T1294 - Revista de Seguros - agosto de 1946_1946

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A finlca obra esUtistlca de secaroe no Brasil

Em ]>reparo a ediSao de 1945. Pre^o de cada exemplar Cr$ 50,00

BEIISn DE SEtlDOS

SEGUROS E CAPIXA.L.IZAQAO ASSINATURAS; Brasll, porte simples

Brasil, registrado

porte simples

Mais de nm sdcnio de repotaeAo em liqnldaeOea aalisfatdrlas.

FII.IAIS: Rio de Janeiro SSo Paulo ano xxvit

REVISTA DE SEGUROS

RedaeSo e AdmlnlsiraeSo:

'• Rio Rranco, Jl7-3» - Bala sns

Tolefono: 23-5onQ RtO DE JANEIRO

Pundador: t-andldo de OHvelra

responsavGl: ABtLlO DE CARVALHO

J^iretores:

Pentey* Santiairo e David Campista Fllho

Cons. T6cnico: ""1 dd Silva R-^dator. Brasil.

SUMARIO P,blica - Reda. de segunda mao • Alvarenga. de dio — contra incenQ Bofton.

^agSo ""fernacionali^ Resseguro — Dr. Sao). 'J'fega __ (Tradue o seguro no Brasil

Dep Ronearatl.

SUros^p?*" Nacfonal de Se- "vados e Capitalizaslo

Brasil Redafao.

Agosto de 1946 NUM. 302

Incolumidade Publica

0 incendio foi sempre urn ato de maldade, quer se 0 atele por 6dio, vinganca ou por qualquer outre motivo inferior, como acontece com a estafa do se guro, casual e multas vexes mofivado pela desidia ou imprudencia do inquilino, de qualquer ptessoa que frequente o focal ou, em se trafando de mafcas e lavouras, pelos transeunfes.

O afo de atear fogo a uma resid4ncia revela uma perversidade que excede a toda medida. O incendiirio nao pode medir as eonrequenclas do seu ato; as pessoas que o fogo pode atingir. Moradores, visinhos e bombeiros tem perecldo, nestas circunstanclas. Hoje, para estes ultimos, o perigo e muito maior, uma vex que a Udade Maravilhosa nao tem agua para os uses comesinhos da populaeae. quanto mais para apagar o togo em casas de comercio, habitaeoes, fabricas e oficinas.

0 Estado KIovo prometeu resolver este grande problema. Gastou milhoes e a coisa acabou na aqua suja de Danne & Coneeicao, os empreiteiros das obras de abasteeimento. O incendiarismo se aproveita desta talta de defesa da incolumidade publica.

0 vicio de fumar tem sido causa de multos incendios. Os incendiarios recorrem sempre a esta explicaeao, quando nao encontram oufra.

Os incendios sao mats numerosos nas epoeas de crise comerciaL o oue mostra a ausencia do case fortuito ou da casualidade.

A nossa justica, as vexes, parece simpatixar com OS artifices do fogo posto.

Basta se compulsar aqui os processos criminals e as acoes de seguros, plara se comprovar a afrontosa impunidade dessa especie de criminosos.

Essa frouxidao culminou no sequinte fato: Urn in^n lario processado por incendio doloso obteve habeas-corpus da Corte de ApefacaQ,.sob o pretexto einico de que o requerente haVia ateado fogo nas mercadorias seguradas e nao no prediol

A N D-A R I 0 D E S E G D R o S
50
" Estrangciro,
" Estrangeiro.
" Niimero avulso " ,00 60.00 100,00 120,00 5,00 THE YORKSHIRE
Co. Ltd, Fondada em 1824
Cr$
registrado
EnBoraDce
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de SECUros
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A decisão, que é de alguns anos, não foi unanime, mas o seu resultado foi a impunidade de uma crisedeliberado, que mirva danar o seguro.

O então desembargador e atual ministro Goulart de Oliveira, ao escrever o seu voto vencido, fe.z notar o escandalo que tal decisão iria provoca,. A revolta do,distinto juiz não teve repercussão. A nossa Sociedade �� a pele gr,os5;a e dura e por isso a especulação pelo fogo tornou-se ,uma indústria.

�rviço de bombeiros, as ve.zes prejudicado por falta dágua ou más condições de material; polícia insuficiente e justiça tolerante �m tornado o incendiarismo uma praga para o seguro.

Esf1a contempláção com o crime é criminosa tambem. Ela tem servido tanto aos deshonestos, como o fosfo110 aos incendiários.

O desembargador Galdino de Siqueira foi um bom e ilustrado juix, �ra quem os incendiários eram indivíduos perigosos e verdadeiros inimigos públicos. Os &eus livros de direito são muiffo estimados.

A sua conciência jurídica não se comovia com os pedidos das mulheres, que fa.zem- a advocacia das lágrimas, quando os seus filhos, esposos e irmãos resvalam dentro do Código Penal.

Afastado pela aposentadoria das funções judiciárias, o desembargador. Galdino iecntinúa interessado pelos problemas do diretto l(enal, sua especialidade. ,

Não há muito, na Gazeta Judiciaria, fe;z sair um artigo: Conceitos e E;lementos do Crime de Incêndio, o qual abaixo transcrevemos, como homenagem ao auto� e ensinamento para os nossos leitores:

"A leiinão define o crime de inoêndio, ficando, pois, à dbutrina jurídica a tarefa de definí-lo.

. Se o fato de aplicar fof!o ràs coisas é punível,enquantõ capa%-de pro'dusir incêndio-, di:r; ZERBOGLIO, duas únicas fórmulas podem ser adotadas: ou qualificar crime um modo específico ,d'e aplicar o fogo, apto para pr.odu.zir sua difusão, ou incriminar o causar o incêndio. O primeiro critério foi adotadO\ pelo código ZANARDELLI (arlis. 300-311); o segundo pelo código italiano vigente (art. 423), e pelo nosso.

Em seµ art. 300 estatuia o primeir� desses códigos: "Quem apli�a fogo a u.m edificio iou a construções de qualquer naturexa, a produtos do solo ainda não colhidos ou a amontoados ou,depósitos de ma�riais combustíveis, é punido com recl�são por 3 a 7 anos".

O 'vigente código italiano, art. 423, estabelece: "Quem ocasiona um incêndio é .punido eom reclusão por. 3 a 7 anos".

O nosso código, art. 250, sob � título de crimes de perigo comum, estatue: "Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade físi'c& ou o patirimônio de outrem".

Em substância é o mesmo que estatuia o projeto ALCANTARA MACHADO, art. 229.

Se na linguagem vulgar, o incêndio se verifica pela <:arbonisação progr.essiva e continua pelo fogo, e tal a destruir total ou parcialmente a coisa; na linguagem jurídi'ca se considera atmbem outro requisito, e êste p�ecípuo, sem o qual não é tido como existente juridicamente ao incêndio, isto é, o perigo para a incolumidade pública, isto é, como já vimos, à si�uação de interêsses ilesos e garantidos em sua integtiidade, em dada coletividade, Só é punível o incêndio que lhe seja perigoso, e daí a rubrica do cap� i', do tít. VIII, do código penal - crimes de !perigo comum, isto é, contra pe!Ssôas e coisas indeterminadas.

E' por êsse característico de perigo comum que se assinala a ve:-dadeira natlureza e classificação do crime de incêndio, e, por isso, tal perigo tido como pressuposto de toda incriminação, inherente ao fato p�nivel, ava-liado pelo légi'slador, e tanto é assim que, mesmo nos casos e:m �e não ,se verificà realmente em concreto o perigo, verificam-se, entretanto, as sitas condições, .o que bHla para a inclusão do crime er,tre os de perigo comuni abstrato, como fax-em os melhores e mais modernos códigos, como o ale-

AWSTO DE 1946

'h1ao, _0 �olandês, o italiano e outros, orientação tambem sêguida pelos nossos c�d•gos anterior e vigente. Efetivamente, em relação ao anterior, era essa a sua interpretação a�se�te, no referente aos arts. 136 e segs., dada pela doutrina e jurispru­ denc_,a, e pel� código vigente, em face dos arts. 250 e segs. e rubrica l'eSl­ �ectava de crime� de perigo comum do �ap. 1, do ti� VI11, êste sob a r� -brrca geral de cnmes contra ,a incolumidade pública inspii,ada no projéto ALCANTARA MACHADO, arts. 229 ie segs.

. Di.zen_do o atual código, no art. 250 - "causar incêndio ex�ondo a f.erigo a �•da, a integridade física ou o patrimonio de outrem\ ao qu.ali­ �•car � crime em ,apreço, encarou apenas as condições do perig� comum :ste Ja l;va�o em c9nsideração pelo legislador ao editar a norma, condiçõe� t e rel�va?c•� constantes do ateamento do fogo na coisa que pudesse alimen- ar o 1ncend10, ou apta para sua propagação.

Distingu�-se, assim, o crime de incendio do de dano às �oisas, pelo ele- mento do perigo comum.

D . 'd ó" cênd' epo,s, ª. e n tar que a l�i enumera taxativamente os casos de inc 'º de perigo comum, e, assim, l"esolvendo a questão de saber se no aso dado ocorre ou não aqueleelemento. Pelo expendido vê-se que são 1 mentos do crime de incêndio: ' e e-

1) Causação do incêndio;

2) Perigo comum a bens determinado;: isilo é à 1s1ca ou t . . . . , vida, à integridade ,, ao pa rimon10.• S • a ) ) O agente deve causar o incêndio (o código italiano fala e •onar isto , t d m: ocaseu AT e,. �man o-se o ter':"� - causar, em sentido científico deve e - dA O . constituir uma das cond1çoes do evento incendiário A espe ·f· �ªº esse ele 1• 1 h • e, 1carn.en o causa umano vasa sobretudo salientari que, é O diri-

f. _

CAPITAL: Subscrito. Realisado••.•

Cr$ 3.000,000,00

CrS 1.soo.000,00

DIRETORIA:

Faritho Sad -Presidente

G N ebara -Superintendente e · os azar -Secretário

ACIDEN"TES PESSOAIS

GerenteGeral: Giulio Sinigagli.:í

Séde• SÃO PA · ULO - RUA DO TESOURO, 23,

Telefones: 3-1255 e 3-3882

6° Andar

RIO DE JANEIRO -�v. Franklin Roosevelt, 137, 4º andar

Agências .._ em: Belem, Pará -·Pedro, Nasser & 1 - , - ...,,e.,.a C rmao,aruaJoaoAlfredo 44; For- 4, , eará . ' '

••Am1n,Ary & Cia., à rua Major Facundo, 160i e Recife, Pernan- buco ·• João de Andrade Borba, a'

Avenida Rio Branco, 162, 2º a.nda.r

,. ·60
��fotaioé
-........,_�-------------
RlEvlS'fA DE SECUROS

gente no conjunto causal, em que eoncorrem eficientemente os elementos matenais, buscados para atear o fogo e propaga-lo.

b) A lei especifica tambem os bens explostos ao perigo resul^an!•e do incendio.

