GSBM em Revista Edição 71

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ANO 21 - Nº 71 JULHO, AGOSTO E SETEMBRO DE 2017

Piedade Filial pág.

Pai...

Perdoa Este Filho Ingrato

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Pai, Eu Te Escolhi...

E Aprendi a Valorizar!

Honra Teu Pai e Tua Mãe 4 pág.

GSBM em Revista | www.gsbm.org | Janeiro a Março/2016 | 1

38 Anos de Assistência Espiritual, Evangelização e Assistência Social (1979 - 2017)

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Palavra do Presidente

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A Gratidão é a Memória do Coração

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Especial do Trimestre Pai, Eu Te Escolhi... E Aprendi a Valorizar!

Honra Teu Pai e Tua Mãe

Festa Junina

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Piedade Filial

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Palestras do Trimestre Livraria

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Site e Facebook

Pai... Perdoa Este Filho Ingrato

Expediente

Dicas G.S.B.M.

Palavra do Presidente

Sua Doação Transforma Vidas Julho, mês de frio intenso em pleno inverno brasileiro. Tempo de lembrar de nossos irmãos que passam frio e, com certeza, precisam muito de um agasalho para se aquecer neste inverno!

Tempo também de ajudar os que passam fome a tomar um prato de sopa quente, nesta hora gelada, para aquecer um pouco esse estômago vazio, trazendo calor e esperança para suas vidas tão sofridas...

Como sempre, a Casa de Bezerra está aí, à disposição de todos nós, amparando muitos sofredores que podem ser socorridos neste momento: Ajudar ao próximo sem distinção é a meta de todos!

Mas nossa Casa é apenas um veículo que movimenta centenas de pessoas abnegadas dispostas a auxiliar a quem precisa… E para movimentar essa engrenagem do bem, precisamos do combustível que é extraído das doações diversas que se transformam em recursos financeiros para a manutenção das Casas Sede e Assistencial e que nos dá a oportunidade de trabalhar na preparação dos alimentos servidos diariamente, pagar as contas de água, luz e gás, fazer a limpeza das salas, receber humildemente os assistidos nas consultas médicas, para os tratamentos fisioterápicos e exames laboratoriais.

Amigos, vamos continuar a ajudar a nossa Casa sempre que for possível, para que tenhamos mais condições de darmos o devido atendimento a nossos irmãos de caminhada e fornecer assim, desde um simples agasalho a quem tem frio até próteses dentárias, tudo com muita dignidade e respeito. Vamos abrir nosso armário e achar aquela peça que está em desuso e que fica amontoada, esquecida no fundo do baú, as meias e camisetas, as blusas de lã tão úteis nesta hora e que podem muito bem servir ao próximo; aquele agasalho de moletom, toucas, calças e tênis, enfim, aquela peça que irá servir muito mais àqueles irmãos que momentaneamente estão em situação de abandono, vivendo sem um lar, do jeito que dá, passando por privações degradantes…

Podemos doar também alimentos não perecíveis para complementarmos as cestas básicas da Casa, tão importantes para as 130 famílias cadastradas e que recebem mensalmente a fonte de alimentos tão necessária e importante em suas vidas.

Ingredientes para prepararmos a macarronada de domingo, para mais de 100 pessoas no almoço e para composição da sopa diária, que é servida de segunda à sexta-feira, e agora, inclusive, também às quintas-feiras à noite aos irmãos mais carentes que vivem nas ruas da capital paulistana.

As doações em dinheiro podem ser revertidas em pãezinhos servidos no café da manhã aos sábados para as crianças da comunidade, nos trabalhos de Evangelização e de Tratamentos Espirituais.

As roupas usadas e em bom estado, também podem ser direcionadas para atender homens e mulheres que as recebem nos trabalhos semanais do Banho Fraterno, aos domingos, dando um pouco de dignidade a estes irmãos que são colocados à margem da sociedade. Boa parte deles recebem tratamentos espirituais, aqueles que ainda se interessam em estudar e aprender novamente, têm acesso aos livros da Biblioteca ou podem procurar um curso profissionalizante e se oferecerem novamente ao mercado de trabalho.

Amigos, continuemos a praticar o bem, a nos preocupar com a nossa família, para que fiquemos mais seguros, confortáveis e tranquilos, mas não nos esqueçamos daqueles que sofrem, que precisam de uma mão amiga para não soçobrar, que precisam de um braço amigo para se reerguer, que necessitam de um apoio para voltar a caminhar, passo-a-passo em direção à gloria divina, da graça da Mãe Maria e da Luz do Pai Maior!

