Conselho Diretor CNseg
O Conselho Diretor da Confederação Nacional das Seguradoras se reuniu em 30 de janeiro para tratar dos seguintes assuntos, entre outros:
Assuntos das Federações
Não houve relato em razão da ausência justificada do Relator.
Relator: Denis Morais
Relatado, dentre outros assuntos, as estatísticas de capitalização (dezembro/2024).
Relator: Edson Franco
Relatado, dentre outros assuntos, as estatísticas de planos de acumulação e de riscos (janeiro a dezembro /2024).
Não houve relato em razão da ausência justificada do Relator.
Comitê Executivo das Diretrizes Nacionais
Relatora Convidado: Diretor Executivo Genildo Lins
Aprovado o ingresso de Patrícia Chacon (SINDSEG SP) e de João Amato (SINDSEG SC) nas vagas destinadas aos Sindicatos Regionais das Seguradoras junto ao Comitê Executivo das Diretrizes Nacionais.
Comissões Temáticas
Open Insurance (COPIN)
Presidente: a ser definido
Meio Remoto
Data: 07/01
Assuntos tratados:
> Pedidos do Parecer Eletrônico 5.2024;
> GT’s que deverão ser envolvidos no âmbito da estrutura inicial (pontos focais das participantes, G1, G2 e G3); e
> Cronograma de reuniões com G4 e G5, no âmbito da estrutura inicial (planejamento do secretariado –entrega final dia 24.01).
Ouvidoria (COV)
Presidente: Silas Rivelle Jr. (Unimed Seguradora)
Coordenação: Glauce Carvalhal (CNseg)
Meio remoto
Data: 17/01
Assunto tratado: > Plataforma consumidor.gov.br.
Assuntos Fiscais (CAFIS)
Presidente: Fabiana Francisco de Miranda (Zurich Santander)
Meio Remoto
Data: 21/01
Assuntos tratados:
• Atualizações e debates sobre a Reforma Tributária; e
• Mapeamento de Projetos de Leis para análise da CAFIS.
Recursos Humanos (CRH)
Presidente: Renato Ferreira Luzzi (Sul América)
Meio Remoto
Data: 22/01
Assuntos tratados:
> Status das negociações da CCT 2025;
> CNSP Nº 476;
> Análise da situação nas empresas de trabalho
Presencial X Home Office;
> Alteração na NR 1; e
> Pesquisa ENS – Mulheres no mercado de seguros.
Assuntos Jurídicos (CAJ)
Presidente: Washington Luís Bezerra da Silva (Zurich)
Coordenação: Glauce Carvalhal (CNseg)
Meio remoto
Data: 24/01
Assunto tratado:
> Lei nº 15.042, 11/12/2024 - Lei do Carbono.
Inteligência de Mercado (CIM)
Presidente: Gilberto de Oliveira Garcia (Liberty Seguros)
Reunião presencial
Data: 29/01
Assunto tratado:
> Webinar aberto ao público para divulgação de estudo da comissão sobre caminhos para a ampliação da participação de seguros no segmento PME.
Administração e Finanças (CAF)
Presidente: Filipe Ribeiro Alves Ferreira (Tokio Marine)
Meio Remoto
Data: 30/01
Assuntos tratados:
> REGIMENTO INTERNO - Comissões Temáticas V 004 Art. 12 e Art.13;
> CRC (Conselho Regional de Contabilidade);
> Plano de regulação SUSEP – 2025;
> Atualização sobre o CBPS;
> Mercado de Carbono OCPC10;
> Lei 15.042 - Mercado regulado de carbono no Brasil;
> Reforma Tributária – Lei complementar 214/2025;
> SRO – Novas Circulares;
> Outros assuntos;
> Marco Legal de Seguros – Lei 15.040; e
> Lei complementar nº213.
