PINTURA E FOTOGRAFIA NA OBRA DE TERESA POESTER

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A PINTURA E A FOTOGRAFIA NA OBRA DE TERESA POESTER Adriane Schrage Wächter RESUMO Este artigo apresenta as relações entre pintura e fotografia na obra da artista Teresa Poester, visto que são dois meios diferentes e permeados de significações próprias. Investigo as possíveis relações entre esses aspectos em suas obras recentes, pois é nelas que a artista faz essa ligação, em seu livro Rèsonances, destacando que Teresa se utiliza mais do desenho-pintura. A importância e significado que a fotografia representa na obra da artista em relação à pintura, tendo em vista a vivência na paisagem experenciada pela artista na construção desses trabalhos em sua prática artística. A maneira como a artista se utiliza da fotografia concerne em uma das formas possíveis do uso da mesma, principalmente se tratando da paisagem e para isso me utilizo do livro Fotografia e Pintura, dois meios diferentes?, de Laura González Flores. PALAVRAS-CHAVE Fotografia; Paisagem; Pintura; Teresa Poester.

Por meio desse artigo destaco as relações existentes entre as obras em desenhopintura e fotografia de Teresa Poester no campo da paisagem. Visto que os trabalhos da artista se dividem em séries ou fases, escolho apenas algumas que evidenciem a passagem do desenho-pintura à fotografia. As relações entre pintura e fotografia são importantes nessa pesquisa, pois permeiam as obras da artista. Ainda que possam ser pensadas em separado, não pretendo aqui diferenciá-las apenas no terreno da técnica, como também comenta Laura González Flores, em seu livro Fotografia e Pintura, dois meios diferentes?. O objetivo é antes tecer relações entre os campos, sem delimitá-los apenas no campo da técnica ou tornar superior um do outro. Dito isso, inicio a discussão enfatizando que as obras de Teresa Poester são consideradas de várias maneiras: paisagem em um sentido amplo e como um desdobramento do sentido “original”, revestida de caráter mais atual; pintura como método tradicional apenas em suas obras iniciais, mas sempre trazendo essa questão de forma mais contemporânea, e ai então se encaixa o desenho-pintura, ou seja, obras que possuem mistura de técnicas; a relação com a fotografia estaria mais no plano documental, considerando que a artista se utiliza dessa técnica como um instrumento a mais de sua prática desenho-pictórica, unindo-a a fotografia, como o livro Rèsonances, que contém desenhos e fotografias, ao qual vou me deter mais.

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Teresa considera paisagens todos os trabalhos que fez após sua ida à Madri, na Espanha, pois lá obteve um contato maior com a paisagem, que ela não tinha mais desde a infância. Seus desenhos-pinturas são classificados em séries, podendo falar de outros temas nas obras, como no caso da série de “grades” que também apresentam paisagens. A grade enquadra a paisagem tanto nos trabalhos dela como na história da arte. Após as grades, a série de jardins volta à paisagem de alguma maneira. A paisagem, portanto, está presente em todas as séries trabalhadas pela artista. Como ela mesma comenta, Paisagens, janelas e grades correspondem a três períodos de meu trabalho num caminho que parte da pintura para reencontrar o desenho. Existe um paralelismo entre o processo pessoal e a história da arte. A paisagem proporciona o início da abstração quando, justamente, o gesto se torna protagonista na pintura. As janelas, enquadramento das paisagens, marcam a descoberta do plano do quadro como objeto autônomo. Com a repetição dessas janelas, a composição, dividida em segmentos perpendiculares, dá origem à estrutura de grades que caracteriza o período seguinte. É a geometria das grades que organiza o tratamento informal da pintura, permitindo a mistura entre linha e mancha. (POESTER, 2004).1

