Revista Agrosul

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Revista

MÍDIAS DIGITAIS a internet pode melhorar muito seu negócio

DE NORTE

A SUL como a Andipet trabalha em todas as regiões do País

DEFESA DOS ANIMAIS o apresentador de TV Richard Rasmussen apoia diversos projetos ambientais

Uma publicação da Associação Nacional dos Distribuidores de Produtos PET • Edição 19




REVISTA ANDIPET • EDIÇÃO 19

CAUTELA E EXPECTATIVA PARA 2017

CAPA

ANDIPET DE NORTE A SUL DO BRASIL VITRINE

ano começa repleto de novidades em nossa revista. Na Capa, mostramos um pouco o modus operandi da Andipet, de norte a sul do País. Estamos sempre preocupados em “falar a mesma língua” e trabalhar com os melhores produtos. Por isso, é tão importante a satisfação e o retorno dos nossos clientes. Em Panorama Econômico, detalhamos o cenário do setor pet e sua expectativa para 2017. Em Mercado, fazemos um raio X do setor, evidenciando que o segmento pet prepara-se para retomar um crescimento mais robusto ainda neste semestre. Curiosidade traz uma novidade neste Carnaval: a escola de samba paulistana Águia de Ouro faz uma homenagem para lá de carinhosa aos pets na avenida. Apreço e respeito pelos animais é o que não falta ao entrevistado desta edição. Richard Rasmussen revela detalhes de algumas das suas aventuras e o que o motivou a largar sua profissão antiga e a investir no universo animal. Em Opinião, outro profissional aficionado pelos bichos nos ensina um pouco sobre direitos e deveres em relação aos animais que sofrem maus-tratos. O advogado e ativo defensor de animais Victor Wandorth enfatiza que nenhum de nós deve ficar alheio à situação de risco deste ser vivo, mesmo estando em uma propriedade particular. Na editoria ONG, conheça a Estimação, que atua em Teresópolis e região, no estado do Rio de Janeiro, oferecendo assistência veterinária e castração aos bichinhos que necessitam de ajuda. Esperamos que gostem das novidades.

o

Boa leitura e bons negócios!

LANÇAMENTOS E DICAS SOBRE PRODUTOS PANORAMA ECONÔMICO

COMO ESTARÁ O SETOR ATÉ O FIM DESTE ANO? CURIOSIDADE

ESCOLA DE SAMBA HOMENAGEIA OS ANIMAIS GIRO

DE OLHO NAS TENDÊNCIAS Também disponível na versão mobile!


EXPEDIENTE

PRESIDÊNCIA Nadson Pessoa (Recife)

VICE-PRESIDÊNCIA Paulo Cesar Maciel (Uberlândia)

SECRETARIA Rafael Nino Ballarini (Porto Alegre)

MERCADO

RAIO X DO SEGMENTO NEGÓCIO PET

AS VANTAGENS DE USAR AS MÍDIAS DIGITAIS

TESOURARIA Ariovaldo A. Jardim Jr. (Maringá)

RELAÇÕES PÚBLICAS Marcelo Itamar De Luca (Brasília)

COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Wilton Duarte Angelo Roberto Costa De Lima

COMISSÃO FISCAL Lucia Carvalho Antonio Carlos Marchesano

GESTÃO EXECUTIVA ENTREVISTA

Zuleica Mazzetti

RICHARD RASMUSSEN OPINIÃO

VICTOR WANDORTH: NÃO AOS MAUS-TRATOS

DIREÇÃO EXECUTIVA Alexandre Serpentino Edison Lopes Bernardo

ONG

CONHEÇA A ESTIMAÇÃO, EM TERESÓPOLIS

DIREÇÃO EDITORIAL Tiago Serpentino

EDITORA-CHEFE Márcia Vaisman – MTB 46.219/SP

REDAÇÃO Caroline Rosani de Carvalho,

FIQUE POR DENTRO

LIVROS E APLICATIVOS

Graziela Delalibera, Kátia Carminatto, Mani Jardim e Renata Girodo

DIREÇÃO DE ARTE ACONTECE

NOVIDADES DA ANDIPET

Juliano Polotto e Raphael Freire

REVISÃO Denise Loreto

ATENDIMENTO Ellen Rossi

A Revista Andipet é uma publicação da Associação Nacional dos Distribuidores de Produtos Pet. A Andipet não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista Andipet é produzida pela CM&N Revistas Customizadas, (17) 3229-1940, cmnrevistascustomizadas.com.br/#contato. Relações com a imprensa: redacao@cmnrevistascustomizadas.com.br

ADMINISTRAÇÃO Daniela Fernanda de Sena

IMPRESSÃO Quatrocor Gráfica e Editora

TIRAGEM 25.500 exemplares




CAPA

UM MERCADO EM

ASCENSÃO m um País com a 2ª maior população mundial de animais de companhia, atuar no setor pet é um privilégio, mas também uma grande responsabilidade. Isso porque esse mercado em ascensão e cheio de oportunidades mostra-se relativamente novo no cenário econômico nacional, o que requer uma dose adicional de organização e estratégia para o empresário que busca resultados efetivos nessa área. Foi essa a motivação de um grupo de distribuidores de pet food que, em 2010, resolveu criar a Associação Nacional dos Distribuidores de Produtos Pet do Brasil (Andipet).

E DE NORTE A SUL DO PAÍS, ANDIPET REVELA-SE COM SEUS PRODUTOS, EQUIPE DE EXCELÊNCIA E FAZ HISTÓRIA


Por Kátia Carminatto

“ R$

555,5 MILHÕES

PREVISÃO DE FATURAMENTO PARA 2017

R$

638,8 MILHÕES

“A proposta inicial da associação era garantir a manutenção dos nossos negócios, mas nesses últimos anos, a Andipet ganhou novos propósitos”, afirma Diego Dahas Câmara, diretor comercial na distribuidora Royal Norte, em Belém, e sócio-fundador da entidade. Câmara refere-se ao novo perfil que a entidade vem assumindo e que está em sintonia com as transformações do próprio mercado pet, que busca cada vez mais a formalização do setor. Uma delas, e talvez a mais importante para seu desenvolvimento, é a capacitação daqueles que atuam no segmento. “Hoje em

dia, os associados e suas equipes têm à disposição uma série de treinamentos que vão desde governança corporativa para distribuidores até planejamento estratégico e diretrizes financeiras, passando por marketing e tendências de mercado”, comenta o executivo.

FATURAMENTO DA REDE DE DISTRIBUIDORES EM 2016

OS ASSOCIADOS E SUAS EQUIPES TÊM À DISPOSIÇÃO UMA SÉRIE DE TREINAMENTOS QUE VÃO DESDE GOVERNANÇA CORPORATIVA PARA DISTRIBUIDORES ATÉ PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DIRETRIZES FINANCEIRAS

Profissionalização A profissionalização sempre foi um dos grandes pilares de atuação da entidade. Partindo da premissa de que o efetivo desenvolvimento do mercado pet passa necessariamente pela qualificação, a associação criou, em 2015, a Universidade Andipet, cujo objetivo apresenta-

Diego Dahas Câmara, diretor comercial na distribuidora Royal Norte, e sócio-fundador da Andipet, em Belém.


