que as companhias estao com bons resultados e t§m uma grande capacidade de agllidade. A indexagSo plena da atividade seguradora, em estudos, ao seu ver, beneficiri o IRB (Instituto de Resseguros do Bra sil), pois encurtard os prazos de pagamento de resseguro. A medida, segundo ele, atingindo as reservas t^cnicas, fard com que os sinistros absorvam mais dinheiro de giro para cumprir as exigfincias da indexagdo.
"A dedsSo predsa ser medida com oritdrio, andlises, para sabermos quais as suas conseqilfindas," sustenta.
No bojo do progiema de Samey, de olho na inflagSo de novembro, tambdm veio outro pilar da poU'tica
economica: a unificagSo de todos os indices de reajuste da economia (salario e capital), vestido com o nome de tedice de Pregos ao Consumidor Ampliado (IPCA), calculado pela FundagSo Instituto BrasQeiro de Geografia e Estatistica(FIBGE),deslocando o velho Indice Geral de Pre gos(IGP), da FundagSo Getulio Var gas, medidor da taxa de inflagSo desde 1944. Para Afif, a mudanga terd pouca, ou nbnhuma, influencia no mercado de seguros. Argumenta que "a medida teve impacto violento porque a troca no meio do caminho 4 sempie uma coisa compUcada." if
pproaches to Emotion, infeAlizmente, ainda nao estd tra, ^.■iduzido para o portugues. Acaltl.*i. V tmAt ba de ser lan9ado nos Estado Unidos e logo chegou as listas de mais vendidos, mas nSo acredito que haja editor interessado por aqui. E que, como todos sabemos, o Brasil d um pais s^rio, e 0 livro do professor Paul Ekman 4 sobre a necessidade de sorrir.
Ekman 4 um psicologo da Universidade da Califdmia e o livro 4 o resultado de demoradas pesquisas que conduziu em conjunto com dois outros professores: Robert Levenson e Wallace Frieson. Resumindo as conclusCes: quando voce sorri, todo o organismo sorri ao mesmo tempo. E, inversamente, manifestagdes de raiva, ddio, violencia provocam reagOes biolOgicas negativas no orga nismo.

Dizem os tris que sorrir 4 bom para a saude e que, quanto mais mal humorados n6s somos, mais estamos sujeitos a uma s^rie de problemas gdstricos, intestinais, de fi'gado e vesjcula, de circulagSo, chegando ao cancer.
Suas estatfsticas afirmam provar que as pessoas mais sorridentes e alegres sSo muitfssimo menos sujeitas ao cSncer e que, uma- vez cancerosas, t€m muito major sobrevida e possibilidade de cura, desde que mantenham 0 humor.
Segundo Ekman, o sorriso e a disposigSo para sorrir controlam o ritmo cardfaco, o fluxo sangiifneo e o metabolismo. Estar alegre parece ser uma condigSo fundamental para que o organismo funcione bem, eliminando o mdximo de toxinas.
A raiva, por exempio, provoca aumento dos batimentos cardiacos, o sangue -corre mais depressa e o pulmao nao consegue oxdgena-lo suficientemente. Assim tambdm o rim e a vesictUa deixam de cumprir corretamente suas fungdes, resultando numa intoxicagdo do organismo, tanto mais grave quanto mais demorada e mais intensa for a raiva.
Explosdes de medo e de violencia tern o mesmo efeito, e a experiencia foi comprovada em laboratdrio. Al-
Tres aproxiini^oes a emocao
Em outras palavras; basta adotar uma expresslo negativa para que haja mudangas negativas do sistema nervoso, provocadas, segundo imaginam, por aquele sentimento.
Ekman esta usando o que chama de "terapia do sorriso" para cuidar de casos de ansiedade e de depressSo. E afirma que alguns exercfdos dos miisculos do rosto jd sSo o suficiente para que seus pacientes aprendam a sorrir com mais-freqiiencia, o que 4 dtimo para a saude deles. Com mais iim detaihe: a express£o facial alegre, o sorriso, predispOe ou tras pessoas a trata-lo melhor, a facilitar as coisas na medida do possi'vel. Pessoas sorridentes relacionam-se me lhor e enfrentam menos dificuldades, Resumindo: sorria e o mundo sorrird com voce. Sendo que, dizem eles, n6s movimentamos muito menos mdsculos e precisamos fazer muito menos esforgo fi'sico para sorrir do que para assumirmos expressdes de zanga e de raiva.
® livro que Gustavo Flavio busca escrever sobre Spallanzani, um bidlogo «aliano do sdculo XVIII,_e Bufo, o ^Po que ele usava como cobaia.
livros intrigantes. .
guns atores, voluntdrios, submeteram-se a um teste: deviam assumir seis atitudes, que iam da feliddade ao ddio, passando pela surpresa, tristeza, repugnancia e medo. A medida que 08 atores assumiam cada uma dessas atitudes, os pesquisadores podiam re gistrar alteragdes no pulso, na tempe rature, reagdes de suor, diIatag£o das pupilas e outras manifestagdes indicadoras de mudangas no sistema nervoso autdnomo. E eles estavam apenas representando.
- - m desses autores que lemos, permanentemente, com um sorriso nos libios (o que, segundo a teona do professor Ekman, faz bem a saiide), 4 Rubem Fonseoa. Que acaba de langar Bufo e Spallanzani, um romance para ser degustado.
Magro e quase indiferente ao sexo at^ OS 20 anos, Gustavo Fldvio 4 um escritor de sucesso que, beirando os 40, parece fazer de tudo para recuperat o que perdeu. E isto custa caro, o que faz com que o autor corra atrds de um sucesso, um best-seller capaz de pagar suas contas e seus prazeres. Bufo e Spallanzani 4, exatamente, REVISTA DE SEGUROS
dentro do livro 4 extravaV41 ^ ° logo desistede escre- tg Rubem, nSo. E faz umintriganpoUcial, com trSs histdrias se desenvolvem entre enredos seUanos que mexem conosco em livr sentido. E, inclusive, um ® sacana, na expressSo mineira da Wlavra.
Af estd um livro para ler e que, ^•^tamente, da prazer em todos os ^®ntidos. Absolutamente todos.
divirtam-se e vSo entender Porque
U*'' utro livro para ser lido com prazer 4 assinado por Dalton 'evisan (tambdm conhecido como
^EVISTA de SEGUROS
RubemFonseca4 umdosautoresquelemos,permanentemente com um sorriso nos Ubios
"o vampiro de Curitiba"). A Polaquinha d o primeiro romance do Dalton, mas 4 como se nSo fosse.
Tambdm d um livro erdtico, como nSo podia deixar de ser, em se tratando desse autor. E um livro sacana. Como d possivel passar anos e anos, paginas e pdginas, escrevendo sempre sobre as mesmas pessoas, nas mesmas situagOes, no mesmo cenario e no mesmo clima, com as mesmas paixOes, reagindo sempre da mesma for ma, e ser, a cada pagina, o mesmo mas completamente diferente?
A personagem 4 uma daquelas muIheres comuns, simples, apaixonadas e que se perde por amor e necessida de. E sua histbria tambdm 4 a histbria simples e comum de como descobre a variedade no sexo e d levada a mudar de homens. Mulher e histbria conhecidas, sem novidade, tudo contado naquela Unguagem depurada, te-.
VI ' !7
•.. e decifiadores legrdfica, enxuta, quase noti'da de pohcia. Mas, de tal modo mdgico, 4 sempre uma novidade, uma emogSo, um prazer. ^
"O sorriso e a disposicao para sorrir controiam o ritmo cardiaco, o fiuxo sangiimeo e o metaboiismo'
CultUfQ & Livros

6rgio Lacerda, PDG da Nova Fronteira e Presidente do Sin,!dicato dos Livreiros, superoumisu com o crescimento do mercado editorial brasileiro. Apesar da crise, o mercado se expandiu e promete muito para 86.
O Prlmio Intemacional de Literatura de Neustadt, concedido pela Univerddade de Oklahoma, EUA, chamado de Nobel americano, i seriisdmo. Os onze jurados que escoIherSo o vencedor em 86, entre 27 de fevereiro e ini'cio de mar^o, terSo que decidir entre Jorge Luiz Borges, Ar gentina; Francisco Ayala, Espanha; Yves Bonnefoy, Franga; Max Frisoh, Sui'ga; Mavis Gallant, Canadd; Gunther Grass, Alemanha; Eugene lonesco, Franga; Kenzaburro Oe, JapSo; e o nigeriano Wole Sajinka. N3o vai set• Hdl.
Tonni Tocci, autora de "O Segredo da Borboleta" - dez milhOes de exemplares vendidos s6 nos Estados Unidos -, vem ai', trazida pot Alfre do Machado,da Record. Tonni Tocci recomenda, para uma vida longa e de alto astral, muito amor."NSo pare de fazer amor. Idade nSo tern nada a ver. Use. A fungSo faz o 6rgSo. Amar d um grande exercioio, emagrece, torna a pele jovem e deixa voce bem
com a vida." E isso ai, vamos a luta.
Com a aproximagao cultural entre OS dois pai'ses, os chineses vao conhecer a paisagem e o espi'rito regional brasUeiros. "Noite das Aguas",do escritor Josd Samey, estd com o seu langamento previsto para os pr6ximos meses, na terra de Confiicio.0 editor Alvaro Pacheco li se encontra cuidando dos preparativos.
Jorge Amado langou, recentemente, na Europe, a candidatura de Car los Drummond de Andrade ao prdximo Nobel de Literatura. Drummond, cujo nome ja foi cogitado outras vezes, revidou na hora, langando, de Copacabana para o mundo, o autor de "D. Flor e seus Dois Maridos" para o mesmo premio.
E o abrago maior vai para o querido acadlmico e amigo Adonias FiIho, comemorando em Ilh^us setenta anos de juventude. Itabuna e a Bahia inteira Id estao, entre uma torta de> chocolate e geldia de cacau, para cumprimentar o autor de "Ldguas da Promissao" e outras belezas. Adonias i tambdm um dos maiores cacauicultores do Brasil.