Vem naturaimentie em primeiro lugar a vida humana, ou o estado de afividade da substancia organisada, em qualquer dos perjodos de sua existencia; segue-se a integridade fisica, destacada do ser humano, como a exposta ao perigo da acao do fogo, e^finalmente o patrimonio,;ou conjunt© de coisas e direitos pessoais, consfranres de documentos, Htulos, suceptiveis de destruicao pela acao do fogo"-

TMAQUINISMOS DE SEGUNDA mAO

As nossas ufanias, tna exposigao de muitos de seus motives, sac positiyamente relativas, porem, ainda alimentam os pruridos patrioticos de nossa vaidade, o que extrangeiros abertamente estranham quan- do nao discretamente criticam.

Companhia de Seguros da Dania

da Bahi

Terrestres, Mantimos,Fluviais,Ferroviarios, Acidentes Pessoais

SEDE: - RUA PEDRO R. BANDEIRA,9. l.» - Cidade do Salvador - BAIA

Pr6mios em 1914 Cr$ 15-131.751,00

Prfimios em 1945 CrS 18.541.653.20

DtRETORIAs Pedro Bseellar de Se, Luiz Bsrreto Filho, Arnold Wildberger e Joaquim Moraes Maiiins Cetharino

GERENTE GERAL: Th. Ottoni.

AGBNCIA GERAL: — RIO DE JANEIRO, RUA 1." DE MARCO, 51, 3.*

TELEFONE: 43-8888 RAMAL 13 — CAT XA POSTAL, 795

Mas,, tais ufanias nascem com a nossa sensibilidade quando, ainda na infancia, aprendemos o "porque me ufano de meu pais desenvolyem-se na nossa adolesclnna nossa maturidade, tornam-se urn tabu diante do quai se desmentem quaisquer afirmagoes menos patrioticas, embora verdadeiras.

£sse tabu me constrange ao abalanSar-me a escrever sobre um ponto de vista pmposito de nossa industria, neste apos- Suerra em que ela se nos apresenta entro'Sada em seus lucres extraordinarios.

Chamamo-la industria nacional e ai de dessa nacionalidade, ofenseT y.^i'^sdes patrioticas, muito emtiora alienigenas os seus tecnicos, importapart^'^ '^^R'Jinario, extrangeira em grande danH ^ materia prima, aqueles guar- 0 avaramente em segredo seus conhe-

a p especialisados e o maquinario e

sq dependencia do interes^ ® vontade dos exportadores para OS nossos mercados.

BRASIL

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Sede; — Rua Boa Vista 127, 2." andar — Sao Paulo (Predio Pirapitingui)

Telefones: 2-4173, 2-4174 e 2-4542

Caixa Postal: — 796 — End. Telegrafico; — -AZIL

Capital inteiraniente realizado: — Cr,$ 5.000.000,00

Reservas: — Or? 27.000.000,00 Ik *'

DIRETORIA:

Dr. Victor da Silva Freire, Presidente

Dr. Raimundo Carrut, Superintendente

Dr. Antonio Alves Braga, Produgao

Sr. Armando de Albuquerque, Secretfirio

SEGUROS:

FOGO, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO, ACIDENTES PESSOAIS. ACIDENTES EM TRANSITO, AUTOMOVEIS, ' RESPONSABXLrDADE CIVIL E AERONAUTICOS

Doss ^ ^ ^ proposito de maquinario para o me p° ®'°9iado parque industrial que to ^P'^^Ponho a consideragoes que por certo ® interessados no assunQ ® 906 sejam os menos avisados. trig opuipamenfo atual de nossa indusmaxij^^ desgastado peio cirico ° ®^^drgo que dele se exigiu durante par guerra, para incremento imment-a P'''^dugao, afim de atender nao so-

rerr, g ^^."ossas necessidades internas, podos Co ^'"'"'-.'P^'o^finte aos mercados exter^adore^ty P'''^^dos de seus forne- te-arn^. '^/ fossem europeus ou norcenta^'^"'^"°^' esquecendo maior por- de lucres que esse esforgo reprePartie'^'f ° funcionamento desse equiras ° tres periodos iegais de oito hoOoncia ^[fdalho cada um, per meses e anos scutivos.

rio5Q^'^®9a-nos, agora, o memento impe^oes substituigao, alicergada em radust alinham frente aos nossos inha defesa dos mercados do pals e

qgj t"j®''^^5ao dos mercados externos, con®dos com a insistencia e a persisten"^^'.STA DE SEGUROS

cia que o esforgo desse maquinario permitiu, dando-lhes o maximo de sua eflciencia em inavaliavel porcentagem. Sim, isto e verdade inconteste, por que OS mercados brasileiros serao alvo da conquista de industrials e exportadores ex trangeiros que, 30 mesmo tempo, tentarao reconquistar aqueles externos que de les foram e que nos, por forga de circunstancias oriundas da guerra, fomos suprir sem concorrencia de prego e de qualidade, se me permitem a atirmagao, pois, a carencia de produtos nao permite discussoes de prego e exigencias de qualidade, o que bem se sabe, porem, nao se aprecia dizer.

Em future proximo, essas discussoes e exigencias estarao presentes a nossos in dustrials e nao se Ihes abrira outre caminho a nao ser aquele indicado pela concor rencia — produzir o melhor e pelo menor prego, evitando o "dumping" em nossos mercados internes e a perda dos externos, o que so alcangarao com a modernisagao do equipamento de nosso parque indus trial.

Alias, alguns poucos dos nossos ma gnates da industria previram essa sifuagao de future proximo e se preveniram, enquanto que a maioria de tal problema ain da nao cogitou, isto e, da substituigao do maquinario velho e desgastado por novo e moderno, tanto isto e certo que, enquanto outros paises industrials se apressam em organisar-se com maquinismos novos, entre nos se pensa no aproveitamento, por economico, de maquinismos dos quais outros centres industrials querem se desfazer, na erronea presungao de que nos se rao fornecidos em perfeito estado ou mes mo recondicionados.

Todavia, ainda que recondicionados, maquinismos que tais serao antigos, obsoletos e per isso nao recomendaveis ao nosso aparelhamento industrial, e, o que sera desastroso, nao terao eficienda para produzir melhor e por menor prego, dai resultando, obviamente, que o nosso parque industrial ficara inhibido de concorrer, seja nos mer cados internes, seja nos externos conquistados, com os centres indust/iais extrangei ros, para jubilo destes que, assim, terao

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ACOSTO DE 194d
ESPECIAL PARA
V. p. S. Alvarenga. "REVISTA DE SEGUROS"
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maiores oportunidades para a coloca^ao de sua produgao6ste o panorama que se me apresenta na moldura deste apos guerra, face ao reequipamen'to de nossa industria, porque ele diz bem de perto com a economia nacional, iamentavelmente a merce, nesse setor, de muitos industrials cuja visao tern sido obumbrada pelos lucres extraordinarios que auferiram e que pretenderao obter na mesma faixa acendente sem a necessaria e urgente renovagao de seus maquinismos a nao ser corn falsa economia na aquisigao de ma quinismos" reconstituidos.

Mas, escrevendo para a "Revista de Seguros'', nao poderei deixar de abordar outro aspecto do assunto, merecedor de apreciagao por parte das Sociedades Seguradoras ao assumirem responsabilidades por seguros-inceridio em maquinario de segundo mao que aqui venha a ser instalado, visto que, si a determinagao das importancias a segurar podera ser estabelecida mais ou menos empiricamente, como ate aqui, pelas partes interessadas, a verificagao do quan tum das indenisagoes pora em evidencia in cognitas que complicarao sobremaneira o criterio em fixa-las com exatidao.

De fato, para a constatagao desse quantum, tratando-se de maquinismos adquiridos novos, toma-se por base o prego de compra deles postos no pais, aplica-se-lhe, se for 0 caso, uma porcentagem de valorisagao que se verifique apos a compra, deduzindo-se do resultado a porcentagem de sua depreciagao pelos anos de uso.

Acontece, porem, no caso de maqui

nismos de segundo mac, que o seu prego de compra varia de acordo com o seu estado, quer tenham ou nao sido recondicionados, e com circunstancias peculiares aos interesses dos vendedores, isto , quer se disponham a vende-los a qualquer prego por Ihes serem inuteis, quer pelo prego atual, quer, finalmente, reputem esse prego pe las ofertas que se Ihes apresentarem, isto no caso de nao terem sido reconstituidos, pois, si o forem, o custo dessa reconstituigao influira em qualquer dos tres pregos acima enunciados, porquanto, ja nao . mais serao os dos industrials, propriamente, po rem, dos revendedores com sua margem de lucros, variaveis face do maior ou menor numero de licitantes a aquisigao desses ma quinismos.

Observe que, dentro de etica profissional, conselhos so se justificam quando solicitados; todavia, sem de modo algum desejar afastar-me dessa obseryagao, lembraria as Seguradoras criterio menos empirico, e mais preciso portanto, na avaliagao de maquinismos de segunda mao adquiridos para o parque industrial brasileiro, quando presentes a cobertura contra incendio, certo que tal medida evitar-lhes-a - surpresas, quando nao dissabores, na verificagao e liquidagao de sinistros, alertando mesmo os proponentes a seguro quanto a essa veri ficagao, o que sera deveras proveitoso as relacoes de compreensao mutua entre Segu radoras e segurados, com apreciaveis resultados em suas relagoes comerciais.

