Concurso Jovens Talentos 2019

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JUVENTUDE

DIOGO BATÁGUAS Embaixador

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O Concurso Jovens Talentos, promovido pela Câmara Municipal de Almada, visa incentivar, reconhecer e distinguir jovens, dos 12 aos 35 anos, estudantes, residentes, trabalhadores ou que desenvolvam atividade no concelho de Almada em diversas áreas e que, pelo seu desenvolvimento e implementação na comunidade, promovam os valores inclusos nos princípios das Cidades Educadoras e sejam preconizadores do desenvolvimento local. Este Concurso pretende distinguir o talento pessoal, social e profissional de jovens com ligação ao Concelho de Almada, atribuindo prémios monetários, entre os 250 euros (prémio de incentivo a jovens que revelem um talento promissor) e os 1500 euros, um contributo do Município para o investimento na formação pessoal, vocacional e profissional e uma forma de valorização dos percursos e projetos apresentados. O Município, ao apoiar e premiar o talento juvenil existente em Almada, pretende incentivar as/os jovens do concelho a divulgarem e assumirem o talento, disseminando assim as boas práticas juvenis que poderão vir a ser replicadas no futuro. A 9.ª edição do Concurso Jovens Talentos contou com 48 candidaturas, envolvendo um total de 98 jovens, distribuídas por cinco categorias: Almada Artes Almada Cidadania Almada Conhecimento Almada Desporto Almada Empreendedorismo

20 candidaturas 6 candidaturas 5 candidaturas 10 candidaturas 7 candidaturas 3


ALMADA ARTES

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Afonso Rebelo MÚsico/Compositor Afonso é músico e compositor. Nasceu em Lisboa em 1997. Terminou o 12.º ano no curso de Artes e Ofícios do Espetáculo na Escola Chapitô e frequentou os três anos do curso de jazz na escola JBJazz. Atualmente está a estudar Composição Clássica na Escola Superior de Música de Lisboa. Trabalhou com várias companhias de teatro enquanto músico, onde compôs, gravou e tocou ao vivo para vários espetáculos. Enquanto músico, compôs e gravou músicas originais para espetáculos, como o Cavaleiro da Dinamarca (2017) e Os piratas (2018), e para curta-metragens, como Corporealitis (2018). Em 2019, ganhou o primeiro prémio do concurso «Quem é Calouste», com o filme Permanecer a vida e coleção de Calouste Gulbenkian. Participa também como vocalista e guitarrista em grupos de rock, jazz e música latina, tendo tocado em vários locais. 

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Sobre Almada… «Mudei-me agora para Almada e é onde estou a começar a minha vida adulta independente. Almada para mim significa liberdade e entusiasmo pelo futuro. Tendo-me mudado para esta cidade há pouco tempo, a minha maior influência até à data acerca de Almada tem sido o Festival de Teatro de Almada, mas estou atualmente a tentar integrar-me na vida cultural desta cidade».


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Paisagens de Almada Beatriz Bagulho No decorrer de repetidos e demorados passeios por Almada, onde vive e convive, Beatriz propõe-nos a realização de um diário gráfico. Sendo um instrumento valioso para um ilustrador, é através dos seus cadernos que procura e encontra novas formas de ver o mundo que a rodeia. Este diário caracteriza-se por ser um livro de ilustrações a lápis, caneta e aguarelas, com pequenas anotações acerca do que a jovem artista observa, desde os locais mais conhecidos e admirados da cidade, como o Solar dos Zagallos, a Lisnave, a Casa da Cerca, a Praça de São João Baptista, o Jardim do Castelo, às ruas estreitas e rotineiras de Almada Velha, os restaurantes de Cacilhas e o comércio local das pracetas. 

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Sobre Almada… «Para mim, esta cidade é o entusiasmo de um futuro incerto, uma janela de oportunidades que me esperam. Creio que em Almada serei muito feliz. Quero muito aventurarme pelas ruas de Almada, esconder-me nos seus recantos, e desenhar as suas vivências. Descobrir a cidade para onde decidi vir, através do que mais amo fazer desenhar».


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Beatriz Oliveira Música/Composição Beatriz Oliveira é uma estudante da Academia de Música de Almada, que descobriu na música uma forma de expressar os seus sentimentos. Escrever e compor as suas canções, faz parte do seu dia a dia e ajuda-a a relacionar-se com a família e amigos. Ser adolescente não é fácil e a música é um dos melhores veículos para comunicar e lidar com os problemas. Quando não está a compor, a Beatriz gosta de cantar e tocar covers de artistas que admira. Gosta de andar de skate, fazer amigos e aproveitar a praia. Beatriz sonha em ajudar as pessoas a expressar aquilo que não conseguem dizer por palavras e ambiciona um dia conseguir fazer da música a sua profissão. 

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Sobre Almada… «Almada é a cidade onde vivo desde que nasci. Gosto de viver aqui porque está perto de tudo e aqui cresço feliz. Almada tem muita cultura e viu nascer muitos artistas conhecidos. Sinto que é uma cidade que dá valor à arte e isso é muito importante para mim».


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Beatriz Pratas Desenho/Pintura Beatriz Pratas nasceu em Portimão, a 12 de fevereiro de 1998. Desde os 9 anos de idade que frequenta aulas particulares de pintura e desenho. Aos 18 anos, começou a estudar Conservação e Restauro, na FCT NOVA, na Caparica, e tomou uma atitude autodidata para com o seu trabalho, passando por influências do Lowbrow/ Pop e Surrealismo/Novo Contemporâneo. Agnes Cecile, Henrik Uldalen, Laura Makabresku e Paul Neberra são alguns artistas que usa como referência e inspiração. No início de 2019, começou a participar em exposições a nível nacional e internacional e, como artista, pretende transmitir aos outros a sua ligação com o desenho e com a pintura, transmitindo o que pensa sem receios, dando voz aos seus pensamentos e estando perto de outros artistas com a mesma sensibilidade. 

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Sobre Almada… «A cidade de Almada foi o primeiro sítio onde fiquei por minha conta. Estando em casa sozinha deu-me mais liberdade em decidir como governar a minha vida. Até há pouco tempo tive a minha primeira exposição na Charneca de Caparica».


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Billy Lobster – Pavel Racu Músico Billy Lobster começou pela vontade de Pavel partilhar a paixão que tem pelo blues. Assim, em 2017, lançou o álbum Boogie on the fly em homenagem aos seus heróis. O Boogie no nome é uma homenagem ao seu herói, o John Lee Hooker, considerado por muitos o pai do boogie. O on the fly vem da sua vontade de sair da zona de conforto, improvisar, interagir com o público. O álbum arrecadou muito boas críticas nacionais, mas acima de tudo foi muito bem-recebido na Europa, tendo artigos de opinião pela imprensa de especialidade em Espanha e Alemanha. 

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Sobre Almada… «Almada é o meu porto de abrigo. Tenho tido a oportunidade de viajar bastante nos últimos anos, pelo que, sempre que volto para casa, sinto que estou num sítio onde se preza e incentiva a arte. Esta iniciativa deixa-me com um sorriso bem largo ao saber que a Câmara Municipal se preocupa com um aspeto da sociedade que muitas vezes é menosprezado. Almada sempre teve uma forte cultura musical, pelo que, fazia todo o sentido mudar-me para aqui e tentar beber dessa cultura. A diversidade da arte e artistas em Almada facilita e incentiva a criar mais. Almada é Cultura.»


