T1707 - Revista de Seguros - março de 1981_1981

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MAIS DE 60 ANOS EM CIRCULAQAO Corretor de seguros.
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TODO SEGURO DEVESER FEITO QUANDO OS VENTOS ESTAO A FAVOR

SEGURO OBRIGATOmO

A exigencia de prove da contratapao do seguro obrigatdrio sempre foi um item ^""^nquila, no ritual do licenciamento de vei'culos. Jamais houve qualquer I a OU faiha no exerci'cio dessa fiscalizagao Imposta por lei. em qualquer drodb ®®trt,nsito.noBrasil inteiro.

lern 3d"' no Rio de Janeiro, vlria a FENASEG ater noti'ciade prov^ve! tn- "°va do DETRAN local. A mudanpa resultaria da distingat) entre licenci^ Q ^ ooncedido a vei'culo novo, e simples substltuigab anual de plaqueta,que so de vei'culo usado e ja licenciado.

mento vigente, todavia, e merldianamente clara a esse respeito.0 emplacaRcguia ^ ^3 plaqueta) 6 figura que nem mesmo chega a existir, pois o tabelec"^^"^° Codigo Nacional de Transit© dispoe sobre a licenipa de vei'culos, esga, § a ° ^ anual. Assim, o que ocorre, no vencimento do prazo de llcen^•"ova rnat ^ juntamente com a plaqueta, constitui unlcamente a ®^o) dfl ® ostentatdria (para a fiscalizapao externa do policial de tranque o veiculo estd licenciado oficlalmente para trafegar.

Sb de n ^ anual, como dispoe a lei, nao cabe de forma alguma a interpreta'^"anrin ? exigdncia do seguro obrigatorio se restringe a uma so vez, ocorrendo 'oo o veiculo 6 novo.

° ''' o titular da Diretoria de Emplacamento 3 tod |. que a exigencia de prove do seguro obrigatdrio se esten^^'■^'co NOnn^f vei'culo, encaminhando inclusive copia da Ordem de V- 001/81, quedisciplina no correnteanoa renovapa'o das licengas.

^""ovad^^ ^3sfeita, portanto,a confusaoentre licenciamentoeemplacamento. E est^ 9'do r> ^ ^ iniprocedencia da noti'cia de que o seguro obrigatdrlo deixava de ser exi- 3 troca de plaqueta.

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CIFRAS 00 BALANÇO DE 1979

CapitaleReserva...........................Cr$

Receita ............................. Cr$

Ativoem 3,de dezembro................. ..Cr5

Sinistros pa�os nos últimos 3anos..............CrS

COI\JSELHO OÉ ADMINISTRAÇAO

Pâmphilo Pedreira Freirede Carvalho - Presidente

P�ulo Sér:_iio Freire ::!e Car·✓alho Gonçalves Tourinno - Vice-Presidente

Franciscode Sá Junior - Vice-Presidente

DIRETORIA

PauloSérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho- DiretorSuperintendef'ltB

Luiz Carlos Freirede Carvalho Gonçalves Tourinho- Diretor

José MariadeSouzaTeixeira Costa - Diretor

Antonio TavaresdaCâmara- Diretor

FernandoAntonio Sodré Faria - Diretor

Sérgio CharlesTúbero Diretor

MATRIZ:Satvador/BJhi,t

SUCURSAIS NAS CIDADES DE: São Paulo - Rio ue Janeiro - Porto

Al�re - Fo':�leza - Recife - Belo Horizonte - Manaus -Teresina - São

L�,z � Maceio - Belém - Natal - Aracaju - João Pessoa - Curitiba -

Vrt6na -Brasília -Goiânia -Cuiabá- CampoGrande.

AGENCIAS EM TODO O PAIS

LAS VEGAS - INC�NDIO, SEGURO

A MGM Inc. tinha para o seu "Grand Hotel" de Las V�as, não apenas 0,usual seguro contra incêndio, mas tamb�m um outro {de responsabilidade civ�), destinado a reembolsá-la deindenizaçoes por danos a terceiros (principalmentehóspedes).

No dia 21 de novembro do ano passado O famoso hotel ardeu. Morreram 84 �e_ssoas emuitasoutrasresultaramferidas.

ao tardou atornar-seóbvioqueoseguro

civil, contratado por . $ 30 milhões, teria larga margem de 1nsuficre · 8 . _ . . nc,a. asta dizer que 57 açoes a1u1zada é 1 • s at 16 de janeiro último só e as Já t 1· . , d ota 1zavam reclamações da ordem e US$ 275milhões.

Ea'?A' d 1 1, ficouprovadoqueasegura- os e seguradorespodemfaltar outrascoisas, nos Estad U .d r:i os ni os, menos imagina· .,...o e · · ant criatividade. Pois o fato é que bem es de pod . , , ro erem ser avaliadas (emnumee em d. h · afi 1 . tn eiro) as disputas forensesque na teriam nais d curso, aguns seguros adicioCo e�ressa foram ajustados com a rno frisou J h tos E . 0 n McCaffrey, um dos alrna d xecutivosde FrankB. Hall§ Co. (fire corret ros) th a�em que colocou tais segu, F ereare mnovationsin this business.

to é d aze� seguro de risco já passado is, e ince d. 'á const:it . n 10 l ocorrido, claro que - rne u, urna grande, enorme inovaçao- smo nos Est d U . . . realment a os nidos. A coisafoi na vend e engen t0sa. O negócio consistiu f a de t � , . ormanct res apoiices superpostas U 0 trêsct . S$ 30 . egraus acima dosegurode ""'ª milhões ant . . . '-Q a deg enorao 1ncend10. Em suficiênc�au ªgarantiaajustadacobrea in·

d 1a de p .. entes A . roteçao dos seguros prece. ss1rn• ª cada passo os seguros se

REVISTA DESEGUROS

LuizMendonça

acumulam, começando dos US$ 30 milhões anteriores ao incendio e subindo, sucessivamente, mais 35,. 65 e 100 milhões de dólares para totalizar, no final, US$ 230 milhões. Seguros dist.ribuidos em estratos, ou "layers". Por esses seguros �dicionais, posteriores ao incêndio, consta que a MGM pagou preço bastante alto: algo acima de Cr$ 30 milhões.

Bem analisado tal esquema, não é difícil concluir que nele os seguros entraram com pretexto ou fachada. O que está por detrás deles é puro jogo. A MGM pagou US$ 30 milhões por uma aposta, que ela perde se afinal as indenizações somarem menos de US$ 60 milhões. Caso contrário, ojogo terásido desfavorável para as companhias de seguros, que nele ainda contam com um trunfo: o compasso de espera que houver na tramitação dos processos, peri'odo durante o qual poderão obter renda pela aplicação dos US$ 30 milhõe� recebidos como preçodaaposta.

Em suma, tudo não passa de uma vasta especulação sobreocomportamento da Justiça: que decisões ela tomõrá e, no caso de condenação, qual o vaior total das sentenças. Trata-se de um jogo em que entram muitas variáveis, dentre as quais se podem incluir o "status" econô· mico de cada vítima e a extensão dos danossofridos.

No Brasil, seguros . dessa naturezã seriam absolutamente impossíveis. A legislaçao é clara, c-ategórica e incontornável. Aqui não se pode comprar proteçao para risco já passado, isto é, já materializado sob a forma de danos acontecidos.Segurar danos, porque se ignora o respectivo

286
2.184.230.266,00 3.567.tfü4.533,39 3.349.598.098.70
1.068.675.121,24
REVISTA DE SEGU�(
EJOGO
��responsabilidade
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montante e em torno dele se aventuram hipot6ses, nao 6 propriamente fazer seguro, mas especular, jogar. Seguro tem por objeto um risco, isto 6, acontecimento aieatbrio, possi'vel e prov^vel, nunca um fato ji acontecldo. Nao importa que se pretenda configurar como objeto do seguro, nao o fato, mas a responsabilidade deste decorrente. A responsabilidade, depots de ocorrido o dano, nada tem de aleatdria. Se ela existe, emerge juntamente

com o dano e nao depois dele. Pensar de cutra maneira 4 supor aleatdria a Justipa e,. evidentemente, nao se pode qualificar como risco segur^vel o rumo incerto que se possa atribuir as decisoes judiciais. A jurisprudSncia, onde fica? E se pode faler de. culture jun'dica quando a Justipa se transforma em sindnlmo de risco? No Brasil, ainda n^o chegamos a esse pontoLas Vegas, capital do jogo, tem o dom de transformar tudo em aposta.

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FENASEG ESCLARECE QUE SEGURO

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DEVE SER CONTRATADO NO PAiS

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Rua Parbovrt SMva, 111, 7? andar f/701/704

Av. Jironimo Montalto, 124, 7Pandar f/702/708

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Av. Govamador MalcAar, 662 BP

Saia da Sactmbro, 1251 oonj.

.

^0 Presidente da FENASEG,Sr. Clin® oiiva, encaminhou ofi'cio ao Presiden® o IRB,Sr. Ernesto Albrecht, solicitan° 3 adogao de normas que preservem a on rataoSo, no Pai's, dos seguros vinculan°| °Pera(?6es de "leasing" internacioSiitir. documento. afirma o Sr. Ciinio que o seguro de bens arrendados denrtrT ern nosso mercado interno Decreto-Lei nP 73/66. Exem^ 30 3rrendat5rio conv^m ou resnt^n^^?? a unn segurador as do iicrf ^ decorrentes clarrt ® guarda dos bens arrendados, 6 assim ° conta e, Pafs"' ^ contratado dentro do

Pondta'^k'

° '"'■^S'^enteda FENASEG

Q assuntn ® f^ecessldade de que. para netlrTM °Conselho Mo- BrS ^ ° Central do subseaiioof ^ FegulamentaQoes

"'^^sing" tenh° operapoes de Pianeira « tratamento adequado, de no colocapSo seja sempre cobprt'^ ° interno e que para ele ®\'entuais rem? no tocante ®^ter[or" indenizaqoes para o

Com reflexos que se podem tornar signHicativos para a Balanqa Comercial do Pai's, a poii'tica economica do Governo Fe deral estS objetivando a substituiqao das importaqoes diretas de equipamentos e bens de capital pelo processo, indireto, do arrendamento externo.

