Revista Chá de Bebê Ed04

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Editorial 1 ANINHO! Parece que foi ontem que nossa revista nasceu, mas ao olharmos para trás, vemos quantos assuntos interessantes abordamos e levamos até você. O medo do parto, o papel do pai e os cuidados com o bebê na hora de curtir as férias foram alguns dos temas abordados nas três primeiras edições. Entre tantos passos neste um aninho de vida, não podemos nos esquecer do crescimento da revista na internet, com nosso site, blog e redes sociais. No mundo virtual trazemos, diariamente, informações importantes, dicas práticas e muitas idéias fofas para inspirar as mamães! Sempre trabalhamos com muito carinho, pois imaginamos que, de alguma forma, fazemos parte da sua gestação. Foi também um grande prazer contar com a sua companhia nos primeiros passinhos da Chá de Bebê. Gostaríamos, ainda, de agradecer a todos os parceiros, que desde o início acreditaram no projeto e foram fundamentais para o sucesso da revista. Para comemorar, nesta edição trazemos uma matéria com dois temas de festas infantis para inspirar a festinha do seu bebê. Você também vai ler uma reportagem sobre o dilema que a mãe enfrenta quando precisa voltar ao trabalho após a licença-maternidade. E virão muitas novidades neste próximo ano, não deixem de acompanhar. Agora, vamos aproveitar nossa festa! Desejamos uma ótima leitura e até a próxima edição!

Julia Fabre Foto: Graciela Lindner www.gracielalindner.com

equ!pe Chá de Bebê

EXPEDIENTE DIRETORA EXECUTIVA E COMERCIAL Thaís Almeida EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL Alissa Azambuja (SC 02572 – JP) PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Thaís Almeida REVISÃO Arielli Secco IMPRESSÃO

Conselho Editorial

BIANCA VELLOSO Pedagoga, poeta e blogueira EUNICE QUIUMENTO VELLOSO Médica Ginecologista e Obstetra JULIANA SELL Psicóloga e Coordenadora de Grupo de Gestantes e Mães de Bebês

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A Revista Chá de Bebê é uma publicação trimestral da Editora Santa Ltda. | Todos os direitos são reservados | Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial | O conteúdo dos anúncios é de inteira responsabilidade dos anunciantes 4

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Consultório Rodrigo Baron é ginecologista e obstetra (CRM/SC 6666)

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É comum sangramento nasal durante a gravidez? Por quê? Porque?

Sim. A prevalência de varizes na gestação é muito alta. Em torno de 70% das gestantes vão desenvolver algum tipo de varizes. Há vários motivos para isso, pois, na gestação, com o aumento do volume do útero, ocorre uma maior compressão das veias da região do abdômen, também aumenta a quantidade de sangue circulante, aliada ao aumento de peso.

Sim, é muito comum o sangramento nasal na gravidez (Epistaxe). O sangramento ocorre devido a embebição gravídica da mucosa nasal provocada pelos hormônios esteroides (vasodilatação, aumento de vascularização e fragilidade capilar).

Varizes podem aparecer ou piorar durante a gestação?

Tudo isso promove uma dilatação das veias das pernas, podendo gerar edema, varizes ou aumentar as que já existem.

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Normalmente, estas veias que dilataram no período gestacional regridem naturalmente nos três a quatro meses após o parto, principalmente nas parturientes de primeira gestação. Algumas medidas preventivas podem ser tomadas pela gestante, tais como manter dieta balanceada para não exceder no peso, fazer atividades físicas de baixo impacto como hidroginástica ou yoga, usar meias elásticas compressivas (indicadas pelo seu angiologista), realizar sessões de drenagem linfática manual nas pernas (feitas por fisioterapeutas) e, sempre que possível, colocar as pernas elevadas.

Participe você também!

Envie sua dúvida para o e-mail fale@revistachadebebe.com.br Ou através do nosso Facebook: facebook.com/revistachadebb

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A conduta em casos leves deve ser a compressão na base do nariz. Em casos mais graves, a gestante deve procurar o seu médico.


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Intimidade

na gravidez O momento pode ser de grandes descobertas e uma oportunidade de estreitar ainda mais os laços entre o casal.