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Bruno Duarte Bailarino/Coreógrafo Bruno Duarte colabora, desde 2013, com a Companhia de Dança de Almada, inicialmente enquanto bailarino e progressivamente acumulando as funções de Professor e Coreógrafo. Foi desta forma que a sua relação com a cidade de Almada começou, tendo a oportunidade de criar vários espetáculos que, tendo sido apresentados internacionalmente, levaram o nome da cidade a vários pontos do mundo e estabeleceram relações com pessoas com características muito diversas. Logo após a licenciatura, teve a excelente oportunidade de criar o seu primeiro trabalho coreográfico, Someone Else Ago, para o Centro Cultural de Belém, bem como trabalhar enquanto intérprete nas obras Swan Lake, de Daniel Cardoso para o Quórum Ballet e Emilie, com encenação de André Teodósio e Vasco Araújo para a Fundação Calouste Gulbenkian. Como professor, desenvolveu projetos educativos com crianças de diferentes faixas etárias e estratos sociais, potenciando a sua relação e proximidade com a comunidade almadense. 

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Sobre Almada… «O meu percurso artístico não teria sido possível sem a cidade de Almada - foi aqui que encontrei a oportunidade de ganhar experiência, não só como bailarino e professor (atividades que já realizava noutros contextos fora de Almada) mas principalmente na vertente coreográfica - foi a Companhia de Dança de Almada que me permitiu começar a desenvolver o meu projeto coreográfico e a experimentar assumir cada vez mais responsabilidades e a ocupar um papel mais preponderante na cultura portuguesa do que seria possível noutros contextos.»


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Daniel Xavier Artes Plásticas Daniel Xavier é um artista português, que atualmente vive e trabalha em Almada. Possui exposições em Portugal, França e Brasil. Nas suas obras, propõe reflexões pessoais e interpessoais sobre o corpo, valorizadas, únicas, como símbolo da existência, e, ao mesmo tempo, uma expressão de mudança de tempos e costumes, afirmando uma oposição assumida aos modernos estereótipos da sociedade e dos media. Na sua linha de trabalho, em termos formais, desenvolve uma desconstrução pessoal por meio de dois tipos de confrontos: a quebra de barreiras interpessoais e o antagonismo existente, com a construção permanente do conhecimento e intelecto, bem como, o caráter e presença da consciência, dada pela textura da matéria que busca adquirir uma conotação escultural, onde nos transporta para um mapa de texturas sensoriais em estado de pureza absoluta no que é o espelho do artista, a tela. O jovem artista explora as suas ideologias e pensamentos sobre a intimidade humana, criando uma visão da realidade aumentada, transpondo um interior para o exterior em um estado de absoluta pureza.  17

Sobre Almada… «Almada para mim é o meu ninho, o meu berço. Muito do que nós somos enquanto seres humanos em constante evolução, nas nossas bases existenciais temos pontos de encontro com a nossa personalidade e maneira de vermos o horizonte, e tenho o privilégio de o poder continuar a fazer desde que nasci neste concelho, que para onde quer que vá e com quem me encontre, tenho sempre como base do que, para mim, a “margem sul” despertou na minha essência, o ecleticismo.»


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Cadernos 1 Diogo Gonçalves «Cadernos 1» é a seleção de alguns desenhos que Diogo Gonçalves tem vindo a realizar. Os seus desenhos baseiam-se no que observa no dia a dia, em frases, imagens, letras, objetos, sons e de como se sente em relação a essas abordagens e observações. Afirma que a tradução para o papel de tudo o que observa é o processo mais importante do seu trabalho, que dependerá sempre da perspetiva que coloca e na importância que dá a tudo o que lhe rodeia. Todos os seus desenhos se formam a partir desses sentimentos. 

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Sobre Almada… «Gosto da facilidade que é encontrar alguém conhecido em Almada embora não seja uma cidade pequena, gosto também do céu aqui. Almada tem consigo as minhas memórias. O espaço físico, as pessoas e as experiências associadas a cada rua, trazem-me conforto».


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Fábio Silva Realizador de Cinema/Videografia Fábio vive em Almada há mais de quatro anos e começou a fazer filmes praticamente na mesma altura. Licenciou-se em Estudos Portugueses e Lusófonos, fez uma pós-graduação em Jornalismo e, neste momento, encontra-se a frequentar o Mestrado em Desenvolvimento de Projeto Cinematográfico, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Viaja com frequência e não perde uma oportunidade de observar as paisagens, como recurso para os futuros cenários dos seus filmes. Afirma que quando observa, força a sua inspiração e que filmar é para si mais fácil do que escrever, utilizando a sua voz como guia nas suas filmagens. O seu primeiro filme intitula-se Hip to da Pop (2018), que contou com exibições em vários festivais nacionais e internacionais. Está neste momento a desenvolver o seu Projeto Deus, pedra, homem, uma curta documental filmada apenas em Almada, tendo como objetivo compreender a cidade através dos seus movimentos, lugares-comuns, contrapondo com o passado da cidade e refletindo sobre o Homem enquanto ser mutável que tudo cria e transforma.  21

Sobre Almada… «Almada é uma cidade em transformação. Há que compreendê-la. A sua estrutura arquitetónica é um labirinto. Ainda existem fantasmas que não esmoreceram na transição dos séculos. O antigo prevalece: os mercados municipais gritam por fruta, as senhoras espreitam na janela, as mães trazem pão quente, e há graffitis, e skate, e música moderna e novas empresas. É um caos belo que está à procura da sua forma através da vontade de quem aqui vive. O meu projeto é sobre essa dança entre o homem, o tempo e o espaço».


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Íris Virgílio Pianista Pianista e estudante de composição, Íris Virgílio tem 24 anos e reside em Almada. Iniciou os seus estudos de piano aos 19 anos, quando ingressou no conservatório da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Frequentou também História da Música, Formação Musical, Análise e Técnicas de Composição durante três anos. Recentemente, pertence ao Ensemble Coral, onde está a desenvolver o projeto As Musas, cantando músicas do filme da Disney Hércules, tendo sido convidada a cantar na Comic Con Portugal 2019, no Passeio Marítimo de Algés. Hoje em dia, a música é simplesmente a paixão da sua vida e não se imagina a fazer outra coisa. A artista afirma que o melhor da profissão é tocar outras pessoas e transmitir-lhes sentimentos e sensações com a sua música. 

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Sobre Almada… «Almada para mim é um belíssimo sítio para se viver. Vivi aqui a minha vida toda, apesar de ter passado os últimos anos a estudar em Lisboa. Oferece uma tranquilidade que é difícil encontrar em grandes cidades. A existência do Teatro Joaquim Benite foi o que me atraiu originalmente para as artes do espetáculo».


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João Jesus Músico/Compositor Depois de 12 anos a viver em Londres, com passagem pela Academy of Contemporary Music e alguns palcos londrinos, João Jesus regressa a Portugal com o terceiro álbum Rebirth, gravado no seu novo estúdio na Sobreda. Definindo-se como um Heartist e sem se limitar a um único estilo musical, as suas composições são uma fusão única de reggae, pop e hiphop. Inspirado pelos sons e mensagem de Bob Marley desde tenra idade, as suas letras têm uma forte componente pessoal, espiritual, social e política. A sua música vem de uma vontade de querer criar um mundo melhor e é também um convite à autorreflexão, nesta procura humana de encontrarmos a nossa voz, libertarmo-nos de vícios e sermos uma melhor versão de nós mesmos. Para além de ter tocado todos os instrumentos e ter produzido todas as músicas do seu álbum, João Jesus está neste momento a produzir músicas para o Gonçalo Bilé, artista da Costa da Caparica. Ao vivo, é um onemanband, com voz, guitarra e backing tracks. 

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Sobre Almada… «Almada é a minha casa e isso tornou-se ainda mais claro quando fui viver para fora. Uma das minhas músicas conta a história de um dia acordar em Londres, ver o sol, ter saudades do mar e decidir apanhar um avião para vir até à praia. Para mim, Almada é sinónimo de família, de qualidade de vida, de juventude e de praia. Sinto agora uma felicidade enorme de ver o meu filho crescer aqui. É com enorme carinho e orgulho que espero vir a tocar para o público de Almada mais vezes.»


