Exposição "Convergências" - Catálogo 2021/2022

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3 a 24 seTeMBro 2022 TERRA E AR António DelicADo BeceRRA VitoRino cARloS RiBeiRo cARMeM VitoRino Diogo RoSA elSA figueiReDo engRáciA cARDoSo fátiMA AfonSo filiPe RoMão ginA fRASão HeitoR figueiReDo iZilDA gAllo JoSÉ ARSÉnio lAuRA ReBelo lÚciA liMA luÍS SouSA MAnuelA MARtinHo MARgARiDA AlfAcinHA MAYA KeMPe PeDRo cÉSAR teleS RicARDo cASiMiRo SAnDRA BoRgeS StefAniA BARAle teReSA liMA

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As “Convergências” são isso mesmo, um ponto de encontro de artistas de várias áreas e expressões que fazem da qualidade do seu trabalho e na diversidade, o motivo para se reunirem e mostrar o que de melhor sabem fazer.

O estímulo para esta exposição vem já do passado ano de 2021, onde de forma multidisciplinar abordámos os elementos da natureza Água - Fogo. Percebemos pelo sucesso da exposição que teríamos de completar o desafio, abordando com igual empenho os elementos Terra – Ar. Poderá do ponto de vista filosófico / metafísico considerar--se a existência de novos elementos o que nos poderá trazer novos desafios para futuras mostras.

Pelas restrição em relação aos meios com suporte tradicional, propomos também uma visita virtual à exposição através do site “Convergências”, encontrando aí informação mais detalhada sobre cada um dos autores, possibilitando ainda a consulta ou “importação” do catálogo da exposição. Sobre o projecto “Convergências” Teve origem em Lisboa no Bairro da Graça em 2015, com organização e curadoria de diversas exposições: Desenho, Fotografia, Pintura, Escultura, Ilustração, ODesign…conceito/ intenção , evolui para uma maior aproximação e integração das Artes e Ofícios tradicionais. Também a Música, a Poesia e a Performance acontecem de forma habitual, integrando preferencialmente valores locais. Assim acontece em Tomar com a exposição anual dos Sítios … ( do Barro, da Pedra, da Água, do Fogo… etc.) e agora pela segunda vez em Almada com a integração já habitual, de Artistas da “ margem sul”, numa extensa equipa pluridisciplinar. A equipa de Curadoria Convergência – Acção ou efeito de convergir; tendência para um resultado comum; …

3 ConvergênCias ii - aLMaDa TERRA E AR https://convergenciasarte.wordpress.com

Numa altura em que tanto se fala das emergências climáticas, é também uma tomada de consciência e um voltar aos valores clássicos da natureza, talvez de forma renovadamente critica , poética, artística, metafísica…

4 TÓannio oCiLeDaD Série “No Caminho tinha uma Pedra” – Na Natureza #1 de António Delicado Impressão fotográfica a jacto de tinta sobre papel Photo Luster 250gr/m2, 100x70 cm

anTÓnio DeLiCaDo

Este conjunto de 3 fotos integram um projecto que tem vindo a desenvolver à volta das dinâmicas e das tensões que são geradas pelo destaque de elementos na paisagem. A série “No Meio Caminho tinha uma Pedra”, onde estas fotografias se inserem, “roubou” o título ao primeiro verso do poema de Drummond de Andrade “No meio do caminho”, de 1927.

As fotografias que apresento remetem para o meu encontro visual, “fortuito, insignificante ou grandioso” com a pedra, usando a “leitura” que Maria Alzira Seixo faz daquele poema. No fundo, a pedra como um elemento da natureza e nela inserida em situações de abandono, mostrando a sua exuberância ou mesmo o resultado da imaginação.

António Delicado nasceu em 1945 em Lisboa, onde vive. Arquitecto por formação, faz fotografia desde 1965, tendo começado por encarar a produção fotográfica como um objecto/meio de produção da arquitectura. Desenvolve uma actividade com carácter mais intenso e constante a partir de 2002. Tem participado em inúmeras exposições, em colectivo ou individualmente, tendo também fotografias suas integradas em livro.

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delicado.antonio@gmail.com

É frequentador assíduo de diversos cursos de fotografia e de cinema na Ar.Co, FCSH - Universidade Nova de Lisboa, Atelier de Lisboa, procurando não só um complemento teórico para esta actividade mas também – se não o mais importante – uma formação abrangente que lhe permita encarar este meio de uma forma sistematicamente ampliada.

6 CeBerra orinoTvi IncompletosLugares I de Becerra Vitorino Aguarela sobre papel, 50x70cm, 2022

Contudo, as memórias, incompletas quase todas, como desenhos não acabados, intensas ou difusas, próximas ou distantes, são as pessoas e os lugares que se instalam no momento de escrever, desenhar, de pensar; são os aromas de Espanha, as noites abruptas de Moçambique, a lassidão de Angola, e o regresso sempre às coisas próximas, ao pequeno rio e ao coaxar das rãs; e aos afetos, que são os construtores da existência.

becerra.vitorino@gmail.com

Tomar, 1955. Muitas escolas, muitos regressos, muitas perdas e reconquistas, muitas paixões; Arquiteto e o resto, exposições com o grupo e isso; Desenhos e fotografias, principalmente; Ideias por concretizar também, algumas. Ir fazendo as coisas que apetece na vida e tentar não olhar para trás (não, não vou torturar a alma de António Machado com citações oportunistas).

BeCerra viTorino

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osCarL eiroBri

Torço de Carlos Ribeiro Escultura e 30x16x23cm,modelagem,2021

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CarLos riBeiro ribacaso.wordpress.com Carlos Ribeiro nasceu em Almada. Estuda cerâmica na ArCo. Estudou Filosofia, Estética, História da Arte, Performance, em locais como ArCo, MArt, SNBA, Gulbenkian, Culturgest, FCSH, entre outros. Privilegiou até 2017 o uso de materiais encontrados, explorando a sua materialidade mas também a sua dimensão formal, estética e etnográfica e a transformação que ocorre no mecanismo de descontextualização/recontextualização durante o processo criativo. Trabalha também nas áreas da instalação e performance essencialmente em temas como a violência, política e a ecologia. Em 2017 redescobre a cerâmica. Desenvolve um trabalho que procura explorar novas materialidades e linguagens, insistindo na profunda necessidade de compreender o barro no seu contexto histórico e artístico, procurando simultaneamente uma poética que resulta da relação nascida com o material a partir do trabalho no atelier. Expõe desde 2003. A cerâmica surge por acaso. Atravessa-se-me no caminho e é para mim, ainda, uma busca a partir da singular materialidade do barro. Há qualquer coisa de extraordinariamente único na forma como os sentidos são transformados pelo toque da argila. Envolve-nos as mãos, torna-se pele. É um fazer ancestral, este que nos liga à “terra”, esta terra com que moldamos potes e vasos e canecas e com que construímos edifícios e fazemos esculturas. A mesma terra que alimenta florestas e sustenta a humanidade. A terra de onde o mundo vivo Asemergiu.peças que aqui se apresentam são o resultado de um processo de trabalho, intelectual, físico e emocional, que procura “perceber” o barro, apreender a sua natureza, absorver a sua história e penetrar na sua heterogénea tradição artesanal e artística.

título de Carmem Vitorino desenho a carvão e aguarela sobre papel, 50x70cm

Sem

viCarMeMTorino

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Natural de Tomar, licenciada em Design de Equipamento pela FBAL em 1978, foi professora do ensino secundário. Lecionou ainda cursos profissionais de Serigrafia e Gravura, Fotografia e Vídeo e Design Gráfico.

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Fez algumas incursões pelo design industrial, design de interior e design gráfico, tendo realizado entre outros projetos, artigos de viagem para a extinta fábrica GostaSardan.de comunicar pela fotografia e pelo desenho e de reelaborar formas de ver e interpretar a realidade através de diferentes meios de expressão plástica.”

CarMeM viTorino contacto?

12 iogoD rosa Metamorphosis II de Diogo Rosa Grés, 30x40cm, 2021

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Na interação das imagens e das formas escultóricas, o “Humano”, nos seus aspetos mais enigmáticos, mitológicos, mentais, por vezes animais… aparecem como reflexo de uma realidade ambígua, onde a fantasia e a experiência estética se afirmam.