CAPA

Cooperação Na verdade, é esse espírito de cooperação que faz com que os associados “falem a mesma língua” de norte a sul do País. “A Andipet promoveu mudanças, inclusive, na forma de se relacionar com outros parceiros fora das regiões de atuação”, diz Marcos Vieira, diretor da Qualy Distribuidora, em Salvador. E ele completa: “somos norteados pelos princípios de ética, respeito e concorrência limpa”. De fato, a padronização das distribuidoras associadas em atributos como qualidade no atendimento, sistemas de vendas e monitoramento dos pedidos representa uma realidade muito mais tangível do que há 7 anos, quando a Andipet foi criada. Respeitadas as características regionais, os distribuidores associados possuem uma identidade própria, mas mantêm na essência uma atuação alinhada tanto na abordagem comercial, quanto na seleção de seus parceiros. “Ao longo desse tempo, também ganhamos

A ANDIPET PROMOVEU MUDANÇAS, INCLUSIVE, NA FORMA DE SE RELACIONAR COM OUTROS PARCEIROS FORA DAS REGIÕES DE ATUAÇÃO

se em sistematizar – sempre com conteúdos customizados para o cenário pet – os treinamentos dos profissionais envolvidos na gestão executiva, financeira, comercial e de marketing dos distribuidores associados. “O mercado está crescendo de forma acelerada e precisamos nos preparar para levar o melhor para nossos clientes”, observa Felipe André Grigonis, diretor comercial da GS Nutrição Animal, em Passo Fundo, e sócio fundador da Andipet. Grigonis acrescenta que o processo contínuo de capacitação da associação confere uma visão globalizada do mercado entre os empresários ligados à entidade, garantindo mais embasamento para as decisões e planejamento estratégico das associadas: “Somos uma rede unida de distribuidores focados em levar o melhor dos produtos pet. A abrangência nacional da Andipet nos proporciona uma rica troca de experiências e iniciativas na busca das melhores práticas”.

Marcos Vieira, diretor da Qualy Distribuidora, em Salvador

mais visibilidade no mercado em âmbito nacional, o que ampliou nosso acesso às oportunidades”, completa Vieira.

Capilaridade Além da busca pela excelência dos serviços como diferencial entre os distribuidores associados, a cobertura nacional e a agilidade no abastecimento em mais de 30 mil pontos de venda do País contribuem significativamente para despertar o potencial desse mercado. De olho na capacidade de atendimento dos associados, um número expres-

sivo de empresas dos mais diferentes segmentos do setor apresentam, diariamente, propostas de parcerias para distribuição de produtos, todas elas avaliadas pela Diretoria da Andipet. Não é para menos. São 33 distribuidores, mais de 1.100 consultores de venda, 130 médicos-veterinários e 23 mil clientes ativos divididos entre pet shops, empresas de agropecuária, clínicas veterinárias e criadores. Capilaridade semelhante só se vê em algumas redes de autosserviço e no setor farmacêutico – ainda assim, com algumas limitações em relação a marcas e produtos.


ASSOCIAÇÃO EM NÚMEROS

33 DISTRIBUIDORES

130 MÉDICOS VETERINÁRIOS

1.100 23.000 CONSULTORES DE VENDA

Excelência Mas ter um produto comercializado pelas distribuidoras associadas exige algumas particularidades. De acordo com o diretor da Royal Norte, a análise da conveniência da inclusão de um determinado item no portfólio dos distribuidores Andipet leva em conta três critérios. O primeiro deles: a qualidade. “Procuramos sempre por empresas sérias, éticas, com bons produtos e pensamento no futuro e no bem-estar dos animais de companhia”, explica o diretor da GS Nutrição. O segundo aspec-

CLIENTES ATIVOS

to é o retorno financeiro, já que as mercadorias com margem de contribuição muito baixa não têm flexibilidade de negociação. “Existe todo um cuidado na avaliação, inclusive do valor agregado que a mercadoria pode trazer ao portfólio dos associados”, acrescenta Câmara. Por fim, a Diretoria da entidade avalia a capacidade de produção daquele produto. “A parceria tem que ser boa para ambos os lados”, conclui Grigonis. Todo esse cuidado está na forma de atuação escolhida pela Andipet: oferecer os melhores meios estratégicos para

que os itens cheguem ao consumidor final com o menor custo, rapidez e qualidade exigidos pelo mercado nacional.

Pethy Group Foi durante uma dessas análises de prospecção que surgiu o Pethy Group, empresa criada pelos próprios distribuidores da Andipet para comercialização de produtos de alta qualidade para higiene, beleza, saúde e alimentação de cães, gatos e pássaros. Atuando em uma estrutura própria e distinta da Andipet, a companhia comercializa quatro famílias de produtos:


CAPA

Felipe André Grigonis, diretor comercial da GS Nutrição Animal, em Passo Fundo, e sócio-fundador da Andipet

UM DOS DESAFIOS DE TRABALHAR COM ARTIGOS DE ALTO PADRÃO É TRANSMITIR AOS CLIENTES E CONSUMIDORES UMA VISÃO DIFERENCIADA DE PRODUTOS

Pethy Prime (higiene e beleza para pequenos animais); Sanithy Prime (higienização de ambientes); Petherapy (fitoterápicos e florais de Bach, que auxiliam o tratamento e a cura de forma natural) e Zoo Prime (alimentos para pássaros e pequenos roedores, além de complementos alimentares para cães). Todos os produtos da Pethy Group, além, é claro, dos pet foods que motivaram a união dos distribuidores para a criação da Andipet, compõem o portfólio dos distribuidores associados. “Um dos desafios de trabalhar com artigos de alto padrão é transmitir aos clientes e consumidores uma visão di-

ferenciada de produtos desenvolvidos sob os melhores patamares de qualidade, e demonstrar os benefícios que eles proporcionam aos animais de companhia”, aponta o diretor da GS Nutrição. Segundo ele, o caminho é levar informação de forma diferenciada aos clientes.

União Em um segmento que não para de crescer, com ou sem crise econômica, a experiência da Andipet tem demonstrado que a união traz a força. Ancorada nesse princípio, a entidade prepara-se para, nos próximos anos, ampliar sua abrangência com a admissão de

associados de outros segmentos do setor pet. Antes, porém, a associação está delineando os planos para ampliar a participação do grupo no mercado nacional, atuando, inclusive, na intermediação de parceiros internacionais interessados a comercializar seus produtos naquele país. Nesse cenário tão cheio de transformações – algumas consolidadas e outras que ainda estão por vir – a Andipet escreve sua história e contribui para a estruturação do setor pet no Brasil. Afinal, um mercado em ascensão nada mais é do que um segmento em constante construção.


VITRINE

LIMPEZA EFICIENTE E SEGURA Peróxi Pet é um produto multiúso ideal para limpar a casa, clínica, quintal, roupas, caixas sanitárias e tudo mais com segurança e eficiência. Além de limpar, retira manchas, sujeiras e desinfeta o ambiente. Comprovado efeito bacteriostático, item essencial para te acompanhar, deixando os ambientes mais limpos, agradáveis e seguros para toda a sua família e seus animais de estimação. Não compromete o meio ambiente. À base de peróxido de hidrogênio, com poder Oxy Plus!

Petiscos naturais para os pets Feitos à base de raspas de couro bovino, os petiscos integram a linha Zoo Prime – Ossyto, da Pethy Group. São ideais para entretenimento dos pets, servindo como agrados para bons comportamentos e ainda ajudam na limpeza dos dentes, melhorando o bem-estar do seu animal. A linha de produtos conta com os ossos em nó brancos (sem sabor) e os aromatizados com bacon, em diversos tamanhos, para cães de todos os portes. É importante que o dono identifique o tamanho ideal para seu cão. Palitos de raspa de couro e o enroladinho com um oss osso de bacon envolto em uma fina camada do branc branco também mbém fazem parte da linha.

