Cidade em Revista - Edição 40

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Odontologia Montemezzo em novo endereço

TROFÉU

Guerreiro do Comércio do Paraná 2016

ESTÉTICA Massagem Turbinada

AVENTURA

Salto do Boi Cotó

PSICOTERAPIA E PSICOPEDAGOGIA Adolescência

saúde

Nutrição para sua vida

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Dr. ENECY CALIXTO CRM 20588


ÍNDICE

EXPEDIENTE

editora A. D. Munhós Coletty - Editora Publicação da Editora Rua. São Josafat, 1418 CEP: 87302-170 Campo Mourão PR Telefones 44. 3523-2115 | 9978-4242

06 - Clineu - Guerreiro do Paraná 2016

Email cidadeemrevista@gmail.com ccoletty@gmail.com Jornalista Resonsável Cidinha Coletty - MT/PR 8715 Revisão Cida Freitas Departamento Jurídico Dr. Dirceu Jacob de Souza Diagramação Agência BENN

11- Mês dos Pais

32 - Colabore com APAE

Colaboradores: Cida Freitas Dinair Rosilene Silva Luiza Terpins Marcos Noburo Hashimoto Maria Joana T. Calderari Pr. Arnildo Klumb Roberto Recinella Victor Hugo Chanan Victor Menezes Foto Capa: Rodrigo Schu Fotos Editoriais Cidinha Coletty Banco de Imagens Circulação Distribuição diferenciada

48 - 40 Anos do Colégio Estadual Unidade Polo

73 - Novidades em Tecnologia de aparelhos auditivos

59 Tanuki - Comida Oriental

95 - Ponto de Vista

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Agora ficou fácil no lago Agora ficou fácil ter ter sua sua casacasa no lago

Municipal nº 919/2015 de 10-02-2015 - Registrado no R-4/36.013 do Registro de Imóveis 2º Decreto MunicipalDecreto nº 919/2015 de 10-02-2015 - Registrado no R-4/36.013 do Registro de Imóveis 2º da Comarca de Campo Mourão-PR, Licença de Instalação IAP - Instituto Ambiental do Ofício da ComarcaOfício de Campo Mourão-PR, Licença de Instalação no IAP - Instituto no Ambiental do Paraná nº 21484 de 25/06/2015 - Imagem ilustrativa Paraná nº 21484 de 25/06/2015 - Imagem ilustrativa


GUERREIRO DO DO COMÉRCIO 2016 E m elegante cerimônia que reuniu perto de mil pessoas em Curitiba, o empresário mourãoense Clineu Uehara (Fruto Maduro) recebeu o Troféu Guerreiro do Comércio do Paraná. A honraria foi concedida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) em evento que aconteceu nas dependências do Expo Unimed, no dia 22 de julho. Evento singular, contou, inclusive, com a presença do juiz federal, Dr. Sérgio Fernando Moro. Moro, durante seu discurso, foi aplaudido, em pé, várias vezes. Clineu Uehara subiu ao palco para receber o troféu acompanhado do presidente do Sindicato Empresarial do

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CIDADE EM REVISTA

Comércio de Campo Mourão e Região (Sindicam), Nelson José Bizoto. Uma caravana, integrada por cerca de 40 empresários mourãoenses, dirigentes de entidades do setor produtivo, autoridades, diretoras da Câmara da Mulher Empreendedora, lideranças, familiares e outros convidados acompanharam o homenageado no evento realizado pelo 11º ano consecutivo. A solenidade contou com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros; do secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho (que representou o governador Beto Richa), autoridades militares e do judiciários, dirigentes de instituições de ensino e representantes de várias entidades classistas, inclusive de outros


estados. Também o deputado Rubens Bueno esteve presente. O Troféu Guerreiro do Comércio destaca empresários e trajetórias de sucesso no Paraná. Os premiados são indicados segundo critérios de projeção, tempo de mercado, reconhecimento da comunidade e notoriedade empresarial. Cada um dos sindicatos

filiados a Fecomércio indica um empresário para ser homenageado Com o prêmio, a entidade promove o reconhecimento de empreendedores de todos os portes que geram oportunidades de trabalho e ajudam a impulsionar e a desenvolver o Paraná e o país. As histórias profissionais e pessoais passam por homens e mulheres

que saíram de seus países e vieram ao Brasil em busca de melhores oportunidades, por brasileiros inovadores e criativos ao empreender e por novos e antigos negócios que vencem desafios diários e crises para manutenção de empregos. O presidente do Sistema FecomércioSesc Senac PR, Darci Piana, acen-

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tuou que os empreendedores do comércio de bens, serviços e turismo travam diariamente uma verdadeira guerra, daí o motivo do nome da homenagem. “Mesmo diante deste cenário que o país está vivendo, nós empresários precisamos continuar com serenidade. Já vivemos situações semelhantes e até piores que esta. Os empresários homenageados são guerreiros que representam toda a classe diariamente em luta. Vamos continuar trabalhando e evitando demissões. Vamos nos manter unidos para atravessar esse tempo difícil e continuarmos a fazer a nossa parte, abrindo nossas lojas sem esmorecer”, enfatizou.

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Neste ano, 47 empresários foram agraciados com o Troféu Guerreiro do Comércio. Na solenidade. A Fecomércio também fez a entrega da comenda “Ordem do Mérito do Comércio do Paraná” ao juiz federal Sérgio Fernando Moro (da Operação Lava Jato); ao presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette; e ao o presidente e fundador do Grupo Condor, Pedro Joanir Zonta. Troféu Clineu Uehara recebeu um troféu em bronze, confeccionado pelo artista plástico Luiz Gagliastri. A obra representa uma figura humana estilizada,

com pés alados, fazendo alusão ao Deus do Comércio, Mercúrio, que segura uma lança com uma pedra de cristal de rocha. Desde que o prêmio foi instituído, em 2006, 541 empresários - de um total de 514 mil empresas paranaenses - foram homenageados. Clineu Uehara foi o 11º empresário de Campo Mourão e região a receber o troféu. A empresa Fruto Maduro é especializada no comércio varejista de hortifrutigranjeiros e completou 28 anos de atividades no dia 1º de agosto. Cidinha Coletty Jornalista, empresária, fotógrafa e colunista


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Ser pai é o melhor presente de Deus . É um prazer indescritível. Amá-los e ser amado por eles é a verdadeira expressão da felicidade para um homem. Eufanio Saqueti

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“Dois amores incondicionais que me consomem de saudade”. Enecy Calixto

PAIS DE TODOS

Q

ue maravilha poder celebrar o dia dos pais, especialmente os pais tipo mãe, que como a escritora Silvia diz em seu livro, no seu carinhoso jeito infantil de dizer “pais que acham graça, abraçam e amam a gente” . Que bom que os tempos mudaram e os pais podem e devem mostrar o quanto amam seus filhos sem medo de perder sua autoridade. Se os pais de antigamente tinham o poder de controlar os filhos com o poder do olhar, por outro lado perdiam o lado mais gostoso da paternidade que nasce do carinho, do afeto, do abraço gos-

OS TEMPOS

toso recebido de seus filhos. “Como eu poderia passar pela vida sem essa experiência maravilhosa” diz meu genro na sua maturidade. Independente da idade, o nascimento de um filho é uma experiência transformadora na vida de um pai. Quando nasce um filho, nasce uma mãe, um pai que vai aprendendo e crescendo junto com os pequenos e vão até ensinando os avós a serem melhores. O nascimento de uma criança é uma experiência transformadora para toda a família, basta que nos deixemos en-

volver pelo milagre da vida que renasce neste pequeno ser que teima em vir a este mundo tão conturbado trazer um pouco de esperança, dizendo que sempre é possível renascer, começar de novo... Parabéns a todos os pais que se deixam envolver pelo milagre da paternidade e renovamos sentido da vida ao lado de seus filhos, recarregando neles sua esperança, alegria, carinho, bondade, companheirismo, afeto, cuidado... Sempre é tempo de recomeçar e Deus nos dá nova chance de sermos melhores pais, mães, com os nossos

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Meu filho minha mão te guiará pelos melhores caminhos, mesmo que um dia você possa não mais segurá-lá. Felipe Labre

netos, essa sobremesa que a vida nos dá. Se as preocupações e lutas da vida não nos deixaram o tempo necessário para curtir nossos filhos, vamos recuperar essa alegria com os nossos netos, nossos “amadinhos” como diz nosso genro mais novo, pai corajoso de cinco amadinhos. Agradeço a Deus por serem pais destes presentes maravilhosos que vêm enriquecer nossa vida e continuar a história de nossa família, essa tranca infinita de gente de tantos pais, avós, bisavós, tataravós... que bravamente lutaram para seus filhos, netos, bisnetos pudessem estar aqui hoje, ocupando seu lugar na história. Que essas crianças de hoje aprendam com seus pais o valor da vida, da família e possam continuar essa caminhada.

Feliz dia dos pais a todos! Maria Joana T. Calderari

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VI CONGRESSO NACIONAL DE COORDENADORES

PEDAGÓGICOS

YÁZIGI

A

diretora Sônia Maria dos Santos Rodrigues e a Coordenadora pedagógica Rita Petrucci participaram em Julho do VI Congresso Nacional de coordenadores Pedagógicos Yázigi em São Paulo. O congresso contou com palestrantes renomeados do Brasil, Inglaterra , Estados Unidos e com a participação especial de vários pedagogos Yázigi Brasil. A pedagoga Rita teve sua proposta de trabalho aceita pelo comitê do evento e o privilégio de compartilhar as boas práticas da unidade Yázigi de Campo Mourão para toda a rede.

“É sempre um grande aprendizado poder participar do YSAC. No entanto, dessa vez, tive a honra de apresentar um workshop sobre a nossa excelência no trabalho e gerenciamento desenvolvidos com a equipe pedagógica em nossas duas escolas para os pedagogos do Brasil. O Yázigi Campo Mourão é hoje uma referência de organização, monitoramento, crescimento e gerenciamento de dados.” 14

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Dr. Waldir Montemezzo Junior

CRO/PR 20.048 Cirurgião Dentista, Ortodontia e Prótese

Dra. Fernanda F. S. Montemezzo CRO/PR 24.064 Cirurgiã Dentista e Endodontia

O

consultório odontológico do Dr. Waldir Montemezzo Junior, há 7 anos atendendo na Av. Manoel Mendes de Camargo (próx. Fiorella), juntamente com a Dra. Fernanda F. S. Montemezzo, mudou de endereço para novas instalações e adquiriu status de Clínica:

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ANA, A AVÓ DE JESUS E DE TODOS NÓS...

N

etos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu... É como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto. O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, o filho do filho, mais que filho

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mesmo...” Rachel de Queiroz. A Arte de Ser Avó. Dia 26 de julho, dia de Santa Ana, mãe de Maria, celebramos o dia dos avôs. Pouco sabemos da vida de Ana a não ser pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa. Apesar de não ser mencionada nos Evangelhos, pela tradição seria a mãe de Maria e, portanto, avó materna de Jesus Cristo.

