T1410 revista de seguros abril de 1956 ocr

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Presidente Vice - Presidente Superintendente Secretário

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Fundada em 1945 Capital subscrito . ... . . Cr$ 4 . 000 . OOO ,OJ i Capital realizado . . . . . Cr$ · 4. 000 . OOO ,GO ' _ Reservas em 31.12.55 .. Cr$ 6.424.800,00 Incêndio - Transportes - Ac. Pessoais 1 ' - Resp. Civil - Roubo - Lucros ~Cessantes

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REVISTA DE SEGUROS

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DE

SEGUROS

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Dr. H e/adio Capote Valente, Presidente Dr. ARaimt~ndAo CarrBut, SupperindteJ_der.te ves raga, ro u~ao 0 r. .ntomo S'r. Armando de Albuquerqt~e, S ~cretário Dr. Pierre Serrigny, Assistente da Diretoria

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Capital e Reservas: Cr$ 122 . 638 .8 31~0

Sede em

Belo Horizonte

Rua dos Caetés, 186.

Caixa Postal, 4 2 6

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DIRETORIA Dr . José Oswaldo de Araújo Dr . Carlos Coimbra da Luz Dr . Aggêo Pio Sobrinho CONSELHO DE ADMINISTRAÇAO Dr. Antonio Mourão Guimarães Dr . José de Magalhães Pinto Dr. Dario Gonçalves de Souza Cel . Juventino Dias Teixeira Dr. Sylvio Pereira Cel . José Antonino Bahia Mascarenhas RAMOS EM QUE OPERA VIDA (Individuais e Coletivos) - INCll:NDIO - ACIDENTES DO TRABALHO - ACIDENTES PESSOAIS (Individuais e Coletivos) - TRANSPORTES (Terrestres, Marítimos e Aéreos) SUCURSAIS:.RIO DE JANEIRO. Av . 13 Maio. 23 - SAO PAULO, R.ua 24 de Maio, 208 - BELO HORIZONTE Rua Curitiba 656 - PORTO ALEGRE, Rua dos Anàradas, 1284 - RECIFE, Av. Dantas Barreto, 564- CURITIBA. Rua 15 de Novembro, 575. AG:f!:NCIAS GERAIS: MANAUS, Antonio M. Henriques & Cia., Rua Mar. Deo·doro, 153 - BELll:M, Amazônia Fabril e Comercial Ltda. Rua Senador Manoel Barata, 244 - SAO LUIZ, Nunes dos Santos & Cia. , Av . Pedro II. 231 - PARNAIBA, Morais (Importação ) Ltda., Praça da Graça, 624 - FORTALEZA, Almeida & Cia., Av. Rio Branco, 1107 - NATAL, Dr. Luiz Ignácio Ribeiro Coutinho. Rua Presidente Ban. deira, 423 - JOAO PESSOA, Dr. Renato Ribeiro Coutinho. Rua João Suassuna, 27 - MACEió, Soe. Represensentações e Comércio "Soreco" Ltda., Rua <:onselheiro Lourenço ~lbuquerque, 121 ARACAJú. Jose Carvalho Andrade, Travessa Benjamim Constant, 68- SALVADOR, Intercambio de Representações Ltda. Av. Estados Unidos, Ed. IAPC - · VITóRIÀ, Orlando 'Guimarães & Cia. Ltda., Av . Jerônimo Monteiro, 370-382 . ENDEREÇO TELEGRAFICO: B R A M IN AS

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·ABRIL DE 1956


I :; :·:: ~: IRfVISTA Uma obra para servir o seguro do Brasil

SEGUROS .E

res d a edição de 1955

CAPITALIZAÇÃO

ASSINATURAS

Ainda r e s t a m alguns exempla-

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Brasil, porte simples ............... . Cr$ Brasil, registrado .. ................ . Estrangeiro, porte simples .. ....... . Estrangeiro, registrado .. . ... . ..... . . Número avulso ...•........ .. .......

ANO XXXVI Redação e Administração Av. Rio Branco. 117, 3 .o - Sala 305 Tclelone: • 52-5506 RIO DE JANEIRO Funda dor : CANDIDO DE OLIVEIRA Redator Chefe: ABILIO DE CARVALHO D iretor es: JOSÉ V . BORBA (Espólio) , DAVID CAMPISTA FILHO E LUIZ MENDONÇA Consultor Téc nico : CARLOS BANDEIRA DE MELO Secretários : A. REGIS SILVA E CECILIA ALVES DA ROCHA Redatores : MILTON CASTELLAR, AVIO BRASIL, J . COELHO DE ALMEIDA E CÉLIO MONTEIRO D ir etor Comercial : RENATO FR.EITAS

SUMÁRIO COLABORAÇõES Abílio d~ Carvalho - Luiz Mendonça - Angelo Mario Cerne (discurso) - Vicente de Paulo Galliez (discurso) - Augusto Xavier de Lima (discurso e entrevista) Raymond C a r r u t - Raul Telles Rudge - Mario Fantoni - Dorrance Sexton (entrevista) NOTAS E COMENTARIOS DA REDAÇÃO Cláusula de Reposição - Ciranda das Preocupações 60 Anos a Serviço da Previdência - Teria o F azendeiro Simulado a Morte para Receber o Seguro - Medalha de Segurança - Nova Diretoria do Sindicato do Rio . SECÇõES Problemas do Seguro (por Paulo André ) - Suelt os G aleria Feminina - Registro . Apreciações e balanços Inst ituto de Resseguros do Brasil - Aliança da Bahia Prudência Capitalização Companhia de Seguros da Bahia .

REVISTA · DE · SEGUROS

Abril de 1956

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NUM.

41 8

Contratos de Previdencia A uniformidade elo contrato com a lei indica a sua perfeição . Não quer isto dizer que as partes não possam convencionar livremente, salvo si o objeto não fôr lícito ou o di reito o proibir. A lei presume a vontade das partes. Mu itas vêzes , a lei não é mais do que a sanção de costumes estabelecidos. Ao lado da lei viva, existe o direito costumeiro e, por isto, no comércio e elevem consultar os usos e costumes para int erpretar os cont ratos obscuros. A autoridade não faz a lei pela sua vontade ar .. bitrária, mas por exigências elo próprio organ ismo social. Novos fatos aparecem nas esferas ela at ividade humana e é preciso regulá-l os . Nen huma lei deve ser decretada sem uti lidade pública. Si, por aberração, o fim da lei fôsse contrá ri o ao interêsse nacional, t odos os cidadãos lh e deveriam opôr a resistência passiva, não cooperando para a sua execução. E' este um direito das con ciências livres. As dúvidas que se apresentarem no entendi mento da lei elevem ser resolvidas pela razão e a equiclacle. A interpretação dos con tratos . deve se faze r pela aplicação do art. 13 1 do Cócl- Com., que contêm uma regra observada em t oda a parte. Decidit; a Corte ele Cassação francesa, em 1840 : "Lorsque les actes présentent quelque incertitucle, l'interpretation la plus sure est l'e· xecution volontaire. formelle et reiterée que leur ont donnée les parties intêressêes, que se renclent airrsi non rescevables àl mêconnaitre ensuite leurs propres faits". (Laurent - Principes ele Droit Civil, vol. 16, n. 0 504, página 584). O direito criou algumas fó rmulas salutares: na dúvida, a favôr do réu ; na dúvida, contra o F isco; as provas do réu são mais favoráveis do que as elo autor : a lei nunca permit e o dolo nem favorece a cavilação . K a dúvida, abstem-te . Dúvida é a incerteza em que se está sôbre uma alegação ou determinado fato. O estado mais difícil para um juiz é o da dúvida; não assim, diz Dareau,


para os menos sábios e menos esclarecidos. Todos os dias, diz ele, vemos que os ele menor experiência e luzes são os mais atrev idos em cortar as di ficul dades as mais espinhosas . No direito c i vil, se àecicle contra aquele que não p rova e nas convenções as cláusulas obscuras elevem ser interpretadas contra aquele a cuj o proveito se esti pularam . Na incerteza. a posição elo devedor é mais favorável ; si se tratar ele f raude, presume-se contra a fraude . T oda convenção presume que os cont raentes qui zeram guardar as leis, costumes e estilos, principalmente em fatos elo comércio, ensina Ferreira Borges. As questões ele seguros elevem ser apreciadas com 11111 largo espírito ele equiclacle. Q uando o senti mento ele justiça é fe rido não pode haver tranquiliclacle e satisfação para o fe ri clor . O direito mantêm sôbre tudo a ordem exte:·na; o dever reali zado dá ao homem a harmonia interna elo espírito. A conciênc ia ela lei inspira à13 clas ses populares o amôr ao repuso e i_:! estabilidade. Nas controvérsias relativas a seguros, os casos ele dú vida elevem se r escrupulosamente decididos a favôr elo segurador honesto, que só assin ou o contrat o confiado na retidão e bôa fé do segurado . Este é o condutor ou depositári o ela coisa segura e lhe compet e zelar pela sua conservação . O homem verdadeiramente honrado, segurando os seus bens cont ra os ri scos ordiná rios ela viela ou mesmo extraordinári os . não deve pensar em lucrar, no caso do ri sco se reali zar . Compreenderá W::ilmente a verdadeira função elo seguro, a sua natureza, o seu fim meramente reparador. O seguraclci não poderá pensar em- prejudicar o segurador ; este, por sua vez, fielmente cum prirá a sua promessa. Indeni zar o justo valôr não comporta regateamento. Não se especula com o dever ele compôr t odo o dano. U ma companhia em boas condições financeiras não deve ret ardar o pagamento ele indeni zações a just adas. A im pontualidade nada tem ele decoroso para qualquer emprêsa. A demora no pagamento pode parecer falta de dinh eiro. De importância máxima é a ação do seguro. na economia dos E stados . U ma grande parte ela popu lação recorre ao seguro e dele dependem vultosos interêsses . Não há ramo ele ind ústria que precise mais ela creduliclacle públi ca; un '-JUe a bôa fé eleve se apresenta r como animadora ela p:-ev idência . O seguro movimenta capitais enormes, vi san do o futu ro, próximo ou remoto. Os seus vári os ramos constituem uma economia para todo o homem prudente. E m vez de amealhar para o dia seguin te ou para o futuro longínquo, o homem busca o seguro para garantir-se contra todos os eventos ela existên cia e os riscos que possam correr sua fo rtuna e bens. A prova li teral nos cont rat os el e seguros é in substituível . Na falta ela apélice, pode-se provar a exist ência elo seguro pelo que constar ela escrita elo segurador. esta praça, há o costume de se entregar ao segurado, além da apólice, e recibo ele prêmio, ele fo rma que este recibo indica o a juste e enquanto as ~ llll l llll l lltlll l llllllllltllllll l lllllltlllllll l l l l lil l l l: ll ll ll tllllllllllllltllllllllll llltllllllllllllltlll ! llllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllll '..::

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condições dêle en tende-se que foram as ela apólice usual da Companhia, apólice que é aprovada pela Fiscalização. A lém disto, o Regulamento ele Seguros obriga as Companhias a forne · cerem cópias exatas das apólices perdidas, o que é fácil, visto haver as propostas arquivadas, que contêm as condições particulares do contrato. Aqui no fo ro local e em ações relativas a seguros, se têm tomado depoimei:tos de test em unhas sôbre condições e interpretações ela apólice. Isto revela ignorância absoluta dês se instituto jurídico. "O tribunal de Douai proferiu em 7.12 .1 858, um julgamento, citado por Droz, que diz que a existência elo contrato de seguro não pode ser provada por testemunhas, mesmo quando haja começo de prova por escrito" . Nas condições manuscritas ou datilografaclas, não eleve ficar nenhum espaç o em branco. A data elo contrato eleve indicar, se antes ou depois elo meio dia. Isto pode ser dispensado se fôr mencionado o começo do ri sco. Os riscos ela navegação marítima, fluvial, aérea ou os terrestres constituem os objetos dessas convenções ele indeni zação. O segu ro é um contrato aleatório para o segurador. A "alea" não admite o enriqueciment o elo segurado. E le eleve ficar na mesma si tu ação em que estava antes elo sinistro. A ordem pública não · permite lucro nesses aj ust es. O segurador pode. porém, ganhar com o sinistro. O caso é quase inadmissível, mas já se tem dado. O segurado ele fazendas avariadas as abandona ao segurador, para re· ceber a indenização total . O segurador manda pôr em leilão esses salvad~ e êles dão mais do que a quantia indenizada. Caso igual pode se dar no abandono judicial de um navio, cuj o valôr aumenta logo lepois pela superveniência de guerra . ABILIO DE CARVALHO

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Companhia de Expansão Econômica !talo -Americana Rua Boa Vista, 162 - São Paulo Banco do Trabalho [talo -Brasileiro Rua Boa Vista. 116 - São Paulo Banco del T rabajo !talo-Americano . Montevideo -

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Uruguai

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Firemen's Insurance j Company of Newark

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Cidade de N ew.ark, Est::-.Jo de 1'T ew J ersey, Estados Unidos da América do Norte FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1855

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RIO DE JANEIRO- RUA SENADOR.'DANTAS, 70- 74; 2. 0 e 9.0 T el. 52-2120 SÃO PAULO - Pça. da República, 497-3. 0 andar . Tels. 36-0198, 32.6600 e 35.2983 Capital declarado e realizado pa:ra as suas operações no Brasil

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RAMOS DE NO BRASIL : Incêndio - Transp?rtes - Ca_soos - ~~tomóve.is_- Aci~entes Pessoais Roubo - V1dros - Responsàb1hdade C1vil - R1scos Ae:ronáuticas - Lucros Cessantes ~ G1-eves e Tumultos. '

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Representante geral para o Brasil

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ABRIL DE 1956


Cláusula de Reposição O Segurado, de modo geral. firma o contrato de seguro. recebe a apóli ce, paga o prêmio e, depois, joga tudo isso no limbo - esquece . Raramente dá -se o trabalh o ele p rocurar assenhorar- se com as parti cularidades, elet alhes e bases dessa transação. Ig11ora quase tudo, ret endo apenas a idéia ele que, ocorrendo o sini stro contra o qual se acobertou, fará jús a uma indeni zação ::!e cuj o exato alcance não t em, contud o, uma idéia fo rmada. São pouco difundidas, com efeito, as Condições Gerai s elas apólices de seguro . Daí as frequentes contendas surgidas nas relações er.tre segurados e seguradores. E ntre outras. a cláusula de reposição é um texto sôbre o qual jamais se detêm as vi stas elos interessados . E' convencionado, por essa cláusula . que a companhia seguradora, ao in vés de indeni zar o S egurado em dinheiro, t em a faculdade de restaurar os bens sini strados el e maneira a que t al reposição os faça. tanto quanto possí vel. voltar a situação imed iatamente anterior ao sini stro. ~ssa restauração, no entanto, nem sempre é viável. pois ocorre que ás vêzes a impede a exi stência de di sposições legais ou de med idas análogas. N êsse caso, a emprêsa seguradora não tem alternati va; deve pagé\r a in deni zação em dinh eiro. Mas o montante dessa in denização. como é óbvio, há de ser idêntico ao do custo da reposição .

Se o Segurado . por isso, so fre algum prejuízo, êst e não terá decorrido dos danos materiais diret amente causados pelo in cêndio. mas do ato ela autoridade que não lh e permitiu a reconstitui ção el os bens sini st rados . No se trata, pois, ele um dano indenizá vel com ba se no contrato de seguro. I sso é de uma clareza meridiana , pois a apólice somente dá cobertura a prejuízos origin ári os elo evento nela previst o. T odavia. sempre que na práti ca ocorre um caso de tal natureza. é certa a celeuma. O Segurado não se conforma. Fôsse ele instruido previamente. conh ecendo em suas linhas p rincipais a cobertura propi ciada pelo Seguro, e não se surpreenderia no momento ela liquid ação elo sini st ro. E ' preci so difundir o Seguro . REVISTA

DE

SEGUROS

MEIA PAGINA DE LUIZ MENDONÇA

SEGURO E DIVISAS O Conselh o Nacional de Economi a, examinando (em suas "Exposições" anuais) o nosso Balé\nço de Pagamentos, t em dado ênfase, repetidamente, àJ necessidade de serem incrementadas as nossas "exportações invisívei s". Entre os serv-iços que n o~ malm e nte carreiam divisas. os ele f retes . t odavia, não podem a curto prazo so frer grande exvansão entre nós . Não só porque isso exi giria in vesti mentos de grandes propon;ões. como ai nela pela circun stância ele demand ar obras, como as ele reaparelhamento portuá rio, cuj a reali zação se estende por largos períodos . Daí a crença ele que a melh ori a do nosso A tivo cambial deveri a ser tentada através das operações ele bancos e ele companhias de seguros. A ati vidade seguradora pode, com efeito. tornar- se um apreciável manancial de di visas. Assim é em outros países ; na Ingl at erra. por exemplo. Aq ui no entanto. há numerosas e pesadas dificuldades por remover. São elas . certamente. de incl ôles diversas. mas não há dúvida de que assumem um especial relêvo, nêsse quad ro adverso . as provenieEtes dos próprios at os ofi ciais. Começa pelo mecani smo de câmbio, incontestável fator negativo para a expansão elo Seguro brasil eiro nas operações ào comércio exteri or . Ainda po r cima. sempre sequi oso e tentacular , existe o F isco. oner?.ndo sobremaneira o custo das coberturas . E li min e o Govêrno, ou at enue os entraves que el e mesmo cria . e confiante espere a contribuição positiva da atividade seguradora para as contas internacionais do país .

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DE

1956


Dura Tarefa a Cum.prir Dircurso proferido pelo Dr . ANGELO MARIO CERNE, ao empossar-se na Presidência do Sindicato das Emprêsas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro.

Ao assumirmos o cargo ele P residente elo Sin dicato das E mprêsas de Seguros P ri vados e Capitali zação elo R io ele J aneiro. temos exata noção da dura tarefa que nos cabe cum prir . Seguiremos os exemplos ele efi·ciência e ded icação legados pelos nossos antecesso res neste cargo, cuj os nomes mencionamos reyerentemente : J oão A ugusto A lves . A lvaro Silva L ima Pereira. O límpi o Cél rvalho ele A raujo e Silva, Octav io da R ocha Miranda . Od ilon de Beauclair e V icente el e Paulo Galli ez. P rocuraremos trabalh ar incessantemente pelo nosso Sindi cato. bu scando resolver todos os seus problemas, para o que contamos com o aux íli o imediato de nossos prestig iosos companh eiros de Diretoria e ele todos os seguradores do Rio de J aneiro, cuj a cooperação é in dispensável. N assa mi ssão precípua será a de acompanhar os trabalh os das ·comissões técnicas, assistir à Secretari a através do nosso Secretári o Geral e at ender aos prob lemas ge rais da classe dentro dos seguintes lemas: -

1.0

2.0

De fesa absoluta de nossa ati vidade como ini ciati va p ri vada e rein vidicação dêste direito onde quer que tenha sido ameaçado :

-

-

3.o

4.0

P ropugnação pela reforma de leis que estejam entrav?.ncl o o aum ento ele nosso potencial econôm ico e dific ultan cl o as nossas operações ; Vigil ância contra med idas mal ori entadas el o~ poderes públi cos , oue visem cercear as nossas atnTI dades ou tributá -las em excesso ;

-

REVISTA

Apôio àl Federação Nacional elas E mprêsas ele Seguros P rivados e de Capitali zação e demais órgãos ele classe, nas suas justas reivindicações : DE

SEGUROS

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6. 0

Assistênci a permanente aos nossos associados . permanecendo se m p~e àJ sua disposição para atender aos seus reclamos. porque êles, não podendo diri gir- se à1Federação Nacional elas E mp rêsas ele Seguros P ri vados e de Cap itali zação . fá lo-ão por nosso intermédi o, cumprindo ao nosso S indicato ser o advogado di ligente das pretensõeo de seus associad os -

A t enção especial aos problemas da Capitali zação, atendendo tôdas as suas pretensões ·com presteza e máx imo interêsse, visto considerarm os as emprêsas ele capitalização titulares de iguais direitos e preferências dentro elo nosso S in dicato.

Agradecemos, sensibi li zados, a t odos aquêles que nos honraram com o seu voto e. como penhor el os bons propósitos ele trabalh o e dedicação c' P resi dência el o S indi cato elas E mprêsas ele Seguros P ri vaclos e Capitalização elo Rio de J aneiro, oferecemos o nosso passado como representante ela cl asse no Conselho T écnico elo In stituto ele Resseguros elo Brasil, por seis mandatos consecutivos. R esta - me agradecer . em nome da classe . a esta figura exponencial que é o Dr. V icente de Paul o Galli ez, pelo brilhante desempen ho ele seu mandato na P resid ência do nosso Sin d icato e pelos valiosos serviços prestados 2! defesa el os nossos clireitos e interêsses, tendo est a sua tarefa sid o pontilhada de tra.balhos árduos . Quero, outrossim, estender a nossa gratidão aos seus excelentes colaboradores. os nossos colegas que fizeram pa7te de sua Diret oria. A t odos presentes a êste ato. o nosso mui sincero OB RI GADO. 535


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ESTABELECIDA EM 1836

THE LIVERPOOL

ABRIL

DE

1956


Ouatro Anos de Lutas Arduas e Dificeis Discurso pronunciado pelo Dr. VICENTE DE PAULO GALLIEZ, ao transmitir ao Dr. ANGELO MARIO CERNE a presidência do "Sindicato das Emprêsas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro. Tenho a honra ele transmit ir ao Dr. Arrgelo Mario ern e e aos demais colegas que acabam ele ser eleitos, numa expressiva una· nimiclacle, os cargos admini strativos elo Sindicato elas E mprêsas ele Seguros P ri vados e Capitali zação do Rio el e Janeiro. A escolha. efetivamente. não poderia ter sido mai s feli z. Os novos dirigentes ela nossa classe souberam sempre conqui star o nosso aprêço e a !1'0ssa simpati a e possuem a experi ência, ·capacidad e e conhecimentos técnicos que deixam antever. com segurança, o êxito de sua próxima gest ão . A man eira harm on iosa e pacífica com qu e sempre t emos resolvid o a escolha elos nomes que devam ocupar os postos de respon sabili dade elo nosso S in dicato é. sem dúvida, uma excelente demonstração ele que a nossa classe tem plena consciência ela indispensável necessidade ele se manter un ida e coesa na defesa elos seus importantes e superiores interêsses . Estivemos durante 4 anos na Pres idência elo nosso Sindi cato e nos tocou um perí odo extremamente difícil para o seg u ~o e para a capitali zação . Vários e g raves [oram os problemas que estiveram a clesa fiar a nossa capacidade e a nossa energia. Enfrentamos todos êles cmr entusiasmo e com coragem, sempre an imados e protegidos pelas con tínuas e con fortaclo ras provas ele apôio e solidariedade elos nossos prezados colegas, tôclas as vezes que estiveram em jôgo assuntos que afetassem, ele forma substancial, o nosso desenvolvimento e os nossos direitos. Para êsse fim, mantivemos permanente contacto com t ôcla a classe, consultando -a com frequência, auscultando -a sempre que a importância e gravidad e elas questõe · o exigiam. Reali zamos reuniões ela Di retoria com a máxima regularidade, ao menos uma vez por semana, e numerosíssimas foram as nossas As· sembléias para amplo debate dos problemas em

mente senão interpretar, com ficl el iclacle. o pen samento e as aspirações da classe que tinhamos a honra ele representar. Durante o nosso mandato sempre demos o maior aprêço àls wmissões t écn icas, cujo trabalho é precioso e extremamente útil . Jamais desprezamos sua experimentada colabo ração e as dúvidas surgidas, em número in significante, entre o pensamento da Diretoria e o dessas cleclicaclas comissões, sempre foram sati sfatoriamente resolvidas em reuniôes con juntas, prática que adotamos e que produziu os melhores resultados. Os relatórios que tivemos <>. satisfação ele apresentar <Jis nossas Assembléias Gerais Ordinári as se referiram, com detalhes, aos principais fatos administrativos e acontecimentos que exigiram a intervenção elo nosso Sindicato . E is porque deixamos ele nos refe rir mais uma vez a t ôcla essa ativa e enérgica atuação, que o nosso órgão ele classe desenvolveu, reali zando sempre trabalho de equipe. sem qual quer caracterí stica pessoal e tudo fazendo para que as nossas atitudes representassem , com a maior exatidão possível, o pensamento e a vontade claquêles em cuj o nome estivemos falando e agindo. As nossas comuni·cações i;13 emprêsas de seguros e ele capitalização se desenvolveram através ele circulares, nas quais tivemos em mira levar ao conhecimento elos nossos associados as in fo rmações indispensáveis para facilitar o seu trabalho e as suas operações. Em alguns casos contiveram essas circulares alguns conselhos e sugeriram determinada orientação . ~sses conselhos e ·essa ori entação se;11pre f oram, porém, objeto ele resoluções de r c uni ·:i~s ela Diretoria e ele Assembléias Gerais. t endo como principal final idade conservar e intensificar o espírito ele união ela classe, em face ele de problemas de grave repercussão. A am pla aceitação dessas circulares mostrou o acêr-

pauta, pois outra coisa jamais tivemos em

to de sua adoção e a necessidade de sua manu-

REVISTA DE SEGUROS

637


tençâo . Trata- se. ali ás, de uma elas mais antigas e salutares p raxes elo nosso Sin dica to. O s 4 anos ela nossa P residência fo ram , ef etivamente, 4 anos ele lutas á rduas e di fíceis e essa ainda é, infeli zmente, a a tmosfera que resp1ramos. Essas lutas, que foram a característica ela nossa gest ão, não fomos nós quem as cri a mos ou quem as estimulamos. Ti vemos que enfrentá-las e jamai s desertamos ela a rena ele com bates . Não nos moveu simplesmente o ân im o ou o gôsto ela porfia. Delas ainda gua rdamos cicatrizes e chagas que. de bom g rado e se fôs sem somente pessoai s ou interêsses em jôgo. não nos teríamos exposto a sofrê-las . Gui ounos e condu ziu- nos . entret anto, a convicção ele que as idéias e doutrinas que defencliamos eram as que mais se harmoni zavam com o interêsse geral, a pujan ça e o progresso elo nosso país. Devemos mai s u ma vez acentuar que não são somente os fat os conc retos cuja consumação constitua fator de perturbação pa ra o p rogresso econômico que devam ocupa r a nossa atenção. O que se faz igualmente sentir no âmbito elo seguro e d?. capitali zação. como em quase todos os setores da viela econôm ica nacional, é a necessidade ele um programa el e trabalho permanente destin ado a remover não apenas as difi culdades surg idas no domíni o elos fatos concret os, mas. sôbretuclo, as que ameaçam eclocli r, a tôcla hora impu lsionadas pela incompreensão e pelos desvirtuamentos ele doutrinas na realiclacle inconcili áveis ao interêsse brasil eiro. V emos, portanto, como é vast a e difí cil

