MANUAL DE PRODUÇÃO DE TELEVISÃO - Tradução da 10ª edição norte-americana

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Sumário

Parte I CAPÍTULO 1 SEÇÃO

1.1

Prefácio

xxi

Introdução: processo e sistema

1

Processo de produção de televisão

2

O que é produção de televisão

3

TRÊS FASES DA PRODUÇÃO

3

Pré-produção Produção Pós-produção

3 3 3

MODELO DE PRODUÇÃO Modelo de efeito para causa Requisitos médios Modelagem dos requisitos médios por meio do processo de mensagem

EQUIPE DE PRODUÇÃO

SEÇÃO

1.2

3 3 4 4

5

Equipe não técnica de produção Equipe e pessoal técnicos

5 5

EQUIPE DE PRODUÇÃO DE JORNALISMO

7

Sistemas de produção técnica SISTEMA BÁSICO DE TELEVISÃO Como um apresentador aparece no receptor de televisão

SISTEMA EXPANDIDO DE TELEVISÃO Sistema de estúdio com várias câmeras

SISTEMAS DE PRODUÇÃO EM CAMPO Sistema ENG Sistema EFP

10 10 10

10 10

10 10 11

vii


viii

M A N UA L D E P R O D U Ç Ã O D E T E L E V I S Ã O

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS Câmera Iluminação Áudio Mesa de corte (switcher) Gravador de vídeo Edição de pós-produção

PARTE II CAPÍTULO 2 SEÇÃO

2.1

21

O produtor na pré-produção

22

O que é produção

23

Criação de ideias para o programa Avaliação de ideias Proposta de programa Preparação de orçamento Elaboração do roteiro

PLANEJAMENTO DE PRÉ-PRODUÇÃO: COORDENAÇÃO Pessoas e comunicação Solicitação de recursos Planejamento de produção Permissões e autorizações Publicidade e promoção

ÉTICA

2.2

CAPÍTULO 3 SEÇÃO

3.1

11 11 14 15 15 16

Pré-produção

PLANEJAMENTO DE PRÉ-PRODUÇÃO: DA IDEIA AO ROTEIRO

SEÇÃO

11

23 23 23 25 26 26

26 27 27 27 27 28

29

Recursos de informação, sindicatos e medições de audiência

34

RECURSOS DE INFORMAÇÃO

34

SINDICATOS E ASSUNTOS LEGAIS

34

Sindicatos Direitos autorais e permissões Outras considerações legais

35 35 36

PÚBLICO E AFERIÇÕES DE AUDIÊNCIA

36

Público-alvo Aferições de audiência e share

36 36

Roteiro

38

Formatos básicos de roteiro

39

ROTEIRO DRAMÁTICO DE ÚNICA COLUNA

39

ROTEIRO A/V DE DUAS COLUNAS

39

Roteiro A/V na versão completa Roteiro A/V parcial de duas colunas

39 39

ROTEIRO JORNALÍSTICO

39

FORMATO DO PROGRAMA

39

FOLHA DE FATOS

42


ix

Sumário

SEÇÃO

3.2

Estrutura dramática, conflito e dramaturgia ESTRUTURA DE ENREDO DRAMÁTICO BÁSICO Componentes estruturais

CONFLITO E DRAMATURGIA CLÁSSICA

CAPÍTULO 4 SEÇÃO

4.1

46

ESTRUTURA DE ENREDO NÃO DRAMÁTICO

48 48 48 49

Produção

51

Televisão analógica e digital

52

Processos analógicos e digitais

53

Por que digital?

DIFERENÇA ENTRE ANALÓGICO E DIGITAL Processo de digitalização Quantização

BENFÍCIOS DA TELEVISÃO DIGITAL Qualidade Flexibilidade e compatibilidade com computadores Transmissão de sinal Compactação

RELAÇÃO DE ASPECTO (RATIO) Relação de aspecto 4:3 Relação de aspecto 16:9 Relações de aspecto em multimídia móvel

PADRÕES DE VARREDURA DIGITAL

4.2

46 46 47 48

O QUE É A TECNOLOGIA DIGITAL

SEÇÃO

46

Tipos de conflito dramático Dramaturgia clássica Ordem dos eventos Programas com objetivo Da ideia à mensagem do processo: artigo de fundo Da ideia à mensagem do processo: programa com objetivo

