CITE'IN'FORMA Nº4

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É, para Vítor Coelho, membro da CTE para os Serviços Administrativos, o objectivo da certificação das categorias profissionais deste sector. Trabalha-se para “o reconhecimento das profissões no nosso país e também no espaço comunitário europeu.” Começaram a reunir há 14 meses e dão já mostras de trabalho. “Está mais ou menos arrumada a questão do Técnico Administrativo e do Assistente Administrativo. Na medida em que há uma coincidência entre uma profissão e a outra, verificou-se que era impossível, face ao nosso mercado de trabalho, avançar só com o Técnico Administrativo que tem por correspondência uma formação igual ao grau III da União Europeia. Assim, propôs-se também o Assistente Administrativo, que tem qualificação de nível II, e não mais do que isso. A diferencia essencial é ao nível da responsabilidade e da autonomia”. Quase definido está o Técnico de Secretariado “que coincide com a formação que se faz a este nível no CITEFORMA. O nível atribuído é também o grau III” acrescenta Vitor Coelho. A estes três perfís, dever-se-ão juntar as restantes categorias profissionais da área dos Serviços Administrativos já definidos pela CTE. A primeira fase de trabalho da CTE foi no sentido de encontrar as principais profissões do sector. Decorreu com base na contratação colectiva, na classificação nacional de profissões e num estudo de levantamento de necessidades de formação realizado pelo CITEFORMA. Vitor Coelho é o representante da UGT na Comissão Técnica Especializada dos Serviços Administrativos e também Coordenador Técnico dos Serviços de Negociação Colectiva da FETESE.

REDE Empresa da 2º edição do REDE com 43,5% de taxa de crescimento A Sobralgurtes é uma empresa distribuidora de lacticínios na região Centro. Os empresários aderiram ao programa REDE em 1998, porque sabiam que alguma coisa tinha de mudar. Organizaram a casa, investiram no negócio e são hoje o maior cliente da Danone. “Estavamos a trabalhar sem informação nenhuma” desabafa José Eduardo Pereira, um dos três sócios da Sobralgurtes. “Trabalhávamos bem porque tínhamos uma boa marca, mas dados de tesouraria ou dados de negócio não havia. Percebemos que uma empresa que começou a vender cerca de um milhão e oitocentos mil iogurtes por mês não podia estar da maneira que estava”, acrescenta. O primeiro diagnóstico feito à Sobralgurtes pelo Consultor, José Poças Rascão em conjunto com o empresário, confirmaram-no. Com a ajuda da ADE Filipa Reis (área da contabilidade) os números começaram a vir a lume: encomendas, vendas, trocas, notas de devolução. “Neste momento já é diferente” afirma o empresário. “Fazemos o apanhado dos desvios e temos argumentos para contrapor. A Danone começou-se a preocupar um pouco connosco”. O distribuidor local que a


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