As transformações da gravidez acontecem desde o início da gestação e não são apenas no corpo, mas também na mente das futuras mamães e papais. As mudanças inevitavelmente passam pela vida sexual, e só depende do casal lidar com elas de forma positiva ou negativa. Alguns casais pensam que fazer sexo durante a gravidez pode prejudicar o bebê, porém 8

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este risco só existe se um dos parceiros tiver alguma doença sexualmente transmissível. Caso contrário isso não ocorre porque o bebê é protegido pelo muco e pelo saco amniótico e o colo do útero permanece lacrado. Na maioria dos casos, o sexo não faz mal algum ao bebê. No início da gravidez, os enjoos e o extremo cansaço podem fazer a futura mamãe pensar na cama somente para dormir e descansar. Passada essa


fase e as sensações de incômodo, a libido da mulher volta ao normal ou aumenta e a proximidade com o parceiro pode resultar em uma relação sexual muito mais prazerosa. As alterações físicas também podem ajudar a intensificar as sensações. A região da vagina tem maior vascularização, torna-se mais lubrificada e mais sensível, assim como os mamilos. A mulher pode mostrar aos poucos para o parceiro que o sexo na gravidez é bom e não prejudica o bebê. A relação sexual faz a mulher se sentir feliz, amada e relaxada, sensações transmitidas ao bebê. Além de melhorar a cumplicidade do casal, os benefícios do sexo também chegam ao corpo da mulher, com o fortalecimento dos músculos do períneo, que ajudam na hora do parto.

No último trimestre da gravidez, as dores nas costas, inchaços e o aumento de peso podem fazer a libido da mulher voltar a diminuir. Uma das opções é procurar por novas e confortáveis posições. Também é possível que um dos parceiros se sinta rejeitado pelo outro. É importante conversar sobre o assunto e expressar todos os bons sentimentos que não mudaram. Há outras formas de demonstrar o afeto como, por exemplo, jogos eróticos, beijos, carinhos e atenção. Simples e pequenos gestos fazem muito bem nessa fase. O casal deve tirar todas as dúvidas com o médico que os acompanha.

Algumas situações - como sangramentos durante a gravidez, aborto, entre outros - podem proibir ou restringir o sexo durante a gestação. A melhor opção é ouvir a opinião do médico que acompanha a gestante. Converse com o seu parceiro. O casal deve expor o que sente para que tudo caminhe em cumplicidade e entendimento com os

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Trabalho

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A licença-maternidade acabou.

E agora? Creche, babá, casa dos avós e

com o bebê e sair do emprego. qual é a melhor opção?

Foram alguns meses de dedicação integral para o seu bebê. Aprenderam – você e ele – a se conhecer, a entender um o jeitinho do outro e agora o tempo da licença maternidade está prestes a acabar e você vai precisar escolher o melhor local para deixar seu filho enquanto estiver no trabalho. Existem diversas opções: babá, creche, casa dos avós e até mesmo com o pai do bebê quando é possível conciliar o trabalho do casal. De acordo com a psicóloga Isabel Rios, desde o momento que a mãe se afasta das atividades laborais para cuidar do recém-nascido é importante manter a identidade como mulher, esposa, profissional, filha, etc. É preciso reservar um tempo para si e se dedicar a fazer coisas que gosta, como manter os hobbies, praticar exercícios físicos, entre outras atividades. A especialista aponta isso como prioridade para poder manter a estrutura social e a qualidade de vida. Basta se organizar nos horários em que o bebê dorme ou fica aos cuidados de uma pessoa de confiança. Isso ajuda

na adaptação à nova fase com o retorno à rotina. “Se estas orientações citadas forem tomadas como hábito desde o início, a hora da volta ao trabalho não será drástica, além de auxiliar na saúde emocional da mãe, da criança e do casal. É só ir aumentando o tempo para as individualidades, sem deixar a qualidade do papel de mãe decair”, explica Isabel. A psicóloga assinala a presença do pai como fundamental. “É imprescindível que o casal seja a principal referência do bebê. Para isso, um pai presente, que divida tarefas e auxilie na manutenção da individualidade da companheira é primordial”, ressalta. A mãe e empresária Luana Dentice, quando teve que voltar ao trabalho, optou por deixar o filho Gabriel na creche por meio período e no restante do tempo com os avós. “Eu e meu esposo fizemos uma escolha bem criteriosa do local em que deixaríamos o nosso filho enquanto estivéssemos ocupados. Procuramos por uma creche bem arejada e que fosse perto da casa revistachadebebe.com.br

