Chapeuzinho Vermelho e suas novas versões

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Escola Vera Cruz

CHAPEUZINHO VERMELHO E SUAS NOVAS VERSÕES


Escola Vera Cruz

Direção Geral: Heitor Fecarotta Direção de Gestão: Marcelo Chulam Direção Pedagógica: Regina Scarpa Coordenação: Débora Rana

Chapeuzinho Vermelho e suas novas versões Capa e ilustrações: Alunos do 4o ano A Edição, revisão, projeto gráfico e editoração: Casa Vera Cruz Organização: Elaine Ponce Lavado Orientação: Catarina Cerqueira Iavelberg Professoras: Elaine Ponce Lavado, Heloisa de La Penha Chiacchio Fernandes e Tatiane de Lima Pereira

São Paulo, novembro de 2019


CHAPEUZINHO VERMELHO E SUAS NOVAS VERSÕES

Escola Vera Cruz



Sumário Apresentação Chapeuzinho Vermelho Fon Chocolate Chapeuzinho vai para escola Toni Nutella A Menina Salada Jaquetinha Preta Chapeuzinho Azul A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho Um lobo legal Jaquetinha Vermelha Chapeuzinho e seu primo lobo Chapeuzinho Branco Bonezinha Roqueira Chapeuzinho Arco-Íris Chapeuzinho Vermelho!!! História original Chapeuzinho Vermelho Chapeuzinho Amarelo Eu, o lobo, e a menina com capuz vermelho!!!!! Jogadora de beisebol muito famosa A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho A Chapeuzinho Azul Chapeuzinho Vermelho

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Alunos Luana Vargas Kerbes 11 Afonso Fonseca Alegria 18 Alice Fernandes Salmaso 20 Antônio Gil Sampaio Proença 24 Bruno Penha Sparvoli 27 Carolina Haase Osso da Mata Patrício 29 Cecília Ferrari Pompeu de Toledo 32 Daniel Bocchi Cardoso Chaves 37 Gabriel de Barros Lopez 39 Gabriela Albé Marques de Oliveira 41 Gabriela Moraes Schivartche 44 Helena de Oliveira Moita 47 Helena Michalany Pinto Ferraz 49 Isabelle Marmo Ambrosio 54 José Assumpção Goulart 57 Laura Rapoport 60 Luca Martinelli Alves Almeida 63 Luiz Henrique Palma Nascimento 66 Teodoro Bellini Toniolo 68 Teresa de Luna Larsen 71 Theo Bahia Braga 74 Vanessa Fecchio Costa 76



Apresentação Elaine Ponce Lavado

Este livro é o resultado de um trabalho que teve início em fevereiro de 2019. Ao longo do primeiro semestre, as crianças do 4o ano A se envolveram em diversas atividades relacionadas aos contos de Chapeuzinho Vermelho. Muitas leituras e discussões foram realizadas sobre diferentes versões dessa história. As crianças conheceram a possibilidade de criarem um narrador que é também personagem e, assim, alterar o ponto de vista de quem conta a história. A verdadeira história dos três porquinhos, de Jon Scieszka, é a grande inspiração de vários contos deste livro, pois, a partir dele, os alunos compreenderam melhor a necessidade de analisar as falas dos personagens e a estratégia de se colocar em seus lugares para interpretar a narrativa. “É possível que o personagem esteja contando os fatos de forma a convencer o leitor de algo que não aconteceu exatamente como ele diz?”. Essa pergunta e a observação cuidadosa das ilustrações tornaram-se poderosas ferramentas para os alunos perceberem como texto e ilustração são complementares em uma história. Os desafios encontrados no percurso de serem escritores e autores de um conto foram muitos. Os alunos se animaram em criar algo diferente e colocaram em seus textos partes de suas experiências como leitores, espectadores de desenhos animados ou filmes. Dar vida a um personagem engraçado, a uma menina ávida por aventuras, ou mesmo, criar um vilão diferente daqueles já conhecidos, pode parecer fácil, mas não quando o exercício da escrita é ainda inicial. 9


Além de todos desafios encontrados para criar situações novas e inusitadas, para elaborar um texto que exige do autor muitas habilidades, os alunos lidaram com diferentes questões: “Como organizar os fatos de forma que fiquem interessantes e instigantes ao leitor?”, “Como relacionar os personagens e os fatos narrados?”, “Qual linguagem usar, algo mais popular ou mais formal (como eles dizem)?”. Nesse sentido, os aspectos notacionais da língua também mereceram destaque, pois, na faixa etária desses alunos, os conhecimentos sobre Ortografia e Gramática estão em construção e ampliação. Ao lermos os contos aqui reunidos, podemos visualizar crianças praticando a língua materna como isso deve ser feito: aprendendo para escrever e escrevendo para aprender! Boa leitura!


