ANUARIO DE SEGUROS A únlca obra esta· tísUca de seguros no Brasil
REVISTA oE SEGUROS
YORKSHIRE
SEGUROS E CAPITALIZAÇAO
Mala de um século
THE lnsura nce Co. Ltd. Fundada em 1824 de
ASSINATURAS: Restam ainda alguns exemplares da edição de 1942
ANO
aallsfat6rlas. Brasil, porte simples ............ . . , .. , . , , CrS 40,00 Brasil, reqlstrado .... .. .... ... .. . , , .... , . " 50,00 Estrangeiro. porte simples . . . . . . . . . . . . . . . . " 60.00 FILIAIS Estrangeiro, registrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " 80.00 Rtsã~e J:~~ro Número avulso ..... . .. ·.:..:.;.;. · ·;..·; .·..,·-·.;.·;.. · _. ·;..·; .·;..·.;.·_ _._._.;.4';.;0.;.0_ _~--------..1
DEZEMBRO DE 1942
XXIII
REVISTA
DE
Reda ção e
reputa~ão
em liquidações
I
NúM. 258
SEGUROS
Adm inis t ra~ão:
O bJervaçôeJ
Av. Rio Branco, 117-3 .. - Sala 305 Telefone: 23-5506 RIO DE JANEmO
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Fundador: Candldo de Oílvelra
dobre oJ Jegurod
Dice tor res,ponsavel: ABILIO D E C ARVA LHO Diretore s: J. V. Borba e João Santlaqo Fontes
" Na da é mais eloquentc do que a repetição" . A doutrina dos segur os tem pontos sem dificuldades, mas ignora dos p elo grosso público. Neles, residem os dissídios entre as partes contratantes .
Cons. Técnico~ José Pereira da Silva
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Não é preciso ser especialista nesta matéria para se conhecer até onde vão os direitos e deveres dos contraentes.
COLABORADORES: A. Regis Silva, Adalberto Darcy, Adriano O . Zander, Alclndo Brito, Amilcar Santos, Anatolío Souza, Antero Carvalho, Antonio O sma r Gomes, Arindo Vasconcelos, Arlln· do Barroso, Ascendino C. Martins, Carlos BanC.eira de Melo, Ctodo· veu d' Ol!veira , David Campista Filho, Eduardo Roxo, Egas M. Santiago, Emllia Gitahy Ale ncastro, Eugenio Mattoso, Fernando ·Mari· nho, Florentino A. Jorge, FreC.erico Rossner, Frederico da Silva Ferrei· ra, Frederico de Souza Rangel, Gilson C. de Freitas, Gottscha lk Coutinho, He nrique Aranha Lowndes , He nrique Coelho da Rocha, Humberto Roncaratl, Isso Abrão, J. Botton, J. L. Anesi, João Alfredo Bertozzi, João Ol!veira Santos, João Vi:ente Campos, Jocelyn Peixoto, Jor;Je de Godoy, José Figueira de Almeida, José De Verdcx. Karl Blínd· hüber, La fayete B. Soares, Lourival de Azevedo Soares, Luiz Ca rvalho Jorge, Luiz Claudio Pinto, Luiz Serpa Coelho, Luiz Victor Resse de Gouvêa, Moacyr Guerra, Numci do Valle, Octacilio Alecrim, Odilon de Beauclair, Paulo B. Jacques, Raul Mario Toschl, Rodrigo A. de Medi. eis, Ruy de Oliveira Santos, Silvlo Esp inheiro, Th. Ottoni Pacheco, V. P. S. Alvarenga, Victor Gultzgoff e W aldemar Gamelro.
O nosso fim, insistindo sobre capítulos desta natureza,
é fornecer ensinamentos àqueles que não sabem e n ão sabem que não sabem c cujo número é muito grande. Para os competentes, não dizemos novidades. A ciência não se inventa. Observam-se os fatos e tiram-se as conclusões. E' assim que ela se d esenvolve, graças à inteligência e à reflexão das criaturas, que a pra ticam. Há regras universais compendiadas pelos escritores c esclarecida::; pela jurisprudência de .muitos tribunais. As estatística s permitem calcular a correspondência entre os prêmios e os sinistros. Os riscos normais deixaram de ser uma fatalidade. A afluência de seguros indica tempos de prosperidade e riqueza. As épocas de depressão comercial os diminuem e tornam mais frequentes os sinistros de fogo, que é chamado a solucionar situações de aperto financeiro, com liquidações totais.
I
Em. certos lugares do nosso país, floresceu a indústria das avarias fictíc ias que o seguro devia pagar. Agentes de companhias de seguros, por fraqueza de carater ou cumplicidade, auxiliavam esta nova forma d a estafa do seguro. Esses filhos de Mercúrio pensavam: " Dian te do seguro, como diante da Alfândega, há uma m oral tolerante para as fraudes dos pais de família". Houve necessidade de uma providência saneadora.
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