Raízes Invisíveis, Retratos do Cerrado

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O Centro Cultural Câmara dos Deputados apresenta a exposição

Raízes Invisíveis

Retratos do Cerrado

Paula Calderón

Brasília, outubro de 2025.

O Centro Cultural Câmara dos Deputados é responsável pela preservação do acervo museológico da Câmara dos Deputados e pela realização das ações culturais que ocorrem na instituição, como exposições artísticas e históricas e eventos literários.

Além de promover as culturas regionais e a produção artística contemporânea nacional, o Centro Cultural atua na preservação da memória da instituição e na história do Poder Legislativo. Idealizado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Palácio do Congresso Nacional abriga obras de artistas brasileiros renomados da segunda metade do século XX, como Di Cavalcanti, Athos Bulcão e Marianne Peretti.

Com o intuito de viabilizar a diversidade e a qualidade das exposições realizadas pelo Centro Cultural, todos os anos promovemos um edital público para a seleção das mostras artísticas e históricas que ocuparão, no ano subsequente, os espaços destinados aos eventos culturais. As propostas apresentadas são avaliadas por uma Comissão Curadora e, desta forma, o Centro Cultural proporciona a artistas e curadores de todo o Brasil a oportunidade de apresentar seus trabalhos em áreas da Câmara dos Deputados onde há grande circulação de visitantes de diversas partes do país, propiciando o exercício e a promoção da cultura e da cidadania.

Tão Perto e Mais Perto Ainda

Escrito por Daniel Mira

Tão perto e mais perto ainda.

O íntimo nos aparece como suspiro, são ares que vêm de algum lugar, lá de onde recordamos o presente.

Será que teremos moradas? Almejaremos paisagens? Estaremos presentes?

Quem, na peregrinação cotidiana, tem tempo para contemplar? Paula tem — e esse é seu lugar. Cerrado, planta, paisagem e fenomenologia natural. Peregrina de si mesma, Paula se reconectou com seu lar. Cerratense de nascença, vagou pelo mundo para retornar e se espantar com sua própria terra.

Na vida do Cerrado, em seus pequenos detalhes, nas particularidades de cada ser, nas flores do campo, nos campos das flores. Nos buritis, seus jardins, no pendular das plantas, nos troncos e seus habitantes. Num mundo sutil de raízes invisíveis que buscam na terra os minerais libertos pelo amor solvente da água, que encontrou também seu inconsciente ancestral.

Na terra que é sempre ancestral. Ancestral de plantas, de animais, de humanos e de tudo que se regenerou em novos seres e memórias. Nossos corpos — minerais recompostos pela alma do ser e do lugar.

Nesta prática de se reconectar, de estar presente, de olhar com a sensibilidade de quem vê, a artista se aproximou mais e mais. Suas obras são a expressão crua do sensível, onde cada mancha é uma parte de seu sentir. Uma representação pictórica das relações entre os seres e os pulsos sísmicos de seu coração. Tão perto e mais perto ainda, Paula nos leva a ilhas de cor com fronteiras tênues — detalhes pequenos na opacidade singular do Cerrado.

Parece até uma caminhada, num museu liberto na natureza. E assim ela nos conta de seu lar e lugar. Movendo-nos pelas expressões sensíveis de cada ser cerratense, com a solidez da ancestralidade terrosa, em uma fisiologia poética que nos faz enxergar e contemplar o tempo presente de nosso lar.

Raízes Invisíveis

Retratos do Cerrado

Escrito por Paula Calderón

O Cerrado, com sua vastidão e aparente simplicidade, esconde diversas preciosidades no grande espaço de suas paisagens. Esta exposição explora o diálogo entre o visível e o invisível, entre a força resiliente da vegetação e a leveza das flores que pintam suas planícies. Ao capturar as nuances desse bioma único, as obras em tinta acrílica sobre tela revelam tanto a diversidade natural, quanto a relação que nós temos com o ambiente. As obras direcionam nosso olhar para o que vem sendo esquecido: a riqueza que temos no nosso quintal.

