T1088 - Revista de Seguros - maio de 1929_1929

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Revista de Sesuros

I A cidade de Sao Paulo

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Ha tHnta annos, um tergo de uma longa vida-, nestes tempos de vida tdo ciirta!

A cidade acordava cedo, porem, deixava-se ficar mollemente, preguigosamente, envolta em sen manto caractenstico — uma garoa pardo-cinzenta, d espera do sol Que tardava s vezes sem conta ndo •vinha.

E dbandonando-se ao torpor da inercia que enclauszirava suas grandes energias, sctsmai'a no seu ouro vermelho, o orgulho de suaa muitas geragdes, embora estas nao soubessezn a quanto montava o seu valor amda eacondido nas entranhas da terra de seu Estado, e portanto ainda nao escripturado no rot de seus haveres.

Essa scisma despreoccupada continuava ate que o sol desfizesse a garoa fina e fria que. apezar de tudo, a cidade adnI'ava.

^ era enido que, cheia de esperanga, ia sspairecer, provinciana .e tristemente, nas ruas tortuosaa de seu panto predilecto

0 Triangulo, limitado por sobradoes colomaea de beiras largos, a cuja sombra se acolhtam, para cavaco vadio e innocezite. OS seus muitos vasaalos.

A vida, para ella, era um longo espreguigamento entre o amanhecer e o par do

. feliz na stia deapreoccupagdo pela vgnorancia do montayUe de suas Hquezaa.

bol posto, recolhia-se ao silencio profundo de suaa noites Mas e humidas, ape-naa perturbado, de quando em quando, peos apitos da ronda policial ou pelas sere-

7iatas de estuda7ites joviaes que, a luz baga dos lampeoes de gaz, iam deap&rtal-a e obrigal-a a ozivir, ao som dolente dos violdes, cangdes e modinhas rimadas em rapidas ho7-as calmas de suas barulhentas 7-epublicas.

E a cidade vivia e a cidade era feliz 710 alkeiaznento completo de suaa riquezas immmensas.

Mas, a sxia existencia trazispoz os limites do paiz e, no estrangeiro, essas rique zas faziam estremecer cez-ebros e bi'agos que sonhavam com uma nova Chanaan, cheia de surpi-ezas principescas para ho7nens de forgo de vontade e de energia que quxzessem vxr ajiidar a cidade a arrancar das terras de seu Estado todo 0 ouro ver melho que seria um dia 0 seu maior orgur Iho e a felieidade de quantos a encaxziinhassem nessa sehda gloriosa de ser um dm contmbuidora sem par da prosperidade da terra de sex^ arrwres — 0 nosso Brasxl.

A cidade cresceu, a cidade se desenvolveu, a cidade progredxu, a cidade se tornou 0 ponto de convergencia de todoa os olhares amigos que nella vem a vida afanosa de xim tx-abalho incessante e bem organisado, distxibuidor de forgas vivas, nacionaes e estrangeiras, as quaes se confundem num unico e exclusivo ideal — 0 seu progx'esso, 0 progresso dos que para

redacqAo Rua do Carmo, 67 < sob. Tal. N, M55 RIO DE JANEIRO
DE
ANNO VIII MAXO DE 1929 NUM. 9S ■ iDilillI.llll
Director ABILIO DE CARVALHO Director-gerente CANDIDO
OLIVEIRA
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ella contribuem e o progresso do paiz que della muito e muito espera.

E hoje, trinta annos depois, a cidade acorda cede, porem, ndo se deixa ficar moUemente, preguigosamente, envolta em seu manto caracteristico — uma garoa pardo-cinzenta, d espera do sol que tarda • e vezes sem conta ndo vem.

Acordam-n'a os silvos das locomotivas, OS apitos surdos das caldeiras de suas fabricas-,- o estrepito dos caminhoes carregados, emfim, o barulho estonteante de uma cidade que em suas tndos tern a direccdo de uma ^lavoura riquissima, de urn parque industrial valioso, de um commercio de que se orgulha. -..

Ndo espera o sol, ndo scisma mais, esquece o Triangvlo antigo e corre e voa

JitiiiiiiiifjiiKiiiiniiiiiiiiiiiiiiifiiUjiiititiiiiiMiMiiiiJiiJiiiriiiiDiFiiijiijiiiijiritiiiiiiijiKj

pelos immensos polygonos que se formaram na faina gigantesca de attender a esse surto maravilhoso que e a sua maior glona, porque e a eclosdo de suas adorme* cidas energias.

Essa eclosdo ndo conta lioras, ndo medi 0 tempo e, portanto, dia e noite a cidadi trabalha, trabalha com afan, trabalM com ardor, trabalha corn, enthusiasmo nd defeza de seu maior ideal, a grandeza do^ Brasil, que e a porgdo privilegiada de to das as Americas e que sera, dentro eit^ pouco, 0 celeiro do mundo, si contar cori. forgas eguaes dquellas que, alegremeniC: se offereceram a Sao Paulo.

Margo, 1929.

T '1 Companhia franceza, fundaoa ha 100 annos, L41 N e que, faz tres "decadas, S8 estabelecau no Brasil

Foi em 1828, ao tempo em que na Fran ca reinava Carlos X, que se organisou esta Companhia de Seguros Contra Fogo, e cuja actuaeao intelligente tinha que Ihe assegurar o fastigio de que hoje, mais de um seculo decorrido, ella p6de se ufanar, no mundo inteiro, atrav^z de suas

6.800 Agencias e Sub-Agencias espalhadas per todo o Globo.

Gragas a capacidade de seus directores, L'Union, surgida em 1828, como dissemos, progrediu com rapidez e, transpondo OS limites da Franga, entrou a operar em outros paizes, honrando o comme^cio francez, aempre aympathico e bem acatado onde quer que apparega operando.

0 Brasil nao podia ser esquecido por L'Union. E, em 1898, ja septuagenaria, eis que, autorizada a funccionar por Decreto n. 2.784, em nosso Paiz, veio estabelecer-se a acreditada Companhia fran ceza, cujas operagoes de vulto, ha trinta annos vem recommendando-a ao justo

aprego que L'Union, pela sua seriedadOf, tern grangeado entre nos.

Para ter-se idea da diversidade de na' goes e povos distanciados entre si e nO' meio dos quaes actua esta empreza de se guros. — basta dizer-se que as apoliceS de L'Union sao emittidas, no estrangeiro» em dezoito (18) linguas differentes, calculados OS seguros respectivos em quarenta e quatro (44) moedas diversas.

Um seculo de existencia triumphantO' alias as reservas accumuladas dentro destes 100 annos, constituem a maior garantia para os segurados de L'Union, installada em sua side em Paris, a Place Few dome n. 9.

Autorizada-a funccionar no Brasil, poi' Decreto n. 2.784, de Janeiro de 1898, do Governo da Republica, L'Union tern co' mo Agente no Estado de Sao Paulo, Mr. Max Pochon, a rua de S. Bento n. 37 — 2" andar — Sala 132.

^ "Revista Eem a?Sr V homena-

descende do antiga e conhecida Sao Paulo e Joao Baptlsta de Alvarenga e D. Therez^ ChSna^Afv ° ®''Gymnasia deS. Bento. matriculando-se eSseSKn "^"^sou o v!l da Escola Polytechnica de Sao Paulo oLve p f ®ngenharia ciobngou-o a suspender o seu curso dreSenLril ao commercio. E' hoje sub-gerent^ da rfa aif' entao technico em seguri da IssoSaUo CommtS de'sln e eoco princpal da tlrma SiI,ado AlvSga fc LtS

228 RSVISTA DE SEGTOOS
V. P. S. ALVARENGA.
REVISTA DE SEGUROS 229 V

QSEGUnO E JI FUJlUnE 1^4

Neste momento, em que se agita a questao das tarifas de premios minimos, nao seria inopportuno tratar de um assumpto que, apesar de constltuir um respeitavel espantalho para os seguradores, ate hoje, tern sldo, apenas, motive de lamurias e allusoes truculentas.

Entretanto, reconhecido um perigo, a boa logica manda que se procurem meios de evital-o ouj promover o enfraquecimento das suas consequencias.

Positivamente, nao ha quem, identificado com OS negocios de seguros, ignore que, annualmente, as emprezas seguradoras pagairL. sommas formidaveis oriundas de reclamamagoes consequentes a sinistros fraudulentos.

Pergunte-se a qualquer director ou gerente de Companhia, em quanto estima os sinis tros fraudulentos em cem casos.

A resposta, invarlavelmente. ficara entre oitenta a noventa e cinco, conforme o caracter, optimista ou pessimista, do consultado.

Os lelgos, naturalmente guiados pela muito humana malediceneia, dirao que os se guradores, per demasiado amor ao seu rico dlnheirinho, vem, sempre, cobras e lagartos, ante a perspectlva de abrir a burra.

Mas, laborara em erro e grave Injustlca quem assim pensar e, para obter prova provada de quanto afflrmo, bastar-lhe-a metter-se, por alguns mezes, no escriptorio de uma companhia de seguros. Se nao mudar de opinlao, o Pao de Assucar nao estari mais & entrada da barra do Rio de Janeiro.

Pois, bem. Si nao ha uma opiniao discordante entre os seguradores quanto aos frequentes assaltos de que sao victimas, iicito seria perguntar-Ihes quaes as medidas tomadas para evitar essa praga de gafanhotos , incendiarios.

Cuidado na acceitaqao das responsabilldades, senteneiarao certamente. Mas, esse "cui dado" e muito elastico e, se por uns e comprehendido em toda a sua acep§ao, outros delle tern uma noQao bastante fraca on. nenhuma.

Els porque, se um patlfe qualquer desejar enriquecer ou salvar a sua situaqao financelra de uma derrocada certa por meio ds um Incendio fraudulento, nao tern mais do que ir bater de porta em porta, atd encontrar um papalvo que"Ihe morda a isca.

E e so isso. O resto e facllimo. Inquerito

policial, vistoria judicial e ac5ao, sao barreiras que elles transpoem com agilidade sin gular. A questao reside princlpalmente eW fazer o seguro.

Pois, melhor ainda. Estou a ver os senhores seguradores abanando as cabegas em signal de assentimento as verdades que ahi vao alinhavadas.

Mas, se a coisa e assim, porque se nao estabelece um servigo preventivo, efficiente, en- j tre todas as companhias? j

Sel que ha, aqui no Rio, uma lista negra,: de seguros indesejaveis. Mas, nao e uma pal- | lida idea do que deveria ser, e os Estados nao tern nada disso.

Indifferentlsmo de ims, superioridade outros e egoismo, prejudicialissimo, de todosAquelles proprios que se sentem satisfeitos com 0 seu criterio de selecgao, nao dao gran- | de mostra de sua sagacidade se nao souberem que o interesse de um e o Interesse de todos e vice-versa.

Adlar, portanto, o advento -de um serviei^ preventive; em todo o BraslI, por meio da5 associagoes e Comltes, em que collaborem to dos ou parte dos interessados ("parte" va^ para contentar os pessimistas e para que salbam que mesmo com poucos coadjuvadore« | nao delxara de constltuir uma boa obra) ser8 consentir na subslstencia do erro a custa de nao pouco dinheiro e com sacrificio da moralidade. ,

Depois disso, pensem os senhores segurado res, quanto ao ramo maritlmo, nas camaradescas vistorias de mercadorlas avariadas e , certificados de paes para filhos que se distrlbuem profusa e dlariamente em todos os pof | tos deste nosso uberrlmo palz.

The Liverpool & London & Globe

Fundada em 1S36

Fundo de Reserva £ 26.400.000

Fogo

3

Marifimo

flccidEnfes de aafomDweis

Agentes no Eslado de Sao Paulo;

"As apolices tern em geral uma clausulft que pune com a perda do dlreito a indemnisagao toda a exageragao do damno, perdas. avarias, etc. Essa clausula, alem de fazer par te de todas as apolices allemaes, das italianas e das Inglezas e americanas, e uma pena jiista e exemplar e nao so se justifica por si mesma, mas, tambem, abstrahindo do inte resse particular do segurador tem por fim o ef • feito de salvaguardar o princlpio de ordem piibllca de que o seguro e apenas um contracto de Indemnlsagao, pelo que na opinlao de Vivante ,(D. C. IV n. 1953) deve passar daS apolices para os codigos.

HODQKISS C/A

Rua Jose Bonifacio, 19

CAIXA POSTAL 554 iitBiniisiiBnuuiimi

C. BANDEIRA DE MELLO.
KliWIilS ..il iiinrii
,» L

PHOENIX ASSURANCE COMPANY LTD. DE LONDRES

MEIVilS IIMSEGUR

Certos juizes manifestam uma tendencia lamentavel para Qicidirem contra o direito das companhias seguradoras, pela erronea suppo.sicao de que ellas nadam em ouro. Nadassem embora, nao seria isto motivo para se Ihes tirar indevidamente, salvo se quern assim pensa e portador de sentimentos communistas e considera o furco uma restituigao. O julz nao pode deixar de ser conservador praticamente. embora professe ideas, que se dizem avanqadas, apezar de velhas.

