T1710 - Revista de Seguros - junho de 1981_1981

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MAIS DE 60 ANOS EM CIRCULAQAO ^JtauSeguradora, haeOanos atendendo melhor o Brasilinteiro. iiiiT"!}" Itau Seguradora S.A 60anosde tradicdoefillais por todo o Brasll RIO DE JANEIRO JUNHO OE 1981

No ano de 1980, o faturamento de premies do mercado segurador brasiieiro cai'u 8.5% em valoresdeflacionados.

Essa queda nao chegou a ser conslderada anormal ou preocupante, levando-se em conta o ni'vel entao atlngldo pela inflapao. At6 ao contririo, constituiu sauddvel ■ndfcio de que o publico brasiieiro jd estd amadurecido e mentalizado para a prdticado seguro, pois soubera reagir de forma excepcidnal aosfo'rtesdesesti'mulosde uma inflaipao tambdm excepcional na sua velocidade de cresclmento.

Neste corrente ano de 1981, os ntimeros (tanto da inflagao quanto do fatura mento de premios de seguros) modificaram-se de maneira substandal. No primeirp trimestre, comparado com igual de 1980, a mddia dos I'ndices de prepos pxacerbpu-se dando um pulo paraipatamar dos 117%. 0 faturamento de prSmios calu 15% {em termos reais). No primeiro trimestre de 1980, a mddia dos i'ndices de prepos expertmentara aumento de 82%. e o faturamento de premios, a queda de 6%

Esses dados testemunham nopao de conhecimento univeraj.entre os profisslonais do seguro: o faturamento de premios6funpao-inVEirsa da inflap£io.Sobeesta Ciitima, cai o primeiro.

A previsao geral, todavia, 6 a de que a inflapSfo de economia braslleira perder^ fmpeto no segiindo semestre do ano, nSfo ultrapassando a marca dos 70 a 90 por cen to. Se os fatos vierem a confirmar essa expectativa de inflapS'o descendente, entSo o mercado segurador pode estlmar que, se ocorrer queda no faturamento anual de pre mios, essa tudo indlca que ser^ inferior aos 8, 5% do ano passado. Oxal^. Pois a verdade 6 que, sem quaiquer dOvida, o grande probiema atuai do brasiieiro (decorrente da inflapao) 6 o probiema da defasagem do processo de atualizapao dos capitals segurados.

Para bom entendedor,um grafico basta.

1977 • 3.569.769 1977 - 1.699.246 1976- 2.430.997 1976 • 991.486 Evotui;:AO DA PR0DU?A0 EVOLU?AO DO PATRIMONIO liOUIDO E PROVISOES tEcnicas
tiantka-Boavista eguros Ajsociodo ao 0RAMSCO
EXPECTATIVA
Revista de seguros 381

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

"' PamphiloPedreiraFreiredeCarvalho- Presidente. Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tour· inh� vi·c p ·d F . . .., - e- res, ente ranc1scode SáJunior - Vice-Presidente.

DIRETORIA

, Pa�loSérgioFr�ire de CarvalhoGonçalvesTourinho -Diretor Superintendente

LuizCarlosFreirede CarvalhoGonçalvesTourinho- Diretor

JoséMariade SouzaTeixeiraCosta-Diretor

Antonio Tavares daCâmara-Diretor

FernandoAntonio SodréFaria -Diretor

SérgioCharlesTúbero - Diretor

MATRIZ: Salvador/Bahia.

SUCURSAIS NAS CIDADES DE: São Paulo - Rio de Janeiro - Porto

Al�re - Fortaleza - Recife - Belo Horizonte - Manaus - Teresina _ São

L�,z - Maceió . -Belém . - Natal - Aracaju - Joéfb Pessoa - Curitiba _

VltQrJa - �rasíha-Golania -Cuiabá - CampoGrande.

AGENCIAS EM TODO O PAfS

O SÉCULO DO SEGURO

A instituição do seguro, dadaanatu· re�a especial dos serviços a seucargo, mo· vimenta-se por capilaridade. Tende por isso mesmo a impregnar todo o organismo econômico, vale dizer, o próprio conjunto do corpo social. Sua função é irrigar, com vitalizadoras transfusões de sangue financeiro, as zonas necrosadas pelo bacilo chamado "risco". Essa bactéria ataca com muita frequência e alto poderdestrutivo. Mas seu comportamento é aleatório e a ela são vulneráveis todas as células da economia e da sociedade, tornando impossível prever onde e quando se excercerá sua açãodeletéria.

No conceito de acontecimento fortuito e incerto, o risco sempre coexistiu com o homem. ameaçando a integridade física, a sobrevivência e opatrimônio. Contra esse elemento aaninho nunca faltaram armas de defesa, a princípio rudimentares e depois evoluindo na medida das necessidades e dos conhecimentos do homem. Entretanto, só quando a navegação maritima ativou e expandiu a circulação de riquez�, é aue cnegou a vez aa criação,do seguro. fórmula tão bem idealizadaque se firmou pelos séculos afora, tornando-se detinrt1va. Sua criação foi produto histórico ão--início de nova fa'se econômica: embarcações fr�geis e primitivas, numa época ae escas.c;os conhecimentos de navegação, transtormavam em perigosa aventura a expansão do comércio por via marítima. Mas o homem teimou na adoção (parl usar linguagem. moderna)

dês� modelo de desenvolviménto. O seguro foi .seu grande suporte, a grande in-venção do "para-riscos". O transporte marítimo foi, portanto, o objeto da primeira modalidade de seguros a institucionalizar-se. E deve ser dito de passagem

LuizMendonça

que _já em 1601 a Rainha Elizabeth 1 ressaltava. em boa e enxuta definicão,. que "pelo seguro, a perda pesa levemente sobre o grande número, em vez de.pesadamente sobre pequeno número". Foi no entanto com a Revolução Industrial que ocorreu a grande arrancaoa para o desenvolvimento econômico desaguandonaatual sociedade de consumo, da produção em massa, da vida em megalópoles· e da poluição ambiental. Nesse processo, ciência e tecnologia deram saltos espetaculares, atreladas à produção econômica. Criam meios para a evolução exponencial da oferta de bens e serviços, do,investimento, da renda e do nível de empregos. Todas as linvenções e descobertas fo�m vistas �ob a ótica fa� v"orável e otimista dos benefícios que poderiam trazer ao progresso. O lado oposto o dos riscos cumulativamente criados - ficQu sempre ingnorado, pelo menos no momento de adesão às inovações anunciadas. A economia, circunscrita ao seu exclusivo domínio, cuidou apenas de aproveitar ao méximo as criaçõescientífi�s e· tecnolõgicas; ,na solução dos problemas espect'ticos da sua jurisdição: o quê, onde, quanto, como e para quem produzir. Consequência: ficaram relegados, quando não esquecidos, os problemas de segurariça de todo o processo econômico, nas suas· diferentes fases, e das próprias condições existenciais do homem nas S(j)ciedades assim ·ãcionadas para constantes transformações. Esses problemas foram gerados pelos riscos embutidos em quase todas as desCQbertas e invenções. Portanto, com a civilização industrial criou-se também, no reverso da medalha, a civilização do risco. E o século·X><_ tornou-seo século do seguro.

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DIante disso, nJo surpreende, antes at6 mesmo 6 obviamente justific^vel, que o seguro se ramifique por todo o corpo social e sua infraestrutura economica, tudo isso impregnado de riscds e da necessidade de defesas que estes impoem. E por ser assim espraiada a atividade seguradora, por isso mesmo ela mant^m estreita correjapao com o PNB,segundo farta comprova eao estatVstlca. Estudo feito pelo Departamento Economico da "Swiss Reinsurance Co.", abrangendo o pen'odo 1956. 1977, mostra que.o seguro, nbs pai'sesdesenvolvidos, deciinou nas fases de queda de rit-

mo produtivo dos sistemas econbmlcos. Mas, nas etapas de aquecimento da economia, sempre revelou extraordin^ria capacidade expansao, superando com boa margem as taxes de crescimento do PNB.

A experiencia brasilelra ncTo 6 diferente. Nos ultimos 4anos,tal como a economta, o mercado segurador desacelerou 0 ritmo de crescimento. Mas agora novas esperanqas sao reacesas, confiando a classe seguradora no folego da economia naciO' nal para melhorar a cadencia do seu desenvolvimento.

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TREINAMEIMTO REDUZ RISCOS NOS Assaltos as LOJAS "7- ELEVEN ti

DALLAS (EUA) — Denise Thomas reagiu de acordo com o que Ihe ensinaram quando um jovem encostou em seu rosto uma pistola calibre 38 e exlgiu todo o dinheiro que houvesse na caixa registradora da loja 7 — Eleven, de que ela 6 gerente.

"Disse-me ele: Isto e um assalto, e qu_eria todo o dinheiro", contou a Sra. Thomas. "Respondi-lhe que nao havia nlnguem mais na loja e que eu estava disposta a cooperar com ele. 0 rapaz. estava nervoso e eu pretendia po-lo a vontade. Os nervosos e que sao perigosos."

0 assalto comegou por volta de 3h 30 m de um dia de fins de dezembro passado. A Sra. Thomas estava enchendo de mantimentos o depdsito refrigerado quando tres rapazes entraram na loja.

Ela cumprimentou-os e um deles pediu ■ Ihe cigarros. A Sra. Thomas abaixou•se para apanh^-los e, ao levantar-se, deu com a arma apontada para seu rosto.

"86 havia 7 ddlares na caixa, "disse ela". Todos sabem que eu tenho a mao, sempre o minimo de dinheiro possi'vel."

Com movimentos r^pidos, mas calmamente,colocou o dinheiro num saco de papei e entregou-o ao assaltante. "Eu os queria fora dali o maisdepressa possi'vel", disse ela. "Foi-nos ensinado que, quanto mais tempo um assaltante armado permanecer dentro de u.ma loja, mais perlgosa se torna a situapao."

Quando os assaltantes sai'iam, ela telefonou logo para a poli'da e descreveu-os. Tres semanas depois, os suspeitos foram presos por outro crime. A poli'cia chamou-a e ela os identlficou como os homensque haviam assaltado a loja.

O PLANO DE PREVENpAO AO CRIME

0 mais Importante nesse caso, por6m, 6 que a Sra. Thomas conseguiu atingir o principal objetivo do piano de prevenpao ao crime, que a Companhia Sou thland vinha aperfeipoando hS clnco anos, para suas 7.000 lojas 7 - Eleven: ela conseguira sair ilesa do assalto.

Nem sempre, porem,as coisasse passam dessa maneira. Somente na eirea de Dallas, nos ultimos nove meses, tres funcionarios das 7 • Eleven foram mortos a tiros por assaltantes. Dois morreram poucas semanas depois do assalto d loja da Sra. Thomas.

No computo geral, entretanto, segun do OS funciondrios da "Southland", em suas lojas do norte do Texas, incluindo Dallas, a taxa de crimes baixou em 40% no primeiro quadrimestre de 1981,em relapao'ao mesmo pen'odo del980.

Os mesmos informantes declararam tamb6m que os assaltos as lojas 7 - Eleven, em todo o pai's, diminuiram 26% nos Oltimos clnco anos, grapas ao piano de prevenpao ao crime.

Baseia-se este piano na simples premissa de que os criminosos assaltam lojas por dinheiro e, portanto, quanto menos dinheiro nelas houver, menor ser6 a proballdade de assaltos. AI6m disso, nessas eventualidades, os funclondrios das lojas sSo aconselhados a manterem-a calma e concordarem com as exlgencias dos assal tantes; as vitrines sao arrumadas de modo a que os objetos expostos nao obstruam a visao do interior da loja por quern passa na rua e, por fim, faz-seampla divulgapao de que um assalto numa loja "7 - Eleven" nao renders praticamente nada ad assal tante.-

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Ray Johnson, urn ex-assaltante, que se transformou em consultor sobre cri mes,foi 0 principal elemento para por em pr^tlca o piano. Recentemente, visitou a matriz da Cia. Southland, em Dallas, e fez uma exposicpao sobre o piano. 'N6s divulgamos informaipoes para que cheguen aos ouvidos dos possi'veis assaltantes e estes pensem seriamente antes de roubar uma loja 7-Eleven, o que 6 um negocio de trouxa: nao ha dinheiro nelas."

Dentro desse esquema, o dinheiro e rigorosamente controlado por meio de um cofre com fechadura-relogio, alem de um sistema computorizado de retirada de dinheiro, concebido e fabricado pela ''Southland" para suas lojas. 0 sistema e conhecido oficialmente como "Acesso ao dinheiro por controle programado" {Tim^ Acces Cash Controller - TACC). Se um funcion^rio recebe uma nota de US$ 20, imediatamente a deposlta no cofre, onde ela fica, at6 que o gerente a retire. Para fazer troco, o caixa aperta uma s6'ie de botoes no aparelho de controle

(TACC). Pode retirar at6 US$ 10 de cada vez, em parcelas vari^veis. i^ma vez completada a operapao, entretanto, o TACC nao fornecerl mais dinheiro durante dois' a 10 minutos.

"Se 0 ladrao quiser mais dinheiro do que esta na caixa registradora, tera que esperar", diz Johnson. "Podera obter mais alguns dolares; todavia, teri que ficar plantado, na frente de quern 1^ estiver, durante 10 minutos; com os minutos se escoando e os carros passando, na rua, 6 provavel oue ele desista e va embora."

proteqao do pessoal

Desde que os "TACCs" foram instalados, a mkiia das quantlas roubadas nos assaltos as lojas 7 - Eleven caiu de US$ 200, em 1978, para US$ 66, em T980, informam funcionarios da "Sou thland".

A empresa, por6m, esta menos preocupada com os valores perdidos do que com possi'veis danos fCslcos aos emprega-

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dos. "Mesmo na pior das hipoteses, os prejui'zos em dinheiro nos assaltos sao insigniflcantes", declarou Ray Johnson. "0 problema 6 que, quanto mais assal tos,. maior e a possibiNdade de as pessoas sai'rem feridas."

E continuou:

"0 dinheiro 6 Importante no programa de seguranpa, pels, se o dinheiro for controlado, o crime tamb^m o serl Pa ra cada dolar salvo dos assaltos, a "Sou thland" ter^ provavelmente gasto US$ 500 na prevenpao ao crime; mas este nao § o ponto principal. 0 problema 6 proteger nosso pessoai. Como voce poderi avaliar em ddlares o prepo de uma vida humana?"

Ele aperfeipoou o programa de treinamento de pessoai, dando muita enfase ^ prevengao da violencia, aproveitando a experiSncIa adquirida durante os anos em que foi assaltante. Passou 23 dos seus 54 anos atris das grades.

"Se voce divulgar, atraves de campanha publicitSria, cartazes e conversas com 05 empregados, que hd muito pouco di nheiro em seu estabelecimento e, mesmo assim, alguem IS entrar e apontar uma arma para voce, nao h^ muito o que fazer para dissuadir o agressor de sua intengao. Nosso objetivo - ressaltou Ray Johnson, 6 que o pessoai da firma passe por uma sttuapao dessas com o menor trauma pos-

"Southland", quefaz na "Kemper" um seguro de acidentes para seus emprega dos, enslna-lhes a nunca entrarem em luta com o assaltante ou mesmo tentarem dete-lo.„,'Parece haver uma id^ia no i

nconsclente das pessoas de que faz parte do seu trabalho protegerem a mercadoria que esti sob re^onsabilidade" — diz Johnson." Isto i verdade, mas at6 certo ponto. Nlngu^m espera de um vendedor que ele proteja uma miquina 'Surplee' com risco da prdpria vida."

■Hi dois tipos de crimes violentos- continuou ele. Os cometidos por quern tem uma tendSncia inata para agredir pes soas e OS pratlcados por alguem que reage

vioientamente a uma atitude da propria vi'tlma.

Por melo de treinamento e filmes, OS empregados da 7 - Eleven sao ensinados a como se defenderem e sai'rem incolumes de assaltos porcriminososdo segundotipo. Mesmo com armas apontadas para eles, os assaltados podem conservar algum contro(e da situapao.

"Nosso pessoai - prossegue Ray Jo: hnson - nao incorre mais que erroselementares, como tomar atitudes moralistas, do tipo das de assistentes sociais. 0 que voce pensa que um assaltante faria se voce Ihe perguntasse: '0 que pensaria sua mae se soubesse que voce estava fazendo Isso?

Os pontos fundamentals na prevenpao da violencia sao; tornar o assalto o niais curto possi'vel e evitar atritosao maximo.

Os empregados das 7 - Eleven sSo instrui'dos para concordarem com as exigencias dos assaltantes, fazendo-os satrem da loja 0 mais rapldo possi'vel.

