Revista Abradimex 3

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MISSÃO CUMPRIDA

Prezados associados e colegas do setor, Encerrando o ano de 2018, ficamos com a certeza de termos cumprido a nossa missão como distribuidores associados Abradimex. Graças ao nosso trabalho, drogas complexas, hospitalares, oncológicas e especiais foram colocadas à disposição de pacientes em todo o Brasil. As dificuldades de uma operação crítica e os riscos associados a questões de segurança patrimonial, jurídica, financeira e comercial, bem como a alta carga tributária, não desmotivaram os nossos associados e colaboradores. No entanto, esperamos um cenário mais frutífero para os próximos anos, com um governo eleito pela maioria de forma democrática, e no qual os valores da cidadania, do bom senso e dos bons costumes deverão prevalecer. Vivemos hoje uma situação difícil na distribuição de produtos hospitalares, especiais, oncológicos e de alto custo. Quando se trata de itens exclusivos, as condições comerciais oferecidas por parte da indústria farmacêutica são baixas e insuficientes para arcar com todos os custos e a carga tributária, tornando-se uma equação complexa. Junto a isso, cumprimos com toda a legislação, dentro da qual operamos praticando, no máximo, o preço de fábrica, regulado pela Câmara de Regulação do Mercado (cmed), com distribuição horizontal, unitária e pulverizada por todo o país. Além de tudo, os fretes e seguros se tornaram mais onerosos por conta da onda de violência que impera nas cidades brasileiras. Os nossos produtos são um dos mais visados pelos criminosos, perdendo apenas para os eletroeletrônicos. Somado a isso, há também a alta inadimplência dos órgãos públicos e os riscos jurídicos e de compliance inerentes à atuação nesse setor. Somos fortes e resilientes, mas precisamos de uma ação rápida do governo e de parceiros, para que não ocorra uma situação de desabastecimento que prejudicaria os pacientes, privando-os de medicamentos imprescindíveis à sua vida e gerando um problema de saúde pública. Um abraço e boa leitura. Marcos Marques, Presidente do Conselho Diretivo da Abradimex. O e-mail contato@abradimex.com.br está à sua disposição. Esperamos seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas.

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A Revista Abradimex é uma publicação da Associação Brasileira dos Distribuidores de Medicamentos Especiais e Excepcionais. A Revista Abradimex é uma publicação da Editora CMN - direção executiva: Alexandre Serpentino e Tiago Serpentino direção editorial: Tiago Serpentino edição e jornalista responsável: Rafael Guedes - mtb: 0011210/pr: redação: Michelle de Geus direção de arte: Raphael Freire revisão: Diogo Coelho atendimento: Polyana Serpentino administração: Fabiana Cruz e Julia Cassia comercial: Tiago Serpentino (19) 97117-7435 - tiago. serpentino@editoracmn.com.br impressão: Gráfica Quatro Cor. contato: Editora CMN - (19) 3583-1251, www.editoracmn.com.br. relações com a imprensa: redacao@cmnrevistascustomizadas.com.br. A Abradimex não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização.

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ARTIGO

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MERCADO

GISELA MANGABEIRA DE SOUZA

RISCOS DAS COMPRAS VIRTUAIS

14 ANANOTECNOLOGIA REVOLUÇÃO DA INOVAÇÃO

18 APOSSÍVEL SEGURANÇA NAS CAPA

RODOVIAS

22 ROBÔS CHEGAM ÀS DISTRIBUIDORAS TECNOLOGIA

28 EM BUSCA DE UM NOVO TRANSPORTE LOGÍSTICA


ANÚNCIO


Mercado

ABRADIMEX DEBATE MELHORIAS DO SETOR COM PODER PÚBLICO

Paulo Maia e Leonardo Campos, respectivamente Presidente Executivo e Diretor de Comunicação da ABRADIMEX, juntamente com Deivis Guimarães, Diretor Executivo da Associação Brasileira de Fornecedores de Medicamentos (ABFMED), se reuniram com Daniel Sigelmann, Secretário Executivo da Casa Civil, e Alexandre Cheventer, Assessor da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, para discutir melhorias para o setor de distribuição de medicamentos especiais. Da esq. para a dir.: Alexandre Cheventer (Assessor da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil), Leonardo Campos (Diretor de Comunicação da Abradimex), Daniel Sigelman (Secretário Executivo da Casa Civil), Paulo Maia (Diretor Executivo da Abradimex) e Deivis Guimarães (Diretor Executivo da abfmed)

ANVISA APROVA TRATAMENTO CONTRA EPILEPSIA Pacientes com epilepsia agora contam com uma nova opção de tratamento. Trata-se do remédio genérico Levetiracetam, que teve o seu registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele é indicado como monoterapia para o combate de crises parciais sem convulsão em pacientes acima dos 16 anos com diagnóstico recente. O fármaco também pode ser usado como complemento ao tratamento de crises mioclônicas, com espasmos rápidos e repentinos, ou de crises tônico-clônicas, caraterizadas pelas contrações musculares, em adultos e crianças. O Levetiracetam é comercializado em solução oral e a dose usualmente indicada é de 500 mg duas vezes ao dia.

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NOVO MEDICAMENTO ATENUA OS SINTOMAS DO ALZHEIMER Pela primeira vez, pesquisadores japoneses conseguiram desenvolver um tratamento capaz de diminuir a progressão da demência em pacientes com Alzheimer. A nova droga ainda está em fase de testes, mas os primeiros resultados mostraram uma significativa redução na formação das placas que se agrupam entre os neurônios e danificam o cérebro. O medicamento foi testado em 856 pacientes dos Estados Unidos, Europa e Japão, que apresentaram uma queda de 30% na perda de memória e na deficiência cognitiva. Embora não seja capaz de vencer por completo a doença, o medicamento é um avanço importante no tratamento contra o Alzheimer.


PACIENTES TÊM ACESSO GARANTIDO A REMÉDIOS IMPORTADOS Com o objetivo de ampliar o acesso a tratamentos, a Anvisa permite a importação de medicamentos já aprovados por outros órgãos reguladores, mas ainda sem registro no Brasil. Para fazer a requisição, é preciso saber quais substâncias compõem o medicamento a ser adquirido. Outra exigência é que não existam produtos semelhantes sendo comercializados no Brasil. Para fazer o pedido, o paciente deverá apresentar a receita médica e o documento fiscal comprovando que a aquisição é exclusiva para uso pessoal. A possibilidade de adquirir medicamentos importados é especialmente importante para portadores de doenças raras, cerca de 13 milhões de brasileiros, que muitas vezes dependem de produtos ainda sem registro no país.