Teresa Poester trabalha com alguns procedimentos específicos em relação à paisagem, a investiga e reelabora de maneira ímpar. É de suma importância destacar que a artista não parte da observação da paisagem para construir suas obras, ao contrário de muitos artistas. Seus trabalhos se constroem antes da prática do desenho/pintura, na medida em que ficam prontos, e se for o caso, as fotografias que lembram as obras a acompanham. Não é necessariamente sempre assim, mas algumas vezes Teresa identifica na paisagem exterior algo que lhe chama a atenção, pois já tinha visto em sua própria obra. Segundo ela, o desenho/pintura lhe permite olhar e conhecer melhor as coisas. Então é através de sua obra que uma observação muito mais clara se faz ao mundo exterior. Fotos, gravetos, árvores e folhas servem de premissa para as pinturas da artista, mas nunca partindo da fotografia. Esses fragmentos sempre são dispositivos apreendidos pela artista de modo a constituírem documentos que ela utiliza em algumas composições. Dessa maneira já podemos perceber que a artista utiliza a 1 Disponível

em www.teresapoester.com.br

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fotografia, mas primeiramente o trabalho acontece no desenho-pintura e após estar pronto ela procura fragmentos na natureza que possam relacionar-se com seu trabalho e então fotografa e as une posteriormente. Nos três trabalhos de Teresa Poester que se encontram abaixo, podemos ver a caminhada da artista, que inicia com a pintura, passando para um desenho-pintura e após unindo-se com a fotografia.

Fig.01 - Teresa Poester. Da série Paisagens, Porto Alegre, 1989-1993, acrílico sobre tela, 90x120 cm

Principalmente na década de 1990, percebe-se a pintura mais figurativa, ao passo que em direção aos anos 2000, sua produção já se constituiu mesmo como um desenho-pintura, como ela gosta de chamar. Nos anos 2000 até sua produção recente de 2013, o uso de mídias como o vídeo, a montagem entre fotografia e desenho, os desenhos-pintura com caneta bic e outros materiais destacam a consonância de experimentações da artista com meios mais contemporâneos e tecnológicos. Ainda que as fases da produção de Teresa estejam delimitadas dessa forma, suas preocupações com o desenho-pintura sempre foram latentes, característica que pode ser mais bem trabalhada nas fases dos anos 1990 a 2007 em virtude de suas experimentações na França e possivelmente no Brasil também.

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Fig.02 - Teresa Poester, da série Jardins de Eragny, Paris, 2002, técnica mista sobre papel 150x150 cm

Fig.03 - Teresa Poester, da série Jardins de Eragny, Porto Alegre/Eragny sur Epte 2009, caneta bic sobre papel 100 x 150 cm.

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Fig.04 - Imagens do livro Résonances (desenho/fotografia)

Fig.05 - Imagens do livro Résonances (desenho/fotografia)

Fig.06 - Imagens do livro Résonances (desenho/fotografia)

Fig.07- Imagens do livro Résonances (desenho/fotografia)

Fig.08 - Livro Résonances (desenho/fotografia)

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Essas imagens mostram uma parte da trajetória da artista, que em seu trabalho de 2013 utiliza o desenho justaposto a fotografia em seu livro Résonances. Este trabalho parte de um vídeo com as cenas de desenhos e fotografias justapostas, como no livro. Como se pode notar, as justaposições de imagens são frutos de observações, seja de folhas, pedras, árvores, entre outros, e que ao serem colocadas lado a lado permitem a ligação do desenho à fotografia, que se faz tão próxima, que em um primeiro olhar (rápido) não se constata a mistura de imagens de meios diferentes, olha-se como um todo. Então, se antes se tratava de um desenho-pintura, nesse momento poderíamos pensar em um desenho-fotografia. Essas imagens talvez não fossem dotadas de um valor artístico antes de justapô-las a fotografia, pois poderiam representar recortes triviais de elementos da paisagem e então é possível que as imagens em fotografia tenham recebido esse valor por meio do desenho, ou que essa característica estivesse contida em ambos. O que é evidente nessas imagens é a relação da prática artística da artista com a experiência paisagística vivenciada em suas viagens e por meio dessa força elas ganham maior significado no campo da arte ou pelo menos tem importância para a própria artista. Como dito antes, quero tratar da fotografia não apenas como uma técnica, mas sim como um meio, um instrumento no qual a artista empregou para a feitura de suas obras. Então, pensando na fotografia e na pintura a partir da significação particular de ambos, e de sua aplicação nas obras de Teresa Poester. Iniciando as questões sobre a imagem em relação a fotografia e a pintura, Laura Flores comenta que... ...o problema não está em classificar as imagens segundo sua espécie ou em utilizar uma ou outra conjunção para relacioná-las entre si, mas sim em entender como funcionam as imagens dentro de determinado paradigma. A história das ideias e dos objetos culturais é sempre um sistema de vasos comunicantes. O problema que uma imagem nos apresenta não é o de classificá-la como pintura ou fotografia, e sim o de entender como essa diferença técnica influencia o funcionamento da imagem dentro de categorias culturais como a Arte, a Ciência e a Tecnologia. (FLORES, 2011, p. 11).