PARTE III

46

53 53

53 54 54

55 55 56 56 56

57 57 58 58

58

Sistemas de varredura

59

CRIAÇÃO DE IMAGENS BÁSICAS

59

CORES BÁSICAS DA TELA DE VÍDEO

59

VARREDURA ENTRELAÇADA E PROGRESSIVA

60

Varredura entrelaçada Varredura progressiva Retraçado e esvaziamento

SISTEMAS DE VARREDURA DIGITAL Sistema 480p Sistema 720p Sistema 1.080i

TELAS PLANAS Tela de plasma Tela de cristal líquido

60 60 60

60 60 60 62

62 62 62


x

M A N UA L D E P R O D U Ç Ã O D E T E L E V I S Ã O

CAPÍTULO 5 SEÇÃO

5.1

A câmera de televisão

64

Como funcionam as câmeras de televisão

65

PARTES DA CÂMERA

65

DA LUZ AO SINAL DE VÍDEO

65

Dispositivo de imagens Divisor óptico e matriz de filtros de cor

ESTRUTURA DE CÂMERA Unidade de controle de câmera Gerador de sincronização e fonte de alimentação

TIPOS DE CÂMERAS Câmeras de estúdio Câmeras de EFP

CÂMERAS CAMCORDERS DE ENG/EFP Câmeras de reportagem SDTV e HD grandes Câmeras HD e HDV pequenas Cinema digital

RECURSOS ELETRÔNICOS Dispositivo de imagens Varredura Resolução Relação de aspecto e área essencial Ganho Obturador eletrônico Balanceamento de branco Canais de áudio

RECURSOS OPERACIONAIS Fonte de alimentação Cabos e conectores Anel de filtros Visor (viewfinder) Luz de sinalização (tally) e intercomunicador

SEÇÃO

5.2

Resolução, contraste e cor RESOLUÇÃO DE IMAGEM Resolução espacial Resolução temporal

CONTRASTE DE IMAGEM

68 69 70

70 70 70 71

72 72 72 72 73 73 73 73 73

73 74 74 74 75 76

78 78 78 78

79

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COR

80

Canal de luminância Canal de crominância

6.1

67 68

79 79

CANAIS DE LUMINÂNCIA E CROMINÂNCIA

SEÇÃO

67

Relação de contraste Controle de contraste Atributos da cor Mistura de cores

CAPÍTULO 6

65 65

80 80

80 81 81

Lentes

82

O que são lentes

83

TIPOS DE LENTES DE ZOOM Lentes de estúdio e de campo (externas) Alcance de zoom

83 83 83


xi

Sumário Lentes prime Formato da lente

CARACTERÍSTICAS ÓTICAS DAS LENTES Comprimento focal Foco Transmissão da luz: íris, diafragma e ƒ-stop Profundidade de campo

CONTROLES OPERACIONAIS

SEÇÃO

6.2

94

Estabilizador de imagem

PROFUNDIDADE DE CAMPO E FOCO SELETIVO Foco seletivo

Trabalho com câmera

94 96 96

97 97

98 98

101

MOVIMENTOS PADRÃO DE CÂMERA

101

SUPORTES PARA CÂMERA

102

TRABALHO COM CÂMERAS DE ESTÚDIO E CÂMERA EFP Alguns pontos básicos do que não fazer com uma câmera Antes da gravação Durante as filmagens Depois da gravação

TRABALHO COM A CÂMERA EM ESTÚDIO Antes do programa Durante o programa Depois do programa

7.2

94

Operação de câmera e composição de imagem 100

Monopé Tripé e dolly tripé Pedestal de estúdio Cabeças de montagem (pan e panorâmica vertical) Suportes especiais de câmera

SEÇÃO

91

O que veem as lentes

ESTABILIZAÇÃO DE IMAGEM

7.1

85 87 87 89 91 92 92

Lentes de ângulo aberto (grande angular) Lentes normais Lentes de ângulo fechado ou telefoto

SEÇÃO

85

Controle de zoom Lentes de zoom digital Controle de foco

COMO AS LENTES VEEM O MUNDO

CAPÍTULO 7

85 85

Enquadramento de planos eficazes TAMANHO DA TELA E CAMPO DE VISÃO Tamanho da tela Campo de visão

ENQUADRAMENTO DE PLANO: PROPORÇÕES DE IMAGEM PARA TV PADRÃO E HDTV Altura e largura Enquadramento de close-ups Headroom (teto) Noseroom e leadroom Closure

102 102 103 104 104

106 106 107 108 111

111 111 112 113

114 114 114 114

114 115 115 115 116 117


xii

M A N UA L D E P R O D U Ç Ã O D E T E L E V I S Ã O

PROFUNDIDADE

119

MOVIMENTO DE TELA

119

CAPÍTULO 8

Áudio: captação de som

122

SEÇÃO

Como os microfones “ouvem”