A 5nclina(jao para proteger os segurados sem escrupulo tem encorajado os slnlstros dolosos; tornou a capital do Rio Grande do Sul uma cidade rubra; fez de Florianopolis urn «entro de ardentes especula?5es commerclaes e do Rio de Janeiro uma terra em que, no mez evereiro. os bombelros sahlram 32 vezes e 12 nos dez prlmeiros dias de marco. As manifestaeoes do fogo nao foram em ca

PrZlTos

Brtsll ° alastra-ce pelo tarn em tT' incendiaries con- tarn em toda a parte com a protecQao da no

m L nos» t1~ da justisa. Temos conhecldo decisoes proferidas nr..

"Sem justiga, dizia Vieira, citado por Paulo Prado, ndo ha reino, nem provincia, nem ci dade, nem ainda companhia de ladroes, que se possa conservar. (Retrato do Brasil naeina 205).

Em vez de favorecer o incendiarismo, que e um crime contra a incolumidade publica, os responsavels pela manuten^ao da ordem so cial devlam ver no seguro uma maravilhosa creacao juridico-economlca.

As empresas que se dedieam a cobrlr todos OS riscos que acontegam sobre mares, rios e terras, precisam de garantias juridicas, para a realisagao da sua finalidade.

A grande extensao dos riscos, a facilidade da fraude, as competieoes suscitadas pela concupencla as obrigam a multlplicar as sanceoes coritra OS segurados negligentes ou de ma fe, dlz Vivante.

Na Exposigdo de Motivos. do Codigo Penal Francez, esta o seguinte:

nesse sontido e nos ultimos temnn? ' assas escandalosas.

Na imprena. algumas vezes, lancamos so esses julgados um pouco de ^cido pht

"Os contractos de seguros contra fogo e as avalia?oes, quasi sempre exaggeradas nas apollces, que formam o seu oblLo. deram "^tnreza toda pS ticular. O propnetarlo poe elle mesmo fogo a sua casa para obter da Companhia com que tratou 0 capital do seguro. Convem reprimir com sevendade um tal attentado de que 6 SJell convencer os sens autores. porque Lar

cto " projeOs segurados contra o azo do mar e os ac ^denies de fogo sao indemnisados annual-

Wec'™S ° -8-0"r'eTa!

C..0fu-a'rrriTLrs::zt-

ou restaurar propriedades, industrias Tcom mercio, dos quaes a Pazenda Publica extr&e

E- estupido, portanto, o indlvidun r,.,.. Che de prevenqoes contra o seeum ^ f minimo nao conhecel-p Revela no

° ^ 9was£ pra«cal-o; se a com i, mu contos Penntemplafao para com 0 delicio c delicfuos/T o® ^mnens de intelligencia e coracao rfo? chamar juizes incendla Tx actlvidade que o seguro resta- ao.s portadores dessa mentalldade, quren' " reclamam a applicagao dos BuradS°f Tf' ° ® seter o ^^auduientos ou que querendo convernum! indemnlsacao a estes sr'^^u P^eferem proteger sua t-r.:' ® Incentlvado, com a So ^ especula^ao pelo seguro. comente „ Protege escandalosa e sabldaPMe te^ nao Parclai\STT/'- a imapplica o ^ e balancn x "sa pesos viciados e PleiteLi - attende &s "caraa" dos' anilsad^r' empenhos ou per isade aos patronos das partes

®n^'industria ou de um t?;- f « ^ ° interesse por mals de um titulo, Elles fazem o bem geral, a van-

ESTABLeCIDft 178211-
Fundadci em 178a AGENTES DAVIDSON PULLEN & Co. Bua da Quitanda, 145 Ooixa 16 — Tel. N. 5010 RIO RE JANEIRO Rua Barao Paraimijiacalia n. 12 Calxa postal 538 — Tel. 2-0998 SAO PAULO HUGO HERMAN Rua 15 de JiovemOro 161 PORTO ALEGRE.

tagem do commercio e do Estado. Sem duvida e, antes que o interesse publico, a sua vantagem pessoal aquOlo a que se propoem, mas e belle e honroso que esta vantagem pessoal faca a de todos; resultados a que nao alcancam sem estudos e sem perigos."

Ha seguradores ruins, mas nem por isto o seguro e mao. O segurado nunca se contenta com a exacta repara?ao do damno, mesmo quando e desses homens chamados virtuosos.

Urn delles, bom catholico, contribuinte generoso para as festas de N. S. da Conecigao da sua cidade e eoncurrente para a manuten?ao do Hospital de Caridade local, conta que tendo havido fogo na casa vizinha, alguma agua cahiu na sua loja de roupas feitas, nesta capital.

Mandou entao reunir o que havia de velho e de alcaide e disse as seguradoras que o prejuizo era de dose contos de reis. Ellas acharam muito e quizeram exarainar a reclamaqao. Ahi, elle, cidadao honrado e temente a Deus, invocou essas qualidades; extranhou que se duvidasse da sua probidade e superiormente declarou que nada mais queria receber!

Com essas falas, as companhias Ihe paga ram sem mais exame. E o servo de Deus con clue a sua narrativa com o orgulho de u commerciante habilidoso: B assim fiz um bo negocio!

O que naramos e de absoluta verdade.

A consciencia aqui e muito elastica.

Na historia que a Sun Fire Office, compa nhia de seguros, esta publicando na Revista dSeguTos. dos seus primeiros tempos, consta:

Dezembro de 1926. Recebida uma carta d' punho desconhecido com um cheque de 27 e 12 S. pelo facto de ter o seu autor recebidi uma mdemnisaqao. tendo por .engano au' gmentado a somma da mesma."

Isto nunca aconteceu nem acontecera nc Brasil. Para a consciencia do nosso povo, furr tar ao governo e ao seguro nao e crime'nem peccado.

O Thesouro dos E. E. U. U. ja possue ma« de quatro milhoes de dollares recebidos ano'nymamente de pessoas que deixaram de pa*' gar OS impostos legaes. Chama-se: Fundo Consciencia.

ABILIO DE CARVALHO.

Tie llortlierii Assurance Coaipaoy limilel

Prospera e florescente, a Northern, conhecida Compankia de Seguros contra fogo, fundada em Londres no anno de 1836, — caminha ovante e honradamente para o seu feliz centenario.

Nao nos deteremos, desta vez, em dar detalhes da grandeza da Northern.

Alias, sao bem conhecidas do commer cio e do publico em geral as possibilidades da famosa Companhia ingleza de Sguros contra fogo, euja correcgao em liquidar promptamente os sinistros, e bem conhecida de quantos acompanham ou se interessam pelo ramo commercial, que e o Seguro.

0 capital da f^orthern e de f 6.502.500,

Companhia Paulista de Seguros

Ktna reVeIa0o das grandes possibilidades de 33o pauio

Foi em 1906 que um grupo de homens de valor, concebeu a idea, para sempre bem lembrada, de fundar em S. Paulo, o Estado leader da Pedera?ao Brasileira, uma empreza de Segwos Maritimos e Terrestres, com uma sec?ao a latere de Seguros de Vida.

Nao se pode mesmo explicar como a patria paulista, afortunadamente prospe ra e opulenta, nao tivesse, ate entao, organisada dentro de seus vastos limites, dirigida por homens de S. Paulo e com- ca pital subscripto em S. Paulo, uma -empresa sua a .opcrar em seguros,, tanto mais quanto a "terra bandelrante" e o maior empono de grandes negocios. do Brasil.

Estado de S. Paulo, onde o commercio de seguros vinha de tantos annos sendo exercido por emprezas de renome pela probidade, criterio e riqueza; — nem por isto a Companhia Paulista de Seguros sentiu desanimo ao ingressar no grande mercado.

que ao eambio de 6 d., correspondem vultosa somma de DUZENTOS E SBS' SENTA MIL E GEM CONTOS RfilS, moeda brasileira.

E quanto basta para demonstrar garantias que ella offerece a seus rados, cada vez em maior numero eff' nosso Paiz, onde funcciona legalment® autorizada pelo Governo da Republica.

Em S. Paulo e representante e procurfl' dor da The NoHhem Assurance CoW pany Limited, o Sr. Carlos de Oliveir^ Wild, achando-se installado o escriptorit? da Companhia k rua 15 de Novembr(> n. 25 — sobrado, na zona bancaria da ca pital paulista.

Os grandes embarques no porto de Santos, onde so o cafe equivale a cerca de To da exportaqao brasileira; o volume colossal de mercadorias a se transformarem diariamente nas vias ferreas que serpenteiam no grande Estado; a fortuna enorme empregada em predios magniflcos na capital paulista e nas confortaveis cidades do interior do Estado; — toda esta riqueza qua S. Paulo apresenta. estava a demandar uma empreza vasta para operar em seguros. Dahi, a fundagao, naquelle anno, da -Companhia-Paulista de !^eguros, verdadeira revelacao da capaci«ade de seus organisadores, a cuja frente se viam homens do valor moral e intellec ua dos Srs. Jose Paulino Nogueira, Dr. • Cardoso de Almeida, coronel Urbano Azevedo, D... A. Veriano Pereira, Augas. de Carvalho Rodrigues e outros.

Oi, P018, sob OS melhores auspicios qie, no meiado de l906, legalmente conswuida, comegou suaa opera?6es a ComPanhm Paulista de Seguros.

La estavam a frente della homens de destaque, cheios de responsabilidade no mundo commercial de S. Paulo, onde, pe la competencia, caracter e elevaqao mo ral, chegaram a posigoes eminentes e cercados-da consideragao de seus co-estadoanos. Nao era, pois, de admirar o successo que dentro de poucos mezes veio coroar os esforcos dos organisadores da nova empreza de seguros que, em meiados de 1906, a patria paulista viu surgir no proprio seio, com um respeitavel capi tal, cheia de vigor, cheia de possibili dades.

Era, portanto, natural que o publico nao demorasse em dar "as maiores provas de confianga e aceitagao a que pode aspirar uma empreza desta natureza" desde 0 inicio acolhida com as sympathias mais vivas e com o apoio dos capitalistas, commerciantes e proprietaries da Paulicea.

De facto, no segundo semestre de 1906 a Companhia Paulista de Seguros ja ef^ fectuara contractos no valor de reis 0.381:629?000; no primeiro semestre

OA contractos attingiram a Rs. 30 421:576?000; e, nos ultimos seis mezes desse mesmo anno de 1907, alcangaram o valor de Rs. 40.428:803$000, ou seja 0 total de Rs. 101.232:008$000, somma vultosa de contractos de seguros que a Pauhsta, com desusado brilho, conseguiu effectual- em poucos mezes de funccionamento !

Dessea 101.232:008$000, pertenciam

232 REVISTA DE SEGUROS
* * * Pnmeira no seu genero, fundada no
L

100.867:0081000 a secgao de Seguros Ma~ ntimos e Terrestres, e Rs. 365:000$000, a secgao de Seguros de Vida.

Condizente ao valor desses contractos, ate 31 de dezembro de 1907, isto e, com 18 mezes de existencia, a Companhia Pauma de Seguros conseguira, de Premios de Seguros, a somma de Rs. 346:358$280 assim repartida r

2° semestre de 1906

1® "

2o » " 1907 " 1907

Rs.

pelos Directores — Drs. J. Cardoso dt Almeida (Presidente). A. Veriano pW ra (Director-Gerente) e Nieolau de Moraes Barros, entidades respeitavei's e-» cuja actuagao proficua muito deve » Companhia Paulista de Seguros.

• . 93:239?050 94:700?720

. 158:4181510

• • 346:358|280

Desta somma, 226:549$480 eram relativos a Seguros MaHtimos e Terrestres e 19:808$800 a secgao Seguros de Vida.

Nesse mesmo periodo, o "lucro liquido" d& Paxdtsta fora de 253:341?240, e oa sinistros pages" attingiram a reis 31:895$930, sendo 23:826$260 de seguros terrestres e 8:069$670 de seguros mantimos.

Estes, OS primeitos dezoito mezes de existencia da Companhia Pautista de Seguros, empreza, como se ve. surgida sob OS melhores auspicios. na mais rica unidade da Federagao. It * «

Sempre florescente, gi-agas fi boa direcgao que teiri tide desde que se installou, naqueJla terra rica e dadivosa, o relatorio derradeiro da Companhia Pau^ Itsta de Seguros. apresentado a assemblda geral realisada em Sua side, a 16 de fevereiro do anno corrente, demonstra a Juz de algarismos, a prosperidade da em preza em sua existencia de pouco mais de vmte annos.

Datado de 14 de fevereiro de 1929, o relatorio que temoa em mao i firmado

Completando o relatorio em apregOi vem annexo o balango, datado de 31 dezembro de 1928, relative as operagoe^ realisadas nesse anno, e cujo cotejo com 0 balango de 31 de dezembro de 1907, 4 que nos refei-imos atraz, ~ patenteia a-' prosperidade da Paulista ap6s 21 aii^ nos decorridos, ou seja ao attingir, est»: empreza, h sua maiorldade.

