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CULTURA INDÍGENA e formação cidadã Diversidade

Potencialidades de práticas pedagógicas voltadas para a transformação social

Fruto de uma educação que está sendo sempre ressignificada para o tempo presente, o Colégio Antônio Vieira, por meio do seu Departamento de História, “tem desenvolvido um trabalho sobre os povos e a cultura indígena com o objetivo de contribuir para a formação humana e cidadã, por indígenas no Brasil e na América, objetivando uma preparação para o exercício consciente da cidadania. “O resultado é um conjunto de reflexões que abordam, com profundidade, temas como imposição cultural europeia, etnocentrismo, conflitos entre indígenas e europeus na América colonial, diversidade cultural indígena, os povos indígenas no Brasil templação pelos estudantes, sendo adotado como proposta formativa em atividades interdisciplinares. meio da busca de excelência em práticas educacionais, com cordialidade e equidade para a transformação social”. É o que explica o professor Thiago Palma, orientador das equipes de estudantes do Vieira medalhistas nas edições da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB).

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Segundo ele, a propos ta pedagógica visa proporcionar ao educando a formação necessária para uma melhor compreensão das sociedades e a formação sociocultural brasileira, a questão indígena no Brasil contemporâneo, entre outras”, diz o professor.

Para além da sala de aula, o Vieira também promove exposições, palestras e atividades esportivas sobre a temática, a exemplo dos Jogos Indígenas. No caso da mostra de fotogra fias Maká-Makaú – com re gistros, feitos pelo fotógrafo Pedro Nunes e de expressões do povo pataxó no sul da Bahia –, o evento não se limitou à con

Outro exemplo foi a palestra sobre o projeto “As Cartas dos Povos Indígenas ao Brasil”, coordenado pela professora Suzane Costa, da Universidade Federal da Bahia (Ufba). “Essas cartas traduzem e desmontam os ciclos de silenciamento e invisibilidade radicalmente vividos pelos indígenas ao longo da nossa história literária e política. Também acreditamos que são cartas de um Brasil ainda inexistente para muitos. Daí a importância e a urgência do seu estudo como material didático nas escolas”, diz a professora, que falou sobre o tema para estudantes do Ensino Médio Noturno do Vieira.