TREINAMENTO

"Nao podemos treinar assaltantes adiantou Johnson. 0 maximo que podemos i tentar com que eles obtenham informapoes sobre o nosso sistema de controle do dinheiro e da seguranpa e esperar que isto OS convenpa a nao roubarem a loja. Mas podemos treinar os empregados.

AOS caixas, i ensinado cumprimentar cada cliente pessoalmente, para que um possi'vel assaltante perceba que foi notado e que poderS, posteriormente, ser identificado. Ap6s um assalto, os empregados preenchem uma ficha, informando as caracten'sticasffsicas do malfeltor."

E prosseguiu Ray Johnson;

"Foram tamb^m feitas mudanpas no interior das lojas com o objetivo de desencorajar os assaltantes: as prateleiras de mercadorias foram abaixadas, os cartazes foram retirados das vitrines, a caixa registradora esta colocada em local visi'vel de todos OS pontos da loja e lampadas fortes foram instaladas dentro e fora da

mesma. A-^lntenpSo 6 tornar o interior da ilcja bem visfvel, de modo que um ladrSo se sinta como num palco.

Muilos vendedores tem vindo dizer-me, ap6s um assalto, que o caso se passou exatamente como no filmeexibido duran te 0 curso. 0 treinamento diminui em muito o trauma psicol6gico."

A Sra. Thomas deu seu depoimento sobre este ponto:

"A instrupao nos ajudou muito. Quando uma pessoa entra na loja, trato-a amigavelmente, com a maior gentileza.

Fui amSvel com os assaitantes e eles tamb6m o foram comigo. Eu diria que minha atitude ajudou a demonstrar-lhes que eu nao constitui'a uma ameapa para eles.

~ A principal coisa a ter-se em mente 6 nao tentar ser heroi. Voce nao esta sendo pago para isso. Voce est^ apenastentando ganhar a vida."

Como representante de "Southland." Ray Johnson diz que divulgou a informap^o a respeito do sistema de seguranpa da Cia. atraves dos meios de comunicapHo de massa, incluindo 37 "Tonight" shows (TV). "Fiz recentemente o 4069 showde TV, falando sobre o assunto. Como nao danpo, nao canto, nem toco violao - acrescentou -, acho que nosso assunto deve ser interessante."

A "Southland" oferece equipamentos para prevenpao ao crime a pequenas com-

panhias em todo o pai's e organiza seminSrios para cdmaras de comSrcidve clubesde jervipp.

"Ndo h^ nada de exclusivo (patenteado) sobre o que estamos fazendo na pre venpao ao crime. Na realidade -disse ele-, descobrimos que faiar ao publico e a criminosos potenciais sobre o sistema de -seguranpa e a melhor polftica. Em muitas regioes do pai's, o crime esti aumentando, mas no-nosso caso estS decrescendo. Isto deve ter alguma significapao."

Ray Johnson calcula que 76% (setenta e cinco por cento) de todas as lo jas 7 - Eleven nunca foram assaitadas e jamais o ssrao; mas, acrescenta, "deve-se considerar cada loja como se ela estivesse para ser assaltada."

E concluiu:

"A Cia. Southland chegou a conclusao de que os assaltos fazem parte do neg6cio de vendas a varejo e resolveu tomar providlndas para controlar a situapffo.

H6 cinco anos tfnhamos nas lojas um unico guarda de seguranpa, que tamb6m era encarregado dos extintores de incendio e do treinamento dos motoristas. Como vemos, percorremos um iongo caminho. Progredimos.muito."

Traduzido do Business Insurance • 4 de maio / 81.

Tradupao: Glisa Salles

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PauKsta^deSegiax)s

nSEM DEMOCRACIA NAO HA CAPITALISMO"

ELEITO HOMEM DO ANO", LEONrDIO RIBEIRO POE A ECOIMQIVIIA EM 29 PLANO

Num jantar realizado em Nova lorque, diante de mais de 600 empres^rios brasilelros e americanos, Leom'dio Ribeiro Filho, presidente do Grupo Sul America, qua recebia da Camara de Comercio Brasil-EUA o titulo de "Homem do Ano 1981" disse que "sem democracia nao ha capitalismo. Mas, tambem, sem capltalismo nSo hd democracia que vaiha a pena".

"No Brasil - disse o Sr. Leonidio Ri beiro Filho — vamos adquirindo consciencia dos papeis complementares - nao connitantes - do Estado e das empresas. Ainda 6 preciso lembrar de vez em quando que i a partir do surgimento de um novo empreendimento que comegam a criar-se OS empregos que atraves de seus investimentos e de sua a(?ao o empresario exerce papel insubstituivel nas economias nacionais."

MELHOR QUE 0 ESTADO

Anualmente, a Camara de Cot7i§rcio Brasil-EUA distingue um empresdrio brasileiro e outro americano, pelas atividades empresarias que exercem, e pelo trabalho em favor das relapoes comercials entre os dois pai'ses. No banquete no Hotel Plaza de Nova lorque, juntamente com o presidente da Sul Ame rica, foi homenageado Stephen D. Bechtel, senior diretor da Bechtel PowerCorpo ration. A cerimonia foi presidida por Vi cente J. Bonnard, presidente da Camara e OS homenageados foram saudados pelo industrial Paulo D. Villares, e por Thomas Labrecque, presidente do Chase Manhat tan Bank.

Em seu discurso de agradecimento.

no quai procurou "trapar um retrato realista do meu pafs", disse Leoni'dio Ribei ro Fiiho: "Nao nos iludamos; por mais que tenha tentado — no Brasil como em outras partes — o Estado tem-se mostrado incapaz de exercer satisfatoriamente as atividades proprias do empresariado".

GOVERNO DEMOCRATICO £ 0 OBJETIVO

0 discurso de Leoni'dio Ribeiro Fi lho foi o seguinte, na mtegra:

Seja-me permitido comepar com uma palavra de agradecimento ao Sr. Thomas Labrecque, presidente e principal executivo do Chase Manhattan Bank, pelb maneira generosa com que se referiu a minha pessoa. E realmente motivo de grande honra para mim ser saudado por um em presario de seu porte, cujas virtudes nao precisam ser enumeradas. So um executivo de excepcionais quaiidades pode alcanpar a presidencia do Chase com apenas 42 anosde idade.

Meusamigos:

Esta 6 uma reuniao ti'pica de homens de negocios. Aqui se discute o progress© e o bem-estar dos povos. Aqui se congregam destacados li'deres das atividades economtcas. Homens responsavels pelos empreendimentos que acionam a economla e beneficiam a sociedade.

Por isso, acredito ser esta uma excelente oportunidade para trapar um retrato realista do meu pafs. Gostaria de dizer tambem algumas palavras sobre o que o empresariado brasileiro pensa, como age, como encara o presente e o futuro.

No Brasil, vamos adquirindo conscidncia dos papeis complementares — nSo confitantes — do Estado e das empresas.

1/ ■! I' •1
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Ainda 6 precise lembrar de vez em quando que e a partir do surglmento de um novo empreendimento que come?am a crlar-se OS empregos, os bens e os services do que todos necessltam. Ainda precisamos recordar que, atrav^s de seus investlmentos e de sua apao,o empresario exerce um papel insubstiturvel nas economias naclonais.

NSo nos iludamos: por mals que tenha tentado — no Brasll como em outras partes — o Estado tem-se mostrado incapaz de exercer satisfatoriamente as atlvidades prdprlas do empres^rlado.0 Estado nao 6 0 melhor empregador. Nao se o meIhor investidor. Nfifo 6o melhor industrial. Nao 6 o melhor comerciante. Isso tudo, n6s sabemos fazer, e bem. Melhor que o Estado, A custos flsicos e socials mals balxos.

Contudo, 0 Estado tern seu papel prdprio, no qua! tamb^m 6 Insubstitur vel. Cabe-Ihe ordenar as prioridades. Admlnlstrar o tesouro, Prover os services pObllcos, a educapSo, a saCide publica, as vias de transporte e outras ativldades necess^rlas ^ expansSo de setor privado, que cabe as Estado vlablllzar, sem como ele competlr. Cabe-Ihe gerenciar o suprimento da moeda, de acordo com as necessldadesda economia.

E do Estado, excluslvamente, o poder de tributar. Mas 6 certo que esse poder deve ser utillzado para estlmular as ativldades econdmicas. Para incentivar a abertura de novas ^reas, a explorapHo de recursos naturals, a ocupapjlo de zonas estrat^glcas e a execu(p5o de empreendlmentos pionelros. Nao faz sentldo usar a trlbutapS'o para penalizar os que ousam; ou para dificultar a vida, dos que trabaIham; ou para punir i eficiencia dos que produzem lucres. Como se pudesse haver recelta pObllca satlsfatdria, n^o havendo lucres suficlentes.

Reconhepo que no mundo de ho}e, pwlurbado. por tantas e t^o velozes mudangas na fllosofia, nos costumes, na eco nomia, na polftica, na cifincia e na tecnologia, S preclso ter certa dose de coragem para defender princi'plos como esses. Se

assim for, vamos allnhar-nos logo com os mals intr^pldos e dizer de uma vez: sem democracia nlo hi capitallsmo. Mas tarn* b^m: sem capitallsmo nSo hi democracia que vaiha a pena.

Todos vimos quantas vezes as chamadas "aspirapoes populares" sSo Invocadas para justiflcar a guerra contra a propriedade e o combate ao lucro. Quase sempre, contudo, pode-se Identlficar o objetivo.real desses falsos profetas: estatlzar OS melos de produpS'o: e esconder as ineflci^nclas do Estado, acobertadas pela falta de competlpao no mercado.

E f^cil dizer que persegulmos for mes "selvagens" e anacrdnicas de capitallsmo.

Ningu^m mals que a Iniclativa privada deseja um capitallsmo atualizado. Ningudm melhor que n6s entende a mIssSo social da empresa. Nlngu^m pode dar-nos llpdes sobre as vantagens de manter harmonlosas as relapoes entre o capital e o trabalho. Pols i na posslbllidade de reallzar suas aspirapdes de bem-estar a de llberdade que o homem encontra as motlvapSes de produzir e progredlr. Sem isso, o trabalho 6 uma triste rotlna. 0 homem, cansado e sem alma, decal de sua orlgem e Iguala-se i m^quina, da qual passa a ser mero complemento.

Por todas essas razoes, em pai'ses como 0 meu, no estigio d6 desenvolvlmento que alcanpamos, o empresarlado tern de engajar-se ativamente no processo politico. No Brasll, estamos empenhados na, dlgnlflcapao do voto; no esti'mulo a partlcipapao das comunidades na formulapSo dos projetos naclonais; na organizapSo das defesas necess^rlas contra os extremismos de minorlas organizadas e ruldosas.

Agora mesmo. vemoso novoaoverno dos EUA firme em sua conflanpa na llvre Iniclativa, convocar as empresas para um papel preponderante na solupSo das crises que deformam a economia americana. Ao Inv6s de recorrer a maiores controles e maior tributapffo a novosavanposdo Esta do sobre o setor, os Estados Unldos camlnham no sentldo oposto. Voltam a fortale-

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Internacional de S'eguros 392 REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 393

cer a economla de mercado, da qual este pai's e, sem duvida, o mais vitorioso e o mais significativo exemplo.

Ao mesmo tempo, vemos outro grande pai's amigo enveredar pelos caminhos do socialismo,tendo seu novo governo como objetivo prioritario a estatizapao de importantes segmentos de sua economta.

No Brasil, acompanhamos a evolupao dessas duas tendencias. Nao hesitaremos em somar com os que acreditam qua o caminho do futuro encontra-se no aprimoramento do sistema de livre empresa - e nao nos avanpos da estatizapao. Caminho que, no Brasil, nos Estados Unldos, ou em qualquer outra parte do mundo, setraduziri sempre por mais eflciencia, mais empregos, melhor distribuipao de renda e elevapao geral do ni've! de vida das popuiapoes.

Sr. Presidente, Srs. membros da Ca mera:

Vivemos momento, no meu pai's, urn complexo processo historico, do qual partlcipa toda a sociedade. Vencendo a in^rcia e as dificuldades que parecem amarrar OS povos ao subdesenvolvimento, comepamos a encurtar as distancias que separam o Brasil dos pai'ses Industrlaiizados.

Se]a-me permitido, a esse respeito, recorder um fate relevante. Emtermosde Produto Naclonal e de renda per capita, o Brasil se encontra, neste comepo da deca de de 80,em posipao semelhante i dos Es tados Unidos M 35 ou 40 anos ei do Japao hi certa de 20 anos.

Isto estamos no ponto em que os dols pafses levantaram voo, para se converterem nas duas pot§ncias industrials da atualidade. Os sinais de que tambim o Brasil saberi utilizar suas duas princi pals riquezas - os recursos naturals e os reeursos humanos — para atingir os m'veis de progresso reclamados por nossa gente sSo visiVeis por todos os lados.

Na irea polftica, vamos avanpando a passos largos e fIrmes no caminho da democracia, com estabilidade polftica e so cial. E se ainda nos falta muito a fazer, 6 justo proclamar o muito ]i feito. Asslm como 6 de justipa reconhecer a

-ontribuipao pessoal e decisiva do presi dente Joao Figueiredo para esse fim. Com plena convicpao e firme determinapao, o Presidente conduz o Pat's ao reencontro de nossas melhorestradipoes.

Entendo, alias, que o problema mais serio com que nos defrontamos talvez seja como conciliar nossa caminhada para a democracia com a necessidade de superar nossas dificuldades economicas. Governo e povo brasileiro consideram a democracia nossa prioridade niiimero um. Concordam em que a abertura poli'tica nao deve ser comprometida por considerapdes econo micas, nao Importa, sua magnitude.

Pessoalmente acho que o setor empresarial deve assumir posipao e incondlcional a respeito da prioridade da demo cracia sobre a economia. Pois, em ultima analise, um Governo democratico i um objetivo permanente, enquanto os problemas economicos sao circunstancias e, portanto, de natureza temporaria.

Tudo isso esti na raiz de nossa luta pelo desenvolvimento economico que nao i um fim em si mesmo, mas apenas um meio de se alcancarem resultados para a sociedade.

Tenho ouvldo freqiientemente que a democracia nos permitir^ melhorar o desempenho da economia. Pode ser. Sinceramente espero que seja, Nfo concordo por6m, com a seqiiencia do argumento. Penso antes, que a democracia 6 um bem em si. Em outras palavras, a democracia deve ser preservada a despeito do que possaacontecernafrenteecondmica. '

Nfo basta, entretanto, pensar assim. Se quisermos democracia e livre iniciativa, teremos de lutar por ambas. Em verdade, pbr^m, ao longo dos anos — muitas vezes sem protestar como,quando e tanto quanto deveriamos — observamos o avanpo exagerado do Estado em ireas nas quais a iniciativa privada est^ presente etemcondip5es de enfrentar osdesafios do progresso.

Sabemos que momentos de dificuldade podem levar mesmo o governo de um pafs como os Estados Unidos a intervir na economia de maneira at§ ent^o inaceit^vel ou inadmissi'vel.

0 homem e uma arvore diferente. Sua seiva e feita de ideias, iniciativa e consciencia. A semente e o que ele deixa quando parte.

Amor, previsao, trabalho e amparo sao essa arvore chamada Homem. A familia, a sua sombra, depende de suas decisdes. Fazer seguro de vida e investir no futuro, e ganhar a tranquilidade presente. 1 deixar de si mesmo uma semente, cujo fruto mais precioso e a gratidao. -

Fa^a seguro de vida.

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REVISTA DESEGUROS * ^. r A ^ y i s If 'v. J < ^"4 ).
o SOTECNA KtVlb I A Ufc SFCil JROS SOCKOAOE TECNICA OE AOMlNiSTfVigAO(CORRETAGEM OE SEGUROS LTDA 395

Entretanto intervir-pelo bem publico nao 6 sinonimo'de estatizar. Entre a adopao de uma medida de emerg§ncia, de ca rrier necessariamente transitorio, e sua perpetuapao, existem universes de dlferenpa; abismos de sinceridade; e a distancia que vai da verdade a dissimulapao, ao engodo, a mentira.

Os empres^rios braslleiros sabem que as economias modernas nao prescindem de algutna forma de planejamento. Reconhecem que so o Estado pode definir as grandes prioridades nacionais, apoiado no interesse comum. Mas a intervenpao estatal tern por objetivo suprir eventuais deficienclas do setor privado. E tern por limite a regra constitucional que consagra a area de atuapao propria da empresa privada.

