T1706 - Revista de Seguros - fevereiro de 1981_1981

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MAIS DE 60 ANOS EM CIRCULAQAO O bom corretor ajuda voc§nahora
hora de
o seu seguro. Seguradora RW DE JANEIRO FEVEREIRO DE 1981
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- ELES COMECEMASOPRAREMOUTRA DI�ÇÃO.

ENSINO DESEGURO

Luiz Mendonça

O Sr. KaÍlin Tuan é professor de seguros e de economia na Universidade de Baltimore (USA) e, além disso, também é diretor, ali, de programas de seguros Sua experil!ncia em todas essas funçc5'es lhe deu conhecimentos e autoridade para es�rever 0 "Modem Jnsurance Theory and Education", livro no qual defende a necessidade de uma revisão profunda na estrutura, nos processos_e na filosofia do ensino do segu- ro.

E verdade que suas idéias e reflexões constituem produto da análise de proble­ mas e tendências do seguro norte-americano. Mas isso não quer dizer, de modo al­ gum, que sua obra se torne de alcance restrito e limitado. Os conceitos nela formula­ dos têm valor e alcance praticamente universais, valendo em particular para os países quejá ultrapassaram certo nível de avanço tecnológico.

"No futuro, diz ele, não mais bastará o aprendizado dos princípios e técnicas de base do seguro; será também preciso conhecer os processos sociais de que se origi­ nam as novas necessidades do público e o modo, portanto, pelo qual a elas o meca­ nismo do seguro possa adaptar-se". Sua teoria parte dessa concepção para concluir por um novo programa de estudo do seguro e da segurança econômica; um programa bem mais abrangente, que se estenderia ao que se pode traduzir por "macrosseguri- dade". ""

Para isso é evidentemente essencial romper com a tradiÇélb, apontada como fo- - co da cries Qlle está comprometendo o ensino do seguro. Essa tradiÇ<f'o caracteriza-se por um didatismo que se confina a transmitir pura e simplesmente as técnicas de ges­ tão do seguro, isto é, a "microsseguridade". No entanto, o mundo de hoje, e sobre­ tudo aquele que virá com a sociedade pós-industrial já em avançada gestação, exige muito mais do que o aprisionamento do profissional de seguro ao conjunto herméti­ co deregras da sua especialização. Exige que eles se liberte para vbos mais altos e isso somente será possível quando o ensino evolua para a "macrosseguridade".

O dinamismo da sociedade moder.-1a impõe logicamente um esforço constante de ajustamento do seguro ao que se pode chamar de "círculo" ambiental". E nisso reside o ponto de apoio da teoria do Sr. Kailin Tuan. Tal círculo -e aí está uma noção óbvia - divide-se em três anéis. O do centro é o próprio sistema nacional de seguros. A volta dele vem o segundo, constituído pelas forças ou variáveis ambien­ tais que, dentro do país, influem sobre a estrutura e o funcionamento do sistema se­ curatório. <? terceiro, externo, é o mercado segurador mundial, capaz de produzir co_n�uênc1as reflexas sobre os mercados domésticos, em vista de ser o seguro uma at1vid_ade que tende essencialmente para a internacionalizaÇ<f'o, quando mais não seja por via do resseguro. �ra, _fundamentalmente a criação de todo e qualquer risco é em geral consequência direta de uma mudança t 16 • E . . _ t lóg. , _ ecno g1ca. as d1f1culdades geradas pela evolu� ecno 1ca vao além dos r· 1 • • . em mod'f' - · iscos que ': ª propna ena, porque essa evoluça'o importa 1 icaçoes nos ambientes eco • · · . cício da atividade seguradora. nomico, social e político que circundam o exer- A interação de todos esses el t que atuam, simultanea t emen os result� num quadro de forças de pressão e consciente desse pa,:en e, �b�e O _seguro, cu10 profissional, sem uma visá"o clara isolado, incapacitando-se rama g O ai, 1st0 é, da " macrosseguridade", fica inibido e do das suas funções O para um d�sempenho mais satisfatório, eficiente e adequa­ ra! que o envolve ca·m n seg h uro d , sem integrar-se perfeitamente dentro do contexto ge- . • a ca a vez mais pa · evrtar, ao invés de remec1·ia ,, ra situaçó"es de crise. E isso é que se deve . r a Postenr,rl". O ensino do seguro tradicio J que se limitam aspect�s �a �ente preso à administração de conhecimentos troverter-se adotando curri/� assim dizer endógenos dessa instituição, precisa de ex­ para o rumo novo da "macr� os ª�Pios.�ue conduzam a preparaçá"o do profissional tos que deixam O indivídu sseguf� dade · Nada de injeções maciças de conhecimen- . - 0 con tnado ao q é · • ·

1SSO nao lhe basta para O se d . ue tntrtnsecamente o seguro, porque Ponente dinâmico de estr t u ver adeiro papel: o de tornar a sua Instituição um com- . u ura econômi · . sino deve prepará-lo para . _ ca e social das comunidades humanas. O en- fissionais essa visao mais ampla do exercício das suas atividades pro-

REVISTA DE SEGUROS

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Companhia de ·Seguros ALIIN�A DA BAHIA

C.G.C/M.F15144017/000190/�02,

• . . oubo Tumultos,Transportes Marítimos, Seguros de lncend10, V1dr�s, . R C , Aeronáuticos Lucros Cessantes, Terrestres e er , ' bTd::icie Civil Geral VercuosA·eo Automove1s ascos, ' . 1 Fidelidade, Crédito Interno, Re�p�nsah�/Rural Habitacional,Riscosde FacultativoeTransportador,Rura, en d Obriga�õ...s Acidentes Pessoais, R Diversos Garantia e • "' Engenharia. iscos ' _ 0. ersas eVidaemGrupo. DrinosPessoais-VAT,Oparaçoes ,v .

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Cé1p1t&leíleserva ........... ... ..................................

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Cr$.3.349.598.09870

Cr$ 1.068.675.121,24 s:nistrospagosnosúltimos3 ?.nJ$.. ......................

COl'JSELtlO DE ADMl;JISTRAÇÃO

p 'm hilcPedreiraFreire de Carvalho Presidente . a P . F · de Carvalho Gonçalves Tour,nho Paulo Serg10 reire . . Vice·Presidente Franciscodesa·Junior_V1ce-Pres1dente.

DIRETORIA

PauloSerg,o . Ih G nçalvesTourinho -Diretor

, FreiredeCarvalhoGonçalvesTourinho-�iretorSuperintendente

LuizCarlosFreiredeCarva,o o .

JoséMariadeSouzaTeixeiraCo�a-Diretor

. AntonioTavar·es·daCâmara-Diretor

. .

FernandoAntonioSodréF . ar1?-Diretor

SérgioCharlesTúbero-Diretor

MATRIZ. Salvador/Bahia

SUCURSAIS NAS CIDADES : a�

Alegre _ Fortaleza - ecie

Luiz - Mace,?.-

ANUARIO DE SEGUROS-EDIÇÃO 1981

Aoiniciar•seoproximomêsdemarço,começaremosaelaboraçãodoANUARIO DE SEGUROS, edição de 1981.

Trata-se de umaobraindispensável, pelasuagrandeutilidadecomoelemento de consulta,aosque, diariamente, lidam comasquestõesaltamenteintrincadasda economiaseguradora.

O ANUARIO DE SEGUROS, con­ tem as informações,e dados estatísticos inerentesàscontasdoAtivoePassivodas companhiasnacionaiseestrangeiras esta­ belecidas em nosso país, assimcomo as emprêsas de capitalizaçttt existentes.

Contem também a apuraçaõ do lu• cro industrial, comodesdobramento de todos os títulosconsagradospelaconta­ bilidade de seguro, para uso nas contas de lucrose perdas; apuração dosresulta doseconomicosfinais,tudoisso,compa. nhiaporcompanhia, tantasquantasope­ ramnoBrasil.

Por essa obra, pode oestudiosoob. servara marchado seguro noBrasil,sob qualquer aspecto. Pode estudar o anda­ mentodossinistros, dasreceitasdospre. mios, doscustos-administrativosdosegu­ ro, conhecer todos os diretores e administradoresdasSociedadesSeguradorase daCapitalização.Acompanhar odiretório

dascompanhiasdeseguros,capitalizaça-oe Sociedades Corretoras, com osendereços de suas matrizes e demais rncursais. Como vemos, trata•sedeur.,apublicaçãodestinadaaserviroramosegurador, com informações da mais alta precisãoe im�ortância.

Para nós a confecçãodoAnuário é um trabalho laborioso, pois requer qúe .voltemostodanossaatençãoparasuaelaboração, haja vista, que tratando-se de uma publicação de alta monta é indis pensávelnasuacomposiçãoomaximode cuidado e o maisperfeitoapuro,visando assim o aprimoramento da obra e tor­ nando•a ainda mais, consagrada no mer­ cadosegurador.

Pelo exposto, solicitamos às Com­ panhias seguradoras, de Capitalizaçéfo e SociedadesCorretoras,queseapressemna remessadas informações habituaiscoma mesmaexatidãodosanosanteriores,afim de que possamos colocar emcirculaçao, essaobra,omaisrápidopossível,atendendo assim, aosanseiosde nossos leitores, ávidos em conhecerem as informações e oselementosporeladivulgados.

Assim, agradecemos a todos que nos tem ajudado em nossa iniciativa de engrandecer o seguro em nosso país.

R. deJa11eiro- Porto DE s~ Paulo- 1o

Manaus- Teresina -São

G e .• . Cuiabá-CampoGrande.

R ,·r _ Belo Horizonte..b _

A _ Joã'o Pessoa - �urit1 a- ., B lém - Natal - racaJu

Vitória-Brasil1a- o1ania.

AGtNCIAS EM TODO O PAIS

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REVISTA DE SEG'UR05
eatw Rk>OE.IAHEllQ ""- Riohnao,12& Tol:n1�272 C... Pbo..i206 ZC-Oo·CEP20040 r,.. e.....,.5-.,ea e•Anel ,.a>< T"'"'""223-7-•CEPte000 BELO HORIZONTE SÃOPAIJID "-W.� 129411311 Tet-.a11e.Cc.�21111•Ca>01000 REVISTADESEGUROS �• Sac Paalo. •09 S, 1.40211.•CM r.... 201·�58·201,5233•CEP:l0000 SAI.VAOOR �•V-llo�3 c:on. 100$/1010•,.. 1,2..,0, C'EPIOOOO 255