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Por aí algures João Rodrigues Este projeto apresenta dois cadernos de esboço que João Pedro utiliza para registar a sua vida e os movimentos e as sensações que obtém quando decide observar Almada e arredores. Caracteriza-se por ser um projeto muito íntimo e próprio onde o jovem tenta expressar-se e divertir-se, ao mesmo tempo que tenta captar situações ou momentos do seu quotidiano. 

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Sobre Almada… «Cresci num bom ambiente e numa cidade onde existe a proteção da cultura e várias atividades públicas, educadoras ou festivas. Para mim isso é muito importante para se obter gente com opinião e gente informada».


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Devaneio da água – Entre o real e o ideal imaginado José Taveira Este projeto entrega-se à leitura e investigação do pensamento utópico, enquanto catalisador de mudança e gerador de novos conceitos, lugares e práticas imaginadas num futuro idealizado. Para este jovem torna-se necessário devolver o que se perdeu, tendo como premissa inicial, a problemática dos incêndios florestais. Esta observação constitui uma oportunidade para (re)pensar um elemento sustentável, capaz de minimizar os riscos e acionar meios de prevenção. Um projeto que nasce de um problema atual e que é imaginado para uma escala real. «Devaneio da água» é um exercício que nasce de um imaginário despertado, que tenta aliciar o leitor a entrar neste mundo, através de uma ideia que surge do sonho e resulta numa possível solução. Este devaneio vem, assim, mostrar uma homenagem às paisagens de Portugal e às suas gentes. 

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Sobre Almada… «Almada foi o sítio onde nasci, estudei e fui criado. Onde tenho a minha família e os meus amigos. Foi onde comecei a minha vida académica e, agora, profissional. Foi onde este projeto que apresento ganhou vida. Almada é a minha cidade natal. Agradeço a Almada por ser uma cidade artística e inovadora».


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Margarida Fernandes Pintura Frequentou o Secundário de Artes, no qual foi notabilizada pelas suas boas notas, ao receber o Prémio Almada Cidade Inteligente 2018. Integrou o Projeto Arte & Ciência e candidatouse à Faculdade de Belas Artes de Lisboa, na qual ingressou no curso de Pintura. É membro do Atelier Internacional de Belas Artes, onde aplica técnicas a óleo e acrílico e uma recente associada da Urban Sketchers, que apoia o desenho ao ar livre e descomprometido. Participa com regularidade em workshops de desenho, pintura e caligrafia, patrocinados por museus nacionais ou pela Urban Sketchers. Já teve participações em exposições, obras expostas em Fundações como Calouste Gulbenkian, Casa Vieira da Silva e Casa das Histórias da Paula Rego. Procura a utilização de variados materiais e suportes e possui numerosas referências de artistas e obras, graças aos museus e fundações que visita inclusivamente no estrangeiro. 

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Sobre Almada… «Almada tem uma forte influência, parte do meu trabalho, é inspirado em locais de Almada. Pretendo promover o desenho à vista, sendo que Almada é um ótimo local para praticar essa ideia. Almada é Cultura, Investimento, Inspiração.»


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Margarida Figueiredo Performer Estudou em Almada durante toda a sua infância e adolescência até completar o 12.º ano. Paralelamente fez ginástica rítmica e depois acrobática na Academia Almadense (dos três até aos 19 anos). Estudou piano na atual QuebraNotas onde, depois, passou para a Escola de Música do Conservatório Nacional. A sua paixão sempre foram as artes, mas optou por seguir uma carreira que lhe pudesse dar segurança e estabilidade no futuro. Na faculdade tirou a Licenciatura em Gestão e o Mestrado em Gestão de Recursos Humanos e paralelamente começou a fazer teatro musical. Após ter terminado o curso e ter trabalhado durante dois anos, não se sentia feliz e decidiu seguir os seus sonhos como performer, estudando Teatro Musical no Institute of Arts Barcelona e apostar a 100% numa carreira de atriz, pianista, cantora e bailarina. 

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Sobre Almada… «Almada sempre foi a minha casa. Representa as minhas raízes e os alicerces onde estou a construir quem sou, pessoalmente e profissionalmente. Almada deu-me a possibilidade de estudar ginástica e piano que ainda hoje continuo a estudar e a evoluir. Como performer, Almada representa os primeiros palcos em que atuei, quer como ginasta quer como pianista que, como podem imaginar, influenciou e ajudou bastante o bichinho de querer atuar, representar e interpretar as minhas diversas vertentes das artes.»


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Orquestra 7 Percussão A Orquestra 7 é um grupo de percussão destinado a todos os que pretendam participar e que sintam interesse pela arte da Percussão. Caracteriza-se por ser um projeto único e inovador, tendo em conta todas as bandas de percussão tradicionais a nível nacional. Até hoje, e apesar do Maestro da Orquestra 7 ter emigrado para Inglaterra, as jovens que a constituem decidiram continuar os seus ensaios, estando o projeto neste momento a ser desenvolvido nos dois países, Portugal e Inglaterra, com o intuito de abranger a multiculturalidade e a diversidade. 

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Sobre Almada… «Almada sempre nos acolheu e sempre nos deu força para manter este projeto, pois com o nosso maestro em Inglaterra seria impossível. Graças a Almada temos espaços para ensaiar e manter este nosso sonho.»


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Marta Vicente Escritora/Ilustradora Nasceu no Feijó e desenha desde que se lembra. Durante o seu percurso escolar, demonstrou sempre, para além de um desempenho de mérito, uma marcada inclinação para as artes. Não só na área do desenho e das artes visuais, mas também, na escrita com incursões pelo teatro e pela música e ainda nos campos do voluntariado e da solidariedade. Sempre se mostrou disponível e entusiasta para a participação em projetos e concursos. Mais recentemente, já no ensino secundário, pôde ver a compensação pelo seu empenho e dedicação quando foi distinguida em vários concursos, ao nível de escola (3.º prémio no Concurso Mural «Ser Fernão» e 3.º prémio no Concurso Literário de 2019, nas modalidades de prosa e de poesia, ambos promovidos pela Escola Secundária Fernão Mendes Pinto) e a nível internacional, tendo integrado um grupo finalista do concurso Bgreen e vencido o Prémio Europeu FLIC Network, na categoria júnior, ambos em 2019. Esteve envolvida ainda na ilustração e escrita da Antologia editada este mesmo ano no âmbito do projeto READ ON.  37

Sobre Almada… «Almada foi o palco onde se desenrolou a minha vida e, por isso, faz sentido que tenha presença vincada no meu imaginário e na minha visão do mundo. Assim, a cidade serve-me de inspiração não só (e talvez nem tanto) do ponto de vista físico e paisagístico, mas ainda como reflexo da sociedade no geral. Nas três escolas do concelho que frequentei, sempre senti que as minhas habilidades eram fomentadas e encorajadas e que abundava a oferta de projetos extracurriculares ou que se afastavam do paradigma tradicional de ensino.»


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salomé lopes Artista Plástica Salomé Lopes é uma jovem artista plástica natural e residente em Almada. Ao longo da sua vida, sempre demonstrou grande interesse pela arte em todas as suas vertentes. Deste modo, além das artes plásticas, dedicou-se também um pouco à música, ao design gráfico e ao cinema. Hoje, trabalha maioritariamente com vídeo, escultura e instalação. Estudou na Escola Artística António Arroio (2013-2016) tendo concluído o Curso Artístico Especializado de Design de Comunicação, e frequenta atualmente o último ano da Licenciatura de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Realizou um semestre de estudos enquanto estudante Erasmus na Bauhaus-Universität Weimar com o Prof. Björn Dahlem (2018/2019). Tem feito várias exposições que já passaram por Lisboa, Almada, Galerias Abertas das Belas-Artes, na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e em Weimar (Alemanha). Participou em festivais de cinema em Lisboa e Faro (Young Minds Matter Lx 2017 e FICSAM (Festival Internacional de Cinema e Saúde Mental 2017). Foi distinguida por duas vezes com uma Menção Honrosa no Concurso Jovens Talentos de Almada, em 2011 e 2014.  39

Sobre Almada… «Sinto que ter crescido em Almada me abriu horizontes, tive acesso a muita coisa que muitos dos meus colegas, de locais mais periféricos, não tiveram. A verdade é que Almada é uma cidade autónoma, bastante mais calma, silenciosa e acolhedora que Lisboa, mas não deixa de ser central, de ser muito cultural, de ter sempre coisas a acontecer e locais a explorar. Acho que tive acesso a tudo o que precisei no momento certo, vivendo aqui.»