Diante desse comentário de Laura Flores, podemos pensar como a relação entre fotografia e pintura incide sobre as imagens que a artista constrói e justapõe em seu trabalho. O papel da fotografia é o de amparar o desenho, juntar dois meios diferentes para dar ênfase em sentido só, ou seja, revelar proximidades entre

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elementos do desenho e da fotografia (por semelhança). Ainda que a artista desenhe primeiro e depois vá em busca de elementos parecidos na natureza, um meio complementa o outro e o ressignifica. Aqui a fotografia não “rivaliza” com o desenho ou pintura, como outrora. A câmera fotográfica está relacionada com uma melhor compreensão no ato de ver. Talvez essa ideia colocada por Flores pode estar ligada a prática da artista quando cria a obra e quando observa a natureza e fotografa recortes que lhe parecem importantes. Nesse sentido, a fotografia dos elementos na neve, árvores, flores, folhas pode indicar uma melhor compreensão dos elementos já desenhados e que quando vistos nas fotografias podem elaborar uma melhor compreensão acerca de seu trabalho em desenho e fotografia. Muitas vezes a câmera foi usada como instrumento de observação, da natureza principalmente, e foi usada por longo tempo para complementar a prática da pintura, o que não ocorre com o processo artístico de Teresa Poester. A artista se utiliza do desenho primeiramente para depois observar aspectos na natureza e então relacionar ambos. Ligando o ato de observar com fotografia e memória, Laura Flores comenta que “(...) a memória e a fotografia funcionam de maneira parecida, trazendo ao presente as imagens do passado de um modo visual. Uma, a memória faz isso de modo mental, enquanto a outra, a foto, o faz de modo material” (FLORES, 2011, p.125). No caso de Teresa, a memória poderia estar associada ao ato de tirar fotografias, pois a artista antes de fotografar já teria internalizado os elementos presentes em suas obras e assim documentá-los. Então, poderíamos dizer que a memória, o ato de fotografar, a experiência, a vivência e a percepção estão interligados. Como comenta Laura Flores sobre a memória e a percepção: Enquanto a memória indica o passado, o ‘percepto’, em contrapartida, assinala o presente: é a forma do percebido enquanto se o está percebendo. A imagem é o rastro que o percepto deixa na mente quando a percepção é descontinuada. Uma imagem é, portanto, a impressão visual que fica em nossa mente quando fechamos os olhos: só podemos vê-la por meio da memória. (FLORES, 2011, p. 124)

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Essa relação entre memória e passado; percepto e presente liga-se com a experiência ou vivência da paisagem, que a artista diz ter conhecido por meio de suas viagens. A foto é um sistema que serve para identificar, guardar e materializar o relevante e o memorável para transformá-lo em documento, em testemunho daquilo que foi. Pensando ainda nessa relação, Laura Flores escreve que: Se a memória é trazer imagens à consciência, a imaginação é a livre combinação dessas imagens que, como espectros, projetam-se no fundo de nossa mente. Sabemos cada vez mais desses processos; já sabemos, com certeza, que ambas servem para dar fundamento e justificação à nossa experiência. A memória se relaciona com a assimilação do vivido e com o processo de cognição. É um processo seletivo das experiências vitais e sensoriais mais importantes. (FLORES, 2011, p. 124)