S- Paulo, Agosto de 1946.

Tarifa de Seguro Contra Incendio

INTRODUgAO •

vary, de 1926, quando se esboga- m nos Estados as primeiras tarifas de seguros contra incendio, nao foram poucos rac ^ deposifaram as suas esperan- 5 aguardando benefica influencia das cio!"!f^ futures resultados dos negofa/- • seguros e do aperfeigoamento da ^ecnica seguradora.

ao ® concorrencia e de estimulo a [ j. dos negocios em geral, vez laf"^ ^erreno de igualdade e, por sua proventr!"®^ gloria cheia de oventos no campo da prosperidade.

ESPECIAL PARA "REVISTA DE SEGUROS"

DIRETORIA:

Presidente — Eng. Nelson Ottoni de Rezende.

VIce-Presidente — Dr. Drault Ernanny de Mello e Silva.

CQHPANHIA NACIONAL DE'sEGURoal Tesoureiro — Dr. Jefferson Mendonja Cosfa. . 5i Tscriico — Snr. Roberf C. Haas.

CAPITAL: SUBSCRITO E REALIZADO CR$ 2.500.000,00

SEGUROS GERAIS

S*d«i Rio do Janoiro

Rua da Assamblela 72-5.° pav. — End. TalegrAfIco "Solldoz"

Sneursal de Sao Paulo; Rua Barao de Paranapiacaba, 24-6.* aadar.

^ A«fiNClAS E SUB-AGE NCIAS EM TODO FAfS

condiI^I'^j"'^° ® uniformizando as e OS m seguro, afasta-se os insensatos I'eam se^' criterio nem ambigao, rega^6 facar^^'^^ ^ qualquer prego contanto que cjuaisquer negocios, sem '^ento estibliidade do empreendidas tarifsc ahrmar que as taxas ^®s, Tarv.k-^^'^T' '"^Sfiaveimente equitati oaHyy. "ao se pode negar aos abne gados rni u negar aos abneconfeccaoH trabalharam na i'^stica r,i qualquer animo de in^®*as dp I ^ '"competencia na fixagao das '"^nhado riscos assim como do ema9Ue se n ^ I'arifario. Todas as falhas sue se or, •""■eiiiu. ooas as lainas '^sote if"PUtar devem ser especial- ®»nbuida a falta de qualquer orqao coordenarJ j ® ® qualquer orga "■o; a auca - segurador brasile algarismcs estatlsticcs; a ^os; a . descredito por parte de mui■-'asse e de algumas associagoes de ® 'Peeresses privados de al®^Pr§SAc e intermediaries ligados a Portaricia e industrials de im-

Se as primeiras tarifas, ^®''ial unicamente em mira o lado mavlza e nao foram elas crea'"eceit exclusivamente o aumenfo COrre^Q ® premios ou a vanfagem dos ^'Scaj. p3 "®'^ pouco da arrecadagao

""'^Ptifir ' P''®^®^''o unico melhorar o lado CO e tecnico do seguro.

^®f6go^g°. pertence a determinada

^'^^Uadra ® risco, por sua vez, ®^Posfa determinada classe de taxa ^ em tarifa.

hf ■iT trn as H o Brasil oficializava as tamaritimos e fluvlais da ca-

^^'STa de seguros

Nao podiam os poderes competentes deixar eternamente ao exclusivo arbftrio das Companhias de seguros a fungao de zeiar pelas tarifas. Em 1939, pelo Decreto-Lei P- 1 186, da o Brasil mais um acertado e evolutivo passo creando o "Institute de Resseguros do Brasil" que, alem de outras fungoes, sera a autoridade coordenadora dos e ementos indispensaveis e seguros para a elaboragao e revisao periodica das tarifas de seguros brasileiras.

I,'

Definigao e efeifos das tarifas QUE e TARIFA DE SEGUROS?

Tarifa de seguros e o compendio codificado que abrange as tabelas de taxas correspondentes as garantias do seguro.

2.°) CONSTITUIDAS AS TARIFAS?

As tarifas sao constituidas de in dices abrangendo grupos de riscos apreciados em face de gravidade dos danos materiais que eventuais e si nistros fortuitos possam ocasionar.

3.") COMO SE CONSTITUEM AS TARIFAS?

As tarifas se consittuem pelas obse^rvagoes colhidas atraves da experiencia de longo perfodo de anos e em elevado numero de riscos atlngidos ou nao por sinistros fortuitos-

4.°) 5,°)

PARA QUE SERVEM AS TARIFAS?

Para serem, de harmonia com o respectivo risco, "equitativas" ao segurado e "suficientes" ao segurador. QUAIS OS EFEITOS DAS TARIFAS?

De "equidade" para os riscos de idenhco ou aproximativa gravidade de suficiencia" para compensar ®ventuais sinistros fortuitos, gastos administrativos e aiimentar reservas de previsao para casos catastroficos, alem_de remunerar nurria justa proporglo o capital empregado no empreendimento da empresa seguradora.

•i
64- ACOSTO DE 1946
Ik^.
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SAO AS TARIFAS RIGIDAS E IMUTAVEIS?

Nao, as tar.ifas estao sujeitas a revisao periodica por estarem Hgadas a variagoes constantes das causas produtoras e preventivas dos sinistros fortuitos e eyentuais que constifuem a base da sua regulamenta-

DEVEM AS TARIFAS SER MINIMAS OU MAXIMAS?

As tarifas devem ser minimas em face do risco que as determina.

PODEM AS TARIFAS INFLUIR NA REDUCAO DOS PREJUIZOS?

Sim. O segurado sempre Inclina•do a desembolsar o menor prego vera nas tarifas o maximo interesse em prevenir o risco, melhorando-Ihe as ^uas icondigoes fisicas aflm de inclu(-lo nas menores taxas da tarifa correspondente.

DEVEM AS TARIFAS SER OFICIAIS?

Sim. Ao poder publico compete julgar pelas garantias que o seguro oferece em defesa do credito e da economia publica cujas garantias tern como alicerce. os. calculos das reservas tecnicas pre-estabelecidas pelo proprio poder publico.

Elemento de formagao

" A. base das tarifas. e o-"RISCO - Ele abrange no.ramo incendio tres sentidos:

a) abstrato,

pende da probabilidade te6rica em vir o mesmo a consumar-se,

Apesar de que na tecnica seguradora a determinagao individual de cada risco seja (ndice de progresso, na pratica escape ao calculo matematico a. previsao absoluta correspondente a cada risco, .motivo pelo qual a tarifae minima e teoricamente assimila va ries riscos grupando-os em:

A) Riscos simples:

B) Riscos comerciais:

C) Riscos industrials:

Os Principios da In.ternacionalizagdo do Resseguro,

na Conferencia

Hemisferica de Seguros

_ Os executives e dirigentes das companhais seguradoras cubanas filiadas a "Associaglo de Companhias Nacionais de Segu-

'

(Perspectivas e Possibilidades referentes ao resseguro e intercambio de negocios entre as empresas do Hemisferio).

/ de construcao solida; J de construgao mis'ta; 'de construgao inferior. !de construgao solida; de construgao mista; de construgao inferior, !de construgao solida; de construgao mista; de construgao inferior.

Entram genericamente no grupo de riscos simples as residencias domiciliares, OS grupos escolares, os estabelecimentos bancarios, os escritorios comerciais e outros.

No grupo de riscos comerciais entram genericamente os estabelecimentos manufatureiros de materias primas- -

No-grupo de riscos comerciais entram genericamente os depositos e negocios de materials e mercadorias.

Constituem construgao solida as editjcagoes nas quais as paredes mestras sao construidas de materials refratarios com cobertura tambem do mesmo. material, ou incombustivel. ^

^®®rn vindo e veem preocupando-se if® ® tempo por encontrar alguma eficaz praticada para urn sistema de j resseguros entre os paises ram ocidental, principalmente no Drof° j seguros contra incendio; mas, sem fazer achada essa formula defiteem chegado a certas concluem i'ratarei de enunciar aqui, pois que ajudar a solugao do Out conclusoes sao, entre ''Vfs, as seguintes:

rater : ♦ resseguro deve ser de ca.®' '^®^® descansar entre ® sistema de inteira liberdade cedente e o ressegurador.

Pelo doufor V1RCIL10 ORTEGA, (Membro da Delegagao da "Associacion de Companias Nacionales de Seguros". de Cuba).

(Traducao da "REVISTA DE SEGUROS"!

b) comum, -

c)' tecnico.

No sentido abstrato, o "risco" exprime teoricamente a importancia ma terial e provavel do dano em caso de sinistro fortuito e eventual.

No sentido-comum, o "risco" exprime o objeto real do seguro: Edificio-Maquinaria-Mercadorias-Moveis, etc.,

No sentido tecnico, o "risco" exprime a conjugagao dos sentidos abstrato e comum.

A determinagao do "risco" de-

Constituem construcao mista as_edificagoes nas quais as paredes mestras sao cons truidas de materiais refratarios nurna proporgao minima de 75% e de^materiais cornbustiveis numa proporgao maxima de 25%/ com cobertura de material refratario, ou incombustivel.

Constituem construgao inferior as edjficagoes nas quais as paredes rnestras sao construidas de materiais refratarios numa proporgao inferior a 75% ou ainda de^materias combustiveis, qualc/uer que seja o material empregado na sua cobertura.

cohclus" ^ ^orno corolario dessa primeira^ rnaximrf j' ao resseguro que haja o les de racilidades no tocante a contro''^*^®'''^3mbio de negocios, ^®P6sitn^°^^ 'egais sem exigir fiangas ou ® OS governos, etccentraT" buscar-se algum sistema Oak ' voluntaria do resseguro em ^ai 'Y® sorte que cada cenrto nacio^®'^tros d resseguros com OS o Siste' fi*'® pafses, porem respeitanP®rihias tratados diretos entre comMac ® eoutros paises.