Como disse, comepa-se a compreender essa verdade fundamental em meu Pai's. Mas e precise repetlr tantas vezes quanto necess^rio, que o homem de negocio brasiieiro est^ pronto a assumir suas responsabilidades socials. E,sobretudo, est^ apto a deslncumbir-serdelas.

Em suma: aceitamos em toda a sua extensao os onus e os riscos inerentes a oppao brasileira pela livre-lniciativa, com o mfnlmo de interferencia do Estado. N6s homens de empresa braslleiros queremos assumir nossos riscos. Assim como desejamos colher os frutos do nosso sucesso, estamos dispostos a pagar o prepo dos erros de gestao eventualmente cometidos.

Temos multos problemas no Brasll, reclamando toda a atenpao do Governo Embora super^veis a prazo relativamente curto, nao negamos a evidencia de nossa atuals dificuldades.

Nossa diVida externa est^ elevada.

Temos ainda multa pobreza entre n6s.

Tudo Isso 4 verdade, nao como negar.

Mas o Brasil nS'o 4 s6 Isso. Grapasao esforpo dos braslleiros, \4 deixamosde ser o eterno"Pai'sdo Futuro

Somos, atualmente, a oltava economla do mundo ocldental. E vamos continuar a crescer.

De 1970 a 1979,o Produto Naclonal Brute do Brasil — expre^ em dolares correntes — passou de 45 para 236 bilhoes de dolares. Em termos reais, o nosso PNB mais do quedobrou no peri'odo.

Nossa histdria de industrlallzapao e substitulpl'o' de importapdes § recente, mas eloqiiente.

Na decada de 40, Inauguramos a era da siderurgia. Hoje produzimos mais de 15 milhoes de toneladas de apo por ano, e somos o maior produtor do hemlsfdrlo Sul.

Nos anos 50, comepamos a fabricar automovels. Somos atualmente o none fabrlcante mundial. Em 1980, fabrlcamos mais de um mllhao e cem mil vei'culos pa ra o mercado Interno e para exportapao.

Nos anos 60 ingressamos na petroqui'mlca. 0 faturamento dessa Industria, bm 1980, superou o equlvalente a 15 bi lhoes de dolares.

A industria brasileira de construpfo naval e a quinta do mundo, depois da do Japao, Estados Unldos, Fran^ e Inglaterra.

Na decada de 70, reestruturamos nossa Industria aeronautlca. Em curto es papo de tempo, alcanpamos o sexto lugar no mundo, na venda de aeronaves. Avioes braslleiros sao bem reputados,tanto no mercado dom^stlco como nos de vinte e tantos palses, desenvolvldos ou nao,que os compram.

Ainda na ultima decada, comepamos a desenvolver o maior, mais varlado e abrangente programa de fontes alternatlvas e renov^vels de energia de todo oglobo. Grandes extensoes de terra vem sendo incorporadas ao processo de produzir ^llcool e outros combustiveis, a partir da cana-de-apucar e Inumeros outros vegetals. Nossas florestas naturals e as gran des ^reas plantadas, no mais ambicloso programa de florestamento e reflorestamento do mundo, podem fornecer anualmente a energia equlvalente a varios mi lhoes- de barris de petrdleo que atualmen te ainda terriosde importar. Tal como nos sas velhas e novas rescrvas de carvao mi neral.

UNIBIXNCO

Seguradora S,A,

C.G.C.33.399,536/0001-80

Capital e Reserves; Cr$ 1,097.090,490,86

Fundadaem 1866

OPERA EM:

Cessantes - Vida em Grupo - Acidentes Pessoais - Garantia de Civil "Automdveis - Cascos - Aeron&utlcos - Transportes - Responsabilldade

pSroPVAT - Cr«ito,Extemo - Tumultos- Roubl Vte

Bancos ' ' "Pe^hor Rural - Riscos de Engenharia - Global de

CONSELHO DE ADMINISTRACAO

, , Bfssidente - Walther Moreira Salles

4 ^ [ v^e-Presidente - Fernando Roberto Moreira Salles

^nselheiros - Pedro Di Perna, Roberto Konder Bornhausen

OIRETORIA EXECUTIVA

Uiretor Presidents - Roberto Konder Bomhausen

vice-Presidente - Marcllio Marques Moreira

uiretor Superintendents - Oct^vio Cezar do Nascimento

Magalhaes Junior, Eduardo Ramos Burlamaqui

MATRIZ

pfuAfs"' ^ciarb,293- 32°andar - lei.: 235-5000

Bahia - R, Conselheiro Dantas, 26/28 - 12^andar - tel.: 242-2984 - Salvador

^46 - 5'andar - tel.: 201-3177 - Belo Horizonte

Parang- R.Marshal FlonanoPeixoto, 170- IZ'andar-tel.:32-2911 -Curitiba Bischuelo, 105-1'?andar-salas 114/6/8/9/20/1/3/5tel.: 221-5531 - Recife

Rio Grande do Sul - R,General C§mara,243 - lO'andar-teL:24-0622- Porto Aleare

Rio-de Janeiro - R.do Carmo,43-11'andar - tel.: 224-2205 - Rio de Janeiro

Santa Catanna - R.XV de Novembro,728 - 2^ andar - tel.: 22-9722- Blumenau

sao Paulo - R.Libero Badard, 293 - 2^ andar - tel.: 235-5000 - S&o Paulo

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Por todo o terrftdrlo brasileiro, dezenas de empresas de todas as nacionalidades estao ativamente pesquisando,sob contratos de risco, as ireas mais favoriveiS na plataforma continental 6 em terra firme, em busca de petroleo cuja existencia 6 indicada pela geologia.

Agora, nesta d^cada de 80, vamos ex plorer a maior e maisdiversificada provmcia mineral de todo o mundo. Na Serra dos Carajis — em plena sefva amazonica - estaremos investindo cerca de 35 bi lboes de dolares at6 1990. Deste projeto, ii conhecido pela comunldade Internacional de negocios, sairao mln^rio de ferro e produtos siderurgicos, bauxlta, alumina e aluminio processadp, cobre, ouro, prata, ni'quei, manganes e estanho.

Alem de diminuir nossa dependencia de minerais importados, asexportagoesorigin^rias da^ Serra dos Caraj^s deverao atingir, a plena produpao, maisde 15 bi lboes de dolares por ano.

0 potencial de nossos rios para gerapSo de eletricidade, representa, em termos de energia, cinco vezes o potencial das reservas de petrdleo doGolfo F^rslco Com a vantagem de tratar-se,aqui de fontes permanentes e nSo pereciveis, como 1^.

Realizamos, simultaneamente, um corajoso programa de diversificagJo de exportafoes e de mercados. nSo somos mais simples fornecedores de cafd e outros produtos prim^rios.

Levamos a engenharia brasileira a dl«} versos pontos do globo.

Nossa capacidade gerencial d apreciada fora do Brasil,

Estamos abrindo estradas de ferro no Iraque. 9 estradas de rOdagem em outros parses.

Montando sistemasdeabastecimento e comercializagSo de alinhamentos em Angola, em Portugal e na Argdiia. Construlndo hidreldtricas na Vene zuela.

Pesquisando e encontrando petrdleo na Africa e no Oriente M^dio. em 1981, o com6rcio internacional do Brasil, nos dots sentidos, passar^ de

50 bilboes de dolares. Esse nuniero deveri dobrar nos prdximos cinco dez anos. Queremos alargar esse comercfo. Comprar mais, vender mais. E para que nao parepa que apenas gostamos de pensar grande, clto um relatdrio do Banco Mundial, no qual se analisa a situagao do Brasil atd o ano de 1985. Esse relatdrio preve uma sensCvel melbora na balanpa comercial do Pat's. Partindo de um deficit de cerca de 2 bilboes e 800 mil ddlares nos anos de 79 e 80 cbegaremos a um superivit de quase 6 bilboes em 1985.

Os numeros dispom'veis este ano sao animadores. As importapoes brasileiras aumentaram, no primeiro quadrlmestre, em apenas 1,2% em comparagao com o ano passado. Mas, no mesmo perlodo, as exportatpoes cresceram em 26%. mantida essa tendencia ficaremos prdximos do equiIfbrio de balanga comercial, em 1981.

Nesse contexto, d natural que osempresdrios brasileiros expressem confianpa em seu pai's e tambdm na poli'tica economica do governo, executada pelos ministros Delfim Neto e Ernane'Galveas.

Este mesmo julgamento 6 o da comunidadefinanceira internacional. A InflaQJo mostra diminuipao de I'mpeto. Tudo indica um comefo de regressao a partir do seggundo - semestre deste ano. A economia continua crescendo a I'ndices satisfatdrios, embora Inferiores aos 8% alcanpadosno ano anterior. Para atingir a meta nacional de dominar a inflagao, por certo teremos de pagar o seu prego, Nos,empresdrios,es tamos disppstos a absorver nossa parcela.

Mas nS'o preterrdemos fazer tudo sozinbos. 0 Brasil sempre reconheceu a importancia da ImigragSo, dos Investimentos estrangeiros, da ,tecnologia importada e dos conhecimentos internaclonais de ger§ncia. Contlnuamos empenhados em "joint-ventures" com a comunldade inter nacional, com o ,jrop6sito de atrair sdcios para somar conosco. Para investir em um pafs que mantdm sua legislagao de capitals estrangeiros sem alteragoes fundamentals desde 1962.

Nosso grande empenho d revlgorar com OS Estados Unidos uma parceria

Escolher a seguradora e tao tmportante quanto fazer 0 proprio seguro. Porque nSo o menor sentido voce pagar por uma coisa e, na hora"hV descobrir que r^o-era-bcmaquilo-que-vocS-queria.

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tradicional, mutuamente' vantajosa e de grande interesse para as duas maiores na nces do continente americano. Afinal, tudo nos leva.a isso. E nossps-governantes nao poderao faltar com o esforco necess^rio que acontepa. Mais uma vez,a participapao dos empresarlos dos dois pai'ses podera influir posftivamente para alcanparmos esse objetivo.

Antes de preparar este discurso, tive 0 cuidado de ler o que disseram os 22 agraclados que me antecederam. Invarialmente, todos reconheceram a importancia de se incrementarem as relapoes entre nossos dois povos. Todos ales manifestaram a certeza do multo que ainda poderemosreallzar juntos.

E este, pols, o sentido maior da nossa mensagem: que contlnuemos empenhados, de parte a parte, em somar esforpos em beneffcio comum. Nao deixemos que pequenas e eventuais dificuldades possam sobrepor-se ao objetivo maior. Precisamos ver as relapoes Brasil-EE.UU em sua perspectiva histdrica, e nao em horizontes h'mitados. Precisamos construir, sobre um passado tao rico, um futuro ainda maior e mats proveitoso para ambas as napoes.

Meusamigos:

Ninguem pode deixar de emocionar-se diante de homenagem como esta. Receber o ti'tulo de "Homem do Ano" na Cidade de Nova lorque, a verdadeira capi tal da civllizapao ocldental, 6 uma experiencia inesquecfvel e, aldm do mais, valorizada pelo meu parceiro americano. Na verdade, poder compartilhar o tftulo com um dos maiores e mais distintos homens de negdcio dos Estados Unldos d certamente uma honraria adicional.

Stephen Bechtel, este grande empresSrio americano d ainda, na mocidade de seus 80 anos, um dos mais notiveis h'deres desta grande napao, e um magni'fico exemplo a ser seguido pela juventude americana.

Sinto-me particularmente orgulhoso de receber este ti'tulo, como membro do GrupoSul America de Seguros, empresa na qual ingressei aos 19 anos, tendo tido a

ategria deatingir sua presidencia ha quatro ano. Sou, portanto, produto daquela casa e do regime de livre empresa. Por isso, gostaria de contar-lhes um pouco da historia da Sul America, empresa brasileira que . acaba de completer 85 anos'de existlncia.

Seu fundador, Joaquim Sanchez de Larragoiti, chefiava a representapao da New York Life Insurance no Brasil, ate 1895. Quando a empresa decidiu fechar seu escritorio no Rio de Janeiro, Larragotti fundou a Sul,America. Dai'em diante, o Grupo sempre manteve o estreito relacionamento com empresas americanas, o que vinha de sua origem. Em 1962,a Sul Ame rica associou-se ao Chase, ao vender-Ihe o controle acionirio do Banco Lar Brasileiro, do qual deixoli de ser acionista. Posterlormente, a Sul America passou a divldir com o Chase, em bases igualit^rias, o con trole acionario do Banco Lar Brasileiro de Investimentos.

Assim nasceu uma solida am'izade en tre as famdias Rockfeller e Larragoiti e, atrav6s delas, entre suas empresas brasileiras e americanas. Desde entao, sempre estivemos unidos em favor dos mesmos objetivos.

E por isso mesmo, nao posso deixar passar este momento sem prestaf um tributo de agradecimento, em nome do empresariado brasileiro, a Nelson e David Rockfeller. 0 carinho especial que sempre tiveram pelo Brasil, e o muito que fizeram pelo nosso Pai's, estao para sempre gravados em nossa memdria.

Meusamigos:

Saio desta homenagem engrandecido. Certamente, passo a carregar um peso ain da maior de responsabilidade na defesa da iniciativa privada e no esforgode maior aproximagao entre nossos pai'ses.

A Camara do Comdrcio Brasil-EUA vem realizando um excepcional trabalho em favor do desenvolvimento das relapoes comerciais entre osdois pai'ses, e da maior aproximapao dos seus governantes e seus empres^rios. ,

Esta festa tradlcional, prestigiada sempre pelas mais representativas expres-

soes do mundo oficial e empresarial das duas napoes, bem caracteriza o reconhecimento do sucesso da Camara na concretizapSo dos altos objetivos a que se propds.

Quero agradec^r aos que me antece deram no ti'tulo de "Homem do Ano" a minha indlcapSo. Assim como agradepo aos membros do Conselho da Camara a escoiha do meu nome como Homem do Ano brasileiro de 1981.

Ao meu particular amigo e um aos maiores brasileiros que tive a honra de conhecer, o ministro H6lio Beltrao, "Ho mem do Ano" de 1978,o meu reconhecimento especial por ter apresentado a mi nha indicapao. Sinto-me especialmente feliz em suceder, neste ti'tulo, ao meu amigo Roberto Marinho, uma das maiores

expressoes da industria de comunicapSo em todo o mundo.

Ao meu querido amigo Antonio Lar ragoiti, Chairman do Grupo Sul America, o meu reconhecimento e minha admlrapSo pelo que representou na minha formapao profissional e pelo incondicjonal apok) com que sempre me prestigiou.

Aos meus queridos amigos que me trouxeram a alegria de sua presenpa nesta festa,o meu muito obrigado.

Finalmente, a-meu pai faleckJo.a minha mae aqui presente e principalmente a minha querida Marina o meu reconheci mento de pCiblico. A voces devo tudo o quealcancei ereatizei na vida.

Muito obrigado a todos.'

