Revista Anchieta em Casa - n. 23 by Carolina Lentz

capa

N. 23 • distribuição gratuita • Anchieta e região • BH/MG • julho/2019

Revista Anchieta em Casa

Novos olhares A nova Anchieta em Casa se propõe também a divulgar os talentos do bairro pg.3

Obra da artista Aline Guerra, moradora da Rua Odilon Braga

“Viver felizes para sempre”: é possível?

Lavras Novas em cinco dicas imperdíveis

Morangos em doces lindos e fáceis

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editorial

Novas cores, novos olhares É com carinho que apresento a edição n.23 da Anchieta em Casa, a publicação de assuntos gerais e entretenimento que chega à casa dos moradores do Anchieta e região. Após alguns meses, nossa revista retorna com novos formato e projeto gráfico, e também com desejos de novos olhares e portas ainda mais abertas para a participação dos nossos leitores. Para celebrar este retorno e nossas novas cores, a capa dessa edição traz uma obra da artista Aline Guerra, moradora do Anchieta há mais de 30 anos. Essa capa também vem representar um convite para tornar a nossa publicação um veículo de divulgação dos talentos do nosso bairro: você gosta de escrever? Desenha bem? Tira fotos incríveis ou também pinta como a Aline? Queremos conhecer e divulgar seus talentos aqui na Anchieta em Casa! Acreditamos que a arte fortalece a vida e divulgar talentos promove bem-estar e incentivo a novas produções. Nossa seção de receitas também estará aberta para divulgar talentos culinários do bairro. Se você cozinha bem e tem uma receita infalível que gostaria de compartilhar, conTela em acrílica e massa plástica da artista te conosco para divulgar por aqui. Aline Guerra, moradora da Rua Odilon Braga Todas as participações devem ocorrer por email: envie fotos e textos para anchietaemcasa@giria.com.br, juntamente com seu telefone de contato. Será um prazer receber você. Aproveitem a edição, sintam-se ainda mais bem-vindos e obrigada, de novo, por nos receber tão bem. Um abraço carinhoso, Carolina Lentz Anchieta em Casa é uma publicação da Gíria Design e Comunicação • Distribuição gratuita, de porta em porta, no Anchieta e região. Para anunciar, opinar, sugerir ou contribuir, entre em contato: (31) 3222-1829 • anchietaemcasa@giria.com.br

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comportamento

É possível viver feliz “até que a morte os separe?” Carolina Dantas

No início, eles investiam tempo de qualidade na relação, coisa que com a rotina, a chegada dos filhos, os anos de convivência havia ficado de lado. Também já não se olhavam mais, não se tocavam, não sentavam mais pra conversar sobre como havia sido o dia. Deixaram de se despedir ao sair, pararam de se cumprimentar ao chegar. Viviam mandando um no outro – “tira o lixo”, “gasta

Certa vez eu recebi um casal no consultório que me questionou se havia algum segredo ou uma receita que ensinasse como manter o relacionamento vivo, feliz, saudável ao longo dos anos. Eles chegaram, como a maioria dos casais chegam, já pensando em divórcio e colocando a terapia como última tentativa de continuarem juntos. Eu comecei perguntando sobre o início da relação: como era? Como se conheceram? O que encantou cada um? Sempre faço essas perguntas para observar se ainda existe amor entre eles (os olhos contam se sim ou se não). Eles, emocionados, começaram a lembrar dos detalhes, das coisas que faziam juntos, das conversas que tinham, e, ao longo da sessão, foram observando que alguns ingredientes fundamentais que haviam dado todo sabor para a relação estavam em falta. Um deles, o TEMPO!

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Mas e vocês? O quanto investem no relacionamento? Quanto de tempo, quanto de dinheiro, quanto de respeito, quanto de atenção vocês andam investindo ultimamente?

comportamento menos”, “se arruma logo”, “dá comida para as crianças”. Discordavam de tudo com impaciência, não sabiam quais eram os sonhos do outro, pararam de fazer pequenas coisas que sabiam que o outro gostava. E aí, aquele casal do início, sempre juntos, felizes, cheios de sonhos, foi se distanciando e já não acreditavam mais na possibilidade de serem “felizes até que a morte os separe”! Nenhum terapeuta é capaz de devolver o que os casais vão perdendo pelo caminho. Nenhum casal sai de uma sessão de terapia com uma receita mágica de como viver feliz para sempre. E, claro, esse casal também não saiu. Até porque isso não existe! Desconfiem de quem diz que tem essa receita.

