Plano de evacuação barra da tijuca centro olimpico de golf v2

JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016

PLANO DE EVACUAÇÃO CAMPO OLÍMPICO DE GOLF Região Barra da Tijuca

Estudo desenvolvido pela empresa Resbritec Construções Comércio e Serviços Ltda.

Responsável Técnico: Eng. Renato Caruzo Ferreira / CREA nº. RJ2009126941

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SUMÁRIO 1. Introdução............................................................................................................................ 8 2. Plano Estratégico ............................................................................................................... 10 2.1 LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................ 10 2.1.1 Referências .................................................................................................................. 11 2.2 TIPO DE CONSTRUÇÃO ................................................................................................. 12 2.3 CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO.............................................................. 13 2.4 RISCOS ESPECÍFICOS..................................................................................................... 13 2.4.1 Risco de Incêndio ........................................................................................................ 14 2.4.2 Colapso Estrutural ....................................................................................................... 15 2.4.3 Atendimento Médico ................................................................................................... 15 2.4.4 Ações por Intempéries ................................................................................................. 16 2.4.5 Ações Externas .......................................................................................................... 17 3. Plano Tático........................................................................ Erro! Indicador não definido.

3.1 SÃO PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE SEGURANÇA . Erro! Indicador não definido.

3.2 SISTEMA INTEGRADO DE ABANDONO OU ABRIGAMENTO Erro! Indicador não definido.

3.3 NÍVEIS SITUACIONAIS ................................................... Erro! Indicador não definido.

3.4 PROTOCOLO DE ACIONAMENTO ................................ Erro! Indicador não definido.

3.5 FUNÇÕES DAS EQUIPES................................................. Erro! Indicador não definido.

3.6 ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE EVACUAÇÃO ............ Erro! Indicador não definido.

3.7 DAS AÇÕES DE EVACUAÇÃO ...................................................................................... 28 3.8 DA MEDIÇÃO DOS TEMPOS DE EVACUAÇÃO......................................................... 29 4. PLANO OPERACIONAL ................................................................................................ 33 4.1 DAS ROTAS DE EVACUAÇÃO ...................................................................................... 33 5. Conclusão / Considerações Finais ..................................................................................... 37 ANEXO 1 – TELEFONES ÚTEIS .......................................................................................... 38 ANEXO 2 – CURRÍCULO DA EQUIPE TÉCNICA .............................................................. 39 ANEXO 3 – LEGISLAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS ........................................................ 40

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Referências de Atendimento ................................................................................... 12 Tabela 2 - Quadro de Horários das Competições ..................................................................... 13 Tabela 3 - Procedimentos e Protocolos de EVAC ..................... Erro! Indicador não definido.

Tabela 4 - Mensagens Padrão para EVAC ................................ Erro! Indicador não definido.

Tabela 5 - TPEvac para Arquibancada de 714 pessoas ............................................................ 31 Tabela 6 - TPEvac para Arquibancada de 240 pessoas ............................................................ 31 Tabela 7 - TPEvac para o Centro Olímpico de Golfe ............................................................... 32

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Instalação Centro Olímpico de Golfe ....................................................................... 8 Figura 2 - Mapa Estratégico do Centro Olímpico de Golfe ..................................................... 10 Figura 3 - Esquema Centro Olímpico de Golfe ........................................................................ 12 Figura 4 - Tabela de Classificação de Risco............................................................................. 14 Figura 5 - Interação com o VSCC – Venue Security Command Centre ... Erro! Indicador não definido.

Figura 6 - Organograma Evac Team ......................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 7 - Grupo de Evacuação ................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 8 - Modelo de Evacuação ............................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 9 - Sinalização EVAC .................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 10 - Rotas de Evacuação por Rampas (cadeirantes) ...... Erro! Indicador não definido.

Figura 11 - Equipes de EVAC ................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 12 - Localização das Arquibancadas ............................................................................. 30 Figura 13 - Rota de Evacuação / Público ................................................................................. 34 Figura 14 - Visão Geral da Rota de Evacuação ........................................................................ 35 Figura 15 - Detalhe da Rota de Extração.................................................................................. 35 Figura 16 - Rotas MEDEVAC.................................................................................................. 36

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SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ABRIGAMENTO

Situação onde todos permanecem em local seguro e abrigado.

APO

Autoridade Pública Olímpica.

BC BE BPE BVE

Bombeiro Civil.

Brigada de Evacuação.

Brigadista Profissional de Evacuação.

CBMERJ

Brigadista Voluntário de Evacuação.

Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.

CICC-R

Centro Integrado de Comando e Controle Regional.

CISI/VSCC COB

Centro Integrado de Segurança da Instalação.

Comitê Olímpico Brasileiro.

COSCIP

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

COSInt

Chefe de Operações de Segurança da Instalação.

CPB

Comitê Paralímpico Brasileiro.

DFNSP ESCAPE EVAC CHAIR EVACUAÇÃO

Departamento da Força Nacional de Segurança Pública.

Situação de perigo iminente que exige a utilização de qualquer via para evitar ser atingido pela ameaça.

Cadeira específica para descida de rampas ou escadas.

Situação de risco onde existe tempo para se afastar de uma ameaça de forma preventiva.

EVS

Área Funcional de Serviços.

FAMÍLIA OLÍMPICA

Grupo constituído pelos membros oficiais do COI – Comitê Olímpico Internacional ou do IPC – Comitê Paralímpico Internacional e também do COB – Comitê Olímpico Brasileiro e CPB – Comitê Paralímpico Brasileiro. Também constituído pelas seguintes autoridades: Presidente da República, Governador do Estado, Prefeito da Cidade, Ministro dos Esportes, Autoridade Pública Olímpica, Presidente da RIO 2016.

GSInt

Gerente de Segurança da Instalação.

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HAS

Área Funcional de Saúde e Segurança.

IOC

Comitê Olímpico Internacional.

IPC

Comitê Paralímpico Internacional.