.

a ta reía que in cumbe as nossas organi zações sindi cais . T emos, porém . a certeza de que tôdas· essas questões e todos êsses p roblemas serão en fre n tados, com galha rdia, pelos nossos ilustres sucesso res, t odos êles homens ele la rga experi ência e perfeita mente iclenti ficados com os nossos legí t imos direitos e com .as nossas justas aspirações . Con f ia ntes, a êles transmitimos o tim ão desta nave que singra, com segurança e rumos bem de fini dos, o ma r proceloso das at iv idades que saberão resistir a essa onda de in compreensões, tudo fazendo e tudo reali zando com elevado escopo. com o patri óti co e sin cero dese jo ele bem servir ao nosso caro B rasil . Q ueiram receber . D r. A ngelo Mari o Cerne e seus em in entes companh eiros ela nova D iretori a, nossos cordiais cumprimentos e nossas afetuosas saudações . E ntregand o- lhes a direção desta casa, fazemos votos pelo completo êxito ela mi ssão que em boa hora lhes fo i con fi ada. Não pGde riamos, entreta nto, terminar es· sas pala vras sem que t enhamos a sati sfação de manifesta r ;':1 classe seguradora e ela capitalização os nossos agradecimentos pelas constan tes e in eq uí vocas demonstrações de apôio com que prestigiou e estimulou o desempenho do nosso mandato . Q ueremos estender os nossos agradecimentos a t ôclos os f uncioná rios elo Sindicato, que t ão bem souberam se cond uzi r e que tanto cooperaram pa ra que puclessemos levar avante e chega r ao fim ela tare fa que os prezados ami gos, tão generosamente. nos con f iara m . A todos. pois, o nosso comov ido e sincero reconhecimento.

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DIRETORES Dr . Carlos C . Ferreira d' Azevedo Dr. Ruy Cirne Lima Dr. Luiz F . Guerra Blessmann

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REVISTA D:S: SEGUROS

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INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1955 ATIVO CR$ CAIXA ... .. ... ..... .. . ...... .. .. .. ... .. . . DEPóSITOS BANCÁRIOS 52 . 779 . 643 ,00 Banco do Brasil - cj Movimento - Rio . . 33 .464 . 758,10 B a nco do Brasil - c,/Movimen t o - Est ados 37 . 636 . 067 ,20 Banco do Brasil - c j Prazo Fixo ... . . . . . 24 . 009 . 680,10 Outros Bancos - País ................. . . . 4 . 285 . 013,20 Outros Bancos - Exterior .. ... .... . .. . . ORDENS E CHEQUES . ... . . ........ . . .. . . DEVEDORES DIVERSOS 110 . 937 . 542 ,70 Sociedades de S eguros - c j Movim en t o .. 1 . 292 . 462,50 Sul América - Vida - c j Re t. R es . Metrópole 4 . 234 . 759,50 R esseguradores do Exterior ....... .... .. . 15 . 725 .466 ,60 Seguradores do Exterior . ...... . . .. .. . .. . Adiantamentos . . ..... . ............... . 157 . 252,70 235 .272,90 Diversos Devedores . ...... . ....... . ... . CONTAS DE REGULARIZAÇAO 49 . 131.420,70 Comissões e Participações, a D ebitar Juros , Aluguéis e Dividendos, a Receber . . 4 . 692.852,20 Despesas de Sinistros, a Atribuir .. . . . . .. . 13.980 .423 ,10 TíTULOS DA DíVIDA PúBLICA Apólices Federais - Diversas emissões 20 . 703 . 071 ,00 Apólices Est. M . G erais - Diversas emissões 1 . 558 . 300,80 Apólices Est. R. de J a n - Rodoviária s . .. . 1. 333 . 132,30 Apólices do Est. R . d e Jan. - Elet rificação 2 . 135 . 769 ,80 14.054 . 732,70 Apólices do Est. d e S ã o P a ulo ...... . .... . AÇõES Cia Siderúrgica Na ciona l ........ . . . .. . . . 2 . 002 . 500,00 Cia Nacional de Álcalis ......... ....... . 877 . 000,00 Cia. de Expansão Econômica Fluminense . 3 . 000 . 000,00 4. 576 . 000,00 Imobiliária Seguradoras R eunidas S .A. . . 7 . 000 . 000,00 Cia Hidro-Elétrica do Sã o Francisco .... 57 . 920,00 Soe. Coop. B a nco Aux. Tra b . de Pernambuco 272 . 000,00 Cia. Nacional d e Segu r o Agrícola . . ..... . 51 . 000,00 Pet r óleo Bra sileiro S .A. - Pet robrá s . . .. . TíTULOS DIVERSOS ... . ......... . . .. . . . DEPóSITOS EM GARANTIA ............ . EMPRÉSTIMOS H ipotecá rios - Funcioná rios .. . .. . .. . ... . 56 . 153. 935 ,30 Hipotecá rios - Out ros . ........ . .. . .. . 47 . 326 . 356,80 8 . 933.751,50 Diversos - Funcion á rios .... .. . . ..... . . . 8 . 036. 573,30 Diversos - Out ros ... . . ..... . . .. . ... .. . . 809 . 145,60 União Federal - Lei 1.474 ....... . ..... . PROMISSÁRIOS COMPRADORES DE IMóVEIS PROPRIEDADES IMOBILIÁRIAS 24 . 293 . 338,30 Edifício - S éde . . .. . . . . . ...... .. . .. . . 34. 490 . 978,30 P r opriedades n o R io de Janeiro ... . .... . 9. 467 . 673,20 Propriedades em S ã o Paulo ...... . . . ... . 1 . 321 . 588,00 Propriedades em Cur it iba .......... . . .. . 5 . 884 . 794,10 Proprieda des em B elo Horizont e .. .. ... . . 219 . 613 ,00 Propriedades em P etr ópolis . . ........... . OUTRAS CONTAS 381 . 146,20 Bibliot eca ......... .. . . . ......... .. . .. . 15 .667 . 118,10 Móveis , Má quinas e U tensílios . .. . . .... .. . 1. 971 . 393,10 Instalações e Móveis Arrendados ... .. . . . 175 . 389,50 Equ ipa m entos pj .Sa lva dos ..... . .. ... .... . 1. 340 . 111 ,00 Almoxarifa do .............. .. .. . .. . ... . TOTAL DO ATIVO ................ CONTAS DE COMPENSAÇAO Bens Alheios em Garant ia . .. ..... . .... Banco do Brasil - c,jTítulos em Custódia Concessão de Empréstimos . .... .. .. . ... Cauções . . .... . ........ ... . ... .... . ....

Imóveis sob Promessa de Venda . .. . .. .. .

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152 . 175 . 161 ,60 1. 074 . 019,80

132. 582 . 756 ,90

67 . 804 . 696,00

39 . 785 . 006,60

17 . 836 . 420,00 105. 000,00 424 .544,20

121 . 259 . 762,50 27 . 109. 244,00

75 . 677 . 984,90

19 . 535 . 157,90 655 . 702 .446,80.

. . . . .

CR$ 332 . 692,40

165 . 145 .326,00 56 . 237 . 000,00 46 . 172. 594,80

10.000,00 42. 651 . 020,40

310 . 215 .941,20

ABRIL DE 1956


BALANÇO

GERAL

EM 31 DE DEZEMBRO DE 1955

PASSIVO CR$ RESERVAS TÉCNICAS Riscos não Ex!)irados ........ .. ... . .. . . . . Sinis_tro~ a. Liquidar . . .. .... .. .... ..... . Contmgenc1a . . . . . . .......... . ..... . . .. . . Matemática . . ............ ............. . Fundo Especial de Catást. - Acid . Pessoais Fundo Especial de Catást. - Aer ... . . .... . Fundo de Estabilidade - Transportes .. . . Fundo de Estabilidade . - Automóveis .. . .

102.793 . 061 ,20 93 . 746. 716 ,31) 41.088 . 998,10 2. 814. 664,ou 611.627,80 203.270,40 15. 094 . 662 ,50 3. 724.475,50

FUNDO DE MULTAS P., 'APERFEIÇOAMENTO

CR$

260.077 . 476,30 4 . 935.484,70

PROVISÃO PARA ENCARGOS FISCAIS ...

420 . 961,60

DEPóSITOS EM DINHEIRO Sociedade de Segs _ - c Ret. Res. Incêndio Socieda des de Segs_ - c, Ret. Res. - E.I.E. Soes. de Segs_ - c j Fdo. Catást. Acid . Pes . Sociedades de S egs_ - c j Fdo . Catást. Aer. Sociedades de S egs_ - c. Fdo. Estab. T ransp _ Fundo de Estabilidade - Seguro Agrário . Fundo Especial - Riscos de Algodão .. .. . Funcionários - c j Dep ósito .... . .... . .... . Pretendentes a Empréstimos . . . ... .. .... .

79.859.428,80 78.263 ,40 10.365.439,50 3. 273 . 178,00 12.038.471,90 6 . 350 . 060,90 1. 971 . 036,90 182 . 584,10 3. 938 .862,00

118. 057. 325,50

CREDORES DIVERSOS Sociedades de Seguros - c, Movimento . . . Sociedades de Seguros - c j E. V. E . . ... . Sociedades de Seguros - Alemãs .. ... ... . . Resseguradores do Exterior .. . .... .... . . Seguradores do Exterior . .. .. ... . . ....... . Corretores do Exterior ........... . . . .. . . . Diversos Credores . . .............. . . .. . .. .

1. 029 . 391 ,00 1 . 183. 062,40 14 . 404 . 562 ,60 27. 045 . 488,50 1.134.137,70 220 . 905 ,80 3. 217 . 022,90

48. 234. 570,90

CONTAS DE REGULARIZAÇÃO Comissões e P articipações, a Creditar Salvados de Sinistros, a Atribuir .... .. .. . Honorários de Sinistros, a Distribuir . . . . .

62 . 843 . 058,80 22. 777. 267,40 214.284,80

85 . 834.611 ,00

CAPITAL REALIZADO .

42 . 000 . 000,00

RESERVA SUPLEMENTAR ..... .. ....... . . REE.ERVAS E FUNDOS PATRIMONIAIS Reserva de Oscilação de Títulos ........ . Fundo de Depreciações . . . . . ........... . Fundo de .Indenização e Beneficência ... . Fundo para Créditos Duvidosos .. . ..... .

17.222 . 537,30 4. 951.231,60 9 . 669. 340,90 5. 243. 452,50 11. 018. 755 ,60

"EXCEDENTE" Resultado do Exercício, a Distribuir . . . ..

30 . 882. 780,60

48 . 036. 698,90 655 . 702 . 446,80

TOTAL DO PASSIVO

~=-==

CONTAS DE COMPENSAÇÃO Garantias Diversas . . . . . . . . . . .... .. . .. . Títulos Depositados . . .. ... ....... ... ... . Empréstimos a Realizar ... ..... ...... . Ações Caucionadas . . ............. . ... . . Promessa de Venda de Imóveis .... .. ... . REVISTA

DE

SEGUROS

165.145.326,00 56.237.000,00 46 .172. 594,80 10 . 000 ,00 42 . 651. 020 ,40

310 .215 .941 ,20 541


BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1955 DEMONSTRAÇÃO GERAL DA RECEITA E DESPESA

RECEITA

CR$

CR $

PRÊMIOS AUFERIDOS Incêndio . Transportes . . ..... . . . Acidentes P essoais . . . Aeronáuticos . . . ...... . Vida . . .... .. . . . . . . . .. . Automóveis . . ........ . Cascos .............. . Lucros Cessantes . . . .. . Riscos Diversos . Agrícola . . ... . .... . .. . Exterior . . .. . ...... .

706 . 325 . 932,90 177 . 069 . 370,20 28 . 241. 281,30 54 .337 . 625,70 28 . 943 . 837,50 71.031.972,40 34 .667 . 423 ,70 25.133.413,00 9 . 759 . 782,40 105 . 768,70 23 . 576 . 189,20

1.159.192 . 597 .o o

COMISSõES AUFERIDAS Incêndio . . ........... . Tra nsportes . . . ....... . Acid en t es Pessoais . . .. Aeronáuticos . . ...... . Vida . . ....... . . .. .... . Cascos . . . . . . ... . ... . Lucros Cessa ntes . . ... . Riscos Diversos . . . . .. . . Agrícola . . .. . . . . . .... . Exterior . . ...... . . ... .

176 . 548 . 211,50 13 . 514.953,80 10 . 266.848,30 3 . 290. 366,60 1 . 041 . 513,60 2 . 092 . 453,40 4 . 991.467,60 2 . 054.438,70 24 . 641,70 13 . 786 . 966 ,20

227.611 .861 ,40

342 . 858 ,70 120 . 621,30

463.480 ,00

16 . 994 .678,20 25 . 793 . 983,10 2 . 047.201,10 1. 250.470,40 1 . 299 . 243 ,60 887 . 157,90 9 . 727,00 9 . 817,80 li . 101 ,50 129.762,60 182 . 144,60 173.488,70 1.127. 543,90

49.914 . 320,40

158 . 848.575,80 31.349 . 623,20 4 . 909 . 001,70 16 . 961.301,70 4 . 902 . 737,20 11.911 . 917,50 490 . 166,40 1. 891. 395,20 31.056 . 657,20

262 .321 . 375,90

3 . 684,00 34.487,90

38 . 171,90

COMISSõES DE ADMINISTRAÇÃO Com;. Catást. Acid . Pes . Consórcio Catást. Aer . .. PARTICIPAÇõES EM LUCR OS AUFERIDAS Incêndio . . ........... . Tra nsportes . . . . .. . ... . Acidentes Pessoais . . . . . Aeronáu t icos . . . .... . . . Vida .......... .. . . .. . Cascos ........ . . .. ... . Lucros Cessantes ... . . . . Riscos Diversos . .... ... . Agr ícola . . ......... .. . Fundo de Vistoria Cascos Cons. Catást. Acid . P es . Consórcio Catást. Aer Exterior ....... . . ..... . SINISTROS RECUPERADOS Incêndio . . ........... . Transportes . . . .... . .. . Acidentes Pessoais . . . . . Aeronáuticos . . . . . .. . . . Vida ........ . .... .. . . . Cascos . . ...... ... .. . . . Lucros Cessantes . . .. . . Riscos Diversos . . .. .. . . Ex terior . . ....... . . . .. . RECEITAS INDUSTRIAIS DIVERSAS Vida - Cart. Metrópole Cascos .............. . AJUSTAMENTO DE RESERVAS Exterior Cascos . . .. . .. ...... . RESERVAS TÊCNICAS (REVERSÃO ) MATEMÁTICA Vida - Exterior . . . . . . . . 1 . 104 . 960,20 Vida - Carteira Metrópole 1 . 126. 929,40 542

CRS

5 . 414,30

2 . 231 . 889,60 ABR I L

DE

1956


RISCOS NAO FXP.IRADOS Incêndio . . . . ... . ..... . Transportes . . ... . .... . Acidentes P essoais . . .. Aeronáuticm . . .. .. ... . Vida . . . ... . ... . . ... .. . Automóvei ::; . . ...... . . Cascos .... . ... . . . ... . Lucros Cessan tes . . ... . Riscos Diver:::J3 . . . . .. . . Exte rior . . . .. ... . . . ... . SINISTROS A LIQUIDAR Incêndio . . ........... . Tra n sp orte::> . . .. ... ... . Acid ent~s Pessoa is . · . .. . Aeronáut ;c~ s

. . .. .. . . . .

Vida ....... .. ... . . . .. . Automóvei!: . . .. . ..... . Cascos . . . .. .... . . Lucros Cessantes . · .: .· .. Riscos Diversos . . . . ... . Exterior . . ... . ; .... ·... .

42 . 560 . 829,90 4 . 941. 682,50 2 . 202.474,10 555 . 703,70 4 . 050 . 448 ,00 8 . 792.909,90 1.117 . 483,40 391 . 218,20 335 . 983 ,50 6. 016 . 894,40

70 . 965 . 627,60

26 .818 . 446;50 18. 226 . 765,40 1. 226 . 603 ,60 661 . 042,60 2.414 . 000,00 10. 515.979,10 3 . 246 . 049,90 22 . 414,60 279 . 490,40 9. 666.799,20

73 . 077 . 591 ,30

146 . 275 . 108,50

SOMA DA RECEITA INDUSTRIAL ...... . RENDAS DE INVERSõES ............... . . . RECEITAS DIVERSAS .... . .. .. ..... .. . . .

1 . 845 . 822. 329,40 27 . 102 . 699,20 1. 206 . 247,50

TOTAL . . ........ . ....... ... . . ... .

1 . 874 . 131 . 276 ,10

DESPESA PR:EMIOS RETROCEDIDOS Incêndio . . ......... . . T ransportes . . .. .... .. . Acidentes P essoais . . . . Aeronáuticos . . ....... . Vida . . . . . . ..... .. .... . Cascos . . ... . . .. .. .. .. . Lucros Cessantes Riscos Diversos . A?;rícola . . ....... . ... . Exterior ............. .

CR$

COMISSõES CONCEDIDAS Incêndio . . . . . . ....... . Transportes . . . .. ..... . Acidentes Pessoais . Aeronáuticos . . . . ... . . . Au tomóveis . . ....... . . Cascos . . ... . ....... .. . Lucros Cessantes Riscos Diversos . . ... .. . Agrícola . . ...... . . ... . Exterior . . ...... .. .... . CONTRIBUIÇõES PARA CONSóRCIOS Cons. Catást. Acid . Pes. Consórcio Catást. Aer PARTICIPAÇÕES EM LUCROS CONCEDIDAS Incêndio . . . ..... ..... . Transportes . . ... . . . .. . Acidentes P essoais . . .. . Aeronáuticos . . ... . . . . . Vida . . . . ........ . ... . . Cascos . . . ... ... ... .. . . Lucros Cessantes . . ... . R iscos Diversoos . . .... . . Agrícola .... . ... . Exterior . . .. . ...... . -~ REVISTA ·- DE

SEGUROS

CR$

CR$

497 .905 . 327,00 87 . 637 . 119,10 22 . 815 . 217,80 26 . 322 . 932 ,80 12 .810 . 314,70 11 . 957 . 736,20 22 . 184 . 299,80 8 . 121 . 156,10 75 . 392,10 61 . 782 . 521 ,60

751 . 612 .017,20

248 . 588 . 859,00 41 . 657 . 337,60 11.179 . 207,00 5.433 . 762,70 18 . 769 . 653,10 5.162.007 ,50 5. 278 . 017,90 2 . 205 . 968,70 31 . 730.70 4.443 . 137,00

342 . 749.681 ,20

201.310 ,80 99.064,80

300 .375,60

13 .812 . 115,40 19 . 844 . 939,00 1. 045 . 774,90 825 . 499,50 1 . 918.364,80 254.182,40 20 . 908,80 168,50 6 . 130,50 103 . 675,30

37 . 831 . ?59,10 543


SINISTROS PAGOS Incêndio . . ..... ..... . . Transportes . . . . . .. .. . . Acidentes Pessoais . . . . Aeronáuticos . . . . .. . . . Vida . . . .. . . . .. ..... . .. . Automóveis . . . .. . . . ... . Cascos . . .... ...... .... . Lucros Cessantes . Riscos Diversos . . . .. .. . Exterior . . .. . . . . .. . . .. . DESPESAS INDUSTRIAIS DIVERSAS Incêndio . .... . . .... .. . Transportes . . . ... . . . . Acidentes Pessoais . . . . Aeronáuticos . . . .... . . Vida . . . . ... . .. .. . . . . . . Automóveis . . . .. . . . . . . Cascos . . . . . .... . . .. . . . Lucros Cessantes Riscos Diversos . . ... . . . Carteira Exterior . . . . . . Agrícola . . . . . .. . . ..... .

197.446 . 921 ,00 59 . 230 . 760,40 5 . 991. 218,30 25 . 531. 279,00 10.106 . 019,50 28.791 . 281,30 32 . 270 . 035,70 518.876,10 2 . 238 . 712,50 16.750.459,40

378 . 875 . 563,20

789 . 567,90 180 . 790,90 14 . 804,60 2 . 797,30 172 . 987,90 70 . 518,10 14 . 235,10 988,00 3 .408,40 40 . 001,10 3 . 100,00

1 . 293.199,30

AJUSTAMENTO DE RESERVAS Exterior . . ... . . .... . . . .

685 . 721 ,30

RESERVAS TÉCNICAS (CONSTITUIÇAO ) MATEMATICA Vida - Exterior . . . . . . 1 . 522 . 202,00 Vida - Carteira Metrópole 1 . 292 . 462,50

544

2.814 . 664,50

RISCOS NAO EXPIRADOS Incêndio . . .. . . . . . .. .. . Transportes . . .. . ..... . Acidentes Pessoais . . .. Aeronáuticos . . .. . .... . Vida . ..... . .. . ... . ... . Automóveis . . ....... . . Cascos . . . . . .. . . . .. .... . Lucros Cessantes . . ... . Riscos Diversos . . ... . . . Agrícola . . .. . ... . . . .. . . Exterior . . . . .. . .... . . .

60 . 781.432,40 5 . 788 . 726,30 2 . 072 . 737,20 596 . 080,90 4 . 647.280,80 21 . 040.613,20 881.560,50 913.739,70 369.368,10 2 . 665,20 5 . 698 . 856,90

102.793.061,20

SINISTROS A LIQUIDAR Incêndio . . . . . ..... . . . . Transportes . . . .. . . .. . . Acidentes Pessoais . . . . Aeronáuticos . . .... . .. . Vida . . . . .. . . .. . . . .. .. . Automóveis . . . . ... . . . . Cascos . . . . ....... . . . . . Lucros Cessantes . . .. . . Riscos Diversos . . . . . .. . Exterior . . . . . . .. . .. .. . .