Par4}-Q^ 'Para que o resseguro tenha esse -^1 inf ^ci ii id cddc

9Ua| ®''"^'-'°'^3l/ teremos que determi"^f^os ° seguro direto. em <5^,®,®®^® ^®ve ter como etapa fi'oter^f 7"lDra evoiugao tambem cara- 9Ue j__ Oional. O nne omiiwalo a rliro lonal, o qug equivale a diz® reqjf^^""'''®'' "vre de taboas, dentro que f. cambio absolute; ainque falta muito

*>0 ® ®^s® etapa final de livre camOiic, ^.Seourn'O Sd —^ i iridi un nvre cdiiie que por tanto ha ^ ^Ue nrtf fordrrtne m lo QUO teremos que aos ef ®slados regulem o seguro di®auradoror I proteger no possivel aos

H ^^Ppias d ,P®'S frente a possiveis com^ '^Ptroc ®,® de parts de seguradores Co

a crescente tendencla nacionalista que existe atualmente. ha que procurar obter for mulas que evitem essas competencias deSleais de porte dos seguradores de outros paises contra os seguradores locals, Nao parece [usto, por exempio, que urn segurador va a outro pais para organizar sua pro paganda baseando-se na exibigao de seus negocios na oficina matriz somente, pois isto daria a impressao no mercado local de que as novas companhias que.se organizem all sao menos solventes que as estrangeiras qUe para fazer a competencia assinalando seus imensos atlvos pela razio dos muitos.anos que veem operando e acumulando reservas e capitais, nao obstante conhecer'os tecnlcos que uma companhia oequena pode ser mais solvente que uma companhia qrande. 0 homem comum, sem embargo, nao esta preparado para compreender facilmente isto. Portanto, consideramos recomendavel que as grandes companhias seguradoras que vao para operar nos paises da America que nao tenham tide tempo para desenvolver suas companhias locais em quanto ao volume, nao exagerem a exibigao dessa grandeza de volume que ja sabemos pode ser no fundo ineficiente.

TELEFONES: 23-3033 E 43-1943

•1 desta aceita?ao de I ^''o dire^ protetora do Estado no se-

B ° ® P^*"® atenuando no possivel

Se as grandes companhias segurado ras que vac para operar em outros pafses nao seguem gsse conselho, correm o risco de que os seguradores locals reacionem, a nosso juizo mui justificadamente, procurando de seus legisladores disposigoes acaso exageradamente nacionalistas. Seguindo este conselho, em cambio, e procurando oferecer-lhes facilidades para o intercambio de resseguros aos seguradores local's, somos de opinlao que se ira aumentando cada dia o espirito de cooperagao, entre os distintos

8.°) 9.^) I.
LIDIZ JXONES
C®.
"L'UNION" "PELOTENSE"
FOGO, TRANSPORTES, CASCOS, ACIDENTES PESSOAIS e AUTOMOVEL AGENTES NO RIO DE JANEIRO DAS COMPANHIAS DE SEGUROS TRAVESSA DO OUVIDOR N/ 17 — S." PAV. r CAIXA POSTAL 392 — END. TEL. LUIZNUNES
«&
ETXJa.
"BANDEIRANTE"
AOOSTO DE 1946
67

seguradores deste hemisferto, ate chegar algum dia a essa etapa ideal de livre cambio fanto no seguro direto como no resseguro- Desta for'"a, sera facil manter e intensificar o concelto internacional para o resseguro.

Nao existindo.o mesmo signo fiduciario para todos os parses e existindo por outra parte, inditosamente, controles de cambio e dificuldades para obter divisas de alguns parses em outros, e evidente que aigo deve tazer-se para excetuar as operagoes de resseguros das regras de controle de cambio pots de outra maneira pode fazer-se imposstvel, ou ao menos mui difrcil, o intercambio de resseguros enfre os seguradores de um pars e os seguradores de outro.

Porem nao basta a supresssao ou redugao desses controles, e necessario tam. bem procurar que nao se exijam requisitos demasiado onerosos as companhias que desejem operar em outros paises como r'esseguradores. Compreendemos, sem embargo, que em alguns casos esta quiga justificado que alguns parses de economias incipientes se protejafri tendo-se em conta as possibilidades de exportagbes de capitals em forma de garantias de resseguros, se nao ha compensagao razoavel que procure algum equillbrio entre as exportagoes de capitals e as importagoes destes. Portanto, somos partidarios da supressao de todos os controles no intercambio de resseguros, ao menos em princrpto,

Ja agora, nos perguntamos, como realizar eficaz e praticamente em grande escala o intercambio de resseguros entre os parses da America? Na Segunda Conferencio dos Parses do Caribe, se adotou por unanimidade uma recomendagao para que se creasse um centro ou camara de compensagao de resseguros em alguma cidade do Caribe — Havana — para que ali vertes-

sem seus excedentes as companhias segu radores de ditos parses e fossem estes distribuidos em forma adequada. Assinalamos este feito nao para que seja a Havana precisamente o centro dessa camara de compensagao de resseguros, senao para que os seguradores da America recordem que desde muito tempo se vem discutindo e estudando estas ideias tendentes a facilitar o intercambio de resseguros.

Entendemos que cada pars deve seguir o sistema que mais Ihe pareca, centralizando parcial ou totalmente seus excedentes, ou permitindo que estes sejam livremente cedidos a seguradores de outros paises; mas fambem entendemos que essa liberdade nao impede que se procure algum sistema de centralizagao internacional criando e mantendo algum organismo em qualquer pars centrico da America, para que nele se haja corresDondente distribuigao dos excedentes.

Essa centralizagao internacional nao deve impedir, desde logo, que se estabelegam rearas para que haja equidade nas dlstribuicoes dos excedentes. Por exempio; deve ter-se em conta a sinistralidade de cada pats, e de cada companhia, de sorte que haja alguma compensagio" economica que premie os paises e as companhias de baixa sinistralidade, frente aos paises e as companhias de elevada sinistralidade. Esta compensacao, possivelmente, sera sumamente difrcil regulamenta-la, porem, estimamos que os cerebros experimentados dos seguradores aqui presentes achartam no fim a maneira de alcanga-la.

Em resumo, a "Associagao, de Com panhias Nacionais de Seguros", de Cuba se pronuncia em favor dos princrpios da internacionalizagao do resseguro, de seu li vre cambio e de sua adequada distribuigao entre todos os parses da America.

Nova York, maio de 1946.

§1 EOtllWAYIWA TERRCfYRES.II ACCIDEMTES E YRAMfEORYEffk

A INFLAQAO E O SEGURO NO BRASIL

Quem comparer a a'tual situacao de ^"■ogresse-clo seguro no Brasil com a situagao e apenas ha 8 anos atras, vera desde logo que evolurmos muito. As razoes sao explisenao vejamos. 0 ritmo acelerado °o desenvolvimento se acenfuou quando si^ultaneamente com a deflagragao da segurida guerra mundial, o Par's entrou numa corvi '"f'agao. E' sabido que a inflagao, Dank ^ ^ maleficios e comvorerj*^^ inseparavel da guerra, fa. de h,.- ^ ®s^if^ula os negocots em genal,inspirados pela per-aK j°' se verfiica pela sucao de papel moeda em circularios' « avolumar dos daiposifos 'banca-

p6lvo^?° u^'i^® Pontifrcar sobre esse mentA a '® domina, senao, slmpjes•^uremoc 9ue dessa enfermidade nos '^sntoc tardanga e que os reajusta- Cessem ®'-®®sarios, de apos-guerra, se pro-

t^rrrT ^ 5'®syalorisagio da moeda, ou, Dodo°^ i'ectiicos, com a dtminuigao do de utilidades so^alor utilidades, sobem de ^®'''"enos como imoveis, aijr»%_._. ' ^aqurnas. etr Ac n-rnar' AAr-r-^~

^"enos ■ lu imoveis, aumento'c etc. As razoes desses

''^ades n, ® ^''igens varias- Os das uti- •"Jdaes ou h — vdndb. us aas uriP''ocura ' consumo, pela maior

? Povo tem mats dinheiro

n ^ 7 ^ atnnerro

5's nao tAn'k® desde que a produgao do OS doc k ^ P''®scrdo na mesma proporem L 'moveis ou fixos, pela cor-

5'''^ada a garantia para a riqueza deprecia ^® ^^Pdir-se na voragem P'^®cia5ao da moeda.

conquanto ilu-

ue sua

senn seguros que se dedrcam 'ua rerf'* ®. '^®"^ ® cousas. O aumento

k® aumAnl^ t®"^ P®'"^® provenien- im6vA?c ^®!°'' ^®^ utilidades e dos

X.® ''Ooeda da desvalorisagao

D decc aumento do volume

®srl mesmas utilidades e bens. No

® Prodnf.5^',.j®® '■®®P''^hece oficialmente que

® decpAcnn ® utilrdades e bens de consuDort^ * ultrmos 4 ou 5 anos. Nao

*""^0 dp nn j°'.®'''vel que com um decresestivoc ®°' Companhias de segu- realisando maior volume de ' Pors o inverso deveria suceder.

Ternos at explicada a principal razao do crescimento da receita de premtos de se guros, de resto a mesma que determinou o desenvolvimento dos Bancos, embora restricoes tenhamos a fazer sobre as vantagens das protiaeragao de Companhias de seguros e Bancos, duas atividades intimamente vinculadas aos fenomenos economicos da atualidade.

Constata-se, de outro lado, como algumas vantagens advieram da inflagao — mas so momentSneas — para as Compa- nhras de seguros. E' sabido, tambem, que durante as inflagoes as falencias sao em mencr numero. As falencias sao o recurso legal para as srtuagoes economicas-financ®rras sem solugao; mas, em substrtuicao a talencra, murta vez se recorre ao inclndio cnmrnoso. Sendo mars raras as falencias mars raros sao tambem os incendios criminosos. Assrm se explica a percentagem extremamente favoravel de sinistros de incendro regrstrada nos ultimos anos pelas Com panhias de Seguros. A despeito disto, os lu cres rndustrrars registrados nao guardam a mesma relagao com tars vantagens. E' au° OS encargos de administragao e de aquisi' sao de seguros aumentaram exageradaTnZr' ® fenomeno mflacronista, que haveria de determinar o JfeTtn S, ® material, ja por eterto da rnaror competencia no terreno da aqurstgao dos negocios.

