Carolina Meirelles Portfólio

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1. CURRICULUM VITAE

INFORMAÇÃO PESSOAL

Nome: Carolina Meirelles Coutinho

Nacionalidade: Brasileira

Nascimento: 30.03.2000

Contato: carolinameirelles.arq@gmail.com

EDUCAÇÃO

Outubro 2024 - momento (formatura em Junho 2025): Graduanda, Arquitetura e Urbanismo, UFRJ Universidade Federa do Rio de Janeiro - CRA 8.7/10

Outubro 2023 - Setembro 2024: Programa de Intercâmbio Universitário, TUM Universidade Técnica de Munique

Julho 2018 - Setembro 2023: Graduanda, Architecture and Urbanism, UFRJ Universidade Federa do Rio de Janeiro - CRA 8.7/10

2006 - 2018: Colégio, Colégio Santo Agostinho (CSA)

EXPERIÊNCIAS

Outubro 2024 - momento: UFRJ, Pesquisa Arquitetura nas Eras Digitais Iniciação Científica. Desenvolvendo artigos com foco em City Information Modelling, Smart Cities, e Sustentabilidade.

Março 2024 - Setembro 2024: TUM, Chair of Architectural Informatics Meio-Período. Participando da pesquisa Creating NEBourhoods Together (https://www.nebourhoods.de/ actions)

Janeiro 2022 - Agosto 2023: MPG Arquitetos Associados Estagiária. Experiência em BIM, auxiliando no desenvolvimento de projetos residenciais e comerciais, projetos executivos, detalhamento, renderização e desenho no ArchiCAD.

Agosto 2021 - Dezembro 2021: UFRJ, Monitoria de Projeto Monitora do Ateliê Integrado I. Convidada pela professora Aline Assis, criadora do ‘ArquiCast’ Podcast.

Janeiro 2021 - Agosto 2021: Studio TRI Estagiária. Experiência em desenho de projetos executivos, detalhamento, modelagem 3D e assistência na comunicação com clientes.

Janeiro 2020 - Dezembro 2020: LANGAI Designer Junior. Responsável por ilustrações digitais.

EVENTOS ACADÊMICOS

Novembro 2024: ENANPARQ

VIII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo - Participação em um workshop sobre projetos de adaptação urbana às mudanças climáticas e cidades resilientes.

HABILIDADES

Archicad BIM

Três anos de experiência acadêmica e profissional

Sketch Up

Dois anos de experiência acadêmica e profissional

Autocad

Dois anos de experiência acadêmica e profissional

VectorWorks

Seis meses de experiência profissional

Revit

Experiência Básica

Adobe Suite

Seis anos de experiência acadêmica e profissionale

Unity

Um ano de experiência acadêmica e profissional

Twinmotion

Seis meses de experiência acadêmica

Android Studio

Seis meses de experiência acadêmica

IDIOMAS

Portuguese: Língua materna

English: Fluente

German: Intermediário

Spanish: Intermediário

3. PISCINA COMUNITÁRIA E

ESTAÇÃO

DE BRT

Piscina comunitária e estação de BRT

Este projeto revitaliza uma área periférica do Rio de Janeiro, caracterizada por uma mistura de edificações residenciais, industriais e um campus universitário. Ele reimagina uma avenida principal atualmente dominada pelo tráfego de veículos e por um transporte público inadequado. Uma nova estação de BRT servirá como um polo de transporte, ao mes

mo tempo em que promoverá o engajamento cultural e comunitário. A estação, projetada como um espaço aberto em pilotis, garante acessibilidade e fluidez. Acima dela, uma estrutura que se estende sobre a avenida abriga um restaurante, salas culturais e uma piscina pública — elementos essenciais para unir a comunidade.

análise do entorno

corte entorno

corte entorno 1:5000 1:5000 1:5000

1. Banheiro público

2. Estação de BRT

3. Espaço multi-uso (ex. para exposições ou workshops públicos)

4. Praça de alimentação

5. Área de permanência

6. Deck piscina

7. Vestiário público

8. Piscina

9. Arquibancada

A fachada perfurada se inspira em uma membrana celular, criando uma barreira solar sem bloqueá-lo completamente. Embora a fachada possua aberturas para ventilação, a cobertura necessita de uma camada de vidro para proteger contra a chuva. Dessa forma, a membrana regula a temperatura e garante o conforto térmico, respondendo à intensa exposição solar da região.