ANVISA PROMOVE A ACESSO A MEDICAMENTOS EM ESTUDO Os laboratórios farmacêuticos estão continuamente desenvolvendo fármacos que podem beneficiar portadores de doenças raras. Para garantir que os pacientes tenham acesso a esses produtos já na fase de estudos, a Anvisa estabeleceu alguns critérios. A primeira forma é participando de pesquisas clínicas para o desenvolvimento de novos remédios, desde que os testes iniciais tenham mostrado que o produto é seguro e promissor. Já a anuência ao Programa de Acesso Expandido é destinada aos pacientes que não entraram no ensaio clínico por não atenderem aos critérios da pesquisa. E quando o paciente é portador de uma doença grave, para a qual não há tratamento médico satisfatório, ele pode solicitar a entrada no Programa de Uso Compassivo. O objetivo consiste em atender a uma demanda individual disponibilizando medicamentos ainda sem registro. Ao fim, quando o estudo for concluído, o laboratório poderá distribuir gratuitamente os remédios a quem participou da pesquisa.

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Acontece

WELCOME SAÚDE 2019 ABORDA PERSPECTIVAS DO SETOR REPRESENTANTES DA ABRADIMEX DESTACARAM A NECESSIDADE DE UMA REFORMA TRIBUTÁRIA E DO USO RACIONAL DOS INVESTIMENTOS

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om o objetivo de pensar o futuro da saúde e definir a agenda do setor, a ABRADIMEX participou do Welcome Saúde 2019. O evento organizado pelo Grupo Mídia aconteceu no dia 29 de janeiro, em São Paulo (SP). A programação contou com palestras e mesas-redondas com grandes nomes do segmento e reuniu mais de 400 pessoas. Entre os principais temas do encontro, estiveram a promoção de políticas de incentivo para a digitalização na saúde, ampliação dos investimentos em atenção primária e novos modelos de remuneração e pagamento.

AMARRAS

O Presidente do Conselho Diretivo da ABRADIMEX, Marcos Marques, participou de uma das mesas-redondas e aproveitou para reforçar que é preciso superar algumas amarras para que o setor cresça. “Hoje, as empresas chegam a pagar 20% de alíquota para vender medicamentos e a alta carga de impostos não permite que elas atendam a toda a população. 8

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Marcos Marques, Presidente do Conselho Diretivo da Abradimex, no Welcome Saúde 2019

É preciso desburocratizar processos e realizar uma reforma tributária para suprir a demanda reprimida por esses produtos”, afirma. Marques observa que os recursos destinados à saúde são expressivos, mas falta organização para que eles cheguem a quem mais precisa. “Falta uma série de medidas, tanto no âmbito particular quanto no governamental. A diferença é que a iniciativa privada consegue se organizar mais rápido”, compara.

ATUALIZAÇÃO

Na visão de Paulo Maia, Presidente Executivo da ABRADIMEX, eventos como o Welcome Saúde são de grande importância, pois proporcionam a atualização constante do setor. “Está todo mundo sempre tão atarefado dentro do próprio negócio, e quando a gente finalmente consegue se reunir é fundamental que possamos conversar e discutir os anseios, expectativas e necessidades do setor, sobretudo quando a questão é coletiva”, frisa.


SEGURANÇA NO FÓRUM HEALTHCARE BUSINESS ABRADIMEX PARTICIPOU DO EVENTO PARA DEBATER O ROUBO DE CARGAS DE MEDICAMENTOS

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Paulo Maia e Roger Vallim, respectivamente Presidente Executivo e Secretário Executivo da Abradimex, no Fórum Healthcare Business

quinta edição do Fórum Healthcare Business reuniu mais de 200 líderes, gestores e empresários, com o objetivo de debater a gestão do tempo e a produtividade no setor de saúde. Realizado anualmente pelo Grupo Mídia, em 2018 o evento aconteceu de 21 a 23 de Setembro no Casa Grande Hotel Resort & Spa, em Guarujá (SP).

INTERESSE COMUM

Na avaliação de Paulo Maia, Presidente Executivo da ABRADIMEX, o fórum traz a oportunidade de debater temas relevantes para o setor e que são de interesse comum. Como membro da mesa-redonda “Tecnologia e logística em tempo real: qual a procedência do medicamento do seu hospital?”, ele abordou o roubo de cargas de medicamentos, forneceu exemplos de estratégias para combater o repasse de remédios furtados e apontou soluções para garantir que os pacientes não recebam produtos de origem duvidosa. “O roubo de cargas de medicamentos é um tema que nós levamos para o encontro com a intenção

de sensibilizar os hospitais, pois o combate a esse tipo de crime depende da atuação conjunta de toda a cadeia farmacêutica”, defende Maia, observando também que evitar o retorno de produtos roubados para o mercado formal está diretamente ligado a quem faz a compra. “O comprador deve observar a origem dos remédios e os distribuidores que estão ofertando os produtos, principalmente no comércio virtual”, orienta ele, alertando ainda para o fato de que algumas plataformas de cotação de preço não têm nenhum tipo de controle, não conseguindo garantir ao comprador a procedência dos produtos.

EVENTO

Desde que foi criado, em 2013, o Fórum Healthcare Business tem como proposta reunir gestores, empresários e especialistas para discutir os desafios do setor de saúde e propor soluções. O tema escolhido em 2018 foi “Em busca do tempo perdido: a gestão do tempo e a produtividade na saúde”. ABRADIMEX EM REVISTA

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Artrite reumatoide

DADOS DA IQVIA REVELAM MAPA DA ARTRITE REUMATOIDE

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artrite reumatoide (AR) é uma doença crônica autoimune caracterizada pela inflamação frequente das articulações. Ela pode provocar deformidades nas juntas e afetar outros tecidos e órgãos. Não há cura, mas pode ser controlada com medicamentos antirreumáticos. A patologia normalmente inicia-se entre 30 e 40 anos, e sua incidência aumenta conforme a idade. A AR está presente em aproximadamente 4,5% das pessoas entre 55 e 75 anos. Segundos dados da IQVIA Brasil, a ocorrência no Brasil é de

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cerca de 0,46% — em torno de 933 mil pessoas. Nos últimos 12 meses, mais de 160 mil pacientes foram tradados com drogas imunossupressoras, como Etanercepte, Adalimumabe e Abatacepte. E 50% desses pacientes concentram-se nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

DEMANDA

Segundo Marcelo Meletti, Diretor de Soluções Hospitalares da IQVIA, o Brasil apresenta um dos melhores programas do mundo para auxílio ao paciente quando se trata

de acesso a medicamentos. Hoje, as melhores drogas são disponibilizadas de forma gratuita no Sistema Único de (SUS), bastando o aval médico com a constatação clínica. Somente em 2017, o mercado público demandou quase 2 milhões de ampolas, resultando em quase R$ 1,5 bilhão empenhados. A demanda pública representou algo em torno de 90% da demanda total do mercado. A Abradimex desempenha um importante papel na comercialização desses medicamentos, representando 38% do volume movimentado.