MÃOS PROTEGIDAS Se você é banhista de pet shop e passa o dia com as mãos embaixo d’água, é fundamental que proteja e cuide das mesmas, hidratando-as o máximo possível. Ao usar muita água e manipular produtos como sabões ou xampus, você tira a proteção natural de gordura da base da pele. Sem essa proteção, as chances de ter uma alergia ou irritação é muito grande. O Silicreme Pethy Prime é uma excelente opção para auxiliar nos cuidados. Possui ingredientes de primeira qualidade, com silicone e glicerina, que formarão uma espécie de luva hidratante, protegendo suas mãos por tempo prolongado. Vale lembrar que é importante usar hidratantes todos os dias, por várias vezes.


PANORAMA ECONÔMICO

OTIMISMO

COM CAUTELA E ESPERANÇA

SETOR APRESENTA MELHORA NO MERCADO DOMÉSTICO E VÊ NICHOS COMO OPORTUNIDADES O CUSTO MÉDIO MENSAL COM SEU CÃO epois de um período nebuloso, principalmente, em 2016, a economia volta a dar sinais de recuperação. Com a diminuição do Risco Brasil, aumenta também a confiança das empresas que, aos poucos, reiniciam os investimentos no mercado doméstico. Ainda não é hora de comemorar – o relatório Focus do Banco Central indica expectativas de crescimento do PIB de apenas 1% e os índices de desemprego ainda mostram-se desanimadores – mas, aos poucos, dá para recobrar a confiança no potencial da economia nacional. No setor pet voltado para o mercado interno, há expectativa que os números voltem a crescer ainda

D

neste segundo semestre. “A baixa dependência do crédito e o aumento da confiança do consumidor amenizou os efeitos da retração econômica no segmento pet. Também contribuiu para esse cenário o fato de que os cuidados com os animais de companhia é, muitas vezes, visto pelo consumidor como um gênero de primeira necessidade”, avalia Eduardo Yamashita, diretor de Inteligência de Mercado do Grupo GS&MD - Gouvêa de Souza. O consultor prevê que o segmento pet será beneficiado pela estabilização da inflação e retomada do aumento da renda das famílias. “Apesar de o mercado nacional posicionar-se como um dos maiores do mundo, ele ainda se

VAI DE

216,50 R$ 411,32* R$

A

*variando conforme o tamanho do animal

CUSTO MENSAL Peixes Roedores Aves Répteis

R$ 66,50 R$ 55,50 R$ 7,80 R$ 14,90


Por Kátia Carminatto

apresenta pouco desenvolvido e passará por um processo de amadurecimento, concentração e diversificação”, diz. O especialista acrescenta que fatores sociodemográficos como o envelhecimento da população, redução na taxa de natalidade, aumento da idade média das mulheres para a maternidade e crescimento no número de domicílios com apenas uma pessoa também contribuem para o desenvolvimento do setor. Porém, as exportações (pet food, pet care, pet vet e animais vivos) representaram as atividades mais afetadas. A partir de 2015, sofreram forte queda, quando de US$ 497,4 milhões (em 2014), caíram

comércio internacional, além, é claro, da confiança do empreendedor e do consumidor brasileiro.

Setor produtivo Apesar da maior resiliência à crise, a via de recuperação do mercado pet nacional passa por soluções operacionais mais saudáveis, com intervenções dinâmicas e sustentáveis, tanto na indústria como no varejo. “O setor produtivo começou a trabalhar seus canais de venda com mais cuidado e isso vale tanto para as grandes lojas como para o pequeno varejo, priorizando uma relação comercial que preserva a margem, porém, com produtos mais baratos

CONTRIBUIU PARA ESSE CENÁRIO O FATO DE QUE OS CUIDADOS COM OS PETS É, MUITAS VEZES, VISTO COMO UM GÊNERO DE PRIMEIRA NECESSIDADE

Alexandre Van Beeck

Eduardo Yamashita

a US$ 351,4 milhões (simbolizando queda de 14%). De janeiro a setembro de 2016, elas somaram US$ 174,6 milhões, 41% a menos, quando comparadas com o mesmo período de 2015 – que já evidenciava queda. As projeções de exportações para 2017 ainda não estão concluídas, mas, sem citar cifras, a previsão do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) é de uma movimentação de 70 milhões de toneladas de alimentação animal. De acordo com o sindicato, esse montante depende tanto da recuperação da economia doméstica quanto do

para o consumidor, que está mais sensível ao preço”, considera Alexandre Van Beeck, sócio-diretor da GS&Consult, braço de consultoria do Grupo GS&MD - Gouvêa de Souza. Segundo Van Beeck, internamente, a indústria pet está mobilizada para renegociar condições e desenvolver parcerias com fornecedores a fim de conseguir um melhor resultado no negócio. Outras iniciativas, como o controle de custos operacionais e gestão de canais e família de produtos também refletem a busca por resultados do setor. No que se refere aos produtos, mudanças nas embalagens – com


PANORAMA ECONÔMICO

NA COMPARAÇÃO COM MERCADOS MAIS MADUROS, O BRASIL AINDA MOSTRA-SE MUITO DEPENDENTE DA CATEGORIA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

redução da quantidade e do valor de comercialização –, além do desenvolvimento de combos apresentam-se como medidas para assegurar volume de categorias diferentes e tirar a percepção do preço final do produto.

Onde estão as oportunidades? Estudo desenvolvido pela GS&MD -Gouvêa de Souza mostra que, na comparação com mercados mais maduros, como o norte-americano, o mercado pet Brasil ainda mostra-se muito dependente da categoria alimentação animal, enquanto outras, como cuidados

veterinários, têm participação de 8% no País versus 27% nos Estados Unidos. É justamente nos segmentos desses serviços aonde estão as oportunidades. Áreas pouco exploradas, como o desenvolvimento de aplicativos que atendam às necessidades dos proprietários de animais de companhia sugerem um novo campo a ser explorado. Outra grande tendência são as empresas pet friendly, aquelas que aceitam animais de companhia em suas instalações. Conta a favor das oportunidades a disposição do consumidor de cuidar do seu animal de companhia,

que se transforma, cada dia mais, em um integrante da família. Levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) demonstra que o custo médio mensal que o proprietário tem com seu cão vai de e R$ 216,50 a R$ 411,32, variando conforme o tamanho do animal. O cálculo inclui gastos com alimentação, banho e tosa, veterinário e produtos como antipulgas, vacinas e vermífugos. Já o gasto mensal geral com os felinos é de R$ 121,39. A pesquisa também calculou custo mensal para peixes, roedores, aves e répteis, respectivamente: R$ 66,50; R$ 55,50; R$ 7,80 e R$ 14,90. Contudo, o mais interessante desse estudo é que as cifras convergem com o prognóstico dos especialistas: dias melhores estão por vir.


VITRINE

Beleza para os pelos s A Prime Pet lançará em breve um novo produto para incrementar ar a linha de produtos de banho oe tosa. Trata-se do texturizador de pelos, indicado para finalização ão e acabamento de tosa em todos os os tipos de pelagens. O texturizador dor proporciona volume e textura aos pelos, facilitando a tosa na a tesoura e o melhor acabamento nto nos pen penteados nteados e topete topetes.