Nao exageram os que firmam o importante docurnento, quando dizem: "0^. grandes e solidos recursos de que dispoe para garantia de seiis segurados e a mfl' ' neira com que senipre-tera agido com seuS; chentes, justificam a preferencia que ' Companhia tern merecldo do publico em geral."

Com effeito, basta ver-se que ate Si de dezembro de 1907, com 18 mezes de existencia, os contractos de seguros dft Pauhsta montavam a 101.282:008$000. e que esses contractos, em 1928, attingi' ram a somma vultosa de Rs 663.708:281$090, havendo, assim, urn eX' cesso de Rs. 562.476:273$090 sobre o qmntum daqueiles 18 primeiros mezeS da vida da empreza.

Observa^se ainda no relatorio de 14 de relatado 11028), houve a maior em contractos de seguros, sobre 1927, a somma de Rs90.605:490$487.

Mi aqiiella data, 31 de dezembro de 1928, OS contractos de seguros da Pau hsta importavam em Rs 6.955.g28:562$355.

E admiravel, confessemos, mesmo le' vada em conta a grandeza do Estado de S. Paulo, onde operam velhas e opulentas

Companhias de Seguros estrangeiras e nacionaes.

Os fundos de reservas que, em 1927 montavam a Rs. 3.994:856$191, foram, em 1928, elevados a Rs. 4.713:070|805, tendo havido, dest'arte, um augmento de Rs. 718:214§614.

Ora, sendo, como se sabe, de 2.000 cen tos 0 capital social, — segue-se que as re servas sao mais do dobro do capital, o que fala bem alto em prol da Companhia Paulista de Seguros e daqueiles que com tanta honra a dirigem.

Sao expressivas as parcellas abaixo, frisando os recursos grandes da Paulista que, para effectiva e real garantia de .seus contractos de seguros, tern o seu ca pital e reservas representados pelos valores seguintes:

Predios nas ruas centraes da Capital . . .

Apolices e Obrigagoes

Federaes

Apolices do Estado de S. Paulo

Letras da Prefeitux'a Municipal de S. Paulo

Acgoes da Companhia

Paulista de Estradas de Ferro

Emprestimos s| Apoli ces de Vida

Hypothecas Urbanas .

e

Em 1928, foram pages sinistros na importancia de 597:768$680, elevando-se, assim, a Rs. 6.707:141?782 os sinistros pages ate a data do balango derradeiro.

O patrimonio da Companhia Paulista de Seguros, actualmente, gragas a valoi-isagao de seus predios, em ruas centraes da Paulicea (Alvares Penteado, Quitanda e Barao de Itapetininga), e superior a NOVE MIL CONTOS (9.000:000$000).

E, para terminarmos* basta dizer-se, tratando da prosperidade crescente da Companhia, que a sua reeeita geral em 1928 — foi de Rs. 3.085:632$800, ea despeza de Rs. 1.846:346$603, havendo, consequentemente, um lucro de reis 1.249:286?m.

0 dividendo a ser distribuido agora, monta a 300:000$000. Igual quantia foi destacada para fundo de reserve. Para uma reserva especial, foi separada a quantia de 1.000:000$000, destinada a ser o capital social elevado a reis 3.000:000$000 o qUe effectuou.

A' Companhia Paulista de Seguros cuja prosperidade muita justa e motive de ufania para todos os brasileiros, cumprimentamos pelo seu balango, demonstragao positive de 21 annos de actuagao honesta e fecunda da grande empreza, mtelligentemente dirigida pelos ^.rs. Drs. CardoSo de Almeida, A. Veria no Pereira e Nieolau de Moraes Barros.

Companhia Paiillsta de Seguros

VIGESIMO SEGUNDO RELATORIO

Apresentado d Assemblda Geral realisada no dia 16 de Fevereiro

Senhores Accioni'stas

6.939;799$623

Satisfazendo as exigencias da lei e dos estatutos, vimos trazer ao vosso conheci-

234 HEVISTA DS SEGUROS RBVISTA DE SEGUROS 235
Moveis, Utensilios
Im presses Garantias de Consumo Juros e Dividendos a receber . . . .
Apolices a cobrar . Total . . . de 3.415:467$740 931:0001000 100:000$000 195:0001000 1.355:977$200 81:010$000 3S0:000?000 • 27:270$000 1:2611000 89:928$200 8521500 344:319$583 67:713$400
Estampilhas Federaes ! Einheiro em Caixa nos Bancos e saldos Agencias . . . .

mento o relatorio, balangos e contas rela tives as operacoes realisadas no anno de 1928.

E com grande satisfa§ao qua podemos mais uma vez constatar a grande prosperidade da Companhia, conforme attestam OS balangos qua vao annexes.

^ Os grandes e solidos recursos de que dispoe para garantia de sens segurados e a maneira com que sempre tern agido com seus clientes, justificam a preferencia que a Companhia tern merecido do publico em geral.

No anno de 1928 foram feitos contratos de seguros na importancia de reis

663.708:281$090, havendo um excesso de Rs. 90.605:4901487 sobre o total realisado em 1927.

Ate esta data os contratos de seguros importarara em Rs. 6.955.928:562|355, Os fundos de reservas, que em 1927 importaram em Rs. 3.994:856$191, fo ram em 1928 elevados a Rs

4.713:070$805, tendo havido um augmento de Rs. 718;214§614.

Sendo o capital social de reis

2.000:000|000, verifica-se que as reser vas sao mais do dobro desse capital.

Para effectiva e real garantia de seus contratos, a Companhia tem o seu capital e reservas representados pelos valores seguintes:

Emprestimos sj Apolices de Vida

Hypothecas Urbanas . . Moveis, Utensilios e Impressos

Garantias de Consumo .

Juros e Dividendos a receber

Estampilhas Federaes

Dinheiro em Caixa, nos Bancos e Saldos de Agencias-

Os predios das ruas Alvares Penteado, Quitanda e Barao de Itapetininga, figuram no balango pelo .pregq de acquisisao, hoje muito mais elevado, de modo que sem exagero algum podem ser avaliados em mais de Rs. 9.000:0008000 os haveres que a Companhia offerece como ga rantia aos seus segurados.

Durante o anno findo foram pagos sinistros na importancia de Rs 597:7688680, elevando-se assim a ES 6,707:1415782 as quantias pagas ate hoje.

Foi de Rs. 300:0008000 correspondents a 15 % 0 dividend© pago de 1928, elevan do-se a Rs. 4.920:0008000 os dividendos cen-

e outras vantagens concedidas aos accionistas.

Em Janeiro- de 1923 a Companhia fez acquisigao de um dos melhores predios, situadop na rua Alvares Penteado desta capital, pela quantia de Rs. 1.211:0008, assumihdo a responsabilidade da divida hypothecaria que gravava o immovel na importancia de Rs. 1.075:3958400.

Apesar do grande prazo que a Compa nhia tinha para liquidar esse debito, e com grande satisfa?ao que deelararaos estar elle extincto com o pagamento ultimamente feito da quantia restante de Rs. 300:0008000.

Com a liquida(^o dessa operagao, fica a Companhia com um solido patrimonio de valor superior a Rs. 9.000:0008000, para ciija formacao os senhores Accionistas concorreram apenas com 800:000$000.

A receita geral da Companhia em 1928 'foi de Rs. 3.085:6328800 e a despesa de Rs. 1.846:3468603, havendo assim um lucre de Rs. 1.249:2868197.

Addicionando-ae a esse lucro o saldo de

1927 e mais as transferencias das reser vas para impostos e de sinistros, encontramos um total de Rs. 1.816:2568963. Esse saldo teve a distribuicao feita de accordo com os estatutos, destacando-se Rs. 300:0008000, para dividendos, reis 300:0008000 para fundo de reserva e Rs. 1.000:0008000 para uma reserva es pecial, resultando ainda um saldo de Rs. 83:8218155 para o exercicio seguinte.

Sao essas as principaes ocoorrencias havidas no anno de 1928 e por ellas os se nhores aecionistas e segurados poderao bem avaliar dos solidos recursos da Com panhia e da confianga que tem merecido do publico.

Sao Paulo, 14 de Fevereiro de 1928.

Os Directores, (aa) J. Cardoso de Almeida, Presidente A. Veriano Pereira, Director-gerente Dr. Nicolazi de Moraes Barros.

236 REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 237
; .
cobrar . . . Total . . . ... : • 81:01010001 330:000§000 27:270§000 1;261$000 89:9288200 8528500 344:3198583 67:7138400. -
Apolices a
6.939:7998623
traes da Capital
e Obrigagoes
Apolices do Estado de S. Paulo Letras da Prefeitura Municipal de S. Paulo AcQoes da Companhia Paulista de Estrada de Ferro . . .
931:0008000 100:0008000 195:0008000
Predios nas ruas
Apolices
Federaes
3.415:4678740'
1.355:9778200 Panorama de S. Paulo No cenfro o palacete "Marlinelli' S. Paulo — Parque Anhangabahu

COMPANHIA PAULISTA DE SEGUROS

BALANCO GERAL REALISADO EM 31 DE DEZEMBRO OE 1928

APOLICES GERAES; Depositadas no Thesouro Nacional . . . . . 400:0008000 Era Cartelra . . 354:000$000

Obriga^oes do Thesouro Fe deral

Apolices do Estado de a Paulo Letras da Prefeitura Muni cipal de S. Paulo . . . . Acgoes da Companhia Pauiista de Estrada de Ferro

"AACHEN & MUNICH"

Companha Allema tie Seguros contra Fogo

- FVNJijniJi F.M 1825

(Aachener & Miinchener Feuer-Versicherungs-GesellschaU)

A Companhia "AACHEN & MUNICH" acceita por sua Agendas abaixo indlcadas SEGUROS CONTRA FOGO. RAIO e SUAS CONSEQUENCIAS. sobre edifidos. alugueis, moveis, mercadoms, fabricas, etc. em condigoes vantajosas, tendo sens Agentes no Brasil pleuos poderes para liINDEPENDENTE e SEM REPEEEKCIA a CASA MATEIZ .,a Allemanha.

V»lor ga^antlas da Co„.„„,„„a e.„ 31 de De.emI,™ de 19-21:

Rmks. 35.243.289,77 ao cambio de Rs. 28000

Rs. 70.486:5195540

das Mas a.,sle„,es „„ Bras.,e™ 3, de Dese.„„ro de lOSs,

Rs. 3.810:5195147

Sao Paulo, 31 de Dezembro de 1928.

3. CARDOSO'DE ALMEIDA, Dlrector-presidente.

AGENCIAS GERAES NO BRASH. If I>E JANEIRO.ALFRKI) hAIs'SET^ ^ r,o R a a ''Al'W WUSTAVO BACKHEITSPr T "

MALICIA DOS SEGURADOS

E muito frequente os segurados. por apoli ces de transportes. cobrindo o furto ou o roubo, reclamarem -faltas de mercadorias", apesar do volume nao ter indiclo de violaoao. As companhlas nao devem attender, porque falta a prova material do -roubo", da vlolencia contra a coisa, O facto da factura declarar que all existiam taes e taes coisas, nao prova

que ellas existiam realmente. Sabe-se que nO proprlo escriptorio do expeditor. mercadorias podem ser furtadas e factuaradas com Indica?ao de segufrem no volume, assim come ss sabe que o proprio negociante comprador retira certas coisas ]a facturadas para levar comslgo e depoU... quando Id, na sua terra, chega 0 caixao, mesmo intacto, elle reclama do seguro aquillo que no seu poder esta! Honra commercial !

^IRHEUSER Rua Libero Badaro No. 79 ^ (SUB-AGENCIA EM SANTOS;)

I'DRXAMBUCO BAR/TTrft PALACIO BA BOLSA BE CAFE' ---^0.331 .