28.649 . 206,00 21 . 594 . 575,50 1 . 500 . 228,60 763.904,20 3 . 320 . 000,00 19 . 581.827,60 2 . 225 . 298,20 94 . 941 ,00 780 .442,30 15 . 236 . 292,90

93. 746 . 716,30

CONTINGÉNCIA Incêndio . . . . . .. . .. . . . . Transportes . . .. . . . . .. . Acidentes Pessoais . . . . . . Aeronáuticos . . ... .. . .. . Vida . . ... ... .. . .. . . . . . Automóveis . . . . .. . .. . . . Cascos . . .. . .. . . . . ..... . Lucros Cessantes . . ... . Riscos Diversos . . . .... . Agrícola . . .. . . .. . .. . .. . Exterior . . .. .. .. . . .. . . .

3 . 953 . 263,90 1 . 787 . 658,40 80 . 524,30 39 . 625,90 309 . 818,70 1 . 402 . 707,50 53.394,50 58 . 982,30 24 .624,50 588,90 457 .441 ,90

8 . 168. 630,80 ABRIL

DE

1956


FUNDOS ESPECIAIS Estabilidade Transportes Estabilidade Automóveis Catástrofe A c i d entes Pessoais ..... .. .... . Catástrofe Aeronáuticos

1. 984.493,90 1 . 775 . 799,30 91.072,30 86 . 744,40

3. 938 . 109,90

211.461.182 ,70

SOMA DA DESPESA INDUSTRIAL .

1 . 724 . 809.499,60

DESPESAS DE INVERSõES . . .. ...... . . .. . DESPESAS ADMINISTRATIVAS ........... . EMPREENDIMENTOS ASSISTENCIAIS . . . . OSCILAÇõES E DEPRECIAÇõES . . . . .. . .. .

9 . 125 . 873,00 87 . 020 . 967,70 2 . 177 . 354,70 2 . 960 . 882,20 1 . 826 . 094 . 577,20

SUBTOTAL .

48 . 036 . 698,90

EXCEDENTE DE 1955 . . . .. . . . ... ......... .

1 . 874 . 131 . 276,10

TOTAL .

DISTRIBUIÇÃO DO EXCEDENTE (Aprovada pelo Conselho Técnico em Sessão de 6 . 3.56- Ata N.a 895) 48 .036 . 698,90

EXCEDENTE . . .. ... . RESERVA SUPLEMENTAR (Art. 70, alínea "A", dos Estatutos . . . ... ....... .

9 . 607 . 339,80

DIVIDENDOS 8 % do capital realizado e r eser va suplementar (art. 70, alínea "B", dos Estatutos ) . . . . ... .. ... .

4 . 737 . 803,00

PARTICIPAÇõES ESTATUTARIAS (Art. 70, alínea "C" dos Estatutos) . . . .. .. .. . . . .

ADMINISTRAÇÃO (Art. 27, dos Estatutos )

840 . 000,00

t "UNCIONARIOS (Art. 49, dos Estatutos )

15. 000. 000,00

15 . 840 . 000,00

SALDO . . ... . .. . . FUNDO DE INDENIZAÇAO E (Art. 70, § único, alínea "A", dos Estatutos) . . . .

30.185 . 142,80 17 . 851 . 556,10

BENEFIC~NCIA

FUNDO PARA CRÉDITOS DUVIDOSOS (Art. 70, § único, alínea "A", dos Estatutos) . . ..

5 . 506 . 714,00

12 . 344 .842,10

17. 851'. 556,10

Miguel Salim, Chefe da Divisão da Contabilidade, C.R.C. 2.999; Luiz Alves de Freitas, Diretor do Departamento Financeiro; Paulo Leopoldo Pereira da Câmara, Presidente.

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646

ABRII. PE 1956


~ompanhia De Seguros "Aiian~a Da Bahia" Temos sôbre a nossa mesa c!e traba lh o mai s um substancioso relatóri o ela Compa nhia de Seguros "A li ança da Bahia .. - o referen te ao último exercicio socia l, encerrado a 31 de dezembro do ano passado. Da leitura da peça em questão e do balanço e demonst ração da conta ele lucros e perdas, que dela fazem parte in tegrante, concluimos que, mai s uma vez, a "Aliança da Bah ia" supera a si mesma. a cada ano que passa . na expansão el e suas at ividades. Realmente. a um simples exame dos clados constantes de tais documentos ressalta logo 2:1 vista a extraordinária potencialidade econôm ica e financeira da Compan hi a e. estabeleci do o necessári o confronto de suas atividades. no último exercbo, com os de exercícios tran satos. outra conclu são acode Li mente do leitor. no que respeita àJ ininterrupta e acentuada expansão de t ais atividades. I sto. porém. para quem conhece a Companhia. como nós a conhecemos. e para os que vêm acompanhando a suél. vitoriosa trajetoria em mai s de oito décadas de funci onamento, não pode constituir e não const itui mesmo nenhuma su rpresa . já que se tornaram habituai s os fatos que assinalam essa traj etória . Já temos dito não po ucas vêzes e não nos cansaremos de repetí-l o que a "A li ança da Bahia. fo i. é e cont inuará sendo um elos fortes expoentes ela indú stri a seguradora brasileira, em cuj o meio ocupa ela um lugar do mais legi timado destaque. graças ~~ posição que soube conqui star e man t er. A admini stração da Companhia. no louvável intuito ele atualiza r progressivamente o seu patrimôni o, permitindo auferir dele rendas compatíveis com o valôr atual elos ben s que o constituem. tem procurado reali zar 111vestimentos que melhor at endam às exigên cias ele uma rentabilidade consentânea com aquele valôr, sem desprezar . contud o. as iniciativas de interêsse público. 0s resultados favoráveis ela nova política admin istrativa já podem ser obser vados através dos balan ços e relatórios elos últim os exercícios. Particularizando melhor esta rá pida aná lise, observamos que a rece ita geral ela "Alian ça da Bahia " em 19 55, se elevou a Cr$ . ... 245 .295. 307.20.com um a umento ele Cr$ .. 23. 93 7 .684,20 em relação ao exercí cio anterior, c'o rrespondente a quasi 11 '}"a . Atendidos todos os encargos técnicos e administrativos, foi apurado o elevado excedente líquido de Cr$ 38.331.044,00, ao qual foi

RICVISTA DE SEO'tJROS

dado o destin o pre,·isto nos estatutos e na legislação apli cável à espécie . Em consequência da distri buição ele parte desse exceden t e e elas v ~ rl:as apLcaclas. antes da ap uração elo excedente. às diversas contas de reservas técni cas. o cap ital reali zado e as reservas da Compa nhia atin giram a Cr$ 250 . 372. 55-1-.90, com um aumento ele Cr$ .. 23 . 196.568.60 em relação ao ano anterior, a saber: - reservas técnicas - mais Cr$ 7. 563 .644.80; resenél s legais mais Cr$ 1 . 9 16. 552.20: reser vas estatutárias mais Cr$ 13.71 6.371.60. Convêm recordar que as reservas legais e as estatutárias. as quais. acl icionaclas ao capital. montam a Cr$ .... . . 171 .671. 826, 10. rep resentélm recursos li vres e desembaraçados de qualquer ví ncul o legal ou contratual. Corresponclem a valôres ex istentes no Ativo de plena prop ri edade ela Companh ia . Os sini stros li quidados durante o exercício relatado elevaram- se a Cr' . . . . ... . . . 44.447. 210.30. ou se jam ele Cr$ 3.700-000.00 por mês . cifra esta capaz . por si só. ele ela r uma noção bem aproximada ela parti cipação ativa da "A li ança ela Bahia ... na r ec up e r a~ão elo patrimônio elos seus segurados. quand o atingidos por qualquer sinistro. com repercus são favo rável no restabelecimento e na restau ração elas atividades elos propri et á ri os elos bens atingidos. e consec1uentemente na econo mia elo País. Os admini stradores da .. A lian ça ela Bahia" foram sem.pre fieis ao consagrado pri ncípi o ela con tinuidade ele ação. Se modificações houve - e isto era fata l numa emprêsa ele mais de 80 anos ele fun cionamento - esta s foram impostas pela modern a técnica elo seguro. sem. ele forma nenhuma. por ém. afeta rem a estrutura e a organi zação ela Companhia. Os resultados co lhidos demonstram a sabedori a dos princípios seguidos. Tem aqui o leitor uma síntese do que é e elo que tem sido a Companh ia ele Seguros "A li ança da Bahia ... padrão que é da capac idade de reali zação do nosso povo. Ao seu ilustre P residente. D ~ . Pamph ilo Pedreira Freire de Carvalho e aos seus dignos compan heiros ele Di retoria, Srs. Francisco de Sá. Anísio Massorra. José Abreu e Jayme Carvalh o Tavares ela Silva. deixamos con signad os nestas linhas os nossos aplausos pela forma por que, como era aliás ele esperar, vêm conduzindo os negócios da grande se-

guradora.


Companhia de Seguros

1/

Alia nça

da

BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1955

ATIVO DISPONíVEL Caixa . . ... . ..... . . . . . . . .. . .. . . . . . .. .. .. . Depósitos Bancá rios . . . . .. ... . ........ . . .

309 . 938,20 24. 520 .802,10

24 .830 . 740,30

Títulos de Renda ..... . ...... . . .. . . . .. .. . . Propriedades Imobiliárias . .. ....... . .. . . . Empréstimos Hipotecários . .... . . .. . .... . . CONTAS CORRENTES Agência s e Sucursais .... . ... ... .. . . . .... . Congêneres . . ... . ....... . . .. . . . . . . .. . ... . Devedores ..... . . .. .. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .

6 . 062 . 675 ,20 11 . 627 . 540 ,7G 15.784 . 957 ,40

33 . 475 . 173,30

OUTRAS CONTAS Almoxarifado . . . . . . .. . .. . . .. . ... .. . . .. . . Cauções . . ......... . ... . .. . · · · · · · · · · · · · · · Recuperações . . . . . . . ...... ... .. . .. ... .. . . Títulos a Receber .... . ..... . ..... . . .. . .. . Valôr em Litígio .. . . ........... .. . . . . . . . . Móveis, Máquinas e Utensílios .. . ..... .. . Estampilhas e Sêlos . . .... .. .... .. .. . .... . Apólices em Cobra n ça ... . . . . . . . . .. . . ... . Aluguéis a Receber . . . . . . .. . . . . ........ . . Garantia de Aluguel . ... . . .. . ... . ... .. . . . Juros a Receber . ............. . ... .. . . ... . Cheques e Ordens a Receber .... . .... . ... .

1. 631.764,10 17 . 373,70 73 . 383,30 109 . 234,50 361.256,70 5 . 944 . 011 ,00 5 . 480,00 9 . 839 . 322,90 598 . 272,10 287.634 ,60 363.194,50 797 . 465 ,10

20 . 028 . 392,50

66 . 876 . 689,80 137 . 078 . 984,80 8. 226 . 430,90

290 . 516.411 ,60

CONTAS COMPENSADAS Ações em Caução . . . . . . . . . . ........ . . ... . Banco da República Orien tal do Urugua i . Garantias Hipotecá rias .. . .. . . .. . . . ...... . Inscrição de Bens . . ... . ...... ... . .. .. . .. . Tesouro Nacional Conta Depósit o de Títulos Tít ulos em Bancos sob Custódia . . . . . .. . . . Sinistros Avisados ... ... . .... . . . . . ... . .. . Cessões a Ajustar ....... . .. . . . . . . ....... . Obrigações d e Guerra Deposit s. das ...... . Recuperações de R esseguros a R eceber .. . Comissões de Cessões a Receber . . .... ... .

300 . 000,00 1. 036.124,00 26 .600 . 000,00 108 . 617.499,40 200 .000 ,00 8 . 538 . 000 ,00 32 . 880.639 ,70 1. 421. 086 ,00 400.000 ,00 16 . 958 . 062,80 664 . 079 ,00

197.610.490,90 488 . 126. 902,50

PASSIVO CAPITAL ....... . ... ... . . . ... RESERVAS TÉCNICAS Riscos n ã o Expirados . . . Sinistros a Liquidar .. . . Cont ingência . . .. .. ... . Fundo de Gara n t ia de Retrocessões . . . ...... . . RESERVAS LEGAIS Reserva para Oscilação de Títulos . . . .. . . .. .. . . . Reserva Legal .... . .. . . . RESERVAS ESTATUTARIAS Reserva de Previdência Reserva Subsidiária .. . . Reserva Especial .... . . . .

Lucros em Reserva

548

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. . . . . . .. .. . . .

81 . 000 . 000,00

25 . 332 . 358,70 15 . 724 . 550,60 15 . 344 . 519,10 22 . 299 . 300,40

78 . 700 . 728,80

1 . 161 . 060 ,30 12 . 330.832,70

13 . 491.893 ,00

12 . 690 . 900,60 15 .181 . 652,20 12 . 960 . 000,00 36 347 380,30

77 0179 933 ,10

o

o

o

169 372 554,90 o

o

ABRIL DE 1958


CONTAS CORRENTES Agências e Sucursais Congêneres . . .... ... . . . Credores . . ..... . ..... .

5. 570,00 234 . 072,30 16. 093 . 908,50

16 .333 . 550,80

OUTRAS CONTAS Dividendo n. 0 79 . ...... . Dividendos à Disposição. de Juizos Diversos .... . . Dividendos não Recla mados ........... .. . . . . Impôsto sôbre o Prêmio a R ecolher ......... . . . S êlo p or Verba a Recolher . . . .. .. ... . . . . . . .. . Fia n ça de Aluguel .. . .. . Gra tificações e Serviços Assistenciais . . . . ..... . Impôsto de R enda a Recolher . . .... . ......... . Bonus ........ . ....... . Comissões Vencidas .. . . .

8 . 100 . 000,00 1. 140. 600,00 104.800,00 2 . 903 . 680,60 1 . 663 . 535,50 27.235,20 2. 500 . 000,00 798,00 1 . 620 . 000,00 5 . 749 .656,60

23.810 . 305,90

40 . 143 . 856 ,70 290 . 516.411,60

CONTAS COMPENSADAS Dire toria Conta de Caução . . . ............ .. . . . Títulos Uruguaios Dep . P/ Gara ntia de Operações Valôres Hipotecários .. . Bens Inscritos .. . ...... . Tít ulos Depositados .. . . Títulos em Custódia ... . Sinistros a Liquidar ... . Prêmios d e Resseguros a R egul arizar . . . . ....... . Mútuo de Obrigações de Guerra . . .... . . . . . . . .. . R ecuperações de Sinistros Avisados . . ..... .. . . Comissões a Aj ustar ... .

300 . 000,00 1. 036.124,00 26 . 600. 000,00 200 . 000,00 108 . 617 .499,40 8. 538 . 000 ,00 32.880 . 639,70 1 . 421 . 086,00 400 . 000,00 16.953 . 062,80 664.079,00

179 . 610 .490,90 488 . 126. 902,50

DEMONSTRAÇÃO

DA

CONTA "LUCROS

E PERDAS"

DÉBlTO

DESPESAS DE OPERAÇõES R eservas Técnicas Riscos não Expirados ..... . ... .. ........ . Sinistros a Liquidar . .. .... ... . .. . . .... .. . Contingência - Refôrço ................ . Prêmios Auferidos Anulações e Restit uições . . ..... ......... . .. . . . . ... .... · · · · Prêmios Cedidos .... . .... ... ... ..... . .. .. . ~o~ i s_sões Auferidas Anulações e Restltmçoes . . .. ... ............... .. ..... .. . Comissões Concedidas . .. . . .. .... .. . . . ... . Sinistros No Bras il No Urugu a i ..... . . .. . .. .

REVISTA

25 . 332 . 358,70 15 . 724. 550,60 1 . 877. 693,00 2 . 888 . 368,50 39 . 091 . 324,10 899.937,20 27 . 641. 193,90

38 . 158.817,40 4 . 976 . 629,50

43 . 135 .446,90

Desp esas com Sinistros .... ...... .... ... . Part icipações Concedidas ~ m Lucros .... . Contribuições para Consórcios ........ . .. .

1 . 311 . 763 ,40 403 . 779,60 98 .872,90

DE

SEGUROS

113 . 455.426,00

44. 949 . 862,80 549


Despesa Industrial No Brasil ... . . . ........ . No Uruguai . . .. . ....... . DESPESAS Despesas Despesas Desp esas

12 . 569. 699,60 431 . 796,30 .

DE INVERSÕES de Imóveis ...... . ..... .. ...... . d e Títulos de Renda .... . ...... . Bancárias ..... .. . ............. .

13 . 001.495 ,90 3 . 873 . 913 ,10 75 . 511,10 24.640,10

3. 974 . 064,30

DEE'.PESAS ADMINISTRATIVAS GERAIS Despesas Ger a is Impostos federais, municipais e estaduais, al u gueis, luz e fôr ça, t elefone , portes e telegramas, material de escritório e expediente, despesas de viagem, publicações e propaganda, honorários, previdência, despesas judiciais e despesas diversas ...... . Funcionalismo Ordenados, contribuições de previdência, seguros contra acidentes, assistência ao funcionalismo, etc. . . .. . . . ...... . .... .... . Jmpôsto de Renda ... . . . o

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EXCEDENTE Reserva legal . ... . . ... ...... .. .. . . . . . .. Comissões Vencidas . .... . ............... . F undo de Garantia de Retrocessões . . . . . . Dividendo n .0 79 . ... .... .. ...... . .. . .. .. . Bonificação Especial ... . .. . . . ... . . .. Funcionários . . .. .. ... . . . ... .... .. R eserva de Previdência .. R eserva Subsidiária ............ . .. R eserva Especial . .... Lu cros em Reserva ... o

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17 . 320 . 331 ,40

11 . 079 . 600,70 3 . 183 . 482 ,10

31.583 .414,20

1 . 916 . 552,20 5 . 749. 656,60 3 . 833 . 104,40 8.100 . 000,00 1 . 620 . 000,00 2 . 500 . 000,00 1. 916 . 552,20 3 . 700 . 000,00 2 . 160 . 000,00 6 . 835 . 178,60

38 . 331 . 044,00 245 . 295 . 307,20

CRÉDITO RESERVAS TÉCNICAS Riscos não Expirados Sinistros a Liquidar . . . .

23 . 703 . 006,80 15 . 501 . 055,10

39 .204.061 ,90

RECEITA DE OPERAÇõES Prêmios Auferidos No Brasil .. .. .. .. ..... . No Uruguai ............ .

134 . 086 .. 844,30 3 . 194. 819,20

137 . 281. 663,50

Prêmios Cedidos - Anulações e Restituições . . . .. . . ....... . .............. . . ..... . Comissões Auferidas . . ................... . Comissões Concedidas - Anulações e Restit uições . . . . ......... ... . . . ............. . Recuperações de Sinistros 14 . 111.853,10 No Brasil ........ .. .... . 2. 707. 518,40 No Uruguai . .. ... .. ... . . R ecuperações de Despesas com Sinistros P articipações Auferidas em Lucros .... . R eceita Industrial . . .... . ....... . ...... . RECEITA DE INVERSõES Lucros Pat rimoniais . . .. . ....... . ... . ... . Renda de Imóveis ........ . . .. ......... . . . Juros de Tít ulos de Renda .............. . Juros de Empréstimos Hipotecários .. ... . Juros Bancários .... .. . . ................. . Juros s/ R eten ção de Reserva de Resseguros Dividendo . . . ... .. .. . ......... .... ...... . 550

2 . 727 . 082 ,40 12 . 275 . 288,30 1. 539 . 394,20 16.819 . 371 ,50 468 .498,60 333.107,40 407 . 082,40

740 . 189,80

12. 736 . 900,60 6 .177 . 792,40 1 . 789 .446,80 1.213 . 318,90 1. 438.333,80 104 . 939,50 2 . 859 . 095 ,20

26 . 319 . 827 ,20 ABRIL

DE

1956


RECEITAS DIVERSAS Eventuais . . . . ... .. . ... ... . .... . . . . . . . .. .

7 . 919 . 929,80 245 . 295 . 307,20

B a hia, 31 de Dezembro de 1955 - Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho, Diretor-Presidente; Francisco de Sá, Diretor-Secretário ; Anísio Massorra, DiretorCaixa; José Abreu , Diretor-Adjunto; Jayme Carvalho Tavares da Silva, DiretorAdjunto; Antonio Macedo de Paula, Contador Reg _ no D.E.C . 34.884 e C.R.C. 50

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COMPAGNIE D'ASSURANCES GENERALES

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CASA l\IATRIZ EM P ARIS -

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L 'INCENDIE ET LES EXPLOSIONS

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FUNDADA E11 1819

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Capital e Reservas: Ma is de 8.116 milhões de francos . - Capital realizado no Brasil: Cr$ 3 . 700. 000,00 - Reservas no Brasil mais de Cr$ 28. 000 . 000,00

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Prêmios líquidos no ramo Fogo em 1954: Fr . 15.597 . 825

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Delegado Geral para a América do Sul - DR . RAYMOND CARRUT Rua Conselheiro Crispiniano, 64 - São Paulo

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Assistente, Dr . Pi3rre Serrigny

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AGÊNCIAS NO BRASIL :

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Rio de J a neiro - I. Rubinstein - Av. Rio Branco, 4 - 3. 0 andar, Fone : 23-2678. -S. Paulo- José Whately - Rua da Quitanda, 96 - 2. 0 - sala 210. Fone: 32-3812. Porto Alegre - F. Bento & Cia. - Rua Voiuntários da Pátria, 1401. Recife Fernando Maia da Carvalheira - Av . Rio Branco, 23 . 1.o - Belo Horizonte René Renault - Rua Curitiba 656, 11. 0 - Salva dor -Armando Menezes Ltda., Edifício Corrêa Ribeiro, 3. 0 andar, sala 1 - Fortaleza - R. Elízio Frota - Rua Major Facundc, 11. - J . P essoa - Cleto A. Cunha - Rua Maciel Pinheiro, 971.0 - Curitiba - Arna ldo Siqueira & Cia. - Rua 15 de Novembro, 467-4. 0 andar.

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Argos

Fluminense

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TERRESTRES E MARITIMOS

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Fundada em 1845

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A mais antiga Companl•ia d.1 Seguros do Brasil

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Capital

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4.200.000,00

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Diretoria : -

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Rodrigues Rodrigues Teixeira

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Sede : - Rua da ( loja Edif. Próprio Tel : - 23-4954 e 23-5365 - End . telegr . COMPARGOS RIO DE JANEIRO

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REVISTA

DE

SEGUROS

551


A

Ciranda

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Como o merc'ado segurador nacional já deve t er notado, a Cia . Internacional de Seguros vem executando, ultimamente com maior intensidade, uma inteligente e bem planejada campanha publicitária. Os textos utilizados, todos eles elaborados segundo a melhor t écnica de propaganda, são ainda servidos por ilu strações bem inspiradàs. Tudo isso nos deixa a convicção de que a publicidade ela Internacional terá produzido resultados positi vos. E é com satisfação que assinalamos o fato , pois a REVISTA DE SEGUROS, absolutamente convencida ele que a publi cidade é um valioso e eficaz instmmento de expansão elo Seguro, em vários edit oriai s e comentários tem procurado incitar os seguradores a real ização ele uma vast<'. campanha publicitária. O utra iniciativa feli z ela Cia. Internacional ele Seguros, nêsse importante set or, foi a recente edição elo fo lh eto "A Ciranda elas Preocupações" .

Preocupações

Trata-se ele uma publi cação da "The Connecticut Life Insurance Company", de Hartforcl , Con necticut (U. S. A . ), cujos dir eitos autorais aq uela grande emprêsa cedeu, no Brasil , i:! C ia . Internacional ele Seguros . Versa ela sôbre as causas mais frequentes ela "PRESSÃO ALTA", realizando um t rabalho prevencion ist a elos mai s im portantes e bem f e itos . Interessa, largamente, aos seguradores do ramo e é ele grande utilidade sobretudo para o próprio público . As preocupações e agi t ações da vida moderna atuam profundamente no or· ganismo humano, causando, entre outros ma· les, o ferrômeno da "pressão alta", responsável em grande parte pelos registros obituários. A Cia. Internacional de Seguros, atenta 2J importante questão publicitária, vem reali zando um trabalho meritório e de grande alcance . Aceite os sinceros e entusiásticos parabens da REVISTA DE SEGUROS.

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COMPANUlA DE SEGUROS DA BAHIA Incêndio- Y,ransportes - Acidentes P.(!lssoais- R esp. Civil - Fidelidade, Automóveis e Lucros Cessantes Receita de :9rêmios em 1955 ... .. ........ . Capital e R eservas em 31-12-1955 .... . . .