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Babá, creche ou vovó? De acordo com a psicóloga isabel Rios, a escolha da melhor opção de onde deixar emocional de cada casal nesse momento de transição inicial de ruptura/separação,

pela revista “Chá de Bebê”: - Se optarem por babá, a criança permanece dentro do seu espaço natural, não se expõe ao risco de contaminações maiores do contato com mais pessoas e os pais podem acompanhar mais “de perto” os acontecimentos.

ca pessoa. Os pais precisam contar com a ajuda de empresas especializadas, ou de fontes sólidas de indicação, bem como acompanhar com cuidado essa relação nova do bebê. - Se optarem pela creche, a seleção deve ser rigorosa e minuciosa, não esquecendo que os com os que o casal quer para a educação e cuidados com o bebê. A criança aprende a apesar de estar mais exposta a contrair viroses etc. É primordial que os pais visitem possível, vejam o direcionamento dos valores - Se deixarem com os avós precisam ter uma estrutura emocional para não gerar discórdia, desavenças e problemas futuros com que o casal deveria levar em consideração. feriados, falta da babá, férias etc. 14

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dos nossos pais”, lembra Luana. O Gabriel ficou oito meses entre a escolinha e a casa dos avós, porém veio um inverno rigoroso e o bebê teve pneumonia. Por uma indicação médica, Luana e o marido Diego tiraram o filho da creche e procuraram por uma babá. O casal sentiu muitas dificuldades e incertezas. “Não sabíamos nem o quê uma babá fazia! Procuramos e encontramos uma central de treinamento profissional, tiramos as nossas dúvidas e fomos para uma entrevista detalhada. Já na primeira nos identificamos com a Vera que está conosco até hoje. Foi amor à primeira vista”, conta a empresária. Luana e Diego levaram em consideração a experiência e o preparo de Vera. “Ela tem um cuidado todo especial. Além de cuidar da alimentação e das roupinhas, por exemplo, ela se preocupa com a parte lúdica, conta historinhas pro Gabriel e ele tem um amor imenso pela Vera”, diz Luana. Agora o Gabriel passa pela adaptação da volta a escolinha e no outro período fica com a babá. “Pensamos e avaliamos que estava na hora do Gabriel ter a convivência com outras crianças, sair do ambiente de casa”, avalia Luana. Já a mãe e empreendedora Sheila Martins Medeiros conversou com o companheiro e decidiram que não colocariam o filho Caetano na creche por pelo menos um ano. Na época, ela trabalhava como catering para trabalhos publicitários e também como terapeuta, e redirecionou a carreira para poder ficar mais tempo com o filho pelo menos até ele completar um ano. “O primeiro ano se passou e o Caetano ainda era um bebê, um bebê grande, mas que ainda não comia sozinho, não caminhava, não falava. Adiei por mais um ano e pensava: com dois anos ele vai estar maior e então pode ir para a creche”, relembra Sheila. Neste tempo, ela começou a se envolver em movimentos maternos que discutem a “nova maneira de criar filhos”. “Maneira que de nova não tem nada, é apenas um resgate da criação à moda antiga, em que as crianças iam pra escola com cinco anos - e foi assim comigo e com meu companheiro. Foi aí que começamos a questionar se era uma necessidade nossa que ele fosse pra escola, ou apenas um costume destes tempos modernos da sociedade onde vivemos”. Naquele período, Sheila conheceu um novo termo: empreendedorismo materno. Trata-se de um movimento de mamães que optaram por ficar com os filhos durante mais tempo em casa e começaram a produzir acessórios para bebês (slings, brinquedos, roupinhas,




alimentação) como forma de gerar renda. “Convidei então uma amiga pra me ajudar a reunir estas mães em uma exposição dos trabalhos, que chamamos de ‘Bazar Coisas de Mãe’. Começamos com 14 mães expositoras, todas levaram seus filhos, e foi um momento muito lindo ver todas aquelas mães, com suas criações e suas crias juntas, trabalhando, trocando experiências. Ao final do evento, uma expositora disse: ‘Mas esse não pode ser o único, quando será o próximo?’. Então começamos a fazer o Bazar mensalmente e já se passaram dois anos e meio”, conta Sheila.