ORESSEGURO PROFISSIONAL COMO CARREIRA

Um amigo meu Italiano é de opinião não é minha intença-o denegrir aqueles que O resseguro não é nem um comércio "underwriters" que operam o resseguras nem, assim diz ele, umaprofissão. Segundo exclusivamente, por vários outros meios, ele é mais exatamente uma ocupação para e sim, é minha intenç.fb demonstrar as dica;alheiros. Embora eu não esteja tota1- ferenças existentes numa carreira padrão mente de acordo com o seu ponto de vista, que emerge da minha definição de "pro· ele se refere assim, acredito ao tão referido fissional. ressegurador profissional que eu defino co- Muito pouco do resseguro disponível no mo O que apenas opera em resseguro em mercado de Londres é, de fato, "inteiro" todos os ramos e que, regra geral, trata seus no sentido descrito atrás e, a maioria das negócios diretamente, com seus clientes, is- vezes, o que é oferecido lá, quer pelo to é, sem utilizar os serviços intermediários. Lloyd's, pelas co111p�nhias mistas ou até É este tipo de operaça-o de resseguro pelos resseguradores espeêialistas, é a coque eu gostaria de estudar agora, particu- _bertura de resseJuro, pura e simples, atralarmente em relação aoque, o resseguro as- vés de um corretor e sem o acompanhasim definido, pode oferecer, como carreira, menta de prestaÇ<fo de serviço de qualàqueles que esperam passar a sua vida de quer tipo. trabalho na grande indústria de resseguro. Embora o resseguro especialista deste o assunto exige tratamento generalizado e tipo seja um método perfeitamente satiseu não desejo dar ênfaseespecial a nenhum fatório de dar uma cobertura de resseguro, tipoparticular de vida de negócios. uma carreira neste tipo de organização é Acredito que a palavra "profissional" algo muito diferente da oferecida por um no contexto de resseguro tem sido mal usa- ressegurador profissional internacional, da. A sua finalidade é prestar um serviço como definido atrás. completo ou "inteiro" no sentido de que, No mercado de Londres há poucos para além de dar proteção ou cobertura, há resseguradores profissionais porque, foi na uma orientaçao para dar conselhos em to- Europa Continenta1, e não em Londres, dos os aspectos da atividade do seguro dire- que surgiram, cresceram e prosperaram os to, da técnicaà administração, incluindo as- grandes resseguradoresprofissionais, e esta suntos como E.D.P. (processamento de da- situação ainda permanece hoje. Sàmente dos pelo computador), investimento, con- nos Estados Unidos da América é que tabilização em múltiplas moedas, controle existe algo correspondentemente abrande cambio, impostos e problemas legais. gente, em termos de escala de prestaÇ<fb

põe em contato com todo o tipo de seguradoras diretas 9nde quer que elas estejam, mas, ao mesmo tempo, limita-o a trabalhar apenas com seguradoras. Isto lhe dá, deste modo, uma clientela cativa que, embora com a vantagem de possuir uma definição precisa das áreas onde os seus esforços de marketing e de produção devem ser mantidos, lhe impõe, ao mesmo tempo, um constrangimento por se ter que manter neutro e não competitivo, no mercado onde atua e presta serviços, mesmo em casos de mercados de seguro direto de alta competividade. Portanto para a maioria das seguradoras diretas espalhadas pelo mundo, o ressegurador profissional tem por objetivo oferecer um serviçocompleto de "underwriting", providenciar cobertura para todos os tipos de risco e conselhos imparciais em todo os aspectos da atividade seguradora. Ele faz isto com a flnalid;de do obter a maior distribuição possível do risco, quer em termos geográficos quer em termos de classes de negócios. Ê essencial que ele consiga isso se ele·está assumindo os riscos mais pesados e com valores mais elevados que são os que mais necessidade tem de cobertura de resseguro e que são também os que não podem ser medidos em bases locais ou restritas.

Pegando agora nesta descrição do ressegurador profissional e em seus objetivos,

que se faz é que tipode organiçao é que ele necessita ter para operar co� sucess?. Tomando por base a experi­ :nc1a de minha própria companhia, e emora retonheça que ela não é za • • , com certe, a unica possível ou até nem necessária mente a melhor organização uma d" ., , 1v1sao em quatro areas parece suficiente para a- branger toda a sua atividade.

Estas áreas são:

- área técnica de Ramos EI res ementa-

· Cada área será, evidentemente, subdividida em departamentos mas entre algumas divisões haverá áreas cinzentas de demarcação - por exemplo: E.D.P. (processamento de datfos pelo computador) pertence à área de Finanças ou à área de Administração? Pouco importa isso desde que todos compreendam ou saibam onde é que essa ou outra ati:idade, se insere na estrutura global da empresa. Levaria demasiado tempo para analisar em profundi-. dade este sistema divisional e não ajudaria, assim penso, ir além desta referência dada a especialização de cada área que o� ferece, ao ressegurador ampla exter5'fo de interesses em múltiplos campos.

Dado que as éftividades do ressegurador profissional � internacionais ele chegará à conclusão, mais cedo ou'mais tarde, que os seus negócios, em determinada área do mundo cresceram a um nível tal que se torna necessário estabelecer uma regulamentação local, de uma forma ou de outra, a fim de manter a qualidade do serviço que não mais ser atingido ou conseguido pela casa matriz. A forma de tal representaça-o poderá variar entre ser uma subsidiária autônoma, com 100% do capital e com uma diretoria propria e ser apP.nas escritório de contato com talvez apenas um representante e sua secretária.

Âs variações, na forma, entre estes extremos podem, contudo, ser múltiplos e variados. Devo referir que tais escritórios poderao originar um válido campo de treino �ara os jovens com capacidade e que queiram entrar nesta atividade.

Naturalmente, há muitos aspectos da Organização que necessitam ser vistos com atenção especial, mas eu aqui apenas me referirei a dois deles.

O ressegurador profissional, portan-

O resseguro profissional envolvemuito de serviços de resseguro e embora exista mais do que uma atividade relativamente li- em alguns mercados locais um serviço mitada ao "underwiting" do resseguro, iso- completo, os grandes resseguradores interladamente. É um serviçomuito mais abran- nacionais permanecem, comparativamengente e, para o prestar, exige uma organiza- te, como sendo pássaros raros. ção complexa.

Ao tratar deste assunto, deste modo, to, opera no mercado mundial, o que o

- área t@cnica dos Ramos Vida

- área de Finanças

- área de Administração

Todas e cada u d do à o· ... ma elas se reportan- ,reçao Geral.

REVISTA DE SEGUROS

Em primeirolugar, refiro-me-a comunicaÇéft), sem a qual, numa organização de qualquer porte, a mão direita mfo saberá 0 que a esquerda está fazendo, e isto é assunto muito especialista e fascinante.

Em segundo lugar, refiro-me à necessidade da existência de trabalho em equiPe sem o que nenhuma organ·&qção deste tipo poderá funcionar satisfatoriamente.

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:t!rgunta
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A afirmação de que "nenhum homem é uma ilha" nuncafoi tãoverdadeira quanto o é no resseguro. Muito se tem escrito e dito sobre o problema de centros de lucros e estes, quando devidamente analisados e controlados, produzirão em dúvida os seus beneHcios, mas eles podem ser divisivos e destrutivos em relaça~o ao trabalho de equipe, a menos que o conceito seja aplicado com muita compreensáb e muitorealismo.

A comunicaça-o é um ingrediente essencial da moral,e amoraléumelemento vitâ'k numa empresa bem sucedida, de qualquer tipo. Em seguro direto, essa boa moral surge da confiança obtida através do exercício individual das responsabilidades assumidas com.�ucesso e do seu reconhecimento. Tem que haver delegação de responsabilidades a todos os níveis de acordo com as qualificações que cada um é autorizado atomar.

Nestas circunstâncias, a comunicação se torna essencial de tal modo que cada um, no sentido ascendente e descendente da corrente de comando, saiba o queestá a�ontencendo e possa reagir à informaça-o recebida, corrigindo oprogresso,reforçando osucesso,outalvez, recuandose necessário.

A comunicação não é automática.

Ela não acontecerá por si e não deverá ser tido como auto-suficiente. Defato,ela tem que ser formalmente organizada e, nesta área, talvez o maior problema está em conseguir uma comunicação e efetiva dirigida para um n(velsuperior.

No· resseguro internacional, um exemplo de trabalho emequipeemfuncionamento, encontra-se na necessidade de possuir-se especializaçcfes quer por classe de negócios quer por mercado. Daí que, há uma identidadedeinteressesentre dois especialistas que, em todas as ofertas de negócios que os atinjam, têm que entrar em acordo, primeiro quanto ao potencial da companhia cedente localizada no seu mercado e sua competência técnicae, depois, quanto às atrações deproposta de ressegurooferecida.

Se, por exemplo, a proposta for do

ramo marítimo, de determinado pa(s, o especialista desse mercado terá que ver se, ao adicionar esse contrato à sua carteira desse país, essa sua conta será beneficiada, ou não,eo técnico do ramomarítimo terá que ver se esse contrato_ irá beneficiar, ou não, a sua conta mundialmarítima.

Caso este contrato venha a ser aceito e se, longo prazo, os resultados forem insatisfatórios, os dois especialistas terão que se reunir não só para lamentar os maus resultados obtidos mas também e sobretudo para entrar em acordo sobre queação deverá ser tomada.

Numa indústria de serviços a organização é o salto principal a dar. Por mais brilhante que seja a habilidade técnicae o ajuizamento do underwriting, ele perde todo o seuvalor se não tiver orespaldo de uma administraçà'b eficiente e esta última é, por vezes, a coisa mais difícil de se conseguir: Pormaior energia e su'cessoque os produtores tenham na sua área, se não se tiver uma máquina administrativa eficiente por detrás deles, estarão apenas perdendo tempo e, a longo pràzo como é característicado resseguro internaciona1, o enfraquecimento ou a falta deinvestimento na área administrativa poderáprovocar osuicídio.

O sucesso na administração sempre dependeu de uma atenção especiaI ao detalhe, embora muitos consultores usem outrosmeiospara odescrever. É, além disso, dependente tanto da moda quanto da disciplina. O fato, na verdade, é que sem uma atenção ao detalhe não haverá uma organização eficiente e a eficiencia só pode ser conseguida com disciplina. Felizmente há sinais nítidos de que estas verdades estão, uma vez mais, se tornando largamente conhecidos e aceitos.

Torna-se agora clara a amplida-o e variedade de talento que se exige de uma organização de resseguro profissional e o alcance de qualificações, que ela possui quer no campo técnicÓ quer nodeespecializações. De lado técnico, as exigências incluem, como se disse, "underwriters" especializados em todas asclasses dosegu-

ro e também nos mercados do exterior. Natur�lmente, os atuáriossãotambém ne­ cessários, e terão que ser especializados quer·nos ramos de Vida quer nos Ramos �lementa�es, ativos no campo de marke­ ting, �ss,m como no de aconselhar Os especialistas em contabil.idade d . seguro,regularização de-sinistros, estatrst� cas e processamento de dados pelo com­ putador (�.D.P.) e outros, terão,cadaum u_ma f�nçao essencial no res$eguro mas a: lem disso eles e outros especialistas terão q_ue ser capàzes de fazer de sua experibn- c1a uma es · 1· 'pec,aizaçéft> ao serviço dos c1i- entes do ressegurador ·,st . 0 - , o seJa qual for uga_remqueelesseencontrem.