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Noroe^te (ex)•

•Novo

RESULTAOOS DO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO EXERCrCIO OE 1980 Ratuttado ditponfval Primiot HetuKsdo ap6ipravitfo Lfquidot Detpetss Resultado induttrial Impofto de Rendi COMPANHIAS de Industrlais Induttrial 1.UIII UullM e da conecio retteguro* Cr$ 1.000 Cr$ 1.000 rendas monetfcieCr$ 1.000 CrS 1.000 CrS 1.000 Adriatica 687.369 799.969 - L12.600 -• 56.759 + 14.975 Ajax 714.089 715.605 - 1.516 + 84.729 + 29.478 Alian9a da Bahia 2.234.575 2.061.721 + 172.854 + 1.156.141 + 630.179 Allianz Ultramar 794.967 718.002 + 76.965 + 233.514 + 91.958 America Latina 694.194 728.005 - 33.811 + 163.572 + 53.755 America do Sul Yasudii 913.516 992.583 - 79.067 + 151.844 + 52.160 Anglo Americana 133.330 153.487 - 21.157 + 45.090 + 19.399 Argos 495.839 522.491 - 26.652 + 53.850 + 12.840 Atlantica 5.843.786 5.364.543 + 479.243 + 2.664.541 + 1.983.726 Auxiliar 293.ju; 265.696 + 27.607 + 101.122 + 32.56D Baloise Atlantica 635.832 422.219 + 213.613 + 291.554 + 115.693 Bamerindus 3.198.992 2.985.526 + 213.466 + 1.126.514 + 1.043.501 Bandeirante -3.559.445 3.855.588 - 296.143 + 217.866 + 217.866 Banerj 316.099 300.175 + 15.924 + 161.990 + 66.285 Banestes 144.027 134.058 * 9.969 + 47.182 + 18.237 Banorte 275.482 274.593 + 889 + 71.184 + 33.242 Baoreal(Ex A1. Brasil.) 262.011 297.875 - 35.864 - 41.935 + 2.017 Bemge 525.146 522.592 + 2.554 + 297.415 + 105.687 Boavista 3.897.431 3.441.199 + 456.232 + 1.099"".754 +- 4-94.283 Brasil 2.451.997 2.536.376'- 84.379 + 344.351 + 256.322 Brasileira 79.652 98.367 - 18.715 - 9.451 - 24.254 Capemi -352.467 455.904 - 103.437 + 81.703 + 21.478 Colina 304.152 270.144 + 34.008 + 96.777 + 35.948 Comind 1.718.165 1.816.065 - 97.900 + 448.523 + 277.361 Commercial Union 202.474 200.201 2.273 + 60.979 + 21.181 Concordia 202.861 158.240 + 44.621 + 57.733 .+ 21.812 Cruzeiro do Sul 933.561 901.766 + 31.795 + 127.139 + 6.019 Delfin (ex.Ipiranga)• 41.560 38.238 + 3.322 + 48.687 + 330 Estado de Sao Paulo 1 544.430 1.617.635 - 73.205 + 561.077 + 217.479 Excelsior 306.464 345.379 - ,38.915 + 17.669 + 26.240 Farroupilha 687.614 555.207 + 132.407 + 305.353 + 141.794 Federal 661.023 962.30,6 - 301.283 + 44.444 +, 4.709 Finasa 31fr.631 357.474 - 40.843 + 176.568 + 51.840 Fortaleza 492.384 376.231 + 116.153 + 274.541 + 118.476 GB Confian^a 441.078 456.695 - 15.617 + 12.556 + 2.811 Generali do Brasil L.556.169 1.698.444 - 142.275 + 249.311 + 147.677 Gerling Sul America 123.176 93.876 + 29.300 + 85.254 + 27.883 Hannover Internacion 56.993 81.794 - 24.801 + 15.415 - '30.999 Inconfidlncia 469.051 405.149 + 62.902 + 153.378 + •61.198 Indiana 382.143 380.740 + 1.403 + : 67.178 + 26.301Interamericana , 825.180 715.516 + 109.664 + 287.649 + 129.464 Inter-Atlintico 150.950 204.897 - 53.947 - 29.522 - 38.608 Internacional 't 024.724 4.020.486 + 4.238 + 1.302.489 + 668.784 Itatiaia 352.768 361.378 - 8.610 + 82.414 + 40.712 Itau 7 122.489 6.635.111 + 487.378 + 1.850.657 + 768.728 Itau Winterthur 170.789 188.176 - 17.387 + 21.302 + 1.871 Kyoei do Brasil 162.073 238.265 - 76.192 + 19.171 + '"7.439 Lloyd Ind.Sul Americanc 375.110 465.980 - 90.870 - 14.372 - 78.606 London Seguradora 267.121 292.722 25.601 + 53.274 + 17.032 Maricima '' 585.084 615.043 29.959 + 108.217 + 43.926 Maua Minas Brasil Monarca Motor Onion Americanii Nacional 426.328 373.719 + 52.609 + US.015 + 34-.860 2.563.275 2.571.683 8.406 + 290.306 + 157.250 218.947 263.931 44.984 + 39.620 + s 2.108 644.12? 562.256 4 81.866 + 655.760 + 226.002 2.177.967 2.024.343 4 153.624 + 1.245.103 + 758.095 Resultado Primiot Resultado disponivel Lfquklot Detpeiei Resultado industrial ap6s provisSo COMPANHIAS de tnduitdeii industrial com outre* Imposto de Renda nueguroi CrS 1.000 CrS 1DOO rendes edscorra9§o CrS 1.000 CrS 1.000 monetiria CrS 1.000
Patria
Brasileira
de P.Alegre
Seguro
do Sul
Brasileira
Seguradora
Branco
(ex
Cruz
Mercantil
da Bahia
Sul
Sul Americana Ind. Sul Brasil Sul Brasileiro Uniao Uniao Continental Unibanco Universal Vera Cruz Yorkshire-Corcovado Soma •i FILIAIS DE COMPAN 231, 575, 322, 334, 992, 497, 2.327, 482, 240, 2.099 428, 501 1.309 657 138 120 188 437 1.762 1.581 217. 613. 1.407. 526. 6.446 . 6.184 313, 263, 477, 2.214, 878. 1.638. 400. 1.486. 1.477, 98.785. 250 412 502 613 403 460 079 2. 657 314 684 2. 860 956 711 1. 035 215 ,890 ,686 ,806 ,246 ,217 125 068 140 327 ,832 844 963 373 773 169 174 107 257 948 179 580 96 216.201 523.580 338.522 332.123 787.928 685.799 354.687 429.086 239.688 .026.444 446.547 362.974 .340.949 574.407 84.098 145:858 220.714 464.829 .714.881 .337.605 197.933608.365 .314.675 480.226 .321.493 .788.918 277.396 167.380 541.975 .314.589 896.611 .399.605 402.219 .752.277 .391.296 .378.542 15.049+ 51.832 + 16.020 + 2.490 + 204.475 + 188.33927.608 53.571 626 73.140 17.687 138.982 31.238 82.628 54.117 24.968 32.028 27.023 47.365 243.612 19.192 4.703 92.465 46.101 125.339 395.926 36.567 95.993 64.202 100.420 18.437 238.502 1.962 265.329 85.883 2.407.038 + + + + + + + + + + + + + + + + * + + + + + + + + 4+ + + 87.047 + 217.934 + 2.268 + 117.963 + 587.757 + 90.653415.568 + 235.596 + 120.318 + 308.024 + 35.532 + 233.945 + 436.290 + 234.034 + 142.326 + 2.36659.762 75.341 214.069 791.887 123.528 192.360 511.548 78.540 1.027.622 1.653.315 82.151 220.033 10.647 372.901 1-53.637 429.831 99.322 454.507 466.041 27.244.061 + + + + + + + + + + + + 444444+ 13.757 100.979 1.648 61.223 267.989 22.136 157.907 103.136 62.582 66.396 2.861 79.542 189.748 53.802 43.831 20.697 12.131 50.745 25.984 293.071 39.637 84.418 212.667 52.127 * 539.574 647.665 26.526 115.956 313 174.134 74.565 203.927 • 53.475 330.860 113.452 13.381.673 IKAS American Home American Motorists Home Soma Total Geral 183'.491 45.376 542.218 771.085 99.556.665 144.429 + 47.551474.447 + 666.427 + 97.044.969 + 39.062 + 2.175 + 67.771 + 104.658 + 80.266 10.182 273.554 364.002 2.511.696 + 27.608.063 32.749 18.707 77.598 91.640 13.473.313 402 REViSTA DE SEGUROS RESULTADOS INDUSTRIAIS 51 Companhias 42 Companhias 93 Companhias RESULTADOS ECONSMICOS 86 Companhias 7 Companhias 93 Companhias REVISTA DE SEGUROS POSITIVOS + 5.232.270 + 5.232.270 + 27.853.121 NEGATIVOS TOTAIS + 5.232.270 2.720.574 - 2.720.574 2.720.574 + 2.511.696 - 245.058 + 27.853.121 - 245.058 + 27.853.121 + ""'245.058 • + 27.608.063 403
Hamburgo Paaamericana Parana
Patrimonial Paulista Phoenix
Phoenix
Porto
Previdencia
Prudential-Atlantic. Real
Real
Renascen5a Rio
S^fra
Alvorada) Santa
Sao Paulo Sasse Seg.Ind.e
Seguros
Skandia Boavista Sol Sul America Nac.de Sej
America Ter.

DO liUUilHO DO BRASH

MALPRACTICE

0 instituto da responsabilidade civil, nos moldes como funciona nos Estados Unidos, vem causando apreensoes a corpunidade resseguradora internacional. Uma j'urisprudencla torrencial criou sobrea mat^ria extravagante direlto pretorlano, que paira sobranceiro sobre a inoperante legis'acao ordinaria. lndeniza<?oes milion^nas estimulam o publico a uma inflapao de deniandas judlciais, numa estati'stica em que 0 bom sense das reivlndicapoes quase que empareiha com os mais inusitados e esdruxulos fundamentos dos pedidosque suscitarn as causas ajuizadas. Multos desses pleitos seriam catalogados, no direlto brasileiro, como verdadeiras lides tem^rias, segundo nossa terminologia juri'dica. As companhias de seguros norte-americanas 6 claro que procuram allviar-se do peso desse fardo, repartindo com os mercedos externos os elevados riscos das operaqoes que realizam dentro do seu prbprio pars. Mas seria inevit^vel que cedo ou tarde 0 mercado internacional,sedaria conta da natureza "sui generis" dos negbclos que Ihe estavam transferindo. Foi a consciOncIa da gravidade e magnitude desse problema que o Inclul no tem^rlo de urn dos Encontros Anuals de Resseguradores Internacionals, em Monte Carlo. All, o assunto foi objeto de longa e substanciosa conferSncia do Sr. Mark Grene, profes sor de seguros da Unlversidade da Georgia (U.S.A.). Segundo ale, a questSfo da res ponsabilidade civil 6 de tal forma cn'tica que os respec*ivos seguros cresceram ao ponto de corresponderem a 30% dos 50 milhdes de dblares anuals de primlos arrecadados pelas empresas seguradoras (excetuadasasdo ramo VIda).

As razdes doutrin^rias e jun'dicas do sistema norte-amerlcano de responsabili-

dade civil sao numerosas e n5o raro ti'picas da mentalidade daquele povo. Con^ tituem- uma complexa trama, difi'cH de ser desflada e objeto de an^llse num breve coment^rio de jornal. Mas basta dizer que quase tudo vale para justiflcar a reparapa'o de urn dano material ou corporal, inclusive o est6tico, o moral e 0 sexual. Muitas vezes tamb^m entra em cena a teoria do "bolso profundo" (deep pocket theory), justiflcando que as grandes empresas (partlcularmente as de segu ros) paguem vultosas indenizaqoes, desproporclonais a realidade dos danosacontecldos. Assinale-se, tamb^m, que na pr^tica Importa cada vez menos se houve ou nao culpa pelo dano ocorrido, ^e a quern ela possa ser imputada, a tudo sobrepondo-se 0 interesse da vitima em ser compepsada pelos prejui'zos sofridos.

Na sua conferencla em Monte Carlo, o Prpf.^renedestacou, pela llderanqaque assume nas demandas judlclals, os casos de responsabilidade de produtos e os de responsabilidade m6dica (imperfcla, Imprudencia, negllgencia, expressoes \i reduzidas a urn s6 termo - "malpractice").

Segundo ele, os casos de responsabilidade de produtos aumentaram de 50.000 anuals em 1960 1960 para 500.000 em 1970, aproximando-se agora da marca do primeiro mllhffo; As relvlndicacSes sublram da m^dia de 12 mil ddlares em 1965 para 80 mil ddlares em 1973(m6dia, veja-se bem), num aumento da bf^em de 5B7i% em oito anos, quando o mdlce geral de preqos aumentou60% no mesmo perfodo. Nos casos de "malpractice", as Indenlzaqoes elevaram-se da mAdia dos 40.000 para as 100.000 ddlares, entre os anos de 1964 e 1975. Na Callfbrnia Isso levou a sucessivas greves de m6dlcos.

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EA REVISTA
REVISTA DE SEGUROS
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No reverse da face s6ria do problema M tambem, em contrapartida,os cases de vigarice profissional. Nessa ultima categorla envolveu-se, recentemente, e pslquiatra Lonnie Leonard, da Florida, com sua estrategia da "cura pelo amor". Tres convidadas, numa dessas festas de verao, conversavam sobre seus analistas, terminando por saberem que freqiientavam o mesmo medico e o mesmo divl, sendo levadaso partilhar este ultimo com o analista, para a administra<?ao de amor come precesse terapeutico. Pouco depois o Dr. Leonard foi contemplado com brutal surpresa: num processo exiginde 9 milhoes de d6lares de indeniza^ao. Martin Shepard, outre analista norte-amerlcano, antes havia aplicado a mesma teoria, acabando por ser impedido de exercer a mediclna. Para ele, "seo m6dico ea paciente querem fazer sexo, e se 6 bom para os dois, danem-se as regras". Cabe enfim a pergunta: os 9 milhoes de dblares agora pleitades de Dr. Leonard, a Justiqa mandari pag^-les? De minha parte, nae penho as maes no fogo. La, tudo ^ possfvel, em mat^ria de "malpractice".

■KTITANIC

0 Lloyd's de Londres recebeu e aceN tou, no verae do ano passado, proposta para assumir (per via de segure, 6 dare) os riscos de uma expedipS'o marftlma ao local do naufr^io do "Titanic".

0 luxLiose navio afundou na sua viagem inaugural (em abril de 1912), ap6s colidir com urn "iceberg". No acidente morreram mais de 1.500 passageiros e, junto com o navio, desceu para o fundo do mar vallose tesouro (em diamantes) calculado em US$ 200 milhoes.

A expediq§o do ano passado, que teve car^ter exploratdrie, foi financiada por Jack Grimm, milion^rio que negocia com petrPleo, no Texas. Ao inv6s de custeare trabalho de sondas que procurem ouro ne

gro nas entranhas daTerra, ele agora prefere investir em aparelhos de sonar e equlpamentos de fotografia submanna, que sao "olhos e ouvldos" para a procura do te souro do "Titanic", perdido no oceano a 12.000 pes de profundidade.

A primeira expediqao, em julho do ano passado, teve o objetivo de localizar OS destrogos do navio. Em julho deste ano, outra expedipao voltara a mesma regiao, pois atentativa anterior nao se recoIheram elementos suficientes para dar certeza da identificaqao do navio. A ulti ma etapa seri a da utillzapao de submarinos de grande profundidade, equipados com robos cujos braqos e magaricos permitirao o regaste dosdestrogos que forem encontrados.

0 milionario Grimm jd gastou um milhao e duzentos mil dPIares. Muito mais ele provavelmente esta disposto a investir nesse romantico empreendimento. Afinal, quem esti habituado com o negpcio e o risco de procurar petroleo, certamente nS'o recua diante do risco defracassar na tentativa de localizagao e fesgate de um tesouro que repousa no fundo do mar. apenas ha 70 anos.

A primeira expedigao foi segurada Lloyd's e as subseqiientes tambPm serao, bastando que d deseje o ca(pador de tesouros. 0 seguro, por^m, nunca assume os ris cos puramentefinanceirosdo insucesso da aventuraecondmica.Nao Ihe cabe esse papel, que P prdprio e excluslvo do empresario, na economia de mercado. Pois S empresa economica P inerente tai risco, constituindo este o fundamento tanto do lucro como da perda, resultados que pertencem ambosao empresirio.

Ao seguro tocam os demais riscos que cercam a atividade economica, isto 6, OS riscos que possam danificar ativos ffsicos e financelros que a empresa investe pa ra atingir seus tins.

No caso da expedigS'o que pretende resgatar o "Titanic", o objetivo da aventura econdmica & investir na busca e capture de valioso tesouro. Os ativos usados sao OS navios e equipamentos que a sofisticada tecnologia moderna oferece, junto com

generali seguros x*uao UcatlAl desde1831 umatradicao de profisslonajtario (iKXEHAl.
I RUMW ^ SEbUBO DE VlOA 406 REVISTADE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 407
QOKCkUIXD

boas esperanpas ,de sucesso. Da garantia desses ativos se ocupa o seguro, bem como das vidas humanas postas em risco na ex6tica expedlgao do milion^rio do Texas. Que tenham exito, ele e toda a sua equipe.

DOIS CASOS

Valiosa colecao de joias, hoje legalmente exposta a venda em famosa joalherla de Chicago, tern uma historia que na origem estd vinculada a uma fraude cometida por funclonario de banco, contra este mas afinal riocheteando para alcanpar tamb^m suas seguradoras.

Stanley Mark Rifkin,iovem banc^rio de 28 anos e verdadeiro m^gico da computapao eletronica, conseguiu fazer uma $6rle de transferenclas de dinhelro, de um banco de Chicago {Security Pacific Natio nal Bank) para outro de New York e deste, flnaimente, para sua propria conta na Sufpa.

RIfkIn comprou belos e caros dlamantes de uma exportadora sovi^tlca. Mas, a certa altura, o FBI entrou no circuito e acabou com as m^gicas do talentoso banc^rio, hoje amargando na prisao o mau desfecho da sua aventura millon^ria.