Para estimular a utilizaqao expansive de tais contratos em nosso processo importador, o Decreto-lei nP 1.811/80 autorizou a concessao de tratamento espe cial as operaqoes de "leasing" internacional, permitindo at6 mesmo que seja nula a incidfincia do imposto de renda sobre as remessas decorrentes dos contratos em questao.

Segundo aquele diploma legal, cabe ao Conselho Monet^rlo Nacionat a atribuiqao de fixar para aquelas remessas a ali'quota do imposto de renda que, na expressSo da lei, pode ser reduzida at6 mes mo a zero.

0 Decreto-lei, no evento.ao inv6sde partlcularizar, preferiu ser genSrico, referindo-se a todas as remessas oriundas dos contratos de arrendamento. De certo, co mo o proposito foi o de investir o Conse lho Monetdrio Nacional na funqao reguiamentadora (em face do largo espectro e evoluq^o dinamica dos tipos de contratos de "leasing"), ao crit6rio daquele Conse lho o Decreto-lei deixou a fixaqdb do im posto de renda para cada tipo de remessa. Esta Federaqao entende, por exemplo, que nenhum tratamento privilegiado pode caber para a remessa de prSmio de seguro, quando este seja realizado no ex terior para cobrir os bens arrendados, du-

MATniZ Rio da Jmtiio SUCURSAIS Rio di Jontiro Sis Psulo Potto Alsgrt Bilo
Curitibs Goitnl* StIvMlor Fortilou VH6rl<
Manoin RJ RJ SP R6 MC PR GO BA CE ES DP PA AM
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306 CEP 20060 20060 01011 eooco 3C000 aoooo 74000 40000 60000 26000 70000 66000 66000 TELEFONES 2S3-1777 263-3935 263-9936 263-8938 263-1777 263-4666 37 -0634 33 -1744 33 -1209 226-3311 226-3807 224-7215 224-0475 224-1674 224-0362 242-5828 242-7576 231-2939 223-7000 226-4678 223-6100 222-8739 232-6496 EMPRESA DO 268 REVISTA DE SEGUROS
Av.
O F I'C I O 6 oIRB; ®®9P'nte o ofi'cio encaminhado '11 ^'brecht '^esta ®'^®^5®gurosdo Brasil '^^Vist SEGUROS
289 !-r",

rante a sua permandncta no Pars. A rigor, 0 seguro deve ser colocado em nosso mercado interno, per forpa do Decreto-lei n? 73/66, e nenhum contrato de arrendamento pode merecer registro no Banco Cen tral, para fins de cobertura cambial, se impuser ao arrerxiat^rio braslleiro a obrlgapao de custear seguro contrato fora do Pai's.

Evidentemente, o arrendatSrio, que mant^m sob sua guarda o bem arrendado, deste e flel depositdrlo, com a obrigagao de tomar todas as medidas e cautelas para preserv^-lo. Pela fruigao da coisa arrendada, desta o arrendat^rio assume, nSb apenas OS proveitos, mas tamb^m os riscos e desvantagens, aT se incluindo o dever de Indenizar todo dano ocorrido, at6 mesmo o proveniente de causa fortuita. Portanto, se ao arrendat^rio conv^m ou 4 necess^rio transferir a um segurador as responsabilldades pelos riscos decorrentes do uso e guarda dos bens arrendados, 6 claro que

0 seguro corre por sua conta e, assim, s6 pode ser contratado dentro do Paf' (arts. 3Pe6PD.L. 73/66).

De resto, nSo se a alinharS con® objetivo da polftica fiscal de estfmuloa®; "leasing" externo (que 6 o objetivo <1®poupar divisas), introduzlr-se nos contra' tos de arrendamento o encargo de renaS" sas para pagamento, no exterior, segutos que podem, e devem , ser contratados n® mercado naclonal.

Assim, esta Federa^^o vem pondera'' a V.Sa. a necessldade e a conveniencla que para o assunto sejam alertadoso Co"" selho Monet^rio Nacionai e o Banco Cen tral do Brasil, a fim de que, nas regu'®' mentagoes subseqiientes, o seguro das O' perac6es de "leasing" internacionai tenh® tratamento adequado, de maneira que su® colocagao seja sempre feita no mercad" ' Interno e que para eie haja cobertura ca'"' btal, no tocante as eventuais remessasf^® inrienizagoes para o exterior."

AO

SEU DISPOR NO BRASH,

COMO EM MAIS DE 100 RAISES EM TODO 0 MUNDO.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CieiMCIAS

DOSEGURO Sao Paulo,05 de fevereiro de 1981

Aos nossos prezados Associados

0 Jublleu de Prata da Sociedade prasilelra de Cifenclas do Seguro fqi conPignamente comemorado e festejado, ao 'ongo do extenso programs, em 1977, 1978 e 1979.

Ponto alto foi a presenga de S.Exa., o Ministro de Estado da Industrie edo Co^6rcio, ao jantar congratufatbrio realizaPo om 30 de agosto de 1978. Honraram cori sua presenga tambbm altas autoridades, presenies das classes de seguradores, corretores e securit^rios convidados especais dos diversos Estados, Destacaram-se no programs dois aen^m^rios sobre Seguro Incendio (ava"ac3es para fins de seguros), um Semlnino sobre Introdugao a Previdencia Privada no encerramento, com chavedeouro,o ^'Clo de ConferSncias sobre "PoluigSo

Direitoe Seguro".

de Meio Ambiente e da Responsabllidade no campo do Direito brasileiro e internacionai, de grande importancia para os es tudos da introdugao do seguro entre n6s. E tambbm por esses motives que a diretoria da Sociedade deliberou imorimir e enfeixar em volume com cerca de 500 pdginas todas essas atividades comemorativas. Est^, ao mesmo tempo, crente de oferecer preciosa contrlbuigao ao pessoal tbcnico atuante na direg^ e gerencia das Companhias, nas sedos como nas sucursais e agendas, aos Corretores em geral e demais entidades institucionais do seguro.

Unindo a experiencia e tradlQao de um dos maiores grupos seguradores do mundo a uma filosofia empresarial din^mica e criativa, estamos ao seu inteiro dispor para prestar-Ihe um service da mais aita capacidade t4cnica, aiiado a um atendimento ^gil e personalizado.

Na hora da escoiha da Seguradora, avaliaras vantagens que the oferecemos ^ muito importante. Na hora do sinistro e imprescindi'vel contar com alas.

Dignasde registro sao as matbrlas dos neri'" ' Sftoria de abalizados enrfi« P^nltos, avalladores e segurado- '■sspectivas especializagdes, verdato '■®P"Idas num contexto inbdioaral!'^® particular interesse oesfioaf PP® tiveram acesso rial rtn ^ ^ possuem o vasto mate- estudos e consults permanente,

9Pro e Sedade's dn ®niinentes personallPtos em Interessantes aspectos

A diretoria da Sociedade, pois, n§o hesitou em providenciar a impressao do volume, em que pese o fato de nao possuir recursos suficientes para seu prbprio custeio. Todavia, e de outro lado, estd bem certa .de contar com o apoio de toda a coletividade Interessada. 0 prego 6 de CrS 1.000,00 por exemplar. 0 valor monetbrio esti muito aqubm do merito Instrutivo e cultural dessa edigao.

Com antecipados agradecimentos apresentamos-lhe atenciosas saudagoes. Sociedade Brasileira de Ciencias do Seguro

Josb Francisco de Miranda Fontarw Presidente (Prapa da Bandeira, 40 17P ondar Con). 17H, Fone; 259-3762. Sio Paulo).

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Com a presenpa de seguradores, au to,idades ligadas ao Slstema Nacional de eguros Privados e t^cnicos do mercado, oi empossada, dia 2 de fevereiro, a Diretoria do Sindicato das Empresas de Segu ros Privados e CapitalizagSo no Estado de mas Gerais, cujo presidente reeleito # o r. Alberto Oswaldo Continentino de raijjo. Em mensagem a nova Diretoria, o tiovernador Francelino Pereira destacoua contrlbui^a'o prestada pelo seguro ao desenvolvimento economico-soclal do Pai's tormulando votos de que a entidade cona P^rticipando do "ampio debate que ^ acao braslleira vem realizando, em busseguros para a reali^odas as suas asplrapSes". piscursando na oportunidade, o Pretra^ PENASEG, Sr. Clfnio Silva, dor "T' do mercado segura- 'nos Ciltimos tres anos, diante do pro19fin Acentuou que, em X . ° decrSscimo de volume de primios ^ ® 8%, segundo as quantificadob analistas do mercado, taxa essa " ® se revela perfeitamente suport^vel".

Novos Caminhos

Abalxo transcrevemos, na I'ntegra, a ansagem do Governador Francelino Pe-

^tividade seguradora ede capltalihnma' a vida e o bem-estar do vos ft? duaisquer outros objetido orAo ^

democrdtL^'^®'^' "^iedade livree

Dai a importSncia que atribuo h aqSo

Revista de seguros

desse sindicato, dos seus dirigentcs e dos seus associados, no processo de modcrnizacSo de nossa sociedade, que, ao buscar uma nova qualidade de vida para todos, deve ao mesmo tempo - estimular nos cidadaos uma permanente atitude de prevenp^ contra as ameapas ao seu bem-estar eao conforto de sua fami'lia.

Por isso mesmo, gostaria de participar dessa solenidade de posse, desejando pessoalmente a cada um o mais completo exito no cumprimento do seu mandato, conquistado nas urnas.