Como destaca Flores, a memória engendra processos que se ligam a cognição e a experiência. A partir disso, consigo elaborar semelhanças com o processo de trabalho da artista, nessas obras. O ato de documentar de Teresa é possui caráter artístico, assemelhando-se menos com a fotografia jornalística, pois embora a preocupação da artista seja registrar elementos da natureza, são partes escolhidas que possuem características artísticas. Pode ser que a intenção inicial da artista fosse apenas documentar pontos da paisagem que achasse importante, mas pelo menos visualmente e em contato com o desenho, as fotografias adquirem status artístico. Em sua viagem à Espanha (entre 1986 e 1989), Teresa observa uma paisagem que não é a que estava acostumada a ver. Talvez nesse momento a artista sentisse a necessidade de “documentar” a paisagem pela qual se afeiçoara e que não tinha mais contato. Paisagem essa que guardou na memória, que advém da infância em Bagé, onde viveu até cerca de oito ou nove anos de idade. Pelo fato de conviver com uma paisagem mais rural quando criança e ter ido morar em Porto Alegre, onde predominava a paisagem urbana, a paisagem rural começou a fazer falta em sua vida. A própria artista diz nunca ter conseguido se adaptar totalmente à vida na cidade, pois a paisagem de sua infância tornara-se ausente a partir dessa mudança. Parece que a artista precisava sempre carregar na mala a paisagem com a qual ela não convivia mais e que lhe dava saudades. Como escreve Teresa:

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Meus primeiros esboços de paisagem nasceram quando estava na Espanha, longe de meu país de origem. A descoberta de um outro clima com novas cores, árvores peladas, uma vegetação desconhecida, um céu quebrado e uma luz tão diferente daquela de meu país, transformaram minha percepção. É assim que tomei consciência da importância da atmosfera de uma paisagem e da sensibilidade à luz. Se criou uma decoração que reencontra as tonalidades do lugar de origem. (POESTER, 2002, p. 80)

E não só na Espanha Teresa teve esse sentimento. Na França, alguns aspectos lhe chamaram a atenção em relação à paisagem. Estar inserida na paisagem do interior da França, na Normandia e também na urbana, a cidade de Paris, lhe possibilitou ver outros locais que possuíam luminosidade diferente, e a névoa que cobria os lugares apagava as distintas tonalidades que poderiam estar presentes nessa paisagem. E por esse motivo alguns de seus trabalhos atestavam uma escuridão e a lenta supressão das cores. O inverno europeu deixa à mostra as árvores nuas e seus galhos, que em contraste com a geada criavam um mundo preto e branco para a artista. Essas árvores e galhos assemelhavam-se a estruturas, como um esqueleto à mostra, que ela utilizou em suas obras através das grades, formando uma trama orgânica. Esse contraste com a neve, segundo ela, dava a impressão de estar-se olhando para o vazio, que era surpreendido às vezes por pequenos pontos que se sobressaíam, alguns galhos ou outros elementos que a paisagem realçava. A névoa permite ver o que está mais próximo, pois sua densidade apaga o horizonte, o que está mais longe. A clareza evidenciada pelos planos mais próximos da paisagem se destaca em contrapartida com a escuridão do fundo. A ênfase dada às figuras do primeiro plano, que se destacam pela abrangência de luz, parecem se tornar mais importantes do que as que se situam ao fundo, que se faz abstrato. Os contornos são notados de maneira diferente nessa paisagem do que em locais que a luz a inunda, como às vezes podemos ver em alguns locais aqui no Brasil. O contraponto entre as paisagens dos dois países foi se efetuando em cada detalhe, em cada visão desse local que era estranho em um primeiro momento. Teresa comenta que a ausência da figura humana foi importante para a saída da representação, para então poder apresentar suas paisagens. O surgimento da