MED

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Área Funcional de Serviços Médicos.

MEDEVAC

MEDICAL EVACUATION - Rota de evacuação médica.

MOC

Main Operation Center.

Norma Técnica Brasileira.

NBR

Competição de caráter internacional organizada pelo Comitê

OLIMPÍADA

Olímpico Internacional.

PARAOLIMPÍADA

Competição de caráter internacional organizada pelo Comitê Paraolímpico Internacional.

Pessoa que representa uma delegação nacional, estadual ou local em

PARATLETA

algum esporte paralímpico.

PCERJ

Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

PMERJ

Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Ponto De Extração

Local seguro para retirada de VIPs e dignitários.

Ponto De Reunião

Local seguro onde serão encaminhadas as pessoas a serem evacuadas.

SCC

Centro de Coordenação de Segurança (FCC de SEC).

SEC

Área Funcional de Segurança.

SOC

Suport Operations Centre: Local responsável pelo suporte operacional e logístico.

VCC

Venue Comunications Centre: local responsável pelas comunicações.

VCC

VENUE COMUNICATIONS comunicações na Venue).

VED

Área Funcional de Desenvolvimento de Instalações.

VEM

Área Funcional de Gestão das Instalações.

VENUE

Local de Competições Olímpicas e Paralímpicas.

VGM

Gerente Geral da Instalação.

CENTRE

(responsável

pelas

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VOC

Venue Operations Centre: local responsável pelo controle das operações nas venues.

VOL

Voluntário.

VSCC

Venue Security Command Centre: local responsável pelas operações de segurança da venue.

VSM Workforce

Gerente de Segurança da Instalação.

Força de Trabalho.

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ANEXOS ANEXO 1 – Telefones Úteis.

ANEXO 2 – Currículos da Equipe Técnica.

ANEXO 3 – Legislações e Normas Técnicas.

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1. Introdução O presente plano visa estabelecer critérios e protocolos de segurança para o abandono ou abrigamento de atletas, autoridades, delegações e público que participarão das Olimpíadas RIO 2016 no CAMPO OLÍMPICO DE GOLF, situado na Av. das Américas, 10.001 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ,22793-082

durante o período de competições das OLIMPÍADAS RIO

2016.

O local de competição conta com uma instalação de 1,2 Milhões de metro quadrados sendo 6.000 de Área Total Construída. O campo de golfe olímpico foi construído num terreno privado considerado área de proteção ambiental. Além da sede, haverá áreas de treino. Depois dos Jogos será operado como uma instalação pública, aberto a não sócios, pagando-se um valor para jogar. O objetivo principal é promover o esporte no Brasil e atrair turistas de fora do país.

Figura 1 - Instalação Centro Olímpico de Golfe Fonte: Jornal O Globo

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1.1 REFERÊNCIAS LEGAIS O presente Plano de Evacuação estará em consonância com as legislações e normas abaixo relacionadas, devendo a venue estar condizente com as citadas a fim de estabelecer critérios mínimos de segurança e eficiência. 

Lei Federal nº 10.098, de 19 Dez 2000 – Lei de acessibilidade para deficientes físicos.



CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – Decreto Estadual nº 897, de 21 de setembro de 1976, e suas resoluções complementares.



NBR 9.050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.



NBR 9.077/2001 – Saídas de Emergência em Edifícios.



NBR 10.898/1999 – Sistema de Iluminação de Emergência.



NBR 13.434/2004 – Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico.



NBR 15.219/2005 – Plano de Emergência Contra Incêndio – Requisitos.



ABNT. NBR 14.276 / 2006.



ABNT. NBR 14.608 / 2007.



Lei Federal11901. Dispõe sobre a profissão de Bombeiro Civil. Brasília, 12 de janeiro de 2009.



Resolução SBSDBC nº 80/2000. Dispõe sobre as normas gerais de atendimento médio de eventos especiais. RJ, DOERJ 146 de 07 de agosto de 2007.

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2. Plano Estratégico 2.1 LOCALIZAÇÃO O CAMPO OLÍMPICO DE GOLF faz parte da Região Barra da Tijuca, situado na Av. das Américas, 10.001 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ,22793-082 (-23.006853 , -43.406425).

A Instalação é certamente a com maior área total dentre todas as venues Olímpicas da Rio 2016. Possui uma grande parte de área ligada aos complexos naturais do Parque Municipal de Marapendi, o que poderá trazer parte da fauna para interação com os participantes (jacarés, cobras, águias e outros).

Figura 2 - Mapa Estratégico do Centro Olímpico de Golfe

Fonte: Rio 2016

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A localização da instalação impõe uma operação de grande complexidade, já que a competição se move constantemente através dos buracos, deslocando assim a massa populacional do evento. Para tal a Venue conta com cinco arquibancadas, sendo quatro delas com 270 (duzentos e setenta) lugares e uma com 800 (oitocentos) lugares, totalizando 1.880 (um mil oitocentos e oitenta) lugares sentados. Os demais espectadores ficarão em pé acompanhando os jogos.

A Venue tem capacidade para 25.000 (vinte e cinco mil) pessoas, porém para os Jogos Olímpicos da Rio 2016, contará com um público de 12.000 (doze mil) espectadores, além de 3.000 (três mil) pessoas sendo workforce, voluntários, oficiais de delegação, atletas e família olímpica.

