Revista Cocapec nº 130

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Mala Direta Básica 9912250045/2010-DR/SPI

COCAPEC

Ano 20 - Maio / Junho 2022 - nº 130 - COCAPEC

Nova gestão: novos rumos e atitudes nos próximos quatro anos Implantação de novo sistema empresarial gera mais inovação e tecnologia União Cocapec e Mahindra

Envelopamento fechado. Pode ser aberto pela ECT R E V I S TA C O C A P E C - M A I / J U N 2 0 2 2

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Buscando inovação para oferecer o melhor ao cooperado Iniciamos um processo fundamental com o intuito de proporcionar melhorias, novas soluções e oportunidades aos cooperados. Pensando no futuro e na modernidade, mas mantendo nossa tradição, de promover a cafeicultura da região e auxiliar o cafeicultor em todas as fases de produção. Nesta linha, concluímos uma etapa pensando no progresso e crescimento contínuo da cooperativa. Agora contamos com um novo sistema empresarial, o SAP, que irá auxiliar nossos colaboradores e integrar os setores, desse modo promovendo mais segurança e praticidade nos processos internos. Além disso, possibilitará oportunidade de instalarmos novas tecnologias aos cooperados. O principal objetivo dessa gestão é aprimorar a qualidade do serviço que chega aos cooperados. Por isso, trabalhamos com um plano estratégico com medidas a serem adotadas em prazos determinados. Realizando readequações internas nos níveis estratégicos, táticos e operacionais da cooperativa, além disso, nossas lideranças se profissionalizam constantemente para atuar de maneira mais assertiva. Buscamos inovações em diversos níveis, em viagens institucionais, participações em eventos, reuniões, encontros e discussões sobre o avanço da cafeicultura pelo mundo e a respeito de como manter a sustentabilidade. Com essas estratégias visamos manter e aperfeiçoar os serviços e oportunidades oferecidos aos associados. Relembrando a importância da pesquisa para a cafeicultura, os Dias de Campo promovem soluções e informação aos cooperados e produtores da Alta Mogiana. Em seu retorno presencial o Dia de Campo da Fundação Procafé propiciou aos produtores da região muito conhecimento com diversas palestras e o Espaço Cocapec divulgou nossos serviços e o atendimento especializado. Muitos desafios estão por vir, mas temos traçadas as atitudes a serem tomadas. Dessa forma, manteremos o nosso dever com o cooperado, o auxiliando em suas negociações, aprimorando nossos serviços e o apoiando na sua produtividade em todos os processos da produção. Diretoria Cocapec 2022 - 2026


Índice Matérias de destaque

12. Especial

Cocapec participa de feira de agronegócios Thaifex Anuga na Tailândia

14. Especial

Entenda mais sobre o GEDAVE

22. Negócios

Cooperativa oferece o serviço de armazém geral

Expediente Órgão informativo da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados. Diretoria Executiva Cocapec Carlos Yoshiyuki Sato – Diretor Presidente Saulo de Carvalho Faleiros – Diretor Vice-Presidente José de Alencar Coelho Júnior – Diretor Secretário Conselho Administrativo Cocapec Murilo Rodrigues da Silva Mateus Henrique Cintra Giane Bisco Juscelino Amancio de Castro Erásio de Grácia Júnior Niwaldo Antônio Rodrigues

26. Técnica 30. Social

Núcleos Capetinga (35) 3543-1572 Claraval (34) 3353-5257 Cristais Paulista (16) 3711-7406 Ibiraci (35) 3544-5000 Pedregulho (16) 3171-1400 São Tomás de Aquino (35) 3535-1287

Dias de Campo levam conhecimento e novas soluções aos produtores

Cooperativas constroem um mundo melhor!

31. Produção Animal

Perda gestacional em éguas

Conselho Fiscal Sicoob Credicocapec Juscelino Amâncio de Castro Zita Cintra Toledo Juscelino Batista Borges Sicoob Credicocapec Fone (16) 3712-6600 Franca/SP PA Capetinga (35) 3543-1572 PA Claraval (34) 3353-5359 PA Ibiraci (35) 3544-2461 PA Pedregulho (16) 3171-2118 credicocapec@credicocapec.com.br www.credicocapec.com.br

Conselho Fiscal Cocapec Cyro Antônio Ramos João José Cintra José Carlos Peixoto Cocapec Franca www.cocapec.com.br Avenida Wilson Sábio de Mello, 3100 CEP 14406-052 – Franca/SP Fone (16) 3711-6200

Conselho Administrativo Sicoob Credicocapec Maurício Miarelli – Presidente Carlos Yoshiyuki Sato – Vice-Presidente Bernardo Antônio Salomão – Conselheiro Vogal Murilo Rodrigues da Silva – Conselheiro Vogal Giane Bisco – Conselheira Vogal Rene Antônio de Andrade – Conselheiro Vogal João Nocera Neto – Conselheiro Vogal

Revista Cocapec Coordenação Setor de Comunicação Fone: (16) 3711-6203 revista@cocapec.com.br Redação Julia Maria Oliveira Cintra Diagramação Marcelo Rodrigues de Siqueira

Diretoria Executiva Sicoob Credicocapec Ednéia A. Vieira Brentini de Almeida – Diretora Presidente Hiroshi Ushiroji – Diretor Administrativo e Financeiro Douglas de Souza Cintra – Diretor de Negócios

Revisão Ortográfica Nathalia Maria Soares Jornalista Responsável Realindo Jacintho Mendonça Junior – Mtb/24781

Tiragem: 2.700 exemplares É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte. ED. 130 MAI / JUN 2022

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

Missão “Atender com eficiência competitiva às necessidades dos cooperados, promovendo o desenvolvimento da cafeicultura da região, através do cooperativismo, buscando a sustentabilidade econômica, social e ambiental.”

REVISTA COCAPEC / ED. 130 MAI / JUN 2022

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Visão “Ser reconhecida como uma cooperativa confiável que oferece segurança e rentabilidade ao produtor cooperado” Valores • Respeito • Ética • Transparência • Comprometimento

• Responsabilidade • Inovação • Sustentabilidade


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ESPECIAL

Implantação de novo sistema empresarial gera mais inovação e tecnologia O Gerente de Controladoria, Joelder Danilo Ronca Guilherme e colaboradores durante um dos treinamentos do Avança Cocapec

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om o intuito de promover mais tecnologia e integrar os departamentos da cooperativa, a fim de trazer mais fluidez e transparência nos processos internos, passamos por uma importante mudança, a troca do sistema empresarial. A partir de agora, a Cocapec conta com o SAP, ferramenta utilizada por outras cooperativas e por mais 70.000 empresas por todo o mundo que confiam em seu desempenho.

Processo de mudança:

A decisão de migrar para o SAP foi tomada com muita cautela e estudo, após visitas em outras empresas para determinar qual seria o melhor caminho a ser tomado. Foram anos de dedicação e planejamento para finalmente chegar ao processo de mudança.

O processo de mudança começou há dois anos com muitas pesquisas e diligências. O setor de TI da Cocapec teve um papel fundamental em todo o procedimento e desde o início se empenhou para promover o melhor para a cooperativa. Após muito planejamento foi decidido que o novo sistema seria o SAP.