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Cascos

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Cr$ 147 .936 .855,60 Cr$ 87 . 220 . 603,80

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AGÊNCIA GERAL NO RIO DE JANEIRO PRAÇA PIO X , 98-4.o ANDAR -

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43-8888

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MA TRIZ ( Sede propria ) - Rua Vise. lnhauma, 134 - 13. 0 Teis. 23-3504 e 23-3266 - R;o de Janeiro SUC. DE SÃO PAULO: SUC. DE SANTA CATA R IN A Rua 24 de

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Teis. 36-6444 e 37-8144 São Paulo

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Companhia Brasileira de Seguros Gerais

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Maio, 104

11 .• andar

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Edif. Banco Indústria e Comercio

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de Sta. Catarina S. A. I ta j ai

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Aulomove;s - Resp. c;vn

Capital subscrito e realizado . . . . . . . . . . . .

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DIRETORIA : :

Genésio de Miranda Lins -

Gil Teodoro de Mlr"ande.

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.José Fe.rle. .Junior

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552

ABRIL

DE

1956


Da Utilidade da rPopaganda do Seguro Situado no Momento atual por Raymond Carrut

Para a REVISTA. DE SEGUROS

esta curta expos1çao, não pretendemos discutir a fôrça persuasiva de uma propaganda do seguro bem preparada e realizada. Esta propaganda é um fatôr de desenvolvimento maior, de persuação eficiênte. Queremos demonstrar as condi ções necessárias á sua per· feita utilidade, ele acôrclo, aliás, com nosso ponto ele vista pessoal . Se lançarmos uma vista ele olhos no passado e se consultar-mos o Anuári o ele Seguros, podemos af irmar que os Seguradores Brasileiros ou radi cados no Brasil souberam dar ao ramo ela sua profi ssão, um desenvolvimento racional, que prova os esforços com os quais, ano após ano, labutaram no desejo de amparar as riquezas cometidas a suas garanti as para a segurança do patrimônio naci onal. Em 1930, foram cobrados . .......... . 106.213.452$000 ele prêmios elos ramos elementares e acidentes do trabalho e pago . . .. 63 .1 62 .906$000 ele sini stros. Em 1954, último exercício para o qual t emos no momento os resultados compl eto . o vulto geral elos prêmios brutos elos mesmos ramos alcançou Cr$ 4.778.031.300,00 e os sinistros pagos, menos reembol so. Cr$ 1 . 556. 201.700,00. O número ele Companhias passou ele 68, das quai s 35 nacionai s e 33 extrangeiras, para 132 ( 114 nacionais e 28 extrangeiras) , no mesmo lapso de tempo. No ramo Vida, t ambém o progresso foi muito sensível : ele 88.084.754$000 em 1930 os prêmios cobrados atingiram Cr$ .... . . 1.444.238.804,00 em 1954. A natureza elo homem ativa lhe obriga a jamais estar satisfeito com o alcançado, ele quer reali zar sempre mai s na sua esfera ele negócios . Quando se trata ele seguros, este interêsse se coaduna perfeitamente com o interêsse geral porque, da mesma fórma que não se pócle viver isolado, não se pócle também viver sem seguro. sem grande risco para seu patrimônio e seus empreendimentos . A questão se torna assim de relevante

dos desejos apontados, o aumento elas despesas gerais dentro de uma alta constante do custo da vida, o número sem pre crescen te elas companhias, a emulação elas emprêsas levadas as vêzes a uma concorrência perigosa, em vi r· tude elas condições onerosas oferecidas para conseguir maior produção, as ameaças continuas e diversas contra o livre desempenho elas suas atividades, dão margem a uma inqui etação certo no meio segurador, que não podemos negar e que, se perdurar e mesmo peorar, poderá provocar uma situação grave dentro de pouco tempo . Qual a solução elo problema? Com uma simples propaganda elo seguro? A nós, nos parece, que a resposta deveria ser elaela dentro elos segu intes princípios : 1.0 ) - O seguro privado eleve ter a certeza que o seu futuro não fi cará ameaçaelo. A concorrência já admitida ele autarquias oficiais no ramo acidentes ele trabalho, não deveria ser extendida para outras fórmas ele garantia e as condições elas a ti viclacles daquelas autarquias deveriam ser equiparadas pela aplicação elas mesmas ta ri f as e pela obrigação ela cobrança el os sêlos e impostos legalmente em vigôr para as Companhias. Os es forços elos nossos organi smos ele classe e a clarividência elas autoridades, permitem pensar que este primeiro porrto deveria ser pron tamente ven cido . 2. 0 ) As Companhias ele se g u r os , sem um grande per i g o progressivo ela mais fraca a mai s fo rte, devem evitar a hemorragia ele grande parte elos seus prêmios, voltando-se á aplicação de comissões mais relativas e em harmonia com as taxas elas t arifas, fruto ela ex pe r i ê n c i a e das estatísticas. Niêste mi stér, deveriam contar com a compreensão elos produtores e dos segurados. Devem estu-

atualidade, porque, apesar dos resultados e

dar também novas fórmas de

REVISTA DE SEGUROS

gar~·

..653


3. 0 )

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tias mais amplas. mai s modernas e mais accessíveis aos cand idatos a seguros. Se combim.ria então um programa de propaganda do seguro bem estudado. A matéria, aliás, não é fácil, po rque não deve ser um programa espetacular como para o lançamento de um produto de uso corren te ou de marca, mas uma obra psicológica demon stran do a necessidade e as consequências do seguro, a vari edade das snas gagaran tias, a tranquili dade comprada com uma quantia relativamente pequena, á possibi lidade de um barateamento ainda maior das taxas, se a tomada de apól ices se generali zar ainda mais, como aliás se verifica em países onde t odos os seus habi -

tantes tem seus contratos de seguros considerados como um ~ elas bases ela vida e clu bem estar. E' óbvio notar que se por uma parte, não conseguirmos dos poderes p úblicos a certeza da continuação da iniciativa parti cular dentro ele uma concorrência liberal e sem favo riti smo para as organizações paraestatais e, se por outra nós mesmos não para rmos com est a política sui cida ele aumentos progressivos elo prêço ele custo ela nossa produção, não se pócle esperar ela propaganda do seguro uma utilidade absol uta, como um fatô r de equilíbrio para nosso mercado e um reméd io sal uta r para fi r· mar a nossa situação. Propaganda elo seguro, sim, mas dentro de nossa viela econômica normali zada e com a esperança de um futuro sem constantes e perniciosas ameaças.

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A nova diretoria do Sindicato do Rio E m cerimônia reali zada no dia 2 dêste mês, tomou posse a nova Diretoria do "Sindi cato das E mprêsas de Seguros Privados e Capitali zação elo Rio de J aneiro ., _ E m tal solenidade, di scursaram o Dr. Vicen te de Paul o Galli ez. que transmitiu a P residência daquele órgão de classe ao seu suces sor ; o Dr _ Angelo Mario Cerne, recebendo a honrosa e importante investidura ; o Dr. Odilon de Beauclair. focalizando a personalidade daqueles dois Presidentes - um que deixava, outro que assumia o exercício da árdua f unção.

A exceção do discurso elo Dr. Clcli lon de Beauclair - que foi pronunciado ele improviso e dele não possuímos notas taq uig:·áf icas - divulgamos. nesta ed ição . o teor elas orações proferidas em tal cerimônia_ Os nomes eleitos para a direção do Sindicato são, todos eles, de larga projeção no cenári o segurador do país_ Ainda assim, nã-:J nos furtaremos a fazer, embó:·a em largos traços, um resumo bi ográf ico a respeito ele cada um àêsses ilustres seguradores .

ANGELO MARIO CERNE Presidente Começou no seguro pela advocacia. Exer ceu tal fun ção para as companhi as Guardian Assurance. Royal Exchange. Li ve:·pool & L o n c1 o n & Globe. Royal In surance. Pauli sta e no Lloyd's ele Londres. todas elas clientes do escritóri o de advocacia ele seu Pai, onde trabalhava- Faleciclo o seu gen itor , assume o Dr- Cern e o escri tóri o, e é nessa ocasião que o seu amigo de estud os no Inglaterra, Donalcl Low:1cles, lhe dá a advocacia elas companhias London Assuance- e Lomlon & Lancashire _ Organizou, elepois. as companhias Sagr es . Cruzeiro do S ul , F ideliclacle, Corcovado, Ri o Branco e Imperial. passando a ser advogado das mesmas . Deixou a advocacia de ~ompa nhia s ele seguros quando ing ressou na C ia. Internacional de Seguros, em 23 ele agosto de 1944. Dessa data em d iante, todas as vêzes em que deu opinião sôbre que tões nas quais estivesse en volvida matéria de seguros, o fez em carátet estritam ente gratúito _ Além da profissão de segurador. o D r. A ngelo Mario Cern e só exerceu a ele advogado_ Há 21 anos vem prestan do seus serviços profisionais à E mbaixada In glêsa, Legação ela Dinamarca. Consul ado Inglês, Royal Ma i! Agencies, Grupo 'M urray Simonsen e Propac, send o ainda representante de advo gados estrangeiros no Brasil, prirrcipalmente dos "solicitors" Stoneham & Sons, de Lon •

REVISTA DE SEGUROS

dres . em cuj os escritórios trabalh ou depois de fo rmar- se, especiali zand o-se em direito in glês. Se não fosse segurador, gostaria de "con tinuar a ser apen?.s advogado .,. Essa .;é, _por hereditariedade. sua in clinação. Seu avô, ~ Desem bargado r João Baptista Guimarães Cer ne, fo i o autor elo primeiro li vro publicado no Brasil acêrca de leis vigentes no país - "As O rdenações do Rein o em vigôr". E seu Pai também foi advogado. O Dr. Angelo Mario Cern e. entretanto . gosta - e muito - ela profissão de segurador. e a ela se dedica ele corpo e alma nestes últimos 12 anos. Acha que no Seguro só encontrou amigos. e o que mais o atra i nessa profissão "é que, dia a dia . procuramos - con tía a vontade de muitos - socorrê-los no momento do infortúni o" . São várias e importan tes as funções que o Dr. Cern e tem desempenhado na atividade segurad ora . Ve jamos algumas: Diretor Gerente ela Cia . Internacional el e Seguros; Con selheiro T écn ico S upiente e Efetivo elo Institu to ele Resseguros do Brasil: Delegado b:·asileiro à la - 3a .. 4a-. e Sa. Con ferências Hemi sféricas de Seguros; P residente elo Comité Permanente de Seguros, criado pela l a. Conferência Hemisférica de Seguros . Coordenador ela Sa. Cor!Íerência Hemisférica de Se· guros. reali zada no Ri o ele Janeiro em 1954; Secretário Geral ela l a . Conferência Brasil eira ele Seguros P ri vados; Vogal ela Comi ssão ele Coordenação e Redação da 2a. Conf erência Brasilei ra de Seguros Privados e Capi talização; P residente da Comissão de Segu-

555


ros do Conselho Interamericano de Comércio e Prod~ção , criada em 1947 e hoje extinta. com a -criação das Conferências Hemisféricas de Seguros, passando a assessor de Seguros do Conselho Executivo do referido Conselho InterameriC'a no ele Comércio e P rodução, a partir de 1949; Zo. V ice- Presidente do Comité P ró- Fomento e Desenvolvimento do Seguro Privado nas Américas, desde a sua criação ; D elegado Brasileiro à Reunião Anual de Seguradores Marítimos, reali zada em Scheveningen, Holanda, em 19 54 ; membro elo Conse· lho de Representantes, e Diretor da Fecleraçao Nacional das E mprêsas de Seguros P riv:Idos e Capitalização. E agora: P residente ela Sindicato das Emprêsas de Seguros Privadm e Capitalização do Rio de Janeiro. Ao assumir a P residência do Sin dicato elo Ri o ele J aneiro pergunt amos-lhe quai s os probl emas mai s graves e u rgent es do seguro

nacional. Clara e in cisivamente, nos decla rou S. Sa.; "Acabar com a onda demagógica que pretende envolver a a ti vidacle de seguros p riva elos como parasitária e profundamente lucrativa, ao passo que êsses nossos inimigos gratuítos se esquecem elos vários pagamentos liberalíssimos que fazemos dic!lriamente, para atender .àqueles que demonstraram uma longínqua vontade ele fazer seu seguro, fazendoo mesmo mal fe ito . Em homenagem a essa vont ade, os seguradores brasileiros rrão se fa rtaram ele fazer pagamentos muito além das obrigações elas apóli ces, como contribui ção de propaganda para o desenvolvimento do seguro brasileiro, haja vista o caso recente elo pagamento ele indeni zação elo Deputado Lúcio Bitlencourt, coberto por Apólices ele Acidentes Pessoais que continham cliusulas exonerati · vas elo pagamento por sinistro ocorrid o em viagens em avião particular".

MOACYR PEREIRA DA SILVA Vice- Presidente

Cc.meçou sua vida profi ssional na Estrada de Ferro Leopolclina, trabalhando na Contabiliclacle. Daí saíu para a atividade seguradora . onde hoj e c o n ta 21 anos ele bons e relevan t es serviços. F undada a "A tlân tica " (em 1935 ), nela Moacyr ingressou como subcontaclor. Passou depois a Chefe ela Contadoria, cargo que exerceu durante 1O anos. Embóra t enha adq uirielo "estabili dade" nessa função, dela o tiraram para entregar-lhe o assoberbado cargo de Geren t e-~Gera l da organização. Nesses vinte e um an os ele seguros não se dedicou a qualquer outra atividade, não obstante haver- se cliplomaclo, no decurso desses anos, como Economista ( pela Faculdade Nacional ele Economia ) e como bacharel em direito (pela Faculdade de Direito ela U ni versidade elo Di strito Federal) . Moacyr t em sempre prestado uma g ran de e valiosa colaboração aos órgãos representativos da classe seguradora. E' membro ela Comi ssão de Assuntos Trabalhistas e P residente da Comissão de Assuntos Fiscais, ambas da Federação Nacional das Emprêsas de Seguros Privados e Capitalização. Ainda nesse órgão superior dos seguradores, é represen-

&56

tante (supl ent e) elo Sindi cat o das E mprêsas ele Seguros Privados e Capitali zação do Estado elo Paraná. E leito pela cl asse seguradora e nomeado por decreto de Sua Excelência o Senhor Presidente ela Repúbl ica, integra, desde janeiro último, como Represen t ante dos Acion istas classe "B '', o Conselho Fiscal elo In stituto ele R esseguros elo Brasil. Acha que. quem entra em seguro. di ficil mente sae dele - "é que o seguro , em seu todo. é uma daquelas at ividades que mais absorve ~ energia e capacidade elo indivíduo, e, daí, talvez, o fa scí nio que êle exerce sôbre toelos nós" . Sente-se. por isso, feliz como segurador. Entretan t o, se lhe fôsse dado escolher outra "tenh o pelo profissão. seria fazendeiro campo imensa atração" . Acha que a indústria de seguros vem atravessando, últimam ente, a sua fase mais brilhan te no país. ao mesmo t empo que a mais difícil ele tôcla a sua hi stóri a: "é que, ele um lado , vemos a contínua expansão elo mercado segurador nacional, quer pela criação de novas sociedad es, quer pelo aumento elo poten C'ial econômico elas existen tes. e. ele outra part e, constatamos uma incompreensão cada vez maior el os poderes constituíd o ela República, em relação àl nossa indú stria . Aq ui , ãa os municípi os tributando ele forma asfixi ante as nossas operações, alí , as autarquias invadindo o campo do seguro privado, acolá, um deputado divulgando da tribuna da Câmara, pa-

ABRIL DE 1956


ra t ôda a nação, as cousas mais absurdas e itwerossímeis sôbre rrossas atividades. Essa incomp reensão sôbre a função social e econômica do seguro, por parte dos nossos governantes, cuja ori entação nesse set or não deveria ser outra senão a do estímulo à livre iniciativa, é a meu ver, no momento, o mais grave

problema ela nossa indústria ". Corrscio desses problemas e dos deveres para com os seguradores que o elegeram, Moacyr assumiu a Vice-Presidenência do Sindicato do Rio de Janeiro "como um soldado que vae para a linha de frente disposto a servir e lutar " .

ALUíSIO DO RÊGO FARIA Secretário Geral Iniciou sua carreira como escriturário da Sul A mérica T e r r es· tres, Marítimos e Acidentes, onde in gressou em 7 de abril de 1930. Dedicou-se sempre, nessa grande seguradora, ao seguro-transportes, considerando-se um discípulo elo saudoso Ad riano Octávio Zancler. Não desejaria t er outra prof issão, pois acha que nada o at rae mai s do que os problemas de seguros. Ass im, est á satisfeití ssimo com a sua prof issão, em cu ja problemática o que ma is o seduz são os temas relacionados com a técni ca sec uratória de tran sportes . D iversos cargos o A luí sio tem desempenhado na S ul Amé rica, como os de Chefe da

Carteira Transportes da Matriz, Assistente Técnico ela Gerência Geral, Assistente Técni co ela Gerência Técnica e de Sinistros da Matriz, Gerente de Sinistros ela Matriz, Assessor Técnico elo Conselho Executivo . Por longos anos tem sido membro da Comi ssão Cent ral e Regional ele Transportes (CCRT) elo Sincli<:ato do Rio, hoje substituída pela Comissão Técnica de Seguros Transportes e Cascos da Federação . Acha que o seguro nacional tem hoje vári os problemas g raves e urgentes, sendo clifí· cil destacar en tre êles os de maior importânCia . E ncara sua investidura na direção elo Sindicato como uma prova ele confiança elos segurado res cari ocas, a que espera corresponder "seguindo os exempbs ele ef ie'iência e dedicação legados pelo seu antecessor no ca~go "

CLíNIO SILVA Secretário Clínio ini c i o u na função ele emissor el e apóli ces ela sucursal (Belo Hori zon t e) - da S ul Améri ca Terrestres. Marítimos e Aci dentes. Excetuando - se algun s mêses em que esteve a serviço de um Consulad o H olandês. não se dedicou a outra ati vidade senão a seguradora. Nest a já trabalhou inclusive numa firma ele corretagem . Não deseja outra profi ssão, pois na ele

segurador se acha perfeitamente satisfeito, dela não pretendendo sair jamais. O que mais o atrae no seguro é "o seu enorme conteúdo humano e o fato ele fundamentar- se na bôa fé - base ele uma soCiedade ideal" . Na sua opinião há · para o seguro nacional dois graves problemas . O l- 0 decorre ela intervenção estatal; o 2. 0 , da falta de organismos formadores de profisionais especializaclos no ramo . Recebeu com "desvanecimento e entusiasmo. , sua eleição para a Diretoria elo Sindicato elo Rio ele Janeiro . Sempre se orgulhou ele pertencer àls Comissões T écnicas daquele órgão de classe e da Federação. Agora, acha que tem ainda mais razão para ufanar-se .

WALTER BRAGA DE NIEMEYER 1.0 T esoureiro Iniciou sua viela profi ssional em G . Tomaselli & Cia., em ci rcunstânci as, naquela época aceitáveis, mas hoje indiscutívelmente

C'uriosas - como aprendiz, rrão REVISTA DE SEGUROS

rw~bia

qualquer

remuneração. A firma representava a "Assicurazioni Gerrerali di T ri este & V enezia ", ali tendo o

Walter, por isso, seus primeiros contatos com

557


o Seguro. Acabada essa representação . o nosso amigo passou, na mesma firma. a trabalhar na secção ele câmbi o. Depois a firma fo i ex tinta, t ran sferindo-se o Walter para a Assicurazioni. A í ficou at é 1930, ocasião em que lh e deu na telha a idéia ele estudar engenhari a na Bélgica . Chegou a viajar para a E uropa, mas a ameaça ele revolução ele 1930 o fez retorn ar. Em aqui chegando, reingressou no "metier" elo seguro, fazendo o circuito Sagres Assicurazioni - Sagres, nesta última permanecendo até hoje . Se deixasse o ramo, iria dedicar-se a pecuária. O gado (pecum) já fo i estalão ele valores, daí a existência elo vocábulo pecúnia como designativo ele moeda. Mas o Walter gosta ela profissão e não deixará ele ser segurador, confessando-se atraído pela parte técn ica dessa atividade.

Em compan hi a ele seguro p ràrticamente já ocupou t odos os cargos . inclusive na Tesouraria e na Contabilidade. Acha que os seguradores nunca deixarão ele t er problemas graves e urgentes, di vi di elos em dois grandes grupos: adm ini strat ivos e ex tra -administrativos. Estes últimos, os atri bui ~ pouca divulgação que tem o Seguro no Brasil ". Modesto, considera imerecida a sua esco lha para a Diretoria elo Sindi cato. Ent retant o. " já que assi m foi distinguido, procurarei dar o melhor elos meus esforços no sentido ele corresponder é'. tudo que ele mim esperam". E' francamente a favô r ele um maior cong raçamento entre os seguradores : "Sou daqueles que acredi tam no "a u n i ~o faz a fô rça" , e parece- me que não há oportun idade melhor como a presente para uma um ao com o fi m ele prestigiar a indústria ele seguros".

MANOEL LOUREIRO 2.0 Tesoureiro F undou a "Globo Cia. Nacional ele Seguros", marcando com essa ini ciat iva o seu ingresso na a ti viclacle seguradora. De in ício fo i D iret or-Tesoureiro ela Companhia, hoje é Diretor- P resid ente . Além ele segurador o Lourei ro é também Lanquei ro, exercendo a f unção ele DiretorExecutivo do Banco ele Intercâmbio N acionai S.A .. mas an t es ele tudo isso dirigira uma firma ele representações comerciai s. Ach?. que o Homem - "um et ern o insat isfeito·· - varia muito em suas aspirações, principalmente com a idade. Não falta a essa regra e af irma que, no mo1nento, se não fôsse segurador, gostaria ele ser um g rande mu sicista ou um grande industrial. Mas gosta ele ser segurad or. no que t em orgulh o. O que mais o sed uz nessa profissão "é a certeza ele estar no exercício ele uma a tiviclad e que representa o máximo que a humanidade já realizou em matéria de amparo ao Homem''.

No que t oca aos problemas atuais ela ati vidade seguradora. considera que "o mai s premente - e portanto o mais im portante é defender o seguro privado ela intromissão elo Estado em seu âmbito comercial ". A isso não resume - e pensa com todo acêrto - as preocupações do seguro nacional na presente con juntura . E acrescenta: "Jul go que as seguradoras elevem resolver a questão elas apóli ces em cobrança, que t antas preocupações nos acarretam . A li ás. ti ve a honra ele faze r parte ele uma Com issão que. estudando o assu nto, conclu iu pela con veniência ela cri ação ele uma espécie ele "Câmara ele Compensação", que t alvez fôsse a solução para o p roblema". Encara com a maior seriedade a 'sua invest idura em um cargo ele direção no Sindi cato - "pois sei que na cúpola e nos bastidores elo Segu ro se travam batalhas im portan tíssimas, nas quais se joga, muitas vezes, a própria existência elo seguro privado". ' Acha que em sua eleição consubst ancia uma desvanecedora prova de am izade e bôa vont ade dos seus colegas, e afirma que tudo fará "para honrar tão alto cargo e ser útil à laboriosa classe dos seguradores".

SEBASTIAN LAFUENTE P rocurador Por motivo ele sua viagem de férias, não pôde o sr. sebastian Lafuerrte atender ao pedido, que lh e fizemos, no tocante a determinadas informações indispensáveis para a li-

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geira biografia que tentamos compô r . No próximo número, entret anto, daremos divulgação ao trabalho que iniciamos, mas que não conseguimos complet ar em tempo .

