Areias

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Arco da Península de Setúbal Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa geologia.fc.ul.pt | geofcul@fc.ul.pt Rio Mondego Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra www.dct.uc.pt | dct@dct.uc.pt

Procedimento laboratorial

Granulometria de areias - Quarteamento manual da amostra, até obter cerca de 100 g para amostras marinhas e 300 g para amostras fluviais: colocar um montículo de amostra em cima de um tabuleiro ou papel branco, separar em quatro porções de iguais dimensões, com uma espátula, rejeitar dois dianteralmente opostos, juntar os restantes e repetir o processo até se obter a amostra pretendida. - Lavagem da amostra num gobelé, com água da torneira, mexendo com uma vareta de vidro. Ir decantando com um crivo de 63 µm para retirar materiais em suspensão. Repetir o procedimento até a água sair limpa. É conveniente evitar a perda de materiais mais leves, como por exemplo, as micas, tendo o cuidado de as deixar assentar antes de trocar a água. Em amostras marinhas este procedimento permite remover os sais contidos nos sedimentos e em amostras fluviais permite retirar restos vegetais e desfazer grânulos de argilas e siltes. - Levar à estufa 100-105ºC durante 24 h. - Pesagem a amostra inicial - Preparar os crivos (peneiros), ordenando-os por ordem decrescente da dimensão da malha, segundo a escala de Wentworth, numa coluna de 7 crivos de -2 Φ a 4 Φ, com um intervalo de 1 Φ. Cada Φ corresponde a uma determinada dimensão milimétrica da malha de cada crivo - Despejar a amostra na coluna de crivos, tapar e colocar no agitador mecânico durante 15 minutos para amostras marinhas e 20 minutos para amostras fluviais, à frequência adequada. Este método permite obter a distribuição dos sedimentos pelas respectivas classes.

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