Na praga, o primeiro livro de Irene Menezes Ddria - "Encontros e Desencontros". Ela foi a primeira muiher. brasileira a pisar na ONU. Aos 78 anos, i jovem, linda, e de um diletnismo de fazer inveja a muita gente. Sua poesia canta o amor, o desencontro, a natureza e a liberdade ^6 ser. E algudm que, realizada, nao Parou no tempo. Continua a viagem encontro de si mesma. Trabalha, graciosamente, na Fundagao Casa de Rui Barbosa.
0 mercado das histdrias em qua'^^os andou t3o em baixa que
•'^'iolpho Aizen, Editora Ebal, intro<iutor das "comic strips" no Brasil, ®briu mSo de alguns de seus superhsrdis em favor da Abril. Atualmenherdis do tipo Batman e Robin •^50 vendem. Mas acho que nSo d sd ® inflagao que esta pegando. O publiinfanto-juvenil esta muito ligado ®m robos, ciborgs, clones e mundos ^tergaldticos. 0 sucesso do Tarzan e do Fantesma talvez ainda se expliqUe
pelo universo em que se movem — a selva. A cidade e suas agressoes cansam. Degradam o nosso cotidiano, nSo oferecem espago para a fuga e o sonho.
M.C.NEGREIROS
ano, aldm do sol e das gatas,contard com a presenga do cometa Halley. Alias, este d o tema do poster:"0 Halley sobre o Rio".
Uragami em nova fase. A figura geometrizada levada quase ao abstiato. Cores forti'ssimas, fauve. Tal vez influenda de sua terra natal - o Havai. Uragami estd expondo na AM Niemeyer. Ele e a esposa, Vera,tambdm pintora, preparam uma exposigao para 86 no Japao, depois do su cesso que fizeram no MASP.
Poesia brasileira e uma selegao biWngtie, de Jacques Prevert, estSo sendo langadas no melhor estilo, em "pocket-book", pela Nova Fronteira. Cai mais um preconceito.
Josud Montello assumiu a chefia da representagao brarileira na UnesCO. Antes de partir, no entanto, anunciou que esta escrevendo o seu 169 livro: "Antes que Despertem os Pardais". Uma histdria que tern Paris como cendrio.
"A Insustentdvel Leveza do Ser'' de Milan Kundera,o livro de cabeceira dos jovens e bem-sucedidos executivos - OS yuppies -("young, ur ban, prosperous professionals"), tern novo langamento pela Nova Fron teira.
Gilberto- Freyre reassumiu fflu lugar no Conselho Federal de Cultura, na vaga de Josud Montello.
Artes Plasticas
Paulo Chaves, um dos melhores abstracionistas brasileiros, exclusivo da Galeria Paulo Prado, SP, passou a primavera na Europa. Revisitou Paris - onde estudou — Grdcia, Itdlia, Espanha e Portugal. Voltou tao inspirado que se escondeu em sua casa de praia, no litoral paulista, e' estd fazendo telas maravilhosas.
Rubens Monteiro, que fez hd pouCO uma expo na Petrobras, d o autor do belfssimo poster que a Embratur escolheu como convite para atrair turistas ao verao carioca, que, este
H4 mais de um ano,Ibrahim Sued pediu, atravds de sua coluna em 0 Globe, a volta dos restos mortais do pintor Antonio Bandeira ao Bra sil. Proponho Nina Bonino (Galeria Bonino), dona da maior colegSo do pintor cearense, para organizar uma. retrospectiva, que poderia atd inaugurat a Casa de Cultura Franga-Brasil. O catalogo teria apresentagao de Ibrahim, grande amigo de Bandeira e apresentador de sua primeira exposigSo. Com a palavra, Ibrahim Sued. Charge de Antonio Bandeira, feita pot Di Cavalcanti
Expondo com o maior sucesso em Sao Paulo, na Galena Portal, o jovem Yugo Mabe, Yugo participa de uma coletiva que reiine Feitosa, Martinhole, Henry Victor e Glauco Cos ta, sob o titulo "Cinco Pintores e suas Tendencias". 0 Rio, que viu e aprovou Y-ugo em dezembro passado, espera reve-lo e seus quadros de colorido forte, equilibrado, de expressionismo que parece amadmecer o futu re abstracionista.
Apesar de quase cego, Mestre Volpi continua emocionando a gente. Ainda prepara suas tintas com o mesmo carinho artesanal dos grandes mestres da Idade Mddia e da Renascenga. Cigarro de palha no canto da boca, vagarosamente levanta a mSo e vai fazendo surgir na tela o seu universo de bandeirolas, telhados e por tals. Gosta de pintar com as netas e mostra, orgulhoso, as pinturinhas das criangas de Eugenia, sua dedicada fiIha e eficienti'ssima marchande. Em abril do ano que vem, Volpi completara 90 anos. O Rio gostaria de ver uma retrospectiva dele no MAM.Fica a sugestao.
Tomie Otake 6 a autora do logotipo do camaval paulista de 86. Sao formas abstratas que sugerem deslocamento, nao s6 pelo uso de linh^s curvas, mas tamb^m pela composigao e efeitos de cor. No fundo, Tomie usou magenta e depois as cores da bandeira paulista.
"Um Sdculo de Luzes", na Siciliana Arte e Decoragao, no Leblon, em colaboragao com o Museu do Gas, 6 0 tema de uma interessantissima exposigao que mostra quase uma centena de objetos — candelabros,lampides "art nouveau", tocheiros, lampadarios "art ddco", lampadas' de carbureto, fardis antigos que, ao lado de fotografias, contam um pouco da historia da iluminagao no Brasil, a partir de 1890. Vale a pena visitar e lembrar que Campos, no Estado do Rio,foi a primeira "cidade do Brasil a ter luz el^trica.
O grande acontedmento arti'stico do ano 4, sem diivida, a Bienal. Ali, voce pode ver 2.400 obras de artis tes de 46 pa'ises, inclusive Cuba, que nSo aparecia'por aqui desde 1963; aldm da mostra "O Expressionismo no Brasil - Herangas e Afinidades", que exibe trabalhos de Anita Maifati, Laser Segall, Portinari, Babinski, Ibere Camargo. A Bienal tern apiesentado atragaes como John Cage, compositor norte-americano que revolucionou a mtisica deste sdculo; palestras e debates, esperandose a presenga de John Marion, da So
theby's — a famosa casa de leUoes de arte de Londres,
Nilda Araripe ja esta cuidando da prdxima FIAC — a grande Feira Internadonal de Arte Contemporanea - que acontece no Grand Palais, todos OS anos, Neste 85, Nilda levou para o evento parisiense o pintor Aldemir Martins. Dona de uma das maiores e mats, bonitas galerias do Rio, Nilda Araripe investe no artista brasileiro e muito tem feito por nossa arte no exterior. Merece a Medalha do M^rito do Itamaraty, ou outra condecoragSo equivalente, que testemunhe, de piiblico, o reconhecimento do Governo a quern, com discrigSo e elegancia, tem sabido promover a cultura do Brasil.
^na de "Batalha para Dois, num •^gue de Arroz"
mos na vida." No segundo ato, ha um flagrante desequilihrio quando o autor enfatiza o choque cultural entre indigenes e europeus, perdendo o rumo do discurso inicialmente proposto. Nem mesmo a diregao de Domingos de Oliveira consegue salvar o espetaculo. Valem, no entanto, a beh'ssima orquestragao, cenarios, figiirinos e, sobretudo, o desempenho de Kdtia Kiss como india, a D,Lulu, de "Roque Santeiro".
No Teatro dos Quatro, um elenco que tem Jose Wilker, Sergio Brito e Natalia Timberg faz a excelencia da pega "Assim e se Ihe Parece". Baseada no original de Pirandello, tradugao de Millor Fernandes e diregSo de Pau lo Betti.
Teatro
Bestelrol serd a gi'ria do verSo, que ja mandou a primavera embora. Nasceu da pega "Batalha para Dois num Ringue de Arroz", em cartaz no tea tro de Arena. LotagSo esgotada. Mi guel Falabella e Bia Nunes sSo o casal do raomento. Em tempo, bestejrol nao 4 pejorative. Quern afirma 4 a atriz Lucdlia Santos, que ganhou prlmio na China, conferido por um jtiri de trezentos milhoes de pessoas, e anda pelos quatro cantos do mimdo como convidada de gregos e troianos...e especialmente cubanos.
'Fldvia - Cabega, Tronco e Mem^ros", de Millor Fernandes, retrata a fealidade social que vivemos e tem "^omo atragao extra o "Rei da Noi'Chico Recarey, que entra de sola •Como produtor teatral, E como Reca''®y tem o toque de Midas, tudo o ^ne faz ^ bom, vira ouro. Enquanto ^^so, decide-se entre o Scala e o MonLfbano, o Baile da Cidade,do Car''aval de 86. Recarey "a cotd".
"Um Bonde Chamado Desejo"Tennessee William - de volta ao Palco com Teresa Raquel, Boa atriz, muito temperamental para o hosso gosto.
"A Fonte da Etema Juventude", cartaz no Teatro Glaucio Gil. Wuito se esperava, porque muito se fslou da explosao de ginio de Thia90 Santiago, o que, lamento infor'har, nao chega a acontecer. A pega se baseia nas conquistas do desbravaespanhol Ponce de Leon (Paulo Jos4) e tem como tema central "ven eer a morte - linica certeza que teREVISTA de SEGUROS
Musica
Augusto Boal, criador do Teatro de Arena e do Teatro dos Oprimidos, de Paris, voltou do exilio disposto a agitar os arraiais litero-musico-teatrais do outrora glorioso Rio de Janeiro. Ai' estd "0 Corsario do Rei" sendo louvado por uns e pixado por outros, que acham que houve demasiado comprometimento politico da pe^ com a ideologia dos mandataries do momento deste ultrajado burgo. Vale ver e conferir porque,alem da musica do Chico e do Edu Lobo, duas atragdes Id se justificam, poh'tica a parte:
Ludnha Lins e Marcos Nanini.