1. Membrana de aço

2. Escada de acesso à estação

3. Estação BRT

4. Área multi-uso

processo esquemático de criação do detalhe da fachada
processo esquemático de criação do detalhe da fachada
1. Três colunas em formato de “T”, 6x2 metros
2. Estrutura reforçada para a piscina
3. Treliças metálicas

4. PROJETO URBANO:

Projeto Urbano: Botafogo

Este projeto tem como foco a revitalização de Botafogo, um bairro movimentado do Rio de Janeiro, conhecido pelo tráfego intenso, excesso de ruído e acessibilidade limitada para pedestres devido às calçadas estreitas. A iniciativa propõe um bairro que prioriza os pedestres, removendo carros das ruas principais e enfatizando o transporte público sustentável. O transporte ferroviário e os ônibus se tornam os principais modos de locomoção, enquanto o acesso de carros fica restrito aos moradores, que compartilham as vias com faixas exclusivas para o transporte público.

O projeto começou com uma análise detalhada da dinâmica do bairro, incluindo visitas de campo para observar os padrões de tráfego, o uso das edificações e a malha urbana. Cada grupo dentro do estúdio recebeu ruas específicas para estudo e desenvolvimento de propostas. Nossa equipe se concentrou na rua Voluntários da Pátria, uma das principais vias do bairro, com o objetivo central de reimaginar Botafogo como uma zona livre de carros.

Densidade

Áreas construídas

Fluxo de veículos baixo médio alto

Tecido urbano
Uso
Quadras

Conceito de Transporte

Um dos principais elementos do projeto foi a introdução de um moderno sistema de VLT, inspirado no histórico bonde — um transporte que teve um papel significativo na rede de transporte do Rio de Janeiro. O novo VLT busca oferecer uma alternativa livre de poluição aos automóveis. A reestruturação da rua Voluntários da Pátria incluiu a criação de faixas exclusivas para o VLT, ônibus e veículos residenciais, eliminando vagas de estacionamento público para desencorajar o uso de carros. Para complementar essa nova estrutura de transporte, o projeto propôs uma via de duas faixas com calçadas ampliadas, melhorando a caminhabilidade e tornando o espaço público mais convidativo. Além disso, pontos de espera modulares foram estrategicamente projetados para aumentar o conforto dos pedestres, especialmente para aqueles que passam mais tempo na área.

1. Zoom 1
2. Zoom 2
1. Ponto de Ônibus
2. Faixa ônibus
3. Faixa VLT

- Voluntários da Pátria 1:250

1. Carga e descarga
2. Entrada carro moradores
3. Faixa VLT Zoom 2
Plata orma de Espera - h =20cm
Ponto de ônibus modular

5. REFEITÓRIO COMUNITÁRIO

Refeitório Comunitário

Este projeto aborda três questões globais urgentes: a falta de moradia, a insegurança alimentar e a diminuição da disponibilidade de espaços verdes, impulsionadas pela urbanização acelerada e pela proliferação de edifícios altos que carecem de áreas comuns. No Rio de Janeiro, esses desafios são particularmente evidentes em áreas dominadas por grandes edifícios privados. A proposta está localizada em um terreno de esquina, com acesso a três ruas distintas, integrando um corredor com uma cafeteria pública, banheiros e um espaço ao ar livre.

A estratégia por trás da distribuição dos volumes foi dupla: primeiro, preservar as árvores verdes existentes, e segundo, posicionar o edifício da cafeteria como um escudo em relação à grande avenida, priorizando a passagem exclusiva para pedestres na rua.