Além·das especialidadesprofissionais como: advogad t ._ os, contadores, especialis- as em impostos, economistas e

atividades ban�árias

. controledetaxasde ca b. tras espeeialidades serão ne""'ftsá m .!o,ouagi . ..,.,., nas para rem como consultores dos clientes d r:ssdegu:ador,_ de ter:nRosatempos. Ocam�

0 invest1mento é Portante e . part,cularmente im- ex,geuma · ~ ·

ª.habilidade de en 1 ;1saointerna�lonale investimento 9o ar todas as areas de auer no pa, rior, incluindo . proprieda�s quer no exte-em certos casos: aagricultir�� mesmoaté,

. Corn esta imensa á listas tra'balhàndo rea de espec1aem t . no resseguro, quais � ermos gerais as r olUV que--se exigem,pa , ra qua idades pessoais t ,, b se ser um " u d . er. em suced•d · n erwri. ·. 1 o numa prof1ss1onal? Ress resseguradora pessoas e de c . eguro é um negócio de 1 ontatos pe . um longo período e sso�,s durante mercado tem qu o nosso homem de 1 e ser am egasePossuirasquaf'd ante de seus cole um bom relaço~ ' ades que fazem de- es públi vezes tem sido d . cas, o que por h escnto com ,, ?�em de cl4be''. Ele o um bom v1aJar e tem que t tem que gostar de guística se ele f er uma habilidade lin. · • or um dos v1aJar e cuidar, �a área que tem que também, se ele tiver do marketing e, consultor do ext . que ser usado como de ·error Os se vem ser am 1 • us interesses Pos e com é• argumentar com , . o Jovem, deve guroéusualrnenteº:ei;:1s v�lhos. O resse. PorJovenscom a1-

REVISTA DE SEGWROS

to grau de conhecimento nas companhias de·seguros e um jovem ressegurador tem que ter O mínimoidênticoStaff. . O . aprendizado das técnicas e a ex­ periência, para se fazer uma carreira em res�eguro é, inevitavelmente, longo. Che?ara a um estágio crucial na vida de um Jovem e ?urará nada menos de que cinco ano_s - cmco anos que nao podem ser r�­ p�trdos. Por isso mesmo é vita I que o as­ pirante a ressegurador descubra o ma·1s cedo p • 1 , · ' oss,ve, se essa e a carreira que ele realmente deseja ter, e para chegar a essa c?nclusão ele _deverá estudar e estilo de v!da e as condições de trabalho dos riores na ~ supeEIpos,çao que ele e�pera atingir e nao deverá p · b .., ois, perder tempo se as s�as ºservaçoes o levaram a uma conclu­ sa9 nao favorável a ele e deve isso procurar outra carreira: , sim, . A flexibilidadee a adaptabilidade são qualidades necessárias h . competir co ' OJe em dia, para vivamente d m as mudanças técnicas tão que se

adas por cada geraçao dores E b nova gama de computa. m reve o razão st á ~ tualizada q . _ e ar tao desa-. dra e q uant b o o estao as tabelas de pe"v· ue� sa e quanto tempo durará o 1sual D1splay Unit"? A . h já mrn a carreira tan���·: pelo menos, três mudanças impor- raz�es escritas à mão dando lugar ao sistema de cartões perfurados e agora o "V' rsual Display Unit" -�heg�d�ue aconteceráa seguir? Os recém� s ao resseguro ver~ tantas ou . ao, com certeza ma,s mudanças e cad : que ser aprendid d a umatera bem d·t ª e novo. Uma situaça-0 ' erente à exp sos anteces enmentada pelos nos- sores dos tem d . que, quase cert pos e Dtckens toda a su a�ente, nunca viram, em a carreira u o sistema de trabalh �a mudan_ça, pois Na ~ 0 . 0 nao mudara nunca seria r 1, · considerar O ea l!>tico, nesta altura, uma carre·1 resseguro profissionaI como ra com a f' l'd o presente d�cré . ma I ade de ignorar res humanos na �crrr_io �eprocura devaloto, igualment industria. Seria, noentanto necessa . e errado, considerar este fa- , namente c O fato é ' orno uma noticia. que o resseguro nunca foi labor

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intensivo e, portanto, nunca necessitou senão de um númeromodestode "Staff", comparativamente aoseguro direto.

A necessidade de se eliminar a mão de obra barata, do tipo servil, tem sido a ambição de várias geraçó"es, mas a substituição dessa mão de obra por outra de ma ior nível tem provado ser um dos maiores problemas políticos e sociais de nossos dias. O ressegurador, como qualquer outro empregador com mão de obra sobrando, deveria aceitar a obrigação de preparar os que ná"o são mais necessários em suas funções ocupando-os, com utili- dade e vantagens para eles, em lazer agradável, de sua escolha.

Um dos atributos mais importantes que um ressegurador tem que ter éa habi­ lidade de ter uma visão a longo prazo. Embora as resseguradoras, como outras �ciedades, sejam obrigadas, por lei, a pu­ blicar um balanço anual, isto náb é uma medida realista de medição ou verificação da taxa de crescimento ou progresso anual.

Os resultados do resseguro SãO muito mais de longo prazo do que pode ser ava­ liado através do balanço anual e necessi­ tam ser revistos após cinco ou dez anos - para terem significado.

Uma organizaçá"o de resseguro, para poder sobreviver, nos anos difíceis terá que, durante os primeiros anos, pelo menos, �etirar lucros e colocá-los em reservas, pois esses dias difíceis sempre o­ correm. Um ressegurador sem uma visão a longo prazo será como um peixe•fora da água e sobreviver à ªDenas tanto quanto ele.

�s qualidades que um ressegurador necessita ter para ser bem sucedido em sua área técnica, serão a existênciadeum tem­ perar:r,e�to que lhe dê a coragem de suas conv,cçoes para assumir riscos e o instin­ to �a�a reconhe;er uma oportunidade de negocio quando éla surge. O resseguro en­ glo�a uma dualidade-" de assumir riscos e de oportunismo. O riscó calculado é toque a . o es- negoc,ar de um ressegurador e é na natureza d_o negócio que, quer os even­ tos Preferidos, quer os na "' o desijados de-

REVISTA DE SEGUROS

vem ter uma vantagem considerável, mas eles, como todos os técnicos, necessitarão também um ceticismo saudável para temperar os instintos especulativos naturais que podem acompanhá-los.·

Qualquer ressegurador previdente tem um dilema a re!Olver: decidir quando é que deve procurar adquirir conhecimen­ tos básicos e alguma experiencia do seguro direto que será para ele essen­ cial na tentativa de se tornar um ressegu­ rador de sucesso. O problema est� em sa­ ber se isto deve ser feito antes ou depois de aprender as técnicas e especialidadesdo resseguro.

Qualquer dos sistemas já produziram muitosresseguradores de sucesso, mas pes­ soalmente prefiro que se comece no resse­ g4ro e só depoisde adquiridos os conheci­ mentos básicos e doutrinais do resseguro é que se começaria no seguro direto, ja tendo uma compreensão do ponto de vista do r.esseguro.

É natucal que cada empresa tenha uma filosofia muito. própria de trabalho, por menores que sejam as variações desta em relação a outros dados.

As doutrinas do resseguro profissio­ nal não são exceça~o e devem ser aprendi­ das o mais cedo possível na carreira de um ressegurador. Isto porque em certos aspectos elas podem divergir essencial­ mente não só das do seguro direto mas também das de certos resseguradores que conduzem seus negócios através de corretores, como um exerct'cio de "un­ derwriting" por si só, e que tem apenas um contrato limitado com o cliente e não assumem a funça~o de consultores. Em anos recentes, tem havido al­ gum progresso em relação a criar-se uma identidade mais distinta para o re;seguro no mercado, por exemplo c"om a formação da R.0.A. (Reinsurance Offices Associa­ tion) e movimentos semelhantes de as­ sociação de corretores.

O C.1.1. (Chartered lnsurance Ins­ titute) está também preparando qualifica- N 1 Çoes separadas em exames de resseguro. Estes e outros passos ajudarão a estabelecer o resseguro no aspecto mais

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µrofissional que, precisa assegurar e manter os mais elevados ni'veis de prática essenciais na rápida expansao dos negócios internacionais.

Deve ser ambiçat> de todo e cada ressegurador previdente obter as qualificações profissionais existentes, o mais cedo possível, como base para desenvolver outras práticas habilidosas que necessitarão em suas carreiras e que não poderão ser adquiridas através da educaça-o formal.

O ressegurador profis:;ional tem por objetivo ideal, estabelecer associações de longo prazo com seu cliente, a seguradora direta, em relação a todas as áreasde seus negócios e não em parte.

Além disso, é seu objetivo, também, cultivar e promover essa posição, manten- ..._,__ do contactos regulares e pessoais e dando suporte em épocas de mudança de sorte na experi�ncia do "underwriting" e isto ininterruptamente. Neste sentido, a companhia cedente se torna a unidade básica sobre a qual os esforços do ressegurador profissional estão dirigidos. Não é por uma classe de negócios ou um gruf>() de riscos ou mesmo U:En mercado. É a companhia de seguros,em simesm�e a totalidade de suas operações a quem os serviços do ressegurador profissionaI são oferecidos.

Os termos de um contrato podem variar durante o ano de vigência desde que ambas as partes assim concordem, baseadas no comportamento dos resultados e se ambas as partes concordam pela continuidade delas, consequentemente necessitarão de constituir reservas durante os ciclo� lucrativos para dar suporte à carteira quando a experiencia for adversa.

O ressegurador dará suporte àquelas classes de risco reconheciddmente más ou perigosas ou mesmo incertas e, em troca, ele espera obter cotas maiores de negócios mais estáveis, ou seja, a companhia cedente receberá do ressegurador apoio quando a experiencif for má e se comprometerá de compensar o ressegurador ajustando as cotas de negócios e, quando necessário, permitindo um melhoramento dos termos do ressegurador.

É claro que a participaçá"o de cada uma das partes nesta filosofia geral é um ingrediente vital para que a associação tenha sucesso. O ressegurador acompanhará sempre o seu cliente nos maus momentos e, por seu lado, a cedente sabendo como é cara n prestação de tais serviç.os, fará tudo para que o seu ressegurador tenha uma oportunidade de recuperar-se de seus prejuizos e até ganhe um lucro eventual. Para conseguir-se este tipo de medidas, o ressegurador tem que ter certeza de que a seguradora direta compartilha desta filosofia, é tecnicamente competente e sabe o que faz. O ressegurador necessita de ter completa certeza acerca destes pontos, para seu conhecimento e observação. A cedente na~o pode ter dúvida acerca, quer do porte financeiro, quer da integridade do ressegurador, da garantia da cobertura de resseguro e da eficiencia de suaadministração para regularização de sinistrgs e das contas, bem como sua reputação como conselheiro em -assuntos técnicos -todos estes aspectos devem ser da maior importância para a companhia cedente.

Está certo ter-se orgulho da profissâ'o de cada um e no recrutamento para o resseguro não deve existir tais preocupações. O papel do resseguro internacional se desenvolveu, na última metade deste século, a tal ponto que hoje a sua funç,ão é de vital importância no estabelecimento das economias e no despertar das catástrofes naturais.

A comunidade é beneficiada largamente rela estabilidade criada pelo resseauro internacional e a indústria tem ra· zões para sentir orgulho da grande sofisticação de métodos e da eficiencia generaizada com que cada crise tem sido, sucessivamente, debelada. O resseguro não é mais a relação pobre da indústria. Hoje, é uma área de grande crescimento e conti· nua desenvolvendo o grau e extensão dos serviços por ele prestados.

O recrutado para o resseguro necessitará também de estar certo que o ocupação que ele escolheu oferecerá naõ só um emprego e satisfação de carreira, mas

REVISTA DE SEGUROS

também um nível de vida proporcionalàs responsabilidades assumidas e do grau de dedicação exigida. Se ele estudar o estilo de vida de seus superiores ele terá a orientaçaoque necessita.