0 "Security Pacific", banco que havia sido vi'tima das perip^cias eletronicas de Rifkin, procurou suas seguradoras (Fi remen's Fund Insurance Co. The Hart ford Insurance Co. e Aetna Lifa & Casuallty Co.) para indenizar-se dos prejuCzos. Entretanto, a indenizaplio nao cobriu integralmente as perdas, pois havia uma franquia de um mllhS'o de ddlares no se guro do banco. Este, por isso, apropriou•se das gemas sovi^ticas compradas: por Rifkin e, por sua vez, cometeu a fapanha de vendS-las em leil§o, obtendo sete mlIhSes de d6lares.

Os diamantes foram arrematados por uma firma de Israel, que os vendeu d "Finlay Fine Jewelry", de New York. Finlay contratou famosos "designers" pa ra projetar a conversSio das gemas em artfsticas pepas de joalheria, incluindo es-

meraldas, rubis, saflras e op^linas especialmente corladas no Brasil e no Sudeste da Asia.

As companhlas de segurcs, se tlvessem balanceado melhor as perdas do ban co com as possibilidades de recuperapSo dos salvados (venda das gemas), talvez registrassem menores-prejufzos no caso. Is so prova que tais empresas nao sao tao ri gorous e exigentes, quanto dizem, nas liquidapoes de sinistros por elas processadas.

0 segundo caso, dos dols que deram tftulo a estes comentarios,6 o de novo recorde da Justipa americana, mandando pagar nove milhoes de ddlares de indenizapao num processo de "malpractice".

Em Chicago, a "Cook Country Cir cuit Court" condenou aquele pagamento OS respons^veis (cirurgiao, anestesista e o Northwest Hospitai) pela Intervenpao cirurgica feita na Sra. Eileen Tannebaum. Durante a cirurgia pl^stica (de nariz), faltou oxigenio ao c6rebro da paciente, causando a esta uma definitiva e total paraiisia do corpo.

No curso da apao judicial, uma das seguradoras do hospital (a Argonaut In surance Co.) pretendeu a realizapao de um acordo na basedequatro milhoes de dolares. Masoutra seguradora (a Hartford) nao concordou, chegando apenas ao m^ximo de 2,5 milhoes para uma solupao negociada.

A falta de entendimento entre as se guradoras, e apfo judicial prossegulu em curso, tendo como desfecho a sentenpa r6corde de 9 milhSes de ddlares,que o advo* gado da autora justifica em funpSo das dores e padecimentos da paciente e dos custos, que serao necess^rios pelo resto da vi de, com OS cuidados (durante as 24 horas do dia) exigidos por suas condipoes fCsicas.

* INFLApAO

Nos pafses desenvolvtdos, as oscila-

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Belo Horizonte, Blumenau, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Juiz de Fora, Londrlna.Porto Alegre,Recife, R. de Janeiro, Sao Jos6 dos Campos, Sao Paulo, Salvador e Vitdria.

ACENCIAS EM:

Bel6m, Manaus e Parnai'ba.

/nspetorias de Produpao em:

CamtJos do Jordio,Brusque, Caxias do Sul, Joinville^Sorocaba, Sao Bento do Sul e Itajaf.

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408 REVISTA DE SEGUROS
l^xrm e-rorw OO SSTEMA
i REVISTA DE SEGUROS SD9

poes do comportaniento da economia provocam super-reapoes do setor de seguros. Este aumenta ou cai mais do qua o PNB, quando se alternam penodosde expansao e contrapao do sistema produtivo. Tais formas de correlapl'o assumem carater de lei empi'rica, consagrada por farta analise estatrstica.

Numa economia inflaoion^ria tal fenomeno se agrava. Tanto pior para o seguro. Bom exempio § o dos Estados Unidos, cujo mercado Segurador possui, ele sozinho. dimensoes equivalentes as da soma de todos OS demais mercados do mundo.

Pols bem, naquele pai's, com a retrapao economica havia em 1974 por efeito da primeira crlse internacional dos prepos do petroleo, os negocios de seguros oafram como nunca, em toda a historia da instituipao.

Assim como a inflapao delxou de ser doenpa ti'pica do Terceiro Mundo, a lei que condena o seguro a desaquecer mais que o PNB tambem delxou, certamente, de ter aplicapao limitada as sociedadesaltamente Industrlaiizadas.

. Supunha-se que, as economias com menos indices "per capita" de produto e de renda, os mercados de seguros tinham um bom macanismo de defesa contra ain-, flapao; a posslbilidade de absorver amplas falxas de procura em estado latente. Por outras paiavras: em tais economias, geralmente existem muito mais seguros por fazer do que seguros j'^ feitos, muito maior ciiente a conquistar do que a conquistada.

Soada a hora da dificuldades inflacion^rias, haveria nesse "gap" mercadol6gico um bom campo de expansao relativamente compensatoria. Era uma teoria que tinha seus adeptos, mas que agora est^ ficando desacreditada pela experiencia da presente onda de inflapao mundial.

Alibis, para compreender as p^ssimas relapoes do seguro com a inflapao nao e precise observer o que se passa no resto do mundo. Ao Brasil, basta olhar para si mesmo. A analise nSo 6 dificil nem complicada. Embora, entre nds, haja teimosa perseveranpa nos exerci'cios da inflapao

gregoriana, a verdade 6 que a desvalorizapao monetaria, isto 6, a al\a de prepos vista pelo avesso, desconhece cronogramas e calendarios. Os negocios de segu ros, ao contrario, sao escravizados pela folhinha: em grande maioria, as opefapoes ajustadas com os segurados destinam-se a durapao anuai, repetindo-se em ciclos axatos de 365 dias. Nesse largo intervalo, muita ^gua pode correr no rio da inflapao. No caso brasileiro, durante os ultlmosdor ze meses o mdice geral de prepos praticamente dobrou. Nesse ritmo, € claro que se torna invi^vel manter em permanente atualizapao, nas operapoes de seguros: 1) os valores segurados; 2) a receita das empresas seguradoras, que e variavel dependente daqueles valores.

Hd, portanto, evidente defasagem en tre a evolupao dos numeros que dimensionam o seguro e a expansao dos mdices que medem o desempenho da inflaplo. 0 seguro fica sempre na retaguarda.

Complica-se ainda mais a gestao do seguro porque, nela, a inflapao instala o paradoxo da busca de equtli'brio entre uma receita mutilada {pela erosao dos prepos) e uma despesa bem nutrida pelo processo geral de elevapao de custos. Pa ra simplificar o entendimento de apao desse mecanismo, um exempio corrlqueiro e especi'fico. 0 prepo do seguro de automovel (danos materials) tern como componentes principals a freqiiencia de acidentes {supostamente est^vel a curto prazo) e o valor medio da reparapao de avarias. Recebido esse prepo no momento da aceitapao do seguro, pouco tempodepolsa empresa seguradora val enfrentar o onus de um custo fortemente majorado de pepas e mao-de-obra, nfi ocasiao de pagar a repara pao das avarias do acidente ocorrido.

A muitos pode parecer,ao-menos em tese, que existem solupoes it mSo, como incluir a expectativa de inflap§o tanto nos valores segurados quanto no c^lculo dos custos prov^veis dos acidentes. Isto seria realmente f^cil, se as empresas seguradoras 03*0 encontrassem pela frente a rebelde e violenta reapao dos seus clientes, que pre-

COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS MATRIZ;(Ediffcio pr6pfio)

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Aiitorizada a funcionar pelo Decreto n9 15.102 de 21/03/1944 CAflTArE RESERVAS

ramo de Vida em Grupo pela Portaria n? 99. de 21/03/1969 CrJ 424.047.923,85

Completando em 1981 38 anos de atividades no mercaHn seaurador brasileiro.

OPERA NOS SEGUINTES RAMOS:

Acidentes Pessoais — Aeroniuticos — Automoveis — Cascos — Cr^dito Interne — Cr^dito 3 exportapao - Fidelidade - Incendio - Lucres Cessantes- Responsabilidade Civil do Transportador ^ Riscos Divers.os — Roubo — Transportes Maritimos - Transportes Terrestres — Tumultos - Vidros — Vida em Grupo.

SUCURSAIS E ESCRITORIOS

SUCURSAIS em Niterdi, SSo Paulo, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Floriandpolis, Porto Alegre, SSo Luiz. Terezina, Goiania, Salvador, Brasilia, Maceio,Aracaju, Recife, Natal, Cuiaba.

ESCRITORIOS EM: Ribeirao Preto,(SP)e Vitoria de Santo Antao(PE).

/'
410 REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 411

ferem coniprar s^yros deficientes por serem mais baratos — como quem compra casaco pelo que ete pesa no bolso e nao peloqueagasalhanofrio. ;

Na verdade,o maior inimigo do seguro 6 a infl^cao.0 que nao quer dizer que na guerra desseS; dois advers^rios inconcili^vels, as empresas seguradoras tenhaft sempre de amargar o travo da derrota.

ESTATIZACAO

0 mercado segurador brasileiro pagou de indenizaQoes ao publico segurado Cr$ 9,5 bilhoes em 1977, Cr$ 15, 4 bi lboes em 1978, Cr$ 26 bilhoes em'1979 e Cr$ 40 bilhoes em 1980. Fonte: Departamento de Processamento de Da dos, Instituto de Resseguros do Brasil.

DIvidindo tais cifras pelos dias corridos( nao pelos dias uteis, note-se bem ) dos periodos a que elas se referem, verifica-se que as madias di^rlasde pagamento de indenizapao pelo seguro privado, nos anos aludldos, foram respectlvamente de 26, 42, 71 e 110 mllhoes de cruzeiros. Convenhamos que 6 prudente fazer muita pesquisa, analisar com culdado e em profundldade as informapoes coletadas e, depois disso, ainda contar at6 dez para arriscar a conclusfo de que i mau pagador, quern paga 65 mllhoes por dia (do calend^rio civil, nao do comercial)

Paga mal, sem dOvida, todo aquele que paga depressa. As contas liquldadas podem conter d^bitos malores que os reals e, ainda pier, podem at6 mesmo consignar d6bitos irreais. Conferir tudo aquilo que se vai pagar 4 regra habitual, v^lida e indispens^vel em toda erhpresa - e particuiarmente na empress de seguros, que 6 a mais vulnerdvel, de todas, aos erros de pagamento, dada a natureza muito espe cial do conteOdo das contas que Ihe sSfo apresentadas. Nesses contas os mais variados tipos de fraude t§m amplas oportunidades-de acess^.

Boa id^ia disso nos 4 dada pela experldncia do mercado segurador da Su4cla. Aquele pafs desfruta de Otima e mericida fame, n§o sO pelo seu progresso eco-

nomico, mas sobretudo pq^io indice de bem-estar social que uma criteriosa e equilibrada distribuipao de renda proporciona^a sua populapao. Tal avango socio-economico 4 Obvio que constitui base reconhecidamente satisfatoria para melhoria dos padroes de moral coletiva e redupao da criminalidade, esta ultima pelo menos quanto a categoria especi'fica dos delitos patrimoniais. Essa perspectiva so-' ciolOgica, de ta'o bem amparada ate mes mo pelos fatos, levou os seguradores suecos a adopao de um regime tarif^rlo, tinico no mundo, para ps seguros de automoveis; prepo baseado na quiiometragem rodada anualmente pelo vei'culo. Decerto, quanto maior o uso do carro, maior sua exposigao ao risco de acidente; e quanto mais a renda "per capita" real se aproxime da renda "per capita" teOrica, tanto me nos ^r^ concebi'vel que alguem adultere 0 odometro do vei'culo para falsear a qui iometragem rodada e diminuir o preco do seguro.

Firmadas essas premissas, vej'amos as conclusoes que os seguradores suecos extrai'ram de investigapao feita em car^ter gen^rico, isto 4, sem limit^-la especlflcamente ao seguro de autombvels. Um grupo de Trabalho criado em 1977, depois de examinar com rigor os processos de indenizapSes pagas pelo mercado segurador daquele pai's, chegou a um resultado surpreendente e Impressionante: 10 por cento das indenlzapoes pagas em todas as modalidadesde seguros jexceto seguros de vida) eram produtos de fraudes contra a empresas seguradoras.

Suponho que no Brasil os crimes pa trimoniais tenham modesta IncldSncia, com expressao equivalente 4 da Su6cia, nesse caso talvez fosse v^Iido admltir que,' em 1979 (at6 o ,mes de setembro),a frau de contra o seguro tenha custado quase um bilhifo e oitocentos milhSesde cruzei ros.

Na Su6cia!, e como consequSncia dos resultados da pesquisa realizada,as empre sas seguradoras resolveram aperfelpoar seu sistema de controle e avallap5o dos danos tndeniziveis, aglndo com particular rigor nos casos suspeitos. AI6m disso,decidiram reallzar campanha de esclareclmento da opIniSo pOblica: afinal de contas, a fraude

incrementa o volume de Indenizapoes e, por via de cons^iiincia, onera o custo do seguro para o consumidor.

E no Brasil? Aqui, sem maiores informapoes sobre os procedimentos usuais que as empresas seguradoras observam na liquidapao das suas contas, e sem ao me nds consultar as autoridades incumbidas de fiscaiizar e controlar tais empresas, um deputado por sua alta recreapao concluiu que o pagamento das indenizapoes de se guros 4 lento, complicado e insatisfatorio. Por isso,apresentou ao Congresso projeto-

-de-lei que estatiza o segu<;o privado, toinando-o monopolio do lAPAS (orgao da Previdencia Social). No mundo inteiro houve alguns poucos casos de estatizapao, de inspirapao socialista. Houve ate mesmo e recente episodio do Ira, onde o seguro passou para o Estado por motivo de uma revolupao de origem religiosa. Mas nao hi exempio conhecido de monopolio estatal baseado nas razoes agora invocadas pelo nosso deputado. Alias invocadas numa fase de abertura poli'tica em que tanto se repete a oppao da sociedade brasileira pe lo regime de economia de mercado.

CAPITAL E RESERVAS

CrS 561.732.783,44

SUCURSAIS

BELO HORIZONTE-MG-CURITIBA-

PR- lJUI-RS -PASSO FUNDO-RS

-PORTO ALEGRE-RS - RIO DE JA

NEIRO-RJ -SALVADOR-aA-SANTO

ANGELO-RS-SAO PAULO-SP -TU-

BARAD-SC

MATRIZ

Sede F^ria-Av Pedro Adams

F;5413-6/8'And.- Fbne-.95-3211

93300— Novo Hamburgo — RS

□RETORIA

WERNO RUTH KORNDORFER

BRENNO BENICIO SCHAMANN

ALEX FRANCO JUNG

CONSELHO DE ADMINISTRACAO

ARNO KUNZ

CARLOS MEINE

EMILIO HAUSCHILD

ERICH CT70 SCHMITT

RICARDO CDY

SYRIO BRENNER

VALDIR HUGO DIEFENBACH

*
412 REVISTADE SEGUROS
REVISTADE SEGUROS 413
novo HflfTlBURGO Clfl. D€ SEGUROS GCRfllS

Paraser solida, limaempresa dese tem queter ^sq^ei * etradicao.

Quanto mais tfadicional, mais experiente.

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Assim 6 a Phoenix Braslleira. Ela conta com a experiSncia e tradigSo de suas associadas Phoenix Assurance Co. Ltd.

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Rk)de Janeiro: Rua Conselheiro Saraiva. 28 • S/L.5.° e 19 ands. Tels.:253-7232 e 233-7477 ■ Telex;(021)21320

SUCURSAIS: Sao Paulo. Porto Alegre. Salvador,Sao Luiz c Manaus. Representa^o nos demals estados

associaqAo faz estudos para

EVITAR ACIDENTES

Estudar as condigdes de seguranga das estradas, dos verculos e as causas das falhas humanas nos acidentes de transfto, s?o as principals tarefas da AssociagSo Braslleira de Medlclna de Tr^fego (Abramet), entidade constitufda recentemente, que reune cerca de 400 medicos de Sao Paulo e de outros Estados, especializados em exames para motoristase notratamento de acidentados.

De acordo com o angiologlsta Moise Edmond Seid, secret^rio-geral da Abramet, a id^ia da associaglo surglu em agosto de 1980, quando os m^icos vinculados ao setcr de tr^sito constataram que multos acidentes poderiam sido evitados com 0 aprofundamento dos estudos e a adogfo de medidas visando aumentar a seguranga, tanto no que diz respeito i prdpria saude do motorista como dos equipamentos dos veiculos e as condigdes das estradas.

so, afirmou o medico,"terembs condigoes de detectar um maior numero de problemas na i^essoa que vai dirigir, o que permite aumqntar a seguranga geral do transito".

