Revista de Seguros
Nolioiando o rccebimeiito da '•■Hcvislu ^0 Insiiliifo da Ordem dos Advogados da Bahia", a "Revista do Critioa Jadiciavia", desta Capital, do Abril ultimo, diz o seguinte:
''Do presoiite iiumcro constam varies b'abalhos firmados .j)or nomes do ilkustrados 'idvogados e juizes. O uosso presado eollaborador Abilio de Carvalbo, \un dos mais brilhautess oniameutos da advocacia carioea, assigna Um urtigo sobre a iiidependenoia enii-o a ttCfiio criniiual o a civil, em inatevia de sogii'"os, quando o segurado u rceponsavel pelo inc^ndio. A siuv opiniSo, senipre ^larccedora, digna de eiicomics quando afforma quo"o ^aclo de nao se apiirar no processo penal a ^'esponsabilidado do segurado polo ineendio, bao impede que o juiz do civel reconhe^a a ^ulpa para cffeitos patrimoniaea) Hie negnndo a indomnieaeao do seguro.
Si de facto o Cod. Pen. ijrcscreve quo benluirna prcsumpsao por mais vchemcnte qne eeja dara logar ii impoei^ito de pcna, (art. 67) a apura^ao da responsabilidade do sognrado iniplieado no ineendio se (orna muito difficil, senau iinpossivcl. Peusainos com o douto advogado qu'c, nein per isso, o Juiz do eivcl deve dcixur de reconbeeer a eulpa do segurado, em se tratando da indcmnisa^ao do seguro, pois quc o Cod. Civil Ihe fornoce elementos para tanto, no art. 136. So aesim, com sev^ra applica^ao dos preceitos legaes o que podera p6r-se cobro a esta industria eriminosa dos inccndios, quo surge aqiii e ali, para cvilar o prcseguiinento do raaus negoeios c a comsequonte insolveneia
de commerciant^.s muilas vezes 'impruvisa<los.
E' 0 valor dos seguros ti taboa salvadora de imiitiB negoeios desastrados. Dahi esto novo crime que .?e enkistou ca sociedade actual — 0 incendiarisrno — na expressao do Dr. Abilio de Can'alho. Felizinente, bn espirilos lucidog na magistratura brasileii-a quo ja sentiram a neccssidade da obscrvanvia da independeneia enlre a acjao civil e a commercial, nestcs cnsos.
0 ilUistre Dr. Octovio Kelly, em decisao pnblieada a 21 de Agoslo de 1924, affirmou 0 sao principio de que o segurado deve fazer a jirova da casualidade do sinistro, sempre que houver duvidas fundadas em prova, da nao ocoureneia de um acnntccimento fortuito".
Possam esles concellos emiHidos pel.a victoriosa Revista pcnetrarem na consciencia da magistratura brasilelra, ofim de que esse crime contra a ineoliimidade publica, CoSo furto por meio do fogo e muitns vezes <'se assasBinio anonymo nao continue a .scr folerado, senao protegido.'
Nao bflstando no crime a prova indiciai'iii para a eondemnafao do incendiai'io, dado o rigor oxigido no julgamento do.« faotoB dAasa miturcza, no processo civil para dccidir pela eulpa do segurado, nas ac^iies rolativas a .seguros, baslam imUcios.
O dolo m&smo so pi-ova ate por pre«uinpg6(S, como, ensinavam os juriseonsultoa i^manos e repetem os civilistaa e os julgados dos tri'bnnaes. '
REDACQAO
RIO
ANNO Vlll MAIO DE IS28 NUM. 83 inCEHDIARlSTWO
Oinxior ASilio de CarvBlho Diiector de publicidode R. F. MEDEIROS
Rua do Lavradio, 60 Tel. C. 3359
D£ JANEIRO Dirfclor^irtnle Candido de Clivelia
..A
238 REVISTA DJ2 SEGUROS
Ernl'ira, ninguem asslgna pela Companhia
nestas Allegagoes (apezar da carencia <l6 provas por parte do Autor) que esr.e partlclpou logo o Blnistro. por telegranima i B, remetteu uma •copia authentica do Relatorio Pollcial; declarou, por escripto, quo o seu prejuizo attingira a 525:2165710. Negou-se, pordm, a qualquer oiUro esclarecJmeiiio; nao deu os llvros para eiicerrav e ruPricar a escripta; nao admlttlu uma vlstoria, Immedlata, amlgavel; e al'nda embaragnii; por todos OS raelos ao seu alcance, a Judicial.
Nao se esquega que o — ONUS DA PROVA INiCUMBE AO SEGURAIX) —; e elle dispuuha de melos legaes para compellir o agenie a encerrar a escripta e rubrlcal-a, ou deixar patents a sua ma vontade, isso no caso de recusa deste, (hypothese absurda; porquanto iulnguem mats do que a Companhia liiteressado em evitar que se ageitasse a escripta apds o slnlstro.
A elausula 21a. (doc. a fis. 8) exige que os — "livros, apSs o incendio, sejam apresentados a Companhia para RTJBRICAL-OS Immediatamente abalxo do ultimo laugamento constante delles".
lEsta elausula nao foi cumprida. Allega o Au tor que 0 agente de seguros nao procurou os ll vros. A apolice ordena que o segurado APRESENTE OS llvros, leve-os ao agente: logo a desculpa. alids infundada, nao colhe. O agente nao tinha obrigagao de procurar os llvros; entretanto pedln-os, e Ihe foram recusados.
Objecta-se, ainda, que o agente da outra com panhia seguradora rubricou os iivros. Nao impor ta. Esse Sr. n&o d peasoa de confianga da A. B.; nem da propria -L, A. d mais; tanto que, apezar de haver elle achado tudo bem, a Companhia Lloyd ndo pagou o seguro e demlttlu-o de agente, Do facto, elle, como se evideneia dos autos, agin como CA MARADA do segurado, em vez de zelar pelos luteresses da Companhia. Vejamos a prova: encerruu a escripta e rubricou com data de VI'NTE E OITO de Julho, para dar a Impressao, tavoravel ao segurado, de que este logo levou o^ livros aos seguradores; mas a afflmaQao escri pta E' FALSA; o proprlo agente da Lloyd, depondo na pclieia, a fls. 38 v., declarou que estava fdra de S. Gabriel a 27 de Julho; velu, chamado por telagramma da L., chegon a TRTNTA E UM, QU.ATEO DIAS apds o sliiistro e TRES depois da data em que flgura encerraudo a escripta e rubricando o Diario! Ora, a anteflata constitue pro va de parcialidade e md fd; o laudo dos perltos cnnsigua que a rubrica e encerrameuto sfio de 28, em resposta aos quesltos 5° do Autor e 5° da Rd (fis, 100).
Di-9c outra clrcumstancia: o agente 6, segundo depSe, Cai-valho; e quem asslgna, por elle, naturalmente, pois qlie nao d agente, d Vlelra. Tambem o doc, de fls. 6C junto pelo Autor, prova qiie 0 agente d Carvalho.
A. B. (Laudo a fls. lOOv., resposta ao quesito 5° da Re). E' isso o essencial.
0 fimdameuto da exigencia 6 evllar que o segurado, surprehendido pelo slnlstro, prepare teridenciosamBute a escripta, de mode que dS a impre',sao de uma existencia em mercadorlas que nao possuia. E foi o que se deu, como se demonstrard; prevalecendo-se da falta de fiscalisagao, arranjaram balancetes que nao correspondem a verdade.
E' corrente em S. Gabriel que certa socledade protege decisivamente u segurado; por Isso seria difflcil obter contra elle provas na oidade. Nfio nos parecia crivel que uma instituigdo de altos Intuitos descesse a ajudar alguem a receber o que Ihe nao d devldo; poderla amparar urn irinao guerreado no foro criminal, e Innocente; uao um reclaraante do resarclmeuto de damnos imaglnarioa. Em todo caso, como Florlano Pelxoto, reaolvemos —- conflar desconfiando sempre. Formuldmos perguntaa taes que, respondidas falsamente por perltos, tlvessemoB, no archive da Estrada de Ferro e nas escrlptas de commerciantes, a contra-prova completa. Pedimos que nos dlssessem o valor e a procedencia das mercadorlas adqulridas, pelo segurado no mez do Incendio d no anterior. De facto,antolham-se-nos demaslado benlgnos os perltos; todavia nos forneceram eleinentos para evidenciar que os balancetes meusaes foram improvi-^odo.?, embora bondosamente parecessem querer deixar no espirlto do leitor a convlcgao contrarla.
O Autor juntou aos autos, a fls. 92—98, coplas dos balancetes, Para os authenticar ainda mais, pedimos aos peritos os saldos mensaes em mercadorlas: e elles nos deram, Igaaes aos offerecidOB pelo Autor, em resposta ao quesito 18 (fls. 89 c lOlv).
Com esses elementos cntremos em materia. Sabe-se como se elaboram os balancetes, com referenda aos artigos de commerclo. Aberto o titulo — Dcvc — com as mercadorlas primltivas, Bommam-se as acqulsigfies de cada mez, successivamente, na columna endmada por aquelle titulo. Por outro lado, na columna — Haver — se langam as primelras veiidaa e a estas, mez por mez. eao sommadas as veudas successivas, Asslm, em qualquer tempo, lomando a ditCerenca entro os algarlamos da columna — Deve G OS da — Haver, tem-se o saldo on a existencia de mercadorlas no ultimo dla do mez. TomandoBH a dlffcrenga entre dons lancamentos auccessivos da columna — Devc. — tem-se a importanda das compras, on acquisigoes, feitas durante o mez a que se refere o ultimo lauqamento tomado em aprego. Para calcular as vendas, o processo 6 o
REVIBTA DE SBGURQS
hieamo; loma-se a dlfferensa entre dous langadientos successivos da columna — Haver.
0 que ficou acima exposto, e elemeutar. sahido <le todo o miiiido; releva-se-nos, porSm, que c repitamos, para deixar bem claro, limpo. desbravado o uaminho, para as immediatas de"lonstrasdes.
A mesma firms que, no prlmeiro semestic quasi todo, de Fevereiro a Junho, adquii'iu mercadorias no valor de 155 contos; no luez de Julho quando ninguem procura a"tigas de inverno perque eate vae jd em mdo: nem de verao porque ainda esta longe, — comprou atd a sonima, fabulosu para is. Gabriel, de 294:6005000!
Tal disparate desperta logo fundaUa suspelta.
Casa com o capital de 50 coutos (quesito 1.", fls. 89 e 101) comprar quasi 300 contos iiitw viez!
AtlrAmos dous quesitos geitosos. indagandti qiial 0 valor global" e a procedencia das compras «tefctuadas em Julho, segundo o Diariu. e os pe''Iqs, respondendo ao quesito 11 (fls. lOOv.
declararam que aquelias compras attiuglram ^Penas A quautia de — 27:0735600, a UNDECI'MA ^-dRTE do que o balaugete respectlvo conslgna!
Comprou ONZE VEZES MDNOS!.
^ugo, a escripta esta viciada, falsificada: nao "'spira coiifiaiiQa alguma, nao serve de base par:i qualquer veriflcagfto: e OUTRA PHOVA DA CXistencI.A em mercadorlas iiilo foi dada pelo ^utar; portaiit-) a sua denota no coinbate Judiciafe iuevituvei.
Ponco Importa que os perltos paregam, noudeclaragoea.lnclluar-se a favor do segurado; Partea nao estfio adstrictas as cqnclusoes peripodem estas ser impugnadas POR ERRU, E elles commetteram mais de um. Por exemperguntfLmos se o ultimo balango geral est:\ ®^l(lamente ti'aiiscripto no Dinrio (quesito S°.)
^Ponderain que estava — faltando o encerrne a assignatura: logo estava TODO o ba®P5o. Entretanto, em resposta ao quesito aobre os ou existencia em mercadorlas (4°. do AnreBpondei-am que o Balango Geral dava 236 ^'Utog; ^ qug_ ge j;iao combinava com o Balanoeto 'qusai, que consignava 525 contos, era porque *^OS.SIVELMiENTE (NAO AFFIRMAM) faltava '''^ncear oa arrolar mercadorlas! Ora, o Balango •stava prompto, langado, faltando apenns o-en^^'■'■ameuio ea assignatura; ora, POSSIVELMEN^2 faltava baiaucear ou ar.rolar M.AI'S DO QUE tanto, outroB TREZBNTOS CONTOS mercadorlas!
Preclsamente sobve a matei'la escreve VItlARl _ vol. 5". da op., n. 4.569.
"A pei-icia 8<5 poderfL ser imptiguada por fraudc, err-o manJfiesto, c«t manifesta negllgencia".
■'La perteio now potrd cssere tmpupnata se nan per frode, errorc manifesto, o mani-fe.ata ncgliocma".
Mais liberal aluda e o que dispSe o Codigo do Processo Civil do Estado, art. 456. cuja exegese correcta foi felta, em coso de. seguros. pelo Su perior Tribunal, nestes termos;
"E' Injuridica a doutriua que o aggravanto procurou sustentar, conslsteute em que o Julz da causa estd obrigado a acceitar, como elemeuto irreduzivel e INOOnTESTAVEL, o laudo ou PARECER dos perltos, quaudo proiiuneiados uniformemenie; pois que esta era manifesto conflicto com a disposlgao do arUgo 456 in jine do Codigo do Processo Civil E COM 0 ENSINAMENTO DO COMMUM DOS PR.AXISTAS" (Accordao n. 504, de 25 de Maio de 1909 — DBCIsOES de 1909, p. 68).