E num ambiente assim que vem se processando o desenvolvimento das Companhras de seguros, cujo numero tem se acrescrdo talvez desmesuradamente se con nacionri°' do mercado nacronal, em termos de cobertura de valotrdade nao estavam a exigir nem mesmo Col^r k \ de fantas novas Companhras. Sera um bem? So o futuro, a'as, bem proxrmo, no-lo dira ExoeriPn era semelhante nunca fora fJl ant^s

mtlagao, por deterrninado pertodo de temcrescente ativrdade aparenta prosoenio tarjr"' 'i''" Ponto agudo nao tardara a terminar num colapso a cha- jy>ada,_ crrse de estabilisagao". Com ela soUm''ne'''^H ®' bancarrotas, um perrodo de estagnagao e de depressao A recuperapo ou convaiescenga se fara granprmTyada.'*°

* Capital subscrito e realizado Cr$ 3.500.000,00 RUA DA CANDELARIA, 9 — 4« andar AGfiNCIAS E REPRESENTANTES EM TODO O PAIS 68 ACOSTO DE 1946 feiflteilfi
SEGUROS dc PoQo — Acldcntes do Traballio — Acidcntes Pessoais Tranaportes Maeitimos Transportes Pcrrooi^rios.
''^Pli^itarriTntVrequI?.''"' ^ Sravidade
PE SEGUROS
69

ts\e fenomeno, de carater geral, tera fatalmente que afetar, em particular, tambem OS organismos das Companhias de Se□uros; e oe se prever, entao, o decrescimo dos premios, de urn lado, e o recrudescimento da competencia para a aquisigao de negocios, de outro, determinando.este ulti mo o aumento dos encargos. Paralelamente, teriamos que registrar percentagens de sinistros mais elevadas, para nos refenrrnos so aos de incendio, pols e tambem_sabido, pela experiencia, que os incendios sao rnais numerosos nas epocas de depressao Mercadorias em deposito ou nas _ prateleiras, compradas a pregos de inflagao, vao gradualmente perdendo seu primitivo valor, sem muita possibilidade de descongestionamentc, ja que ninguem comprara por mais aquilo que ira aos poucos valendo sempre menos. Criam-se situagoes potencialmente falidas. Os incendios podem, entao, muitas vezes ajudar a resolver tais situagoes, ob)etivando a realisagao imediata e integral de valores irremediavelmente afetados- Entre a falencia confessada e o incendio possivelmente casual, o recurso a este ultimo seria preferivei.

Os horizontes nao se apresentam pro- missores, com tais perspectives. Esta, pejo menos, prenhe de incertezas, ja que nao queremos tirar conclusoes fatalistas._ Prever e sempre melhor que remediar, e nao seria tora de oportunidade que as Companhias, as que maiores responsabilidades detem na orientagao da economia e da tecriica do seguro, dedicassem, pelo intermedio de seus orgaos especialisados, a sua atengao para as providencias que, antecipadas, permitiriam atenuar as consequencias possivelmente decepcionantes para as Companhias, em ge ral e para a propria economia nacional, em particular. Cumpre abandonar a atitude de indlferenga em que inexplicavelmente se encontram, para esperar pela borrasca da qual se Hulgam a salvo. Paira no ar uma ameaga de repercussao nacional. Ela^reclama a compreensao de todos os que tem capacidade e competencia para colaborar no seu conjuramento, antes que seja tarde demais.

Rio, 7 de Julho de 1946.

Humberto Ronearati.

(Transcrito dp '^iratininga", Boletim mensal da "Piratininga" — Cia. Nacional de Seguros Cerais e Acidentes do Trabalho, niimero )6, de Agosto de 1-946).

PIRTO SEBMII

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LTD. Seguros d e: F 0 g 0 Transportes Acid. Pessoais R e s p. Civil D i r 810 r i a :
Jos§ Alfredo de Almeida presfdente
J. Cunha Junior Vice-Presidente
Jose Andrade
ACOSTO DE 1946
Sukcrito
^
PEARL I ASSURANCE COMPANY
Sr.
Dr.
Sr.
de Sousa Superintendente
I 1836
I
em 1864
1946
Legal & Beeeral
SOOETY. LTD. DE LONDRES FUNDOS DE CARANTIA — £ 80.000.00o Capital para o Brasil — CrJ 2.500.000.00 Rcpresentantc Geral no Brasil ]. S. FONTES \VBN!DA GRAQA ARANHA 206. 10.' and. TELEFONE: 42-4096
pANH
7! -iiUmWi,'tni !!■ > .•ii it rjH
•^EVistA De seguros

A PATRIARCA"

COMPANHIA DE SEGQROS GERAIS e o seu programa de agdo

1.® — Uma adrainistragao vigilante, regulada por urn rigoroso Regimento Interno, tendo por base a coordena^ao da atua5ao de todo o seu corpo funcional, conjugada com a dos proprios diretores e den tro do lema "de subordinar os interesses particulares aos da coletividade".

2." — Uma organizagao interna norteada por uma longa experiencia administra-tiva e concretizada em um Regulamento especial de funcionarios, s6bre bases racionais, quer no que se refere a classificagao e ao exercicio de fungoes, a apurar o senso de responsabilidade dos encarregados dos seus varies servigos, quer no que diz respeito a justa remuneragao, direta ou indireta, a impor deveres e a conc^er vantagens correspondentes a eapacidade demonstrada pelos seus membros.E isto sem prejuizo da cooperagao geral, baseada, alias, numa inteligente estabilidade de eraprego, independents da estatuida pelas nossas leis trabalhistas, a-fim-de que passe a ser mais vivamente aspirada, in clusive pelas possibilidades de uma remuneragao sempre progressiva e equitativa, a excluir o pernicioso temor do estacionamento.

3." — Uma modelar organizagao externa, a estimular, continuadamente. as energias dos seus componentes a uma produgao sempre crescents, para que atendida seja a lei do maior numero, em cujos canones se firma o progresso das Companhlas de seguros, a permitir a concessao de proventos proporcionais aos resultados praticos conseguidos e o apoio dos Insti tutes especialmente criados para responderem pela seguranga do future de seus auxiliares, principalmente quando, depois do periodo de uma compensadora atividade peculiar a todos os homens, sentirem dimi nuida ou exgotada a sua capacidade produ tiva.

4." — A adogao de toda uma sene de medidas que, afinal, garantirao a discinlina, a ordem, o respeito a autoridade, a coordenagao dos esforgos dos responsaveis pelos"seus multiples servigos, a se desenvolverem num aperfeigoamento ininterrupto, com o consequente combate as resistencias passivas, ao amor prdprio doentio, a apatia, exclusivaraente em beneficio das altas finalidades de seus segurados, — razao primeira da propria exis. tencia da "A PATRIARCA".

"A PATRIARCA"

opera em seguros de: POGO — TEANSPORTES MARITIMOS E TERRESTRES — ACIDENTES PES SOAIS — RESPONSABILIDADE CIVIL — ROUEQ — AUT0M6VEIS

Mde: SAO PAULO - Prfidio Martinelli, 20.- andar _ Tel. 3-4157 - Caixa Postal 207.AEnd. Teleg.- "APATRIAECA"

Sueuraal: RIO DE JANEIRO _ Ediffcio ipiranga _ At. Franklin Roosevelt 126 - 2.' andarTel. 42-7104 — End. Teleg. "APATRIARCA"

Pessoa. Mae.io; M.aSu,, Natal, PSrt. A.egre Recife, S. Lmz, Salvador, Terezina e Vitoria. '

^t*£rn^cu/-Ao, em y/^pcinAict f^^euid^jncia coz*e/ca/mez2Se, ad d pci^t^e-ad, ^

ciffodSo cof*een6e, duo. punc^ceqao a. ectd 1/2ci^c/^od dC' u/rt ^t<6aro

7^
ACOSTO DE 1946 'STa SEGUROS ••'•1

epartamenio Nacional de Seguros Privados e Capitalizagao

Sua reforma e a nova diretoria geral

0 Departamento de Seguros, cuja diregao se encontrava ha doze anos confiada a proficiencia do dr. Edmundo Perry, seu ilustre organtzador, acaba de passar per uma completa remodelagao, quer na distrfbuigao dos seus postos e fungoes, quer de ordem tecnica.

Realmente, por ato do Governo fede ral, foi aposentado no cargo, que tantos anos perlustrou, aquele zeloso e probo funcionario, sendo nomeado para substitu[-lo 0 dr. Amilcar Santos, antigo e esforgado inspetor de seguros, elemento dos mais destacados no mesmo Departamento.

Ao ensejo da alta investidura do drAmilcar Santos no cargo, foi S.S. alvo de uma das mais expressivas manifestagoes por parte de todos os seus colegs de ministerio e das diretorias das empresas de seguros, OS quais compareceram em sua quasi totalidade a solenidade da posse, expressando todos e especialmente estas ultimas, pela palavra do presidente do Sindicato das Em presas de Seguros, o regosijo com que recebiam a designagao do novo titular do De partamento de Seguros.

O dr. Amilcar Santos e portador de honrosa fe de oflcio e o seu nome ha muito ja se impoz aos meios seguradores do pals, ja pela clareza das suas atitudes como pelo brilho da sua inteligencia sempre voltada ao trato do seguro.

E' autor de varios trabalhos sobre a disciplina, entre os quais do "Dicionario de Seguros", obra constante de. mais de 200 paginas, editada pelo Institute de Resseguros do Brasil, e, ainda, de numerosos estudos e artigos de coloboragao publicados em revista especializadas, nao so nacionais como de outros paises da America do Sul.

Em dias, apenas, de sua gestao no De partamento de Seguros teve o dr. Amilcar Santos oportunidade de demonstrar capacidade e dinamismo invulgares, promovendo e tendo ocasiao de ver sancionada pelo sr. presidente da Republics a reforma do D.N.S.P.C., medida de incontestavel relevancia e que se'fazia sentir, dado o deficiente aparelhamento de que dispunha o Departamento em face do extraordinario de-

senvolvimento do seguro nestes ultimos anos, no Brasil.