Sobre o SAP: O SAP é um tipo de ERP (Sistema integrado de gestão empresarial) que tem como função integralizar algumas áreas da empresa, como: contabilidade, vendas logísticas, fiscal, financeiro e entre outras. O SAP foi desenvolvido na Alemanha, país que é líder no segmento de softwares para indústria. A sigla significa ‘Systeme, Anwendungen und Produkte in der Datenverarbeitung’, que traduzido fica Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento 6

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de Dados. O SAP auxilia a gerenciar os dados da empresa, aprimorando a segurança nos procedimentos internos e otimizando recursos, além de ajustar possíveis falhas na comunicação entre os setores. Por isso, a implantação do sistema foi um longo processo, com diversos estudos e organização.

Para realizar a transição foi contratada uma empresa especialista em software para o agronegócio, a Agrotis, contamos com a expertise de seu time para treinar nossos colaboradores.


Colaboradores reunidos para prestigiar a mudança de sistema empresarial.

Os funcionários da Cocapec passaram por um longo processo de treinamento, durante meses e os 18 dias em que a cooperativa esteve paralisada. Foram mais de 1800 horas de capacitações, além de conferência de todos os estoques. Para o Gerente de Controladoria, Joelder Danilo Ronca Guilherme, o processo de mudança irá proporcionar o desenvolvimento de novas tecnologias. “Com a implantação do SAP possibilitaremos uma maior integração das áreas na cooperativa e automação de processos. A expectativa é de que com o novo sistema possamos desenvolver aplicativos e oferecer a informação com agilidade aos nossos cooperados.”

Inovando e avançando: O intuito da Cocapec é trazer o melhor aos cooperados, seja no atendimento, serviços integrados ou consultorias. Por isso, todo esse processo de modernização da cooperativa ganhou um nome: o Avança Cocapec, que se tornou um projeto de remodelação e inovação nos procedimentos da cooperativa, iniciando-se com a implantação do novo ERP (sistema de gestão empresarial). A intenção é continuarmos avançando e construindo uma cooperativa cada vez melhor para todos!

SAP é um dos sistemas mais utilizados em todo o mundo

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ESPECIAL

O Gestor de TI, Wagner do Nascimento Borges falando como foi o processo de mudança aos outros colaboradores

Os funcionários da Cocapec passaram por um longo processo de treinamento, durante meses e os 18 dias em que a cooperativa esteve paralisada. Foram mais de 1800 horas de capacitações, além de conferência de todos os estoques.

Equipe Agrotis treinou nossos colaboradores durante meses

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ESPECIAL

NR 31: saiba quais são as regras para manter a segurança no trabalho rural É fundamental que todos os produtores rurais mantenham as boas condições de trabalho, moradia e alimentação aos seus empregados seguindo a NR-31

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om o andamento da colheita muitos cafeicultores contratam trabalhadores para esse período e é fundamental que todos os produtores rurais, sejam eles pequenos ou grandes, mantenham as boas condições de trabalho, moradia e alimentação aos seus empregados. Para manter a segurança no campo, foi criada pelo Ministério do Trabalho, a NR-31 Norma Regulamentadora que tem como intuito estabelecer as regras a serem cumpridas na organização e no ambiente do trabalho rural, para evitar possíveis acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho no campo. Em 2020, a NR-31 passou por uma modernização, que conta com novas orientações que melhor atendem aos pequenos e médios produtores, como, por exemplo, possibilidade de utilização de moradias como alojamentos, mudanças nas regras de distanciamento de construções para armazenamento de defensivos agrícolas e inserção do conceito de “trabalho itinerante”, referente aos trabalhadores que percorrem a propriedade sozinhos ou em pequenos grupos para atividades pontuais.

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Para cumprir as normas da NR-31, empregadores e empregados possuem seus deveres, saiba quais são eles:

Deveres do empregador: a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho rural, de forma a garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto, e adotar medidas de prevenção e proteção para garantir que todas as atividades, locais de trabalho, máquinas, equipamentos e ferramentas sejam seguros; b) Adotar os procedimentos necessários quando da ocorrência de acidentes e doenças do trabalho, incluindo a análise de suas causas; c) Assegurar que se forneçam aos trabalhadores instruções compreensíveis em matéria de segurança e saúde, seus direitos, deveres e obrigações, bem como a orientação e supervisão necessárias ao trabalho seguro; d) Informar aos trabalhadores: I. os riscos decorrentes do trabalho e as medidas de prevenção implantadas, inclusive em relação a novas tecnologias adotadas


pelo empregador; II. os resultados dos exames médicos e complementares a que foram submetidos, quando realizados por serviço médico contratado pelo empregador; III. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho;

Direitos dos trabalhadores:

e) Permitir que representante dos trabalhadores, legalmente constituído, acompanhe a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;

b) Ser consultados, por meio de seus representantes na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR, sobre as medidas de prevenção que serão adotadas pelo empregador;

f ) Disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e à saúde no trabalho.

c) Escolher sua representação em matéria de segurança e saúde no trabalho;

Deveres do empregado: a) Cumprir as determinações sobre as formas seguras de desenvolver suas atividades, especialmente quanto às ordens de serviço emitidas para esse fim; b) Adotar as medidas de prevenção determinadas pelo empregador, em conformidade com esta Norma Regulamentadora, sob pena de constituir ato faltoso a recusa injustificada; c) Submeter-se aos exames médicos previstos nesta Norma Regulamentadora; d) Colaborar com a empresa na aplicação desta Norma Regulamentadora; e) Não danificar as áreas de vivência, de modo a preservar as condições oferecidas; f ) Cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das ferramentas, máquinas e equipamentos; g) Não realizar qualquer tipo de alteração nas ferramentas e nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros; h) Comunicar seu superior imediato se alguma ferramenta, máquina ou equipamento for danificado ou perder sua função.

a) Ambientes de trabalho seguros e saudáveis, em conformidade com o disposto nesta Norma Regulamentadora;

d) Receber instruções em matéria de segurança e saúde, bem como orientação para atuar no processo de implementação das medidas de prevenção que serão adotadas pelo empregador. Para debater e contextualizar nossos cooperados sobre o assunto ocorreram na unidade de Pedregulho/SP e na Matriz em Franca/SP palestras sobre a fiscalização do trabalho rural no Estado de São Paulo, ministrada pelos Auditores Fiscais do Trabalho Ana Paula Alves Salvador, Antônio Carlos Avancini e Fernando da Silva. Durante a conversa os cooperados e produtores da região puderam debater e tirar dúvidas com os profissionais.

Palestra ministrada pelos Fiscais do Ministério do Trabalho em Pedregulho e Franca/SP Pedregulho/SP

Franca/SP

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ESPECIAL

Cocapec representa os cafés do Brasil em eventos no sudeste asiático

Cocapec participa de feira de agronegócios Thaifex Anuga na Tailândia

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Cocapec, a convite da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), do MAPA (Ministério da Agricultura e Abastecimento) e da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), participou da feira de alimentos e bebidas Thaifex Anuga, ocorrida na Tailândia. A cooperativa teve a oportunidade de representar os cafés do Brasil juntamente com a Coopercuesta.