Basta aquelle POSSIVELMENTE para iudlcar vaclllagao, inseguranga, incerteza, da parte de quein tiaha, ou deverla ter, em frente, os da dos positives para chegar d verdade concreta c plena; basta isso, para se poder tirar provelto do laudo, sem acceitar, na Integra, as suas conolusoes. Muito meuos rigor se exige das fesfevtiinhas; entretanto estas oa praxistas acham qu« — NAD FA2EM iPROVA quando tlepoem com obscurldade, ou INCERTEZA, e tambem — quan do nao dao SU.PPICIENTE RAZAO DE SCIENCI.A (TBIXEIR.A DE FREITAS — Primeiros Lmho.v sabre o Pi'ocesso Civil, vol. 1.°, uota 512; RIBAS — Consolidofdo das Leis do Processo Civil, at tigo, i08, § 4. e Commentarlo 280).
Do exposto se conclue oomu 6 providenclal a exigencla do encerrameuto immediato e ru brica da escripta. SO -depois do fogo foi a es cripta preparada para dar uma existencia colos sal em mercadorlas; porque, antes, que iuteresse tbiha o commerciante em falaear a escripta, se ella A utll sobvetuclo para elle, para dar uma idea exacta da maroha e estado dos sens negocios ? Dcmals, o Balancete so se faz e laaiQa NO FIM DO MEZ (senao como apur&r o movimento e o saldo do mez todo?); ora o fogo irrompeu a 27. o Id estd o Balancete de Julho, e Balancete exage rado, improvisado, falsitieaclD.
Note-ae que a-lnda tormulamos a hypothese mais tavoravel ao segurado; porquanto, se .a escrlpta JA estava coiicluida quando se verificou 0 sinistro, entao a responsabilidade do commer ciante 4 raalor: se falsificou ANTES, d porque sabia que o fogo viria; nesse caao'a sna culpa e
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malor. AIWs a' easa pvesump^o viria juntar-se •'outra: tendo cofra e estando, pela apolice (clausula 21.») obrigado a guardar "nelle os livros, o segurado deixou-os £<3ra (laudo fls. 89 ev 100 v. resposla aos quasltos 8.° e i.°, da 'RO); parece ciua pteferia que se quelmassem; eomo, pur^m, o fogo foi bfeva, fraco, e os poupou; arranjou, depols, a escripta. Ha outro Indicio: onde se vlu casa de varejo fechar para balango ? E d muita casualldade logo entao irromper inceudio! (o laudo, ao queslto 1.°, 34 qiie sd lizeram vendas atd 24; e o logo appareceu a 27; a testemunha Abllio Vieira diz que a casa estava fechada desde 3 dias antes 'do'Incendio: Ils. 59).
' Nada obstam as indagagOes pollclaes. 0 que exclue a suspeita de Incendio doloso, 6 a absolvigdo; nem a Impronuncia impede que, ate no £oro Criminal, se agite de novo a materia (Codigo do ProcessO Penal do Estado, art. 367). E' vulgar, depots de diligeucias favoravels, orde. narem-se novas, e mudar a face da questao. (Vide DBCIS5BS do Superior Tribunal, de 1924, p. 824).
Releva advertir que nao noa interesaa sabec quern poz logo; o essencial 6 evldenciar que do nao eumprimento das clausulas da apollce resultou a falsificagao da escripta. Por isso, temos carradas de razSe's para pedir que, pela nSo ob. servancia do contracto, o segurado decaU do dt•reito ao valor do seguro.
'A exagerasao do dainiio traz a perda do direito 4 ludemnizagao" (STOLL U-ONQALVBS. op. cit, p. 320): 0 escriptor documenta a a'ua these com julgados dos tribunaea de — Paris, 18 — 1 — 1893; Toulon, 29 — 6 — 1896; Aix,18~ 1 1904; Toulon, !l — 6 ~ 1908; Dijon, 20 — 8 — 1911.
J4 transcrevemos, no priiiclpio destas Allegagdes, outre parecer no mesmo sentido, a pro' posito de sO se pagar o damno real e constatado. iDoutrina VIDARI, vol. 5." n. 4.563:
"Quando 0 segiirado deriiniclar um da mno maior do que 6 realmente 'soflrido, decaird diBS"se direlto (a indemlilzagao), aoriidnte quando' a clausula de decadencia ekeja expresramente eouve'ncionada na apollce".
"Ove VaSsiciirato' dehurtciasse itm damna maggiore di quello realmente sofferto, egii discadrebbe' pur da questo dirittd, soUanto allora che la olojistJfo di decOdenza fosse stafa cspresaamente convenitta ncUa poUzi".
' J'4 citimos J-OXO LiUIZ ALVES (comm. ao art. 1-435) no s'e'ntldb de eoncluir que, no contra-
eto de seguro, mais do que as esigencias da lei, impera as da apollce.
Pols bem, a apollce da B. (fls. 8) consigna. em a clausula, 25°);
"0 segurado que, por qaalquer 'modo, exagerar a importancia do damno, qite viciar a escripla, que empregar, como justificagao, meios frau • d'ulentos, ficard INTEIRAlMENTE PRIVADO DO DIRBITO A' IMDBMNIZAgAO".
E' esta a situagao do Autor depois da prova de falsificar o Balanceto de Julho, para exagerar 6 saldo em mercadorlas: FIOOU INTBIRAMBNTE PRIVADO DO DIRBITO A' INDElfNlZAQAO.
Admittamos por um momento, para argumentar apenas, que o saldo de mercadorlas, 4® 525:2165710, accusado pelo Balancete de Julho. corresponda a realidade, que a escripta haja foi" necido a cifra exacta da existencia da casa com mercial 110 dia do sinistro; alnda asslm a prova dos antes iifio bastaria para dar direlto 4 iiidemui' sagao. E' precise provar tambem, regularnlente. que quaiitidade foi inutllizada pelo fogo!
A esse respeito iiSo vale a pena fazer iiovas citagoes de escriptores e Julgados; basta os pa' receres, transcriptos j4, no comego destas AU®' gagoes, — de VIVANTE, do Superior Tribunal do Estado, do Superior Tribunal de Justiga d® Bahiii, e de VIUARl (4.' exigencia).
Provado o valor das cousas existeiites iia loja antes do slBlstro, cumpre demonati-ar, confoi" me as opiiiioes transcrlptas, a quanta inontaraP* OS salvadob.
' Tambom essa prova nem tentada foi. Sd multo tarde, a fls. 39 — 40, se juiitou uma certidao de Rclatorio PoUcial, em que se diz secca* mente, Sem explicagfles, nem especiflcagoes d® mercadorlas, que'os salvados valiam 12;245?000. Ora isto nem d verosimil, como so demonstrard ^om batros elementos constaiites dos' autos, rielP estd .provado de modb que possa fazer fd no juizp "civil." '
A prova deve sfer felta eni face do segurhdor, «a propria acgio civil de_ seguros', na dtlf gSo probatorio. Nada vaWuma p'k'icla"£eita n3' mlnistrativamente, na Policla,' sem' escolha, p'oi" parte da R4, dos pevitos,' e 4 "revelia dos -tfiteressados.
VIDARI, no trecho sob n. 4iB58, trahscrlpto j4, diz'claramente:
"Deve provar. BM FACE IDO SBGURADORr 'a existencia real da cousa segurada e "ATTINGIDA PEIX) BINISTRO, e'd'DAMNO CAUSAIDO POR EST-E".
Nem depoiinentos de tesceniUulias, nem pericia, ohtidos £6ra da dilagao probatoria, e, portanio, nSo no decuvso da causa, no fOro da mesKa. fazem prova alguma.
Eiisina 0 grande MATTIRODO ~ I'rattato di Giudi.tiario Civile, 5.' ed., vol. 2.° n. 1056.
■'SerU' nuUa a pericia a qual se haja prucedido seni que alguma das partes tivessc lido regular 7tuticia do tempo e do lugar >105 quaes as opei-aqoes relativas teriavi de comecar, new houvessc assistido its dictas operacOes" (os gryphos sao de Mattirolol.
"fiarebbc NULLA la pciizia, a cut si fos se procednto, scnza vhe alctiwa delle parti ave-sse avuto rcgolare. NOTIZIA DEL TEM PO E DEL LUOGO Ilf OVI LB RELATITK OPERAZIORl ERBERO ad incomiticiair. VE" A DETTE OPKRAZIONI AVESSE .-i.e. HISTITO".
0 vellio e classico R.AMADHO preeeltiiava: •^4 Praxe Brasileira, 2." ed., 5 159;
"A pi-ova deve ser profluzida EM JUIZO. depois da coiitestagao da lide, a'dentro do ti'.rnio probatorio, alias E' NULLA, B DE Nenhum eppeito jurhdico, excepto a que se faz ad perpetuam rci wcvioriam, etc"
No mesmo sentido' se pronuncUni a lorreme praxistas, como se pdde verificar em; PAULA ^-■iPTI'STA — Theoria c Pratica do Processo C)
>-'11. §S 154 e 173; JOAO MENDBS — Direlto Jii^'ciorio. 2.' ed., p. 244; RIBAS, op. cIt., art. 327";
^'ORABS CARVA'LHO — Praxe Forensc, ir-dice
^^I'ha — Prova — e Tcrmo.
Na REVISTA DE DIREITO, vol. 28,' pag. ^3o, ha um jiilgado. coiiflrmado pela Primeira
^4mava da COrte de Appellagao do Diatrictb Pe"^sral em 18 de Nov. de 1912, o qual expoe :
•"Juntou o embargarto com os sens 'eih bai-gos "a certidao do luquerito policial; 'niftj. como bem'se observa a fls. 133", NElNfiUM
VAL/OR JURIDICO TBM DEPOIMHNTOS
^ presta-dos fdra do Juizo da causa, pevante autorldade policial. Aldm da mesma certi dao, cdnsla doua exame's, TA-MBEM SEM VA -DOR JTJRIiDIcO, para 0 jnlio'da cauan. na qual foram feltos".'
Na rhesma Revlsta, vol. 37, p. 48y_ 3,,^ pjj, recer do actual Ministro do'eiipi-enio Tribunftl, BENTO DE FARIA, que especlflca:
"Oa depolmentos prestados em inquei-lto
policial, Wra do juizo da causa, assim coinb 08 exames pericJaes,' procedidos por tal for ma, nenhum valor juridico tern".
STDLL GOKCALVES, oh- 'cit., n.- 163, assim traduz 0 pensamento de um accordao do Supremo Tribunal Federal, publicado. na REVISTA DO SUPRBMO, vol. V, II, p. 227
"O arbitvamento do valor do damno nfib pdde ser-.substitnido pelo auto d.e: corpo da delicto procedldo pela policla, deatinado, por sua propria -natureza' a servir opcnos.- como fonte de informagoQs no campo da fnsfy.ucgao criminor', ,
0 uulco escriptor.quo admitte 0 aprbveliamento de prova criminal no foro civil 6 "entre nds, AURBLIANO DE GUSMAO Processo Clvil c Commercial, vol. 2.-,. u., 159, pag. 91--^ -94; .pordm adduz restricgoes que -se nao verificam na Uypothese dos antos; exlge que tenha havido cGjitroucrsia, debate, entre as mesmas partes da causa civil. Em nota 4 p. 94, tez suas as palavras de M0RT.4,RA, para eoncluir pela — "admissibilidade das provas colhidas em processo anterior, comtaiito que 1CONCOIHRA A GARANTIA-DO CONTRADICTORIO. OAS PAR/TES com a-legaljdade das formas".
Da mesma opiniao 4 'FRANCESCO Bl-CXH Delia ijroof. 11. 16, e assim. termina as guas consideragoes
"O que d4 valor 4. prova obtida juizo 4 TER ESTA SIDO. OBTIDA EM CONTRADICTORIO das partes".
"Cld c/ie da valore alia, prova raccoJla in ffiudizio d c7ic esso E' STATA RACCOLTA OONTRADDITTORIO Aelie' parti".
Ora. no Rio Grande do Sul nab ha OONTRATORIO DAS PARTES durante as indagagoes Pohciaes; estas sfto secretes; nem o Promotor fublieo p6de comparecer. 'a eilas; nenhum advoo 6 admlttido a fazer louvacao em perltos, iii* qnirir testemunhas ou rdos, ou formuiar. quesilogo de nenhum valor juridico podetn eer no foro civil, perlcia 0 depoiraentos tornados pela ■•Oucia.
Nfto b6 as pseudo-provas bffei-ecidaS uSo tfim aior juridico intrlnsecb; mas tambem carecem € "vevosimilhaiiga e s&o destru'idaA por outras •oiistantes dos autos.
Bupevior Tribunal do Estado, ein Accor-
p' V. if-' • r\i - j, i-
fitl, ..i-*: I> ••'r.a.v'.
450 n. 3.485, Oe 4 de Nov. de 1934 (DEGISOES ' de 1924. p. 824) repelliu um pedido de iiidemniBagao, porque a extensao do sinistro 'NO PRBDIO nao estava em proporcao com a accusada NAS MERCADORIAS. E' exactamente a hypo^bese dos autos.
Quem traiislta pelas ruas Cel. Triatao Pinto e Cel Sezefredo, era que estd sltuada, na esqulna, a casa <le negocio do Autor (art. 1.° do libello a tJs. 6); tem a Impressao de que o predlo foi alvo 4e tun saque, -e nao quelmado. Nao ha o menor ■pestigio de, £ogo; apeiias algumas portas estao lachadas a machado; repregaram os pedagos e lecharam. Por isso, requeremos vistoria, a que ae oppoz com atinco e desespero de quem se vd perdido, o commerciante, por seu advogado (ride a serie de expedientee impeditivos no appenso, a £lB. .6 ,e segs.).