Artigo

O QUE VIMOS EM 2018 E O QUE DEVEREMOS VER EM 2019 AINDA HÁ MUITO A SER FEITO PARA GARANTIR A RASTREABILIDADE DE TODA A PRODUÇÃO, O QUE NOS INDICA QUE ESSE ASSUNTO ESTARÁ EM PAUTA POR MAIS ALGUNS ANOS

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o longo de 2018, as principais discussões do setor de saúde relacionadas à logística foram divididas em duas frentes: legal e melhoria operacional (custos e nível de serviço). Por ora, vamos nos ater ao contexto legal. Nesse âmbito, as questões mais importantes foram: rastreabilidade; e logística reversa. No caso da rastreabilidade, o problema a ser resolvido está relacionado à produção, venda e uso de medicamentos ilegais, tanto os produtos falsos quanto os não-autorizados. Essa questão tem sido discutida no ambiente governamental em todo o mundo, com as novas regras de rastreabilidade sendo aplicadas a muitos países, incluindo a União Europeia. A implementação de sistemas e processos para rastreabilidade de medicamentos em toda a cadeia, partindo da indústria e passando por distribuidores, farmácias e hospitais, foi testada por diferentes empresas, sendo realizados investimentos em novas embalagens, softwares e equipe. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir a rastreabilidade de toda a produção, o que nos indica que esse assunto estará em pauta por mais alguns anos. Já em relação ao tema da logística reversa de medicamentos, esse ano o governo abriu para consulta pública o decreto que estabelece a

operação de descarte de remédios. Segundo o decreto, os pacientes devem devolver os remédios em desuso às drogarias, farmácias e outros pontos de coleta, sendo obrigação dos distribuidores retirar os medicamentos dos pontos de entrega primários e transportá-los a pontos secundários. À indústria cabe custear o transporte e a disposição final ambientalmente adequada. Para que tudo funcione, é necessário coordenar as operações de coleta e destinação entre todos os membros da cadeia. Em outros setores, para facilitar o gerenciamento dessa operação, fabricantes e distribuidores criaram entidades sem fins lucrativos, responsáveis pela contratação de transportadores, armazenagem, destinação final e pela coordenação da operação com os pontos de coleta. A solução final para o setor de saúde ainda não está decidida, de modo que essa discussão deverá se estender a 2019. Com base nessa revisão, é possível delinear os temas que estarão em debate em 2019 e se preparar para eles.

GISELA MANGABEIRA DE SOUSA, especialista em logística aplicada ao setor de saúde e sócia executiva da ILOS Sistemas Informatizados.

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Mercado

COMPRE COM SEGURANÇA O COMÉRCIO VIRTUAL DE MEDICAMENTOS TRAZ VANTAGENS PARA COMPRADORES E VENDEDORES, MAS EXIGE CAUTELA PARA GARANTIR A PROCEDÊNCIA DO PRODUTO

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ospitais, clínicas e operadoras de saúde estão cada vez mais adquirindo medicamentos hospitalares pela internet. O comércio virtual proporciona comodidade e melhores condições de pagamento, mas requer alguns cuidados. Alguns portais, por exemplo, não exigem que os interessados em vender insumos hospitalares comprovem que são distribuidores credenciados pelos laboratórios farmacêuticos. Essa facilidade atrai compradores mal intencionados, que enxergam nos sites uma oportunidade para repassar produtos roubados ou falsificados, principalmente os medicamentos de alto custo, como os especiais e excepcionais.

DOCUMENTAÇÃO

Daniela Conceição Pereira, Diretora de Relacionamento e Regulação da Bionexo, explica que o primeiro 12

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passo para que hospitais e clínicas não sejam vítimas de fraude consiste em checar as cartas de credenciamento. “Esse documento é emitido pelo laboratório farmacêutico com a finalidade de sinalizar ao mercado os distribuidores que podem adquirir produtos diretamente. Ele é literalmente uma credencial para compra direta da indústria”, indica ela, mencionando ainda que é importante verificar se o fornecedor tem a habilitação regulatória mínima para vender medicamentos. A compra se torna muito mais se-

gura quando é realizada por meio de portais que exigem dos fornecedores a apresentação da documentação completa ao efetuar o cadastro. Nesse quesito, o marketplace digital da Bionexo representa um importante diferencial em relação aos aspectos regulatórios de compra e venda de medicamentos. “A empresa trabalha para que os compradores e fornecedores estejam em conformidade com as normas regulatórias e as transações ocorram de forma correta e segura”, aponta Daniela.

DEVE-SE ESTAR SEMPRE ATENTO À DOCUMENTAÇÃO SANITÁRIA E FISCAL, AO HISTÓRICO E QUALIFICAÇÃO DO ATENDIMENTO, E, CLARO, GARANTIR A RASTREABILIDADE DE TODO O PROCESSO ALEX GEORGE, DIRETOR DE OPERAÇÕES E NOVOS NEGÓCIOS DA APOIO COTAÇÕES


HÁ ALGUNS PRODUTOS MAIS CRÍTICOS, QUER SEJA PELO ALTO VALOR OU PELA GRANDE DEMANDA, QUE SÃO VISADOS PELAS QUADRILHAS E EXIGEM UMA AVALIAÇÃO MAIS CRITERIOSA ANTES DA COMPRA DANIELA CONCEIÇÃO PEREIRA, DIRETORA DE RELACIONAMENTO E REGULAÇÃO DA BIONEXO

CAUTELA

A Diretora de Relacionamento e Regulação da Bionexo ressalta que os hospitais e clínicas precisam conhecer as movimentações do mercado e estar atentas aos preços praticados. “É importante ter cautela redobrada diante de ofertas com preço muito abaixo da média do mercado. Nesses casos, a apresentação da carta de credenciamento passa a ser imprescindível”, alerta ela, acrescentando que alguns compradores optam por consultar diretamente o canal de atendimento ao consumidor para fazer uma dupla checagem da documentação. “Há alguns produtos mais críticos, quer seja pelo

alto valor ou pela grande demanda, que são visados pelas quadrilhas e exigem uma avaliação mais criteriosa antes da compra.” Feita a aquisição, a conferência física é indispensável para se certificar de que não ocorreu nenhuma irregularidade durante o transporte.

