Construir e dinamizar um Laboratório Escolar da Paisagem

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CONSTRUIR E DINAMIZAR UM LABORATÓRIO ESCOLAR DA PAISAGEM, NO ESPAÇO ESCOLAR.

1-Introdução. O contexto educativo. No atual contexto de ensino e aprendizagem, torna-se imperiosa a valorização do contacto direto dos alunos com estruturas naturais, num processo de construção do conhecimento alicerçado em observações, análises críticas e atividades experimentais investigativas. Na perspetiva referida, os espaços verdes pertencentes ao espaço escolar podem constituir um potencial laboratório multidisciplinar, se qualificados e eficazmente rentabilizados no âmbito da sua função educativa. Não se pretende estabelecer “regras” rígidas e específicas para a qualificação de espaços verdes escolares nem definir atividades pedagógicas únicas a neles serem desenvolvidas, na medida em que as escolas possuem uma diversidade de espaços verdes, inseridos em diferentes unidades de paisagem e com diferentes potencialidades educativas. De forma geral, para que um espaço verde escolar possa ser utilizado como Laboratório Escolar da Paisagem, na área das Ciências da Terra e da Vida, deverá ser qualificado com áreas experimentais destinadas ao estudo de aspetos biológicos e geológicos da paisagem. De salientar que as características naturais de cada local proporcionam um determinado contexto educativo multidisciplinar a ser explorado pelas escolas com base, por exemplo, em guiões de trabalho e com recurso a material de


investigação existente num anexo edificado de apoio ao trabalho a desenvolver com alunos. Os Laboratórios Escolares da Paisagem (LEP) podem fazer parte dos espaços escolares, com inúmeras vantagens do ponto de vista educativo. Para a construção de um LEP, após avaliação do espaço verde disponível, deverá ser feito um planeamento dos espaços educativos pretendidos e das estruturas necessárias a implementar na requalificação da referida área. Para o desenvolvimento de um vasto leque de atividades, a serem definidas pelos professores utilizadores, será desejável a existência de uma sala de apoio, de uma pequena estufa, de um tanque, de um charco, de uma área florestada, de uma área de prado e de uma área de cultivo. A sala de apoio, anexa à área exterior,, deverá ser apetrechada com material de laboratório, material de jardinagem, microscópio e lupa binocular, permitindo a concretização de atividades experimentais a realizar na paisagem. Um LEP deverá ser apetrechado de forma a poder ser utilizado de forma multidisciplinar, seja no âmbito da observação e admiração de fenómenos naturais pelo aluno, seja na explicação da dinâmica desses fenómenos com resposta a questões de investigação. O ensino assim construído pelo aluno sob orientação do professor permitirá certamente um conhecimento alicerçado na experiência, capaz de proporcionar a eficaz resposta para problemas concretos da vida quotidiana e de sustentar estudos mais avançados sobre os diferentes temas a estudar. Espera-se que os LEP venham a fazer parte da realidade das escolas, muito em breve, abrindo horizontes para um novo contexto de ensino e aprendizagem que promova maior motivação e responsabilização dos alunos no processo educativo. O trabalho a desenvolver em contexto de LEP poderá ser de natureza multidisciplinar, desde a utilização de aspetos da paisagem como modelos para exercícios descritivos em Língua Portuguesa até à sua exploração estética em Artes Visuais, para além de atividades de cariz científico. No quadro 1 são apresentadas algumas questões de investigação que poderão ser trabalhadas no âmbito das Ciências da Terra e da Vida ou de outras áreas disciplinares, em espaços escolares qualificados como Laboratórios Escolares da Paisagem e de


acordo com as potencialidades e condicionamentos inerentes ao seu enquadramento geográfico e geológico. As questões de investigação apresentadas no quadro 1 estão definidas de acordo com as linhas gerais de ensino e aprendizagem na temática ambiental, nos diferentes níveis do ensino básico e secundário. Partindo de questões de investigação claras, as atividades a realizar pelos alunos têm sempre de ser definidas e orientadas pelos professores de acordo com a temática e o nível de complexidade crescente que pretendem ver abordado e servindo-se das estruturas pedagógicas existentes.