Brilho Noturno
Acrílica sobre tela
90 x 68 cm 2023
Chuveirinho Acrílica sobre linho
90 x 70 cm 2025
Buriti Solitário Acrílica sobre tela
120 x 90 cm 2025
Cerrado
Acrílica sobre tela
120 x 100 cm 2025
80 x 60cm 2024
Tronco Línquens
Acrílica sobre tela
Tronco V Acrílica sobre tela com moldura
123 x 93cm 2024
113 x 123 cm 2024
Buritis de Maytrea
Acrílica sobre tela com moldura
Chuva Acrílica sobre tela
60 x 80 cm 2022
Seca
Acrílica sobre tela
60 x 80 cm 2022
Broto Acrílica sobre tela
90 x 68 cm 2023

83 x 63 cm 2025

Flores Vermelhas Acrílica sobre tela com moldura
Jardim II
Acrílica sobre tela com moldura
33 x 43 cm 2024
Flores do Embiriçu Rosa Acrílica sobre tela
80 x 60 cm 2024
Hastes V, VI e VII
Acrílica sobre tela
20 x 20 cm 2024
Buriti e Mimosa
Acrílica sobre tela
20 x 20 cm 2024
Jardim Acrílica sobre tela
30 x 40 cm 2024
Hastes I Acrílica sobre tela
40 x 30 cm 2024
Hastes II Acrílica sobre tela
40 x 30 cm 2024
Caliandra Branca
Acrílica sobre tela
40 x 30 cm 2025
Fiapos Acrílica sobre tela
40 x 30 cm 2024

Ver o invisível

Nascida em Brasília e criada entre a geometria de engenharias e a presença viva do Cerrado, Paula Calderón navega entre a firmeza de técnicas e a delicadeza de um traço que insiste em ver o invisível do cotidiano. Em entrevista conduzida por Fernando Pericin, ela revela a trajetória que a levou a pintar a natureza, e como o retorno à capital federal redesenhou seu olhar sobre a cidade, a terra e as plantas que as cercam. O resultado é uma conversa leve e curiosa que mostra uma artista que não apenas representa o bioma, mas o coloca em diálogo com quem passa pelo seu trabalho.

Entrevista por Fernando Pericin

Fernando Pericin: Paula, você é de Brasília, mas morou no Rio de Janeiro. Como foi essa sua trajetória da partida até voltar a Brasília?

Paula Calderón: Nasci em Brasília, mas saí daqui com três anos de idade. Fui viver no estado do Rio – entre Macaé, Niterói e a cidade do Rio –, onde cresci e me formei em Engenharia Mecânica. Minha relação com Brasília, por muito tempo, foi apenas familiar: avós, tios, primos. Passava férias, participava de almoços de família, mas não tinha uma experiência da cidade em si.

Trabalhei como engenheira, viajei, morei em diferentes lugares. A arte sempre esteve comigo — desenhava, pintava — mas era algo íntimo, que ficava guardado em gavetas. Minha irmã insistiu para que eu mostrasse meu trabalho, e só então comecei a expor. Senti que a arte me escolheu: quando percebi, já estava produzindo intensamente, dedicada 100%.

Voltar para Brasília foi um reencontro. Passei a entrar no cerrado, a fazer trilhas, e me perguntei como pude passar tanto tempo longe sem perceber a riqueza desse lugar. Redescobrir o cerrado foi descobrir a mim mesma. Hoje, meu trabalho se organiza em torno dele: não só por sua beleza, mas como um gesto político, de valorização de algo que está desaparecendo.

Fernando Pericin: Quando você pinta, está mais olhando para fora, para a paisagem, ou para dentro, para uma memória, uma sensação?

Paula Calderón: Acho que é um pouco dos dois. A paisagem externa desperta algo interno. Muitas vezes, só depois percebo que meu trabalho é sobre direcionar o olhar: mostrar para o outro o que considero essencial. Foi assim com Brasília também. Quando pintei uma série sobre a construção da cidade, não retratei a arquitetura, mas as pessoas que a construíram. A arte me permite dizer: “olhe para cá, isso também é importante”. 48

Fernando Pericin: Então eu poderia dizer que sua obra fala em dar voz ao “invisível do cotidiano”, correto? O que é esse invisível?

