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PALAVRA DO CONSELHO DIRETOR

FELUMA E GESTÃO

No dia 10 de novembro de 1950, era fundada a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), a segunda faculdade de Medicina de Belo Horizonte. Naquele momento, nascia uma escola de Medicina que, ultrapassando todas as dificuldades de qualquer novo empreendimento, tornar-se-ia uma das mais qualificadas do país, o que é comprovado por sua posição no ranking das escolas médicas brasileiras.

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A primeira turma se formou em 1957, e, no fim de 2021, teremos 66 turmas de formandos, atuando em todo o Brasil e na América Latina, gerando, assim, um grupo de brilhantes profissionais, oriundos da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Não vou me ater a relatar fatos históricos da Faculdade (e são tantos!), já contados por escribas qualificados. Focarei os tempos modernos da Instituição, embora eu pertença à 14ª turma de formandos.

Como todas as instituições que crescem, a faculdade procurou também expandir-se, e na sua área física foram instaladas as Faculdades de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, ainda na década de 1960. Foi esboçado um perfil de Fundação, que teve outros nomes até, em 1982, finalmente ter a denominação de Feluma – Fundação Educacional Lucas Machado, em justa homenagem ao fundador, Professor Dr. Lucas Monteiro Machado. É uma fundação filantrópica.

Em 2005, um modelo moderno de administração e gestão foi implantado, com cuidadoso trato das finanças, além de mais apurada abordagem de medidas pedagógicas. A expansão se deu, posso dizer, de forma gigantesca, e a Feluma começou a crescer.

Atualmente, somos, assim, uma organização constituída por Institutos, Centro de Serviços Compartilhados (CSC) e Superintendências, que fazem parte de uma complexa administração e alavancam a Fundação para um futuro promissor. Compõem a Feluma: Faculdade, Pós-graduação, Hospital Universitário, Ambulatório, Instituto de Olhos, Cirurgia Robótica, estes com chancela Ciências Médicas, Instituto Feluma e Centro de Serviços Compartilhados (CSC). Há, também, o Teatro Feluma e a Editora Ciências Médicas dentro da estrutura da Faculdade, e o Instituto de Inovação e Incorporação Tecnológica. Todos têm seus respectivos departamentos concatenados por meio de padrões modernos de gestão, e, somados a isso tudo, há o Conselho Diretor, presidido pelo Dr. Wagner Eduardo Ferreira, os Conselhos Deliberativo e Fiscal e as Diretorias. Para termos ideia dos resultados positivos desse organograma exposto resumidamente, ressaltamos: têm acesso à Faculdade 400 alunos por ano, distribuídos nos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia; a Feluma está entre as primeiras instituições de educação e saúde no Brasil; o Teatro Feluma é o melhor e o mais moderno de Belo Horizonte; o Hospital Universitário Ciências Médicas é 100% SUS, com 229 leitos e uma média de mil internações/mês; o Instituto de Olhos comporta cerca de 750 atendimentos/dia; a Cirurgia Robótica já ultrapassou 2.300 casos operados, com expressividade nacional; o Ambulatório Ciências Médicas realiza 6 mil atendimentos por mês; o Instituto de Pós-graduação forma profissionais em dezenas de especialidades nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Odontologia, Psicologia e multiprofissional. Tudo bem, mas, e daí, afinal, todas as grandes instituições têm esse organograma. Qual é o segredo?

Eu respondo, sim, todas têm. Porém o sucesso Feluma vem reforçar. Permitam-me citar uma apresentação mostrada em todas as emissoras de televisão, em homenagem aos 80 anos do Rei Pelé. Frase do nosso querido Carlos Drummond de Andrade: “O difícil, o extraordinário não é fazer mil gols como o Pelé. É fazer um gol como o Pelé.” Quantos gestores passam por um “time” e não conseguem fazer um gol de placa? Alguns, no entanto, fazem-no cotidianamente.

O difícil não é gerir a Feluma, mas fazer uma gestão como essa de agora. São gestores dessa estirpe que, com seus liderados e colaboradores, fazem funcionar essa máquina, azeitando todas as suas engrenagens para percorrer caminhos cujos obstáculos serão, sem dúvida, vencidos. Todos na Feluma se integraram, não só para promover a ascensão da Fundação, como também manter um padrão singular de qualidade.

A Feluma alcançou a recertificação pela ISO, sem nenhuma não conformidade. Também mostrou no exame do Enade que a Faculdade está entre as duas melhores do Brasil e em primeiro lugar em Minas Gerais, ambas as posições na classificação geral das instituições privadas de educação.

A Feluma sempre se preocupa em promover a frutífera integração entre o ensino e a prática e isso a faz diferente. Tudo isso reflete claramente uma só palavra: GESTÃO. Aplausos ao presidente e à sua equipe. Como “felumiano”, estou muito honrado em pertencer à casa. Cresceremos muito mais ainda.

José Cesário Almada Lima

Secretário-geral de Administração e Finanças Conselho Diretor da Feluma e Cirurgião Plástico

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