Chapeuzinho Vermelho Luana Vargas Kerbes

ERA UMA VEZ UMA ADORÁVEL GAROTINHA QUE USAVA UMA CAPA VERMELHA. TODOS A CHAMAVAM DE CHAPEUZINHO VERMELHO. UM DIA, SUA MÃE LHE DISSE: — LEVE ESSE BOLO PARA SUA VOVOZINHA, ELA ESTÁ DOENTE! MAS TOME CUIDADO E NÃO DESVIE DO CAMINHO.

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ANDANDO PELA FLORESTA, CHAPEUZINHO VERMELHO SE DISTRAIU COM AS FLORES QUE VIU PELO CAMINHO E SE ESQUECEU DO CONSELHO DA MÃE.

MAIS ADIANTE ENCONTROU UM LOBO QUE LHE PERGUNTOU AONDE ESTAVA INDO. — VOU LEVAR UM BOLO PARA MINHA VOVOZINHA! — RESPONDEU A MENINA

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O LOBO, QUE ESTAVA COM MUITA FOME, PEGOU UM ATALHO PARA CHEGAR ANTES DA MENINA, ATACOU A VOVOZINHA E VESTIU-SE COM SUAS ROUPAS.

AO CHEGAR À CASA DA VOVÓ, CHAPEUZINHO VERMELHO BATEU À PORTA E DISSE: — VOVOZINHA, SOU EU, CHAPEUZINHO VERMELHO! DE DENTRO DA CASA UMA VOZ ROUCA RESPONDEU: — PODE ENTRAR, MINHA NETINHA.

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CHAPEUZINHO VERMELHO ENTROU E, ESTRANHANDO A APARÊNCIA DA VOVÓ, EXCLAMOU: — VOVÓ, QUE OLHOS GRANDES A SENHORA TÊM! — SÃO PARA TE VER MELHOR, MINHA QUERIDA! — VOVÓ, QUE BRAÇOS GRANDES A SENHORA TEM! — SÃO PARA TE ABRAÇAR, MINHA NETINHA! — VOVÓ, QUE DENTES GRANDES A SENHORA TEM!

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— SÃO PARA TE COMER!- RESPONDEU O LOBO ATACANDO A CHAPEUZINHO.

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ALGUM TEMPO DEPOIS, UM CAÇADOR PASSAVA PELA CASA DA VOVOZINHA. ELE VIU PELA JANELA O LOBO EMPANTURRADO. PERCEBENDO O QUE HAVIA ACONTECIDO, ENTROU, CORTOU A BARRIGA DO LOBO E SALVOU CHAPEUZINHO VERMELHO E A VOVOZINHA.

A MENINA NUNCA MAIS SE ESQUECEU DOS CONSELHOS DA MÃE.

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ILUSTRAÇÃO: LUANA VARGAS KERBES ADAPTAÇÃO DE TEXTO: HELOISA DE LA PENHA CHIACCHIO FERNANDES TEXTO ORIGINAL: BLAY, AMY. CLÁSSICOS ANIMADOS — CHAPEUZINHO VERMELHO. SÃO PAULO: V&R, 2018.

Meu nome é , tenho anos, essa é minha família.

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Fon Chocolate Afonso Fonseca Alegria

Oi. Eu sou Fon e meu sobrenome é Chocolate. Gosto de dançar e sou um urso branco que tem vários parentes e faz amigos facilmente. Então, um dia eu estava dançando na floresta, quando vi alguém saltitando. E eu achei estranho alguém saltitando na floresta àquela hora da noite. Fui atrás dele, mas, como estava escuro, eu não vi uma armadilha do caçador que queria apanhar algum animal e, olha só, ele me pegou, que coisa mais engraçada. Enquanto isso, meu primo Toni Nutella, um urso marrom, estava andando pela floresta e me escutou gritando socorro!!!!!!!!!!!!!! Pera aí, isso é ridículo, mas eu estava em caso de vida ou morte. Acho que tenho direito. De volta ao assunto, por sorte, eu estava perto da casa do meu primo e, por acaso, ele estava andando por ali e me viu pedindo socorro!!!!!! Ele tentou me puxar, mas, se me ajudasse, também ia cair na armadilha. Então, ele chamou uma garotinha que estava andando por lá e disse: 18


— Vá chamar alguém para ajudar meu primo, por favor, menina de capuz vermelho. Ela chamou a avó dela, que logo me ajudou a sair da armadilha. Fomos para a casa da avó da menina e, quando chegamos, a avó nos convidou para dormirmos lá. Como eu fiquei preso na armadilha, a avó me deixou ficar na cama dela, afinal, eu quase morri. Mais ou menos a uma da manhã, acordei com barulhos de tiro e, olha quem era... a Chapéu jogando Fortnite! Ela estava jogando tanto videogame, que a avó deixou de castigo, por isso, quando viu minha sombra, logo tentou se esconder. Na hora que ela ia entrar no quarto, chamei-a, e ela estava chorando. Falei para ela se acalmar e dormir. Logo de manhã, disse para ela admitir que jogou sem permissão. Assim, ela aprendeu que não se deve fazer coisas às escondidas. Fim!!!!!!!!!!!!!!!!!