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brasileiro. O embaixador do Brasil no país, José Borges dos Santos visitou o Pavilhão Brasil, onde a Cocapec estava, e conversou com Saulo e Adilson, explicando o potencial mercado na Tailândia. De acordo com Santos, o consumo da bebida na Tailândia é crescente e o país produz apenas 20% da demanda, os outros 80% são importados.

O vice-presidente da Cocapec, Saulo de Carvalho Faleiros, acompanhado do Gestor de Operações de Café, Adilson Machado Júnior, puderam participar da feira em nome da cooperativa e entender o potencial do mercado asiático para o café.

Durante a ocasião, os representantes da Cocapec, participaram de um evento na residência do embaixador, onde conversaram com compradores, importadores e empresários asiáticos sobre o mercado, negociações e a sustentabilidade pelo mundo. Falaram também com a presidente e o vice-presidente da Thai Coffe Association sobre o mercado tailandês e sua demanda para o Brasil.

Além disso, durante a visita à Tailândia, tiveram uma reunião com a adida Agrícola do Brasil, Ana Carolina Lamy, na qual discutiram sobre as oportunidades e desafios para o café

Para o vice-presidente Saulo foi fundamental realizar essa visita e contar com o apoio institucional da OCB e dos Ministérios da Agricultura e Relações Exteriores, foi de

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extrema importância. “Já participei de feiras em diferentes países da América do Norte e da Europa e é a primeira vez que a Cocapec se depara com tamanho apoio, segurança e facilidade para reuniões comerciais e institucionais para fazer com que os negócios do setor de café brasileiro fluam. Foi muito animador vislumbrar nosso potencial no mercado asiático”. A expedição pela Ásia continuou em uma visita ao Vietnã, que é o segundo maior produtor de café do mundo, ficando atrás apenas do Brasil. Organizada pelo Sistema OCB, a missão ao país, observou o funcionamento do sistema de produção de café vietnamita e suas técnicas. A Cocapec visitou a VCA (Aliança Cooperativa Vietnamita), instituição semelhante à Organização das Cooperativas Brasileiras e pode conversar com Nguyen Ngoc Bao, presidente da instituição, eles conversaram sobre a importância das cooperativas e trocaram experiências sobre os países. A comitiva de brasileiros também visitou a Embaixada no país, onde foram recebidos pela encarregada de Negócios, Juliana Cardoso, pelo Chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Eden Martingo e pelo adido Agrícola Juliano Viera que acompanhou o grupo na missão. Além da visita a VCA, e a Embaixada Brasileira, Saulo e Adilson juntamente com os outros brasileiros visitaram uma produção de café na província de Dak Nong, o grupo

conheceu duas cooperativas de café, a Dak Nam Coffee e Than Tháis Coffee e acompanharam o processo de produção do café robusta, espécie mais produzida no Vietnã. De acordo com Saulo, foi uma grande oportunidade conhecer o país, especialmente por serem o segundo maior produtor de café. “Tinha muito interesse em conhecer a produção Vietnamita, sobretudo para entender como eles conseguiram um volume tão grande de grãos. Eles enfrentam dificuldades similares as nossas em termos de precificação e valorização do café. Mas os investimentos em tecnologias e diversificação de culturas me chamaram a atenção.” A Cocapec agradece a OCB, e aos Ministérios de Agricultura e Relações Exteriores pelo apoio e pela oportunidade de ter conhecido o sudeste asiático e pelas relações institucionais conquistadas. De acordo com o gestor de Operações de Café, Adilson Machado Júnior, observar o crescimento do consumo do café foi impressionante. “Nos últimos cinco anos, o consumo de café vem crescendo exponencialmente na Ásia, por isso temos grandes possibilidades no que chamamos de segunda onda do consumo de café, que é quando os consumidores estão abertos a novas experiências sensoriais e à procura de maior qualidade da bebida.”

Comitiva brasileira visitou a VCA (Aliança Cooperativa Vietnamita), instituição semelhante a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)

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ESPECIAL

Entenda mais sobre o GEDAVE (Programa de Gestão de Defesa Animal e Vegetal do Estado de São Paulo)

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GEDAVE (Gestão de Defesa Animal e Vegetal) é um sistema de processamento de dados para o controle do comércio e uso de insumos agrícolas e itens veterinários, desenvolvido pelo Estado de São Paulo. Suas principais funções são gerar documentos para apurar indicadores técnicos para a defesa animal e vegetal, emissão de guia de trânsito animal, permissão de trânsito vegetal, gestão de eventos agropecuários, controle de cancro cítrico, greening e gestão de defensivos.

Quem deve se cadastrar? O cadastro na plataforma deve ser realizado por produtores rurais, fabricantes de insumos, comércio, cooperativas que comercializam insumos, engenheiros agrônomos, prestadores de serviço e unidades de recebimento de embalagens vazias de agroquímicos.

Como funciona? O GEDAVE inicia seu monitoramento no mesmo momento em que o fabricante gera um saldo de um produto para um distribuidor, por isso as informações como quantidade, tipo de embalagem, lote e data de validade são essenciais. Esses referenciais irão acompanhar o produto até o retorno da embalagem vazia. Durante esse fluxo, cada agente fará o registro da venda, uso, receituário e devolução.

Benefícios aos produtores rurais: O maior benefício aos produtores é saber a procedência dos produtos e suas especificações. Gerando confiabilidade e credibilidade em adquirir produtos que sejam registrados pela Defesa Agropecuária, com o controle da comercialização.

Assim que os dados forem registrados o sistema processa os dados cadastrados e irá realizar um controle dos insumos agrícolas comercializados e também das unidades de recebimento de embalagens vinculadas.

Como realizar o cadastro? Para se cadastrar o produtor deverá acessar o site gedave. defesaagropecuaria.sp.gov.br clicar na barra cadastre-se, realizar o pré-cadastro, confirmar seu endereço de e-mail e por fim finalizar o cadastramento. De forma simples, é possível contar com um serviço essencial.

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Para se cadastrar o produtor deverá acessar o site do GEDAVE


Boas práticas no pós-colheita: secagem e sua importância para manter a qualidade do café É essencial ter um bom planejamento para realizar a secagem do seu café

No processo, inicialmente, ocorre a desidratação da casca, a chamada pré-secagem, quando o fruto está com aproximadamente 30% de umidade, neste momento o arejamento tem papel fundamental. O processo segue até a seca completa da casca e da polpa, o nível ideal de umidade é entre 18 a 30%, devendo ser atingido no mais curto espaço de tempo possível, combinando as ações de calor e fluxo de ar, terminado assim o risco de fermentações. Há diversas maneiras de realizar a secagem do café, porém os métodos mais comuns são por terreiros ou secadores mecânicos. Além da combinação entre esses dois métodos, mesclando um período de pré-secagem em terreiro, quando o fruto ainda possui teor elevado de umidade e logo após, completar a secagem em secadores mecânicos.