"Revista de Seguros" sempre contou com a valiosa colaboragao do dr. Amilcar Santos, atraves dos seus judiciosos e oportunos trabalhos, motivo a mais para deixar expressa nas suas colunas a satisfagao que Ihe trouxe a recente resolugao governamental.

Dr. Avio Brasil

A "Revista de Seguros" se sente satisfeita com a escoiha que acaba de fazer o "Sindicato das Empresas Seguradoras e Capitalizagao do Rio de Janeiro", para advogado da sua Comissao "de Avarias, do drAvio Brasil.

Esse mogo, chegado ao Rio de Janeiro ha pouco mais de dois anos, de sua terra natal, a gloriosa Bahia de Rui Barbosa s de Otavio Mangabeira, e muito embora sO' bragando uma bagagem intelectual de livros seus, de direito, como "Reserva de Dom'' nio', "Dano Moral no Direito Brasileiro"/ "Risco, no Direito Maritime", todos eles recebidos com os mais francos elogios pe'^ critica nacional, foi, contudo, apresentado aos meios seguradores pela nossa "Revista"/ que, inicialmente, satisfeita por ir conviver com mais um elemento conhecedor profundo de questoes securistas, Ihe ofereceu urr' almogo no "Heim", e deu publicidade aoS seus artigos doutrinarjos, versando sobr^ materia de seguro, e, por fim, o integroU/ definitivamente, como um dos seus traba' lhadores quotidianos, sendo, hoje, redatof da "Revista de Seguros", alem de um do^ nossos mais decididos amigos.

E', pois, facil compreender-se o quar>to nos satsifazem as vitdrias desse jurist®/ pois que- nos tocam diretamente.

E trata-se, sobretudo, de um mogo qiJ® merece os nossos encomios, pelo seu esp'' rito estudioso e per suas qualidades moral®-

O "Sindicato das Empresas de Seguro® Privados e Capjtalizagao do Rio de Janeiro' esta de parabens, pela escoiha, e n6s nO® regosijamos com isso. ACOSTO

0 DIREITO DO CREDOR

Quando se faz uma hipoteca s&bre predio, tica consijrnado na respectiva escritura, que o evodor fara o seguro em cbmpanhia da confian?a do-crcdor.

'Se ja existe um seguro, se faz anota^ao na apoiice.

Assini sendo, a companhia seguradora nao j? e liquiduj. qualquer sinistro que afete o pi-e. ">■ sem intqrven^o do credor hipotecArio.

a, mesmo a hipotese de nao constar da jlgy ^ divida hipotecaria, a companhia nao Pagar a indenizacao sem a presenca do Um °f porque a inscrigao da hipoteca e "uu de publicidade como porque diz o art, '^2 V. (Jo Codigo Civel:

j, . § 1.° Noa casos de pereciinento ou detevioo'jjeto dado em garantia, a indenizaQao, ®uvel ° seguro ou havondo aiguem vespon- °u (J se subrogara ra coisa destruida 35, • °'''orada, em beneficio do ci-edor, aquem aj,-. -y'o.ua, em oeneiicio ao cieoor, aquem Plpt^ sobre ela prefereneia ate ao seu com- soore ela reembolso".

da dispbsi9ao de lei em virUide

Mual o T £ "■ ® credor hipotec£vio recebera o valor P'"®stando. sem duvida, conta ao de. bin tabeliaes dcclaram, nas escritura'^ deroe j ® credor fioa investido dos po. deres^j^^'"^' noa mveauuo uos po. cm causa propria para re. M '^denizacao, no caso de sinistro no imo"'Potecado.

despertou a aten^ao de dili^cntra 'lue lavraram putos de infra^ao tabeliaes, por nao terem cobrado o sas procuraQoes. No

0 enxerto de um mandato na es•iiiitil '^onfissao de di-vida 6 perfeitamente

•"dcciri direito novo para o credor hi. "^ciso log j Repete apenas o que ja estava no

®ALVaMENTO E RECUPER.\CaO

restritivas do abandono consti. d^'"ag defesa para as Compnnhias SeguraOs

faz muitas vezes, ticm Interessc '''do abandono, bcm que o dano nao tcnha fortuna do mar. Para impedir "'Sim espcculaQao, as seguradoras toPOsigao do defesa.

bod b decidido que o navio naufragado, \jac V iicivio iiauitagftuu, avu ° levantado do fundo do mar, (pois nao devia sor abandonado & •"ador ''tr a. Essa naturalmonte tcria do ocor. despesas dessa opera^ao. bobi'e b caso, nao se pronunciou o Tribunal

Superior, por ter a causa incidido em prescrifao, mas num outro process©, vindo do Maranhao, foi julgado quo o naufragio autoriza o abandono. Fa'zer flutuar a embarca^ao e apenas uma re. euperagao. Se o abandono tiver sido' efetuado, 0 navio naufragado passou a propriedade da se. goradora e esta nao pode exigir que o armador 0 receba, fugindo ela assim a indenizasao do seguro.

Esta segunda compreensao da natureza do dano maritimo nos parece melhor do que a outra, que outroi-a nos parecia justa. Assim jd opmamos, pondo fim a um pleito judicial.

0 SEGURO E a ADMINISTRA^AO

• 0 Sindicato de Empresas, de Seguros e Capitaliza$ao do Rio de Janeiro tern por fim in. terpretar o pensamento, as aspira^oes, os recla. mos e a expressao tecnica do seguro brasileiro.

Os interesses da indiistria devem ser acau. telados por todas as fornias e incentivados sem pre. 0 Sindicato, segundo a lei, deve colabo. •ar com o Estado em tudo quanto diga com a !e. gislagao e o desenvolvimento da previdencia no pais.

Ihfelizinente, o governo, menosprezando aqui. lo que ele mesmo ordenou, nao tem procurado esta colaboragao. Leis fiscais e outras resolu. Coes infelizes tem surpreendido a todos. E' verdadeiramente ladra a lei que passou de 8% para 50% do valor locative, o imposto de localiza^ao municipal.

As leis tem aplicafao fulminante. Os povos policiados colaboram com os govlrnos no sentido de que todos os_esf©r<jos e atividades contribuem para tornar a lei cada vez mais compreensivel e respeitada e os seus paises cada vez mais unidos, mais prosperos e mais fortes.

As leis sao mais fkcilmente executadas quan. do 0 povo Ihes da o seu consentimento.

Entre nos, se raantem leis" de aspectios in. .justos, que nao proporcionam ao povo amparo e ouxilio; leis que sa reformam constantemente, dificultando a propria execu5ao o dando logar a penalidades injustas, porque as informa^oes muitas vezes, nao nascem da vontade, mas da ebscuridadc do decroto novo.

A mentalidade burocratica nao facilita aos contrihuintes, no tocanto as suas obrigacoes fis. cais, a .satisfafao do imposto. Emprega meios do retardamento, uma voz que jd se exije a quern queira pagar um tributo ou saldar uma multa ■prova de identidade!

Falam no aperfeigoamento dos scrvipos pii- Idicos, mas o que se ve e a constante inferiori(lade de toda a administracao oficial.

As criasoes do longo govlrno totalit&rio pro-

74
DE 194^ MEMORABILIA
.4 DE
SEGUROS
77

duziram a miseria geral. Os produtores do cam. ])0 foram impedidos de produzir os generos da sua indiistria ou a destrui'.los, por ordem dos Ins titutes Oficiais, enquanto a Coordenasao punha as macs no bolso dos que dependiam de licenga sua, para viver.

PORTAGEIROS E VIDA CARA

Segundo um dos nossos jornais, "na AJ. fandega. -tiido e prelexto para as niiiUas. A di. visao dos lucros com o Fisco e o toque de rebale ao longe e ao largo".

0 Fisco e seinpre duro. famelico, injusto exigenle. As reformas das leis da Fazenda sao fellas coin o fim de criar confusoes, que deem logar a multas. :

Infragoes sao tolcradas at6 que a multa se lornc gorda. E uma forma aqui descoberta pa ra bens alheios.

Os filhos de Mercuric se veem comprimi. dos entre o Fisco e os furtos nos armazeus dos porfos brasileiros e se seguram contra os descaniinhos das mercadorias.

Os ratoneiros do cals, como os das estradas de ferro, sao tolerados e ficam irapuiies. U segiiro aumentou, por islo, as suas faxas de premios. do quo resulta o aumento de preco das ufilidades. *

Produiores e vendedores tratain de furtar aos consumidores e por isto tudo esta num ni. vei cscandaloso.

0 povo — 0 Esfolado, jd nao crfi em pro. mesas. Bias sao falsas como juramenlo de jogador.

Os honrados comerciantes tivcram na guerra uma oportiinidade para o enriquecimcn. to iniquo. 0 cambio negro acllmalou-se no Brasil. Fez ponio flxo, desafiando todos bs protestos e mesmo a violencia que andou pelas runs, em mei-ados do Agnsto.

Os gencros alimenticios continuaram a su. bir; a ganancia nao tcm saciedade.

0 Brasil e iiin pais central one nao pro. diiz sat. Por isto, um cidadao paulista procisou dc uma partida de sal. ciiia iiiiportancia era de 55 mil cruzeiros e teve dc pagar, por fnra. mais 65 mil cruzeiros, para ser liberada a mer. cadoria.

O homcm que recebeu o dinheiro desculpou.se. dizendo que nao era para ole so e no. meiou outros, de alto a baixo, que dcviam par. ticipar do bolo.

0 sal vindo dos Estados Uiiidos custa menos de que o de Caho Frio. Quern sabe se o oacau iniporfado de S. Thomd. o cafe da Co. lombia e o assucar dc Cuba nao ficariam mais baratos do que os de cerfo pais cssencialpvenle agricolal

Um grande jornal carioca publicou, ha pouco, a noticia de que ccrla usina de assucar foi mnltada cm desenove mil.c.tantos cruzei ros, por ter produzido trSs mil sacos de assu car .a mais do que Ihe era permitido!