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Miguel Nunes Músico O seu projeto musical, é atualmente um projeto a solo em que procura uma integração de mais membros, mas também, uma oportunidade de lançar as suas músicas. Desde os 10 anos que escreve e compõe músicas, sendo que o seu objetivo é passar às pessoas, mensagens de superação, confiança e respeito uns pelos outros, mas também pelo planeta. 

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Sobre Almada… «Foi no concelho de Almada onde nasci, cresci, e partilhei momentos com as mais diversas pessoas que são tão importantes na minha vida, tendo uma grande ligação. Através da organização destes eventos e concursos de talentos, permitiram que eu começasse a transmitir o meu projeto, a minha paixão. Almada é Artes, Desporto e Educação.»


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Sara Athayde e Inês Diegues MúsicA Duas jovens, colegas de colégio, encontraram uma paixão em comum pelo futsal e pela guitarra. Desde então, decidiram juntar-se e começar a tocar covers juntas de músicas que gostam, juntando a experiência da Sara em guitarra clássica e acústica e a da Inês em guitarra acústica e voz. 

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Sobre Almada… «Almada dá imensas oportunidades aos jovens de mostrarem os seus talentos. A cidade está cheia de jovens, desejosos de ter algum apoio e visibilidade para levarem os seus projetos mais longe. A cidade de Almada tem espaços que promovem a criatividade e incentivam jovens talentos a manterem uma correta aprendizagem para uma boa performance. Este concurso de talentos é uma iniciativa muito interessante pois leva os jovens a darem o seu melhor e a exporem os seus melhores talentos.»


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A Voz dos Alunos Beatriz Góis A “Voz dos Alunos” é mais do que um projeto, mais do que uma iniciativa, mais do que um grupo, é um local seguro, uma família, são todos os alunos portugueses que lutam por um futuro melhor. É um megafone para que as suas vozes sejam ouvidas, é um elo de ligação entre o aluno e o mundo que o rodeia. Este projeto é a ponte que permite aos decisores políticos ouvirem as preocupações dos estudantes do país e de cada participante, de cada porta-voz, é um bloco essencial para que essa ponte de ligação funcione. Até à existência deste projeto as opiniões do corpo estudante de Portugal estavam abafadas. Atualmente, graças ao esforço de todos os embaixadores que quebram as barreiras colocadas entre os alunos e quem decide o nosso futuro, o mundo têm de nos ouvir e deixar-nos ajudar a contruir esse futuro. Ser um embaixador da “Voz dos Alunos” significa ligar todos os estudantes, de Almada e de todo o país, aos decisores políticos, ouvir os dois lados da história e ajudar a edificar um cenário ideal para a educação e para o futuro. 

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Sobre Almada… «A oportunidade de estar nestes projetos foi-me dada por Almada, por isso, sem ela, não conheceria uma série de realidades que moldaram a minha forma de ver o mundo. Almada deu-me aquele “empurrãozinho” que eu precisava para me expor e lutar pelo que quero, não ter medo, e fazer-me ser ouvida, devo todo este percurso a Almada e por isso é-me importante retribuir o favor.»


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Clã 23 ao Serviço da Comunidade Agrupamento 467 da Charneca de Caparica São um grupo de jovens escuteiros e pertencem ao Clã 23 - S. Francisco Xavier do Agrupamento 467 da Charneca de Caparica. O método escutista, criado por Baden-Powell, é um sistema de autoeducação progressiva, onde a ajuda ao próximo é um dos elementos principais e tem como objetivo ajudar os jovens a desenvolver as suas capacidades de forma a serem preparados para a vida adulta, com o intuito de se tornarem membros ativos e responsáveis na sua comunidade. Durante o ano escutista 2018/2019 propuseram-se em ajudar uma organização da sua paróquia que apoia diversas famílias ao nível das entregas domiciliárias - Apoio Fraterno. Atualmente é o grupo de jovens escuteiros que assegura essa função, distribuindo a alimentação a 27 famílias carenciadas, todos os meses. O contato permanente e direto com essas pessoas proporciona-lhes enriquecimento e desenvolvimento pessoal, perante uma realidade completamente diferente da sua e que lhes é tão próxima. 

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Sobre Almada… «Almada é uma cidade que tem procurado apoiar a população mais fragilizada, possuindo já diversas associações que permitem a prática de voluntariado de forma a tentar estabelecer a igualdade social. Assim, e tendo em conta a dinâmica de solidariedade da nossa cidade, fomos influenciados a desenvolver este projeto de ação social na nossa comunidade mais próxima.»


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Fruto d’Almada – Rede de Hortas Comunitárias Diogo queirós O projeto Fruto d’Almada - Rede de Hortas Comunitárias nasceu para colmatar vários problemas comuns a várias cidades em Portugal. Este projeto consiste na criação de hortas comunitárias com o objetivo de manter em atividade os idosos com oficinas de jardinagem e fortificar laços de amizade entre eles, bem como dar outra vida aos terrenos baldios. Pretende-se também sensibilizar os mesmos para questões ambientais com técnicas de produção agrícola sustentável, alimentação saudável e estimular as relações interpessoais com a entreajuda e partilha. É um projeto que busca a integração, a partilha, a solidariedade, a coesão social e a melhoria da qualidade de vida dos Almadenses. 

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Sobre Almada… «Para além dos laços familiares que tenho nesta cidade, e numa altura em que procurava novas oportunidades para o meu futuro, vi em Almada uma potencial aliança para continuar a progredir. Encontrei pessoas pelo caminho que me possibilitaram a partilha de opiniões e ideias com uma visão empreendedora e criativa, o que de certa forma está ligado à minha participação neste concurso.»


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Casa da Joana Joana Jesus «A Casa da Joana TV» é um canal de vídeo Português dedicado à partilha entre Mães. É um projeto criado, apresentado e editado por Joana Jesus, de 32 anos, cujo objetivo é trazer “a palco” temas que facilitem a maternidade e o equilíbrio emocional das Mães, através de conversas informais sobre os desafios que muitas Mães têm em comum. Atualmente os conteúdos são em formato de vlogs (vídeo blogues), entrevistas e publicações escritas sobre as várias etapas da maternidade: a preparação para o parto, o parto em casa, as mudanças, os desafios, a higiene natural do bebé, a amamentação, o ser-se Mãe no estrangeiro, viajar com um bebé, o papel da supermãe, o equilíbrio emocional, as dicas de uma família numerosa, a dinâmica de casal quando surge um bebé na relação e o empoderamento da Mulher-Mãe na sua realização profissional. Os conteúdos estão disponíveis no YouTube, Instagram e Facebook. 

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Sobre Almada… «Depois de uma década a viver fora, o regresso a Almada está a ter um novo significado. É o sítio onde escolhi ser Mãe, começar o capítulo da maternidade e ver crescer o meu filho (…) No entanto, Almada era também a ligação à família. Era aqui que desde bebé vinha passar os Verões à quinta dos Avós no Lazarim e onde ouvia as histórias da minha Tia Amélia Ferreira. Só muitos anos mais tarde é que me apercebi de como essas memórias continuam vivas dentro de mim e que o projeto da Casa da Joana é uma versão moderna da “casa da Tia Amélia”.»