Impedido, entretanto, de comparecer, envio o meu abrafo pessoai e, em nome dos minsiros, os votos de que essa entidade continue partlcipando ativamente • ao lado do povo e do governo • desse ampIo debate que a Nap?o Brasileira vem realizando, em busca de caminhos mais se guros para a realizapaode todas as suas aspirapSes.

Consciente do eievado papel social dos s^uros e da capitalizapio, o Governo de Minas continuari sempre aberto ao didlogo com os senhores,assim como sempre dialogou com todas as entidades de classe que, juntas e solidSrias, procuram superar as dificuldades de hoje e abrir perspectivas mais amplas e promissoras para o amanha do nosso povo.

'iimi (^.ercu^
• 6ir3 *%
292 REVISTA DE SEGUROS
293
Francelino Pereira Governador de Minas

£ 0 seguinte, na I'ntegra, o discurso do Presidente da FENASEG, Sr. ClCnio Silva;

"Estamos reunidosem Belo Horizonte, com as presenpas ilustres do Or. Ernes to Albrecht ado Dr. Carlos da Motta, presidentes respectlvamentedo IRB eda FUNENSEG, para comemorar a posse de diretoria do Sindlcato das Empresas de Seguros Privados e de Capitallzap^ de Minas Gerais, sob a presidencia do querido atnigo e llustre segurador Dr. Alberto Oswaldo Continentino de Ara6jo.

E tranquilizadora a verificagSo de que nos postos de lideranpa do mercado segurador brasileiro sejam confirmadas fi gures como a do nosso anfitrlao, polsapesar de estarmos encerrado uma d6cada que registrou enormes conquistas para o nosso mercado, avolumam-se nuvens de preocupaciTo, nos horizontes do proximo decBnio, como decorrSncia dos problemas queafligem a economia nacional.

A d6cada de 80 se inicia sob o aspectro internacional da recessSb, ja que na"b apareceram, ainda, alternatives animadoras para a soiupao da crise energ^tica.

Preocupa-nos a desacelerag^b do rrtmo das ativldades econdmicas e seus reflexos no desempenho do sistema segura dor. Princlpaimente porque, no caso bra sileiro, a contrapao da taxa de crescimento do PIB vem ocorrendo, simultaneamente, com o fenomeno inverse de exacerbagdb inftacion^ria. A taxa acumulada da elevapS'o de prepos, que acusou uma inflapao de 40.8% no final de 1978 e de 77,1% no final de 1979, ultrapassou o numero 100 no encerramento do ano de 1980.

Esse panorama econdmico e monet^rio faria supor ou prever que o mercado de seguro experimentaria forte regressSo. Entretanto, em valores corrigidos, o decrdscimo do volume de premios foi, em 1980, de apenas 8%, segundo as quantificapdes dos analistas do mercado, taxa essa que se revela perfeitamente suport^vel

£ precise,, entretanto, que seguradores e autoridades ligadas ao sistema segura dor estejamos atentos para que as conquis tas obtidas na d^cada que- se inicia.

0 mercado segurador mineiro sofreu nos anos 70 um rendimensionamento, como decorr§ncia do processo .de industrlalizapao do Estado, que superou, talvez, todas as melhores marcas registradas no resto do Pai's. £ Minas comepando a afirmar-se como o 29 polo e* conomico do Brasil, reaiizando velhas previsoes.

Aqui, pois, est^ um dos postos 3' vanpados mais importantes no que se refere a consoiidapao das nossas com quistas. 0 comando deste posto avam pado foi, mais uma vez, entregue 35 mesmas maos seguras.

Boa sorte, meu caro Alberto Oswa'"^ do."

Imagem do Seguro

Ao tomar posse na presidencia Sindlcato de MG, o Sr. Alberto Oswald'' Continentino de Araujo pronunciou o s®" guinte discurso;

"Meus Senhores e Senhoras Estimados companheiros e coiega®' Nesta festa da instltuipao do segurOqueremos reafirmar, como expressao d® uma aspirapao que nos acompanha a cad3 instante, em nossa vida profissional, osd®' sejos de que este importante setor da ecO' nomia brasileira se robustepa, ganhe vigo^ constante, consolide, cada vez mais e ma'^ a sua forpa, a servipo do Brasil, como in®' trumento de construpao da riqueza col®' tlva e do bem-estar social.

Os nossos desejos traduzerri; implfcltamente, um compromisso, qu® nasce do esforpo diuturno da categori® que representamos, de tudo fazer, noqu® estiver ao nosso alcance, para queosobj®' tivos socials visados na atuapao do mere®' do segurador sejam plenamente alcanp®' dos.

S?o desejos nossos tamb^m de quSr aos empres^rlos e profissionais do setor

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Minas e o Seguro
k 294 REVISTA DE SEGUROS
Mnternacianal £p?eseiitaOSenderecos maissegu]^ destepais
Internacional de Seguros REVISTA DE SEGUROS 295

de seguros, nao Ihes falte, em momento algum, o justo reconhecimento da comunidade a que servem com abnega?5b e entusiasmo.

Em hora como esta, marcada por alegrias e emopoes confortadoras, sao inevit^veis as recordapoes dos mementos vividos em nossasatividades no Sindicato.

Justific^vel, tambem, a renovapaode esperanpas e de aspirapdes legi'timas.

No capi'tulo das repordapdes, somos conduzidos as iniciativas e promopSes, registradas no mandato cessante.

E imperioso, neste particular, reconhecer que tudo quanto felto, na"o foi obra nascida de esforpo isolado.

Foi fruto da soma de vontades.

Foi resultado de trabalho, de entu siasmo, de criatividade de uma equipe valorosa.

De uma equipe que soubc agir de forma solid^ria e procurou algo que trouxesse benefi'cio a classe seguradora.

Consciente do dever cumprido, essa equipe pode se orguihar, no instante em que presta contas do mandato exercido, de haver participado de uma fase fecunda na historia de nosso Sindicato, que tern acumulado, ao iongo dos anos e em sucessivas administrapoes, ricas tradipdes de lutas ede vitorias.

A rotina na prestapao de serviposfoi ampliada e, tanto quanto possfvel, aprtmorada.

As ComissfJes T6cnicas deram, mais uma vez, uma contribuipao positiva a cau sa da instituipcTo do seguro.

0 programa de cursos foi cumprido satisfatoriamente e os recursos utilizados pelo Sindicato para execut^-lo foram meIhorados, com a implantapao, na sede, de saias-de-aula.

Dois itens do trabalho realizado merecem destaque especial:

0 primeiro deles § o encargo que o Sindicato assumiu e levou a bom termo ao organtear e coordenar all? Conferencia Brasileira de Seguros.

0 certame deixou marcas no espfrito dos participantes.

Foratn dias de intensa movimenta-

pao, onde se pbde exercitar salutar cornercio de id^ias, atrav^s do debate de temas da atualidade, vinculados ao setor em^gua atuamos.

0 outro item se refere a expansao e modernizapfo da sede do Sindicato, hoja entregue ^ comunidade de seguros do Estado em suas roupagens definitivasMeus Senhores,

Ao evocar, a guisa de uma prestap3o de contas, o que de mals destacado se fez no pen'odo passado, n^o podemos deixar de agradecer, em nome da equipe dirigente do Sindicato, a todos quantos, com es* ti'mulo, apoio material, decisiva colaborapao, contribuiram para que se material'' zassem muitos de nossos justos anseiosEnvolvemos, em nosso reconhecimento, os dirigentes do IRB, aqui' repi"®'sentado pelo seu ilustre presidente. Dr. Er* , nesto Albrecht; os dirigentes da FENA' : SEG, na pessoa de seu comandante, cof' i : panheiro Cli'nio Silva; os dirigentes d® ' FUNENSEG; os dirigentes das Compe' ^ nhias Seguradoras.

Estendemos a nossa gratidSb a este^ companheiros de ideal, os corretores; nossos eficientes colaboradores, os seci'' , rlt^rios; aos dedicados funcion^rlos d® 1 Sindicato.

Somos gratos, ainda, aos drgabs : comunicapao social, que tanto prest'' j giaram as iniciativas do Sindicato.

DESAFIOS '

A renovapao do mandato impS^' j •nos renovapao de compromissos.

Isso compreende, ix) caso dos se9^' radores mineiros, que nos honraram, uma vez, com a confianpa do mandate^ ser exercido em seu nome, uma clara re®' , firmapaode inextingufvel esperanpa.

0 nosso compromisso o de semp''®"

A projepao da imagem do seguro, toda a sua dimensSo de grandeza social ^ economica, representa para nds uma pref' cupapio de todos os mementos. E mais: uma saudivel obse^o.

Temos certeza^absoluta que nosfal' tarSo como nunca nos faltaram dos co^^

panheiros seguradores, os esti'mulos eoapoio indispens^veis. Temos convicpao de que nossos objetivos serao alcanpados. Temos convicpfo de que a nossa classe est^ coesa em torno dos principios essenciais da atividade segu radora e isso representa instrumento valioso na luta comum em prol das conquistas perseguidas pelo mercado.

Nao nos assustam os desafios.

Nao nos amedrontam os compromis sos sociais que somosobrigadosa assumir, em face da conjuntura.

A nossa posipSo nao 6 a do avestruz que enterra a cabepa na areia. Nao 6, tam-. b6m, a do derrotista incorrigiVel, que antecipa em cada trovoada, nao a chegada da chuva que umedece o solo e favorece a coIheita, mas o diluvio que arrasta de roldao os frutos da inteligencia e do trabalho.

Nossa visalD do mundo e do Brasil 6 a • visao realista de quem est^ consciente de que OS problemas existem e sao s6rios, existem para ser enfrentados e sobreoujados com a cabepa, com o corapSb e com OS brapos.