Paula Calderón: É aquilo que passa despercebido. O cerrado, por exemplo: de longe, parece apenas mato seco. Mas quando nos aproximamos, vemos texturas, formas, detalhes extraordinários. Pinto flores, frutos, troncos porque eles nos obrigam a olhar de perto. Meu objetivo é que as pessoas parem, se aproximem, percebam o que normalmente ignoram. Recebo mensagens de pessoas dizendo que passaram a reparar em árvores perto de casa depois de verem minhas obras. Isso é muito significativo para mim: quando meu olhar provoca outros olhares.

Fernando Pericin: O cerrado, com sua aparente simplicidade, é tímido ou apenas mal interpretado?

Paula Calderón: Ele é silencioso. Não grita, não se impõe. E por isso é mal interpretado. Mas é um bioma riquíssimo, com muitas plantas medicinais e uma sabedoria ancestral associada a ele. Minha avó, por exemplo, sempre sabia que chá preparar para cada situação, mesmo sem ser raizeira ou curandeira. Esse conhecimento cotidiano está se perdendo. A simplicidade do cerrado não é banalidade; é uma riqueza que se revela aos poucos.

Fernando Pericin: Sua formação em Engenharia Mecânica influencia sua produção artística?

Paula Calderón: Com certeza. A engenharia me deu disciplina e método. Criei uma rotina: praticamente todos os dias estou no ateliê, sem horários rígidos, mas com constância. Isso faz diferença. Também trouxe o hábito de experimentar. Testo materiais, misturo pigmentos, erro e recomeço. A prática me ensinou a transformar ideias em realidade, e isso se reflete na arte.

Fernando Pericin: Dentre as obras desta exposição vi um bordado entre suas pinturas. De onde surgiu essa pesquisa?

Paula Calderón: Do estojo de linhas da minha avó. Quando ela faleceu, fiquei com aquelas linhas coloridas. Nunca tinha bordado, mas um dia decidi “pintar com linha”. Comecei sem técnica, preenchendo áreas de cor como na pintura, e só depois descobri que era o ponto cheio. O bordado se tornou uma extensão natural do meu trabalho: mais demorado, paciente, mas também carregado de memória e afetividade. Não é uma técnica que uso com frequência, mas aparece como experiência complementar.

Fernando Pericin: Você tem uma pesquisa muito forte com cores. Como funciona esse processo?

Paula Calderón: Elaboro minhas próprias paletas. Misturo tintas, crio combinações únicas, nomeio cores de acordo com o que estou pintando. Já experimentei pigmentos naturais, como terra, mas a durabilidade é um problema: quero que minhas obras atravessem gerações. A cor, para mim, não segue a psicologia do marketing ou da publicidade. Na arte, ela assume o significado que escolhemos dar. Uso cores para comunicar calma, aconchego, aproximação. Não quero gritar: quero que meu trabalho convide, que seja uma mensagem clara e sutil.

Fernando Pericin: Suas obras muitas vezes ampliam detalhes, como hastes, troncos, folhas isoladas. Isso é um gesto afetivo ou apenas uma aproximação ótica? Um zoom?

Paula Calderón: É afetivo. Claro que pesquiso bastante, fotografo, leio artigos, converso com biólogos. Mas quando escolho ampliar um detalhe, é porque quero mostrar sua beleza única. O cerrado me dá essa possibilidade: uma diversidade impressionante em poucos metros. Uma planta minúscula ao lado de outra robusta, uma folha macia perto de outra duríssima. Esse contraste me fascina. 52

Fernando Pericin: Existe alguma espécie do cerrado que seja sua “confidente artística”? Aquela que te chama mais atenção e é especial para você?

Paula Calderón: O chuveirinho. A primeira vez que vi, fiquei encantada. Ele é confundido com o dente-de-leão, mas é muito mais robusto: cresce de uma base semelhante a uma bromélia e abre em hastes longas.

Já pintei chuveirinhos de várias formas, explorando suas esferas, suas hastes, suas configurações. É uma planta que reúne tudo: a relação com a cidade — já que é usada em arranjos e feiras —, a ligação com a cultura popular, a beleza estética e a riqueza científica.