De acordo com a tradição, era filha de Natã, sacerdote belemita, e de Maria, e foi a mais jovem de três irmãs bíblicas. Suas outras irmãs mais velhas seriam Maria de Cleofas, mãe de Salomé, e Sobé, mãe de Isabel, que geraria João Batista. Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim pertencia à família real de Davi. Nesse casamento estava composta a nobre-


za da qual Maria seria descendente e, posteriormente, Jesus, confirmando as profecias sobre o Messias. Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Ruben por não ter filhos, e ter descendência era essencial para os judeus. Mas Ana já era idosa e estéril e em Israel daquele tempo a esterilidade era sempre atribuída à mulher, por causa da falta de conhecimento. A mulher estéril era vista como amaldiçoada por Deus. Por isso, Ana sofreu grandes humilhações. Confiando no poder divino, Joaquim retirou-se

ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. Teria morrido pouco depois de apresentar Maria no Templo, consagrando-a a Deus, quando a filha contava apenas três anos de idade. Não teve tempo para viver uma das expe-

riências mais lindas para a mulher: ser chamada de avó, ser abraçado pelos bracinhos frágeis de Jesus menino. Não teve tempo, porém de viver um dos mais terríveis sofrimentos que uma avó pode passar: ver o calvário de seu neto, preso, julgado, torturado, pregado na cruz, morto entre ladrões… Mas como toda mãe devia estar ao lado da filha Maria, dando-lhe forças para suportar tamanho sofrimento. E continua ao lado de todas as mulheres que, como ela tiveram tanta dificuldade para engravidar, de todas

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as avós que se preocupam com seus netos, que sofrem com suas dores e pedem a Ana, que os proteja. Ana e Joaquim são os padroeiros dos avôs podendo ser invocada no seu dia 26 de julho e em todos os momentos de aflição. É invocada pelas mulheres que não conseguem engravidar. Também é considerada a padroeira da educação, tendo educado Nossa Senhora e influenciado profundamente na educação de Jesus. Sua fé incondicional tem muito a nos ensinar nestes momentos de cri-

se em que vivemos. Talvez tenhamos que fazer mais experiências de afastamento, de silenciamento, de ir para o deserto em busca de Deus. Neste turbilhão em que estamos vivendo sobra pouco tempo para o silêncio, a reflexão, a oração. Não é Deus que não fale conosco, somos nós que não temos tempo para escutá-lo. Os anjos do Senhor andam a nossa volta e querem nos passar recados do céu. Pena que não temos tempo. Temos tantos noticiários, programas,

novelas para assistir, inundando nossa vida com mil e um escândalos, violência, crimes, corrupção em todas as esferas. Se o mundo no tempo de Ana e Joaquim tinha seus perigos, o que não dizer dos perigos da atualidade? Quantas ocasiões para a perda de nossos netos, crianças, jovens, adultos e não vão por certo estar conversando com os doutores no templo de Jerusalém!!! Que Ana e Joaquim nos ajudem nessa peregrinação para que não percamos nenhum dos nossos!!!

MARIA JOANA TIT TON CALDERARI Membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUC majocalderari@yahoo.com.br

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CAMINHADA NA NATUREZA

I

AVENTURAS NO SALTO DO BOI COTO

A

cordar às cinco da manhã, viajar lentamente por 20 km por estadas em chão batido e depois caminhar mais 12 km. programa de índio não? Pois é, mais não para cerca de 300 aventureiros: programa muito bom e legal, muito prazeroso por sinal. Foi o que aconteceu domingo, dia 15 de maio em Campo Mourão na IV Caminhada Internacional na Natureza, Circuito Salto do Boi Cotó no Rio Arural do Barreiro das Frutas. Evento promovido pela EMATER e Prefeitura de Campo Mourão. A viagem do centro de Campo Mourão ao salto, ponto de partida da Caminhada, já é uma aventura à par-

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te: Rios, árvores, pássaros, desfiladeiros, o sol beijando a neblina na manhã nascendo, o cheiro do mato, o canto dos pássaros. Cerca de uma hora assistindo à natureza que passa. Pouco antes do salto, a Igreja da Fazenda Boa Esperança aparece, linhas de concreto armado na natureza. Adiante, uma encruzilhada, que não fosse a boa sinalização, sabe-se lá onde iriamos parar (risos). Ao longe já se ouve o barulho das águas: o Salto do Boi Cotó com seus dois degraus de rocha na águas do Rio Arural ali a poucos metros da estrada, disposta aos olhos e ao mergulho fácil. A propriedade é de Seu Gancedo, que nos recepcionou muito bem. Há uma estrutura invejável para receber os caminhantes. Salto de um lado e de

outro, área para refeição, coberta, banheiros bem cuidados, nota dez. Olhando para o salto, alguém me pergunta: - Por que “Salto do Boi Cotó?” - Finjo esperteza ao amigo, afinal o historiador e geógrafo que habita em mim devem ler antes tudo sobre (risos). Com propriedade da leitura um dia antes, faço o discurso solene: “O Salto Boi Cotó é uma das maiores riquezas naturais. A Região está à beira de um dos possíveis ramais do Caminho do Peabiru. Diz uma lenda que o boi cotó - mocotó é um homem com cabeça de touro, três chifres, braços de lobo, corpo de gente, pernas de cavalo, rabo de cabra e olhos vermelhos. Ele se transforma em um homem muito bonito, encontra mulheres, leva-as a lugares escondidos e as devora.


Não fomos devorados pelo salto, mas devoramos o farto café da manhã servido. E assim, iniciamos a caminhada. O circuito é circular com muitos morros, parte no mato, em estradas rurais, subidas e descidas. Certo preparo é necessário. De 2004 a 2011, havia um grupo, (do qual participei) de estudos e caminhadas sobre o Caminho de Peabiru, o NECAPECAM- Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre os Caminhos de Peabiru do qual Seu Gancedo era um dos líderes, que manteve em sua propriedade todas as marcações feitas em rochas pelo grupo ao longo do percurso, tudo bem sinalizado. Como uma área que antes fora habitada por índios Guaranis e Kaingangs, é uma região rica em resquícios indígenas com

alguns sítios arqueológicos escondidos na mata. O interessante é que entramos e saímos em fronteiras de quatros cidades. Numa passada estamos em Campo Mourão, noutra em Corumbataí do Sul, na outra colina já estamos em Peabiru, e depois voltamos a Campo Mourão. Muitas pontes, minas de água, frutas, pastos, flores e animais domésticos pelo caminho. O ponto mais difícil é a subida de uma alta Montanha. Esforço incrível, mas chegando lá a vista

compensa, o cansaço vai embora e se vê todo o Vale do Rio Mourão, avistando Peabiru, Engenheiro Beltrão e diversas outras localidades. A Vista vai longe e com ela todos os nossos pensamentos. Deus está ali, conversando silenciosamente com a gente.Daí em diante é descida de ladeira. Entra-se no percurso usado pela Rota da Fé (uma caminhada na natureza, religiosa, que acontece por aqui), com marcos religiosos em vários pontos. Mato, rio, barro, aventura. Estamos chegando. Ao longe se

"A vista vai longe e com ela todos os nossos pensamentos."

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"A cereja no bolo é o banho na cachoeira, ..hidromassagem"

ouve de volta o barulho das águas do salto. Estamos de volta, 3 horas de caminhada depois, fome, mas não cansaço, sensação boa invadindo o corpo, melhor ficar descalços e sentir o pó de serra do salão de almoço sob os pés. No almoço, revemos amigos que vimos e não vimos pelo trajeto, gente de todo canto, desconhecidos que repartem a mesa com a gente, papo tranquilo. A cereja no bolo é o banho na cachoeira, hidromassagem nos músculos do corpo...gente refletindo a vida, “self´s” e “selfs”para o Facebook que ninguém é de ferro: necessário fazer inveja à amiga ou amigo que não quis acordar cedo e vir. Na volta, de carro, novamente 20 km de vista da paisagem ao entardecer, mesmo trajeto, mas sem a sensação de filme repetido. Corpos com algumas dores... Normal! Espírito sem nenhuma, limpo, como se estivéssemos levado o cérebro para passear. Em casa, certamente, entrarei na internet para ver em que lugar e quando será a próxima caminhada. Já sei: Luiziana, 11 de setembro. Acordar na madrugada valeu a pena, percorrer 20 km de carro, 12 km a pé e já que a área era morada dos indígenas, melhor “programa de índio” não haveria de ser... literalmente!

ARLETO ROCHA HISTORIADOR E GEÓGRAFO

PUNTA DEL ESTE, MONTEVIDÉU e Buenos Aires com RUTH TUR

No início do mês de agosto, a Ruth Alves recepcionou a chegada do grupo que esteve em viagem por 15 dias. A guia Lucelia, Osvaldo e Thais Wronski Tressa, Marcelo C. Freire, Maria Inês Lopes Freire, Tecla, Elo Fiorese , Moacir Oliveira, Helena Persegona Pagan, Vera e Jader Libório Ávila . Abaixo: Cleusa Martins, Lucimara, Aurea Gervásio, Neusa André. Viagem excelente pela America do Sul.

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YÁ Z I G I

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R . S Ã O J O S A F AT, 1 5 5 7 (AO LADO A IGREJA UCRAÍNA)

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MASSAGEM TURBINADA O QUE É MASSAGEM TURBINADA?

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ocê sabe o que é massagem turbinada e quais seus benefícios? As técnicas de massagens existem para cumprir objetivos distintos e a massagem turbinada, por exemplo, recebe este nome por que surge para definir o seu corpo, remodelar as suas curvas, acabar de vez com a celulite e eliminar a gordura localizada.

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A diferença desta técnica está num aparelho que possui miniventosas e um cabo de madeira para facilitar a sua aplicação sobre a pele. Seus movimentos são bem rápidos e fortes, causando até certas vezes, um pouco de desconforto, que logo é esquecido devido aos excelentes resultados. O profissional que realiza a massagem também se utiliza de cremes e produtos para atuar direta-

mente na gordura. Dependendo do cliente, são necessárias de 10 a 20 sessões. Cada sessão de massagem turbinada dura em torno de 50 minutos. A massagem turbinada é indicada quando o cliente sente a necessidade de eliminar medidas e celulite, porém é contraindicada em caso de tumores, feridas expostas, inflamação nas veias (flebite), câncer e cardiopatias.


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BENEFÍCIOS DA MASSAGEM TURBINADA A massagem turbinada possui diversos benefícios estéticos e fisiológicos dos quais podemos destacar: ·

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Melhora a oxigenação das células

·

Promove a redução de medidas

·

Auxilia o bom funcionamento intestinal

·

Elimina toxinas através do estímulo dos gânglios linfáticos.

MASSAGEM TURBINADA E MASSAGEM MODELADORA

A massagem turbinada possui algumas semelhanças com a massagem modeladora, pois ambas são vigorosas, potentes, reduzem medidas e modelam o corpo. A diferença entre massagem turbinada e massagem modeladora está no utensílio de mão utilizado pelo profissional. Ele consta de

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pequenas ventosas que contornam um cabo de madeira e devem ser aplicadas sobre o corpo durante a massagem. COMO REDUZIR MEDIDAS COM A MASSAGEM TURBINADA A massagem turbinada auxilia na perda de medidas e o resultado pode ser observado logo nas primeiras

sessões, mas é preciso que o cliente passe a ingerir menos calorias para que o tratamento funcione como o desejado. Essa massagem ainda garante a tonificação dos músculos através da contração muscular. O utensílio com ventosas utilizado na massagem produz a sucção da pele e favorece a modelagem do corpo.


SOLENIDADE DE POSSE E COMEMORAÇÃO DOS 14 ANOS DA ACADEMIA MOURÃOENSE DE LETRAS

O

auditório do campus da Unespar de Campo Mourão sediou, na noite de sábado, 21, a solenidade comemorativa aos 14 anos da Academia Mourãoense de Letras (AML). O evento marcou o encerramento da gestão presidida pelo acadêmico Jair Elias dos Santos Júnior (2014/16) e a posse da nova diretoria para o bi-

ênio 2016/18, tendo como presidente a escritora Ester de Abreu Piacentini. A cerimônia foi prestigiada pelos acadêmicos, autoridades e convidados da comunidade mourãoense. Na solenidade, a AML prestou homenagens e entregou a Comenda Vida e Liberdade – a mais alta honraria da entidade- para os professores Antonio Carlos Aleixo (Reitor da Unespar e ex-diretor da Fecilcam) e Agenor Krul

(Ex-professor e ex-diretor da Fecilcam, com mais de 40 anos de dedicação à educação mourãoense). Também recebeu uma homenagem especial ao Auto da Paixão de Cristo, que é o tradicional espetáculo teatral encenado há 14 anos em Campo Mourão. Para o presidente da entidade nas gestões 2012/14 e 2014/16, o historiador Jair Elias dos Santos Júnior, as homenagens foram realizadas

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“em reconhecimento ao trabalho em prol da educação e da cultura realizado pelas personalidades, agora comendadores e pelo importante grupo teatral mourãoense.” Nova diretoria - A Academia Mourãoense de Letras terá, nos próximos dois anos, os novos diretores: Ester de Abreu Piacentini (Presidente) – segunda mulher a dirigir a entidade; Helder Martinez Dal Col (Vice-presidente), Ilivaldo Duarte de Campos ( Secretário-Geral), Maria Giselta da Silva Veiga

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(Primeira-Secretária), Cristina Schreiner Mota (Tesoureira), Igor Steinmacher (Primeiro Tesoureiro), Gilson Mendes de Góis (Diretor de Biblioteca) ainda, José Eugênio Maciel e Fábio Sexugi (Oradores). Capítulos da história - “Encerramos e abrimos mais um capítulo da história da Academia Mourãoense de Letras. Foi extremamente honroso presidir a Academia Mourãoense de Letras nos últimos quatro anos. Foi a maior honra e o maior privilégio que

o destino me proporcionou”, disse Jair Elias dos Santos Junior. Segundo ele, várias foram as ações que marcaram sua gestão, como por exemplo, a posse de 17 novos acadêmicos, que deram uma nova vida e solidificaram a entidade na comunidade mourãoense e regional, além da criação da Comenda Vida e Liberdade. “Mas, a maior ação da Academia nestes 14 anos de história, foi, sem dúvida, o lançamento da obra inédita do médico e escritor Aracyldo


Marques - “Os desbravadores”, cujo romance desvela para nós a construção de uma cidade, feita com o arrojo de sua brava gente”. Responsabilidade - No seu pronunciamento, a nova presidente da AML, Ester Piacentini, disse da satisfação e do desafio de conduzir os destinos da entidade, na qual exerceu anteriormente as funções de secre-

tária geral e vice-presidente. “Participei de todo o processo de ascensão da Academia neste quadriênio. Estou consciente do que representa a investidura na presidência. Somos eventualmente agraciados, somos quarenta entre tantos que têm todas as condições de integrar seus quadros, mas os que a integram tem plena consciência da sua responsabilidade histórica nestes qua-

torze anos de sua fundação. Segundo a nova presidente, incentivar a maior participação dos membros deverá ser a marca na sua gestão. “Contamos com todos os membros para que a nossa Academia Mourãoense de Letras possa crescer em qualidade nos seus projetos e objetivos estatutários e da nossa cidade que tanto amamos”.