E jamais se esqueçam: A Casa de Bezerra estará sempre à disposição para nos socorrer, nos atender, nos orientar, nos ajudar!

Continuem a nos dar o prazer de sua visita, da sua companhia, da sua presença iluminada! “É PRECISO DAR TEMPO AO TEMPO! Enfim, A MUDANÇA ACONTECE SEMPRE NO TEMPO CERTO! Tempo de amar, tempo de sorrir, tempo de refletir, tempo de perdoar, tempo de se aceitar como és!

A vida é dinâmica, e é feita de escolhas e de mudanças!

As conquistas são consequências de nossas escolhas, do caminho que escolhemos para cada um de nós!

Se escolhemos uma vida saudável, a chance de vivermos mais é muito grande!

Boa alimentação, sem exageros, bem balanceada; Boa leitura, dentro dos nossos princípios cristãos, dentro da lei do bem, dentro dos padrões de um bom comportamento pessoal; Boas Atitudes, calcadas no bem viver, uma vida mais altruísta, mais alegre e mais feliz!”

Um grande abraço fraterno a todos!

Helio Sato, Presidente da Diretoria Executiva

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“A Gratidão é a Memória do Coração”

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ais um ano de sucesso de nossa já tradicional Festa Junina. E sinto-me inspirada a agradecer o empenho de todos os trabalhadores, alunos e convidados que a fazem ser sempre o grande evento do ano. Os alunos e dirigentes da EAE e Mocidade que são responsáveis pelas barracas e a equipe do Bazar, desde a triagem até as vendas.

Gostaria de, particularmente, agradecer à equipe da Diretoria de Eventos que vem me acompanhado e auxiliado durante todos esses anos: Angela Marcondes, Carmem Casamajó de Lima e Fernando Leitão Rocha Dias.

Um especial “muito obrigada” ao Randal Damasceno, o mais animado e dedicado promoter da nossa festa.

Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador.”

Francisco Cândido Xavier Da obra: Sinal Verde Ditado pelo Espírito André Luiz

“Servir além do próprio dever 3 3 apoio não é bajular Página e sim Página entesourar e experiência, simpatia e cooperação.

Na formação e complementação de qualquer trabalho, é preciso com- Diretoria de Eventos – Suzete Barros MAPA NATAL MAPA NATAL Trabalhadora do G.S.B.M. preender para sermos compreendiASTROLÓGICO dos.

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Pai,

Eu Te Escolhi...

este mês dos Pais, trazemos uma reflexão acerca de como chegamos nesse mundo.

Para começar, fazemos a seguinte pergunta, quem alguma vez na vida em um momento de conflito com os pais, não repetiu a seguinte frase “eu não pedi para nascer”?

Então, para nós espíritas, essa não é uma verdade. Escolhemos sim vir ao mundo, pedimos sim, e mais, escolhemos aqueles que serão os nossos pais. Os nossos pais, por sua vez, aceitaram nos receber como filhos nesta vida.

Acontece que quando estamos no plano espiritual ou na erraticidade (intervalo entre uma reencarnação e outra), aguardamos nascer novamente para, no plano material, cumprir nossas provas e reparar falhas de vidas passadas. Neste período, estudamos e esperamos essa oportunidade porque sabemos que só na escola Terra teremos a oportunidade de colocar em prática nossos conhecimentos morais e fraternos.

Ainda na espiritualidade, fazemos o planejamento reencarnatório, no qual escolhemos as condições em que nasceremos, onde e com quem.

Desta forma podemos optar por nascer em uma família com a qual temos laços espirituais de afeição ou de desafeto com seus membros, de acordo com as nossas necessidades evolutivas de aprendizado.

Ao fazermos essa escolha, durante o sono, os pais se encontram com o espírito que virá a ser seu filho para firmar esse planejamento, acertando os objetivos comuns, com ajuda

dos mentores da família e da reencarnação. Os pais não se lembram depois de acordados e nem o espírito quando já reencarnado.

Esse “acordo” acontece com o consentimento de ambas as partes, claro que com algumas exceções, as quais não nos aprofundaremos neste artigo.

O importante é entender que você está aqui hoje por uma escolha sua e anuência de seus pais. Mas o que isso muda na sua vida? Lembra-se do mandamento que pede para honrar pai e mãe?