FLORAIS LORAIS S DE BACH A pseudociese, também conhecida como falsa gestação ou gravidez psicológica, acomete animais não gestantes, que começam a ter reações de fêmeas com filhotes. São comuns manifestações como amontoar coisas, preparar uma área da casa para receber filhotes e produzir leite. Pensando em ajudar os animais nessa situação, a Pethy Group desenvolveu Florais de Bach para Pseudociese em sua linha Petherapy. Quando a fêmea estiver para entrar no cio, a recomendação é já oferecer o produto diariamente, quatro vezes ao dia, seguindo as indicações do rótulo do produto.

BISCOITO RICO EM FIBRAS Qual o pet que não adora um petisco? E se ele é nutritivo, melhor ainda. Recomendado para o agrado e treinamento, o biscoito Super Premium Zoocroc é enriquecido com diversos elementos, o que o torna uma opção mais saudável para o seu animal. O Zoocroc possui ingredientes selecionados, como farinha de centeio, deixando o produto rico em fibras, além de hexametafosfato de sódio, componente que trata da saúde bucal e evita a formação de tártaro. O biscoito crocante também possui L – carnitina, para aumentar a queima de gordura, em sua versão light, e prebióticos, na versão Júnior.


CURIOSIDADE RIOSIDADE

Por Caroline Rosani de Carvalho C

DESTAQUE NO

CARNAVAL ESCOLA DE SAMBA LEVA PARA A AVENIDA HOMENAGEM AOS PETS este Carnaval, a escola paulistana Águia de Ouro escolheu defender na avenida o amor incondicional entre humanos e cães. Com o enredo “Amor com Amor se paga, uma história animal”, a escola azul e branca escalou entre seus integrantes uma das mais fervorosas defensoras de animais, a apresentadora Luisa Mell. Para endossar tal homenagem aos bichinhos, o carnavalesco Amarildo de Mello fez questão de não utilizar qualquer material de origem animal e sim, tudo sintético. A ideia do samba enredo já martelava forte na cabeça do presidente da Águia de Ouro, Sidnei

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Carriuolo, há tempos. Ele nutre um amor especial pelos vira-latas. Mas só ganhou forma este ano, pelas mãos do carnavalesco, que “vestiu a camisa” e transformou a homenagem em algo teatral. Além de personalidades que defendem animais, como a modelo Fernanda Tavares, a escola também abusou da criatividade ao incluir a interatividade ao evento, com o projeto “Seu Pet na Avenida”. A parceria com o canal “It Pet Blog” proporciona que foliões mandem fotos com seus pets, todas transmitidas em um carro alegórico. O tema, garante o carnavalesco, tornou-se unanimidade entre os foliões.

AMOR AOS BICHOS Quem gosta dos animaizinhos derrete-se diante do melhor amigo do homem e tende a preocupar-se – e muito – com qualquer tipo de exploração animal. A psicologia explica que o homem apresenta-se como um animal com capacidade de investir sentimentos em objetos, pessoas e bichos e, portanto, torna-se um ato natural que o cão seja tratado como um integrante da família. Não é à toa que existem algumas terapias utilizando animais para beneficiar pacientes. A ONG Patas Therapeutas – que faz um trabalho voluntário levando animais terapeutas a hospitais, asilos e abrigos na cidade de São Paulo – cita três benefícios da convivência com animais: diminui a ansiedade, atenua a solidão e incentiva a prática de exercício físico. Só para listar três, porque a lista é longa. E há quem garanta: este companheiro alivia muito o estresse do dia a dia. Então, nada mais justo do que uma alegre homenagem!


GIRO

Por Mani Jardim

Programa de fidelidade Pesquisa realizada pelas empresas LoyaltyOne e Epsilon International aponta que 27% dos brasileiros que participam de um programa de fidelidade se sentem motivados a comprar mais vezes na mesma loja. Portanto, estabelecer um sistema de fidelização que garante pontos ao cliente, ofertando serviços e produtos com custo mais acessível pode ser uma ótima ideia. Para obter sucesso, o ideal é estabelecer detalhadamente os critérios de pontuação e apresentá-los de forma clara a todo o público, sem ruídos e restrições. A dinâmica pode ainda estimular os compradores “de primeira viagem” a retornarem ao estabelecimento.

MODA PET Que tal um curso de corte e costura para moda pet? Pode ser uma ótima oportunidade para agregar ao negócio um leque de produtos diferenciados. São várias as instituições que oferecem o curso e, por meio do profissional, aprende-se a desenvolver moldes, confeccionar acessórios e vestimentas. Assim, será possível produzir roupas, bolsas e chapéus sob medida, ou, ainda, criar uma linha própria. A especialização também permite fabricar camas, desenvolvidas com o conhecimento adquirido em sala de aula.

Gatinhos agitam as redes

TRATAMENTOS ALTERNATIVOS Muitos tratamentos terapêuticos que auxiliam a saúde e o bem-estar dos seres humanos agora são oferecidos aos pets. Yoga, acupuntura, fitoterapia e até reiki são alguns dos serviços estendidos aos animais. As indicações são diversas, dentre elas, amparar aqueles que sofreram um trauma, amenizar dores e até afastar o estresse. Para implantação do serviço no pet shop, basta oferecer um espaço e um profissional qualificado, e o retorno pode superar as expectativas. Para especialistas, irão se destacar aqueles que oferecerem experiências e produtos além do convencional!

Você sabia que quem m gosta de ver vídeos de felinos nass redes sociais é mais feliz? Isso mesmo! esmo! É o que revela um estudo coordenado oordenado por Jessica Myrick, professora essora assistente da faculdade de mídia dia da Universidade da Indiana, nos Estados Unidos. A pesquisa analisou 7 mil ue as que assispessoas e indicou que s, geralmente, tem vídeos de gatos, o on-line passam mais tempo e ficam mais felizes e o, energizadas! Por isso, além dos anúncios e conteúdo, a descon-tração também tornna-se uma ferramenta bem-vinda nas redes sociais.


MERCADO

RAIO-X DO SEGMENTO PET

RETOMADA DE CRESCIMENTO MAIS ROBUSTO DEVE ACONTECER A PARTIR DESTE SEMESTRE om a promessa da recuperação da economia, o setor pet retoma o fôlego do otimismo, contando com o potencial de crescimento do mercado brasileiro. Afinal, segundo o IBGE, são 132 milhões de animais de estimação, entre cães (52 milhões), aves (38 milhões), felinos (22 milhões) e peixes (18 milhões). “Somando essa expressiva população animal ao baixo índice de medicalização, temos um dos melhores drivers para a retomada do crescimento do setor de saúde animal”, afirma Mauri Moreira, coordenador da Comac (Comissão de Animais de Companhia), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). O segmento ainda está longe de atingir a capacidade máxima de atendimento: “a indústria vê esse contingente como grande

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oportunidade”. Por isso, o Brasil é considerado um dos mercados mais importantes para decisões estratégicas das grandes multinacionais. “Isso explica o motivo de os produtos inovadores e as tecnologias chegarem cada vez mais rapidamente por aqui”, ressalta.