Comissões
Produtos por Sobrevivência (CPS) - reunião extraordinária
Presidente: Sandro Costa (Brasilprev)
Vice-Presidente: Amâncio Paladino (XP)
Meio Remoto
Data: 07/01
Assunto tratado:
> Resolução Conjunta nº 12/2024 – Garantia das operações de crédito
Produtos por Sobrevivência (CPS)
- reunião extraordinária
Presidente: Sandro Costa (Brasilprev)
Vice-Presidente: Amâncio Paladino (XP)
Meio Remoto
Data: 14/01
Assunto tratado:
> Resolução Conjunta nº 12/2024 – Garantia das operações de crédito
Produtos por Sobrevivência (CPS)|
Produtos de Risco (CPR) | de Investimentos (CINVEST)
- reunião extraordinária
Presidentes: Sandro Costa – Brasilprev (CPS)
Ana Flávia Ferraz – Bradesco (CPR)
Vinícius Cruz – Bradesco (CINVEST)
Vice-Presidentes: Amâncio Paladino – XP (CPS)
Hilca Vaz – Mapfre (CPR)
Flávio Manzoni – Brasilprev (CINVEST)
Meio Remoto
Data: 21/01
Assunto tratado:
> Projeto de Lei nº 1.277/2019 – Autoriza as entidades abertas de previdência complementar e as sociedades seguradoras a realizarem operações financeiras, exclusivamente com os participantes
de planos de previdência complementar aberta e segurados de seguros sobre a vida e a integridade física, inclusive quando estiverem em fase de recebimento da renda
Gestora do SIDE (CGSIDE)
Presidente: Maria Fernanda (Icatu)
Vice-Presidente: Eduardo Cordovil (BTG)
Meio Remoto
Data: 21/01
Assuntos tratados:
> Atualização do Ambiente de Produção do SIDE;
> Backlog em Desenvolvimento;
> Integração do Ambiente de Homologação;
> Mensageria; e
> Dúvidas sobre a Lei 14803.
Produtos por Sobrevivência (CPS)
- reunião extraordinária
Presidente: Sandro Costa (Brasilprev)
Vice-Presidente: Amâncio Paladino (XP)
Meio Remoto
Data: 22/01
Assunto tratado:
> Resolução Conjunta nº 12/2024 – Garantia das operações de crédito
Produtos por Sobrevivência (CPS)|
Produtos de Risco (CPR) | de Investimentos (CINVEST)
- reunião extraordinária
Presidentes: Sandro Costa – Brasilprev (CPS) Ana Flávia Ferraz – Bradesco (CPR) Vinícius Cruz – Bradesco (CINVEST)
Vice-Presidentes: Amâncio Paladino – XP (CPS)
Hilca Vaz – Mapfre (CPR)
Flávio Manzoni – Brasilprev (CINVEST)
Meio Remoto
Data: 24/01
Assunto tratado:
> Projeto de Lei nº 1.277/2019 – Autoriza as entidades abertas de previdência complementar e as sociedades seguradoras a realizarem operações financeiras, exclusivamente com os participantes de planos de previdência complementar aberta e segurados de seguros sobre a vida e a integridade física, inclusive quando estiverem em fase de recebimento da renda
Produtos por Sobrevivência (CPS)
- reunião extraordinária
Presidente: Sandro Costa (Brasilprev)
Vice-Presidente: Amâncio Paladino (XP)
Meio Remoto
Data: 30/01
Assunto tratado:
> Resolução Conjunta nº 12/2024 – Garantia das operações de crédito
Assuntos Contábeis e Fiscais (CCF)
- reunião conjunta com a Comissão de Administração e Finanças da CNseg
Presidente: Flávia Vieira (SulAmérica)
Vice-Presidente: Murilo Tigre (XP)
Meio Remoto
Data: 30/01
Assuntos tratados:
> Plano de regulação SUSEP – 2025;
> Atualização sobre o CBPS;
> Mercado de Carbono OCPC10;
> Lei 15.042 - Mercado regulado de carbono no Brasil;
> Reforma Tributária – Lei complementar 214/2025;
> Sistema de Registro de Operações (SRO) – Novas Circulares;
> Marco Legal de Seguros – Lei 15.040/25; e
> Lei complementar nº 213 /2025.
Diretoria FenaSaúde
A Diretoria da Federação Nacional de Saúde Suplementar não se reuniu em janeiro.
Comissões
1ª Reunião Conjunta 2024 (FenaSaúde/Abramge/ Unimed do Brasil/Unidas)
Presidente: Mauro de Paula Blini (Bradesco Saúde)
Meio remoto
Data: 17/01
Assuntos tratados:
> UAT 147 - Selpercatinibe para tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático fusão RET positivo (RET+); e
> UAT 148 - Ivosidenibe para tratamento de segunda linha para pacientes adultos com colangiocarcinoma localmente avançado ou metastático com mutação IDH1 R132.