NOVAS POSSIBILIDADES

A compra e venda de medicamentos pela internet é considerada positiva por Alex George, Diretor de Operações e Novos Negócios da Apoio Cotações. Segundo ele, os desafios e obrigações de fornecedores que desejam atuar em portais são praticamente os mesmos da forma tradicional de fazer

negócios. “O excelente fornecedor vai continuar tendo uma boa reputação on-line ou não, e vice-versa. O grande fator é a abertura de mercado e possibilidades, o que eu particularmente vejo como positivo. Afinal, onde há concorrência, há oportunidades”, avalia. Os desafios da compra virtual, de acordo com George, também não diferem dos desafios de qualquer negociação no modelo tradicional. “Os perigos são iguais, independente do meio de negociação. Deve-se estar sempre atento à documentação sanitária e fiscal, ao histórico e qualificação de atendimento, e, claro, garantir a rastreabilidade de todo o processo”, conclui. ABRADIMEX EM REVISTA

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Inovação

ALÉM DO MICROSCÓPIO ENTRE AS VANTAGENS DA NANOTECNOLOGIA PARA O SETOR FARMACÊUTICO, ESTÁ O DESENVOLVIMENTO DE REMÉDIOS QUE AGEM DIRETAMENTE NO FOCO DA DOENÇA

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ormalmente, as pessoas imaginam as células e os vírus como estruturas minúsculas, mas isso depende da perspectiva. Pela ótica da nanotecnologia, esses organismos são gigantescos – e isso proporciona infinitas possibilidades para a ciência e a medicina. Englobando as mais diversas técnicas, materiais e dispositivos que operam em escala nanométrica, a nanotecnologia é um ramo científico que manipula a matéria no ní14

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vel atômico. O nome pode parecer complicado, mas o conceito é simples. Um nanômetro (nm) equivale a um milímetro (mm) dividido um milhão de vezes. Para efeito de comparação, um único fio de cabelo tem entre 80 e 100 mil nanômetros.

DIFERENCIAL

Na indústria farmacêutica, a nanotecnologia pode ser utilizada para melhorar a eficácia dos medicamentos e reduzir os efeitos cola-

terais. De acordo com a professora Carlota de Oliveira Rangel Yagui, Coordenadora do Laboratório de Nanobiotecnologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (Nanobio), a nanotecnologia tem a vantagem de possibilitar ao medicamento agir diretamente nas células doentes. “O material em escala atômica apresenta características diferenciadas em relação ao material na escala macroscópica. Uma delas é que o princípio


UMA NOVA APOSTA

A indústria farmacêutica Aché inaugurou em 2017 o Nanotechnology Innovation Laboratory Enterprise (nile), o primeiro laboratório brasileiro privado focado em desenvolvimento de plataforma tecnológica baseada em nanotecnologia. Uma das metas do empreendimento consiste em contribuir para o desenvolvimento da ciência no Brasil e no mundo por meio de uma ampla rede de pesquisadores conectada à iniciativa. O Diretor de Desenvolvimento Farmacoquímico e Analítico do Aché, Miller de Freitas, adianta que um dos objetivos iniciais do nile consiste em aumentar a biodisponibilidade das drogas no organismo. “Com isso, é possível melhorar a absorção das moléculas pelo corpo e reduzir a frequência do uso de medicamentos, alterar via de administração, aumentar a comodidade posológica e, consequentemente, impactar positivamente na aderência ao tratamento”, detalha. Os pesquisadores do nile também estudam maneiras de modular a forma como um princípio ativo se dissolve no organismo. “A liberação gradual das substâncias pode auxiliar no tratamento e estender o tempo de ação de determinado medicamento, reduzindo o número de ingestões por dia”, elucida Freitas, observando por fim que o laboratório se dedica ainda a encapsular moléculas para aumentar a estabilidade dos produtos em relação a temperatura, umidade e oxidação, garantindo qualidade por mais tempo.

ativo do medicamento é entregue diretamente nas células afetadas pela doença”, explica ela. Carlota prevê ainda que o mercado da nanomedicina deverá atingir US$ 528 bilhões em 2019, impulsionado pelo crescente desenvolvimento de quimioterápicos.

IMPASSE

Pesquisadora da Nanobio, Camila Areias, porém, ressalta que a nanotecnologia, embora seja muito promissora, ainda está em fase inicial

e, por isso, permeada de dúvidas. “O perfil toxicológico dos materiais na nanoescala ainda é alvo de muitos estudos. Por essa razão, há grandes incertezas por parte das agências reguladoras”, afirma ela, observando também que, em 2013, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Comitê Interno de Nanotecnologia (CIN) para implementar uma política nacional para esse campo e elaborar normas e guias específicos. Apesar disso, ainda não foi criada uma le-

gislação específica para o tema. Não bastasse a demora da principal agência reguladora do país, dados de 2012 indicam que o registro de nanomedicamentos no Brasil ainda é tímido, com apenas sete fármacos aprovados até aquele ano. “Esse panorama indica que o avanço da nanotecnologia nas próximas décadas depende de um esforço combinado entre as indústrias farmacêuticas, a academia e as agências regulatórias”, aponta Camila. ABRADIMEX EM REVISTA

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Capa

SIGA BEM, TRANSPORTADOR ENQUANTO AGUARDAM AJUSTES NAS LEIS, DISTRIBUIDORES PODEM RODAR COM MAIS SEGURANÇA USANDO TECNOLOGIA E TOMANDO PRECAUÇÕES

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ma das principais preocupações de quem trabalha com transporte de cargas é com relação à segurança nas estradas, e não é diferente com os distribuidores de medicamentos. Os remédios estão entre os produtos mais visados pelos criminosos, ao lado dos eletrônicos, alimentos, cigarros, combustíveis, bebidas, autopeças e confecções. Essas cargas têm algumas características em comum, como o rápido escoamento no varejo e o difícil reconhecimento da origem. O alto valor agregado é outro diferencial que tornou os medicamentos alvo preferencial dos bandidos. Além disso, os fármacos voltam facilmente para o mercado formal por meio de compradores dispostos a adquiri-los por um preço inferior sem verificar a procedência. A Associação Nacional do Transporte 18

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de Cargas e Logística (NTC) faz o acompanhamento estatístico do roubo de cargas há quase 30 anos, e alerta sobre o aumento expressivo desse delito em todo o Brasil. Na década de 1990, eram registradas, aproximadamente, 2 mil ocorrências por ano. Em 2017, o índice saltou para quase 26 mil infrações, totalizando um prejuízo de mais de R$ 1,5 bilhão. A região Sudeste concentra o maior percentual de roubos, com os estados de São Paulo e Rio de Janeiro sendo responsáveis por 80% dos crimes.