Desenvolve actividade como artista plástico nos campos da escultura em pedra, cerâmica e pintura. Participa com regularidade em exposições individuais e Integracolectivas.oCentro Internacional de Escultura, tendo participado várias vezes no Sintra Arte Pública que tem lugar na Volta do Duche. Participou em diversas intervenções artísticas de âmbito Nasocial.escultura cerâmica tem desenvolvido trabalhos de simbiose entre o humano e o animal, sendo o tema transversal a outros trabalhos que tem realizando. Coordenou recentemente o ciclo de exposições “Convergências” na Arte Graça. Colabora com a Casa do Concelho de Tomar e outros organismos na divulgação da arte e dos artistas plásticos. antoniodiogorosaescultura.art.blog/

Diogo rosa

14eLsa oigFUeireD I am de Elsa Figueiredo Porcelana branca e negra, queima de grés de sal, 38diam. x 7p. cm, 2022

O meu trabalho foca-se na investigação de contrastes entre texturas e luz.Numa relação muito próxima com as formas observáveis no mundo natural, as minhas cerâmicas revelam as marcas de um processo criativo experimental. Começa por um processo técnico mais controlado, consciente do comportamento dos materiais cerâmicos durante a conformação estando, no entanto, aberto aos imprevistos resultantes da combinação de diferentes materiais e vários tipos de queima. Os materiais são manipulados até revelarem a sua força interior, num diálogo específico que o fogo fixa em peças que procuram a ambígua energia dos elementos, tão contrastantes quanto complementares. Assumo assim, a busca por um equilíbrio que funde vida, criação e natureza.

eLsa FigUeireDo

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Nasceu em Lisboa em 1966. Completou o Plano de Estudos Básicos em Cerâmica, na Ar.co (1989/1992) e começa a trabalhar em ateliê Continuapróprio. a sua formação realizando o Curso de Iniciação ao Desenho na SNBA, em Lisboa; aprende pintura em azulejo na ESBAL e estagia em porcelana no estúdio de um artista. Começa a sua pesquisa na área das queimas alternativas, explora a introdução de outros materiais e ainda a arquitetura de terra; participando em vários workshops, simpósios e congressos em universidades e museus.

Em 2005 concluí o Curso de Monitores de Expressão Plástica na Fundação Calouste Gulbenkian e em 2013 a licenciatura em Animação Sociocultural no ISCE. Participa regularmente em exposições e bienais e tem o seu trabalho representado em várias coleções. Cria projetos na área da cerâmica e expressão plástica, que aplica em escolas, museus e outras instituições. É professora na Ar.co desde 2005; ensina iniciação à cerâmica e acompanhamento de projetos no seu ateliê. elsafig7@gmail.com

16 engr ÁCia CarDoso Je suis mauvaisele herbe de Engrácia Cardoso Acrílico e óleo sobre tela, 140 x 110 cm, 2019

Prémio Amadeu de Souza-Cardoso, Amarante e Bienal de Cerveira, 2007; VIII Prémio Fidelidade, Culturgest, Porto, 2004; VIII Prémio Fidelidade, Culturgest, Lisboa, 2004.

Vencedora:BolsaPrémio Viagem Henrique Silva, Bienal de Cerveira em 2008/2009 VIII Grande Prémio de Pintura Fidelidade Mundial, Participou2004. em residências artísticas: - Compiègne, França 2005; - Kaiserslautern, Alemanha, 2013, 2006 e 2004. Expõe regularmente em projetos individuais e Estácoletivos.representada em coleções particulares e publicas, nacionais e internacionais.

17 Engrácia Cardoso, nasceu em Tomar em 1976, vive e trabalha em Lisboa. Mestre em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Licenciada em Desenho pela Escola Superior Artística do Porto em Selecionada2007.:VIBienaldeEspinho e IV Bienal Internacional de Gaia, 2021;XXIBienal de Cerveira, 2020; III Bienal Internacional de Arte, Gaia 2019; II Bienal de Desenho de Almada, 2018; Bienal Internacional de Cerveira, 2017; Prémio Paula Rego - Casa das Histórias, Museu Paula Rego, 2016; Weg Mit Kunst, Kaiserslautern, Alemanha, 2014; Teleférico Dinâmico - Capital da Cultura, Guimarães, 2012; IX Prémio Vespeira, Montijo e Prémio La Caixa, Fundação La Caixa Barcelona, Espanha, 2008; engr ÁCia CarDoso engraciacardoso.desenho@gmail.com

18FÁTiMa onsoFa Ilustrações para a obra “As velhinhas”, de Charo Pita, OQO Editoras de Fátima Afonso Técnica mista, 46,5 x 22,5cm, 2010

É ilustradora e professora de Artes Visuais em Setúbal, onde reside atualmente.

Entendo por isso, que ilustrar é contar uma história com outras histórias dentro.

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Os trabalhos expostos são ilustrações realizadas para obras de vários autores. Não foram realizadas de propósito para esta exposição, mas na sua seleção, tentei contemplar o tema dominante proposto, Terra e Ar, presente pela pela narrativa das histórias que Comotransportam.ilustradora, na maioria das vezes, parto de um texto e após a sua leitura dou início aos primeiros esboços. Começo principalmente pela construção das personagens. Complementarmente recolho alguma informação escrita, desenhada, fotografada. Passo os olhos pelos objetos da minha casa. Por vezes construo modelos. Vou ao passado, vou ao presente, vou ao futuro… estudo os ambientes, crio as composições e só depois começo a pintar. Normalmente utilizo técnica mista: guaches, aguarelas, lápis de cor, grafite, acrílico… pontualmente colagem. Apesar da ligação ao texto, a ilustração permite alguma liberdade ao ilustrador, que de acordo com o seu imaginário e aquilo que é, pode acrescentar o que está escondido e contar também outras histórias.

Participou também na ilustração de manuais escolares de Língua Portuguesa e na ilustração de cartazes para espetáculos de Marionetas.

Em 2012 fez parte dos ilustradores selecionados para representar Portugal, país convidado de honra na Feira do Livro Infantil de Bolonha. Em 2014, com Sonho com Asas, foi-lhe atribuído o 2.º prémio (menção honrosa), juntamente com Teresa Martinho Marques (texto), no VII Prémio Internacional Compostela de Álbuns Ilustrados, projeto que foi publicado em 2016 pela Kalandraka Portugal.

Em 2017, também com este livro, recebeu o Prémio Nacional de Ilustração. aFonso elsafig7@gmail.com

FÁTiMa

Fátima Afonso nasceu em 1962, em Torres Novas. Licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, em 1988.

Participou em várias exposições de pintura, desenho e Ailustração.partirdo ano de 2000 começou a dedicar-se à ilustração de literatura infantojuvenil, tendo desde essa altura ilustrado várias obras.

20FiLiPe MÃroo Dos lugares onde nunca estive 98 de Filipe Romão Carvão sobre papel, 56 x 76cm, 2020

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Das exposições realizadas até à data destacam-se, as exposições individuais: “2020 Na Imensurável Leveza da Memória”, Casa Branca de Gramido, Gondomar. 2019“Instante Crepuscular”, Galeria Monumental, Lisboa. “Etérea Natureza”, Sala de Exposições da Biblioteca da FCT NOVA, Campus de Caparica, Almada. “Estas paisagens não existem”, Quase Galeria e Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto. www.instagram.com/fsromaogmailcom/?hl=pt

FiLiPe roMÃo

“2018 Dos Lugares Onde Nunca Estive”, Galeria SETE – Arte Contemporânea, Coimbra. Exposições colectivas: “2021Admirável Mundo Novo”, Fábrica de Porcelanas de Coimbra, Coimbra. “2019STUDIOLO XXI, Desenho e afinidades”, Centro de Arte e Cultura Fundação Eugénio de Almeida, Évora. “2018 Ases e Trunfos”, Galeria SETE – Arte Contemporânea, EstáCoimbra.representado em várias colecções públicas e privadas.

Filipe Romão licenciou-se em Artes Plásticas - Pintura - pela Faculdade de Belas - Artes da Universidade de Lisboa, em 2008, após a frequência do Bacharelato em Artes Plásticas - Escultura - pela mesma Faculdade. Em 2003, formou-se em Fotografia pela Escola Técnica de Imagem e Comunicação (ETIC).

22gina ÃrasFo Cabras I de Gina Frasão Barra de óleo sobre madeira, 100x100cm

Nasceu no Porto em 1950. L icenciada em Pintura pela E.S.B.A.L. em 1971. Leccionou na Fundação Ricardo Espírito Santo Silva de 1985 a 1987. Ligada ao Ensino Especial na Escola Preparatória Quinta de Marrocos, em Lisboa de 1981 a 1992. Professora na Escola E B 2 Prof. Pedro D’ Orey da Cunha na Damaia desde 1992 a 2009. Participa desde 1971 em diversas exposições colectivas e individuais. Menção Honrosa e 2ºPrémio, Galeria Aberta Museu Jorge Vieira, Beja 2007 e 2009. Participa em vários projectos artísticos para a realização de intervenções arquitectónicas em azulejo, instalações vídeo, pintura e ilustração.

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gina FrasÃo

ginacrfrazao@gmail.com

24HeiTor oigFUeireD Torre da câmara de ar de Heitor Figueiredo Grés, vidrados e câmara de ar, 50 x 28 x 15cm

um estágio de cerâmica no CENCAL, Caldas da Rainha, com os ceramistas Francis Behets, Erich Hebberling, Xoan Viqueira, Senya Sonob e Yuji FrequentouTerashirna.

www.instagram.com/fsromaogmailcom/?hl=pt

os Encontros de Verão na Fábrica de Sargadelos, orientado pelo ceramista Arcádio Blasco, em Sargadelos, Espanha. Fez estágio de cerâmica com o escultor Emidio Galassi na Escola Textura, em Gijon, Espanha. Também fez estágio, desta feita sobre roth e esmaltes na Escola La Bisbal, em Girona, Espanha. Participação em: Workshops com os escultores Emidio Galassi e Iozune Ruiz, em Arte Aperto, em Faenza, Itália, e na Casa dos Oleiros com os ceramistas Aline Favre, David Roberts e Jorge Mealha, na cidade de Lagos; HeiTor FigUeireDo

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Nasce em Braga em 1952. Conclui o Curso de Cerâmica da Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis e da Cooperativa Árvore, Porto. Foi aluno da Escola de Belas Artes na mesma Realizoucidade.