ABRIL DE 1956


11o61emoJ lo SE6URO <

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~AULO

JARAGUÁ

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ANDRE

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APôLICE INCÊNDIO Como sabe o leitor. as Condições Gerais da apóli ce padrão-incêndi o aprovada pelo D. N .S .P .C. so freram num erosas alterações com o advento da " T a rifa de Seguro-Incêndio elo Brasil " . H 0je. as empresas de seguros adotam o sistema de anexarem a suas apóli ces (geralmente impressas na base elo p rimi tivo t exto padroni zado) pequenos . f olh etos com rep rodução elas clá usulas introduzidas pela Portari a que a provou a T S I B . E ' evidente que isso não constitui a situação desejá vel. Trata-se de um processo de emergência, admitido provisoriamente por fôrça ela clualiclacl e criada pela coexistência da TSI B e da apólice-padrão. São óbvias as difi culdades e in con veniências oriundas dessa praxe. Basta menci onar a circun stâ ncia de não ser possível fi xar , ele um modo simples e fácil , toda a extensão da cobertura concedida . porque as clá usulas elo contrato, esparsas e difu sas. não permitem uma leitura ordenada segundo os dif erentes as pectos em que se ramifi ca o text o contra tual . H á necessidade, porta nto, de unifi ca r-se os dois t ext os. Ao que sabemos , a Federação N aciona] das E mprêsas de Seguros P ri vados e Capita.li zação já concluiu um trabalho a esse respeito. encaminh ando- o ao I RB pa ra posteri G:· en vio ao D ~SPC . A praxe a tual. consenti da em caráter provi sóri o, aprox ima-se de seu f im . E as emprêsas de seguros que, antes di sso. tenham necessidade de renovar seus est oq ues ele apólices, naturalmente já se terão advertido ela conveni ência de fazê-lo com moderação, a fim de que. a provado o novo texto úni co. não incorram no desperdício de apóli ces in suscetíveis de serem aproveitadas após a vigência do novo modelo .

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" Revista de Seguros" REVISTA DE SEGUROS

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EDITAL Concurso para carreira de dactilografos O Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil torna público que fará realizar, no próximo mês de julho, Concurso para provimento de vagas na classe inicial da carreira de Dactilógrafos . As inscrições estarão abertas de 15 de maio a 15 de junho. Os interessados poderão obter as Instruções impressas para o Concurso, a partir do dia 7 de maio, das 7h às 13h na Secção de Aperfeiçoamento Cultural, ou,das 13 às 18 horas na sobreloja do Edifício do I. R. B . As ditas Instruções fornecerão todos os demais esclarecimentos . (as.) Augusto Xavier de Lima Presidente 660

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6 0 ANOS A SERVIÇO DA PREVIDENCIA Comemorou-se a 23 de Março a passagem do 60.0 aniversário de fundação de A EQUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. Doze lustros de existência de urna seguradora significam muitas lutas, muitas pugnas pelo seguro. A Equitativa em seus 60 longos anos de atividade, pelas gerações de funcionários que por ela passaram, pelos seus produtores, que cooperaram pelo seu engrandecimento, foi e é verdadeira escola modelar de trabalho e verdadeira tradição de eficiência. Por todo êste vasto Brasil, disseminados por todos os Estados, municípios, vilas e lugarejos, h á muitos e muitos anos, verdadeiras legiões de abnegados produtores lutam no eterno traço de união entre o candidato e a Companhia, entre o segurado e a seguradora. Organização eficiente, sempre procurando melhorar seus moldes de trabalho, não ficou na rotina, seguiu o progresso do seguro pari-passu com suas inovações . Legiões de bons colaboradores engrandeceram o seu nome . Milhares de segurados alicerçaram sua estrutra. 60 anos de bons serviços, 60 anos de boa:; realizações.

A umao de esforços, a comunhão de ideais, através de tantos anos, resultaram neste verdadeiro monumento à instituição do seguro privado, que tem hoje na Equitativa sua mais lídirna representa nte. Ela pode estar orgulhosa de seus 60 anos: os frutos de tão longa existência aí estão . Nossos bons amigos daquela prestigiosa instituição de seguros, comemorando o grato acontecimento, promoveram diversas solenidades, destacando -se, entre elas, a que teve por fim celebrar os 60 anos de urna vida laboriosa e produtiva a serviço da previdência . A convite de seu Presidente, Dr . João Ca rlos Machado, que é urna das expressivas figuras do nosso meio , compareceram àquela simpática solenidade diversos e prestigiosos elementos do seguro. Dentro de um ambiente da mais ampla camaradagem, confraternizaram-se Diretores, Chefes de serviços, Funcionários da velha e sempre nova Equitativa, para manifestações de r e g o s i j o pelo transcurso de tão grande efernéride . As fotografias que ilustram êste registro mostram algumas fases das solenidades comemorativas, que tiveram lugar no salão de

Fotografia tirada por ocas1ao da passagem do sexages1mo aniv :~rsario da Equitativa, ocasião em que o Presidente da Sociedade, Dr . João Carlos Machado proferia um discurso, ladeado pelos Diretores, Drs . Galdino do Valle Filho e Enio Carvalho de Oliveira

REVISTA

DE

SEGUROS

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festas daquela veterana Sociedad e, r~ ue , agora, sob os mais auspiciosos augúrlo::;, passa a operar também nos seguros dos ramos elementares. A Revista de Seguros sente-se jubilosa,

com a oportunidade que se lhe oferece, ao apresentar aos ilustres Diretores daquela conceituada Casa, seus melhores e mais efusivos votos por um progresso sempre constante e com vitórias cada vez maiores .

Fot ografia · tirada por ocas1ao da entrega do distintivo d :~ tempo de casa, 30 anos - ao funcionário, Sr . Lavínio Monteiro, pelo Sr. Presidente da Sociedade, Dr. João Carlos Machado .

Entrega de um prêmio ao mais antigo funcionário da casa, em atividade, Sr. Orbílio Soares, pelo Sr . President :~ da Sociedade, Dr . João Carlos Machado, vendo-se também, na foto, ~ Chefe do Gabinete da Presidência, Sr . Ernani de Oliveira Albuquerque .


Um parecer sobre o art. 80 por Raul Telles Rudge para a "REVISTA DE SEGURO S " Dispõe o art.O 80 ela alínea III elo Decreto-Lei n" 2.063, ele 7 . 3. 40 : Ari." 8C - O cosseg uro co ntra risco de f ôgo - regul ar- se -á pelas disposições seguintes Ili Das propostas e apóli ces el e seguros constará : a d ec/a ra.çã.'J de existir, O lf não, ou tro seguro sôbre o 71iC'S II IO n"sro, on sôbre bens móveis, ou imóveis, considerados coma' objeto d o m es111o seg uro , na forma do i tem I deste artigo; qt:a is os nomes dos cosseg urado s e suas responsabilidadrs, e o con ceito ele um mesmo ri sco. ou ri sco isolado, contido no item ac1ma referid o. Como o entendim ento de tal artigo el e lei não seja pacífi co e nos tenham chegad o con sultas sóbre a exata interpretação elo mesmo di spositivo legal. soli citamos ao Dr. Raul Telles Rudge a sua opinião, que abaixo tran screYemos : " O contrato ele seguro é forma l, estabelecend o a legislação ciYil e comercia l que sua eficácia só ex istirá quando red uzid o a escri to em in stru mento próp ri o - a apó li ce - que contiver os elementos ex igidos pela lei como. pe r exempl o: (a) ri sco assumido . va lôr elo seguro, prêmi o devido e outras estipulações que fo rem con venci onaclas ( 1-1-34, Cócl. Civi l) ; (b) o começo e o fim elos ri scos . po r ano. mês. dia e hora, (art. 1448, Cócl. Civil) ; (c) declaração sôbre o capital da sociedad e e as c!iu sulas que assinalem os direitos e obrigações elos contratantes ( art.o 49 § 1. 0 elo DecretoL ei n. 2. 063) e. além ele outros. a própri a di spos ição da ai ínea TI l el o artigo acima citado .

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Não cabe, assim. dúvida que nos casos a que se refere o a rt- 0 80, isto é. nas apólices de rosseguro contra riscos d e fôgo , eleve se incluída na apólice e na prop.C's ta . "a declaração de existir. ou não. outro seguro sôbre o mesmo ri sco . ou sô bre bens móveis, ou im óveis, considerados como objeto do mesmo segu ro ... " quais os nomes dos cos seguraclo:-es e suas responsabi lidaeles". 111as, no caso de ha-ver 11m segu ro anterior (ou cosseguro) sôb re o mesmo ri sco . surge a seguinte dúvida: cleYe o pri mei ro segurador mocli ficar o contrato que hav ia celeb:aclo anter-iorn1,ente a fim ele nele in clu ir a declaração ele que foi feito posteriorment e um segundo seguro (ou cosseguro) sôbre o mesmo ri sco? A nós parece que, em p rin cípio. não exis t e tal obrigação. A lei estipula somente que aquela declaração eleve ser incluida na p1~c'posta e na apó lice. O ra, estando já em vigô r o primeiro seguro, não seria possível incluir e1 n suJ(I' jJ rop os ta ou em sua apólice a d rclaração · referida. Deve ser entendido assim que a lei não exige inclusão daquela declaração n o primeiro seguro. celebrad o quando ain da não hav ia outro contrato ele que fôsse obj eto o mesmo ri sco. Se pretendesse o legislador que. também no prim eiro segu:o, fôsse incluida aquela declaração t eria redigido por outra f orma o a rt.o 80. Teria dito, por exemplo : ... " elos contrai os ele segur:J constará a declaração ... ". significando inequívocamente que a ex igência se estencle:ia tanto ao segundo como ao pri-

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Seguros contra os ri scos de: incêndio, raio, explosão ele gás, tran sportes acidentes pessoa is e equ inos.

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REVISTA

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meiro segpro. No primei ro seguro, celebrado em data anterior, a declaração seria incluída por aditivo ou endôsso, e no s e g u n do seguro constaria da p rópria pr;G'jJost a e da apó · lice. Não se deve presumir que a redação em pregada pelo legislador é omissa ou errônea, para estender-se, a casos por êle não it:dicados, o âmbito de aplicação da lei . O legislador não desconhece, o "endosso" ou "aditivo", tanto que . o próprio Decreto-lei n .0 2. 063 os menciona em outros lugares ( cf: art. 0 111 alínea "a"). E se a êles não se referiu no artg. 0 80, deve ser entendida como propositada a omissão . A disposição do artigo 80 é norma de or· dem pública, por tratar-se de disposição que estabelece condição ou formalidade essenci al para um determinado ato . Sôbre a interpretação de tais normas. ensina CA RLOS MAXIMILIAN O: "Todo o acréscimo seria inútil : tôda restrição, prejudicial . Logo é caso de exegese estrita . Não há margem para interpretação extensiva, e muito menos para analogia. E ' sobretudo teológico o fundamento desse modo ele proceder. Só ao legislador incumbe estabelecer as condições gerais ela viela da sociedade ; por êsse motivo, só êle determina o que é ele ordem pública. e, como tal, peremptoriamente impôsto. Deve exigir o mínimo possível, mas também tudo o que seja indi spensável . Presume-se que usat~ linguage711. clara e precisa. Tudo quanto reclamou, cumpre-se; do que deixou de exigir, r.ada obriga ao particular: ua dúvida, decide -se pela liberdade, em tôdas as suas acepções, isto é. pelo exerd cio pleno e gozo incondicional de todos os direitos individuais'' . (Hermenêutica a aplicação do Direito, 2a. ed., pg. 242) . Resta verificar: é tal entendimento p~e-

judicial aos objetivos elo legislador ? Parecé~ nos, também, que não. O objetivo visado pela lei, com a extgen· cia aqui tratada, é permitir a fiscalização elo cumprimento da disposição elo art. 80 alínea

V: "quando o segurado transformar o seguro em cosseguro, os novos cosseguraclores ficam obrigados ao resseguro de que trata o artigo 78" -(e ele que trata, também , o Decre~o ­ lei n. 0 3.172 de 3.4.41). Tem o legislador interêsse em que ?. apólice de seguro, ou ele cosseguro indique todos os seguros que, na ocas ião em que é emitida, existam sôbre o mesmo ri sco, pois. o novo cosseguraclor em consequência dê te fato. fi~a obrigado a realizar o resseguro a que se refere o artigo 80. Ao contrário, não importa. que a decla4·açã,o1 conste do contrato .anterior ele seguro, pois o primitivo seg1wador não está obrigado a cumpri1• a, exigência do art. 0 78 qu e só alcança cossegurador. Entende-se assim que a lei pretendeu mesmo exigir aquela declaração somente na proposta e na apólice e que não atinge ao pri meiro segurador. Não haveri a. também. como foi visto, qualquer razão para alargar-se. por interpretação extensiva, a letra do dispositivo elo art. 0 8ü alínea III. Em face elo exposto. parece-nos : na preparação de propostas ou na em issão ele apólices de cosseg u.ro cor•tra riscos dI' fôgo, eleve ser incluicla sempre a declaração ele ex istir ou não outro seguro sôbre o mesmo ri sco, sl>bre bens móveis, ou imóveis, considerados como obj eto do mesmo seguro . (b) Não há, todavia. qualquer razáo pa ra que, nos seguros anteriormente celebrados se inclua por endôsso declaração semelhantes quando atos posteri ores os tran sform em em cosseguros. Não há. também. razão para modi ficar- se a declaração lançada em propostas ou apólices el e cosseguro, quando posterior· mente sejam contratados n·ovos seguros sôbre o mesmo ri sco ".

----------------------------------------------------------------------------Pretendem prorrogar, por 20 anos) a legislação do Banco N acionai do Desenvolvimento Econômico . Que absurdo !

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Será que não surge, com a urgência cl. que se faz necessária, um a pr:J viclência ela : autoridades competentes?

DESPESAS-INCÊNDIO IPASE Chega a ser até mesmo impatriótico o empenho do IP ASE em conti nuar suas operações do ramo incêndio. Incapacitado de promover a pulverização dos ri scos que segura, porque não está em condições legais nem de facto para praticar o cosseguro, o IPASE se coloca em posição frontalmente oposta aos interêsses da economia nacional . Suas operações, ultrapassando facilmente os precários limites de absorção das faixas de ret enção em que se distribuem, são uma fon t e incessante de excedentes capazes de cruzar as fronteiras dos países, em busca de garantias nos mercados do exterior. I sso significa, em outras palavras - evasão de di visas. Trata-se, sem dúvida, de um relevante aspecto a considerar . Acha -se o govêrrro decidido a executar medidas, em todos os set ores ela Administração P úbli ca, no sentido de evit ar que seja dessangrado o nosso Balanço de Pagamentos. Enquanto isso, vai o IPASE agindo em contrári o, encaminhando suas operações ele maneira a propiciar o escoamento de nossas poucas e preciosas di visas. Tudo isso é fe ito com mais uma agravan te: a ilegalidade ele que se acha indi scutívelmente eivado o ato que gerou a esdrúx ula cartei ra-incêndio ela autarquia . Fôsse legal a iniciativa, ainda assim h avia, para expô-la a condenação, o seu con t eúdo anti-econôm ico. P ior ela se torna, como é óbvio, por ser ainda contrária aos textos legais.

REVISTA DE SEGUROS

A T.S.I.B. (art. 2o., sub-item 1 .2) prev•: a cobertura elas despesas em que o Segurad1 i possa mcorrer: a) nas providências tomadas para 1: combate ao fogo; b) no salvamento e proteção elo ; bens segurados; c) no desentulho do local . O dispositivo ta ri fá rio é, todavia, lacôni·: co; não entra em detalhes relat ivos ao meca· ; nismo ele sa cobertura. O mesmo ocorre na : Condições Gerais ele várias apólices hoje en ; uso, ainda não uni for mizadas. ; A matéria, para o Segurador, é ele extre ; ma simpli cidade. Nen hum óbice lh e oferec : a concisão elo texto ta ri fá rio. Já com o Se j guraclo, todavia, é justamente o inverso o qu . se passa. Não conhece êle - leigo que é a estrutura t écn ica ela operação ele segu ro, nessas condições t orna -se absolutamente ne J cessário esclarecer, com minúcias, o verdaclei ro sentido e alcance ela cobert ura concedida. Está em marcha, para breve conclusão um trabalho que visa consolidar, num só t ex to, as cláusulas hoje esparsas das ·::hamada "Condições Gerai s " . E' um a excelente opor tuniclade, assim, para que se adote uma re dação mais clara e completa no tocante i:,1 ci tada cláusula de despesas. Essa cobertura é niti damente suplemen· ta r . A ela se apli ca, como é óbvio, o que, cl· importância segurada, exceder ao valor et ri sco elos bens cobertos. &se detalhe, eviclen temen te ele suma importância, não é explicad ele forma adequada ao subscritor ela apólic deixando-o na ignorância ela garantia exab que lhe é concedida.

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em assuntos contábeis comet eriam. U m discurso dessa natureza foi in scrito nos anais da Casa e publicado, para estarrecimento de quantos o leram, no "Diário do Congresso Nacional". O trêfego deputado, com a catadupa de asneiras que precipitou, rrada mais conseguiu do que deslustrar o Parlamen· to e o mandato que ingên uos eleitores lhe conferiram. A ignorância, c o m o a dificuldade de apreensão e assimi lação, é aclmi ssí vel e perdoável. Mas quando chega aos extremos a que, em seu di:.curso, atingiu o Deputado Otacílio N egrão de Lima, torna -se com pungente. Dá pena, com efeito. Isso porque cria uma aureola ele ridículo em tôrrro de quem padece tal deficiência. que é incurável. Retomemos, na meada, o fio que inicialmente puxamos . Lobrigou o nobre Deputado, na atividade seguradora, um mananci al de lucros fantásti cos. Julgou , então, haver injusti ça social na obtenção ele tai s resultados. Parod iando o "Cavaleiro da Triste Figura", bradou aos céus contra a ini quinidacle, alinhando em seu discurso alguns dados contábeis extraídos dos balanços ele emprêsas de seguros. Não o podia ter feito de maneira mais TRISTE FIGURA clesastraàa. Basta dizer que S. Excia . consi0 Deputaào Otacílio Negrão de Lima re- clerou como lu cro a receita bruta; das emprêsolveu assumir ares de Dom Quixote e inves- sas . ti r contra moinhos de vent o. Subiu àt tribuna Nem é preciso comentar tamanho clispauda Câmara, posou de orador e deitou verbor - téri o. Então a emprêsa de seguros só tem receiréia. Sm>. intenção - é óbvio - fôra a ele bri- ta ? Seria verdadeiram ente uma maravilha que lha r. Fazer bonito . Entretanto, que decepção! tal ramo de atividade não tivesse despesas. Q:u e vergonha! A peça de oratória que S. Ora, Dr. Negrão, v . Excia. naturalmenExcia. produziu ruboriza aos menos patriota te não quiz olhar ou examinar as contas de elos brasilei ros . despesas . Se o tivesse feito, ver i ficaria quanE ' um amontoado de sandices, de êrros to é sobrecarregada de "on us " . os mais diverpalmares que nem os leigos e os mais jejunos sos, a atividade seguradora. ~~-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..;...:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:··!-;-!··:-:··!··=··=··:-:-:-:-:-:· •í• Muita gente estará supondo, tal vez, que o valôr elo bem é adicionado ao das despesas para sôbre êsse total, apu rar-se a exata extensão da cobertura concedida pela importância segurada. E ' um engano, todavia. Não se ajustaria 21 bôa técnica nem à equiclade, êsse procedimento. Os bens materiais têm um " valôr em ri sco" que independe das proporções alcançadas pelo sinistro. E' um valôr certo e bem defindo, que apenas varia em função ele fat ores de ordem econômica, conhecidos das partes interessadas ele maneira a permitir-lhes providências oportunas para o necessário ajuste da cobertura. Em relação <11s despesas, no entanto, já o mesmo não ocorre. Não t êm elas um "valôr em ri sco" cujos elementos possam ser predeterminados. eú montante varia conforme o vulto alcançado pelo si nistro. V emos, pois, que Germano não é gênero humano. Seria extremament e útil , assim, que, na nova consolidação das condições ge· rai s da apólice-incêndio, se expusesse com tôda clareza a diferença existente na matéria aqui abordada. Isso contribuirá, sem dúvida, para que se evitem certas t ensões nas relações entre segurados e seguradores.

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Agencias : Vitória -

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ABRil. . DEl 1966


Po r isso. f icamos a in dagar se em se u disc urso t udo f oi, realmente. qui xot ada . A té pa rece que não. pois essa fam igerada o r a~ão, poucos dias depois ele proferi da encontrava quem a fizesse publicar na im prensa desta capital. como matéria paga. Foi àecepcionante, em verdade, a atuação daq uele pa;·]amentar nesse caso . Chocant e pela crassa ignorâ ncia de S. E xcia. sôbre a mat éria ve rsada: pela grav idade de suas afirmações; pela improcedência ele suas imputações. Q ualquer neóf il o em estudos ele contabilidade não teria proferido suas grosseiras heresias. E é para isso - assinalamos com tri st eza- que o povo paga im post os ! U ma despesa tremenda com o f uncionamento elo Congresso, e no f inal das contas pa ra faze r- se de sua tri bun a um veícul o ele in classif icáveis di spa rates, a se rviço de cau sas sem brilh o nem gran deza. E' de entri stecer .

SEM

sua verborréia quando lhe acode a pos· si bil idade ele dobra r um " candida to" . ítsse vezo - in discutível característica p rofissional - dá lugar a que, por pura met áfora . se diga elo corretor ele seguros, à's vêzes, que ele " metralha " os seus inca utos interlocutores. Há pouco. no enta nto, um corretor em cuj o " meti er " são exigidas as m es mas qualiclacles el o corretor ele seguros, reso lveu ti ra r daq uele vocábulo o seu sentido metafórico. para reintegrá -lo em sua accepção próp ria. O fato foi bastante divulgado na im prensa desta capi tal. O corretor apareceu em det erminada residênci a, ofe recendo títul os de capitalização i;l dona ela casa. T endo a senhora respondid o negativamente, o corretor, que exibi a uma metralhado ra ele mão, passo u a diri girlh e galanteios . E la. pedind o que o estranho prof issional esperasse um in stante. fo i ao t elefone e. sem que o visitn te percebesse, comunicou- se com a R ádio Patrulha. Pouco depois, compa recia a Patrulha 18, sendo o corretor preso e aprendida a metralh adora . ele fabricação R oyal e municiada com 15 balas. O corret or não o conseguiu, mas seu intento era acabar com a met á f ora de que em sua prof issão se " metralha" os candidatos .

METÃFORA

E m regra, a persuasão é a rma in dispensável ao corretor ele seguros. Pa ra alcançá-la, aq uele profi ssional tem que carregar uma vari ada bagagem de f rases conceituosas e ele efeito. É, no fala r, quase sempre um in contin enti , soltando

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ABRIL DE 1956


O IRB

cumprirá sua patriótica missão

Entrevista concedida pelo Dr. Augusto Xavier de Lima à Agência N acionai, ao assumir a presidência do Instituto de Resseguros do Brasil O Instituto de Resseguros do Brasi l. so ciedade de econom ia mista criada por lei, tem suas atividades limitadas ao campo exclusivo do resseguro. No momento, mantém operações com 152 sociedades de seguros em funcionament o. O desenvolvimento elo mercado segurador tem sido devera s sen ível nos últimos anos . Sua receita global no exercício de 1955 é es tim ada em cêrca de 7 bi lh ões de cruzeiros. Trata-se, portanto, ele um elos mai s important es setores da economia nacional. não só pelo vulto das operações que reali za. mas, sobretudo, pela relevante mi ssão ele oferecer adequada proteção às ri quezas elo país. A ativ idade seguradora assenta no regime da li vre iniciativa, em harmonia com os prin cípios que in fo rmam ~ ordem econôm ica estabelecida pela Constituição Federal. A ação oficial resume- se, aí. ao exercício de uma ri gorosa fiscali zação. dentro de um regime lega l que obj etiva a preservação elo interêsse p úbli co. ~sse sistema, p redominante na legislação uni versal. é rea lmente o mais adequado ao f uncionamento e desenvolvimento da institui ção elo seguro . Segundo êle. o Estado autori za a cri ação e in stalação elas sociedades ele seguros, passando a fiscali zá-las. através do Departamento N acionai ele Seguros P ri vaclos e Capitali zação. duran t e todo o curso ele sua exi stê-ncia. Uma fiscali zação sadia e eficaz ,

Se~nra~ora

que. defendendo o interêsse co let ivo, ao mesmo tempo não tira do adm ini strador privado, a liberdade de gestão. Essa, a política ele seguros vigente no país, em decorrência dos preceit os fixado s nos text os legais. Ao IRB é reservada uma mi ssão especial e àJ margem: A de p ropiciar o aproveitamento máx imo da capacidade elo mercado segurador, a fim de evitar-se o escoamento ele divisas . Essa ta r e fa, que é essencialmente de fins econômicos, na prática é executada através ela elaboração ele adequados pl~nos técn icos. U ma missão, portanto. ele natureza intrin secament e técni ca. O p~opósito e o dever ela atual admini stração. para o escorreito cumprimento ela finalidade legal do Instituto de R esseguros, é o de promover os estud os t écnicos in dispensáveis. para que os planos ele resseguro possam semp re permiti r, não só a estabi lidade técn ico econômica elas sociedades de seguros. ~om o, ai nda, o aproveitamento máximo ela capacidade ela s mesmas. para que no paí s se rete·nh a o maior volume ele prêmios possível . · Dentro elos recursos técn icos e legais de que dispõe. o Instituto ele Resseguros elo Brasil cum prirá ri gorcsamen t e a patriót ica mi ssão que lh e é cometi da. cont ri buindo para o for t alecimento ela economi a nacional . O objetivo econôm ico ele ev itar o escoamento ele divisas através elo resseguro. impõe,

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REVIST A

DE

SEGUROS

RIO DE JANEIRO

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por uma razão de ordem técnica, a necessidade de desenvolver-se o mercado segurador nacional. Por isso, o decreto-lei n. 9 . 735-1 946, que consolida a legislação relativa ao Insti t uto de Resseguros elo Brasi l, atribui a êste, em seu artigo 2- 0 , a função de " desenvolver as op~ rações ele seguros em geral" . E' que, assim, aun>entando-se a potencialidade do mercado nacional. ipso- facto ampl ia-se a sua capacidade de absorção ele prêmios, reduzindo se substancialmente a evasão de divisas. ~sse é out ro ponto das at ri buições elo In stituto ele Resseguros do Brasil. a que a atual ~

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administ ração dedicará o melhor de seus esforços e da sua atenção. O Instituto de Resseguros elo Brasil, dent ro elo programé'. de trabalho que se traçou, levará a bom têrmo seus obj etivos legais. Para isso, os planos t écnicos el e operações, em vez de obedecerem a esquemas rígid os, serão, ao con trá ri o, dotados da plasticidade necessária para que se manten ham sempre 2rllptados ~ realidade econôm ica nacional. por v~zes in çacla ele fenômenos que tanto afetam o mercado segurador.