Ha quatro anos, o assucar esta racionado,

borqiie nao chega para todo.s, entretanto, o cnemcrilo governo nao pcrniUc a producao Uesse genera, que foi o primeiro a fixar o ho"iPin ao solo brasilciro. 0 cafe. soBrando, foi dueimado em incrivel quantidadc para ser elevado o prego contra o interfisse das populaSoes.

MADEIRA INCOMBUSTIVEL

fp- campo dos materials plasticos, os apcrconseguidos duranto a guerra estao volv"'^ em linhas paralelas, pelos desenapos-guerra. Um dos liltimo-IjjQ j^'SOamento.s realizados consiste nuni aparc' l^end previo, per meio de alta fivterial ci"'ando calor 710 interior do ma Sem A sous rcpai-os e facilita a modeb " fie suas partes.

dp similar de aquecimento eletrostitico gem ^ "®buencia estd sendo aplicado na soldassda espesas de madeira compen- de resinas sintetlcas para soldagem compen^'^^® ® ® processo de tomar a madeira

e^'^ ^ Prof'a de fogo e temperatura, tor^''ande leves o laminadas dotadas de estrutural e de caracteristi- ' Pr6n ■ eai.ruiurai e cie caracteristi OS novos materials. A ma. 5ao dp sendo usada amplamente na constru-

^ construgoes ferrovidrias ''^'^sada" ferroviarios de madeira com^^^Pcess ^-SO.O libras mais leves do que seus nielalicos e seu espago do carga e '"ais aproveitado.

Em consequencia do alastramento do vlcio da embriaPHiez na Inglaterra, durant© os sewlo-? XVl c XVII. 0 interesse desper+ado nelo ca"^©. cmando foi introduzido pela primeira vez do Oriente, era nomeadamente medicinal. William Harvey (1587-1657). que descobriu a circulagao do sangue, bebia cafe muito antes de que fosse uma bebida da nioda, gragas a iirfluencia dos es. tabelecimentos onde era servido. Ao morrer. legou ao Golegio de Medicos 56 libras de cafe para oue fossem tomadas em sua memoria nas reunioes mensais de seus membros.

Um medico chamado "Walter Rumsav foi o primeiro a atribuir propriedades medicinais ao cafe, princinalmente como remedio contra a em. briaffuez. Po=tf>Tiormento. o Dr. Radcli-tfe, mi© era um dos grandes frequentadores dos cafes, elogiava esta bebida como um rem§dio quasi uni versal. insis+ir„io em ou". sob nonhum pretexto, se devia tomd-lo com leite.

Na obra do Walter "Rum=av sobre a saiido o "Organon Solutis" (1657). seu "amigo e compa. triota" J. HoweU expressa esta interessante opi. - niao; "No que respeita ao cafe, estou de acordo com OS Que dizem ser este aquele caldo negro que se bebia antigamente na Lacedemonia e que canta o Poeta".

A SOJA

Tomando eni ccnsideragao as calorias, um quilo de soja possui 4.660, contra 3.590 de um quilo dc farinba de trigo, 1.200 de um quilo de carne, 1.480 de vinte ovos, 670 de um litro de leite.

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78ACOSTO M 1946
0 CAPfi COMO MEDICAMENTO
Ch. L.
•V'.'
79
'STa de -seguros

CORRESPONDfiNCIA DOS LEITOREU

DEFEITOS E VICIOS EM SEGUROS

Estamos em pleno s«ub 20, epoca em que tudo tcm cvoluido: em que a matematica, coin o jqgo dos seus. algarismos, vcio ampliar eonsideravelmente o campo da fisica, base fundamen. tal do progrosso de todas as atividades humanas, criando novos horizontes a humanidade, e permitindp aos cientistas penetrarem em certos segredos da naUireza, como sejam o aproveitamen. to das ondas eletricas, a distancia extratosferica e a energia dos atomos prevista ha quase 3 seculos pe!o grande sabio Santo Thomas do Aqui no. Tudo, enfim, tern melhorado, tern evoiuido. Sdmonte duas cousas nao evoluiram: a conscien. cia de^99',v dos homens que dirigem os povos, e a industi^a dos seguros, principalmenle no ramo inc&ndio.

A primeira, deixo a cargo dos prezados leitores 0 juizo que cntenderem, diante do desca. labvo mafcerialista desencadeaJo pelo mundo; a segunda e a que me interessa comentar, dando conheeimento desscs comentarjps aos interessa. dos, para mostvar-lhes defeitos, que.^estao a pedir correeao urgente.

, Ha cem anos, as taxas dos seguros eram as mesmas.de hoje; as despesas e emolumentos para emissao de uma apoiice nao excediam de quatro e meio per cento (4 1/2%); os ordenados, im. postos, material de expedients etc., 6ram insig. nificantes.

Atualmente, embora haja grandes meihorias, de ordem tecnica com a cria?io do o a sabia administiagao do entao presidente, Dr. Carlos, Vital, as taxas de cem anos sac obrigadas a arcarem, hoje, com o peso das despesas oriun. das dos encargos do I.R.B., o aumento de salarios, caja media da hoje 800%; imposto e fiscalizafao, alem de outras despesas, de mode que os atuais adminisbvadores de Cia., para conseguirem movimento, ja que a produpao fica por um custo mais oue absurdo, teem que ser vevdadeiros malabaristas, para darem contas satisfatorias aos acionistas.

Isto ainda nao e tudo, porque, apesar de todos estes percal?os, as companhias vao progre. dindo. O pior d a desmora!iza?ao na maneira de angariar o seguro, mal que aumenta de bora em hora, por tqdo o ten-ibdrio Brasileiro, Os cul.

pados sao todos os militantes nestc metier, en. tretanto, o priineiro ou o responsavel, qucm e?

0 resuitado e o que todos sabem: Vai-sc a comissao do corretor, do agente, ajuda de custo e outras despesas que atingem a 35% em favor de grande ndmero de segurados. na maioria abastados e unices bencficiados.

Com esta opiniao nao tenho a menor inten-gao de ferir a personalidade deste ou daqucle que milita no negdcio de seguros, porque tambem sou militantc, nem tampouco de segurados; entretanto, quern nao tiver nenhuma cumplicidade nesta questao, nao ponha a caiapuga a cabeca,

Acho que deve haver justisa; ou todos os segurados, sem excc?ao, tern direito a comissao, a qual tem variado ate 33%, ou entao, a.s autoridades competentes devem acabav com a comis sao em seguros. nos ramos elementaves.

Ao meu ver esta segunda hipotesc e a mais vidvel e que deve ser executada. Basta que a autoridade compebente medite sobre ela e estudc OS seus debalhes para encontrav grandes resulta* dos, para as Cias., Agenbes, Corretores e o Instituto.

Outra medida que precisa ser esbabelecida, a qual evitara grandes preocupagoes e futuros embaracos as Cias., e inesmo aos segurados: s muito comum entregarem apoiice ao segurado sem 0 respeclivo pagamento_ (conbrario a um dis positive da lei). Como se sabc, existem "apolices em cujas condi^oes gerais se diz que a propria constitue reeibo; outras nada falam a respcito, e outras, dizem que a apoiice so entrara em vi gor depois de devidamente paga, comprovado pelo competente recibo. — Ora, como se ve, saO condigoes que dao margem a interpretacoes diversas, que podem trazer pvejuizos, tanto as Gias. como OS segurados e o melhov seria unifica.las-

Dei-xo de mostrar os ineonvenientes que c-''' da uma dessas eondicoes oferece, quando ma' obedecidas, porque os principals interessados o® conhcccm de sobejo, No meu modo cle pensar, a apoiice so do' verla ser emitida depois de paga e assinada a respoctiva proposta, e comeQaria a vigorar na data do referido pagamento estipulada no recibo.

Belo Horizonte, 15.7.1946.

Nuina Viallet

Corretor de Seguros, registrado sob o n," 4.495

Curiosidades do Seguro

A proposito do futuro "Dia do Seguro", no Brasil, por que nos estamos batendo, e para evidenciamos a importancia que as outi-as najoes Ihe dao, basta notociarmos o que ora acontece iia Espanha: as companhias. de Seguros resol. veram conccder uma apoiice liberada de quinhenpesetas de capital a cada um dos espanhois Pascidos no dia 14 de maio de 1946, para come, iiiorar o <iia em que, pela primeira vez, se ceabrou 0 "Dia do Seguro", na Espanha.

Uma das agradaveis satisfajoes que a "Revista de Seguros'' experiinenta mensalmente, e a Ver transcritos, em revistas estrangeiras, avSos <le seus colaboradores, e sempre acompab transcricoes, de elogios aos tra- hos, 0 que demonstra que a materia que pu. ^mos em nossas pdginas e selecionada com cuidado.

acorclo com a exposiqao de moUvos do sr. Honorat, certas circunstaneias, que sao pormeno. rizadas, forneciam otimos olementos aos inimigos, com perigo para a seguran^a nacional francesa.

A direcao gersl de Seguros da Espanha, fixou, este ano, as condi{6es que, com carater obrigatorio, deverao figurar nas apolices a que se refeve o decreto cspanhol de 5 de Margo de 1944.

Sao OS riscos catastiofieos, e entre eles fi. guram os que proveem de fatos politicos, de motins, tumiiltos populates, rebeliao, sedigao, forgas ou mediilas militares, tropas espanholas ou estrangeiras, rcvoltas ou comogoes civis e pro. nunciamentos militares.

Em Madrid, no mes de margo deste ano, ocor. rerara seguramente, dezesseis incendios.

^ "Lloyd's" sao um mercado de riscos. Ha "hia r que julgam tvatar-se de Os , °'PPanhia de Seguros, o que e engano. Eloyd's" sao iniimeros capitalistas que, reu. apai-' a responsabilidode dos riscos que 0 pertencer a esse grupo, de inf ® ingles tern de satisfazer uma serio to exigenpias, inclusive um deposiCojpQ '®®'®sim.o, em dinheiro. William Farrant, que do Lloyd's, beve esta expressao Sao I sinteticamente, a grande organizadotflo.^ "Individualmente, somos segura. —"'a: inaivjauaimente, soi

*^nietivamente, somos o Lloyd

biu qy fvancesa de 8 de fevereiro de 1917 proi?6tp companhias seguradoras resseguras. cs na Pranga ou na Argelia, porque, de

O seguro, no Mexico, tem progredido. Sao pouquissimas, porem, as companhias seguradoras estrangeiras que atuam — pelo menos debaixo de outra bandeira que nao seja a mexicana — nesse gi-ande pais da America Central, fato que acontece ante a pouea liberalidade da legislagao local. 0 Mexico e um dos paises que mais caro cobram o premio do seguro.