LEGISLAÇÃO

Na visão do Assessor de Segurança da NTC, Coronel Paulo Roberto de Souza, uma das principais causas do aumento desse tipo de delito consiste na brandura da legislação penal. Outro fator citado por ele é a insuficiência crônica das corpora-

ções policiais. “Esses dois fatores são de exclusiva responsabilidade do Estado e geram a sensação de impunidade, pois as autoridades não conseguem dar uma resposta adequada aos crimes”, explica. Para enfrentar o problema, lideranças do transporte rodoviário de cargas definiram como objetivo estratégico a implantação de regras mais rigorosas para roubos de carga. Como resultado, já estão em análise no Congresso Nacional projetos que aumentam a pena para crimes de roubo e receptação de cargas. “O setor está bastante otimista. Foram feitas várias conversas com a nova equipe de Governo e eles assumiram o compromisso de dar mais atenção ao problema. Essa notícia é muito positiva e esperamos ter uma melhoria já no futuro próximo”, acredita Souza.


CADA VEZ MAIS OS EMPRESÁRIOS APOSTAM NO RASTREAMENTO E NA TECNOLOGIA DE BORDO PARA MINIMIZAR O RISCO DE ROUBOS MARGARETE SERRANO, ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA DA ANFARLOG

BOAS PRÁTICAS

O aumento do roubo de cargas de medicamentos no país também é visto com preocupação pela Associação Nacional de Farmacêuticos Atuantes em Logística (Anfarlog). A entidade reúne profissionais e empresas de logística de medicamentos e demais produtos farmacêuticos, e tem como uma de suas metas promover a integração com os órgãos competentes para encontrar as melhores soluções possíveis.

De acordo com Margarete Serrano, Assessora da Presidência da Anfarlog, a associação analisa o impacto do roubo de medicamentos pelo viés econômico e sanitário. “O primeiro ponto é a falta de qualidade do medicamento, que pode ser adulterado ou perder a eficácia em razão das condições incorretas de transporte e armazenagem, afetando a saúde do paciente. Já do ponto de vista econômico, o roubo de medicamentos aumenta a alíquota de seguro,

prejudicando as distribuidoras e o consumidor final”, explica ela, acrescentando que um dos objetivos da entidade é promover o cumprimento da legislação sanitária em vigor e a implantação de boas práticas de armazenagem, distribuição e transporte, a fim de garantir a qualidade do medicamento entregue à população.

O PAPEL DO FARMACÊUTICO

Serrano considera a atuação do farmacêutico fundamental no combate ao roubo de cargas de medicamentos. Entre as atribuições desse profissional, estão: 1) colaborar com o cumprimento da legislação sanitária; 2) estabelecer procedimentos para o recebimento dos remédios; e 3) treinar funcionários para a identificação de produtos falsificados. “O papel do farmacêutico é crucial nesse cenário. ABRADIMEX EM REVISTA

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Capa

Nas distribuidoras, ele é responsável pela inspeção física da carga, para verificar se existem sinais de adulteração ou falsificação; pelo recebimento de mercadorias com a nota fiscal; pelo controle do número de lote dos medicamentos; e pelo contato com o fornecedor, para certificar-se de que o produto tem procedência segura”, indica ela.

E O PAPEL DA TECNOLOGIA

Na avaliação da Assessora da Anfarlog, a melhor maneira de o distribuidor se proteger contra o roubo de cargas nas estradas consiste na implementação de medidas eficazes de gerenciamento de risco. Ela destaca que a grande tendência para coibir a ação dos criminosos é o uso intensivo de tecnologia. “Cada vez mais os empresários estão apostando no rastreamento e na tecnologia de bordo para minimizar o risco de ocorrências. Dessa forma, é possível fazer o acompanhamento total da mercadoria, do início ao fim. O distribuidor consegue saber, ponto a ponto, onde a carga se encontra e o que está acontecendo com ela”, conclui Serrano, reforçando que o uso de rastreamento é indispensável na região dos grandes centros.

O SETOR ESTÁ OTIMISTA. FORAM FEITAS VÁRIAS CONVERSAS COM A NOVA EQUIPE DE GOVERNO E ELES ASSUMIRAM O COMPROMISSO DE DAR MAIS ATENÇÃO AO PROBLEMA CORONEL PAULO ROBERTO DE SOUZA, ASSESSOR DE SEGURANÇA DA NTC 20

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COMO SE PREVENIR CONTRA O ROUBO DE CARGAS?

ATENÇÃO PARA AS SEGUINTES RODOVIAS

ANTES DE PARTIR – Faça a manutenção do veículo, verifique os equipamentos de segurança, e abasteça o caminhão, para evitar paradas que não estavam programadas – Evite viagens noturnas, programe a rota com cuidado e planeje paradas em locais seguros – Sempre que possível, utilize rotas e horários alternados e procure viajar em comboio DURANTE A VIAGEM – Guarde consigo todos os documentos do veículo, nunca dentro do caminhão – Fique atento às falsas blitz, falsos pedidos de ajuda ou qualquer movimentação suspeita nas estradas – Comunique à Polícia Rodoviária e aos companheiros de comboio se estiver sendo seguido ou identificar alguma atitude suspeita – Não dê carona e não fale sobre o produto que está transportando ou a rota que pretende seguir – Pare apenas em locais seguros e bem iluminados, e abasteça em postos confiáveis, preferencialmente em locais urbanos – Quando parar para descansar, inspecione as partes vitais do caminhão antes de continuar a viagem para ter certeza de que o veículo não foi alvo de sabotagem – Se for preciso pernoitar, tranque bem o caminhão e durma fora do veículo CHEGANDO NO DESTINO – Programe a sua chegada para um momento em que seja possível entregar a mercadoria ao destinatário, evitando que a carga fique parada mais que o necessário – Inspecione a mercadoria antes de descarregar o caminhão para garantir que não houve nenhuma ocorrência

A maioria dos roubos de carga ocorre nas rodovias Anhanguera, Dutra, Bandeirantes, Castelo Branco e Fernão Dias. Nestes locais, os cuidados devem ser redobrados. Atenção: algumas apólices de seguro não cobrem ocorrências nessas estradas. Se a carga for valiosa, talvez seja conveniente contratar escolta armada.