Augusto Boal

Kim Games, depois do sucesso que fez ao gravar um dueto com Barbra Streisand - "Make no Mistake, He's Mine" -, estd langando um dlbum com este titulo, onde, com sua voz rouca e sensual, apresenta nove faixas indditas de sua autoria, pois a moga tambdm 4 compositora. O ritmo 4 forte e sugestivo, como "Crazy in the Night" e "One Kiss". As demais sSo baladas pop romanticas. Gravadora - EMI-Odeon.
Miguel Proenga deu inicio ao Fes tival Villa Lobes na Sala Funarte. En quanto isso, passa pelo Rio a Orquestra de Camera Eslovaca. Fundada em 1960 por Bohdau Warchal, seu atual regente, que conviveu com os melhores musicos da Filarmonica Eslovaca para pcder compoi o repertdrio camen'stico. Reunindo 14 arcos e 10 cravistas, a orquestra tem participado dos maiores festivals europeus; Salz burg, Montreux, Praga, Bruxelas, Pa ris. Seu repertdrio vai do barroco a mdsica deste sdculo.
Mestre VolpiAretha Franklin, "Rainha do Soul" dos anos 70,esti alcan'^ando o maior sucesso com o seu mais recente lan9amento - "Who's Zoomin' Who?". O carro-chefe do LP i irresistivelmente dan9ante. Chama-se "Freeway of Love", onde sua swing ing voice faz o diabo com o solo de sax de Clarence demon.Sem duvida, i uma overdose de bom som.(Arista - RCA).
Caetano Veloso e Tom Jobim sao dois dos muitos artistas que participam de um disco para assinalar os 50 anos da morte de Fernando Pessoa. Lan^amento por esses dias.

Hi algum tempo, as empresas privadas descobriram um meio de atingir o publico e prestigfar a arte. 0 exemplo continua se expandindo. "Trinta e Cinco Anos de Musica Brasileira" foi encerrado com o maior sucesso, sob o patroci'nio da Joao Fortes Engenharia e do Banco Economico, no Teatro Municipal do Rio.
A Construtora Santa Isabel comemorou seus 25 anos com um concer to de Arthur Moreira Lima, tambim no Municipal. Como se ve, as construtoras estio afinadissimas.
Cinema
De 21 de novembro a 1 de dezembro, estari acontecendo o II FestRio, que esta pintando como um melan cdlico espetaculo terceiromundista pela classica falta de recursos e infraestrutura adequada. O torn pessimista nao 4 nosso. E db'prdprio diretor geral do eyento, Ney Sroulevich, tambim conhecido como "Kid Megalo". nos circulos festivaleiro^s. Foi ele quern declarou, num momento de desanimo: "a loucura 4 tamanha que ano que vem eu nio piloto este trem."
sComo sempre, foi anunciada a presenga de nomesfamosos, que, sem chegar a surpreender, fizeram "for fait" a ultima bora. Respeitivel mesmo s6 0 presidente do jOri, Gian Ma ria Volanti, festejado ator italiano, que se tem mantido um tanto esquivo.
A modesta aplicacao no mercado de seguros
e certa forma, a aplicagao do marketing no mercado de se^^^Iguros vem caindo desde 1979, a ni'veis tSo preocupantes que o setor mobilizou uma comissao - Comissao de Marketing das Empresas de Segu ros Privados e Capitalizagao no Estado de Sao Paulo - para buscar e identificar as causas deste declinio. Entre outros tAcnicos de renome,faz Parte do grupo Alexandre Smith Fi^0, presidente da Comissao de Mar keting da Fenaseg, que apresenta as principals conclusQes e recomenda•Jbes do trabalho que vem sendo desenvolvido desdd outubro de 1983 pela Federagao.
O relatorio conclusivo da Comis sao vem sendo utilizado pela SupefintendAncia de Seguros Privados (Susep) e pela diretoria do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), constitui'das hoje por homens que tem *"*>a consciencia mercadoldgicaoque, por isso, discutem, com empresarios do setor, modificagbes que v3o facilitar a introdugSo de novas medidas de pesquisa e aculturamento.
Arthur Moreira LimaRoberto Carlos, jd nSo tSo Rei, em espetdculo de fim de ano no MaracanSzinho. Renda em beneficio da Casa dos Artistas.
No mais,6 ir ver Bethlnia, intemporal, no Canecio, e cuttir os 20 anos do roqueiro (e outros ritmos) Gilberto Gil.
Um Toque de Oasse — de muita classe mesmb, i ver e ouvir Arthur Moreira Lima, sob a reglnda do maestro Paulo Moura, mostrando una inteligente mistura de miisica popular e classica. O programa 4 levado ao ar as quartas-feiras pela TV Manchete, no horirio das21h20min. De parabins a emissora de Adolpho Bloch.
O FestRio vai exibir 22 filmes de 19 paises, que estarSo concorrendo ao Tucano de Ouro. O Brasil entra na competigio com "Bris Cubas", de Julio Bressane; "CAu Aberto", de Joao Baptista Andrade; e "TigipiO", de Pedro Jorge de Castro.
Sio grandes concorrentes: Estados Unidos, com "O Mundo de uma MuIher" ("Plenty"), de Fred Schepisi; "O Alvo" ("Target"), de Arthur Penn, e a Itilia, com "Assim Falou Bela Vista" (Cosi Parl6 Bella Vista"), de Luciano Crescenzo.
"O mercado brasileiro de produ ces e servigos comegou a tomar corpo hi poucos anos"- explica Alexandre Smith Filho. "E precise que nao se confunda marketing com propagan da. NSo adianta que, numa seguradora, exista um departamento de mar keting; importa, sim, que haja conscifincia, intemamente, do que isso representa. As empresas t§m que ouvir o mercado, e nSo o mercado as em presas — o que precisa ser estruturado tanto pela criagSo de novos car90S como pela formag3o de comissdesespecificas."
MARCIA GARCIArado como um imposto obrigatorio e nao como um bem essencial e insubstituivel. Assim, o consumidor procura, na medida do possivel, sonegalo ou nao compra-lo.
Smith; marketing nao A propaganda
A Comissao de Marketing tera em pauta permanente o desenvolvimento de gestdes junto as empresas filiadas ao Sindicato, objetivando a realizagao de pesquisas de mercado para adaptar as empresas e seus produtos as necessidades vigentes. "Toda atividade de uma seguradora 4 uma problematica que deve ser estudada pelo seu aspecto mercadol6gico," acrescenta o tAcnico.
O objetivo da Comissao Especial, portanto, A ser o vetor mercadolbgico na instituigao, tornando possivel a comerdalizagao dos produtos novos e antigos. "Marketing nao A vendase tampouco propaganda. E umafilosofia de administragAo, onde o funda mental A atrair e manter clientes e lucro. E, A claro, assegurar a eficAcia com que isso A feito."
No que se refere ao pouco uso do seguro no Brasil, o grupo de.trabalho tentou diagnosticar cada ponto de interesse que, provavelmente, estaria influenciando essa tendencia. Em primeiro lugar, chegou-se a conclusAo de que o seguro, atualmente, A conside-
Tal constatagaojustificaria,entao, a correlagao quase perfeita existente entre a arrecadagSo de premios de se guros e 0 Imposto sobre Circulagao de Mercadorias - ICM,que tem crescido menos que a inflagao - uma vez que a sonegagao tem aumentado em fungao de uma subeconomia cada vez maior. Segundo a avaliagao do mer cado, atravAs da Comissao Especial de Marketing, a compra de seguros esta ligada a circulagao de dinheiro na economia. Em fungao disso, procurou-se determinar qual o coeficiente de coirelagSo existente entre a arrecadagao de ICM e de premios de seguros.
Na opiniSo do preadente da Co missao, o estudo para descoberta de canals alternatives A importante "e, atualmente, nSo vem atingindo os cli entes porque o marketing esta pouco explorado." "NAo observamos escritdrios, nas ruas, para a venda de segu ros," conclui.
Por outro lado, a criagao de centrais de informagSo aos usuarios constitui uma das recomendagbes mais importantes do grupo de estu do, incluidas no relatbrio. "Precisamos oferecer servigos de videotexto, telemarketing, recursos humanos.Por mais complexa que seja a tarefa, ela se toma facil pela automatizagAo. Observamos, em nossas pesquisas, empresas como Credicard, Modata, Brasil Seguros e outras, que utilizam esses processos com eficacia."
VCaetano VeiosoEntusiasmado, Smith esclarece que 0 Credicard tem todas as informa96es que o cliente solicita-pelo telefone. Para tanto, o treinamento do funcionario leva cerca de 90 dias. A Brasil Seguros, per sua vez, empresa de porte m^dio, opera atendendo seis mil chamadas per mes. "A informaQao neste centre 4 canalizada e, na medida do possivel, satisfaz as solicitaqdes dos clientes."
Portanto, uma das conclusoes da Comissao 4 esta: o segurado deve ter a facilidade da informatyao. E, no tocante ao seguro de massa, 4 preciso utilizar equipes prdprias de vendas.