Balanço de 2016 O mais recente levantamento geral da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) registrou o menor crescimento do setor dos últimos dez anos. Embora a cifra permaneça vultosa – R$ 19 bilhões em 2016 –, o percentual de alta de 5,7% em relação a 2015 ficou abaixo da expectativa. “Acreditamos que a alta se deu por causa da inflação e pelo aumento das commodities, utilizadas no alimento pet”, explica José Edson Galvão


Por Kátia Carminatto

Baixo crescimento Movimento semelhante ocorreu nos segmentos de serviços. “As

rotinas semanais de banho, por exemplo, passaram a ser quinzenais, além de observarmos um controle maior na escolha dos brinquedos e acessórios”, observa França. Para ele, como os pets saíram do quintal e, hoje em dia, fazem parte da família, essas despesas foram reduzidas e não cortadas. Prova disso é que o segmento pet service manteve praticamente o mesmo resultado: de 17%, em 2015, para 16,4%, em 2016. Nesse cenário, a área de saúde animal foi a que apresentou o menor percentual de crescimento: de uma taxa anual composta (CAGR) de 18%, entre 2011 e 2015, passou para um crescimento de 6% entre janeiro e setembro de 2016. Os números são apontados pela Comac, do Sindan. Moreira, coordenador da Comac, atribui esse resultado às alterações nas taxas de câmbio e ao processo inflacionário. “A alta do dólar em contraposição à desvalorização do real influenciou diretamente os custos e decisões internas das empresas.” Paralelamente a isso, ele afirma que o processo inflacionário também exigiu uma recomposição de custos, o que impactou a demanda de forma considerável. Além disso, esse período de estagnação econômica influenciou a decisão de compra do consumidor, com a redução de visitas ao médico-veterinário e a busca por produtos de menor custo. Vale

RANKING MUNDIAL DO MERCADO PET Faturamento total de US$ 102,2 bilhões até setembro/16, representados em porcentagem de mercado Estados Unidos Reino Unido Brasil Alemanha França Japão Itália Austrália Canadá Rússia

42% 6,7% 5,3% 5,1% 4,6% 4,6% 3,1% 2,6% 2,5% 2,1%

Fonte: Abinpet

de França, presidente-executivo da Abinpet. No mercado global, o faturamento foi de US$ 102,2 bilhões no mesmo ano. De fato, as projeções da Abinpet mostram que o segmento de pet food, responsável por 67,5% do faturamento do setor em 2016, manteve a margem, com uma sensível melhora de 0,2% na comparação com o ano anterior. “O que vimos nesse período foi um downgrade, ou seja, os consumidores não abriram mão de adquirir alimentos para os seus pets, mas passaram a comprar produtos de menor valor agregado”, observa Paulo Cesar Dias Maciel, vice-presidente da Andipet.

acrescentar que 60% do faturamento do setor pet está concentrado no consumo das classes C, D e E, altamente sensíveis aos preços.

Lições que ficam Um dos grandes aprendizados do período de crise, segundo o coordenador da Comac, é “fazer mais com menos”. Para ele, quando se atua em um mercado com margens muito confortáveis, você deixa de tomar alguns cuidados com seus recursos. “Enfrentar um desafio como esse fez com que toda a indústria olhasse mais criteriosamente para seus processos de eficiência, produtividade, inovação e alocação apropriada das capacidades”, finaliza. Mesmo com a crise econômica, o Brasil se manteve em terceiro lugar em faturamento mundial com um potencial muito vasto a ser explorado. Para Maciel, da Andipet, a partir do 2º semestre deste ano, o mercado pet deve se restabelecer e a retomada será realmente consolidada em 2018. “Nesse sentido, a grande lição para o empresário do setor é manter-se atento para transformar a adversidade em oportunidade.”


NEGÓCIO PET

APOSTE NAS

REDES SOCIAIS COM PLANEJAMENTO E FOCO, INVESTIMENTO AUXILIA A IMAGEM DE UMA EMPRESA E TRAZ ÓTIMOS RESULTADOS

om m o avanço cada vez mais intenso da tecnologia na vida das pessoas, as mídias sociais tornaram-se ferramenta fundamental para qualquer empresa. Mas, segundo especialistas, o ideal é que elas sejam parte de um plano de marketing, em que o conjunto de ações validará v va lidará o seu uso. Na opinião de Wagner Orniz, consultor de estratégias e inteligência digital, o setor pet explora muito pouco de seu potencial nesse canal. Ele acredita que diversas possibilidades para a área despontam

C

e há há mídias riquíssimas a serem ttrabalhadas. rabalhadas. “As pessoas amam ver vídeos de trapalhadas caninas v e suas respectivas caras engraçadas, da mesma forma que acham d super ssu upe per fofinho uma imagem de gatinho”, tinh tti nho” o”,, comenta. come co ment nta. a. O Ou u seja, os pets, por si só, ssão p ão ótimos modelos e ccapitalizadores de visualizações, ssejam eles reais ou virtuais. O consultor considera, por exemplo, que um pet shop poderia p eeleger um “mascotinho” pet para ttornar-se o “responsável” pela comunicação daquele negócio, como m


Por Graziela Delalibera

um personagem que vai interagir diretamente com o público. “Hoje em dia, o Facebook permite a criação de bots, que nada mais são do que robôs virtuais capazes de executar ações predeterminadas, fazendo com que o cliente possa interagir diretamente com o mascote do pet shop, perguntar e receber respostas, agendar horários ou comprar produtos”, ressalta. Tudo isso, sem a presença real de uma pessoa ou atendente. No dia a dia, há diversas ações que podem ser planejadas e divulgadas nas mídias sociais. “Os vídeos, por exemplo, dão muito

resultado e criam grande engajamento na rede social, assim como as Stories, no Instagram”, afirma Michelle Monte Mor, especialista em gerenciamento de comunicação em mídias digitais, proprietária da #CoDi. A especialista lembra, no entanto, que faz-se essencial investir nas redes sociais de forma profissional. “Muitas empresas ainda acreditam que conseguirão gerar vendas e atrair público para a sua marca sem nenhum tipo de investimento.” Para quem busca apostar nessa área, a primeira dica é saber o público que se deseja atingir. Nessa hora, um especialista em mídias sociais poderá auxiliar. Ele ajuda a definir o público, alinhar alinha a linguagem da empresa e sabe saber onde e como usar esse inv vestime investimento.

O profissional É aí que entra a figura do social media, profissional com ampla função. Além de planejar e gerenciar o conteúdo nas redes sociais, ele determina qual o melhor canal para atingir o público de determinado negócio e, a partir daí, aplicar a linguagem mais adequada, conforme explica Michelle. “Outra função importante: monitoramento. Com esse trabalho, torna-se possível saber o que estão falando sobre o negócio e obter um feedback, seja ele positivo ou negativo”, ressalta a especialista. Dessa forma, com esses dados, a empresa pode melhorar o atendimento e manter um contato mais próximo e pessoal com o seu cliente. Ter um excelente social media pode ajudar, e muito, a imagem de uma marca ou empresa, trazendo ótimos resultados finais. É o que acredita Wagner Orniz. Segundo ele, entre as principais vantagens das mídias sociais, está a capacidade de levantar dados sobre clientes, de modo a possibilitar traçar um perfil de consumidor real, e implementar ações cada vez mais direcionadas e menos invasivas. Elas também possibilitam a construção de relatórios muito ricos e detalhados sobre o engajamento entre marca e pessoa. “Um outdoor, por exemplo, não mensura informações como quantas pessoas o viram, se foi observado por homem ou mulher, se tem 15 ou 50 anos, se gosta de samba ou rock. Já, com as mídias digitais, você consegue todas essas informações”, completa. No mundo digital, existe uma mídia ideal para cada tipo de empresa. “Isso não significa que a marca não precisa estar presente em outras”, ressalta Orniz. Ela precisa estar em todas (desde q que ativas, é claro), porém, colherá mai mais frutos das mídias ideais para seu tipo de narrativa. Isso acontece po porque


NEGÓCIO CIO PET

as pessoas comportam-se e criam uma cultura diferente em cada ais. Dessa forma, um desses canais. cada um deles terá mais ou menos abertura para determinadas narrativas e produtos. “Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, YouTube e Snapchat mostram-se como as mais utiliza zadas”, , observa a proprietária da #CoDi. Mas ela aponta que o Google+, por exemplo, apresenta-se como ótima rede social para quem deseja ranquear sua página no Google. “Por isso, é importante sempre contar com a ajuda de um

profissional da área, pois p ele iráá avaliar qual é o melhor canal para o seu negócio”, enfatiza enfatiza. a.