Meu nome é Afonso Fonseca Alegria. A minha história foi feita no primeiro trimestre de 2019. Eu nasci em Lisboa, Portugal, no dia 4 de setembro de 2009. 19


Chapeuzinho vai para escola Alice Fernandes Salmaso

Era uma vez uma menina (eu, Chapeuzinho). A minha mãe e a minha avó brigaram muito e nunca mais se falaram. Meu pai morreu na guerra, foi triste e por isso não gosto de falar disso. Antes de meu pai morrer, ele me deu um celular que eu uso muito. Moro no JAPÃO, como muito sushi e é claro que é a minha comida preferida. Aqui é lindo, tem flores e casas, prédios tudo decorado. Eu amo ficar com o cabelo solto, sempre uso shorts jeans e camiseta de manga curta e eu tenho cabelo castanho. Certo dia, fui até o ponto para pegar o ônibus da escola. Quando eu cheguei à escola, a primeira aula era educação física, a segunda, era prova, e depois teve lanche, recreio, matemática e logo chegou a hora da saída. A minha avó veio me buscar, eu fiquei feliz porque fazia tempo que eu não a via. Quando ela chegou, fui direto dar um abraço bem quentinho nela. Eu falei: — Oi, vovó. Eu estava com 20


saudade. — Oi, querida. Eu também estava com muita saudade. Vamos para casa, Chapeuzinho, lá você me conta do seu dia. — Tá bom. No caminho da casa da minha avó, passamos por uma fazenda que tinha uma plantação de alface, cenoura, rabanete e milho. Tinha também várias flores. Quando vi aquilo, saí correndo atrás de tudo. De repente, minha avó não estava mais lá, percebi que eu tinha me perdido na fazenda, já estava anoitecendo e eu estava ficando com medo. De manhã, minha mãe me ligou, eu fiquei aliviada. Ela disse: — Sua avó disse que você tinha sumido e eu fiquei preocupada. Também disse que é meio cega e meio surda, por isso percebeu só de noite e me ligou de manhã! — Oi, mãe! Ontem eu fiquei com muito medo, vem me buscar logo, por favor! — Tá, estou a caminho, só me fala onde você está. — Eu estou numa fazenda muito bem cuidada, mas vazia. Na rua Corinthians é Mito. — Ah! Boa escolha de rua, filha! Agora, preciso desligar o celular, senão, não vou chegar rápido como você pediu. Quando ela desligou o celular, um lobo apareceu na minha frente. — Oi, Chapeuzinho. — Como você sabe meu nome, lobo? — Está escrito no seu uniforme. — Ah! É porque hoje eu tive educa. — O que é educa? — Depois eu te conto. — Hoje é meu aniversário. 21


— Sério? — Sim. Mas minha mãe morreu, porque ela não tinha dinheiro para tomar vacina e meu pai morreu de velhice e eu não sei onde está o resto da minha família. — Então, não tenho com quem comemorar o meu aniversário. Quando a minha mãe me viu falando com o lobo, ela desmaiou. Ao acordar com o lobo bem na frente dela, levou um susto e disse: — Como ousa ficar perto da minha filha??? — Mãe, ele é bonzinho. — Sério? — Sim. Ele pode ir em casa? — Tá bom, filha. — Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee eee! Eu estou muito feliz!!!!!!! Quando eu cheguei em casa com o meu amigo lobo, ofereci a ele comida. Ele aceitou, disse que estava com muita fome. Então, fui fazer um prato para o lobo e vi minha mãe se afastando, com medo que ele a comesse. Quando voltei com a comida falei: — Nossa, lobo, que olhos grandes você tem! — São para olhar melhor. — Nossa, que ouvidos grandes você tem! — São para ouvir melhor. — Nossa, que boca grande você tem! — É pra caber mais comida na minha boca. Todo dia, depois da escola, ele vinha em casa. Um dia, parou de vir e eu fiquei preocupada, fui procurar por ele. Mas eu não o achei e fiquei muito triste. Depois de quatro meses, ele apareceu e falou: — Eu fiquei doente e não podia sair de casa, mas agora já estou melhor. 22


— Que bom que você está melhor, eu estava morrendo de saudades. Você vai me visitar né? — Claro, depois desses dias que eu não fiquei com você eu não vou deixar que nada nesse mundo me impeça de ficar com você. E, no final, eu me casei com ele e descobri que o verdadeiro nome dele era ... FIM!!!!!!!!!!!!!