X Simpósio de Esculturas em Terra, Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo; Oficina Experimental Forno-Escultura com os ceramistas Nina Hole e Claus Hansen, na cidade de Montemor-o-Novo;FeiraInternacionalde cerâmica Milenium, em Amesterdão, Países Baixos; Simpósio Internacional de Cerâmica no Falmouth College of Arts, Falmoth, Inglaterra; Sétima Beca Alfonso Arisa, La Rambal, Córdova, ColaborouEspanha. no II Simpósio de Esculturas em terra, Habitar 2001, Montemor-o-Novo. Várias exposições e prémios.

26iZiLDa ogaLL Terra III - o Ar de Izilda Gallo Grés, engobe brunido e vidrado, 43 x 28 x 43cm

iZiLDa gaLLo

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Fez curso de expressão dramática na Fundação Gulbenkian Pós-Graduação(1993-1995).emMuseologia pela Universidade Lusófona de Lisboa. Participou na residência artística “Almar” Sítio Arqueológico da Quinta do Almaraz, Almada. Fez parte nas exposições do coletivo Convergênciasarte na Oficina de Cultura, Almada e na galeria Arte Graça, ExposiçãoLisboa. do coletivo Junteira no atelier 20, Trafaria. Formou-se em cerâmica pela escola do Ar.Co. (20152020), Lisboa. Funda o Atelier20 de cerâmica na Trafaria, onde realiza as suas peças e pesquisa sobre barros e vidrados. atelier20ceramica.com

Estudou Conservação e Restauro de Escultura e Talha no Instituto de Artes e Ofícios da Universidade Autónoma de Lisboa (1997-1999).

28JosÉ Éarsnio Sem título 2 de José Arsénio Impressão digital em PLOTTER, jacto de tinta, a partir de ficheiros digitais RFA | NEF_COR, 70x80 cm, 2021

José Manuel Arsénio nasceu em Sesimbra, em 1957. Cursou fotografia na Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF) nos anos 80. Vive presentemente na Maçã, aldeia do Concelho de Sesimbra, e dedica todo o seu tempo à divulgação da arte Fotógrafofotográfica.freelancer, tem desenvolvido trabalhos nas áreas do património natural, arquitetónico e preservação do meio ambiente. O modo de ser e estar das comunidades, onde o elemento humano é o valor essencial, tem contado com a sua Desdeatenção.1980que expõe trabalho individualmente e colabora em exposições coletivas.

É autor fotográfico e editor de “Sesimbra entre o mar e o campo a Pérola da costa azul”, “Gentes do Mar” e “Imagens de Fé”. Autor fotográfico, produtor e coordenador do projeto “Patrimónios”, composto por três brochuras temáticas, “Vila de Sesimbra ”, “Castelo de Sesimbra ”, “Cabo Espichel ”e do livro “Sesimbra a essência dos lugares”, com edição da Câmara Municipal de Sesimbra. Autor fotográfico e editor de “Sesimbra ... tecida de Luz ” e “Sesimbra... três Freguesias um concelho”, os seus últimos trabalhos fotográficos, com edição de junho de 2013 e junho de 2019. Fundou, com um grupo de amigos fotógrafos, a Associação SEFA - Sesimbra Expressão Fotográfica Associação, ativa entre 2015 e 2018, cujo objetivo era a divulgação da fotografia como forma de expressão e, nesse princípio, foram realizadas várias exposições e levadas a cabo várias atividades.

JosÉ arsÉnio jmsarsenio@gmail.com

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30 raUaL oLeBre Conversa entre a memória e o imaginário de Laura Rebelo Esmalte sobre papel Fabriano, 77x57cm, 2022

Laura Vitorino Rebelo (Funchal, 1985). Vive e trabalha na Herdade da Burquilheira, Alcáçovas. Doutoranda em História da Arte pela Universidade de Évora, Mestre em Práticas Artísticas em Artes Visuais e Licenciada em Artes Visuais pela Escola de Artes da Universidade de Évora. No ano de 2019, foi selecionada para integrar a edição desse ano do livro Portuguese Emerging Art. Expõe regularmente desde 2014. Das exposições individuais destacam-se: Paisagem Subtil (2019, Casa da Avenida, Setúbal, Portugal);OffarqLisboa (2018, Pátria Interiores, Lisboa, Portugal); Há mais mares que rosas, salvo raras exceções (2018, Casa da Cultura, Comporta, Portugal); Paisagens (não)habitadas (2017, Museu Casa da Luz, Funchal, ParticipouPortugal).emvárias exposições coletivas entre elas: Opostos expostos (2017, Fórum Eugénio de Almeida, Évora, RotterdamPortugal),International Art Fair (2016, Laurensekerk, Roterdão, Holanda); Périplos - Arte Portuguesa de Hoje (2015, Centro de Arte Moderna de Málaga, Espanha).

O seu trabalho está incluído nas coleções públicas e privadas, Museu Casa da Luz (Portugal), Luciano Benetton Collection (Itália) e Centro de Arte Contemporânea de Málaga (Espanha).

L aUra viTorino reBeLo lauravitorinorebelo.art

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Num constante nomadismo itinerante, a minha prática interdisciplinar artística, debruça-se sobre o formato de Paisagem questionando as temáticas de identidade, memória e experiência. Surge como um ensaio plástico e visual da paisagem física, que incide sobretudo na permanente observação, reflexão e na experiência do corpo ao caminhar na Paisagem e da Paisagem que atravessa a memória e o imaginário. Através de técnicas de pintura em esmalte reflito sobre estados de ânimo e o meio envolvente. Recorro a documentação de vídeo, fotografia e classificação para registar o impacto da terra. Profundamente inspirada pela História da Arte e pelo romanticismo, assumo-me como mulher artista paisagista portuguesa.

32LÚCia aMiL Série “Ar, Falta de” II de Lúcia Lima Impressão fotográfica a jacto de tintasobre papel PhotoLuster 250g/m2 colada sobre pvc 5mm, 50 x 50cm

Lucas.lima@netcabo.pt

Quantos - brancos, pretos, mulheres, homes, emigrantes ou não - nem sequer imaginamos que podemos dizer ( agir?): “I can’t breathe”.

Muito mudou em Portugal desde os anos 60, muito mudou no mundo. Mas senti, quando li o texto de Torga, que permanecem as forças que nos amarrem e tolhem, que nos amarelam a fantasia, que nos impedem de respirar. Permanecem estáveis, firmes, concretas.

Asfixiam da pior forma: estão inscritas em nós, fazem parte de quem já somos! Miguel Torga incita-nos a ultrapassar a cobardia de não arrombar a janela. Mas essa janela onde está, que não a vemos?

Nasceu em Lisboa, em 1956, cidade onde vive e onde sempre viveu. Faz parte do grupo restrito de lisboetas de “gema” porque os pais e os 4 avós nasceram e viveram em Lisboa. Vive ainda hoje a nostalgia de nunca ter podido fazer uma viagem “à terra”. Estudou e trabalhou na área da sociologia. Só tarde se inicia na produção artística, principalmente na área do video e fotografia. Em 2016 teve uma curta metragem (Madrugada ) seleccionada e apresentada no festival CineEco em Seia. Tem feito fotografia e vídeo com regularidade. Alguns dos últimos projectos: “O que vês”, 2018, vídeo ensaios; “Livro de Memórias”, 2020, curta metragem; “Insónias”, 2022, photobook. Este projecto fotográfico tem como título “Ar, Falta de”.

LÚCia

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Tudo começou com o poema de Miguel Torga “Ar Livre”. Um texto em que o escritor grita a asfixia do Portugal dos anos 60, um Portugal estiolado, amarrado, tolhido: “Ar livre, que não respiro!/ Ou são pela asfixia?/ Miséria de cobardia/ Que não arromba a janela / Da sala onde a fantasia / Estiola e fica amarela!”

LiMa

34LUÍs sasoU Sem título de Luís Sousa Óleo sobre 120x100cm,tela,2018

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LUÍs Correia De soUsa

Explorar novas técnicas e materiais; desenvolver projectos que integrem diversa expressões artísticas em torno de temáticas comuns.

Luís Correia de Sousa é natural de Carvalhal da Aroeira, Torres EstudouNovas.contrabaixo na Academia de Amadores de Música e no Conservatório Nacional de Lisboa, desenvolvendo, durante vários anos, intensa actividade como instrumentista; no seu universo de trabalho e estudo misturam-se a música e as artes plásticas. Estuda pintura, desde 2007, com Manuela Martinho, desenvolvendo, sobretudo, pesquisas no domínio da cor e da luz. iconografo@gmail.com

36ManUeLa oHinTarM Série Reflexos de Manuela Martinho Óleo sobre 100x65cmtela,

ManUeL a MarTinHo manuelamar2@gmail. com

Nasceu e vive em Lisboa. Possui o Curso Superior de Pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e o Curso de Pintura Decorativa da Escola de Artes Decorativas António Arroio. Exerceu funções docentes com professora de Educação Visual.Oseutrabalho tem-se desenvolvido nas áreas da pintura, azulejaria e artes gráficas. Expõe individual ou coletivamente desde 1971. A sua obra tem sido publicada em livros da especialidade. Está representada em coleções particulares nacionais e internacionais. Explorar e divulgar a Natureza cada vez ameaçada pelo Homem.