0 secret^rio da Abramet criticou, no entanto, a atual iegislagSo braslleira, quan to ao prazo para renovagao das carteiras. Para eie, "nSo concordamos que uma pessoa que tira a carteira com 18 anos,s6 vi renovd-ia quando tiver 40 anos, pois isso deixa um motorista durante 22 anos sem nenhum tipo de controie. Ainda mais*', saiiente Moise Eid,"que o maior nume^ de acidentes envoive motorista de 18 a 30 anosde idade",

ARQOS - COMPANHIA DESEGUROS

C.G.C. M.F. 33.170.085/0001-05 ^ FUNDADA EM 1845

incehdio, Lucres Cessantes, Responsabilidade Civil Facultativade Veiculos, Responsabilidade Civil Geral, Riscos Diversos, Riscos de Engenharia, Roubo, Transportes, Tumultos, Vidros,- DPVAT, Habitacional, Global de Bancos, Garantia de Obrigagoes Contratuais, Fidelidade, CrWito a Exportacao, Cascos,, Automoveis, Aeronauticos, Vida em Grupo, Acidentes Pessoais.

Matriz:

Rio de Janeiro

Praca Olavo Bilac, 28 — 169e 179ands.

Tel.: 244-5225

Sucursal:

Rua Uruguaiana, 174 — 69 89ands. Tel.:244-52?5

Sao Paulo:

Largo de Slo Franscisco,34—19,29

e 39 ands. Tel.: 37-5501

Porto Alegre:

Rua Andrade Neves, TOO — conj. 1101 e 1103

Tel.:25-7194

Curitiba:

Rua Mar. Floriano Peixoto,228 — conj.904

Tels.-.233-1818e233-2782

Belo Horizonte:

RuaGoitacazes, 333- conj. 1201'

Tel.:201-8522

A associagao, segundo Moise Seid, pretende realizar estudos, promover cur ses, publicar tivros especializados e colaborar com os 6rg§'os pCiblicos na fixag^o normas, t^cnicas e metodos que contribuam para prevenlr acidentes de trSnsite. Conforme explicou, atualmente nHo existe, no Brasil, nenhum levantamento capaz de determiner as caasas das falhas humanas nos acidentes e isso poderia ser feito se.OS drgS'os do setor aperfelgoassem seus meios de registro dos acidentes.

METAS

Um dos objetivos da associagao, se gundo Moise Eld, 6 tornar objetivo e mais seietlvo o exame m6dico dos candidates S Carteira Nacionai de Habiiitagao. Com is

De acordo (ximo mbdico, a associa gao deveri adotar uma posigao cri'tica paestudar o que contribui para diminuir a eficiSncia dos motoristas e pretende exa miner, entre outrac coisas, os equipamentos dos vei'cuios que, por sua forma ou disposlgao, aumentam o risco do ocupantes, em case de acidente. Eie considerou como exempio o fate do verculo ter ou n^o maganeta embutida ou possuir retrovisores com pontas ou arredondados, que podem ou nao agravar os ferimentos num acidente.

REACOES

Moise Seid acha importante tambbm, para aumentar a seguranga no trdfego, o "estudo do indi'viduo portador de certa patologia e suas reagoes no trSnsito", pois, atualmente, nem os mbdicxis do setor nem os 6rg§os pCibiicos t§m dados sobre acidentes causados por probiemas de saude dos motoristas, como 6 o caso das pessoas possuidoras de doengas cardiovascuiares, epfiepsia, etc.

Johnson * Higgins-Eluma

CAWPHAS *>. FrmaMS Qkem,UM. 74 • IIMW - CO U106 cimm Ru. EbM IVi.% 60'lOindir'cor( 1003 Tti:»-siu • Ck fttw 1460• CO eoooo fORIOUEOfC ^MtiiMm dt PtM, Me <aM 4«o TfWM ai-4Mi CO 60000 RDOEJANERO l¥. Ke »ara. U6 - TM; Ml-MTa Cmu RmmI MO ZCOO - CO M040 stonuo Awldt taiMk ia«4/UU T«: MMIM • Oi taM MTl•CO OIOOO beiSm Tnv. Ca.'po* S.4M. Ma'6.' And S. 604 TMm iWfM CO 66000 BELO HORCOKIC S4o Pulo, 406 - SI 1.402/L404 TM: Ml'UaO - 301 8333 - C£P 30000 SALVADOR fW VltQeAd* do S 100071010• 942'4lOi • OP 414 REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 415

IncSndio

Lucros Cessantes

Transportes

Cascos

Acid. Pessoais

Resp. Civil

Automdveis

Fideiidade

Riscos Diversos

Aeronduticos

Roubo

Vidros

Crddito interno

Crddito a

Exportaqao

Tumultos

Penhor Rural

R. de Engenharia

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COMPANHIA DE SEGUROS DA BAHIA

C.G.C. 15.104.490- FRRI 090.211.00

Sede:Salvador — Bahia

FIDES DARA PREMIO DE US$ 5

MIL AO MELHOR TRABALHO SOBRE O SEGURO IVAS AMERICAS

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Cr$ 1.040.236.071.00

De 1? de junho deste ano a 31 de fTiaio de 1982, estarao abertas as inscrlpoes ao Concurso Continental Bienal instituido pela Federaqao Interamericana de Empresas de Seguros-Fldes-, que tern como objetivo premier trabalhos subordinaPos ao tema "Inter-relaqao do Seguro Privado com as Atlvidades Economlcas".

xaminar suas perspectives, de modoque se aprecie o estudo e investigapao sobre o tema.

SUCURSAIS NO

Rio de Janeiro - RJ

PRACA pig X - nP 98 - 10P

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Cx. Postal 625 - ZC-00

No valor de US$ 5 mil, o premio sera destinado a autor ou autores do melhor trabaiho sobre o assunto, residente (s) no Continente americano, vinculado ao segu ro em particular ou a economia em geral.

0 Concurso foi institui'do de acordo com a Resolugao nP 3, aprovada por ocasiao da XVII Conferencia Hemisferica de Seguros, celebrada no Rio de Janeiro, e dele s6 poderao participar trabalhos inedrtos, com o maximo de 60 p^ginas datilografadas, em espapo duplo.

REGULAMENTO

Companhla de Seguros

C.G.C. 61.665.131/0001-00

apita.Cr$ 180.000.000,00 Ativo irquido:Cr$ 794.443.479,24

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Rua Dr. Miguel Couto,58 59 andarSaq Paulo PABX 350828: 350945; 356766; 357964; 374448; 375731. Telex n.o (Oil) 23859 CP. 3320

End. Telegr^flco INDUSEGURO - CEP 01008

As bases do Concurso -scfo as seguin-

II • A Fides institui o Primeiro Con curso pelo pen'odo de 12 mesas, a contar de IP de junho de 1981, vencendo o prazo de apresentapao dos trabalhos sobre o tema "Inter-relapao do Seguro Privado com as Atividades Economicas" em 31 de maio de 1982. Seu resultado sera dado a conhecer durante o mes de outubro de 1982.

III - Caracterfsticas e Apresentapao dos Trabalhos.

Os trabalhos deverao ser in^drtos, por^m, poderao ser apresentadas teses universitarias, desde que elaboradas com data posterior a iPde junho de 1979 e que nSo tenham sido publicadas.

tes:

"I - Objetivos A FEDERA(?AO INTERAMERICjANA de EMPRESAS DE SEGUROS-Fides

Bei6m, Belo Horlzonte Blumenau, Bras.'lia, Curltiba, Fortaleza, GolBnla.

- , Sucursals

Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Escrit6rios

Arapatuba, Bauru, Campinas, Florlandpolis, Londrina, Manaus, Marflia

Piracicaba Presidente Prudente, RibeirSo Preto,Santos, SSo Carlos.

Sao Jos6 do Rio Preto,Sao Jos6 dos Campos, Uberiandia.

resolveu instituir um Concurso Continen tal Bienal de trabalhos sobre temas de se guro privado, que sera realizado nos anos I'mpares, com o objetivo de estimular a investigapao e a anilise da mat^ria e promover a sua divulgapao, mediante a publicapS'o do trabalho que resulte premiado pelo Jijri.

Os trabalhos nao devem exceder de 60 paginas, tamanho ofi'cio, datilografadas em espapo dois, sem computar quadros estatfsticos, e podem ser redigidos em espanhol, portuguesou ingles. Os trabalhos, que nao serao devolvidos, deverao ser enviados em quadro exemplares, legi'veis, para serem recebidos antes do vencimento do prazo de apresen tapao, ao seguinte enderepo: "Sr. Secret^rio-Geral da Federapao Interamericana de Empresas de Seguros-Concurso Continen tal Bienal • 25 de mayo 565 • ler. piso- 1002 - Buenos Aires-ARGENTINA."

IV - Participantes

Todas as modalidades de Ramos Elementares, Ramo VIda a Ramo Saide.

Ramos em que opera

Os candidatos, ao desenvolveram o tema do.Concurso que se determlna para cada blenio, deverao analisar as caracterfsticas do seguro como fator de colaborapao com o desenvolvimento economico e social do Continente nos ultimos anos e e-

0 Concurso est^ aberto a toda pessoa residente no Continente Americano, vinculada ao seguro em particular ou a eco nomia em geral, podendo candidatar-se individualmente ou equips. Cada concorrente ou equipe assinar^ seu trabalho com pseudonimo, indicando seu nome, nacio-

41« REVISTA de seguros
REViSTA DE SEGUROS 417

nalldade e enderego em envelope fechado, em cujo exterior deveri constar o pseud'6nimo correspondente e o ti'tulo do trabaIho.

V - Premie

0 premio a ser concedido pela Fides consiste na soma de US$ 5 mil e na publicagao do trabalho. 0 autor, ou autora cedem e transferem os direitos autorais a Fides, que poder^ efetuar as tradugoes e edlgoes que julgar convenientes, entregando ao autor 100 exemplares, sem encargo da pubircagao efetuada.

VI -Juri

0 Juri ser^ Integrado por dols Presldentes Honordrios da Fides e o Presidente de sua Comissao de Divulgagao e Imagem do Seguro. A decisS'o do Juri seri inapel^vel e o mesmo poderd declarer sem efeito o prdmio instltui'do, se, a seu juTzo, OS trabalhos nSo apresentarem o ni'vel de qualidade exigido para a concessao do premio. Nesse case, a importancia de US$ 5 mil serd adicionada ao premio do Concurso seguinte. 0 Juri poderd outorgar premio secunddrio e mengdes honrosas.

VII - Aceitagao do Regulamento

A aceitagao do Regulamento d considerada impli'cita com a apresentagao de cada trabalho."

FIDES

0 Presidente e o Secretario-Geral da Federagao Interamericana de Empresasde Seguros — Fides respectlvamente Srs. Ernesto Townson Rincon e Jorge M, Benchetrit, aprovaram os pontos mais importantes relacionados com a XVlll Conferencia Hemisfdrica de Seguros, a reallzar-se em Acapuico (Mdxico), no pen'odo de 15 a 20 de novembro vindouro. Segundo ficou estabelecido, o dia 15 de julho d a data limitepara recebimento dos trabalhos que serao discutidos e analisados durante 0 conclave.

A Conferlncia estard subordlnadaao tema "Inflagao e Seguro",, subdividido em quatro itens: 1} Economia de Merca-

do; 2) Capita lizagao; 3) Re^rvas; 4)Resseguro. Por sua vez, o Segurb Obrigatorio de Automoveis serd debatido e analisado pelos conferencistas, tendo a Fides atribui'do d UNESPA a realizagao de urn tra balho sobre-o ramo, enquanto a Secretaria Geral de entidade vai elaborar urn anteprojeto de iei sobre o assunto.

RECOMENDAgOES

Abaixo, reproduzimos em sua origi nal dos pontos bdsicos aprovados pelos Srs. Ernesto Townson Rincbn e Jorge M. Benchetrit, bem como o Temdrlo do con clave;

1) No habrd urn hotel sede, por cuanto las reunlones se ceiebrardn en el Centro de Convenciones de Acapuico, el cual cuenta con toda clase de comonidades.

2) Se fijb como fecha ITmite para racepcibn de los trabajos originales el 15 de julio prbximo. Esto es con ba se al proposito de ias Autoridades de la conferencia de distribui'r los traba jos principales, debidamente traducidos, un mes antes del evento a todos los pai'ses miembros para su conslderacibn y estudio.

3) La Conferencia comprende como te ma central la Inflacion, dividido en cuatro subtemas y el Seguro de Automoviles y sus variantes obligatorias. Se ha asignado el desarrollo de cada uno de los cuatro subte mas a cada una de las Comisiones Regionales de FIDES,quedando a cargo de los respectivos Presidentes determinar la iViejor forma de llevarlo a cabo, ya ,'sea subdividi6ndolo, encomendando a un pai's la preparacion de un Anteproyceto para Ser considerado por los demas integrantes de la comision Regional, o cualquier otra forma que permlta recorger la experiencia de toda la Region.

En el.Seguro de Automoviles, se ha asignado a UNESPA un trabajo so bre Responsabilidad Civil Obligatoria

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418
REVISTA DESEQUROS
V. REVISTA DE SEGUROS 419

de Automoviles y la Secretan'a Generalpreparar^ um Anteproyecto de ley tipo de Seguro Obligatorlo de Automotores.

Se aclara que esta asignacion de tareas no es excluyente, persigue solo contar con um trabajo de Base y cualquier miembro de FIDES puede presentar trabajos sobre qualquler punto del Temario.

4) Asimismo, se acordo recabar de cada Asociacibn miembro de Fides elcompromisso de designar, por lo menos, cinco delegados Oflciales, especiftcamente encargados de atender cada uno • de los cinco temas o subtemas que ser^n tratados eh plen^rlo.

5) La Comisibn Organizadora tiene en impresion los Programas, Boletins de reserve e inscripcion, Reglamento de localizacion de Stands, tec., que remitir^ tan pronto aquella est^ conclui'da.

TEMARIO

A) INFLACION.

Subtemas.

1) ECONOMIA DE MERCADO. (A car go de la Regibn Norte).

Estfmulo del Ahorro.

Seguro de Vida Compromisos contractuales a largo piazo. Car^cter de estabilidad. Freno al consume.

Financiamiento de las Inversiones. Aportar recursos a los circuitos de financiacion de inversiones.

Creacibn puestos de trabajo y neutralizacibn del paro

Mejora de la Balanza de Pagos. Transacciones Invisibles. Operaciones de Comercio exterior GIF y FOB.

Potenciacidn de los mercados naclonalesde Reaseguros.

2) CAPITALIZACION. (A carao Regidn Sur).

Vertlginoza evolucibn tecnoldgica. Concentracibn de va lores.

Morgan de Solvencla.

Actuallzacibn de Capitales. Modalidades dinamicas. Infraseguro.

3) RESERVAS. (A cargo Regibn Gentro).

Dificultad en el c^lculo de primes. Duracibn de los contratos inferior al aho

Tarificacibn realista.

Mayores gastos genera les.

Mayores indemnizaciones.

Gilculo de reserves t6cnlcas. Infraseguro.

Franquicias o deducibles com fndice.

Libertad para las inversiones

Actualizacldn de Tarifas.

Inversion de las reserves en valores ajustables.

4) REASEGURO.{A cargo Regibn Andlna)

Reaseguros no proporclonables.

Glausula mdice

Mayores aceptaclones de riesgo. Mayor pagode siniestrqs

Valorizacibn de siniestros.

Valorizacibn de carteras. Rapidezdetramitacidn.

Suficiencia de reservas. Retenciones.

Pleno a ceder.

Goberturas Proporcionales. Gat^strofes.

G^lculo del M.P.L.

SEGURO OBLIGATORIO DE AUTOMOVILES

TARIFAS

Factores Ambientales.

Factor uso del vehi'culo.

Factor Antigtiedad del conductor.

Factor edad del conductor.

EstadTsticasj Recargos.

GARANTIAS

Dahosa las personas.

Invalidez Temporal - Aslstencia Me dico Farmac^utica.

Invalidez Permanente.

Invalidez Total.

Muerte. Oahosa las cosas.

SISTEMAS DE ASEGURAMENTO

Seguros con culpa (Responsabllldade Subjetiva)

Seguros sin culpa (Responsabllidad Objetiva)

PROGEDIMENTO

Proc^imiento administrative. Gontratacidn. Siniestros. Gobro. Reaseguro.

Procedlmiento Judicial. Convenios amistoso inter-entidades. Convenios Internacionaies, SEGUROS 0BLIGAT6RI0S DE AUTO MOVILES. Tipos.