123

8.1

TIPOS DE MICROFONES PELA FORMA DE CAPTAÇÃO Elementos geradores de som Padrões de captação Características dos microfones

TIPOS DE MICROFONES PELA FORMA DE UTILIZAÇÂO Microfones de lapela Microfones de mão Microfones de vara (boom) Microfones de fones de ouvido (Headset) Microfones sem fio Microfones de mesa Microfones de pedestal Microfones suspensos Microfones ocultos Microfones de longo alcance

SEÇÃO

8.2

Como os microfones funcionam ELEMENTOS GERADORES DE SOM Microfones dinâmicos Microfones de condensador Microfones de fita Qualidade de som

CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS MICROFONES Impedância Resposta em frequência

AJUSTE DE MICROFONE PARA CAPTAÇÃO DE MÚSICA Disposição de microfone para cantor e violão Disposição de microfone para cantor e piano Disposição de microfone para pequenas bandas de rock e inserção direta

MICROFONE ESPECÍFICO EM ENG/EFP

123 123 124 125

126 126 128 129 132 132 134 135 135 136 137

139 139 139 139 139 139

139 139 142

142 143 143 143

144

CAPÍTULO 9

Áudio: controle de som

146

SEÇÃO

Controles de som e gravação

147

9.1

EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO PARA ÁUDIO DE ESTÚDIO Mesa de áudio Patchbay Sistemas de gravação de áudio Gravadores analógicos de áudio Gravadores de áudio digital

CONTROLE DE ÁUDIO NO ESTÚDIO Operação básica de áudio

EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO E OPERAÇÃO BÁSICA DO ÁUDIO EM CAMPO Manter os sons separados Misturador de áudio

147 147 150 151 152 152

154 154

157 157 157


xiii

Sumário

CONTROLE DE ÁUDIO EM CAMPO Uso do AGC em ENG e EFP Uso de pad de XLR Mixagem de EFP

SEÇÃO

9.2

Estéreo, som surround e estética de som

SEÇÃO

10.1

159 159 159

159

Ambiente Figura/Fundo Perspectiva Continuidade Energia

159 160 160 161 161

Iluminação

162

Instrumentos e controle de iluminação Refletores (spotlights) Floodlights

163 163 163 164

INSTRUMENTOS DE ILUMINAÇÃO EM CAMPO

167

Refletores portáteis Floodlights portáteis Refletores difusores portáteis Luzes de câmera

167 169 172 172

EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE ILUMINAÇÃO Dispositivos de instalação Controles direcionais Controles de intensidade: tamanho do instrumento, distância e feixe Princípio básico dos reguladores de luminosidade eletrônicos (dimmers)

10.2

159

Som estéreo Som surround

INSTRUMENTOS DE ILUMINAÇÃO EM ESTÚDIO

SEÇÃO

157 158 158

ESTÉREO E SOM SURROUND

FATORES BÁSICOS DA ESTÉTICA DE SOM

CAPÍTULO 10

157

Intensidade de luz, lâmpadas e mídia de cor INTENSIDADE DA LUZ Foot-candles e lux Luz incidente Luz refletida

173 173 175 177 178

181 181 181 181 181

CÁLCULO DA INTENSIDADE DA LUZ

182

OPERAÇÃO DO NÍVEL DE LUZ: LUZ-BASE

182

Níveis de luz-base

TIPOS DE LÂMPADA Incandescente Fluorescente HMI

MÍDIA DE COR Como usar mídia de cor Mistura de gel de várias cores

182

183 183 183 184

184 184 184


xiv

M A N UA L D E P R O D U Ç Ã O D E T E L E V I S Ã O

CAPÍTULO 11 SEÇÃO

11.1

Técnicas de iluminação para televisão Iluminação no estúdio

187

QUALIDADE DA LUZ

187

FUNÇÕES DE ILUMINAÇÃO Terminologia Funções específicas das principais fontes de luz

TÉCNICAS ESPECÍFICAS DE ILUMINAÇÃO Iluminação high-key e low-key Iluminação plana Iluminação para ação contínua Iluminação de grandes áreas Iluminação de alto contraste Cameo lighting Iluminação de silhueta Iluminação da área chroma-key Controle de sombra dos olhos e do boom

CONTRASTE Relação de contraste Medição de contraste Controle de contraste

EQUILÍBRIO DAS INTENSIDADES DE LUZ Relação entre luz principal e contraluz Relação entre luz principal e de preenchimento

193 193 194 194 195 195 196 196 196 198

199 200 200 200

201 201 201

202

Iluminação local

ILUMINAÇÃO LOCAL Gravação sob luz solar intensa Gravação em dia nublado Gravação com luz interna Gravação à noite

