Informações Técnicas - "Quem Não Sabe..."

QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É O QUE É E ONDE ESTÁ, PRECISA SE MEXER- CIA. SÃO JORGE DE VARIEDADES.

Índice

 DADOS DE CONTATO.  FICHA TÉCNICA.  EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS.  MONTAGEM /EQUIPE.  SIMULAÇÃO PALCO PLATÉIA.  FOTOS DE CENARIO EM MONTAGEM  MAPA DE MONTAGEM DE LUZ  MAPA DE MONTAGEM DE PONTOS DE ENERGIA E SOM  RELEASE E SINOPSE.

ESPETÁCULO:

QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É O QUE É E ONDE ESTÁ, PRECISA SE MEXER – CIA SÃO JORGE DE VARIEDADES.

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome do Produtor ou Responsável: ISABEL SOARES Endereço para contato: RUA LOPES DE OLIVEIRA N. 342Bairro:

Cidade:

BARRA FUNDA Telefones fixos: 11 3824-9339 E-mails: ciasaojorge@gmail.com

UF:

SÃO PAULO

CEP:

SP

01152-010

Celular: 11 99338-9476 isabelsoares84@gmail.com

2. FICHA TÉCNICA

Criação e Dramaturgia – Cia São Jorge de Variedades a partir da obra de Heiner Müller.

Direção – Georgette Fadel.

Elenco – Marcelo Reis, Mariana Senne e Patrícia Gifford.

Assistente de Direção – Paula Klein.

Direção de Arte – Rogério Tarifa.

Direção Musical – Luiz Gayotto.

Direção de Produção – Carla Estefan.

Programação Visual – Sato-CasadaLapa.

Duração – 80 minutos.

Lotação – 60 lugares.

Não recomendado para menores de 14 anos desacompanhados.

3. SOLICITAÇÃO DE EQUIPAMENTO/APOIO DA ORGANIZAÇÃO PEDIDO - NECESSIDADE ESPACIAL Quant.

Local

Acabamento

1

Área para palco com 6 metros de largura x 7 m metros de profundidade por 4,00 de altura

qualquer piso uniforme, antiderrapante.

1

Área para platéia com 6 metros de largura x 14 metros de profundidade por 4,00 de altura

Área total palco/platéia 6,00m largura por 15/18 m profundidade por 3,50/4,00 altura. Qualquer piso uniforme, de preferencia do tipo "piso frio”. LOTAÇÃO 60 PESSOAS.

1

Local próximo ao teatro para camarim dos atores (eles se aquecem e trocam em espaço diferente do de apresentação).

Vizinhança, casas ao redor, 01/02 quadras de distancia do local do teatro.

Sala simples com espelho, bancada e cadeiras.

Obs: o objetivo aqui é que os atores não sejam vistos pelo público antes do início do espetáculo, uma vez que o mesmo se inicia fora do espaço de apresentação. Área externa para início do espetáculo (atores circulam pelas ruas com publico antes de entrar no teatro)

Local com comércio e movimento- circuito de aprox. 04/6 quadras*

1

Bar próximo ao teatro para término da apresentação.

Atores finalizam o espetáculo bebendo com o publico num bar próximo ao teatro.

Consumimos aprox. 10 garrafas de cerveja por apresentação

1

Mesa de madeira/plástico med. Mínima 0,90 x 0,90 com bebedouro de água e copos plásticos

Publico toma água depois de fazer o circuito na rua, antes de entrar na sala de apresentação.

1

*A equipe de direção e técnica precisam visitar o entorno do local para estabelecer uma trajetória para os atores e publico. Trata-se de um percurso inicial onde o elenco cria algumas cenas, pendura algumas faixas e circula com o publico antes de entrar no local de apresentação.

PEDIDO - NECESSIDADE DE EQUIPAMENTO DE SOM/TV 1

2 Aprox 15

Mesa de som, mínimo 12 canais

Cabeamento p/ conexão com nossa mesa que fica dentro do cenário. (cabine> palco)

Caixas de som de 300 w

Cabeamento p/ conexão.