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Porbatuka Percussão É um projeto musical, artístico e cultural da Associação Porbatuka, fundado em julho de 2017, cujos princípios se baseiam em promover a solidariedade, a amizade, a integração social e a Percussão Tradicional Portuguesa. É um projeto gratuito, que pretende desenvolver a formação musical na área da percussão. É uma oportunidade de aprendizagem, em que a condição económica não impede a participação e aspirações dos alunos, acolhendo crianças de diferentes faixas etárias, sociais e culturais, bem como experiências de vida. Neste projeto promove-se a inclusão social através da percussão, considerando a mesma, dentro da área da Música Tradicional, como um meio para alcançar o desenvolvimento comunitário inclusivo e destacar a Cultura Tradicional Portuguesa. 

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Sobre Almada… «O facto de ter nascido e residir em Almada, sendo esta uma cidade muito rica culturalmente e com várias escolas de música, contribuiu para a minha paixão pela música e ensinamento na área da Percussão. Este ensinamento motivou-me a criar este projeto Porbatuka Almada, onde dou formação musical, sendo que esta se diferencia pelo facto de ser gratuita, em relação às outras formações existentes no Concelho de Almada.»


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Tiago Araújo Músico (Percussionista) Tiago Araújo é natural de Almada, local onde reside. É músico (percussionista), compositor e professor de percussão, freelancer. A sua formação como percussionista teve maior impacto e evolução quando ingressou na Escola Profissional Metropolitana, onde completou um curso de 3 anos. Ao longo desse tempo realizou inúmeros workshops com músicos consagrados do panorama nacional e internacional e inúmeros concertos pelas “Percussões da Metropolitana” e “Orquestra de Sopros da Metropolitana” nas mais variadas salas de espetáculos do país. Em 2013 entrou para a banda da Associação para o estudo e divulgação da gaita de foles - “Orquestra de Foles” - constituída por gaitas de foles e percussão. Com este grupo já participou em vários espetáculos por todo o país e gravou um CD com o seu repertório. Neste momento é também membro do grupo “Canções de Labor e Lazer” com o qual já gravou um CD. Em Almada, cidade onde vive, criou um projeto performativo de percussão (gratuito), de seu nome, PORBATUKA ALMADA, com início em Julho de 2017 e que pretende dar a todos os seus elementos formação tanto a nível musical como de expressão corporal.  55

Sobre Almada… «Comecei desde muito pequeno a estudar numa escola de música em Almada, onde ganhei uma enorme motivação e descobri a minha paixão pela música, por este motivo ter seguido uma carreira musical profissional.»


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Carina Crucho Investigadora Nascida em 1985, no antigo hospital de Almada, desenvolveu todo o seu percurso e formação académica em escolas do concelho. Não sabe ao certo onde tudo começou, se foi o microscópio que recebeu aos 10 anos ou o seu primeiro 19 num teste de Química. O que é certo é que a par de uma curiosidade constante e um gosto pelas moléculas, hoje é investigadora. Neste momento trabalha no Instituto Superior Técnico e constrói uma investigação criativa no campo da Nanotecnologia. A sua paixão pelo ensino e pela ciência são corroborados por alguns prémios, como o prémio Jovens Químicos e o Prémio L’Oréal para as Mulheres na Ciência. Acredita que o espírito de luta e o trabalho são a sua força matriz. Encara com espírito entusiástico o seu futuro científico e o da sua cidade. 

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Sobre Almada… «Em Almada cresci, namorei, estudei, chorei e sorri com a cumplicidade da cidade. Afinal ali estava Lisboa atrás de mim, mas do outro lado do rio também existia um mar de oportunidades. A cidade tem um excelente campus académico, com cientistas premiados. Lembro-me de ficar encantada só pelo facto de ter tido professores que tinham trabalhado com prémios Nobel. Paralelamente, a cidade cresceu. Cresceu em espaços verdes, cresceu em mobilidade, cresceu em literatura, cresceu em ciência e cresceu em iniciativas para os jovens.»


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Muxito: Um Jazigo de histórias Mariana Andrade Um pouco por todo o lado vamos encontrando lugares abandonados e misteriosos que despertam o nosso interesse e curiosidade e aos quais é impossível ficar indiferente. O projeto nasce este ano após uma visita ao Muxito que já antes tinha suscitado a sua curiosidade pelo local enigmático e com histórias por contar que é o antigo Hotel Muxito. Quis capturar a riqueza artística do espaço, dar vida à degradação que lá perdura e encontrar a beleza no abandono. Com recurso às imagens pretende mostrar o local capturado pela sua lente e olhado pelos seus olhos, fazendo observar quem as vê e revelando o potencial que este lugar tem e todas a histórias que por lá andam escondidas. A criação deste projeto fotográfico tem como principal objetivo encontrar e apresentar a riqueza artística neste tipo de espaços, procurando a beleza na degradação e criando memórias fotográficas do património em ruínas que se constituam como motivação para a sua reabilitação. 

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Sobre Almada… «Estar ligada a Almada tem um significado muito especial para mim pois foi a terra onde eu cresci, aprendi e vivi grandes momentos da minha vida. Este projeto foi influenciado pela cidade de Almada pois foram as ruínas do cais do ginjal que me inspiraram para elaborar este projeto, despertaram-me o interesse por explorar mais locais como este e fazer-me pensar o que faria se pudesse reabilitar estes lugares.»


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InformAÇÃO Verificação e Prevenção da Violência Doméstica nas Escolas Rafaella Lopes Os casos de violência doméstica (VD) são alvo de interesse e preocupação dos pesquisadores e profissionais de várias áreas do conhecimento. É considerado um importante problema de saúde pública que exige ações comprometidas para o seu combate e prevenção. A Escola deve garantir aos pais o apoio que lhes possibilite saber lidar com situações de risco para a saúde e desenvolvimento adequado dos seus filhos. O projeto tem como objetivo a sensibilização e orientação, da comunidade educativa da rede do ensino básico do Concelho de Almada. Serão realizados encontros com o público-alvo, capacitando-os para a sua identificação, bem como para as formas de prevenção. Com estas ações acredita-se contribuir para o fortalecimento de ações coletivas de consciencialização deste problema social que aflige a vida de muitas famílias e crianças. 

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Sobre Almada… «Almada foi a cidade que me acolheu. Em 2019 mudei-me para Portugal com o intuito de terminar o meu curso (Psicologia) e dar início ao mestrado na área da violência doméstica. Como há alguns anos que trabalho com o tema da violência doméstica no Brasil, senti a necessidade de dar o meu contributo à cidade de Almada.»


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Feita de Memórias Rui Taveira «Feita de Memórias» trata-se da tese final de mestrado apresentada na Faculdade de Arquitetura de Lisboa e tem como principais pontos fortes a proposta para uma nova maneira de olhar para os cemitérios. Para Rui Taveira, o cemitério é um lugar que transparece o corpo social e nos conta a sua história. A sua função de acolher os defuntos representa, apenas, uma face que oculta diferentes realidades. No seu íntimo, simboliza diferentes convicções associadas à identidade, à memória e ao imaginário. De forma a devolver a sua capacidade dramática e elevar a sua experiência de transcendência é pensada uma transformação do lugar tradicional em algo distinto, capaz de responder a uma série de ambições e sentimentos pessoais da experiência do real. Trata-se de um cemitério vertical repleto de significados ocultos que procuram valorizar e alterar a experiência que se vive nos cemitérios atuais. A criatividade e a sensibilidade foram palavras-chave no desenvolvimento do projeto assim como a atmosfera única que se pretendeu transmitir através de uma proposta que se conecta com toda a cidade.  63

Sobre Almada… «Almada é a minha casa. Foi aqui que passei a minha infância e foi aqui que me tornei na pessoa que sou hoje. O meu percurso académico foi marcado pela cidade e pelas pessoas que me rodeiam desde a escola de infância até ao final do 12º ano em artes na Escola Secundária Anselmo de Andrade. Foi aqui que desenvolvi todo o meu percurso artístico e foi aqui que desenvolvi todo o projeto que apresento.»