No capítulo XIV do Evangelho Segundo o Espiritismo aponta-se o dever que temos de amor, respeito e obediência aos nossos pais, porque não se pode amar ao próximo sem amar, primeiramente, pai e mãe, aqueles para os quais temos uma “dívida” de gratidão por nos sustentarem materialmente, emocionalmente e pedagogicamente desde a infância e nos permitirem o avanço moral.

Mas o que se pode falar então dos pais e mães que abandonam seus filhos ou que não lhe fornecem condições morais para o espírito que aceitaram?

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Os pais têm a sua responsabilidade sobre a alma que acolheram neste mundo, e assim eles serão cobrados segundo suas atitudes com os mesmos, de acordo com a Lei da Ação e Reação. Mas seja qual for a situação em que nos encontramos com eles já reencarnados, devemos sempre lembrar de que se eles não nos aceitassem nessa vida, quando teríamos a chance de melhorar?

Esse fato, por si só, já é motivo suficiente para honrá-los.

Texto de Jacqueline M. da Silva Trabalhadora do G.S.B.M. Redação G.S.B.M. em Revista

Às vezes, esquecemos que nossos pais não são eternos. Nos esquecemos dos sacrifícios que fizeram por nós e o esforço que demandou para nos criarem como crianças felizes e saudáveis. E como devemos respeitá-los. O respeito é a maior demonstração de amor. Pequenos hábitos que podemos incorporar à nossa rotina diária e uma atitude amorosa e positiva farão com que eles se sintam amados, respeitados e orgulhosos de ter-nos como filhos.

Enquanto nossos pais ainda são jovens adultos: Sejamos gratos a todas as coisas que nossos pais fazem por nós, dia após dia, mês após mês, ano após ano.

Observe quanto de tempo eles dedicam a nós e a alegria que eles expressam ao passar o tempo em família conosco. Coloquemo-nos no lugar deles. Se fôssemos nossas mães ou nossos pais, como gostaríamos de ser tratados por nossos próprios filhos? Como nos sentiríamos tendo que gerenciar as muitas responsabilidades que eles têm em casa? Quais decisões tomaríamos se estivéssemos na posição de nossos pais? Agradeçamos as grandes coisas que eles fazem, como ficar acordados à noite quando estamos doentes, bem como as pequenas coisas, como trazer uma xícara de chá quente ou nos ajudar a escolher uma roupa para ocasiões especiais.

Reconheçamos e respeitemos o fato de terem passado por mais experiências de vida do que nós e poderem nos oferecer muito conhecimento sobre o mundo em que vivemos, embora, às vezes, nossos pais possam parecer excessivamente rigorosos ou embaraçosamente antiquados.

É fato que, às vezes, podemos pensar que eles não têm a menor ideia de como agir com as coisas que estamos lidando atualmente, mas acredite, eles entendem: pressão nos relacionamentos, no trabalho, problemas de amizade e muitas outras coisas que nós sequer imaginamos.

Evitemos discutir com nossos pais. Uma abordagem madura de nossa parte inclui ter uma atitude calma e respeitosa, ouvir e ponderar sobre seus conselhos e opiniões.

Nunca nos esqueçamos de pedir desculpas se discutirmos com eles; Lembremos que eles também têm sentimentos.

Sejamos úteis, dividindo a responsabilidade pela casa, fazendo tarefas extras quando pudermos, apenas para mostrar que desejamos fazer nossa parte na vida familiar diária.

Lembremo-nos de que novas roupas, celulares e presentes em dinheiro são sempre agradáveis, mas estejamos cientes da renda de nossos pais e quanto eles podem gastar.

Quando nossos pais forem idosos: Falemos com eles regularmente.

Nossos pais são os melhores amigos que podemos ter.

Eles têm vidas ricas e seus anos de histórias são tesouros inestimáveis.

Devemos visitá-los com frequência, mesmo que não moremos perto deles. Ficaremos gratos pelo tempo que passamos com eles quando eles se forem e nos arrependeremos da oportunidade perdida se não os visitarmos.

Incluamos nossos pais nas atividades familiares. Vamos convidá-

-los para ver filmes, ir à jantares, passeios e férias familiares.

Vamos ajudá-los a manter uma vida ativa. Se nossos pais são idosos e têm dificuldade em dirigir ou se locomover, vamos levá-los para ver seus amigos, fazer compras, caminhadas e ir à restaurantes.

