Boletim Trimestral CMC Jr - Janeiro/Março (2016)

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Boletim Trimestral (Janeiro/Marรงo - 2016)

CMC jr Conjuntura e Mercados Consultoria Jr

Maio/2016


Sumário

Maio/2016

Apresentação

1

Macroeconomia

2

Setorial

3

Regional

4

Valuation

5

CMC jr


Apresentação O Boletim Trimestral CMC Jr é uma publicação da Conjuntura e Mercados Consultoria Júnior que apresenta uma análise conjuntural do último trimestre nas áreas de Macroeconomia, Setorial, Regional e Valuation. Sob diferentes enfoques, o "Boletim Trimestral CMC Jr" traz uma análise diferenciada do atual quadro econômico do país, utilizando-se de dados coletados ao longo do último trimestre. Busca-se oferecer à sociedade elementos que contribuam para um maior entendimento do quadro conjuntural da economia, a partir de uma linguagem simples e acessível a qualquer cidadão. Desse modo, o principal objetivo do "Boletim Trimestral CMC Jr." é trazer um panorama completo da economia brasileira, a fim de contribuir para o conhecimento público.

O Boletim Trimestral CMC Jr pertence ao projeto de extenção Conjuntura e Mercados Consultoria Jr. (CMC Jr.) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A reprodução do conteúdo publicado neste informativo é permitida desde que citados os nomes dos autores, a fonte Boletim Trimestral CMC Jr e a devida data de publicação.

CMC jr Expediente: Boletim Trimestral Conjuntura e Mercados Consultoria Jr. Número 1 | Janeiro - Março | Maio 2016 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Reitor Prof. Dr. Marcus Vinícius David Vice Reitora Profa. Dra. Girlene Alves da Silva Pró-Reitora de Extensão Profa. Dra. Ana Lívia de Souza Coimbra Faculdade de Economia (UFJF) Diretor Prof. Dr. Lourival Batista de Oliveira Júnior Chefe de Departamento Prof.Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa Conjuntura e Mercados Consultoria Jr - CMC jr Orientadora Geral Fernanda Finotti Cordeiro Perobelli Professores Orientadores Admir Antônio Betarelli Jr. Fernando Salgueiro Perobelli Tatiana Vidal Wilson Luiz Rotatori Corrêa Apoio Administrativo Lourdes Vieira Pinto da Silva Boletim Macroeconomia Matheus Martinez de Carvalho Gabriele Ribeiro Boletim Setorial Matheus Lily Serrão Dilon Boletim Regional Adryse Vicente de Lima Inácio Fernandes Boletim Valuation Idala Carolina Carvalho Alves Edição/Diagramação Pedro Barbosa Capetti Porto Processos Conjuntura e Mercados Consultoria Proc. 23071.007553/2015-40 Economia nas Escolas Proc. 23071.007554/2015-94 Grupo de Conjuntura Econômica Proc. 23071.007557/2015-28 Endereço para correspondência: Faculdade de Economia - CMC Jr Universidade Federal de Juiz de Fora Rua João Lourenço Kelmer, s/n. Campus Universitário. Bairro São Pedro, Juiz de Fora – MG. BRASIL. CEP 36036330 Telefone: (32) 2102-3552 / (32) 98487-4645 facebook: cmcjrufjf Email: cmcjr.ufjf@gmail.com