S3o visiveis - nao h^ recusar- os sinais e que a economia brasileira apresenta oescompasso em sua caminhada.

Em diversos segmentos espoucam manifestapoes que convocam § meditapao esreflexgro.

No caso especi'fico da atividade Se guradora, vimos qua a nossa participapao to roduto Interno Bruto, no ultimo exercicio, diminuiu percentualmente.

Isso, todavia, nao constltui motivo para que c pessimismo se apoderasse de noisas mentes e a psicose do medo neutra'zasse os.nossos impulses de criatividade. Os seguradores reconheceram que o fenomeno de 1980 foiatrpico.

0 que aconteceu em anos anteriores

O' exatamente o contrario:a taxa de crescimento do mercada de seguros mostrou-se sempre s'jperior^ do PIB.

A escalada inflacion^ria, atlngindo PQtamar indesejado, colheu-nos de surpre-

'

maisaceierado.

0 desafio contlnua.

A inflapao, naodomada, nosesprerta com seu jeito de esfinge. Mas nao vai nos devorar.

Entendemos, os seguradores, que os desafios existem para se enfrentados.

'■®<^_i'2indo 0 espapo de tempo de que cessitan'amos para enfrentar o problems etgente da elevapao dos custos a ritmo

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296
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COMPANHIA DE SEGUROS DA BAHIA

Estamos afeiçoados e eles, e não é de hoje l

E ninguém, em Sif consciencia, pode afirmar que o mercado não se portou com dignidade profissional, com eficiencia e eficácia empresariais, em todos os desa­ fiadores testes a que foi submetido no curso de suajornada.

O desafio de agora pode ser resumido num único item.

Temos que aumentar, de forma signi­ ficativa, a arrecadac;:.ft) de prêmios, sem que isso implique a exacerbação da con­ corrência predatória, ou esvasiamento de um e o crescimento de outros a custos insuportáveis.

Os recursos para aumentar a receita de prêmios, dependendo da engenhosida­ de, criatividade, capacidade do homem de seguros, �o conhecidos de todos e estão " ao nosso aicance.

Vamos resumí-los em dois itens:

Primeiro: temos que agilizar o esfor­ ço global, em curso, para o preenchimento dos espaços vazios no segum.

O Potencial do mercado inexplorado, que se apresenta ainda em numerosos seg­ mentos, em aspecto 'virgin�I, é infindo.

Segundo: Temos que conscientizar os segurados, os corretores os homens de seguro, de modo geral, para que, na busca de consolidação das conquistas das fatias de . mercado já atingidas, atendem priori­ tariamente para a atualizaçá"o dos capitais i>�urados. Essa atualizaçáb, a despeito do cet·reismo com o qual muitas vezes nos te- °:ºs deparado, é perfeitamente exequível, e,� que, num clima inflacionário, consti­ ;u, 0 seguro bem feito uma das melhores ormas, senão a melhor, de garantir as

JOHNSONa:

reservas materiais da economia.

ENERGIACRIADORA

A execuçao de programas de trabalho que contemplem essas duas necessidades fundamentais do momento segurador brasileiro levar-nos-á, sem apelo a provi­ dências traumáticas, que brotam da desesperança, a retomar, vitoriosamente, o processo de crescimento a que nos habituamos em passado bem recente.

Senhores convidados, Meus bons amigos, Agradecemos, sensibilizados, a todos que nos prestigiaram com a sua presença, trazendo-nos o calor humano de sua estimulante solidariedade.

,""Renovamos, ao final destas palavras, a nossa fé e esperança no Brasil; a nossa confiança nas virtualidades de nosso povo; a nossa certeza inabalável de que a nossa força, como grupo social, tem suas inspi­ rações na confiança que todos depositamos na energia criadora e no entusiasmo empreendedor do homem de seguros.

E, por isso, fazemos nossas as pala­ vras do poeta maior, quando lança um é­ dito de amor e de esperança, atingindo mentes e corações:

Fica decretado que o homem na-o precisará nunca mais duvidar do homem. Oue o homem confiará no homem Como a palmeira .confia no vento'· Corno o vento confia no ar· , , Como o ar confia no campo azul do céu.

Muito obrigado."

�.���.9'�.:i!Uz.HIGGINS-ELUMA

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ESTA CRESCENDO A DIMENSAO DO RESSEGURO

Quando se oiha para tr^s, para o desenvolvimento do resseguro nos ultimos 0 anos, chega-se a conclusao que este setor de economia teve sempre uma constante caracten'stica: mudanpa conti'nua.

5 d^cadas atris, o resseguro com suas tradiqoes, pr^ticas, mecanismos e res^as, era estavet e pouco propenso a inovapoes. Contudo,com a crise economica dos anos trinta, a 2? Guerra Mundial, a subsequente saida do bloco Leste dos negdcios f do Oeste e a sucessiva descolo- 'zaqao. companhias como a Cologne Re,

biem^"^ resolver inumeros novos pro- ovir.if'' ~ Po'l'ticos e econ6micos - que 3rn SGliig<ye5 nao convencionais.

n5mi,. 9''ocesso de desenvolvimento dicarar-t° comepou; era e continuari sendo ®'''zado por constantes mudanpas 6 rpcc procura de coberturas de cescente dimensSo 4 o assunto de meu trabalho de hoje.

comerciantes individuals e o risco era assumldo totalmente pelo ressegurador.

A divisa'o do risco s6 comegou a aparecer no ini'cio do s6cu!o XVHI 3, at6 ao ini'cio do s6culo XIX, todos os contratos de resseguro se referiam a riscos indi viduals e somente em 1821 6 que apareceu 0 primeiro contrato de resseguro obrigatdrlo. Foi celebrado entre duas com panhias de Paris e Bruxelas, o que mostra que o primeiro contrato de resseguro ]6 era de natureza internacional.

Comegando em 1825, 6poca em que surgiram as sociedades anonlmas de segu ros, estas comeiparam a sentir, cada vez mais, a necessidade da seguranqa de um ressegurador.

A primeira companhia tndependente a operar s6 com o resseguro foi a Colonge Re e princlpiou stias operagoes em 1846, 0 que faz dela a maisantiga resseguradora profissional no mundo.

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hi ^ melhor distinguir os proenvolvem o ressegurador e mfetodos de encontrar a solupat) em com OS de antigamente, permihktA^^^ senhores. dar uma breve discripfo fica do resseguro como uma introdu-

'^^P'''meiro contrato de resseguro foi uado em 1370. Este documento tinha orma de um contrato condicional de rier7!j^ ® venda: o ressegurador assumia o seai.r:»H navirt ^ fixo, se o durantr^*^ cf>egasse ao posto de Bruges, ^^^ante um certo perfodo de tempo.

AO contrSrio do que hoje aconte-

^ "'^d.da em que foi um acordo entre

SEGUROS

At6 o final do s§culo XIX, os ramos tradicionais de resseguro estavam formados. De referir que o primeiro contrato de resseguro obrigatorio foi do ramo incendio.

Mesmo o desenvolvimento das vdrlas formas de resseguro, foi virtualmentecompleto at6 ao final do s^culo XIX. Em termos gerais, pode afirmar-se que no s§culo XX n5o sedesenvolveram novasformas de resseguro. Sujeito a uma revolugao poli'tica, social e economica, o resseguro teve que provar o que valia.

Dou, abaixo algumas das mais novas dimensSes de resseguro da historia contemporSnea.

1-antes de mais, o numero de pai'ses representando mercados de

264 REVISTA DE SEGUROS
f^EVlSTADE
301

seguros para uma resseguradora, tern crescido enormemente e hoje quase abrange o mundo inteiro. A Cologne Re se preparou, em devido tempo, para este desenvolvimento, estabelecendo substdi^rias e sucursais em v^rias partes do mundo.

2— A concorrencia tornou-se cada vez mais dura. Muitas seguradoras diretas comeQaram a explorar ativamente o resseguro contando, a maioria das vezes, com o apoio de inumeros corretores para a aquislcao de negocios oriundosde todos OS pat'ses do mundo. Disto, resulta um crescente e constante esforco para adquirlr negdcios a qualquer pre?o.

Quando se trata de resseguro de riscos, toda a atencab deve ser virada para a questSo de seguranpa financeira exigida, especialmente, no caso de negocios a mais de um ar>o de vigSncia. Hoj'e, mais que nunca, devemos pro curer per resseguradoras que jd tenham passado pelo teste. pols OS sinistros que afetam o ressegurador sao cada vez maiores.

3- Novas categorlas de riscos estao aparecendo, e nao existe, ou se existe 6 insuficiente, evidente experiencia em tals sinistros. Lembro apenas o exemplo de riscos nucleares e de perfurapao.

Dado que apenas um numero limitado de riscos deste tipo, em cada pai's, a experfencia do ressegurador, adquirida em muitos mercados internacionais. 6 particularmente v^lida. E mais, existe uma grande procura per capacidade neste campo, mas sobre es te assunto voltarei a falar mais tarde.

• As mudangas estruturals que se processam na economia mundial, levaram ^ criagao de normas e regulamentos. Comeipam a aparecer, em muitos pai'ses, medidas protecionlstas, esforgos para autarquia eformagdbde blocosden

tro de cada pai's. Em contradict a tudo isto, uma crescente if' terdependencia de todos osacontecimentos, poh'ticos e socials do mundo.