TENDÊNCIAS EM SEGURANÇA

– Instale um rastreador no veículo e acompanhe a carga via satélite ou por radiofrequência – Utilize softwares e mapas virtuais para traçar a rota mais segura – Drones podem ser úteis para acompanhar os caminhões durante o percurso e filmar qualquer movimentação suspeita – Instale telas de bloqueio no compartimento de cargas para que os criminosos não tenham acesso à mercadoria – A tecnologia smart truck permite rastrear os paletes desde o carregamento até o desembarque.

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Tecnologia

UM ROBÔ NA SUA EMPRESA TENDÊNCIA CRESCENTE NAS DISTRIBUIDORAS DE MEDICAMENTOS, A ROBÓTICA ELEVA A VELOCIDADE DOS PROCESSOS, ELIMINA ERROS E REDUZ CUSTOS

O

desejo de criar robôs que facilitem o trabalho humano não é novidade. Cada vez mais presentes nas fábricas e grandes indústrias, eles são um antigo sonho humano, pois elevam a produtividade, melhoram a qualidade dos produtos, aumentam a velocidade da execução das tarefas, eliminam erros e reduzem custos. Em comparação com as máquinas 22

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comuns, um dos maiores diferenciais dos robôs consiste no fato de conseguirem executar tarefas pré-programadas de forma autônoma, coletando dados por meio de sensores, analisando o cenário e tomando as decisões mais apropriadas. O primeiro robô industrial surgiu na década de 50. Desde então, a robótica se desenvolveu e chegou aos avançados robôs da atualidade.

De acordo com a Federação Internacional de Robótica ( IFR , na sigla em inglês), o volume de robôs industriais vendidos em todo o mundo atingiu o recorde de 380 mil unidades em 2017, um aumento de 30% em relação ao ano anterior. O crescimento é puxado pela indústria automotiva, mas há um interesse cada vez maior dos segmentos farmacêutico, químico e de alimentos e bebidas nos autômatos. No setor farmacêutico em especial, a aplicação dos robôs é extensa e variada, podendo ser utilizados no desenvolvimento, produção, comercialização ou distribuição de medicamentos.


SIMPLIFICAÇÃO

Empresa líder global em tecnologia médica, a BD oferece soluções de automação para distribuição farmacêutica e tem como um dos seus principais produtos os robôs da linha BD Rowa Technologies. A companhia já instalou seis desses robôs na América Latina – três deles no Brasil. Por conta dos milhares de medicamentos que são transportados para farmácias e hospitais diariamente, o gerenciamento da distribuição é uma tarefa complexa, que exige agilização no controle e aperfeiçoamento na organização. “Para nós, trazer o Rowa para o Brasil é uma importante contribuição para simplificar os processos,

reduzir os custos e aumentar a segurança do paciente”, explica Juan Carlos Esquivel, Diretor de Sistemas de Gestão de Medicamentos da BD. Segundo Esquivel, a principal vantagem da robótica para os distribuidores de medicamentos consiste em proporcionar maior eficiência. As soluções da área otimizam os processos, diminuem o número de produtos escolhidos incorretamente e reduzem os custos com pessoal. Com a ajuda dos robôs, os medicamentos são separados de acordo com o pedido e colocados em caixas, dispensando a conferência humana. É possível ainda customizá-los para diferentes tamanhos de centros de distri-

buição, fluxos de trabalho e volumes de pedidos.

TENDÊNCIA

Na visão do Diretor de Sistemas de Gestão de Medicamentos da BD, o uso de robôs é uma tendência no setor farmacêutico, impulsionada pela integração de soluções. “O robô é uma solução integrada de automação que proporciona o controle completo do processo de distribuição, garantindo conformidade e tranquilidade”, indica ele, mencionando também que a automação pode gerar maior produção e entregas mais eficientes. “O BD Rowa Technologies permite que as empresas adotem tecnoloABRADIMEX EM REVISTA

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Tecnologia

COMO FUNCIONA O ROBÔ ROWA?

gias do futuro sem apreensão. Isso vai melhorar a eficiência da distribuição e gerar benefícios de economia a longo prazo”, garante.

FARMÁCIAS E HOSPITAIS

A BD também oferece soluções para agilizar a gestão de medicamentos em farmácias e hospitais. Esquivel explica que o robô é desenvolvido com tecnologias que “aprendem” as práticas diárias de distribuição, conseguindo operar de maneira inteligente e segundo a demanda. “As vantagens dessa tecnologia são a velocidade e a precisão. O robô leva apenas 30 segundos para localizar correta24

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mente o medicamento e disponibilizar o produto para o farmacêutico ou atendente”, destaca. Nos hospitais, o Rowa acompanha o caminho percorrido pelo medicamento desde a realização do pedido até a chegada ao paciente. “Nesses locais, a automação evita desperdícios, pois monitora a dosagem e a data de validade das medicações, diminuindo os gastos com a manutenção de estoque”, conclui Esquivel. Além disso, o medicamento é separado de acordo com a dose indicada para cada paciente, evitando risco humano na manipulação e reduzindo a possibilidade de contágio.

O primeiro robô Rowa da América Latina foi instalado em 2015. Com capacidade para processar até 60 mil unidades, ele foi programado para desempenhar as mesmas funções dos armazenadores e separadores de produtos. Quando os medicamentos chegam na distribuidora, eles passam por um sensor de código de barras que cadastra o recebimento do produto no sistema. Para executar esse primeiro passo, existem duas opções: 1) a entrada manual, em que o funcionário escaneia os produtos; e 2) a unidade automática de entrada, em que o próprio robô faz a leitura do código de barras. Feito isso, os produtos são encaminhados por uma esteira para que o robô faça o armazenamento no espaço designado. O Rowa é equipado com câmeras, sensores, leitores de códigos de barras e braços mecânicos, garantindo que os medicamentos sejam estocados de maneira correta e eficiente nas prateleiras. Quando o cliente realiza um pedido, a solicitação é feita pelo funcionário por meio do software. O sistema então envia as informações para o robô, que logo inicia o processo de separação dos produtos com rapidez e precisão. Os medicamentos são depositados em uma esteira e passam por diversos processos de conferência até chegarem ao funcionário que cadastrou o pedido. A maior vantagem do Rowa consiste em possibilitar que todo o processo de separação e armazenamento seja feito de maneira automática, eliminando o risco de erros e dispensando a conferência.