Quadro 1: Propostas de questões de investigação a desenvolver em LEP Elemento

Questões gerais de investigação, a desenvolver conforme a área disciplinar de exploração e o nível de complexidade pretendido.

Ar

Água

Terra

Fogo Vida

- Como avaliar a qualidade do ar? - Como promover a boa qualidade do ar? - Como aproveitar a energia do vento? - Que indicadores biológicos da qualidade do ar podem ser identificados? - De que modo é que a presença/ausência da água influencia a paisagem? - Como promover a boa qualidade da água? - Como avaliar a qualidade da água? - Que diferentes ecossistemas aquáticos se observam na área? - Como fazer a gestão sustentável dos recursos hídricos? - De que modo é que a impermeabilização do solo altera a dinâmica da água nos ecossistemas? - Que serviços de ecossistemas podem ser identificados em leitos de macrófitas? - Como proteger a qualidade do solo? - Como avaliar a qualidade do solo? - Como valorizar o solo como recurso natural? - Que rochas são dominantes na paisagem? - Como fazer a gestão sustentável do solo? - De que modo é que os resíduos sólidos urbanos podem fazer alterar a qualidade do solo? - Como fazer a gestão sustentável dos recursos minerais? - Quais as características do relevo? - Qual a importância da permeabilidade do solo? - Como é feita a gestão dos recursos energéticos disponíveis? - Como é utilizada a energia do Sol, na área? - Que biodiversidade se observa em diferentes zonas da área? - Que dinâmica nos ecossistemas favorece o equilíbrio natural? - Como promover soluções sustentáveis para reduzir as ameaças ao equilíbrio dos ecossistemas? - Como proteger a biodiversidade? - Como proteger a integridade dos habitats? - Que recursos biológicos existem? - Como fazer a gestão sustentável dos recursos biológicos? - De que modo é que a vegetação observada influencia as outras formas de vida? - Que património cultural existe na paisagem?


De acordo com as suas caraterísticas, os espaços verdes pertencentes às escolas podem proporcionar diversos contextos educativos onde os alunos podem ser orientados para a formulação de questões que os motivem a procurar respostas, num processo vivenciado de construção do conhecimento em verdadeiros Laboratórios Escolares da Paisagem. Considerando que a aprendizagem em contexto de paisagem real contribui para um conhecimento mais efetivo do que o adquirido apenas em contexto de sala de aula e que os espaços verdes escolares podem ter uma importante função educativa, que caraterísticas gerais deverão ser consideradas na qualificação dos referidos espaços para cumprir a respetiva função?

2- Qualificação do espaço verde da escola como Laboratório Escolar da Paisagem 2.1-Avaliação das potencialidades do espaço verde escolar Diferentes espaços escolares exteriores apresentam diversas potencialidades pedagógicas de acordo com o seu contexto geológico, climático e social. Antes de se proceder à qualificação do espaço como Laboratório Escolar da Paisagem, é importante avaliar essas potencialidades no sentido de melhor estabelecer linhas de ação. Nesse sentido, é importante definir a área disponível para trabalho, salientando as suas caraterísticas principais e a operacionalidade de alterações a introduzir.

2.2- Estruturas que deverão fazer parte de um LEP No Laboratório Escolar da Paisagem, as estruturas educativas presentes abrem um leque de atividades pedagógicas de grande interesse educativo, pelo que será vantajoso apostar-se na diversificação das referidas estruturas, sempre que possível, sendo aconselhável a existência das seguintes: 2.2.1-No exterior: - árvore(s) autóctone(s); árvore(s) alóctone(s); espécies invasoras; arbustos; herbáceas.


- amoreira (Morus alba L.) para apoio à criação de Bichos da seda (Bombyx mori) - muro de pedra, favorável ao crescimento de líquenes e de briófitas e com possibilidade de ser colonizado por diferentes outros organismos; - áreas com vegetação diversificada (por exemplo, área de bosque e área de prado…) 2.2.2- No anexo de apoio (área edificada anexa ao espaço verde da escola a qualificar como LEP): - aquário com macrófitas - mesa de trabalho - material de jardinagem - microscópio - lupa binocular - material de microscopia (lâminas e lamelas, estojo de disseção) - tinas e frascos de vidro. - material de registo.