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Projetar para a chegada Sara Gomes «Projetar para a chegada» é um projeto que resulta da reflexão sobre os movimentos migratórios provenientes de África em direção à Europa e, em particular, ao território português que marcaram a atualidade mais recente, assim como, da crescente necessidade de agir por parte dos arquitetos enquanto agentes de transformação do espaço não só urbano, mas do espaço social e cultural. O projeto procura realçar o papel da arquitetura enquanto instrumento de apoio à resolução de problemas sociais, nomeadamente, na integração de imigrantes em novos contextos/ configurações através do projeto da casa e como esta construção poderá apaziguar sentimentos de desassossego, assumindo-se como entidade revigoradora no despoletar de atitudes positivas perante situações de mudança. O projeto decorre de uma extensa investigação teórica sobre uma série de questões socioculturais e concretizase numa proposta prática e experimental de habitação para a integração social, concretizada numa postura de respeito pela identidade cultural e enraizamento dos habitantes. 

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Sobre Almada… «Sempre vivi e estudei até ao Ensino Universitário em Almada. Os meus valores e as redes a eles alinhadas foram estabelecidos nesta cidade. Foi nas escolas por onde passei e através dos excelentes professores que tive que comecei a desenvolver um interesse pela compreensão do funcionamento das cidades que me conduziram ao meu trabalho e interesse de hoje pela arquitetura. Mas foi sobretudo aqui, que também fui conduzida pelo caminho da consciência social e para a perceção das problemáticas do grupo enquanto problemáticas pessoais, sobre as quais é essencial tomar uma posição e agir.»


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André Paiva Karaté André Paiva tem 15 anos e começou a praticar Karaté no Complexo Municipal dos Desportos «Cidade de Almada». Treina três a cinco dias por semana, entre treinos físicos, técnicos e específicos e espera conseguir atingir todas as metas e objetivos a que se propõe e assume já ter obtido algum sucesso com o seu esforço e dedicação. Após o seu primeiro ano em competição, conseguiu atingir o título de Campeão Regional Centro Sul, e consequentemente, o título de Vice-campeão Nacional em Kumité, na Categoria de Iniciados. No ano seguinte, conseguiu o 3.º lugar no Campeonato Regional Centro Sul e o título de Campeão Nacional, na categoria de Juvenil em Kumité. Em 2018, sagrou-se Campeão Regional Centro Sul e, pela 2.ª vez consecutiva, Campeão Nacional na categoria de Juvenil em Kumité, tendo ainda conseguido nesse ano o 3.º lugar no Campeonato Regional na categoria de Cadete. 

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Sobre Almada… «Almada é uma cidade onde existe uma grande oferta de atividades desportivas que convidam ao desporto. Iniciei-me no desporto com a natação no Complexo Municipal dos Desportos, passei para o Karaté, mas também ando de bicicleta nas várias ciclovias e parques que existem por toda a cidade de Almada.»


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Bárbara Neiva Atletismo Bárbara Neiva é uma jovem de 18 anos que já tem várias participações desportivas internacionais, enquanto representante da Seleção Nacional de atletismo. Em 2017, ainda no escalão de Iniciada, com apenas 15 anos, participou no Festival Olímpico de Juventude Europeia na Hungria e em 2018, no Torneio Ibérico Portugal-Espanha. No mesmo ano, participou ainda nos Jogos Olímpicos da Juventude, na Argentina e no Campeonato Mundial de Cross, em Paris. Foi também Campeã Nacional de Corta Mato de Iniciados, em Famalicão, e Campeã Nacional de Juvenis de Corta Mato, em Vagos (2017), ViceCampeã Nacional de Corta Mato Federado, em Mira, e Campeã Nacional de Pista Coberta de 3000 metros planos, em Leiria. Este ano ganhou a Taça dos Clubes Campeões Europeus, em Albufeira, e foi Campeã Nacional de Juniores, de 3000 metros obstáculos, em Vagos. 

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Sobre Almada… «Foi em Almada que iniciei o meu percurso de atleta, comecei por participar nos corta-matos escolares e em provas pelo desporto escolar. Sou atleta do Sporting Clube de Portugal, mas faço os meus treinos quase todos em Almada, na Pista Municipal de Atletismo, na Sobreda, no Jardim Urbano da Costa da Caparica e no Parque da Paz.»


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Beatriz Duarte Judo Beatriz Duarte tem 15 anos e pratica Judo desde os seus nove anos, no Judo Clube do Pragal. Desde muito cedo que se interessou pela vertente competitiva do judo, sobretudo como atleta, tendo tido oportunidade de participar em várias competições. Desde os 10 anos que compete em representação do seu clube, que sempre a apoiou em todo o seu percurso. Em 2016, teve a sua primeira experiência em campeonatos nacionais, no escalão de Juvenis, tendo obtido um honroso 1.º lugar na categoria de -36kg. Desde então, já conquistou vários resultados de destaque em Campeonatos Nacionais, obteve o 1.º lugar no Campeonato Nacional de Juvenis, em 2016 e 2017, e, este ano, já conseguiu o 3.º lugar no mesmo Campeonato. Beatriz representou ainda a Seleção Portuguesa, entre as quais na Taça da Europa de Juniores, em Málaga, e na Copa de Espanha de cadetes, em Vigo. Atualmente, concilia os seus treinos com os estudos na Escola Secundária Cacilhas-Tejo, onde frequenta o 11.º ano, do Curso de Ciências e Tecnologias.

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Sobre Almada… «Almada é a minha cidade desde sempre. Significa muito para mim haver cidades como Almada, que apostam no desporto e nos jovens talentos. Almada influenciou o meu percurso desportivo de forma positiva, tendo me sempre felicitado por todos os meus sucessos.»


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Joel Ribeiro Andebol A carreira desportiva do Joel começou no Futebol, nas escolinhas do Sporting Clube de Portugal, em Corroios. Mais tarde, optou por praticar apenas Andebol porque era o desporto que lhe dava mais prazer e que se sentia melhor tecnicamente. Jogou três anos no Almada Atlético Clube, tendo sido o melhor marcador do Encontro Nacional de Minis, em Peso de Régua, tendo marcado 79 golos. A partir desse torneio, começou a ser cobiçado por alguns clubes de destaque, tendo rejeitado várias propostas e optado pelo CCR Alto do Moinho, um clube que aposta bastante na formação e onde permaneceu durante três anos. Durante este período obteve um terceiro lugar a nível nacional, no escalão de infantis e foi Campeão Nacional de Juvenis, da 2.ª Divisão Nacional, ainda com idade de iniciado. Seguiu-se então o desafio de ingressar no Sporting Clube de Portugal, começando no escalão de Iniciados, até se estrear na equipa Sénior do mesmo clube, com apenas 16 anos. 

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Sobre Almada… «Almada proporcionou-me as melhores condições para que eu tivesse uma infância e uma adolescência sem problemas, com segurança e estabilidade. Beneficiei do bom investimento e organização que a Câmara Municipal de Almada efetuou no desporto proporcionando melhores condições possíveis para aos seus atletas.»


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José Moreno Futebol Freestyle José tem 25 anos e pratica Futebol Freestyle. O Futebol Freestyle consiste basicamente em executar truques com uma bola de futebol, que tenham dificuldade, estilo, controlo, usando ritmo, criatividade e proporcionem muito espetáculo. Atualmente, faz atuações numa grande variedade de eventos, como em escolas, torneios de futebol, trabalhos com a Liga de Futebol, espetáculos de rua, festas privadas, intervalos de jogos de futsal, entre outros. Foi vencedor de um torneio de Freestyle organizado pela Liga de Futebol Fan Zone, na Final Four da Taça da Liga, em Braga (2017). Participou ainda no programa televisivo Portugal Got Talent e já atuou em vários espetáculos internacionais, para mais de 30 mil pessoas. 