Nenhuma allegagao se fez ex-advevso contra a perfeigao teohnica do processo, nem contra a a competeiieia e lisura dos peritos. Pols hem, no lando de fls. 45, em resposta aos qnesitos de fls. 32 e 34, responderam os engenheirosi
1." Q predlo da esquina das ruas Trlstao Pin to e 'Sezefredo (auto de vistoria a fls. 31; libel lo a fls 6), onde estava estabeleclda a casa commercdai de Luiz Dolce, comp5e-se de S'BTE pegas;
3.V 0 t'ogo comegou no angulo Norte-Oeste, (onde fleam os lundos) do salSo de veiidas;
4.'' o predlo tem uma area assoalhada de 144 metres quadrados e 85 decimetros;
5.' 0 saiao de vendas, inclusive a parte mals estreita aos fundos (onde irrompeu o fogo), tem 92 metres quadrados de assoalho;
6.° foram destruidos peio fogo sdmente cerca de 40 metres quadrados de forro:
7." de assoalho nao fol destruido NENHUM, (vide bene!) absolutamente 'NEN'KUiM metro quadrado; (accrescentam os engeiiheiros competeut.cs e integros) — apenas uma PEQUENA
PARTS ficou carbonizada NA SUPERFICIB;
S." 0 madeiraraeiito que sustenta o telhado, estd 'EM BOM ESTA'IX): (u5o se esquega que os peritos dizem, ao 2." qnezlto, que o fogo teve comego nas iiitnicdiogdcs do forro.: entvetanto ii5o attlnglu o inqdeiramejito do telhado; nao passou das taboas do forro; fraquisslmo e breve foi, portanto);
10" o telhado nao abateu; tem pcgas estrngadaa pelo SERVino DE SALVAMENTO (nao PEbO EXIGO);)
11° pei'goutado se o madelramouto quo sus tenta 0 assoalho foj destruido pelo fogo, s, no caao afli'jnativo, em que exteusao ? — respon deram — nfio;
12° uenhuma das i>egas ao lado do salita de
vendas fol queiniada (a casa compoe-se de SBTE pegas; resposta 1.");
13° n§o foi quelmado o gaipio ou deposito atraz da casa;
14° apenas U'MA porta interna, foi destmida totalmente, e duas queimadas EM PARTB: "as portas externas, em numero de nore, sd foram estragadas durante o servigo de salvamento" (foi 0 que dissemos — que o predlo dd a impressao de ter sido arrombado, para roubo, e uenhuma de que fora quelmado): janellas nao queimaram;
15° estao nos respectivos iugares, embora com vestigios de vlolencla e arrombamento, o' hatentes c as v>dra<;as d<i« i)ortas e janellas. com cxcepgao de uma porta externa e outra interna;
16°-OS portaes das portas e jaueiias .exter nas nao foram queimados; dos.das portas interlias no saldo de vendas, Um foi destruido e D-GUS queimados EM PARTE;
17° o predlo tem, 16 portas (e s6 quelmou UMA, de todo, e DUAS, em parte — resposta 14°); e tem 3 janellas (das quaes NENHUMA queimou);
18° as prateleiras e baicao foram ARRANC.4DOS (nao — QUEIMADOS);
19° dentro do predio, logo atraz da loja, ha um PI'AN'O de CAUDA, (objecto do difficiiiroa remogao), e "uao estA QUEIMADO".
•O proprlo advoga<lo do Autor perguiita, nao se o predlo, on, ao menos, se todo o saldo de ven das, foi destruido, e, sim, isto, so isto, apenas ist" — "se a partc lateral (o predio tem duas Xrentes. para as ruas Tristao Pinto e Sezefredo) apresent& vestigios de ter o fogo ATTINGIDO (uao diz — QUELMADG; niulto menos ■— DESTRUIDO' no todo ou em parte",
N5o i posslvel andar com maior cauteia cm casa de marimboudos!
Tiremos as conclusoes.
£' veroslmil que se haja .guelmado a exlstencia quasi na Integra (de 525. contos .sd se (lao como salvos doze), quaiido as mercadoria-'' poderiam ser removidas; ao passo que o predio, que flcava exposto ao fogo atd a siia extliicga" integral, ficou quasi iutacto, acm quelmar UM meti'o quadrado de assoalho, destrufda meuos da metade do forro tla loja 4om em 92) e nado r.as outras pegas da casa; uAo quetoou o bai cao, nem .as prateleii-as o violejitisalmo fogo quc destr.uiu tauta fazeiida; .deixou iutacto um PIA NO DB C-AUDA; portas, janellas, madelvamento que aiiMiorta o telhado e o assoalho, tiido, tiido ficou iiieso; s6 as niercaoorias foram varridas pela flagelo, de ponta a ponta, numa lurta de desQuIqAo formidanda!
O fogo comegou mo /oi-ro e td tao promptamente abafado que nao queimou o madeiramento do telhado, delxo.u-o como diaem os peritos.
EM BOM ESTADO; ora, aqiiellc eiemenlo destriiidor vac muito mats para clma do que para bai*o; como pod'erla, pols, ter poupado as traves seccas do tecto e descido para ARRAZAR as fazendas, tantos metros abafxo V Sempre que um Incendio destroe a maiov p-aife duma existeiicia em artigos de commercio, tfeixa apenas os vaos das portas e janellas t "3 paredes. escancarado o tecto para as nuvens: tudo o qne 5 de madeira, desappnrece. All nao: n fogo foi cauteloso, perverso, commerciante; 8<5 pretendeu eiigolir fazeadas; arraneou-as. fuNbundo, das indos dos salvadores; so deixou vetirar D'OUS IM)R CENTO, emquanto SEIS pegas 'la casa nem sequer foram a'ttingldfts e, no proPrio saiao onde estavam os artigoa expostos d *enda, lambeu mal o forro, deixou firme o as soalho, nilo tocou em balcSo e pi'ateieiraa, resPeitou vidragas e postigos; emflm foi geutll hhra com o rtono do predlo; a sua ralva coliima"'a apenas Lu'Iz Dolce!
Fez mais; destrulu as meroadorlas, sein atf'ngir sequer o respective deposito. Que pre'fs&o, que Intelligencfa -para o mal, num elemenfo que julgavamos destltul'do de vontade, privado ■fp cerebro !
O proprib A-utor, cauteloso, perguntou ao^ hPritoB apenas se o fogo ATTINGIU o lado do sa- _^o de vendas!... Betariam aqueiies QUTN1HBN-'
Os 00NTC6 em mercadorla'S diepostos s6 naa ^afeleiras de UM lado da loja ? Nib- havia nad'a "'•"nz. nem nns parede? dos duas frentes, que dfto Para as ruas TrlstSo Pinto e Sezefredo ? Quantf)8 metros de extensao precisaria ter aquella papai-a a ella encostarem MEIO MIUHAO em ^^endas ?
A proprla Pollcla. tao geiitiJ para com o "tor a ponto de Ihe fornecer pegas do seu arem original (fls, 66 e 67), avaliou os dado predlo em OITO OONTOS (fls. 37), innaturalmente. oa resultantes dos esforpoi'a salvamento, que estragaram portas e ^ felhado.
'Fara s6 delxar aproveliavels 2 "|°, em fazen"^^3 etc,, seria precise proporcional, ou superior fporque o predio nao se cari-ega, em saivamenpara fdra do alcance das chamas) damno em 'mmovel. Se as morcadorias foram quelmaaas "a razao de NQVENTA E OITO POR CENTO, em '^•ha] base deverla ■verlficar-se a destruigao da ''"Ba, seiiao em inalor, sobretudo iiuma cidade Onde nao ha hydrauilca, nem corpo de bornbeiros.
O incendio foi Inslgnificante, Todo Sao Ga briel aabe que, dias depois, ua mesma quanra. ffl reaberta a casa commercial, em nome de "m cunhado do LuIz Dolce, o processo jd vem 'I'e longer comegaram em D, •PedVltb; feita tima ^Iquidagfto igualmente VANTAJOSA, resurgiram
no Rosario. jd sob outro nome, de L. Dolce; bera aticcedWo em segunda llquidagao all, vieram para, S. Oabriel: agora jd funcciona a quaria casa, da mesma familia, O Interessante d que mud'a 0 nome do responsavei; flea sempre a casa com o nome de CASA CARiDENlO, e o Sr. Cardenlo npparece como eommanditario on procnrador (fls. 31. 3.5V.
O segurado nao cumpriu as connigoes taxativamenfe exlgidas no apoflce, pai'a dar direlto d indemnizagao; mais' um motl-vo para decair da ecgdo.
•Sobre uma, apenas, das ciausulhs' o Autor procuTou sophlsmar, empregand'o um true, tardio, depois de articvilatfa a sua falta na Cbntostagao: levou pessoas a presenga de Dubois e Barbosa e pedin reclbo do Relatorlo e documen ted entregues d Companhla; duas testemunhas depoem, de setencla proprla, sobre esse expediente — Vargas- e Cabeda; a prt'meira diz ter Du bois promettido o reclbo; a segunda nega — depoe ter eiie someute promettido proeurar o ad vogado do Autor para tratar do assumpto, Estes depoimentos, alids, naq fazenv prova; por-que nfto foi citado, para aSalatir a elles, P. Blrrbosa, que o proprio advogado do Autor declarou, por termo, em audiencla (fl. 42), ser co-obrlgado e, portanto co-Interessado.
Al^m da faita de unlformWade noa depoi mentos, aindft resalta o faeio de n5o declarar, nenhnma das d'aas, em- que conslstiam aqueiies documentos, quaes eram, que dizeres eontrubam. Foi um true; ao advogado nao convinha esclare'rer isso perante as testemunhas: porque ape nas -fornecera o que se Ihe nfio pedira, o R-elatorio' Pollcial etc., e, calndo em- si do erro- petas consequenclas Jurldicas que d'o mesmo decorreriam (segundo lera na Con.testagao), engenhdra o true para baralhar a questdo.
Nao colhe. Poi-que ndo exhlbe os taes telegrammas da Companhia ? Deve tel-os. Se os perdeu, ou Ihe tlraram, tempo houve, de sobra, nara pedir ao- telegrapho segundas vlaa, ou certidSes. -Havia outro recurso legal; transcrever os documentos no Registro de Doeumentos e offere''ep a certidao respectlva. Nada fez; porque o que a' Companhia Ihe dizla, era exactamente qub aguardava a remessa dos elementos pedidos cm vflo, para deliberar sobre a Indemnizasdo.
'Basta cotejar as datas, para revelar o true; o advogado de Dolce pergunta a Vargas se mals ou menos DOUS mezes depois do sinistro tratou dos documentos com Dubois; ora o Ihcen"dio irrompeu a 27 de Julhb e a Companhia pediu vista dos autos, para a Contestagao, a 21' de
242 REVISTA
DK SEGUROB
UV'
2^13
REVISTA DE SEGURGS
REjyiSTA DE SBGUROS
Ontubro,.^ OS devolveu a 29 (fls. 50 v 11 e 16). O trac fo!. provocado. pela leitura da CoaC«stafiap.. _ Quantq dg outrag clausulas inobservadas e l®pbradas. na ContesUisao, o Autor- iiao apreseii-, ta nem ao inenos um slmulacro de provaa; lo go d o caso de so appllcar a penalidade prevfsta na clauBula 31; a fnobservancia de qualquer das clausulas aauulla a apollce para toclos os efleltos.
A elausuja 17 Oeciara. iiullo o seguro eobr^ epusa gue, jd, esteja eegura. o Autor ja tlnha.seguro na L. A.; logo perdeu o direlto ao segun-, do .(laudo dos peritos, a fls. 101, respo.sta ao cjuesitq 17 da Re). Usou de um true; passou a apolice na machlna de eacrever, para evitar s^-. twr. a A. que havla anterior seguro.
Que adianta ? A apolice uao abre excepgap algumg; declara. uullo o seguro, quer o objects Jd esteja seguro, quer o seja de novo, depols. ..VIDARI e concludeute (vol. 5.» n. 4,444);
'^uando,,©. segurador tlver vedado.ao sc, gnrado faser-se resegtirar. o segurado nfiu podera contravlr a esse pacto sendo DBCA« ,, . rNiTW (pE TODO .O ©IREITO de Indemnlza,
"Quanao I'assicuraiore avesse victatq oZZ'ossJCMroro ii /arsl rlasslourare, Vassicurato non pofrehhe contj-avvenire a tal patto sc non decaOendo da ognl diHtto di inde^ nieeo''.
, Desuec.essavlp. era. alias, cttar autores; pot? as clausulas 17.o 31 da apolice sao expllcltag e qoncluslvas, e a. sua forga d corroborada pelo, art. 1.435, ji aualysado, do Codigo Civil.
OONCI.USAO,
Verlflcada a talta de prova da proprla cxl^ tencla do contracto de seguro; violadas clausitjas viceraes da apollce; falsificada a escripta; faltando uma vigtorla logo apds o iiicendio para avallar os salvados; nao exlstlndo, portanto, nenhuma prova, juridlcamente valida, do valor da existencla em mercadorias, nem da extensao do sinistro e damno; por,todos os motlvos allegados. em sumraa, se Impoe a decretagao de Improcedencia da acgao.
A favor da Re nao, mlllta apenas o broeardo — auctorp non probante, reus abssolviUtr. No' ca se especial de seguros, basta nao ser a prova. d'eclslva, esmagadora, completa; e sufffciente ha ver duvlda sobre a extensao dp prejuizo, para se decidir pelo segurador, .contra,o segurado: .
"Os trlbuuaea devem mpstrar-se favoravels ao segurador, por causa da poslgao des; vantajosa em que se encontra em face do se gurado", (Accordao do Superior Tribunal do Estado, n. 1.029, de,13 de Junho de 1916: DECISOES de 1916, n., p.-277—78. O Tribunal faz suas as palavras de PHILOURE ^ Man. du Contract d'Assurance, p. 104).