·Na verdade, e embora seja uma opi­ ncao p_essoal e falo em termos gerais, os que atingem os ni'veis médios e superio­

�:s de gerência em resseguro profissional sao bem _ remunerados, possuindo segurari- .ça, pensoes excelentes e outros benefícios extras, apesar de dizer-se que, comparati­ vamente com outras ocupações na "Ci­

��sof Lo�don", o resseguro por ser me- ouvido oferece menos atração. Isto parece resultar mais de falta de t· de publicidade que c�rtos e ipo são alvo d mpregos ' . o que de uma comparação pura e simples t . . ' em ermos de serviços D1re1 mais em termos d h . _ ' o c amado eocanto, nao deve haver ~ . uma ocupacao mais fascinante do que a de re· f' • ;,seguro prod rssronal com suas oportunidades sem fim e co d nhecer pessoas e viajar por todo o mun o. E aqui entramos na imagem públ'- ca e no , stat ,, d .vista d , �s a profrssao do ponto de

e devo referir que neste po�to ha crrtrcas a serem feitas Os l'd da indústria têm · r erec: lidad . que acertar a responsabi- e por isso, embora possa tar que a velocidad d m argumen. e e mudança e d volv1mento os subm esenma indústria em ergir�m. Contudo, nuexpansao com guro profissional ~ , o o resseportância do se� ?�º P0�e negar-se a imblico. status perante o púNas últimas dé d a uma continuada :1as �emos assistido de publicidade que hona no aumento do e, desde que o o :esseguro tem recebiseja falho e, aind nrvel da Profissão não t • a, desde que a ra1r o melhor d se consiga carreira na "Cit os que procuram uma b. • Y O London" · o Jet1vo desejado. atinge-se o

Considero isto u tante ao Procesi> m obstáculo imporv.,d h . , que tem q o OJe e n~ ue ser resol- ao precisa ge_Para verificarmos d mos ir_muito lonexiste. Esto on e tal srtua--�0 na .. . u me ref · d yCJ 0 Unidos da Am. . errn o aos Estados • errca A · c,a de un, · qui Pela existé sistema sensível de nremunera-

REVISTA DE SEGUROS

ção, acompanhado por um clima mais claro de impostos, um ressegurador de sucesso, pode ser be:neficiado pelos do seu sucesso e f . . . ao azer isso, atra,r outros ª seguir o seu exemplo.

GRUPO SILVIO �IVTOS

.PANAMERICANA DE SEGUROS S.A.

CGC33 245762AJ001·07

FundBds �m 19�5

Capitel Cri g4.000.000,00

Opsra '10S Ramos El�enta,111

D IRETORIA

DIRETORSUPERINTENDINTE

Jun Miz�kewa

DIRETOR ADJUNTO

MerioAlblno Vieira

DIRETOR ADM. FINANCEIRO

Arnaldo E. Buccl1relll DIRETOR COMERCIAL

Jo•f Berenszte)n

:�TRIZ: Rua Lfbtro Badar6, 425

• ANDAR - SÃO PAULO - SP

Tel.: 239-4233 - PABX SUCURSAL· A R' · v. 10 Branco131

1o 1• ANDAR • RIO • RJ Tel.:244-0806-PABX

1
262
o_Pu?l_rco
263

Parece não haver dúvida que, nos Estados Unidos, as empresas, deliberadamente, desejam se beneficiar ao atrair para elas a mais alta qualidade de pessoa para os escalões superiores de suas gerências através de vários esquemas, em adição à remuneração normal, tais como opções de ações ou esquemas de participações nos lucros

Isto atingiu, na indústriados Estados Unidos, padróes muito elevados de competência e um desejável equilíbrio nos diferentes ramos, o que merece serestudado com vistas à sua adaptaÇéfb às nossas circunstâncias.

No clima político atual deste país parece que está chegada a-hora de serem sugeridas mudanças para os métodos tradicionais de recompensa do capital, de modo a implementar idéias modernas de incentivo de remuneração para o gerenciamento taI como se faz na América. Como Mercado, estamos resistindo às mudanças e isto, genericamente falando, tem favore-

cido os nossos interesses, mas as vezes a inovação se faz necessária para mudar a direção quando o caminho traçado é falho, não conseguindo, portanto, atingir os objetivos desejados.

Foi J.M. Barrie que disse um dia que não basta fazir o que se gosta na vida, mas gostar do que se faz é que é o segredo da felicidade. Um dos homens de maior sucesso do mundo parece ter admitido que o seu segredo de sucesso foi nunca ter um emprego d� que ele nfo gostasse. Sempre acreditei nisso, e a verdade é que "só trabalho, sem distrações, não dá alegria a ninguém". Também é um fato que metade de nossas horas acordadas em nossa vida de trabalho é passada junto aos colegas de trabalho no escritório. Nestas circunstâncias, naõ gostar de seu emprego nem de seus colegas não é em nada inferior a um desastre total e todo o esforço deve ser feito pa. ra evitar esse destino.

ASSOCIAÇÃO DE COMPANHIAS DE SEGUROS

. Foi empossada em Sio Paulo a o· tor,a da Assoclaçio de e . ireompanh1asde Se- g à uros, eleita para o período de 12 01 81 12.01.83. · ·

Em ce · ô · rim n1a muito concorr· 1da que també · -a m estiveram presentes M.. de Estad ( in1stros . o pessoalmente ou por inte , d10 de representantes ) b _rmerosas autoridadesdos Govermn co E mo numeM · os stactual un1c1pal - o Preside t C . e AI • n e aio Cardoso d me,da pronunciou d' e . 1curso do 1 produzimos, entre os , . ' qua reimprensa . vanos registros da ' 0 seguinte resum b • na edl('J'o de o ,,-Gl,OSO": 0 pu l1cado

SEGURADOR:MERCA�O EM 1980� REGREDIU

Companhiade Seguros

C.G.C. 61.665.131/0001-00

Capital: Cr$ 180.000.000,00 Ativo líquido:Cr$

· Matriz

Rua Dr. Miguel Couto, 58 5? andarSão PauloPABX 350828: 350945; 356766; 3579.64; 374448; 375731. Telex n.0:, {011) 23859 CP. 3320 • End. Telegráfico INDUSEGURO - CEP 01008

Sucursais

Belém, Belo Horizonte, Blumenau, Brasllia, Curitiba, Fortaleza, Goiania. Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador.

Escritórios

Araçatuba, Bauru, Campinas, Florianópolis, Londrina,Manaus, Marília.

' Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos. São José do Rio Preto, SãoJosé dos Campos, Uberlândia.

Ramos em que opera

Todas as modalidades de Ramos Elementares, Ramo Vida aRamo Saúde.

Ao ªSSYmlr 1 o Citr9,o GQ presldent:e a segun_da vez, Companhias de S da Associação de Calo Cardoso de ;�ur�s, o empresário em 1980 a at· 'd me,da afirmou que , 1v1 ade . , no País com o I secuntária regrediu , vo ume d � . de 1,18 por cento d e premias caindo Interno Bruto PIB o valor QQ Preduto N pqn� 92 uma rtpida anális , Por cento. do �tor di:: 6egt1ros no e do desempenho anos, Cardoso de AI �rasll nos ultimas em 1950 a rela"er:o mêe1?a lembrou que 1 2 ' yq• Pr m1os/P1a h , por cento ma f . e egou a · ' s o, sue · caindo até ating'if- O 64 ess1vamente subir chegando a 1 ' 14 em 1967. Voltou a e 1,18 em 1979 d , por cento em 1978 em 1980. , ecrescendo novamente

Enquanto isso, nos Estados Uru.dos REVISTA DE SEGUROS

a relação Prêmios/PIB é de 7 to na Inglaterra 5 73 , 54 pc,r cen2 09 , por cento. M3írocos ' por cento e Itália 2 12 Cardoso de Almeida ' por cento. sa queda de atividade d destacou que esano e · s O setor no último x1ge a adoaro d e imediatas entre ela e me_d.das concretas h ' s a cnacão d n as de esclarecimentos da . . .: campaca sobre a necessidad d opin1ao públi. e e seguros Ih ria de sua imagem lºb d , me O· , 1 er ade de a 1- ~ e reservas e valoriza _ . . . P_1caçao vada. çao da 1nic1at1va pri-

OGRA,\JDEPROBLEMA ATUALDOSEGURO

O Sr. Clínio Silva d Diretoria da Asso . _ ' sau ando a atual guinte d' c1açao, pronunciou o se- 1scurso:

"Prezado caio.

Voe� e seus · • o gosto pelos d f�ompanhe1ros, que têm centrarão raz~ esa d ios, certamente na~o enoes e queixa para o qual a , nesse penado . gora se empossam. A crise econômica talada, bastant d f ª' está, bem insde-se dizer EI e ' und1da: planetária, pocios ca : h a, segundo todos os prenún- , m n ava para e desde algum tem ssas �roporções, mente não P?- E O Brasil, evidente,,. h , poderia permanecer co a da prosperidade" mo a ra metade d que era, na primei- os anos 70 Ho· econômica . · Je, na geografia quipéla , est�':1os incorporados ao ar­ go dasd1f1culdades mundiais pect

'. vicissitudes � pers­ a economia brasileira, cuida o

••
794.443.479.24
264 REVISTA DESEGUROS
265
i��\problemas

governo, 3tento e diligente. A imprensa, por seu turno, a tais assuntos abre cada vez mais espa?o, procurando expo-los e esquadrinhi-los atrav6s da notfcia e do coment^rio. Os economistas, com suas divergenctas teoricas e doutrin^rias, entre si debatem diagnosticos e terapeuticas, cada qual contribuindo, a seu modo, para que se aprofunde a an^lise dessas questoes, sem duvida crucials.

E a nos, seguradores, que papel cabe em tal circunstancia? Decerto, um papel fundamental, pela importancla do seguro na estrutura da economia nacional. Essa importancla o seguro a assume pelo exerci'cio de fun?oes reconhecida mente estrategicas, como as de captar e aplicar poupanqas e de promover,at§ mesmo, a estabilizapao de rendas. Para isso, no entanto, a pr6-condipao indispensavel 6 o seguro, eie proprio, recuperar-se com brevidade do descompasso em que ficou retido, no seu processo de crescimento, por causa da inflapao.

No ano que acaba de findar, o produto da economia brasileira cresceu 8.5%, de acordo com estimativa da Fundapao Getuiio Vargas. Todavia, e a taxa parecida, o seguro inversamente retrocedeu, em termos de premios. E a primeira vez que Isso acontece. 0 mercado segurador brasileiro desviou-se, portanto, de lei estatistica extraida de longa experiencia univer sal. Segundo essa lei, seguro e economia devem caminhar, sempre, no mesmo sentido. Os dois, progredindo ou regredindo, executam simultaneamente qualquer desses movimentos.

N6s, por6m, abrimos exce?ao a veiha regra. Por que? Simplesmente pelo fato de que, no curto perfodo de dois anos, a inflapao se transportou do patamar dos 42% para o ni'vel atual dos tres di'gitos. Essa nova e acelerada cadencia, na danpa dos valores, n§o foi nem poderia ser acompanhada pelo segUro, que por isso mesmo ficou defasado e at6, pior do que isso, voltou a um volume de premios que havia sido ultrapassado em 1979.

Esse 6, decerto, o grande, o maior problema atual do mercado segurador

brasileiro; a prioridade numero um, em todas as suas poli'ticas, a comegar pela poh'tica mercadoldgica.

Nao precise ressaltar que a arrecadagao de premios 6 a fonte prim^ria, e prin cipal, dos recursos que o seguro mobilize para realizagffo de todas as suas finalidades institucionais. Se essa fonte eatingida, diminui'da em suas potencialidades de gerar recursos, evidentemente a atividade seguradora se enfraquece — e o desempenho do mercado, nessas condigoes, na"o se atimiza..

Numa §poca de inflaqdb exacerbada, menor volume de premios significa menor I'nd ice de capita liza?ao das empresas seguradoras. E isso termina significando menor capacidade do mercado para absorver os valores crescentes dos riscos da econo mia nacional - aumentando nossa dependencia do resseguro internacional.

Menor volume de premios significa menor captaqao depoupangas e, portanto, diminuiipao da caijacidade de investimentos do seguro.

Menor volume de pr&mios, quando a inflapao 6 muito maior, significa a queda dos vaiores relatives dos seguros — e estes se tornam menores nas suas coberturas e na sua capacidade de reposicao dos valo res reais dos bens e interesses segurados. Em outras palavras, tende a generalizar o subconsumo do seguro, prejudicando-se em parte sua fungao de estabilizador de rendas.

Considero, pois, no momento, como tarefa mais urgente e mais importante da comunidade seguradora nacional, o esforgo conjunto, racional e bem orientado, no sentido de recolocar-se o seguro na linha ascensional que, historicamente, vern marcando sua evolugao.