Organizemos visitas com seus netos. Se tivermos filhos, levemos para ver nossos pais com a maior freqüência possível. Um relacionamento amoroso entre avós e netos é uma das alegrias da vida, sem falar que eles são as melhores babás que existem!

Sejamos amorosos.

Assim como éramos quando crianças.

Sejamos afetuosos, abraçando-os e beijando-os (eles ainda adoram!).

Agradeçamos por terem nos ajudado a nos tornar pessoas de bem.

Agora que temos renda, vamos mimá-los da maneira que eles nos mimaram. Trazer­ -lhes pequenos presentes como flores, chocolates ou um livro que achamos que eles podem gostar. Estejamos sempre presentes em seus aniversários e feriados importantes.

E todos os dias, aproveitemos a oportunidade para dizer aos nossos pais que os amamos.

Fonte: http://www.wikihow.com/ Respect-Parents Tradução e Adaptação de Andrea Muniz Trabalhadora do G.S.B.M. Redação G.S.B.M. em Revista

E Aprendi a Valorizar!

Ilustrações: Creative Commons

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ada melhor do que os meses de maio e agosto para pensarmos sobre este tema do Evangelho de Jesus. Apesar de serem datas instituídas para “esquentar” o comércio, sempre nos remetem à reflexão sobre a relação entre pais e filhos, estando nós em um ou nos dois papéis.

Sabemos que o Mestre sempre nos alertou através de suas parábolas, ciente que era de nossa deficiência em compreensão, e também do tempo que precisaríamos para assimilar um pouco de tudo o que nos deixou.

O quarto mandamento Mosaico “Honrai vosso pai e a vossa mãe” é uma consequência da Lei da Caridade e do Amor ao Próximo, porque não se pode amar ao próximo, sem amar aos pais; mas o termo honrai vai mais além, pois inclui um dever a mais com eles: o da piedade filial.

Honrar a seu pai e sua mãe, não é somente respeitá-los, é assisti-los na necessidade, proporcionar-lhes o repouso na velhice, cercá-los de solicitudes, como eles fizeram por nós em nossa infância.

“Piedade filial” é reverenciar os pais e apoiá-los sempre, numa demonstração contínua de afeto e gratidão.

Se devemos amar até mesmo os nossos inimigos, que dirá desta expressão?

Serão almoços rápidos ou visitas insignificantes onde devotamos apenas minutos do nosso precioso tempo, que nem sequer chegamos a observar e sentir a expressão de felicidade contida em seus olhares um tanto apagados, pelas cicatrizes do tempo? Será que isto basta?

Onde ficaram os carinhos, as risadas, os passeios nos parques de quando éramos crianças? E as noites de vigília dos momentos de enfermidade? A paciência dos ensinamentos repetidos inúmeras vezes até que fossem aprendidos? Será que estes momentos já foram esquecidos?

Amigos, o esquecimento pode ter nos atingido, mas ainda é tempo. Vamos olhar para eles, como o Mestre sugeriu.

Amor, carinho, atenção, respeito, conforto e não apenas o estritamente necessário.

Há casos em que a lembrança não nos seja tão agradável, como os pais que deixaram de cumprir os seus deveres, porém só cumpre a Deus ensiná-los e a nós perdoar-lhes.

Piedade Filial Dicas G.S.B.M. - Filmes As Filhas de Marvin

Direção: Jerry Zaks Bessie e Lee são irmãs que ficaram afastadas durante 20 anos, por causa de suas diferentes personalidades e caminhos de vida. Bessie permaneceu na Flórida para cuidar de seu pai doente e Lee se mudou para Ohio, para se casar e formar uma família. Mas o médico de Bessie lhe informa que ela tem leucemia e precisa de um transplante de medula. O prognóstico de Bessie e o filho problemático de Lee geram uma reunião familiar inusitada.

Dicas G.S.B.M. - Livros Pais e Filhos Fortalecendo Vínculos Autor: Alberto Almeida

Enfocando as relações e atribuições de pais e filhos, principalmente a função dos pais na família, esta obra objetiva fornecer reflexões para o enriquecimento dos relacionamentos no lar. Os temas foram trabalhados com a proposta da Doutrina Espírita, articulados à visão da terapia Sistêmica Familiar e aliada aos moldes psicopedagógicos, e tendem a promover um olhar amplificado ao cotidiano familiar. Conforme pode ser lido no livro, o autor destaca que o capítulo “Honrai vosso pai e vossa mãe”, de o ESE permitiu à ele apresentar reflexões construtivas aos que aspiram apertar mais os laços de família, rumo a uma sociedade mais rica de paz.