Espera-se,.. pels, da esclaveclda Intelllgenela e conhecida lategridade do Exmo. Sr. Juiz .julgador a decretagao da improcedencia da acgao,.,como e de evidente, comprovada, luininosa
. , .lU^TigA , ,, ,
Sao Gabriel, 5 de Malo de 1927.
;!>.
p.
Carlos Maximiliano Pereira dos Santos
ci"PREVIDENTE"b \m
FUNDADA EM 1372
SSde: RIO DE JANEIRO
Rua l.<^ de Marpo, 49
(EDlFIjilO PROPRIO)
-- TELEPH<3RES , Dircciorta — i^'ortc, IpO.t CScrcncia 5> «l«l
Capital integralisado. .
Reserva Legal ; . .
Outras Reservas . . . ' .
Immoveis e applioes de sua propriedade 'e outros valores . . Deposito no Thesouro
Taxas modicas
490$500 000^000 :738$100
A aegdo, aiiida quo fosse procedeiUe, iiao deveria ser reeeblda; porque foi PRBCIfPITADA; artlculado foi ua Contestagao. Com effeUo. conforme um Julgado do Tribunal de Botirget., referido por STOLL GONCALVBS (op. clt, p. 25!>', n. 103), — "o exame por peritos d obrigatorlo 86 asaim estipular a apolice; e asslm o slnlstrado nOo podp. deviandar a Companhia fiBM Ql/js
BEJA PROOEDIDA A VISTORIA'..
Ora, a apolice exige aquelia prova, pela eomblnagao das clausulas 20 e 24; o segurado propoz a acgao a 11 de iQulubro,' reallzou-se o examt de lIvroB, sd a 12' de Novembro (fls. 88), e n vfstoria, a 7 de Dezembro (tig, .31). Logo a precipitagdo se deu, com evidencla,
Ao seguro d Imprbprla e perlgosa uma terra em que as coudlgdes dos sens contractos sd valem contra elle e iiunca a favor;- em que o seu patriinunio ndo tem garantlas.
Serla melhor suspender as suas operagoes, atf que 0 incendlarlsmo e o ftirto iias vlas de communicagao tosaein punldos com severldade e que a jnstlga esiudaaae e appllcasee bonestamente os priuciplos jurldicos que governam a sua actlvldade, Estamos veiido toclos os dlas seguradoa enrlquecerem illicitameiite; peritos que mais parecem falsarioe, argumentos deapresiveis e declsoes damorosameiite injustas.
DIRECTORIa:
JoSo A/ves Affonso Junior
Jose C ar/os Neves Cozaga - Presidente. Director!
AGENTES EM S. PAULO •
A/berfo de Leinos Guimaraes
RUA Jolo BBICCOIA, n - i.o
mmm-
•400: 2.831:
716$10O 5.959 200:
2.500,
000$000 0001000
Sinistros pages 15.432
EDWARD ASHWORTH & 0.
F<ua Sao Beoto, SO-l.®
Telephone N. 6140 -Baniai 3 RIO DE JANEIRO
«''»»'}-»»4'4'4"H'*4-4-4-4'4-4-4-»4-4-4-4-4^4-4-4-4-4'»4-»*4-4-4-*4-4-»4-4'4'4'4-4-4-4-4-4-»4-4-44"»4'4'»4"»»4-4'»4.»»
£'5jElSI3EfEfS/SI2IBl3/SISlSI5l5!E/EISISI3IEISI3I5!/ElSI3IE®f3®^
COMPANHIA DE SEGDROS
INDEMNISADORA
^ja®3i3ra®Eiaia/Eisia/sj3®sfisiaia/5iafsraiafa/EMs/EiaiE^
COMPANHIA DE SEGUROS
"GOANABARA"
Companhia Nacional de Seguros de Vida
Mtetnlorlo da Directoria, Batanvo e Conlag do eaiercteio findo eiH iti de WnfKo «te tStH.
S6de Social: Bua do- Oiividor, eeguina de Quitanda — Rio de Janeiro
Srs. Acdonistas e Segurados da Companiilu Sul Amei-ica.
Bm obsei'vancia k l«i e li prescrip^ao dos iiossos Estatutos, temoe a honra de subraetter d vos aa apreoiasao e julgamento o Relatorio, Balan?.'
a Contas refereates ao movimento commercial da Corapanhia, no exercicto flnancelro encerrado em 31 de Mavgo p. p.
Com immensa satisfagSo veritieamos mais uma vez o pvogresso e grande deaenvolvimenlo da GompanBia.
I'RonuccAO
Ho -decurso do exerciclo findo foram realizados contractos de seguros de vida na importancla de 25^.I28:400?0(30, cujae apolicea entraran, desde Ibgo em vlgenclk pelb receblmento doe respectivos pvlmelros premies.
A Receita Geral da Companhia no exei-clcio findo atingiu a 66.681:634|659, apresentaiido, em relagao ao ^ercicio anterior, um augmento do 9.280:4935250.
Esta Receita proveio de:
I'renilos dos novos contractos de
em via de cobraaga
SEGUUOS MARITIMOS. TERRESTUMS E UE AGCIDENTES IVO TRABALIIO Capital nbscripto Capital realiaadd PrentloN
l.nOOiOOOfOOO Gooiooo$noo 8ll»tin6««->4
Seguros Maritimos, Ferro Viarios e Terrestres
Enderego telcpraphlco; INDEMNISADORA
Telephone Noi-te 4221 e 2580
RUA DA QUITANDA n. 126
RIO DE JANEIRO
CAPITA!, 2.000:000l»000 DBPOSITO JVC THEZOIIRO NiVCICrWAI .tnOitMHMMMM)
Sfde : RUA BUENOS AIRES N. 61 - 1-°
RIO DE JANEIRO
Endersgo Telegraphieo PALL-AS Tel. Norte 1236 — Tel. Directoria N. Ill's
Calan Punfnl ia24 CODIGOS; Jlaseolte-Bentley's-Rlbelfo-A.B.C. 5.« edlc.
Succursal de Sao Paulo: RUA ANCHIETA n. 4
Afjenclas em todos os Estiifp
RIRECTORIA
Affoniio -Vlaeu — Presidente
MnHo Cadavol — Secretarlo
.Ioji6 Alves iln Sllvn — Gerento Cicero Portngnl — Thezoui-elro 5!®3IB)SJ5iaiSiafai5®3I3Eiai3®3ra®SJE]5iaiaigj5|g[5i^^
Coflfrontando este reaultado com o que a Companhia vem apurando desde muitos annos, verifica-se que estao sendo realizadas, e mesmo exoedldas, as previsdee formuladas sobre o future da 'Companhia,. q.ue dla a dla mals se firmu e robuatece no oonceito publico.
De facto :
Em 31 de 'Margo de 1923 os novos seguros realizados uesse exer ciclo e entrados desde logo em vlgeiicia importaram em 106.791 contos
Em M. de Margo de 1924 116.628 "
Bm 31 de Margo de 1925 170.084 "
•Em 31 de Margo de 1926 204.853
Em 31 de Margo de 1927 216.482 "
Em 31- de Margo de 1928
258.128
Juutando a producgao do exercicio balanceado aos contractos preexieteutea, a Companhia encer rou 0 anno financeirpi com um- total de seguros Tigentes na importancia de 1.078.320:660$000, ono se acham- assim distribuldos pela Matriz e Succur
saea estrangeivaa :
1.673:9835000
Renda de juros do capital 11.291:2545704
SIHISTROS: LIQUtlDACSEa
Sini-jfro.s- — oa- slntetrog-. occorridos no exer cicio importar^ em 8.316:8895892; sendo promptamente pagos, e resgatadas as respectlvas apolices que aiire>sentaram os documeutos necassarioa; outros aguardam ae provae para eua llquidagSo.
Ate o £im dcf exercicio tern pago a Compa nhia, sob esta rubrica aos respeetlvos herdeiros 0 beneficlavlos Inatituidoa, a vespeitavel somma de'82.414:4245150.
hiqiMa^6es cm. viSa ■— No decurso do exerci cio relatad'o tambem. pagou a Compauhia, a tilulo de liquidhgOes, resgutes de apolices por a-nteclpagdo e vencimento de prazo, coupons, reiidas vi* taliclas e divideudos, a importancia de 8.430:0255918.
0 total despendido desde o inlcio da Compa nhia attlngiu a 66.534:8775247, Estea algarismos falam por si, attestando a
n : • •,-* yrrr-w"" it ;f "t « ❖ ❖ ❖ ❖ *■ 4❖ ❖ ❖ ❖ ❖ <• ❖ ❖ I4 ❖ 4> 444» 44> 444» 44* 4* 44444> 4^ 4* 4* 4> 4" 4444" Coiiiiiaiillia liiglcxa «le !^cg;iirois Contra Cog;,o EatabeJecida no Braail em IST'S <* *4* 4< •S❖ •> 41 •5•3❖ Coui|iaiiliia
lie Ha
Maritimos. V ❖ ❖ 4^ IJ^I€0!»
^eanroM liig;lcKa
mals de DUZENTOS ANNOS que a Cia. £az seguros Tijrrestres g
UCI^BESIHiVrAiliTl!:^ {%0 RRASIIi
4> •> •p ❖ 4 4> 44 4' ❖ * 44^ ❖ ❖ 4^ 444 41' 4-
5'^''?.'/'" I?-
i3
Braail 774.581:S10$00U Chile , 203.793:7221000 Peru' e Equadop 54.145;6O9S0UO Heapajvha 45.799:519$000 Total 1.078.320:6605000 RBCBITA
seguros 14.220:365$715' PremtoB dos contractos preexlstentes 39.496:0315140 Prcmios puros
31 de Margo de 1928
vencidos at4
REVISTA DB SEGUROS
abundancia de beaeficios resultantes dos eeguros' de vida realisados iia Companhia "Sul America".-
— IXEISEMBGLSOS: EXOEIDENTE
A Receita apurada, satiefazendo As, liquidagoes aeima referldas e respondeiido por todas aa obrigagoes, deapezas e compromissos no exerciclu" balanceado, deixou um excedente de 24.984;7335365.
RBSBRVAS TEOHiNTCAS
■De'accordn com os caloulos actuariaes, fol retirada deste Excedente a Importancla de 16'.1G3:672?000 para o fundo "Reservaa Tecbnicas", que no flra do exercicio relatado ficou eleva do a 145.144:572?000, e 569:190$911 para "Reeeiva de Contingencia''.
'Estes fundos de garantia aebam-se-representadoa no Active social por verbas de real valia e recpondem .sobejamente pelaa responsabilldades da Companhia para com seus segurados .■
iDe contormidade com a localizapSo doa reepi'ctivos contracioa de seguros, as Reserves Technicas da Companhia estao assim clistribnidas ;
'sivamente, tendo attingldo no exercicio flndo a importancla de 169.183:4025501. "7' Coristltuido 'de diveisias verbas que represeii; tam valores da maxima garantia, como se vS riti Baiango annexo, facllmonte veriflcareia das respecti.vas parcellas a sua exactldao e a importancla que representani; sendo para sallentar dentre ellas :
BMPRESTIMOS SOB GAR.A-NTIAS
Esta carteira, que teve grande desenvolvlmea to neste exercicio, esti veprcsentada no actual Baiango em 70.931:4495125, accusando o augmento de 16.310:2905034.
IMMOVEIS
- ■ o 'Patrlmonio dmmovel da Companhia, consideravelmente augmentado durante o exercicio tindo, foi elevado ao valor <le 22.976:4585247; augmento eate proveniente :
da acquisigao de quatro predios nesta Capital;, da construcgao do edificio da Succuraa! de sao Paulo;
da reconstrucgao do edificio da Succursal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
SGBKA6
Retlraaaa as quantlas tieecssariaa ao fundo •■Reservas Teohnlcas" e outroa compromissos, c verlficado o sobrante liquido, foi creditada ao fundo "sobras" a importancla correspondente a 80 "1° do lucro liquido apuraUo nas operagoes de eeguros com participacSo de lucros e os 20 "j" complementares ao funUo de '"Dividendo aos Acclonistas", do aooordo com a IIxa§ao estabelecida em nossns Estatutos.
Aaslm foi leyada A conta "Sobras" a impor tancla de 1.753:7045404, alem de 236:3875610 de juros creditados 4 dlta conta, ou seja o total de 1.990:0925014.
O fundo "Sobras", accrescido desta importan cla, estA rcpreseutado no actual Baiango em 4.688:6515230, apesar de ter sldo distrlbuida a importancla de 1.356:8135308 aos aegurados do apollces com jiorflctpogdo de lucros, cujcs prazos de accunnilasSo ae venceram no exercicio relalu do.
AOTIVO
De par com o desenvolvlmeato r.os negocica, 0 Activo da Companhia tem augmentado progres-
Huccursdl de 6'do Paulo — Contamos Inaugurar em breve b edificio da noisa importante Suc cursal em Sao Paulo, quo ficard dignameate'lnstallada e apparelhada para melhor attender & aiu vaetissima clientela iiaquelle prospero Estado.
Siivcursal do Bio Grande do Sul — Em meado do anno passado foi inaugurado o edificio da Suc cursal em Porto Alegre, que passou por grandes refor'mas, flcando assim os escrlptorios da Compa nhia naquella cldade dotados de excellentes installagSes.