1| Boletim Trimestral CMC Jr - Conjuntura e Mercados Consultoria Jr | Maio 2016


Macroeconomia O plano de arrocho fiscal e monetário a fim de contingenciar a inflação para dentro da meta de 4,5% ± 2 pontos percentuais, seguiu afetando a economia brasileira no primeiro trimestre de 2016. A taxa básica de juros, Selic, mantida em 14,25 desde julho de 2015 começa a ter resultado na desaceleração dos preços. A inflação, medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (gráfico 1), chegou ao pico em janeiro deste ano (10,71 % no acumulado em 12 meses), 3,57 p.p. acima do mesmo período do ano passado. Esta começou a ceder a partir do mês de fevereiro chegando a 10,36% e a 9,39% no mês de março. Os grupos que tiveram maior impacto positivo no índice no primeiro trimestre foram educação (+6,9%) e alimentação (+4,65%), e contribuíram para subida menos acentuada dos preços, habitação (+0,01) e vestuário (+0,69%). A previsão do Banco Central é que a inflação acumulada em 2016 fique em 6,2%. A baixa demanda também afeta o mercado de trabalho, após queda sazonal no final de 2015, quando as contratações aumentam devido as festas de final de ano, o desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país – Taxa de Desemprego Aberto (gráfico 2) voltou a subir em 2016. A taxa ficou em 7,6% em janeiro e 8,2% em fevereiro. Em relação a fevereiro de 2015, a taxa subiu 2,4 p.p. (passando de 5,8% para 8,2%). A projeção do IBGE é de que o desemprego encerre em 11% este ano. O Produto Interno Bruto Trimestral Brasileiro (gráfico 3) registrou queda de desempenho nos 4 trimestres de 2015 em comparação aos mesmos trimestres de 2014. No último trimestre de 2015 o PIB caiu 5,89% em relação ao mesmo período do ano anterior. De maneira similar, o 1° trimestre de 2016 deve apresentar resultado negativo em comparação a 2015 visto os números do Índice de Atividade Econômica – IBC-Br (tabela 1) - do BC que é utilizado como prévia do PIB que apresenta queda da atividade nos dois primeiros meses de 2016 em comparação aos dois primeiros meses de 2015. O IBC-Br é utilizado como indicador em número índice para balizar as expectativas no sentido, positivo ou negativo, da variação da série do PIB, porém não pode ser avaliado como indicador exato da intensidade da variação. Segundo o Boletim Focus do BC a previsão de crescimento do PIB acumulado neste ano será de queda de 3,86% em relação à 2015.

CMC jr %

Gráfico 1 – Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Acumulado em 12 meses

Fonte: Elaboração própria CMC Jr - IBGE

Gráfico 2 – Taxa de Desemprego Aberto - Taxa Média %

Fonte: Elaboração própria CMC Jr - IBGE

Gráfico 3 - Produto Interno Bruto Trimestral Trimestre/igual trimestre do ano anterior

%

Fonte: Elaboração própria CMC Jr - IBGE

Tabela 1 - Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) Ano 2015 2016

Mês Jan Fev Mar Jan Fev

Observado Dessazonalizado 138,92 145,05 136,86 144,42 150,08 143,97 128,21 135,39 130,65 135,00

Fonte: Elaboração própria CMC Jr - Banco Central

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Setorial

CMC jr

Em todo o território brasileiro, o comércio varejista e a indústria devem sofrer com a conjuntura econômica desfavorável para este ano. No mês de fevereiro, segundo o IBGE, a taxa de desemprego foi de 8,2% e a inflação (IPCA), que disparou nos últimos dois anos, passou a dar um alívio desde o início deste ano, se apresentando no acumulado de 12 meses em abril 9,28% a.a., menor valor desde julho/2015. Apesar dessa leve mudança de trajetória, a inflação, ainda alta, corroeu o salário real dos trabalhadores que em fevereiro se apresentou 7,5% menor (R$2.227,50) que o mesmo mês do ano passado (R$2.407,53) (Gráfico 4). Em contrapartida a essa fonte de demanda, mesmo considerando todas as elevações da taxa básica de juros (Selic) promovidas BC, de 7,25% a.a. em março/2013 para 14,25% a.a. em abril/2016 (elevação da Selic de 96,55%), o crédito aos consumidores segue se elevando. Neste período a taxa de juros média para pessoa jurídica passou de 43,58% a.a. em março/2013 para 71,15% a.a. em abril/2016. Já para pessoa física subiu de 87,97% ao ano em março/2013 para 150,42% ao ano em abril/2016. Infelizmente, a maior parte das dívidas contraídas pelos consumidores (69,4%) se dão por meio do crédito mais caro disponível, o de cartão de crédito, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Só nessa modalidade os juros chegaram a 15,01% ao mês (435,58% a.a.) em abril/2016 (maior desde outubro/1995).

