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NOVEMBRO DE 1942
XXIII
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NúM. 257
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Durante muitos anos, foi bastante vultosa a criminalidade, nos casos de incêndios. Houve inquériios cuidadosos que verificaram 'eSSeS fatos. Uma parte dos sinistros podia ser imputada à. falta de cuidado dos habitantes dos prédios. Era a conclusão a quo chegavam as investigações a respeito. A atenção dos delegados distritais nem sempre era desper tada pelas circunstâncias·, em que apareciam elll!es fogos alarmantes. Poucos responsaveis eram indicados à justiça e somente alguns casos eram punido!!!. Em toda parte, se tem notado 1que é a ausência ·de reação legal e a facilidade das indenizações que concorrem para o desenvolvimento do fogo posto. Raramente; uma indenização é demorada. As liquidações não obedecem, rigorosamente, ao justo valor, porqu~ um sentimento muito humano leva os segu,. rados a quererem vantagens com os sinistros e as companhias pagam para conservar o freguez ou não ter aborrecimentos judiciais. Os incêndios foram casos frequentes de liquidações de estabelecimentos em ruim situação. Amazilhados exploradores da previdência econômica, após agirem no sentido da estafa, vinham com razões am• bagiosas, reclamar as respectivas indeniza~s. Negócios inseguros, que sempre estiveram sem seguro, eram segurados · na véspera do sinistro. Os homens que viviam do seguro sentiam-se inseguros diante de tantas torticeiriafl.- A segur ança da indústria era precária. Não cabe aqui invocar o prolóquio popular : "Seguro mor reu de velho". A maioria dos segurados não compreende que os sinistros dolosos e as reclamações fraudulentas não prejudicam somente às companhias visadas por estas DllUlobras desho· nestas.