Construeeiio de casas de apartamcntos .Acompanhando o movimeiito de construcgoes nes ta cldade. e no Intuito de fazer uma applicagHo de capital com a Indispensavel seguranga e garantia, cogitamos de ievar a etteito a construcgao de casas de apartamentos no grande terreno que a Companhia jh possuia A ma das Larangeiras ns 524 e 530, nesta Capital, e que toraai'u a denomlna gau de "Jnrdlm Sul America".
lEeta applicagio de fundos, da qual a Compa nhia espera tlrar renda compensadora, jA egtA em vlas de execugao, tendo sldo Inlcladas as respectivas obras.
SbR/TBIOS SEMiEOTRAiE^
Realizaram-se no exercicio balanceado, naa dpocas determinadas. os sovteloa de apoliceg
DIVIDE.VDO AOS ACGIONISTAS
Foi estlpulado comb remuneragao do capital cocial no exercicio findo o dividendo de 1605000 por acgao.
ASSOCIACaO B.ALIC
O fundo de reserva da AssociagAo Salic achase representado peia importancla de 1.200:0005000, depois de pagas durante o exercicio as respectivas peiiiioes, na importancla de 580:5215000.
Da prelseiite exposigao e pelo qne consta ilu Baiango annexo, podevao os Srs. Acclonistas e Segurados avaliar do estado prospero da Companhia e da orlentagao que Ihe tem sido tragada peioa seus dirigentes; restando-nos, antes de termlnar, agradocer aos Srs. Represeutaiites, Funccionarioa e Agentes, no Brasil e suecursaes estrangeiras, a collaboragao assldua e estorgada para esse grande desenvolvimeuto da Companhia "Sul -America"-.
Rio de Janeiro, SO de -Maio de 1928.. —^ jodo Moreira de Magallidcs — Jodo Plcango da Cosia, Directores.
BALjUS'OO da SUD .ACrt'ERICA DM 31 DE MAR CO DE 1028 *
■ACTlVO
Titulos da Dlvlda Publica no Brasili
22.290 Apollces da Divida Pu blica Federal de 1:0005000 c|uma, Juros de 5 °|°, sendo 400 deposltadas no Thesouro Federal
400 Apolices do do lEstado do Rio Grande do Sul, de 5005000 c]uma, Juros de 6 "I"
vntroa Titulos de Renda no Brasil:
5.000 Debentures da Companhia Docas de San
tos de 2005000 cluma, Juroa de 6 "j"
2.383 Debentures da Companhia Melhoramentos de S. Paulo de 1005000 clum, juros de S
1.126 Debentures -da Companhia Guanabara de 2005000 cjum, juros de S "I*
1.473 Debentures da Companhia Brahma de 1:0005 c]um, juros de 8 "I"
S.lSf Acgoes da Companhia de Seguros Terrestres e Marltimos Anglo Sul America na, com 70 realizados
l.,000:0005000
17.120:7175841
238:9285600
225:8105000
1.487:4035100
200:0005000
17.320:7175341
446:2605000 ',31398:4015700
T'ifulo-s da Rivlr da Publica no Esirangeiro: -
200. e 2
100. sendo
6.291 Titulos da Calxa -Hypothecaria do Chile de m{c 1.000 — c]um, juros de 7 "I" 1 de m|c 500. — 5 de mlc cju-m m|c c|um m|c - deua Moe-
402.600.posltados Casa da da de accordo com a Jel chiiena numero
1.712 de 17 de Novembro de 1904
♦57 Titulos do Banco Hypotheeario do
-5-744:7265580
tr- re T-7^. • •»;.-«»;•-•*»*7 246...
Braail Chile Peru' e lEquudVir Hespanhh 103.701:2945000 28.140:2875000 9.465;9?55000
3.836:9365000
f\ M !; REVISTA DE SEGUROS 847 -n?
-P.
249
ZiS
Chile (ie m|c 1.000. — cjum, juros de S "I"
287 Titulos do Governo do Chile do valor nominal de ni|c 1.000.clum, juroa de
20 Titulos da Dlvida Iht^rna Oonsolldada do Peru' de l>p. 100. c]uni
23 Titulos da JDIvida Perpetua do Reino da Hespanha, juros de 4 "I" no valor nomi nal de Pts.
527.500. — ...
199 ObrigacOes do Empreetlmo Externo Argentiho, Ju ros de 6 "I® no valor .nominal de Pts. 500.000
10 Titulos da Dlvida Ferroviarla do Relno da Hespanha, juros de 5 °j', no valor no minal de iPtB. 50.000.
194 Obrigacoes do Thesouro da Hespanha do valor nomi nal de Pts.
903.000.— Ju ros de 5 ']•
Deposito com o Govemo do
Chile:
404;660$000
REVISTA 0B SEGUROS
Oiilrus 'J'ittiJor da Rerida nu Estrangt'iro:
Pts. 500. — C] uma, juros de 5 1|2 '1°
91:5705910
280:2985000
34:7605000
998 Cedillas Hypothecarlaa do Banco Itallanu do Peru' seado 693 do va lor de Lp; 100. — cluma, 305 do valor deLp, 50, ■— c] lima, juros de S e 6 1|2 "P
347 Cedulas do dO' iBaucO' Internaeioiial no Peru", eenilo
564:6825820
\ 1.868:1315386
313 do valor de Ui. 100. c[uma, e 34 de Lp. 50.c|uma, Jurosde 7 "I"
22 Obrigasoes da Companhia Minero Metalluvglca do Rio TInto no valor nominal de Pts. 40,000 Juros de 6 °1
57:4875200
11.590 AcQoes da Oompanhia La Slid America na Argeutiua do valor nomi nal de M[lg. 100, — cluma •i.229:7575801
500 AcQoes da British Legal &' Unit. Prov. Ass. Company Ltd. de £ 1-0-0 cluma 12:2065400
das mesmas 27.011:0815849
Sab
704:5005000
792 Cedulas Hypothecarlas do. Banco de Credlto Hypotheearlo no Pe ru', sendo 739 do valor de Lp. 100. — c]' uma e 53 de Lp. 50. — c| uma, juros de S, 7 e 6'112"]' ao anno
70:6205450
3.143:3615934 8.947:609f784
Importancia depositada no Banco do Chile & disposicho do Go
verno do Chile, em garantia das operaooes da 'New York Life Ins. Co. vencendo juros de 6 '1° ao anno
400:0005000
309 Cedulas Hypothecarias do Bauco do Pe ru' y Londres do valor de Lp. 100. — c[ uma juros de
300 ObrigasOea
•F e rr o carrls
Tanger a Fez do valor nomi
nal de Pts. 500, — c]uma, juros de 6 "[".
134 Obrigagoes Ferroearrla
1.681:2755706
1.412 Acfioas da Companhia de Seguros de VIda Lloyd de France do va lor nominal Ue Frs. 1,000.c|uma, com 25 '1° renlizatlos
Immovels:
ISdlficlos e 2 terreiios na Capital ■Federal, 3 nos Estados do Brar sll, 1 na Capital da Republtca do Chile, 1 na Capital da Republica do Peru', no valor <ie Lp. 18.000. ■— para garan tia das operasoes da Companhia naquella Republica, de conformidafle com a lei peruana de 23 de Novembro de 1901 •, 22.976;45$521<
Empi'MHmos aob parantia.i:
392 emprestlnios 6ob primetras hypothecas de predios avalladoa em
114.943:3135019
»
-H.'' u- '•F.'.r.'^-isrr jji lit-1,
./
729:'5185614^.
iMadrid, Zaragosa y Alicanitc do valor do 679:2505000
201:8395250 pi \
^7=77: ' .'i"
Ni. I
REVISTA DE SEGUROS
ou sejam 36.50 "I" das avalia56es, sendo 356 hypothecas slcuadas na zona urbatia da Capital Fede""rol e 36 no 'Estado de sao Paulo 41.957:6215160
apolices
Oivicla
tulos e outros valores 1.902:7465116 70.931:4495125 Dcpositos em Buncos a Pmzo fi3 o: 186:6635968 11.737:7015235 No Brasil 3.84«:9465600 No Estraugelru. 12.108:4005000 15.957:3465600 Cairo: aj Em moeua corrente
sa
c Suecursaes 182:4725063 bj Depoeitos em Baiicos corrcs pondeutes A Casa Matriz 3.694:2875534 c) Idem correspondentes da Suecursaes 1.360:2425093 6.1870015690 I'rcmlos: Bm via de cobraiiga-ou cobrndos e aluda uao reportadoa 6.540:7695909
De apoHces de seguros emlttldas pela Com panhia ou transferldas da New Yorlc Li fe Ins. Co. deiitro dos valores de resgales
da
Publlca Federal, ti
na Ca-
i51atrlz
b) Apolices vencldas a pagaf' 392:9225858
c) (Prestagoes vencidas de aipoliceBde'rens das vitaliciae, em via de pagameiito
d) iSobras attrlbuidas a apoH:
2:4905200
S. E, ou 0.,.-- Rio.de Janeiro, 31 de MarijT de lft2€. —-Joao Moreira. de Magalhaes, Jodo picango (la Costa. Direciores. — j. p. de Moraes Junior, auperlnteiidente da Contabilidade., L. j'isier, Actuario.
OPBRACOES DO EXERCICIO PJ'HQO ElM 31 Dli MAR(JO DE 1928
>1.
Premlos puros vencidos ate 31-3-928 -a" re-ceber Q.401-.730500O
Menos:
REVISTA
DE SEGUROS
trangeiro e despezas de propriedades .; 774:4715593
Sellos do Correio, Telegranimas, Annuiicios e Publicagoes, Ma terial de Propaganda e Servi&o de Informagoes 865:3035103
Premies - puros vencidos aid 31-3928 a receber 4.727:7475000 1.673:9835000
Renda de Immoveis
Renda de cofres de locagao
Juros sob titulos da Divida Pu blica e de Renda
Juros de Emprestlmos sob garau tias
1.362:7175392
92:3535000
2.606:2505812
5.917:1085018
Juros. sob Depositos em Baucos 1.312:8255483
66.681:6345559
Commissoes de Banqueiros, Des pezas de Viagens, Gremio de Bmpregados e Interesse PostMortem 518:9025874
Material de Bscriptorio, Despe zas Geraes e de HepresentagSn 1.578:4865806
Despezas com a acqulslgao da carteira da New York Life Insu rance Company 562:0185272
nESKMnOLROK
Siuistros:
Pago aoB beneficiaries dos segnrados fallecidos 5.315:8895892
PagameiUos_ aoa segurados soureviveutes : "
Em liquldagao de apolices ven cidas e resgatadas -8.'300;839$427
Coupons, Rendas VitalYctas e Invalldez ;. 129:1865491 8.430:0255918
Cominissoes e outros pagamentos - a agentes :• 12.163:4875333
U^pesas com' succursaee e agen-^ ciae 1.185:
Servigo medico
0585996 1265761
003:
Despezas.'de adminletraggo e or~ denados na Casa Matria e-Succursaes g Q^g.
Impostost licengaa e despeaaa ju-■SMarlaa •.■
Alugileie da Casa Matrlz, Siicguvsaes. Agendas no BrasU © ea-
:7775832
5:3515812
S. E. ou O. — Rio de Janeiro, 31 de Margo de 1928. — Jodo Moreira de Magalhdes, Joao Picango da Costa, Directores. — J. F. de Moraes J,unior, 'Superiutendente da Contabilidade. — L. Tixier, Actuario.
'PARECER DO 'QONSBLHO PMSCAL'
'Em cumprlmento das prescrlpgoes dos Est:itutos da Companhla, o Conselho Fiscal apresonta o eeu parecer depois do ezame attento que procedeu nas operagoes e contas. do exercicio fiudo em 31 de Margo de 1928.
O balango e contas examinadas acliam-se em perfeita conformidade com as verbSs- e Importanoiaa nelle menclouadas.
Com irnmeusa satlsfagfto o Conselho Fiscal verlflcou ainda uma y^z o progresso e granbe desenvolvlmento da Companhla.
No decurso do exercicio fiudo foram realizado8 novos contractos de feeguros de vlda na imPortaucla de Rs. 258.128:4005000 sendo essa "a fflaior producgao attingida pela Companhla.
■,v it^ 260 REVISTA
SEGUROS Juros e alugiieisi a) Juros correspoadentes ao exerciclo em via de cobransa b) Alugueia Idem, idem 1.5SO:099$084 16:209$666.. Contas correntes de euccarsaes e agendas i.632:10Y6B64 Caugao da Directoria 110;000?0l)0 Correspondentes no Estrangetro. 1.779;553$117 Dlversas contas tlevedoras 718:016?849 1.59ti:36867b0 169.183:4025501 Capital Reservaa. PASSIVO 2.000:0005000 aj Reserva Tecbnica corrMpondente a todos oa contractos de seguros em Vigor, sends Brasll 103.701:2945000 Chile V.V.'. . 28.140:3875000 Peru' e Bquador 9.465:9655000 Hespanha .-.".V.v. v.... 3.836:9365000.145.144:5725000 b) Reserva AssociaQao Salic cl Outraa reservas : 1.200:0005000 8.967:3745686 ■155.311;946568i> Sobrua: mulagao termlnados Pundos calculados provlsorlamente e apartados para attribuigao de sobras nos vencimentos dos periodos de ace'amulag&o das r^pectivae apbllces ..635:5205819 ,1.646:361523J J'remios em suspevso: 4.588:6515230 Pagamentos effectuar Apolices: a sob Cobrados slpropQstas ..ainda nOo approvadas Contas correntes <le euccursaes e ageucias •332:3405457 1.337:3875386 Titulos caudoiiados 110:00050(^0 al Sinistros
ram ainda
presentadas Depoaitos Conjverstio de Moedas Diversaa contas credoras 922:1905009 2.761:3475496 72:9785003 169.183:4025501 615;
DE
avlsados cujas provas iiao fo-''
a-
4275357.
coin perio dos de accuBECEITA Premlos novos Pvemlos de renovagbes •. 14.2i2d:365$715 39.496:0315140 ■>. i'
cea
251
Reservas : Credit#do a esia conta 22.194:6415351 Sobrae -. Croditado a esta conta 1.990;092$011 Dividendos
Accionistas Creditado a esta conta
S00;000$000 66.681:6345559
aos
........