O que aconteceu nessa sessão foi que eles reconheceram que ao longo dos anos foram abrindo mão de ingredientes que no início constituíram a base dessa relação. Não dá pra voltar a ser como era. Os casais vão perdendo coisas pelo caminho porque vão mudando ao longo da caminhada. Precisam se adaptar e não viver na nostalgia do que já foi. É preciso um investimento diário na relação reconhecendo essas mudanças. Mas, e vocês? O quanto investem no relacionamento? Quanto de tempo, quanto de dinheiro, quanto de respeito, quanto de atenção vocês andam investindo ultimamente em vocês como casal? Investem em autoconhecimento? Em cursos? Em terapia? Paixão, meus caros, acaba. Pensem nisso!

Carolina é psicóloga, psicoterapeuta sistêmica, educadora parental e facilitadora de relacionamentos certificada pela Positive Discipline Association – PDA/EUA. É coordenadora do Atravessando Psicologia.

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infância

A descoberta do mundo pela boca Juliana Ottoni

que acontece – se conseguem o que querem e qual a reação do outro. Com o tempo, outras funções sensitivas vão ocupando o lugar da boca e atividades desenvolvidas em casa e na escola são fundamentais para auxiliar nessa transição. Massagens corporais; estímulos com músicas, sons de bichos e barulhos que fazem parte do cotidiano, como buzinas, passos e palmas; e uso de objetos de cores, formas e texturas diferentes podem aguçar outros sentidos e, ao estimular outras partes do corpo, despertar novas sensações tirando o foco do prazer apenas pela boca. Mas as crianças não nascem sabendo morder, beliscar, dar tapas, puxar cabelo ou qualquer outra reação dessa natureza. Elas aprendem na relação com outras crianças e com os adultos. Os pais, muitas vezes, brincam de morder os filhos, apertar a bochecha ou dar tapinhas no bumbum. Essas atitudes não são erradas, no entanto, podem confundir os pequenos, que replicam as mesmas brincadeiras. Cabe aos pais, portanto, estabelecer limites e mostrar a importância de respeitar o próximo. A escola, por sua vez, deve mediar as relações entre as crianças, para minimizar sentimentos negativos expressos por “quem mordeu e quem foi mordido”. O que não pode é ignorar essa fase do desenvolvimento infantil. É importante identificar o motivo do comportamento e mostrar outras formas de expressão. Assim, se ensinam as regras de convivência. Afinal, cotidiano e educação são uma via de mão dupla.

Até aprenderem a falar, as crianças utilizam outros meios para se comunicar. A mordida é uma delas. Na fase oral, assim denominada pelo pai da psicanálise, Sigmund Freud, os pequenos manifestam descontentamento, alegria e outras emoções por meio do corpo e, até os dois anos de idade, a boca é o que mais proporciona descobertas. A criança tem a sua primeira experiência com o mundo por meio dela, no contato com o seio materno, a chupeta e a mamadeira, que lhe proporcionam o prazer de saciar a fome e acalmar-se. E se neste primeiro momento os bebês “experimentam” o mundo pela sucção, posteriormente eles utilizam as mordidas para se apropriarem do desconhecido. Por isso, é comum nessa fase crianças levarem as mãos e os pés à boca, assim como brinquedos e outros objetos. Além de monitorar o comportamento dos pequenos para evitar que eles se machuquem ou que engulam algo que traga riscos, pais e educadores devem se atentar às mordidas. Quando a criança morde um coleguinha, por exemplo, ela não quer agredi-lo, mas obter de forma rápida algum objeto ou apenas chamar a atenção. Segundo o teórico Jean Piaget, essa etapa sensório-motora é caracterizada por um movimento de ação e reação, uma vez que o pensamento está à frente da linguagem e se expressar por meio do corpo é muito natural. Isso leva os pequenos a utilizarem as mordidas em diversas situações, para avaliar o efeito do ato. Eles mordem para ver o

Juliana é coordenadora da Trilha da Criança Centro Educacional

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malas prontas

Lavras Novas em cinco dicas Se você não conhece o pequeno povoado histórico a 17 km de Ouro Preto (120km de Belo Horizonte), aproveite as férias de julho e simplesmente vá. O lugar é lindo e vale a visita em um fim de semana sem sombra de dúvidas. Separamos aqui algumas dicas para você aproveitar bem sua estada por lá.