Esse deve ser o principal objetivo de todos nos, e de todos os 6rgdbs que filiarn as empresas seguradoras, nesta fase transsitdria, e breve, de interrupgao do proces so de crescimento do seguro. Esse do ob jetivo que, no benefi'cio do publico segurado, da economia nacional e da sociedade brasileira, devemos realizar com urgencia. Esse 6 o objetivo que antecede a quaisquer

outros, pois dele depende a preservagdb da capacidade de servir ao Pai's, ]d atingida pelo mercado segurador.

Estou certo Caio, de que voce e seus companheiros muito farao para que a Associapao de Companhias de Seguros traga

valiosa contribuiqao ao mercado segura dor,a este ajudando no sentido da solupSo dos seus atuais problemas e, sobretudo. no sentido de que esse mercado se recupere, em seu processo de crescimento. do passo atris que foi dado em 1980.

CapemL

SEGURACX>RA SA

C.G.C. nP 01.556.539/0001-94

Capital e Reserves-Cr$ 650.000.000,00

S«°'0>,^rel.lSul.Ed.Sfop.„to

266
r
MATBtZ <l< Jindto nj CEP n«M.r,ohalFlo,i,„o,^ol9;BO Tr.andaraj 20080 SUCURSAIS fllo dt JamtiQ SSb Paulo f^rtoAlasra RJ SP R8 Rua Martchal Florlano n9l9«9ar>dar Slo Bamo,545, 3P andar R. C.L Ganulfto. 421. 8? endar 20080 01011 BOOOO Bato HoriiDnta MQ R. Eiplrlto Samo,818. 7? andar Ed. Embriva 30000 CurAlba PR GO PtA Gat o.6rk>. 437, ip 19. nP 287 Oolania 30000 S<^ador BA CE ES DP PA AM 74000 ^otalaza IParKia, Ed, Lincoln 4000G VWria ^'>ovfeSllva, ltt.70,«,„ •/70I/704 90000 Biaania *"• Momairo. 134 70,,^ •/702/708 ' 28000 BaWm Manaui
Oruooi 211/216 Av. Govarrwior Malchar,6529? 70000 66000 208 69000 It* EMPRESA do i ^ TELEFONES 263-1777 263-3935 263-9936 263-8936 263-1777 263-4886 37 -0534 33 -1744 33 -1209 226-3311 226-3807 224-7215 224-0475 224-1674 224-0362 242-5828 242-7576 231-2939 223-7000 226-4576 223-6100 222-8739 232-6495 SISTEMA • Oopmju REVISTADE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS

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ÉISSOQUEVOCÊDEVEPENSAR NAHORADEFAZER OSEUSEGURO

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Rua Senador Dantas,76 gr. 1303/4.

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ALIÇÃO DETHREE MILE ISLAND

O acidente nuclear de Three Mile Island gerou considerável dose deinteresse e comentários, a maioria dos quais causou grande alarma. O incidente propõe efetivamente um bom número de indagaçô'es sobre questões d: responsabilidade e de compensaçao. No presente artigo, baseado em palestra pronunciada durante a con­ fertmcia do RIMS de í 980, W.H.R. demonstra que o caso de Tbree ls­ le lsland desencadeará alterações su­ bstanciais no ramo do seguro. Essas mudanças se estenderao além dos grupos nucleares de seguro e das li­ mi!ações atuais sobre responsabili­ dade por usinas nucleares.

25 ANOS

TRABALHANDO PARA SUATRANQUILIDADE

São �aulo - Rua Barão de ltapetininga, 255- Conj. 101, 106/108-Tel.: 231-4633; Belo Horizonte- Rua Carijós, 244/79 - Tels: 226-5622 e 226-5843; Porto Alegre-Travessa Luiz Antunes, 18- Conj. 433-Palácio do Comércio- Tels: 24-4930 e 25-8417; Vitória-Av. Jerônimo Monteiro, 490- gr. 301/03 - Tels: 222-4433 e 222-4657; Curitiba- Rua Brigadeiro Franco, 1909 - Tel: 22-3340; Brasília- Centro Comercial CONIC - s/103- tel.: 23-1172; Goiânia- Av. Goiás, 310 - s/801 e 802 - Tels: 2-1137 e 6-0185; Florianópolis - RuaJoão Pinto, 6- Conj. 805 - Edif.Joana de Gusmão; Nova Friburgo- Praça Getúlio Vargas, 105- Lj. 7-Tel: 22-2485; Niterói- Av. Amaral Peixoto, 36- s/305/8-EdiHcio Galeria Paz-Tel.: 722-0182; Caxias do Sul - Rua Dai. Canalle, 1890- Térreo- Edif. Ricardo Bedim- Tel.: 21-3537; Matriz - Av. Rio Branco, n9 245- 349/359/369e 379- Tel.: 220-5222 - Rio deJaneiro.

. A usina nuclear éum gerador elétrico movido a vapor. Diferença importante en­ tre um reat�r nuclear e uma usina alimen­ tada a carvao é a possibilidade de reação nu_clear desencadear-se em controle. A t�:a de Thr�e Mile Island era do tipo de d; pr�ssu�1zada, em que o reservatório ma:: ust b 1vel nuclear é resfriado por se i o su merso em água. Consta que O 'd do uma válvula de ac1 ente o�orreu quanradamente, ocasion:�cdope abriu-se inespe~ b a queda da p �o so re a água, que teria fervid reszindo vapor. A "b Ih . o, produ­ o a de h1drogê · ,, f . assunto obrigatório d 1 • n10 o1 a te ev1sâ'o e d prensa em gera1 . a 1m, ignorando-se o fat d que O hidrogênio não ,. . 0 e explod· Pode queimar ou ir sem'fa presença d · quanto o hidro • . e oxigênio. Ennado na~ h g�n10 permanecesse confi- ' o avena O me plosão A C . nor Perigo de exclear adm't•orn1ss;f'o �egulamentadora Nu- 1 iu, um mes depo· ma fora falso A 1s, que o alar- grande dose de histeria

REVISTA DE SEGUROS

desencadeada viera em apoio dos adversários da força nuclear.

Não nos propomos aqui debater os erros e acen.os da força nucleaí e nem tampouco as opiniões daqueles que co­ mandam as atividàdes públicas. Nossa finalidade é avaliar os efeitos do acidente sobre o ramo do seguro. Dentre as pes­ soas ligadas ao seguro, nos Estados Uni­ dos, muitas reagiram ao acidente de Three Mile lsland como sendo um proble­ ma particular dos grupos nucleares de seg�ros, com pequena ou nenhuma incidência sobre o equilíbrio do negócio do segu- ro em gera1. Trata-se, infeli?mente de u­ ma convicção errônea. Os efeitos �bre o ramo do seguro serão bem mais generaliza­ ?ºs do que o mero problema de segurar as instalações nucleares. Nosso primeiro pas­ so, contudo, será examinar os danos e res­ �onsa�'.lidades a serem cobertos pelos pools nucleares. Ouais as modificacões que advirão do ato de segurar instalações nucleares?

O dano físico·causado à Usina de Three Mile lsland foi calculado em 200 milhões de dólares. Informou-se que ou­ tros 100 milhões, aproximadamente fo­ ram utilizados para cobrir responsabtlida­ des comodespesas de retirada de vizinhos reivindicações de danos por parte de co� merciantes, e outros pagamentos por res­ P?nsabilidades. Uma ação judicial foi mo­ vida sob a alegação de que o acidente pro­ vocara um aborto. Estes pagamentos por danos físicos e por indenizações várias, perfazendo um total de cerca de 300 mi­ lhões de dólares, serão feitos pelos gru­ �os de seguradores nucleares, que já rea­ lizaram excelente trabalho ao reembolsar vizinhos por despesas de alojamento

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temporário e outras indenizações no gênero.

A compreensão dos debates atuais sobre o tema exige uma revisão das limitações de responsabilidade contidas naquilo que é conhecido como a "Lei Price-Anderson". Importante determinaçlo dessa lei é a estipulação de um teto de 560 milhões de dólares para o compromisso financeiro total a ser pago, em consequência de um acidente nuclear isolado em usina elétrica. Essa limitação do montante da dívida, como total a ser pago por um acidente, é fato singular. Conhecem-se diversos casos de limitação de responsabilidade (como sejam, as estabelecidas para leis de indenizações trabalhistas), mas estas. são aplicadas, habitualmente, a indivíduos ou a parcelas de uma situação de responsabilidade. O aspecto importante a destacar na "Lei Price-Anderson" é a limitação do compromissofinanceiro para .uma ocorrência isolada. O Congresso norte-americano sugeriu que contribuiriacom um auxílio adicional se o compromisso financeiro por um acidente desse tipo excedesse o total de 560 milhões de dólares O acidente de Three Mile lsland pro'vocou, por parte de autoridades e de certas camadas do público, a exigência da supressão de qualquer limite sobre responsabilidade financeira. Outras propostas pedem a estipulação de um limite acima de 560 milhões de dólares. Essas modificações exigirão, naturalm�nte, a interferência do Congresso. As propostas apresentadas, visando a um aumento no limite da responsabilidade financeira por um acidente nuclear, estão na faixa dos 5 a 50 bilhões de dólares, o que representa de 10 a 100 vezes a cifra atual. Essas propostas apoiam-se na presunção de que um futuro acidente possa vir a causar contaminação radiativa.

LIMITE INADEQUADO

Segundo o_bservadores, o l_imite de 560 milhões de dólares seria totalmente inadequado no caso de urn acidente de grandes proporções, em que materiais ra-

diativos se desprendessem em uma área populosa. As medidas atuais, de acordo com a "Lei Price-Anderson", exigem que os compromissos para com todos os queixosos sejam determinados antes de se proceder aos pagamentos (uma certa quantia em dólares pode ser paga·imeçliatamente para despesas de emergência, tais como evacuação de áreas). Poder-se-á chegar à conclusão, no caso de serem atingidos milh�res de pessoas, de que muitos anos decorrerão antes de ser feita essa avaliação. Assim sendo, os 560 milhões de dólares poderão ser distribuídos equitativamente entre os queixosos, resultando em pequenas somas para cada um, em caso de sinistro maior. Alguns observadores comentaram que o processo poderia ser retardado por muitos anos com o objetivo de se determinar a eventualidade do aparecimento de cancer, decorrente da exposição à radiação, visto que certos tipos de doença lev-.9� de 20 a 30 anos para se desenvolver. Tudo isso e especulaçao mas serve para ilustrar os tremendos problemas que surgir:am no caso de existirem milhares de queixosos, todos reivindicando uma parcela do fundo de responsabilidade de 560 milhões de dólares.

As origens dessa quantia SõO interessantes e devem ser compreendidas para se poder visualizar futuras ocorrências. A primeira parcela desse valor provém das seguradoras que fazem parte dos grupos de seguro nuclear. Ela é estipulada em 160 milhões de dólares. Uma segunda parte origina-se de uma tributação retroativa sobre as usinas nucleares, para as quais foram subscritas apólices de seguro. Estas atingem o total de 67, que, tributadas em 5 milhões de dólares cada, somariam - 335 milhões._ O restante seria de responsabilidade do governo federa1, que, na época atual, contribuiria com 65 milhões de dólares para perfazer o total de 560.

A proposta de suprimir radicalmente esse limite é combatida vigorosamente pelas seguradoras que integram os grupos e, também, pelos operadores das usinas nucleares. O provável resultado dos debates no Congresso é que o limite de responsa-

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bilidade será dilatado. A contribuiçaõ de 160 milhões de dólares por parte das companhias de seguros que integram nucleares afigura-se modesta, levando-se em conta a força mundial do seguro. Essas mesmas seguradoras, no entanto, estão providenciando uma cobertura de 300 milhó"es de dólares por danos físicos àsusinasnucleares. O total da contribuição das companhias que integram os grupos nucleares de seguro, para uma ocorrência isolada, alcança·a soma aproximada de 500 milhões de dólares. Esta é, aproximadamente, o total da capacidade mundial para uma ocorrência de acidente de grandes proporções.