12.1

189 190

OPERAÇÃO DAS LUZES DE ESTÚDIO

Choque elétrico Cabos Incêndio

SEÇÃO

189

202

SEGURANÇA

CAPÍTULO 12

187 188

ESQUEMA DE ILUMINAÇÃO Conservação de lâmpadas e energia Uso de monitor de estúdio

11.2

187

SEGURANÇA Luz direcional e difusa Temperatura da cor

SEÇÃO

186

202 202

204 204 204 204 204

204 204 205 205 209

LEVANTAMENTO DE LOCAÇÃO

209

Fonte de alimentação

210

Sistemas de gravação e armazenamento de vídeo Gravação de vídeo com e sem fita SISTEMAS DE GRAVAÇÃO Sistemas com fita Sistemas analógicos e digitais Sistemas sem fita

212 213 213 213 213 214


xv

Sumário

GRAVAÇÃO DE VÍDEO COM FITA Como funciona a gravação em fita de vídeo Controles operacionais Time base corector e frame store synchronizer

GRAVAÇÃO DE VÍDEO SEM FITA Discos rígidos Discos ópticos de leitura/gravação Dispositivos de memória flash

RECURSOS ELETRÔNICOS DA GRAVAÇÃO DE VÍDEO Sinais compostos (composite) e de componentes Amostragem (sampling) Compactação

SEÇÃO

12.2

Como é feita a gravação em vídeo APLICAÇÕES DA GRAVAÇÃO E ARMAZENAMENTO EM VÍDEO Criação de um programa Time delay (atraso) Duplicação e distribuição de programa Proteção contra a gravação e referência

FATORES DE PRODUÇÃO DA GRAVAÇÃO EM VÍDEO Preparativos para a gravação Produção

CAPÍTULO 13 SEÇÃO

13.1

Comutação ou edição instantânea

217 217 219 219

219 220 220 221

224 224 224 224 224 224

224 225 226

230 231

FUNÇÕES BÁSICAS DA MESA DE CORTE (SWITCHER)

231

LAYOUT SIMPLES DA MESA DE CORTE Barramento de programa (mix buses) Barramentos de mixagem Barramentos de visualização (preview bus) Barramentos de efeitos Mesas de corte de multifunções Controles adicionais de mesa de corte Grandes mesas de corte de produção

OUTRAS MESAS DE CORTE Mesas de corte portáteis Software de comutação (switching) Mesas de corte de roteamento Mesas de corte de controle mestre Genlock

13.2

214 215 217

Como funcionam as mesas de corte Monitor de vídeo

SEÇÃO

214

Efeitos eletrônicos e funções da mesa de corte

231

231 231 232 232 232 233 235 238

238 239 239 240 240 240

242

EFEITOS DE VÍDEO PADRÃO

242

Superposição Key Chroma-key

242 242 243

EFEITOS DE VÍDEO DIGITAL

245

Tamanho, forma, luz e cor da imagem Movimento Múltiplas imagens

FUNÇÕES ADICIONAIS DA MESA DE CORTE

245 246 247

248


xvi

M A N UA L D E P R O D U Ç Ã O D E T E L E V I S Ã O

CAPÍTULO 14 SEÇÃO

14.1

Design Design e uso de gráficos na televisão ESPECIFICAÇÕES DE GRÁFICOS DE TELEVISÃO Áreas essencial e de varredura Gráficos fora da proporção de imagem Correspondência entre as proporções de imagem de STV e HDTV

DENSIDADE E LEGIBILIDADE DAS INFORMAÇÕES Densidade das informações Legibilidade

COR

14.2

254 254 255 256 257

IMAGENS SINTÉTICAS

258

Cenário e adereços

260 260 260 261 262 263

ADEREÇOS E ELEMENTOS DO SET

263

Adereços de palco Elementos do set Adereços de mão Lista de adereços

263 263 264 264

ELEMENTOS DE CENOGRAFIA Planta baixa Fundo do set Sets virtuais

15.1

251 252 254

258

Unidades de set padrão Unidades suspensas Plataformas (praticáveis) e carrinhos Peças do set

SEÇÃO

251

ESTILO

CENÁRIO DE TELEVISÃO

CAPÍTULO 15

251

256 Estética de cor Escala de cinza

SEÇÃO

250

Artista de televisão Apresentadores e atores da televisão TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO O apresentador e a câmera Apresentador e áudio O apresentador e o tempo (timing) Deixas do assistente de estúdio (floor manager) Dispositivos de prompting Continuidade

TÉCNICAS DE ATUAÇÃO Público Marcação Memorização das falas Tempo Manutenção da continuidade Relação entre diretor e ator