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Logística

OS CAMINHOS DO TRANSPORTE ADESÃO À MULTIMODALIDADE E INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA PODEM OTIMIZAR O SETOR DE TRANSPORTES E ALAVANCAR A ECONOMIA

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m maio deste ano, caminhoneiros de todo o Brasil paralisaram as atividades em resposta aos reajustes frequentes no preço do óleo diesel. A greve durou dez dias, causando desabastecimento de alimentos e escassez de remédios em todo o país, com algumas cidades tendo declarado estado de calamidade pública. Tudo isso foi um reflexo de quanto o sistema de transporte brasileiro é dependente das rodovias. O episódio mostrou que é preciso investir no transporte multimodal; logísticas mais eficientes, com caminhões equipados com motores híbridos; rotas otimizadas que atendam a mais clientes no percurso; e melhoria da alocação de cargas nos caminhões. 28

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A PERSPECTIVA É QUE NOVOS INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA AMPLIEM A PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS, LEVANDO A UM CRESCIMENTO AINDA MAIOR DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA CLÉSIO ANDRADE, PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

INFRAESTRUTURA

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) defende que é preciso realizar fortes investimentos em infraestrutura de transporte para que o país possa voltar a crescer de forma rápida e sustentável. Nos cálculos da entidade, para se modernizar e alavancar

o desenvolvimento sustentável, o Brasil precisa investir R$ 1,7 trilhão no setor. “O Estado sozinho não conseguirá arcar com todo esse montante. Por isso é necessário garantir a firme e constante participação do capital privado”, alerta Clésio Andrade, Presidente da CNT, acrescentando que o país


O BRASIL NÃO PODE DEPENDER DE UM ÚNICO MODAL. É POSSÍVEL EXPLORAR OS TRANSPORTES FERROVIÁRIO, AEROVIÁRIO E ATÉ HIDROVIÁRIO, POIS MUITOS DOS NOSSOS RIOS SÃO ECONOMICAMENTE NAVEGÁVEIS SERGIO MALUCELLI, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DO PARANÁ

precisa se tornar atraente para investidores nacionais e estrangeiros, oferecendo segurança jurídica e demostrando claramente quais são os riscos e as oportunidades. Na visão de Andrade, a melhoria da infraestrutura teria impactos positivos para o setor farmacêutico. “A nossa perspectiva é que novos investimentos em infraestrutura ampliem a produtividade e competitividade das empresas, levando ao um crescimento ainda mais pujante da indústria farmacêutica”, estima.

MULTIMODALIDADE

A avaliação de Sergio Malucelli, Presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), também passa pela infraestrutura. Segundo ele, atualmente existem

47 rodovias federais em estado de conservação entre o “ruim” e o “péssimo”. No entanto, Malucelli observa que o setor de transportes do Brasil necessita se livrar da dependência das estradas. “Embora sejam necessários investimentos nas estradas, não podemos depender de um único modal. É possível explorar os transportes ferroviário, aeroviário e até hidroviário, ainda mais levando em conta que muitos dos nossos rios são economicamente navegáveis”, indica. O Presidente da Fetranspar sugere que o aproveitamento de outros modais seja realizado por meio de parceiras público-privadas ou de investimentos internacionais. “Mas, para isso, é preciso desburocratizar processos. O que nós queremos é menos papel e mais agili-

dade do poder público”, defende.

TECNOLOGIA

Ramon Alcaraz, Especialista em Transporte da Associação Brasileira de Logística (Abralog), acredita que a tecnologia poderá desempenhar um papel fundamental no progresso do setor de transportes. “Os avanços são puxados pela tecnologia e programação inteligente das entregas. Várias transportadoras já contam com soluções inteligentes de controle dos tempos e movimentos, possibilitando uma melhor utilização da frota e reduzindo a necessidade de caminhões em circulação”, aponta ele, concluindo que focar mais em produtividade e menos na busca por fretes mais acessíveis pode colaborar para a melhoria desse cenário. ABRADIMEX EM REVISTA

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Notas

RELATÓRIO CLOSE-UP DE HOSPITAIS

Anualmente, são realizadas mais de 18 milhões de internações em pouco mais de 6 mil hospitais em todo o Brasil. Desse total, 441 hospitais fazem mais de 10 mil internações anuais, respondendo por 36%. Em termos estatísticos, há 8,9 internações para cada grupo de 100 habitantes. No entanto, esse número varia drasticamente entre os estados. Essa variação não apenas se dá pelas condições socioeconômicas de cada estado, mas também pela longevidade de cada população. Do total de internações, 62% são pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e, devido aos convênios do SUS, 49% de suas internações acontecem em hospitais privados. Isso faz com que os hospitais privados respondam por 68% das internações. Embora internações hospitalares lembrem cirurgias, 48% das mesmas são por causas clínicas e tratamentos. Em nível de CID, a segunda causa de internação é devida a trauma, seguida por doenças do aparelho circulatório, respiratório e digestivo. Cada uma dessas responde por aproximados 10% das internações. A grande liderança, no entanto, são internações por gravidez, parto e pós-parto, que respondem por quase 18%. Isso faz com que o sexo feminino represente 59% das internações. O tempo médio de permanência no hospital é de 5 dias, sendo que 6,8% dos pacientes passam pela UTI e 4,1% acabam falecendo.

GRUPO HOSPFAR ATUALIZA CÓDIGO DE CONDUTA Em mais um passo para fortalecer a sua governança corporativa, o Grupo Hospfar atualizou os códigos de conduta das empresas do grupo. A atualização foi realizada pelo escritório Ariosto Mila Peixoto Advogados Associados, de São Paulo (SP). Os códigos foram aperfeiçoados com o objetivo de tornar os conteúdos mais acessíveis e simples, ampliar os temas, reafirmar os valores do grupo e reorganizar os assuntos. Em vigor nas empresas do grupo desde maio de 2015, os códigos foram editados com três objetivos centrais: informar os colaboradores sobre os valores e as expectativas do Grupo Hospfar; criar um referencial para consultas cotidianas; e cultivar a cultura de excelência nas relações com a sociedade.