Extensões de energia

Diversos tamanhos. Área total palco platéia (mapa anexo). plugs e adaptadores.

Equipamentos que nós levamos e usamos dentro do cenário:

mesa de som 12 canais, 01 micro system, 01 baixo, 01 cavaco, 01 microfone com fio, 01 campainha. Obs. Nós operamos.

PEDIDO - NECESSIDADE DE EQUIPAMENTO DE LUZ – base,mas nos adaptamos se for preciso.

Mesa analógica ou digital de 24(mínimo) /36(ideal) canais

1 20

PARES 64 FOCO 05

64 – FOCO 05 com porta gel

10

PARES 64 FOCO 02

ETC com facas – MINIMO 36graus

02

ELIPSOS 36G

ETC com facas – MINIMO 36graus

10

Refletores tipo PC

03

Refletores tipo Set Light

1000W

Equipe para montagem, afinação e programação da mesa.

Obs. Nós operamos a luz.

1000W com porta gel

PEDIDO - NECESSIDADE DE PONTOS DE ENERGIA NO ESPAÇO DE APRESENTAÇÃO 1

Ponto de energia no fundo do palco/espaço de palco para plugar mesa de som

Mapa anexo

1

Ponto de energia na frente de nosso cenário para plugar televisão

Mapa anexo

1

Ponto de energia na lateral de nosso cenário para plugar campainha e rádio

Mapa anexo

PEDIDO - NECESSIDADE DE ITENS PARA CONTRAREGRAGEM diária (por apresentação) 3

rosas vermelhas

por cada apresentação

1

charuto tamanho medio

por 02 apresentações

10l

Litros de água quente/morna (chuveiro ou fogão próximo para aquecer a água)

por cada apresentação

3

Rolos de fita crepe larga (+ou- 5cm de larg.) cor bege.

por cada apresentação

1

Dúzia de banana

Para 02 apresentações

4. MONTAGEM Tempo de descarga do material: 02 HORAS. Tempo de montagem do cenário: 10 HORAS. (com 02 ajudantes da organização do evento + nossa equipe) Tempo de montagem e afinação de luz: 07 HORAS. Tempo de montagem e afinação de som: 04 HORAS. Tempo de ensaio técnico: 02 HORAS. TEMPO TOTAL DE MONTAGEM: 12 HORAS. Tempo para desmontagem: 03 HORAS.

5. PESSOAL (quantidade de técnico/equipe a ser destacado pela organização) 02 Pessoas para ajudar a carregar e descarregar o caminhão com cenário (que podem ser as mesmas pessoas que ajudam a montar e desmontar o cenário).

02 pessoas para ajudar a montar o cenário com ferramentas.

02 técnicos de luz para montar, afinar e programar a luz (rider/ mapa anexo).

01 técnico de som para dar suporte á nossa montagem .

01 pessoa para dar suporte no apoio logístico do público durante a circulação na rua que acontece no início do espetáculo (ensaio e apresentação).

01 Pessoa para nos acompanhar na bilheteria.

6. SIMULAÇÃO PALCO/PLATÉIA

CORREDOR P/ ATORES > Aqui acima é a sugestão ideal de espaço de palco/platéia, pois os atores passam pelo publico ao entrar em cena. Caso não seja possível o vão no meio da platéia, este pode ser em 01 das 02 laterais da platéia. A largura mínima para passagem é de 80 cm. A capacidade máxima que sugerimos por apresentação é 60 pessoas.

FOTOS DA MONTAGEM DO CENÁRIO

7. MAPA DE ILUMINAÇÃO “Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, precisa se mexer”. Cia. São Jorge de Variedades.

Mapa de luz

PAR 64- Foco 02 – 10 unids.

PAR 64- Foco 05 – 20 unids.

PC 1000w

– 10 unids.

Set Lights 1000w – 03unids.

Elipsoidal 36gr. – 02unids.

Set Lights de jardim 200W02 unids.(Nós temos)

8. PONTOS DE ENERGIA- MAPA DE SOM Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, precisa se mexer”. Cia. São Jorge de Variedades.