De olho no seu público úbli Para definir a melhor opção para sua empresa, leve em conta, além do tipo de negócio, o público que deseja atingir, segundo Michelle. Seu consumidor é jovem? Prefere vídeos ou fotos? “Para identificar melhor hor o público, indico o mom nitoramento, pois esse trabalho traça um perfil mais fiel de quem consome determinada marca ou produto”, diz Michelle. Desde que decidiu investir de forma profissional nas redes sociais, como Facebook e Instagram, a veterinária Juliana Gabarron afirma que é nítida a alavancada da sua empresa. p Ela é p proprietária p do Pet

Dog Café, espaço voltado para o acompanhamento de pets que necessitam de higiene, atendimento médico, inclusive cirurgias, além de venda de medicamentos e alimentos gourmet, e organização de festas para pets, como aniversários e casamentos. “Conseguimos divulgar tudo que temos no n negócio e ampliar o alcance das informações, algo que antes não in acontecia”, admite. aco Mas atenção: sozinhas, as mídias M Ma soci sociais não fazem milagres. “Se a es estratégia adotada for condizente com o espírito da empresa e com o perfil dos clientes, certamente, vai trazer resultados”, tamen enfatiz enfatiza Wagner Orniz. Agora, de nada adianta ter um analissuperantenado e ta de mídias m competente, se o produto que a competen p empresa ent eentrega mostra-se ruim ou está mal ma posicionado. “O m consumidor co ons n umido or não é mais tão ingênuo g gê nu uo como o antigamente e está cansando ca cans an ando do dee ser enganado.”



ENTREVISTA

O APRESENTADOR DE TV E BIÓLOGO É UM CONSTANTE DEFENSOR DOS ANIMAIS E DE ONGS DO TERCEIRO SETOR Foto: Fábio Torre/Txai

Richard com a cobra cipó

RICHARD RASMUSSEN

conomista, biólogo, apresentador de TV e especialista no comportamento dos animais e na vida selvagem. O irreverente Richard Rasmussen é um multitarefas quando o assunto envolve a sua paixão pela fauna. Ele já participou de expedições em diversos países do mundo e o seu lema é nunca

E

parar. O biólogo luta em favor da preservação das espécies e apoia projetos ambientais como o SOS Mata Atlântica e o Sea Shepherd Brasil. Leia, nas próximas linhas, esta entrevista exclusiva. REVISTA ANDIPET: Por que você trocou a profissão de economista pela dedicação cons-

tante aos animais? Quando esse amor começou? RICHARD RASMUSSEN: Sempre

acompanhei meu avô nas pescas pelo Pantanal e pela Amazônia e foram esses momentos que me inspiraram. Desde o princípio, quis estudar biologia, mas meu pai me “orientou” a seguir sua profissão na área de economia, e acabei


Por Renata Girodo

embarcando nessa missão. No entanto, só preparei minha mudança radical para ficar mais perto dos animais depois de cursar biologia e gerenciar um zoológico. ANDIPET: Por onde você já fez expedições para acompanhar a vida selvagem?

Praticamente em todos os países da África Subsaariana, América do Sul, América Central, Caribe

e América do Norte. A partir do ano que vem, devo ir à Austrália e Nova Zelândia, na Oceania. ANDIPET: O que já aconteceu de mais inusitado durante suas viagens? Você se lembra de alguma situação engraçada?

Uma vez, na Flórida, encontrei uma coruja no muro de uma casa. Fiz de tudo para ficar perto dela, quando descobri que era

Richard com ouriço-cacheiro, em Goiás

Foto: Marcio Lisa/Txai

A FELICIDADE ESTÁ NAS PEQUENAS COISAS. VIVA INTENSAMENTE O SEU PLANETA DE UMA FORMA RESPONSÁVEL

de plástico. Juro, ela era muito igual a uma coruja de verdade. Mais tarde, entendi que era um costume local colocar nas casas corujas de brinquedo para afastar pombos. Essas e outras situações acabaram virando quadros e criaram conteúdo para o meu canal do YouTube. ANDIPET: Como foi a sua estreia na televisão? Quem é o público que te acompanha e qual é o programa que está apresentando no momento?

Minha estreia foi na TV Futura para crianças de 8 a 12 anos. Hoje em dia, tenho um público muito mais amplo, desde as crianças até os avós, pois os programas englobam sempre toda a família. No entanto, os pequenos continuam a ser nosso grande público-alvo. Atualmente, estou na NatGeo América Latina e na TV Bandeirantes, mas mantenho o conteúdo no YouTube, que é levado muito


Foto: Marcio Lisa/Txai

ENTREVISTA

Por Renata Girodo

Casal de elefantes-marinhos, na Patagônia argentina

a sério. Também estou com uma proposta para um canal infantil, mas ainda é segredo (risos)!

ANDIPET: O que falta no Brasil para os direitos dos animais serem verdadeiramente reconhecidos?

ANDIPET: Qual a sua opinião em relação a ter animais silvestres em casa, mesmo eles sendo certificados pelo Ibama?

Uma política adequada. Mas em um País que tem tantas outras necessidades de políticas públicas, como saúde, escola e segurança, esse segmento de atendimento fica sempre deixado em segundo plano. Por sorte, temos um papel importante do terceiro setor que ajuda a divulgar e a cobrar essas políticas, fazendo o papel de órgão fiscalizador.

Pessoas têm opiniões diferentes e precisam ser respeitadas. No entanto, acredito que ter determinados animais em casa, como, por exemplo, primatas, não faz sentido. Os demais precisam ser criados com espaço e muita dedicação, assim como fazemos com nossos cães, gatos, ferrets (furão doméstico) e outros. ANDIPET: O que é posse responsável para você?

É cuidar de nossos animais com respeito e amor. Tutelar com a mesma responsabilidade que dispensaríamos a um filho. Animais não são coisas e, sim, seres vivos.

ANDIPET: Comente sobre a evolução econômica do mercado pet no Brasil.

Este foi um dos poucos segmentos econômicos que cresceu durante a crise que o Brasil está enfrentando. O fato deve-se aos tutores dos pets considerá-los como integrantes da família. Os proprietários dos bichinhos não medem esforços para suprir suas necessidades, muitas vezes, deixando de comprar algo para si, para não faltar nada ao animal.

ANDIPET: Você participa de projetos ambientais? Quais?