EFEITO PROVÁVEL

Que consequências advirão no caso <:!e o Congresso se dispor a ampliar_oteto de responsabilidade até cerca de 5 bilhões de dólares, ou mesmo de 5 bilhões? Alguma parcela dessa cobertura adicional de responsabilidade teria de provir do ramo do seguro. Que chances nos cabem de concorrer com uma parte mais ou menos expressiva desse totaI? A história passada nada tem de encorajador. A capacidade original de responsabilidade por parte dos dois grupos de seguro existentes era de 60 milhões de dólares. A época do acidente de Three Mile lsland, esta soma_ havia sido aumentada para 160 �ilh�es de dólares (a contribuição total, incluindo dano à propriedade, era em t?rno de 500 milhões). Isto representa­ ria aproximadamente 10% da mais mo­ desta proposta do Congresso, de um li­ mite de 5 bilhões, e apenas cerca de 1% da proposta de 50 bilhões. É pouco pro­ vá�el que esses serviços de utilidade pú­ blica pudessem ser persuadidos a aumen­ tar o seu compromisso tributário. Mes­ mo . que as obrigações retroativas desses se�v1ços fosser. duplicadas para 1O mi­ �hoes . de dólares cada, por acident :o a1mla deixaria a parcela do gove�� federal como taxa ma1·oritár'1a O comp · . rom,sso das seguradoras e dos serviços de utilidade pública poderiam

REVISTA DE SEGUROS

somar menos de 25% de um limite de 5 bilhões de dólares, ou menos de 3% de um limite de 50 bilhÕes. Podemos prever reivindicações no sentido de que o governo federal elimine radicalmente a participação das companhias de seguros devido ao menor vulto aparente de sua participação.

A pergunta se impõe: será este um risco segurável, que interesse ao ramo do seguroparticipar? Trata-se, inegavelmente, de uma questão em que a gravidade, mais que a frequtmcia, sobreleva. Antes de Three Mile lsland, registraram-se alguns acidentes de gravidade r�lativamente menor e uma ou duas ocorrências sérias. No entanto, a frequência das perdas é que deve determinar uma taxa corrente. A experitmcia de perdas podia ser considerada excelente até o episódio de Three Mile lsland, notando-se uma redução nos prêmios a serem pagos pelos participahtes. Contamos atualmente com menos de 70 usinas, o que, em si mesmo, representa baixa difusão de risco para o seguro, que envolve bilhões de dólares de risco para cada locação.

Three Mile lsland propõe ao ramo do seguro a necessidade de uma análise contínua e atualizada do risco que representa a usina nuclear, bem como a questão do lugar adequado para as companhias de seguro, no quadro geral.

APOIO FEDERAL

Solução razoável poderia ser a de manter o ramo do seguro como base primordial para a manipulação de perdas de rotina. Tudo indica que o governo federal deverá continuar com o apoio fundamentaI para o caso de perdas catastróficas que poderão ocorrer, embora sejam escassas as chances de uma perda de grande vulto. Um dos objetivos primordiais do programa de seguro nuclear tem sido o de conc�ntrar, em ponto único, partes iguais de risco e de cobertura. A cobertura para a responsabilidade por esse tipo de acidente provém: 19 ) dos "pools" de seguros;, 29 ) da contribuição retroativa das usi-

270
271

SEGUROS fA

comeca

A Lloyd Industrial Sul Americano - Ci^ de Seguros esta completando 60 anos, durante os quais exerceu proficua e inlensa aiividade no ramp segurador>, brasiieiro. " ,

Fundada por Henrique Lage e rccoiihecida pelo Decreto n.® 14.522 de 09 de dezembro de 1920, publicado no Diario Oficial de 14 de dezembro daquele mesmo ano? a LISA foi uma das maiores companhias brasiieiras no ramp de Acidenles de Trabalho(lipo de seguro eslatizado em 1967). Possui^ um hospital - o Hospital Central dos Acidentados.

I lpjc, sob a orienta(;ao do Grupo Kemper de Seguros com matriz no dc Janeiro e sucursais em Sao Paulo.

Bcio Horizonte, Curitiba, Porto Alcgf-' Recife. Manaus c Campinas,a Lloyd Industrial Sul Americano opera em quasc lodas armodalidades de segurOmantcndo-sc sempre atualizada e jovcm.

Kstes sao os segredos da juventude di' LISA. Siga-os e comprove que. realmente, a vida comeca aos 60.

nas nucleares; 39 ) do governo federal. A protepao oferecida pelos grupos seguradores e demais participantes exclul quaiquer cobertura colaterai de seguro.

Um dos problemas enfrentados por n6s, em relapdb ao seguro de responsabilidade por produtos. (exclui'das as situapoes nucleares), 6 o de que o dono da propriedade ou o fabricante do aquipamento pode ser processado por uma parte lesada. 0 trabalhador lesado, por exempio, poderS pleitear indenizapdes trabalhistas at6 o limite previsto na lei de compensapoes. Ele ou ela poderao igualmente processar o fabricante ou o usuSrio de qualquer equipamento que possa ter sido o causador do acidente. Nao ^ que se propoe sob as disposipoes atuais de "Lei Price-Anderson". 0 fabricante dos componentes para a usina de reatores nucleares ^ coberto pela ap6lice de seguro subscrita para proteger o operador do reator.

Alguns efeitos interessantes poderSo ser extraidos: 1) desta medida da "Lei Price-Anderson";2) dasap6licesde seguro emitidas para as instalapdes nucleares;

3) das exclusdes que figuram em outras apPhces de responsabilidade.

As applices emitidas pelos grupos nu cleares de seguro cobrem na~o apenas os seguradores em questao, mas tambPm qualquer pessoa ou organizapa-o com

nnr T '■esponsabilidade legal dLfT' ' corporals ou P'-oP'-iedade causados pelos ^ws provenientes da energia nudear

ri ^ ® nuclear, a cober tura de responsabilidade de seu cllento f'ca inutilizada no quediz respeito a quaTquerrespon«bilidadedenaturezrnuclea " Que consequenciasadvirao dessefato na " ofornecedor.tamb^mssgurado?

SB n ^"^^nclas poderao ser nulas

mas tamb§m para qualquer pessoa que possa vir a ser processada em consequencia da operapa'o. 0 limite federal de res ponsabilidade explica-se, e seria pago prorata", a todos os queixosos, no caso de uma ocorrencia.

0 segurado que tenha fornecido equipamento ou material instalap5es do reator nuclear provavelmente nab sera atingido pelo fato de ser aplicada a 11mitapao de responsabilidade proposta peia Lei Price-Anderson". Qualquer item do compromisso Imposto a esse tipo de fornecedor estaria automaticamente coberto. Diversas apoes judiclais foram mo^idasem consequ§ncia do desastre de Three Mile island, at6 mesmo processes de responsa bilidade por produtos. Presume-se que todas elas sejam atendidas, segundo o acordo do teto de 560 milhdes de dblares.

Existe uma diferenpa quando o cliente do fornecedor 6 outro tipo de operador de mstalapao nuclear. 0 operador de insta'apao nuclear (nao operador de reator) pode adquirir um seguro no valor que considerar adequado. Cabe-lhe o direito de comprar utrta ap6llce de cobertura de componentes nucleares de qualquer dos grupos nucleares. 0 fornecedor dos componentes perde, a partir desse momento, qualquer cobertura de responsabi lidade que possa continuar vigorando sob a sua apblice normal de responsabilidade, no que se refere a um risco nuclear. Isto poder^ ser importante se a apblice nu clear for uma soma demasiado reduzida para o risco corrldo pelo fornecedor Lumpre acentuar novamente que existe sensfvel diferenpa entre as apolices de se guro emitidas pelos "pools" nucleares pa-

tPtn reatores que operam sob o teto de 560 milhoes de dblares e as apd«s que cobrem outras instalapoes nuectim conslstir em somas install.

nuclramfT^ instalafSes

' ^ tie forpa que oservipode laboratdrlo pode incluir ooerapSes nucleares. Ha firmas comerciais que dispdem de lixo radia-

.loud Industrial cia.de ■1 I A ■ seouros 1 >ul Americano ^
-to 272 REVISTADE SEGUROS
273

Os donos de caminhoes que transportam essa esp6cie de lixo podem adquirir dos "pools" nucleares uma apdiice de seguro de substitui(?a"o e transporte,

PROTEQAOINADEQUADA

Costumamos resumir o rlsco de responsabllidade por produtos, para urn fornecedor, chamando a atenpao para uma exclusao habitual das ap6llcesde responsabilidade. A apolice corrente n^o seapllca a lesoes corporais ou danos ^ propriedade, com relapao i qua! urn segurado (nao apenas aquele que 6 designado nominaimente, mas tamb^m todos os demais benefici^rios), sujelto as condi95es da apolice, 6 tamb6m coberto por uma apbline de energia nuclear, emitida pela Associa?ao de seguro de Responsabilidade sobre Energia Nuclear {Nuclear Energy Liability Insurance Association), Seguradores de Responsabilidade Mutua sobre Energia Atbmica (Mutual Atomic Energy Liability Underwriters), ou AssociapSo de Seguro Nuclear do Canada (Nuclear Insurance Association of Cana da), ou teriam sido beneficiados por essa ap6iice at6 a data de sua expirapao, uma vez ultrspassado o prazo-limite de respon sabilidade da mesma. Isto signlfica que a aquisipao de uma apolice dos "pools" nucleares, por parte de uma instalapao nuclear, nega automaticamente qualquer cobertura de responsabilidade por produ tos que algum fornecedor possa ter possufdo sob as normas de outras apdiices de responsabilidade, no que diz respeito aos ri^os nucleares. 0 perlgo que existe para esse fornecedor-segurador 6 de que sua cobertura seja restrita sem seu conhecimento ou consentimento, de acordo com as normas de sua apolice de respon sabilidade, e ainda o fato de a ap6lice do grupo nuclear ser ampliada a fim de cobrir todos os indivfduos nela envolvidos como outrostantos segurados.

CLAMOR POBLICO

A pressao por parte do publico, de-

corrente do acidente de Three Mile Is land ou de alguma ocorrencia futura, poder^ vir a forijar as seguradoras a abrandar o efeito das cl^usulas de exclusao por motivos nucleares em apolices comerciais e de moradia. 0 acidente nao trouxe para o publico o adiamento e rateio de indenizagdfes que resultariam, caso estas fossem de maior vulto que o atual limite de responsabilidade por um acidente nuclear. Poderia haver, por par te do publico, um tremendo clamor se chegasse a ficar patenteado, apos algum acidente de origem nuclear, que os queixosos receberiam de volta apenas uma parcela de seus prejui'zos e que poderia haver um atraso de meses ou at6 de anos no recebimento desses pagamentos.

As cl^usulas de exclusao — de cunho nuclear — das referidas apolices apresentam o interessante aditamento que excetua OS casos em que "seja coberta a perda direta por incendio resultante de risco nuclear". Essa estipulapdb assemelha-se aquela cl^usula de exclusaT) para casos de sismos, aplicavel a apdiices individuals e comerciais. A semelhan^a da perda nu clear, a perda devida a terremoto 4 exclufda; mas a perda causada por inclndio 6 mantida sob cobertura, mesmo no caso de ser o incendio provocado por ter remoto. 0 risco potencial, decorrente de um incendio causado por acidente nuclear ou terremoto, poder^ ter consequfencias catastrdficas. Nos Estados Unidos, em 1906, perdas catastrdficas provocadas per incendio, resultante de terremoto, foram cobertas por apolices de seguro. 0 passar do tempo diluiu os efeltos do sinistro. Embora seja remota a possibilidade, uma perda de dimensffes catastrdficas, decorrente de incendio, poderia ocorrer em consequfencia de um incidente de origem nuclear.