2.1.1 Referências Referência Hospital Municipal Lourenço Jorge

Cirurgia

Especialidades Oftalmologia Pediatria Psiquiatria

Hospital Hospital Municipal Municipal Lourenço Souza Aguiar Jorge

Hospital Municipal Lourenço Jorge

CER Barra

Hospital Municipal Lourenço Jorge

Queimados

Trauma

Hospital do Andaraí

Hospital Municipal Lourenço Jorge

Av. Ayrton Senna, 2000 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ,22793-000

Tel. (21) 3111-4603

Hospital Municipal Souza Aguiar

Praça da República, 111 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-350

Hospital do Andaraí

R. Leopoldo, 280 - Andaraí, Rio de Janeiro RJ, 20541-170

Corpo de Bombeiros Militar

1º Grupamento de Busca e Salvamento Avenida Ayrton Senna, 2001 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ,22775-002

Tel. (21) 2333-4492

Polícia Militar

31ºBatalhão de Polícia Militar Av. Salvador Allende, 5500 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ,22780-160

Tel. (21) 2332-7462

Tel. (21) 3111-2732

Tel. (21) 2575-7000

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Delegacia de Polícia

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42ªDelegacia de Polícia Av. Teotônio Viléla, 31 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ,22795-265

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Tel. (21) 2332-8039

Tabela 1 - Referências de Atendimento

Fonte: Mega Brasil 2.2 TIPO DE CONSTRUÇÃO Trata-se de uma grande área com várias instalações temporárias, incluindo cinco arquibancadas e ainda algumas edificações permanentes que servirão de suporte para após as olimpíadas como legado.

Front Office Setor VIP Back Office

Setor Manutenção

Figura 3 - Esquema Centro Olímpico de Golfe

Fonte: Rio 2016

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2.3 CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO O Centro Olímpico de Golfe terá suas atividades conforme abaixo: 11 Ago 2016 Masculino - Volta 1

07h30 - 16h00 12 Ago 2016

Masculino - Volta 2

07h30 - 16h00 13 Ago 2016

Masculino - Volta 3

07h30 - 16h00 14 Ago 2016

Masculino - Volta final

07h00 - 15h50 17 Ago 2016

Feminino - Volta 1

07h30 - 16h00 18 Ago 2016

Feminino - Volta 2 (GO006)

07h30 - 16h00 19 Ago 2016

Feminino - Volta 3

07h30 - 16h00 20 Ago 2016

Feminino - Volta final

07h00 - 15h50

Tabela 2 - Quadro de Horários das Competições

Fonte: Rio 2016 FUNCIONAMENTO DA INSTALAÇÃO: a) Período de Funcionamento: 11 de agosto à 20 de agosto de 2016. b) Dias de competição: 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19 e 20 de 2016. c) Horários de funcionamento em dias de competição: de 7:00 às 16:00 (abertura 60 minutos antes do evento)

2.4 RISCOS ESPECÍFICOS A Análise de Risco da Venue foi baseada na metodologia de APR (análise Preliminar de Risco) baseando na relação onde R=P x I, onde: - R = Risco 13 Renato Caruzo Ferreira

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- P = Probabilidade - I = Impacto

Figura 4 - Tabela de Classificação de Risco

A Arena de Vôlei de Praia possui em suas características os seguintes riscos: Ref.

Tipo de Risco

Classificação Procedimento P (B) x I (MB) = R (MB) - Risco Evacuação 2.4.1 Risco de Incêndio Médio Baixo O Centro Olímpico de Golfe possui uma grande área de Mídia em uma instalação física permanente com grande parte do acabamento em madeira o que poderá ser elemento de combustão em caso de um curto-circuito ou outra ação de sinistro. Possui ainda uma área técnica de manutenção com grande quantidade de combustível em tanques aéreos o que poderá produzir incêndio e até mesmo explosão. Pode sofrer ainda queda de balões ou incidência de raios.

Tratamento do Risco: a) Uso de Extintores Portáteis ou das Instalação de Sistema Preventivo com uso de mangueiras de 1 ½” e 2 ½” através e bomba de incêndio com Reserva Técnica de Incêndio Mínima de 6.000 litros de água, quando assim preconizar o Dec. 897 de 21/09/1976 (COSCIP). b) Brigada de Incêndio composta por Bombeiros Civis quando disponível. c) Manter as Rotas de Fuga Livres.

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Tanque de Combustível 20.000l

P (B) x I (A) = R (M) – Risco Evacuação 2.4.2 Colapso Estrutural Médio Poderá ocorrer em uma das cinco arquibancadas montadas, onde o primeiro teste com carga plena dar-se-á durante os jogos olímpicos, a estrutura possui um Risco Médio podendo entrar em colapso por falha construtiva. Tratamento do Risco: a) Orienta-se contratar empresa para supervisionar a montagem; b) Orienta-se fazer teste de carga previamente; c) Orientação ao público para evitar movimentação irregular; d) Possuir estrutura de Atendimento Pré-Hospitalar para politraumatismo no caso de colapso estrutural.

P (A) x I (B) = R (M) – Risco Evacuação 2.4.3 Atendimento Médico Médio Por ser uma Venue aberta as pessoas ficarão expostas ao Sol o que poderá causar mal súbito por parte do público no local de aglomeração, além de riscos de picadas por animais peçonhentos, abelhas ou até mesmo presença de jacarés.

Tratamento do Risco: a) Manter equipes de padioleiros (Bombeiros Civis) próximos as saídas de emergência a fim de facilitar o deslocamento e acesso às vítimas; b) Manter comunicação com o Posto Médico para informar quantidade de vítimas e avaliação primária da mesma. c) Manter equipamento básico de primeiros socorros para imobilização de fraturas; d) Manter equipamento básico de primeiros socorros para contenção de hemorragias e ferimentos; e) Manter um Desfibrilador Externo Automático (DEA) para realização de atendimento a Parada Cardiorrespiratória (fibrilação);

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f) Manter um kit para tratamento antiofídico no posto médico: desenvolvido pelo cientista Vital Brazil Mineiro da Campanha no final do século XIX, o soro antiofídico constitui, até os dias de hoje, a maneira mais eficaz de tratamento à picada de cobra. Quanto antes for feita a aplicação do soro na vítima, menor o risco de sequelas.

Portanto, o especialista recomenda que em caso de picada, a pessoa lave imediatamente o local com água e sabão, e seja levada para o posto de saúde mais próximo, onde será encaminhada para um dos 61 polos de aplicação de soro espalhados pelo estado (http://www.ivb.rj.gov.br/polos/polos_rj.pdf). No município do Rio, são três: o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra, o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), em Manguinhos, e o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Fundão. g) Manter plano de comunicação com as ambulâncias de prevenção.