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pintura de paisagens se dá pela espera dos gestos que, pouco a pouco, ela deixava aparecer nas telas. Então, a partir de árvores, troncos, montanhas e nuvens, a paisagem foi se delineando e construindo seu espaço. Para iniciar a série Paisagens, a artista tomou como partida alguns desenhos realizados nesse local das sacadas e janelas típicas das residências espanholas. Com o tempo, as barras que formam essas sacadas se ausentam e as manchas do fundo cobrem toda a superfície pictórica, conquistando o espaço aberto das paisagens. As cores desses trabalhos são o ponto forte da produção, na qual a saturação delas e uma variedade grande de tonalidades são utilizadas e escolhidas cuidadosamente. Neles, o desejo da artista era de ressaltar o prazer de pintar. Progressivamente a pintura vai se tornando abstrata, a passagem das cores se tornam mais contrastantes e as tonalidades se constituem mais tênues. As marcas do pincel desaparecem em lugar das camadas de tinta que, entrecruzando-se, formam um dégradé. A superfície agora é completamente revestida por uma cor homogênea. Porém, em virtude de seu apego às formas e contornos na composição, mais próprios do desenho, ela resolve se utilizar de novos procedimentos, nascendo assim a série Janelas. A janela se torna um intermediário entre o espectador e o plano do quadro. O objetivo dela é propor modos distintos de ver, provocar o olhar a ver outros caminhos. As paisagens se situam entre o céu e a terra, e nesse limite constituem vistas sem cortes ou inconstâncias. O espectador percebe o quadro como uma fragmentação de elementos e as formas e cores criam e recordam questões diferenciadas. Então vem a série Grades, que marca o retorno da artista ao desenho. Ela considera a grade como elemento que estrutura e organiza, fragmenta e unifica os elementos da superfície de uma tela. Assim como as diferenças entre esses locais, as semelhanças também podem ser percebidas, Teresa conta que havia visto esse tipo de paisagem aqui no Brasil no inverno, em sua ida à praia, e que foi justamente nesse local que ela iniciou seus desenhos com lápis que deram origem a série Grades.

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A ideia de que a fotografia traz veracidade a imagem também não é o objetivo da artista, que antes busca semelhanças de sua prática na natureza e não parte da observação para a feitura das obras. Da mesma forma, seus trabalhos não delimitam pintura e desenho, muito menos a paisagem. Segundo ela, os trabalhos vão se formando conforme a artista começa a produzir as obras, e cada um pode gerar outro trabalho. A paisagem para Teresa não só representa o motivo pelo qual ela começou a pintar, como também uma maneira de olhar para seu trabalho criticamente e perceber que antes da experiência com a paisagem ela fazia um desenho-pintado, algo que privilegiava o contorno. A partir da feitura das paisagens, sua obra muda de configuração, os contornos vão se diluindo, tornando o trabalho mais gestual, narrativo, abstrato e sutil, com uso de passagens tonais, claro-escuro, luz e sombra.

REFERÊNCIAS FLORES, Laura González. Fotografia e pintura: dois meios diferentes? São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. SITE TERESA POESTER. Disponível em: <http://www.teresapoester.com.br>. Acesso em: 24/08/2013. TESE DOUTORADO-TERESA POESTER: POESTER, Teresa. Fronteiras da paisagem: janelas e grades (Frontières du paysage: fenêtres et griles). Paris, França: Universidade de Paris I, Pantheon-Sorbonne, 2002. 300 p. Tese (doutorado)-UFR D’ arts Plastiques et Sciences de L’ art, Universidade de Paris I, Pantheon-Sorbonne, Paris, 2002.

Adriane Schrage Wächter Formada em Artes Visuais - Licenciatura e Bacharelado, pela Universidade Federal de Pelotas. Teço relações com o tema paisagem, que envolveram inicialmente discussões acerca de minha prática pictórica em paisagem. Estas pesquisas iniciaram em meu trabalho de conclusão de curso no Bacharelado em Artes Visuais e dei continuidade abordando sua história, conceitos, representações e apresentações, bem como sua inserção em obras de alguns artistas contemporâneos, alguns do Rio Grande do Sul em minha dissertação de mestrado. Contato: adri.wachter@gmail.com

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