Ilivaldo Duarte de Campos Acadêmico

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AS MELHORES EXPERIÊNCIAS

DA MINHA

VIDA!

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u sou Ilana Galicki. Sou professora de Língua Inglesa no Yázigi e lá, também, estudei Francês por três anos. No mês de Julho, vivi uma das melhores experiências da minha vida! Viajei para o centro da França, em uma cidade no Vale do Loire, chamada Mer e pude conhecer vários castelos e as pessoas do local. Tive contato com a língua francesa e notei que as pessoas ficavam muito felizes em ver uma brasileira falando o idioma delas. Também tive a oportunidade de passar um tempo maravilhoso na Polônia, em outra realidade, na qual sem o inglês é muito difícil de se comunicar e “se virar”, afinal, a língua falada é o polonês, que é bem diferente das línguas latinas. Com essa experiência posso reafirmar que se você fala outro idioma, você tem acesso ilimitado no mundo! Entender e ser entendido é uma sensação indescritível!

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seus CPFs nas Notas Fiscais, como determina o Programa Nota Fiscal Paranaense. Quando o comprador optar por não colocar seu CPF na Nota fiscal pode contribuir com a APAE simplesmente colocando o cupom em uma urna da APAE “Nota do Bem”. Dessa forma, o consumidor está transferindo para essa entidade, os créditos que teriam direito caso regis-

trassem seus CPFs na Nota Fiscal. É importante ressaltar que a Nota Fiscal para esta finalidade tem prazo de validade de 30 dias. As urnas de coletas da Campanha “Nota do Bem” estão nos diversos estabelecimentos comerciais da cidade. Sua doação promoverá a APAE de Campo Mourão

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utricolin®, o Silício Inteligente, é um produto inovador com tecnologia de ponta. Agora, disponível no Brasil. Tecnologia com evolução comprovada. O silício e suas particuliaridades O silício (Si), nome derivado do latim Sílex ou Silicis, que significa “pedra” ou “pedra dura”, é o segundo elemento mais abundante na terra. Dos 114 elementos da tabela periódica, 92 são encontrados na natureza e destes, 8 são responsáveis por aproximadamente 98,5% da crosta terrestre. Existem duas maneiras para descrever a quantidade dos elementos na natureza, em massa (quantidade de matéria real) ou em volume (quantidade de espaço que ocupa). De qualquer uma das formas, o oxigênio é o mais abundante, responsável por 46,6% da crosta terrestre em massa e 94% do que em

volume. Em seguida está o silício, com 27,7% em massa. Os dois elementos juntos correspondem a quase 75% da crosta terrestre. Na natureza, o silício é encontrado, combinado com outros elementos químicos, em praticamente todas as rochas, areias, barros e solos. O silício agrupado ao oxigênio forma a sílica (SiO2 – dióxido de silício), com oxigênio e outros elementos (como, por exemplo, alumínio, magnésio, cálcio, sódio, potássio ou ferro) forma silicatos. Essas moléculas representam o silício inorgânico. O silício orgânico é representado pela ligação do ácido ortossilícico, Si(OH)4 , com uma molécula orgânica. As mulheres grávidas possuem baixa concentração sérica de silício (3,3 a 4,3 µg/dL) em comparação com crianças que possuem concentrações mais altas (entre 34 e 69 µg/dL). Além disso, concentrações séricas de silício mostraram estatisticamente uma signi-

ficativa dependência da idade e sexo, demonstrando que as concentrações de silício diminuem com a idade, especialmente em mulheres. Desta forma, assume um papel fundamental na formação óssea, através da diferenciação dos osteoblastos e do tecido conjuntivo, devido principalmente ao estímulo da atividade da prolil-hidroxilase, enzima envolvida na conversão da prolina em hidroxiprolina, essencial para formação colagênica, resultando no aumento da síntese da matriz de polissacarídos, proteínas e na estabilização de colágeno. O envelhecimento cutâneo é um processo lento e mais facilmente visto ao longo dos anos, proporcionando mudanças estruturais na derme. Ocorre através de dois distintos processos biológicos: intrínseco, que resulta na degeneração dos tecidos de forma natural, e extrínseco, que é definido pela atrofia da derme face à perda de

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colágeno, degeneração da rede de fibras elásticas e perda da hidratação, e é devido a fatores ambientais, sendo a exposição à radiação ultravioleta o principal deles, e aos hábitos de vida como nutrição inadequada, estresse, qualidade do sono e ao cigarro. As rugas e flacidez não são consideradas marcas sazonais. Os estudos demonstram que com o envelhecimento há diminuição na absorção de silício e, na menopausa este efeito é acentuado, contribuindo para alterações em diversos tecidos graças à diminuição na síntese de colágeno, elastina, glicosaminoglicano e queratina. Na pele, ocorre aumento das linhas de expressão, rugas e sulcos, bem como diminuição do volume e hidratação. No cabelo, há perda da espessura do fio, tornando-os mais frágeis e quebradiços, além de ser observado diminuição do volume influenciando diretamente na aparência feminina. Ocorrem também outras alterações que interferem na saúde da mulher, como a osteoporose. Para demonstrar a visível melhora na aparência da pele, cabelos e unhas, avaliaram em um estudo duplo cego com 50 voluntários sadios, com idade entre 40 e 65 anos, o efeito da ingestão

de suplementos contendo o complexo ÁCIDO ORTOSSILÍCICO ESTABILIZADO EM COLINA. A suplementação foi realizada em um período de 20 semanas, com 2 cápsulas diárias contendo 10 mg de silício na forma de ácido ortossilícico estabilizado em colina. O estudo demonstrou resultados positivos no microrrelevo e anisotropia da pele após a ingestão do suplemento com o ácido ortossilícico estabilizado em colina, concluindo uma melhora significativa das características da superfície da pele e de suas propriedades mecânicas. A suplementação do silício foi considerada segura, uma vez que não foram relatados efeitos adversos com esse tratamento. Em relação aos cabelos e unhas, as voluntárias atribuíram notas antes do estudo e após as 20 semanas ingerindo o suplemento. Foi observada uma melhora significativa na fragilidade das unhas e cabelos em relação ao placebo também demonstraram os inúmeros efeitos benéficos da suplementação do complexo. Foi realizado um estudo randomizado, duplo-cego e controlado, com placebo em 48 voluntários de cabelos finos. Um grupo recebeu doses diárias de 20 mg

de silício na forma do complexo ÁCIDO ORTOSSILÍCICO ESTABILIZADO EM COLINA e o outro grupo o placebo, durante um período de 9 meses. A morfologia e propriedades mecânicas dos cabelos foram avaliados no início e no final do estudo. Os resultados obtidos indicaram que a concentração de silício na urina somente aumentou significativamente no grupo que recebeu o complexo ácido ortossilícico estabilizado em colina. De maneira geral, foram obtidos resultados positivos nas propriedades avaliadas do cabelo, como aumento significativo da resistência à quebra do fio e da área da seção frontal do fio após 9 meses do complexo ácido ortossilícico estabilizado em colina em relação ao placebo. O estudo conclui que o complexo ÁCIDO ORTOSSILÍCICO ESTABILIZADO EM COLINA previne a perda da resistência à tração do fio e possui um importante efeito estrutural nas fibras capilares. De acordo com o autor, há uma interação com a queratina, considerando que o ácido ortossilícico é a forma química do silí- cio prevalente nos fluidos fisiológicos, e conhecido por formar complexos com aminoácidos.

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Osteoporose e o Nutricolin A osteoporose tornou-se uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, definida como a desordem óssea progressiva, caracterizada por baixa massa óssea (osteopenia), resultando num aumento da fragilidade óssea e consequente risco de fraturas. Sua etiologia é multifatorial e influenciada pela genética, função endócrina, exercício e nutrição. Nas mulheres, a principal causa para a diminuição da densidade mineral óssea (BMD) e aumento da susceptibilidade à fratura é o declínio do nível de estrogênios no início da menopausa. Além disso, a qualidade óssea não depende apenas da quantidade de mineral no osso, mas também de outras substâncias, como o conteúdo de colágeno, responsável pela elasticidade e estrutura em todos os tecidos conjuntivos, importante para a resistência óssea e maior rigidez. Estudos demonstram que o silício acelera a taxa de mineralização e calcificação óssea, além de estar associado com a remodelação e densidade mineral óssea na pós-menopausa, quando o risco de osteoporose aumenta avaliaram 3198 mulheres de meia-idade (50-62 anos) e foi concluído que o silício interage com o estrogênio na densidade mineral óssea, sugerindo que a sua quantidade é importante para o metabolismo de silício na saúde óssea. Outros estudos demonstraram que a interação entre o silício e o cálcio durante o processo de mineralização sugere que a suplementação de silício pode auxiliar na prevenção da osteoporose na pós-menopausa cujo a ingestão de cálcio é avaliaram o efeito do silício solúvel, ácido ortossilícico, no tecido ósseo e demonstraram que este complexo estimula colágeno tipo I em osteoblastos e promove a diferenciação desta célula.