Gráfico 4 – Renda Real Média x Inflação 2500

11 10

2450

9 9,28

8

2400

6

% a.a

R$

7 2350

5 2300

4 2227,5 3

2250

2 1

2200 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 Renda Real Média

IPCA

Fonte: Elaboração Própria CMC Jr - IBGE

Gráfico 5 – Índice de Confiança do Varejo e Consumidor 105 100

A queda no nível da atividade comercial sinaliza que a demanda interna da economia está retraída, o que também repercute negativamente sobre a produção industrial. Segundo o IBGE, a indústria geral sofreu em março queda de 11,4% comparado ao mesmo mês do ano anterior; a indústria extrativa encolheu 16,6%; e a indústria de transformação retraiu 10,6%. Os setores que mais prejudicados nessa mesma comparação foram “equip. de informática” (-31,1%) e “fabricação de veículos automotores” (-22%).

96,4 95

96,2

90

Pontos

85 80 75,3 75 70

71,7

66,6

65 64,4 60 jan/14

abr/14

jul/14

out/14

jan/15 Varejo

abr/15

jul/15

out/15

jan/16

abr/16

Comércio

Fonte: Elaboração Própria CMC Jr - IBRE e IBGE

Gráfico 6 – Índice de Produção Industrial 55,0 53,0 51,0 49,0

48,2

48,8

47,2

47,0 Pontos

Esse cenário, que combina altas taxas de desemprego, inflação e de juros, influenciou diretamente para uma trajetória decrescente dos Índices de Confiança do Consumidor e do Varejo. Estes índices, ambos elaborados pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) situaram em uma zona de pessimismo a partir de janeiro/2014 e, desde então, decresceram aproximadamente 35%, fechando o mês de abril deste ano em 64,4 e 66,6 pontos, respectivamente (Gráfico 5). Essa expectativa pessimista, alimentada pela permanente conjuntura desfavorável, reflete nas repetidas quedas do volume das vendas do comércio varejista, a partir da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE). Segundo a pesquisa, “móveis e eletrodomésticos” (-16%) e “livros, jornais, revistas e papelaria” (-12,3%) representam as atividades de maior retração no acumulado dos últimos 12 meses.

45,0 43,0 41,0

Nesse cenário as indústrias têm procurado manter os estoques baixos, fazendo o índice de estoques efetivo-planejado do mês de abril o menor desde janeiro de 2014, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os principais problemas enfrentados pela indústria nesse primeiro trimestre são elevados carga tributária e demanda interna insuficiente. Os pontos positivos foram a expectativa de exportações positivas (52,1 pontos), diminuição do pessimismo (47,7 pontos em abril) (Gráfico 6) e aumento da utilização média da capacidade instalada, que apesar de baixa, subiu 2 pontos percentuais em relação.

39,0 37,0 35,0 mar/14

jun/14

set/14

dez/14

mar/15

Fonte: Elaboração Própria CMC Jr -CNI

3| Boletim Trimestral CMC Jr - Conjuntura e Mercados Consultoria Jr | Maio 2016

jun/15

set/15

dez/15

mar/16


Regional A estrutura produtiva da microrregião de Juiz de Fora foi analisada entre os meses de março de 2015 e de 2016. Foram usados dados de emprego formal disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Especificamente, a partir da Análise Shift-Share, foi comparado o desempenho dessa microrregião em relação às demais do estado de Minas Gerais. Assim, foi possível identificar as atividades-chaves para o crescimento local, ou seja, aquelas que apresentam simultaneamente vantagem competitiva e efeito especialização. As atividades econômicas na microrregião de Juiz de Fora foram classificadas em quatro grupos, apresentados no Quadro 1. O primeiro grupo inclui as atividades classificadas em “vantagem competitiva especializada”, que contém os setores mais dinâmicos em termos de geração de emprego. Assim, indicam atividades nas quais a microrregião de Juiz de Fora é especializada e que tiveram um ritmo de crescimento nessa microrregião acima da média do estado. O segundo grupo apresenta as atividades classificadas em “vantagem competitiva”, ou seja, aquelas que tiveram crescimento no nível de emprego acima da média das demais microrregiões do estado de Minas Gerais. No entanto, esses setores não concentram as maiores participações de trabalhadores empregados em Juiz de Fora. O terceiro grupo inclui as atividades classificadas em “Especializadas”. Esse grupo contém atividades com especialização desfavorável para a região, no período analisado. Pois, apesar de concentrarem elevada participação no emprego, apresentaram sinais de estagnação, crescendo em Juiz de Fora menos do que nas demais microrregiões do estado. O quarto grupo possui as atividades classificadas em “Desvantagem competitiva não-especializada”. Essas atividades não são a especialização produtiva da microrregião de Juiz de Fora e, também, não são intensivas em termos de geração de emprego, cresceram menos do que nas demais microrregião. Na microrregião de Juiz de Fora, em termos de geração de emprego, uma das principais atividades econômicas é a Indústria de confecção de artigos de vestuários e acessórios, que concentra em torno de 35% do emprego industrial na microrregião. Essa indústria apresentou vantagem competitiva especializada em Juiz de Fora. A comparação do desempenho dessa atividade produtiva entre as microrregiões do estado de Minas Gerais pode ser visualizada na Figura 1.