1. Refeitório
2. Pocket park
Banheiros públicos
planta térreo 1:500

A cobertura utiliza uma estrutura de membrana translúcida, já que as árvores existentes proporcionam sombreamento. Para a fachada norte, exposta ao sol, foi utilizado um material de aço com aberturas espaçadas, permitindo a circulação de ar para resfriar o edifício. A fachada de aço também possui um mecanismo de porta deslizante que garante a segurança quando a cafeteria está fechada.

detalhe fachada
1. fachada
2. cobertura
isometrica - refeitório

6. CITYSWIPE : AN URBAN MOBILITY

Este projeto foi uma iniciativa do Data Drifts Studio da Universidade Técnica de Munique, com o objetivo de explorar e testar novas abordagens para a mobilidade urbana e a coleta de dados. Durante a análise da área estudada, Neuperlach — um bairro em Munique —, oficinas analógicas, como o “drifting”, como parte da estratégia de pesquisa, destacaram a necessidade de uma ferramenta que pudesse dar visibilidade às necessidades e opiniões dos residentes sobre a área. Em um grupo de quatro pessoas, desenvolvemos um aplicativo no Android Studio que utiliza o rastreamento de geolocalização para

capturar as rotas dos cidadãos. Pontos pré-definidos foram distribuídos pela área, e sempre que um cidadão passava por um desses pontos, era solicitado a avaliar o local com base em categorias predeterminadas, como áreas verdes, limpeza, segurança, entre outras. O projeto teve como objetivo usar os dados de uma forma lúdica, servindo não apenas como uma ferramenta para urbanistas coletarem informações, mas também como um meio para os cidadãos perceberem e se engajarem ativamente com seu ambiente.

pontos pré definidos workshop NPL mobility hubs

Combine passive and active data to understand pedestrian behaviour

Stakeholders collaborate using an interactive dashboard to analyse data.

Together they identify mobility changes and brainstorm solutions!

The result: the best scenario to everyone created based on real experiences.

When data meets community, city becomes better for all!

Meet our city and its walkers! Passive participation: Track everyday routes and speed.
Active participation: Walkers share their feelings about their journey.
mapa NPL
dots community category page
dots and routes community category page
live record page

Teste dos Protótipos e Implementação dos Hubs

Subsequentemente, como assistente de pesquisa na Cátedra de Informática Arquitetônica, participei de um projeto de pesquisa em colaboração com o Creating NEBourhoods Together, uma nova iniciativa do New European Bauhaus. Nesse papel, observei e ajudei na implementação de dois hubs de mobilidade. Esses hubs foram uma continuação do processo iniciado pelo Data Drifts Studio e foram desenvolvidos como resultados das oficinas analógicas previamente realizadas. Eles foram projetados para melhorar a mobilidade urbana, oferecendo serviços como armários, aluguel de bicicletas, carrinhos de compras e outras conveniências.

Além disso, os hubs serviram como espaços experimentais para avaliar os protótipos digitais previamente desenhados no estúdio. O objetivo principal da avaliação era testar a eficácia dessas tecnologias em um cenário real. Os moradores responderam positivamente às ferramentas digitais, destacando a importância dessas tecnologias na melhoria da experiência urbana.

ilustração dos hubs e protótipos-teste

dia de teste dos protótipos

dia de teste dos protótipos

7. CASA EDÍCULA: UM NOVO

CAMINHO

O projeto tinha como objetivo melhorar o desempenho ambiental do local e fortalecer sua conexão com o parque adjacente, abordando a necessidade de integração ecológica urbana. O site original não possuía aberturas para conectar a área com o espaço verde ao redor. O edifício anexo apresentava paredes de alvenaria, resultando em um espaço escuro, mal ventilado e desconectado.

O redesenho introduziu um telhado verde modular suportado por uma estrutura de madeira para melhorar o isolamento térmico. Além disso, foi incorporada uma fachada metálica perfurada para promover o crescimento da vegetação, equilibrando a luz natural, ventilação e privacidade. Esse design também criou aberturas que estabeleceram uma conexão visual e física com a área verde.

1. Perfurated metal sheet 2. Masonry

Soil 4. Expandide clay

5. Protective membrane

6. Phenolic panel

7. wooden joists

8. Thermal and acustic isolation

9. Existing slab

10. Wooden deck

11. Concrete block

12. PVC pipe with 14cm diameter

13. Foundation

14. Inclined wood beam

15. Wood beam

16. Triangular wooden cladding

carolinameirelles.arq@gmail.com

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