Oi! Meu nome é Alice Fernandes Salmaso, eu nasci no dia 13 de setembro de 2009. Gosto de esportes, de viajar e de conversar. Eu também amo quadrinhos e livros com ilustrações. Adoro animais. 23


Toni Nutella Antônio Gil Sampaio Proença

Olá. Me chamo Toni Nutella e tenho um primo que se chama Fon Chocolate. Eu estava andando e ouvi a Chapeuzinho Vermelho falando: — Minha avó está doente. Então, perguntei: — Onde ela mora? — Lá no canto da floresta. — Está bem, eu vou trazer um remédio para sua avó. — Obrigada, urso. — De nada, Chapeuzinho Vermelho. Então, eu voltei para minha casa, peguei o remédio e fui entregá-lo para a avó da Chapeuzinho Vermelho. No caminho, eu encontrei meu primo preso na lama e gritei por ajuda. Chapeuzinho Vermelho veio correndo, parecia que morava bem perto dali. Ela perguntou: — Ué, agora são dois ursos? — É meu primo. — Entendi. E a Chapeuzinho Vermelho tirou o meu primo da lama e, depois, ela foi dormir. Meu primo foi para a casa da avó da Chapeuzi24


nho Vermelho só que sem mim. Mais tarde, eu cheguei à casa da avó da Chapeuzinho Vermelho. A avó me recebeu assim: — Ah! Oi, urso, entre na minha casa. — Está bem. Eu trouxe uns remédios para você. — Obrigada, urso. — De nada. Ela tomou os remédios e se curou. Depois, fez um bolo para nós, que comemos tudo. Ela me ofereceu suas roupas velhas, mas não aceitei porque eu ia parecer muito ridículo. Então, eu saí da casa da avó da Chapeuzinho Vermelho e fui até a minha para fazer um lanche e retribuir o bolo que ela fez para mim. Pensei em colocar com o lanche uns remédios para ela. Mas, quando eu cheguei em casa, lembrei que não tinha remédios e fui para a casa da Chapeuzinho Vermelho. Lá, a própria Chapeuzinho Vermelho me atendeu. Eu falei: — Você tem uns remédios para eu dar para sua avó? — Eeeeeeuuu... Atchim. — Você está bem? — Sim, urso. Desculpe-me eu acho que vou teeeeeeee... — Tome esse lenço. — Obrigada. Atchim. — Diná. O que você ia falar? — Ah! Era a... é eu acho que eu vou ter que tomar os únicos remédios. — Tudo bem, Chapeuzinho. Tchau. Fui para a casa da avó da Chapeuzinho, bati na porta, mas não 25


ouvi nada...Depois de uns três minutos, bati na porta mais forte, e ela, finalmente, falou: — Entre. E eu entrei e falei: — Eu trouxe um lanche para você. — Ah! Obrigada, urso. E ela comeu tudo sozinha! parecia que ela estava com fome. Depois, tentei voltar para minha casa. Estava muito cansado de andar tanto, mas tinha que ir. Quando eu passei pela casa da Chapeuzinho Vermelho, eu a vi na porta e ela estava me chamando. Fui até lá e ela falou: — Vamos lá na casa da minha avó cantar parabéns para ela? — Tá bom. Nós fomos para a casa da avó da Chapeuzinho Vermelho com o bolo na mão. Chegamos bem rápido e batemos na porta. Vovó abriu a porta e nós já começamos a cantar parabéns. Depois, todos foram para suas casas e viveram felizes para sempre.

Meu nome é Antônio Gil Sampaio Proença, eu tenho 9 anos e nasci em São Paulo (SP). Eu acabei o texto mais ou menos no começo de junho. Gosto de ação e de jogos, por exemplo: futebol, queimada etc. E gosto de parceria, por isso minha história tem uma parceria com o texto do Fon Chocolate (p. 18). 26


A Menina Salada Bruno Penha Sparvoli

Olá, o meu nome é Menina Salada. Eu tenho uma avó que também é salada. Eu estava na casa dela. Ela ficou doente e me pediu para pegar um remédio, então, eu falei: — Espera mais um pouquinho, vó. Está legal a brincadeira. Depois de um tempo, ela começou a tossir na cama. Uma vaca muito misteriosa estava observando, no lado de fora da casa, e parecia que ia nos comer. Eu decidi ir para minha casa, mas estava com medo porque ia à floresta sozinha. A vaca foi me seguindo até um certo ponto. A vaca se apresentou: — O meu nome é Vaca, e o seu? — O meu nome é Menina Salada. A Vaca perguntou: — Aonde você está indo? — Eu estou indo à minha casa para pegar um remédio para minha vó. A Vaca perguntou se poderia ir junto. Respondi: — Você pode ir, mas precisa tomar outro caminho para nós 27


apostarmos uma boa corrida. A Vaca concordou, mas eu não sabia que eu ia pelo caminho mais longo, então, a Vaca chegou primeiro. Quando eu cheguei, a Vaca tentou me devorar e, em um piscar de olhos, eu escapei. Enquanto isso, minha avó Salada conseguiu achar um remédio para sua cura e ela se lembrou de que existia uma vaca muito má que gostava de comer saladas na floresta. Ela se armou com faca, estilete e tesoura para matá-la. A Vaca e a minha avó se enfrentaram, mas a Vaca comeu a minha avó e ganhou a luta. Um caçador muito amigo da minha avó foi perguntar se ela estava lá. Ele tocou a campainha da porta e ninguém estava. O caçador estranhou porque ela quase nunca sai de casa. O caçador foi procurar minha avó na floresta e, quando encontrou a Vaca com pedaços de salada na boca, falou: — Por que você está com pedaços de salada na boca? A Vaca disse: — Eu comi uma salada no almoço e estava deliciosa. Nessa mesma hora, o caçador matou a Vaca e comeu-a inteira no jantar. Eu vi tudo do alto de uma árvore. FIM.