Vá no inverno. Certamente os meses de junho, julho e agosto são os melhores para a visita. A temperatura amena de dia e mais fria de noite ajuda a melhorar todas as experiências. O céu azul sem nuvens deixa seus registros de foto e todos os visuais ainda mais bonitos. Além disso, a ausência de possibilidade de chuvas nessa época aumenta suas opções de se aventurar pelas trilhas e caminhadas em busca das inúmeras belezas naturais que o entorno do local reserva.

O céu de inverno deixa as cores da cidade ainda mais vivas e encantadoras

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malas prontas

Almoce com essa vista. Sim, você pode comer bem, por um preço justo em um local tranquilo e com essa vista. O lugar é o restaurante Pierina. Apesar de termos sentido falta de opções para vegetarianos, a comida estava deliciosa e a experiência foi muito válida.

Visite a represa. Uma caminhada de aproximadamente uma hora e meia te leva a uma represa linda e deserta. E o caminho proporciona visuais que você não imagina que existem por lá. Mas atenção: é importante levar protetor solar, chapéu, àgua e um lanchinho para paradas estratégicas. Com isso, seu passeio será sensacional.

Vá até a cachoeira dos Pocinhos. A vista da região descampada que antecede sua chegada à cachoeira é imperdível. A dica é pedir indicações da trilha pela escada: há outras duas, porém de mais difícil acesso. Mas, se você for pela trilha das escadas, próximo ao Mirante, vale uma caminhada à esquerda no final dela para chegar ao descampado.

Pare para um docinho. Pelo nome já dá vontade de entrar: a Cadivó é uma pequena confeitaria um pouco afastada do centro. As guloseimas são gostosas e as mesinhas na calçada te fazem querer experimentar pelo menos mais um quitute. anchieta em casa • n.23 • jul/ago • 2019

saúde

Sedação inalatória O medo é o principal obstáculo para o atendimento odontológico seguro e de sucesso. A utilização da sedação inalatória vem se mostrando eficaz e acontece de forma rotineira em consultórios odontológicos de países desenvolvidos. O dr. Marco Jardim nos esclarece aqui um pouco mais sobre esse processo inovador.

Resumidamente, como funciona o procedimento de sedação consciente? A sedação consciente é administrada por via nasal: o paciente inala o N2O (óxido nitroso) durante todo o procedimento e, por ser uma substância inodora, não traz nenhum desconforto. Então, o paciente se encontrará relaxado e confortável. É importante ressaltar que o paciente continua consciente, capaz de compreender e de responder a comandos verbais. Quais são os benefícios que o procedimento traz para o paciente? Esse procedimento elimina progressivamente a ansiedade e o medo, proporcionando conforto e relaxando a musculatura, fazendo com que a abertura de boca não fique cansativa. Além do benefício da eliminação do medo, traz maior segurança pelo fato de estar com um suporte de oxigênio maior do que temos na atmosfera, sendo indicado inclusive para cardiopatas e diabéticos.

Marco Jardim

Qual é o efeito da sedação após o atendimento? Nenhum. A sedação inalatória com N2O é a única técnica farmacológica em que a recuperação ocorre em 3 a 5 minutos, simplesmente inalando oxigênio puro neste período. Então, o paciente pode seguir sua rotina sem nenhuma alteração. O senhor acredita que esse procedimento seja capaz de reduzir o medo de dentista (odontofobia)? Sim, pois a ação do N2O ocorre de forma gradativa. O paciente vai se sentindo seguro e confiante ao decorrer da sedação, e o medo vai se dissipando. Em alguns casos, em que o medo é intenso, principalmente em pacientes que sofreram trauma em função de um tratamento mal conduzido, é realizado um trabalho de condicionamento psicológico associado ao N2O, com sessões menos invasivas, e evoluirá juntamente com a eliminação do medo.

Odontologia sem medo e sem dor! | Especialista em periodontia | Pós-graduado em Implantodontia (UFMG)

Atendimento a pacientes de todas as idades.