5- A industria seguradora, no seu todo, defronta-se com o prcblema da InflagSo que, nab s6 se evi* dencia em termos de inflagdb P®' cun^ria, mas, tambdm, em ter mos de inflagfo "sociaT'o que

^URSOS NATURAIS E ENERGETIOIS

0 DESAFIO DOS ANOS 2.000

|8 naturais e enSS? no meu entender, significa uma ^otemadomomenta^. atitude de especulagap a procura jlvigis: nagoes, continents' ; Umniund«a -• T

excesslva, por exempio, no tocante a grandes sinistros por danos de Responsabilidade Civf-

^PonsabiiidadeVmSiSr interesses

6— As frequentes mudangas oflcia'^ das taxas de camblo entre as rias moedas e at§ mesmo a "flutuagao" livre diaria, causam d'ficuldades e alarmes nas negociagoes internacionais de ressegurO' eo colocou em - do nova era. O ind

7 0 explosivo desenvolvimenir' x-' cAHiuaivo aesenvoivimeni"

8-

tava levantado o debate anfvel do grande ptiblico' h om ele, a necessidade intrinseca de adotar mediHac h previdencia quanto ao futuro. raedidas de vid F^Pp^p/^jIIk cientistas como M. Mesaro- se^am nes'ta linh?de

-ro™ surpres^ numa situagao onde cou o infcio •ocolocou em narirr. ®'^^°®°^°P'"®S°dope- P^aprime5■a^^?° "dustriali^o.

ifCTemos recorrer T ""ma situagao ond. «pfriK» coletivo araciona lue no, (111 A 7 »umiu mais ® humanidade Ate 70.r.^. .^.'^8''* em toda a sua histdria. ^Ate20anorSo fgetica,foi proja-es«!iL'^^^°' importante fonte fis natural, decS P®""Petrdleo Emoutubrode WiT «na serie de ar«\ Arabe-Israelita desen- uma serie Hp uma i

1® racionacT,,.-.- !. ^^^^idadedemedidas imedia- racionamentotfe^to^^H^®"®^®''® ime Dentro de toda p diretamente asociedade. le ns,. esta conmntiira mi.r.,):,.) _ i JJentro de toda » ® ® tdcnico e economico do mundo 1® "^o foi coihida ® f^umani- inteiro, tem favorecido a tendon- &!®"teme.,eormdotde%'omun^cia em diregdb aos grandesriscoS iiiores°Sos ''"®

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SCU' mores caminhos ^'uscam os no entanto 0 numero, , de taiS de nossos temS '"'®°® - Na verdade. cilnSs riscos^ ainda pequenoe, portaP- L^®^«'■d^e."cilSusta.sriPt,^H,.., , to, a lei dos grandes numeros. #ode de allernativasTiJeS^^ praticamente nao i aplicada, neS' ;• Entretanto « disponiveis nas reserves terreste campo. 0 c^lculo da exposig^" tesemid^ ao risco e do premio nao podem ^ «ClubedTiil?"

O numero no ontantn Ma talS ^dpn,.o„-. 6 CCOnfimicos Hpnfr/v j;..a

relatd

uxpenencia uv M. —-"maas ano, e sim de v^rios- fnsutute ofTechnology. Es-

^'sta De seguros

ao

S^ros

302
• A
um s6
Coni|)anhia
REVISTA DE SEGUROS mm OE OESAfiOS
As mudangas estruturals da id' dCistria seguradora alteraram a estrutura do risco seguro, em virios campos.
GENERAIJ doBRASIL
Nacional de
VITORIOSOS
303

9— As formas mais perigosasde resseguro (que al^m de serem particularmente perigosos pelos elevados sinistros que envolvem, 6 difi'cll encontrar a taxa adequada de premio), estab ganhando mais e mais importSncia. Os ramos de Acidentes e Responsabilidade Ci vil sfo OS que, mais que em quaisquer outros, predomina o tecnicamente difi'cil tratado de excesso de danos.

TO— A parte de escritorios nacionais de supervisao de seguros, formaram-se organizaqoes internacionais e grupos de pai'ses com finalidades de cooperaqao economica e de estabelecimento de condiqoes para a atividade, quer das seguradoras diretas, quer das resseguradoras.

T1— A cientificagao da pratica de negocios pode observar-se em quase todos OS campos de negocios e, tambem atingem o resseguro e impoem uma certa reorientaq^o nast§cnicas e poirtica do ressegu ro.

Neste aspecto, verifica-se que as relacoes entre resseguradora e seguradora direta, nab sao mais uma questao de contato pessoal, mas tamb6m uma realidade.

12- Os tempos de estabilidade ci'clica, pertencem apenas ao passado. 0 probiema das subidas e descidas ci'clicas piorou no res seguro pelo fato de que este ramo 6 caracterlzado per uma sensibilidade elevada em relaqao ^s flutuaqoes economicas. Todos os ramos estao sujeitos a desvios mais ou menos fortes por causa de atrasos nosajustes e do grau, de crescimento ou de declfnio, de flutuaqoes do vo lume de premio.

Como 0 tempo nab dd para falarem todos os problemas com grande detalhe. eu vou, a seguir, restringir o meu trabalho a, apenas, alguns pontos.

Escolhi OS pontos que, considerando nao s6 a sua caracterfstica problem^tica mas, tambem, a sua dimensao, eu considero especialmente importante e que, acredito, sao partleu larmente relevantes para o seguro nos pai's em desenvolvimento,dado que estas naqoes em crescimento tei^o que encarar probiemas semelhantes nun futuro prbximo.

Antes de mais, gostaria de falar sobre o fenbmeno da inflaqao, com o q^^a'' todos os pai'ses e todos os setores da economia, tem que lutar. Seguindo este cam'" nho, ser§fo levantados problemas especia" de resseguro, tais como, as mudanqas J truturais em resseguro e as novas forma® de resseguro e de categories de risco surgiram ultimamente na historia do ro^ seguro, contudo, vamos falar de infiap^ Inflaqao significa um momento geral ni'vel dos preqos.

Para comeqar, ela afeta o mdice valores entre o seguro direto e o resseS ro. Isto se aplica, em particular ao segi®' de Responsabilidade Civil de Autom6*/®'^

onde, OS aumentos de custo e preqo, ^ ultimos anos, mais impacto tivera'^l

No que respeita a forma do resseS*^! ro de excesso de danos que, tal comx'^J resseguro de cota, e utilizada usualmefjJ para proteger a Carteira de Autombv®' I onde as perdas em excesso de deter'^l nada quantia (pleno prioritdrio} term ll ser pagas, na"b pode mais prever-se tempos infiacionarios como se desen"'^ verao no futuro, nem os salaries nerf ^ preqos, nem mesmo at6 que ponto, de que proporqcyes, 6 que determif^ sinistro afetard o pleno prioritirio ® excesso de danos.

Por esta razao, as tao referidas .| dex on stabilization clauses" para tratos de excesso de danos de ResP^ J sabilidade Civil, passaram a ser us3"/ pelo mercado Aiemao. Essas cl^usiJ' fazem a seguradora direta respons^^ por essa parte do aumento do nfvel

X.
304
''I
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custo que afete o excesso de danos provocado por esse aumento do custo (indexation).

As dificuldades surgem, quando se tenta determinar o I'ndice adequado. A maloria dos I'ndices de custo de vida oficiais, nao tomam em llnha de conta, que OS sal^rlos e os custos de reparapa'o, multas vezes mais do que o custo de vida. E sao, precisamente, os salarios e os custos de reparaipao que, em Automovel e Responsabilidade Civil, sdb decisivos para o crescimento inflacion^rio de pagamentos. de sinistros nominais que a seguradora direta e o ressegurador sap respons^veis.

Sempre que possi'vel, os contratos de resseguro devem prever mdices apropriados e especiais para o c^lculo de salarios e custos de reparapa'b.

A infla?ao, tamb^m influencia o ca pital e as reservas e o seu valor real esti em constante desvalorizaga'o comn ronseqiiencia dela. AI6m disto, podem naterializar-se perdas pela apropriacab das reser ves de sinistros, que podem ser compensados pelo capital e reservas.

Mais ainda, ^ evidente- one o au mento dos gastos administrativos e o au mento das remunerapoes e do- ju.drios, tern um efeito negativo na conta de lucros e perdas e reduzem as possibiiiuades de reforpar o capital e reservas e de aumentar a capacidade e as retenpcfes.

Os efeitos da inflapdb sao ainda piores se os valores na Bolsa caem simuitaneamente — o desenvolvimento, nos ulttmos anos, tem mostrado que, com frequfencia, eles andam ambos de maos dadas.

Em termos gerais, pode dizer-se neste contexto que, tal como 6 feito no setor industrial na forma de depreciapoes, a lei sobre impostos deveria permitir is seguradoras e resseguradoras o esforpo de seu capital e reservas em tempos normals.

A inflapao impoe outro problema - as diferentes taxas de inflapao nos veirios pafses, do lado da referida flutuapao de moedas, tem levado a fortes e permanentes flutuapdes das moedas parit^rias. Isto pode causar incongru§ncia entre pre-

mios ou reservas e sinistros. S6 n^b surgem dificuldades, se os premios e os sinis tros, forem pagos em uma so moeda,se os prSmios permanecem no pai's em causa e a taxa de inflapao n^o aumentar mais que proporcionalmente, no peri'odo ehtre a ocorrencia e- a regularizapao do sinistro.

No resseguro internacional os depositos de reservas, regra geral, sffo constituidos em moeda estrangeira. Se nffo for exigido que os deposltos para garantir res* ponsabilidade financeiras sejam feitos em determinada drea de moedas, o ressegura dor deveri compensar-se pelo risco de flutuapao de moedas paritarias, atrav^s de uma poli'tica adequada de Investimento. Isto so 6 possi'vel se for garantia a livre conversao de moeda,

0 desenvolvimento neste campo, nos Oltimos anos, provou que e da maior im* portancia a livre conversS'o, de moeda,em transapoes internacionais .de resseguroPassemos, agora, para os interesses especi'ficos dos resseguradores. Em primei' ro lugar, vou pegar no problema de mu* danpas estruturais do risco segurado, um problema que se levantou como conse* quencia do crescimento economico e da^ mudanpas tecnologicas em anos recenteS' Gostaria de expticar este topico, O' tandc o caso de negocios de Incendio dustriai. 0 seu desenvolvimento impetuo* so, nos tempos de guerra e, acima de tudorecentemente, criaram problemas e tarefe® aos resseguradores.