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Adolescência e os Artigos do ECA sobre o trabalho

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ara os que viveram a sua adolescência nos anos 60 a 80, com certeza já ouviu dizer que essa fase da vida era bela, com maravilhosas descobertas quando se buscava encontrar o par perfeito para se constituir família. Num salto para o sec. XXI, percebemos que a adolescência tem sido considerada uma fase difícil para o adolescente e para quem convive com ele. É na adolescência que cada um vai à busca daquilo que considera “le-

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gal” para sua vida, novos valores, novo jeito de convivência em comunidade, novo tipo de lazer, e também é um momento que se começa a pensar no que ele vai ser quando se tornar mais adulto. Buscas e transformações são vividas com angústia, exigindo adaptação trabalhosa, com a esperança de ser compreendido, mas debatendo-se com uma realidade que exige dele compreensão. Tudo é uma via de mão dupla. Independente da classe social Grande é o desejo dos pais em ajudar esse adolescente a superar suas angústias. Muitas vezes os pais

trabalham fora, não tem o tempo disponível que gostariam para conversar sobre questões naturais da vida, como sexualidade, a busca de um trabalho, a relação com amigos. Pior é quando há o envolvimento com grupos/atividades que influenciam negativamente a conduta na escola e na comunidade. Tenho ouvido muitos pais dizerem que está difícil educar o filho, ou que não aguentam lidar com o (a) adolescente, que frente às cobranças dos amigos, preocupa-se mais com a aparência do que com seus sentimentos. Muitas vezes os pais se tornam


omissos por não saberem que postura podem tomar. Alguns chegam a dizer que vão entregar o filho ao Conselho Tutelar para ser educado, outros deixam de tomar atitudes necessárias por acreditarem que hoje a influência do Conselho Tutelar impede que os pais corrijam e orientem seus filhos. Mas isso está longe de ser o objetivo do Conselho. Todos sabemos que a função dos pais é eterna enquanto o filho precisar dele. E quando sente que não precisa mais, os pais continuam sendo necessários pelo amor que transmitem aos netos, pelo carinho que continuam expressando na preocupação com os problemas dos filhos, e como exemplo

de estrutura emocional. Portanto filho é para sempre. Não há como abdicar dele. Um fato importante para começar a ajudar seu filho é não deixar a adolescência ao léu, sem supervisão, sem orientação. Não queira que seu filho lhe dê sossego ficando longe de você. Isso favorece que outros ocupem seu lugar, e quando você perceber, já será tarde. É importante continuar ensinando, e algo muito importante a se ensinar, é a descoberta de uma profissão. É ensinar a trabalhar, a se interessar a construir um futuro, futuro esse que depende dos valores aprendidos na família, da educação formal recebi-

da na escola, e do seu envolvimento afetivo com seu filho, mostrando a ele que ganhar o próprio dinheiro é importante e é algo que a sociedade espera que todo mundo possa fazer: ter seu trabalho, sua profissão, sua família e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, mais criativa, mais respeitosa. Pensando nisso eu trouxe aqui a lei que rege o cuidado das crianças e adolescentes, que é a Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990 que dispõe sobre o ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente. Especificamente o capitulo V – que trata do direito à profissionalização e à proteção no trabalho, uma

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parte da lei por vezes mal interpretada no dia a dia. Os movimentos sociais e políticos pela proibição do trabalho pesado às crianças e adolescentes não deixou muito claro o que é permitido. Está no Art. 60 que: “É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.” Ou seja, a lei não diz que as crianças e adolescentes devam ficar à toa sem qualquer ocupação. E no art. 62 diz ainda que: “Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.” Quer dizer que pode estar inserido em escolas técnicas que ensinem algum oficio, ou em atividades educativas que ele vá aprender um oficio, mas não podem assumir o trabalho com aquilo que

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seria cobrado como produção de um adulto. Ele pode e deve produzir de acordo com sua idade, nível de desenvolvimento, e desde que ele receba orientação adequada. No Estatuto o artigo 67 é muito claro com relação ao que é proibido, e dá quatro situações de proibição, em que o adolescente não pode ser submetido. Diz: “Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime Familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: 1 - Noturno realizado entre as vinte e duas horas de um dia e às cinco horas do dia seguinte; 2 – Perigoso, insalubre ou penoso; (e insalubre quer dizer que oferece riscos à saúde, como intoxicação, por

ex.), (penoso = trabalho em cana de açúcar, ou em pedreiras, ou carregamento de tora, e outros que exijam esforço além de suas condições físicas, ou analisados caso a caso). 3 – Realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; (nenhum adolescente pode ser colocado em casa de jogo, boates, nem em locais que possam ser humilhantes, ou na venda de bebidas alcoólicas) 4 – realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.” Portanto, desde que não assuma responsabilidade no lugar do adulto, é até necessário ao seu desenvolvimento psicológico que esteja envolvido como aprendiz, seja supervisionado,


em local seguro, durante o dia, e deve frequentar a escola e aprender a trabalhar em casa. Profissionalização é tanto um dever quanto um direito do adolescente. Portanto adolescente de 10 a 25 anos, ou mais. Busque aprender um oficio, quer seja tocando violão, teclado, ou uma oficina de marcenaria, uma borracharia, uma escola de informática, pintura, fazendo trabalhos manuais, como aprendiz de carpinteiro, lavando a louça, arrumando a cama, lavando seus tênis, etc. Caso seja possível conquistar uma remuneração de incentivo, ótimo, mas se você não pode receber uma mesada, devido às condições financeiras de sua família, não deixe de

trabalhar. Tudo o que você aprender é seu sucesso futuro que estará construindo. É a experiência diária que norteia os caminhos. Ninguém vai construir seu caminho a não ser você mesmo. Você precisa se orgulhar do que você pode conquistar de bom. Cada um vai para a vida com os instrumentos que conquistou. Vá e conquiste os seus. Se você se encontre em situação financeira privilegiada, estude mais, não fique ocioso. A ociosidade causa mais angústia, em vez de achar que o álcool pode ser a solução para alguns problemas, busque se envolver em atividades voluntárias, em um grupo teatro, igreja, escola... Você vai aprender muito e se sentirá valorizado.

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Bocejos demais pode ser culpa da obesidade! Gente acima do peso, mesmo quando dorme o suficiente, corre maior risco de ficar sonolento

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ente acima do peso, mesmo quando dorme o suficiente, corre maior risco de ficar sonolento Dia desses, vi essa matéria e me chamou a atenção. Tenho uma amiga que parece estar sempre com sono, mesmo dormindo bem, cerca de 9 horas. Sabe aquele marasmo após o almoço? É até normal, mas, em algumas pessoas, a preguiça é tão intensa e persistente que chega a abalar o bem-estar. Ocorre que essa chateação, batizada de sonolência diurna excessiva, é mais frequente em gorduchos, segundo um estudo da americana Universidade do Estado da Pensilvânia. Quase 1 400 voluntários foram seguidos por sete anos e meio para descobrir que o excesso de peso eleva o risco de se sentir exausto, independentemente das horas dormidas.

Muitos podem imaginar que o achado tem a ver com a apneia, condição comum em barrigudos caracterizada por interrupções na respiração durante o sono – e que pioram a sua qualidade. “Mas vimos que a obesidade, por si só, já traz fadiga diurna”, diz Júlio Fernandez Mendoza, psicólogo e autor do artigo. Especula-se que um abdômen inflado desregule áreas do cérebro ligadas ao despertar. Menos Caloria, mais Energia A pesquisa americana não trouxe apenas más notícias. De acordo com ela, os participantes que emagreceram ganharam bastante disposição no cotidiano. Pois é: em boca fechada não entram guloseimas, nem saem bocejos.

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As melhores frutas PARA COMER NO INVERNO

A

s frutas pertencem ao grupo dos alimentos mais saudáveis e nutritivos que podemos encontrar. Sozinhas, acompanhando as refeições, complementando as saladas, ou como ingredientes para sucos, elas devem fazer parte dos nossos dias. E no inverno isso não é diferente, já que elas são importantes fontes de vitamina e

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minerais essenciais para a prevenção da gripe, resfriados e demais enfermidades típicas da época. Por isso, hoje a Cidade em Revista traz as melhores frutas para comer no inverno: Pêra: Perfeita como lanhe, ingrediente para tortas, ou acompanhamento de saladas, a pêra é uma fruta rica em fibras e vitamina C. O ideal é mantê-la à temperatura ambiente até que fique

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madura, quando podemos colocá-la no refrigerador. Laranja: Esta é uma fruta rica em vitamina C, fibras e ácido fólico. Pode ser apreciada sozinha, ou acampando as refeições e ainda é perfeita para sucos diversos. Uvas vermelhas: Rica em vitamina C, a uva é outro acompanhado perfeito para as saladas e demais refeições. No refrigerador, a tendência é que durem cerca de uma


Idéia

semana. Banana: Excelente fonte de potássio, fibra, vitamina B6 e vitamina C, a banana também deve fazer parte da dieta de inverno. Da mesma forma que mudados de roupa quando chega o inverno, também devemos adequar a alimentação aos dias mais frios. Nosso corpo deve estar preparado para as temperaturas mais baixas e a falta de sol. A dieta, que nos resulta útil e gratificante nos dias de verão, já não serve mais. E a natureza, como sempre sábia, nos inunda com alimentos de temporada, capazes de proteger o nosso corpo contra os resfriados e as enfermidades típicas da época. Em períodos assim, legumes e batatas são alguns dos alimentos essenciais. Além disso, para combater o resfriado, existem muitas verduras de época, como a acelga, espinafre, abóbora, repolho, couve-flor, cogumelos, ervilhas, feijão, acelga, beterraba, rabanete e muito mais.

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POLÍTICA E BOM SENSO

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s últimos acontecimentos na área política brasileira despertaram sentimentos diversos no cidadão. Se por um lado o nojo provocado pela enxurrada de notícias de corrupção aflorou, por outro, a consciência de que é preciso participar do processo político analisando, acompanhando, cobrando, denunciando, também veio forte. Estamos em um ano de eleições, aos poucos começam a pipocar os costumeiros cutucões tentando desmerecer esse ou aquele para tentar chegar ao podium. Triste manobra. Demonstração de que se estará repetindo

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os mesmos erros de sempre. O eleitor não quer mais assistir a brigas e desaforos entre candidatos. Nós queremos projetos, planejamento claro do que o candidato terá para oferecer à população caso seja eleito. E projeto não significa dizer naquele discurso surrado, enjoativo, mentiroso: ”SE eu for eleito, vou investir em educação, saúde, segurança...”. Isso é conversa fiada. O projeto exige respostas para as seguintes perguntas: O quê? Para quê? Para quem? Como? Onde? Quando? Quanto? – E essas respostas precisam ser pensadas e dadas levando em conta cada área, de forma que todos se sintam representados. Respondidas essas questões, o próprio candidato saberá o caminho a seguir.

É impossível governar sem um projeto, sem planejamento sob pena de a cidade, o estado ou o país virar a “casa da mãe Joana”. Não aceitamos mais encrenquinhas baratas quando um fala mal do outro e o outro rebate tentando escorraçar o primeiro. Isso não é coisa de gente politizada, educada, capaz de nos representar. Chega dessa coisa vergonhosa de tentar diminuir o outro para poder se elevar. As pessoas valem pelo que pensam e fazem, falar mal do outro demonstra falta de caráter e caráter é o valor maior do ser humano. Penso, e tomara que eu não esteja enganada, que o eleitor, a partir de agora, irá prestar mais atenção nos


candidatos. Não mais votará porque é amigo. Se for amigo, mas não tiver perfil para o cargo a que se propõe, não terá o voto. O cidadão não precisa de amigos no poder, precisa de gente competente, honesta, com visão, que saiba enxergar o individual e o coletivo. Políticos que vivem a fazer favores não são políticos, são politiqueiros, praticam a politicalha e promovem a injustiça escolhendo quem vai receber as benesses e quem vai ficar de fora. Outra coisa: O verdadeiro político sabe se fazer assessorar, não pode distribuir cargos a seu bel prazer sim-

plesmente porque esse ou aquele o ajudou a ser eleito. Para se ter um cargo como assessor, precisa ser profissional da área ou ficará ocupando espaço, recebendo salário sem mostrar a que veio. O verdadeiro político sabe que, no dia seguinte às eleições, depois de definido o vencedor, não haverá mais divisão, terá que governar para todos sem perseguição àqueles que votaram em candidatos diferentes. Estar em um cargo político não significa ser dono dele. Todo estadista deve saber disso. Ano de eleições é ano do eleitor,

não dos candidatos. Nós temos que cuidar para não sermos ludibriados, enganados por promessas vazias. Se alguém quiser comprar seu voto, denuncie, pois isso é crime e aquele que aceitar também estará incorrendo em crime. Não basta criticar o sistema. Quem é o sistema? Quem faz o sistema? Quem pode mudar o sistema? Ficam então os questionamentos e a vontade de ver um tempo marcado pelo caráter e pela competência para que política seja POLÍTICA, não politicagem, politicalha, politiquice.

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anos do Colégio ESTADUAL UNIDADE POLO

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inauguração de dois monumentos murais (Diptico de Poética Geometracista) criados pelo artista muralista Marcos Andruchak e a galeria de ex-diretores marcou a comemoração dos 40 anos do Colégio Estadual Unidade Polo, no dia 8 de junho 2016. A prefeita Regina Dubay participou da programação juntamente com a diretora do colégio, Rosineide de Jesus Oliveira; coordenadora de arte responsável pelo projeto dos murais, Juliana Sena, professores, ex-diretores e vereadores Edilson Martins e Vilma Terezinha, que também é ex-diretora do colégio.