ANDIPET: Você quer deixar uma mensagem final para os leitores da nossa revista?

Sou parceiro do SOS Mata Atlântica, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e do Sea Shepherd Brasil (que protege os seres dos mares), em diversas iniciativas. Utilizo a TV para apoiar e divulgar essas instituições.

A felicidade está nas pequenas coisas. Viva intensamente o seu planeta de uma forma responsável. Nunca tivemos na história da Terra um lugar tão cheio de vida. Ame os animais e plantas, converse com eles.



OPINIÃO

O QUE FAZER QUANDO UM

ANIMAL SOFRE MAUS-TRATOS? VICTOR WANDORTH começou no mundo pet aos 14 anos. Formado em Direito pelas Faculdades Integradas Barros Melo, foi mediador da Câmara de Conciliação Mediação e Arbitragem do TJ/PE; conciliador da Câmara de Conciliação Mediação e Arbitragem do TJ/PE; mestrando em Ciências Jurídicas; defensor de animais e parceiro da Comissão de Bem-Estar Animal da OAB/ AL; criador de West Highland White Terrier; parceiro vitalício da Royal Canin / NN Pessoa e Pethy Prime; criador e idealizador da Classic Home Pet – empresa voltada para educação e qualificação de profissionais do segmento pet.

esde 1930, a associação pioneira de cães no País – Brasil Kennel Clube – preocupava-se em arrecadar alimentos e dinheiro para sustentar cães abandonados no centro do Rio de Janeiro. Naquele período, não dispúnhamos de uma legislação de eficácia plena. Hoje em dia, temos, mas ainda faltam os de boa-fé. Hoje, evidenciaremos um fato que causa grande celeuma entre os membros de nossa sociedade: os maus-tratos. A Constituição equatoriana de 2008, também conhecida como “Pacha Mama”, reconhece a natureza como sujeito de direitos. Isto é um avanço gigantesco, tendo em vista que o direito nasce dos costumes de uma sociedade. Talvez não consigamos erradicar, mas aqueles que se engajam na luta contra os maus-tratos podem diminuir de forma clara esse ato vil que, infelizmente, ainda faz parte de nossa sociedade. Ademais, temos, além da legislação, entidades como a OAB, que refletem grande peso com atuações enérgicas. Entre suas comissões, consta a “Comissão de Bem -Estar Animal”; fundações de proteção, ONGs e, principalmente, os protetores e profissionais do segmento. Os Centros de Controle e Zoonoses (CCZs), Centros de Vigilância Animal (CVAs), por exemplo, foram criados para recolhimento, cuidados, defesa e proteção dos animais, assim como da sociedade, no que tange ao controle de zoonoses. Porém, “infelizmente”, alguns apresentam acomodações não apropriadas e, em muitos casos, são

D

responsáveis também por maus-tratos. Nesse mesmo prisma, observemos os aventureiros na criação, que desejam contemplar seus filhos, amigos e namoradas com um pet, sem ter a menor noção que este é um ser vivo e, tendo tal condição, requer cuidados e necessidades. Muitas vezes, o contemplado não conhece e, o pior, não está disposto a mudar em prol das necessidades do novo morador. O resultado? Animais que passam de lares em lares com a desculpa de que não houve adaptação, como se naquele ser não houvesse sentimento algum. Como se não bastasse, vemos animais que são expostos a violência em seu cotidiano. Os resultados mostram-se em lares de cães abandonados, CCZs ou CVAs e nas ruas abarrotadas de animais. Mas o que fazer quando um animal está sofrendo “maus-tratos”? O art. 225 da Constituição versa sobre o direito de todos terem um meio ecologicamente equilibrado; esse ambiente deve ser de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Nesse sentido, podemos entender que: “é dever da sociedade defender e preservar o meio ambiente, assim como os que fazem parte dele”. O artigo da Carta Maior ainda vai além em seu parágrafo primeiro: incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco a sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou subme-


Por Victor Wandorth

tam os animais a crueldade. No artigo quinto da Carta Maior, encontramos a seguinte base legal: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”. Sendo assim, encontramos a base legal para resgatar um animal que esteja, por exemplo, em risco de perder a vida, pois está em uma propriedade privada. Esse fato enseja uma situação de flagrância de crime ambiental exposto na Lei nº 9.605/98. Mais propriamente em seu artigo 32, esta lei, cumulada com a Constituição Federal de 1988, dá a qualquer um o direito de invadir a propriedade para prestar socorro. Ainda nesse artigo, prevê que quem pratica ato de

Importante saber: quem invade domicílio com o objetivo de cercear crime de maus-tratos está agindo resguardado pela lei e não poderá sofrer qualquer retaliação policial ou judicial. Aquele que assim o fizer deve filmar e fotografar, se possível for, formalizar de imediato o Boletim de Ocorrência policial, visando a responsabilizar o agente criminoso nas esferas civil, criminal e administrativa e, de preferência, fazer o resgate na presença da autoridade policial para que seja resguardada, inclusive, a integridade de quem está fazendo o resgate. O Supremo Tribunal Federal entende que, em caso de maus-tratos a animais, qualquer um do povo e/ou a polícia pode invadir local sem mandado judicial a qualquer hora para socorrer, cessar, coletar provas, desde que haja flagrante delito no local. Por fim, o que pauta uma criação ética e responsável são alguns pressupostos, dentre eles: respeitar os limites dos animais e enxergá-los como seres vivos que detêm sentimentos; conhecer as limitações e as peculiaridades de cada espécie; criar sempre com amor; ter a mínima noção de que esse ser vive, em média, de

É DEVER DA SOCIEDADE DEFENDER E PRESERVAR O MEIO AMBIENTE, ASSIM COMO OS QUE FAZEM PARTE DELE

abuso, maus-tratos, fere ou mutila animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos comete crime ambiental e está sujeito a “detenção de três meses a um ano e multa.” Mesmo com uma punibilidade branda, o Ministério Público, a OAB e o Judiciário estão muito efetivos nessa luta. O Código Penal Brasileiro – Lei nº 2.848/40, em seu artigo 150, diz: § 3º não constitui crime à entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências, II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser. Desta feita, estão expostas as bases legais para todos os crimes que atentem contra os animais, sejam abandonos na rua ou em propriedade particular ou alheia, sejam animais expostos à tortura ou a situação degradante, sejam matrizes (cadelas) usadas exclusivamente como reprodutoras sem que sejam respeitadas as normas de bem-estar veterinária ou que se enquadrem em situação de maus-tratos.

16 a 18 anos e que, durante todo esse período, vai requerer atenção diária e efetiva. Importante conhecer o canil ou lar de adoção e saber se o mesmo é legalmente constituído e ligado ao Kennel (no caso de canil) de sua região; deve ser orientado por um profissional médico-veterinário, que avaliará o filhote; observar se o pet está bem cuidado, vermifugado, alimentado, vacinado, limpo; observar a limpeza do local e se as normas de vigilância sanitária são seguidas naquele ambiente; visitar sem hora marcada, chegar de surpresa para ver a realidade normal do ambiente. Em meio a alguns valores controversos, em um mundo tão vasto e carente de verdade e boa-fé de forma incondicional, podemos fazer a diferença com a mudança do amanhã, por palavras, gestos ou atitudes. Diante disso, encerro aqui a narrativa de hoje com a seguinte pergunta: o que você quer para o seu futuro e o futuro de nossa sociedade? O que você está fazendo para que isso se torne realidade? Pense nisso.