o marido, optou por colocar a filha Sophia na creche quando a licença maternidade acabou. “Começamos a pesquisar e visitar as creches enquanto ainda faltavam dois meses para eu voltar ao trabalho”, conta. Sophia passou pelo período de adaptação enquanto a mãe ainda estava de licença. “Esse primeiro contato de conhecer, de estar do lado da minha filha nas primeiras semanas que ela foi pra escolinha foi muito importante tanto pra ela quanto pra mim e logo no início ela começou a importante socialização com outras crianças”, diz Andrea.

A mãe e bancária Andrea Nascimento, depois de muitas conversas com

E a carreira? incomum, como também não é incomum a mãe adoecer, como processo de comportamento materno. Se a mãe responder a essa responsabilidade lado, agir de forma amadurecida, equilibrada, avaliando essa fase inicial de cuidados intensivos como sendo algo necessário para os dois - mamãe e bebê -, porém voltados a seres diferentes, que necessitam manter seus diversos, assim como a mãe tem que retomar seu trabalho e manter todos Há casos em que a mamãe já não estava feliz com o trabalho e a carreira. em casa cuidando do bebê. Essa situação deve ser bem avaliada, pois esse mal resolvidas como essa podem causar danos psicológicos graves na formação deste novo ser.

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Festa

Meu primeiro aniversário

Duas lindas festas para você se inspirar na comemoração do primeiro ano do seu bebê O QUINTAL DA OLIVIA Quando a decoradora Letícia Alencar foi procurada para idealizar a festa de 1 ano da pequena Olívia, os pais tinham apenas um desejo: “Algo que encante a família e os convidados”. Certamente eles tiveram o pedido atendido. A festa com o tema “Quintal” enche os nossos olhos com a sua doçura e riqueza de detalhes. Com o predomínio das cores laranja, pink e tiffany, é uma ótima opção para quem deseja uma festa super personalizada e feminina! Inspire-se com as imagens que separamos para você! 18

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Produção: Comemorações Únicas

(11) 98484.9407 / 5181.4862 revistachadebebe.com.br

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O PEQUENO PRÍNCIPE O tema “O Pequeno Príncipe” é um dos mais procurados pelos clientes da Arteria Ateliê. “Procurei referências em muitos lugares e o que eu achava eram decorações do tema com cores muito claras. Decidi esquecer tudo o que eu já tinha visto e fazer uma mesa com cores mais alegres. Queria contar e passar cenas do livro que é tāo lindo e cheio de ensinamentos tanto para crianças como para os adultos”, conta Adriana, sócia da empresa. A festa, cheia de cores e detalhes, ficou linda! Uma ótima sugestão para o primeiro aniversário do seu pequeno. 20

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Decoração: Arteria Atelie www.arteriaatelie.com contato@arteriaatelie.com (11) 99161.4401 / 99121.4782 Doces e bolo decorados: Nika Linden www.nikalinden.com.br Fotos: Adriana Goes www.adrianagoes.com.br revistachadebebe.com.br

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Dicas da Vovó

Tradições Costumes carinhosamente passados de mãe estar do bebê e da futura mamãe

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“Aqui em casa, a dica da vovó é o banho morno para baixar a febre do bebê.” Talita Costa

(via Facebook)

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Sapatinhos vermelhos, uma cantiga, um jeitinho com a fralda, os cuidados com a lavação das roupinhas são algumas das tradições

“Cortar a unha do bebê durante a soneca.” Lara Resende (via Facebook)