2.3- Plano geral das áreas de trabalho Como áreas de trabalho a definir no planeamento espacial de um LEP, deverão ser consideradas as seguintes, oferecendo diferentes potencialidades: -área anexa de apoio, como uma sala devidamente apetrechada para proporcionar condições de investigação em espaço coberto. - área experimental de biodiversidade, na proximidade do anexo de apoio. - área arborizada (com diversidade arbórea). - área de prado/herbáceas. - área de ecossistemas aquáticos.


- área experimental agrícola O plano geral destas áreas de trabalho deverá ter em conta as caraterísticas do espaço e as infraestruturas existentes de modo a facilitar a realização de diferentes atividades em contexto educativo.

2.4- Utilização multidisciplinar do espaço LEP Como já referido, pretende-se que o Laboratório Escolar da Paisagem seja utilizado de forma multidisciplinar, tendo em vista a aquisição, pelos alunos, de um conhecimento holístico capaz de gerar comportamentos de responsabilidade, de cidadania qualificada e de resolução de problemas do quotidiano. Deste modo, o espaço poderá ser utilizado em diferentes contextos educativos, de acordo com o estabelecido pelo professor dinamizador da atividade.

3-Dinamização de um Laboratório Escolar da Paisagem (LEP), em terreno escolar. 3.1- Gestão/manutenção do espaço. De acordo com o pretendido perfil responsável dos alunos, a gestão e manutenção do espaço LEP deve ser feita com partilha de obrigações e das vantagens inerentes à correta organização do mesmo. Deverá ser estabelecido um plano de obrigações, a dividir por responsáveis das diferentes turmas, no sentido de satisfazer as necessidades de manutenção do espaço e das diferentes espécies nele existentes.

3.2- Planeamento do espaço. O planeamento do espaço de LEP deverá ser feito segundo as caraterísticas do mesmo e a localização da escola. Sempre que possível, deverão fazer parte deste espaço educativo, bem integrados no plano geral das áreas de trabalho atrás referidas, alguns dos seguintes elementos:


- uma sala de apoio às atividades experimentais - uma pequena estufa - um charco - um tanque - um telhado verde - um jardim vertical (permacultura) - uma zona de cultivo - uma zona de prado - uma zona florestada - um painel solar

3.3 Exemplo concreto de trabalho com alunos, em contexto de LEP. A título exemplificativo, é seguidamente apresentado um plano de cinco atividades pedagógicas que podem ser realizadas em contexto de LEP, na área das Ciências Naturais e Ambientais:

ATIVIDADE 1 – AS FLORES E A REPRODUÇÃO DAS PLANTAS (contexto educativo de 5º ano de escolaridade) Palavras-chave: flor; corola, cálice; androceu; gineceu; fecundação; reprodução das plantas; ciclo de vida. Questões-problema: I- Que diferenças se observam entre flores de diferentes plantas? II- Como se reproduzem as plantas?

Procedimento: 1- Observa diferentes flores e, sob a orientação do teu professor, procura interpretar diferenças observadas.


2- Identifica uma caraterística ou função, na flor: a) das sépalas b) das pétalas c) da posição relativa do androceu e do gineceu d) da importância das caraterísticas do ovário no nº de sementes

ATIVIDADE 2: CONSTITUIÇÃO DA FLOR (contexto educativo de 5º ano de escolaridade básica) Palavras chave: flor, carpelo, estame, gineceu androceu, filete, antera, ovário, estilete, estigma, óvulo, grão de pólen, cálice, corola, pétala, sépala. Questões-problema: I- Qual a constituição típica de uma flor? II-Que diferenças podem observar-se entre as flores quanto a número de pétalas, número de sépalas, número de estames e número de carpelos?

Procedimento: 1- Observa atentamente três flores diferentes. 2- Compara a respetiva constituição, fazendo registos. 3- Escolhe uma das flores recolhidas e elabora um desenho científico do aspeto geral da mesma. Faz a legenda das estruturas desenhadas. 4- Elabora um modelo tridimensional da referida flor, verificando a existência de cada uma das estruturas identificadas nas palavras-chave.