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s operações de pós-colheita afetam diretamente a qualidade do café e um dos processos mais fundamentais dessa etapa é a secagem. O fruto possui umidade que varia de acordo com o grau de maturação, por isso é fundamental realizar a secagem para não prejudicar a qualidade do grão. A secagem do café é uma fase longa, já que as condições climáticas e o método de processamento implicam diretamente em sua finalização. Os fatores que mais influenciam são: temperatura e o fluxo do ar. É importante que o cafeicultor mantenha constância na movimentação das leiras em determinadas fases da secagem, além disso, monitorar a umidade é um passo fundamental para evitar o aparecimento de mofo. Os níveis de umidade antes da secagem estarão entre 40 e 50% e devem ser reduzidos para algo em torno de 11 a 12%.

A secagem em terreiro é muito utilizada, pois apresenta um custo de implantação menor comparado a outros tipos de equipamentos, porém o ponto negativo é que expõe o grão às alterações do tempo. Já os secadores mecânicos possuem um custo mais elevado e utilizam combustíveis como fonte de energia. Pode ocorrer alterações na qualidade da bebida e aparecimento de grãos manchados, se a seca ocorrer em temperatura acima do recomendado. É essencial ter um bom planejamento para realizar a secagem do seu café, fazer um levantamento da estrutura de pós-colheita disponível e do volume de grãos a ser colhido, aferir a mão de obra disponível e número de horas de máquinas que serão necessários. Tudo isso, auxiliará a reduzir gastos e manter a qualidade do seu produto.

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CAPA

Nova gestão: novos rumos e atitudes nos próximos quatro anos

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m março deste ano, a Cocapec passou a ter uma nova gestão, com visões diferentes, mas seguindo o mesmo ideal: o de beneficiar o cooperado em todas as ações e promover a cafeicultura da nossa região. Pensando que a modernidade está cada vez mais presente em nossas vidas, no agronegócio diariamente somos cercados por novas tecnologias. Por isso, a Cocapec está atuando para trazer novidades em soluções, operando de maneira assertiva e com especializações constantes. Por meio de um planejamento estratégico que visa implementar novos processos a serem cumpridos em períodos de curto a longo prazo, a diretoria tem como maior propósito profissionalizar a gestão para gerar mais eficiência para atender nossos cooperados, além de promover um crescimento contínuo da cooperativa, fidelizando nosso associado e buscando novos cooperados através da sucessão familiar. Nova gestão eleita em Assembleia Geral Ordinária em março de 2022

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A gestão traçou um planejamento estratégico que visa implementar atitudes e objetivos

Diante disso, a Cocapec tem passado por algumas mudanças. Recentemente começamos a operar com um novo Sistema de Informatização (ERP), que agora é o SAP. Esse sistema gera uma maior integração entre os setores, mais facilidade e segurança nos procedimentos internos da cooperativa. Um dos grandes objetivos era a conclusão da implantação, o que eleva a Cocapec a um alto patamar de tecnologia, gerando novas possibilidades aos cooperados.

O vice-presidente Saulo de Carvalho Faleiros realizou um treinamento às lideranças da Cocapec, discutindo principalmente a visão estratégica para os próximos anos e a manutenção do compromisso com a excelência em governança e gestão. Durante o treinamento, Saulo direcionou os colaboradores a respeito das mudanças e como se posicionar diante delas, além disso, foram traçadas metas para cada um dos setores estratégicos.

Nossos colaboradores têm papel fundamental nessa fase de transformações, sendo treinados para despertar as fases da mudança. Além da preparação para atuar com o novo sistema empresarial, ocorreram outras capacitações.

A gestão entende que trabalhar os fundamentos de excelência na gestão e na governança, tais como o pensamento sistêmico, a cultura de renovação e valorização das pessoas, geram resultados positivos para

Recentemente começamos a operar com um novo Sistema de Informatização

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CAPA

cooperados, colaboradores e sociedade. Estimulando mais produtividade, competividade na economia, flexibilidade para mudanças e credibilidade. Ainda nesta linha, o vice-presidente Saulo de Carvalho Faleiros está realizando um curso de especialização na FGV (Fundação Getúlio Vargas) que busca desenvolver lideranças do agronegócio, melhorias na gestão e nas estratégias empresariais. Dessa forma ele pretende trazer todo esse aprendizado para a Cocapec. “Visamos atuar com um plano que busca a qualidade nos processos da cooperativa, revisando a cultura empresarial para nos comunicar melhor com os nossos cooperados e com os possíveis futuros.” Cita Saulo. O principal plano dessa gestão é buscar qualidade e evolução constantes. Por isso, a mudança que começou externamente com reformas na Matriz e em alguns núcleos, agora segue internamente com reestruturações de cargos e adequações nos setores em todos os níveis, sejam eles: estratégicos, táticos ou operacionais. Tudo isso para aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos aos cooperados.

Para Carlos Sato, diretor presidente, Saulo de Carvalho Faleiros, vice-presidente e José de Alencar Coelho Júnior, diretor comercial, as perspectivas para os próximos quatro anos são de trazer transformação. “Pretendemos continuar implementando estruturas de governança, que visam profissionalizar cada vez mais toda a cooperativa, desse modo, acreditamos que informatizando e trazendo novas adequações e tecnologias iremos promover mais qualidade no atendimento e nos serviços prestados aos cooperados.”

A gestão entende que trabalhar os fundamentos de excelência na gestão e na governança, tais como o pensamento sistêmico, a cultura de renovação e valorização das pessoas, geram resultados positivos para cooperados, colaboradores e sociedade. Estimulando mais produtividade, competividade na economia, flexibilidade para mudanças e credibilidade

O vice-presidente Saulo de Carvalho Faleiros concedeu um treinamento às lideranças da Cocapec

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NEGÓCIOS

União Cocapec e Mahindra Cooperativa se torna concessionária oficial

A união com a Mahindra foi selada durante o Simcafé 2022

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Mahindra é a marca número 1 no mundo em vendas de tratores, além de trazer qualidade, segurança e experiência única em seus equipamentos. Para a Cocapec foi fundamental contar com essa união, que foi selada durante o Simcafé, ocorrido em abril. Durante a cerimônia, o presidente da Cocapec Sr. Carlos Yoshiyuki Sato citou a relevância dessa colaboração. “Poder oferecer a qualidade da Mahindra aos nossos cooperados e produtores da região é de extrema importância e com certeza irá fortificar ainda mais a nossa cafeicultura”. Outra ação realizada em convite pela Mahindra foi a participação na Agrishow no stand da marca. Os colaboradores do Setor de Máquinas e Implementos da cooperativa puderam acompanhar o evento, apresentar o lançamento 6075 E (80 cv), modelo exclusivo para cafeeiro e realizar negociações. Além disso, o coordenador Rodrigo Segalla participou também do Encontro Nacional da rede Mahindra, evento que ocorreu em Porto Alegre/RS com a presença de todas as concessionárias oficiais da empresa. Durante a convenção foram apresentados os direcionamentos da marca, novidades, exposição dos lançamentos e os objetivos da marca no Brasil. Para Segalla, foi fundamental a participação no evento. “O objetivo do Setor de Máquinas é oferecer

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Jak Torretta Jr e Prakash Wakankar visitam espaço de Máquinas e Implementos na Cocapec


O CEO de Operações Internacionais MAHINDRA & MAHINDRA, Prakash Wakankar visitou a Cocapec e se reuniu com a diretoria

as melhores condições e soluções aos cooperados, com essa oportunidade pudemos acompanhar e entender as indicações da Mahindra, alinhando informações e unindo o nosso discurso com a marca.” O evento teve como atração principal a presença do CEO de Operações Internacionais Farm Equipment da MAHINDRA & MAHINDRA, Prakash Wakankar, em sua primeira visita ao Brasil. Em sua expedição pelo país o Sr. Prakash Wakankar visitou a Cocapec juntamente com o Sr. Jak Torretta Jr, Diretor Geral das Operações no Brasil. Ambos se reuniram com a diretoria Cocapec e logo após foram até uma fazenda para entender a funcionalidade dos tratores Mahindra na região

e o que poderia ser ainda mais aprimorado para a cultura cafeeira. A cooperativa agradece pela oportunidade e pela visita dos líderes. Essa ligação irá proporcionar bons negócios aos cafeicultores da nossa região, além de promover mais tecnologia já que a Mahindra é uma das marcas mais conceituadas nesse quesito, outro diferencial da marca é que ela é a única do país que oferece cinco anos de garantia em seus produtos.