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R IO DE JANE IRO

Companhia Francesa de Seguros Contra Fogo e Lucros Cessantes FUNDADA EM 1877 REPRESENTANTE PARA O BRASIL

DR. ANDRÉ MIGLIORELLI 570

ABRIL

DE

1956


Teria o fazendeiro simulado a motte para receber o seguro Estranho mistério. com ares ele sin istra farsa, envolve um fato ocorrido na manhã ele 20 ele março último, na estrada que liga Bragança a Joanópolis. Alí foi encontrado, com pletamente carbonizado, um automóvel , que logo se apurou ser ele proprieclcle elo fazendeiro Rafael Fiorilo Filho, ele 40 an os, casado, proprietário ele cafezais em Bragança . A autoridade policial local. Delegado Magino Alves Barbosa, entre os destroços elo veículo, encon trou, complet amente carbonizados, ossos humanos. A descoberta causou consternação geral na cidade pois os ossos foram considerados como pertencentes ao fazendeiro Rafael FioriJ o Fi lho, que deixara sua residência pela manhã, ele automóvel, a fim ele tratar ele negócios. D uas hipóteses foram levantadas para explicar a ocorrêm:ia: latrocínio, com a queima posterior elo carro com o cadáver em seu interior, e acidente. Prevaleceu esta última hipótese e, assim, o que seriam os restos mor· tais elo fazendeiro, foi sepultado no cemi t ério local, em meio a manif estação ele pesar ele tôcla a cidade com homenagens ela Câmara 'Mun icipal e elo comércio, que não funcionaram no dia elo sepultamento. PRIMEIRAS SUS PEITAS As primeiras suspei tas surgiram quando chegou ao conhecimento ela Polícia que a ví tima possuía seguros ele viela elevados calculaclos em algun s mi lhões ele cruzeiros, assegurando-se mesmo que, últimamente, êsses seguros tiveram suas cotas substancialmente aumentadas. A essa altura, a Polícia Técnica interferiu no caso, dirigindo-se a B~aga n ça, dias depois, o Sr . Luis S ilva, diretor, e dois peritos. Exumada, a ossada, em sigilo, foram os restos, mortais transferidos para São Paulo, onde foram detidamente examinados. OSSOS VELHOS E A TE' DE CRIANÇAS Concluída a perícia, constataram os téc-

nicos que o "acidente" não passou de uma farsa, de objetivos airrda não completamente esclarecidos. Os "restos mortais " do fazendeiro Fiorilo nada mais eram que ossos velhos, obtidos em túmulos profanados mas ainda não localizados. Os ossos que foram enterrados como sendo os despojos elo faze ndeiro. qt;e aparentam mais ele 15 anos de sepultura, montaelos na Políci?" Técnica, correspondiam a qua tro pessoas. A lgun s dêles de crianças, de 4 a 6 anos, de 12 a 16. ele 15 a 20 e outros ele conformação idêntica ~~ ele um adulto ele 20 a 30 anos. A profanação elo túmulo - um ou mai s - ficou plenamente positivacla com o encontro ele pedaços ele guarnições de ossários, os quais, pela côr e pelo formato, se confun· diram com os ossos. · No exame procedido no veículo. constatou-se que o in cêndi o que o destruiu foi proposital, ateado com o auxi lio ele combustível derramado por dentro e por fora. FARSA DO FAZENDEIRO Ante o resultado surpreendente elos exames ela Polícia Técrrica, o caso será, agora, rigorosamente investigado, devendo ser ouvielos t odos os membros ela famí lia ele Rafael Fio rilo Fi lho, bem como investigada a sua real situação financeira e levantados os seus movi mentos nos dias que precederam o estranho fato. Acredita-se, desde já, que tudo t enha sido tramado e realizado pelo próprio fazen deiro, por moti vos ainda ignorados. Não se despreza, porém, a hipótese ele cumplicidade por parte ele amigos ou mesmo parentes, justificável caso o fazendeiro se encontrasse em difícil situação financeira e pretendesse utilizar-se elos seguros ele viela que fizera, ou dei xá-lo para a família, que regularizaria a sua situação perante seus cred ores. (O Globo- 4.4. 52).

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REVISTA

DE

SEGUROS

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Medalha ele Segurança O "Sindicat o elas E mprêsas ele Seguros Privados e Capitali zação elo Rio ele Janeiro" t em, como o sabem os nossos leitores, uma vasta fo lha ele serviços nêsse campo, tão intimamente li gado àls operações ele seguros de acidentes elo trabalho . Compreendendo, por dever ele ofício, o largo alcance e a exata significação do exercício ela prevenção de acidentes, tanto do ponto ele vista econômico-social como elo humanitário, aquele Sindi cato sempre empregou os seus melhores esforços no sentido ele estimular e expandi r a prática elo prevencion ismo.

E m cerimônia reali zada por iniciativa do M ini stério do Trabalho, a 28 de março último t eve lugar, no auditório do "Sind i ~ ato elas Emprêsas ele Seguros Privados e Capitali zação elo Rio ele Janei ro " , a entrega ela "Medalha ele Segurança" conferida, por atos elo titular daquela Pasta, aos que se destacaram, nos anos ele 1954 e 1955 . com relevantes ser viços prestados i:l causa ela prevenção de acidentes. Do meio segurador brasileiro. fora m h on~ados com essa distinção o "Sindicat o das Emprêsas de Seguros Privados e Capitali zação do Rio de J aneiro " e o seu P resid ente Dr. Vicente ele Paulo Galliez. Há nisso, em verdade, um preito ele justiça. O Dr. Galliez é um entu iasta elo prevencionismo, não só em verbo como em ação. Na cooperativa ele seguros ele acidentes elo trabalho que supe ~ int encl e , S. S ia. t em realizado um trabalh o digno, realmente. ele irrestritos aplausos. Executando um bem planejado programa ele prevenção, daí têm sido colhidos resultados positi vos e animadores. Convencido, pela prática intei ramente favorá vel nêsse setor, o Dr. Galli ez tornou-se um adepto fervoroso ela prevenção ele acidentes, passando a divulgar, em todas as oportuni cla· eles oferecidas. as excelências el o emprêgo elos métodos e processos consilgraclos pela técnica prevencionista .

S ua contribuição ao desenvolvimento, no país, da prevenção de acidentes, em verdade tem sido das mai s profícuas e persistentes, ejá no estudo t eórico da matéria ( inclusive participando ele Convenções nacionai s ela especiali clacle, como de Congressos no exterior ), seja no próprio terreno da execução prática, em que t em empreendido várias campanhas no sentido de incentivar. entre os partícipes da vida econômica elo país, a adoção de práticas prevenci on istas. Por tudo isso, não há dúvida de que foram muito justas e merecidas aquelas distinções outorgadas . Aos agraciados, os sinceros parabens da REVISTA DE SEGUROS. As autoridades, nossos ?.plausos pelo inteiro acêr· to ele seus atos.

............................ .......................................... COMPANHIA

ALIANÇA

DE

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AGÊNCIAS NAS PRINCIPAIS CIDADES DO BRASIL ~·

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ABRIL DE 1956


Brasii .. Um Grande Mercado Uma das maiores, senão a maior firma de "brokers'' da América do Norte - John son & Higgins - acaba de associar-se àJ Deltec S. A., constituindo, assim, a sociedade Johnson & Higgins Deltec S.A. - Corretagem e Administração de Seguros, com séde nesta Capital. Na oport unidade da instalação da nova sociedade, quando foi servido um "cock- tail ", em homenagem ao Sr. Dorrance Sexton, Diretor Vice- Presidente de J ohnson & Higgins, tivemos a satisfação de ouví -lo externar- se sôbre os objetivos ela sociedade no Brasil . "Antes ele mais nada, desejo expressar a feliciclacle que sinto ele encontrar-me no Brasil, na ocasião em que inauguramos a nossa rrova organização - John son & Higgins Deltec S.A. Corretagem e Administração ele Seguros. Conforme V . Sa. possívelmente terá notado pelos anúncios publicados nos jornais, acabamos ele estabelecer dois escritórios, um no Rio ele Janeiro e outro em São Paulo. Estamos sôbremaneira satisfeitos ele termonos associado, nêste empreendimento, com a Deltec S-A. que criou uma reputação elas mai s invejáveis como líder no grupo elos negócios ele investimentos no Brasil e, ainda recentemente, pelo seu Departamento ele Seguros, na qualiclacle ele proeminentes Cor retores ele Seguros. E' justamente a êsse Departamento ele Corretagem ele Seguros que a Johsonn & Higgins acaba ele associar-se, a fim ele formar a rrova Companhia.

Johnson & Higgins é a mais antiga firma ele Corretagem el e Seguros existentes nos Estados U nidos, tendo sido fundada em 1845. Durante os 112 anos ele nossa existência desenvolvemos uma organização, que nos têm grangeaclo nêste campo uma reputação ele eles taque internacional. Nossos escritórios extendem- se ele uma costa àl outra elos Estados Unidos, assim como no Canadá. e Havana. Mantemos, também, important es relações com firmas na Inglaterra e no Cont inente Europeu. A inauguração dessa nova organização é um passo ela mais alta relevân cia . pois, é o nosso primeiro escritório na América elo Sul. V. Sa. poderia perguntar-nos porque escolhemos .o Brasil ao invés ele um ovtro país Sul Americano. A resposta é encontrada em nossa confiança no futuro clêste País, e no seu desenvolvimento industri al e comercial, potencialmente ele largo alcance. A impressão pessoal que tive, veio confirmar tudo o que tínhamos esperado, quando fizemos as nossas consid erações sôb re o Brasil, visto elo exterior. Não se pode permanecer, nem se quer alguns dias, no Rio ou em São Paulo, sem se ficar impressionado com a grande vitalidade ele seu povo, com o clesenvotvimento de seus negócios e seu dinâmico crescimento. Os nossos objeti vos no Brasil são id ênti cos elos nossos outros escritórios. onde estabelecemos um serviço ele c'Orretagem ele segu ros de padrão ele ef iciência e capacidade pro-

O Sr . Dorrance Sexton Diretor Vice-Presidente de Johnson & Higgins dando suas impressões sôbre o mercado segurador brasileiro ao nosso Diretor Comel'cial Renato Freitas.

REVISTA DE SEGUROS

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f1ssiona l muito elevados e mantemos organi zações treinadas sob todos os aspectos técn icos elo ram o ele seguros, planejando e preparando program?.s que sat isfaçam as necessidades ele nossos cli entes, ou seja, em poucas palavras, ]r eparar um plano ele seguro satisfatório a um preço certo. Para isto, são necessários especialistas ele cacl2. ramo e bem treinados peritos em reclamações . E' este o tipo ele serviço que vem sendo reconhecido por todos os homens ele negócio elos Estados Unidos e do Canadá . Nosso objetivo no Brasil é o ele oferecer esse mesmo elevado tipo de serviço. Já contamos em nossa organização com 23 funcionários, elos quais 20 são brasileiros. Conforme nos formos expandindo, e temos a certeza que isto se dará visto tôclas as opo rtunidades existentes, tencionamos empregar e treinar mai or número ele brasilei ros. Já a esta altura obtivemos a melhor impressão elo interêsse que os brasileiros demonstram para êste ramo ele negócio e sua excepcional compreen são ela profissão. A impressão que tive do Mercado Brasileiro ele Seguros em sí é, naturalmente, algo limitada devido ao curto prazo que me foi elaelo p2.ra estudá-lo. Tive, entretanto, a oportunidade de conhecer muitos dos principais

Seguradores e admirei-me com o elevado padrão e capacidade dêstes homens . Fiquei especialmente grato pelo privilégio ele conhecer Dr . Amilcar Santos, Diretor elo Departamento Nacional de Seguros e Dr. Xavier ele Lima. o Tovo Presidente do In stituto de Resseguros. Impressionaram-me suas expressões ele amizade, sua larga compreensão elos problemas de seguros, e particularmente seu entendimento elos aspectos internacionais dêste ramo que liga fortemente o Brasil aos Estados nidos e outras importantes nações elo mundo . Foi realmente um prazer para mim encontrarme com êstes dois homens ele negócios, tão dedicados ao ramo ele seguros, e estimamos poder trabalhar com êles na evolução ela Indústria ele Seguros elo Brasil. .Corrcluinclo, desejo expressar meus agradecimentos pelas muitas cortesias ele que fui alvo por homen s da Indústria Brasileira, e deixar o pen samen t o de que, ao abrir nossos escritórios, recon hecemos que êste empreen· climen to, nos trará não sàmente uma oportunidade no sentido comercial , mas, de importância maior, a responsabilidad e ele cooperar com o Brasil no desenvolvimen to desta importante parte ela vida econômi ca ele uma grande nação. Esta responsab ilidade sempre permanecerá em destaque em nossas mentes".

Grupo formado da esquerda para a direita : Sr . Luiz Esteves, Diretor da Contin ental ; Sr . André Migliorelli, Gerente Geral para o Brasil das Cias. de Seguros Assicurazioni Generali e La Fonciere e Diretor da Mercúrio ; Harry W . Hollmeyer, Diretor da Johnson & Higgins D:eltec S.A . e o Sr _ Dorrance Sexon, VicePresidente da Johnson & Higgins .

NO PRóXIMO NúMERO : Reportagem completa sôbre a homanagem prestada, pelos seguradores· cariocas, ao Dr. Augusto Xavier de Lima .

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DEl 1956


Seguro de Vida: Individual ou Bm Grupo 1 Por

Mario Fantoni Para a "Revista de Seguros"

Exi te. dentro dos seguradores vida, uma corrente que julga o seguro em grupo perigoso e nefasto concorrente do seguro individual clássico. O fenômeno não é in éd ito . Julgamos que também a máquina de escrever deve t er sido considerada concorrente da caneta; entretanto a caneta não deixou de ser fabricada e vendida, apezar do núm ero selir pre maior de máquin as ele escrever. O eguro ele viela t em o seu moti vo ,_!,~ ser no valôr econômico ela existência hum:>.na . Duas são as formas básicas elo seguro ele vida: seguro em caso de morte e seguro em caso ele sobrevivência . Cada form a desdobra -se em várias moela· !idades: Temporários, O rdiná ri o el e V iela e Pagamentos Limitad os. para o caso ele morte . Capital diferido e R endas ( temporári<'.s ou vitalí cias) . para o caso ele sobrevivên cia . A combinação elas duas formas origin a as numerosas modalidades clenom inadas "mixtas" e toclc. a gama clús seguros Dotais. Capital e Renda, Resultados M últiplos, etc. O motivo elas diferentes modalidad es ele seguro de viela . evidentemente . acha -se na preocupação ét ica e comercial elas segurado ras, de melhor serv ir o público. oferecendo planos que mai s possam responder 2 13 necess idades con tin genciai s e às peculiariclacles psicológi cas de cada pessoa . Dentro de cada plano, a seguradora deve-se precaver para que o ri sco fí sico e o {: U S·

to dos negócios não excedam os limites do prêmio apli cado. O ri sco físico está em função elo fenô men o ela a nti-seleção . Se t odos os habitan tes de uma nação. ou de uma cidade, ou de um gru po qualquer, su fi cientemente numeroso, contratassem ao mesmo tempo o seu segu ro ele viela. no mesmo p lano e pelo mesmo capi tal. seria suficient e apli car um prêmi o calculado na base da mortaliclacle geral clêsse gru po, para prescindir -se de qualquer investigação sôbre o estado de saúde elos segurados. En tretan to. essas condi ções teóricas. na realidade, não se produzem. O seguro é contratado incliviclualmente, tornando-se necessária a verifi cação médica para evitar a afluên cia excessiva elos p iores riscos (anti ·seleção) . O custo elos negócios desempenha papel talvez ainda mais importante, pois se o ri sco é eventual. a despesa é líquida e certa . Com efeito. s~bem os ele Companhias ele Seguros que entra ram em I i q u i c! a ç ã o por excesso de despesas. porém não lembramos ele cas es análogos mo ti vaclos por excesso ele sini stros. Por êsse motivo. se o custo ele um negócio. ou grupo de negócios . fôr menor elo que a média geral ele custos e se. ao mesmo tempo, as circunstâncias eliminarem a anti - seleção, poderíamos. sem perigo . red uzi r a taxa e atenuar ou p rescindir elas exigências médicas.

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Se um grupo de "X" pessoas. constituíd o de moços sadi os. de profi ssão não perigosa, a fi cionados aos exercícios fí sicos. se apresentar diretamente a uma Companhia de Seguros para contratar, por exemplo, seguros Dotai s-l O anos, mani fes tando o dese jo de efetuar o pagamento dos respectivos prêm ios em conjunto, mediante um único recibo, pergunta-se : - P oderão os componentes dêsse grupo ser aceitos sem exame médi co ? - P oderá ser concedido um pequeno elesconto ? - Poderá ser cobrado o prêmio mensal sem recarga ? J uigamos que sim. sob o ponto de vista comercial . Com isso . deduzimos que O SEGURO DE VI DA E M GRUPO N ÃO E ' U M RA'M0 NOVO . N EM TAMP OUCO UMA NOVA MODALID ADE DE SEGURO DE VI DA. M A S AP ENAS U M CONJ UN T O DE SE GUl~O S INDIVIDU AI S, R EALI ZADOS AO MES MO T E MP O . EMBóR A COM I ~ f C I 0S DI FERENT E S. PAR A MA I OR ECONOM I A NAS DESPESAS. Parecerá . então, que. de fato o seguro em grupo acabari a send o fat al para o seguro in dividual clássico. se admitirmos, teóricamente. que todos os segurados fôssem procurados e reunidos em gru pos . E ntrementes . para produzir-se êsse fato, as Companhi as deveriam operar em seguro em grupo com t odos os planos e moclaliclades em uso, desde os O rdin ári os de Vida até os Dotais, etc., o que não está acontecendo. pois o seguro em grupo se utili za sómente para a apli cação ele planos t emporários. Q ual é a fun ção dos T emporári os dentro elos vári os planos el e Seguros de Viela ? O valôr econômico elo homem vari a. conforme as épocas e circun stâncias ele sua vida.

Existe um valôr básico. que poderíamos chamar ele " permanente" e que, por t al motivo, não pode ser amparado po r formas "temporári as" . ~sse valôr básico só pode ser objeto ele um seguro individual nas modalidades de seguro por morte e mi xtos, de acôrdo com a situação, idade e psicologia de cada pessoa . E ntretanto, durante a ex istência dessa pessoa, e sobretud o no período central, a economia não consolidada, os filhos menores. as dívidas ou compromi ssos assumidos, podem determinar uma necessidade " temporári a" ele valores segurados bast antes mais elevados do que o valôr " perman ente". E is onde os P lanos Temporários encontram sua apli cação lógica e natural. mediante apólices incli vid uais, q uanclo se tratar ele riscos isolados. ou med iante seguros em grupo, quando U M DE T E R M I NADO NúMERO DE PESSOAS SE ACH A R EM R ELACIONADAS E TRE SI PELO DESEJ O COMU M D E COBR I R. CONTR A O RI SCO DE M ORTE . UM I N T E R~ SSE ECONóMI CO ANA L0GO, EM D EPENDí.NCIA DE UMA TER CEIRA PESSOA (CO TRAEN T E) I N T ERESSADA. T AMBÉM, NA CO BERTU RA DESSE RI SCO . Dentro do conceito acima enunciado, não se acham compreendi dos sômente os emprega· dos e os empregadores, os associados e as associações. m<>.s e sobretudo. os autênticos interêsses t emporários, como : Amorti zação de dí vidas, consoli dação de capitais, congelamento de depósitos. etc . Julgamos . ali ás . que o seguro em grupo, aplicado na forma que acabamos de expôr, não sômente cumpriri a uma importantíss ima fun ção, den tro elas necessidades da previdência social mas seri a elemento ele maior difusão elo s~guro indi vidual, no lugar ele concorrente .

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ABRIL DE 1956


LILIA CAMPOS DE OLIVEIRA

Lilia Campos de O li veira é Chefe da "Carteira de Operações com o Exterior" do Instituto de Ressegu~os do Brasi l . Está, hoje. plenamen t e integrada no espí rito irbiário ("A prin cípio não gostei muito. Depois, como geralment e acont ece, entra -se para o IRE e custa·se a querer sair") . Seus pendores iniciais foram pa:-?. a medicina. Entretanto. os óbices encontrados fi zeram-na des isti r. Mas " queria uma profissão humanitária .. e ded icou -se ao magistério. Leciona va em colégios. no Curso Geraldo L obato (Institu to ele Resseguros elo B:-asil ) e também clava au las parti culares. Antes ele ser professôra fo i - é claro - estudante, tendo concluído o curso comercial rra Escola Rivadávia Corrêa e o de humanidades no colégio Pedro II. Durante quatro anos esteve na Uni wrsidade Cat óli ca . onde fez o curso de línguas anglo-germânicas. Durante esse tempo de estudante nutTca deix ou de trabalhar. prim eiro lecionando e. depo is. como fun cionária elo IA P T. onde ing ressou por concurso . Já abraçava o magist ério. quando houve o terceiro concu rso ele auxiliares do IRE. Ins creveu -se ("por esporte"), foi aprovada e, imed iatamente. chamada pa r a trabalhar ( i u nho de 1945). A princípio recusou. "por não pretender trabalhar mais em escritório". Chamada por três vêzes consecutivas. deixouse convencer pelos conselhos ele uma amiga REVISTA

DE

SEGUROS

particular (funcionária do IRE ), sendo admitida no Instituto em março de 1946. Em menos de três mêses, foi escolhida para trabal har como Assistente de um elos Assessores Técni cos. Depois de três anos , criaram a Carteira de Operações com o Exteri or, onde se precisava de alguém que conhecesse linguas estrarrgeiras. A Li li a, além elo curso de lí nguas anglo-germânicas, havia estudado na Cultura In gleza, tendo obtido o " Lower Certifi que of Cambriclge", e fizera ainda um curso ele aperfeiçoamento ele inglês no DASP. Por isso, foi convidada a trabalhar na novel Carteira. onde, , ao cabo ele 6 mêses, era nomeada Assisten t e. , Em março ele 1954, o Chefe tran sferiu- se pa . 1 r ?. a Companhia Nacional ele Seguro Agrícola, sendo substituído pela Li lia, que até hoje permanece no importante cargo . X o exercício dessa fun ção, em março ele 1955 embar · cava para Londres para fazer um estágio de 6 mêses. destinado ao aperfeiçn?.men t o de seu~. conhecimentos ele seguro. Visitou várias Com panhias de Seguro e Resseguro, de Londres, Paris . Geneve. Zurich. Saint Gall. Bâle e V iena. regressando ao Brasil em dezembro . o mais . acha que gosta ele tudo quanto a viela pócle oferecer ele bom: "trabalho. estudos, esportes, cin emas, teatros, passeios e viela fa mili ar ". Católica ( ele Roma), pratica religião . pertencendo .àl Ação Católica. Juntamente com outros colegas. já se encar~ego u ele algumas Páscoas coleti vas dos securitári os e elo IRE . Seu "hobby '' é via iar. Conhece quasi t oelos os estados elo Brasil e quatorze países estrangeiros . J á foi àt Eu ropa t rês vêzes. 'Quando não t em oportun idade ele fazer viagens mais ext ensas, contenta-se com os ar redores elo Rio ele Janeiro. "K ~o pass?. um só "week encl" na Cidade Maravi lhosa, preferindo desfrutá -los nas montanh as, no campo ou em alguma p:-aia pitoresca . P. S . - A propósito elas notas que, em nossa edição ele feve reiro último, publi camos nesta secção sôbre Anna Em ma Tiecleman , recebemos elo sr . W. S . Cunningham a carta que. com satisfação . passamos a transcrever : "Ilmo. Sr. Redator ela Revista ele Seguros Av. Ri o Branco n-0 117-5.0 , s-305 RIO DE JANEIRO Prezado Senh or Redator Foi com agradável surpresa e alegria que. folheando a " Revi sta ele Seguros " elo mês de 577


:fevereiro último, depa rei com a simpática fot ografia de "M iss Ti edemann " na Galeria Fe minina, bem como a interessante reportagem sôbre aspectos da vida intensa dessa dama de escól, tão querida entre aqueles que t êm a feli cidade de conhecê-Ia e desfrutar de sua ami zade e estim a. Realmente é uma idéia muito inteligente ele VV _SS _ em apresentar e destacar em sua "Galeria F eminina " as figuras que mai s contri buem para o desenvolvimento elo grande negócio segu:-aclor no Bra sil nos seus diver sos ramos. Portanto, meus sin ceros para bens a VV. SS . por tão estim ulante idéia! Ago ra "M iss Ti ecleman n ·· . que bela personalidade ! Q ue eficiên cia e irradiante si mpatia' Toda ded icação e lealclacle! Dentre todos t,em ela as qualiclacles por excelência para agraciar a sua "Galeria Feminin a"_ "Mi ss Tieclemann" como é ainda canhecicla em N ew Y ork aguentou aquí no B rasi l durante mais ele vinte anos as peripé .. .