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Na oportunidade a prefeita Regina enalteceu a disponibilidade e criatividade do artista Marcos Andruchak, reconhecido internacionalmente para a criação das artes, sendo um presente para toda a cidade. Ela ainda falou da atuação da instituição educacional no processo de desenvolvimento do município. “Colégio Unidade Polo, 40 anos de história e orgulho para nossa cidade”. Artista renomado - Marcos Andruchak que esteve em Campo Mourão para a elaboração dos monumentos painéis, é natural de Capanema no Paraná e atualmente é professor doutor em artes na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Cidinha Coletty Jornalista, empresária, fotográfa e colunista

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Casa das Fraldas recebeu A VISITA DE UM GRUPO DE IVAIPORÃ

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o longo da manhã do dia 2 de julho uma caravana oriunda da cidade de Ivaiporã esteve na Casa das Fraldas de Campo Mourão. Além de conhecer o projeto de responsabilidade social liderado pela Associação Comercial (Acicam) e o Integrado – Colégio e Faculdade, o grupo também produziu cerca de 1.000

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fraldas geriátricas descartáveis. A caravana, composta por cerca de 20 pessoas, foi recepcionada pela idealizadora da Casa das Fraldas e secretária executiva da Acicam, Marta Kaiser Leitner, que também é advogada e professora acadêmica. Inicialmente, os visitantes foram informados de como surgiu o projeto, a forma de atuação e manutenção, par-

ceiros, clientela atendida e ainda sobre o alcance social da ação. Integrantes da Fundação Beneficente Ivaiporã e do Lar dos Velhinhos Santo Antônio integraram o grupo. As fraldas produzidas foram destinadas ao Lar dos Velhinhos Santo Antônio, de Ivaiporã. Para realizar a visita e prestar o serviço voluntário, o grupo saiu de Ivaiporã às 6h30min da manhã.


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Do intercâmbio à Universidade,

UM SONHO!

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m 2011, com o intuito de fazer um intercâmbio antes da universidade, apliquei para bolsas de estudo nos Estados Unidos. Consegui cinco oportunidades, e em 2012, com 16 anos, fui estudar o segundo ano do Ensino Médio na Thornton Academy, no estado do Maine. Minha intenção era somente melhorar meu inglês, viajar pela primeira vez para o exterior e passar apenas um ano fora. O início apresentou desafios diários, eu tinha dificuldades com a língua, o clima, a cultura e morando sozinho em um dormitório, longe de qualquer brasileiro. Felizmente, me adaptei muito bem, fiz novas amizades e criei laços com uma família norte-america-

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na que me apoiou e intensificou minha imersão na cultura deles. Vi neve pela primeira vez, aprendi a esquiar, me senti valorizado como tenista, bati recordes nas quadras, conheci lu gares cinematográficos e conheci pessoas de vários países. Resumindo, as experiências foram incríveis. Ao final do meu intercâmbio, recebi uma proposta do colégio para que retornasse para mais um ano. Aceitei a proposta e voltei para cursar o terceiro ano do Ensino Médio. Naquele ano, criei um clube de tênis como projeto social, tornei-me capitão do time, melhorei meus resultados na sala de aula, tomei posse como Mestre Conselheiro do Valley Chapter da Ordem DeMolay


e tentei novos hobbies. Tais experiências melhoraram minhas propostas, e acabei ficando para o quarto ano do Ensino Médio norte-americano. No último ano do colegial, atingi todas as minhas metas de provas, fui eleito como cidadão exemplar do colégio, participei de uma temporada histórica da minha equipe e continuei com meus trabalhos dos anos anteriores. Como resultado, fui aceito para universidades onde eu sonhava estudar. Algumas dessas universidades estão entre as melhores do mundo e não pude recusar a oportunidade de seguir meus sonhos. Em abril de 2015, assinei contrato para estudar no Georgia Institute of Technology, ou Georgia Tech. Em junho de 2015, me formei no “high school” e tive a felicidade de ter meus pais e minha irmã ao meu lado. Durante as cerimônias de formatura, recebi honrarias que eu não esperava e fechei o Ensino Médio com chave de ouro Em agosto de 2015, mudei-me para Atlanta, na Georgia, para estudar Engenharia Mecânica na Georgia Tech. A minha experiência em uma universidade americana tem sido completamente diferente de um colégio.

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Saí do interior dos Estados Unidos, com clima extremamente frio, para uma das maiores cidades americanas, com clima tropical. Além disso, passei pela experiência de viver em lugares onde as pessoas têm comportamentos completamente diferentes. Durante meu primeiro ano de faculdade, vivenciei o que é estudar e morar em uma universidade norte-americana, fiz novos laços, desafiei-me em uma instituição com uma grade extremamente rigorosa, iniciei uma iniciação científica e fiz viagens incríveis. Também, sou membro da BRASA, Brazilian Student Association, que é a

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associação dos brasileiros universitários estudando no exterior. Meu intuito como membro é auxiliar outros brasileiros para que conquistem seus sonhos assim como conquistei o meu. Não posso ser egoísta e pensar que o consegui foi simplesmente por mérito meu. Sou quem sou e estou onde estou por causa das oportunidades que tive na minha querida cidade, e pelas pessoas que sempre me auxiliaram nessa grande caminhada. Com o objetivo de retribuir à comunidade de Campo Mourão, decidi tirar proveito da minha experiência e das minhas férias, no Brasil, para informar mais


mourãoenses sobre as oportunidades de estudo nos Estados Unidos. Em parceria com o Yázigi – Campo Mourão, venho realizando workshops semanais que são abertos ao público e não têm cust o nenhum. Nesses workshops uso minha experiência como base para explicar como funciona o processo seletivo. Além disso, os alunos e aplicantes têm a oportunidade de tirar dúvidas e se ajudarem no processo de seleção.

Minha esperança é que eu possa deixar um legado para que as pessoas saibam que nada é impossível e que elas também podem estudar e morar em lugares que elas nunca imaginaram conhecer. Não importa a duração de tal aventura, desde viagens de dias até mudanças de vida radicais, qualquer experiência no exterior ajuda para que qualquer pessoa se torne melhor, mais

tolerante, educada e para que tenha uma visão mais clara de seu próprio país e povo. Sou agradecido pelas dificuldades que passei, elas me fizeram a pessoa que sou. Tudo isso aconteceu sem nenhuma pretensão, mas hoje estou muito feliz de ter encarado o incerto. Minha mensagem é de agradecimento e digo às pessoas: Encarem seus sonhos! Victor Menezes

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Turbine a sua equipe

de vendas

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RESPEITE A EQUIPE DE VENDAS Não quero que os outros departamentos fiquem chateados com o que eu vou dizer, mas é a área de vendas que atrai receita para a empresa. Isso não significa que é a mais importante, mas aquela que lida com o bem mais precioso da empresa O CLIENTE, por isso todos os demais setores devem dar suporte a essa área. Evite chamar a equipe de vendas para reuniões desnecessárias que não agreguem valor, pois se estão fora de seu território, logo não estão vendendo e, por sua vez, a empresa não está faturando.

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Não fale nunca mal de cicrano ou beltrano da área de vendas, provavelmente você não tem a menor idéia do que ele enfrenta diariamente para vender os produtos e serviços da empresa. São muitos “nãos”, concorrência, trânsito, muitas horas de espera, uma enorme pressão por cumprimento de metas e muito mais.

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OUÇA O QUE SUA EQUIPE DE VENDAS FALA Quando a equipe trouxer informações do campo, ouça-a antes de julgá-la, afinal é ela que

está com os clientes diariamente. Como dizia o falecido Eduardo Botelho: “Fique rouco de tanto ouvir”. Quando o cliente fala, é porque ele gosta da empresa ou do produto e deseja continuar a negociar com você, senão ele simplesmente deixaria de comprar não lhe dando nenhuma satisfação e oportunidade de saber o motivo. Por isso a empresa deve possuir a humildade de ouvir o seu cliente, afinal o produto ou serviço que ela comercializa tem como alvo satisfazer a necessidade desse personagem chamado cliente.


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NUNCA PERMITA QUE OS VENDEDORES RECLAMEM EM PUBLICO. Crie uma norma em que seja explicitamente proibidas reclamações, “baixo astral”, desmotivação (...) nas reuniões de vendas. Coloque um cartaz com os 10 comportamentos e expressões terminantemente proibidas de ser pronunciadas. Basta um vendedor contar a sua sina de sofrimento para que toda a equipe seja contaminada. A equipe deve sair das reuniões de vendas motivada e com a pasta cheia de soluções para seus clientes não com mais problemas do que quando entrou.

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APÓIE E DEFENDA A SUA EQUIPE COM UNHAS E DENTES Todo mundo já critica os vendedores, não seja mais um. Faça a diferença na vida deles ajudando-os a resolver os seus problemas diários, facilite a vida deles. Faça parte da solução não do problema. Não permita que ninguém faça piadas ou coloque apelidos nos membros da sua equipe. Tenha em mãos ou na mente um dossiê com todas as conquistas e diferenciais de cada vendedor de sua equipe e use estas informações para lembrar as pessoas e até você mesmo do valor de cada um deles. Se o dossiê de algum deles estiver muito pobre está na hora de você pensar em substituí-lo.

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MANTENHA OS TALENTOS AFIADOS Segundo Aristóteles “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”. Todo vendedor que conheço é motivado por resultados e desafios, mas isso não basta e também não significa que ele esteja sendo eficaz, por isso capacitar a sua equipe é fundamental para bater as metas e atingir os resultados. Lembre-se que tudo está em transformação. O mundo muda, os clientes mudam, o mercado muda, os produtos e concorrentes mudam por que então deveria ser diferente com a equipe de vendas? Sua equipe deve estar em estado de aprendizado constante para estar preparada para enfrentar as mudanças.


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SEPARE O JOIO DO TRIGO Não tenha receio ou Não tenha receio ou medo de demitir os “maus” vendedores. Quando me refiro a “maus” vendedores não estou me referindo apenas àqueles que não alcançam sistematicamente os resultados, mas também àqueles que não respeitam os valores da empresa e insistem em atingir as metas a qualquer preço. Segundo Jack Welch, existem quatro tipos de colaboradores: Aquele que não atinge resultados e não tem os valores da empresa – Coloque-o. À disposição da concorrência, ou seja, demita-o. Aquele que atinge os resultados e possui os valores da empresa – Vale ouro, reconheça-o, valorize-o e use de exemplo para equipe. Aquele que não atinge os resultados, mas possui os valores da empresa – Capacite-o, invista nele para transformá-lo em ouro. Aquele que atinge os resultados, mas não possui os valores da empresa – Alerte-o, se ele continuar a não respeitar os valores demita-o senão você contaminará toda a equipe.

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EDUQUE O SEU CLIENTE

Calma, não estou chamando os clientes de mal educados, apenas quero provocar uma reflexão sobre uma abordagem mais centrada de sua equipe em relação ao cliente. O processo de venda é uma ótima oportunidade para educar seus clientes SE o vendedor souber ajudar o cliente a diagnosticar problemas ainda ocultos que possam impactar diretamente no atingimento dos seus resultados pessoais ou profissionais, enfim conseguir fazer que o cliente repense o seu negocio e as suas atitudes. O vendedor assim inicia um processo de “educar” seus clientes sobre os diferenciais que seus serviços e produtos oferecem gerando assim novas alternativas, soluções e ideias ja-

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mais concebidas na cabeça do cliente. Sua equipe é excelente? Não? - Então o que falta para ela?

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PREÇO NÃO É OBJEÇÃO Apesar de não ser um vendedor John Ruskin, um líder Inglês, crítico de arte da era vitoriana, poeta, desenhista, pintor, pensador social do final do século 18, disse em certa ocasião com muita propriedade: “Dificilmente, existe alguma coisa neste mundo, que alguém não possa fazer um pouco pior e vender um pouco mais barato e as pessoas, que consideram somente preços, são suas merecidas vitimas”. Particularmente, acho essa frase fantástica, pois em minha opinião, preço somente se torna uma objeção verdadeira se o cliente não possuir dinheiro suficiente para adquirir o seu

produto ou serviço, fora isso é “cortina de fumaça”. Cortina de fumaça é uma técnica de despistamento em que o cliente alega uma objeção falsa, geralmente bem diferente e distante da objeção verdadeira, para não adquirir o determinado produto ou serviço. Cabe ao vendedor, através de perguntas de sondagem, garimpar a verdadeira razão e, somente depois, aplicar a sua estratégia para contornar a objeção real. Sendo assim, preço geralmente é uma objeção falsa que demonstra na maioria das vezes que o vendedor não realizou adequadamente a sondagem e levantamento de necessidades do cliente, resumindo: precipitou-se, atropelou a técnica e tentou o fechamento cedo demais, o que, provavelmente, custou- lhe àquela venda. Roberto Recinella Escritor


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Fugir da Rotina fazendo

VÁRIAS ATIVIDADES SERÁ? 64

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“Para fazer uma viagem é bom planejar e conversar com quem entende do assunto. A Ruth Tur pode proporcionar o melhor passeio. Porto de Galinhas e Praia dos Carneiros, no litoral sul de Pernambuco, é a pedida ideal para quem quer, na mesma viagem, fazer diversas atividades e também relaxar.”