Olá, meu nome é Bruno Penha, nasci em novembro de 2009. Essa história foi escrita em maio de 2019. Gosto muito de livros de ação e aventura, e também de futebol. 28


Jaquetinha Preta Carolina Haase Osso da Mata Patrício

Há 6 meses eu era uma menina comum, chamada Priscila, que tinha 15 anos. Eu me mudei para um bairro onde todos gostavam de mim por um certo motivo. Era porque eu era funkeira e muito moderna. Certo dia, minha avó me enviou uma Jaqueta Preta. Eu gostei tanto dela, que a usava em todo lugar que ia e, assim, passaram a me chamar de Jaquetinha Preta. Um dia, minha mãe me disse: — Querida, leve esses aparelhos de audição que acabaram de chegar do correio para a sua avó, porque ela está um pouco surda, mas não passe pela floresta e sim pela avenida. Depois que ela terminou de falar, respondi: — Ok, mãe, eu vou pela avenida. Dei tchau para a minha mãe, segui meu caminho e saí cantando: “Olha, sou cara de pau agora que é da moral quer ciscar no meu quintal com esse papo de casal, só depois de visitar, agora, é hora de entregar não é hora de parar Chama o Lobinho para cá 29


e o metidinho enfrentar Ele quer me morder Pra valer Você vai ver vai sofrer vai bater em você”. Logo que eu acabei de cantar, dei de cara com o lobo, que disse assim: — Olá, Jaquetinha Preta, aonde você vai com essa cesta? Mesmo eu sabendo que ele queria aprontar alguma, respondi: — Ô, coiso... para a sua informação, estou indo entregar esses aparelhos auditivos e algumas balas para minha avó. — Ah! Que ótimo, por que você não passa na balada? Discoteca. Quando o Lobo acabou de falar, eu, viciada por festa, fui correndo até a discoteca, sem notar que tinha que entregar as coisas de minha avó. Quando cheguei à festa, havia um segurança que tinha a minha idade e perguntou com bravura: — Você está perdida? — Não, já conheço esse lugar. Enquanto eu dançava, minha vó estava sofrendo horrores, porque o lobo já tinha conseguido entrar na casa dela: minha avó andava 30


meio surda e não deve ter estranhado a voz do Lobo. E ainda deu tempo dele por a roupa da vovó que estava no armário. Uma hora depois, percebi o meu atraso e saí correndo, mas já era tarde demais, o lobo já tinha engolido a avó. Quando cheguei lá, dei de cara com o lobo (sim, ele novamente), mas, mesmo assim, falei satisfeita: — Lobo, eu sei que é você! Cai fora. Depois que o lobo abriu a boca, gritei: — Ahahahahahahaahahha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O segurança estava desconfiado e me seguiu. Ao ouvir os meus berros, foi me salvar. Quando ele chegou, pegou sua arma e matamos o lobo. Por sorte, a vovó sobreviveu. Consegui entregar o que precisava e, no fim, acabei me casando com o segurança e tivemos gêmeos: duas meninas lindas. Vivemos muito bem até o fim de nossos dias. FIM

Meu nome é Carolina Haase da Mata Patrício, eu nasci na cidade de São Paulo, no dia 17 de junho de 2010. Em 2019, na Escola Vera Cruz, começamos a ler outras versões da Chapeuzinho. A escrita da história foi no início de maio. Foram saindo muitas ideias da minha cabeça e não sabia quais utilizaria nem como as organizaria. 31


Chapeuzinho Azul Cecília Ferrari Pompeu de Toledo Era uma vez, uma aldeia muito pobre. Nela, tinha uma pequena casa e lá morava uma menina (no caso, eu). Olá, meu nome é Julia. Em casa moramos eu e minha mãe, porque ela e o papai tinham se separado. Um dia, minha mãe recebeu um recado que o papai tinha morrido. Ela me consolou dizendo que era melhor assim, porque ele era bandido. Minha mãe sempre disse que sou a menina mais bonita da aldeia, eu não acredito muito nela, porque cada um tem o seu jeito e a sua beleza. Certo dia, estava brincando, quando minha bola caiu na floresta. Avisei minha mãe que estava indo buscar a bola. Mamãe me falou pra eu tomar cuidado: tinha um lobo solto por aí, esfomeado por uma carne sangrenta. Quando fui buscar a bola, a encontrei furada e manchada por um líquido vermelho. Fui mais para o meio da floresta para ver quem tinha feito aquilo. Levei um susto, pois quem estava lá era o lobo. Ele me falou que estava pintando um quadro de uma flor (mas não parecia, porque a pata dele estava limpinha e não tinha nenhum quadro de flor) e, quando ouviu minha bola cair na floresta, ficou assustado porque pensou que era um caçador. Foi até lá para ver quem tinha chegado e atacou, furando a minha bola, com a pata cheia de tinta vermelha (mas, na verdade, ele tinha comido algum bicho e mordido minha bola com a boca cheia de sangue). Um dia, no meu aniversário, a primeira coisa que a vovó fez foi me dar