P (MB) x I (M) = R (M) – Risco Evacuação 2.4.4 Ações por Intempéries Médio Por ser um local aberto estará sujeito às ações climatológicas da região (ventos fortes, temporais, alagamentos, granizos e descargas atmosféricas). Tais agentes poderão provocar danos às instalações, além de ferimentos graves no público participante. Caberá ao Comitê organizador a decisão de interrupção das atividades.

Tratamento do Risco: a) Instalação de Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) na Venue a fim de evitar incidências de raios, quando assim preconizar o Dec. 897 de 21/09/1976 (COSCIP). b) Manter um sistema de monitoramento climático permanente. c) Reforçar a estrutura a fim de evitar partes móveis que possam se soltar com ventos fortes. d) Ofertar água aos participantes a fim de minimizar efeitos de desidratação por calor intenso em temperatura acima de 35ºC. e) Parâmetros de Intensidade para Riscos Atmosféricos (Desastres Naturais): Chuva fraca: quando a taxa é inferior a 5 milímetros por hora (mm/h); Chuva moderada: quando taxa está entre 5 e 25 mm/h (estado de atenção).

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Chuva forte: quando taxa está entre 25 e 50 mm/h (estado de alerta).

Chuva muito forte: quando taxa é igual ou superior a 50 mm/h (estado de alarme).

Vento Forte (Cat. 7 - Escala de Beaufort): Acima de 50 Km/h (estado de atenção).

Ventos Muito Fortes (Cat. 9 - Escala de Beaufort): Acima de 74 Km/h (estado de alerta).

Ventos Fortíssimos (Cat. 11 - Escala de Beaufort): Acima de 102 Km/h (estado de alarme).

Incidência de Raios: Intervalo entre 60 – 45 min – Fraco Incidência de Raios: Intervalo entre 45 – 30 min – Moderado (estado de atenção).

Incidência de Raios: Intervalo entre 30 – 15 min – Forte (estado de alerta).

Incidência de Raios: Intervalo entre -15 min – Muito Forte (estado de alarme).

Previsão do Tempo:

Fonte: http://www.accuweather.com P (M) x I (M) = R (M) – Risco Abrigamento 2.4.5 Ações Externas Médio Poderá ocorrer alguma ameaça externa durante a realização dos Jogos Olímpicos como protestos, brigas entre grupos rivais, ações de vandalismo ou criminosas. Tratamento do Risco: a) Orientar o público para que permaneça em seus lugares (abrigamento) até segunda ordem; b) Reforçar a segurança interna; c) Acionar os órgãos de segurança pública; d) Informar ao VSCC.

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3. Plano Tático

3.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE SEGURANÇA Todos os atletas e delegações devem ser orientados previamente sobre o presente plano, principalmente dos procedimentos específicos destes grupos e dos locais destinados ao seu abrigamento e de suas vias exclusivas de evacuação.

3.2 SISTEMA INTEGRADO DE ABANDONO OU ABRIGAMENTO O Sistema Integrado de Abandono ou Abrigamento será constituído dentro da estrutura de segurança da Venue. O Sistema será constituído pelas diversas Agências de segurança, emergência e apoio presentes ao evento e que estiverem sob a Coordenação Operacional do Venue Security Command Centre – VSCC.

3.3 NÍVEIS SITUACIONAIS São os níveis de prontidão das equipes para garantir a segurança dos diversos tipos de público presentes em qualquer situação. São divididos em três níveis: 1 –Atenção: Situação em que a Venue encontra-se aberta e em pleno funcionamento com as pessoas seguindo para os diversos setores e circulando pelas áreas comuns. As Equipes de Segurança estão posicionadas em estado de vigília e não existe nenhuma situação de anormalidade.

2 –Alerta: Situação em que a Venue encontra-se aberta e em pleno funcionamento com as pessoas seguindo para os setores e circulando pelas áreas comuns. Surge a informação ainda não confirmada de que uma ameaça potencial ou ocorrência nociva e indesejável está em andamento. Todas as equipes adotam procedimento de preparação para agir em resposta a ameaça e suas consequências.

3 –Emergência: Situação em que é confirmada a existência de uma ameaça ou evento real com potencial para causar danos significativos às instalações, ao público, aos atletas e delegações, as autoridades ou a imagem pública do evento.

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Equipes entram em ação realizando o protocolo específico para responder à ameaça e todo o sistema de resposta é aplicado, voltado a salvaguardar o público, as instalações e todos os envolvidos e também a imagem pública do evento.

ESQUEMA BÁSICO DO SISTEMA INTEGRADO

Figura 5 - Interação com o VSCC

Fonte: Mega Brasil

3.4 PROTOCOLO DE ACIONAMENTO Caso um agente identifique uma possível ameaça ou ocorrência, que possa causar risco à segurança do local ou de pessoas, este deverá informar imediatamente ao CISI/VSCC, para fins de ação e acompanhamento.

O CISI/VSCC avaliará a situação e se reportará ao SCC/MOC para fins de conhecimento e providências, o qual poderá declarar “Situação de Emergência”, e determinar o acionamento dos protocolos de evacuação, abandono ou abrigamento, previstos no Plano de Evacuação. Então, o VSM dará início ao procedimento de evacuação, abandono ou abrigamento.

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Os brigadistas serão acionados mediante comunicação do VSM ao “chefe da equipe da brigada de evacuação”, por meio do sistema de comunicação protocolado entre as áreas funcionais envolvidas: VEM, VED, MED, SEC e o DFNSP. Com relação às equipes destinadas ao transporte de vítimas para os Postos Médicos e/ou para as Áreas de Triagem (maqueiros) , estas serão de responsabilidade da AF MED, as quais serão disponibilizadas conforme a necessidade e tarefas discriminadas no Plano de Evacuação.