Alexandre Smith Filho enumera outras recoraendagoes do grupo" que presidiu:
- revis3o tarifaria,"uma vez que trabalhamos com tarifas desatualizadas;"
- as sociedades de capital aberto devem divulgar uma s^rie de informagOes sobre atividades do mercado (passivo/ativo), al6m de incluir, entre essas informagdes, a divulgagao das apdlices de seguros - dando, assim, peso maior as agdes da empresa;
- estudo para descoberta e utilizagao de canais alternativos de distribuigao;
- criagSo de produtos com pagamento mensal;
- maiores investimentos no mer cado futuro;
- simplificagao de produtos;
- implantagao de sistema de bonificagSo. Assim como o seguro de auto, outros produtos deveriam ser utilizados para bonificar e tornar o seguro mercadologicamente mais atraente;
- estabelecer prazo maximo para ■-a liquidagao e o pagamento de sinistros em ORTN, pois esta medida "e 0 cartao de visitas da seguradora e do seu departamento de sinistro;"
- a melhor propaganda que o mercado pode oferecer 4 liquidar bem OS sinistros;
- em fungao da nossa inflagao, 4 fundamental que haja uma desburocratizagao no sistema;
- revisao da clausula 90, e extensao deste tipo de cobertura a outros ramos do setor;
- alterar a forma de contabilidade dos resultados das seguradoras. A contabilidade de seguros utiliza o principio de "cash basis" e distorce 0 resultado real das operagoes. Por tanto, tal mudanga 4 desejavel, de modo a que se possa expressar os resul tados dos produtos por competencia;
- produtos de pagamento mensal. Uma das medidas de se viabilizar a massificagao do seguro e o seu barateamento 4 a transformagSo dos prSmios anuais a vista, financiados ou fracionados, em premios de paga mento mensal;
- criagao de uma comissao de marketing permanente, inclusive no ambito das comissOes t^cnicas dos 6rgaos oficiais do setor. Dentro des te item, Smith esclarece que a Co missao Especial de Marketing da Fenaseg vai elaborar uma campanha cooperada que trara beneft'cios para todas as empresas seguradoras, uma vez que estara empenhada na ques ts© do aculturamento e, assim, poderS ampliar o mercado. JS a Comis sao de Marketing do Sindicato de Sao
Paulo criard, em Janeiro prdximo, um concurs© de monografias, com uma premiagao elevada para os que se interessarem em "estudar o assunto e desenvolverem a polemica;"

- dividir o mercado em areas de pessoas fisicas e juridicas, utUizando a forga do agenciamento para angariar todos os seguros das pessoas fi'sicas. No mesmo raciocinio, se a area de ramos elementares se transformasse em uma area especializada de pes soas juridicas, os, resultados das em presas do setor seriam bem melhores;
- venda de seguros, dentro do enfoque de gerenciamento de riscos;
- criagdo de uma comissao de defesa do segurado junto aos drgdos govemamentais;
- as sociedades de capital aberto devem apresentar, obrigatoriamente, em seu balango, as coberturas de se guros, a fim de garantir o aplicador em suas operagSes junto a Bolsa de Valores.
"As recomendagdes apresentadas" ~ explica Alexandre Smith Fi lho — "carecem de um aprofundamento maior, bem como de uma ampla pesquisa de mercado, de forma
a qualificar devidamente o potencial do produto e identificar os pontos ®^da nSo explorados". Cabe destacar 9ue 0 Sindicato ja aprovou uma emPresa de assessoria de imprensa, com 0 objetivo de permitir que se informe ® discuta o mercado de seguros com ^imprensa.
A importancia desta recente conluista 4 evidente, uma vez que o es®larecimento publico sobre os diversos aspectos do seguro, de forma contl'nua e permanente, s6 trard benefi•dos ao setor. Aldm da criagao de hma campanha institucional coope•■^da e do concurso de monografias, o ano de 1986 contard com um outro ®Vento, programado pela Comissao; ^o OS paindis de magistrados, que debaterdo a disciplina jun'dica do conb'ato de seguro, a fungSo social do se9uro e a seguranga emjuizo.
Vale lembrar, ainda, que a aplicagSo do marketing no mercado de se guros foi tema, recentemente, de Uma reunido em que esteve presente, dentre outras figuras representativas do setor, o presidente da Associagao Brasileira de GerSncias de Riscos,
te numa 6tica bastante favoravel, "visto que o marketing 4 um processo de duas maos - remeter para fora da empresa produtos e servigos e fazer com que o mercado traga informagoes. O consumidor esta sempre disposto a colaborar," afirmou. "A presenga de Pefer aqui ^ um exemplo disso."
Peter Geogawski, juntamente com sua diretoria.
Ao presidir o encontro. Smith declarou que ve a participagSo do clien
Na retmiao, ficou claro que uma das posigoes de Peter Giogawdd 4 que 0 aprimoramento da prestagao de servigos ao consumidor nacional representa o proprio desenvolvimento do mercado segurador - que depende, em primeira instancia, da quebra ou atenuagao da rigidez do sistema.
INTEGRAM A COMISSAO
Relacionados, abaixo, as empresas e seus representantes que fazem parte da Comissao Eqaecial de Marketing da Fenaseg.
I - Minas Brasil - Marcus Mascaranhas Ribeiro de Oliveira
2- Itaij - Virgj'nia de Barros Ciufe
Jackel
3 - Am4nca do SuJ Vasuda - Ta keshi Kdj/wara
4 - Nacional - RainerStabroth
5 — Aiianga da Bahia — Fernando
Antonio Sodlr6 Faria
6 - Grupo Bradesco - Jairo Luiz
Ramos
7 - Bamerindus - Waiter Nestlehner
8 - Motor Uninon Americana -
Devereaux Isidro de Souza
9 - Brasil - Jean-Jacques Buhannk
10 ~ Generali - Ronald Kaufmann
11 — Paulista — Ivete Belfort Mattes Kaupatez
12- Banerj - Fernando Antonio Pereira da SUva
13- InconfidSncia - Bethovem Go mes Cruz
14- SuJ Am4rica - Joao PhSippi Borges
15- Grupo Cruzeto-Federal - Ademar Neves
16- Vera Cruz - Rosana Assaf Fougy
17- Comind - Paulo de Oliveira Medeiros
IB - Noroeste - Alexandre Smith Filho
Governo investe no setor eletrico^ mas ainda podem ocorrer blecautes
O Govemo pretende investir no setor el^trico Cr$ 160 trilhdes no quadrienio 1986/89, em obras s de transmissao, distribui9ao e gera9So de energia, de acordo com as diretrizes do programa denominado Pia no de Recuperagio Setorial, ja aprovado pelo presidente Jos6 Samey. O objetivo do PRS 6 reduzir os riscos nos cortes de fomecimento, equilibrando economica e

flnanceiramente as empresas de energia el^trica.
Os recursos serio captados nos cofres do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, do Tesouro Nacional e do contribuinte, que contribuira com a nova politica tarifdria pagando pelo consumo de energia pregos reals, acima da variagSo no minal da corregao monetdria. O dinheiro sera alocado
Crise revela que mercado segurador continua solido
Sucessao na Fenaseg tem chapa unica encabecada M por Sergio Ribeiro
Usina de Itaipu
na conclusio das usinas de Itaipu, Tucurui e Itaparica. E na construgao de novas tmidades geradoras como Xing6, Nova Ponte, Manso, Machadinho e Ita. Com isso, a capacidade instalada aumentard dos atuais 43 milh5es de Kw para 60 milh5es de Kw em 1990.
Os investimentos na area de geragSo, entretanto, ndo significam que a transmissdo e distribuigdo de energia n3o vdo receber aporte de recur sos. A prioridade, segundo o PRS, serd dada ao tdrmino dos sistemas de corrente alternada e continua de Itaipu e a construgdo de linhas e subestagdes em diversos Estados, pois ningudm desconhece que o "calcanhar-deAquiles" do setor estd ai.
Ha linhas de transmissdo de menos, principalmente no Rio de Janeiro e Sdo Paulo. Qualquer problema em uma de suas linhas causa perturbagoes no sistema que vdo desde queda de tensdo atd desligamento geral.
Os blecautes, com os quais o Pais tera que conviver ainda por um bom tem po, sdo danosos a economia.
Nem a drea de seguros escapa de prejuizos diretos. As ap6Uces de riscos diversos, por exemplo, dao cobertura a deterioragao de mercadorias estocadas em frigorificoSi decorrentes da falta de suprimento de energia eldtrica por 24 boras consecutivas, ou se esse mesmo tem po for completado no espago de 72 horas.
Q recente case de liqui^gSo extrajudicial dos gruComind, Auxiliar e Mai^onnave revela que as emP^esas seguradoras estao s6' Mais uma vez constaque qs motivos que ®^aram o Governo a liquir as empresas financeiras ®9tieles grupos nao estao setor de seguros, que tem suficiente inclusive P®ta absorver o impacto da
medida governamental sem grandes traumas. As segura doras Comind e Auxiliar, bem como a Auxiliar Previdencia Privada, que estao sob regime especial de fiscalizagao da Susep {Superintenddncia de Seguros Privados), sao rentaveis e bem posicionadas no mercado. Ambas deverao trocar de dono.
A eleigao para composigao da Diretoria e Conselho Fiscal da Federagao Nacio nal das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg) sera no dia 6 de fevereiro de 1986, em primeira convocagao. A sucess5o de Victor Arthur Re nault, atual presidente da entidade, ocorrera atraves de chapa unica, encabegada por Sdrgio Augusto Ribeiro, da Sul America. Ao seu lado, na lista dos efetivos, aparecem Alberto Oswaldo Continentino de Araujo (Minas-Brasil), Hamilcar Pizzatto (Bamerindus), Rubens dos Santos Dias (Itaii), Ser gio SUveira Saraiva (Phenix de Porto Alegre), Luis Claudio Garcia de Souza (Segu ros da Bahia) e Nilton Al berto Ribeiro (Nacional). Na supl§ncia estao Antonio Juarez Rabelo Marinho (Banorte), Eduardo Baptista Vianna (Bradesco), Claudio Afif Domingos (Indiana), D^lio Ben-Sussan Dias (Ita-
S6rgio Ribeiro
tiaia), Pedro Pereira de Freitas (Comind), Jos4 Maria Souza Teixeira Costa (Alianga da Bahia), Marco Anto nio Sampaio Moreira Leite (Intemacional). No Conse lho Fiscal, OS efetivos sao; Carlos Antonio Saint-Martin (Motor Union Americana), Guilherme Augusto Ramos Filho (Argos)e Jos4 Monteiro (Inconfidenda). Na suplencia os candidates sSo Ruy Pereira da Silva (Agrobanco) e Jorge da Silva Pin to (Patrimonial).
Susep vai receber aporte de recursos de CrS 13,8 bilhdes no exercfcio de 86
Preocupada com a sustentagSo de suas fun9des, de cariter normadvo e fiscalizador, no proximo ano, a Superintendencia de Seguros Privados (Susep) pleiteou do Conselho Nacional de Seguros Privados(CNSP) um aporte de recursos da ordem de CrS 13,820 bilhdes, como reforgo orgamentdrio para despesas de custeios. O pedido foi aceito e a verba
serd destacada do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural. O Institute de Resseguros do Brasil (IRE), na qualidade de administrador do fundo, providenciard a transferencia do dinheiro para a Susep, em dez parcelas mensais iguais. A primeira cota de Cr$ 1,382 bilhSo serd encaminhada aos cofres da Susep em Janeiro de 1986.