familiares que passam das bisas para as vovós e para as futuras mamães. Jaqueline Silveira ganhou de presente da avó sapatinhos vermelhos feitos de tricô especialmente para o bebê que estava chegando. Para a avó de Jaqueline, presentear com os sapatinhos vermelhos é desejar muita saúde e felicidade para o neném. “Eu estava com apensas sete semanas, ainda não sabia se era menino ou menina e fiquei muito feliz com o presente feito especialmente para a Beatriz, que saiu da maternidade com ele nos pés”, conta Jaqueline. A mamãe planeja guardar os sapatinhos para a filha ver daqui alguns anos. “Quem sabe ela possa mostrar para a filha dela. Imagina só a minha neta com o sapatinho feito pela minha avó”, idealiza. Lilian de Oliveira, mãe de Bernardo de sete meses, aprendeu com a aprendeu com a mãe, Sônia, os cuidados ao lavar as roupinhas do filho. “Como a pele do neném é mais sensível, ela me ensinou a sempre colocar a máquina para enxaguar duas vezes além de usar o sabão de coco. Assim, toda sujeira sai da roupinha do Be”, explica Lilian, que ainda conta com um grande varal onde consegue secar as roupinhas do filho ao sol. Mesmo assim, seguindo as dicas da mãe, ela passa as roupinhas do Bernardo para garantir a higienização completa. Pensando na pele do bebê, a vovó Maria Machado ensinou ao filho Estácio Neto e a nora Sabrina Temochko a retirarem as etiquetas das roupinhas de

“Paninho morno para aliviar a dor de ouvido.” Kellin Medeiros (via Facebook)

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“Cobrir os pés e mãos do bebê para passar o soluço.” Lurdes Braga

(via Facebook)


“A dica da minha vovó é água com limão para diminuir os enjoos da gravidez.” Aline Azevedo (via Facebook)

Isabela, 1 ano. “Sempre tirei as etiquetas das roupas dos meus dois filhos para não causar coceira ou pinicar, agora com a minha neta ajudo o meu filho e minha nora a fazerem a mesma coisa”, conta Maria. Caldo de galinha! Essa é a tradição com os cuidados no pós- parto da família de Vera Bonfante, mãe de Olívia, dois meses. “Minha mãe segue o costume de fazer o caldo para comer com pão torrado além de não me deixar comer de jeito nenhum comida requentada”, confessa Vera. Para a família de Juliana Pinheiro, mãe de Pedro, nove meses, a madrinha do bebê é quem deve cortar a unha dele pela primeira vez. “É tradição entre as mulheres Pinheiro. O ato demonstra o início dos cuidados especiais da madrinha, além de trazer sorte e - quem sabe - mais um herdeiro para a família”. Foi assim com ela, que fez o corte da unha da afilhada Isadora. “Aconteceu comigo! Engravidei sete meses depois”, conta Juliana. revistachadebebe.com.br

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Bem-estar Vacina da Gripe Gestantes e recém-mamães Mulheres em qualquer fase da gravidez, puérperas e mamães que estão amamentando podem ser vacinadas. A Vacina da influenza - gripe - é constituída por vírus inativados e é atualizada a cada ano de acordo com os vírus circulantes no hemisfério Sul. Além disso, possui eficácia em torno de 70 a 90%. “A vacina não provoca gripe porque é composta por vírus inativos. O que pode ocorrer é que o adulto ou criança estejam incubando uma gripe e depois de serem vacinados o quadro clínico pode se desenvolver”, explica a médica pediatra neonatologista, Marilene Salette Momm.

Vacina da Gripe Crianças A vacina também é indicada a partir dos 6 meses de idade e pode ser aplicada simultaneamente ou não com outras vacinas do calendário. De acordo com a pediatra Marilene, é importante salientar que a transmissão da gripe aumenta nas creches e escolinhas, principalmente no inverno, quando as crianças permanecem em ambientes fechados. “Após a vacinação, pode ocorrer dor e vermelhidão no local. Algumas vezes, é normal que as crianças tenham febre moderada”, descreve a médica.

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Contraindicações: 1. Pessoas com alergia grave a ovo, que tiveram reação anafilática ou alergia a outros componentes da vacina. 2. Crianças com doenças febris agudas ou moderadas. “Nestes casos, se houver piora da doença, há dificuldade de avaliar as reações vacinais”, esclarece a pediatra Marilene.


Calçado adequado na gestação O salto alto deve ser deixado de lado durante os meses de gravidez. As futuras mamães precisam optar por sapatos confortáveis, com solas que não escorreguem e deem segurança ao caminhar. Sapatos inadequados podem causar acidentes como quedas, torções e fraturas nos pés. Durante a gravidez, as mulheres também retêm líquido e os pés ficam inchados, por isso devem priorizar o uso de tênis, sapatilhas, rasteirinhas ou sapatos que fiquem presos aos pé, com saltos baixinhos, seguros e confortáveis.