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“As águas transparentes fazem da praia da vila um verdadeiro aquário, ideal para mergulhar.”

Q

uem sai de férias certamente já se fez essa pergunta: fugir da rotina fazendo várias atividades ou descansar justamente sem fazer nada? No litoral sul de Pernambuco, os dois programas combinam muito bem e tal dúvida nem precisa existir. Se a ideia for começar pelo agito, siga para Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, a cerca de 40 minutos da capital, Recife. Porto é daqueles destinos que mantém o turista longe do

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hotel na maior parte do tempo. São 18 quilômetros de praias repletas de atividades. Por isso, a região é a mais procurada do estado: são cerca de 720 mil turistas por ano. O balneário é dividido em quatro praias de águas mornas com temperatura média é de 26 graus. São elas: Praia da Vila, Praia do Cupe, Pontal do Cupe e Maracaraípe. O jeito mais fácil de conhecê-las é de buggy, em um passeio que pode ser contratado na recepção dos principais hotéis ou no centrinho (R$ 240 por cerca de 3 horas). O sol é forte, então é preciso caprichar no protetor solar

e se prefere usar boné, é necessário prendê-lo bem. Quem se senta no banco traseiro do buggy acaba recebendo mais a ação do vento e corre o risco de ver seu boné voando. A parada mais procurada é a Praia da Vila, no centro, onde estão as famosas piscinas naturais. As águas transparentes transformam o local num verdadeiro aquário, ideal para fazer snorkel. “Eu me senti o próprio encantador de peixes”, disse o carioca Bruno, 8, que estava de férias com a família. “Eles são muito coloridos e chegam perto da gente, é muito legal”.


Já para quem gosta de mergulhar, a melhor época é de outubro a março, quando a visibilidade da água chega a 10 metros nos arrecifes próximos à praia e a 25 metros em mar aberto. As piscinas ficam a cerca de 200 metros da praia, trajeto que as jangadas percorrem em cinco minutos. O passeio dura de quarenta minutos a uma hora, tempo suficiente para ver peixes e boiar em um mar azul capaz de deixar qualquer destino do Caribe no chinelo. No valor está esta incluso o aluguel de máscaras, mas a dica é levar a sua ou comprar uma no centro de Porto de Galinhas. Além de mais higiênico, o turista fica livre para desbravar os corais, peixes e arrecifes das outras praias e pelo tempo que quiser. Pontal do Cupe, por exemplo, é outro destino que agrada os fãs do mergulho. É essencial se informar sobre a maré antes de sair do hotel: Para as piscinas ficarem transparentes, não devem passar de seis metros. Quer mexer o corpo?

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“É ótimo estar em um lugar onde não há aquela pressa para conseguir fazer tudo” Na Praia de Muro Alto, onde fica a maioria dos resortes, a água calma é um convite para a prática de stand-uppaddle. Com um muro de arrecifes que formam uma barreira, o mar lembra uma piscina independentemente da maré. Agora, se remar não for exatamente a sua opção, poderá curtir as ondas das praias dos Cupe e de Maracaípe que ficam cerca de três quilômetros do centro, em Maracá, como é conhecida pelos moradores de lá. É onde acontecem os principais esportes da região. Além de receber campeonatos de surf durante o ano, as ondas chegam a 2,5 metros. Nos dias de vento, o local se transforma em “point de kite” e “Wind-surf”.

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“Escolhemos Maracaípe por ser mais tranquila que as outras praias”, conta o advogado Andrés, que veio de Buenos Aires com a namorada, a também advogada Nahir. “Estamos em férias, então, além das atividades, queremos sentar na areia e ler um livro”, diz Nahir. Estrutura não falta. Além do Bar do Marcão, ponto de encontro dos esportistas, há o João Restaurante, que serve pratos feitos e, há seis anos atende no local sendo um dos mais conhecidos da região. “Abri em Maracaípe porque é natureza pura”, conta o dono. Assim como a maioria dos restaurantes de Porto de galinhas, o carro- chefe desse restaurante são os frutos do

mar. É bom experimentar a moqueca de banana-da-terra servida na panela de barro. O turista espera pela moqueca em uma das redes espalhadas pelo jardim. De sobremesa, a famosa cartola, doce de queijo e banana, típico de Pernanbuco. Outra atração em Maracaípe, agora para quem gosta de adrenalina, é o voo de paramotor, espécie de parapente movido a motor. A 150 metros de altura, o voo garante uma visão incrível das piscinas naturais e permite fotos que farão sucesso nas redes sociais. Um dia típico na região termina no Pontal de Maracaípe, onde acontece o pôr do sol mais bonito do local. Como é no encontro do mar com o rio,


o barman Odair. Que Férias! Se depois de tantas atividades você precisar de uns dias de descanso, a próxima parada esta logo ali, a 50 quilômetros de distância. A pequena Praia dos Carneiros, no município de Tamandaré, é o destino ideal para quem só quer levantar se for para trocar a rede pelo mar e vice-versa. É ótimo estar em um lugar onde não há pressa para conseguir fazer tudo. Em Carneiros, eleita mais de uma vez

À noite, o agito de Porto de Galinhas acontece na Vila, onde há lojinhas, bares e restaurantes. O difícil é resistir aos quitutes típicos da região, como o famoso bolo de rolo e o Nego Bom, feito de banana. De quinta a sábado, música ao vivo e a Birosca da Cachaça, por exemplo, vira boate. O drinque da casa que faz mais sucesso é o “Kamikasi, shot de vodca”, suco de limão, licor de laranja e açúcar. “É o que dá o gás na galera que vem curtir Porto de Galinhas”, diz

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VIAGENS COM SAÍDE DE CAMPO MOURÃO

a água é bem tranquila. Vale chegar mais cedo e fazer o passeio de jangada pelo mangue. “Quando a maré está baixa, dá para ver siri, caranguejo e pepino do mar”, conta o jangadeiro José. “Quem mergulha também encontra os cavalos-marinhos, mas é bom que não seja em época de chuva, pois a água fica mais escura.” Programe-se: chove mais de maio a julho, mas são apenas algumas pancadas no inicio da manhã e no final do dia.


como uma das melhores praias do mundo pelos usuários do TripAdvisor, as atrações são simples, como boiar no mar cristalino, visitar os bancos de areia, fazer stand-uppaddle e conhecer a igreja São Benedito, cartão-postal do povoado. Construída no século 18 a poucos passos do mar, ainda mantém seus estilo original. Na maré baixa, é possível encontrá-la aberta. O mais garantido, no entanto, é se programar para o último domingo de cada mês, quando acontece uma missa pela manhã. Para a economista Larissa, que estava de férias com o marido e a filha, essa tranquilidade foi que mais pesou na hora de escolher o destino. Quem quer caminhar dever ir ao cen-

tro de Tamandaré, a 20 minutos de taxi. É a opção que muitos turistas encontram depois de conhecer todos os restaurantes de Carneiros – além dos próprios das pousadas, há outros dois: o Beijupirá, que faz sucesso com seus fartos camarões no whisky com cubos de abacaxi, e o Bora Bora, espaço pé na areia que costuma lotar quando chegam as excursões que passam o dia em Carneiros. Os grupos que vêm de ônibus de lugares como Recife e Porto de Galinhas para passar algumas horas ainda representam a maior parte do turismo local, porém quando eles vão embora, o único barulho volta a ser o do mar. O charme de Carneiros, que tem apenas sete quilômetros de extensão, se

deve muito ao seu passado. Antes de virar um destino turístico, ali funcionava uma fazenda de coco, daí a razão de tantos coqueirais. Foi o avô do empresário Rosalvo Ramos Rocha Neto, 47, quem comprou a propriedade em 1937 e, até hoje, é sua família quem administra a região. Por essas e outras, Rosalvo (que também é dono de uma das quatro pousadas , no Pontal dos Carneiros), amarrou em um coqueiro uma placa que resume bem o destino: “Proibido não relaxar”. E, para quem procura sombra e água fresca, resta uma única tarefa: obedecer. Por: Luiza Terpins

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FINALIZANDO A GESTÃO 2015/2016 DA PRESIDENTE SILVANA LEGNANI

A

o término da gestão 2015/2016, o primeiro sentimento é o de gratidão pelo tempo que Deus nos concede para fazer o bem. Houve empenho de 41 companheiras da ASR. Nosso objetivo foi, acima de tudo, tentar fazer o melhor para crescermos juntos. Foi um aprendizado. Dez companheiras tomaram posse na gestão da Silvana. Foram doados 09 Estantes com os fantoches e livros infantis para as escolas. Inserimos uma premiação para as escolas no total 12, para enviarem registros de uso dos fantoches de forma criativa e a proposta de Ensinar de forma divertida o conteúdo das matérias. A escola Nicon Kopko e o Centro de Educação Infantil Nossa Senhora de Fátima receberam os prêmios.

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Foram realizados 03 Bazares beneficiando o Lar Miriã, CEDUS e Lar Dom Bosco. No “Compartilhar o que sabemos”, houve duas palestras na APMI (Consumo consciente lixo reciclável e Higienizar e Armazenar alimentos) sabão caseiro. No Lar Miriã, curso de culinária e artesanato. Na Cooperativa de resíduos Solidários, lanche solidário mensalmente e presentes em datas comemorativas.

No Lar dos Velhinhos, proporcionamos momentos Natalinos, Coral Sinos dos Ventos, presentes, lanches. Doações diversas para o Lar da Dona Jacira, CTR, Casa de Apoio aos Portadores de Câncer, Casa das Fraldas. No projeto “Mão na Massa Forno e Fogão” a ASR pôde vender sobremesas nos maiores eventos; Porco Fest do Rotary Club Gralha Azul e Festival da Tainha Recheada do

Verdes Campos. Nossos trabalhos de filantropia continuam. Nova Gestão 2016/2017 da presidente da ASR, Elisangela Andrade. Bons trabalhos em prol da comunidade, sinergia para multiplicar nossas ações sociais, somos Senhoras de Rotarianos fortalecendo a imagem da Família Rotária. Eterna Gratidão.