CNSP acata decisao do TFR e autoriza
JSanta Filomena e Ancora a funcionar
O Conselho Nacional de Seguros Privados(CNSP), na sessSo pleniria deste raes, resolveu reconsiderar sua decisSo de negar pedido de autorizagSo de funcionamento
essa decisao, cabera agora a Susep (Superintendencia de Seguros Privados).expedir as cartas patentes. A partir dai, 0 mercado segurador brasileiro passara a operar com 98 companhias de seguros.
Podera, inclusive, chegar a
99, com a venda da seguradora Mineira, atrav^s de licitagao publica, pertencen^e a um consorcio formado por empresas seguradoras e o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). A Mineira, atualmente, esta desativada.
Apolices tern novos custos a partir de I deJaneiro
A partir de 1 de Janeiro o custo de apolice serd reaJustado. O menor valor sera de CrS 13.895, para seguros com premios de atd CrS.
138.949. 0 prego mdximo a ser cobrado ficard em CrS 138.949, para os segu ros com premio superior a CrS 5,557 milhdes. A nova
Expansao da BrasileiroIraquiana chega a 794%
Lloyd's vai operar em 86 com uma retencao de 8,6 bilhdes de iibras
das seguradoras Santa Filo
mena e Ancora, por forga de decisSo judicial, baseada em acdrdSo do Tribunal Federal de Recursos (TFR). Com
tabela, que tem sete faixas de prego, jd foi divulgadapela Federagdo Nacional das Empresas de Seguros Pri vados e de Capitaiizagdo (Fenaseg), atravds da Circu lar n9 112/85,encaminhada a todas as empresas segura doras que operam no mer cado.
Depois de um longo re®6S8o, o mercado de seguros ^®chard o ano de 1985 com crescimento acima dos 'tidices de inflagdo, ndo ha A alta, certamente, serd generalizada. Algumas

s®9uradoras, inclusive, v3o fevelar resultados surpreen•^entes. Um deles ficard por °onta de uma das mais noempresas do setor; a SeSuradora Brasileiro-lraquia(SBl), que atd setembro
•ieste ano experimentou
^ma expansdo nominal de ■^93,7%, ao passar de uma
'^Qceita de premios de CrS...
^21,7 milhOes para CrS 4,6
bilhdes. O patrimonio h'quido evoluiu 387,2% e jd acomodou-se em Cr$ 5,9 bi lhdes, contra CrS 1,2 bilhSo em setembro de 1984. As reserves tdcnicas, isoladamente, chegaram a CrS 2,1 bilhdes, registrando um aumento superior a 5.699%, se comparadas com os CrS... 36,6 milhdes de provisoes computados nos nove primeiros meses do ano passado. O resultado h'quido do exercido tambdm alcangou uma excelente performance; CrS 3,8 bilhdes, o que representou 593,6% a mais que o lucro de um ano atrds.
Dois meses depois de divulgar as maiores perdas de subscrig5o de sua hist6ria ~ 188 milhdes de Iibras esterUnas, referentes ao exercido de 1982 - o Lloyd's de Londres anundou, recentemente, que vai ampliar sua capaddade operadonal em 30%, no ano de 1986. Com esta elevagSo, o maior centro segurador e ressegurador do mundo pasi^ard a contar com uma retengSo prdxima 'a 8,6 bilhdes de Iibras. Apesar dos escandalos que se abateram sobre a institui-
glo, nos ultimos anos, ha informagdes que dSo como certas a entrada de mais de seis mil nomes novos ope-, rando no mercado londrino. Ao comentar o cresdmento, Peter Miller, presidente do Lloyd's, garantiu que "tanto OS antigos quanto os novos jamais deixaram de demonstrar interesse pela atividade". Miller vem desenvolvendo um intenso trabalho de relagdes pubUcas para mcstrar que o Lloyd's esta inteiro por dentro.
Saltam as vistas as vantagens que tal cooperagao pode proporcionar;
- A fertUisagao commum das experiencias accumaladas de todos os membros, congregados na defesa tambem commum dos interesses identicos; a eliminagao da competencia malsa e, finalmente, a forga de que todos se sentem possuidos, quando pertenceates a uma uniao poderosa.
A existencia da uniao faz augmentar a confianga do publico, prindpalmente quando este tern a certeza de que, no seio da Associagao, se vela pela situagao financeira de quantos a compoem.
A rUNSA^AO DE UMA USA
DOS SDOUKAOOAES DO SEASIL
As associacoes congeneres da America do Sul

E ntre as grandes Republicas da America do Sul, o Brasil occupa, indubitavelmente, o primeiro logar na industria e um dos primeiros no commercio.
Forma com este facto um oontraste suiprehen-
MUZZ
dente, a ausencia quasi completa, no desenvolvimento organico de$te expoente da actividade humana, de um dos principaes coeficientes economicos, que 6 a pedra fun damental da seguridade, do commercio e das in-
prensa e por suas infof', magdes estatisticas, tli® sabido se impor extract' dinariamente e prestat em seus paizes um auxilio eficaz, a cada unW das companhias confad®" radas.
A tarefa principal q"® cabe a estas Associagoe^ consiste na fixagao dot premios e das cornmi'' sdesrazoaveis.
E,antes de tudo,a ta de convenios nest® sentido que se faz send^ no Brasil, em detriment® das companhias que aq®" funccionam.
^sltando informagoes publico, 0 que em outros paizes ^ uma das P^'tncipaes tarefas das As^■^gdes, este se apoia ttiti systema perigoso, J"«do peio
^0 dou meu seguro a iiacompanhiaque offetirtia indenizagao peluena", ^
fu ®titro problema ^''^atnental que necessi-
''®®olvido pelas As_ g „
Tanto OS seguros como OS reseguros sao gravados de impostos e gas tos de seUos muito elevados (4% para seguros e 7% para reseguros). UItimamente, tambem se exigiu, prescindindo-se do imposto de 5% sobre o dividendo, que se depositem 40% das entradas .annuaes de premios, como reservas, e em titulos da divida publica.
pode dar resultado contraproducente, visto corao representa uma re serva para riscos em curso e, por conseguinte, ha de ser mantida liquida, com eliminagao de qual quer perigo de perda, por circumstancias de cotisagao fortuita, no me mento de sua realisagao.
particulares e publicos, do perimetro urbano do Rio de Janeiro. O resul tado dos trabalhos da dita commissSo foi a confecgao de uma tarifa de premios para os riscos que se podem constatar.
dustrias - o seguro, Falta ao Brasil um fac tor indispensavel, para evitar atrasos no seu desenvolvimento organico:
- a cooperagSo de todas as entidades seguradoras, na formagio de um gremio central.
For outro lado, a Associagao tera bastante poder moral para influir no publico, de modo educativo e terminante.
De accordo com o espirito destes principios e das vantagens que delles advfim, se constituiram, ha muitos annos, AssociagQes de Seguradores Contra Inc§ndios e Riscos Maritimos nas Republicas Argentina, Chile, Oriental do Uruguay e do Peru, as quaes, por sua organisagao excellente, expressada nas suas tarifas de premios, por seus orgaos especiaes de im-
Aqui, continuament® se trata do seguro coin® se este fora um object® de pouca importancia p® blica, nao obstante crescente incremento porcentagem de sinistr®^ e dos gastos com agent®^ acquisitores e com corpos administrativos. Portanto, nao 4 de 3' mirar que, no Brasil, seJ® a actual situagSo um po®' CO favoravel ao segui® contra incendios.
fi® Ai-
Isto constitue um pi®' juizo para as companhi3® serias e uma vantage*^ • transitoria para as com' panhias debeis. Sao este® ultimas que, para nio ft' carem paralysadas e sem fundos liquidos, recol" rem ao "dumping".
Os "oin OS omprezas se■^onfi OS trg '*^*08 judiciaries, en- ''os, assas frequentes.
deste protiQ "tats que em ouque paiz, parece ^ra<rfi^ ^°"ta urgente no V Ollde a Vante
^"tpre em harmonia '"teresses do fisco ba,.'' a situagao, ja difficil das de seguros, ttha ° ^ Sa j. °^9®ttisag5o gremial, da, ®^tia mais delicatOs- f tntervengSo rigo- ^ ^0 fisco.
^treito de acceitar ^tca quasi sempre ^*^0a 40%do capital ''^?5tado. dbja ^''feira das compa'cq ^ sujeita a um continue e ljj5^''®tio, exercido pela '^foria de Seguros.
Falta ao Brasil um factor indispensavel, para evitar atrasos no sou dosonvoivimonto: a cooporacao do
Nao ha duvida que as companhias se sentem opprimidas por muitas das disposigoes de lei dtadas.
Entretanto, por falta da unido entre ellas, se vem a merce da intervengao fiscal e nao podem effectuar com o governo aquellas transacgdes que em outros paizes antecedem a legislagSo com mercial.
Outros dous annos, entretanto, ja transcorreram sem que se tenha da do um segundo passo para a formagao da "Liga dos Seguradores".
Os votos de prosperidade que formulamos,
per motive do Centenario da Independencia do Brasil, sac acompanhados do desejo de ver constituido, no paiz, tambem um Gremio de Segurado res, baseado na cooperagao, unico meio capaz de garantir a todas as com panhias a consideragao geral, a que devem ter direito, na mesma proporgao da grandeza economica nacional.
A obrigagao, por lei, imposta as companhias de formarem uma reserva de garantias, parece justificada sob qualquer ponto de vista.
Sem embargo, a disposigao que manda depositar a dita reserva em titu los da divida publica so
Tendo em vista todas as circumstancias acima alludidas, nSo 4 de estranhar que, desde muito, algumas companhias brasileiras ja tratem de sanar o mal existente, por meio do remedio da cooperag5o.