ATIVIDADE 3 – DIVERSIDADE DE ESPÉCIES PIONEIRAS (contexto educativo de 8º ano de escolaridade) Palavras-chave: comunidade pioneira; espécies pioneiras; musgo; líquen; herbácea. Questão-problema: Que espécies pioneiras crescem nos muros do LEP? Procedimento:


1- Observa atentamente os muros do LEP e regista: a) Localização do muro e exposição solar do mesmo. b) Existência ou não de substrato. 2- Localiza e fotografa: a) Musgos b) Líquenes c) Espécies herbáceas d) Outras espécies observáveis 3- Com base nas observações feitas, comenta a seguinte afirmação: “ As espécies observáveis são espécies pouco exigentes”.

ATIVIDADE 4- SUCESSÕES ECOLÓGICAS (contexto educativo de 8º ano de escolaridade) Palavras-chave: comunidade; espécies pioneiras; comunidade clímax; sucessão ecológica Questões-problema: I-Em que diferem comunidades recentes de comunidades instaladas ao longo do tempo? II - Que espécies vegetais podem ser consideradas espécies pioneiras, em local de formação recente? III - Como se carateriza a comunidade mais complexa ou comunidade clímax de uma sucessão ecológica? Procedimento: 1- No LEP, escolhe dois locais, respetivamente com as seguintes caraterísticas: Local A- MURO Local B- FLORESTA 2- Em cada um dos locais, A e B, escolhe uma área de cerca de 1m2. 3- Fotografa as espécies vegetais que podes observar em cada uma das áreas A e B. 4- Compara as comunidades vegetais das duas áreas, tendo em conta: a) Biodiversidade b) Exigências das espécies presentes c) Espécies dominantes


5- Esquematiza as comunidades observadas: a) Em A b) em B 6- Elabora uma tabela comparativa entre os dois locais estudados e procura interpretar e explicar as diferenças observadas.

ATIVIDADE 5 CARATERIZAÇÃO DE COMUNIDADE AQUÁTICA EXISTENTE EM TANQUE ARTIFICIAL - estudo de caso(contexto educativo do 8º ano de escolaridade básica)

Palavras-Chave:

Comunidade;

Tanque

artificial;

Relações

bióticas;

Ecossistema Questões-problema: I- Que seres vivos podem observar-se no tanque? II- Que relações bióticas estabelecem entre si? Procedimento: 1- No LEP, escolhe um tanque cuja água tenha sido mantida ao longo de mais de 3 meses. 2- Identifica locais com diferentes condições, no tanque (luz/sombra; presença/ausência de plantas; superfície/profundidade…) 3- Recolhe amostras de água em diferentes locais do tanque, de acordo com indicações dadas pelo teu professor. 4- Com recurso ao microscópio ótico e à lupa binocular, seguindo as indicações do teu professor, regista observações dos diferentes organismos presentes (desenho, fotografia, vídeo…) 5- Com recurso a guias de identificação, identifica os organismos observados. 6- Através de pesquisa bibliográfica e de observações efetuadas, investiga as relações bióticas que se estabelecem na comunidade existente no tanque. 7- Carateriza devidamente a comunidade do tanque, tendo em conta os seguintes aspetos: a) Biodiversidade geral b) Elementos do zooplâncton c) Elementos do fitoplâncton


d) e) f) 8- Com base

Macroinvertebrados Relações bióticas Cadeias alimentares nas caraterísticas e ocorrência das comunidades aquáticas observadas e

com recurso a bibliografia com referência à tolerância de cada espécie a ambientes poluídos, refere-te à qualidade da água do tanque.

4-Em LEP, uma mesma estrutura educativa para diferentes níveis de ensino Após a apresentação exemplificativa de algumas atividades a desenvolver em contexto de LEP, para dois anos específicos da escolaridade básica, acrescentam-se algumas questões-problema relacionadas com estruturas educativas, em Laboratórios Escolares da Paisagem, que poderão servir de base ao trabalho de professores como ponto de partida para atividades investigativas com alunos, no âmbito de diferentes assuntos e podendo ser exploradas com diferentes graus de complexidade, para diferentes níveis de ensino.