TESTES

264 265 266 266

268 269 269 269 270 271 271 275 277

277 278 278 278 278 279 279

279


xvii

Sumário

SEÇÃO

15.2

Como se maquiar e o que vestir MAQUIAGEM Materiais Aplicação Requisitos técnicos

ROUPAS E FIGURINO Roupas Figurino

CAPÍTULO 16 SEÇÃO

16.1

O diretor na produção: preparação Como o diretor se prepara FUNÇÕES DO DIRETOR Diretor como artista Diretor como psicólogo Diretor como consultor técnico Diretor como coordenador

DO QUE TRATA O PROGRAMA Mensagem de processo Método de produção

ANÁLISE DO SCRIPT Ponto de locking-in e tradução

VISUALIZAÇÃO E CONTINUIDADE Formulação da mensagem de processo Determinação dos requisitos médios

PREPARAÇÃO PARA O PROGRAMA Interpretação da planta baixa Interpretação do esboço de locação Uso do storyboard Marcação do script

SEÇÃO

16.2

Comunicação e programação EQUIPE DE APOIO Assistente de estúdio Assistente de produção Assistente de direção ou diretor associado

SOLICITAÇÃO DE INSTALAÇÕES, PLANEJAMENTO E COMUNICAÇÃO Solicitação de recursos Planejamento de produção Linha do tempo (time line) Comunicação do diretor

CAPÍTULO 17 SEÇÃO

17.1

O diretor em produção: direção Direção no switcher com múltiplas câmeras

281 281 281 281 282

283 283 284

285 286 286 286 286 287 287

287 287 287

287 288

288 288 289

293 293 295 296 296

303 303 303 304 304

304 304 304 305 306

307 308

TERMINOLOGIA DO DIRETOR

308

PROCEDIMENTOS DE DIREÇÃO COM MÚLTPILAS CÂMERAS

308

Direção a partir da sala de controle (control room) Sistemas de intercomunicação da sala de controle

308 309


xviii

M A N UA L D E P R O D U Ç Ã O D E T E L E V I S Ã O

DIREÇÃO DE ENSAIOS Leitura do script Passagem de falas ou ensaio de marcação Ensaio geral Ensaios com câmera e figurino Combinação de ensaio geral com câmera

DIREÇÃO DO PROGRAMA Procedimentos de espera Procedimentos no ar

CONTROLE DE TEMPO Horário programado e tempo de execução Back-timing e front-timing Conversão de quadros em horário

SEÇÃO

17.2

321 321 322

323 325 325 325

325 325 325

Produção em campo e grandes produções externas

326

Produção em campo

327

Características de produção de ENG Uplink de satélite

PRODUÇÃO ELETRÔNICA EM CAMPO Pré-produção Preparação de produção Produção: checagem de equipamentos Produção: instalação Produção: ensaios Produção: gravação em vídeo Produção: desmontagem de cenários e checagem de equipamentos Pós-produção

GRANDES PRODUÇÕES EM EXTERNA Pesquisa de externa Instalação e operação dos equipamentos Produção: procedimentos do assistente de estúdio e dos artistas

18.2

321

323

CAPTAÇÃO ELETRÔNICA DE NOTÍCIAS

SEÇÃO

320 320

PROCEDIMENTOS DE DIREÇÃO COM CÂMERA ÚNICA

Direção no estúdio Direção na locação

18.1

320

323

DIREÇÃO NO CINEMA DIGITAL

SEÇÃO

317 317 318 318 319

Direção com câmera única e digital Visualização Divisão do script (decupagem) Ensaios Gravação em vídeo

CAPÍTULO 18

317

Cobertura de grandes eventos

327 327 328

328 329 329 330 331 332 332 332 332

332 333 335 339

342

EXTERNAS ESPORTIVAS

342

ESBOÇO DE LOCAÇÃO E INSTALAÇÕES DE EXTERNAS

342

Leitura de esboços de locação Requisitos de produção para audiência pública (externa em interior) Requisitos de produção para desfile (externa em exterior)

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO Sistemas de comunicação para ENG Sistemas de comunicação para EFP Sistemas de comunicação para grandes produções externas

342 350 352

353 353 353 353


xix

Sumário

TRANSPORTE DE SINAL Transmissão de micro-ondas Distribuição por cabos Satélites de comunicação

PARTE IV CAPÍTULO 19 SEÇÃO

19.1

Pós-produção Edição de pós-produção: como funciona Como funciona a edição não linear EDIÇÃO NÃO LINEAR

357 360 361 361 361

SISTEMA DE EDIÇÃO NÃO LINEAR

362

FASE DE PRÉ-EDIÇÃO Pense na continuidade das tomadas Registros Repassar e ordenar o material original