As mudanpas estruturais na Industrie sao bem conhecidas: linha de montage"^ de nrodupao com a conseqiifincia maiC produpao de unidades manufaturada^' trouxe uma elevada concentrapdb de va* lores em ireas muito pequenas. Os sin'S' tros de grande monta,ou de pico, atingim do valores ate agora nao conhecidos, capacidade de demanda aumentando s'®' tematicamente e ao mesmo temp"'

A mudanpa estrutural na industria' aconteceu tao rapidamente nos and® sessenta, que o premio ndt) pode ser ajuS' tado de modo suficientemente r^pido vido as constantes mudanpas no risco. ^ ocorrencia de sinistros de grande monta

na Europa, do meio dos anos sessenta at6 1971, resukou na insuftciencia de prfimio para cobrir estes sinistros.

A fim de dar-vos uma melhor ideia de como a capacidade § usada em seguro industrial, deixam que vos lembre, rapida mente, dos conhecimentos b^sicos neste campo: o pagamento de indenizapao da seguradora pode, no m^ximo, atingir a importSncia segurada. Por outras palavras, o risco da seguradora em princi'pio, identico i importSncia ou valor coberto pelo seguro. Isto 6 simples em termos de seguro de, por exempio, um navio. 0 seu afundamento implica uma perda total do risco segurado. Neste caso tem que se estar preparado, desde o ini'cio, para a possibilidade de acontecer uma perda tot3l.

Mas 0 problema 6 diferente quando considerarnos o seguro de um complexode editicios. Aqui, uma destruipffo total OS edificios, nao tem que, necessariaorite, ser esperada, no caso de um incend 10.

reta 6 respons^vel por US$ 500.00 e cx ressegurador 6 respons^vel por US$... 4.500.000 e que 6 desproporcionalmente mais do que deveria esperar se a P.M.P (perda mSxIma prov^vei) estlvesse corretamente calculada.

Quando se aplicam estes numeros Ss dimensoes usuais do seguro industrial de , incendio, nSo 6 dificil reconhecer os perigos a que o ressegurador esti exposto, se forem cometidos erros na estimativa da P.M.P (perda mSxtma provivel).

0 segundo elemento das mudanpas estruturais, no resseguro, § a crescente tendSncIa para o aumento de riscos de grande calibre, os dftos "major risks".

Este tipo de riscos surgiram devido ao exploslvo desenvolvimento tecnologico dos tempos modernos e tem sido mais tocados por causa de os resuhados t6cnicos do resseguro terem deteriorado constder^velmente, sobretudo na Europa, nos ultimosanos.

'^®P®ndendo do tipo de construpa'b, xim«' ®'<®rnplo, estimar-se que o m^ora H incendio poderia destruir dn ^ odifi'cio. Neste caso, quandizer ° portanto, due a maxima do sinistro se eleva a ®Penas20%.

..

rtftra exempio, uma segurainonnA® retenpffo a US$... 0 e fixe a cessao de resseguro em dnn^nn?"^ retenpao,exempio: US$. aceitar cinco es valores em um so risco se a PMP 'P^da maxima prov^vel) fosse de 20%.

HQ® ° de reter

U«5« ap®nas 00.000 e ceder ainda nove vezes es4.500.00 em 900.000. no seu contrato de resseguro. a wssibilidade, no entanto, de a ^radora fazer mal a estimativa da PMP

due pode Ir

tecer um mesmo acon- ^ecer uma perda total.

Nesse ultimo caso. a seguradora dl-

fEVlSTA DE SEGUROS

Muitos resseguradores que no final, sSo quern marcam com a responsabilidade dos "major risks", deixaram desde entao e durante muito tempo de conseguir lucros t^cnicos e isto leva, como 6 dbvio, a uma certa redupao de capacidade no mercado.

6 caracterfstica destes riscos que, de vido ao seu pequeno numero, o usual equilfbrio atrav^s da lei dos grandes nume ros, tao ti'pico do seguro, nab pode ser alcanpado.

Do ponto de vista t6cnico, ndb pode ser negado que atingimos os limites de segurabilidade no tocante, a estes riscos. Sou da opinfo que, nab s6 nos lucros Cessantes, como no seguro de Incendio, a tendfincia serd de introduzlr-se limites a responsabilldade agregada, incluindo at4 talvez, franquias.

Os limites de responsabilldade nao serao bem-vindos, com certeza, e \rSo pela certa, originar subsidies nacionaisnSo podemos esquecer que as empresas seguradoras nSo tem cuipa se, no que concerne suas fontes financeiras, elas puderem, sempre, acompanhar o r^. pido desenvolvimento lecnoldgico com

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306 REVISTA DE SEGUROS I
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complexos industrials de produgSt) cada vez maiores, armaz6ns construindo-se constantemente e qua estao ao mesmo tempo mais suscetfveis do dano.

Estes podem, do ponto de vista econ&mico, soar serem lucrativos, mas estas perspectlvas de lucro, s6 podem ser projetadas se a despesa para proteger os bens Investldos, exempio: o pr§mio do seguro, puder ser estimada corretamente. •

Estes premios terao qua ser considerados com mais cuidado em futuros c^lculos de estlmativas de lucros, em relaodb a novas f^brlcas ou novas indtistrias. Excluem-se aqui os reatores nucleares, caso em que, jS muito tempo, es tes fatos, se tomam em considerapdb.

Espera-se que, no future, uma cobertura compieta para complexos industrials perigosos, so poder^ ser adquirido se o segurado pagar um pr§mio suficiente que, com OS aumentos da importancia segurada, nao aumente regressivamente, mas progressivamente. AI6m disto, e dentro do possi'vel, deve tentar conseguir-se uma ampla distribuipa"o e dispersSb dos riscos de grande calibre.

A expansao dos mercados de seguros e o necess^rio desejo de dispersao dos riscos de grande calibre, particularmente o seguro de Incendio, atrav^s do uso do resseguro internacionai, exije tamb6m uma mudanpa de mentalizagao per parte das autoridadesde supervisao.

Os riscos de grande calibre tern que ser distribuidos internacionalmente sem tomar em considerapab a questao de, se as seguradoras que querem participar do risco em cosseguro, estao ou nSo autorizados a explorer o seguro no pai's onde o risco esta localizado. £, procedendo deste modo, que se obtem maior capacidade de reserves.

Nao ha duvida que a tradicional for ma de dispressao dos riscos, atrav6s do ress6guro, manterei seu completo significado. Pode at6 prever-se a cria(?^b de no vas capacidades, se se efetuarem acordos entre seguradores diretas e resseguradoras e, ainda, se se formarem instituipd'es mul-

tinacionais de seguros e resseguros que em muito facilitarao a distribui?fo de riscos.

Refiro-me agora, a um risco de gran de calibre que, porque tem chamado muita aten(?ao do publico, deve ser mancionado. Tratasse do seguro de reatores nuctea* res.

Hoje, as esta?oes de energia atomica representam riscos do mais alto valor de concentrapao como nunca existiu na engenharia tradicional e a procura detais ris cos 6, correspondentemente, tamb6m elevada.

Em todos OS pai'ses Ocidentais principalmente naqueles onde o planejamento de constru?ao de planetas de energia at6mica, foi feita mais dificuldades de se calcular, com precisao o risco, quer p®'' danos prdprios quer por responsabilidade civil ou de terceiros, e sua possi'vel acurriu lapao. ~ .

Estes "pools" sffo como que institu'' poes publicas de cosseguro e resseguro c® brindo tais riscos em nome de seus men^ bros e garantindo coberturas de ressegu''" a pai'ses para al^m de suas fronteiras. IV'f^ o seu valor nao se restrlge a, apenas, r'® cos nucleares, mas extende-se a riscos d® aeronaves,

Vou agora falar o problema de vas formas de cobertura que o ressefl^ rador teve que inventar a fim de se adeP tar ds mudanpas criadas no mercad" do resseguro.

As coberturas de resseguro para cos ganharam uma muito maior import^^^ cia e, em certos campos, foram at6 das para tr^s as formas cl^ssicas de res^ guro que apresentaram um maior eqU'' brio por causa dos altos premios de r®^ de

seguro. Estou-me referindo ao excesso danos, ou "Excess of Loss", especifi^^ mente aplicado para uma catSstrofe excesso de danos catastrbficos.

Aqui, o servipo de ressegurador siste em assumir uma parte consideri^^ das obrigapoes assumidas pela segurado^ direta, no tocante a pagamento de sin'^ tros resultantes de acumulapcres de v^ri^ apblices e de v^rias classes.

ITempBR

avida comeca aos60'

A Lloyd Industrial Sul Americano-Cia de Seguros esta completando 60 anos, durante os quais exerceu proficua e iniensa atividade no ramo segurador brasileiro.

Fundada por Henrique Lage e reconhecida pelo Decreto n.® 14.522 de 09 de dezembro de 1920. publicado no Diario Ondal de 14 de dezembro daquele mesmo ano,a LISA foi urna das maiores companhias brasileiras no ramo de Acidehtes de Trabalho(tipo de seguro esiatizado em 1967). Possuia um hospital - o Hospital Central dos Acidenlados.

Ho.ie, sob a orientapao do Grupo Kemperde Seguros com matrizno Rio de Janeiro e sucursais em Sao Paulo, Beio Horizonte. Curitiba, Porto Alegre, Recife, Manaus e Campinas,a Lloyd Industrial Sul Americano opera em quase lodas as modalidades de seguro, mumendo-sc sempre aiualizada e .jovem.

Lstes silo OS segredos da juveniude da LISA. Siga-os e comprove que. lealmente,a vida comepa aos 60.