Rahia

P"" Sao Jofio No. 3

Firm ^11^^ ^ Araujo No.15

^AtLO ElvONUH .«,eria Munldpal No. 39/40

238
DE
REVISTA
SEGUROS
ACTIVO PASSIVO
Emprestimos sobre
Immoveis (valor dos exlstentes) Hypothecas urbanas Cau^oes Bemfeitorias, moveis, silios e impressos Garantia de consume Juros e dividendos a Estampilhas Pederaes Caixa (dinheiro em cofre . . . Banco de S. Pau lo CiC Banco do Com. e Indus, de Sao Paulo C|C . . . Agendas (saldos a arrecadar) 33 166 67 77 utenreceber :315S600 ;074S983 :458S100 470$900 754:0008000 177:0005000 100:0005000 195:0005000 1.355:9775200 81:0105000 3.415:4675740 340:0005000 80:0005000 27:2705000 1:2618000 89:9285200 8525500 Capital; (10.000 acgoes 2005000 C| uma) RESERVAS: de 2.000:0005000 Estatutaria . . Para riscos nao expirados . . Especial. Techn. de seccao de vlda Sobra de seccao de vida Fundo de pensao Pi emp. Lucres e perdas (saldo pj 0 exerclcio segulnte. . . 2.000;000$000 1.000:0005000 1.000:0005000 481:4405030 97:8095520 50:0005000 Apolices a cobrar 344-:319S583 67:7135400 83:8215155 4.713:0705805 Cau?ao da Directoria, agentes e de locagoes . . . . . . 90'9005000 Premios em suspenso 3395900 Imposto de fiscalisagao a pagar: Da Sec^ao de Vida . . . . 345080 Da Secgao Ma rl t i m os e Terrestres . . 33:0445260 33:1285340 Dividendos nao reclamados. . 18:4265000 45." dlvidendo a pagar 120:0005000 138:4265000 Rs. 7.029:7995623 Porcentagem da Directoria a pagar | 53:9345578 Total Rs, 7.029:79955:23 S. E. ou O.
Apolices de Vlda ;
A. YERIANO PEREIRA. Director-Gerenie.
PPRITYBA
PORTO ALEORE

INSURANCE OFFICE

A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS

DO MUNDO

Rio de Janeiro:

Santos: Sao Paiiio:

Pernamhiico:

Victoria:

AGENTES:

■ S, H. White Marlins — Rua S. Pedro n. 67

D. G. Stewart — Rua 15 de Novemhro n. 96

• Oscar A. Land — Rua S, Bento n, 24 — 1° and,

■ S. A. White Martins — R, do Bom Jesus n, 220

Gia Oommissaria Reheneticiadora de Gatd -

Caixa Postai 3777

Porto Aiegre; — Ernesto Buiau — Rua dos Andradas n. 768

Esta Associacao foi fundada em 1919, ,por iniclativa dos representantes da "Alliance", "Commercial Union" e -London & Lancashi re", tendo OS seus Estatutos sldo approvados era 11 de Dezerabro do mesmo anno. Seus fins princlpaes sao corapleta uniao de todas as Companhias de Seguros contro Fof*o operando neste Estado, afim de consegulr'a maior cooperacao era todos os assumptos que atfectam os mteresses das mesraas, e estabele-

A-.

tro de todas as associagoes congeneres tentes nas diversas partes do mundo.

exis-

A ac?ao destas associagoes tem provado ser a mais proveitosa possivel, pois que, compostas de agentes e representantes das compa nhias filiadas ao F. O. 0., as suas opinioes e pareceres relativos aos negocios locaes constituem valioso cabedal de informagoes para a corporacao londrlna que, assim auxUlada pode com mais seguranca resolver os assum ptos de mteresse local, sem generalidades que 05 podcriam prejudicar.

A DteCMa elelta para O prtaelro eaorclcio, ficou asslm constituidapreaidente: - G. Wood (London & Lan cashire).

Secretario.RoscioKiehl (CommercialUnion)

As vantagens da creagao da Associagao flzeram-se sentir immediatamente, por^e k na primeira reuniao ordinaria em 22 de A neiro de 1920, foi objecto de deliberacao a reforma das Tarifas, entao em vigor, de accordo com as necessidades locaes

Reformadas suas Tarifas, coube a Associacao a miciativa de obter a adhesao das Com panhias, nao fihadas, as taxas e dlsposigoes especiaes referentes ao seeurn I-

urn gtnr S?„' Sra'^Tlfdlsposigoes relatlvai' ao enf

JSOSCto KJEHC fdelwf /nsuronce ^«oclQ«oa or aestoque na socledade paulisla

Mra OS negocos de seguroe contra fogo cm

mra' L",,™ e cUsposlgocs

i-egulam disposlcoes qxia res dac r. poderes, bem corao os deveL1? associadas. AwtmaesTStrn?. Companhias ficps n ^strangelias filiadas ao -Fire Of Committee", de Londres, que H

riormente sujeita exlstencla, a srhi~f

contra fogo e da auai seguros - aurermo . mS'hSm rStTpf^

tufda """" assim consti-

uSk™"' (Commercial

Vice-presldente: — oscar Insurance Office Ltd.). A. Land (Sun

FUNDHOA Em 1710
-
I
ISOIIiCE IS AS OLD AS lilt SUN"
■■'■■■■'■'i'"'--"'"""""'
I Fipe liismDce AssocialioD ol llie Stale oi Sao Paolo 1 -
-
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Secretario; — E. P. Matheson (North Bri-' tish & Mercantile).

suas assocaaas; „a„ tea, ™.,aao deia.!

SEGUROS REPETIDOS

SSceS parf Zr/'"T p" i"'®"

p"

gos" .porque anteriormente elle tinha segu^ rado as mesmas coisas noutra companhia.

De maneira igual ja tinha julgado a Cort® de Appellaeao, sendo relator Nabuco de Abreu. para absolver a Equitativa (entao se'i guradora tambem contra fogo), vlsto como oi turco-segurado ja tinha um seguro anterior.

O Tribunal de Santa Catharina acaba de' absolver a "Allianca da Bahia", numa questao de seguro, porque, violando a apolice, os segurados haviam feito outros seguros sobre. 0 mesmo^estabelecimento. Toda e qualquer' modificagao do que constar da apolice, devf ser partlcipada a seguradora.

lecimentos na Associa^ao paulista, cujas resolugoes e declsoes ditadas pela mais severa imparclalidade. tem-lhe grangeado a connanga geral, reinando franca cordialidade entre as associadas, em vez dos violentos choques de interesses contraries que a concurrencia sempre provoca.

A disposigao do art. 1.525, do Cod Civ semelhante a do arti. 68 da lei de 3 de dezembro de 1841, so v4da ao julz do civel conhecer do facto criminoso, para effeitos patrimonlaes, quando no processo penal alguem tenha sido condemnado pelo mesmo facto, segundo ensina Joab Montelro.— (Proc Civ e Com. 3, pag. 248.) '

"O desapparecimento-da- Tatifa que vinh» sendo adoptada com resultados apreciavelS pelas Companhias de Seguros filiadas a Associagao de Companhias de Seguros, influi" tambem, bastante para a queda da receita. que de um momento para outro assistimos aO manejo edificante de fazerem dos premios dc seguros um verdadeiro leUao; e o segurada. na legltima defeza dos seus Interesses, corri® para a Companhia que mais barato Ihe offe' recia a taxa. Felizmente,. parece, que esse e?tado anarchico para onde se haviam envercdado as Companhias de Seguros, vae desa.r parecer, gragas a Tarifa approvada ptl'^ Inspectoria de Seguros, de accordo com o DS' creto n. 5.470, de 6 de junho de 1928, Kssa, le^ moralisadora do seguro, e nao um "trust" co mo alguns querem classificar, e um titulo ie benemerencla ao Exmo. Sr. Presidente Republica, que as Companhias de Seguros Ih? devem, e ficara registrado. para sempre. aiigmentando successivamente a proporgao qu^ as Companhias, progredindo, chegarem aO flm a que se destinam".

(Do ultimo Relatorio da Companhia de Se guros "Sagres").

A felicidade estd aqui, all, acold, alem ent toda a parte, onde a alma nos estiver socegada.

240 REVTSTA DE SSGUROS
£• P. M^7?iESO/V Secre/orfo do Fire, umo das figdras mols em SLiIdencIa no melo segurador de S. Paulo OS PREMIOS DE SEGUROS
f ;r ..mY. e u I a s o a «0 a d <0 d c; 4) I CO u I s O B § 8^ 1- b 0§ o a o« J] "O SW ^ § jj y 0 a ■o u « C 3 O (U CO 0) & CO 0 § s s 1 s 8 o
HORACIO.

5. PAUbO

Nao e possivel falar-se no Brasil, no seu progresso material, na sua civilisa^ao e no radiante future que o espera, sem citar-se o Estado de S. Paulo e a sua Capital.

O aspecto de activldade do seu povo, a fortuna accumulada, o seu esplrito sempre prompto a tentar novas industrias e lavouras e a aperfei?oar as exlstentes, Ihe dao urn logar de destaque no concerto nacional.

O progresso ali e palpavel. De anno a anno, 0 visitante nota os passos dados para a frente, o alargamento das iniciativas, as novas construc?6es.

Quem escreve estas linhas, levou nove annos sem visitar a Paullcea. Que differenga !

Como a cidade cresceu e embellezou-se i Comprehende-se facilmente a impressao que ella causou ao Dr. Jinarajadasa, o sabio tlieosopho que a visitou, no anno passado, e que ali fez uma conferencia sofare a "Cidade perfeita de Deus e dos homens".

Em S. Paulo, fomos ver o "Museu Agricola e Industrial do Estado", e pudemos conhecer o seu adiantamento industrial e os cuidados dispensados a lavoura. Tecidos os mais finos e varlados, crystaes, espelhos, pianos, trabaIhos em aluininio e outros metaes, emfim, uma immensidade de productos de subido va lor. Varies typos de cafe, de algodao, milho, feijao, favas, arroz, etc., dizem da intelligencia com que o solo e tratado e convidado a produzir. Marmores e granites lindissimos Indicam a riqueza natural. Esse expositorio e dirigido per um homem que parece ter o orgulho da sua terra — o Sr. Ai-chiticlinio San tos. Esta qualidade Ihe e muito louvavel, pois 0 brasileiro, em muitas partes, e triste e desanimado. Dedicado a sua func^ao, esse cidadao tem q prazer de tudo mostrar e explicar ao visitante, o que faz com intelligencia e extrema bondade.

No ramo dos seguros, 5. Paulo § um dos melhores mercados do paiz. O sentimento do prevldencia entrou nos habitos do povo. Grandes e fortes companhias ali funccionam, alternando um grao de energia e um esplrito associative, que nao se encontram no Rio de Janeiro. Quer isto dizer que entre os seguradores paulistanos ha mais tacto e melhor comprehensao dos seus proprlos interesses. Sao Paulo e um- expoente da civiUsaqao, assim como o seu povo e um indlce de capacidade.

ISDONCe COKPAN! lilTEI.

(COMPANHIA INGLEZA DE SEGUROS)

Fundada em York, laglaterra em 1824

Capital Subscripto — £ 917,066

" Realisado — £ 132,410

FUNDOS ACCUMULADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1927 £ 9,307,234

CAPITAL E RESERVAS DEPOSITADOS NO BRASILRs. 1.408:4008000

FOGO

MARITIMOS

TRANSPORTE

AUTOMOVEIS

DIRECCAO PARA O BRASIL RIO DE JANEIRO.

Rua da Alfnndega 30, 2" andur

E. F. HAYIVARD — Gerente.

SAO PAULO

Riia 15 do Novomliro 17, soi>. HOLLAND & CIA. — Ageiitcs.

OVTRAS AGENCIAS

PARA' — J. DiasPaes

PERNAMBl'C.O — "Wallace Insrham

BAHIA

VU TORIA

SANTOS

PONTA GKOSSA

CIRITVBA

"Alliance Assurance Company"

Mais de um ssculo de existencia desta Companhia tem-lhe assegurado justa prosperidade e a reputagao mais

invejavel

— Cia. Brasileira

Exportadora

— Diiiiiaii.s & Cia.

— H. r. Ascouith

I- E. G. Vtrnioiid

PELOTAS F. Farias & C.

PORTO ALEGRE— Medltscli & C.

REPRESENTADA EM TODA A PARTE DO MUNDO

A prevldencia do seguro tem-se de tal maneira generalisado de um seculo a esta parte, garantindo a fortuna entregue aos riscos da navegagao (seguro maritime) e, em terra, oa bens contra oa riscos do fogo ou de calamidades de outras especies (seguro terrestre), que, no "V'elho Mundo, Companhias as mais poderosas se vieram desde entao ovganisando, prestando a maior somma de services ao commercio e ao publico em geral.

Coube a velha Albion a boa aorte de ver desenvolver-se com o maior successo dentro de suas raias o commercio de seguros, ramo da activldade mereantil que, 36 elle, bastaria para firmar 0 bom coneeito ern que no resto do mundo e tide 0 commer cio inglez, que prospera em todos os can tos da terra.

Com a sua marinha mercante a fluctuar, florescente, em todos os mares, a Inglaterra havia de, naturalmente, ver prosperar em seu solo 0 Seguro, destinado a garantir o seu intereambio, cobrindo barcos e mercadorias entregues aos ris cos da navegagao.

0 mais tinha que vir por si mesmo, nao tardando que 0 Seguro se ampliasse con tra toda especie de accidentes ou riscos, tai qual 0 tenios em nossos dias.

. J^to fica dito para provar-se que cabe tnglatarra a fortuna de ter sido o ber?o das mais importantes e poderosas emPi-ezas de seguros que hoje. opulentas, Prestam^ services os mais inestimaveia no rnundo inteiro. operando nas modalidas mm.3 diversas do contracto de seguro Centre estas Companhias, porem, qual

dellas mais respeitavel, nenhuma excedeu a "Alliance Assurance Company Limi ted", que ha cerca de 70 annos, em 1860, ja apparece no Brasil, pagando, na Bahia, um sinistro do valor de sete mil e quinhentas libras esterlinas (£ 7.500)^ quantia vultosa para aquelles tempos.

Na Inglaterra, na City, falar-se da Alliance Assurance, e falar-se da seriedade, da austeridade do commercio inglez, sabido como e que a Alliance surgiu ali no anno de 1824, fundada por dois vultos respeitaveis no mundo de homens de negocios de alem-Mancha: Mr. Nathan Mayer Rothschild a Sir Moses Montefiore.