FASE DE PREPARAÇÃO Time code Captura Transcrição de áudio

FASE DE EDIÇÃO: VÍDEO Edição de vídeo para áudio Edição de áudio para vídeo Transições e efeitos

FASE DE EDIÇÃO: ÁUDIO Edição linear de áudio Edição não linear de áudio Condensar Correção Mixagem Controle de qualidade Substituição automática de diálogo

19.2

355 356 356

Por que não linear? Hardware e software de computador Mídia original Captura de áudio/vídeo Exportação da edição final

SEÇÃO

353

Como funciona a edição linear

362 363 363 363

363 365 366 366

367 367 369 370

370 370 370 371

371 371 371 371 372 372 372 372

374

SISTEMAS DE EDIÇÃO LINEAR BÁSICOS E EXPANDIDOS

374

Sistema de origem única Sistema de origem múltipla Edição de rolo AB Time code e time code aparente (Window Dub)

374 375 375 376

EDIÇÃO DO CONTROL TRACK E DO TIME CODE Edição do control track Edição do time code

376 376 377


xx

M A N UA L D E P R O D U Ç Ã O D E T E L E V I S Ã O

EDIÇÃO EM ASSEMBLE E INSERT Edição em assemble (montagem) Edição em insert

EDIÇÃO LINEAR OFF-LINE E ON-LINE Edição off-line Edição on-line

CAPÍTULO 20 SEÇÃO

20.1

Funções e princípios de edição Funções de edição e montagem contínua FUNÇÕES DE EDIÇÃO Combinar Reduzir Corrigir Criar

EDIÇÃO PARA CONTINUIDADE Continuidade da história Continuidade do assunto Vetores e mapa mental Continuidade de posição na tela Continuidade do movimento Luz e continuidade de cor Continuidade de som

SEÇÃO

20.2

Montagem complexa TRANSIÇÕES NA MONTAGEM COMPLEXA

377 378 379

379 379 380

381 382 382 382 382 382 382

383 383 383 383 386 388 390 390

392 392

Corte Dissolvência Fade Wipe Transições animadas

392 392 392 392 393

CRUZAMENTO DA LINHA VETORIAL

393

Mudança de fundo Mudança de posição Inversão do vetor de movimento

393 393 393

EFEITOS ESPECIAIS DE COMPLEXIDADE

394

Flashback e flashforward Replays instantâneos Telas múltiplas

394 394 394

MONTAGEM Taquigrafia fílmográfica Complexidade Significado Estrutura

ÉTICA

394 394 395 395 395

395

Epílogo

397

Glossário

398

Apêndice – Caderno Colorido

424

Crédito das fotos

448


Parte I – Introdução: processo e sistema Parte II – Pré-produção Parte III – Produção Parte IV – Pós-produção

Prefácio

A

s palavras de ordem em televisão hoje em dia são

digital e alta definição. Provavelmente, você já deve ter ouvido centenas de vezes que a televisão digital e a de alta definição (HDTV) revolucionaram a forma como produzimos imagens e assistimos a elas não apenas na TV, mas também no cinema. De certa forma, tais afirmações são verdadeiras. Entretanto, a influência da HDTV sobre certas técnicas de produção é apenas mínima. Por exemplo, embora as características eletrônicas da camcorder digital difiram consideravelmente dos modelos analógicos tradicionais, sua operação é praticamente idêntica. O princípio de funcionamento de todos os tipos de camcorders – analógicas ou digitais, com definição padrão ou alta definição – é olhar pelo visor e apontar a lente para determinada direção a fim de obter a imagem desejada. No entanto, a mudança para uma tela HDTV plana, uma tela grande de cinema ou ainda um pequeno visor de celular requer diferentes formas de enquadrar planos de imagens. A troca de sistemas de edição, de linear para não linear, exige não apenas maior capacidade operacional, mas também todo um novo conceito do que seja edição. A televisão analógica pode utilizar apenas sistemas de edição linear; a televisão digital é capaz de trabalhar com ambos.