308 REVISTA DE SEGUR^'
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SEGUROS
loud JndustriaLiad.
01 Americano anos REVISTA DE SEGURnS 309
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A prioridade pode ser fixada em lores absolutos ou em percentagem do to tal dos prSmios da seguradora direta. Regra geral 6 fixada como um multlplo da reten^So normal das companhias cedentes, em cada rlsco individual.

Al^m disto, 6 de suma importSncia determiner, o mais exatamente possCvel o que se entende por um evento.

Determinar se as perdas que afetam dois ou mais riscos segurados ou apdiices foram causados per um e mesmo evento ^ tanto mais question^vel quanto maior for ^rea onde ocorrer o evento e maior for o espapo de tempo entre a ocorrencla do primeiro e do ultimo dano. Quarxio dois navios colidem, M uma coincidSncIa entre o local e 0 tempo da causa, masa declsao 6 bem mais difi'cil de tomar se os danos sao causados por eventos ocorrendo continuamente durante 12 meses por ano, da do que a sua intensldade e o seu lugar variam constantemente. Exempio ti'pico do que acabou de ser dito 6 uma ternpestade de vento.

Para justificar que se trata de um mesmo evento, hi que provar que, primalramente, existe uma certa intensldade e, em segundo lugar, uma certa relapa'b entre o local e o tempo, nas perdas ou danos sofridos.

NS'o i possCvel conseguir-se sem margem de di[ividas, uma definlpab para cada caso individual. A maioria das vezes sd especialistas conseguem responder d pergunta se se trata de um e mesmo evento ou de uma sdrie de eventos e, mesmo assim, de modo incerto.

A cobertura "Stop Loss", que recentemente se tern tornado como a cobertura mais usual, nio deve deixar de ser menclonada. Aqui, a seguradora direta tern a garantia que o resultado t^cnlco, (prejufzo) de terminapSo negdcio e em determinado ano, nSo seri maior do que ela pode suportar, em vista & prioridade fixada.

'Outra cobertura que ainda estd na sua fase experimental 6 o contrato especffiQO de resseguro de excesso de danosagregados. Neste caso, a seguradora direta fica com uma cobertura completa, duran-

te cada perfodo de vigencia do contr8to« pelos valores mais elevados ou por um certo numero de slnistros de todo em excesso de determlnada prioridade. '

Vou agora referir-me as novas cate gories de riscos que o ressegurador teve que criar, a flm de enfrentar a dispute ds mudanpas tecnoldgicas e Inovapoes falei do rlsco que envoive uma estfl' pao de energia atdmlca. outras nc vas categories de rlsco, tais como: ^ rlsco de empres^rlo, perfurapao tecno'^' gica, aeroniutlcos, responsabilidade cM' de produtos e coberturas llimltados — tao problemcitica para a seguradora di' reta.

Como 0 tempo i escasso, vou ape"®' falar de responsabilidade civil de produm' coberturas lllmitadas e perfurapoes noldgicas.

Escoihi falar sobre responsabilL civil de produtos e sobre coberturas ilf^ tadas por elas serem alvo do maior inte''^ se na Europa e nos Estados Unldos America e tamb6m, porque aquI as dim® ,• s5es de crescimento no sentldo rigof®^ da palavra $So aparentes: as indenizaC® por sinlstros podem atlngir montantes® vadCssjmos.

vou falar deles porque elas represeb^^j um exempio ti'pico de como um prob'® ^ 'r' tecnoldgico, dos tempos modernos, sido resolvido atrav^s do ressad^

Mas, antes de mais nada, vamos*/® ( Responsabilidade Civil de Produtos. nfcio do recente movimento de prit®y ao consumldor, a Responsabilldada

• - • - esp® de Produtos transformou-se numa de "Slogan" de significado multo esp®®

£ tfpico, que um sinistro de R®®fj sabllidade Civil de Produtos atlnja um j mero de perdas individuals resultant®f ^ mesma causa. E a chamada s^rie de tros que, automatlcamente, leva a um j vado potenclal de slnistros, considera'^

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AP^ulista^ PauBstasSdeSegums Revista de SEGUROS 311
seguro s^;uro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro seguro . seguro mais seguro.

a enorme quantidadededeterminado produto 3 venda no mercado, nosdiasde hoJ'e.

As seguradoras diretas e os resseguradores podem, portanto, ser chamadas a pagar sinistros cuja extensao 6 extremamente difi'cil de avallar com antecedencia.

No tocante i interpretagSb da lei sobre Responsabllidade Civil, pode dizer-se hoje, que a Responsabilldade Civil do Produtor, por sinistros causados devido d existfencia de produtos defertuosos, os quais foram,.no entanto, corretamente usado, se aproxima da responsabllidade estrita.

Em relapao a solupao do problema le gal,a tend§ncia,a m'vel Intariacional,6 de pretender, por urn lado, que cabe ao In dustrial provar que nSo houve,de sua parte, niglig§ncia e, por outro lado, que a prova da defesa, pela enorme dificuldade de ser conseguida, 6 praticamente impossivel ao industrial fazer algo a respeito.

6, acima de tudo, a magnftude dos sinistros por danos apresentados por queixosos que poem aqoes nos tribunals, dos Estados Unidos da Am6rica,.quet§m levado as seguradoras diretas a apresentarem prejufzos nas suas carteiras de "casualty" e "liability" e, estes prejuCzos se elevam a muitos milhoes de dollars americanos em cada ano.

As razoes disto s6 poderSo ser encontrados, na sua maioria, nos recentes incrementos introduzidos na lei americana sobre Responsabllidade Civil de produtos e nas peculiaridadesdos processos legaisamericanos. Este desenvolvimento americano nao afeta somente os irxJustriais europeus, mas tamb^m,e em larga escala,todos os que exportam para os Estados Uni dos da America.

Na Europa hS que temer que uma adaptapab a situapro americana seja adotada. Desde 1 de janeiro de 1978, as segura doras diretas alemas, por exempio, sSo obrigadas a por a dispositi'o do mercado, de acordo com a nova lei sobre drogas, coberturas de seguros de importancia ati MD. 200 milhbes, para sinistros causados

por um e mesmo produto farmacfeutico.

Outros agravamentos podem surgir, no futuro prbximo devido ^ conciliaij^o entre a lei substantive e as leis europ^ias de Responsabllidade Civil de produtos.

Devido a dificuldade de se ealcuiar quer o potencial de sinistros quer o termo problem^tico de um "evento", as segura* doras diretas tern sistematicamente, substituido, das condipoes de suas acettaptjes, 0 termo "limite por evento" pelo chama* do "limite agregado para os sinistros ds Responsabllidade Civil". Isto significaque OS sinistros at6determinado valor, posteriormente acordados, estao cobertos pelo seguro, sem que seja exigldo provar que a mesma causa originou esses sinistros e qu® houve tamb^m uma determinada conti' gSncia de tempo em que eles ocorrerarn< levarxJo h definipao de um "evento •

A pergunta que se poe 6 se a respoo* sabilidade por evento pode ser substituide por um limite agregado, por pen'odo segU' ro e se o ressegurador tern que se prepara^^ para isso.

No tocante d Responsabllidade CiV de produtos, o problema 6 resolvido atra* v6s da inclusao da chamada "Cl^usula Responsabllidade Civil Agregada".

AI6m disso, o ressegurador tem q'-'® considerar a acumulapao de sinistros sultantes de v^rios pen'odos seguros, uma e mesma apdiice. Em alguns merca dos, em particular o suipo e o alemao,^ protepa'o do seguro no campo de Respof' sabilidade Civil de produtos ^ dada base de um e mesmo evento.

Isto significa que sinistros de grand® calibre, e em s6rie, podem ser consider^ dos como sendo v^rios eventos e, neste so, a importSncia segurada, por evento, aplicada v^rias vezes.

Para evitar que tal aconte<?a, as seQ^ radoras diretas incluem, nas apdiices or>' ginais, a chamada "cl^usula de sinistro^ em s6rie", que define que todos os sin'® tros em s6rie causados pelo mesmo defe'" to, sao um e s6 evento, 0 termo "mesmo defeito" pode te'' uma interpretagab tao gen^rica quanto ® que tem o tempo "sinistro evento". ^

posi(?ao mais segura contra interpretagfles inesperadas 6 garantida por limite absolu te, agregado da cobertura de seguro, por perCodo do seguro.

0' problema de riscos incalculSveis tamb^m afeta a cobertura ilimitada Co bertura ilimitada, significa que asapblices originals garantem uma cobertura por uma quantia ilimitada. Ela so e usada no seguro de Respon^bilidade Civil e, dentro desta area, sobretudo no campo do ramo Automovet.

A razao disto esta na situatao espe cial que OS ramos de Responsabllidade Ci vil ocupa. Enquanto que em seguros de proprledade existe uma quantia fixa segu rada e mesmo no seguro de nessoas se es tabelece um determinado valor segurado para cada pessoa, de acordo com a exicjen

cia de cada uma,em seguros de Responsa bllidade Civil, jd tal nao pode ser feito porque eles nao cobrem valores especificos, do segurado e sIm responsabilidade resultantes de danos causados a terceiros. Daqui, resulta nao ser possfvel estimar, com antecedSncia, a extensao de tais rstponsabilidades.

Vamos agora ver, rapldamente,outra categoria de riscos: perfurapao tecnolbgica.

Nos Ciltimos anos, a perfurapa'c tecnol6gica tem ganho mais importancia no mercado de seguros internacionai e, por tanto,em ressoguro ela inclui nao somente sondager>s sobre existencia de dleo e seus derivados, mas tambim, sobre outras nrtat^rias primas e bem assim construcSes pa ra [Tocessamento e referimento dessas ma-

"WXtKSHIRE-CORCOVADO CXDMPANHIA DE SEGUROS

CAPITAL REALIZADO:Cr$ 414.000.000,00

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SI"o Bento do Sul e Itajaf.