O primeiro passo decidido para este proposito foi dado em 1919, por uma commissao composta de directores de com panhias nacionaes e estrangeiras, encarregada de inspecdonar e classificar OS grandes depositos
"t:»-nTo V.B- oiSi jntodoSe^ ,,saediqaodaa9 "
Contos de Ms tconU
Funciondrio piiblico saindo de casa com a famflia. Cena tfpica do 19 Reinado
m intelligente coUaborador desta "Revista", debaixo da epigraphe su,pra, referindo-se a publicagao que dei nesta mesma "Revista", em setembro do anno passado, a erespeito da - evolugao do seguro no Brasil escreveu, no numero de dezembro p. findo, que eu, na alludida publicagao disse — que o primeiro acto de D. Joao VI ao chegar no Brasil foi a promulga^ao do Dec. de abertura dos portos brasileiros ao commercio estrangeiro, e accrescentou; "era, quem chegou, em 1808, ao nosso paiz, nao foi D. Joao VI, mas o principe D. Joao que, devido a insanidade da rainha, D. Maria 1^, sua mae, desde 1792 era Regente do throno.

S6 em 1816, por morte da soberana, foi elle proclamado rei com ti'tulo de D. Joao VI."
- E' verdade; quando
D. JoSo, fugindo a invasSo de- Portugal pelos francezes, aportou ao Brasil, ent5o colonia portugueza, elle, D. Joao, ainda nao era rei e nao tinha, portanto, o ti'tulode
D. JoSo VI. S6 depois, ' por morte de sua mSe,foi proclamado rei; e porque se chamava Joao e era
BE HISTOm
e nao rei; e no preambulo do mesmo, vi e vejo que elle mesmo (D. Joao) se intitula - Principe Re gente. Nao podia, portan to, ter duvidas a esse respeito.
Mas porque, entao, ao referir-me a um acto decretado por D. Joao quando simples principe regente, disse que .elle emandra de D. Jodo" VI?
exemplo, que escreve"', melhor e a mais mod®'*' Historia do governo
21 do corrente, a sua ^de social a rua S.Pedro n. 30.
Ihou, desde o seu primei ro numero.
D. Joao VI
sexto rei desse nome que ascendia ao throno portuguez, tomou o titulo de D. Joao VI.
Mas, por isso ou dessa circumstancia poder-se-a dizer que quem veiu ao Brasil em 1608 e promulgou o referido acto nSo foi a mesmissima pessoa, em came, osso e espirito que, logo de pois, tomou 0,titulo de D. JoSo VI. Parece-me que nao.
Eu, naquele artigo, nao quiz fazer Historia, nem mesmo tratar da persona-
lidade ou do governo de D. Joao VI, rei, ou D. Joao, principe regente; eu sabia que antes de ser rei, foi principe e princi pe do Brasil, depois da morte de seu irmSo mais velho, e sabia tambem que foi regente.
No proprio acto a que fiz referenda, e que se encontra na primeira pagina, do vol. 19, da Coll. de Leis do Brasil (1808), promulgado na Bahia aos 28 de Janeiro de 1808, vi e vejo que elle D. Jo£o, se assignou - principe -
- Resposta: - assim o fiz — 19, porque entre a regenda de D. Joao e o seu reinado nao houve qualquer solugao de continuidade; 29, porque elle d mais conhecido por D. Joao VI do que porPrincipe Regente; 39, porque os historiadores, sempre que tratam do go verno de D. JoSo no Bra sil, abrangem todo o pen'odo de 1808 a 1821, como sendo do governo da pessoa de D. Jodo VI.
Oliveira Lima, por
D. Joao no Brasil, dous qrossos volu"'^ i
as naciofizeram-se represeng ^ ^°das as companhias ^tangeiras que funccio'»am
Aldm das dos directores ®5nipanhi abrange o 1808 a 1 periodo -. 821, dea obra, 0 titulo de^ JOAO VI NO BRASll"
nao separou o D. Jo®® • Principe do D. JoaO ^ do ^^^sta capital, de moe a obra de Oliveira
trata do governo d® ■o Joao tanto no perl' i regendal como no d" nado. E como 0^^ Lima, muitos outros Assim, supponho {f ter commetido n®" erro merecedor de ?
® recinto social /■■^sentavaumbeUssimo ®^ecto.
installagao definitiAssociagao de ^^''ipanhias de Seguros, largos destines sao ^ |bais promissores, 5jyi^''^® uma victoria
toria. Entretanto, s® ^ sa ^®ssa grandioinstituigSo, pensar da mesma ih® ra, podera applicar-"'^! devido castigo. Eu d" mSo.
S. Paulo, 15-1-923'j^
NUMA P. DO VA^
(jg^, de quantos se ^ commercio e ij-, aproveitando Publico e ao ® mesmo a certos Poder adminlsba encon(janeiro rig °«ntro especialista hiateria. do qual pomceber as mais effih
ASOOCIACAO
COMPMHIAS
DE tes
DE OEQUHOS
Umavelha aspiraijao tornada em realidade h solemnidade dainaupragao da s^de socl^
A nova AssociagSode Companhias de Seguros, cuja ac(^o ji se vae tor-
ingj. - suggestaes s os [jg alvitres, como v®tdadeiro orgSo ®ultivo, de alta com'®ncia.
I Ufa ' ®
*ia.se a Revista de ^^SUros em registrar esse
j^^tecimento, tanto
nando notavelmente caz em benefi'cio das associadas, inaugurou, **
Innumeras vezes demonstramos a necessidade da creagao de uma sociedade modelar como a que se acaba de fundar, inaugurando sua s^de propria.
Sentinella avangada dos interesses do com mercio, guarda vigOante, extremamente dedicada, das classes que produzem e se asseguram, a Associagao de Companhias de Seguros e, pois, a realisagao de um antigo ideal tambem desta Revista, que, por isto, se congratula com a digna directoria da futurosa agremiagao e com todas as empresas seguradoras que a constituem.
Delia seremos o orgaq voluntarioso, na defesa das suas causas e iniciativas, que visarSo apenas os altos interesses do com mercio e do publico.
A solemnidade da inaugurag^o da nova s^de da Associagao de Compa nhias de Seguros teve inicio 15 horas daquelle dia, perante grande e selecta assistencia.
Por que vS realisada ''slha e nobte aspiraPela qual tanto bata-
dro Vergne de Abreu, Inspector Geral de Segu ros, e para fazer parte, tambem, da mesa dos trabalhos, o Sr. Dr. Abilio de Carvalho, director des ta Revista de Seguros. Ao dar a presidencia ao Sr. Dr. Vergne de Abreu, o Sr. Commenda dor Silva disse que o fazia como uma justa homenagem das compa nhias de seguros em agradecimento aos assignaiados servigos por S. S. prestados a industria de seguros no Brasil.
s^rias e constituidas sobre bases solidas.
A crise esta caracterisada pelo desapparecimento mais ou menos rapido de muitas companhias que, aproveitando a guerra, foram estabelecidas em varios paizes, especialmente na Inglaterra, Suecia, Dinamarca e Noruega, afim de aproveitarera o campo abandonado pelas companhias austro-allemas e russas, que por todos OS meios monopolisavam os reseguros internacionaes.
As sociedades fundadas foram tantas, que se notou immediatamente a falta de contratos para todas ellas, que na ancia de se manteiem, muitas acceitaram propostas em condigoes pouco relacionadas com a indole do • negocio, resultando dahi. 0 formidavel desastre que comprometteu a econo- j mia de todos os accionistas.
0 Sr. Commendador Josd Antonio da Silva, Presidente da AssociagSo, convidou para presidir a solemnidade o Sr. Dr. Pe
1923) A cnse do mercado de na Europa
(fevereiro
Julgou-se entao que a industria de reseguros era uma especie de mina de ouro que surgia repentinamente, prompta a proporcionar a riqueza a todas as pessoas que tivessem iniciativa de exploral-a.
Quando quizeram recuar do caminho errado que haviam iniciado com enthusiasmo, era muito tarde: a hora fatal da liquidagao tinha chegado, sem que fosse possivel opp6r-se-lhe qualquer obstaculo.
O mercado europeu de seguros e reseguros, segundo uma correspondencia enviada i "Revis ta de Seguros", de Bue nos Aires, estd atravessando uma crise bastante grave, a qual, uma vez conjurada, redundard em beneficio das companhias
As novas sociedades para explorar a referida industria appareciam ds dezenas, mas nenhuma preparada para as operagdes, devido a falta de dirigentes technicos e experimentados.
Em Copenhague, per exemplo, em 1916, nascia uma sociedade de re seguros de 15 em 15 dias, e OS capitalistas, visando avultados lucros, tomavam com verdadeiro enthusiasmo as acgOes.
O goipe foi violento. ■?Ugumas das novas companhias, que tentam resistir, estao perdendo o que accumularam durante a guerra, e compromettendo cada vez mais as economias dos accionistas.
Espera-se, por^m, que, com a volta da normalidade, o campo fique completamente sanado, prompto a ser explorado pelas sociedades verdadeiramente solidas, em numero exactamente relacionado com as necessidades.
O
ALBERTO LOPES
S cience&Vie Economie-0
seu nome raramente 4 citado ie, no entanto, nunca se ouviu ftiar tanto em L'beraJfsmo econSmiEm poucas paJavras, o senhor esna moda.
Adam Smith - Sem diivida, e nao de ser natural. Porventura, a li'^rdade nao d a condi<;ao necessaria ® suficien^g para o progresso? NSo foi ^mpre assim? Vimos essa iddia ser ®icampada por todos os espiritos ssclarecidos. E nao apenas na Amdriou na Inglaterra da excelente senhora Thatcher. No seu pais, muitas ^fises liberais tambdm sao debatidas, na© d vecdade?
buem, nao 6 minha e sim de um banqueiro frances que viveu mais de um s^cuIo antes de mim, nos tempos de Colbert. Aliis, as vezes me pergunto se ela 6 sempre bem compreendida. Na verdade, "deixar fazer, deixar passar" nao quer dizer deixar os empresarios livres e permitir que as mercadorias circulem sem embaragos. Es ses principios sao muito bons, mas a .formula significa, sobretudo, que o mercado deve ser o regulador, a forga motriz de toda regulaqao economica, inclusive as crises.