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A NOVA EXECUÇÃO CONTRA O DEVEDOR

DE ALIMENTOS

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om o advento da Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015 (novo Código de Processo Civil), importantes inovações surgiram quanto aos procedimentos de execução contra o devedor de obrigação alimentar. Frise-se, num primeiro momento, que sob a égide da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil, em vigor desde 11 de janeiro de 2003) e do anterior Estatuto Processual (CPC/73), a obrigação alimentar poderia derivar do vínculo de parentesco, das relações de casamento e união estável, ou do ato ilícito. Destes, só o inadimplemento dos alimentos derivados do direito de família, ensejariam a possibilidade de execução

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do devedor sob pena de prisão civil (CPC/73, artigo 733), ou, se anteriores às três (03) últimas parcelas à propositura da execução (STJ, Súmula 309), a serem executadas como execução por quantia certa contra devedor solvente (CPC/73, art. 732), com possibilidade de penhora de bens. Não se admitia a execução de alimentos sob pena de prisão civil, quando derivados estes de ato ilícito (ex.: impostas contra o autor de homicídio culposo em acidente de trânsito que vitimou o pai de família, e se tornou devedor de alimentos da viúva e dos filhos). Algumas dificuldades se mostravam sempre presentes, como a do devedor de alimentos que dolosamente atrasava o pagamento de dois meses e efetuava o pagamento

no terceiro mês, para evitar o acúmulo de três parcelas em atraso, que só então legitimariam a propositura da execução sob pena de prisão civil, como o exigia a citada súmula; como também, em se tratando de execução por quantia certa – procedimento a ser adotado quando o atraso fosse superior a três meses e a obrigação alimentar tivesse perdido o caráter alimentar, no fato de não se encontrar bens em nome do alimentante/devedor, a possibilitar penhora e satisfação da execução. Como, também, quando não se pudesse provar a renda do alimentante, e o juízo acabasse por fixar alimentos no mínimo legal – geralmente no correspondente a 1/3 do salário mínimo vigente, sem prejuízo de ulterior ação revisio-


nal, quando se pudesse provar a renda ou sua majoração; ou nas hipóteses em que o devedor trabalhasse sem registro (para evitar desconto em folha de pagamento), ou fosse registrado à empresa em que trabalhava com salário inferior ao realmente auferido – em evidente burla à lei. O critério da fixação da obrigação alimentar sempre foi o binômio necessidade-possibilidade, ou, eventualmente, necessidade-possibilidade-isonomia (em havendo pluralidade de filhos credores, bilaterais ou unilaterais quanto à sua origem). O novo Código de Processo Civil trouxe algumas alterações, a respeito. Por primeiro, dividiu os procedimentos conforme a natureza do título no qual se tenha originado a obrigação alimentar: se judicial (ex.: Ação de

Alimentos, ou Revisional de Alimentos), no denominado “Cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de prestar alimentos” (arts. 528-533); se extrajudicial (ex.: instrumento de transação, referendado pela Advocacia Pública), na “Execução de Alimentos” prevista nos artigos 911913 do mesmo diploma legal. No Cumprimento de Sentença ressaltam-se como maiores alterações: a) a obrigação alimentar pode derivar de sentença que condene ao pagamento de alimentos, ou de decisão interlocutória (proferidas no início do processo em caráter liminar e sob cognição sumária), baseadas em tutelas de urgência ou evidência; b) citado o executado pessoalmente para que, em 03 (três) dias, pague o

débito, prove que pagou ou justifique a impossibilidade de fazê-lo; caso neste prazo não tome quaisquer destas providências, permite agora o NCPC que o juiz mande “protestar” o pronunciamento judicial que estipulou a obrigação alimentar, “sujando” desde o início do processo o nome do devedor/executado, providência esta que não era prevista no sistema anterior, à hipótese; c) nas justificativas do devedor, somente a comprovação de fato que gera a impossibilidade absoluta de pagar justificará o inadimplemento, de forma que meras justificativas protelatórias e sem fundamento podem levar à imediata decretação da prisão; lembrando ainda que desde há muito a jurisprudência entende que o mero pagamento parcial do débito não têm

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o condão de afastar a possibilidade do decreto prisional; d) o cumprimento da pena – que poderá ser de 1 a 3 meses, se dará em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns, de forma que o cumprimento da pena não o exime do pagamento das parcelas vencidas e vincendas; e) agora, o débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é a que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo, de modo que basta um mês em atraso para que a execução possa ser ajuizada, inibindo de vez aquela conduta dolosa de antigamente, do devedor que atrasava duas, mas não deixava acumular três parcelas em aberto, para safar-se da possibilidade de prisão. Ainda nesta seara, chamam atenção três novas alterações promovidas

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pelo novo Código de Processo Civil. É bastante comum a conduta do devedor contumaz: aquele que só paga em juízo os alimentos que deve, e apenas na iminência de prisão ou quando já decretada esta, embora ainda não cumprida ou logo após; para estes, o NCPC determina que, verificada a conduta procrastinatória do executado, o juiz deverá, se for o caso, dar ciência ao Ministério Público dos indícios da prática do crime de abandono material – ou seja, poderá o devedor de alimentos ser processado criminalmente, diante da agora expressa previsão legal. No caso de desconto da obrigação alimentar em folha de pagamento – o que sempre foi possível, inclusive não se falando aqui em impenhorabilidade de salários, passa o NCPC a permitir o desconto do débito alimentar dos rendimentos ou rendas do executado, em valores que podem chegar a

até 50% (cinquenta por cento) dos ganhos líquidos (sob a égide do CPC/73 falava-se em 30%, preservando-se o restando como “mínimo existencial” do devedor), abrangendo-se se for o caso, parcelas vencidas em atraso de forma parcelada, e parcelas vincendas. No que diz respeito aos alimentos derivados do ato ilícito (exemplo do atropelamento e morte), há doutrinadores e juristas que entendem que agora se passou também a admitir a prisão civil do devedor, no caso de não pagamento (CPC/2015, art. 533 e parágrafos). No mais, ainda quando judicialmente fixados, caso assim prefira o credor/exequente, poderá promover o cumprimento da sentença ou decisão, desde logo, como execução por quantia certa (a que se realiza mediante penhora e expropriação de bens), caso em que não será admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora


em dinheiro, ainda que o devedor obtenha efeito suspensivo em sua impugnação (mecanismo de defesa contra a execução/cumprimento de sentença), esta não obstará a que o exequente levante mensalmente a importância da prestação. Ou seja, ainda que o devedor obtenha efeito suspensivo contra a execução, penhorado dinheiro poderá o credor retirar/levantar o valor normalmente, enquanto não julgado definitivamente o feito. O mesmo procedimento será adotado se originados os alimentos de títulos executivos extrajudiciais. Apenas que aqui haverá Execução de Alimentos autônoma (CPC/2015, arts. 911-913), a defesa se promoverá por meio de Embargos (que têm natureza de ação), sendo que a única diferença quanto ao já exposto, é que nesta não será

possível o “protesto” de referido título, com vistas à negativação do nome do devedor/alimentante, nem tampouco a possibilidade de remessa e vista ao Ministério Público para apuração de eventual crime de abandono material diante de conduta procrastinatória, haja vista o menor grau de certeza da obrigação inserida em título extrajudicial, e do maior âmbito da matéria de defesa, que se permite possa ser deduzida em sede de embargos. Finalmente, quando adotado o procedimento da execução por quantia certa na obrigação alimentar (e para fins de futura penhora e expropriação de bens), recai-se nas regras gerais da execução, podendo o juiz valer-se do denominado “poder geral de efetivação” (CPC/2015, art. 139), para, dentre outra medidas, prevenir ou reprimir qualquer ato do executado/devedor

de alimentos que se mostre contrário à dignidade da justiça ou tenha cunho meramente protelatório (como no caso da omissão de rendimentos ou bens), bem como fornecer informações em geral relacionadas ao objeto da execução (CPC/2015, art. 772, III) e/ ou indicar ao juiz quais são e onde estão seus bens sujeitos à penhora e respectivos valores, até final satisfação do direito dos credores/exequentes/alimentandos, sob as penas da lei. De todo modo, se apresentam salutares as alterações procedidas, que, crê-se, outorgarão maior efetividade e agilidade à satisfação do direito dos exequentes, notadamente diante da natureza da obrigação, que não é outra, senão, garantir a própria subsistência dos alimentandos.

Marcos Noboru Hashimoto

Doutorando em Direito das Relações Sociais pela PUC-SP. Mestre em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina, Especialista em Direito Civil e Processual Civil pela Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha. Professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Campus Maringá; e das Faculdades Integrados de Campo Mourão. Advogado (desde 1990).

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Campeonato Mundial Escolar

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Os atletas mourãoenses Jeferson Alberto dos Santos e Pamela de Carvalho Dias foram destaques no Campeonato Mundial Escolar na modalidade de atletismo realizado em Trabzon na Turquia, conquistando duas medalhas de ouro e uma de prata. Jeferson Alberto dos Santos foi campeão mundial escolar na prova de 800 metros rasos na modalidade de atletismo. Jeferson conquistou ainda a medalha de prata na prova de revezamento. Já Pâmela de Carvalho Dias foi campeã mundial na prova de revezamento. A atleta também ficou em quarto lugar na prova de 800 metros rasos. O técnico Paulinho emocionado falou da participação dos atletas mourãoenses: “Foi simplesmente fantástica a participação dos atletas de Campo Mourão no mundial. Agradeço o apoio da Fundação de Esportes, apoiadores e aos empresários que acreditam no atletismo mourãoense”.

Cidinha Coletty Jornalista, empresária, fotográfa e colunista

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COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO Momentos de alegria, Nilva Nunes Conrado recebeu em sua residência parentes e amigos ao lado do esposo José Luiz Conrado e dos filhos Pedro e Davi, em 3 de julho, com almoço saboroso e muito abençoado. Excelente, cantamos parabéns e festejamos a nova idade da anfitriã Nilva. Entre os presentes os pais, Sebastião e Izaura Nunes, sogros, José Pedro e Idelci, Raquel e Manuel Gameiro, Edina Simionato e Ademir, Leda Regina Conrado Santos, Silvio Coletty...

c i d i n h a c o l e t t y. c o m. b r

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FESTAS JUNINAS

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época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as Festas

Juninas. Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João. Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as es-

crituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus. Assim, passou a ser uma comemoração da Igreja Católica em que homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro. Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas. Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários

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concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região. Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como são realizadas em um mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade. As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das

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boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros. ( a época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas. Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.

Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus. Assim, passou a ser uma comemoração da Igreja Católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro. Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas. Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o ter


ritório do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região. Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como são realizadas num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para

a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade. As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros. (Por Jussara de Barros – Graduada em pedagogia – Equipe Brasil Escola). Ao migrar para a zona urbana, as festas juninas foram adquirindo outros objetivos e características, especial.

ESCOLA EDUCARE Educação Infantil Ensino Fundamental 1º ao 9º ano

44. 3017-1595

Av. Goioerê, 2323 Campo Mourão - Pr 83


mente nas escolas que utilizam as mesmas, inclusive, para angariar fundos que são investidos em melhorias do espaço físico, aquisição de materiais didáticos, dentre outros. Muitas famílias também aproveitam as festas juninas para promoverem confraternização entre os seus membros o que colabora para que a cultura se mantenha através dos mais jovens. Tantas são as instituições que promovem festa junina que as datas do mês de junho já não bastam e o calendário entra no mês de julho mudando inclusive o nome para festas julinas. O importante é que a tradição continua e as gerações futuras poderão entender sua origem e transformações, pois como diz o povo gaúcho: “Povo sem tradição morre a cada geração”. Concordo plenamente! Cida Freitas

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ARRAIÁ DA FAMILIA ZAGOTTO Muito bom e animado o Arraiá da família Zagotto juntamente com a surpresa para a aniversariante Vera Lucia Hermann Zagotto. Na foto da coluna o casal Vera e José Zagotto com os filhos, genros, nora e netos. As filhas Carla Fabiana e Ewerton com Francisco, Carla Fernanda e Carlos com Mariana e Carolina, Carlo Fabrício e Patrícia com Joaquim, Carla Fabíola, Carla Fabrícia e Silvio Lopes. Galeria de fotos no site.

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SOPÃO O tradicional sopão da escola Educare vem sendo realizado todos os anos como forma de confraternizar o Projeto Alimentação, que é desenvolvido com as crianças da educação infantil, este trabalho tem por objetivo incentivar o habito do consumo de alimentos saudáveis desde os primeiros anos de vida. A promoção de uma alimentação saudável no espaço escolar pressupõe a integração de ações de estímulo à adoção de hábitos alimentares saudáveis, por meio de atividades educativas que informem e motivem escolhas individuais.

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NOITE DE QUEI JOS E VINHOS .

Bola branca, mais uma noite impecável de Queijos e Vinhos realizado na ARCAM - Associação Recreativa dos Funcionários da Coamo. Auri Salvador inovando com mais uma decoração lindíssima. Merecem parabéns Claudete Maria Kurta e todos os envolvidos na produção do evento, do menu ao show de Vilmar & Cia. No destaque a bancária Elizete Toni e Renata Figueiredo, funcionária da Carmen Steffens, erguendo um brinde com amigos. Mais fotos no site.

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FESTA JUNINA Todos os anos a Escola Educare promove a tradicional Festa Junina para os alunos, familiares e amigos, o evento é organizado e planejados pelos professores e direção meses antes. Sendo assim, é abordado o tema com os alunos por meios das músicas, dança, comidas típicas, figurinos e costumes. Além de ser uma linda e prazerosa festança, tem por objetivo trabalhar a cultura popular do nosso país.