Cuidados com o cabelo no pós-parto A maioria das mulheres sofre com a queda de cabelo após a gestação. Os níveis de vitamina A, que dão vida, maciez e brilho aos cabelos, vão para o leite e os fios perdem a força. Há casos em que os médicos recomendam a reposição de vitaminas para a reestruturação da pele, cabelos e unhas. Prefira os shampoos sem sal e uma dieta balanceada com muitas frutas, além da ingestão de pelo menos dois litros de água por dia. Em seis meses o cabelo deve voltar ao “normal”. Há ainda a possibilidade de mudanças como surgimento de fios mais grossos ou mais finos, aumentando ou diminuindo o volume.


Eu que fiz!

sachês perfumados Aprenda a fazer este cheiroso “mimo” que também pode ser a opção de lembrancinha!

Nesta quarta edição da “Chá de Bebê”, a empresária Karla Pinto da Luz do Ateliê Cute & Cool Craft Room ensina a fazer estes cheirosos sachês que podem perfumar e enfeitar o quartinho do bebê ou qualquer outro cantinho da casa. Além do lindo trabalho e do perfume gostoso, é uma bela opção para dar de presente em chás de bebê ou como lembrancinha de nascimento, de aniversário e em datas comemorativas. O trabalho é todo feito em tecido e pode ser combinado com a decoração do quarto do bebê e de fácil execução, basta seguir o passo a passo. Para acompanhar outros trabalhos desenvolvidos pelo Ateliê Cute & Cool Craft Room, acesse www.facebook.com/contatocute

Materiais:

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1 1 - Faça o download do molde em tamanho real no endereço e imprima.

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2 2 - Risque o tecido de acordo com o molde e em seguida

corte. Para cada sachê, vamos precisar de 2 recortes. Não se esqueça de fazer o risco do molde no verso do tecido.

6 - Faça um laço com o cordão de sizal. Está pronto! 7

3 3 - Costure os dois recortes com o verso para o lado de fora.

Deixe um espaço sem costura (de dois a três dedos). Desvire o

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7 - Faça vários sachês com tecidos de diferentes estampas. Você vai amar o resultado!

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Confissões de Mãe

entre nós Trabalhar com mães e bebês é uma grande alegria. Fico muito feliz e com a energia renovada quando recebo mensagens de algumas pessoas que me dão notícias sobre as novidades do bebê e seus progressos na amamentação. Lembro quando tive meus bebês e vibro quando sei dessa experiência com uma nova mãe. O nascimento de um bebê faz nascer uma mãe, um pai, avós, enfim, uma família, que pode ser nova ou estar aumentando (sim, com um irmãozinho ou irmãzinha). No entanto, em alguns momentos, a alegria dá espaço para outros sentimentos, nem sempre bem vistos por quem sente e às vezes mal compreendidos por quem está ao redor. Só não sabia que esses sentimentos podiam ser vividos em relação a um cachorrinho, ou talvez eu tenha me esquecido dessa emoção que me remete à minha própria infância. Soube disso graças à nossa nova filhote, Lisa. Uma pequena cachorrinha branca, muito manhosa e cheia de amor para dar. Lisa chegou sem saber direito onde fazer suas necessidades, ganhou um lugar especial e tínhamos a esperança de que ela aprendesse logo que ali era seu banheiro. Também ganhou o lugar para dormir e se alimentar. Até aí, tudo bem. Fomos percebendo que não sabíamos como resolver algumas questões. Como orientadora de mães e pais, não perdi tempo e fui aprender com uma família que tem cachorros. Soube que um filhote dorme melhor perto de alguém e que vai chorar de madrugada nos primeiros dias, 30