0 resseguro, nos Estados Unidos, nao e um monopolio do Pais. E sobre as facilidades para um melhor intercambio de resseguros, foi justa. mente, um dos pontos muito debatidos na s-itima conferencia Americana de Seguros.

RIO DE JANEIRO

Companhig

m -atilimo* Qviaoixi'' ■■■ f} AC05T0 DE 1946
Nacional de
• Rio branco, si - s.® And.
lelcDtalico: Bioflisfo
Rio lie lanein)
\ I (ern todas modalldetdes)
MANGEL MENDES BAPTISTA DA SILVA — PIESIBENIt DIRETORIA ^ ®*.nTM01.0Meu AHACLETO DO NASCIMENTO — VlflE.PPESIDEKTE Capital subserito "^^^ISTA DE SEGUROS MARIO GUIMARZeS REIS - SECEETARlQ DR. FREDERIC© RADLER DE AQUINO JUNIOR — SUPEPIKTEKBENTE rAAllsado Cr s 3.000.000,00 '' 83
Seguros Gerais
Telefone 43-7745 - [pdeteco
.
SBquroS
DR.

A primeira lei mexicana sobre seguros, ^ata de 1892.

Na Colombia, as divei-sas companhias seguradoras que ali trabalharam, efetuaram, no pe. riodo compreendido entre 1.° de Janeiro de 19C9 a 31 de Dezembro de 1928 — vinte anos — 13.946 seguros de vida, tcndo, no mesmolapso de tempo, falecido um niimero de 1.101, desses segurados.

0 sr- Hunter Bronn, .Pnesidente da Asso. ciacao, Nacional de Agentes de Seguros, dos Estdos Unidos, na Primeira Conferencia Interconti. nental de Seguradores, teve uma frase muito expressiva e bastante oportuna, -quando disse que "0 seguro fala uma lingua universal".

Nao bastassem os argumentos, as citagoes e as conclusoes do ilustic acivogado que, com inatsti'ia e niuita saibwloria, dcmonstirou ;i luz

meridiana a violagao do contrato de seguro em face de uma situagao legal e de fato, trariamos ainda a nossa bem modesta colaboi"agao de estudioso dos negocios de seguros, citando decisoes em que, ilustres togados de nierito e competencia, no decoirer dos ultimos anos, tern julgado cases em que a validade do contrato de segpiro, depende, essencialmente, de fates impoi'tantes a ele ligados e declaragoes do segurado para apro. ciagao do contrato de risco na ocasiao de sua conclusao.

iFoi nesse sentido que se manifestai-am as cortes de justiga k seguir citadas;

• 1.") "Dans I'assurance flotente, les obri"gations du preneur relatives aux fatts a "oeclarer dolvent s'aprecier non pas d'apres les "dispositions legales sur les declarations obriga. "toires, mais d'apres les prlncipes generaux du "droit".

Ja e sabido que a Aa-gentina, seguindo o exemplo do Brasil, deu ao ressegui'o-fungao na cional.

A lei porfcenha, porem, se afasta dos principios brasileiros, e em alguus aspectos se inclina para outras instituigoes juridico.securistas que nao estao bem no piano ressegurador.

Como paradigma, referimos que a lei criadora do resseguro, ali, proibe, sob severas penas, ao seguro de bens, pessoas ou interesses argen. tinos em companhias radicadas no estrangeiro.

(Sixieme recueil des Arrets de Tribunaux Suisses das les contestations de droit prive em matiere d'Assurances — Canton de St. Galles 17 de Julho de 1928).

2.") "Quand le caractere ou la conduite in"dividuele du preneur d'assurance peut influer "sur I'iniportance du risque, comme c'est le eas "en matiere d'assurance contrrdes acidents, des "faits subjectifs peuvent aussi etre imponants "pour .I'apreciation du risque, ainsi le refus de "propositions et la resolution de contrat d'assu' "ranee".

(Setieme recuiel des Atrreta de TriboinauX Suisses das les contestiations de droit prive em matidre d'Assurances —- Canton de St. Galles U de abril de 1931).

THE YORKSHIRE Insurance Company Limited

(COMRANHIA INGLESA DE SEGUROS)

PUNDADA EM 1824

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PARNAIBA, BELEM e MANAUS

COMPAGNIE D'ASSURANCES generales

A primeira apolice de seguro maritime, de que ate hoje se tern noticia, data do ano de 1384.

UM CASO NOVO EM SEGURO

E' com real interesse quo prestamos a meIhor consideragao ao notavel trabalho do Sr. Dr. Ds-waldo Duai'te de Rego Monteiro, publkado sob 0 titulo acima na Eevista de Seguros do mes de Junho do corrent© ano.

E' praticamente sabido a importancia cios antecedentes que devem set lovados ao conhecimento do segmrador que, analizando.os, poderia declinar de assumir o seguro, isso nao impodindo que, posteriormente conliecidos, so julgue " aegurador eximido de responder em face das Ictras claras dos cddigos, da ciencia e da jurispru' dencia.

A "'BOA P6" e o alicerce do contrato de seguro.

QUESTOES Marltimistas e de Seguros eih Geral Advogado

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Fundada em 1918

Capital 0 Reservas Primtos em 1945 CrS 19. €€7.149,70 Cr$.10.389.425,80

MATRIZ (Pr^dio Prdpriol:

RUA JOSt BONIFACIO, 110 — SaO PAULO

Diretor e Gerenle Geral: — F. C. TOOGOOD Rio de Janeiro

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Cerente: — HENRY WAITE

Slnistros pagos desde a fundagao da Companhia em n-11-191'8

CrS 46.620.723.10

COMPANHIA DE SEGUROS

MARITIMOS E TERRESTRES

Uniao Fluminense

Fundada em 1913 — Capital Integralizado

CrS 1.500.000.00

SEGUROS DB FOGO, TRANSPORTE, CASCOS E ACIDENTES PESSOAIS

Direloria

Presidente: Salvador Esperanga

Diretores; Joao Nacife Bomenjr

Jose Borges Barbosa

Av. Churchill, 109 — 2.* andar, Tel. 42-7070 Rio de Janeiro.

Agentes Gerals em Belem, S. Luiz. Parnaiba, Fortaleza, Recife, Aracaju, Salva* dor, Vitoria, B. Horizonte, Sao Paalo, Curitiba e Porto Alegte

1
Jose A. Botton
L 84 ACOSTO DE 1946
!■ •^EVlSfA DE SEGUROS
85

B i b 1 i o g r a f i £k

Nacionais

Rec&bemos e agradecemos as seguintes pu. blicacoes:

"Xgua" — Aspecbos que Interessam a Higiene. Servi?o Nacional de Educacao Sanitaria. Diretor, Dr. Abelardo Marinho. Publicagao referoTite ao ano de 1944.

Atualidades da "Sao Paulo'' — Publicagao da Sao Paulo Companhia Nacional de Seguros da Vida, Agosto de 1946. N.° 218, ano XVII.

"Noticiario Lowndes" — Publicado nela Or. ganizacao Lowndes. Rio de Janeiro. Junbo de 1946. N.°ll.

"Noticiario Salic" — Distribuifao entre Agentes e Organizadores' da Sul America Com. panbia Nacional de Soguros de Vida. Julho de 1946. N. 127, ano 11.

"O Vestuario e a Moda" — Servi?o Nacio. nal de Educagao Sanitaria. Publicagao corres. pondente ao ano de 1944.

"Vida e Saude" — Revista mensal sobre sadde e bigiene, Rio de Janeiro. Junbo de 1946. N." 7, ano 8. . ,

Estrangciras

"Anuario de Seguros" — Divulgasao e Pro paganda. Edifao e propriedadc do Fi'ancisco

Camacho de Brito. Numero de 1946. 7." ano. Lisboa,.Portugal.

Compagnie Suisse de Reassurances", Zu. rich. 82.° Relatorio de suas operafoes de 1,° de Janeiro a 31 de Dezembro de 1945.

"El Asegurador" — Revista mensal sobve seguros. Julho de 1946. N.' 205, ano XVIT. Buenos Aires, Argentina.

"El Eco Del Seguro" — Revista mensal, referente ao mes de Julho de 1946. N. 1.503, ano LIV. Barcelona, Espanba.

"Local Agent" — St. Louis, Missouri, U. S. A- Agosto de 1946. N. 8, volume IS.

"The Review" — Semanario de Seguros, correspondente a 19 de Julho e 2 de Agosto de 1946, ndmeros 3.689 e 3.690, ano LXXVII. Londres, Inglateira.

"Revi.sta Bancaria y Asegaradora" — Rcvista de Tecnica Bancaria e de Seguros. Julho de 1946. N." 295, ano XXIV. Buenos Aires, Ar gentina.

"Revista Financiera" — Numcros 1.406 0 1.408, de 5 e 25 de Julho de 1946. Madrid, Es panba.

"Revista de Seguros" — Publicacao mensal de Abril de 1946. N. 343, ano XXIX. Buenos Aires, Argentina.

"Revista del Sindicato Vertical del Seguro" — Junbo de 1946. N.° 30, ano III. Madrid, Es panba. .

".Seguros" — Revista mensal, referente ao mes de Junbo do 1946. N. 64, ano VI. Santiago, Chile.

"Seguros y Capitalizaciou — Revista men sal de Marfo a Julho de 1946. N. 128, ano XlBuenos Aires, Argentina,

"Sup«rintendencia Bancaria" — Boletiiu mensal dos mesos de Maio e Junbo de 1946. Nos99 e 100, Bogota, Colombia.

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"9.
SEGUROS
86 AGOSTO OE 1946

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