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parabéns e, depois, ela fez para mim uma capa vermelha. Para não deixá-la chateada, eu disse assim: — Vó, não quero te ofender, eu adorei a capa... Por alguma razão, ela me interrompeu, e como ela nunca fez isso, foi diferente. Então, falou: — Se você adorou a capa, por que você não quer me ofender? Continuei a falar: — Vó, você me interrompeu. Eu não sou como as outras meninas, gosto mais de azul. Daria muito trabalho se você pintasse a capa de azul? Ela me respondeu: — Claro que não. Mas não dá para pintar. Posso fazer outra para você, tudo bem? — Tudo, é até melhor que pintar. Vó, você não tá chateada? — Não. Por quê? — Sua cara tá meio pálida. — É que eu dormi muito tarde, às 3h50 e acordei muito cedo, às 5h30 da manhã. No dia seguinte, mamãe me falou: — Querida, leve estes pães e esta garrafa de vinho para a sua avó, ouvi dizer que ela está doente. Quer dormir tarde e acordar muito cedo e agora tá doente. Coitada, velhinha assim devia se cuidar melhor. — Ok, mamãe, vou levar estes pães e esta garrafa de vinho. Então, pensei no que eu falei para a vovó: “acho que chateei a vovó”. Então, tive uma ideia e falei: — Mamãe, posso usar a capa vermelha para alegrar a vovó? Parece que ela ficou muito chateada com o que eu falei sobre a cor da capa.

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Estava no caminho da casa da vovó, quando ouvi gritos finos vindo lá do meio da floresta. Era a mãe cabra e o sete cabritinhos, fiquei confusa, pois pensei que eles só fossem dos contos de fadas (na verdade, eu também tenho um livro). Então, perguntei: — O que vocês estão fazendo aqui na floresta? A mãe e os sete cabritinhos responderam todos juntos: — Estamos fugindo do lobo, e você? Então, respondi: — Estou levando pães e uma garrafa de vinho para minha avó que está doente. Continuei andando, só que desta vez ouvi gritos grossos e de novo vindo do fundo da floresta. Eram os três porquinhos. Perguntei: — O que vocês fazem aqui na floresta? Pensei: eu não estou confusa. Já vi a mãe e os sete cabritinhos, antes, e agora os três porquinhos. Aí, percebi que os três porquinhos estavam falando: — Estamos fugindo do lobo, ouvimos dizer que ele voltou e é do mal. — Eu não tenho medo do lobo, conheci ele na floresta, do lado da minha casa. Ele parece ser do bem. — Exatamente! Parece, mas não é. — Qual é o problema do lobo? — É que ele é mal e gosta de comer porquinhos e humanos. É melhor você fugir, pois acho que ele está vindo. — Tchau, porquinhos!!!

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— Tchau!!! Para esquecer o que eles disseram, comecei a cantar: “Pela estrada afora, eu vou bem sozinha, levo estes pães e esta garrafa de vinho”. Quando estava chegando, dei de cara com o lobo. Os porquinhos, a mãe cabra e os sete cabritinhos estavam certos, o lobo virou do mal. E ele me perguntou: — Para onde você está indo, tampinha? — Para a casa da minha avó. — Onde fica a casa da sua vovó? — Logo ali, depois daquela praça. Então, ele me mostrou uma borboleta, que era muito bonita, mas, quando me distraí com ela, ele roubou a cesta (que, na verdade, era da mamãe. E se eu a perdesse, ela me matava) que tinha os pães e o vinho. Fui até a casa dos três porquinhos e os convidei para nos vingarmos do lobo. Eles concordaram e fomos para a casa da mãe dos sete cabritinhos. Conosco só foi a mãe, ela achou melhor que os sete cabritinhos ficassem com o marido para que o lobo não os machucasse. Então, fomos para a casa da vovó, achamos que ela soubesse o que fazer. Na verdade, ela veio com a gente e preparamos um plano para nos vingarmos do lobo. Entramos na floresta e encontramos o lobo dormindo debaixo de uma árvore. Peguei um pau, mas, quando fui bater no lobo, infelizmente ele acordou. Rapidamente bati nele e ele desmaiou. Peguei a cesta e levamos o lobo para a delegacia. Quando ele acordou desta vez, estava preso