Hi que considerar outro resultado dessa cobertura de perda causada por incendio. A cl^usula de exclusab foi cuidadosamente redigida, o suficiente para assegurar que a perda provocada por risco nuclear nSo fosse considerada como perda causada por incSndio, explosab ou

fumaga, embora tals perigos sejam cobertos em outros itens da apdiice. Conv^m ponderar que pode existir um problems oculto sobre a tese de causa imediata. A possibilidade 6 ilustrada por outro aci dente ocorrido em usina nuclear. Em margo de 1975, houve um incendio na usina Browns Ferry, da Jurisdipffo de Tennessee Valley, Alabama. A origem do incfendio- que se estendeu por varias horas - nada teve a ver com um risco nuclear. Antes que o fogo fosse dominado, correram rumores de proximidade de uma cat^strofe. Os danos sofridos pela usina foram consider^veis; por6m, nao houve escapamento de radiapao ou de material radiativo. Poderia ter acontecido, no entanto, um vazamento de material radiativo caso a situapao se prolongasse, provocando a fusao do nucleo do reator e a difusao de material radiativo contaminado sobre uma ampla Srea do Estado. A origem da ocor rencia foi nitidamente um incfendio, que ardeu por horas a fio. E interessante especular que um tribunal poderia chegar a conclusao de que a causa imediata da ocorrfencia fora um simples incendio e que OS prejuizos seriam cobertos como tal em vista da determinaga-Q de que qualque^ dano direto causado por fogo e resultan te de risco nuclear est^, ipso facto, cober-

efeitos EVENTUAIS

futures no concentrar toda a mh ^ ° tiscos nucleares nos grupoTLl'rad tiginou alguns pontos felho °da aer alterados. Um deles responsabilidade por produto! ^ de um fornecedor para com Cao nuclear n t mstaladireto e aind?. ™''""' ter in- leda todaTsu'r' = '^r anulidade de por prod to"" tesponsabi- dliente haver adquilidn um dos "pi?" apdiice de ™dlfica,-o seria

revista DE SEGUROS

nag5es relatives i exclus^ da apblice de responsabilidade que diz respeito ao grupo nuclear, de forma a que esta permanecesse no mi'nimo tao elevada quanto a cobertu ra da apdiice bdsica de responsabilidade do fornecedor.

Uma das possibilldades quetalvez no interesse explorer d a de que uma seguradora, fazendo parte dos "pools" nuclea res, poder^ vir a ser processaoa sob o fundamento de que alguma inspecdb realizada pela organizapao desse "pool" deixou de encontrar uma faiha que, posteriormente, resultou em acidente nu clear.

Nao nos referlmos ate aqui aos posstveis efeitos de negligencia no manuseio de materials desintegr^veis, destin?dos ao use em uma instalapao nuclear Existe muita controvdrsia no tocante a convenifencia ou a necessidade de desenvolver o que e conhecido como tipo regenerador (fast breeder) de gerador nuclear. Os efeitos desej^veis do reator regenerador consistem, aparentemente na redugao da quantidade de material inaproveit^vel a que deve ser dado destine apos a reagao, e tambem no fato de que o material nuclear tende a regenerar-se em grau muito maior do qua acontece na usina convencional. £ sabido que diyersos paises europeus, inclusive a nu^ia, desenvolveram e tem em operagao esse tipo de usina. Objegaq importante ao tipo regenerador e o fato de que Produz uma variedade de plutonio pas- ive de ser utilizada per terroristas para 0 aperfeigoamento de bombas nucleares Questao interessante e saber o prov^vel aicance dos riscos de responsabilidade em que incorre uma companhia ao segurar usina nuclear, e bem assim ao proceder a inspegoes da mesma, no caso de uma negligencia vir a permitir o roubo de material nuclear em volume suficiente para a produgao de uma bomba nuclear ^ ^'9um grupo terrorists. Muitas das situagoes que descreveos sao por natureza especulativas, em-

totalldade, baseadasem pos sibilidade inerentes. Alguns dos probtemas

tivo.
274 revista de SEGUROS
275

acima expostos s^o complexes. Three Mi le Island pode servlr de exempio para uma maneira mais acertada de lidar com os

nossos riscos nucleares.

Traduzido de The Review •

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276 REVISTA DE SEGUROS 277

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278
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REVISTADE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 279

69.000 Tels: 232.2592 e 232.5677 -

- DDD: 092. MARIIIA-SP - Sucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente: JOAO FRANK MILEN-

KOVICH End. Rua 9de Julho nP 1.220

- 9P andar — S/901/905 — Centrp — par-

te — Caixa Postal: 465 — Teis.: 33.8998,

33.8776 e 33.8775 - DDD: 0144.

NATAL—RN • Sucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Geren

te: NILO MACHADO PEREIRA End.:

Av. Prudente de Moraes nP 816 — Cen

tre — parte — CEP: 59.000 - Tels: 222. 0165 e 222.4813 - DDD: 048 PORTO

ALEGRE—RS - Sucursal de Ramos Ele

mentares e Seguros de Pessoas. Gerente:

ALFREDO HIPOLITO MENDGNQA

GOMES DE MELO, CLAUDIO MILLE-

TO, JUARESCORREA BORGES. End.:

Trav. Francisco de Leonardo Truda nP 98

- 4P andar - Caixa Postal: 237 - CEP;

90.000 - Tels. (PABX): 24.0198, 24,00.

44, 24.0963, 24.0145 e 24.0398 ■ DIretos

25.5573, 24.2227, 24.9277, 25,9337,

25.9457, 25.9565 - DDD> 0512. POR

TO VELHO—RO • Sucursal de Ramos

Elementares e Seguros de Pessoas, Geren

te: RAIMUNDO MATIAS BARBOSA

End.: Av. Sete de Setembro s/n? - 19 an

dar - sala 20-Tel. 2814- DDD:069221

RECIFE—PE - Sucursal de Ramos Ele

mentares e Seguros de Pessoas Gerente:

AMERICO JOAQUIM DASILVA FILHC

End.: Av. Dantas Barreto nP 512 — 3P an

dar — parte — Caixa Postal: 784 - CEP:

50.000 - Tels. (PABX): 224.3644, diretos; 224.3826, 224.3551, 224.3017, 224.

1086 - DDD:081. RIBEIRAO PRETO-

—SP - Sucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente: JOSE EDU-

ARDO JUNQUEIRA. End. Av. 9 de Ju

lho nP 1.058 - parte. RIO DE JANEI

de Pessoas. Gerente: JOSE AUGUSTO

MELO COSTA, RENAN DE ARGOLO

FONSECA'. End.: Rua Miguel Calmon

nP 32 - 5P /6P andares - CEP: 40.000

• Tels.: 241.7522,,241.5309, 241.5509 e 241.5109 - DDD: 071. SAO JOSE DOS

CAMPOS-SP - Sucursal de Ramos Ele mentares e Seguros de Pessoas. Gerente:

ENEAS ROSATI End.: Av., Sao Jos^ nP

1.017 — Galeria Rossi — lojas 21 e 22 -

- CEP: 12.200 .- Tels. 21.3448 e 21. 4244 - DDD: 0123. SAO PAULO-SP

- Sucursal de Ramos Elementares e Se guros de Pessoas. Gerentes: ALAN KARDEC BARREIRA; ALMEDINO PEDRO ANTONIO; HELIO BORJA RAMOS; MARIA DO CARMO NABUCO, DE ALMEIDA BRACA. End.: Av. Paulista

n? 1.415 - CEP: 10.311 - Caixa Postal: 827 - Tel. (PABX): 28,4.5422 - DDP: Oil. TERESINA-rPI • Sucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente ARLINDO LOPES GUIMARAES End.:

Av. Elizeu Martins nP 1.894 — Zona Norte - CEP: 64.000 - Tels.: 22.3751 22.

5535 e 22.5536 - DDD: 0862. VITORIA—ES - Sucursal de Ramos Elemen tares e Seguros de Pessoas. Gerente: EDGAR CANDIDO DO VALE End:

Av. Nossa Senhora da Penha nP 1.310 -

- 2P andar - CEP: 29.000 - Tels. 227. 3707, 227.4842, 227.3785 e 227.1869

- DDD: 027. SAO LUIZ-MR - Sucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pes soas. Gerente: ANTONIO FIORAVANTE End.: Rua Salvador de Oliveira nP 637.

AIntemaciaiial OSoidereQcs niaissegu]^ destepaiis

AmasoBu l^a(ton, Bcs(i-i. Mwimis/At/l • CEP flsr.iin TEl..!092ja34-a3e8/2.M-8e00'a3<.I64S

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Sede:Sao Paulo (SP) Av. Paulista

nP 1415-Telef. - PABX:284-5422

RO - Sucursal de Ramos

Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente; ANTONIO

DA SILVA; LUIZ ANTONIO CARAU-

TA DE SOUZA, MARILZA DE SOUZA.

End.: Prapa Plo X nP 79 - 79 andar

- parte — taixas Postals: 119 e 1779

- ZC: 00 - CEP: 20.040 - Tel.; 296. 4111 - DDD: 021. SALVADOR-BA--

Sucursal de Ramos Elementares e Seguros

Havendo a fusa'c da Companhia de Seguros Sagres com a Companhia de Se guros Imperial, surgiu a Companhia de Seguros Sagres Imperial, que ao incor^o- • rar a Seguradora das Americas S/A passou a denominar-se Sagres Seguradora das Americas S/A, que pela Portaria da SUSEP nP 102,de 28/5/1979,teveaprovada

l_ ^.,228-0435/282.0035/228.0832/222.0027

Karaaliio

:°9e>2a4.47/}4/822 4303

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EL.M0473)82-0211/22.0090

Qruda do Sol

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Bio do auuiro Rua da Quitanda,80
oom aOlaern mdinaroB <3^ Internacional de Seguros REVISTADE SEGUROS 280 REVISTA DE SEGUROS 281

a mudanpa da razao social para AUXILIAR SEGURADORA S/A. Opera nos ramos de: Incendio, Automoveis, Vidros, Roubo, Lucros Cessantes, Tumultos, Transportes, RCTRC, Cascos, Seguro Ru ral, Penhor Rural, Responsabilidade Civil Geral, Fidelidade, Responsabilidade Civil Facultativo, Cr6dito a Exportapao, Acidentes Pessoais, Transportes Hidroviarlos, Aeron^uticos, Cr6dito Interno, Animais, Risco de Engenharia, Vida Grupo, Garantias de Obrigagoes, Global de Bancos, DPVAT, Riscos Diversos, Habitacional (nao enquadrado no SFH). Capital realizada e subscrito Cr$ 100.270.000,00.

Diretoria: Diretor-Presidente - Rodolfo

Marco Bonfiglioli. Diretores — Arthur

Masson Pereira de Andrade, Jos6 Octaviano Cury, Jorge de Azevedo e Roberto Cardoso de Souza. Sucursais: ARACAJO

—SE: Sucursal de Ramos Elementares e seguros de Pessoas. Gerente SANDOVAL

LEMOS SILVA End. Rua Santo Amaro, 13 - C.E.P. - 49.000 - Tel.: 222.3383 -

- DDD.;0792. BELEM-PA: Sucursal de Ramos Elementares, e seguros de Pessoas

Gerente: MARIA CUSTODIA MONTEIRO SCARES, CARLOS AUGUSTO BA-

HIA DE REZENDE. End.: Rua Santo An tonio, 317 — sobreloja ■ Caixa Postal:423

- CEP: 66.000 - Tels.:222.0412, 222.06.