Notícias
Setor de seguros debate taxonomia sustentável em webinar da CNseg
Um webinar promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) reuniu especialistas para avaliar a importância da taxonomia sustentável brasileira e o engajamento das seguradoras nesse processo de transformação ecológica.
O evento, ocorrido na manhã de terça-feira (28/01), contou com a participação de Alexandre Leal, diretor técnico da CNseg, Jéssica Bastos, diretora da Susep (Superintendência de Seguros Privados), e David Batista, coordenador de taxonomias da UNEP FI (Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).
Taxonomia é um sistema de classificação que organiza assuntos em grupos com características semelhantes. No contexto ambiental, a taxonomia organiza e define quais atividades econômicas são realmente sustentáveis, com base em critérios científicos. No setor de seguros, ajuda a incentivar investimentos em práticas ecológicas e a reduzir riscos ambientais, garantindo que o dinheiro seja direcionado para negócios que realmente contribuam para um futuro mais sustentável.
Os três palestrantes concordaram sobre a importância da participação ativa do setor de seguros no processo de construção da taxonomia, para que ela atenda às necessidades do contexto nacional brasileiro. A taxonomia, segundo eles, é um instrumento fundamental para integrar as finanças sustentáveis à agenda regulatória.
Foi destacado o papel das seguradoras na prevenção de riscos e no estímulo a práticas sustentáveis. Elas podem influenciar seus clientes e fazer escolhas de investimentos que impulsionem a economia verde.
O webinar enfatizou a importância de aprofundar o debate e de unir esforços para que o setor de seguros cumpra seu papel na transformação ecológica e no desenvolvimento sustentável do país. Foi informado que os cadernos técnicos da taxonomia estão disponíveis para consulta pública em uma plataforma online.
Alexandre Leal assinalou que o seguro não deve ser visto apenas como um produto de proteção financeira, mas também como um segmento que, a partir de sua especialização em gestão de riscos, pode induzir melhores práticas em seus clientes e fornecedores. Acrescentou que o setor, tendo em vista ser um dos maiores investidores institucionais, hoje detém R$ 1,8 trilhão em ativos garantidores, pode destinar parcelas desses recursos para atividades sustentáveis. Mas seu apetite, maior ou menor, acompanhará o comportamento das taxas de juros. Em consequência, quanto mais alta a Selic, os investimentos das seguradoras tendem a permanecer nas atuais aplicações de renda fixa, exigindo prêmios maiores dos investimentos verdes para atrair alocações.
Jéssica Bastos destacou que a Susep tem trabalhado para integrar as reflexões sobre sustentabilidade em suas ações, referindo-se ao grupo de trabalho chamado "Seguros de Transformação Ecológica". Ela enfatizou que o setor de seguros, por ser acessório à economia real, tem um papel crucial a desempenhar na indução de práticas sustentáveis e na gestão de riscos ambientais.
Já David Batista apresentou o funcionamento da taxonomia sustentável brasileira, que busca classificar atividades econômicas com base em critérios claros e objetivos, baseados em ciência. Ele mencionou que o objetivo é identificar atividades habilitadoras de uma economia mais resiliente, justa e de baixas emissões.
CNseg, Fenseg e SEPPI iniciam os trabalhos para parcerias em projetos de infraestrutura
Batista detalhou a estrutura de governança da taxonomia, que envolve diversas organizações, incluindo órgãos governamentais, consultores e entidades da sociedade civil. Ele ressaltou a importância do processo de consulta pública para o aprimoramento da taxonomia e incentivou a participação de todos, principalmente as seguradoras.
A CNseg e a Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg) em conjunto com a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência (SEPPI) deram início, nesta sexta-feira (24), às ações que vão nortear os trabalhos de equipes que atuarão no acordo assinado, no ano passado, que deve aprimorar o arranjo de estruturas de seguros junto a projetos do governo federal.
O acordo firmado entre CNseg e SEPPI no ano passado tem como objetivo a cooperação interinstitucional para produção de um diagnóstico dos produtos de seguros para Concessões e Parcerias Públicos Privadas (PPPs), já existentes no Brasil, e aplicar melhores práticas já implementadas. Além disso, o protocolo assinado prevê propostas de promoção de novos produtos de seguros, mais aderentes às particularidades de concessões e PPPs, além de estratégias de capacitação para melhor uso do contrato de seguro em licitações e políticas governamentais.