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Outros ainda, tem um maior mérito, escolheram ser pais através de filhos que não geraram, pois poderiam ter vivido sem as responsabilidades filiais e não o fizeram, e sim preferiram dividir suas vidas com outros que nada tinham, para dar-lhes esperança de um mundo melhor, provendo o amor e a educação que todos os seres deveriam ter direito. A estes, deve-se a mesma gratidão, os mesmos cuidados, a mesma devoção.

Sem deixar de lembrar das avós, tias e outros parentes, que nos dias atuais, assumem o papel de pais, cuidando de seus netos e sobrinhos com amor e desvelo.

Somos todos devedores daqueles que nos deram a vida ou nos conduziram por ela.

Seguremos suas mãos trêmulas para lhes sustentar os passos enfraquecidos no final de sua jornada terrena, sejamos para eles o amor e a atenção, recheados de paciência e benevolência, para assim podermos reencontrá-los no plano maior de braços abertos para nos receber novamente.

Todos temos o que oferecer, basta um esforço para recordar momentos passados... e tudo fluirá de forma natural.

FIQUEM NA PAZ!!!!

Texto de Teresa P. Meneghine Trabalhadora do G.S.B.M. (Baseado em: O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XIV Allan Kardec) Redação G.S.B.M. em Revista

Pai... perdoa este

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filho ingrato

eu Deus!!!

Porque não valorizei o tempo que me foi concedido com você? Deveria estar em meu lar e honrar o meu pai, porém a rebeldia, a desobediência e o desejo de superar sua inteligência eram os meus maiores desafios.

Sabendo que eu era a razão de seu viver conseguia com minhas artimanhas, dobrá-lo aos meus desejos.

A explosão dos hormônios era a desculpa para não aceitar os seus conselhos. Minhas perguntas inocentes tornaram-se impertinentes: - Porque tenho que voltar cedo para casa?

- Porque não posso viajar sozinho?

- Pai, só isto de mesada?

- Porque você me trata como uma criança?

Minha maior alegria era quando conseguia chegar em casa de madrugada, mamãe estava a minha espera e você se mostrava presente resmungando em seu quarto, porém, no dia seguinte ia conferir se estava tudo bem comigo.

Quantas vezes quis ser autossuficiente, era impulsivo, inteligente, tinha domínio em minhas palavras, era controlador e desprovido dos sentimentos de empatia, mas totalmente sem malícia e inocente frente aos labirintos e precipícios da vida, qualidades que me fizeram sofrer no futuro por minhas viciosidades.

Você, meu pai, era um homem de muita fé, disciplina, dedicação e esforço, muito paciente. Às vezes de olhar severo, porém sempre me amou e sua persistên-

cia em minha educação moral mostrava-me que meu progresso só poderia ser realizado em condições equilibradas entre meu sentimento e inteligência.

Estava sempre ocupado em colocar alimento em nossa mesa, nos vestir, cuidar da minha educação, escolaridade e nos dar um teto, mas eu não conseguia te compreender, tampouco valorizar. Era escravo de meu ego.

Com minhas ideias tresloucadas consegui transformar em caos nossa situação financeira, minhas atitudes de jovem rebelde e inconsequente levaram-me ao extremo, onde você teve que arcar com honorários advocatícios para impedir que eu apodrecesse em um presídio. Eu era inocente, mas por andar em más companhias quase tornei-me um igual aos preceitos da Lei. Muitas vezes vi você, meu pai, com olhar perdido, sem expressão, executando algum serviço doméstico, como trocar uma lâmpada, consertar uma torneira ou podar e regar as flores do jardim que enfeitava a nossa casa. Você me convidava para aprender e eu dizia que estava prestando atenção, mas a verdade, é que nada me interessava. Mal sabia eu que tudo o que fazia era para o bem-estar do protagonista desta história, seu único filho: um espírito rude.

Você estava cansado, porém continuava sua batalha diária, com suas preocupações domésticas e profissionais, às vezes deixava de cumprir as exigências de seu trabalho tendo a iminência de ser demitido. Esta situação provocou um estresse imenso e, em consequência disso, você se despojou de suas vinculações

grosseiras com a matéria, em um leito no setor de saúde pública e o que nos salvou da miséria foi o seguro de vida que deixou para a nossa família.