S & VE - Esse principio de "dei xar fazer" terd inspirado, na ^poca, as poiiticas economicas?
pouco mais de 200 anos, em 1776 para ser exato, aparecta em Dublin urn livro com um ti'tulo um tanto longo: "Pesquisas sobre a natureza e as causas da riqueza das na?6es". 0 seu autor, Adam Smith, escoces de nascimento, nele expunha uma doutrina economica que faria escola: o liberalismo. Atualmente, OS economistas liberais estao em voga, mas parecem ter esquecido um pouco o seu profeta. Admitlndo que a leitura das 900 paginas do livro de Adam Smith nao 6 tarefa das mais f^ceis, a revista "Science & Vie Economie", em um feito sem precedentes nos anais do jornalismo, obteve uma entrevista exclusiva com o autor, que temos o privilegio de oferecer, em primeira mao no Brasil, aos nossos leitores.
S & VE - 0 seu JjVro sobre a ridas nafoes, editado em 2 776, muito bem recebido. Foi imedia'3mente traduzido para o frances. ^otno 0 senhor expiica esse sucesso?
AS - E precise nao esquecer que ®stamos no sdculo XVIII. A nogao de ^^berdade economica" era, ouso direvoluciondria. Os egi'pcios, os ^onianos, os chineses, os incas, em todas as grandes civilizagSes ® ignoravam, 0 contexto ingles da ^Poca expiica, sem duvida, a grande '■spercussSo de nossa doutrina. Lem^'®-se: as grandes companhias coloPrais se fechavam dentro de seus pri^^gios, a inddstria se chocava com ® Jatifiindio, o Estado controlava o ®®rb4rcio exterior e assim por dianResumihdo: um monte de regula'Pantos, muitos obstSculos e muito ^tioa liberdade. Nossa doutrina se Ppunha a tudo Isso: era precise, antasde tudo, "deixar fazer, deixar pasaar." Aqui entre n6s, devo ser modes^0: essa fdrmula. que muitos me atri-

AS - Na Inglaterra, a nova mensa-
INQU I RY
Capa da edigSo original da obra de Adam Smith sobre a riqueza das na96es, Dublin, 1776 (Col. da National Library of Scotland)
gem foi logo compreendida. A Franga, em contrapartida, levou mais tem po para adota-la. Pode-se mesmo di zer que ela jamais a aceitou com to das as suas imjdicaqSes. A evoluqao dos dois paises o demonstra a sadedade. De um lado, a Inglaterra, um pais com 7,4 milhoes de habitantes, em 1750. Do outro, a Franqa. com 23 milhSes de habitantes. Nada nos levava a pensar que os recursos do territorio britanico eram superiores aos da Franqa, nem que as capaddades intelectuais dos dois povos fossem sensivelmente diferentes. A unica diferenqa notavel residia na agricultura. A Inglaterra era muito mais atuante. Os ricos proprietaries rurais se preocupavam em valorizar suas ter ras, ao passo que, na mesma 4poca, perdoe-me por lembrar-lhe, os seus nobres franceses preferiam cuidar dos canteiros de flores do palacio de Versalhes. Os proprietaries rurais ingleses foram os primeiros a aplicar, a sua maneira, o principio do "deixar passar". Aos poucos, foram eliminando as cercas para deixar suas ovelhas pastarem livremente. Ora, foi predsamente a la que permitiu o extraordindrio desenvolvimento industrial da Inglaterra. Enquanto isso, na Franqa, OS produtos agricolas eram consumidos in loco, a barreira dos direitos imobilizava o pais, Um sdculo mais tarde, constatamos que, em termos de produqSo in dustrial, as diferenqas sao consideraveis: a Inglaterra produz 18,3 mUh&es de toneladas de min6rio de ferro, ou seja, 13% mais do que as produqSes da Franqa, da Alemanha e dos Estados Unidos somadas. Sua produqSo
principio do "laisser-faire, laisser- passer" na econotiiia
de ferro gusa e o triple da produgao da Franga, bem como o seu consume de algodao. Em 1850, a extensae das vias f^rreas na Inglaterra(10.500km) d maior do que a soma das estradas de ferro da Franga, da Alemanha, da Italia e da Belgica. Seria li'cito creditar tudo isso ao liberalismo? Cabe ao senhor julgar. Observe simplesmente que na Inglaterra, na dpoca, "deixava-se passar."
S & VE — No seu Jivro, o senhor fsz uma afirmagao um tanto surpreendente para os seus contemporaneos: "A riqueza de um paj's nio se mede pelas suas reserves de metais preciosos, mas sim pelo poder aquisitiVo de seus habitantes, pela produtividade individual"
AS — E verdade. E o que e que pode melhorar essa produtividade? A divisao do trabalho. Tomemos um exemplo: o de uma fabrica de alfinetes. Tive oportunidade de ver uma pequena indiistria desse genero que empregava apenas dez operarios, onde alguns se ocupavam de duas ou mais operagoes. Embora a fabrica fos se pobre e mal equipada, chegava a produzir at6 doze quilos de alfinetes por dia. Ora, cada quilo corresponde a mais de quatro mil alfinetes de tamanho m6dio. Dessa forma, os dez operarios eram capazes de fazer mais de 48.000 alfinetes numa Jornada de trabalho. Por conseguinte, respofidendo cada operario pela decima parte dessa produgao. pode set atribui'da a cada um deles a fabricagao de quatro mil e oitocentos alfinetes. Mas se tives^m trabalhado isoladamente e se nSo tivessem se especiali-
zado nessa tarefa, cada um deles nao seria capaz de fazer vinte alfinetes num dia,
S & VE - Outro preceito de sua
doutrina: Jifaerdade total em materia de fixagao de pregos e de salarios. At, mais uma vez, o senhor retoma o famoso princjpio do "deixar fazer".
Nao seria uma Utopia?
AS — Claro que nao. Como ajustalos ao seu real valor? Simplesmente, nao fazendo nada,isto e, deixando-os se fixarem naturalmente, de acbrdo com as leis do mercado, que garantem a melhor regulagao possi'vel. Examinemos, primeiramente, a questao do prego. 0 prego do produto fi nal 6 constituido do prego de custo, ao qual se acrescerwa um lucro. 0 prego de custo, por sua vez,6 consti tuido de salarios, do custo de compra de materias-primas e de consumo de capital, o que chamamos de "custo natural". 0 que e que acontece? Ca da produtor vai procurar vender o mais caro possivel, mas ele estara
concorrendo com todos os outros produtores. O consumidor observa todas as ofertas e escolhe aquelas que Ihe parecem mais vantajosas. E precisamente o que chamamos de "leis do mercado",
S & VE - Tudo bem quanto aos pregos E os salarios? Quer me parecer que o senhor estA esquecendo o papel dos sindicatos, sobretudo na Franga.
AS - As coisas, talvez, nao sejam mais as meslnas, mas o que disse em 1776 conttnua valido. Sabemos que os empregadores podem se por de acordo entre eles no que se refere a fixagao de salarios. O resultado e que as relagoes de forga sao de tal ordem que OS operarios acabam sendo obrigados a aceitar as remuneragoes que Ihes sao propostas. A fim de evitar uma pauperizagao excessiva, defendemos um minimo de sobrevida. Mas, de qualquer maneira, a lei do mercado deve, nesse caso tambem, desempenhar plenamente o seu papel.
Com efeito, suponhamos que, em determinado momento, os salarios es^6jam muito baixos. Os lucros serao exageradamente elevados e o produ cer melhor colocado tentara conquisCar uma nova fatia do mercado, para isso baixando os pregos. A manobra obrigara seus concorrentes a ajustar es seus pregos, dai resultando uma baixa geral, que, por sua vez, aumenCara o poder aquisitivo. No caso "iverso, OS lucros serao muito pequeccos e obrigarao os produtores a ^cimentar seus pregos, o que ccxresPonde a uma queda do poder aquisiCivo e, portanto, dos salarios.
Na verdade, em qualquer hipotese, ° poder aquisitivo sera sempre deterPtinado pelo "prego natural" que resulta diretamente da produtividade. Se uma regulamentagao qualquer fi'casse rigidamente os pregos, dai resultaria, no caso de alarios muito ^3ixos, um subconsumo, que seria Ppra espdcie de desperdicio de recur^s. No caso contrario (salarios muito 3ltos), 0 investimento diminuiria ate ° desaparecimento do instrumento produgao.
S & VE - For trAs desse mecanisdo mercado, estao os homens. O lue e que, no fundo, os motiva?
AS - A avidez, o prazet do lucro! ^ada ser humano procura aproveitar mdximo as possibilidades que Ihe sSo oferecidas e que ele tentara semPce aumentar. Essa cobiga desempePha um papel importante no meca•cismo do mercado, A ela que concorce, definitivamente, para a prosperidade geral. O que faz, por exemplo, 0 fabricante, num sistema como esse? Exposto a conconencia e se basean-
do no "prego natural" de seus produtos, ele se empenha em racionalizar sua produgao e melhorar a qualidade, de maneka a enfrentar a concorrencia, Assim, a avidez de cada um ka, paradoxalmente, ao encontro do que ele almeja, A saber; realizar o maximo de lucros para obter a diminuigao constante dos pregos, atraves do aperfeigoamento dos processes de produgao ou por meio da pesquisa de novos materials ou processes.
Os filhos espirituais de Adam Smith: JeanBaptiste Say, Thomas Malthus, David Ricarda

August Walras e
MiJton Friedman
S & VE- A proposito, falemos da regulamentagio, O senhor A fundamentalmente hostil a qualquer intervengao do Estado. Nao haver^, apesar dos pesares, um minimo necessArio de intervengio?
AS - E preciso ser claro: quanto menos Estado, melhor, A bem dizer, ele deveria se ocupar unicamente da Defesa, da Ordem Pkblica e da Justiga. Voces franceses sofreram de excesso de centralismo, de estatismo.