Cias e ex1gencias àls vezes exageradas do pessoal ela A merican Foreign Insurance Associati on, dezoito dos quai s como minha secretária . E la possuia - e a inda possue - grande senso de humor e, muit2.s vêzes, acabávamos resolvendo os problemas, aliás que nã0 faltavam e grandemen t e dificu ltados por atU<\ ÇÕe~ mal pensadas elos dirigentes ele N ew 'iork e a atitude cabeçuda do abaixo assinado, problemas esses. com e disse, resolvidos quase sPmpre acompanhados pelas gostosas ri sadas de "Miss Tieclemann ", bom humor sad io e corrtagiante! i )1 ui to bem! Atualm ente está ela gozando uma viela mais tranquila e sossegada, plenamen te merecida diga-se el e passagem, e mais ainda, como notaram. bastante ativa, com o dom de deixar bem cla ras as expressões de seu raciocínio profundo sôbre os problemas atuais_ V iva , pois . "Miss T ieclemann"! Atenciosamente, - ·'vV . S. Cunningham"

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ABRIL

DE 1956


Prudência

Capitalização

A Providência prevê para o previdente ( .. . )

A sabedoria popular já consagrou o conceito expresso na fra se acima transcrita, cuj o autor não nos oco rre no momento. Nascido, talvez , ele ema feliz in spiração ele momento, esse con ceito trad uz uma verdade que não po de ser contestada pelos fatos. O previdente é C<'.uteloso, med ido. não in · do tTunc<'. além elos limites impost os pela suas condições pessoais, nun ca deixando. porém , ele fazer tudo quanto a sua experiên cia ou o seu instinto lhe recomendem, com o intuito ele resgua:·c\ar-se contra as in certezas el o dia ele amanhã . Não dá ele um passo em fal so . Ao con t:·ário antes ele tomar qualquer resolução, pon dera os prós e os contras, e só depois ele certificar-se ela conveniência e viabilidade daquilo a que se propõe fazer é que ele, então, toma a deci são final. Dir- se-á que é um retrograclo , um inimigo elo progresso. Não é tal. O que ele não é é um aventureiro, para quem não import<". o in sucesso ela iniciati va ou elo negócioNão é um retrograclo, nem um inimigo elo progresso. pois são os recu rsos acumulados e aplicados por ele e por todos aqueles que resam pelo mesmo credo que vão proporcionar aos bancos e a outros institutos ele econom ia pública ou privad a os meios com que possibilitar o financiamento elas ini ciati vas que têm por ob jetivo a criação ou a incentivação ela riqueza pública. São eles - em regra peq uenos quanto aos bens que possuem, mas grandes quanto ao número - que proporcionam aos estabelecimentos ele crédito e el e economia, aqueles indi spensáveis recur os. que. acumulados e provindos ele milhares. senão ele milh ões ele fontes. vem dar a tai s estabelecimen tos a c.portunicl acle e a possibilidade ele aten der aos elevados fins para que foram criados. Não é segredo par;>_ os ini c~ acl os nas operações bancárias e el e in stitui ções el e fins para- simila res . que não são os grand es deposi tantes que f ornecem, em regra, o maior volume el e numerário àls caixas dessas in stituições. f\ lém elo mai s. o dinheiro provenient e dessas fontes não "esquenta lugar ' ', cleculpem-nos a expressão . Constituem o que os americanos classificam como " hot money ", ou dinheiro quente. traduzido literalm ente. ou seja que se trata ele dinh ei ro que não para na mão ele ninguém. isto é. vai passando ele mão em mão. E' óhvio que não se pode contar com dinheiro dessa natureza ou proveniência , para REVISTA

DE

SEGUROS

aplicações a longo prazo, como são as requeridas geralmente para os empreend imentos ele grande vulto . Quanto aos recursos provindos elos "pequenos", a situação é muito outra. São depósitos pode-se dizer ele caráter perman ente e as oscilações que sof rem são sempre no sentielo positi vo. Com esses recursos podem os in stitutos ele crédito e ele previdência trabalh ar clespreocupachmente, sem o receio el e virem a ser reclamados em massa. Tomamos, como tema ele nossas considerações. o conceito inicialmente transcrito ele que "A providência prevê para e previdente". Na realiclacle, o que se dá é que o previdente não age : 1s t ontas, não se achando nunca elesprevenido por culpa próp ria. Assim , a aparência é ele que tudo lhe dá certo, sem se levar em conta que ele faz por isto. Para quem não lhe conhece os hábitos e a maneira el e agir. parecerá, realmente, que <'. Providência o prot ege e lh e assegura o sucesso elas ini ciativas . Tal, porém, não se dá. O que ocorre é que tudo sai i.:.ls maravilhas. porque tu do foi p:-evisto. Não queremos aludir-n os à Providência Divina, que é a suprema sabedoria com que Deus conduz todas é'.S coisas, porque essa escapa ao nosos entendimento e não está sujeita a nossa vontade. A Providên cia que nos elet em a at enção no presente momento é a di sposição ele cada um para adotar. previamente. as medidas para a obtenção ele um fim clete: minaclo ou para remediar qualquer situação ou atender qualquer necessidade . Não é, pois, ele admirar que logrem sucesso, em suas iniciativas e negócios, todos quantos agem por essa maneira.ao contrário daqueles para quem se "hoje dá ; amanhã Deus dará" ... Encontramse no polo oposto os que adotam es a filo sof ia elo "hoje há ", não sendo. poi s, el e esperar nada ele construtivo e ele uti I em suas atuações. Se louvável é a atitud e elos que agem à maneira elos previdentes, louváveis são tam bém. sem dúvida alguma . as iniciativas que vi sem a permitir e facilitar a aplicação elos recursos por eles econom izados, sendo justo elestacar entre as emprêsas ele objetivos semelhantes, as sociedades ele capitalização, cujos planos ele fo rmação de peculios por meio ele pequenos depósitos periécli cos constituem o que 579


de mais moderno existe na espeCi e. Matemá tica e cientificamente estudados, permitem esses planos, de maneira suave e pràticamente insensível, a criação de um capital a ser embol sado em época preYiamen t e fixada ou antecipadamente. em casos de sorteios . Xãc é este, porém . a nosso ver o único, nem o maior benefíci o p roporcionado pelé'.s emprês:>.<; ele capitalização . Sua mai or vantagem repousa na acumulação ele todas as contribui ções (:e centenas de milhares de con tribuintes e na apli cação elos recursos assi m acumulados, no fomento e na ampliação d-:c riqueza pública e privada . seja diretamente. seja por meio de empréstimos sob todas as formas e variedades, an imando os negócios e proporcion ando a cri ação el e novas f on~· es ele p rodução . En tre as emprêsas dêsse gênero merece um destaque especial é'. "Prudência Capitali zação" que operamb. entre nós. hi um quartn de sécul o. consegui u realmente uma invejúvel posição entre as sociedades congêneres, não só pelo vulto ele seu negócio, como pela sua magnífica situação e:onômi ca e financ•e ira. Pelo último R elat ório de sua Diretoria. e pelo b;:danço que o acompanhou. vemos que no exercíci o encerrado a 31 ele Dezembro do ano passado. a prod ução ele novos negócios, ori entada pela respectiva Superintendência, atingiu a elevada cif ra ele Cr$ 823-910.000.00 e que os títulos em vigôr. med iante trabalh o permanente e hem cuidado de amparo à carteira . se elevaram a Cr$ 3.247-796-000.00 ele val ôr nominal. A recei ta anual foi ele Cr$ . . . 180-128.473 .80. sendo que Cr$ 148. 269-485.00 p~oven i ente s ele mensalid ades . anuidades e prêmios únicos e Cr$ 31.858-988.80. ele juros. alugueis e rendas diversas . Os títulos amorti zados por sortei os antecip?.clos montaram a Cr$ 25.602-500,00. sendo que a verba co rres pond ente a êste item. desde o início elas operações ela "Prudência ... ascendeu a Cr$ 300.299.500.00. As reservas matemáticas. cujo fim é fazer face às responsabilidad es ela Companhia perante os portadores ele seus títulos . elevavam . em 31 el e Dezembro ele 1955. a Cr$ . .. 355.503-199.00. cifra esta que dá um a just a medida elo nível a que ati ngiram as garantias po~ ela o f ereciclas. sendo de notar a circun stância altamente fav orável ele que os bens que constituem a cobertura dessas reservas superam por margem ap reciável o valôr elas responsabilidades correspond entes a est e item. como se vê dos dad os que a seguir estampa mos : - Imóveis ( Rio, S- Pau lo. Manaus. Salvador e outros locais --:- \·alô r de c usto. Cr$ 580

199.849-5 15,20; empréstimos garantidos a portadores ele títulos, Cr$ 147.002.018,30; clepó· sitos bancários é'. prazo fixo, Cr$ ..... . . . 18.000-000-00, depósitos bancários à vista e encaixe, Cr$ 5.561.707-40 ; Banco N acional do Desenvolvimento Econômico - depósito compulsório, Cr$ 2.287.798,30; ações, títulos, apólices e obrigações ele guerra, Cr$ 1-110-200,00T e;tal Cr$ 373-811.239,20 . Aos portadores de títulos, el e acôrdo com as conGições contratuai s caberia êste ano, uma participação de Cr$ 986 . 740,20 de lucros . A ::tclmini st ração, porém, propôs à assembléia que aquela parcela fôsse acrescida de Cr$ . . 71 6. 790,20, como compensação aos subscritores que mantiveram perseverantemerrte em vigôr os seus títulos, elevando-se, assim, a distribuição a Cr$ 1-703-580,40 . Desde a fundação dé'. Companhia, já desembolsou ela em favôr dos portadores de seus títulos a elevada cifra de Cr$ .. . .. . . . 1.001-234.685,60, sendo - Cr$ .......... . 538-635-887,20 de resgates antecipados ; · Cr$ 300-299-500,00 de sortei os ; Cr$ .. . .. .... . 15.297-280,1 O ele lucros e Cr$ 147.002.018,30 ele empréstimos (saldo da carteira em ..... 31 -12-9 55 ) . E m janeiro último foi festivamente comemorada a clé'.ta do " Jubileu de Prata" da "Prudência ", aconteciment o marcante na viela da Companhia. pelo que deixamos consignados, embóra tardiamente, os nossos paraben s . Finalizando. não podemos deixar ele destacar a atuação dos responsávei s pelos destinos dessa p róspera emprêsa, a cuja frente se encontra o Dr . Adalberto Ferreira elo Valle, o homem que vale, (sem trocadilh o), sózinho, por uma equipe, tal o seu dinamismo e tal a sua capacidade ele trabalho e que tem, como dedicados e eficientes companheiros, os srsIIdefonso ele Lima Tricate e R omeu Leal, a todos os quais enderaçamos, daqui , os nossos louvor es pela forma por que vem desempenhando os respectivos encargos .

liA de Maio Dia Continental do Seguro ABRIL DE 1956


Regulamentação Profissional Em ed ição anterior, t ecemos alguns comentários sôbre a matéria em título. Como então sali entámos, não nos acudia o propósito de esgot ar o assunto de uma só vêz, visto abranger êle numerosas face t as . Agora voltamos à carga, para ocupar- nos de novos as pectos - e o faze mos pelo indisfarçável interêsse que tão importante quest ão desperta no meio segurador . J á houve quem dissesse que a regul amentação, através de " um código legal" , viri a " moralizar as operações de seguros", porque, além de outra célebre razão, importaria na "eliminação d,os máus profissionais" . Tais afirmativas obrigam a um exame preliminar dêsses objetivos em si . Atribuir ao projet o um propósito morali zador é acoimar de desmorali zada a situação atual . N isso há, evidentemente, uma distorsão, não só de palavras como até mesmo de apreciação. O regime da concorrência não se desmoraliza pela disputa que lhe é imanente. E no seguro a concorrência é necessàriamente mais ampla e acentuada, por fô rça de fe nômenos econômicos peculiares ao ramo. Uma explanação a êsse respeito não cabe no presente trabalho, mas noutro em que seri a necessário um estudo mais detido da Economia do Seguro, dis:: ipli na em que assumem relêvo especial duas característi cas marcantes - oferta ilimi tada e inversão elo ciclo da produção . O assun to é mais séri o e mais profun do elo que à primeira vista possa parecer . Quanto àl eliminação dos máus prof issionais, isso não é, eviden temente , tarefa que elependa da simples promulgação de um diploma legal. O "f iat" não cabe, aí, ao legislador. Não é porque a lei comande - fica bonzinho ! - que o máu profissional se resolva a adotar novos rumos . A lei est abelece tão soment e as regras jurídicas que, para o bem comum, devem ser observadas. P un e e reprim e as violações, mas não tem o condão nem o poder mágico de modificar em substância a natureza humana. Com ou sem regulamentação, sempre haverá máus e bons prof issionais da med iação do Seguro. Veja-se o que ocorre em prof issões, até de formação universitária. já reguladas por lei . Mas passemos, agora, ao exame da viabilidade do projeto ora em curso no Congresso N acionai, considerando o mérito. REVISTA DE SEGUROS

O obj etivo primordial dessa proposição é estabelecer condições de capacidade para o exercício da prof issão de corretor de seguros, ou seja, fixar os requi sit os indispensáveis àJ habilitação legal. N êsse sentido, pràticamente nada de novo o projeto consigna . Considerando que o país t em mais de 2 . 000 municípios, dos quai s nem chegam seguer a uma dezena aqueles onde há Sindicatos de Corretores de Seguros, chega-se à conclu são de que, em esmagadora maioria, os atest ados de habilitação t écnico profissional serão firmados pelas emprêsas seguradoras (art . Ú do Projet o), que também os firmarão nos municípios onde, havendo Sindicato, êste se r ecuse à concessão de atestado solicitado. O ra, isso é o que justamente se prat ica hoje em dia, não havendo necessidade, por êsse pri sma, de uma regulamentação profissional . E' um êrro pensar que, no capítulo ela habilitação do corretor de seguros, andemos hoje às tontas . O Decreto-lei n. 2 .063-1 940 exige que, para encami nhar seguros, o corretor seja devidamente habilitado. O Mini stério do T rabalho, na execução dêsse dispositivo legal, tem- se orientado por normas obj eti vas, que não se a fastam daquelas previstas no P rojeto ora em andamento. De novo, o que agora se procura in troduzir é apenas o atest ado subscrito pelo Sindicat o, a figura do preposto de corretor e o di ploma ( utópico) de escolas ( inexistentes) de ensino técn ico-pr ofissional .

0 preposto (emp regado de ccrretor ), depois de 2 anos do exercício dessa fun ção, deve realmente t er direito de acesso à prof issão mas se de fato aprendeu a trabalhar . Não é pelo simples fa t o de mourejar num " meti er ", que ern temp,cr certo se adquire habilitação e capacidade. Q uanto à habi litação atestada, seja por corretor ou por Sindicato de classe, vem a pelo dizer que êsse não é o melhor processo de apuração de idoneidade técnico-profissional. Não são os próprios profi ssionais os melhores juizes para a apreciação dos candidat os à profissão, tant o mais porque o projeto não fixa regras pelas quais possa pautar-se o exame dos pretendentes. Há sempre uma sombra de suspeição no profi·osional que julga a capacidade de um futuro .;:oncorrente .

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Tudo o que o projeto prevê, nessa questão de ajuizamento dos candidatos, é que os atestados serão passados (art. 10) à vista de informações e documen·tos. Q ue informações? Que documentos? Não pode ser. Ou essa função julgadora caberia ao Estado, ou então não se deveria estabele:::er julgament o algum . Para não deixar nenhuma dúvida de que tudo permaneceria no mesmo, o P rojeto ainda dispõe (art. 30) que- "as pessoas que já venham empregando atividades em angariações ele seguros, obterão o título de habi litação ao exercício da prof issão de corretor de seguros, desde que, dentro de seis meses ela data da publicação desta lei, apresentem ao DNSPC", entre outros documentos de menor importân c·ia, a prova ele habilitação técnico- profissional que, de acôrdo com o parágrafo único do mesmíssimo art. 30, pode ser feita por atestado do próprio requerente " atestado do respectivo corret or " (si c) . Isso, convenhamos, é brincar de legislar . Dir-se-á, talvez, que o Projeto não ten ciona prod uzir efeitos imediatos, mas apenas no ano 2. 000. Então, ora viva. E' com êsse Projeto mof ino e vesgo, ó leitores, que se ambiciona " morali zar as operações de seguros". Se a proposição aperras se limitasse a dis -

ciplinar a questão da capacidade técnico-profissiorral, seria absolutam ente inócua, como deixámos demonstrado. Como nêsse t erreno seriam inviáveis e improdutivas quaisquer idéiHs, pois sàmente a existência de cursos regulares de ensino profissional daria cunho verdadeiramente jurídico àl habilitação legal, os autores do projeto não deram a tal Hssunto os seus melhores cuidados. Extremaram- se, porém, nos dispositivos destinados a estabelecer favôres e privi légios, até parecendo, pelo visto, que êste último tenha sido o real objet ivo da proposição. Isso demonstraremos em outros artigos. Como dissemos, e aqui repetimos, a matéria oferece um vast o campo de observações. E não temos nenhuma dúvida de que, em nossos coment ários, deixaremos sempre perfeitamente comprovado : a) que a regulamentação é apenas tema para em seu derredor fazer-se onda, ou conseguir-se favôres legais; b) que essa regulamentação: 1 . beneficiará um pequeno número de pri vilegiados, sem nada oferecer àl grande maioria dos corret ores; 2. prejudicará altamente as emprêsas seguradoras, em detrimento, ainda, da própria Instituição do Seguro.

Anuário de Seguros Ainda restam alguns exemplares da edição de 1955

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Capital subscrit o e realizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cr$ Imóveis e Títulos de Renda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reservas . . . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

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Seguros de Fogo - Transportes (Marítimos e Terrestres) - Acidentes Pessoais (Individuais e Coletivos) - Responsabilidade Civil - Automóveis Aeronáuticos - Roubo e Cascos

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Séde : São Paulo - Rua Formosa, 409-5.0 , G.o e 7,0 andares Sucursais: Rio de Janeiro - Pôrto Alegre - Recife - Londrina Agências : Santos- Belém- Curitiba- Fortaleza- Itajaí- Manaus- Salvador- São Luiz - B. Horizonte - Maceio- Natal - Aracajú .

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de

Seguros

Apraz -n os, novamente, a exemplo do que vimos fazendo em anos anteri ores,bordar alguns comentário·s e observações a propósito elas atividades da ·Companhia de Seguros da Bahia, t omand o, como tema ele nossas considerações, o último Relatório de sua operosa Diretoria e o balanço correspondente ao exercício a 31 de dezembro do ano passado . Pelos dados e elemen tos constantes dos documentos aqui referidos, em confronto com 0s correspondentes a exercícios anteriores, podemos ver confi rmados todos os nossos prognósticos, por nós feitos repetidas vêzes, quanto i:.J expansão, cada dia mais acentuada, dos negócios da ólida e próspera seguradora bahiana. A sua produção de prêmios dos seguros e resseguros por ela aceitos em 1955 se elevou a Cr$ 147-936.855,60, contra Cr$ 120.704-431 ,40 em 1954. com um aumento, pois, ele Cr$ . ... 27.232.424,20, em valôres absolutos ou 22,56lfo em números relativos. E m 1953 a produção foi de C r$ 103.190.276,00, e ele Cr$ . ... ... . 8 1.840.816,30 em 1952. E ntre 1952 e 1955 a produção t eve um crescimento de Cr$ . ... . . 66-.096.039,30, correspondente a 87,6%. Razão temos, pois, para afirmar que os nossos vaticíni os e prognósticos não foram desmentidos e é com satisfação que aludimos ao fato. No mesmo período, o capital e reservas da Companhia Seguros ela Bahia, de Cr$ .. 52.592.224,30 em 1952, passaram a Cr$ .. . 87.220.603,80 e o seu ativo subiu de Cr$ .. 63-9 19.854, 10 em 1952 a Cr$ 108-421.235,50, excluidos os valôres das cont as de c'ompensação. O resultado bruto das operações, no valôr ele Cr$ 17-452.61 7,80, foi superior a qualquer outro veri ficado em anteriores exercí cios. Dele foram apartadas as verbas referen tes àls reservas t écnicas, para atualização e refôrço elas mesmas, na importância de Cr$ 7.887.028,50, apurando-se, a final, o exceden te líquido de Cr$ 9.565. 589,30, mais elevado em Cr$ 1.1 65.079.10 do que o de 1954. Para quem vem acompanhando, como nós, o desenvolvimento das atividades ela Companh ia de Seguros ela Bahia, e para quem conhece a alta capacidade admini strativa elos responsáveis pela direção elos negócios dessa emprêsa, não são de surpreender os fatos aqui focalizados, fruto que são de uma sadía orietrta-

RllVI8TA PE SEGUROS

da Bahia

ção comercial. prudente e equi librada. embóra dinâmica, no sentido dé'. ampliação de suas atividades e âmbitos cada vez mais cli lat aclos. Prudência e equi lí brio parece que não se casam bem com dinamismo, mas isto se dá apenas na aparência. Dinamismo é movimento, que pode ser eq uilibrado e medido, não havendo incompatibilidade entre as idéias represen tadas pelos três vocábulos . A posição ela Companhia. que apenas acaba de completar um quarto de século ele fun· cionamento, é elas mais sólidas entre todas as sociedades congêneres que operam em nosso meio, muitas das quais fundadas há muito mais tempo . Exam inando a compos1çao do ativo da Companhia ele Segu ros ela Bahia, logo nos despertam a at enção algumas verbas, que enten demos ele interêsse destacar, a saber: - Imóveis - Cr$ 23.648.377.30; títul os ele renda (apólices da dívida pública interna federa l. idem estadual, ações de sociedades e elo Inst itut o ele Resseguros do Brasi l. obri gações ele guerra, "debentures". etc.) - Cr$ ..... . 13.611 -194.70; empréstimos hipotecários Cr$ 2-247.619,30; IRE (e/ retenção ele reservas e fundos) - Cr$ 1.473.609,50; socieclaeles congêneres - Cr$ 5.371.113,40; depósitos bancários - Cr$ 24.042.364,40. No que respeita ao passivo, destacam -se: capital e reservas livres ou patrimon iais Cr$ 34.783.939,90; reservas técnicas - Cr$ 52.437.663,90. Prosseguir na transcrição ele números e na citação ele fatos que atestam a pujança. a vitaliclacle, o progresso e a sóli da estrutura econômica e financeira da Seguros ela Bahia seria repeti r tudo quanto a seu respeito já temos dito em tantas cutras oportunidades e isto se nos afigura desnecessário, principalmen te para quem milita nos meios segu radores , onde essa sociedade goza do ma is alto e merecido conceito. Finali zando est as nossas referências a Seguros ela Bahia, cabe-nos apresentar aos seus ilustres e competentes Diretores, o srs. Fernando M. ele Goes, Theophilo Ottoni Pacheco e Fernando E . ele Sá, os nossos efusivos cumprimentos, pela forma por que, no desempe nho do honroso e espin hoso encargo a eles confiado, têm sabido mostrar-se dignos da investidura. 1. -·


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Raul Mario Toschi

.: Liquidações :

Escritório Tecnico de Seguros

de sinistros das carteiras • ele Responsabilidade Civil - Acidentes Pessoais - Fidelidade e Roubo.