Fernando Pericin: O cerrado tem ciclos de chuva e seca bem definidos. Como isso influencia seu trabalho e a sua vivência?

Paula Calderón: O cerrado tem estações muito marcadas: seca e chuva. Isso influencia diretamente meu trabalho. Depois da chuva, em poucas horas tudo fica verde, e isso sempre me impressiona. Às vezes só percebo depois, mas quando olho para minhas telas, vejo como as cores do ambiente entraram nelas: tons terrosos na seca, verdes e azuis mais frios na chuva.

Talvez eu não consiga nomear exatamente como isso me afeta internamente, mas sei que há uma ligação profunda entre os ciclos do cerrado e os meus. Criar é sempre um diálogo entre o que vivemos por dentro e o que nos rodeia.

Fernando Pericin: Você pinta o cerrado como ele é. Tem vontade de pintá-lo como poderia ser?

Paula Calderón: Acho que já faço isso, de certa forma. Pinto o cerrado como vejo, mas também como gostaria que fosse percebido: um lugar de beleza, de riqueza, de importância. Talvez no futuro essa imaginação se expanda ainda mais.

Fernando Pericin: E como você imagina o seu trabalho daqui a vinte anos? Mais raiz, mais flor ou mais vento?

Paula Calderón: Espero que mais raiz e mais flor. Raiz porque quero continuar aprofundando minhas conexões, seja com o cerrado, seja com minha ancestralidade. Flor porque quero que meu trabalho siga florescendo, alcançando mais pessoas. O vento, esse sempre estará por perto, levando minhas sementes para outros lugares.

[Fernando Pericin é artista visual, mestre e doutorando em Artes Visuais pela UnB. Vive e trabalha em Brasília.] 55

Paula Calderón

Paula nasceu, em 1992, em Brasília, onde reside. Na construção de suas obras, cria um mundo que dá voz ao invisível do cotidiano. Suas pinturas são um reflexo da pesquisa constante do significado da existência, do presente e representam a busca da ancestralidade e da essência, tanto coletiva como particular.

A artista realizou exposições individuais e coletivas em Brasília-DF e São Paulo-DF. Buscou aperfeiçoamento de sua linguagem visual em residência artística no Vilarejo 21, em 2024, e cursos como Cor e Forma, no Parque Lage, Rio de Janeiro-RJ. Atualmente, faz acompanhamento de processos com Ralph Gehre.

Sua produção artística é retrato da visão que tem do mundo ao seu redor, retratando a simplicidade e a beleza que existem no dia a dia. No campo da pintura, faz uma pesquisa profunda sobre cores. E, através da realidade distinta que as cores criam, mostra o comum com olhos de extraordinário.

Exposições

(Coletivas)

Olhar Atento... Cerrado à Vista, Lateral Galeria, São Paulo-SP.

Coletânea, Señorita Café, Galeria Carapebus, Macaé-RJ, Brasil.

Distopia, Fantasia e Futuros, Museu da República, Brasília-DF.

Mancha, Cerrado Galeria, Brasília-DF.

Até Onde a Vista Alcança, Lateral Galeria, São Paulo-SP.

Exposição da Biodiversidade do Cerrado, Jardim Botânico de Brasília, Brasília-DF.

Corpos que Resistem, Casa da Cultura da América Latina, Brasília-DF.

Mistérios do Cerrado, Galeria LBV, BrasíliaDF, Brasil.

1º Mostra na Oposta de Arte e Coletividade, Oposta Galeria, Limeira-SP, Brasil.

2022: Modernismo Contemporâneo e os Novos Gritos da Independência, Lateral Galeria, São Paulo-SP, Brasil.

Brasília 62 anos, Espaço Cerrado, BrasíliaDF, Brasil.

Exposição coletiva, Infinu, Brasília-DF, Brasil.

Mulheres, Ziv Gallery, São Paulo-SP, Brasil.

Exposição coletiva, Infinu, Brasília-DF, Brasil.