Líderes da Mahindra visitaram fazenda cafeeira

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NEGÓCIOS

Cooperativa oferece o serviço de armazém geral

Os armazéns Cocapec estão localizados estrategicamente na região da Alta Mogiana

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intuito da Cocapec é promover a cafeicultura e oferecer o melhor aos cooperados, pensando nisso e alinhado ao Avança Cocapec, que vem aprimorando e modernizando os sistemas da cooperativa, agora a cooperativa oferece o serviço de armazéns gerais. A Cocapec tem a tradição de mais de 30 anos, atendendo a região e promovendo o café da Alta Mogiana em todo o mundo. Oferecendo credibilidade e segurança em todas as etapas, do armazenamento a comercialização, buscando sempre as melhores oportunidades de negócios e superando os desafios do mercado ao lado do cafeicultor. Contamos com armazéns nos Estados de São Paulo e Minas Gerais estrategicamente localizados na região da Alta Mogiana, além disso a maioria deles contam com certificações para recebimento de cafés especiais e são assegurados em casos de acidente. Além de segurança, a agilidade é outro benefício o processo de desembarque é realizado em até 40 minutos desde o caminhão entra na cooperativa até o desembarque. Com o oferecimento desse serviço, o benefício será direto para o associado, já que possibilitará maior entrada de receita na cooperativa, gerando aprimoramento para os armazéns e maior manutenção desses espaços.

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De acordo com Adilson Machado, Gestor de Operações de Café, essa nova atividade irá trazer mais oportunidades aos cooperados. “Esse novo serviço está alinhado ao posicionamento da cooperativa de promover mais modernização, com mais receita entrando podemos aprimorar nossos armazéns, tornando a manutenção dos espaços de maneira assídua”. A Cocapec traça novos objetivos com o intuito de manter o dever com o cooperado, além de promover a cafeicultura da região, aprimorando nossos serviços e auxiliando o produtor em todas as etapas de produção.


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NEGÓCIOS

Uma análise responsável sobre o trabalho análogo à escravidão Fonte: Silas Brasileiro - Presidente do Conselho Nacional do Café

Na oportunidade, as instituições apresentaram ao Ministro do MTP ponderações sobre a necessidade de adequação do programa Auxílio Brasil à realidade vivida pelos produtores e os trabalhadores rurais. Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB tem sido um líder incansável nesse pleito. As várias sugestões que foram apresentadas, se acatadas, trarão enormes benefícios para o campo, tanto para o trabalhador como para os produtores com reflexos na economia brasileira, pois possibilitará a contratação de mão de obra, que é extremamente difícil nessa fase da produção de café. O MTP mostrou-se preocupado e sensibilizado com a situação e está estudando a viabilidade legal para que o pedido seja atendido já que a contratação informal gera para o mercado internacional uma forte especulação por ser considerado trabalho análogo a escravo, colocando a produção de café do Brasil frente ao mercado consumidor com uma séria restrição.

U

m dos maiores desafios da sociedade moderna é lutar cada vez mais por sustentabilidade, em todas as cadeias produtivas rurais e/ou industriais. Na cafeicultura não é diferente. O mercado consumidor é cada vez mais exigente quanto às normas de produção, que tornam o café uma bebida de muita qualidade. Mas, não é apenas o sabor que está no radar dos compradores. A gestão ambiental e a responsabilidade social também estão em foco. Em busca de uma solução para a falta de mão-de-obra durante a colheita do café, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Conselho Nacional do Café (CNC) se reuniram com o Ministro do Trabalho e Previdência (MTP), José Carlos Oliveira. Estivemos acompanhados de Bruno da Silva Vasconcelos, Coordenador Sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). A OCB e o seu braço operacional, CNC, produziram um parecer sobre a possibilidade da contratação temporária nas lavouras de café, sem que o trabalhador perca seus direitos de receber o Auxílio Brasil.

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Rotineiramente, a produção cafeeira é acusada de ser uma cultura em que se encontra trabalhadores em condições análogas à escravidão. No entanto, é fundamental entender como funciona o processo de enquadramento de uma relação trabalhista como trabalho escravo. O que se propõe é que possamos encontrar um caminho que beneficie o trabalhador e dê segurança ao cafeicultor que contrata a mão-de-obra. Os auditores fiscais são muitas vezes acusados injustamente, por simplesmente cumprirem o seu dever. O que desejamos é que todos sejam beneficiados, trabalhador, contratante e a nação com a diminuição da informalidade. Para o Conselho Nacional do Café (CNC) há necessidade da criação de regras mais claras sobre o que é trabalho análogo à escravidão. Há informações de que propriedades são inspecionadas e enquadradas na lista suja porque estavam com um trabalhador temporário sem registro, o que aconteceu por pedido do próprio funcionário para não perder o seu enquadramento no Programa Auxílio Brasil.


Acusação infundada Recentemente, um artigo publicado por uma agência de notícias atacou empresas multinacionais que compram café de cooperativas que têm como associados, fazendas acusadas de trabalho escravo. Somos a favor da fiscalização, desde que seja feita com bom senso. Acusar uma multinacional ou culpar uma cooperativa pelo suposto erro de um único produtor é injusto. Num universo de 330 mil produtores, 20 fazendas não podem ser utilizadas para generalizar toda uma cadeia como apoiadora do trabalho escravo ou acusá-la de conivente com ele. É óbvio que não podemos aceitar a escravidão em pleno século XXI, mas usar uma mínima parcela em prejuízo à cafeicultura brasileira é injusto. Outro ponto a se destacar é o fato de as cooperativas agirem rapidamente quando uma propriedade está sob investigação. De forma geral, os cooperados são suspensos e só voltam a figurar como fornecedores de café à cooperativa a qual estão ligados, após comprovarem que não utilizam de mão-de-obra análoga à escravidão. Do contrário, se condenados, suas cotas são excluídas pela cooperativa.

Orientação constante O CNC, junto com suas cooperativas e associações vinculadas levam informações permanentes para os produtores não incorrerem no erro de promover qualquer ação que possa ser considerada escravidão ou trabalho infantil. No ano de 2020, reforçou algumas recomendações de proteção ao trabalhador safrista destacando os principais tópicos da cartilha ´Orientações sobre prevenção ao coronavírus durante a colheita do café´, expedida pelo CNC, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater/MG).