Ressalta-se, ainda, que o papel do Bombeiro Civil, na evacuação, dependerá também do tipo de incidente, pois a evacuação das pessoas caberá exclusivamente aos recursos humanos componentes da Brigada de Evacuação (paid staff e DFNSP).

Cabendo, então, aos Bombeiros Civis, quando acionados, efetivarem suas ações de resposta a sinistros de incêndio. E os casos excepcionais deverão ser dirimidos e determinados, segundo o bom senso, por parte do VSM.

ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE EVACUAÇÃO

Figura 6 - Organograma Evac Team

Fonte: Mega Brasil

3.5 FUNÇÕES DAS EQUIPES a) Chefe de Equipe: Agente encarregado de comandar, coordenar, controlar, prever, providenciar, ativar, cumprir e fazer cumprir os protocolos de evacuação ou abrigamento da equipe de evacuação a ele subordinada.

20 Renato Caruzo Ferreira

Giuliano Marchiani

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b) Subchefe da Equipe: Agente que substitui eventualmente o Chefe da Equipe em suas obrigações e também coordena as atividades da Equipe de Evacuação. Eventualmente pode atuar como Chefe do Ponto de Reunião. c) Grupos de Evacuação de Setores: Grupos de Evacuação posicionado internamente em setores de uma venue ou Área de competição com a finalidade de atuar na condução do público em situação de abandono ou abrigamento e cumprir os protocolos específicos. Os agentes são denominados de acordo com a função que exercem: 

Líderes de fila – Utilizam uma placa com haste com os dizeres SIGA-ME/FOLLOW ME e são os condutores iniciais das filas formadas pelo público.



Controladores de fila – Ficam nas laterais acompanhando a evacuação e protegendo o público de qualquer situação que possa provocar debandada ou dispersão.



Cerra-fila – Último integrante da fila de evacuação. Fecha a fila e garante que todos estão sendo conduzidos para o local designado sem dispersão. Pode conduzir uma placa identificando o setor que foi evacuado.

Figura 7 - Grupo de Evacuação

Fonte: Mega Brasil ESTES GRUPOS ESTARÃO DISTRIBUIDOS EM TODOS OS SETORES E SERÃO DENOMINADOS DE ACORDO COM O LOCAL ONDE ESTIVEREM ATUANDO. f)

Grupos de Evacuação Especial: Grupo ou grupos de evacuação dispostos em locais ou

setores específicos com a finalidade de atuação especial. Fundamentalmente estes grupos são denominados de acordo com sua finalidade: 21 Renato Caruzo Ferreira

Giuliano Marchiani

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Grupo de Evacuação de Deficientes Físicos – Neste caso deverá ser designado um ou mais membros dos Grupos de Setores quando houver deficiente físico sem acompanhamento.



Grupo de Evacuação de Dignitários – Quando houver dignitários sem equipe própria de evacuação e extração.



Grupo de Evacuação de Atletas e outros grupos especiais – Grupo deverá estar disponível durante as competições no Field of play (área da competição).

g) Grupo do Ponto de Reunião: Grupos designados exclusivamente para controle no Ponto de Reunião.

Figura 8 - Modelo de Evacuação

Fonte: Mega Brasil

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3.6 ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE EVACUAÇÃO Garantir a desobstrução das vias de evacuação e também das possíveis vias de escape antes da abertura dos portões para a entrada do público.

Quando houver portões que por obrigatoriedade tenham que permanecer fechados durante as competições deverão estar presentes Agentes de Segurança ou membros da Equipe de Evacuação em cada portão orientados e prontos para a sua abertura em caso de emergência.

Se os portões possuírem sistema de trancamento, uma cópia da chave deverá estar disponível para o Agente que estiver a postos no local.

Cada Equipe de Evacuação deverá ser formada por representantes de ambos os sexos.

Durante um procedimento de evacuação de emergência deverá haver pelo menos um membro designado de cada sexo para a evacuação dos banheiros masculino e feminino.

Cada equipe escalada deverá se apresentar no local determinado com pelo menos quatro horas de antecedência para o briefing inicial e alinhamento de conduta de emprego. Pelo menos duas horas antes de cada partida todo o efetivo deverá estar posicionado para a competição.

Os sistemas de alarme empregados deverão ser específicos para as situações de emergência, devendo ser definido um som para evacuação e outro para abrigamento que será conhecido apenas pelas equipes de segurança. Para cada tipo de alarme as equipes de segurança adotarão um procedimento sendo o mesmo para a equipe de evacuação que estiver atuando naquele momento.

Todos os membros das equipes de segurança deverão estar familiarizados com os sinais de alarme e seus procedimentos específicos. O treinamento das equipes deverá prever além das aulas de orientação o treinamento prático no local e também um exercício simulado total ou parcial.

Caso necessário será utilizado um conjunto de códigos básicos para adoção de procedimentos.

Exemplos: SITUAÇÃO

CÓDIGO

PROCEDIMENTO

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Preparar para Evacuação

Preparar para abrigamento Ameaça em andamento, fique preparado Assegurar vias de evacuação e escape

Isolamento de área

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MEDALHA

Membros da Equipe de Evacuação se posicionam e pedem apoio quando necessário, principalmente para locomoção de deficientes.

ESCUDO

Membros da Equipe de Evacuação se posicionam junto as saídas e solicitam que todos retornem ou se mantenham em seus lugares.

BRAZÃO

Membros da Equipe de Evacuação se posicionam e pedem apoio quando necessário.

COMENDADOR

Membros da Equipe de Evacuação desobstruem vias de evacuação quando necessário ou abrem vias de evacuação.

CONCRETO

Membros da Equipe de Evacuação se posicionam entre áreas conflitadas para formar uma barreira de proteção para o público não envolvido no conflito.

Tabela 3 - Procedimentos e Protocolos de EVAC

Fonte: Mega Brasil A adoção de palavras código, principalmente em comunicação de rádio, deve sempre possuir identidade fonética, isto é, os fonemas que compõem a palavra devem ter sons distintos para não causar confusão no entendimento, mesmo que não tenha sido ouvido com clareza.