DÉCIMA EDIÇÃO TOTALMENTE REORGANIZADA Se, por um lado, a complexidade de todo novo modelo de equipamento digital lançado é cada vez maior, a tecnologia digital, por outro, segue o caminho da fácil compreensão. O foco principal desta décima edição do Manual de produção de televisão deixa de ser, portanto, uma explicação essencialmente técnica de como as ferramentas de televisão funcionam para demonstrar como elas são utilizadas e o que é feito nas fases de pré-produção, produção e pós-produção. Tal abordagem contribui muito para alinhar o ensino e o aprendizado da produção de televisão à forma pela qual a produção profissional de televisão é realizada de fato. Esta nova edição foi radicalmente reorganizada. Ela se divide em quatro partes e reflete o fluxo natural da produção de televisão:

PARTE I – INTRODUÇ ÃO: PROCESSO E SISTEMA A Parte I apresenta ao aluno as três fases da produção: pré-produção, produção e pós-produção. Ela contém um modelo de produção que confere estrutura e confiabilidade a todo o processo de evolução da ideia inicial à imagem final, demonstrando, também, como a equipe de produção e os equipamentos interagem de acordo com um protocolo rígido. Nessa parte, o aluno vai conhecer as principais responsabilidades das equipes técnica e não técnica. Quando aprendemos ou ensinamos os aspectos relacionados com a produção de televisão, deparamos com o seguinte problema: para obter uma compreensão total de elementos ou equipamentos distintos da produção, é ideal que o aluno conheça a função de todos os demais existentes. Com o propósito de ajudá-lo a solucionar esse problema e compreender a produção de televisão como um sistema, a Parte I inclui uma visão geral de todos os principais equipamentos de produção. PARTE II – PRÉ-PRODUÇ ÃO A Parte II enfatiza a importância da pré-produção. Já na primeira aula, a maioria dos alunos iniciantes em produção, munidos de uma camcorder digital e um notebook carregado de efeitos especiais, está ansiosa para sair por aí e gravar um belo documentário. Isso é compreensível dada a sua relutância em perder tempo elaborando o que realmente desejam dizer e a melhor forma de dizê-lo. Entretanto, mesmo os alunos mais afoitos logo vão perceber que o sucesso ou fracasso de uma produção é grandemente decretado na fase de pré-produção. Portanto, essa parte do livro realça a forma de conduzir todo o processo de pré-produção, partindo da criação de boas ideias e prosseguindo com o desenvolvimento da proposta do programa, para finalmente culminar na elaboração do roteiro. A seção totalmente revisada sobre roteiros inclui formatos de roteiros padrão, além de uma breve introdução às estruturas de enredo dramático e não dramático. Na abordagem sobre pré-produção, o aluno vai encontrar também recursos de informação importantes e uma apresentação sobre sindicatos, questões legais e classificações de público. PARTE III – PRODUÇ ÃO Sem dúvida alguma, esta é a parte mais ampla do texto e inclui uma explicação detalhada do que seja na verdade a tecnologia digital, os diversos sistemas de varredura, as relações de aspecto, as principais ferramentas de produção e sua utilização efetiva, e as funções do artista, do diretor e do assistente de produção durante a produção propriamente dita. A Parte III inclui ainda dicas sobre como dirigir produções para televisão e cinema digital utilizando várias ou uma única câmera no estúdio e no campo. O aluno vai encontrar uma seção detalhada sobre configurações de câmeras e microfones para grandes eventos esportivos.

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xxii PARTE IV – PÓS-PRODUÇ ÃO Foi-se o tempo em que a edição de pós-produção era uma tarefa altamente especializada e que requeria equipamentos caros. Hoje, o notebook e os softwares de edição relativamente acessíveis transformaram o processo de edição em apenas uma das etapas das produções de vídeo, mesmo as mais modestas. Apesar disso, os princípios estéticos da forma como uma sequência de imagens é montada para parecer natural ou particularmente dramática não mudaram em virtude da nova tecnologia. Os alunos de produção ainda têm de aprender como e por que a montagem dos diversos planos deve ser bem estabelecida, independentemente de utilizarem um antigo sistema linear sem transições ou os mais complexos softwares de edição não linear. Os dois últimos capítulos explicam não apenas o funcionamento dos sistemas de edição linear e não linear, mas também os princípios de continuidade e a complexidade da edição e como aplicá-los de maneira eficaz.