A primeira linha do "Prospectus" emittido, demonstra 0 lance daquelles dois homens notaveis: 0 capital inicial da Alliance foi de £ 5.000.000 que, ao cambio actual (40S200 por libra), equivalem a Rs. 201.000:0005000.

Curnpre lembiar aqui qua, em 1824, anno da fundagao da Alliance, ja, exis^am, mesmo na Inglaterra, diversas Companhias de Seguros em desenvolvimento apreciavel, mas nenhuma dellas apresentava um capital que se approximasse da quantia entao quasi fabulosa de cmco milhoes de libras esterlinas. quan tia que, mesmo actualmente, velhas e res peitaveis Companhias de Seguros nao registram ainda como capital.

Foi em 1911 que, com o capital declarado e realisado de 750 contos de reis a Alliance recomegou a operar no Brasil Seguros Maritimos e Tevrestras, — vendo coroada do justo successo a sua crite-

-JL242 REVISTA DE SEGUROS

riosa actuacao neste paiz, o que naturalmente fel-a, em 1922, elevar aqvielle ca pital para 1.500 contos.

Desfenvolvendo as suas opera^oes no Brasil, a Alliance tem actualmente agencias em — Para, Maranhao, Parahyba, Recife, Bahia, Maceid, Rio de Janeiro, Sao Paulo, Santos, Porto Alegre, Rio Grande, Curityba e S. Francisco do Sul.

A conceituada e.sscular firma Wilson, Sons &-Go. Ltd. e representante geral da Alliance Assurance Company Ltd. no Rio de Janeiro, S. Paulo, Santos, Recife, Por to Alegre e Rio Grande.

Na capital paulista, esta a cargo do Sr. E. Nosworthy a agenc:ia--da grande Companhia, para cuja prosperidade de suas operagoes ali, muito ha elle contribuido com a sua capacidade de trabalho alliada ao profundo conhecimento do commercio de seguros. Foi em S. Paulo que a Alliance comecou a operar em Se guros de Automoveis, em setembro de 1927, havendo, outrosim, adquirido em Janeiro de 1928 a carteira da Companhia de Seguros "Lftyd Atlantico".

Segundo o ultimo balango divulgado

— 0 de 18 de abril de 1928, — o total de Fundos da Alliance, em 31 de dezembro de 1927, attingia ao total de £ 31.-648.455 8.7.

E, para concluir, accrescentemos; em 1927. no Brasil, os premios de seguros da Alliance Assurance alcangaram a somma de Rs. 3.028:152$520, occupando, assim 0 primeiro logar entre as Companhias de Seguros inglezas que operam em nosso paiz.

Recommendavel, pois, e por todos os motives a florescente e antiga empreza, a Alliance Assurance, que, por sua actuaSao criteriosa e intelligente, se iam sabido impor nao s6 no Brasil, mas no mundo mteiro onde tem montado suas agencias, todas entr'agues a funccionarios de reconhecida competencia e Jdoneidade moral.

Quando a justiea humana se mostra impotente e lalha para reprimir os erros damnosos e prejUdiciaes a collectividade ou a urn dos seus membros, a Themis divina lavra irrevogavel sentenga, que tem de ser cumprida inflexivelmente, — v. Hugo.

COMPANHIA iNGLEZA DE SEGUROS

Sede em Londres

iHiidbs accuinulados, acima de £ 9.000.000

Renda total £ 1.000.000

AGENTES GERAES NO BRASIL

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Rua T>om Gernrdo n. 17IS0

lllO RE JANEIRO

Agentes em Santos:

E JOHNSTON & Co. LTD.

Rua do Commercio n. 7i.

Sub-Agentes em Sao Paulo: BRAZILIAN WARRANT AGENCY & FINANCE Co.. LTD.

Rua Alvares Penteado n. 23-2" andar Vi

SAO PAULO

244 REVISTA DE SEGUROS
^2.600.000 (llapital KcaliHa&o ^ 2.000.000 'CstttlrrlrrfiJa m 1821.^ S. Paulo — Av.;SSo Joao

UNIAO DOS VAREGISTAS

I COMPAXHIA I)E SEOUROS CONTRA FOGO, MARI'MMOH E I FERROVIARIO

1 FUNDADA EM 1887

5 I Sede; Rio de Janeiro — Rua 1" de Margo 39 (Edlficlo Proprio)

|. Capital realisado

2.000:000$00i"i

I vFundo de Reserva 2.400:000$000

I Receita annual superior a 3.000:O00$00C)

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Rua 15 de Novembro, 24 EM SUHTDS — RUA 15 DE HOVEMBRO, II4-IIB

O exerciclo de 1928 foi, para o Comit6 Mixto Paulista de Seguros, de trabalho continuo e Intenso, em vista da multipllcldade de assumptos que Ihe foram presentes e que dependiam de inspec?oes locaes, estudos, pareceres, resolucoes, emfim, de providencias varias, para as quaes contou com o esforgo, a boa vontade e a dedicagao de todos os seus memhros, sempre solicitos no desempenho da missao que Ihes foi confiada.

Essa intensldade de trabalho, que tende sempre a augmentar. era de esperar, pois, bem compreendeiido o alcance de sua mis sao, a elle vem recorrendo, cada vez mais amiudadaraente, as Companhias de Seguros suas associadas, para a solueao de todas as questoes, attinentes ao seguro em geral, que se Ihes deparam no seu labutar quotidiano.

_E' 0 presente relatorio um resumo da actuagao^do Coinite no exerciclo findo, resumo formado de notas coihidas a margem de suas rei^loes bi-mensaes, realisadas sempre com a maxima regularidade.

trSn cinglremos a expor seu trabalho na parte relativa a assumptos de interesse collectivo de todas as suas IsToc^. das, abstendo-nos propositadamente de men clonar aquelles de interesse individual de ca

creto Federal u. 5.470, de 6 de Junho de 1928.

Surge, assim, uma nova era para a institulgao do seguro em nosso Paiz, resultante da perfeita uniao de vistas entre o Poder Publico e as Companhias de Seguros, e cujos resultados serao certamente beneficos para a collectividade.

O Decreto Federal n. 3.372-B, de 10 de Dezembro de 1027, e seu respective Regulamento approvado pelo Decreto Federal n 18 399 de 24 de Setembro de 1928, pelas disposigoes relativas ao Registro de contractos de se guros maritimos, vinham ferir de frente in-

trabalho que nwfs ^i Preoccupagao das Compa nhias de Seguros, depois de arregimentadas em as3ocia5oes de classe na defeL S seS mteresses proprios e daquelles de seus segu rados vem sendo executada oriteriosamente

to?as » iniprescindivel e valioso de odas as sepradoras. mediante a proposltuduestoes e offerecimento de suggestoe?

Prazer, estudadas com resse collectro

beneficios podeuniSoT'n Petrotdos n? de Seguros e con- guri'r entendimento entre se- guradoras o segurados, acaba de ser consa da pela apphcagao das disposicoes do De-

teresses respeitayeis do nosso commercio e crear difficuldades ^s CompanhiasTe Segu! s, quer quanto &s despesas dellas decorrentes. quer quanto a sua execugao, sem ouaN

As desastrosas consequencias de taes dis- posigoes foram desde logo compreenSs pe las diveisas associagoes de classe do Paiz que agiram como Ihes competia junto ao G^ve!! no Federal, salientando-se nessa accao a As ia ^ Bancamerio I t H « Centro do CornSi o 0 Centro Industrial do uSL ? Commercio do CafA a Marine Insurance Association- of Brazil, a AsRltiTi de Seguros, todas do ^ Associagao' Commercial de u 0, as Associagoes Commerciaes dos

Miilo Paolisla de kiaros, k Sao Paiilo 3Jfg|gJgJ2 JKelatoi'io cao ISactsroiolo <3® ^®'®®®^'®®'®®3jEeaja®a®Eic/s®araiaaiaraffi®EJEjaiaisEEEiEiEiS!aaE^^
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S. Paulo — Avenida Sao JoSo
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outros Estados e muitas outras entldades, ja conferenciando com o Exmo. Sr. Presidente da Republtca, ja Ihe enviando telegrammas. memoriaes e representacoes no sentldo de ser evitado o registro dos contractos de seguros maritimos, por desnecessario, difficultoso, oneroso, prejudicial, emfim, sob qualquer ponto de vista, excepqao feita, naturalmente, daquelle dos serventuarics dos cartorios de taes registros, os unicos beneficiados pelo mesmo.

O Comite Mlxto Faulista de Seguros nao podia, de modo algum, licar indifferente a questao de tanta importancia, pelo que envidou todos OS esforcos no louvavel intulto de acompanhar e auxiliar esse movimento. trabalhando de accordo com a Associaqao de Companhias de Seguros, com a Marine In surance Association of Brazil e com a Associa^ao Commercial de Sao Paulo, contribuindo portanto, em parcella minima embora, para o justo parecer da Commissao de Constituiqao e Legislaqao do Senado Federal, no qual ella declarou que o Congresso jamais cogitou de incluir as apolices de seguros ma ritimos na Lei referente ao Registro de con tractos maritimos, concluindo por achar procedentes as representagoes que Ihe foram feitas e apresentando um projecto interpretativo da Lei.

Verificou o Comite Mlxto Paulista de Se guros que, no Regulamento geral dos transportes por Estradas de Ferro, bem como no Regulamento para a concessao de desvios, nao se encontra qualquer dispositive refe rente a despacho, permanencia e armazenamento de explosives, como dynamite por exemplo, de sorte que as Companhias de Es tradas de Ferro recebem taes explosives para seus armazens de mercadorias geraes e para OS dos desvios particulares, sendo que, num e noutro caso, nao poucas sao as vezes que OS explosives permanecera nos vagoes junto a taes armazens um e mais dias.

Seria de desejar que, em beneficio nao sdmente das Companhias de Seguros, mas, tambem e principalmente, em beneficio do commercio em geral, se estabelecesse uma disposiqao no Rgulamento Geral de Transportes. prohibindo o armazenamento de explosives nos armazens geraes das Estradas de Fer ro e nos dos desvios particulares, devendo, portanto, serem elles depositados em arma zens especialmente destinados a esse fim, fi-

cando tambem prohibida a permanencia de vagoes carregados com explosives, junto aos armazens de mercadorias geraes das Estra das de Ferro e dos desvios particulares. •

Para tal conseguir, nao tem o Comite eco- • nomisado providencias, coadjuvado pela Associagao Commercial de Sao Paulo, a cuja Directoria endere^ou carta solicitando seu apoio.

A' vista dessa carta e mediante o parecer do consultor technico daquella Associaqao, foi 0 assumpto referido ao DD. Presidente da Commissao de Tarifas da Contadoria Cen tral Ferroviaria do Rio de Janeiro, e espera 0 Comite alcanqar mais esse seu desideratum, na defesa do nosso commercio em geral e, particularmente, das Companhias de Seguros contra fogo.

A prosperidade das Companhias de Segu ros e, portanto, a maior garantia daquelles que nellas se confiam, e alicerqada pela sua produccao, para a quar""c"ontribuem, com a sua actividade, os seus correctores.

Mas, infelizmente, entre nos esses indispensaveis coliaboradores das Companhias dc Seguros nao tem o apoio moral que Ihes ^ devido para veneer a concorrencia desleal dos "ganhadores de corretagens", se nos permittem a expressao.

Os primeiros inspeccionam os riscos, organisam as propostas, reaiisam os negocios, sao. muitas vezes, os cobradores dos premios ® despesas, fazem averbar as modiflcagoes occorridas durante a vigencia dos seguros, em fim, acompanham seus segurados com interesse desde a emissao das apolices ate o seU vencimento, merecendo, conseguintemente. das Companhias, as corretagens que Ihes sao abonadas.

Os ultimos, na sua quasi totalidade, appllcam sua actividade em outros ramos de negocio, de.5conhecem completamente o negocio de seguro, porem, se aproveltam de suas rela^oes de amizade ou parentesco com os can didates aos seguros. unica e exciusivamente para auferirem, em prejuizo dos verdadeiros corretores, as corretagens que Ihes sao pagas sem qualquer trabalho, pois, todo o servico e felto pelos auxliiares das Companhias do Seguros.

Torna-se necessario, pois, que as Compa nhias de Seguros offereqam mao forte aquelles e eliminem estes do meio segurador vlsto

Dr. Joao P. Duprat; Companhia "London & Lancashire", representada pelo Dr. George Wood.

Ao termo do exercicio, solicitou demissao 0 Sr. Tasso Coelho dos Santos, da Compa nhia Internacional de Seguros, cuja actua?ao no Comite foi das mais proveitosas, quer durante a sua organisa^ao, quer durante o ultimo perioclo da sua gestao, tendo sido aceito o pedido em virtude das ponderosas razdos apresentadas pelo deraissionario.

Terminou seu mandalo, no exercicio de 1928, 0 Sr, Comm. Alberto da Silva e Souza, representantc- da Companhia Varegistas, um dos pioneiros do seguro em Sao Paulo e Pre sidente do Comite nesse exercicio.

