6a CONSEGURO
Conferência Brasileira de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização
O que o futuro nos reserva? Quem será o consumidor de seguros em 2025? Quanto tempo ele viverá? Como protegerá seus bens materiais das catástrofes naturais cada vez mais frequentes? Para tentar responder a essas perguntas, a consultoria Princewaterhouse Coopers (PwC) elaborou a pesquisa “0 que o futuro nos reserva”, apresentado pelo líder global de seguros da PwC Advisory, Jamie Yoder, em sua palestra. A última década testemunhou mudanças sociais, tecnológicas, ambientais, econômicas e políticas profundas. Essas mudanças afetaram globalmente todos os setores da atividade
Realização
Conferência Brasileira de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização Centro de Convenções Brasil 21 Brasília - 22 e 23 de outubro de 2013
6 CONSEGURO a
Brasília, 22 de outubro de 2013
Jamie Yoder apresenta sua palestra, observado por Paulo Marraccini, Osvaldo do Nascimento, Marco Barros, Marco Antonio Rossi e Marcio Coriolano. O debate foi mediado pela jornalista Mara Luquet
seguradora. Em 2014, a quantidade de usuários de Internet móvel, estimada em 1,6 bilhão de pessoas, superará a de usuários de computadores de mesa. “Embora seja impossível prever o momento exato de tais mudanças na próxima década e como elas afetarão os diversos se-
tores da atividade seguradora, vemos cinco megatendências básicas nos fatores sociais, tecnológicos, econômicos e políticos que influenciarão os quatro setores-chave da área de seguros: seguros gerais, previdência e vida, saúde e capitalização”, diz Jamie Yoder. (veja box na pág. 3)
A avaliação dos presidentes da CNseg e das quatro Federações:
Marco Antonio Rossi (CNseg)
Márcio Coriolano (FenaSaúde)
Marco Barros (FenaCap)
Osvaldo do Nascimento (FenaPrevi)
Paulo Marraccini (FenSeg)
“Vou dormir mais preocupado diante de tantos desafios apresentados pela PwC. A tecnologia mudou demais as nossas vidas. O grande desafio está em como usar o banco de dados com as informações que as companhias têm dos clientes, para ofertar o produto certo, no canal certo e no momento certo. Sabemos que temos inúmeras oportunidades somente com a interação dos produtos.”
“A impressão que fica é como se estivéssemos diante de um filme de ação. Todas as mudanças afetam a área de saúde. O consumidor do futuro é mais exigente. O empoderamento do consumidor de saúde faz com que ele discuta os tratamentos recomendados com todos os fornecedores da cadeia. Isso fará com que ele tenha o domínio sobre as decisões da sua saúde.”
“Ao pensar em 2025 temos a convicção de que as seguradoras precisam estar conectadas com todas as megatendências apresentadas para se atualizem dia a dia. Principalmente conectadas com o consumidor. Precisamos aprender com as queixas do consumidor e ter uma resposta ágil, atitudes que ajudam a construir uma relação de confiança no longo prazo.”
“Em 2013, observamos que o consumidor está dominando o relacionamento com as empresas, que antes, determinavam o produto mais adequado. Agora, o consumidor é quem determina. Essa democratização e globalização dos hábitos de consumo estimularão a internacionalização das empresas. Temos de investir nesta nova abordagem dos produtos. De que forma o big data pode ajudar a criar novos produtos?”
“Minha maior preocupação com as cinco megatendências é: como podemos formar os nossos técnicos e executivos para interpretar todas essas mudanças nos cálculos? Temos de pensar nos investimentos que disponibilizaremos para a formação das pessoas que avaliam números e tendências comportamentais.”
Publicação da Superintendência de Comunicação da CNseg Produção: Via Texto Projeto gráfico: Maraca Design
O potencial de negócios do mercado segurador A importância do mercado segurador para o crescimento sustentável do Brasil e seu grande potencial de negócios foram opiniões unânimes entre os participantes da solenidade de abertura da 6ª Conseguro, promovida pela CNseg. O evento discute as oportunidades e desafios para o mercado em 2025. Marco Antonio Rossi, presidente da CNseg, disse que a escolha do tema se deve à agilidade das mudanças que o mundo atravessa. “Vivemos um período de grande transformação na última década e os debates pretendem transformar os desafios em novas oportunidades para os próximos 12 anos. Afinal, só depende de nós.” Para o diretor de Desenvolvimento do Ministério das Cidades, Carlos Antonio Fernandes, o setor tem muito a contribuir para o desenvolvimento das cidades, por meio do seguro garantia. “É um instrumento que estimula investimentos nos projetos que modernizarão as cidades para que elas acompanhem o avanço do Brasil”. Bruno Sobral, representante da Agência Nacional de Saúde, disse que o futuro precisa
ser discutido constantemente, pois a população brasileira envelhece mais a cada dia. “É preciso criar produtos financeiros que ajudem os idosos a chegarem em 2025 com proteção e promoção da saúde”. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Diogo Oliveira, disse que o governo tem buscado contribuir com o setor, com normas estáveis e segurança jurídica. “São mudanças relevantes que ajudarão o setor a ultrapassar suas projeções para 2025.” Representando o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, o senador Francisco Dornelles defendeu o seguro garantia como único caminho para agilizar as obras públicas e afirmou: “O seguros é o setor que tem o maior potencial de crescimento na economia brasileira”. Também participaram da solenidade de abertura o superintendente Luciano Portal, da Susep, o deputado Armando Vergilio, presidente da Fenacor, e os presidentes das Federações da CNseg: Márcio Coriolano (FenaSaúde), Marco Barros (FenaCap) e Paulo Marraccini (FenSeg).
Marco Antonio Rossi, presidente da CNseg
Reciclagem de peças de veículos deve entrar em vigor em 2014 Página 2
A experiência do Reino Unido em produtos de vida e de previdência Página 3
O que o futuro nos reserva? As megatendências do setor de seguros Págin3 e 4