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RESTAURANTE TANUKI EM NOVO ENDEREÇO O que era bom ficou ainda melhor! O jovem empresário Victor Fortini Spoladori recebendo na reinauguração do TANUKI – TEMAKERIA E SUSHIBAR. As delícias da culinária japonesa agora inovando com pratos quentes. Vale a pena conferir! Novo endereço: Rua. Rocha Pombo, 1316. Disk entrega Fixo: 3068. 1210 Cel. 9773.9753/9146.7729

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CAMPO MOURÃO REALIZOU A NOITE DO EMPRESÁRIO O Dia do Comerciante foi comemorado com palestra “Harmonização de Sabores”, proferida pelo instrutor do Senac Curitiba, Luiz Amilton Kohel. De forma descontraída, o palestrante deu um show com experiência prática de degustação dos pratos harmonizados com vinhos selecionados especialmente para a promoção. Evento top realizado pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, do Sindicato Empresarial do Comércio e Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Campo Mourão e Região.

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1969 – Colégio Estadual de Campo Mourão/PR - 2016

47 anos depois 47 anos depois, amigos formandos do Curso Científico do Colégio Estadual de Campo Mourão reencontraram-se para uma memorável confraternização. O evento aconteceu no dia 11 de junho/16 (sábado) na Pousada Fazendinha (carinhosamente chamada de Pousada Tropical), onde os “Velhos Amigos” e familiares puderam recordar, relembrar e curtir momentos felizes de suas vidas. Dos Formandos estiveram presentes: Celso Sposito Reynaldo, Celso

Setsuo Mori, Dirceu Jacob de Souza, Douglas Arantes, Helena Gomes Martins, Hildebrando Stadler de Paula, Itamar Agostinho Tagliari, José Roberto Aurélio, Mário Sebastião Carignano, Palmyos Gomes Martins, Ricardo Widerski, Severino Antônio Mauro. Outros amigos da época (e atuais) prestigiaram o evento, entre eles: Fausto Alcântara de Lima, Arlindo Piacentini, Nilton Miguel – Sercontag – (com a esposa Sandra Mara, filho Rogério Luiz, nora Patrícia e o neto Murilo), Luiz Carlos Tagliari, Mário Ce-

zar Jacob de Souza e Esposa Edna Maria, Dra. Camila Domanski, Floriza Domanski, Clarita (Ita), Cleuza Aurélio, e as netas de Helena Gomes Martins: Sandra Regina, Thainá Caroline e Ana Luiza. Novos encontros por certo virão. Aproveita-se a oportunidade para estender o convite para outros mourãoenses daquela geração (do Colégio Estadual, ou não) que tenham interesse em integrar este grupo. Serão bem vindos. Viva 1969 - Viva 2016!!!

Dr.. Dirceu Jacob de Souza

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SENHORA INSÔNIA

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ó quem a tem sabe o que é. A minha se construiu ao longo dos anos. Noites mal dormidas, estranhamentos de vida e filhos – pequenos ou grandes – não importa, eles sempre vencem. No início, o mamá a cada duas horas, as cólicas, as dores de ouvido, de garganta, febres inexplicáveis, sei lá mais o quê... as mães de um jeito ou de outro, se veem numa sinuca de bico – descobrir porque as criaturinhas choram... e tem aquilo de trocar o dia pela noite... você morrendo de sono e cansaço e os amores de olhinhos arregalados querendo brincar, mamar, fazer cocô, etc, etc, etc... Depois que crescem então: filhos criados, trabalho dobrado como dizem os mais sábios. A labuta de criar três filhos – bem distante uns dos outros – exigiu-me

um sono muito leve, interrompido a cada passo, fator a que atribuo essa minha companhia noturna: a Senhora Insônia. Uma neura com que convivo e procuro ficar sempre de bem por que se me irritar aí é que ela não desgruda de mim. Outra consequência dessa incômoda presença, veio a ser uma indignação primeva contra tudo aquilo que me atrapalha o sono. Chego ao ponto de fazer escândalos, gritar, bater em janelas quando a coisa vem de fora para dentro, enfim, me descontrolo em tais ocasiões. Tenho uma reação animal até, incontrolável mesmo. Logo eu que dizem, sou uma pessoa calma. Repare bem – dizem... e o filósofo argumenta que você é aquilo que os outros dizem que você é... não sei não... Mas já cheguei a extremos, a fazer

papelões inimagináveis quando não me deixam dormir. E isso ocorre pelas mínimas coisas – um inseto no quarto a bater as asas, uma gota que cai e fica martelando no meu ouvido. São inúmeros episódios. Mas vou contar a você o último: - tenho um gato lindo, chamado Thor. Diferente daquele que o denomina, é um imprestável . não dá a mínima às suas responsabilidades felinas. Desconhece a que veio ao mundo, não caça nada, anda atrás de mim o dia inteiro. Pensa que sou mãe dele, decerto. Os ratos são amiguinhos porque sequer os cheira. Os bem te vis passam o dia a gritar antes de roubar a ração e o traste nem se mexe... mas baixou um espírito de porco nele, a noite passada e ele veio correndo atrás de uma perereca de forma a fazer o bichinho pular pela janela e entrar dentro de casa. Entrou e sumiu. Achei que

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houvesse saído para o jardim. Lá pelas duas da madrugada, acordei com um pequeno ruído. O desânimo me tomou conta já de primeira... pronto... mais uma noite daquelas. Um dos recursos é levantar, interromper aquele pensamento obsessivo, ir ao banheiro, tomar água e procurar não pensar. Optei pelo banheiro... sentei no vaso e esperei. Isso mesmo... esperei para resolver o que fazer... voltar dormir? Ir pra cozinha? E se o barulho continuar? E entre o desesperar-se e a escolha racional do que fazer me debatia ali quando o bicho pulou pra dentro do banheiro. Foram dois pulos certeiros e uma estacionada bem perto das minha pernas. Por átimo de segundo apenas presenciei a ação daquele bicho gelado. Voei dali. Acho que foram os meus pelos todos arrepiados que me fizeram levantar voo... não sei como fui parar dentro do quarto... E agora, e agora...? Pra não dizer que não falei das

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flores, relembro, mais uma vez, o argumento sartreano – você está condenado a ser livre, a tomar suas decisões e assumir sua responsabilidade e, caso sua circunstância não lhe permita fazer a melhor escolha e, disso tudo sair todo estropiado, você ainda é responsável por suas ações a partir daquilo que sobrou de você... e tem aquele defensor de que somos responsáveis também pela nossa circunstância e se não dermos conta dela – a circunstância – ela nos destruirá... Pois é, caro leitor. Essa foi a noite filosófica minha e da perereca...

Nelci Veiga Mello Integrante da Academia Municipal de Letras de Campo Mourão

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PONTO DE VISTA Certa vez, caminhando pelas ruas da cidade, passei por uma calçada onde as flores do ipê rosa haviam estendido seu tapete. Pensei: Que privilégio caminhar por um tapete de flores enquanto meus olhos se fartam olhando para a árvore que, generosamente, esparrama as beleza! Então eu disse à pessoa que caminhava comigo: Que coisa mais linda! Eu adoro os ipês! Para minha surpresa, ela me respondeu:- É bonito, pena que faz tanta sujeira! Sujeira? Disse eu – você acha que flores são sujeira? E ela: Não consigo ter esse olhar que você tem.

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CIDADE EM REVISTA Foto: Cidinha Coletty 95


Fui embora pensando sobre as diferentes formas de ver, de sentir as coisas. E comecei a me questionar: Será que sou romântica demais? Não consigo não vibrar com a beleza que a natureza expõe todos os dias, quer pelo nascer e pôr do sol, quer pela noite que na escuridão se faz iluminar pela lua, pelas estrelas... quer pela chuva que cai mansa ou com força... Será que sou piegas? – Mas esse ver, esse sentir me faz tão bem! – Não consigo ser diferente. Não me importo de varrer o que sobra do “tapete” depois que as flores murcham e secam. Não me incomodo de ter que sair com chuva

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ou com sol... Sinto-me parte dessa natureza misteriosa e bela que prepara as estações do seu jeito, com tanto esmero, com tanto cuidado! Cada estação tem sua marca. Primavera, verão, outono, inverno é assim que costumamos enumerá-la. Mas sinto que precisamos inverter a ordem: Inverno, primavera, verão e outono. Por quê: O inverno, em sua forma seca de ser, fria, quase triste é, na verdade, a gestação da primavera. No silêncio, essa estação que sugere a introspecção, o aconchego, prepara, dentro de si, a estação mais alegre de todas elas.

Então chega a primavera trazendo flores, cores, perfumes... A cidade, os campos se revestem dessas cores, as aves se alegram, a vida se alegra. Então chega o verão quando o sol aquece a terra, e as flores da primavera vão se fazendo frutos ou sementes, isto é, preparando o outono. É assim que vejo, é assim que gosto de ver e, voltando ao tapete de flores: Não me surpreendo ao ver pessoas amargas, elas não descobriram, ainda, outros pontos de vista. Cida Freitas Professora, empresária e escritora.


PROBLEMA

M”EU” T

antos problemas, e, por todos os lados. Eles fazem parte da vida, e, quer gostemos ou não, marcam nossa história por todos os lados. Infelizmente, iremos sim enfrentar lutas, desilusões, dissabores e maus bocados. É a vida. Benjamin Franklin disse: “Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença”. Uma verdade, entretanto é que, há diferentes motivos pelos quais, de repente, nos vemos enrascados. Os

problemas não se originam no mesmo lugar. Muitos nascem da permissão de Deus, outros do ataque do inimigo; alguns são simplesmente obra do acaso, ou ainda, situações criadas por outras pessoas. Porém, sem sombra de dúvidas, a maioria deles têm a mesma origem: “EU”. Decisões que eu tomo ou situações criadas por mim. Olhando com sinceridade pra minha vida, tenho que admitir: sou o principal e mais habitual causador dos meus problemas. Como diz Marcelo Gomes em seu livro – Sabedoria para viver e ser feliz: “Fiz algo que não de-

veria ter feito, ou disse o que não deveria ter dito, ou me comportei como não deveria ter me comportado. Plantei sementes cujos frutos não desejaria colher, mas que, agora, impõem sua realidade, cheiros, sabores e dissabores contra mim”. Boa parte dos meus problemas, eu mesmo criei. É difícil ter que dizer isso, mas é a mais pura verdade. E não estou só. Você leitor, está comigo e, somos muitos. Inimigos de nós mesmos. Marcelo Gomes continua dizendo: “Compramos sem dinheiro para pagar e... eis-nos endividados! Isolamo-nos quando se aproximaram

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de nós e... eis-nos sem amigos na hora da dor! Envolvemo-nos com quem os que nos amavam diziam pra não nos envolvermos e... eis-nos com o coração arrasado por causa do relacionamento frustrante! Esforçamo-nos para agradar a todos e eis-nos com tarefas que excedem nossas possibilidades. Comemos compulsivamente, fumamos, bebemos feito loucos e... eis-nos obesos, doentes, viciados. Recusamo-nos a lançar sementes que tínhamos em mãos, das quais tínhamos todo conhecimento, e eis-nos sem os frutos quando são tão necessários”.

Como disse René Descartes: “Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis”, portanto preciso de muita sabedoria para viver e para parar de com essa mania de ser a principal origem e o principal causador dos meus problemas e angústias. Não quer dizer que todos os problemas se resolverão ou que deixarão de existir. Há muitas outras fontes para eles. Mas, eu não preciso e não quero intensificá-los. Tenho certeza que, com essa iniciativa já estarei eliminando um número muito significativo de situações adversas que atravessam meu

caminho. Ficarei muito mais leve, forte e preparado para enfrentar os problemas oriundos de outras fontes. Porém, somente a busca pela sabedoria é que nos leva a essa autocrítica capaz de mudar nossa atitude. Se eu for mais sábio, pensarei melhor antes de agir. Se eu for mais sábio, pararei com as desculpas próprias de uma vítima, cuja fonte dos problemas nunca é ela própria, sim os outros. Então estarei no caminho do reconhecimento do erro, da busca do perdão e da oportunidade do recomeço. Que Jesus nos abençoe!

Arnildo Klumb Pastor da Igreja Presibeteriana de Campo Mourão Presidente da OPECAM

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N Ã O Q U E R E M O S A P E N A S C O M U N I C A R.

Q U E R E M O S E N C A N T A R.

I D E N T I D A D E V I S U A L / M A R C A S / L O G O T I P O S P L A N E J A M E N T O / C R I A Ç Ã O / C A M PA N H A S C A R T Õ E S /J O R N A I S / R E V I S TA S / L I V R O S I N F O R M AT I V O S / F O L H E T O S / F LY E R S / E M B A L A G E N S S I T E S / L O J A S V I R T U A I S / R E D E S S O C I A I S / S E O

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