Quando for emitida a ordem específica, esta poderá ser falada claramente nos rádios de comunicação. A frase sempre deve ser repetida: ATENÇÃO, EVACUAÇÃO! ATENÇÃO, EVACUAÇÃO! O público em geral deverá ser orientado por sistema de som com mensagens prégravadas ou mensagens de voz em caráter de emergência específica. As mensagens devem estar em português e inglês. Poderão ser adotados outros idiomas em complementação.

EXEMPLO DE MENSAGEM PARA O PÚBLICO

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MENSAGEM

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PROCEDIMENTO

ATENÇÃO, ATENÇÃO! Por medida de segurança, estamos evacuando este local.

Pedimos ao público que siga em direção ao local indicado por nossos orientadores.

EVACUAÇÃO

Membros da Equipe de Evacuação solicitam a todos que se levantem e sigam para o local orientado. Conduzem o público evitando sobreposição e organizam grupos especiais com deficientes físicos.

ATENÇÃO, ATENÇÃO!

ABRIGAMENTO

Membros da Equipe de Evacuação se Por medida de posicionam junto as saídas e solicitam segurança, pedimos ao que todos retornem ou se mantenham em público que seus lugares. permaneçam onde estão e aguardem novas orientações.

ATENÇÃO! ATENÇÃO!

ISOLAMENTO DE ÁREA

Solicitamos ao público que se afastem da área em conflito e sigam a orientação dos nossos coordenadores.

Membros da Equipe de Evacuação indicam o local de espera e conduzem o público para uma área interna da venue afastada do local do conflito.

Tabela 4 - Mensagens Padrão para EVAC

Fonte: Mega Brasil Deverá haver sinalização de emergência orientando sobre as vias de evacuação e pontos de reunião disponíveis. Um mapa de evacuação em inglês deve mostrar o local onde a pessoa se encontra internamente e suas principais rotas de evacuação.

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Figura 9 - Sinalização EVAC

Fonte: Mega Brasil Para fins de garantir uma melhor orientação ao público durante os jogos olímpicos e paralímpicos, todas as sinalizações de orientação deverão prever a localização espacial dentro da venue, indicando internamente a direção e o sentido dos locais mais importantes para que o usuário tenha condições de identificar a sua melhor opção de saída. Nos corredores internos devem haver sinalização indicando a parte da frente da venue. Especialmente visando os deficientes motores deverá haver sinalização orientando sobre as rampas de acesso (Português e Inglês).

Figura 10 - Orientação de Evacuação

Fonte: Mega Brasil 26 Renato Caruzo Ferreira

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Em cada corredor de acesso e em cada entrada de arquibancada deverá estar posicionado pelo menos um membro da equipe de evacuação perfeitamente orientado sobre as vias que serão indicadas em caso de emergência.

Figura 11 - Evac Team

Fonte: Mega Brasil Para fins deste plano, cada membro da equipe deverá estar perfeitamente identificado e possuir rádio de comunicação além de seu próprio telefone celular, devendo possuir os demais equipamentos para orientação do público, tais como megafone, placas portáteis de orientação (SIGA-ME/FOLLOW ME), cordões ou fitas de isolamento e outros.

Os coletes deverão ser fotoluminescentes para situações de evacuação durante jogos a noite onde ocorra o corte do fornecimento de energia elétrica ou pane no sistema de iluminação.

Toda vez que a competição se estender ao período noturno os membros das Equipes de Evacuação deverão estar portando lanterna.

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Todos os grupos de voluntários envolvidos na evacuação/abrigamento serão coordenados e liderados por membros específicos das Equipes de Evacuação.

3.7 DAS AÇÕES DE EVACUAÇÃO As ações de evacuação da Venue dar-se-ão através de comunicação através do sistema de alto falantes da instalação, orientando ao público participante sobre as ações de ABANDONO DE ÁREA (EVACUAÇÃO ou ESCAPE) ou ABRIGAMENTO. O ABANDONO DE ÁREA é uma ação onde toda a população presente no interior da instalação irá ser orientada a retirar-se do espaço físico a fim de se deslocar até um local externo seguro (Ponto de Encontro). Poderá ser realizado através de duas formas: a) Abandono de Área por EVACUAÇÃO: Dar-se-á de forma ordenada seguindo as orientações do pessoal de segurança, sem necessidade de correr, seguindo pelas Rotas de Fuga até o Ponto de Reunião estabelecido. b) Abandono de Área por ESCAPE: Dar-se-á de forma imediata e emergencial seguindo as orientações do pessoal de segurança, com necessidade de correr, seguindo pelas Rotas de Evacuação ou Rotas Alternativas até o Ponto de Reunião estabelecido ou ainda para locais de fácil acesso para retirada por meios de salvamento e resgate.

O ABRIGAMENTO trata-se de uma ação onde os agentes de segurança orientam o público a manterem-se no interior das instalações ao invés de saírem através das rotas de evacuação, evitando assim alguma ameaça externa.