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Por Juliana Sell psicóloga, atua no Gesta Coordena grupos de

que precisa paciência para aprender sobre hábitos de banheiro, que não fica sozinho em casa até se acostumar com a saída e chegada das pessoas. Mas, de quem estamos falando? A vizinha falava e eu pensava que estava escutando sobre um bebê. Não pretendo humanizar a cachorrinha, nem penso em tratá-la como uma criança, mas não pude deixar de achar engraçado as semelhanças. O que vi nos primeiros dias dessa filhotinha me fez pensar um bocado sobre nascimentos. Aqui em casa os meninos ficaram como os principais cuidadores da Lisa. Estavam animados para serem reconhecidos por ela e fizeram de tudo para mantê-la bem feliz. Deram água, alimentaram, cuidaram dos “acidentes” fora do “banheiro” e ainda brincaram com ela. Foi quando vieram as primeiras alegrias: “Mãe, boa notícia: ela comeu!” Quem não fica feliz quando seu filhote (ops!) seu filho come direitinho? À noite o trabalho era maior. A cachorrinha ainda estava se adaptando à nova casa e acordava os meninos de madrugada aos choramingos ou querendo brincar. A paciência do mais velho - que era quem conseguia acordar - para acalmar a cachorrinha e depois voltar a dormir me lembrava um pai cansado, mas consciente de sua responsabilidade. De manhã vinha o relato da noite. Eu só podia comentar “Filhote dá trabalho, né filho?” Outro dia tentaram, em vão, escovar os dentes dela. Nada, não deixou. E veio a queixa: “Mãe, ela não deixou escovar os dentes”. Só pude rir, lembrando como às vezes é difícil convencer as crianças dessa rotina tão importante.


Aos poucos a adaptação dela foi sendo feita, já podia ficar sozinha em casa, já acertava na maioria das vezes o local do banheiro e outras coisas começaram a acontecer. Os meninos nem sempre estavam com vontade de brincar com a Lisa, e ela queria e requisitava. Outras vezes estavam sem vontade de cuidar dela e achavam muito chato tudo isso. Nessas horas não entrava recriminação do tipo “vocês quiseram, agora cuidem”, que seria o natural de se pensar - e acho mesmo que em outra época teria dito isso. Porém agora, vendo tantos nascimentos de famílias, falei diferente. Expliquei que de fato há dias “chatos”, que às vezes a cachorrinha pode despertar irritação, mas que vai passar e daqui a pouco estarão felizes de novo com ela. Simples assim. Quando ela morde, e morde mesmo, digo para serem firmes, mas sem bater (imaginem que ela tem menos de 2 kg, que estrago seria). Ficam bravos com ela, mas logo vão olhar se está tudo bem. Conhecem isso? E nesses momentos só nos resta oferecer ajuda, aliviar os cuidados, entender que em alguns momentos precisam de uma folga.

Fui escrevendo sobre a Lisa e cada vez mais penso nas semelhanças com uma adaptação de uma família ao bebê. Desculpem-me pela comparação, longe de imaginar que um filho é como um filhote de cachorrinho, mas o que me fez falar dessa história foi ver nascer em dois meninos o sentido de cuidado, responsabilidade, amor, irritação, preocupação e às vezes de “saco cheio”, como pode acontecer com um adulto quando tem seu bebê (nas suas devidas proporções, ok?). Tem sido uma experiência muito bacana de participar, de vê-los crescendo com essa vinda de um filhote. Não sei se eles se lembrarão disso tudo quando forem pais de verdade e não tenho como garantir que isso os ajudará a serem melhores pais. Mas ao menos já têm uma idéia das alegrias, do lado “B” - dos deveres - e saber que todas as situações têm vários ângulos e sentimentos. E também que de todas as dificuldades e responsabilidades, essa é a que traz mais alegrias.

“longe de imaginar que um cachorrinho, mas o que me fez falar dessa história foi ver nascer em dois meninos responsabilidade, amor, irritação, preocupação”

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Melhor Poema Helena tu és meu melhor poema - poesia viva fruto de um amor

Minh pelos raios de sol tu és minha vida transformada e transbordada És mistura de ar, água, terra e fogo És minha LUZ mais bonita minha menina forte e destemida, decidida!

Por Bianca Velloso pedagoga, poeta e blogueira.



Quem acredita no futuro, cuida com carinho e segurança! A Clínica Santa Helena completa 20 anos dedicados exclusivamente aos atendimentos de Maternidade e UTI Neonatal, hoje, referências no estado.

Diretor Técnico: José Francisco Zambonato CRM 7779

Obrigado pela confiança.

Rua Álvaro Soares de Oliveira, 117 Jd. Itaguaçu - Florianópolis - SC revistachadebebe.com.br (48) 3271.4400 2

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