Consultório: Rua Buenos Aires, 136. Sion (fácil estacionamento) anchieta casa • n.23 (31) • jul/ago • 2019 9 De 8:00 às em Contato: 17:00: 97339-4530

tem no bairro

Saúde, bem-estar e tratamentos estéticos em um só lugar

Luciana Rennó

A Vita Pilates é uma clinica de fisioterapia fundada há 17 anos pela fisioterapeuta Luciana Rennó, espaço voltado para saúde, prezando o bem-estar físico e mental dos praticantes. Confira aqui o que a Luciana nos contou sobre as últimas novidades oferecidas pela clínica, que tem uma unidade no coração do Anchieta. Conte-nos um pouco sobre as novidades de 2019 na Vita Pilates. Estamos sempre atualizando nossas técnicas e procedimentos. Esse ano, por exemplo, entrou para nossa equipe o fisioterapeuta Rodrigo Ayrolla, especialista em esportes, que trouxe para a clínica a técnica Recovery, para prevenir lesões em atletas e agilizar a recuperaçao muscular pós-treino. A fisioterapeuta Claudia Rezende Meira especializou em Cadeias Musculares (Leopoldo Busquet), técnica de tratamento postural que tem como objetivo harmonizar o corpo, com efeitos preventivos e corretivos. Essa técnica é indicada para lombalgias, reeducação postural, incontinência urinária, cefaléias, melhora da flexibilidade e dores articulares, além de promover melhoria na qualidade de vida. Diversos cursos de aperfeiçoamento em pilates e outras técnicas fisioterápicas foram ministrados para toda a equipe, visando a melhora em todos os nossos atendimentos. Para pessoas da terceira idade, vocês dispõem de algum procedimento diferenciado ou especial? Para clientes da terceira idade, nossos atendimentos são personalizados ou em dupla, usando o pilates com seus inúmeros recursos com objetivo de aprimorar a força mus-

cular e o alongamento e, com isso, melhorar a postura e o equilibrio evitando, assim, as tão temidas quedas dos idosos. Utilizamos também sessões de fisioterapia tradicional para tratamento de dores articulares e musculares e técnicas de terapia manual, tais como Osteopatia, RPG, LPF, Crochetagem, Liberação miofascial e Ventosa. Cite um exemplo de atividade ou tratamento que você recomenda a pessoas que têm pouca disponibilidade de tempo para se cuidar. Uma ótima sugestão é a Power Plate, uma plataforma vibratória, ótima aliada para perder peso, com aulas de 30 minutos, que oferecebenefícios diversos, tantos de saúde, estética, reabilitação como também para melhora da performance esportiva. Além disso, a plataforma é também super indicada para tratar e prevenir osteoporose e osteopenia. Em relação a procedimentos estéticos, alguma novidade? Adquirimos o Top Cavity, que é um aparelho de lipocavitação que reduz medidas e melhora a celulite, e indicamos também a radiofrequência, que estimula a produção de colágeno, combate a flacidez do rosto e ameniza rugas de expressão.

A Vita Pilates fica na Av. Francisco Deslandes, 971/702, no Anchieta (prédio da Caixa).

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opinião

Reforma política no Brasil Marcos Tito

Atualmente, no Brasil, a pauta mais comentada na política é a reforma da previdência. Porém, infelizmente, nosso país não necessita apenas desta mudança, mas também, de uma ampla reforma política com o objetivo de democratizar o processo eleitoral. A referida reforma política destaca-se por apresentar várias propostas e alterações na legislação vigente, com o intuito de modificar o sistema eleitoral, sanar falhas, desigualdades ou distorções mantidas por vários anos no

(...) o tema abrange várias questões como, principalmente, a busca por ampliar a democracia e a participação da população no processo eleitoral e nos espaços decisórios da soberania nacional. cenário político brasileiro. Os principais objetivos desta reforma destacam-se no combate a problemas existentes no meio político-partidário eleitoral, e também na tentativa de combater a corrupção que assola o país, desde o município mais carente e menos populoso, até a cidade de São Paulo, com a maior população do Brasil. É notório e necessário um maior debate acerca da reforma política no Brasil, tendo em vista que o tema abrange várias questões