I- A ÁRVORE COMO ESTRUTURA EDUCATIVA a) Que estruturas são observáveis numa árvore e como podem caraterizar-se? (tronco, raízes, folhas, flores, frutos, estruturas de defesa, produção de resinas…) b) Que seres vivos podem identificar-se numa árvore? c) Que relações bióticas podem observar-se numa árvore? d) Que registos visuais (fotos, desenhos, vídeos…) podem ser feitos com base nas observações realizadas (macroscópica ou microscopicamente) no contexto do estudo de uma árvore? II- OS GRÃOS DE PÓLEN EM CONTEXTO DE REPRODUÇÃO E DE BIODIVERSIDADE VEGETAL a) Onde podem recolher-se grãos de pólen? b) Quais os procedimentos para fazer observações microscópicas de grãos de pólen? c). Que diferenças se observam entre grãos de pólen de espécies diferentes? d) Como poderá investigar-se o desenvolvimento de um tubo polínico? e) Que fazem os insetos polinizadores?


III-

OS

FUNGOS

COMO

DINAMIZADORES

DE

ECONOMIA

CIRCULAR, NA NATUREZA a) Que diversidade de fungos pode observar-se num jardim? b) Como se carateriza cada um dos fungos observados? c) Que função importante desempenham os fungos no ciclo de matéria orgânica? d) Que registos fotográficos podem evidenciar as caraterísticas dos fungos observados? e) Como representar um cogumelo através de ilustração científica?

IV- OS LÍQUENES, RELAÇÃO BIÓTICA DE EXCELÊNCIA a). Regra geral, qual a constituição dos líquenes? b) Que tipos de líquenes se observam no local (crustáceos, foliáceos, fruticulosos)? c) Qual a importância dos líquenes como bioindicadores da qualidade do ar? - No local identificam-se líquenes sensíveis à poluição do ar? - No local, são particularmente abundantes líquenes pouco sensíveis à poluição do ar? d) Como se processa a relação biótica de simbiose que se estabelece entre os elementos constituintes de um líquen?

V- A BIODIVERSIDADE “ESCONDIDA” NA ÁGUA DE UM TANQUE a) Que organismos podem observar-se, macroscopicamente, no tanque? b)- Que organismos podem observar-se microscopicamente, em amostras de água do tanque? c)- Que caraterísticas abióticas apresenta a água do tanque (parâmetros físicoquímicos)? d)- De acordo com os organismos presentes na água do tanque, como pode classificar-se o estado ecológico deste ecossistema aquático? e)- Podem identificar-se relações bióticas, no tanque? Quais?


5- Alguma bibliografia de apoio a diferentes atividades a realizar em contexto de LEP: HUMPHRIES, C.J. Guia Fapas: Árvores de Portugal e Europa. Fapas, Porto. ICNF (2013). Guia do Coletor de Cogumelos. Direção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, ISBN: 978-989-8539-06-09. LOPES, M.M.T.S., (2015). Qualificação da paisagem de parques urbanos ribeirinhos com valorização da sua função educativa - Caso de estudo: O Parque Oriental da cidade do Porto como Laboratório Escolar da Paisagem em meio urbano, Tese de Doutoramento em Arquitetura Paisagista e Ecologia Urbana, Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, Coimbra. MARCHANTE, H.; MORAIS, M.; FREITAS, H.; MARCHANTE, E (2014).Guia Prático de Identificação de Plantas Invasoras em Portugal, Imprensa da Universidade de Coimbra, ISBN: 978-989-26-0785-6. MATOS, P.; PINHO, P.; MUNZI, S.; VIEIRA, J.CONCOSTRINA, L.; Líquenes indicadores da qualidade do ar, FC da Universidade de Lisboa. SUPERINTERESSANTE (2014). Vigilantes do Ambiente, nº154, p.64-71, fevereiro 2014. UNIVERSIDADE DE LISBOA,(s/d). Presos no Charco- biodiversidade de crustáceos em charcos temporários, Lisboa. WEBER, M.; SANTOS, A.; FERREIRA, A.;(2003). Descobrir as Ribeiras. Edições Afrontamento, ISBN 972-36-0666-6.


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