Figura de grande relevo no nosso meio se gurador, 0 Sr. Comm. Souza foi o guia criterloso do Comite no exercicio findo, e seu zelo constituiu exemplo para todos os seus membros que nelle vem personificada a dedica?ao pela in.stituica,o do seguro.

O Sub-Comlte dc Santos, no referido exer cicio, foi constltuldo dos Srs.:

Presidente — Major Jose Evangelista de Al meida,, da Companhia Santista; Secretario

Henrique Ribeirao de Freitas, da Companhia AUlanca da Bahla. Membros; — Joao Qon?aives Moreira, da Companhia Anglo Sul Ame ricana; A. Sandall, da Companhia Guardian.

Em 11 de Outubro desse anno, falleceu o

Sr. Joao Gon9alves Moreira, prestativo representante da Companhia Anglo Sul Ame ricana 8 colaborador diligente nos trabalhos confiados aquelle Sub-Comite.

O referido Sub-Comite, no exercicio findo, ficou tambem privado da valiosa collaboragao do Sr. Major Jose Evangelista de Almei da, em virtude da liquidaqao da Companhia Santista de Seguros da qual era digno Gerente.

Empenhado em defender os interesses de suas associadas, nao esmorecera o Comite Mixto Paulista de Seguros na senda que Ihe foi tra^ada pelas Companliias de Seguros das quaes e delegado, porem, muito pelo contrario, com renovadas energias continuara a trabalhar pela moralisaqao da industria de seguros em nosso meio e, consequentemente, pela garantia do nosso continue engrandecimento que se basea no principio unico da forga de vontade ao servico da Intelligencia applicada aos grandes surtos dos commettimentos humanos.

Sao Paulo. Janeiro de 1929.

246 REVISTA DE SEQUROS 248 REVISTA DE SEGUROS
V. P. S. ALVARENGA. Secretario. (Companhia Americana). ■ IPff S. Paulo — PancraniB do Anhamgabahu

coino, intrusos que sao, so podem ser prejudlciaes ^ relacoes commerciaes entre seguradoras e segurados.

O Comite Mixto Paulista de Seguros so ve uma solu?ao para o caso, e e ella a regulamentaeao dos corretores de seguros, assumpto para o qual vem dedicando e continuara a dedicar sua melhor attencao porque muito Ihe merecem os corretores profissionaes de seguros.

E' possivel que ainda no exercicio vindouro, officialisadas ja as suas Tarifas, alcanceni as Companhias de Seguros mais essa medida — a reguIamenta5ao dos correctores de seguros, isto e, daquelles que vivem do seguro porque trabalham para o seguro fazendo jus, portanto, as corretagens que outros recebem sem esfor^o, sem trabalho, sem despesa, de mao beijada aflnal.

Nao podemos deixar de reaffirmar. neste reiatorio, o crescente prestigio do Comite Mixto Paulista de Seguros em nosso Estado, o qual ja transpoz os limites do meio segurador, porquanto ja muitos foram, no exerci cio findo, 05 assumptos presentes ao mesmo, dlrectamente 'pelas partes Interessadas. isto e. sem a mediacao das Companhias de Se guros.

E' principio estabelecido pelo Comite, por motivos ja expostos em seu reiatorio relerente ao exercicio de 1927, so tratar de as sumptos que Ihe venham as maos por mediagao de suas associadas, entretanto, nao se pode esquivar ao dever de os attender. guardadas sempre as disposiqoes de seu Regulamento.

Esse prestigio elle continua a dever ao apolo tranco e leal que Ihe offerecem os Srs. representantes das Companhias de Seguros, aos quaes aqui consignamos, com prazer. os seus melhores agradecimentos.

Socio que e da Associaqao Commercial de Sao Paulo, cujo valor e prestigio sao a malor garantla das classes que tao dignamente representa, e cujos Inestlmavels serviqos prestados d collectlvtdade Ihe valeram o tltulo muitas vezes merecido de "benemerlta", o Comity Mixto Paulista de Seguros multo Ihe deve porque a ella tern recorrldo por dlversas vezes e os- seus pedidos tem sido sempre recebldos com a maxima solicitude.

A benemerita Associaqao Commercial fj Sao Paulo, valorosa defensora do nosso cofji mercio e da nossa industria e orgulho da ra Paulista, apresenta este Comite-os mais profundos agradecimentos.

Foi a seguinte a coraposiqao do Co: Mixto Paulista, no exercicio de 1928: Presidente — Companhia "Varegistas" presentada pelo Sr. Comm. Alberto da va e Souza. Vice-Presidente — Compa "Yorkshire", representada pelo Sr. C. land; Secretario — Companhia "Americ representada pelo Sr, v. p. s. Alvaren Membros: — Companhia "North British" presentada pelo Sr.. E. P. Matheson; C panhia "Internacional", representada pelo K Tasso Coelho dos Santos; Companhia "SJ Insurance", representada pelo Sr. Oscar I Land; Companhia "Aachen & Munich", presentada pelo Sr. Gustavo Backhe Companhia "Italo-Brasileira", represen pelo Dr. Oscar Suidersich^ Supplentes:. Companhia "Confianqa", representada

A actuagao da grande Companhia

Si ha lima cousa de que podem justamente se ufanar os filhos da Inglaterra, quando se trata de sua famosa marinha mercante a fluctuar em todos os mares do Globo, e de sua expansao commei-cial, que se faz sentir em todos os pontos da Terra — vem-nos logo a mente a instituigao de Seguros, terrestres e maritimos, verdadeira pedra de toque por onde se p6de aferir a correcQao, digamos sem rebugo, a honestidade notoria do eommercio inglez.

A fortuna de mar; os riscos constantes de mcendio, em terra; a previdencia do horaem, sempre preoccupado com a sorte dos que Ihe sao caros. — fizeram surgir e alcangar o maior surto de progresso o ramo de Seguros em geral na Gra-Bretanha. onde emprezas respeitaveis florescem, prestando servigos relevantes ao commercio e ao publico em geral, cuja confianga conqulsiaram de vez, com muita honra para ellas e alto conceito desfructado pelos filhos d'Albion.

Companhias poderosas organisarame ah, qua! dellas mais acreditada. cobundo riscos de toda especie e com as maiores vantagens para o publico.

Pode-se bem calcular os resultados magnilicos dessa grande obra de solidariedade e cooperativismo humano, havendo jnesmo quern pense que o commercio. a tioca de valores atravez de enormes distancias e riscos sem conta, .lamais atting na ao surto que assistimos em nossos ^ s. nao fara a benementa instituiio

de Seguros per todo o mundo

Ltd., de Londres, surgindo em plena ca pital da Inglaterra em 1861, estava, pois, fadada a prosperidade e respelto a que fez jiis pela sua actuagao probidosa em todos OS pontos da Terra onde surgiu com as suas agendas, operando em Seguros Terrestres e MaHtimos, ramo em que, com a habitual seriedade, ha conquistado entre as congeneres a mais invejavel reputagao e bom nome.

Como dissemos, foi em 1861 que em Londres, ainda abalada a grande metropole pelas consequencias do celebre incendio de Fooley Street, que causou pre- juizos de mais de £ 1.200.000, Mr. Henry W. Peek organisou a importante Compa nhia, cujo capital inicial foi o de libras 2.500.000.

Mr. Henry W. Peek, no momento, era, como se costuma dizer em sua patria, the right man in the Hght place. Tal foi a maneira intelligente e criteriosa com que esse grande homem se conduziu a frente da Commercial Union Assurance Co. Ltd., que em pouco tempo a empreza por elle em boa hora fundada em Londres, attingia a^merecida prosperidade, operan do nao so na Gra^Bretanha. como no continente europeu, ate que, sempre bem conceituada levou a sua actuagao em si guros a todos os grandes centres com merciaes do planeta.

A preferencia nao tardara, portanto a ser dada a Commercial Union, sempre sohcita para com os seus segurados

H if^ « ^®®®S'^rado o triumpho de Mr Henry W. Peek, que a ella, cheio de confianga se entregara, em 1861, num momento difficil. pois as taxas de seg^ ros naquella epoca, de tal maneira se hae eva o, que, na City, o importante lamo commercial atravessav'a uma situagao quasi de panico.

REVISTA DE SEGUROS 2(1' 1
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A Commercml Union Assurance Co.
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intereambio, veSal fraternidadc- uni.
S. Paulo — Edificio Marlinelli

Hoje, decorridoa quasi 68 annos de existencia fecunda, a Commercial Union e uma das mais poderosas e opulentas Companhias de Seguros Terrestres e Maritimos, honrando os seus dirigentes, dignos continuadores da grande obra de Mr, Henry W. Peek. V

•eeeeeweeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiieeeeeeeeeeeeeeeeeea

i "/IcciaGntGs do trabal^o" I

I Os primeiros annos desse novo ramo de

Uma campanha riecessaria

0 Brasil, paiz novo e para onde o commercio inglez sempre dirigiu as vistas, com vantagem para n6s, accrescentemos, — nao ficoU esquecido da Commercial Union Assurance Co. Ltd.

E, assifn, em 1870, ha mais de ttieio secUlo, portanto, a importante Companhia aqui entrou a operar em Seguros Terres tres e Maritimos, nao se demorando em adquirif clientela grande e seJecta no nosso meio.

A seriedade e criterio de seus agentes no Brasil, davam-lhe direito ao grande credito e elevado conceito que desfructa em nosso paiz, onde vem aetuando ha 59 annos.

Para nao nos alongarmos, extrahimos do ultimo balan^o da Commercial Union OS algarismos abaixo, que sao bem expressivos.

0 capital (totalmente autorisado), e de £ 3.750.000.

0 capital subscripto — 1.416.000 acSoes completamente satisfeitas, e de £ 3.340.000, ou sejam Re. 142.308.000 contos, dado & libra o valor de 40$200.

0 Fundo de Reserva Geral e de £ 8.150.000.

Falam bem alto os dados a seguir, demonstrando as possibilidades da Com mercial Union:

Em principio de 1919, era regulamentada pelo Dec. 13.498, a Lei 8.724, sobre as obrigaqoes resultantes dos "Accidentes do Trabalho" e, podemos affirmar, nessa occasiao, nenhuma estatistica possuiamos, official ou privada, do que era esse risco no Bi^asil. '

Sem uma lei que amparasse os direitos dessa legiao de obfeiros do nosso progresso, a maiorla dos accidentes era encoberta pelos proprios patrSes e, asgifti, nem mesTrtf\ r>/-,a

Nao poucos sacrificios custou as seguradoras o periodo de experiencias a que se submetteram. Aos poucos, com os dados de suas estatisticas, foram as Seguradoras corrigihdo os erros que a pratica aconselhava e, como era natural, adaptando as taxas as condigoes de trabalho do Brasil.

Passados nove annos de experiencias, possmndocada Companhia urn archive precioso de dados para a confeccfio de uma puuoes e, aasim. nem mes- Tarifa Brasileira. viatnn.? ainHc

OS policiaes encontrariamos sadas de luctar, guerrearem sp ns

.. tava o negocio.

Uesde entao comesarain a se organispv as aeguradoras desse ratno qua, gem uma muifn't base firme para o calculo de suas tasas uniform vantagens da Tarifa em vista dos motives aclma apomados', de 1928 a sugge^sUo^dVr^'""

T

^ ^eunmdo-ae os da- addptaram as estatisticas de outros Dai7P^q f- reunindo-se os dapara iniclo de suas operaqers." Seguradorat para inlclo de suas opera?6es Ness • ^ laeguraaoras, confeccionar as condigoes, nasceu no Brasil a in Salho^ do ^iz novo, com uma indtistrJa aiHda em formagacnao eontando. portanto, com

-se r. primeira Tarifa de Acci dentes do Trabalho.

tempo, conjugadoa todos os esforgos, conseguiu-se a approvagao da Tarifa oue des pe-oa. p«tico e espe-chrisado";::::ohT

f stz

Clo, tudo concorria para o bhus desse novo T ^esultados sera uma recomramo de seguros. sacrificios das pioneiras desse ramo no Brasil.

cio n q do Commer.

0 Sr" Alfred T ^ ^^presentante della llieiro n distincto cava- uie ro que. correspondendo a confianpo e e depositada pela Commercial Union,

tem feito jus ao elevado conceito que desclho grande emporio nacional, n o manter a altura de seus creditos 0 nome estimado da grande Companhia de seguros de Londres.