CMC jr Quadro 1 – Classificação das atividades econômicas em vantagem competitiva e efeito especialização Vantagem competitiva especializada − Indústria têxtil − Indústria de v estuário e acessório − Farmacoquímicos e f armacêuticos − Indústria de produtos de metal − Comércio − Serv iços de transporte, armazenagem e correios − Serv iços de alojamento e alimentação − Serv iços de inf ormação e comunicação − Ativ idades imobiliária − Serv iços em ativ idades administrativ as − Serv iços de educação − Serv iços de artes, cultura e esportes Vantagem competitiva − Indústria extrativ ista − Indústria alimentícia − Fabricação de produtos químicos − Indústria da borracha e plástico − Fabricação de minerais não-metálicos − Indústria de equipamentos de inf ormática − Fabricação de máquinas e aparelhos elétricos − Indústria de máquinas e equipamentos − Indústria de f abricação de v eículos − Fabricação de outros equipamentos de transportes − Indústria de f abricação móv eis − Manutenção e reparação de máquinas − Serv iços de água e esgoto − Construção civ il − Serv iços de ativ idades científ icas e técnicas Especializada − Indústria de produtos de madeira − Indústria de celulose e papel − Indústria de impressão e reprodução de grav ações − Indústria de produtos div ersos − Serv iços de ativ idade f inanceira e seguros − Ativ idades de saúde e serv iços sociais − Outras ativ idades de serv iços Desvantagem competitiva e não-especializada − − − − − − − − − − −

Agricultura, pecuária e pesca Produção f lorestal Fabricação de bebidas Fabricação de produtos do f umo Fabricação de artef atos de couro Fabricação de produtos deriv ados do petróleo Indústria metalúrgica Eletricidade e gás Serv iços da administração pública Serv iços domésticos Organismos internacionais

Figura 1 – Análise Shift-Share: Indústria de confecção de artigos do vestuário e acessórios (Microrregião de Juiz de Fora)

Esta análise, portanto, possibilitou identificar as atividades de destaque, em termos de geração de empregos formais, na microrregião de Juiz de Fora. Além de permitir comparar a estrutura produtiva dessa microrregião com o restante do estado de Minas Gerais. BH

JF

Fonte: Elaboração própria CMC Jr

4| Boletim Trimestral CMC Jr - Conjuntura e Mercados Consultoria Jr | Maio 2016


Valuation

CMC jr

Renda Fixa: De acordo com o último balanço do Tesouro Direto, divulgado em março pelo Tesouro Nacional, os títulos Públicos mais demandados pelos investidores entre janeiro e março de 2016 foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), cuja participação nas vendas passou de 48,4% em janeiro para 60,0% em março.