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38 MargariDaaLFaCinHa Arte - Verde I de Margarida Alfacinha Técnica mista sobre papel, 59,5 x 42cm

Arte-Verde,ARTE-VERDE”simboliza o retorno do homem à natureza e ao seu estado primordial. A vida no planeta, a ligação pulsante da terra e seus elementos com os restantes seres, humanos e animais. Num momento em que o isolamento e a solidão são modo de estar no cenário pandémico, é urgente o respirar do mundo natural. A humanidade reclama o contacto com a natureza. Este é o grito e o apelo de Arte Verde.

COLECÇÕES, PRÉMIOS E OUTROS TRABALHOS

39 Nasceu em Lisboa em 1975, cidade onde vive e trabalha.

MargariDa aLFaCinHa magalface@gmail.com

1ºFinalista:Prémio Rothchild de Pintura Banque Privée Edmond Rothchild Europe, Lisboa 2003; Menção Honrosa: Obra “Flamenco”, Câmara Municipal de Sintra, Prémio Dom Fernando I, 1998; Menção Honrosa Especial do Júri: Obra “Viver”, Fundação Rotária Portuguesa, 1996.

1ºGaleriaPrémio:Aberta (XV Concurso), Museu Jorge Vieira, Galeria Municipal Escudeiros, Beja 2007; Mensão Honrosa: Obra “S/Título” - Prémio de Pintura e Escultura Artur Bual, Amadora 2005 ; 2ºObraPrémio:“ Do Tempo”, 8º Prémio Jovens Artistas, Fidelidade/ Mundial, Lisboa 2004;

- Licenciatura em Design de Comunicação Visual: IADE –Instituto Artes Visuais, Design e Marketing, Lisboa 1995/9; - Curso Monitores de Expressão Plástica e Psicologia da Criança, Coordenação de Eurico Gonçalves – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 2001/2; - Cursos de Pintura e Estética – SNBA - Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa 1992/5; - Estágio de Pintura em Évora, pela SNBA, 1996.

40MaYa eMPeK Fear None de Maya Kempe Escultura 44x26x19cm,cerâmica,2019

MaYa FernanDes KeMPe

mayafernandeskempe.com Nasceu em Berlim em 1975. Estudou filosofia e literatura (NDL) / Universidade de Berlim Formou-se(FU).em Pedagogia da Arte (PFH / Berlim e PÄDIKO / Kiel). Escultora - Ceramista (autodidacta, cursos com Nathalie Schnider-Lang, Kristina Redecker-Warter, Phillippe Chazot und Bodil Eide).

Professora de Arte desde 2005 na Alemanha e em Portugal.

Fundadora do Espaço Azul em Lisboa. Desde 2009: Docente na formação profissional de professores e educadores: educação artística e estética na primeira infância. Desde 2011: Professora de escultura / modelagem de Vendabarro. de escultura cerâmica desde 2012, exposições desde Co-fundadora2016. do “Ateneu do Catorze” em São Luís.

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42 roDeP CÉsar esLeT Da terra mãe de Pedro César Técnica mista sobre papel, 100 x 70cm, 2022

A sua obra integra diversas coleções particulares (nacionais e estrangeiras) e está representada em várias Paralelamenteinstituições.aouniverso das artes, desenvolve atividade docente.

A partir de diversos suportes, a sua obra versa o humano, habitado por conflitos e tensões, e transfigura a realidade através do exercício próprio da transfiguração, permitindo ao espectador escrutinar e descortinar esse mundo que é o do autor. Ao fazê-lo, está também e essencialmente a escrutinar-se a si próprio, a descobrir-se, a criar-se. TeLes

pedrocesarteles@gmail.com

Nasceu em 1974.

A paixão pelo desenho e pela pintura inicia-se na Estudouadolescência.eviveu

em diversas regiões de Portugal.

PeDro CÉsar

Os estudos universitários dividiram-se entre Lisboa e Porto: Licenciatura (UCP), Mestrado (UNL) e Frequência da Licenciatura em Direito (UCL).

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Regista presença em múltiplas exposições, individuais e coletivas.

44riCarDo iroasiCM Sem título 2 de Ricardo Casimiro Construção por placas cerâmicas, 26 x 13cm, 2022

www.facebook.com/ricardo.casimiro.18 Natural de Setúbal, nascido em 1947, Bacharelato em Engenharia Química. Vinte e sete anos como professor da língua portuguesa a Expõeestrangeiros.regularmente desde 2003. De destacar a exposição “Contos Paranormais” no Museu Nacional do Azulejo e no Museu da Cerâmica, Caldas da Rainha, o Prémio da Bienal de Aveiro com a obra “Romance de Cordel em 27 Capítulos”, a participação na exposição “Três poéticas dissonantes”, São Paulo, Brasil, e a exposição “Conferência dos Bichos” no Museu da Olaria, Barcelos e na Igreja de S. Vicente, Évora. Nas minhas obras de cerâmica, interesso-me fundamentalmente pela forma, textura, cor e os diferentes usos da pasta cerâmica, sendo resultado maioritariamente peças de figuração híbrida, antropomórfica e animalista. Para esta exposição, dado o título da mesma, imaginei um conjunto de figuras representando a minha interpretação do mundo dos insectos que povoam a terra e o ar bem como a água. Genericamente chamei-lhes “insectóides”.

riCarDo

CasiMiro

45

46 sanDraBorges Crack up de Sandra Borges Cerâmica raku e latão, 22 x 18 x 29cm, 2022

Esculturas da série Olhos-Nariz-Boca seguem uma linguagem que se inspira na economia de meios visuais empregues pelos artistas de cartoon como Quino e Mordillo na comunicação de uma ideia ou discurso. Formalmente, esta série pede emprestado a uma forma de comunicação mais recente – os emojis – a utilização do rosto humano nos seus elementos fundamentais –os olhos, nariz e boca – para convir uma determinada emoção ou intenção. A intenção é a de criar um contexto onde a escultura apresenta ao observador um determinado conceito ou discurso que pode ser interpretado de diferentes formas pelo observador, embora balizado pelo pathos representado. Estes vários níveis de significação provém tanto da relação do objecto com o espaço, de como é disposto ou apresentado, mas também pela interpretação da expressão facial, forma de comunicação não verbal que é tão necessária ao ser humano ao ponto de ter havido a necessidade de criar um léxico específico para preencher as lacunas da escrita nas interações quotidianas actuais.

47

Sandra Borges nasce em 1979 em Lisboa. Termina o curso de Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2006 e o estágio profissional com o Centro Internacional de Escultura – Odrinhas, Sintra, em Fevereiro de 2009. Prémio instalação na 4ª Bienal de Salerno, Itália; participação na 4ª Bienal de Gaia em 2021. Participa numa residência artística em 2010/2011 para escultura em espaço público em Port D’Envaux, França. Participou em simpósios de pedra ao nível nacional e tem obra em espaço público. Expõe regularmente desde 2000, tendo obra representada em colecções públicas e privadas.

sanDra Borges cadernografico.wordpress.com

48sTeFania eLaraB Regadores de Stefania Barale Cerâmica, técnica de suega, 34 x 50 x 34cm (cada) HomemArlindo©

sTeFania BaraLe

49

Nasceu em Itália, em 1974. Actualmente vive e trabalha em Lisboa. É licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes (FBAUL). Em 2003 foi bolseira na XXXI Experiência Sargadelos, onde desenvolveu um projecto de escultura, GalizaEmEspanha.2004 participa como Artista convidada na X edição da Bolsa Alfonso Ariza onde desenvolveu um projecto de escultura e instalação, na Rambla, Cordoba-Espanha. Em 2009 ganha o primeiro prémio de Instalação da Fundação Inatel, Lisboa. Em 2009 foi directora da equipa editorial e de produção da revista Marte nº4, Da Criação Artística à Intervenção Espacial. Em 2016, representa Portugal no evento “Argillá”. No mesmo foi curadora do grupo de Representação Portuguesa de Cerâmica, com o apoio da Entidade Nacional de cerâmica Italiana. atirabarroaparede@gmail.com

50Teresa

aMiL

Vento de Teresa Lima Ilustração dos A de Sophia de Mello Breyner Andresen Técnica

Árvore

mista, 44x21cm

livro

A Mãe e Outras Modos de Viajar, de Raul Malaquias Marques (Associação para a Promoção Cultural da Criança, 2019); El Hombre que Contaba Estrellas, de Arturo Abad (OQO, 2019); As Palavras Também Brincam, de Luísa Ducla Soares/ Daniel Completo, (Canto das Cores Edições, 2020).