250 REVISTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 251
Fundo de Seguros contra Incendios £ 8.198.838.6. 0 Pundos de Seguros Maritimos . . . . £ 1.147.807.18.8 Conta de Lucros do "British General" £ 52.926.3. 4 Fundos de Seguros contra Accidentes £ 5.934.221.9. 3 Fundo de Reserva para Re-Seguros . £ 59.776.4. 0 Do active da empreza, tambem consta a seguinte cpnta de emprestimos J s. d. Hypothecas sobre bens do Reino Unido . . . 348.833 12 7 Idem f6ra do Reino 307.695 9 1 Idem de impostos creados em virtude de leis Parlamentares . Emprestimos sobre Rendas Vltalicias e Reversoes Idem sobre garafttias mobiliariaS 36.583 7 2 8.900 0 2.532 4 3 Total desta conta 699.544 13 Em edificios de propriedade absolute em emphyteuticos e rendas territoriaeS' a Commercial Union possue bens no va' lor total de £ 2.216.503.16.8. A 81 de dezembro de 1927, data do ok timo balance que temos, a poderosa CoiO' panhia tinha em dinheiro; Em deposit© . . ; . 915.495.13. ^ Em carteira e em con ta corrente 2.098.686.14. > Somma £ 3.014.182. 8. 3 ^ No Rio de Janeiro, sao Agentes Gerae® da Commercial Union Assurance CO* Ltd., OS Srs. Walter & C., estabelecidos ^ rua S. Pedro n. 71, sob.
seguros I

Sahimos, portanto. do campo das experiencias e das competigoes inglorias e entramos numa nova era onde imperai-a a base technica e a lealdade das Seguradoras.

Conseguido o principal, terao agora as seguradoras de melhorar cada vez mais a sua obra.

A nosso ver, do que resta fazer, destacase emvprimeiro logar uma campanha de propaganda pela maior seguranga do operario.

Campanha de humanidade, que muito infuira tambem a economia das Segurado ras de Accidentes do Trabalho.

Nao rare, ao visitarmos uma industria, deparamos com o machinario installado sem a minima preoccupagao de seguranca para o operario. Ora vemos machinas em locaes acanhados e escuros, outras montadas sem os seus protectores, ora polias e correias como que provocando uma distracgao do operario para apanhal-o. So quem lida com esse ramo de seguros conhece as consequencias dos Accidentes do Trabalho.

0 noticiario dos jornaes preoccupa-se, apenas, dos casos mais graves que victimam mais de um operario; no emtanto, os casos isolados que, diariamente, se succedem nas divei-sas industrias, avultam ao fim de cada dia de trabalho.

A's vezes, victimas de sua ignorancia, outras de sua propria imprudencia," assim e que, dia a dia, vemos crescer o numero de mutilados, dos incapacitados para o trabalho.

Perde a industria um obreiro, e, esse mutilado, com a parca compensagao que a Lei Ihe garante, pesara ate o fim de seus dias a uma familia que sempre contou com 0 seu brago para auxilio de sua subslstencia.

Com 0 correr do tempo, o Brasil tera uma legiao de mutilados do trabalho; bragos que farao falta a seu constante progresso.

Precisamos, pois, empenhar-nos ' numa campanha de pi*otecgao ao operario, premiando com vantagens o industrial que dotar sua fabrica com mais garantias. Iniciemos pela propaganda dos protecto res nas machinas, as polias e correias subterraneas, o ambiente bem illuminado e, por uma farta diffusao de cartazes suggestivos do perigo, junto a cada machina. Educando o operario, protegendo-o con tra 0 perigo, alcangarao as Seguradoras de "Accidentes do Trabalho", uma compen sagao. e prestarao um grande servigo de humanidade a essa classe humilde que e -o factor de prosperidade e de grandeza de nosso Paiz.

Sao Paulo, 3 de Abril de 1929.

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No ultimo volume do Tratado de Direito Commercial do Dr. Carvalho de Mendonga e citada a opiniao do nosso Director Dr. Abilio de Carvalho, sobre prazo de prescripgao.

252 REVISTA
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"No tribunal de Aldela Galega do Ribatejo foram julgados Jose de Ollvelra e sua mulher Maria da Gloria Oliveira accusados pelo Ministerio Publico de no dia 10 de Abril de 1927 voluntariaraente terem posto fogo ao predic sito na rua Miguel Bombarda 29 e 31 no Barreiro onde tinham estabelecimento commer cial.

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Provado o crime, foram condenmados o reo Jose de Oliveira em quatro annos de prisao maior cellular ou na alternativa de seis an nos de degredo e no pagamento de 1.200 escudos de Imposto de justiga, e a re Maria da Gloria de Oliveira em dois annos de prisao correccional e oitocentos escucios de imposto de justica, A' Companhia de Seguros "A MUNDIAL" que havla pago a importancia do seguro, fo ram OS reos conderanados a pagar vinte um mil escudos de indemnlsacao."

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DIRECTORIA:

° retrato do nosso companheiro Sr. Romeu Medeiros a cuja actividade se deve a apresenfa'cflo

em S, PaJil ° segurador Gome nosso representante especial o Sr. Romeu Medeiros soube cercar-se'dr

inaustria de seguros daouella ddnde

cdo a./firtura da presente edi~ ?SmSo L ° repositoHo coTTipteto rdo movimento segurador do viJe£^a '' 0 desenvi- 4 ® P^ospendade, naguelle Es- tado. do commercio segurado?

levem resiati. a eaae aasalto flacar™""'' aello Sra. rpeSs"'""" ^

pafa TaSf ' a „acaUaa.a

cr.' T'"'" - P^Bldente

Jose. Carlos Neves Gonzaga _ Director

AGENTE em S. PAULO: Oulmarfies

Os £stCtdOS s6 POdGm Cr^Hra*- ca n ros do sen peculi^SeSi O cto?uifprohibitorio a comm^cU?^

Estado queria cobrar f ° etnnoi Impo^to inconstltuaXL? • «^teJidido e o inimigo da actividade nacional.

Fogo Maritiino Accidentes
Accidentes
Responsabilidade Civil ' 1927 773.056:015$000 329.715:539$000 228.545:000$000 19 2 8 973.032:546$000 417.245:553$000 558.860:700$000 89.958:5555000 3.205:000$000 173.289:219$000 7.440:0005000 1.424.480:1095000 2.129.868:0185000
Pessoaes
operarios)
N 1 I i REVISTA DE SEGUROS 233
L
«lAJ050BmccOLA,r>.sobrado
■SR. ROMEU MEDEIROS

"North Britsh 3s Mercantitle

A actua930 honesta desta importante Companhia ingleza que conta 120 annos de existencia

Nao e exagero dizer-se que as Companhias de Segiu:os fundadas na Inglaterra constituem por si sds um elevado expoente do bom nome que no mundo inteiro desfructa o commercio da Gra-Bretanha.

Prende agora a nossa attencao uma das mais acreditadas emprezas de Seguros da Inglaterra, a "North British & Mercantile Insmance Company, Limited", fundada era 1809, e que ha 16 annos vem actuando no Brasii, onde nao tardou em adquirir credito vasto, confian^a plena, alias a reputacao mais invejavel entre as congeneres.

O modo por que a "North British Si Mer cantile" paga OS sinistros, sem discussoes, sem demoras quaesquer, uma vez verificados; a correccao com que attende a sua grande clientela, fazendo de cada segurado um amigo; o saber-se que a poderosa Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres, superiormente administrada, dispoe de um "Fundo de Reserva" de cerca de "um e meio milhao de contos de r6is", moeda brasileira, quantia de vulto em que se acha incluida a elevada somma de doze mil contos em titulos brasileiros; — tudo isto havia de naturalmente influir entre nos para o augmento rapido e crescente das operagoes da "North British & Mercan tile".

Assim e que, conforme o ultimo balanco (31 de Dezembro de 1928), para os negocios realisados pelas suas agendas no Brasii, a Companhia pagou de sinistros — durante o anno de 1928 — a somma de Rs 1.630:840$000, a saber:

Sinistros Maritimos

Idem Terrestres

0 que tem sido csta florescewte empreza nacional duratile 10 annos de existencia

Auto Importadora, Compassi & Camin, Mar tins Costa & C., Braga Pinto, Garcia Hime Si C., Jose Nohas Irmao Si 0., Januario Loureiro & C., etc., importadores em grande escala e cujas mercadorias sao acauteladas na "North British & Mercantile".

Naeao de tradigoes liberaes, o BrasD, tal qual ja-o haviam feito outros povos cultos antes de esgotado o segundo decennio do actual secuio, tratou de amparar o operario victlmado por desastre: alludimos a Lei numero 3.724, de 15 de Janeiro de 1919, regulamentada pelo Decreto n, 13.498, de 12 de Margo do mesmo anno.

Capital da Republica pelo Dr. J. A. da Costa Pinto, com os elementos valiosos do "Centro Industrial do Brasii" do qual era elle seu Secretario Geral. '

Nao admira, pois, a prosperidade crescent® de uma Companhia como esta, que ja se estabeleceu em nosso Paiz, tendo mais de uiO secuio de existencia, alias possuidora de justa e invejavei reputacao.

Os algarismos abaixo, da "Secgao de InceH' dios", relatives ao anno de 1927, sao expressivos:

"Premios recebidos", cerca de •* 170.000:0008000.

"Sinistros pages", pertb'de OO.OOOOrOOOIOOOEstes algarismos, que ahi ficam, demons' tram bem as possibllidades da "North British Si Mercantile". Sao duas quantias vuitosasreduzidas a moeda brasileira para exam® mais rapido por parte de nossos leitores: 1'" mil contos de Premios e 80.000 centos de s*' nistros pagos — em 1927, — operagoes reah' sadas pela famosa empreza, em todas as su®^ agencias espalhadas no mundo inteiro, dizeih tudo e estao acima de qualquer commeh' tario.

No Brasii, sao Agentes Principaes da "North 1 British & Mercantile Insurance Co. Ltd.", ^ j

hue foi aquella lei, vulgarmende Accidentes do Tra- oaino , 0 operario, accldentado, passou a aonarVp"°ri« beneficios que por toda a are3n hue exercitam a sastre ® quando tocados por de-

tafdTanf'L esperar, os industrlaes nao

siirpir perto OS interessava e, dahi em 1920 ® concretisada em 1920 _ na "Companhia Seguranga Indus-

O capital da nova empreza de "Seeuro<; contra Accidentes do Trabalho" era inicialrTm i-000:OOOSOOO, mas, adminSSa com todo 0 criterio e correccao, a Seguranca Industrial nao se demorou em imnor-se "a confianja da clientela, para logo dignamente adquinda no Rio de Janeiro. "*s«amente anno de actua9ao da concei- tuada Companhia, vale a pena sem du^da tivo?| °Reclita todos rela^

810:0S3$040

820:786$960

Em seguros Maritimos e Ferroviarios § a Companhia que malores opera^oes tem realisado em nosso Paiz.

A lista de alguns dos muitos prejuizos por incendio, indemnlsados no Brasii pela "North British Si Mercantile" — de Mar^o de 1913 a Mar^o de 1926 — atttnge & elevada cifra de Rs. 7.045:S93$100.

Da extensa relagao de grandes clientes da importante empreza de seguros, constam as conhecidas e acreditadas firmas A Capital, Casa Kosmos, Companhia Auto Geral, SjA

S. A. Casa Nicolson, flrma de elevado concet' to em nosso Paiz, onde e successora dos antl' gos commerciantes P. S. Nicolson & C.,honrada memoria. J

Em Sao Paulo, tem os seus escriptorios ® . Rua Libero Badard n. 30, sob. (salas 14-16-19^ sob a gerencta do Sr. E. P. Matheson, tend® como sub-agente em Santos o Sr. Rolf Sivert' sen, 4 Rua 15 de Novembro n. 133.

Tinha, portanto, que conseguir, no Brash' como alhures, o logar de destaque a que f®® jiis entre as suas congeneres a "North Bri' tish Si Mercantile", dia a dla mais prestlglos^ onde quer que fa^a sentir a sua actuagao hO' nesta e fecunda.

PREMIOS Mari Automoveis Accidentes Totaes 70:0848415 357:8193445 1924 514:8893356 1925 639:2613157 1926 616:8363033 1927 796:0273750 1928 ,987:8703553 1-033:4963732 238:4693050 545:3893650 719:7003220 1.019:6393550 1.326:3683900 1.612:4833050 •518 1.145 1.566 1.926 3.009 3.447 3.988 3.483 5.557 ;0643670 :780$890 :188S411 17893920 :4383343 :6923614 :9543797 :706S970 :h66$124 518 1.215 1.914 2.680 4.194 4.784 5.804 5.797 8.203 :0643670 :8653305 :007$856 ;1483326 :0893150 :228$867 :7223097 :946S423 :9453606 Isto e, em 1920 a 1921 operou
accidentes
OS
1923 ' OS "Maritimos" e dp move?s'\ ®"trou a operar sobre "A^to1^20, OS "Preexpress?^^ ^ respeitavel e yiessiva somma de Rs. 8.203:9453906 ! «
sobre
pm
cm™?!™ "S=|"ros^tc^esce™
diz - Segwanga Industrial, e n a nao nos alongarmos. damos aqui, nas nos annos de 1927 e 1928 • ' Paulo, 1927 Accidentes , Marit. e Fogo Automoveis Accidentes . Marit. e Fogo Automoveis , 1-077:0223246 547:7913810 600:1043100 2.224:9183156 1938 2.002:6213012 585:1453860 678:6643400 3.266:4313272 companhia
do'pe]a"coS?hl5l"'^ mengao. offereoi-

REVISTA DB SEGXJROS

uma offlcfna propria, optimamente installada a rua da Llberdade n. 268.