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Fundada

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Já se acha em preparo a edição de 1956 . dessa obra, cuja · leitura e manuseio é de grande interêsse para o segurador brasileiro .

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Colabore, pois, sr. segurador,·· para a realização dêsse trabalho. enviando, com prontidão, o Balanço e demais dados referentes à sua emprêsa.

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VISTA,

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SÃO PAULO

• Agências nos Estados do Rio Grande • do Sul e de Alagoas. •

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, ABRIL Plll 1966


Sentido de utna Homenagem Discurso proferido pelo Dr. Augusto Xavier de Lima, no Banquete que lhe foi oferecido (dia 5 deste mês) pelos Seguradores Paulistas Haveis de convir, meus bon s amigos, que após mais de 30 anos de labor intenso e constant e, sem t rilho. mas sin ce ro c com p ropósitos elevadús, é profundamente con fortaclor ao mais modesto de vossos companheiros. saber e comprovar que o seu es fôrço não se perdeu e que seu id eal encontrou em outros esp íritos uma correspondên cia expontânea e superior, reunindo-os em amável companhia. Se vos disser que essa demonstração ele soliclarieclade, já comprovada em outras opo rtunidades, constitui para mim inigualável riqueza. t erei revelado o segredo que me fez gravitar parê. o vosso af éto. Essa prova de distinção e amizade que recebo com o coração em festa, é mais um a contribui ção para aumentar a minha fé nos destinos do seguro e a certeza de que a profis são ele seguradores con tinuará a sua gloriosa ascenção, impondo-se como uma das mai s leg ítim as práticas econômi cas. Fascina - me o vosso g-est o el e requintada fidalguia, mas verdade é que. maravilhado com a vossa generosidade. me confundo por não encont rar o que justifique tão expressiva hon ra .

REVISTA

DE

SEGUROS

Q uebrastes, assim, suavemente, a minha vontade. tirando-me o arbítrio ela resistência ao vosso propósito, com tão expontânea quão generosa demonstração ele a feto e de cari nho. Embóra simples soldado dêsse admirável exército de homens, que constituem um dos mai s sólidos sustentáculos ela economia nacional , estou em condições de test emunhar a admi rável colaboração que os seguradores brasileiros vêm prestando ao país, quer se lhe examine a ação sob o aspecto social. quer se quei ra exam inar sua apost ólica mi ssão sob o aspecto moral _ Na luta quotidiana em busca ele um aprimoramento ela profissão . fortal ecimento ela in stituição do seguro e a sua expan são- patriótica porque necessári a, vejo que novos ho rizontes o seguro oferece para o Brasil, cuj os destinos t êm reservado um dos mai s brilhan tes lugares na hi stória e no conceito das nações . :\1ercê ele um trabalho que vem elas gerações passadas e fortalecido pelo esfôrço marcante das gerações contemporân eas. temos alcançado uma mentalidade coletiva capaz ele nos assegurar, no futuro, dias ele esplendor,

585


porque o quadro que se abre à! nossa contemfortalecida, pelo gênio de seus filhos, pela reaplação, nos oferece a certeza de que o Brasil firmação de seus ideais, e pela convicção de é uma fonte ele esperanças vivas, e que há de que em tôcl<>.s as direções se agitam as fôrças s~r, por certo, um pioneiro ele riquezas e enervivas da nacionalidade. gias vigorosas. Mercê de uma experiência sed imentada O que parecia a prin..:íp:o um "substra· atra~és elos tempos, em que os desenganos tum" filosófico. vai se tornando aceleradaserviram paradoxalmente ele terapêutica mo· mente uma realidade, porque a pujança de :ai e espi_:itual_ para os brasileiros, chegamos nossa geração, a conquista de novas riquezas, <J conclusao, fmalmente, de que uma pátria e a apuração ele valôres humanos, tornarão o não se improvisa, senão que se forma e se enpaís uma fôrça viv2 de ebquente realizações grandece com o trabalho continuado, com sapositivas. cifkios ingentes, com sinceridade ele consciEssa esperança que domina o nosso co ência e sobretudo com veneração. ração, essa fé con struída ;__, prova dos maiores Por isso mesmo há uma certeza no desti sacrifícios, faz do homem um herói , da sua no elo Brasil. ação um aposte-lado. As batalhas mnstrutiNão necessitamos percorrer as páginas vas, aquelas que nos convo::am para o trabaela _história para que nos convençamos de que lho realizador que nos unem e nos levam à sena uma covardia moral admitirmos, por conquista ele melhores dias como em busca de pequeno que seja, um retrocesso na sua verum ideal, só nos recomendam ao respeito de tiginosa marcha para a vitória. nossos semelhantes. Basta analisarmos o espíri to que nos doEm que pese a n'odéstia, nós homens de mina, a ânsia de novas conquistas, o aprimotrabalho honesto e construtivo, nos consideramos inco~porad e; s a quantos fazem do traba- ramento cada vez maior do elemento humano para nos convencermos ele que essa fé no~ lh o a sua própria razão de ser. conduzirá ~~ ob jetivação dos nossos anseios e À semelhança da pl<>.nta que procura no ele nossas esperanças . humus a substância para viver e crescer , tamVós, paulistas, sois bem um at estado vibés nós fazemos de nosso trabalho a razão de vo destas afirmações. São Paulo tem a consnossa existência no meio social. ciênc-ia clara de seu valôr. A obra que as seguradoras real izam, sô Representa, iniluclívelmente, uma fo rmibre ser uma célula viva da economia nacional, dável massa ele energias, de riqueza de fôrça é para todos os brasileiros motivo ele orgulho humana, porque ir.rompeu das montanhas de e admiração. esmeraldas e elo ouro do Brasil, como uma ~sse orgulho que merecidamente se exaldádiva encantada da natureza e um precioso ta, que se a flor?. e emerge na grandiosiclacle presente, a razão que deveria eternizar o eselo E'osso pat:·iotismo, constitui por seu turpírito ela nossa terra, da alm2 nacional. no um alentador confôrt o do dever cumprielo, alegria ele uma coletividade organizada e Dotado ele uma invencível disciplina, que sedenta ele melhores e mais radiosos dias. · venceu a natureza . rude, e portador de um Os n ossos anseios e as nossas es.t)ep(mças ~;.excepcionaL ,d inamismo, São Paulo bem mesão comuns a todos os brasileiros: - · Á ~on ­ rece o respeito ela nação como um elos mais quista de uma pátria moral e materialmente sólidos baluartes d?. nacionalidade.

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COMPANHIA ADRIÃ TICA DE SEGUROS Capital para o Brasil: . . . . . . . . . . . . . . Cr$ 5. 000.000,00 Capital Social: Subscrito e realizado .. Liras 4 .320.000 . 000 Riunione Adriatica di Sicurtà Sociedade por Ações - Sede em Milão Opera nos ramos Elementares e Vida

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REPRE$ENTAÇAO GERAL ~RA O BRASIL Av . Pre'Sidenté' Vargas, n·.· 463-A 5.0 ' ltftdar - Telefone 5~-2164 (õ) RIO DE J ANiiRO ~ Seéiê ?·-PrÇpria -.,. ~ SUCURSAIS: - PortQ Alegre - São Paulo e Belo ííori:,;pn~e ~ . AG'Il;NCIAS: - Blumenau - Curitiba - Salvador --. Reei~(!, C~iLmpina Grande (:) Fortaleza - São Luiz e Beléin · •• r.~~®@®®®@@@(!X!X!X!)f.!X!X!i®®®®®®®®@ • • • • • • • • • • • •. ~

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ABRIL

DE 1956


O p restí gio da grandiosiclade paulista não envaidece apenas os que aqui nasceram , com justa razão, também orgulha a todos nós, b~asil eiros. V iolaríamos injustamente elementares deveres ele reconhecimento e gratidão, cleixanelo ele sali entar 2. ::o laboração expontânea e construti va elos que fi zeram dest a terra a sua pátria adoti va e a pátria verdadeira ele seus descendentes. O que parecia a pri 11eípi o um a infi ltração perigosa no sentiment o de brasiliclade. na t ransmutação ela sensibil idade ind ígena ou na transfi guração el a nossa concepção poética ela terra bras ileira , se transform ou num a complementação de nossas virtudes e uma fô rça viva que veio juntar- se ;'·I nossa vontancle, aumentando as nossas esperanças e fortalecenelo os nossos própri os ideais. Pode-se mesmo di ze:- que essa fu são proporcionou uma nova espiri t ualiclacle, fortaleceu as energias elo pauli st a, robusteceu-lhe as aspirações e abriu novc.s hori zontes sem que, por outro lado, produzisse um cáos étni co. Chega-se mesmo a não saber ele onde emanam as características elo povo pauli sta, a sua fô rça const rutora, o seu gênio indomável, a sua audácia no terreno elas realizações : Se dessa fusão homogênea elo sangue generoso elos que aqui aportaram trazendo na alma a i n fluê~ c i a ele uma atavismo ele velhas civili zações; ou se da epopéia dos bandeirantes, elo heroismo de seus antepassados, ou, fin almente, se da influêrrc i <~. ardente elo meio físic'O em que sempre viveu, no qual se desenvolve e se fo rtalece a alma latina . Mas, renovação étnica ou influência mesológica, o que importa reconhecer, é que os f i~ lhos desta terra generosa e altiva, vêm num crescendo de energ ias e ele 2.ção construtiva, conqui stando, sem favor, a opul ência de sen merecido destino . É, portanto, com justificada razão que

fazem ele sua terra um verdadeiro motivo de culto . Ajust a-se, pois, a São P aulo, o que tenho dito em outras oportuni dades : - Q ue só se , ama profundél.mente aq uilo que nasce com o trabalho, que surge com o sacrifí cio, e que ~e ge~a na grandeza e soleni dade cl:) sof ri mento. E ncontro- me, como sabeis, na Presi J ênCia elo In stituto de R esseguros do Brasil. F ui levado a t ão alta in vestidura, pela confiança elo eminente P residente da R epública . Não direi imerecidamente porque a h o menagem que se pode ser no ato ele Sua Ex celência , foi confe rida :':1 classe elos segura · dores. A penas . a generosidade dos meus companheiros permitiu que fôsse eu o representante ela classe naquele organismo resseguracl c. r. Espero não desmerecer nem a confiança ele sua E xcelência o Presidente Ju scelino K ubitschek ele O li veira e nem a elas Cias. Segu radoras . O meu obj etivo, portanto, se resume em fortalecer o Instituto _que presido, sem o sacrifício elos seus ·a cionistas, e dar -lhes o que têm di reito, sem a fetar os interêsses elo IR B . P rocurarei imprirnir na minha admini stração um eq uilíbrio de d ireitos e ele deveres, e. com isso, um ".modus vivencli " elo qual resulte ún icamen.te Q fo rtalecim ento el o seguro e elo resseguro no Brasil , em bene fício dos alt os int erêsses do país . Meus amigos. :-Jão tenh o palavras que pos~>am traduzir o meu reconh ecimento por tão eloquente quão im erecida prova ele aprêço. P ermitam-me que 2. receba, não como um dos vossos compar:·heirc. s que eventualmente exerce um cargo de govêrn o, mas como uma homenagem :' 13 idéias de que tenh o sido um ardente arauto . L evo clêst e encontro uma imorredoura lembrança e deixo-vos o meu coração agradecido .

-!~;(!)(i)~V.!)<.!.'@(!)(•)(ê)._'i"'rilíe)(c,.• J( •Y•'' •X•)(i)(i')A(i\~;.y.'~t:;\(i\fêViVi'Vi'l(i)(ê~~

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REVISTA. DE SEGUROS

587


CARLOS J. WALLER Esteve no Rio de Janeiro. êste mês, o sr. Carlos J. Waller, Gerente Geral da "S uei América T errestre y Marítima - Compaíi ia ele Seguros Generales", conceituada e importante seguradora elo mercado argentino. O Sr. W all er, um simpático segurador de fin o trato, veio a esta cidade a fim ele trata r ele assuntos de interêsse para a compan hia que. com brilh o e grande tino aclmini st:ativo, tão bem dirige . A Direção desta Revista teve oportunidad e àe manter uma interessante e prof ícua palestra com aquele hom em de seguro, durant e a qual mantivemos uma troca de id éias e ele impressões acêrca· do desenvolvim ento do Seguro em nossas pátrias. Esperamos de futuro, em novas visitas que aquele ilustre segurado r faça CJ.o Brasil. renovar as conversações . verdadeiramente úteis, que desta fei ta ti vemos com S. Sa .. ele tanto proveito para nós, quer elo ponto ele vista técn ico como elo jorn alí sti co. Bom r egresso. amigo Wall er .

ALTERAÇõES DE ESTATUTOS Pelo Decreto n. 38. 957. ele 27 ele Março p. passado, p ubli cado no "Diári o Oficial" ele 5 elo mês em cu rso. for<>m aprovacl1s pel o Govêrno Federal as alterações introduzidas nos estatutos ela Companhia Se!Surado:·a el os Proprietári os Brasi l. de Curiti ba. As duas prin-

cipais alterações consistiram na mud ança ela designação social, que passou a ser "A Ti;. radentes" - Companhia Nacional ele Seguros Gerais e da séde, que fo i transferida para o Distrito Federal. A propósito, observamos que, na assembléia geral extraordiná ria ele seus acionistas, reali zada a 24 de Novembro ele 1955, não se tratou ele qualquer a lt e~ação no tocante ao corpo adm ini strati vo da Companh 'a. que. presun-; ivelmente, em virtude ela mudac.:;a de sêcle ela sociedade, será modif icado.

COMPANHIA DE SEGUROS "NICTEROY" Segundo comunicação que nos foi dirigiela. o D r . Manoel Gonçalves ele M iranda pediu demissão do cargo ele diretor gerente ela Companhia de Seguros "N icteroy". Em assembléia ge ral el os acioni stas eles a Companhia, reali zada a 28 elo mês passado. foi eleita e empossada a nova Diretoria. que ficou assim constitüicla : - Diretor presidente - Thomaz Correia ele F igueiredo L ima: .cliretoT vicep resid ente - Ed uardo P in to Machado: diretor tesoureiro - João Manoel A ugusto; di reto r ge rente - Carlos A lberto Gonçalves.

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS Tomou posse. no dia 22 elo mês passado. elo ca rgo de presid ente ela Companh ia Nacio nal de Seguro Agrícola o S r. Rafael Cruz L ima. O ato reali zC; u-se no gabin ete elo M ini stro do Trabalho. tendo feito uso da palav ra, na ocasião, o Mini stro Pa rsi fal Ba rroso, o S r. José Acioli ele Sá. ex - presidente ela sociedade e o Sr. I-Jugo Taciano Pinto, em nome do funcionalismo elo l APETC.

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·ABRIL

DE

1956


Por últim o fal ou o Sr. Cru z L ima agradecendo a confi ança com que fora distin guido pelo Govêrno. Às 16 1,12 horas, na sede da Companhia, deu- se a transmi ssão do cargo, falando , na oportunidade. o Sr . Clevelancl Botelh o, di reto r t écni co ela CXSA e novamen t e o Sr . Ra f a e! Cru z Lima.

RETROSPECTO Deixamos el e in se rir na presente ed ição as t ran. cri ções habituais que. sob o títul o " Ret rospect o - O que publi cava a REVJ STA DE SEGUR OS 30 anos atrás "', vimos mantend o em nussa R ev ista . A razão que nos f orça a esta curta in terru pção é que no número de Abril ele 1926. ele onde deverí amos extrair a matéri a a ser transcrita. nada encont ramos que pudesse t er interêsse atual. nem mesmo a título ele curi osidade. Em nossa próx ima edi ção reini ciaremos a in se rção el os arti gos publicados em tl'ossas colu nas há 30 anos passados .

A NU ÃRIO FIN ANCIERO Acabam os de recebe r a edi ção ele 1955 elo "A nuário FiP·anciero ··. editado pelos nossos colegas da " .. R . n. Seguros. nanca y Jlol sa" ele HaYan a . Rep úbli ca ele Cuba. Trata- se ele um vr,Jum e el e cêrca el e 380 págin as . grafica ment e mu ito bem apresenta elo e repl et o el e abundante mat éria de interês se ele todos quantos mili tam no comércio bancá ri o e el e seguros. Traz um rápido hi stó ri co el o segum privado em Cuba e relações ele todas as emprê-

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sas de seguros e bancos que operam não só naquela República, como nas demai s nações elo Cont inente Americano, com a i11'dicação dos respecti vos órgãos admini strativos, associações ele classe, corretores e autoridades a cujo cargo se encontra a supervisão dessas ativi dades . além de estatísticas financeiras dos bancos centrai s ela Améri ca Latina. Por esta sumária enum eração, poderá o leitor aq uil atar do valôr dêsse trabalh o. Agradecemos aos nossos colegas ela "S . B. n. - Seguros . Banca y Bolsa" a remessa elo exempl ar com que nos obseq uiaram .

SEGURO CHEFE DE FAMíLIA Sob a designação que serve ele título a es tas linhas. a S ul América T errestres, Marítimos e Acidentes acaba de lançar em nosso meio uma nova modalidade ele seguros, que o ferece. num a só apólice , ampl a e variada cobertura. como sejam : - danos materiai s ao mobili ário e obj et os de uso pes oal ( fogo , raio. explosões: alagamento por água encanada, chuva ou inundação; t e m pestade~, desabament os. quedas ele ped ras e barreiras : queelas ele aeronaves; furto, quebra de espelh os e vidros) e ainda acid entes pessoais em tr[t f ego elo che fe ele família : responsabil idade civil por danos corpo rais a uma ou mai s pessoas ou bens pertencentes a terceiros e poliomi elite ( parali sia in fant il) Pela enumeração que acah:1mos ele faze r e dada a n~ o d a li lbde da taxa para cobertura elos ri scos indicados e t:Jmhétn ao alto conceito de qu e justam ente goza a lançadora do novo plan o de seguros. é ele prever para 0 mesmo a mm s f r anca c.ceitação em nosso meio.

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O BRASIL

589


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Compagnie d ' Assurances centre l'lncend ie, le:. Acidents et Risques Diven Fundada em Paris em 1828

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CAPITAL SOCIAL 1.000.000 .000 DE F RA NCO S MATRIZ - PLACE VENDOME, 9, PARIS, FRANÇA

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Capital real izado para suas operações no Brasil Cr$ 2 . 000 . 000,00 Autori zada a funcionar no Bra sil pelo Decreto t-l. 9 2.784 de 4 . ) . 18 98

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SUCURSAL NO BRA.Sil :

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RIO DE JANEIRO

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INC:RNDl O - AUTOMóVEIS - ACIDENTES PESSOAIS ·i· ·!·t TRANSPORTE S - L. CESSAN TES - RES P ONSABILIDADE CIVIL ::: . A . ·=-:-:-:-:..:-:-:-:..:-:-:-:··:,..:··:-:-:..:··=··:-:-:-:··:-:-:-:··:-:-:-:-:··:-:-:··:-:-:....:..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:··~··:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:. t ·

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Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres PELOTENSE FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM 1.• DE JANEIRO DE 1874 SÉDE -

RUA GENERAL OSORIO, 725 -

PELOTAS -

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AGENTES RIO DE JANEIRO LUIZ NUNES & CIA. LTDA. 134- R. VISC. DE INHAúMA. 2.•

PERNAMBUCO CARVALHO NEVES & CIA. R. DA GAMBôA DO CARMO, 136-1. 0 (Recife) SANTA CATARINA "PROTETORA" Cia. de Seguros Gerais e Acidentes do Trabalho

SÃO PAULO MAX POCHON & CIA. LTDA. R. 3 DE DEZEMBRO, 17- 5.0 AP.

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PARANÁ (CURITIBA) A. COUTO & CIA. Barão do Rio Branco,

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BAGÉ (R. G. SUL) Rodollo Moglia & Cia. LTDA. PARÁ (Belém) COSTA FONSECA & CIA. LTDA. RUA GASPAR VIANA, 74

PORTO ALEGRE RENÉ LEDOUX RUA URUGUAI, 91 MINAS GERAIS (Belo Horizonte) Manoel Jes us da Rosa e Silva AV. AFONSO PENA, 759-2.0 s. 13 AMAZONAS (Manáos) Soe. Mercantil e Exportadora Lida. RUA GUILHERME MOREIRA, 186

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ABRIL

DE

1956


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·~~·~·~··~·~~~··~·~·~·~~~~~~~~~~·~: Conjunto PRÓ C E R O Segur-·os

.. * * * .. .. PORTO SEGURO · ~ompanhia da Seguros Gerais ~ .. Fundada em 6 de Setembro de 1945 .. .. .. Companhia CENTRAL de Seguros . . ,. Fundada em 11 de Fevereiro de 1944

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Companhia ROCHEDO de Seguros Fundada em 4 de Julho de 1944

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Representantes nas principais localidades do país

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· oaalançode1955daSuiAmerica visto sob

o

aspecto HUMANO

A SUL AMÉRICA - C. Postal, 971 Rio de J aneiro Deseja ndo conhecer outros detalhes da organização "SUL AMÉRICA", peço enviar-me publicações sôbre o assunto . Nom e: . ... .. . . . . . . . .. .. . . .. ... . . . . . .. . Nasc. dia . . . . .. mês . . ........ an o ..... . Profissão .... Casado ? .. . . Filhos ? . ... Rua . .. . . . .. n .0

. ... . .

Bair ro . . . . . .. .

Cidade . . . . . . . . . . . . Estado .. .. .. .. . .. .

Por trás das cifras dêste bala n ço, destacase o aspecto h umano e social das atividades da SUL AMÉRICA . Elas traduzem problemas resolvidos pa ra milhares de pessoas, pois n a da menos de Cr$ 233 . 572 . 202,80 foram pagos, em 1955, a segurados e beneficiá rios, n a maioria dos casos, em momentos a flitivos de suas vidas . Convém ressaltar que, en t re outros sin istros, pagamos 71 de segurados cujas a pólices vigorara m men os de um a no! Por outro lado, é de se not ar a valiosa cont ribuição da SUL AMÉRICA para o desenvolvimen to econômico do país através da aplicação con t inuada de elevadas somas na con strução de novas fábricas, usinas, centrais elétrica s, indústrias pesadas etc . As campanhas educativas da SUL AMÉRICA t1veram extraordiná ria resson â ncia , pois além de distribuir milh ares de folhetos divulgando ensin a mentos destinados a preservar e melhorar o padrão de saúde dos brasileiros, editamos e r emet emos a todos os gin ásios do p aís uma "Cartilha de Seg·urança", com o obj et ivo de desper tar o senso de responsabilidade e de segurança da juventude . I números ou tros aspectos do balanço figura m no folheto "P erguntas e R espostas", que teremos o maior pra zer em r em eter, media n t e solicit ação, a t odos os inter essados .

Antonio S. de Larragoiti Júnior 1.0 Vice Presiden te A Ernesto Waller 2.0 Vice P residen te

Sul America COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA Gráfica Seguro S J A . - R. Carlos de Ca r valho, 59 - F on e.: 32-3441

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