PONTOS

LOCAL DE INSTALAÇÃO

Ponto de energia para televisão Teto do cenário na frente da casa Ponto de energia para campainha fixada nesta parede

Dentro da coxia lateral próximo a frente da casa

Ponto de energia para nossa mesa de som 12 canais

Atrás do cenário no chão

Ponto de energia para micro system

Fundo do cenário esquerdo teto

Caixas de som – (total 04 unids.)

02 para retorno p elenco +02 para público

Fundo do cenário em diagonal e frente do cenário direcionado para platéia.

9. RELEASE “QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É, O QUE É E ONDE ESTÁ, PRECISA SE MEXER” Vencedora do prêmio Shell por seu ousado processo de criação, a Cia. São Jorge de Variedades apresenta sua encenação sobre Heiner Müller. “Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, precisa se mexer” é fusão da dramaturgia alemã com a linguagem da Cia. São Jorge de Variedades.

Três atores saem, sem grande alarde, de pontos diferentes da cidade, cada um com uma proposta diferente e discreta de revolução. Enquanto caminham, chamando o público para o teatro, nas ruas são estendidas faixas com frases como “Quem não se mexe, não sente as grades que o aprisionam”. Os atores levam o público para o cenário de um pequeno apartamento. Lá se desenrola a encenação da São Jorge sobre a obra de Heiner Müller - a peça Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, precisa se mexer, que recebeu críticas favoráveis de todos os grandes jornais de São Paulo.

O espetáculo ganhou forma a partir da pesquisa e improvisação sobre o universo de Heiner Müller. As peças do autor alemão, suas entrevistas e a intensidade de seu discurso são elementos que dão o tom ao espetáculo.

A pesquisa do projeto Intervenção Permanente (2009), contemplada pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, durou 10 meses, e foi a oportunidade da São Jorge dar uma reviravolta também em sua forma de encenação. Acostumada a trabalhar com elencos grandes, é a primeira vez que a trupe se apresenta com apenas três atores (Marcelo Reis, Mariana Senne e Patrícia Gifford).

Em pouco mais de uma hora de peça, o discurso de Heiner Müller é todo transformado em situações muito próximas do público. A verve do dramaturgo também vira música.

Literalmente. A direção musical de Luiz Gayotto transforma algumas partes densas dos textos em imagens sonoras.

Para Georgette Fadel, a poesia de Müller encantou todos os integrantes. “A Mariana Senne foi quem nos apresentou o autor quando trouxe a obra Quarteto. A simpatia foi imediata, principalmente por ele ser considerado o herdeiro e interlocutor de Brecht, por quem somos apaixonados”, conta a diretora.

A partir disso, a Cia organizou uma "roda de prosa", com convidados como: Celso Frateschi, Iná Camargo Costa, José Fernando de Azevedo, Sérgio de Carvalho e o Grupo Oi Nóis Aqui Traveiz, entre outros para discutir a obra e estéticas de encenações de Heiner Müller.

Em seguida, os atores começaram a criar algumas improvisações sobre o universo do autor, que resultaram no espetáculo que após 03 temporadas paulistas, realizou circulação pelo Brasil com o Prêmio Myriam Muniz (2011) e no programa de Ocupação dos Teatros da Caixa Cultural (2011). Agora, em 2014, entra novamente em cartaz nas cidades de Ilha Bela, Santos, São Carlos e Marília, pelo Proac Circulação.

Intervenção Permanente A ação de QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É, O QUE É E ONDE ESTÁ, PRECISA SE MEXER começa nas ruas da cidade onde os três atores se encontram e levam o público até o espaço de apresentação, onde está montada a lúdica e bem elaborada cenografia de

Rogério Tarifa, um apartamento, ou melhor, um “aparelho”. “Nossos personagens são verdadeiros revolucionários, que às vezes parecem cômicos, patéticos e até mesmo loucos ou muito lúcidos”, diz Georgette Fadel.