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420 REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 421
DO BRASIL

T6CIMIC0 CONDENA TRES EDIFICIOS

Os edifi'cios Joelma, Italia e os blocos com escada interna do edifi'cio Copan deveriam ser interdltados por falta de seguranpa contra fogo, segundo conciuiu o especialista alemao Ernest Aquilles, depols de vistoriar as sai'das de emergencia e equipamentos contra fogo dos tres pr6dios;"E simplesrnente impossi'vel combater o fogo com esses equipamentos e como a populaqao nos esta instrufda sobre como aglr, haveria urn panico total que poderia repetlr as tr^gedias do Andraus e do Joelma",afirmou.

No Joelma, que teve todo o sistema de seguranpa contra fogo reformado recentemente, a escada de emergencia nao e suflcientemente larga para atender aos 25 andares, as portas isolantes nao fecham completamente por falta de manutengao (deveriam fechar automaticamente) e em caso de incendio a sai'da de emergencia nao estaria protegida. Aquiles cqnsiderou 0 material das portas corta-fogo pouco reslstente, estranhando que'no Brasll essas portas especiais nao estejam registradas em 6rgaos municipals, como na Alemanha.

Ernest Aquilles, encarregado do sis tema de seguranqa contra fogo da cidade de Frankfurt, viu v^rios filmes sobre o incendio no Joelma, e ficou perplexo com o estado do sistema de seguranpa do pr^io depois do ocorrido. As mangueiras, em v^rios andares, nao tern esguichos e estao desligadas da sai'da de gua por falta da pepa de conexao. 0 hail dos elevadores, que deveria estar tsolado,6 aberto para os dbis lados do pr^dio, e a escada em frente aos elevadores nao t§m qualquer proteqao, servindo de chamin^ em caso de fogo, do t6rreo ao 25? andar.

CELINA MARTENS

A caixa de cabos el^ricos tamb^m fica no hall, "protegida" apenas por uma porta com vidro. Ao lado dos cabos, se gundo Aquilles, h^ "uma ventilapao de fumaqa, que leva o fogo de andar para an dar". 0 sistema de ventiiaqao 6 constitui'do por dois tubos de metal que passam por unico vao de alto a baixojdo predlo.

"Os Vidros das Janelas nao sao proprios contra fogo e arrebentariam em cerM de tres ou quatro minutos — disse Aquilles —, quando deveriam ser especiais, para resistir ate a 30 minutos de fogo". Os escritbrios do pr^dio sao decorados com divisbrias em material de fdcil combustao b estao diretamente ligai;Josao hall dos elevadores, sendo impossi'vel evitar que o fogo se espalhe. A escada de emer gencia, que segundo Aquilles deveria es tar longe dos elevadores, fica exatamente atrbs deles.

No heliponto^ depois de lembrar algumas cenas que viu no filme sobre o Joel ma, Aquilles insistiu na importancia da orientapao da popula(?ao, "que tern a falsa idbia de que sempre § melhor tentar chegar ao alto do prbdio em caso de incendio.

0 melhor 6 descer, todas as vezes em que isto for possfvel — diz Aquilles—, porque

0 fogo sobe, atingindo andar por andar".

0 tbcnico ficou surpreso quando a ascerisorista Ihe dlsse que n§o sabla o que fazer em caso de incendio. Funcionbrios de escritbrios no Joelma desconheciam o telefone do Corpo de Bombeiros.

ITALIA

No ediffcio Itblia, outra surpresa: apenas no 89 andar o prbdio, que tern 47 pavimentos, hb duas sai'das para prb-

dk)s vizlnhos, "mas nem chegam a ser sai'das de emergencia, pols a pessoas apenas pulam no teto". E foi bastante difi'cil chegar atb elas: as duas fleam dentro de escritbrios e as secretbrias primeiro consultam o patrao para saber se podem dar a chave da porta, para entao mostrarem a sai'da. Em um dos casos, o patrao chegou a pedir documentos da Prefeitura para permitir que o tecnico examinasse o local. Os dois escritbrios ficam no fim de um corredor e sao decorados com materiais combustfveis, como divisbriasde ma deira e carpetes (no chao e como revestimento de paredes). Para Aquilles, "isto tudo b pura insensatez".

No entanto, cartazes em todos os andares afirmam que a administrapao do prbdio estb preocupada com a seguranqa de seus funcionbrios e visitantes (em um total de 6 mil pessoas por dia) e instalou equipamentos e portas cortafogo. As por tas, que deveriam isolar as pessoas em dois corredores em cada andar, nas "salas de refOglo" (conforme indicam as setas), sao consideradas pelo expecialista; alemao inadequadas e insuficientes mesmo para deter um pequeno incendio. Em inspeipao esta semana, tbcnicos da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros j'b haviam criticado essas portas, de alumi'nio e duas placas de amianto que se incedeiam em poucos minutos.

Assim, em caso de fogo, "atb que 9Iguem cbnsiga chegar ao 8? andar ]b estarao todos mortos", prevlu Aquilles.E serb praticamente impossi'vel movimentar-se pela escada do prbdio durante um incen dio; albm de ser circular (a legislaqbo alemb profbe essetipo de'escada por ser mais difi'cil de descer e por provocar tombos) a escada nffo tern qualquer tipo de isolamento, funcionando como uma chaminb. E prbximo a ela fjca a caixa de cabos elbtrlcos, em uma porta de madeira e ao alcance do fogo.

Na noite do mesmo dia,Aquillesvol: tou ao ediffcio Itblia para j'antar, em companhia de organizadores do seminbrio, ficando ainda mais impresslonado com a si-

tuaqao do prbdio; o bar e restauranteocupam OS dois ultimos andares, sem qual quer protegao contra fogo. Uma escada circular liga o andar do bar ao restaurante, sendo a unica sai'da em caso de incendio. "Mas sair para onde — pergunta Aquilles —, se somente uma outra escada circular aberta chega ate as Inacessi'veis sai'das de emergencia do 8? andar?"

COPAN

0 mesmo problema de escada cir cular desprotegida foiconstatado nosblocos B,C e D do edifi'cio Copan (osblocos A,E e F tern escadas de emergencia externas). Em vez de acabar em uma brea livre, a escada sai no hall dos elevadores, denfro da galeria. E apesaf dos tbcnicos da Prefeitura terem apenas fechado uma ianchonete em recente Inspepao no Copan, o tbcnico ficou surpreso com o funcionamento de vbrias lojas na galeria, to das com ampio material combusti'vel e uma escada circular aberta para ,0 segundo andar.

"Essas lojas podem pegar fogo dissE Aquilles — e passb-lo rapidamente para 0* elevadores socials e de serviqo. Todos os elevadores tern ventHapao aberta, o que provocaria a intoxicapSo por fumapa de quern estivesse dentro em caso de incen dio, e sao de madeira".

"Serb que esta coisa veiha funciona?", perguntou o especialista alem§o ao examinar as mangueiras do prbdio."No entanto, s6 saberemos em caso de fogo,ao que parece", completou ele mesmo.-O tbcnico criticou o tipo de equipamento usado nos prbdios da cidade, "pois a populapao nao sabe como manejb-lo. Todo equipamento deve ser suficientemente sim ples para que qualquer um possa usb-lo imediatamente".

'0 PROBLEMA E MUNDIAL"

Ernest Aquilles, que participou em Sao Paulo do Seminbrio internacional sobre Atendimento de Urgbncia

iMPRENSA
422 REVISTA DE SEGUROS REVISTADESEGUROS A

em Areas Metropoiitar^s^ reconhecido em todo o mundo como uma das maiores autoridades nas ^reas de prevengSo e combate a incendios e de atendimento medico de emergfincia. Chefe do Departaemnto de Fogo e Ambulancias da Cidade de Frankfurt desde 1963,6 constantemente chamado a cidades ap6s a ocorrencia de grandes Incendios, para organlzar sistemas de seguranpa contra fogo. Recentemente, esteve em Moscou, Singapura e Ball.

Para especialista alemao,a preven?ao de incendios e um problema mundlal e os arquitetos sao os grandes responsaveis por ele. "As universidades nao Ihes dao uma preparagao especial sobre fogo, e em seus projetos eles se preocupam mais em obter um maximo de estitica ao menor custo possivel, pois esta 6 a melhor maneira de ficarem conhecidas".

Aquillestambem defende uma n'gida legislapao sobre a construpao de predios. "Na Alemanha, por exempio - diz o ticnico — todos os ediffclos com mais de 22 metros de altura sao conslderados de alto risco (esta 6 a altura maxima alcangada pelas escadas dos bombeiros) e ha severas leis sobre suas condigoes de seguranga

contra fogo". Todos os predios com mais de 40 metros sao obrigados'^ ter pelo menos uma grande escada de ernergencia externa, al6m da Interna. No caso de escadas internas, devem ser totalmente isoladas - por portas corta-fogo automaticas, ter faixas fosforescentes pintadas nas parades (para que as pessoas se orientam mesmo sem luz) e ficarem em locals de facil acesso e sem qualquer tipo de obstaculo no caminho (outras portas, moveis, etc). As escadas devem sair em locals abertos e uma luz indicative deve permanecer acesa 24 horas por dia.

"Basta uma pequena foiha no sistema de seguranga para interditarmos um pr6dio -diz Aquilles-, pois um conjunto de pequenasfolhasfaztodaa diferenga na hora de um incendio". Ele tambdm responsabilizou a populagao pelas_ grandes tragedies: "As pessoas nao se preparam, pensam que esse tipo de acidente nunca vai acontecer a elas, nao tem qualquer preocupagao com a prevengao de fogo e se esquecem rapidamente de um incendio at6 que ocorra outro".

(REPRODUZIDO DO O ESTADO DE SAO PAULO-29-5-81}

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Mas profissionalismo, para a maioria de n6s, nao se consegue com facilidade. Como nagao, estamostemperamentalmente inclinados para seu oposto, que 6 o arnadorismo. Osantigos gregos tinham um preceito que nos prevenia a ndP fazer demais, e isto desde entao influenciou as comunidades civilizadas. At6 Talleyrand, em conseqiiencia da Revolugdb Francesa, alertou-nos contra o excesso de zelo. E agora vozes de sereias, sob a aparencia inesperada de alguns indivi'duos felizes de dizer-se futurologistas, tantalizam-nos com visoes do s6culo XXI,quando, segundo eles, trabalharemos 3 dias por semana, principiando aos 25 anos de idade e terminando aos 50. Profissionalismo e lucratividade, insinuam, serao tais que poderemos descansar desde o ini'cio da idade madura, deixando lugar para os nossos jovens mas altamente qualificados sucessores; e passaremos o resto do tempo que nos foi concedido, (se, entrementes, r^o houvermos morrido de t6dio) sustentados financeiramente por uma pensdb indicada. Mas, quer tal perspectiva nos encante ou nao, quer verdadelramente seja ou nap digna de cr6dito, 6 certo que o processo de transformagSb nao,esta ainda terminado. E temos de ser particularmente fatalista para presumir que nfo podemos influenciar-lhe as conseqiifincias. JS possui'mos algumas indicagdbs quanto ao rumos que poderemos torhar. Mastamb6m podemos ver que existe um enorme problema pela frente, que exigir^ os maiores esforgosdo nosso profissionalismo. A tecnologia se desenvolveu mais rapidamente do que a habilidade, seja dos negdcios (inclusive o nosso) para utilizd-la, seja dos nossos

seguradores para julgar os seus riscos potenciais. Para o seguro como prestag^ode servigo, o ambiente torna-se cada vez mais desafiante. Posso, talvez, melhor Hustrar este ponto em relagao a algumas Sreas especi'ficas de atividade.

PERI'ODO DE INSTABILIDADE

A essencia de nosso negdcio 6 "un derwriting" e avaliagao. A concepgao de "underwriting" por si so cobre uma grani de ^rea de atividades e responsabiiidades- desde o li'der do mercado, renovando uma numerosa frota man'tima, at6 o gerente nacional de, vamos dizer, tontas de incendio dombstico, ou at6 um funcion^^ rio de sucursal manipulando a proposta de um novo tipo de seguro de motor ou dom^stico. Cada um desses seguradores trabalha no seu mercado respective, em condigdes de supercapacidade e concorrencia intensiva, abastecidos com um mercado de resseguro flexfvel e num ambiente de inflagao mondial, de desemprego, declmio de autoridade e lucros industrials rapi damente reduzidos. Tais condlgoes criarao, fatalmente, um preiodo de instabilidade para os seguradores e para os mercados mundials de seguros. Na melhor das hipdteses, algumas contas de "underwri ting" serao gravemente afetadas. Aquelas que emergirem relativamente Mesas ser§o as contas subscri^s, e as organizagcTes administradas de padroes mais altos. Acredito que, contra este cen^rio, o hiato em concorrencia entre o melhor e o m6dio. atraves do espectro total ae

"underwriting"

6 largo demais. Todos n6s beneficiaremos, inclusive o mais competente, de um estreitamento desse hiato.

424 revista de seguros REVISTA DE SEGUROS 425

Duas ^reas estarao exigindo nossa aten?ao. Em primeiro lugar, em rela(?at> aos seguros comerciais e industrials, muitos seguradores tem um; conhecimento direto bem limltado dos riscos que conem. Isto nao teria o menor importancia se os riscos em questao nao estlvessem em fase de transipfo, pois astaxasde perdas poderiam servir, durante um certo pen'odo, como guia para a experiencia; e, no passado, ndb tinha importancia quando os projetos eram executados em ritmo bem mals razo^vel, a fim de estabclecer uma experiencia v^lida. Agora. por6m, com os progresses da tecnologia e da lei, os riscos sdb modificados, e o unico camlnho para OS seguradores, para avaliar o significado desses progresses, 6 aceita-los. Seus efeitos_poderao nao aparecer sob a forma de uma experiencia solida de reivindapcres por anos ou mais, quando o risco podera ter novamente mudado.

Assim, 0 segurador s6 poder^ atuar com competencia se conseguir^valiar com intelig&ncia as caracterfsticas relevantes dos riscos, com a ajuda de t6cnicos, se necess^rio. Mas os t6cnicos falam uma linguagem, e os seguradores outra. Quantos seguradores puderam transpor a lacuna? Quantos seguradores contra roubo entendem OS "Padroes Brltanicos de Alarma contra Estranho" (British Standard for I ntruder Alarms)? Quantos seguradores de responsabilidade jd estiveram presentes a uma palestra sobre seguranpa? E as mesmas perguntas poderiam ser aplicadas aos corretores. Se a resposta a cada uma delas 6 "muito poucos", como acredito que seja, nao seria o caso de nos questionarmos quanto i eficiencia da comunicacpJo e da compreensao entre seguradores e correto res, por um lado, e os t^cnicos que os aconselham, do outro?

0 NEGOCIO NAO E PARA AMADORES

0 ponto foi claramente ilustrado por duas Importantes reivindicacoes que, nestes Oltimos meses, foram objeto de muita publicidade. No mercado man'timo, a reTvindicacao Avondale, decorrente de falhas no isolamento detrescargueiros de gds Ifquido natural, custou 300 milhoes de ddlares;e no mercado nap man'timo,as indenizapoes por arrendamento de computador podem custar, pelo menos, o mesmo. Ambos os riscos estavam ligadosa alta tecnologia, e, no momento em que fo ram segurados, a experiencia passada era insuficiente para orientar os seguradores. Talvez, a verdadeira lipdb a extrair seja o grau de perfcia necess^rio para identificar e avaliar as causas possfveis e a vulnerabilidade ^ perda para riscos altamente sofisticados, garantir que a seguranpa apropriada e salvaguarda contra perda sejam mantidas, e conseguir um premio jus te, levando em considerapao todos esses fatores. Isto exige plan^amento, controle de perda, t6cnicas estfiti'sticas e de "un derwriting" extremamente apuradas, nas macs de homens e mulheres comercialrnente orientados e capazes de entender a ccntribuicao das outras disciplinas envolvidas. Nao 6 negbcio para. amadores.

com justa razdb) e manutenpao de um to que pessoal para atender as>«ivindicap6es e outras transapoes. As dimensoes do mer cado Indicam que este pbde ser Investigado, identificados os setores para os quals podem ser aplicadas apdiices especiais.

A Primeira-Ministra fez alguns comentirios, diretamente apllcivels a n6s. "Nao podemos — diz ela —, em nenhuma circiinstancia prosperar, a menos que as empresas produzem bens ou prestem servipo que o cliente deseje comprar. E o cliente apenas comprar^ se for atraCdo pelo design, quaiidade, conflanpa, servipo, antes de compra, entrega e reputapao integral, assim conto prepo." Isto 6 verdade no tocante aos seguros e aos produtos domfesticos, e se tornar^ cada vez mais importante d medida em que nossos clientes se tornam melhor instrui'dos ou melhor Informados com respeito as questoes de seguro.