Certificações Acusada pelo mesmo artigo citado anteriormente de ser frágil no monitoramento dos aspectos trabalhistas nas lavouras, a cadeia cafeeira vive constantes processos avaliativos, com visitas de auditores das certificadoras, visto que o café brasileiro exportado não sai do país sem ser certificado. Um dos itens mais rígidos na avaliação dos compradores é a questão trabalhista. A exigência da sustentabilidade na cafeicultura brasileira não é apenas uma bandeira. Ela é buscada diariamente pelas cooperativas, associações e pela esmagadora maioria dos produtores, que é um dos mais interessados de que seu café alcance os padrões de qualidade exigidos, conseguindo assim, melhor precificação dos seus produtos.

Os trabalhadores rurais merecem o máximo de respeito possível. Eles são fundamentais nas lavouras cafeeiras, pois desenvolvem funções que nenhum maquinário consegue realizar. O que as reportagens muitas vezes esquecem de avaliar é o número de empregos que a cafeicultura promove. A cadeia gera 8,4 milhões de empregos diretos e indiretos, estando presente em 1.983 municípios de 16 estados produtores, sendo 78% pequenos cafeicultores. Não é possível dizer que essa é uma cultura prejudicial para a nação, muito pelo contrário. Os excessos e erros devem ser apurados e punidos, mas desde que seja de maneira justificada.

O CNC, junto com suas cooperativas e associações vinculadas levam informações permanentes para os produtores não incorrerem no erro de promover qualquer ação que possa ser considerada escravidão ou trabalho infantil. (...) Os trabalhadores rurais merecem o máximo de respeito possível. Eles são fundamentais nas lavouras cafeeiras, pois desenvolvem funções que nenhum maquinário consegue realizar

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TÉCNICA

Dias de Campo levam conhecimento e novas soluções aos produtores

Retorno presencial do Dia de Campo Procafé reuniu mais de 1000 pessoas

P

alestras, exposições, informação e muita inovação marcaram o retorno presencial do Dia de Campo Procafé, o evento reuniu aproximadamente 1.000 pessoas. O tradicional Dia de Campo Procafé retornou após dois anos, o público foi dividido em grupos que percorreram pelas 7 estações da Fazenda Experimental da Fundação Procafé em Franca/SP, eles puderam observar e comprovar os experimentos realizados pelos pesquisadores da entidade. Durante o percurso ocorreram apresentações com os seguintes temas: “Fertilizantes estão caros... E agora o que devo fazer”, “Recuperação de cafezais geados”, “Ocorrências do clima, irrigação e impactos na cafeicultura”, “Cultivares do Café, Soluções Sipcam Nichino para o manejo de doenças”, “Campo Experimental Basf”, “Campo Experimental Ihara”. Os temas foram apresentados pelos pesquisadores e engenheiros agrônomos José Braz Matiello e Marcelo Jordão Filho. A cerimônia de abertura contou com a presença do presidente da Cocapec Sr. Carlos Yoshiyuki Sato que falou sobre a importância da Fazenda Experimental na região. “Termos a oportunidade de levar experiências como essa aos produtores é fundamental para elevar a qualidade da

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R E V I S TA C O C A P E C - M A I / J U N 2 0 2 2

A cerimônia de abertura contou com a fala do Presidente da Cocapec Sr. Carlos Yoshiyuki Sato

cafeicultura na nossa região.” Esteve presente também o prefeito de Franca, Alexandre Ferreira (MDB) que destacou a importância da cafeicultura para a cidade de Franca. A Cocapec montou um espaço e o público pode conhecer mais sobre os serviços prestados pela cooperativa, como armazenagem, laboratório de análises, georreferenciamento, além de poder degustar o Senhor Café. Além disso, outro destaque foi o stand de máquinas e implementos com a exposição de recolhedora, colhedeira e de tratores Mahindra, os colaboradores Cocapec ficaram à disposição para tirar dúvidas e iniciar negociações.


Também na linha de oferecer soluções aos cooperados, a Cocapec apoiou diversos Dias de Campo realizados pelos fornecedores Basf, Fortgreen e Aminoagro nas cidades mineiras de Claraval e Ibiraci. As reuniões promovem inovações, novas alternativas e soluções aos cafeicultores, além de ser uma forma de unir cooperados, cooperativa e fornecedores. Durante os Dias de Campo a Cocapec ressaltou o trabalho do departamento técnico e demonstrou as vantagens dos Serviços Integrados da cooperativa, além disso, os cooperados puderam conhecer os benefícios dos tratores Mahindra. Os tratores Mahindra foram expostos no Espaço de Máquinas Cocapec

Procafé: A Cocapec montou um espaço e o público pode conhecer mais sobre os serviços prestados pela cooperativa

Os fornecedores Basf e Aminoagro ofereceram um Dia de Campo com o intuito de promover soluções

A Fortgreen levou novas tecnologias para os cooperados em seu Dia de Campo

R E V I S TA C O C A P E C - M A I / J U N 2 0 2 2

27


TÉCNICA

Saiba como manter o armazenamento correto de seus fertilizantes - Mantenha o adubo distante de qualquer material inflamável. É importante certificar-se de que haja uma distância de, pelo menos, 5 metros entre os materiais. A maioria dos fertilizantes de nitrogênio contém nitratos que se decompõem quando aquecidos, desenvolvendo óxidos de nitrogênio tóxicos já a 150°C. Alguns produtos podem até liberar óxidos de carbono (CO, CO2) e óxidos de enxofre também; - Para armazenagem ao ar livre deve-se planejar lugares sombreados, livres de umidade e em terrenos planos, coberto com lonas e cercados. Sempre siga as orientações dos fabricantes ou em caso de dúvidas entre em contato com a Equipe Técnica Cocapec.

Os fertilizantes são essenciais para manter uma boa produtividade

O

s fertilizantes são essenciais para manter uma safra produtiva e é indispensável que eles estejam disponíveis no momento certo, ou seja, quando o período chuvoso se inicia. Por isso, a armazenagem correta desses produtos é um processo essencial, além disso, o produtor se mantém dentro da lei, seguindo o Artigo 47, do decreto Nº 4.954 de 14 de janeiro de 2004, que diz: “O armazenamento de fertilizantes deve observar as instruções fornecidas pelo fabricante ou importador, bem como as condições de segurança apresentadas no rótulo e as regras e procedimentos estabelecidos para o armazenamento de produtos que oferecem perigo, quando for o caso”. Listamos algumas orientações que serão importantes para o cafeicultor manter seus fertilizantes bem armazenados, como: - Guardar os adubos em galpões construídos com materiais não inflamáveis, em ambiente arejado e afastado das paredes; - O fertilizante não pode ter contato direto com o chão e deve ser isolado com lona ou paletes; - O empilhamento deve ser feito em formato de pirâmide em uma altura segura para evitar o desmoronamento da pilha;

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R E V I S TA C O C A P E C - M A I / J U N 2 0 2 2

É fundamental seguir as orientações dos fabricantes para manter a armazenamento ideal

O fertilizante não pode ter contato direto com o chão e deve ser isolado com lona ou paletes


R E V I S TA C O C A P E C - M A I / J U N 2 0 2 2

29


SOCIAL

Cooperativas constroem um mundo melhor! Julho é o mês que celebra o cooperativismo

vinculadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações (ONU), sendo a maioria delas voltadas ao fome zero, agricultura sustentável, promoção da saúde e bem estar, erradicação da pobreza e educação de qualidade. Até 2030, as ODS devem ser implementados por todos os países do mundo, e as cooperativas brasileiras por meio do trabalho voluntário realizado em ações do Dia C, estão contribuindo com essa corrente e tornando o mundo melhor. A cada ano o Dia de Cooperar mostra sua força e influência na transformação das comunidades em que cooperativas estão presentes, segundo a Ocemg em 2021, o Movimento registrou a maior participação das cooperativas no Estado de Minas Gerais. Foram 295 cooperativas, em 389 municípios, com o apoio de 28.375 voluntários, que beneficiaram 3.253.853 de pessoas.