Durante apresentação do cronograma de trabalho, cuja execução vai envolver diversas áreas temáticas do setor segurador e do setor público, o diretor executivo da Fenseg, Danilo Silveira, destacou a possibilidade de participação de vários atores para a otimização de vários produtos a serem propostos e que poderão aprimorar e viabilizar políticas públicas aplicando o produto mais adequado de seguro.
“Nós teremos aqui, durante os trabalhos, várias modalidades de seguros envolvidas. Então, queria,emespecial,agradecerointeressedascomissões que estão presentes, pois o tema do seguro
queémuitoamplo,vaipodercolaboraremvários projetos”,afirmou
O Secretário Adjunto de Infraestrutura Social e Urbana da SEPPI, Manoel Renato Filho, reafirmou a importância e compromisso do setor com o desenvolvimento da infraestrutura do país. Para ele, a parceria que se inicia deve aprimorar e garantir efetividade, nos mais diversos empreendimentos, pelo setor público.
Para a superintendente de relacionamento com o Executivo da CNseg, Laíne Meira, a parceria com o governo federal neste protocolo destaca os esforços institucionais do setor segurador para integrar e promover ações de colaboração mútua, desenvolvendo interesses em comum entre setor produtivo e União.
“Esse termo de cooperação que se inicia deve auxiliar na utilização dos seguros em diversas ações públicas, com os vários representantes temáticos do setor e vai possibilitar, o desenvolvimento de produtos novos para atender as demandas do governo. Estamos muito felizes que esse acordo avançou e iniciamos o projeto”, destacou
Participaram ainda do encontro, representantes de seguradoras, integrantes das comissões temáticas da Fenseg, e consultores da área de soluções e projetos para a indústria do seguro.
Parceria
A formalização do projeto é um pontapé da parceria para projetos de infraestrutura, que foi realizada em setembro de 2024. O protocolo de intenções entre a CNseg e a SEPPI se deu no âmbito do aprimoramento das estruturas de
CNseg apresenta projetos e demandas do setor segurador ao deputado Hugo Motta
seguros para viabilização de projetos de infraestrutura para todo o país.
A SEPPI identificou a necessidade de uma avaliação abrangente sobre a aplicação de seguros em Contratos de Concessões e PPPs, à luz das recentes mudanças legislativas trazidas pela Lei nº 14.133/2021, que alterou, dentre outros, os percentuais de aplicação do seguro-garantia. As ações e eventos relacionados à parceria institucional têm previsão de duração de até cinco anos.
O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, o presidente do Conselho da CNseg, Roberto Santos, e o diretor de relações institucionais, Esteves Colnago, estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira, 22 de janeiro, em Brasília, com o deputado federal líder do Republicanos da Câmara, Hugo Motta.
Durante o encontro, que também contou com a presença de executivos de seguradoras e dos deputados federais Fernando Monteiro (PP-PE) e Hugo Leal (PSD-RJ), foram apresentadas as principais iniciativas e propostas do setor que podem auxiliar no desenvolvimento do país.
Ao longo da reunião, o deputado Hugo Motta pode conhecer um pouco melhor do setor e como os diversos produtos de seguros podem atuar para melhoria da vida dos cidadãos, diminuir imprevistos para empresas e negócios, ampliar o desenvolvimento socioeconômico em diversas regiões e ainda atuar como mitigador de riscos climáticos no Brasil.
CNseg apresenta projetos e demandas do setor segurador ao deputado
Hugo Motta
A Assembleia Geral Ordinária de eleição dos membros do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal da CNseg/Fenaseg para o mandato de
Importância econômica do setor
Em 2024, o setor de seguros pagou mais de R$ 202 bilhões entre indenizações, resgates, prêmios e outras formas de remuneração de seus produtos. O montante, segundo levantamento da CNseg, representa um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e é quase 20% superior ao orçamento destinado pelo Governo Federal ao Bolsa Família neste ano (R$ 169,5 bilhões). Ao longo de 2024, o mercado segurador cresceu 9,4%, em relação ao ano anterior, o que o coloca entre os setores com melhor desempenho no cenário nacional.
30/04/2025 a 29/04/2028 ocorrerá em 20 de março, por meio eletrônico.
O prazo para registro de chapas é de 20 dias, contados a partir de 16 de janeiro de 2025, data da divulgação do edital de convocação.