Sucuna!de SSo Paulo:

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^EVISTADE SEGUROS

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REVISTA DE
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SEGURO^k

teriasprimas.

Do ponto de vista puramente tecnológico e de aceitaçãodoseguro, é necessáriofazera distinçãoentreunidadesmóveis e plataformas fixas. Cadaumadestasduas categorias têm construções diferentes e porque cada uma destas unidades envolvem valores muito elevados, quer as seguradoras diretas, quer os resseguradores se confrontam com variados problemas.

As importancias seguradas de unidades móveis podem atingirvalores entre 3e 4 milhões de dollars, enquantoqueasplataformas fixa�, têm atingido, até 800 milhões ou, até mesmo 1 bilhão de dollars. Cada importância segurada é usada nabase de, "por risco" (valor final) e na base "limite global " para todos os danos incluídos.

O seguro engloba unidades fixas e móveis, durante a construção, levantamentos em terra, transporte de materiais para o lugar das operações, levantamento e instalação no lugar das operaçO'es e·lucroscessantes.

Poderia parecer óbvio incluir os riscos de perfuração nos contratos de seguros de engenharia e nos de lncendio, mas tal não é possível porque os riscos de perfuração representam uma combinação de seguros de levantamento (constiUção marítimo, incêndio, e quebra de máquinas, etc) e, naturalme:ite, o riscodeafundamento tambémestá coberto.

Nem os seguros combinados, descri· tos acima, nem o risco de afundamento cabem no âmbito da cobertura ou dos oontratos de seguros de engenharia e de lncendio. Daí, porque se desenvolveram outras formas especiais de oobertura, tidas como apólices ou "pacotes" "all risks".

São formas decoberturacombinadas que tornam em consideração, por exemplo, que asplataformasfixas,umavez instaladas, representam um risco que, considerando o seutipo de construção (concreto, aço) e suafunção, quase nãotemnada a ver com riscomarítimoe, portanto, pertence aoSegurode Engenharia.

Pelo que sedisse, éevidente aimpor-

tancla de se considerareste tipodeseguro separadamente e protegê-lo através de contratos de ressegures separados ou distintos.

A capacidade disponível, a nível mundial, de cobertura para negó�ios de perfuração em alto mar tem sidc, oferecida pela cobertura deperfurações domercado de Londres {600 milhões de dollars) epor mais quatro companhias da América do Norte (115 milhões de dollars, no totall•

Além disso, existe um "Pool", na Noroega, para riscos de perfuração, não sendo conhecida a suacapacidade, nomo· mento, dadoqueos limites damaioriados contratos são modificados no final de ca· daano.

Dado que as responsabilidades de�e� "Pools"estao muito distribui'das por tod0 o mundo - asopacas coberturas de excesso de danosdas cartêirasde perfurações� - há um bloqueio na extensão de capac1· dadeporquasetodoo mundo.

A única saída deste dilema, parece estar, numa certa canalização e comP18' ta transferência de riscos e numa cert8 coordenaçãodesuas colocações. e

É, pois, indispensável indicar se, . quais as coberturas ou participações ind1· viduais, partes do riscos, já estão segura� 1nformações incompletas podem levar mais outra redução na capacidade dispo· nível.

Tentei dar algumas idéias dasdlr1'18�; soes crescentes do resseguro.Aextensã0 solução destes problemas Séft> parte imP0': tante dos serviços prestados pelo resse9Ll rador profissional. í

O número de questões postas aciLl �- não pretende representar uma série corr pleta dos problemas atuais do resseguro·

A idéia e qualidade de meu discurs0' foi a dedarumaolhada ao trabalho diáriO S' de um ressegurador, mas o tempo éesc8 soe eutenhoqueterminar.

(Tradução e revisão de texto: M.f>.· V.S.).

DIVERSOS

SEGUROS NO EXTERIOR

. A economia brasileira mudouaolhos vt5tos. Em linguagem numérica, essa mudança re�lete-se na duplicaçãodo PIB, duranteosultimosdezanos.

Também mudou, logicamente, a escala dos investimentos, quepassaramaser exigidos porumvolumedeprodução cada vez maior Nessequadre, torna-seevidente �ue as_ empresas dediq3das a atividades produtivas tiveram de assumir dimensões d novas. Al!Jumas, pelo porte atingido pu- eram este d . d _ n er seus horizontes ao merca- o internacional . 1 • . , tncus1ve realizando no extenor.

t Desse panorama atual nãosepoderia erumaant ·at á evisao,atémesmopoucosanos r s. Isso exP1·1ca porque a legislação de seguros por exe 11• ' mpo, naopoderiateram- P 1ado a área d _ l d e suas preocupaçoese fina- 1 ades nor t· · ma ivas, ainda que em passado recente d • e modo a nelas incorporar as questoes 1 • reacionadas com a cobertura securató · d b b·i·ct na e ens, mteresses e responsa- 1 1 ades de -. rior empresas bras1le1ras, no exte-

V • Hoje, porém, lentamasgradualmente

ª1 crecend dentro d o � procura de seguros, aqui sos . o Pais, para ativos e çompromis­ bras·v11�cutados a atividades de empresas 1 eiras no 8 t d. '- enor. Como proceder •ante do -1 . , ros? s1enc10 da legislação de segu-

A nós nos pa vo d ·rece que o aspecto no- e opera,..�e d . "'-' s essa natureza (a pente

REVISTA DE SEGUROS

de ligação entre duas economias e dois países) não encerra, de modo algum, obstáculos·jurídicosou legaisintransponíveis. Salvo, é claro, se o paísque hospei:iaoinvestimento brasileiro pro1be, em seu regime legal, a colocação de seguros fora de sua fronteiras. Caso contrário, seria contraproducente - absurdo, até - que as dificuldades fossem levantadas por nós mesmos.

Quando no texto o que há é omissão e silencio, ao intérprete o que resta é captar o espírito e a filosofia da lei. Só assim pode ajuizar se, com os objetivos desta última, se compatibilizam os fatos para os quais se prócura adequada disciplina. À luz desse critério (correto, hermeneuticamente), não há dúvida que as operações de seguros devem receber sempre o mesmo e único tratamento, em todos os seus aspectos jurídicos e econômicos, não importando que se localizem aqui no País, ou no exterior, os bens, interesses e responsabilidades que dêm conteúdoeobjeto ataisseguros.

Aliás, segurar aqui o que está hospedado ou instalado lá fora, em última análise é exportar - exportar serviço, atividade que, como a exportaÇéfb de mercadorias, também se inclui entre as prioridades da atual política econômica do Governo. Os investimentos feitos no exterior produzem divisas nãoapenascomo retorno através de lucros e dividendos, mas também através dos seguros que, na economia da origem, são contratadospara garant(-los.

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SEMINARIO

0 Rio de Janeiro, em meados deste ano, pela primeira vez ser^ anfitriao do "Internacional Insurance Seminar".

As reunioes daquela organizagao sJo anuais, revezando-se os pai'ses onde se reallzam. A import^ncia e o relevo que assumem tais encontros expllcam-se pelo fato de que o IIS congrega e convoca, pa ra o debate e estudo de problemas de grande interesse e atualidade, o que se pode em verdade considerar como de mals representative em cada mercado nacional. Exatamente para garantir o al to m'vel das reunibes,a elas somente comparecem participantes que, medlante convite da alta diregdb do IIS, previamente tenham confirmado suas inscripoes.

Evidentemente, com os problemas que hoje afetam e perturbam o desempenho de todas as economias nacionais, a an^lise do comportamento do seguro e do resseguro, em particular quando feita em bases internacionalmente comparativas, ganha novo interesse e outra dimensao. 0 intercambio de experiencias, id^ias e opinioes torna-se, nessas ocasioes, muito mais util e proveitoso porque mais fertilizante.

0 tem^rio da proxima reuniao, aqui no Rio de Janeiro, inclui assuntos e problemas cuja dtscussSo, por ser extremamente oportuna, despertara ample Interesse. Sem que isso importe em destaque ou prlmazia, pode-se mencionar temas como, por exempio, odastendSncias atuais do "marketing" do seguro (em funpao, inclusive, da crise energ^tica mundial), o das fiutuapdes cambiats, o da inflapao, o dos problemas de gestao financeira e o da intervenpfo estatal.

0 programa de trabalhos do IIS ter^ ini'cio com duas palestras sobreo mercado brasileiro (uma do Presidente do IRB e outra do Presidente da FENASEG). 0 tem^rio ser^ depois objeto de conferencias e mesas-redondas, com largos benefi'cios para todos os participantes.

REVISTA DE SEGUROI

editaoa por leCNICA EDITQRA LTDA. Av. Franklin Roosevelt, 39, gr, 41 Telefone; 220-3577

Rio de Janeiro - RJ

DIRETORES

IVO ROSAS BORBA LUIZ MENDONpA

WILSON P. DASILVA

REDATOR

flAvio C, MASCARENHAS secretAria

CECILIA DA ROCHA MALVA PUBLICIDADE

PAULO ROBERTO BORBA representantes nos estaoos SAOPAULO

SOC. BRASILEIRA OE CIENCIAS DO SE<5 {Sr. WALDYR LOPES OE SOUZA).

PRApA DA BANOEIRA,40.17? ANDAfl. BELOHORIZONTE-MG. SINO. DAS EMPRESAS OE SEGUROS P^' CAPIT, (Sr. EDSON VILELA).

PORTO ALEGRE - RS. SIND, OAS EMPRESAS OE SEGUROS Pf* CAPIT.(O. EUNICE ABDALAH).

RUA OTAVIO ROCHA, 115,7? ANDAH.

SUMARIO

ISeguro Obrigatbrio

ILas Vegas, Incendio, Seguro e J"' - Luiz Mendonpa

iFenaseg esclarece que seguro sot""' perapoesde "Leasing"

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► Diversos Ano LXI • nP 717 marpo de 1981.

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