RECURSOS PEDAGÓGICOS Para que o aluno desfrute ao máximo do aprendizado, esta edição do Manual incorpora, mais uma vez, importantes princípios pedagógicos. Atenção Cada capítulo é subdividido em seções relativamente curtas, identificadas por cabeçalhos distintos. A intenção dessa forma de layout é capturar a atenção do leitor sem entediá-lo e sem fragmentar o conteúdo do capítulo. Abordagem dupla O Manual foi criado para atender os alunos principiantes e também aqueles já experientes na produção de televisão. Para que os alunos menos avançados não se vejam perdidos em um emaranhado de detalhes técnicos, cada capítulo é dividido em duas seções: a Seção 1 contém informações básicas sobre um tema específico, e a Seção 2 apresenta material mais detalhado. As duas seções podem ser indicadas e lidas em conjunto ou separadamente. Reforço Como a propaganda nos ensina, certa quantidade de repetição é essencial para fixar na mente o nome de um produto. O mesmo princípio de redundância é válido para o aprendizado da linguagem e dos conceitos de produção de televisão. As palavras-chave de cada capítulo são inicialmente listadas após a introdução do capítulo propriamente dito. Elas são apresentadas em itálico no texto e devidamente explicadas no Glossário ao final do livro. Para tirar melhor proveito desse recurso de aprendizado, o aluno deve ler as palavras-chave antes de aventurar-se pelo capítulo e utilizar os resumos do capítulo como uma lista de verificação do que deverá ser aprendido. Ilustrações O objetivo das inúmeras figuras e diagramas é preencher a lacuna entre descrição e aplicação real. Todas as ilustrações utilizadas para simular imagens de TV estão na relação de aspecto 16:9 da televisão de alta definição (HDTV). Com isso, o aluno vai poder visualizar os planos de imagens na relação de aspecto widescreen. Na maioria dos casos, as figuras de equipamentos representam um tipo genérico e não específico do modelo de preferência.

M A N UA L D E P R O D U Ç Ã O D E T E L E V I S Ã O

AGRADECIMENTOS Uma vez mais, pude desfrutar do privilégio de contar com a experiência e especialização do “Esquadrão Classe A” da Wadsworth Cengage Learning para produzir esta décima edição do Manual de produção de televisão: Michael Rosenberg, editor; Karen Judd, editora-administrativa de desenvolvimento; Ed Dodd, editor de desenvolvimento; Christine Halsey, editora-assistente; Megan Garvey, editora-assistente; Erin Mitchell, gerente de marketing; Maria Epes, diretora-executiva de arte; Georgia Young, gerente de projeto de conteúdo; Cheri Throop, pesquisadora iconográfica; e Mollika Basu, editora de permissões. Gary Palmatier da Ideas to Images, diretor de arte e gerente de projeto; Elizabeth von Radics, editora de cópia; Mike Mollett, revisor de texto; e Ed Aiona, fotógrafo, são os responsáveis por fazer deste um belo livro por meio de suas notas e esboços presentes em suas páginas. A maior homenagem que posso prestar a esse grupo de pessoas é dizer que todos são grandes profissionais e pessoas incrivelmente dedicadas com as quais trabalhar se torna uma diversão. Mais uma vez, pudemos contar com a gentileza de grande número de professores que revisaram a nona edição do Manual, oferecendo inúmeras sugestões valiosas para a presente edição: Peter B. Gregg, Universidade de Minnesota; Michael F. Korpi, Universidade Baylor, Waco, Texas; Tom O’Hanlon, Faculdade Lehman/Universidade da Cidade de Nova York, Bronx, Nova York; e Fred Weiss, Faculdade San Antonio, San Antonio, Texas. Deixo a minha gratidão a todos eles, especialmente por saber quanto esforço há por trás de tamanho trabalho de revisão. Paul Rose, da Universidade de Utah, merece meu especial agradecimento. Ele é o principal responsável por levar-me a repensar toda a organização do livro, além de me ajudar pacientemente a refinar a fluência do capítulo final conforme visto nesta edição. Ele também leu todo o rascunho e apresentou sugestões valiosas sobre atualizações técnicas e relacionadas com a produção. Aqui vai, Paul: um agradecimento todo especial a você! Felizmente, estou cercado de colegas e amigos de várias universidades, estações de televisão e empresas de produção de mídia sempre prontos e dispostos a compartilhar comigo sua experiência e conhecimentos a qualquer momento. Para esta edição, devo destacar Marty Gonzales, Hamid Khani, Phil Kipper, Steve Lahey, Vinay Shrivatava e Winston Tharp da Universidade Estadual de São Francisco; Stanley Alten, Universidade Syracuse; Manfred Muckenhaupt, Media Studies, Universidade de Tuebingen, Alemanha; Manfred Wolfram, Universidade de Cincinnati; Rudolf Benzler da TEAM, Lucerne, Suíça; John Beritzhoff e Greg Goddard da Snader and Associates; Ed Cosci, Jeff Green, Jim Haman e Steve Shlisky da KTVU; e Elan Frank e Reed Maidenberg da Elan Productions. Meus agradecimentos especiais vão também para Bridget da FedEx/Kinko’s de San Rafael, Califórnia, que sempre com enorme paciência e um sorriso nos lábios me ajudou inúmeras vezes a desobstruir o papel das fotocopiadoras ou reprogramá-las após eu desastradamente ter causado seu emperramento, por uma razão ou outra.


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