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na cadeia. Então, eu disse: — Nós te deixamos sair se for bondoso. Você promete que não vai ser um lobo mau? — Prometo. Palavra de um lobo. Como prova, vou fazer um jantar na minha casa. No jantar, o lobo prometeu, novamente, nunca mais ser mau e fez os outros juramentos. Algum tempo depois, no dia das crianças, vovó me deu uma capa azul e, por onde eu andava, todo mundo me chamava de Chapeuzinho Azul. E eu gostava, me sentia única. Com a capa, brinquei na praça do lado da casa da vovó, convidei meus amigos para brincarem comigo na minha casa, fiz também várias festas de pijama e tive que lavá-la muitas vezes. Eu adorei a capa que a vovó fez. E todo mundo viveu feliz para sempre, até o lobo que encontrou seu amor verdadeiro e fez uma linda e grande família. FIM!!!!!! PARA TODO O SEMPRE!!!!!! E PARA TODO MUNDO!!!!!

Meu nome é Cecília Ferrari Pompeu de Toledo, nasci em São Paulo (SP), no dia 4 de fevereiro de 2010. O nosso trabalho começou no primeiro trimestre, quando nós lemos várias histórias sobre a Chapeuzinho Vermelho. Adoro livros de suspense, ação e quadrinhos, por isso escrevi uma história de ação, pelo menos, eu acho que é de ação! 36


A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho Daniel Bocchi Cardoso Chaves

Oi, sou o tigre chamado Haroldo, não sou do mal, na verdade, sou do bem e vou contar minha história pra vocês. Eu estava comendo vegetais e, do nada, esbarrei em uma menina de capuz vermelho, perguntei a ela onde estava indo e a menina disse: — Eu vou para a casa da minha avó. — E o que está levando em sua mão? — Um bolo e uma Coca-Cola zero. — Posso bater um papo com você? — Pode. Então, nós conversamos muito!! E ela foi embora e esqueceu a cesta. Peguei minha guitarra, sabia que toco muito bem? Já fui par com Drake, enfim, vou continuar minha história. Começou a chover, achei um abrigo numa vila. Eu e a dona do abrigo estávamos jogando Fortnite, quando a menina do capuz chegou e me disse: — Você trouxe a cesta? — Trouxe. Por quê? 37


— Porque ela é para minha avó. — Ah! Tá bom. Então, ela me perguntou: — Já jogou Fortnite? — Você toca guitarra? — Você é noob. Quer dizer, novato! Então, eu disse: — Vamos fazer uma banda! Eu toco guitarra, sua vó toca bateria e você... Chapeuzinho Vermelho... — E a Chapeuzinho Vermelho canta e toca baixo – complementou a dona do abrigo. — Então, vamos lá. E aí formamos a melhor banda do mundo, ficamos bilionários, e, infelizmente, a Chapeuzinho Vermelho foi ao otorrinolaringologista e começou a usar aparelho auditivo e... Ops! Estou atrasado para o show mais radical e louco da minha vida, com vovó e Chapeuzinho. — Vamos, Haroldo, você está atrasando nosso show. — Tá, estou indo, então, tá, tchau.

Meu nome é Daniel Bocchi Cardoso Chaves, nasci no dia 22 de janeiro de 2010, na cidade de São Paulo. Fiz essa história como um trabalho individual, em maio de 2019. Eu usei o lobo como personagem principal porque gosto dele. Adoro viajar, jogar videogame, livros, música e lobos que podem ser domesticados como cachorros. 38


Um lobo legal Gabriel de Barros Lopez

Um dia, eu, o lobo, estava pegando material para minha mudança e apareceu uma raposa colhendo frutas. Eu perguntei: — Olá, o que você está fazendo nesta parte da floresta? — Eu estou colhendo frutas para minha vó. Você não deve conhecê-la. Ela é muito brava. Quer me acompanhar e me ajudar a colher essas frutas? Ou você prefere ir à minha casa e fazer outra coisa? — Quando eu acabar minha mudança, vou à sua casa. Tudo bem? — Sim. Comecei a trabalhar e, depois de muito tempo, fui para a casa da raposa. Enquanto isso, ela contou para sua avó que convidou um lobo. E a avó colocou um monte de armadilhas pela casa e a arrumou para tudo parecer normal. Quando eu cheguei, a avó da raposa me levou até a mesa, mas era uma armadilha. Para minha sorte, a raposa pequena me falou das armadilhas e consegui me safar. Na última armadilha, eu consegui fazer com que ela caísse na armadilha; para comemorar dancei “luzer” e “justiça laranja”. Um segurança (caçador) ouviu a confusão e entrou na 39


casa. Ele me viu com a raposa, mas, por sorte, ele conhecia a raposa e nos deixou passar. Depois, a gente se deparou com a avó e com um monte de seguranças. Contamos o que tinha acontecido e ela foi para a pior prisão: o “Ascanil”. A raposa foi para casa dela e eu fui para minha, mas um caçador não acreditou na nossa versão e tirou o sabre de luz, falando assim: — Últimas palavras! E eu falei: — Chimalacadurous! Daí, o meu cavalo apareceu e deu um coice na cara dele. Continuei a minha busca por dias de sossego, mas com um novo integrante, o Chimalacadurous.