A partir da divulgação do edital de aviso de registro de chapas inscritas, o prazo para a impugnação de candidatos ou chapas será de três dias úteis.
Em caso de empate de chapas, será realizada uma nova eleição no dia 27 de março, limitada às chapas empatadas.
O Conselho Diretor da CNseg é um órgão dirigente, composto por até 32 representantes, sendo até 28 eleitos e 04 natos. São membros natos as presidências da FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap, ocupando as vice-presidências da CNseg.
Já o Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da gestão financeira e contábil da entidade, sendo composto por três membros efetivos e até três membros suplentes.
Para mais informações, acesse os documentos abaixo:
Edital de Convocação CNseg para as Eleições 2025-2028
Edital de Convocação Fenaseg para as Eleições 2025-2028
Qualificação no Setor Seguros: inclusão, educação e formação de novos profissionais na agenda da CNseg
A CNseg inicia o ano de 2025 com grandes projetos. Entre estes, o da implementação da “Agenda de Qualificação no Setor Seguros”, que tem como inspiração dois dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).
São eles:
Objetivo 04 – Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade por meio da promoção de oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; e
Objetivo 08 – Promover o crescimento econômico sustentado, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos.
Para isso, em novembro de 2024, a Confederação Nacional das Seguradoras trouxe o executivo Andre Nunes, que já foi CEO da Caixa Seguridade, da Caixa Corretora e da Caixa Participações, além de vice-presidente de Estratégia e Pessoas da Caixa.
“A Agenda de Qualificação no Setor Seguros traz em suas ações a preocupação com a popularização dos seguros e a divulgação do setor para a sociedade como um todo. Apresentar a operação de seguros, valorizar a formação da mutualidade e levar à população as informações sobre os diferentes produtos de seguro, de capitalização e de previdência complementar aberta de forma simples e acessível é objetivo recorrente em todos os projetos que serão desenvolvidos. Todos eles aderentes à iniciativa ‘Consumidor no Centro da Estratégia’ proposta no pilar Imagem do Seguro do Plano de Desenvolvimento do Mercado Segurador (PDMS)”, afirmou Andre.
Agenda de Qualificação no Setor Seguros já tem idealizado três projetos em desenvolvimento:
Projeto “Programadores: Futuro Seguro”: de-senvolvido em parceria com a ONG Generation, o projeto é estruturado para preparar e apoiar
pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica para que possam ingressar em carreiras que, de outra forma, seriam inacessíveis a elas, contribuindo para a mobilidade socioeconômica e a redução de desigualdades.
“O projeto cria a oportunidade de inclusão produtiva em posições de tecnologia na indústria de seguros e se inicia com a oferta de turma piloto de 45 alunos no primeiro semestre de 2025. O primeiro curso será de desenvolvedor Java e o segundo, de programador Cloud AWS. Ao final, os alunos estarão aptos para trabalhar no mercado segurador, em startups, empresas de desenvolvimento de software de médio e grande porte, e em empresas de consultoria”, explicou o executivo.
Durante 180 dias após o término do curso, os participantes contarão com um programa de mentoria e eventos de empregabilidade em conexão com a ONG Generation e com empregadores parceiros. “Nossa meta é colocar no mercado de trabalho até 80% dos alunos concludentes do curso”.
O monitoramento e a avaliação de dados dos alunos e de empregadores será realizado por até 5 anos, produzindo informações efetivas e aprofundadas sobre inclusão produtiva duradoura e os efeitos do projeto na vida dos formandos, assim como uma análise de custo-efetividade de sua implementação.
Projeto “Atuários do Futuro”: realizado em parceria com a Prudential, no Rio de Janeiro, e com a UNIFESP, em São Paulo, o projeto busca contribuir para que alunos em situação de vulnerabilidade ingressem, permaneçam e concluam seus estudos em nível superior no curso de Ciências Atuarias.
Além de fortalecer a imagem reputacional do setor, o projeto contribui para a inclusão, a redução de desigualdades e para demandas de qualificação.
“Além de facilitar a futura contratação dos egressos do programa nas empresas do mercado segurador, o projeto pretende suprir a demanda existente por profissionais de atuária, garantindo a competitividade da profissão a partir do fluxo contínuo de formação de estudantes”, afirmou Andre.