12 e 222.0812 - ODD:091. BELO HO-

RIZONTE—MG: Sucursal de Ramos Ele mentares e seguros de Pessoas Gerente:

EDIVALDO LIMA, JORGE MACHADO

QUINTANILHA, SEBASTIAO MONTEIRO, VIRGILIO MERCIER MONTEIRO

FERREIRA. End. Rua da Bahia, 1.033-

9P e 11P andares - Caixa Postal:70 - CEP: 30.000 - Tels.: (PABX) 201.2944 (diretos) 224.9332 e 224.3686 - ODD:031.

BOA VISTA—RR: Sucursal de Ramos

Elementares e seguros de Pessoas. Geren

te: Dieter Lindemberg. End.: Rua Jaime

Brasil, 441 - CEP:69.300 - Tels. 2264, 3304, 4323 e 2382 - DDD: 095. BRA

SILIA—DR.:Sucursal de Ramos Elementa

res e Seguros de Pessoas. Gerente: MAR

COS EUSTAQUlO BORGES, DANILO

FERREIRA VENTURINI; End.: Setor

Banc^rio Sul, Qd. 1, Btoco K, lojas e so-

brelojas 1, 2 e 3 — Ed. Seguradoras, CEP: 70.000 - Tels.: 223.9739 e 224. 0394, DDD: 061 - (diretos) 266.0813 e 226.6163. CAMPINAS-SP: Sucursal de Ramos Elementares e, Seguros de Pessoas. Gerente. CLAUDIO MARTELLETI

GRILLO. End. Rua Costa Aguiar, 638 -

3? andar, conj. 301/7 - Tels. 31.2425, (Direto) 85842 DDD: 0192. CAMPO

GRANDE—MI: Sucursal de Ramos Ele mentares e Seguros de Pessoas. Gerente: NIUTON RIBEIRO CHAVES. End.: Rua

13 de Maio, 2.782, sobreloja — Caixa Pos tal: 873 - CEP: 79.100 - Tels.: 624.

8770 e 624.6779 - DDD: 067. CUIABA—MT: Sucursal de Ramos Elementa res e Seguros de Pessoas. Gerente: OZIRES NUNES DE OLIVEIRA End.: Rua

Barao de Melgapo nP 3.445 - Caixa Postal:

571 - CEP; 78.000 - Tels. 321.9131, 321.5723 e 321.7335 - DDD; 065.

CURITIBA—PR: Sucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Ge rente: CLAUDIO CORDEIRO KIRYLA, JOAO ROMUALDO DE AZEREDO, ARMIN FRENTZEL. End.: Rua 15 de Novembro n? 270 — 5P e 79 andares -

- Ed. Minas Gerais — Caixas Postais

642, 2055 e 2122 - CEP: 80.000 -

- Tels.: (PABX) 232.3411 e 232.5911 -

- Diretos: 223.9110 224.4382, 223.

6205, 222.1067, 232.5972 e 224.8146 - DDD: 041. FLORIANOPOLISSC: Sucursal de Ramos Elementares, e Seguros de Pessoas. Gerente: HERNANI DOS PRAZERES, PAULO MARTINS

FILHO. End.: Praga Pereira Oliveira

nP 10 - Caixa Postal: 332- CEP:88,000

- Tels.: (PABX): 22.9433 (diretos) 225660 e 22.3832 - DDD:0482. FORTA-

LEZA—CE: Sucursal de Ramos Elemen tares, e Seguros de Pessoas. Gerente:JOS^

EDSON RIOS. End.: Rua Rodrigues Juni or nP 197 — Aldeota • Caixa Postal:664- CEP: 60.000 - Tels. 226.6711 (PABX) e 231.8939 (direto) - DDD:085, GIOA-

NIA—GO: Sucursal de Ramos e Seguros de Pessoas. Gerente: LAERT

FERREIRA DE ARAUJO, LUIZ CAR

LOS HARTERY. End.: Rua 8 nP 629 •

Centro - CEP: 74.000 - Tels. 223.1550,

REVISTADE SEGUROS

225.4071 6 225.9478-DDD:062. JOAO PESSOA—PB:Sucursal de Ramos Elemen; tares e Seguros de Pessoas Gerente: MARCILIO OTAVIO DO NASCIMENTO. End: : Parque Solon de Lucena nP 641, Centro, CEP: 58,000 - Tels.: 221,4289 e 221 , 2088 - DDD:083. JOINVILLE-SC:Su cursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente: GERT WALTER ME: YER End. Rua 9 de Margo nP 185 Centro - CAIXA POSTAL: 711 - CEp' ; 89.200 - Tels.: 22.7744 e 22.7935. - DDD:0474. MACAPA-AP: SUCUR

SAL de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente; MARIA CUSTODIA

^MONTEIRO SCARES. End. Av. Presidente Vargas nP 156- 19 andar- Conj

rTct ~ ~ ® 2308 - hstagao Repettdora:091621 MACElO

AL: Sucursal de Ramos Elementares e S^uros de Pessoas. Gerente: ALBERTO

I FERREIRA MARINHO, CARLOS FER : REIRA MARINHO.

rador n. 272 - Centro - CEP- 57 OOO

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Av. Sete de Setembro nP 945-CentroCaixa Postal: 405 — CEP- 69 nnn t i 232.2592 e 234 Rft77 MARILIA-SP- q I ~ mentares e f^amos Ele JOAO FRanTmi.

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33.8776 - DDD: 0144. NATAL-RN: Sucursal de Ramos Elementares, e Segu ros de Pessoas. Gerente: NILO MACHA DO PEREIRA. End.: Av. Prudente de Moraes nP 816 - CEP: 59.000 - Tels.: 222.0165 e 222.4813 — DDD: 084, NITEROl-RJr Sucursal de Ramos tlementares e Seguros de Pessoas. GerenteRUBENS VICTOR FOUREAUX e AR THUR DO REGO LINS SOBRINHO. End.: Rua da Conceigao nP 154 — ioja

- Tels.: 718.4748 e 719.3955 - DDD: 021. PELOTAS-RSSucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente: ARY PESCE BRETANHA. End.: Rua 7 de Setembro n?

351 - Centro. PORTO ALEGRE-RssSucursal de Ramos Elementares e Sejuuir.rN P®ssoas. Gerente: ALFREDO HIPOUTO MENDONCA GOMES DE MELLO, CLAUDIO MILLETO JUAREZ CORREA BORGES. End. Trav! de t^Bonardo Truda nP 98- 4P andartd. Brasilia — Caixa Postal:237 — cfp-

90.000-Tels.M-ABX): 24.0198, 2A00; '24.0963, 24,0145 e 240398 — nirp tos: 24.2227. 24.9277, 25:^37 25sT

0512 Pno^' 25.9357 - ODD- 0512. PORTO VELHO-RC:Sucur^l de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas Gerente: RAIMUNDO MATIAS BArI^^'

10 Setembro s/nP-Ter28T4- nnrt-"- °='''^« Central suc:;TrR™:

G-ente: A^lmcS DaT/;

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VA FILHO. End.: Av. Dantas Barreto nP

512 — 3? andar. RIBEIRAO PRETOSP: Sucursal de Ramos e Seguros de Pessoas. Gerente: JOSE EDUARDO JUNQUEIRA. End.: Av. 9 de Julho nP 1,058, Balrro Higien6polis. - Caixa Postal:451 -

CEP: 14.100 Tels.: (PABX); 36-0070.

Linha dots: 36.0075 ODD; 0166. RIO

DE JANEIRO-RJ: Sucursal de Ramos

Elementares e Seguros de Pessoas. Geren te: ANTONIO DA SILVA, LUIZ EDUAR

DO CARAUTA, MARILZA DE SOUZA.

End. Prapa X nP 79, Ed. Attentica Boavista de Seguros - Carxas Postais: 119 e

1779 - ZC: 00 - CEP: 20. 040 - Tel.:

296.4111 - DDD: 021. SALVADORBA: Sucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente: JOSE

AUGUSTO M'ELO COSTA, RENAN DE ARGOLO FONSECA. End.: Rua

Miguel Calmon nP 32 - 5P e 69 ands., Ed. Banco da Bahia — CEP: 40.000, Tels. 241.5722, 241.5309, 241.5509 e 241.5109 - DDD: 071. SAO JOSE DOS

CAMPOS—SP; Sucursal de Ramos Ele mentares e Seguros de Pessoas. Gerente:

ENEAS ROSATI. End. Av. Sao Jos6 nP

1.017. Galeria Rossi, lojas 21 e 22 -

-. CEP: 12.200 - Tels.: 21.3448 e 21. 4244 - DDD: 0123. SAO PAULO-SP: Sucursal de Ramos Elementares e Seguros de Pessoas. Gerente: ALAN

KARDEC BARREIRA, ALMEDINO

PEDRO ANTONIO, HELIO BORJAS RAMOS, MARIA DO CARMO NABUCO

DE ALMEIDA BRAGA. End.: Av. Paulista nP 1.415 - CEP:01,037 - Caixa Pos tal; 827 - Tels. (PABX); 284.5422- DDD:011.TERESINA-PI:Sucursalde

Ramos Elementares e Seguros de Pessoas

Gerente: ARLINDO LOPES GUIMA

RAES. End.: Rua Eleizeu Martins nP

1.894, Zona Norte - CEP:64.000 - Tels.: 22.3751, 22.5536 e 22.5535 - DDD: 0862. VITORIA—ES: Sucursal de Ramos

Elementares e Seguros de Pessoas. Geren te: EDGAR CANDIDO DO VALE. End.:

Av. Nossa Senhora da Penha nP 1.310- 29 andar, Praia do Canto - CEP:29.000

- Tels.: 227.3707, 227.4842, 227.3786 e 227.1869- DDD:027.

REVISTA DE SEGUROS

EDITADA POR

TECNICA editora ltda.

Av. Franklin Roosevelt, 39, gr. 414

Telefone: 220-3577

Rio de Janeiro — RJ

DIRETORES

IVO ROSAS B0R8A

LUIZ MENDONQA

WILSON P, DA SILVA REDATOR j

flAvio c, mascarenhas ! secretAria 1

CECILIA DA ROCHA MALVA j

PUBLiCIDADE i PAULO ROBERTO B0R8A •!

REPRESENTANTES NOS ESTADOS SAOPAULO i SCO. BRASILEIRA DE CIENCIAS DO SEGUB^; (Sr. WALDYR LOPES DE SOUZA).

PRAlpA DA BANDEIRA,40, 17? ANDAR. SELO HORIZONTE - MG. SIND. DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIV. ' CAPIT. (Sr. EDSON VILELA).

PORTO ALEGRE- RS. S(NO. DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIV. CAPIT.(D EUNICE A8DALAHI.

RUA OTAVIO ROCHA, 115, 7° ANDAR.

sumario

•Enslno de Seguro — Luiz Mendon?^

•Anu^rio de Seguros — 1981

•0 Resseguro Profissional como Cart®' ra — J.A.S. Neave.

•Associapao de Companhias de Segut^^

•A Ligao de Three Mile Island — W'' liam H. Rodda.

•Noroeste Seguradora e Auxiliar Seg^ radora.

Ano LXI -nO 716

Fevereiro de 1981.

Compoito e impreoo

Mauro Familiar • Editor

Rua Maxwell, 43-A - Tel. 208-4345

284 REVISTA DESEGURi
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