lima.teresa@gmail.com Teresa Lima nasceu em 1962 em Lisboa. Licenciada em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. A partir de 1994 começou a dedicar-se à ilustração de livros infanto-juvenis.É professora de Artes Visuais na Escola Vergílio Ferreira em Lisboa. Vive e trabalha em Lisboa. Para além de outras distinções, recebeu o Prémio Nacional de Ilustração em 1998, com o livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll e em 2006, com a obra Histórias de Animais, de Rudyard Kipling. O livro Se os Bichos se Vestissem como Gente, de Luísa Ducla Soares foi distinguido, em 2004 com uma Menção Honrosa do mesmo Prémio. O livro Ovos Cozidos, de Marisa Nuñez foi selecionado para o catálogo White Ravens, pela International Youth Library, em Munique, em 2008. Foi nomeada para o Prémio Hans Christian Andersen, 2014, na categoria de ilustração, pela secção portuguesa do IBBY, pelo conjunto da sua obra. lustrou, entre outros, os livros: A Cor das Vogais, de Vergílio Alberto Vieira (Civilização, 1995); Segredos, de António Mota (Desabrochar, 1996); Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (Civilização, 1998); O Gigante e as três irmãs, de Alice Vieira (Caminho, 1998); Cavalo no Tempo, de Luísa Ducla Soares (Civilização, 2003); Se os Bichos se Vestissem como Gente, de Luísa Ducla Soares (Civilização, 2004); António e o Principezinho, de José Jorge Letria (Ambar,2004); O Soldadinho de Chumbo, de Hans Christian Andersen (Dom Quixote, 2005); Histórias de Animais, de Rudyard Kipling (Ambar, 2006); Ovos Cozidos, reconto de Marisa Nuñez (OQO,2007); Os Sete Cabritinhos, de Tareixa Alonso (OQO, 2008); Félix, el Coleccionista de Miedos,de Fina Casalderrey (OQO, 2009); Angéle et le Cerisier, de Raphael Frier (L’Atelier du Poisson Soluble, 2011); A Árvore, de Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto Editora, 2013);

Teresa LiMa

O Casamento da Gata, de Luísa Ducla Soares (Porto Editora, 2016);

51

52

para

53 AnA cBARMAAntónioScARPADelicADonDocARDoSoeAtRiZcunHAARloSRiBeiRoDiniSAtHAYDeDiogoRoSAengRáciAcARDoSo fátiMA AfonSo feRnAnDo SARMento filiPe RoMão iZilDA gAllo João coStA RoSA João StRADA JoRge PÉ cuRto JoSÉ ARSÉnio JoSiAne RoDRigueS MAnuelA MARtinHo RicARDo gigAnte SAnDRA BoRgeS SÍlViA MARietA StefAniA BARAle teReSA liMA SARA gueRReiRo

de juntar artistas com obra tão diversa

Entre vídeo, que se

tema Fogo - Água, esta exposição teve como

Em partindo do desafio sobre o motivação sendo o ponto de partida uma série

pretende estimulante e impactante. ConvergênCias - aLMaDa FOGO E ÁGUA https://convergenciasarte.wordpress.com

de exposições temáticas.

fotografia, pintura, desenho, ilustração, cerâmica e escultura é possível reencontrar autores, numa mostra

2021,

dar mostras da vitalidade deste grupo,

54ana CsarPa Maré Vazia de Ana Filipa Scarpa Fotografia cor, 100 x 70 cm, 2020

Para além da fotografia geral, trabalha em imagens para a decoração de interiores, fotografias institucionais e em Integrouestúdio.Júris em diversos concursos de fotografia a nível nacional e internacional; é formadora, e é também colaboradora num Jornal Regional.

Filipascarpa@gmail.com Nasceu em Lisboa em 1960. Trabalhou na Galeria 111 em Lisboa. Cursou Pintura em Azulejo séc. XVII. Frequentou Sociologia, no ISCSP. Começou a interessar-se pela Fotografia em 2006 e foi, essencialmente, como autodidata que fez o seu percurso. É uma fotógrafa versátil que procura permanentemente novos olhares.

Presta Consultoria de Imagem a diversas empresas ligadas aos ramos imobiliário e hoteleiro.

Tanto em Portugal como no estrangeiro, ganhou muitos prémios. Todas essas distinções foram importantes e um Prémios:incentivo.2ºlugarnacategoria BW no Concurso HIPA no Dubai em 2019;Nomeada Fotógrafa Equestre do ano em 2014, pela FEI, Normandia;- Medalha de Prata no Tokyo Awards 2019; Distinguida com Outstandig Award nos Spider Awards, USA ; 2º lugar no Spider Awards, 2019; Menção Honrosa no Concurso Internacional Sony World; Photography Awards 2014; Bronze Medal in Gacilly;- FIAP Gold Medal; PSA Bronze Medal, Photography Society of America.- The Nine Hours Urban Photographer of the Year Award 2012; London Honorable Mention at the Society of Biology International Contest, Charles Darwin House, London; Reytor de Zelinia Prize, Slovakia, Polónia; Vencedora nos Estados Unidos com três 1º lugares no American Society of Civil Engineers; 2 prémios UNESCO Performance Awards. Obteve muitas outras distinções em Espanha, Itália, EUA, França, Macedónia e Polónia.

55 ana FiLiPa sCarPa

diapositivos

estúdio, 60x45cm, original fotográfco

médio formato, obtidos

56arManDo osoCarD de de em de

1979.

Woman on Fire de Armando Cardoso Técnica Solarizaçãomista.digital de uma montagem

Coautor de um dos primeiros diaporamas nãocomerciais realizados em Portugal, intitulado “Aconteceu no Futuro, Ontem, ou Hoje” (Sala de Cinema do Palácio Foz em 1979).

Armando Cardoso nasceu em Pinhel em 1946.

Participou em diversas exposições individuais e coletivas, nomeadamente: “(In) Slow Motion - Retro & Toy Cameras”, em parceria com Elsa Mota Gomes (Espaço Sousa Valles, Lisboa em 2009, Centro Cultural Malaposta em 2010 e na Galeria do Paço da Cultura da Guarda em 2011); “Fotografia e Arte Digital” - exposição e ciclo de conferências - (Galeria do Paço da Cultura da Guarda; Casa da Cultura de Seia; Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa; Instituto Português da Juventude em Viseu e Casa da Cultura de Mora - 2005); “Já só Eco - Já só Memória”- projeto Convergências (Galeria Arte Graça, 2017).

Em 2015, editou o livro “Myanmar - O milagre de viver Sorrindo”, Ed. Prelo - esgotado; em 2018, o e-book “Nothing more than echo; nothing more than memories” e em 2020, “Nepal – No reino de Yak e Yeti” . Tem trabalhos publicados na Thiaps-International Analogue Photographic Society e na edição online da Black & White Magazine. É membro do United Photo Press, NY. Foi professor de fotografia na UNISBEN - Universidade Internacional de Benfica. arManDo CarDoso www.armandocardoso.comacscardoso@gmail.com

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Foi um dos fundadores da Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (que resultou da extinção e reformulação do Foto Clube 6x6) a cuja Direção pertenceu durante três mandatos, desde 1973 até ao início dos anos oitenta.

58BeaTriZ CUnHa PpaDL de Beatriz Cunha Madeiras 127x65x57cm,reutilizadas,2020

59 BeaTriZ CUnHa www.beatrzcunha.netbtrzcunha@gmail.com

Portuguesa de Autores e faz parte dos órgãos sociais da Sociedade Nacional de Belas Artes. Tem cerca de vinte exposições individuais, entre as quais se destacam: “2020Polígonos Cíclicos Conectivos” na Sociedade Nacional de Belas Artes; 2016 Relicários Efémeros, Convento do Espírito Santo, Loulé; Festival2010 de Música de Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval; “2006Biótopo”, Galeria Municipal de Abrantes; 2000 Paleo Mater, Casa da Cultura de Mêda; 1999 O Futuro dos Mitos, Galeria CTT, Lisboa.

Tem cerca de uma dezena de obras em espaços Participapúblicos.

Nasceu em Lisboa, estudou História na Universidade Nova e Joalharia contemporânea no AR.Co. Depois de um período dedicado à joalharia, nos anos noventa, iniciou a sua abordagem à escultura, explorando técnicas e materiais, desenvolvendo a sua linguagem artística através da experimentação, prática que é fundamental no desenvolvimento do seu trabalho, conduzindo à criação de obras ecléticas e Étransformadoras.membrodaSociedade

em inúmeras exposições colectivas onde se destaca a presença em: - Várias edições da Bienal de Cerveira; - 5ª Edição do Prémio Amadeu de Souza-Cardoso; - Arte Hoje, SNBA; - III Prémio Edinfor de Escultura. A sua obra está representada em várias colecções públicas e privadas, nacionais e internacionais.

60 Geometrias XII de Carlos Ribeiro 28x38x28cm,Cerâmica, 2021 osCarL eiroBri

Constitui-se portanto, este corpo de trabalho, como o ponto de partida para uma investigação, ainda no seu início, que encontra no barro as características necessárias para uma pes-quisa formal num projeto essencialmente escultórico.

Foi um reencontro, embora as experiências anteriores não passassem de jovens e inocentes momentos de contacto com esta extraordinária matéria que é a argila. Nestes cinco anos de contacto com o barro tem explorado, do ponto de vista técnico e estético, essencialmente duas áreas. A primeira, a geometria e arquitetura, em busca de uma linguagem que funcione em relação com as idiossincrasias do barro e que simultaneamente expresse a sua ligação à matéria. A segunda, num processo instintivo e intuitivo, em que frequentemente o material é “atacado” sem plano prévio, um trabalho de características essencialmente orgânicas, em que as formas parecem “reproduzir” momentos da natureza, num universo imaginário impossível mas verosímil.

CarLos riBeiro ribacaso.wordpress.comacaso.1962@gmail.com

Vindo do território da escultura chegou à cerâmica, há cerca de cinco anos, por via de um exercício de desenho numa residência artística na então escola de arte Mart, hoje A Base.