Entre os textos "A Missão" e "Hamlet Machine" e entrevistas com Heiner Müller selecionados para o espetáculo, os atores também garimparam alguns outros autores dando mais força ao texto. Rosa Luxemburgo, Juliano Garcia Peçanha e o roteiro do longa-metragem O Bandido da Luz Vermelha são alguns exemplos que se mesclam com textos dos próprios atores.

"Os textos de Müller recontam a história de personagens teatrais arquétipos como Hamlet e Medeia. Buscamos criar, de maneira metafórica, num apartamento, nossos mecanismos cotidianos, seus aspectos positivos e negativos e tentamos revelar alguns mitos e forças que permeiam nossa rebeldia, tédio e esperança de um mundo melhor", completa Georgette Fadel.

Nos últimos dez anos a Cia São Jorge de Variedades vem fazendo encenações e incursões em lugares alternativos: como albergues e a própria rua, absorvendo os personagens do local em suas encenações. Agora, é a vez do mais polêmico dramaturgo da pós-modernidade, o alemão Heiner Müller, ser o centro da pesquisa da São Jorge.

Müller é considerado o herdeiro de Antonin Artaud e Bertolt Brecht. Brilhante encenador de suas próprias peças e de uma genialidade que o levou a reescrever as histórias de Hamlet, Medéia e dos heróis de Brecht; com uma linguagem contemporânea que assusta; e com a preocupação performática com o uso do corpo.

"Heiner Müller é complexo, mas colocado sob olhar simples, com jogo cênico, torna-se inteligível", diz a diretora, que já fez pesquisas similares com textos de Qorpo Santo e Stela do Patrocínio.

“Heiner Müller coloca nos textos o amargo de revoluções como o marxismo, o idealismo francês ou a luta de classes, explicitando a complexidade de nossos vícios e o contemporâneo de nossas frustrações, em textos muitas vezes jogados ao público como uma metralhadora.”

Georgette continua: “Sabemos que a revolução não foi fracassada e sim reprimida! Rosa Luxemburgo, por exemplo, foi brutalmente assassinada e jogada em um rio. Nossa geração, ou parte dela, cresceu ouvindo falar do fracasso da Revolução, o fracasso do sonho, alimentada pelas idéias de inutilidade e incapacidade de se lutar por algo, aliada a falta de sentido da vida. Fizeram-nos acreditar nisso e grande parte de nossos dias passamos tentando recuperar a certeza de que somos fortes e as coisas podem ser e serão transformadas. Nessa nova montagem a São Jorge se coloca dentro de um apartamento e pinta então, com lentes de aumento, o auto-retrato bem humorado, mas cruel. Temos energia, vontade e clareza, mas estamos deslocados do centro da ação, presos nos muitos apartamentos. Do jeito certo, mas na hora errada e na hora certa, porém no lugar errado.”

Sobre Heiner Müller Com diversos eventos espalhados pelo mundo, a comemoração dos 80 anos de nascimento de Heiner Müller promete muitas homenagens. Nascido em Eppendorf, Saxônia, em 1929, o dramaturgo, poeta e diretor de teatro, embora tenha papel na história do teatro como a continuidade da modernidade idealizada por Baudelaire, Kant, Artaud e Brecht, teve sua marca e rebeldia particulares. Estréia O Achatador de Salários, em Leipzig, em 1957.

Trabalha no Teatro Maxim Gorki em 1958-59. Estréia de A Repatriada,em Berlim, em 1961, a

seguir proibição da peça e exclusão da Associação dos Escritores. Trabalha no Berliner Ensemble e, a partir de 1976, na Volksbühne.

Em 1990 é eleito presidente da Academia das Artes em Berlim Oriental, e a partir de 1992 assume a superintendência do Berliner Ensemble. Recebe o Prêmio Heinrich Mann em 1959 com Inge Müller, prêmio de Dramaturgia de Müllheim em 1979, prêmio Georg Büchner em 1985, Prêmio Nacional da RDA em 1986, Prêmio Kleist em 1990, Prêmio Europa de Dramaturgia em 1991.Falece em 30 de dezembro de 1995.