Colbert, o seu "grande" Colbert, para citarmos apenas um nome, embora homem honesto e trabalhador, 6 a antitese do economista liberal. Sabe mos que, sob a influenda de Colbert, tudo era regido pelo poder publico. Atividades nao-rentaveis foram amplamente financiadas, pois nao podiam sobreviver sem subvengdes, e,
em detrimento de atividades rentaveis, forneciam, em contrapartida, os recursos necessarios ao financiamento das primeiras.
S &. VE - Se o senhor estivesse no Jugar do nosso Mku'stro das Finangas, 0 que faria em materia de arrecadagao fiscal?
AS - O bom-senso exigiria uma reforma dos impostos. Para inicio de conversa, cada um deve contribuk, em fungao de seus meios, para o funcionamento do Estado. Em seguida, 0 impost© nao deve set arbitrario, mas calculado sobre bases conheddas e certas, Deve, por outro lado, ser arrecadado no momento mais conveniente para o contribuinte. Por ulti mo, o rendimento do impost© deve ser tao elevado quanto possivel, na medida em que as despesas de recuperagao e de verificaglo que ele acarreta devem ser reduzidas ao minkno. Tudo isso constitui as bases de um sistema de arrecadagao modern©. Um ultimo aspect© poderia ainda merecer a atengao dos administradores: ainda existe na Franga, entre certos tipos de impostos, um grande numero cuja receita i bastante inferior ao custo de recuperagao e do que ela implica em despesas de controle e fiscalizagao.
S &VE - O senhor foi o mais ferrenho inimigo do Estado. Entretanto, em 1778, aceitou q cargo de comissArio da Aifandega de Edimburgo, Confesse, Senhor Smith, o senhor A paradoxal.
AS - Devo confessa-lo? A contradigSo n5o me constrange. Vi o Esta do funcionar, posse, portanto, testemunhar...
NAO INVESTIR, CUSTA MUITO MAIS PALE CONOSCO!
Castro fiel a familia
aul Castro, irmSo mais mo^o (54 anos)de Fidel,"h'der miximo" de Havana, e niimero dois do regime, sucedera ao irmaoi quando chegar o dia. Foi a revista Playboy que Fidel Castro (58 anos), embora tenha feito questao de frisar 'lue nao tern a menor intengao de roorrer, achou por bem revelar suas dltimas vontades. Nepotismo? Repete-se a historia da dinastia dos Somona Nicaragua? Ou serd como na Cor^ia do Norte, onde Kim-Il Sung legara o poder a seu filho? Nada disso, Fidel nSo deixou margem a diividas: "Na minha opiniao, o camarada escolhido e o mais competente, nSo necessariamente por ser meu irmSo (sic), mas tao-somente devido a sua ®xperigncia e aos seus m^ritos pr6Prios.. E nada mais disse nem Ihe foi perguntado,
'LePoint"
Mancada da ind. automobili'stica americana
a dois anos consecutivos, o ITR lii automdvel americano bate recordes de lucre. Na verdade, ele disp6e de um mercado forte e protegi.do, gragas a restrigao espontanea dos japoneses as suas exportagSes. No ano passado, os fabricantes assinaram um acordo de congelamento salarial com 0 sindicato dos trabalhadores da indijstria. Por que, entao, aumentar OS pregos acima da taxa de inflagSo?
As empresas respondem, com certa razSo, que precisam ter lucre para melhorar a produtividade e a concorrencia. Mas, ao mesmo tempo, a industria automobilj'stica p6e em risco o apoio futuro de que podera precisar da parte de Wasbington, dos sindicatos e dos consumidores.
"Business Week"
La,como ca, maus fados ha
opiniSo publica americana foi |seriamente abalada pelos escandalos que agitaram os meios bancdrios, hd cerca de seis meses. A confianga nas instituigdes financeiras do pai's ficou muito comprometida. Entretanto, o Congresso mostrou-se pouco disposto a agir. Seria jiecessario esperar que se repetissem as cenas trdgicas do "crack" de 29 para que os legisladores tomassem medidas? Felizmente, os primeiros sintomas de pdnico verificados em Ohio e Mary
land soaram como providencial advertencia. As autoridades monetarias federals resolveram, finalmente, restaurar a confianga, decidindo, por exemplo, aumentar as reservas dos bancos e das caixas economicas. O Fed (Federal Bank - equivalente ao nosso Banco Central) conseguiu limitar OS saques bancarios, que chegaram a atingir a quantia impressionante de 120 bilhdes de dolares (nossa divida extema)em um dia!

Catherine Deneuve
scolhida, recentemente, para jrepresentar a Marianne (simbolo da republica francesa) dos anos oitenta, em substituigao a Brigitte Bardot, a conhecida atriz resolveu fundar uma empresa, que batizou com seu nome - Deneuve SJ\.,para "vender" sua imagem e explora-la no comdrcio de produtos de categoria. Segue, assim, o exemplo de Alain DeIon. Trata-se, pordm, da primeka grande estrela francesa a conjugar o cinema com os negdcios. "Bonne chance" a Mile. Deneuve, que ela merece.
A informatica e a liberdade de informacao na URSS
Superavit superior a CrS 1 triihao
Solidariedade a CruzVermeIha
Opresidente do Comite Intema-,
introdu93o do computador idom&tico na Utiifo Sovidtica traz alguns problemas graves ao Kremlin. Numa sociedade em que atd as copiadoras sSo guardadas debaixo de chave, o minicomputador ameaga, 0 i^nopdlio do Estado sobre a informagfo, uma vez que pode dar origem a redes de comunicagSo independentes. A edigSo clandestina, daqui por, diante, poderd abrir mSo da laboriosa datilografia em favor da eletrdnica. NSo 4 de admirar, portanto, que a burocrada do proletariado ndo tenha pressa em instalar um computador individual em cada lar russo. Os homens de cifincia, entretanto, temem que a sociedade sovidtica fique irremediavelmente atrasada se nSo entrar na era da informdtica sem mais detongas.
donal da Cruz Vermelha faz severas cri'ticas aos paises dgnatarios das convengSes de Genebra. O CICV vem se batendo, hi muito tempo, para que o IrS respeite os compromissos assumidos. Instadas pela Cruz Vermelha a advertir o Ird e fazer com que ele obedega as regras humanitirias fundamentals, a Itilia, a Gra-Bretanha e a Alemanha Federal (para citar apenas esses paises) mostraram-semuito complacentes, a despeito da extrema gravidade das violagSes iranianas. Essa indiferenga 4 ainda mais grave se levarmos em conta que deixa a Cruz Vermelha Intemacional entregue a sua prdpria sorte.
"Journal de Gen4ve"
Pepsi X Vodka
indfcio precursor de um degelo nas relagfies econdmicas americano-soviiticas? O acordo de troca Pepsi versus vodca,assinado recentemente na Unido Soviitica, ilustra, em todo caso, a nova era inaugurada por Mikhail Gorbatchev. Aproveitando a guerra declarada pelo h'def sovidtico ao alcooUsmo, Donald Ken dall, presidente da Pepsico, mandouse para Moscou. Ao tdrmino das negodagOes mantidas com Youri B. Zhishsin, presidente da companhia de imporugdo-exportagSo da URSS, ele assinou um novo acordo prevendo
0 dobro das vendas da Pepsi-Cola na Riissia. Daqui ate,^1990, o faturamento da Pepsico -US$ 200 milhaes o ano passado —^everi ser multiplicado por dols. Em troca,a industria de refrigerantes americana aumentara suas compras de vodca. Em 1984, as vendas da Stolitchnaya, uma das marcas preferidas pelo consumidor americano, atingiram a USS 100 milhdes do outro lado do Atlantico. O novo acordo representa uma fatia apreciivel da balanga comercial dos Estados Unidos com a Russia, no montante de USS 2 bilhOes. Trata-se,sem diivida, de um nilmero expressivo para a Pepsi, que fatura US$ 7,8 bilhOes no mundo inteiro. Presente no mercado soviitico desde 1979, atravis da Fanta Laranja, a Coca-Cola n5o di refresco a sua arqui-rival. Prepara-se febrilmente para o langamento da "Coke" no mercado soviitico. Inicialmente, entretanto, as vendas serdo limitadas a determinados estabelecimentos, aos residentes estrangeiros e aos turistas.
"LePoint"
N. do Red. - A pergunta que fica e se OS russos, 4 semelhanga do Cuba Libre, bolarem algo como o' Rock in Moscou? ir
OS primeiros meses de 1985, Efcli,']!Drevisfies feitas nos gabinetes do proprio Govemo indicavam que o sistema previdenciario encerraria o ano com um deficit de aproximadamente Cr$ 8 trilhoes. Quern conhecia esse diagnostico e ouviu 0 Ministro Waldir Pires falar a iinprensa da saiide financeira da gigantesca maquina que dirige ficou, 110 mi'nimo, surpreso. Pela primeira 1*62, ao menos desde que o Brasil msrgiilhou na recessao, no limiar desta dicada, o peso das despesas, na ba langa orgamentiria,foi superado pela receita. Esta foi a mensagem transmi-

tida por Fires quando estimou que as contas de sua pasta fechariam o ano com um superavit superior a CrS 1 trUhao.
Para sair do vermelho, a Previdencia Social mudou o calculo de cobranga, alterou sua politica no reladonamento com credores e devedores, combateu as fraudes, adotou medidas racionais de administragao e, sobretudo, valeu-se do bom desempenho da economia e da recuperagao real dos salaries. Com o advento da Nova Republica, o orgamento herdado do Governo passado, baseado nu
ma inflagao de 140%,foi feito e projetado para uma inflagao de 200%,o que fez, por exemplo, a verba do INAMPS pular para CrS 17,2 trilhoes. O equilibrio financeiro do caixa da Pre\ddencia foi, nSo ha diivida, uma importante conquista. Entretanto, esse resultado, em si, nSo representa 0 fim de todos os males que as autoridades da area prec^m resgatar e zerar, urgentemente. Persiste o defi cit que habita a outra ponta do agigantado iceberg que comandam:o da qualidade dos servigos e o da regularidade no atendimento dos segurados.
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