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62 inisD eYDaTHa Peixe em Movimento de Dinis Athayde Desenho tinta da china sobre papel, 44x32cm, 2019

63

Está representado em coleções públicas e particulares. Destaca-se por uma pintura abstrata refletida geralmente em cores quentes e fortes com algumas influências Moçambicanas da sua infância. Os seus desenhos, criativos, minuciosos e perfeccionistas e refletem uma total liberdade de criação.

mdinisataide@gmail.com Nasce em 1951 em Ponte de Barca. Licenciado em Auditoria, (atualmente aposentado da função Autodidatapúbica).empintura e desenho, tem frequentado vários workshops de pintura e teve aulas de aperfeiçoamento com professores particulares. Membro da Imargem (Associação dos artistas de Almada) desde 2003. Tem participado em várias exposições coletivas além de ter realizado algumas exposições individuais.

aTHaYDe

Dinis

64 iogoD rosa Hábitus de Diogo Rosa Instalação 8 peças, grés com óxidos, 25x25x80cm cada, 2021

Nasceu em Abrantes e vive em Lisboa. Reparte atividade entre Lisboa e Tomar, o Atelier de Escultura em Odrinhas - Sintra e o Atelier do Rio em LicenciadoSacavém. em Design de Equipamento pela ESBAL, licenciado em Arquitetura pela FAUTL e Mestre em Design de Produção de Ambientes pelo IADE/ESD. No campo da Cerâmica frequentou diversas formações, nomeadamente no âmbito da Escultura Cerâmica Contemporânea (Cencal), Vidrados, Cerâmica Raku e Técnicas de Profissionalmente,Fumos.exerceu atividade como docente de Educação Visual, Arte e Design e Geometria Descritiva no Ensino Secundário. Trabalhou em Arquitetura e Design em diversos ateliers e Desenvolveempresas.atividade em áreas artísticas com especial destaque para: Escultura Cerâmica, Escultura em Pedra, Pintura e Fotografia. Participa com regularidade no Sintra Arte Pública organizada pelo C.I.E e pela Câmara de Sintra. Tem participado em exposições, individuais e coletivas. Foi coorganizador de uma série de exposições em Lisboa com a designação de “Convergências” e em Tomar ,“Tomar e Tudo o Mais” e “Os Sítios de …”

65 Diogo rosa

antoniodiogorosaescultura.art.blogAntonio.diogorosa@gmail.com

66engrÁCia osoCarD Sem título de Engrácia Cardoso Pinturas com 25x25x80cmóxidos,cada,2021

engr ÁCia CarDoso engraciacardoso.desenho@gmail.com

Vencedora:BolsaPrémio Viagem Henrique Silva, Bienal de Cerveira em 2008/2009 VIII Grande Prémio de Pintura Fidelidade Mundial, Participou2004. em residências artísticas: - Compiègne, França 2005; - Kaiserslautern, Alemanha, 2013, 2006 e 2004. Expõe regularmente em projetos individuais e coletivos. Está representada em coleções particulares e publicas, nacionais e internacionais.

67 Engrácia Cardoso, nasceu em Tomar em 1976, vive e trabalha em Lisboa. Mestre em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Licenciada em Desenho pela Escola Superior Artística do Porto em Selecionada2007.:VIBienaldeEspinho e IV Bienal Internacional de Gaia, 2021;XXIBienal de Cerveira, 2020; III Bienal Internacional de Arte, Gaia 2019; II Bienal de Desenho de Almada, 2018; Bienal Internacional de Cerveira, 2017; Prémio Paula Rego - Casa das Histórias, Museu Paula Rego, 2016; Weg Mit Kunst, Kaiserslautern, Alemanha, 2014; Teleférico Dinâmico - Capital da Cultura, Guimarães, 2012; IX Prémio Vespeira, Montijo e Prémio La Caixa, Fundação La Caixa Barcelona, Espanha, 2008; Prémio Amadeu de Souza-Cardoso, Amarante e Bienal de Cerveira, 2007; VIII Prémio Fidelidade, Culturgest, Porto, 2004; VIII Prémio Fidelidade, Culturgest, Lisboa, 2004.

68 FÁTiMa onsoFa

Ilustração de Fátima Afonso Ilustração para a obra “Se os Bichos se Vestissem como Gente”, de Luísa Ducla Soares, Porto Editora

Fátima Afonso nasceu em 1962, em Torres Novas. Licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, em 1988.

É ilustradora e professora de Artes Visuais em Setúbal, onde reside atualmente.

Participou em várias exposições de pintura, desenho e Ailustração.partirdo ano de 2000 começou a dedicar-se à ilustração de literatura infantojuvenil, tendo desde essa altura ilustrado várias obras.

Em 2012, fez parte dos ilustradores selecionados para representar Portugal, país convidado de honra na Feira do Livro Infantil de Bolonha.

69 FÁTiMa aFonso

Em 2014, com Sonho com Asas, foi-lhe atribuído o 2.º prémio (menção honrosa), juntamente com Teresa Martinho Marques (texto), no VII Prémio Internacional Compostela de Álbuns Ilustrados, projeto que foi publicado em 2016 pela Kalandraka Portugal. Em 2017, também com este livro, recebeu o Prémio Nacional de Ilustração.

Participou também na ilustração de manuais escolares de Língua Portuguesa e na ilustração de cartazes para espetáculos de Marionetas.

70FernanDo osarMenT COV XIX - Por Água Abaixo de Fernando Sarmento Instalação de 64 azulejos de 14x14cm, pintura a ouro sobre branco opaco, 2021

O Projecto é composto por 10 coleções temáticas que ilustram as diferentes recolhas.

Nasce em 1970 em Sanza Pombo – Angola. Professor de Escultura e Pintura Cerâmica na Escola Artística António Arroio, desde 1996. Residência artística em Poznan, na Polónia em 1994. É artista convidado, em 2004, na X edição da Bolsa Alfonso Ariza, na Rambra em Cordoba. Em 2010, inicia o seu “Projecto de Artista” no Museu Nacional de Arqueologia. Vencedor de diversos prémios. Formador desde 1999 das Oficinas Temáticas de Cerâmica realizadas nas férias escolares, para crianças dos 7 aos 11 anos no Solar dos Zagallos – Almada.

FernanDo sarMenTo fernandosarmento7.blogspot.com

As apresentadas são: Arábia XIII - esta coleção foi realizada a partir desenhos encontrados na net num tratado árabe “maravilhas das coisas criadas e aspectos milagrosos das coisas existentes SÉC XIII”; Cidade - esta coleção foi realizada a partir desenhos encontrados em publicações: jornais, revistas, cartazes, anúncios, flyers, etc.;

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Formador de olaria e técnicas de cerâmicas no Centro de Artes e Ofícios – CCD, desde 1998. Este projecto tem como referente a Figura Avulsa do Séc: XVIII que usava as imagens e figuras das gravuras que circulavam por toda a Europa retratando costumes, hábitos, momentos de lazer, entre outros.

Os desenhos usados nestas coleções foram recolhidos ao longo de 5 anos, retratam, à semelhança do Séc. XVIII, os hábitos, consumos e outras vivencias actuais da sociedade em que vivemos.

Adolescência - esta coleção foi realizada a partir de desenhos de adolescentes realizados em atividades liga-das à cerâmica; COV XIX - esta coleção foi realizada a partir desenhos encontrados em publicações: jornais, revistas, cartazes, anúncios, flyers, etc.

72FiLiPe MÃroo Feixes de energia #2 de Filipe Romão Carvão sobre papel, 42x29,7cm, 2020

A efémera e subtil acção do pó de carvão fixado no papel, institui uma poética nas imagens que remetem para o silêncio, a melancolia, a quietude, a luz e a sombra, um espaço de batalha de energias.

Filipe Romão licenciou-se em Artes Plásticas - Pintura - pela Faculdade de Belas - Artes da Universidade de Lisboa, em 2008, após a frequência do Bacharelato em Artes Plásticas - Escultura - pela mesma Faculdade. Em 2003, formou-se em Fotografia pela Escola Técnica de Imagem e Comunicação (ETIC).

Das exposições realizadas até à data destacam-se, as exposições individuais: “2020 Na Imensurável Leveza da Memória”, Casa Branca de Gramido, Gondomar.

2019“Instante Crepuscular”, Galeria Monumental, Lisboa. “Etérea Natureza”, Sala de Exposições da Biblioteca da FCT NOVA, Campus de Caparica, Almada. “Estas paisagens não existem”, Quase Galeria e Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto. “2018 Dos Lugares Onde Nunca Estive”, Galeria SETE – Arte Contemporânea, Coimbra. Exposições colectivas: “2021Admirável Mundo Novo”, Fábrica de Porcelanas de Coimbra, Coimbra.

“2019STUDIOLO XXI, Desenho e afinidades”, Centro de Arte e Cultura Fundação Eugénio de Almeida, Évora. “2018 Ases e Trunfos”, Galeria SETE – Arte Contemporânea, EstáCoimbra.representado em várias colecções públicas e Oprivadas.presente corpo de trabalho apresentado, é constituído por uma série de desenhos resultantes de um processo que considera o acaso e o inesperado, no diálogo entre matéria (pó de carvão) e o suporte (papel), como sistema de investigação estética. O acto de fazer é assim sobrevalorizado e decisivo para a composição, sustenta uma intensidade pessoal em simultâneo com a intensidade do mundo e é ritmo criador sustentado pela energia de um imaginário.

roMÃo

O desenho reinventando-se em si mesmo, convoca a matéria de que é feito o instante que se torna imagem.