3.8 DA QUANTIDADE DE BOMBEIROS CIVIS PARA EVAC Local Arquibancada Principal Arquibancada 1 Arquibancada 2 Arquibancada 3 Back Office Prédio Manutenção Campo de Golfe

Qntde de Escapes

Bombeiro por Escape

Qntde de Público

Público por Bombeiro

Qntde Total

4 2 2 2 1

2 2 2 2 2

714 240 240 240 100

300 300 300 300 300

10 5 5 5 2

1 1

2 2

30 10500

300 300

2 37 66

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Heliponto Total de EVAC TEAM

3 69 Tabela 5 – Quantidade do EVAC TEAM

Fonte: Mega Brasil 3.9 DA MEDIĂ‡ĂƒO DOS TEMPOS DE EVACUAĂ‡ĂƒO O Tempo ProvĂĄvel de Evacuação (TPEvac) dar-se-ĂĄ atravĂŠs da metodologia adotada pela Instrução TĂŠcnica nÂş.12 do Corpo de Bombeiros Militar de SĂŁo Paulo. Na referida norma o Tempo ProvĂĄvel de Evacuação serĂĄ obtido atravĂŠs da fĂłrmula: F (fluxo) = V (velocidade) x D (densidade) x L (largura das saĂ­das somadas)

Onde: V=20m/min D=4 pessoas/m² L=Variåvel

đ??š = đ?‘‰. đ?‘‘. đ?‘™ Na medição do TPEvac tambĂŠm iremos calcular o Ă?ndice de Escoamento do local que vem a ser a quantidade mĂĄxima de pessoas que poderĂŁo ser evacuadas em atĂŠ 12 (doze) minutos, tempo este considerado mĂĄximo para uma evacuação segura.

E (escoamento) = T (tempo) x F (fluxo)

đ?‘’ = ∆đ?‘Ą. đ?‘“ A Distância mĂĄxima percorrida atĂŠ a saĂ­da de emergĂŞncia nĂŁo poderĂĄ ser superior a 20m para recintos abertos e 10m para recintos fechados.

Após o exercício simulado poderemos então verificar o tempo estimado e transformålo em Tempo de Evacuação (TEVAC).

A Venue possui quatro arquibancadas, sendo uma principal com 714 (setecentos e catorze) lugares e outras tres com 270 lugares cada, perfazendo 1524 lugares. Estas arquibancadas estĂŁo localizadas em diversos locais espalhadas por todo o Centro OlĂ­mpico.

29 Renato Caruzo Ferreira

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ResponsĂĄvel TĂŠcnico

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Arquibancada Principal 714 lugares

Arquibancada 2 240 lugares Arquibancada 3 240 lugares

Arquibancada 1 240 lugares

Figura 12 - Localização das Arquibancadas

Fonte: Rio 2016 a) Cálculo do Tempo Provável de Evacuação da Arquibancada Principal considerando um público de 714 pessoas e 4 saídas de evacuação medindo 2,0m cada, perfazendo 8 metros de escape.

Cálculo para Pessoas Sem Problemas de Locomoção Item Quantidade de Pessoas Fluxo Velocidade Densidade Largura da Saída de Emergência Tempo Gasto para chegar da Saída de Emergência até o Ponto de Reunião Escoamento (tempo máximo de 12 minutos)

Quant.

714 640 20 4 8

Unidade

Situação

pessoas pessoas/min m/min pessoas/m² metros

3 minutos 7680 pessoas/12 minutos

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Tempo Provável de Evacuação (TPEVAC) Tempo Previsto Evacuação no Ponto de Reunião

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1 minutos 4 minutos

37 Páginas SEGURO

Tabela 6 - TPEvac para Arquibancada de 714 pessoas

Fonte: Mega Brasil

b) Cálculo do Tempo Provável de Evacuação das Arquibancadas 1, 2 e 3 considerando um público de 240 pessoas e 2 saídas de evacuação medindo 2,0m cada, perfazendo 4 metros de escape.

Cálculo para Pessoas Sem Problemas de Locomoção Item

Quant.

Quantidade de Pessoas Fluxo Velocidade Densidade Largura da Saída de Emergência Tempo Gasto para chegar da Saída de Emergência até o Ponto de Reunião

240 320 20 4 4

Unidade

Situação

pessoas pessoas/min m/min pessoas/m² metros

3 minutos

Escoamento (tempo máximo de 12 minutos)

3840 pessoas/12 minutos

Tempo Provável de Evacuação (TPEVAC) Tempo Previsto Evacuação no Ponto de Reunião

1 minutos 4 minutos

SEGURO

Tabela 7 - TPEvac para Arquibancada de 240 pessoas

Fonte: Mega Brasil Para a Arquibancada Principal teremos um Tempo Provável de Evacuação de 1 minuto, sendo considerado excelente, assim como teremos o mesmo tempo provável de evacuação para as arquibancadas 1, 2 e 3 sendo, portanto, todas as arquibancadas seguras quanto ao Tempo Provável de Evacuação (tempo inferior a 12 minutos).

c) Cálculo do Tempo Provável de Evacuação de todo o Campo de Golfe Olímpico considerando um público de 12.000 pessoas e 1 grande saída de evacuação medindo 18,0m de escape no Front Office.

Cálculo para Pessoas Sem Problemas de Locomoção Item

Quant.

Unidade

Situação 31

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Quantidade de Pessoas Fluxo Velocidade Densidade Largura da Saída de Emergência Tempo Gasto para chegar da Saída de Emergência até o Ponto de Reunião

12000 1440 20 4 18

pessoas pessoas/min m/min pessoas/m² metros

Escoamento (tempo máximo de 12 minutos)

17280 pessoas/12 minutos

3 minutos

Tempo Provável de Evacuação (TPEVAC) Tempo Previsto Evacuação no Ponto de Reunião

8 minutos 11 minutos

SEGURO

Tabela 8 - TPEvac para o Centro Olímpico de Golfe

Fonte: Mega Brasil

Com isso teremos um TPEvac para toda a Venue de 8 minutos sendo considerada segura.

32 Renato Caruzo Ferreira

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4. PLANO OPERACIONAL

4.1 DAS ROTAS DE EVACUAÇÃO  Rota Convencional: destinada ao público em geral, atletas, workforce e jornalistas. 

Rota Medevac: destinada a evacuação de pessoas feridas ou necessitando de atendimento médico. Prevê nos pontos de ambulância, posto médico e Ponto de Pouso de Aeronave (PPA).



Rotas de Extração: destinada a Família Olímpica, autoridades e dignitários.

Cada Rota de Evacuação será definida através de uma rota específica na qual deverão estar presentes os agentes de evacuação a fim de estabelecer os fluxos de abandono evitando assim acidentes até a chegada ao Ponto de Reunião (rotas convencionais) ou Ponto de Extração (rotas de extração e rota medevac).