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Sobre Almada… «Para mim era necessário viver numa cidade grande como Almada para poder obter trabalhos como freestyler. Além disso Almada tem uma cultura de futebol maravilhosa e foi por aí que o meu gosto pelo Futebol Freestyle surgiu. Temos imensos campos de futebol que estimulam a atividade física dos jovens.»


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Luís Conceição Judo O Luís Conceição tem 14 anos e é judoca Almadense. Começou a praticar a modalidade com três anos e, desde cedo, revelou interesse pela vertente competitiva do Judo. A partir dos oito anos, começou a competir em representação do seu clube, o Judo Clube Pragal, que sempre o apoiou em todo o seu percurso desportivo. Na qualidade de atleta federado, o jovem judoca já participou em inúmeras competições nacionais por todo o país.

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Sobre Almada… «Almada é a minha cidade desde sempre. Significa muito para mim haver cidades como Almada que apostam no desporto e nos jovens talentos. (…) vejo-me a conquistar muitos pódios levando o nome de Almada além-fronteiras.»


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Rodrigo Pedro Futebol Confessa que é muito feliz a guardar as redes. Aos seis anos começou a jogar Futsal na Escola Secundária Cacilhas-Tejo, onde, pela primeira vez, sentiu o que era ser guarda-redes. Seguiu-se o futebol na Associação Desportiva de Almada e, em maio de 2015, abriu-se a porta do Sporting Clube de Portugal, onde permanece até hoje. Conhecer personalidades do futebol e ter entrado em campo com a equipa do Real Madrid, de mão dada com o jogador Luka Modrić e ao lado de Cristiano Ronaldo, foi uma das experiências mais marcantes do seu percurso. Inesquecível foi também o golo que marcou de baliza a baliza contra o Estoril Praia e que deu a vitória à sua equipa, assim como não se esquece do penalti que defendeu contra o Betis de Sevilha e que garantiu mais uma vitória. 

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Sobre Almada… «Almada foi a terra onde eu nasci, onde moro, onde estudo e onde comecei a jogar futebol antes de ter sido convidado para jogar como guarda-redes no Sporting Clube de Portugal.»


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Sara Athayde Várias modalidades Desde muito nova, os pais despertaram em si o gosto por atividades físicas variadas, estando ambos ligados ao desporto. A aptidão que mostra, aliada à vontade de fazer mais e melhor, com treino, gosto e determinação, fazem de si uma atleta completa e multifacetada. É reconhecida, tanto pela sua habilidade e rápida evolução, quanto pelos pódios e marcas obtidas em atividades tão diversas como natação, ginástica aeróbica, atletismo, futsal, trail running, pelanca, skate, surf, paintball, jiu jitsu, ténis, snooker, ténis de mesa, retancha, frescobol, entre outros. Tem-lhe sido dito, ao longo dos anos, que tem um dom, um talento, o que a faz crer que o desporto será o seu caminho e futuro. 

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Sobre Almada… «A cidade de Almada e a Costa da Caparica onde moro, sempre tiveram meios excelentes para a prática de desporto e atividades ao ar livre. O Parque da Paz, o Jardim Urbano da Costa da Caparica, pavilhões desportivos, pistas de atletismo, piscinas. Tudo facilidades para acesso rápido e na maioria das vezes gratuito para praticar atividade física!»


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Sofia Passão Judo Sofia Passão tem 13 anos e pratica Judo no Judo Clube Pragal, em Almada. O interesse pela modalidade começou com o seu pai, tendo iniciado o seu percurso aos três anos. Participa, desde os seis anos, em competições de Judo, às quais se dedica, neste momento, em exclusivo. A competição sempre foi uma realidade na sua vida. Em 2012, participou em provas de Judo como Infantil e, em 2017, estreou-se como Juvenil no Open de Juvenis / 28.º Aniversário do Judo Clube Pragal. No âmbito do seu percurso desportivo, participou em vários estágios internacionais, tais como o estágio de Oléron (França) e o Estágio Internacional da Costa da Caparica de 2016 a 2019. 

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Sobre Almada… «Almada influenciou o meu percurso desportivo de forma positiva tendome sempre felicitado por todos os meus sucessos. (…) Almada é apoiante, moderna e atlética.»


ALMADA DESPORTO

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Teresa Trindade Judo Teresa Trindade tem 18 anos e é praticante de Judo no Judo Clube Pragal. Iniciou-se na modalidade com três anos de idade, no Judo Clube Pragal, antigo CCD Pragal. Em 2014, teve a sua primeira experiência em Campeonatos Nacionais, no escalão de Juvenis, tendo obtido um honroso 3.º lugar na categoria de - 48kg. Desde então já obteve vários resultados de destaque em Campeonatos Nacionais. Já representou a Seleção Portuguesa várias vezes, entre as quais, na Taça da Europa de Cadetes na República Checa e na Copa de Espanha de Juniores das Canárias onde obteve o 3.º lugar (sendo ainda cadete). Tem como objetivo alcançar o maior número de resultados possíveis em representação de Almada. 

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Sobre Almada… «Almada é a minha cidade desde sempre. Significa muito para mim haver cidades como Almada que apostam no desporto e nos jovens talentos.»


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Hey we are here Diana Oliveira e David Ribeiro A Diana e o David são um casal de Almada cujos diferentes percursos se cruzaram há um ano e meio atrás. O projeto nasce curiosamente num dos seus primeiros encontros e ambos descobrem ter o mesmo gosto em gravar vídeos para o YouTube. Para registar a sua história, decidiram criar um projeto multimédia, onde gravam em vídeo as suas pequenas aventuras, passeios e visitas a eventos. «hey we are here» é um projeto que visa dar a conhecer os locais mais interessantes e culturais da cidade de Almada, de forma criativa e visualmente apelativa. Os meios de comunicação do projeto são o vídeo, através de um canal de Youtube, onde são publicadas as suas visitas a negócios locais e eventos, de forma criativa e apelativa tanto para portugueses como para estrangeiros e um blog em paralelo onde se divulgam os locais por onde passam, a sua história e pontos de interesse. Os vídeos pretendem ser esteticamente criativos e ao mesmo tempo descontraídos com o intuito de se criar uma relação próxima com o público.  link: https://www.youtube.com/channel/ UC7NkaJ_3DRs-iBzhoW_YXKw 87

Sobre Almada… «Almada é uma cidade de artes, e pela sua bagagem cultural achámos que devia ser divulgada dessa forma, e isso inspirou-nos a criar uma plataforma onde fosse visível o seu potencial num todo.»


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Colectivo andaime Giancarllo / Gabriela / Beatriz / Marta / Raíssa / Melina / Paulo O coletivo andaime nasce no início de 2019 em Almada, na residência de três dos seus membros integrantes (uma ilustradora/animadora, um produtor musical/músico e uma guionista/ realizadora). O intuito foi o de todos perceberem a necessidade de ocupação e produção artística na cidade, principalmente no âmbito audiovisual e na “mistura” de técnicos destas áreas. O projeto consiste na realização de videoclipes para músicos independentes a serem filmados na cidade em diversos espaços pouco conhecidos de maneira a que se possa evidenciar não somente esta margem, mas os artistas que nela habitam. Os grupos/ artistas escolhidos trariam visibilidade não somente para lugares pouco vistos ou escondidos da cidade, mas para o colectivo de audiovisual situado em Almada e que busca projeção para futuros trabalhos. 

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Sobre Almada… «A cidade de Almada reuniu a grande parte de seus membros integrantes e vizinhos (totalizando 8 membros residentes) que costumam ter encontros sobre questões de arrecadamento e movimentação artística. A ideia surgiu dessa ligação com o espaço e cultura local, onde é pretendida a difusão não só da cidade, mas também de seus diversos artistas.»