FiLiPe www.instagram.com/fsromaogmailcom/?hl=ptf.s.romao@gmail.com

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74 aLDiZi ogaLL Pote XXIII de Izilda Gallo Grés manual feito a rolo - acabamento wash de manganés, 29x38cm, 2021

pela Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologia onde lecionou Participou(1992-2006).naresidência artística “Almar” Sítio Arqueológico da Quinta do Almaraz, Almada. Formou-se em Cerâmica pela escola do Ar.Co. em Lisboa (2015-2020), tendo participado na exposição coletiva de finalistas.

Funda o Atelier 20 de Cerâmica na Trafaria, onde realiza as suas peças e pesquisa sobre barros e vidrados. No barro encontra a ligação com a terra. À medida que as abraça, as formas orgânicas vão surgindo intuitivamente, e, neste processo a vida vai-se modelando até que a forma se manifeste e o vaso nos acolha.

Fez o curso de Expressão Dramática para Monitores, realizado no Centro Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian Pós-Graduação(1993-1995).emMuseologia

75 iZiLDa gaLLo

www.atelier20ceramica.comizildagalo@gmail.com

Nasceu em 1955, na Serra D`Aire. Viveu nos Estados Unidos e em França e vive em Portugal desde 1992. Estudou Conservação e Restauro de Escultura e Talha no Instituto de Artes e Ofícios da Universidade Autónoma de Lisboa (1997-1999).

76 ÃoJo osCTa rosa 3 Piões de João Costa Rosa Acrílico e pastel de óleo, 120x90cm, 2020

riscosjoaocostarosa@gmail.com

João Costa Rosa é natural de Tomar e fez a sua formação em desporto, mas o gosto pelo desenho marcou o seu percurso de vida, levando-o à pintura.

Um sítio concreto mas também abstrato, onde por vezes somos enganados pela memória, alterando cada mosaico seu a seu gosto, e onde somos, no fim vencidos, pelo tempo.

JoÃo CosTa rosa

Eu sou feito destes sítios, de sorrisos e de cheiros de cores e de sons, pequenos azulejos que o tempo vai gastando. É assim a minha terra, a terra deles” João Costa Rosa

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As suas obras passaram em nome individual pela Casa Vieira Guimarães, Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, Galeria Arte Graça, a Casa do Concelho de Tomar e a Galeria Risco. “A terra de nossos avós é um lugar, é uma orquestra onde o tempo e a memória namoram, numa constante mudança, é onde nasce o futuro.

78JoÃoesTraDa TÓannioDeLiCaDo Palavras que ficaram de João Estrada e António Delicado Video13 minutos Suporte digital

JoÃo esTra

Desenvolve uma actividade com carácter mais intenso e constante a partir de 2002. Tem participado em inúmeras exposições, em colectivo ou individualmente, tendo também fotografias suas integradas em livro.

Arquitecto por formação, faz fotografia desde 1965, tendo começado por encarar a produção fotográfica como um objecto/meio de produção da arquitectura.

/ anTÓnio

ANTóNIO DELICADO António Delicado nasceu em 1945 em Lisboa, onde vive.

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Trabalha principalmente como realizador e montador, criando conteúdos para cinema, televisão e trabalho Licenciadoinstitucional.em 2016 pela Escola Superior de Teatro e Cinema, é realizador dos filmes “Um Cadáver Chamado Alfredo” (2013) e “Bunker ou Contos que ouvi depois do mundo acabar” (2020), entre outros projectos. Da DeLiCaDo

delicado.antonio@gmail.comjonhyroad@gmail.com

JOãO ESTRADA João Estrada nasceu em Coimbra, Portugal, em 1994.

É frequentador assíduo de diversos cursos de fotografia e de cinema na Ar.Co, FCSH - Universidade Nova de Lisboa, Atelier de Lisboa, procurando não só um complemento teórico para esta actividade mas também – se não o mais importante – uma formação abrangente que lhe permita encarar este meio de uma forma sistematicamente ampliada.

80 orgeJ -CUPÉrTo Peixe com parte dentro de Jorge Pé-Curto Madeiras, 60x30x35cm

c.cpecurto@gmail.com Nasceu em 1955, em Moura. Começou a frequentar, desde os dez anos de idade, o Centro Artístico Infantil, no Castelo de S. Jorge, de que era mentor o pintor Hermano Baptista. Mais tarde cursou escultura na Escola António Arroio como bolseiro da Fundação Gulbenkian. Em 1982, juntamente com outros artistas, fundou em Almada, a IMARGEM, projecto que, entretanto, viria a Foiabandonar.professor do ensino oficial durante 17 anos.

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Jorge

PÉ-CUrTo

Como artista plástico Jorge Pé-Curto desenvolveu actividade na cerâmica, pintura, cartaz e gravura, mas seria na escultura, nomeadamente na pedra, que viria a centrar o seu Colectivamente,trabalho.Jorge Pé-Curto participou desde 1972 e desde 1984 expõe individualmente. Da sua autoria são diversos monumentos, situados em várias regiões do país.

82JosÉ Éarsnio Sem título de José Arsénio Fotografia, 50x60cm

José Manuel Arsénio nasceu em Sesimbra, em 1957. Cursou fotografia na Associação Portuguesa de Arte Fotográfica (APAF) nos anos 80.

Fundou, com um grupo de amigos fotógrafos, a Associação SEFA - Sesimbra Expressão Fotográfica Associação, ativa entre 2015 e 2018, cujo objetivo era a divulgação da fotografia como forma de expressão e, nesse princípio, foram realizadas várias exposições e levadas a cabo várias atividades.

É autor fotográfico e editor de “Sesimbra entre o mar e o campo a Pérola da costa azul”, “Gentes do Mar” e “Imagens de Fé”. Autor fotográfico, produtor e coordenador do projeto “Patrimónios”, composto por três brochuras temáticas, “Vila de Sesimbra ”, “Castelo de Sesimbra ”, “Cabo Espichel ”e do livro “Sesimbra a essência dos lugares”, com edição da Câmara Municipal de Sesimbra. Autor fotográfico e editor de “Sesimbra ... tecida de Luz ” e “Sesimbra... três Freguesias um concelho”, os seus últimos trabalhos fotográficos, com edição de junho de 2013 e junho de 2019.

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JosÉ arsÉnio jmsarsenio@gmail.com

Vive presentemente na Maçã, aldeia do Concelho de Sesimbra, e dedica todo o seu tempo à divulgação da arte Fotógrafofotográfica.freelancer, tem desenvolvido trabalhos nas áreas do património natural, arquitetónico e preservação do meio ambiente. O modo de ser e estar das comunidades, onde o elemento humano é o valor essencial, tem contado com a sua Desdeatenção.1980que expõe trabalho individualmente e colabora em exposições coletivas.

84Josiane esrigroDU Serão Flores, Serão Bichos? de Josiane Rodrigues Cerâmica vidrada sobre madeira pintada à tinta acrílica, 54x44 cm, 2020

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Nasceu em França a 10 de Fevereiro de 1952, onde viveu até 1976. Depois de concluir o curso de desenho na SNBA, inicia o curso de cerâmica no Ar.Co em 2002, que termina em Trabalha2007. regularmente no seu atelier de Lisboa

Espaço2008 Tranquilidade - projectos especiais, Lisboa; Museu2007 da Cidade, Lisboa. Desde sempre a observação da natureza, em particular o que é muito pequeno e merece ser descoberto, atrai a artista. Por isso, a sua inspiração nasce principalmente das formas orgânicas e das estruturas naturais. É particularmente sensível à subtileza da projeção da sombra e à tensão da linha desenhada entre ela e a luz.

Das“Metamorfose”.váriasexposições destacam-se: Exposição2020 individual na Câmara Municipal de Lisboa; Forte2018 de São Bruno, Caxias e II Encontro Nacional de Cerâmica, Alcobaça; Museu2013 da Cerâmica, Caldas da Rainha; Mostra2011 de Cerâmica Contemporânea, Mosteiro de Alcobaça e Galeria Aberta, Beja, onde recebeu uma Menção Honrosa; Exposição2009 individual no Institut Franco-Portugais, Lisboa e na Galeria Franchini´s, Porto; Josiane roDrigUes josianrodrigues@gmail.com

86ManUeLa oHinTarM Reflexo de Manuela Martinho Óleo sobre 120x40cm,tela,2017

Licenciada em Pintura pela ESBAL em 1972. Prémio de pintura “Henrique Pimenta Diogo da Silva” e prémio de pintura “Constantino Fernandes”. Docente de Educação Visual do Ensino Oficial entre 1971 e Na2008.produção artística destacam-se a Pintura Mural em 1981, no Refeitório do Edifício do Centro de Observação e Orientação Médico-Pedagógico, Lisboa. Desenvolve desde 1970 trabalha em pintura, tendo também realizado obra em Desenho, Azulejaria, Gravura, Vitral e Design Gráfico.