REVISTA RE SEGUflOS
A reeelta gev^l cia Compan&ia no exercicio flndo attlugiu a Rs. 66.68i:634?559, ^reaentando em relacao ao exercicio anterior o augmenco de Rs, 9.280;498$250.
■De accordo com os calculos dos Actuai'ios a reserva teclinica moutou a Ks. 145.144:572JOOO, o que constltue garantia solida dos seguros vigentes que attlngiraai a respeltavel somrna de Rs.
1.078.320:6601000.
Para o fundo de -'Sobras" destinado d attrlbufgao de lucros nos vencimentos dos respectivos peidodos de aecumulagao das apolices com participagao. fol levada a importancia de Rs.
1.990:0925014, fitudo que assJm subiu a R613
4.688:6511230.
O actlvo social com o desenvolvlmento dae operagoes augmentou progressivaraeiite, tenJc attingido no exercicio relatado a Rs
169.183:402?501, constltuido per vaiores de maxi ma garantia como se vS do balango ~anne;?b.
Do exposto poderao os Srs. Accionistas e segurados avaiiar do estado prospero da Companhia e a orientagao que Ibe tern sido dada, pelce sens dlrigeutes. E', poi-taiito, de parecer 0 Coiiseiii'.)
Fiscal que as contas do exercicio que terminou em 31 de Margo p. p., sejam approvadas e beni assim os actos praticadoa pela Directoria iia administragao proflcua da Companhia.
Rio Ue Janeiro, 1." de Junho de 1928. — Dr. Aloy.Hio de Cattro. — Dr. Josd Pirea BraniUlo. Dr. Qtto Jiaulwo.
UM CASO DE SEGURO NA INGUTERRA
Entre nos causa adralragao o facto tie uma companhia de seguros reclamar a appiicagAo rigorosa das suas clausulaa, 11a liguidagAo dos siniatros. Agora, na Inglaterra, palz classlco do se guro, occorre 0 seguinte facto, que nos A iioticiado por um lelpgrarama d'alli:
Londrvs. 28 (U. P.) — "Uma trlate conaequeucia do mallogrado raid do aviador Hlnchcliffe e senliorita Mackay fol a noticia hoje puhlicada de que a viuva desse infellz ptloto flcAra em grande mlaerla, apezar do seu ^spoeo haver feito um seguro no valor de tilueoenta mil dollars.
Sonbe-se tigora que essa apolice que fora adqiiivida por Miss Mackay. nio se refers u vOos trnnscLlauticos, mas A um sUnpies seguro conti'a voos de experiencla.
Miss Mackay enlUusiasmadu dera carta branca a Hinchclltfe para que elle comprnsse quantos niachinismos julgasse uecessarlus ao exito do vdo AtA a um maximo de 25.000 dollars e ainda Ihe
pagava um ordenado mensal de quiuhentos dol lars.
O assumpto sei'd tratado por Lord luchape, pae de Miss Mackay, que se acha de voUa do Egypto, em companhia Ue sua esposa".
Tendo um seguro contra os riscos de vOos sobre a terra, o y6o transatlantlco constltue um rlsco diverso e a companhia ndo e obrigada A Indemulsagao.
A SOLIDARIEDADE DO SEGURO
A ijistituigao dos seguros s6 podera ter presligio pela uniao. sinceridade e firmesu da classe.
A falta de solidariedade A uma prova de iiicapaeldade, pols a proprla socledade organisada, iiao A mais do que uma cooperagao de indlviduos c familias, para a divecgAo e defesa commum.
Ultimamente, uma hourada firma commercial, divergindo de uma companhia de seguros, iia interpretagao do sen coiitracto, depois de niuito vacillar, pela Incertesa do seu direlto, resolveu ten tar a Fortnua, iiido a juizo pedfr aquillo que nao conseguiu com empenhos. Como o seu supposto dlrcito nao resuita da apolice, quiz ella escoral-o com a opiiilao de algiins aeguradoves amlgos. Nenhum deiles quiz se prestar a isto, qner como testemunha^. quer como informaiite, por carta. Acha-
ram que nada justilicava Ijitervirem em pleitos nlhelos, e q»ie o precedente seria mdo porque a seguradora vlsada por esse leviauo procedlmento teria todo o direlto de dar, por escrlpto, a sua npiniao relativa a liquidagao dos seguros tlaqnel las compaiihias. quando isto Ihe fosse soUcitado pelos segurados.
Realmente, a ethica proCisslonal vedaj'ia essa conducta, na qua! se enxergarla 0 desejo subalteriio de agradar ao segurado, captar alguus mil reis de premios de seguros, embora a triste situagAo em que ficariam.
O seguro nio podera se levantar emquanto todos que 0 practlcam uAo deixarciu o agachs inento em que t8m vivldo diante dos segurados. Fellzmente, parece que muitos estao cangados dessa posigao e comegam a coiihecer 0 valor da uniao.
A oplnlAo tie que n&o se deve observar a apolice, quaiitlo ella declarn ser <ftuto de uma quan-/ lia certa, para caionlar a prtiptirgfto da indemnw BtttjAOp poderia ser invocada male tarde contra a companhia oplnaule. Nfio seria oouveiiiente met' terem-se em negocios dos outros. Os homens snals avlsados, que vlvem no seguro, tSrn esta opini&o.
O Seguro 7iwrrcH dr rclVo.
As Exposi^oes de Sevillia e Barcelona
Congresso Ibero Americano de Seguros
I'arece, emfim, que sera um facto celebrarem-se no anno proximo as 'Exposigoes de SevlIha e Barcelona, Inaugurando-se a primeira preclsamente no mez de margo de 1929.
Paz-uos isto pensar que A chegada a occasiao de se volver a p6r em marcha um projeclo por nAs intlicado, ha varios annos, e que teve hue soffrer'as mesmas demoras que as referldas ExposigOes.
Referimo-nos ao projecto de celebrar na Hespanha um Congresso on Assemblea de Segu ros. com caracter esseiiclalmente ibero-americano.
A IdAa fol oxposta pov mini em Janeiro tie 1924, na revista buenayrense •• Seguros y BanC06", qiie bondosamente a acolheu.
Chegada esta revista A Hespanha, adheriram 4 idAa "iBl Financiero" e "El Monitor".
Cousequentemeiite, em oulubro de 1924, me dirigi ao entSo Chefe Superior de Commercio c Seguros, D. RIcardo Irapzo, em carta aberta, publlcada no numero de 5 de outubro de 1924 da "Revista Fiuanclera", que, amavel e carlnhosameiue, revidou com outra, offerecendo-se, offi cial e partlcularmente, para a propaganda e realisagAo tla idea; carta que fol insevta no numevn de 6 de novembro do mesmo anno, tamhem na ■'Revista Pinanciera".
Sem abaiidonar 0 projecto, embora nao potlendo convertel-o em realidade no momeniu, contlnuamos uns e outros em relagoes no intuito dc uproveltar clrcumstancia opportuna & sua execugao. Esta, porAm, nAo sA uuo se apresentou, co mo outras surglram empecendo minha actuagSo.
-Mas as cousas marcham, apezar tie tutlo, e, a 25 de Fevereiro de 1927, 0 Sr. MallAn no "K1 Fiuauciero" fez reaurglr a itlAa, .baseada, prcctsamente, nas Exposigoes de Sevilha e Barcelona: e iiovamente "'Seguros y Bancos", de Buenos a.v^ res, a acolheu no numero de abril do mesmo anno.
O retardamento destas voltou a tleter-oos; mae. como dissemos, vesultou, pov fim, que so ln*ugurem em 1929, parecendo cliegado 0 mti•meiilo tie ver si se pode e em que condigoes so pode, si se quer e si se deve celebrar ease Confri-esBO de Seguros^ibero-amerloaiio.
•Explicados os antecedentea, passemos a dJ zer tiaa razoes e condigoes.
Para Isso nos, dirlgimos, fl 'estas columnas, a todos 03 Govenios dos palzea Ibero-amerlcanoe,
a todos OS cidadaos, a lodos os seguradores, A impreiisa toda, e especlalmente a imprensa profissional d'esses palzes, pedindo calor e facllidatles para a realisagSo do projecto, que acnamos muito importanie.
Emprego especial e conscieiiteinente 0 dupio atljectivo ibrj-o anierlcono, porque entendo que A 0 Justo.
Latino americano n&o se po'de nem ee deve dizer, porque nao traduz a verdade; as uagoo* latinos que nAo sejam Hespanha e Portugal -- nem descobrii-am, nem conquistaram. nem civilisarum unda na America, e 0 haver logo subido explora.l-a melhor que ntis outros — nao Ihes "da direito ao uso desse adjectivo latiuo.
Jiispano americano A demasiado restrlcto e nao A historico; Hespanha e Portugal, juntos on separados, foram as uagoes que, com seus desfit> brimentos, augmentaram o mundo; com 0 seu saiigue o regaram, e com a sua cultura 0 civll:saram. E a peninsula composta dessas duas nu goes EK chama ilCrica.
®ste, pois, deve ser 0 prlnclpio do duplo ad jectivo, pela hlstoria, pela justiga e polas convnniencias.
« 9 *
Justlflcado o Home, vejatnos as razQes fun dameiitaes da idAa.
A mais remota do tao batldo, discutido e mal cumprido testamento de Isabel a Catholica. que teve a idAa de uniao dos dois reiuos sob o sceptro de sua filba Maria de Portugal, si mof ressem os outros seus filhos ("e si a dita Prin cesa. mlnba filba, falecer sem delxar fiiho ou filba ou outros descendeutes legitlmos e de legltlmo matrimouio iia^Idos, quero e mando que herde os ditos meu.s Reinos e terras e Senhonos a Serenissima Raiiiha de Portugal, minha mul cara e amada filba.. ."'i. e que, sem peusar nun ca no coutiiiente africano, pensou, sim, ua -Ame rica e em seit cowiifilio, dizendo: "Outrosim, porquanto as ilhas e terra firme do mar Oceano e Ilhas Canarias foram descobertaa e conquistadas na costa destes meus Relntis e com oa uaturaea deiles; e por isto 6 razRo que o trato e provelto dellas se haja e trate e negocie destes meus Rei nos de Castella e l/e4o, e nellee e para elles vonha tudo 0 que d'alli he ^raga: por fim, ordeiio c mando que assim se cumpra, assim nas que
•• V a ■I 25?.
lit'-
• » •
'41
estai) d^scobertas, como nas aue se deacobrlrem de aqui por deante em algutna outra parte".
rClara visao do futuro Unha, poia, a Raiiiba Catharina: e ja que crros politicos fizeram qua se deixasse por cumprir o teatamento, hora 4 de que OS Dovos orlentadores do mundo, a indujtria e o coinmerclo, — tratem de cumprll-o.
A elle afto, sem diirjda. muUos sectores da industria-e do comrnorciot bem persuadidos "da' importancia que esta unlSo da Iberia e da Ame rica, por eila descoberia, e a base da begemoiila mundial da raga penlneular; a eile, pols, tem que ir um- dos aspectos mais destacados desses se ctores, como o e 0 do seguro, em aeu aspectj complete de industrial, social, tecbnico, economtCO, moral e de cultura.
E, para tanto, o mals liidicado como prellrainar 4 a celebragao de um Cougresso Ibero-americano de Segiiros, seja em Sevllha, seja em Barce lona, seja em ambas, com fundameiito nas Expoaigoes.
Idem das Companhias de Seguros.
Idem doB Segurados.. Idem dos agentes' de lieguros.
Idem da imprensa em geral, e- em especial (la profissional de seguros.
■Para dar forma a tudo, os elementos ofticiaes poderiam convocar uma Conferencia prsli-' minar, e, no caso de nao o fazerem elles, — a imprensa d a indioada para isso.
Pela segunda vez, exposla flea a Idda, sobreievandc notar que agora o prazo 4 peremptorio,pol" ieso que tim auno 4 prazo exigud para- a boa propaganda e realisagao.
E, tambem, pela segunda vez, otferece suas columnas e sua casa a "Revlsta Financiera", que, alids, offerees o pouco que pode valer.
Femawtfo Ruiz Feduchy.
Madrid, abril de 1928.
(ArWgo publleado no U.-T53 da_"Revi8ta FlnanClefa", de 5 de abril de 1928).
iDnrante os ultinios annos em a iiossa cida'le, a vida no meio familiar alterou-se profuiidamente: — tamilias passaram a residir umas em hotels outras em pensoes.
Por Lodes 03 vecantos da cidade cas.as enorbioe foram transformadas em pensSes e lioteis, e grandes e pequenos hoteis foram levautados. com 0 conforto que a fantasia do homem pode imaSinar e crear.
Assira, algumas construcgoes sao de mateI'laes reslstentes ao togo,; outras, de matevlaes ®xtT€mamente combustiveis, perlgosaa por con ''eguinte para a vida alheia, se nao houven os necessarioa e Indispensaveis cuidadcfe para a . tranquiilidade dos que vao frequental-as.
Outro caso que offerece perigo serlo 4 a calxa do elevador sem protecgao, rodeado na maioria das vezes pela escada principal do predio.