Projeto “Think Tank em Seguros Privados”: em parceria com o IBMEC, o projeto congrega iniciativas em quatro frentes principais: escolas, graduação, pós-graduação e pesquisa, ampliando a já exitosa cooperação técnica e acadêmica entre Ibmec e CNseg, que vem desde 2021. Além de fazer a ponte entre o conhecimento acadêmico/ científico e as práticas do mercado de seguros, o think tank pretende desenvolver pesquisas, produzir análises conjunturais e gerar recomendações baseadas em evidências.
“A escassa formação técnico-profissional especializada em seguros resulta na baixa produção de estudos técnicos sobre o tema pautados pela qualidade técnica e imparcialidade. Além disso, a limitada formação especializada nessa área resulta em uma lacuna significativa entre a demanda do mercado e a disponibilidade de profissionais capacitados. O Think Tank em Seguros Privados será um espaço de convergência entre disseminação da cultura do seguro, formação acadêmica especializada e pesquisa acadêmica, contribuindo para a inovação e o fortalecimento do mercado de seguros”, concluiu.
Relatório de Atividades das Ouvidorias 2023 aponta índice histórico de efetividade na resolução de demandas
A CNseg acaba de lançar a 8ª edição de seu
Relatório de Atividades das Ouvidorias do Setor de Seguros, com dados de 2023. O documento abrange os números e informações relativas às demandas tratadas no ano pelas ouvidorias do setor segurador brasileiro, fornecendo um
panorama detalhado e atualizado das interações entre consumidores e essas entidades, além do relato das ações da Comissão de Ouvidoria junto
aos consumidores e aos órgãos de defesa do consumidor e reguladores.
Em 2023, foram registradas pelas 116 ouvidorias das empresas do setor cadastradas, 217.397 demandas. Deste total, 214.828 referem-se aos segmentos de Seguros Gerais. O ramo de Seguro de Automóveis foi o que apresentou maior número de demandas (54,2%). Já na Saúde Suplementar, a maioria das demandas se relacionava aos planos Coletivo Empresarial – Médico Hospitalar (34,6%). Em Seguros de Pessoas, 53,1% das demandas eram sobre o Seguro Prestamista e em Previdência Complementar Aberta, 44% das delas eram em relação aos Planos Individuais - Risco (44%), enquanto no segmento da Capitalização, 94,4% se referiam à modalidade Tradicional. E, além disso, ainda houve 2.569 demandas registradas pelas Seguradora Lider-DPVAT.
O documento também aponta que 27,7% das demandas relativas a Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização chegaram às ouvidorias por meio da plataforma Consumidor. Gov.br e 27% via telefone. Já os meios remotos e demais canais indiretos corresponderam a 17% das demandas, enquanto as demandas envolvendo Saúde Suplementar chegaram em 59,1% das vezes via telefone e em 12,1% das vezes via os sites das empresas.
Também cabe destacar que 61% das demandas referentes a Seguros Gerais, Seguros de Pessoas, Previdência Complementar Aberta e Capitalização foram consideradas improcedentes, enquanto na Saúde Suplementar esse índice foi de 52,4%.
Quanto ao tempo de resposta das demandas, 54,2% das mesmas ocorreram em até 10 dias, com apenas 6,3% passando dos 30 dias.
Índice de
Efetividade das Ouvidorias
Um tópico que se destaca no Relatório é o “Índice de Efetividade das Ouvidorias”, que foi elaborado com a contribuição de 69,73% das empresas participantes da Comissão das Ouvidorias da CNseg, correspondendo a 149.815 demandas computadas. Isso demonstra que em 2023, 98,6% das demandas tratadas nas ouvidorias não se desdobraram em ações judiciais ou em multas aplicadas pelos Procons. Trata-se de um percentual histórico, jamais alcançado desde o início do levantamento, evidenciando a evolução no atendimento às demandas dos consumidores.
“A sustentabilidade de qualquer setor econômico está intimamente relacionada à satisfação dos consumidores e ao aprimoramento constante dos processos. As ouvidorias das empresas do setor de seguros contribuem diretamente para essa satisfação e esse aprimoramento, sendo importantes ferramentas de governança”, destaca o presidente da Comissão de Ouvidoria da CNseg, Silas Rivelle.
O Relatório também destaca o papel das ouvidorias do setor segurador na mediação de conflitos e na defesa dos direitos dos consumidores, sendo elas também responsáveis por propor melhorias nos processos internos das empresas com base na análise das queixas recebidas.
Confira a publicação na íntegra