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Canabidiol

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM CANABIDIOL OU CBD? C

anabidiol (CBD) é um composto natural encontrado na planta Cannabis sativa, que conta com uma rica história milenar. Hoje, as propriedades terapêuticas do CBD estão sendo testadas e confirmadas por cientistas e médicos em todo o mundo. Uma substância segura, que não causa dependência e não há registros de overdoses letais, o CBD é um dos mais de cem “fitocanabinóides” da Cannabis que dotam a planta de um perfil terapêutico robusto. “Muitas pessoas desejam os benefícios para a saúde que a Cannabis oferece, mas sem os sintomas de alteração da consciência. E o CBD, além de ser terapeuticamente potente, é não-intoxicante e fácil de ingerir na forma de óleo ou capsulas”, destaca a médica Paula Dall’Stella. Ao explorar a atuação biológica

em um nível profundo, o CBD pode proporcionar alívio para a dor crônica, ansiedade, inflamações, depressão, convulsões e muitas outras condições. Extensas pesquisas científicas, bem como relatos de pacientes e médicos, destacam o potencial do CBD como tratamento para uma ampla gama de doenças, como epilepsia, autismo, dores crônicas, ansiedade, distúrbios do sono, entre outras. Extensas pesquisas científicas – grande parte delas patrocinadas pelo governo dos Estados Unidos –, bem como relatos de pacientes e médicos, destacam o potencial do CBD como tratamento para uma ampla gama de doenças, incluindo: – Doenças auto-imunes (inflamação, artrite reumatóide); – Condições neurológicas (Eclerose Múltipla, Alzheimer, Demência, Parkinson, Epilepsia, Aciden-

te Vascular Cerebral, Traumatismo Cranioencefálico), Coreia de Huntington, ; – Síndrome metabólica (Diabetes, Obesidade); – Doenças neuropsiquiátricas (Autismo, TDAH, TEPT, Alcoolismo) – Distúrbios do intestino (Colite, Crohn); – Disfunções cardiovasculares (Aterosclerose, Arritmia); – Doenças de pele (Acne, Dermatite, Psoríase). “O CBD possui efeitos neuroprotetores, e suas propriedades anticancerígenas estão sendo investigadas em vários centros de pesquisa nos Estados Unidos e em outros lugares. Pesquisadores alemães relataram que o CBD estimula a neurogênese, ou seja, o crescimento de novas células cerebrais em mamíferos adultos”, acrescenta Dall’Stella. ABRADIMEX EM REVISTA

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Notas

BLOCKCHAIN DA SAP VISA COIBIR FALSIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS

AMERISOURCEBERGEN AUMENTA SUA PARTICIPAÇÃO NA PROFARMA SPECIALTY O grupo americano AmerisourceBergen, líder mundial no segmento de Especialidades, aumentou a sua participação na Profarma Specialty, passando a ter 90% dos investimentos na joint venture. Motivado pelos bons resultados e acreditando no potencial do Brasil, esse é o resultado de uma trajetória iniciada em 2014 a partir da associação estratégica que iniciou com 50% entre a Profarma e a AmerisourceBergen. Com a criação de uma marca única, a Profarma Specialty consolida-se no mercado brasileiro como único player a oferecer soluções integradas: Distribuição, Farmácia de Especialidades e programas de Suporte ao Paciente.

A SAP, desenvolvedora de softwares, anunciou uma nova solução de blockchain voltada para a indústria farmacêutica. O programa permite que os clientes consultem o código do produto, o lote do medicamento e a data de vencimento, além de rastrear remédios devolvidos por hospitais e farmácias antes de serem revendidos pelos atacadistas. O objetivo da iniciativa é impedir que produtos adulterados retornem ao mercado formal. Esse tipo de crime vem crescendo a um ritmo alarmante e começa a atingir medicamentos contra o câncer, colesterol alto e problemas de saúde mental.

MEDCOMERCE TEM QUALIFICAÇÃO TÉRMICA PARA CONSERVAÇÃO DE MEDICAMENTOS PERECÍVEIS O Grupo Medcomerce de Distribuição segue os protocolos do sistema cold chain (cadeia fria), que garante a conservação, manejo, transporte e distribuição de medicamentos que necessitam de controle de temperatura. O benefício é a preservação das características físico-químicas desses produtos. Com a variação de temperatura no Brasil, da fabricação ao consumo, os produtos precisam cumprir etapas de controle e monitoramento. A Medcomerce busca evitar as variações de temperaturas pelas quais os medicamentos distribuídos podem passar durante o ciclo de distribuição, garantindo confiabilidade ao processo. A correta aplicação da metodologia relacionada à cold chain é exigida não só para medicamentos, como também para vacinas e sangue. A busca pelo aperfeiçoamento do processo torna-se um grande diferencial para a Medcomerce.

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Notas

TAKEDA-SHIRE SERÁ GRANDE PLAYER NO SETOR DE DOENÇAS RARAS Takeda finalizou a aquisição da Shire em uma transação avaliada em US$ 62 bilhões. Com isso, a Takeda passa a figurar entre as dez maiores indústrias farmacêuticas. Por meio dos investimentos em biotecnologia da Shire, a companhia terá posição de destaque como único grande laboratório com foco em doenças raras. A redução populacional e a pressão regulatória impedem que a Takeda tenha espaço para crescer no Japão. A compra da Shire tem como principal motivação ajudar a empresa japonesa a entrar no mercado norte-americano, o mais rentável do mundo.

MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS GANHAM NOVA INDICAÇÃO TERAPÊUTICA SOLUÇÕES DE MEDICINA DIAGNÓSTICADA PROHOSP CHEGAM AO RJ Os produtos e serviços de medicina diagnóstica da Prohosp começaram a ser ofertados também no Rio de Janeiro. A empresa já atendia ao estado com medicamentos especializados e agora ampliou as suas atividades na região. Hospitais, clínicas e órgãos públicos cariocas poderão contar com suporte diferenciado na área de biomedicina, imunologia, hematologia, coagulação, urinálise e nefelometria. Além dos produtos e equipamentos, também são oferecidos diversos serviços por meio de uma equipe multidisciplinar, como treinamentos, assistência técnica e assessoria científica. Os resultados da nova empreitada foram animadores, e a Prohosp já assinou contrato com a Prefeitura do Rio de Janeiro para a instalação de mais de uma dezena de máquinas de gasometria. Tudo isso só foi possível graças à parceria com a Siemens, empresa alemã líder mundial no mercado de diagnósticos, e bioMérieux, marca francesa especializada em diagnóstico in vitro e microbiológicos. A Prohosp também atua no Sul do país e em Minas Gerais desde 2001.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou novas indicações terapêuticas para três medicamentos biológicos que já possuem registro no órgão. Uma das novidades é que o Actemra poderá ser utilizado para combater um novo tipo de artrite juvenil, que afeta pacientes de até 16 anos. O produto já era usado contra a variação sistêmica da doença, quando ela acomete o organismo por inteiro, e passa a ter indicação para a versão poliarticular, presente em cinco ou mais articulações. O Nucala, utilizado no tratamento de asma grave, poderá ser empregado contra uma doença rara chamada granulomatose, caracterizada pela inflamação dos vasos sanguíneos. Por fim, o Botulim ganhou indicação para combater o distúrbio de controle dos membros superiores após Acidente Vascular Cerebral ( AVC ), além de continuar sendo usado para conter contrações repetitivas e involuntárias dos músculos superiores da face.




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