Ao estudarmos as montagens dos Overlays, distribuição de público e maneabilidade das provas, percebemos que apesar das diferentes configurações que a organização Rio 2016 irá adotar para atender as modalidades específicas, ainda assim os locais de concentração de público (LCP) permanecem inalterados, tendo uma pequena redução na área VIP (família olímpica) nas provas de Triatlo e Paratriatlo, conforme podemos observar nas figuras 11, 12 e 13.

ROTA DE EVACUAÇÃO ROTA DE EXTRAÇÃO PONTO DE REUNIÃO AMBULÂNCIA POSTO MÉDICO PONTO DE POUSO DE AERONAVE

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a) ROTA DE EVACUAÇÃO CONVENCIONAL: Teremos praticamente uma rota única de Evacuação Convencional, seguindo o fluxo em direção ao Front Office da Venue para o Ponto de Evacuação 1, conforme abaixo: Ponto de Reunião 1 Público

Ponto de Reunião 2 VIP

Ponto de Reunião 3 WKF

Figura 13 - Rota de Evacuação / Público

Fonte: Mega Brasil Em caso de impedimento do emprego desta Rota de Evacuação ao ponto de Reunião 1, utilizaremos uma rota alternativa para o Ponto de Reunião 2 e 3.

34 Renato Caruzo Ferreira

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b) ROTA DE EXTRAÇÃO: A Rota de Extração de Dignitários será a mesma utilizada para retirar a Família Olímpica, jornalistas e atletas, através do Ponto de Reunião 2 com saída para a Av. Gen. Moisés Castelo Branco Filho.

Ponto de Reunião 1 Público Ponto de Reunião 2 VIP

Ponto de Reunião 3 WKF Figura 14 - Visão Geral da Rota de Evacuação

Fonte: Mega Brasil

Figura 15 - Detalhe da Rota de Extração

Fonte: Mega Brasil 35 Renato Caruzo Ferreira

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c) ROTA MEDEVAC: a venue possui apenas um posto médico, sendo que a ambulância consegue percorrer todo o espaço de competição (em dias secos). Foram definidos ainda três locais para pouso de aeronave, sendo: 

PPA 1 – Av. das Américas junto a entrada da Venue (deverá ser a pista bloqueada inclusive a pista central (-23.000260, -43.408476).



PPA 2: Em frente ao Back Office (-23.004112, -43.402994).



PPA 3: Próximo ao buraco de nº.12 (-23.007899, -43.405955).

Figura 16 - Rotas MEDEVAC

Fonte: Mega Brasil

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5. Conclusão / Considerações Finais O Centro Olímpico de Golfe é considerado uma Venue de complexidade simples, pois tem uma grande área livre e aberta o que facilita a evacuação e extração dos que ali se encontram. Por ter uma grande região do seu entorno livre, não apresenta dificuldades para a evacuação e dispersão de usuários daquela Venue.

Poderá sofrer influências quanto aos fatores climáticos, porém sem maiores consequências para o evento.

Possui grande proximidade dos órgãos de segurança pública quanto a resposta com tempo-resposta inferior a 15 (quinze) minutos.

Seguindo as orientações aqui elencadas e realizando os treinamentos devidos com as equipes de trabalho (workforce), além da realização dos exercícios simulados, farão com que se garanta uma segurança dentro dos fatores plausíveis de incidência e risco.

37 Renato Caruzo Ferreira

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ANEXO 1 – TELEFONES ÚTEIS Corpo de Bombeiros Militar

193

SAMU (Atendimento de Ambulância)

192

Polícia Militar

190

Defesa Civil

199

Hospital Municipal Lourenço Jorge Av. Ayrton Senna, 2000 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ,22793-000 1º Grupamento de Busca e Salvamento Avenida Ayrton Senna, 2001 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ,22775-002 31ºBatalhão de Polícia Militar Av. Salvador Allende, 5500 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ,22780-160

Tel. (21) 3111-4603

Tel. (21) 2333-4492

Tel. (21) 2332-7462

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ANEXO 2 – CURRÍCULO DA EQUIPE TÉCNICA 1. RENATO CARUZO FERREIRA, brasileiro, natural do Rio de Janeiro, nascido em 06/10/1965, casado, profissão Engenheiro Civil com Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, CREA Nº.2009126941, responsável Técnico da empresa Resbritec Construções Comércio e Serviços Ltda.

2. RESBRITEC CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA, nome fantasia MEGA SISTEMAS DE SEGURANÇA, CNPJ nº. 01807547/0001-66, criada em 28/02/1997. Conheça mais em www.megabrasil.net

39 Renato Caruzo Ferreira

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ANEXO 3 – LEGISLAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS



Dec. 897 de 21/09/1976 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP).



ABNT - NBR 15219/2005 – Plano de Emergência Contra Incêndio – Requisitos.



ABNT – NBR 9077/2001 – Saídas de Emergência em Edifícios.



ABNT – NBR 14276 – Programa de Brigada de Incêndio.



ABNT – NBR 14608 – Bombeiro Civil.



Lei 11.901/2011 – Lei do Bombeiro Civil.



Resolução SEDEC/RJ nº.31/2013 – Dispõe sobre a atividade de Bombeiro Civil e Brigadas de Incêndio – Formação e Credenciamento.



Resolução SESDEC/RJ nº.80/2007 - Dispõe sobre as normas gerais de ação para a análise do projeto de atendimento médico e demais procedimentos para obtenção de autorização para a realização de eventos especiais com estimativa de público superior a 1 (um) mil pessoas.

40 Renato Caruzo Ferreira

Giuliano Marchiani

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ANEXO 4 – GUIA DE UTILIZAÇÃO E PROTOCOLO DE RÁDIO – VCC

41 Renato Caruzo Ferreira

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ANEXO 5 – FLUXOGRAMA DE EVACUAÇÃO

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