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A segunda ^rea de interesse refere-se ^s contas pessoais. Referlr-se ao "underwriting" dom6stico, ou risco de carro particular, 6, acredito, umadenominapao erronea, porque os processes de exame, aceltapao e classificapl'o tornaram-se, para a grande maioria desses riscos, uma sbrie de procedlmentos claramente definidos, baseados em instrupoes detalhadas abrangendo uma conta naclonal com centenas de milhares de riscos, E, ou meIhor dizendo, uma operap^o de rotina, susceti'vel h programapao de computadores ou 6 delegapffo de autorldade, oferecendo pouco tempo 6 iniciativa, exceto quando ^ identificadas sltuBpoes esp)€!clals. A mak>r dificuldade 6, talvez, con seguir o melhor equili'brlo entre economia na administrap£rt> (que o ..cliente espera

Em resumo, o gerente de seguros pessoais estd na mesma poslpgfb que o segurador comercial, porque, tambbm precisa ter muita habilldade em todos os setores a sua disposipao. Essas habilidades estao, historicamente, no nosso mercado, bastante fora da experiencia de nossos seguradores. As mats importantes sfo: "markenting", sistema de computapao de custos e estati'sticas. Novos procedl mentos podem ser examinados, uma vez que reconhepamos serem necessdrios. Embora, nestes ultimos anos, numerosos se guradores tenham feito rdpidos progresses no campo de comercializap^o e custos, permanece uma necessidade geral de entender melhor a esfera de apio para o "marketing", "design" de produtos e avaliapSp de custos em relapao a seguros pessoais.

A estatCstica, por outro fado, tem uma longa histdrla na nossa prestapdb de secvlpo. Examinando os 30 bltimqs anos, pode-se apreciar duas fases eni sua evolupao para negbcios de seguro nso-vida. A primeira reverte aos primeiros dias do se guro, quando o registro ean^lise de informapOes eram feitos manualmente. Dava

0
0 DA
FALAVRA DA SEGURADORA INDEPENDENTC QUE MAIS CRESCEU EM CAPITAL
PARA NOS
CORRETOR E
QUESTAO
426 REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 427

resuttados grosseiros do ponto-de-vista estatTstico, duvido'sos na sua exatidao e (como as carteiras cresceram de tamanho) lentos de se obter. Mas eram os melhores dentre os dispom'veis no memento, e em organizagoes comparativamente pequenas foram tanto flexfveis como manej^veis.

A segunda tase surgiu com a mecanizapfo de escritorios e o advento da computapdb. 0 ritmo acelerou-se na d^cada dos 60, quando as fusoes e integrapoes conduziram a urn aumento no volume de dados a serem analisados. Surgiu a atraente perspectiva de analises estatfsticas mais r^pidas e mais detalhadas, e a compila^i^O automStica da maioria dos dados. Mas, na ocaslSb, muitos seguradores defrontaram-se com uma produgao estati'stica de tal vulto qua recolher a [nforma<?ao necessiria era como buscar no palheiro a proverbial aguiha, que podia estar ou nao oresente. E podemos ver, embora tardiamente, que essas estati'sticas nSb poderiam fornecer muitos dos danos necessaries, porque as suas estruturas foram tragadas pelos segu radores sem o envolvimento da gente capaz de ajuda-los, Isto i, os estati'sticos e atu^rios.

IMENSAS RESERVAS NO CAMPO DA EDUCACAO

Felizmente, uma terceira fase encontra-se agora em perpectiva, envolvendo uma revlsao de sistemasestatfsticos, em colaborapao com especialisias, a luz da experiencia. Os seguradores, em numero cresc^nte, empregam agora estati'sticos, mas a reservas, em termos de educaoao de gerentes e seguradores e da implementapao de estatfsticas t§cnicas a um negdcio essenciaimente suscetfvel a elas, permanecem imensas.

De qualquer forma, a linha dlvisdria entre "underwriting" a gerencia, assim co mo outras funpd'es de seguro — fiscalizap3o, venda ou manuseio e execugSo de indenizapoes —, sao uma drea nebulosa. A competencia leva frequentemente d res-

ponsabilidade pelo trabalho alheio, o que pede habiiitapcTes bastante ^jversificadas.

0 exerci'cio efetlvodessa responsabilidade e, portanto, a aquisipao das necess^rias habilitapoes, sao verdadeiramente cruclais' para a eficlencia de uma grande organizepao; e, como disse, cresceu nestas duas ultimas decades. 0 "Relatorio Fischer" demonstra as crescentes proporpryes de rendimento do premio Lloyd's, depositado pelos maiores grupos de corretores na metade da d§cada dos 70.

Mas, embora a maior fatia do bolo do mercado esteja agora nas maos de menos corretores e seguradores, o mercado londrino deve muito de seu car^ter a especiallstas menores, tanto seguradores como corretores, os dois cobrindo uma necessidade evidente do mercado e oferecendo incentivo para alguns de seus competidores maiores. Pessoas isoladas e pequenos grupos foram uma fonte de inovapoes e de crescimento do mercado, por mais de um

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quarto de milenio. H6 uma Interessante analogia com o future e, a um nfvel mais (ongfnquo, com a teoria dos astronomos da criapao contfnua da mat^ria. 0 univer se n9o principiou com urria explosdo. A mat^ria 6 constantemente criada do nada, diz a teoria; nao ha duvida de que sffo frageis as empresas recentemente formadas no mercado de Londres. Mas, nem por Isso deixam de ser criadas. A teoria dos as tronomos continua a nos dizer o que acontece a mat^ria criada: sua tendfincia para aumentar e para tornar-se mais longfnqua, com velocidade crescente. Algumas estrelas seguem sua rotas, parece, cuidando tranquilamente de si mesmas outras inflamam-se num jato de gidria e expiodem em seguida; algumas outras vao se extinguindo aos poucos at6 nSb deixar lembranpa de si.

LUCRO E crescimento

Mas, voitando ^ terra: aqui em Lon dres, a forpa propulsora que leva a formapafD de novas empresas nffo 6tao misteriosa como aquela do "Todo-Poderoso". Lu cre 6. para a maioria de n6s, o objetivo m^xlmo; outrode crescimento. Masasdificuldades surgem para os seguradores, num mercado latamente competitive, se o lucro nao d definido claramente; maisdificuldades em promover crescimento numa economia n^ crescente; eainda maisdificuldades, exiglndo m'veis elevadi'ssimos de profissionalismo, para manter o cresci mento, uma vez atlngida a fase supernova.

Muitos aspectos de nossas operapoes estao comprometidos, fora do alcance imediatq da tarefa do segurador. 0 cresci mento do mercado de Londres, no passado, foi influenciado pela forte penetragdb da Ifngua inglesa no mundo intelro. As

prevlsoes para o future sao que, uma vez passada a recessSo economica mundial, o crescimento na Europa serd tSo intense quanto em qualquer outre lugar. Mas d servigo duro vender apolices de seguro em ingles a gente que nSo domlna o idioma. Falo per experiencia, ja tendo vendido seguros aos sul-africanos de rafzes holandesas. E ainda mais duro gerir um ramo, ou uma companhia subsidiaria, nu ma Ifngua que a maioria do quadro de pessoal n§o fala. Assim sendo, nao seria Importante garantlr que pelo menos a metade de nossa diretoria da ddcada dos 80 fosse fluente na Ifngua em questao? £ de conhecimento geral que, no entanto, a nossa inepcia em Ifnguas estrangeiras (com algumas honrosas exce96es)faz com que a geragao atual dos principals gerentes de seguros seja menos eficiente no exterior do que deveria ser. Acredlto que isto d verdade, tanto para corretores como para seguradores, tanto para arbitros de perda como para inspetores. 0 Chartered Insurance Institute realiza, a cada ano, provas em ifnguas estrangeiras, com especial referenda ao seguro. Fora de nossa forpa de trabalho de mais de 40.000 na "City" e no "Wes End", sem faiar na forpa de trabalho total de se guro do Reino Unido, composta de 250.Q00 elementos, apenas 22 candidatos inscreveram-se ano passado, dos quais nove foram bem sucedidos em francSs e cinco em espanhol; o resto nSo passou na prova.

COBRANQA DE PREMIOS

Uma outra preocupapJb do mercado de Londres 6 a cobranpa e harmonlzapao de prfimios entrp corretores e companhlas. Um important© corretor de Londres comentava nesta mesma tribuna, a.no passa-

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Anuario de Seguro EM PREPARO A EDKjAO DE 1981 REVISTA DE SEGUROS 429

do (referindo-se aos premios e nSb indenizagoes), que o dinhelro derrama-se no mercado de Londres como se fosse ^gua. 0 mercado orgulhou-se, com justa razSb, de ter pago imediatamente as indenizapoes; mas o esforgo coletivo e a organizapao necess^rios para conseguir uma razoavel pontualidade no pagamento de pre mios aqueles responsdveis pelo risco, at6 o presente, comprova ser um fardo dlfi'cil de suportar.

E nao 4 apenas a rapidez da llqiiidapao queexige melhoramentos. A diferenpa entre registros e procedimentos, seguidos por corretores e seguradores, cria uma multiplicidade de problemas na harmonizapao e duplicapao de esforpos que somou centenas de horas/homem de trabalho por ano. Numa epoca em que unidades de telecomunicapab e audiovisuais estfo se tornando comuns, e quando troca de fitas magneticas ja 4 a prcitica estabelecida, a nCvel limitado, faz-se necessarla maior do se de iniciatlva, no interesse do mercado.

Mas isto 4 uma ddgua no oceano. Ja me refer! mudanpas de sistemas durante estes ultimos 30 anos,e nossa prestapat> de servipo tern melhor recorde de que a maloria durante este pen'odo de aperfeipoamento da produtlvidade. Encontramo•nos agora limiar de um passo avante, em produtlvidade, a medlda em que o potenclal de teleprocedimento 6 de tecnologia de tnformapao vem sendo completamente compreendldo. Esses grupos - segurado res e corretores - e os mercados que adotaram a t6cnica em aprepo terao, inegavelmente, uma vantagem competitiva contra aqueles que nSo o fizeram, pois, pordefinipao, serao capazes de ofereceraos clientes o que de melhor ou de mais barato, ou ambos. Mas muitos setores do mercado de Londres estSo operarxlo como uma entldade coesa; portanto, tamb^m serd ne cessarla uma colaborapao mais efetiva do que a que vimos nestes Oltimos anos, no sentido de equilibrar padrSes e processos b^sicos a serem aceitos no interesse do comprador, do vendedor e do corretor. Para alcanpar este objetivo, imp6e-se uma Jideranpa bem forte, apoiada pelos prin

cipals profissionais do ramo do seguro, que n^o tem problemas de\:omunicapa*b com OS t^cnicos que os assessoram. ofereci numerosos exemplos de atlvidades, principalmente daquelas que envolvem o negocio de seguro em geral no Reino Unido, onde, acredito, os padroes tem de ser elevados, n3b porque mostramos deficiencias no passado, mas porque o futuro ser^ mais exlgente. Nao duvlda de.que existem numerosos exemplos para se examlnar os setores de seguros de vida, ou man'timos, ou associados aos resseguros, a corretagem ou a decisoes sobre reivindicapoes. Oupo, asvezes, oargumento de que ndb sentido comercial para OS mais competentes da nossa profissao (e quern nao e) em perder tempo, provocar despesas ou fornecer informapd'es a flm de ajudar seus prdprlos concorrentes. Nao estou de acordo. Uma concorrencia irres ponsive! pode estragar a melhor conta do segurador. Mau arbi'trio de reivindicapoes pode redundar em mi reputapao para a a industria do seguro em geral. Todos n6s haveremos de nos beneficlar com a adesao de padroes mais elevados no mercado em geral.

Portanto, a ser aceito o meu tema ge ral, devemos investigar o que precise ser feito e de que maneira o Institute poderia colaborar no processo. Qualquer aperfeipoamento global, dentro dos padrffes do mercado, se reallzara apenas se houver um consenso geral de que i necessirio e se os rumos e mitodos, assim como os incentivos, realmente existem. £ assim pensando que numerosos porta-vozes nossos abordardb, neste inverno, o tema do profissionalismo, em relapao is atlvidades especfficas do mercado; & espero que isto, por sua vez, estimule mais reflex5es e debates para 0 quetemosde realizar.

Um objetivo que devemos alcanpar 6 reforpar a nopao de profisslonallsmo como sendo uma exigencla comum a todasasatividades de nossa prestapdb de tervipo. Deveria operar em tres nfveis - para indlvfduos, no ^u desenvolvimento pessoal e cumprimento de tarefas; para firmas e companhias, nas poh'ticas e priticas por

elas adotadas; e ao nivel do mercado, na eficiencia de facilidades de mercado e na 'magem que o publico faz de nossa prestade servipo. Profisslonallsmo 4 comoo elefante: ficil de reconhecer i vista, mas nao tSo ficil de descrever. Nao vou tentar 32a-Io, mas sugeriria aos senhores quatro ®X'gencias sem as quais ele nib prosperar nosso mercado.

quatro exigEncias

Primeiro, profissionalismo exige Inagridade - a base sobre a qual esta estabefiada o nosso negocio. E uma necessie inevitivel a nfvel pessoal, para nego'sr, como seguradores, com nossos clien ts, corretores e agentes, terceiros e resse^radores; como corretores, para negociar fn clientes e seguradores. A despeito de ais compreensivos padroes, codigos de *"31(03, regras e regulamentos para dirlgir lh°^^ '^^'nportamento, acredito que a me- or publicidade nossa seja ainda a evidenda nossa integridade. E para aqueles, ®ntre n6s, quetrabalham em grandesor. i^apoes, 4 o anverso da medaiha em face oposta se encontra a confianpa colegas, sem a qual uma organizapa"o ornpetente 4 como um castelo no mar.

Em segundo lugar, profissionalismo

®xige conhecimento. Um esportlsta profl^^'Onal tinto deve conhecer as regras de seu

®sporte como estudar as suas titicas. No

•"smo do seguro, temos de entender as leis ® outros princi'pios envolvidos, assim cotemos de saber o que constitui a boa P''itica nos setores do mercado em que esfamos interessados. Os diplomas do Cll ^0 a melhor maneira de adqulrir esse '^nhecimento e mostrar a outrem o que conseguimos. Seri, no futuro, uma fon ts de forpa a mais para o mercado de Lon dres. se. todos aqueles que aspiram entrar numa carreira profissional do mercado forem obrigados a se qualificar profissionalmente.

Em terceiro lugar, profissionalismo

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exige experiencia pratica e treinamento sistemitico, para a tarefa ser cumprida a um nCvel qua nem diplomas formais nem qualiflcapoes podem oferecer.

E, finalmente, profissionalismo exige vitalidade, sem a qual nada prospera. Use a palavra em sentido ampio e, suponho, bastante especial; um compromisso positi ve e confiante de sucesso, nao apenas de parte dos Indivrduos como tamb6m clarai^ente expresso na filosodia adotada pe as companhias, e na imagera publica do mercado. E esta reconhece a longa tradlpi'o de estabilidade que nossa prestapao de servigo ofereceu a sociedade. Mas ela reco nhece tamb§m que temos de fazer algumas modificapoes para que esta tradipab seja mantida no future. Dag Hammarskjolcf o exprimiu de maneira hem consisa na sua breve orapao: "Por tudo que foi feito, obrigado. Para tudo que vir^, sim."

Acredito, seja opiniao corrente que OS padroes ja nib atingem mais o ni'veis exigidos pelo futuro e que convim corrigir essa fato. Sendo isso verdade, devem ser realizados progressos. Primeiramente pela avaliaQ^o mais alta dos atributos acima descritos; segundo, atravis do trabaIho no qual o Instrtuto pode servir de catalizador. HI muito que estudar,tanta ex periencia a repartir dentro da nossa complexa rede de mercados, dentro dos limites dos departamentos, das organizapdes e mesmb dos mercados. Juntos, temos a responsabilidade de alimentar as qualldades necesslrias ao profissionalismo. Individualmente, podemos alivil-la com nossa presteza em transmitlr a outrososbeneffcios da nossa experiencia e nosso entusiasmo de aprender de outros mais informados do que n6s.

Para esta tareta ser estimulada e difundida, nab posso pensar em melhor foro do que^o nosso Instituto.

Traduzido de The Post MagazinesJnsuranee Monitor.

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