Em a nossa cidade essas irregulafidades exlstem, e 4 sabido que ha hoteis em que se o ele vador soffrer um desarranjo, e o fogo tiver logar no andar terreo, os hospedes se encontrarao em situagao critlca, visto que a caixa constltue uma verdadelra chamlne pela tiragem formada chammas e d fnmaga, que Ira augmeniar a anSustia juntando-se ao panico, elimlnando assim a uuica descida. Terao taes creaturas que esperar resignadas a chegada dos bombelros para se valerem de suas escadas para escapar senao do fogo, pelo menos da asphyxia pelo oxydo de carbono ou outros gazes deleterios.
As Iiiihas gcraes deste Congresso foram ja indicadas eni tempo opportune; mas estaiido, porventura, esqiiecidns, aqui se as repetem, pondo-aa em dia.
THEM AS :
0 eeguro em seu aspecto tecbnico,
O seguro em seu aspecto ecoiiomico.
O deguro em scii aspecto industrial.
O seguro em seu aspecto legal.
0 seguro em seu aspecto moral, social e de cul tura.
O seguro em aeu desenvolvimeiito historico.
Projecto de uma leglslagao commum de seguroB Ibero-americano, on de um convenio de seguroB analogo ao postal.
Intercambio de publlcagoes e titulos profisslonaes.
E outros que possam occorrer no Curso da preparagfio do Congresso.
Como o Congresso ha de ter ease caracter internaclonal, posto que limiiado as nagoes iboro-araerleanas, os elementos organisadores que, por aua vez, seriam nucleos das SecgSes covrjspondentes, — poderao sev :
Representttgdes offloiaes das nagaes.
Dll^ECTOF^IA I
Dr. Joao Pedreira do Coutto Ferraz Junior.
Dr. Orlando Rodrigues.
Coronel Carlos Leite Ribeiro.
O perigo nSo" reside somente nas proprlos ohammas, maa tambem na asphyxia pela fumaSa, pelo panico: e outras causas indlrectas. Forlanto, a expressao "a prova-de fogo" nao constltue seguvanga absoluta, pois temos quo levar em conta o mobiliario, o eqiupamento e as mereadorlas armazenadas uos anuares terreos, etc., dando resultado negative sob o ponto de vieta do que realmente foi projectado nos limltes da maior resistencia contra o fogo.
S5o extremamente vioientos os inceudlos nos hoteis e, segundo uma estatlstlca dos Estados Unidos, vS-se que o total dos liicendlos num s6 mez attiiigiu d espautosa somma de 25, havendo sete pessoas mortas e um prejuizo de $700,000. Casos similares s5o communs na Eui'opa, pvlnciDalmente nos predlos de conStruegSo antlga.
As origens desses inceudlos foram devido .q iiidifferenga dos proprietaries e geventes dos ho tels pela Ignorancia dos prlncipios de pvevenguu contra incendio, saevificando a vida e os haveres de seus clieiites.
E' miiito commum nos Qotels e pensoes o aproveitaraeiito de localidades nos ultimos andarea como aotao, ou nos poroes, para gnar-rlar to<la sorte de pertences fdra de use, como sejnm colchoes, caixas vasias, palhas de garrafas, papei,3 velhos, etc.; 6 iim perfeito armazem de ma terial combustivel convldaudo o fogo a fazeiuma visita, allAs facil de realisar mesmo peia impnidencia de quem all vA depositar taes cou saa.
Outro grande perigo e que carece permauente e cuidadosa atteugao 6 a installagao electrica, que deve ser periodicameute viatori&da: qualqner defeito pode originar um curto-circuito e dahi 0 incendio;. se os fios airavessarem o cano de gaz e soffrerfem" damno no encampamehto, fatalmente fuiidem-sc e produzem tambem o incen dio; se honver elevador, este nao funocfonarA, pelo curfo-clrcuito.
Ainda 4 tempo dos proprietarios dos hoteis 9 pensoes corrlgirem taes iuconvenientes, uteis a si e il sua freguezia.
Certamente taes medldas trazem desp^y, mas a vida e haveres dos clientes valsm multo mats, e no flm de coiitas eao elles proprios quo Irao pagar tudo Isso para aua tranqiullldade e garaiitia de suas economias,- dando preferencla as casas que Ihea offerecem taes commodidades. E quem nSo estiver era coudieSes de manter um estabeleclmeuto desse genero, so tem um cami"!io a eeguir: 4 nao explorarem tal ramo de oeSocio. uma vez que para tal t4m a absoluta certeza de que vao jogar oom a vida e haveres alheios.
Tenente-coronel Ernesto de Andrade.
(Do Corpo de Bombelros do "Dtstrlcto- Fe deral)
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REVISTA DE SEGUROS
[ompaiiliia de Seyuros lllaTilimos e Terrestres CONFIAN^A Cniiitnl InteCTiiltnndo Aiiolii-pM fuilerncN ItcpnKito no TliCNouro Pedo ml l-'nxtilo do roKervn 1 .onomoosouo I .700:00(i$ll0n ZUU:OOOSIIOO llfrtllCOSOOO
End. Telegraphico "SeguranQa" Telephone 857»-Norte RUA DO OUVIDQR, 94 . 1 • Rio de Janeiro I .p EM DEFESA
NOSSO sob
ponto de vista
incendio
offerecem
DO
0
do
Os perlgos que
os Hotels. Pensoes, etc.
0 CRESCENTE AUGMENTO DEt AUTOMOVEIS NO BRASH
DE SE!S, QUE ER4M EM 1903, PASSAR4M A 102.842, EM 1926!
Sao OS Estados Unidos os nossos maiores exportadores 6c — ——
Procuramlo cullaborar com os ovganisadores
<ia Exposifao de Automobilismo e Estradas de Rr> dagem, que vem de realizar-se nesta capital, a Dlrectpria Geral de Bstatistica conseguiu colligir alguus dados curiosos sobre o uso e adopcao de vehiculos tevrestres de auto-propulsao -nos municipios do BrasiJ. Referem-se. as informasoes era publicadas, apenas a 3.109 mnnicipios dos 1.407 receuseados em 192G. 'For esses dados, contavani' se i02.S42 automovels. quancio em 1923 eram elhs 40.392. No Dlstricto 'Federal, nao ievaiido em conta a legido dos carros officiaes e os das representa^oes estrangeiras, eram em 1923 apenas
6.058 e em 1926, 11.147. Em Sao 'Paulo, emqiianto no anno de 1923 o numero ss expreseoii por 18.749, em 1S26, sublu a 50.225 quasi clnco vezes mais. O Estado de Minas teve em 1923, 3.209 e em 1926, 11.490, nm pouco mats que o iDistrlcto Federal. O Eatado do Rio teve 1.3S2 no primeJro daquelles annos e 4.432 no ultimo. O Rio Grande do Sul contou primelro 4.075 e depois 10.351, De todos OS Estados o que tinba menos aulonmveis em 1923 era a Babia, pois no seu immenso territorio trafegavam so 25, subindo para 155, em 1926! Fiauby, muitissimo mais atrazado, possuiu 49 e 228.
•No perlodo de 1926 a 1927 os dados referentss 4 Importaoao de automovels e auto-caminhOes apresentam, em valor de contos de r4is, oscillaqSes interessantes, porque era augmenta, ora cae sensivelmente. Assim d que em 1906, a ImportaOSo teve o valor de 1.193:9261000, augmentando no anno seguinte e cahindo em 1908 e 1909. Dabi per diante eubiu registando-se em 19X2 o valor de 16,1590:3901000, e em 1913, 14.474:874$000, pa. ra descer a 3.284:725$ em 1914 e a 716:443$ em 1915! Foi uma qudda formidavel, que ad fol re, sarcida dous annos depois, porque em 1917 passou a ser de 5.648:474$000. 'Dahl comegou de novo a subir, so baixando em 1921, cuja importancla foi de 13.298:054$, para outra vez elevar-se, atd que em 1925 atlngiu a 177:635$160, para descer 50 mil contos em 1926. No ultimo anno essa cltra se modificou, poi-que houve um augmento de 30 mil contos, pols se avaiiou a importagao cm 158.470;421$000.
Quaes 08 paizes que mais carros iios maiidaram? VO-se logo que foram os Estados Unidos. De facto, esse palz nos vendeu, em 1923, 12.681 autnmaveis na importancla de 49.306:000$ e em 1927,
Napoleao e a Diviiidade de Jesus
28.463 no valor de 139.098:000$00. Depois vem a Iiiglaterra, a ..^llemanha, a Franga e a (Italia.
Quaes 08 portos brasileiros em que mais desembarcaram automovels? Em primelro logar, San tos que em 1927 recebeu 25.106 no valor de reii 124.078:000$; em segundo esta capital que deii entrada a 1.182. na importancia de 18.185:000$ ;■ em terceiro Recife, que comprou 1.155 pela quantia de 5.335:000$000.
O total de carros existeiites no Brasil em 1925 era de 95.071 distribuiUo do seguinte modo: auto movels communs, 68.858; auto-omnibus, 1.077: motoeyclos, 1.131; auto-caminhoes, 24.880; ambulancia, etc., 125.
Como iiota final Uesta resenha estatiatlca, fInteressante lembrar, para fixar a blstoria do dessenvolvlmento autoraobilietico eiitre nos, que os •prlmelros automovels do iDistrieto Federal appareceram em 190.3, quaudo pela prlriieira vez foram licenciados 6 vehiculos dessa especic, dos quaes dous com 3 rodas. A primeira licenga foi tirada pelo desembargador Francisco 'Lelte 'Bittencouvt Sampaio, membro do Tribunal da Relagao do Estado do Rio e um habil curioso em mecanica. Sua licenga foi concedida em 29 de agoeto daquelle anno. A segunda licenga foi obtida pelo Dr. Raul Elistarlo Barboea, em l." de setembro do mesmo anno.
Assiuaiao ila [ompanhias ii Spduios
"Quer-nos parecer que o nosao ramo de negoclos sera para o futuro um pouco mais aliviado, de um iado devldo 4 propria melhora das condigoes economicas do paiz e, de outro Iado, gragas aos incansaveis esforgoa da Associagao de Compnnblas de "Seguros, embora, infelizmente, a sua acgao proficua e iiitelligente aiuda nao seja devidamente apreciada po'' todos os seguradores e segurados."
(Do ultimo Reiatorio da Companhia Interuaoional de Seguros).
Numa das disctissoss sobre materia dc religiao que, em Santa Helena, travava com o GeneI'a! Bertrand, o qual nao queria admittir as reliSides positlvas e era de parecer que a dlviuda<le de Jesus Christo era muito duvidosa, Napo leao interveio com dignidade. ceusurando o Ge neral, Os sens argumcntos, tornados tora das theses da escola, estavam na altura da giia gran de alma. Moslrou Jesus Christo esperando o sen ti'iurapbo na sua morlc.
"Senl isso invengSo de um homem? Nao c4, pelo contrario, uma marcha estrauba, nma confianga eobrebumana, uma reaiidade inexpUcavel. E essa louca promessa, proaegutii Napoiedo, -ossa predicgao de um pobre crurlficumprlu-S8 4 risca. Niio se pdde attribuir « obra cle um ciia item a uma batalba; mas a uma-gnerra, a um combate renhido de trezentos annos, comegado pelos apostolos, contliiuado peios sens cuccessores e pela omla suctesslva das SeragOes chriataa.
Nessa guerra, porfiaiu de um iado todos os I'els e todas as forgas da terra; do outro Iado, nao vejo exerclio, mas sini uma fnergia myste''iosa, um piinbano de homens espalhadoe aqui e acoW em todas na partes do globo. tendo como senha uma fe commum no mysterio da Cruz.
KFor espago de trezeutos anuos, o pensammito luta contra a brutalidade das sensagdes. i consciencin contra o despoilsmo, a aima contra o corpo, a vlrtude contra todos os vicios. 0 san f-o om mnxu-oiiL-htti.,
ClMja cflicncia, si ca sAo recoil de C
Prospcctos c Rua c
iota e qiianto basla para acabar comuosco e a adversidade arrebata-nos os nussos amigos. Cbrfi. fo falla, e desde entao as geragde.s .Ilie pertencem por viiiciilos mais estreitos e mais intimos que os do sangue, por uma rcuniao mats sagrada, mais imperlosa do que outra uniao, qualquer que eila seJa. Acceiide a chantmu de um amor que destrde o amor de si mesmo, que prevaloce sobre qualquer outro amor. Na preseuga desle mllagro da sua voutade, como 4 possivel teimar em nao eeonbecer o Verbo creador do univereo ?
"Os fundadores de religibes nao tiveram seqner a i:14a desse amor inystico, que 4 a essencia do chnstianismo com o formoso nome de Caridade. Naturalmeute receavam elles atirar-se de encontro a um escoiho; e u'uma empreza tao dlrficultdsa como 6 fazer-ss amar, o bomem est4 profundamente conveneido da sua fraqueza e mesqainhez.
"Por leso niflsmti o estrondoso milagre <x» Christo 4 iniiegavelmente o reiuo da caridade S4 elle conseguiu elevar o coragao dos homens at4 ao iiivisivel, at4 ao sacrificio do tempo; sd Elle, creando esta Immolagao. creou um vinculo para prender o C4o 4 terra. Este amor admlra vel, sobreuatural e cbeio de superiores fineza.s, todos aquelles o sentem que creem siucerameiito' em Jesus Chrleto. E" este um phenomeno inaxPlicavel, fdra do alcance da razao, e aoima das forgas. humanas; fogo sagrado ateado na terra por esse novo .Prometheu, e cuja forga o grande destruidbr que c o tempo nao pode gastar, como Item ao menos Ihe pode limitar a duragao. E' o que mais aclmiro, eii 'Napole&o, porque fol r& petidas vezes o objecto das miubas reflexdes, e 4 o que me prova cabal e absolutaraeute a diviutlade de Christo.