Tabela 2 – Rentabilidade Renda Fixa Títulos Públicos Rendimento dos Títulos Públicos Títulos

Últ. 30 dias

No ano

12 meses

Prefixado 4,01% 9,75% 9,32% Indexado a Selic LFT 2021 0,86% 4,04% 13,59% Indexados ao IPCA NTNB 2019 2,05% 8,96% 17,44% NTNB 2024 4,38% 16,33% 16,77% NTNB 2035 5,93% 31,17% 12,92% Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais NTNB 2026 3,85% NTNB 2035 4,19% 19,37% 14,92% NTNB 2050 5,87% 20,99% 14,01% LTN 2019 LTN 2023 NTNF 2027

Já os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), que corresponderam a 23,5% em janeiro, perderam espaço, passando a 16,2% em fevereiro e 13,0% em março, acontecendo o mesmo aos títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), que passaram de 28,1% no início do ano para 27,0% em março. Essa movimentação de preferências, dos prefixados para os indexados ao IPCA, revela que o mercado espera manutenção da condição inflacionária. Com isso, a rentabilidade acumulada no ano do título NTNB (vencimento 2035) foi de 31,17%, chegando a pagar IPCA+7,88% a.a em 22/01, negociado a R$ 649,54, ou seja, uma aplicação de poucos riscos pode chegar a ganhos reais de aproximadamente 14% no ano, considerando uma inflação de 7% ao ano.

Fonte: Elaboração Própria Cmc Jr.

Outras opções de investimento em renda fixa interessantes são as letras de crédito imobiliária (LCI) e agrícola (LCA), que podem chegar a render de 91% a 97% do CDI. Sendo aplicações livres da incidência de imposto de renda e com seguro para aplicações de até R$250.000, essa também é uma opção para quem busca excelente retorno e baixo risco. Já a aplicação em renda fixa mais conhecida, a poupança, registra variação de 2,60% até o final abril de 2016, o que, em termos reais (descontada a inflação), representa uma perda de 0,54% no período.

Tabela 3 – Rentabilidade Renda Fixa

Rentabilidade no período (%a.a) Indicadores

Selic CDI CDB Poupança

Renda Variável O índice Bovespa iniciou 2016 em 42.141 pontos, o que resulta em valorização de 24,01% até 03/05, quando chegou a 52.260 pontos. No mês de abril, a rentabilidade nominal do índice foi de 15,47%, gerando um rendimento acumulado de 20,55% no ano. A subida do índice se deve às expectativas dos investidores quanto à possível troca do governo, com a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma. De acordo com fontes de mercado, em consequência da votação do impeachment no Senado, as expectativas otimistas são de ganhos com o índice, que poderia chegar aos 61 mil pontos até o final de 2016, o que representaria um ganho nominal em relação à situação atual de 15%.

Ano 12 meses 4,35% 13,86% 4,34% 13,85% 4,14% 12,99% 2,60% 8,33%

Fonte: Elaboração Própria Cmc Jr.

Gráfico 7 – Relação entre a cotação do Dólar e o Ibovespa 4,40

57500

52500 4,00

50000

3,80

45000 42141

5| Boletim Trimestral CMC Jr - Conjuntura e Mercados Consultoria Jr | Maio 2016

42500

3,40

3,45 40000

3,20

37500

37497

35000 1-fev-16

1-mar-16 Dólar

1-abr-16 IBOV

Fonte: Elaboração Própria Cmc Jr. (Economatica)

Pontos

47500

3,60

3,00 1-jan-16

No setor de transportes e serviços, a melhor rentabilidade acumulada no ano foi alcançada pela CCR S/A (CCRO3), com ganhos de 14,80% a R$15,90, seguida pela CVC Brasil (CVCB3), com rentabilidade de 6,70% a R$18,44. As piores rentabilidades foram registradas pelas empresas Gol (GOOL4) e Login (LOGN3), com perdas de 156,90% e 17%, respectivamente, sendo negociadas a R$2,53 e R$1,39.

53910 55000

4,16

4,20

R$

As ações de destaque na Bolsa no setor de comércio, até o dia 03/05, foram Battistella (BTTL3), com rentabilidade anual de 37,10%, a R$10,05, e Dimed (PNVL3), ganhos de 5,9%, a R$339,50; em contrapartida, as piores perdas no setor são BR Pharma (BPHA3), com rentabilidade negativa em 45%, negociada a R$5,04, e Imc S/A, resultado negativo de 7,10%, ao preço de R$4,18.


Uma publicação

CMC jr Conjuntura e Mercados Consultoria Jr


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