como, principalmente, a busca por ampliar a democracia e a participação da população no processo eleitoral e nos espaços decisórios da soberania nacional. Dentre elas, sugiro alguns pontos importantes para que possam ser revistos: 1) Permissão da reeleição para cargos executivos por uma vez. Porém, o postulante deverá licenciar-se com 6 (seis) meses de antecedência, assumindo a figura do vice e, por consequência, impedindo, desta forma, o uso da máquina administrativa em favor do candidato; 2) Fim da figura do suplente do cargo de senador, pois, em caso de vacância, deverá assumir o segundo mais votado; 3) O mandato de senador deverá ser de 4 (quatro) anos e não como na forma atual de 8 (oito) anos, pois constitui um abuso ao processo democrático, impedindo a renovação; 4) Em caso de nomeação em qualquer cargo público no executivo, como por exemplo, ministros, secretários estaduais e municipais, os detentores de mandato eletivo deverão renunciar-se ao mesmo, assumindo, assim, o 1º suplente; 5) Extinção do voto de legenda, devendo ser eleitos os candidatos mais votados em qualquer partido. É bom lembrar que este é um caso típico ocorrido com as eleições de Enéas Carneiro e do “Tiririca” que, com o voto de legenda, levaram para o Congresso Nacional muitos candidatos que obtiveram votações menos expressivas; 6) Financiamento público de campanha.

Marcos é advogado, pós-graduado em Direito Público e sócio do escritório Marcos Tito Advogados Associados. marcos@marcostitoadvogados.com.br

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água na boca

Sabor em vermelho O morango, fruta rasteira de origem europeia, dá os ares de sua graça pelas nossas terras com mais abundância no inverno. Por isso, vale aproveitar a época para usar e abusar da iguaria em sobremesas pra lá de especiais! Confira nossa seleção de receitas práticas e divinas:

cheesecake no copo Ingredientes: • ½ pacote de biscoito maisena ou outro crocante de sua preferência • 1 caixinha de creme de leite (200g.) • 1 lata de leite condensado (375g.) • 2 potinhos de creamcheese (300g.) • 2 xícaras de morangos (congelados ou in natura) • 3 colheres de sopa de açúcar • 1 xícara de àgua • Suco de 1 limão modo de preparo: Triture os biscoitos no processador. Ao invés de biscoitos, você pode usar também castanhas (as de caju caramelizadas ficam maravilhosas). Bata no liquidificador o creme de leite, o leite condensado, o creamcheese, o suco do limão e o leite condensado até formar um creme homogêneo. Em copinhos ou potinhos, comece a montagem: no fundo, ponha a farofinha de biscoitos ou castanhas. Por cima, acrescente o creme branco. Leve à geladeira enquanto faz a calda. Em uma panela, ponha os morangos, à água e o açúcar para ferver. Mexa de vez em quando e observe o ponto: quando a calda começar a ficar mais espessa, já pode desligar o fogo. Espere esfriar um pouco e, depois, distribua a calda por cima do creme branco nos potinhos. Deixe na geladeira por pelo menos duas horas antes de servir. Se quiser, você pode acrescentar outras frutas, como framboesas, mirtilos ou amoras na mesma calda. Decore com uma folhinha de hortelã para o resultado ficar ainda mais caprichado.

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água na boca torta de morango com arroz doce Ingredientes: Massa: • ½ xícara de açúcar de confeiteiro • 150 g. de manteiga sem sal • 1 pitada de sal • ½ xícara de farinha de rosca • 1 ovo • 2 xícaras de farinha de trigo Arroz doce e cobertura: • 1 xícara de arroz • 600 ml de leite integral • 1 lata de leite condensado • 5 cravos da índia • 3 xícaras de morangos • 4 colheres de sopa de açúcar modo de preparo: Misture os ingredientes secos da massa. Acrescente o ovo, a manteiga e trabalhe com as mãos. Abra com um rolo e forre uma fôrma de aproximadamente 30 cm de diâmetro com ela. Deixe descansar por 30 minutos na geladeira e depois leve ao forno pré-aquecido (200º) por 30 minutos. Reserve. Faça o arroz doce: após lavá-lo bem, cozinhe em fogo branco com o leite, o leite condensado e os cravos. Quando estiver bem cremoso e al dente, desligue o forno. Espere esfriar e despeje sobre a massa já assada. Leve à geladeira para encorpar. Faça a mesma cobertura do cheesecake da receita ao lado e, depois, despeje sobre a torta. Deixe na geladeira por mais ou menos duas horas e sirva. O sabor é surpreendente!

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