Semelhantemente, no Rio de Janeiro, a empreza dispoe de bem montada offlcina em S. Christovao, a rua Bomfim n. 53.

Na Paulicea, para attender com presteza e efficacia os sens accidentes, a Companhia tem um consultorio, com escolhido corpo me dico, que attends com toda a solicitude os seus segurados.

Para os casos de maior gravidade, a empreza tem contracto com o Hospital de Santa Catharina, um dos mais reputados da Pauli cea, sendo ali tratados com todo o conforto OS seus accidentados.

No Rio, para attender os seus segurados victimas de accidentes, a Companhia dispoe de magnifico ambulatorio a Avenida Mem de Sa n. 264, sob a competente direc^ao do Dr. Alvaro Osorio de Almeida, afora as salas reservadas que conta no Hospital da Cruz Vermelha Brasileira.

Reconhecamos com justiea, sem nenhum favor, que a "Companhia Seguran^a Indus trial" e merecedora da considera^ao que desfructa nos meios industriaes do Rio e Sao Paulo, onde opera com toda a probidade.

Dignamente gerida em S. Paulo pelo Sr. Eduardo Rudge Filho, perfeito conhecedor dos negocios de Seguros, a "Companhia Seguranga Industrial" estava fadada para attingir o grao de prosperidade que ja alcan-

50U na Paulicea, onde floresce, augmentando, dia a dia, o numero de seus clientes, que sao outros tantos amigos da conceituada empreza nacional de Seguros, a primeira que.. se organisou no Brasil para operar sobre "Acci dentes do Trabalho", logo ap6s a sanccao da Lei n. 3.724, de 15 de Janeiro de 1919.

Actualmente, o capital da "Seguranca In dustrial" e de Rs. 1.500;000$000, sendo a sua directoria composta por vultos da maior respeitabilidade no commercio do Rio, a dizer: — Dr. Guilherme Guinle (das "Docas de San tos", opulenta empreza nacional); Dr. J. A. da Costa Pinto (Secretario Geral do Centre Industrial do Brasil), Cesar Augusto Bordallo, Julio Lima Junior e Joh. Kunning (da "Brahma").

A "Companhia Seguranga Industrial" acha-se hoje condignamente installada no "Edificio Guinle", 4" andar, salas 401 a 412, na Avenida Rio Branco, a grande arteria carioca.

Na capital do rlco Estado de S. Paulo, ten' do por gerente o Sr. Eduardo Rudge FilhOi como dissemos. — a Companhia funcciona ^ rua Wenceslau, 6, esquina da Praga da S®. sWe da Filial paulistana, onde desenvoive fecunda actividade aquelle distincto cava' Iheiro, sob cuja direcgao trabalham intelli' gentes auxiliares, que hbnram a -empreza pel® operosidade, zelo e competencia com que tra' tam com o publico que a todo instante os procura.

Em summa: a "Companhia Seguranga in' dustrlal" e uma empreza de Seguros que hon' ra nossa Terra e nossos homens.

Sao Paulo e as Companhias de Seguros

Difficil, impossivel quasi, sera o estudo minucioso das diversas phases por que tem passado o seguro no Brasil, as quaes, por obedecerem aos surtos rapidos e imprevistos de seu progresso de paiz novo,' nao podem ser de modo algum examinadas em suas causas e effeitos primaciaes consequentes, pela carencia absoluta de dados que s6 a calma e a paciencia benedictinas de outras ^ras poderiam colligir, qualificar, reunir, archivar e conservar.

E, ao observador criterioso dos tempos hodiernos — si.e que seja possivel observar, e com criterio, na era cyclopica da electro-vida, nao se pdde pedir mais do

que aquillo que a sua retina apanha e " seu cerebro crystallisa nas rapidas medi' ta^oes que Ihe permitte uma actividad® materialisada pelas proprias necessidad®^ decorrentes do ambiente que o cerca e qb®. 0 asphyxiara, se nao conseguir dominaH pelo esforgo proprio.

Nessa ordem de consideragoes, ousn* seria estudar eu a evolugao do seguro Brasil, mais ainda porque nao tive aind^ opportunidade de conhecel-o todo, poi®' para tanto falta me faz o tempo, empi"^' gado sempre na materialidade inexpreS' siva de trabalhar para veneer e, vencen' do, viver.

Seja-me permittido, entretanto, dizer algo sobre o desenvolvimento do seguro em suas varias modalidade dentro do Es tado de Sao Paulo, porgao brasileira de energia mascula suffieiente para se considerar,.sem o menor espirito de lisonja, uma das cellulas prlncipaes deste novo e grande paiz que, pouco a pouco, se vae impondo — gragas aos esforgos de seus filhos dedicados, a admiragao de todos quantos ss interessam pelo seu future.

Poucas, bem poucas eram, annos faz, as Companhias de Seguros que em Sao Paulo operavam, e estrangeiras . na sua maioria. As inglezas, principalmente, irradiadas do centre segurador de Londres^ eram senhoras de hosso mercado na.parI'elativa aos seguros contra fogo, pois garantiam-lhes a preferencia os seus grandes fundoa de reservas, amealhados com verdadeiro -espirito de previdencia loi-am ellas, entao, as defensoras de nossa ecohomia, de nossos haveres, eonti-a OS nscos fortuitos de incendio que sem 0 seu amparo, destruiriam bens, abajariam creditos, estrangulariam energias pi'oductivas.

Mas, espirito de previdencia nao e privilegio deste ou daquelle povo, deste ou quelle paiz; e tanto procede essa affirTrlTo' Companhias. allemas. i-ancezas e brasileiras, vieram coadjuvar

em f estabelecendo-se ranti^^ desejosas tambem de ga las se I daquelles que nel- as se confiam, contribuindo assim, con-

louvavel inten- de ,beIhor attender aoe sens fine!™

especialisaram em outras modalidades de seguro e se offereceram prazeirosamente para cobrir os riscos maritimos, os riscos ferroviarios, os riscos de extravio e roubo, OS riscos de quebra, emfim, todas as consequencias de casos fortuitos que constituissem uma perda para a nossa agricultura, para o nosso commercio, pa ra a nossa industria, emfim, para uma organisagao productora em plena florescencia e, talvez, para o abatimento com plete de intelligentes energias.

Nao esquecerei — e injustiga seria esquecer, as Companhias que, genuinamente pauhstas, aqui se fundaram para tam bem e principalmente attender as necessidades de Sao Paulo, pois, a ellas mais do que A quaesquer outras, cabe o dever de amparar e defender os interesses de uma collectividade que e a sua, porque a ella estao ligados os seus accionistas, sejam pi-oprietarios, agricultores, commerciantes ou industriaes.

Todas, estrangeiras e brasileiras, esforgam-se na medida de suas possibilida- des para proteger a riqueza latente de bao Paulo, para a qual contribuem, sem embaragos nem peias, os seus filhos e todos aquelles que, de perto ou de longe Ihe vem trazer a forga do seu brago, a con-

^iia^d 0 calor vivi- cante de seu sympathico enthusiasmo.

As Companhias de Seguros que operam em Sao Paulo sao merecedora^ ^TtZ los mnumeros, do agradecimento de todos tabalho 2 das pedras

escnpta, sob as cineo estrellas do Cruzeiio e em letras de nm-n i Rrnsii J • ouro, a palavra Brasi , que desejamos que o Universe inteiro leia com profundo respeito. P S. ALVARENGA. Margo, 1929.

256
257
REVISTA DE SEGUROS
angulares desta'^XneTra^
I

INCENDIOS

Os incendios sao os vulcQes do Brasil. Com a unlca differen?a, que os vulcoes sao obra da natureza e os Incendios sao obra do homem. Este copia a natureza e as vezes nao fica muito aquem nos effeitos que tlra.

Ha outra dlfferenga que esta ao alcance do qualquer distinguir. E' que os incendios sao muito mais frequentes que os vulcoes.

Ja nlnguem acredita muito no jogo da fatalidade, na for?a malor, como casos determinantes dos incendios. O povo ja esta desconfiado.

Repetiu-se tanto o incendio que quando vem a scena o publico reclama que retire a mas cara. Ve sempre a fraude numa casa que arde. Os incendios tem uma grande predilec?ao pelas firmas commerclaes. As casas particulares nao sao muito procuradas pelo fogo, circumstancia que vem justlficar e reforgar a suspeita popular.

A policia esta no estricto dever de levar mais longe as investigagoes, quando occorre uma dessas fatalidades, que nao estao infelizmente muito longe de previsao humana. Um exame minucioso levaria a policia a descobertas tambem preciosas. Muita vez do "Diario" parte a primelra faisca.

Do "Jornal do Brasil" de 5|5|929.

A policia ja esta alerta: No dia 3 incendtouse a Fabrica Palermo, na rua do Riachuelo; no dia 4 ardeu a fabrica de meias na rua Conde Leopoldina; na madrugada de 5, um armazem na rua Wenceslao, e, facto curioso, todos OS incendios occoreram muitas horas depols dos respectivos estabeleclmentos terera sido examinados e fechados.

"Jornal do Commerclo", 10-51929.

For mais de uma vez temos ouvido attrlbuirem a Ruy Barbosa a phrase: "As companhias de seguros sao como as raulheres. Concebem com prazer e parem com dor".

Ruy nao disse essa tolice. O conceito foi cltado por Emerigon, como sendo de outro. E' colsa antiga e veiu, sem duvlda, do tempo em que o seguro era exercido por partlculares, entre os quaes as quebras eram frequentes.

Hoje, as potentes companhias tfem prazer em pagar promptamente os sinlstros nao suspeltos de crimlnalidade, porque Isto Ihes ser ve de propaganda, desenvolve o seu credito c augmenta a sua.clientela.

A dor esta em pagar ao segurado doloso o premio do seu crime.

Companhia Ingleza de Seguros

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DECRETOS E DECISOES SOBRE SEGUROS COIMTRACTO DE RESEGURO COMO DEVE SER CALCUEADO O IMPOSTO DO SELLO

Na consulta de Smt Insurance Office Limi ted sobre o contrato do reseguro, o Sr. Dire ctor da Recebedoria do Districto Federal assim decidiu:

"O contrato de reseguro, da mesma natureza que o do seguro, deste differe, apenas, pela qualidade dos contratantes.

No reseguro interfere um segurador que se transforma. para se ailiviar de riscos excessivos que haja coberto. em segurado ante um novo segurador ao qual paga o premio que se ajustar.

psa dlfferenea, porem, de nenhum modo interessa o aspecto fiscal da questao. Nos reseguros, o imposto do sello deve ser calculado exactamente como se se tratassG de seguro primitivo, isto e, de accordo com o art. 14 do regulamento expedido com o deso n. 17.538. de 10 de Noverabro de 1926

^"^'^tivamente pago pelo re-' one SP a importancia por contrio f ^ effectividade do

tadn vn Paragrapho 5", annexa ao ci- tado leguiamento."

SELLO DE APOLICES

Tendo em vista uma consulta da Compa- nhia Sul America, a Recebedoria do Districto Federal, _ o Sr. Ministro da Fazenda resolveu approvar a decisao que considerou nao sujeito ao imposto do sello o reglstro de apo- lices^ de seguros constituldo por fichas ou cartoes, devendo, entretanto, a Companhia em questao manter o reglstro em livros co mo entende a Dispectoria de Seguros.

Thesouro dirigiu a 9 de Marco o seguinte offlcio ao Sr in spector de Seguros:

N. 10 Restltuindo o processo relativo ao recurso interposto pela "Pftenix AssuZde Sr Inspectoda

Hcp X impugnou 0 modelo de apo- bce de seguro contra raio e incendlo pela mesma companhia apresentado e commSni cando que o Sr. Ministro, por despacho de J archivar o alludido oro-

COMPANHIA ADRIATICA DE SEGUROS

grfa

Aldemar AlePanhfafdp' Com?amo d autorisadas a operar no culIurJ nfional. o Sr. Ministro da Agri-uelra cS?£°.°

e-"a., aelatlvo a <axL

to Faaend?Sda hTh" pn,... comida na ordem n. i dp oa

para conhecimeiifn h ^^2 Publlco. ros e derSls Se° '^^'PP^^Was de segu- feito as tarifac i sem eftra fogo no Distri"t'"^P seguros conNictheroy ate oup ^®deral. Petropoils e tas em v goTarnovp'^^' approvadas e posganlsadas por esrt;, ™ento a referida resoS

5 de Margo de de seguros,

Por Decreto de 27 de Mnvoo rf...

COMPANHIA DE SEGUROS "'BRASIL'-

Companhia de Seguros brasil"' bl6a realisada a 27 para directores os Srs eleitos tavo Marques da sfr q^M go a Carlos Bandeira de Mello. ""

Srs. Carlos Sa°pTSo

nabarro de Carvalho e Heltor'da rr guelro, que substitulu o X tTeixeira Junior por nao tS' ^odrigues tar a indicaqao de seu nom A companhia de SegS'LarT ■-

maritime e terrestre7^, vave..e„te pS?'

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