Meu orgulho impediu-me de dizer-lhe o quanto o amava.

Porém é outra a realidade atual... sinto falta dos seus conselhos que me direcionavam ao bem viver ou daquele sorriso largo e orgulhoso aprovando-me quando fazia as coisas certas.

Hoje sou homem e vejo quanto a vida cobra de nós, principalmente em atitudes.

Você projetou-me como uma flecha, conquistei o meu horizonte, tornei-me um ser humano melhor, sendo você minha base, aceitando de Deus o compromisso de ser o anjo bom para me conduzir no processo de evolução da minha essência divina neste planeta, nesta vida.

Em meu silêncio, tua ausência é insuportável, tenho meu peito apertado, coração dilacerado e o desejo expresso de sentir aquele abraço forte e ouvir sua voz me incentivando, me apoiando.

Pai... quanta saudade...

Sei que muitas vezes desempenhei papel de filho egoísta esquecendo de agradecer o que você fez por mim, sem reconhecer seus sacrifícios, sem valorizar seu exemplos e palavras.

E hoje, busco sua presença em espírito e, em pensamento te peço meu pai querido: - Pai... perdoa este filho ingrato.

Texto de Elizete dos Santos Goya Trabalhadora do G.S.B.M. Redação G.S.B.M. em Revista

GSBM em Revista | www.gsbm.org.br | Julho a Setembro/2017 | 7

DATA 06/07 - Quinta 07/07 - sexta 08/07 - sábado 13/07 - quinta 14/07 - sexta 15/07 - sábado 20/07 - quinta 21/07 - sexta 22/07 - sábado 27/07 - quinta 28/07 - sexta 29/07 - sábado DATA 03/08 - quinta 04/08 - sexta 05/08 - sábado 10/08 - quinta 11/08 - sexta 12/08 - sábado 17/08 - quinta 18/08 - sexta 19/08 - sábado 24/08 - quinta 25/08 - sexta 26/08 - sábado 31/08 - quinta DATA 01/09 - sexta 02/09 - sábado 07/09 - quinta 08/09 - sexta 09/09 - sábado 14/09 - quinta 15/09 - sexta 16/09 - sábado 21/09 - quinta 22/09 - sexta 23/09 - sábado 28/09 - quinta 29/09 - sexta 30/09 - sábado EXPEDIENTE

JULHO

TEMA

A arte de conviver e entender as diferenças Progresso e crescimento na visão espírita Perdoar para perdoar-se Recomeçar AGOSTO

Destaques na Livraria do GSBM As Dimensões Espirituais Agnaldo Paviani (médium) José Lázaro (espírito) Editora Sintonia

A Redenção de um Exilado, De Degredado a Apóstolo Samuel Gomes (médium) Lucas (espírito) Editora Dufaux

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Quintas às 15h, Sextas às 20h e Sábados às 16h, no Salão Principal.

Quintas às 14h15, Sextas às 19h15 e Sábados às 15h15, na Sala de Orientação.

Segundas às 14h30 e às 19h30, na Sala de Pais (verificar programação).

Atenção: Para atendimento de Orientação, chegar uma hora antes dos horários acima.

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Palestras do Trimestre

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Agenda 2018 - Jesus no Dia-a-Dia Espiral e Capa dura

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Conhecendo o espiritismo Dia dos Pais Tv e internet

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Dias e Horários: Segundas - Das 15h às 20h30 Terça à Quinta - Das 14h30 às 20h Quartas - Das 14h30 às 21h Sextas - Das 17h às 21h Sábados - Das 14h30 às 18h30

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ANO 21 - Nº 71 - Periodicidade Trimestral - JULHO, AGOSTO E SETEMBRO DE 2017 Lá você encontra a lista com as palestras do A.baixa Lanfredi mês, os informativos e sabe um pouco Editado por GSBM Comunicação: Andrea Muniz, Mauro Gonçalves de Oliveira, Ricardo Leitão Rosa CRP 06/62333-4 DOCES E ARTIGOS PARA FESTAS Medeiros, Rodrigo Dovighi e Vilma Rodrigues. sobre todos os trabalhos que realizamos na Fone: Psicologia e Colaboradores: Andrea Muniz, Elizete dos Santos Goya, Flores Roma, Hélio5623-2599 Sato, Jacqueline M. da Casa Espiritual e Assistencial.

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