ONG

Por Mani Jardim

AMOR

QUE SALVA VIDAS! ENTIDADE ATUA EM TERESÓPOLIS E RECEBE DOAÇÕES

roteger e elevar a qualidade de vida dos animais de Teresópolis/RJ e região é o que move o Grupo Estimação, organização não governamental fundada em 1997 por Bebete Filpi. Resgatar animais, prestar cuidados emergenciais, providenciar lar temporário, preparar e encaminhar os bichinhos para adoção são parte da rotina da ONG, que busca apoiadores por meio da campanha #SomosDeEstimação. A ação tem como madrinha a atriz e apresentadora Maíra Charken, em parceria com a veterinária Andrea Lambert. A apresentadora Fernanda Gentil, os atores Conrado Caputo, Miá Mello, Rosamaria Murtinho e Juliana Alves e a escritora Thalita Rebouças também integram o projeto. A campanha é de extrema necessidade, uma vez que os abrigos estão lotados e os abandonos dos pets só aumentam. Segundo a diretora de operações da ONG, Flávia Trindade, “as necessidades são extremas”. Em Teresópolis, são 1400 animais abrigados, todos resgatados das ruas ou de situações de maus-tratos.

P

Cuidados O grupo oferece assistência veterinária e castração aos bichinhos que necessitam de ajuda. Nos abrigos, os pets têm atendimento veterinário semanalmente e outros cuidados. O Santuário dos Cães, por exemplo, reúne sala de internação, enfermaria, centro cirúrgico e quarentena. Lá, os animais têm acesso ao pátio de recreação e os canis oferecem área para banho de sol e área coberta. Para adotar, o primeiro critério exigido é amor aos animais. “Não doamos para pessoas que querem um cão para guardar

a casa ou um gato para afastar ratos”, explica Flávia. O procedimento de adoção inclui uma entrevista com o candidato através de um formulário e depois uma conversa. A equipe costuma visitar os possíveis lares antes de a adoção ser concretizada. E com a alta lotação nos abrigos e o crescente número de animais abandonados, a ONG precisa de muita ajuda para se manter. Somente de ração, são consumidas 8,5 toneladas por mês! Se você ficou sensibilizado e quer contribuir, basta acessar o site: www.estimacao.org.


Por Graziela DELALIBERA

FIQUE POR DENTRO

CAMPANHA

CUIDE DE SEU PET O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) está lançando a campanha “Quando a gente gosta é claro que a gente cuida”, para conscientizar a sociedade sobre o cuidado com os animais de estimação e as consequências de seu abandono. No Brasil, estima-se mais de 30 milhões de cães e gatos em situação de abandono, segundo a Organização Mundial da Saúde, o que impacta diretamente para a saúde pública nas cidades. O compositor Peninha e a Editora Peermusic do Brasil autorizaram o uso da canção para a campanha gratuitamente. A música, inclusive, será a trilha sonora do filme principal da campanha, a ser veiculado nas redes sociais a partir de fevereiro.

Os segredos da indústria 4.0 Uma oportunidade para os gestores adquirirem novos conhecimentos é o livro “A Quarta Revolução Industrial”, escrito pelo alemão Klaus Schwab, lançado pela editora Edipro, que aborda as transformações que ocorrem no mundo com a velocidade das novas tecnologias. O autor é fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial e esteve no centro dos assuntos globais por mais de 40 anos. Depois de observar como os líderes mundiais navegaram pela revolução digital, Schwab está convencido de que o ser humano está no início de um período ainda mais emocionante e desafiador. Ele descreve, na obra, as principais características da nova revolução tecnológica e destaca as oportunidades e os dilemas que ela representa. Ainda explica por que a Quarta Revolução Industrial é algo fabricado pelo homem e está sob seu controle, e como as novas formas de colaboração e governança, acompanhadas por uma narrativa positiva e compartilhada, podem dar forma à nova Revolução Industrial para o benefício de todos.

App organizador de projetos O Evernote é uma plataforma que promete organizar a vida do empreendedor. Com ele, é possível fazer listass de tarefas para diferentes projetos, escrever e armazenar notas, tirar fotos de esboços, também em formato de áudio. O aplicativo permite que o material seja acessado em diversos dispositivos e compartilhado com quem o usuário quiser. São três opções de planos no Evernote: o Basic (gratuito), o Plus (R$ 40 por ano), o Premium (R$ 80 por ano) e o Business (R$ 24 por usuário, por mês). Há a versão para desktop, para Android e para iOS. Disponível para Android, iOS e PC.

O site do Vetus, software de gestão pensado especialmente para pet shops, clínicas veterinárias e hospitais veterinários, oferece download gratuito do e-book “109 Dicas de Gestão para Pet Shops”. O e-book promete oferecer material rico e rápido para melhorar a gestão de empresas do setor. O conteúdo traz dicas em gestão e negócios, área financeira, tecnologia, pessoas, atendimento e marketing. Para fazer o download gratuito, é preciso acessar o site: www.vetusweb.com.br


ACONTECE PARCERIA

Foto: divulgação

ESPM E ANDIPET JUNTAS EM WORKSHOP No dia 26 de novembro, a Andipet realizou workshop para desenvolvimento do planejamento estratégico. O evento foi elaborado e aplicado pelos professores da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), em São Paulo, especialmente para os associados. UNIVERSIDADE

MATRÍCULAS ABERTAS Estão abertas as vagas para matrículas de associados, na plataforma de ensino a distância da Universidade Andipet. Nela, estão à disposição mais de 100 cursos de especialização, para você melhorar suas aptidões e incrementar o seu negócio. Sempre disposta a trazer novidades, este ano, a Universidade Andipet promete ainda mais conteúdo no seu ambiente virtual.

FEIRA INTERNACIONAL

Congresso de e o tosa e banho Em breve, a 2ª ediição do Congresso Classic Home Pet – desta vez de banho e tosa – acontecerá em Olinda, Pernambuuco. Promovido pelo fundador da Classic Home Pet, Victor Wandorth, que também é proprietário da Victor Wandorth Gerenciamentos & Consultorias, o evento promete diversas novidades para quem trabalha na área. Em janeiro do ano passado, a Classic Home Pet promoveu o 1º Congresso Profissional de Tosa Prática do Brasil, que contou com a participação de vários groomers dos cenários nacional e internacional, como Clayton Muniz. Dos 153 participantes, 97% consideraram o evento excelente. Em breve, divulgaremos a data para quem quiser participar!

VEM AÍ A PRÓXIMA

Este ano, a Pet South America (Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Linha Pet e Veterinária) está de casa nova. Entre os dias 15 e 17 de agosto, o evento ocorrerá no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, entre as 13 e 21 horas. Na 16ª edição, o evento é considerado o mais importante e completo na América Latina, no que tange a negócios voltados para o setor pet e veterinário. No mundo, ocupa o 5º lugar em influência para o segmento. Nele, é possível conhecer os últimos lançamentos e as principais novidades para o público científico-veterinário e também para os interessados em gestão e empreendedorismo. A última edição reuniu 320 marcas expositoras voltadas para higiene e beleza, saúde, nutrição, equipamentos, acessórios e serviços do mercado pet e veterinário. Durante todos os dias, a feira recebeu cerca de 20 mil visitantes e profissionais. Aguardem as novidades da próxima edição!




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