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VARINA - Turismo de base comunitária Joana Silva Nascida e crescida em Lisboa, a Costa da Caparica sempre foi o seu destino de fim-de-semana e, por isso, o seu local de eleição para muitas coisas. Boas lembranças e a explicação do porquê de se sentir uma Almadense quase “de gema”. Há seis anos mudou-se definitivamente para a Costa da Caparica e este local passou de destino pontual à sua vida e rotina diárias. Recentemente decidiu mudar a sua carreira profissional (de investigação em Sociologia) e dedicar-se ao Turismo, na Trafaria e Costa da Caparica, com a VARINA. A VARINA é um projeto de turismo de base comunitária que pretende mudar o mundo. É apenas mais um (bastante bem-sucedido) de alguns projetos de empreendedorismo social que tem vindo a desenvolver desde o tempo da faculdade. É psicóloga, socióloga, empreendedora, agora empresária, mas acima de tudo uma apaixonada por pessoas e desafios profissionais que envolvam desenvolvimento, preservação, capacitação e empoderamento de grandes ou pequenas comunidades. 

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Sobre Almada… «Não imagino a VARINA noutro lugar a não ser em Almada. Não só pelo território em si, mas pelas pessoas, pelos locais, aqueles que acabam por nos fazer a “casa”. O nosso tipo de turismo passa muito pelas relações humanas, pelo contato direto e autêntico com os portugueses locais. Neste caso, muito pelo contato com os pescadores, os representantes de algumas associações e até instituições onde levamos os nossos visitantes.»


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NAVE Jeovan Barbosa Junior e Stella Bozzato O Núcleo de Artes, Vivências e Expressões – NAVE é um polo de produção e difusão cultural e artística com projeção regional, nacional e internacional, atuando, ainda, como um centro de estudo, pesquisa, formação, desenvolvimento e intercâmbio cultural. Acreditam e valorizam não apenas a capacidade, mas, principalmente, a liberdade criativa e incentivam os seus colaboradores a desenvolverem os seus projetos de maneira livre e autónoma, gerindo o seu tempo e formas de atuação, e as suas equipas e, simultaneamente, responsabilizando-se pelos resultados das suas propostas e ações. Reconhecem na arte a sua potencialidade enquanto meio de expressão, comunicação, criação de sentido, desenvolvimento pessoal e coletivo, cognitivo e afetivo, além da sua capacidade de gerar valores éticos e estéticos, sobretudo, se associada à educação. O Espaço NAVE é um equipamento cultural de caráter versátil e multifuncional que está localizado no concelho de Almada, situado na margem sul do Rio Tejo, Zona Metropolitana de Lisboa. 

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Sobre Almada… «Como imigrante, observo a cidade de Almada sob um ponto de vista zenital ou holístico. Almada possui, a meu modo de ver, um enorme potencial de crescimento, em todos estes setores, não apenas pela sua proximidade com Lisboa, mas, sobretudo pelas suas próprias características. Entretanto, é preciso acreditar e trabalhar no sentido de gerar esta consciência coletiva, através da sensibilização e formação de público e de profissionais da arte e da cultura»


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Miguel Graça Bailarino/Professor de Dança Miguel Graça tem 24 anos e é bailarino profissional. O seu trabalho carateriza-se por dois estilos de dança: o Kuduro e o Afro-House. Desde criança sempre teve a paixão e o talento pela dança e trabalhar e evoluir nesta área artística foi sempre um sonho. Ensaia regularmente no Centro Cultural Juvenil de Sto. Amaro, no Laranjeiro, concelho no qual reside. Como forma de engrandecer e promover o seu trabalho e a sua arte, dinamiza apresentações de dança, workshops, aulas abertas, entre outras. Considera o seu currículo na área da Dança bastante produtivo e preenchido, visto que, trabalhou em dois Projetos, “Os De Bala School” e “Pupilos do Kuduro” que permitiram o crescimento e a expansão da sua carreira na área artística. Destaca estes dois projetos na sua evolução como bailarino, que permitiram em simultâneo aumentar o seu nível de profissionalismo, disciplina, sentido de organização e responsabilidade. 

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Sobre Almada… «Almada significa muito para mim porque foi onde eu cresci, foi onde eu amadureci como pessoa, foi onde eu sempre passei e ainda passo grande parte dos meus dias, foi onde eu iniciei e terminei os meus estudos, foi onde eu comecei a dar os meus primeiros passos profissionais na Dança e me tornei no que sou hoje, tendo muito mais ainda para conquistar, daí que, regularmente, digo esta frase...não troco a minha Almada por nada.»


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Outdoor Training Camp

Pedro Cruz / Rúben Nunes / João Cruz

O Outdoor Training Camp (OTC) consiste num programa de treino em grupo e ao ar livre. Tem como principais objetivos promover a atividade física orientada à população, explorar o maior espaço verde da cidade o “Parque da Paz, contribuir para uma vida ativa, assim como, promover o combate à obesidade e a reabilitação de lesões em contacto com a natureza. Apresentam diversas formas de organização dos treinos, sendo que na maioria das vezes os alunos são distribuídos por grupos ou estações, realizando exercícios com material disponibilizado pelo OTC ou recorrendo apenas ao peso corporal. Adaptam cada treino em função das necessidades e objetivos de cada aluno, para que cada um desafie o seu nível, congregando no mesmo espaço o super atleta ao aluno mais sedentário. 

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Sobre Almada… «Estar ligado a Almada tem um enorme significado para mim, uma vez que nasci e sempre residi aqui. Dinamizar espaços públicos, para usufruto dos munícipes, mas também de moradores noutros locais é um motivo de enorme satisfação, sinto-me em casa.»


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Studies Anguis Rita Serra «Studiis Anguis» significa estudos da serpente em latim. É o nome com que batizou a sua escola de dança e de investigação de movimento em Almada Velha, ligada principalmente à dança oriental e suas fusões. Procura formar bailarinas, criar e desenvolver espetáculos. A escola está sediada, desde maio de 2019, num maravilhoso espaço em Almada Velha chamado NAVE núcleo de artes, vivências e expressões, onde também desenvolvem muitas atividades artísticas e de formação. A escola procura ser mais completa e dá um acompanhamento personalizado. Os alunos aprendem a dançar, a coreografar, e a atuar, e engloba fusões da dança oriental que não existem em mais nenhum lado de Portugal, como o Oriental Metal. Nasce de um sonho, de uma paixão, e da procura da união para que possa crescer cada vez mais a arte da dança oriental e suas fusões em Portugal.  Links: http://www.facebook.com/moonsoraya http://www.facebook.com/studiis.anguis

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Sobre Almada… «Almada tem-me ajudado a seguir os meus sonhos, tendo-me dado constantemente muitas oportunidades artísticas e inspirado. Almada Velha é dos meus locais favoritos e saído diretamente dos meus sonhos. Eu não fui influenciada por Almada, eu fundi-me com Almada, envolvi-me com os locais, com as pessoas, comecei a ficar diariamente em Almada e passei a viver cá fisicamente e com o coração. Todos os sonhos que sempre tive foram acolhidos e tomaram forma cá.»


AGRadecimentos

Embaixador Diogo Batáguas Júri - Representantes por Categoria: Almada Empreendedorismo - Ana Guerreiro Almada Artes - Ana Palma Almada Cidadania - Eduarda Marques Almada Desporto - Fernando Vieira Almada Conhecimento - Maria Paula Diogo Apresentadoras Maria Temporão e Rafaela Gomes Multimédia Inês Janeiro e Catarina João Coordenação, design gráfico e fotografia Câmara Municipal de Almada

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CMA | Dez 2019

#jovenstalentos2019 #almadajuventude #simcidadeeducadora

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