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ManUeL a MarTinHo manuelamar2 @ gmail.com

88riCarDo

giganTe Imaginário de Ricardo Gigante Mármore Vila 170x5x12cm,Viçosa,2019

X Prémio “López Villaseñor de Artes Plásticas”, Ciudad Real, Edições:(Espanha).Múltiplos“Laços”, Enes - Galeria de Arte, Lisboa; Múltiplos “Parceria”, Tracy International, Lisboa; Múltiplos “Liderança”, prémio para empresas associadas da “APCRI” – Associação Portuguesa Capital de Risco, Lisboa; Múltiplos “Duetos”, Edisoft S.A., Lisboa; Múltiplos “Parceria – 25 anos Casfil, SA”, Vila das Aves, Guimarães.

VIII Prémio Ibérico de Escultura – Prémio Torre Almenara, Punta Umbría, (Espanha;

89 riCarDo giganTe ricardogigante44@gmail.com

Ricardo Gigante nasceu em Vila Viçosa. Realizou três dezenas de exposições individuais (em Portugal e Espanha) e está representado em importantes colecções como: - Museu de Arte Contemporânea de Moscovo ; – Galeria Status Crosna (Rússia); - Grundfos, SA (Dinamarca); - Convento de San Francisco, Badajoz (Espanha); - Ayuntiamento de Punta Umbria (Espanha); - Museo Municipal Lopez Villaseñor de Cuidad Real -(Espanha);BancoBilbão-Vizcaya, Lisboa; - Edinfor – Sistemas Informáticos, SA, Lisboa e Siemens, ParticipaçãoLisboa. em mais de duas dezenas de simpósios nacionais e internacionais. Obra pública: “Tlaloc – Deus da Chuva”, Parque de Esculturas de Saint Pont de Thomière, Castre (França); “Sem título”, Vila Sol Spa & Golf Resort, Vilamoura; “Quatro Caminos”, Olivença (Espanha); “Rainha”, Nisa; - “Rainha Santa Isabel”, Pousada de Estremoz; “Parceria”, Vila das Aves, Guimarães.

Prémios:Prémiodo Concurso de Embelezamento de Espaços Escolares;EscolaAntónio Augusto Louro, Seixal;

90sanDra orgesB Colcheia de Sandra Borges Mármore Estremoz, Ruivina e madeira, 40x120x30cm, 2020

Sandra Borges nasce em 1979, em Lisboa. Termina o curso de Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2006 e o estágio profissional com o Centro Internacional de Escultura – Odrinhas, Sintra, em Fevereiro de 2009. Participa numa residência artística em 2010/2011 para escultura em espaço público em Port D’Envaux, França. Trabalha em várias tecnologias, destacando-se a pedra, a cerâmica e os materiais sintéticos.

Possui obra representada em coleções tanto no estrangeiro como em Portugal, assim como obra pública presente em Porto de Mós, Loures, Tomar e Sintra. Expõe regularmente desde 2000, das quais se destaca: 2021“Sítios do Barro II”, Complexo Cultural da Levada, Tomar; “Ouve-me, Vê-me, Pensa-me”, exposição individual no Complexo Cultural Elvino Pereira, Mação; 4ª Bienal de Gaia, Fiação de Lever, Gaia; “Sítios2020 da Pedra”, Complexo Cultural da Levada, Tomar; “Sem Limites”, Fórum da Maia; 2019Artexpo Autumn Rome, Art Gallery Rome, Itália; “Sítios do Barro”, Complexo Cultural da Levada, Tomar; “Natureza Humana, exposição individual, Castelo de Pirescoxe, Loures. Embora o seu trabalho tenha passado por várias experiências formais na busca de uma linguagem própria, a preocupação base mantém-se: partindo da observação dos comportamentos do quotidiano, a escultora procura as características que definem a identidade cultural e individual e em como o balanço entre estas duas facetas é integral para a definição de uma identidade.

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sanDra

Borges cadernografico.wordpress.comtrieste.sandra@gmail.com

92sÍLvia aTarieM Vermelho-Puro de Sílvia Marieta Óleo sobre madeira, 40x30cm, 2021

O objetivo também é representar um ser que não seja possível de identificar no espaço e no tempo e ao representar o corpo, sugiro que este é como um invólucro, com uma aparência única e distinta, mas que carrega uma vastidão dentro de si.

Licencia-se2007 em Pintura na FBAUL. 2006/07Colaboradora como desenhadora retratista, no Atelier Paulo Costa, Lisboa.

Passa2010 a dedicar-se exclusivamente à pintura, retratos de encomenda e ilustração, e torna-se sócia de inúmeras associações de artistas, que lhe permitem expor com mais regularidade (Círculo Artur Bual, Arték Nusune, Galeria Aberta, L’Agenzia di Arte, entre outras).

Pintura figurativa em que o ser humano tem destaque. Pretende-se mais que a representação da imagem exterior; o remeter para algo que acontece a um nível mais interno, do emocional ou psicológico.

93 sÍLvia MarieTa

https://silviamarieta.artsilviamariet@gmail.com

Realizou2017/19uma série de Workshops de desenho e pintura académicos, no AARP, Barcelona Academy of Art, Galeria Roja e The Florence Studio, com artistas internacionais (Anthony Baus, Glenn Vilppu, Savannah Cuff, Jordan Sokol, Joshua Larock, Ivan Loginov…).

Curso2007 de Ilustração Científica (Oceanário) e de Desenho Arqueológico (APIA), Lisboa.

Tem a sua obra representada em diversas coleções particulares e plataformas online: Galeria Artelibre e .“The Guide Artists”.

Qualquer que seja a técnica, o realismo ao pintar ou desenhar a figura humana é crucial, de forma a tornar estes seres quase palpáveis, como se uma outra realidade se apresentasse perante os nossos olhos. Através de determinados efeitos técnicos, de composição, repetição ou anulação de elementos, construo estas imagens, numa tentativa de tornar “palpável” algo que não é visível de imediato…

Nasce em 1982. Inicia-se1997 na pintura a óleo, como autodidata, e como desenhadora retratista.

94sTeFania eLaraB Estamos todos no mesmo barco? de Stefania Barale Instalação elementos de porcelana, 25cm unidade

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Em 2009, foi directora da equipa editorial e de produção da revista Marte nº4, Da Criação Artística à Intervenção EmEspacial.2016, representa Portugal no evento “Argillá”. No mesmo ano, foi curadora do grupo de Representação Portuguesa de Cerâmica, com o apoio da Entidade Nacional de cerâmica Italiana.

sTeFania BaraLe atirabarroaparede@gmail.com

Nasceu em Itália, em 1974. Actualmente vive e trabalha em Lisboa. É licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes Em(FBAUL).2003, foi bolseira na XXXI Experiência Sargadelos, onde desenvolveu um projecto de escultura, GalizaEmEspanha.2004, participa como Artista convidada na X edição da Bolsa Alfonso Ariza onde desenvolveu um projecto de escultura e instalação, na Rambla, Córdoba-Espanha. Em 2009, ganha o primeiro prémio de Instalação da Fundação Inatel, Lisboa.

96sara erreirogU Sem título de Sara Guerreiro Lasta e rolo, 2021

Em 2001, iniciou a sua aprendizagem em Cerâmica, primeiro no Ar.Co e depois nas “Oficinas de Cerâmica“ na Escola António Arroio.

Em 2005, decide dedicar-se exclusivamente à Cerâmica e seguem-se várias exposições como a Bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro e a individual “O Rolo é Rei”, no Museu de Cerâmica das Caldas da ActualmenteRainha. o AMASSO, a sua galeria /atelier, expõe o seu e o trabalho de outros ceramistas portugueses.

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sara gUerreiro Instagram:saraguerreiro@protonmail.com@_saraguerreiro_

Licenciada em Arquitectura, exerce durante 10 anos. Paralelamente participa em exposições de artes plásticas das quais se destacam o Festival Break21 (Ljubljana, 2000) e a Bienal de Jovens Criadores da Europa e Mediterrâneo (Roma, 1999).

98 eresaT aMiL A Mãe e outras formas de Viajar de Teresa Lima Ilustração do livro A Mãe e Outros Modos de Viajar, Raúl Malaquias Marques. Técnica mista sobre papel, 65,5x42,5cm

Para além de outras distinções, recebeu o Prémio Nacional de Ilustração em 1998, com o livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll e em 2006, com a obra Histórias de Animais, de Rudyard Kipling.

lima.teresa@gmail.com

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O livro Se os Bichos se Vestissem como Gente, de Luísa Ducla Soares foi distinguido, em 2004 com uma Menção Honrosa do mesmo Prémio.

O livro Ovos Cozidos, de Marisa Nuñez foi selecionado para o catálogo White Ravens, pela International Youth Library, em Munique, em 2008. Foi nomeada para o Prémio Hans Christian Andersen, 2014, na categoria de ilustração, pela secção portuguesa do IBBY, pelo conjunto da sua obra.

Teresa LiMa

Teresa Lima nasceu em 1962 em Lisboa. Licenciada em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. A partir de 1994 começou a dedicar-se à ilustração de livros infanto-juvenis. É professora de Artes Visuais na Escola Vergílio Ferreira em ViveLisboa.etrabalha em Lisboa.

Oficina de Cultura Av.ª D. Nuno Álvares Pereira, 14 M 2800-174 Almada Tel.: 21 272 40 50 Horário Terça a sábado das 10h30 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 Encerra aos domingos, segundas e feriados.

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