10. SINOPSE A partir da obra de Heiner Müller, a Cia. São Jorge de Variedades criou a estrutura dramatúrgica que se aventura a contestar, com algum humor, o suposto malogro da revolução socialista e, de quebra, ainda traçar um retrato de sua geração. Inusitada, a encenação percorre as ruas da cidade, e três atores que se encontram levam o público até o espaço de apresentação, onde está montado um apartamento, ou melhor, um “aparelho”.

Sobre a Cia São Jorge de Variedades

Projeto coletivo, criado em 1998, com integrantes da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O grupo visa estabelecer, por meio de investigações permanentes, um processo de lapidação da cena bruta, se utilizando de artifícios e procedimentos simples e artesanais.

Desde a sua origem caracteriza-se por uma intensa pesquisa para a criação de cada espetáculo, que resultou numa diversidade de linguagem refletida em cada um dos trabalhos, que transitam por: espetáculo itinerante em locais fechados (“Um Credor da Fazenda Nacional”), espetáculo intimista (“Biedermann e os Incendiários”), espetáculo narrativo e processional, criado na relação com moradores de um albergue (“As Bastianas” – indicado ao prêmio Shell 2004 pela pesquisa e criação), espetáculo de rua (“O Santo Guerreiro e o Herói desajustado” – vencedor do prêmio Shell melhor figurino 2007) e um espetáculo que se inicia na rua, desenvolve-se na sala fechada e volta para a rua (“Quem não Sabe Mais Quem é, O que é e Onde está – precisa se mexer” – vencedor do prêmio Shell categoria especial pela pesquisa e criação 2009). Em 2010, apoiada pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, a Cia. inicia uma pesquisa sobre o bairro da Barra Funda com o Projeto Barafonda, continuando em 2011 com patrocínio do Programa Petrobras Cultural no Projeto Ao Coro Retornarás, no qual viajou até diversas cidades do Brasil com presença festas populares tradicionais. Finalmente, estreou em junho de 2012 o espetáculo de rua itinerante BARAFONDA, indicado ao Prêmio Shell na Categoria Especial. Barafonda realizou 30 apresentações ao longo dos anos de 2012 e 2013, atingindo um público de aproximadamente 3 mil pessoas em cada uma de suas temporadas.

Em 2014, a Cia. São Jorge de Variedades estreia SÃO JORGE MENINO, seu primeiro espetáculo infantil, com dramaturgia do diretor Ilo Krugli e direção de Rogerio Tarifa.

Paralelamente, com apoio da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo e do Premio Myriam Muniz da FUNARTE, inicia seus ensaios para a montagem do FAUSTO, baseado na obra de Goethe. Com direção e dramaturgia de Georgette Fadel e Claudia Schapira, Fausto realizou em maio e junho desse ano 10 ensaios abertos e tem estreia prevista para setembro de 2014.

Diante dessa diversidade, existem alguns pontos que permeiam as peças e que têm contribuído para delinear nossa identidade: a música presente em todos os espetáculos e em grande parte executada pelos atores; a relação viva com o espaço cênico, que deixa de ser um mero espaço de representação para configurar um espaço narrativo; a apropriação

dramatúrgica num sentido antropofágico e a relação horizontal e sem hierarquias com a platéia.

A companhia também produz, desde 2003, o fanzine “São Jorges” - canal de interlocução de uma geração que deve ser estimulada a contracenar com a cidade de uma outra maneira.

Ficha técnica: QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É, O QUE É E ONDE ESTÁ, PRECISA SE MEXER – Criação e Dramaturgia – Cia São Jorge de Variedades a partir da obra de Heiner Müller. Direção – Georgette Fadel. Elenco – Marcelo Reis, Mariana Senne e Patrícia Gifford.

Assistente de Direção – Paula Klein. Direção de Arte – Rogério Tarifa. Direção Musical – Luiz Gayotto. Direção de Produção – Carla Estefan. Produção executiva: Isabel Soares. Duração – 80 minutos. Espetáculo recomendável para maiores de 16 anos.

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