"Apaixonei mtiltidoes que eauriflcavam u tida por mim; mas, para isao, era necessarla a minha preseiiga, indSspsjisavel a fasclnagSo a.i meu olhar, a mlnba voz, nma palavra minha oh! entao. era de ver como eu accendia o fogo sagrado do eutbuslasmo nos coragSes! Nfto ha negal-o. possuo o segredo desse poder muglc-i que arrebatn oe espiritos, mas eu udo o saberia oommunicar a ninguem. Nenhum dos meus goueraes o soube de mim, nem alnda o adiviiihou. "lent possuo tampouco o segredo de eternizar o meu nome e o meu amor nos coragoes. e de obrar "ellas prodigios sem o auxilio da materin.
'Agora que me veJo destevrado em Santa ■' r'
V'l • -00
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—
I,
Henry Rogers, Rua Vise Rua V
RBViSTA DB SBGUROS
Helena, agorji qiie estoii sd e abandonado, agri Ihoado a este escolho, onde estd quern peleje por mim e me conquiste imperios? Onde estao oa cortezaos do men infortunlo? Alguem se lembra' ra de mim? Qiiem me guardou a fidelidade? Que 6 dos meus amigos? Sim, bem sel, vds outron, dous ou tres apeiia.«, a quem a vossa fidelidade, immortaliza, toraaia parte na minha desveatura e cousolais o meu exilio!
"Sim, a minha existeacia foi aureolada pelos fulgores do diadema e da eoberaoia, e a vos sa, Bertrand, reflectia eates fulgores, como a qupola dos luvalidos doirada por nds, reflecto 08 -raios do sol. Vieram por^m os revezes: a pouco e pouco ee foi esourecendo o euro; e ago ra a chuva da desgraja e dos ultrajes que ma agoita todos os dias, vai-lhe roubando oa ultlmos fragmentos, Hoje, general Bertrand, somoa uma massa de chumbo, e breve estarei reduzido a pd. Tal d a sorlo dos grandes homcns! Ta) foi a de Cesar e a de Alexandre!
"Bern depressa cahimos no esquecimento; o d nome de um conquistador como o nome de um imperador, serve apenas de thema para os alumiios dos collegios. Ahi as nossas faganhas fleam exposta.s a furia de um pedante, que a seu bel prazer uos louva ou nos vltupera. Que divers!dade de opini5es e de juizoe ndo se permitte o mundo sobre a pessoa de Lulz XIV! Logo depois do seu fallecimento, o grande rel foi deixado tambem na soiidao dos seus aposentos de Ver-
sallies, abandoiiado dos sens cortezaos e talvez atd feito alvo de escarneo! Ja nao era o sen eoberano: ora um cadaver, um atafida, uma cova, 0 OS horroi'es de uma decomposigao immiuente.
"Hals um passo e esta sera tambem a mi iiha sorte e o mesmo se dard comniigo. Assassiiiado pela oligareliia ingleza, morro antes do tempo e o meu cadaver sera entregue d terra para servir de paste aos vermea. Tal serA, muito brevemente, o fim desastroso do grande Napoleao! "Que profundo abysmo medela entre a minha tniseria extrema e o reino eterno de Je sus Cbi'lsto, pregacio, inceusudo, amado, adorado, vivo em todo o uulverso! A isso se quer chamar morrer? Com mats acerto se devc chamar viver! Essa d a morte de Christo! Essa d a movte de um Deual"
e # s
A llnguagem de Napoieao nao era 14 muito tbeologica, mas, como acabamos de ver, o Impe rador, librando-se sobranceiro aos mais alcantiludos cumes do pensamento bumano, avalia-se de ai'gumentos politivos e irresistiveis, eobre serem arrebatadoros e iuesperados,^ que deixam multo longe de si, perdidas no p6 da estrada, as pequenas objecgoes ou as microscopicas respostas dos nossos modernos livres peusadores!
A. A. L.
FUl\UiiD% Kill 1845
RIO DE JANEIRO
As Companhtas Anglo Sul Americana. Previdente, Alllanga da Babia, Indemnisadora e Lloy Sul Americano liquidaram por quatro cen tos e cincoenta contos de rels o seguro de 1.150:000^000, da fabrlca de calgados de Jose, Ignacio Coelbo & Cia, iiicendiada em Julho do .anno passado. '
altos desejos dos siuistrados. As seguradoras veram ninda despezas a pagar. ti-
AssoiiiiiaD de [oianhias de Seaeras
Os autores pediam em juizo setecentos e noventa contos. Teudo requerido uma vlstorla, no pareeer que o nosso ramo de negocorrer do processo, esta apurou um prejuizo de^® o future um pouco mais aliviado, duzentoa e noventa coutos, nao iniclulndo o ma- '^do devido A propria melhora das conditerial que deverla existir na secgao sinistrada. ss economicas do palz e, de outro lado, gragas
Em face dislo e do iiiteresse dos credores repre-g fncansavela esforgoa da Asaoclagao de Compaseutados pelo commiaaarlo da concordata Banco ,1., ^ i. las de Beguroa, embora, infellzmente, a sua do Brastl e cutroa, as seguradoras avenlilram najao prolicua e intelligente alnda nSo seja devimente apreclada por todoa oa seguradorea e seOutros exames se tlnham procedido antes Uarados," acgAo (dois) pem se chegar a um resultado certo.
quella llquidagao.
RUA
BENEDIGTIN08, t7
3.° andar
Tel. N. 8139
Caixa do Comio 775
Enl TElegrapttito -royin'*
ilD Ditivo (i9zii) I mmh Repnesentantes ern toda a parte do Brasil .Autorisada
a funccioiiar no
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mathei' <& Ltd. 'i diiral.llldadc c Ncsuraii- ca NHo recouhccidaN por toda^ as A«socinc6cN tic I'tiiiipauhins dc ScguroN,
Prospectos e stock com: GLOSSOP & CO.
Rua da Candelaria,57
I^IO DE dANEIF^O
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Rua Visconde de Inhauma,85
DE UANEII^O
Rua Bonifacio, 4.7
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Em todo 0 caao, as provaa nao satisfaziam aos ultimo Relatorlo da Companhia Interiianal de Seguros). f •iwi
pelo Decreto N. 3224
fotal
Brasil
de 23 de Pevereiro de 1864 :b^ooo!
O erranKie. inlxaiigo
®. PAULO
g3iaiai&!£'S®SfEJSEf3/SIEEfE®B/SIS®3@lE!f3l3f3/E!SJ5ISr30SISI3JSI3fSI3I313f3!S®3JK!/3I3JSg -r-s ■= - 'hi il 8 a <s a ?. 1?^ 51? S y -a r 5-n" r ,■* Sm" 9 9 -5B 8» S ^ w »• % [ fi^ 5 © jr r y! i 5: ■t 5 a & X (-»ft 5' ft ' ^ V? 5 ^ a&xx&c :cftir xgajft?*-?- ~ * 5 ij 8 2 * S 8 ft ft ft sli3 b" = » fS|X s & 1 s 2, « ■ K ft -5 Z 'i ts ft ^ s Z> ft iV A eu s c ft ft a r ^8 J 5 s 5 I ft 5 8M ft X f: ' a ti =2 * ; ft '£]T. c: ft ft 3 i ^ i? *e i-: S f n 1^3= -? r.' ? T S.: * sj-a 2 s ? - Z % ® e I i > vr c2. s £■ 3 I s ,ft * • ft 8 a •« e 5?o' Cu fB &B 3 2. n O CO JC > r Cfi i^>. S&. §>&9 o. re t» ire © CO ?£> a 3 I.-. ff " <o '^ B : CO a S3 M " *" » (t> T ? =1? s SI ft sT .5" s **! r® s ° Ifl H< s? >—' a 0 un 5 *2 ft 2®® ta R ta to s ® ^ b r o * CQ (( V, k 5 r ? 2; 4 « ft 2 0 « eS ®^ » h*. *2^ s B* ni UO H > CO O O ■n r M- < CD ^ a 0 ^ 0 ft ■s ft 'T% S ® f» ^flfsiamiHlnirBWIBIBigMBigigfBiatBIBIalMgfgEBEigjBJBJBIBJBJBfBiafBIBjgfBIglBEiaEigiafgM^^-'^ ®I3S?j3I5JSJ(4iSISI®SElSIS!E15ISISISISJSISI5ISIElSIS0Si3JSI513i3!3J6!!3i3I3I5151SISISEISr313I31Rj 2 tb. g U ft B A I s^:. s >• % 6t 70 re c © > H re "O 3- 0 > < &» H} ft ft i> ra <0 R !? re re TD 33 TO re ai a <6 9 0 3 a Ol 3 1—^ **« ft 3 re s re (/) ■D (/I >' 0 T* > re z 0 -! t01 © a. 0 ft 0 a n 0 re to to N) s M ft 0 s CR ?0 c > D m t/i m D ?o o CO o cr 4 I P?- n o T1 S a o a ai pH. O P o CP ■1 p Os A 00 o ift * P ft ■ ft ; S ft S Y * r o c? m 2: O c/> > * a ■a 3««?o A •*• SS 09 fi c f5 ? t* 2 S ® O 5 t:^ c ®e S' « 99 © I* 99 > (/> a a " t?3 r- 5 W S W s§ c pCO O W ®s S5 b ® M ft O 0 s ^ 1 a * 0 !? ::3 ^ 01 K^ 0 * cr 0 ^rararaf3!nfaJBJ5f5®I5J3f3f3®Sf3i5l3ISJ5I3®3I3®5I3I5/5Ic!I3I3JSfSf3JSr3fS12rS03JSfEJ5ISJSI3(E 11'== X X X C r% -= X Companhia Allian^a da Bahia, de Seguros Maritiinos Terrestres e Fluviaes MECTOBES: Francisco Jose Bodrignes Pedreira, Josd ffl aria Sonza Teiieira, Bernardino ficente d'lraujo A primcira companhia dc seguros mantimos, terrestres e fluvtacs, nadonal, em capital, rescrvas e receita. Capital reailsaflo Rs. 6.000:0005000 -Capital reallsado e reservas 30i90:723S770 EM 1901 EM 1927 RECEITA , SINISTROS PAGO's . . . . 566:161$535 158:738$230 17.272:060$522 8.651:144$953 BH 31 UB niazisMnito un looi BH 31 DB UBZBMUUO UIO 1Q37 CAPITAL E RESERVAS ACTIVO 850;000$0002.863:859.$459 | 30.190:723$770 34.728:202$313 Esta Companhia, em caso de rcconstruc^ao o« concertos por stii conta, de prodto sinistrado, se obriga a indcmnisa^ao do respectivo altrguel INTEGRAL pelo tempo empregado nas obras. -A.g"enoia Qeral no .R/io de Janeiro ML DO OOTIDOR Ns. GO 0 68 -1.° andar (Eiieio propno) Tel. q. 3883 Teleplione do Agents Oeral: N. 4032 Rsente Geral: HLEXANDRE GROSS &
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Dr. Joao Pedreira do Coutto Ferraz Junior.
Coronel Carlos Leite Ribeiro. Raymundo Salgado Guimaraes
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32.' RELATORIO ANNUAL
Um anno piospero
Novos seguros acceitos e pagos Rs." 258 128'
Pagamentos a Seguiados e seus herdeiros
Pago a herdeiros de segurados fallecidos . . Rs. 8.316'
Pago aos proprios segurados, em liquidagao de apolices vencidas, resgates e lucres Rs. 9 786-
Total pago desde a funda^ao - Rs. lesissO:
R.es-amo d.o BalanQo
Tilulos da divida publica e de renda, no Brasi! e Ex(rangeiro Rs.i;mmoveis Rs."
Emprestimos sob garantias, deposifos em bancos, caixas e outras rubricas Rs.-
Tolal dos fundos pa ra proiegao dos segurados Rs. -
Capital e Reserva Technica correspondenle a lodos 41.604-;330$560 os conlraclos de 22.976:458$247 * e outras reserves Rs."
Fundos apartados pa ra allribui^ao de sobras c paga104.402;6I5$694 mentos a effecluar ^ Rs.-
Premios suspensos e oulras contas Rs.
169.183:402$501 Total Rs. - 169JW
Para seguros: Terrestres, Maritimos, Accidentes nessDaes AcfeoTdTrirgir-le 4 civis, Empregados domes-
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Quitanda, esquinadeAlfandega — Rio DE JANEIRO
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ACTIVO PASSIVO
157;311 400$000 889$892 839$226 270$089
:946$686 6.335;012$4645.536:443$351 402$50l
C01I1*A:«II1A DE SEf-13ROS I'.'! ii Terrsstres, Maritimos, Farroviarios, AccidGntas no Trabalho, |j I responsabilidades civis e Accidentes Pessoaes llj I Capital 2.000:000$000 i I DEPOSITO DE GARANTIA NO THESOLIRO FEDERAL . . . 500:000$000| i ACTiVO TOTAL 6.267:425$586 Stio Fnillu PiirriirKqnR nn Fuftirin? \ I'OnilrCS l*arl» i Mmm^ no Brasil j Sntcntsaes no mm\ fi AGENTES E REPRESENTANTES EM TODOS OS^ESTADOS| =DA REFUBLICA == OjseiP®. solbs'© ttasjas inm<D<dliicaiSe ©IfHeireceinid!© Godlas y, SIS &OS S( Os pagamentos de sinistros saO sempre effectuados prompta.mente a dinheiro a vista sem desconto Sede: - Rio de Janeiro - Brasil 41, Rua da Alfandega, 41 1.= e a.° anciar Telephone; ^ Horte 6907 1 CAIXA DO CORREIO 1077 End. Teleg, ASAFIC| •% A.