O

Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado anualmente no primeiro sábado de julho, e a data neste ano completa 100 anos de existência. Em razão disso, a AIC (Aliança Internacional das Cooperativas) lançou o lema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, por meio do Coops Day organizações políticas locais, nacionais e globais, grupos da sociedade civil e o público em geral podem aprender sobre a contribuição das cooperativas para um futuro justo para todos.

Dia C é todo dia. Todo dia é dia de ajudar o próximo, de se solidarizar e ter empatia e de contribuir com ações que protejam o meio ambiente. Tudo isso, faz transformar o mundo em um lugar mais evoluído para as próximas gerações.

Através de seus valores como ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade, honestidade e solidariedade, as cooperativas podem contribuir para a criação de um futuro melhor. Por isso, a Aliança Internacional das Cooperativas, convida os cooperados de todo o mundo a difundirem o modelo de negócios que é baseado no ser humano e inspirado por esses valores. No Brasil em alusão ao Dia do Cooperativismo é realizado o Dia de Cooperar ou Dia de C, o movimento é nacional e estimula a responsabilidade socioambiental das cooperativas. Promovido pelo Sistema Ocemg desde 2009, o Dia C já conta com quase 24 milhões de atendimentos, 14 mil iniciativas realizadas pelas cooperativas e um alcance de 25% dos municípios brasileiros. Todas essas ações são Ação do Dia C realizada no Hemocentro de Franca/SP 30

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PERDA GESTACIONAL EM ÉGUAS Por: Prof. Me. Vítor Foroni Casas – CRMV-SP 22.603. Tel. (16) 99969-0804

A Leptospirose é a infecção por bactérias do gênero Leptospira spp, que são encontradas na água e no solo. Nos equinos esta bactéria causa insuficiência renal aguda, disfunção hepática, uveíte (inflamação intra-ocular) recorrente, e nas éguas gestantes ocorrem infecções fetais que provocam aborto, parto de natimortos e o nascimento de neonatos fracos. Nos animais enfermos o antibiótico diidroestreptomicina (25mg/kg PV) é preconizado para o tratamento. Já as medidas de prevenção da doença são o controle de roedores na propriedade e a vacinação semestral de animais adultos e potros a partir de 4 meses de idade, com uma dose de reforço 30 dias após a primeira vacinação. Já a Rinopenumonite Equina é uma doença causada pelo Herpesvírus Equino tipo 1 (EHV-1) e tipo 4 (EHV-4). Esta doença tem sido identificada como causa de abortamentos (principalmente no terço final da gestação), mortalidade neonatal, doença respiratória e manifestações neurológicas em equinos. Não existe um tratamento específico para a Rinopneumonite além do sintomático, entretanto a prevenção é realizada mediante a vacinação de potros a partir de 3 meses de idade e de animais adultos semestralmente. As éguas gestantes devem ser vacinadas no 5º, 7º e 9º mês de gestação.

O produtor rural deve ficar atento a qualquer mudança de atitude de sua égua gestante e sempre buscar o orientação de um Médico Veterinário.

O

nascimento de um novo potro em um haras, sítio ou fazenda gera grande expectativa por parte das crianças e até mesmo dos adultos, entretanto, perdas gestacionais podem ocorrer no início ou no final do período gestacional da égua, ocasionando grande desapontamento. A égua possui tempo gestacional médio de 330 a 345 dias, no entanto esse período pode ser influenciado pela escolha do reprodutor (cavalo ou jumento), sexo do feto, quantidade de partos da égua (primípara ou multípara) entre outras causas.

Caso a gestação evolua normalmente, a observação da égua no período noturno é importante, visto que na maioria das vezes o parto ocorre durante o silêncio da noite. É relevante observar se o potro ingeriu o colostro e eliminou o mecônio (primeiras fezes retidas no sistema digestório) e nunca se esquecer de curar o umbigo corretamente, pois é a porta de entrada de sérias infecções que podem culminar com o óbito do animal. Vale salientar que o produtor rural deve ficar atento a qualquer mudança de atitude de sua égua gestante, evitar o uso de medicações contraindicadas para a espécie e buscar um Médico Veterinário de sua confiança para orientação e elaboração de um calendário sanitário eficiente para seus animais, evitando-se perdas indesejadas.

A perda da gestação pode ocorrer em virtude de vários fatores, tais como: nutrição inadequada, traumatismos, utilização inadvertida de fármacos, intoxicações e muito comumente por doenças infecciosas, tal como a Leptospirose e a Rinopneumonite Equina. R E V I S TA C O C A P E C - M A I / J U N 2 0 2 2

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BOLETIM

RELAÇÃO DE TROCA

Relação de Troca de Café Valores referente ao mês de Junho de 2022 Unid.

Preço unitário SP

Preço unitário MG

Relação de Troca SP

Relação de Troca MG

Sulfato de Amônio

T

R$

3.654,00

R$

3.660,00

2,85

2,86

Ureia

T

R$

4.643,00

R$

4.769,00

3,63

3,73

Super Simples Gr

T

R$

3.300,00

R$

3.400,00

2,58

2,66

Adubo 21,00,21

T

R$

4.939,00

R$

4.897,00

3,86

3,83

Nitrato de Amônio

T

R$

3.102,00

R$

3.354,00

2,42

2,62

Custo (R$/ha) por Produto Produto ABAMECTIN 72 ACTARA WG ALION SC 500

0,25

Preço Unitário (Kg/L) R$

120,00

Preço (R$)/ha

Produto

R$

30,00

KUMULUS DF

2

R$

11,03

Kg/L/ha

Preço Unitário (Kg/L)