Ilustração de capa e Sobrecapa

Paula Calderón

Preparação do Material

Claudia Brisolla

Revisão de Texto

Ana Raquel Costa Geraldes

Revisão Técnica e Ficha Catalográfica

Fabyola Lima Madeira

Fotografias

Jéssica Rodrigues (Ateliê)

Lapin Fotografia (Exposição)

Edição e Projeto Gráfico

Lucas Lino

Testes de Tinta e Rascunhos

Paula Calderón

Revisão Pré-impressão

Cláudia Porto

Coordenação de Impressão

Jorge Luiz Gusmão

Mesa Diretora da Câmara dos Deputados

Presidente

Hugo Motta (Republicanos-PB)

1º Vice-Presidente

Altineu Côrtes (PL-RJ)

2º Vice-Presidente

Elmar Nascimento (União-BA)

1º Secretário

Carlos Veras (PT-PE)

2º Secretário

Lula da Fonte (PP-PE)

3ª Secretária

Delegada Katarina (PSD-SE)

4º Secretário

Sergio Souza (MDB-PR)

Suplentes

Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP)

Paulo Folletto (PSB-ES)

Dr. Victor Linhalis (PODE-ES)

Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP)

Secretaria de Comunicação Social, Centro Cultural Câmara dos Deputados

Secretário de Comunicação Social

Marx Beltrão (PP-AL)

Secretário de Participação, Interação e Mídias Digitais

Guilherme Uchoa (PSB-PE)

Diretoria Executiva de Comunicação e Mídias Digitais

Cláudio Araujo

Coordenação de Cerimonial, Eventos e Cultura

Frederico Fonseca de Almeida

Supervisão do Centro Cultural

Clauder Diniz

Coordenação de Produção

Maira Brito

Produção

Cláudia Brisolla

Estagiário de Produção

Ro Silva

Design Gráfico e Expografia

Lucas Lino

Estagiária de Design Gráfico

Lauane da Silva Sousa

Secretária

Viviane Oliveira

Revisão

Cláudia Porto

Montagem e Manutenção da Exposição

André Ventorim, Maurilio Magno, Paulo Titula e Wendel Fontenele

Material Gráfico

Coordenação de Serviços Gráficos - CGRAF/DEAPA

Material Expositivo e Pintura

Serviço de Obras - SEROB / DETEC

Elétrica

Serviço de Instalação Elétricas - SIELE / DETEC

Plotagem

DColar Gráfica

Raízes Invisíveis: Retratos do Cerrado - Paula Calderón

18 de setembro a 23 de outubro de 2025.

Segunda a Sexta das 9h às 17h

Espaço do Servidor - Anexo II

Câmara dos Deputados

Informações: 0800 0 619 619 cultural@camara.leg.br

Palácio do Congresso Nacional

Câmara dos Deputados - Anexo 1

Sala 1601 – CEP 70160-900

Brasília/DF www.camara.leg.br/centrocultural

Contato da Artista @paulacalderon.arte paulacalderon.arte@gmail.com www.paulacalderon.com.br

Raízes invisíveis : retratos do cerrado (2025 : Brasília, DF)

Raízes invisíveis : retratos do cerrado / Paula Calderón. – Brasília : Câmara dos Deputados, Centro Cultural, 2025.

37 p. : fots.

Título aparece no item como: O Centro Cultural Câmara dos Deputados apresenta a exposição Raízes invisíveis : retratos do cerrado.

Catálogo da exposição realizada na Câmara dos Deputados, Espaço do Servidor, Anexo 2, 18 de setembro a 25 de outubro de 2025.

Disponível, também, em formato digital (e-book).

ISBN 987-85-402-1136-0

1. Arte, exposição, Brasil, catálogo. 2. Cerrado, exposição, Brasil, catálogo. I. Calderón, Paula. II. Brasil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Centro Cultural. III. Título.

CDU 7

Bibliotecária: Débora Machado de Toledo – CRB1: 1303

Este catálogo foi pintado na Gráfica da Câmara dos Deputados em papel offset 150 e 240 g/m2 com as tintas nas fontes Gal Gothic e Elza.

Este projeto foi aprovado pelo Edital de Artes da Câmara dos Deputados.

Acesse o Edital em:

ISBN : 978-85-402-1136-0

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