Preço (R$)/ha R$

22,05

1

R$

226,65

R$

226,65

MANZATE WP

4,5

R$

26,00

R$

117,00

0,15

R$

2.638,70

R$

395,81

MATCH

0,3

R$

63,31

R$

18,99

ALLY 60 XP

0,01

R$

1.090,25

R$

10,90

METILTIOFAN

1

R$

48,00

R$

48,00

ALTACOR 35 WG

0,09

R$

137,56

R$

12,38

NOMOLT

0,25

R$

171,00

R$

42,75

ALTO 100

0,7

R$

88,66

R$

62,06

NUFURON

0,01

R$

642,00

R$

6,42

AMISTAR WG

0,1

R$

578,88

R$

57,89

OMITE 720 EC

1,5

R$

76,18

R$

114,27

APROACH PRIMA

0,5

R$

163,88

R$

81,94

OPERA

1,5

R$

84,40

R$

126,60

1

R$

19,65

R$

19,65

FUJIMITE - FRASCO 1 LI

1,5

R$

70,00

R$

105,00

ASSIST

2

R$

23,00

R$

46,00

POQUER

0,6

R$

60,60

R$

36,36

AURORA 400 CE

0,1

R$

650,00

R$

65,00

PRATICO

2,5

R$

141,50

R$

353,75

BORAL 500 SC

1,5

R$

206,40

R$

309,60

4

R$

119,68

R$

478,72

CANTUS

0,15

R$

556,00

R$

83,40

PREMIER WG

1

R$

130,00

R$

130,00

47,48

R$

47,48

PRIORI XTRA

0,5

R$

150,00

R$

75,00

AUREO

CERCOBIN 700 PM

32

Kg/L/ha

1

R$

PREMIER PLUS SC 425

CLETODIM NORTOX

0,6

R$

85,00

R$

51,00

REDSHIELD

1,3

R$

93,20

R$

121,16

CLORIMURON NORTOX

0,1

R$

118,99

R$

11,90

RIMON

0,3

R$

156,41

R$

46,92

COMET

0,7

R$

127,00

R$

88,90

RIVAL

1

R$

56,40

R$

56,40

98,10

ROUNDUP MAIS 480

2,3

R$

90,80

R$

208,84 327,00

CUPROZEB

2,25

R$

43,60

R$

CURYON

0,8

R$

116,20

R$

92,96

ROUNDUP WG

DANIMEN 300

0,3

R$

123,00

R$

36,90

SELECT TALENTO

DITHANE

4,5

R$

26,00

R$

117,00

ENVIDOR

0,3

R$

495,00

R$

148,50

TENAZ

ETHREL

0,8

R$

215,25

R$

172,20

TILT

12,10

TUTOR

46,03

VERDADERO WG

FASTAC

0,22

R$

55,00

R$

FLUMYZIN 500 SC

0,1

R$

460,30

R$

GALIGAN

4

R$

111,40

R$

445,60

VERTIMEC

GOAL

4

R$

122,85

R$

491,40

ZAPP QI

IHAROL GOLD

1

R$

18,44

R$

18,44

IMPACT 125 SC

5

R$

34,33

R$

171,67

KARATE ZEON

0,1

R$

122,77

R$

12,28

KASUMIN

1,5

R$

91,20

R$

136,80

KLORPAN

1,5

R$

39,60

R$

59,40

R E V I S TA C O C A P E C - M A I / J U N 2 0 2 2

3

R$

109,00

R$

0,4

R$

85,00

R$

34,00

0,015

R$

3.000,00

R$

45,00 187,50

2,5

R$

75,00

R$

0,675

R$

86,46

R$

58,36

1,5

R$

60,76

R$

91,14

1

R$

398,30

R$

398,30

0,4

R$

53,00

R$

21,20

3

R$

78,03

R$

234,09

*As informações dos produtos são apenas para conhecimento dos cooperados produtor, não tendo caráter de recomendação. Para isso, consulte sempre seu engenheiro agrônomo.

Produtos


Média Mensal do Preço do Café Arábica - Comparativo dos últimos 5 anos (R$)

2018 2019 2020 2021 2022

Fonte: Esalq/BM&F

Média mensal do preço* de Milho

Média mensal do preço de Café Arábica* índice Esalq/BM&F 2021

2021

2022

2022

R$

US$

R$

US$

Janeiro

83,64

15,61

96,04

17,38

Fevereiro

83,89

15,47

96,84

18,66

258,00

Março

91,15

16,22

99,69

20,07

263,39

Abril

97,15

17,46

88,77

18,69

1261,08

255,04

Maio

100,71

19

87,35

17,66

1332,99

263,90

Junho

92,09

18,32

85,64

16,95

R$

US$

R$

US$

Janeiro

639,71

119,40

1482,00

268,00

Fevereiro

685,20

126,34

1485,00

286,00

Março

731,86

129,74

1284,00

Abril

744,13

133,81

1251,33

Maio

822,23

155,38

Junho

850,96

169,35

Julho

914,53

177,14

Julho

97,48

18,81

Agosto

1033,92

196,96

Agosto

98,63

18,79

Setembro

1087,61

205,47

Setembro

92,44

17,46

Outubro

1222,2

220,77

Outubro

89,92

16,25

Novembro

1347,72

242,4

Novembro

84,19

15,14

Dezembro

1452,15

256,6

Dezembro

Média Anual

961,02

177,78

Média Anual

*Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

88

15,56

91,61

17,01

Fonte: Índice Esalq/BM&F

Índices pluviométricos* - Últimos 3 anos FRANCA / SP

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Total / Ano

2020

334

345

161

28

33

1

0

5

1,4

62

112

200

1.282

2021

132

135,34

192

27

19,57

30,13

0

4,3

55,4

297,19

269,13

161,74

1.324

2022 Média Mensal

CAPETINGA / MG

450

255

123

75

61,09

0

305,3

245,1

158,7

64,9

56,8

15,6

0,0

4,7

28,4

179,6

190,6

180,9

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Total / Ano

2020

285

389

176

28

34

11

6

5

0

86

109

320

1449

2021

173

135

85

2

2

45

0

0

17

262

385

118

1224

2022

334

401

91

47

34

2

Média Mensal

264,0

308,3

117,3

25,7

23,3

19,3

2,0

1,7

5,7

116,0

164,7

146,0

IBIRACI / MG

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

2020

403

373

85

43

31

0

0

4

9

136

97

320

1501

2021

237

142

185

28

21

0

0

0

13

441

355

161

1583

0,0

2,0

11,0

288,5

226,0

240,5

2022 Média Mensal

458

315

123

120

51

1

366,0

276,7

131,0

95,5

51,5

0,5

Total / Ano

*(Dados em milímetros obtidos na Cocapec Matriz (Franca/SP), Núcleo Cocapec Capetinga/MG e no Sítio Santo Elias em Ibiraci/MG) R E V I S TA C O C A P E C - M A I / J U N 2 0 2 2

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CURTAS

CURTAS Segurança garantida! Em todas as unidades Cocapec foi realizada a aferição preventiva das balanças antes do período intenso da safra. Além dessa verificação também é realizada outra pelo INMETRO.

Fique atento ao Whats!

Curso de capacitação aos cooperados em parceria com a ACIF

Quer ficar atualizado sobre as notícias da cooperativa, além de receber as cotações do café diariamente? Adicione o número (16) 99217-6516 e mande uma mensagem com o seu nome completo e matrícula solicitando para receber as mensagens diárias.

A Cocapec sempre apoia a difusão de conhecimento e informação aos cafeicultores. Nessa linha o vice diretor Saulo de Carvalho Faleiros, ministrou a aula “Gestão de Riscos e Cenários Econômicos na Cafeicultura” e o Superintendente Administrativo, Alberto Rocchetti Netto, falou sobre cooperativismo durante o curso de Gestão Empresarial na Cafeicultura, realizado pela Acif e pela UniFACEF. 34

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