O meu nome é Gabriel de Barros Lopez. Eu tenho 9 anos e nasci em 8 abril de 2010. Comecei a história em maio. Gosto de videogame e de escrever histórias com suspense. 40


Jaquetinha Vermelha Gabriela Albé Marques de Oliveira Oi, meu nome é Vera. Minha mãe me ama muito e minha avó me ama muuuiiittoo mais! Blee!

Ela

mandou fazer a jaqueta mais feia do mundo (que só ela acha linda) e minha mãe me obrigou a ir visitá-la, toda sexta-feira, com a porcaria da jaqueta. Um dia eu fui visitá-la. A floresta estava escura e os bichos não cantavam, mas ouvi uma voz, era o caçador que salvou minha mãe e minha avó quando minha mãe era criança. Seu filho estava com ele e eu fui lhes dizer “oi” e, para não pagar mico, deixei a jaqueta numa pedra. — Olá, seu caçador, como vai? — Olá, Vera, estou ensinando meu filho a ser caçador. E você, indo para casa da vovó? — Sim. — Cuidado! Tem muitos lobos na floresta. Quando fui ver, minha jaqueta tinha sumido! Procurei lá, procurei cá, e não achei, então, continuei o caminho. Pouco depois, vi um lobo prestes a jogar minha jaqueta no lago (o que era ruim, porque eu tinha que chegar na minha avó com a jaqueta)!

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Eu peguei gravetos e subi em árvores, mas nada funcionava, só tinha uma opção, voltar para casa. Tá bom, só tinha duas opções, voltar para casa ou pular no lago (eu pulei). Estava encharcada e, da porta de casa, vi um lobo na árvore. Joguei muitas pedras, pois era aquele maldito lobo! Ele fugiu, mas estava todo machucado. A vovó apareceu e disse: — Minha filha, vá se secar atrás da casa enquanto eu preparo um bolo. — Ok. Eu fui me secar e minha avó foi fazer o bolo na cozinha (e ele não tinha cara de lobo). Enquanto isso, o lobo que não era bobo entrou na casa, se escondeu no armário e pegou uns trapos da minha avó para cobrir o machucado. Eu voltei seca e fui mexer no meu celular. De repente, o lobo pulou do armário e disse: — Eu... Eu vou... Eu vou te comer! — ??? — Era para você se assustar... — Tá! Aaa...Ei! O que você está fazendo com a roupa da minha avó! — Aaa... — Eu cheguei para te salvar! — disse o filho caçador — ... — Eu sou o filho do caçador e, como eu disse, eu vim te salvar, agora cadê o lobo? — O lobo tá ali. Agora, atire, — eu disse. Ele preparou a arma, eu e o lobo ficamos olhando com cara de espan-

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to e pum! Um buraco na cama da minha avó e eu, que estava aflita, gritei: — No lobo, seu vesgo! E, mais uma vez, pum! Ele quase acertou minha perna! Já furiosa, gritei: — Passa a arma, seu vesgo! Eu peguei a arma, apontei para o lobo e afirmei: — Sai daqui, senão eu atiro em você. O lobo saiu em disparada. Minha avó convidou o caçador e seu filho para comerem bolo e nós conversamos muito. — Senhora, você poderia acolher eu e meu filho por algumas noites? Nossa casa está prestes a desabar e não quero correr esse risco. — disse o caçador. — É claro! Eu te devo essa por ter salvado a vida da minha família duas vezes. — Filho, você tá com a visão ruim e acho que vou te levar no oculista. — Vovozinha, seu bolo está com muito açúcar e pouca baunilha. E, finalmente, eu voltei para casa. FIM. Ah! O lobo virou caçador e o filho do caçador virou cozinheiro. Minha vó não sentiu falta da roupa e eu mandei consertar a casa do caçador e fazer uma estrada na floresta. Agora, sim , o final feliz.

Meu nome é Gabriela Albé Marques de Oliveira. Nasci no dia 8 de novembro de 2009, em São Paulo (SP). Gosto de desenhar, conversar com meus amigos, ver filmes e ler livros de magia, aventuras e quadrinhos. 43


Chapeuzinho e seu primo lobo Gabriela Moraes Schivartche

Era uma vez meus netos, eles brigavam sem parar, por exemplo: no parque, no clube, na praça e até na escola. Um dia eu cansei e disse: — Eu sou a avó de vocês e eu mando em vocês. Estou mandando vocês pararem de brigar, ou irei mandar vocês para a casa de seu avô. — Não, vó, por favor. — Então, terão que dar um jeito de não brigar, pelo menos enquanto vocês morarem em casa. No dia seguinte, eles nem se falaram, porque poderiam brigar, então, eu disse: — Vocês não estão brigando, mas não estão se falando. O trato era vocês conversarem e brincarem e, assim, eu não levaria vocês para casa do seu avô. E acrescentei: — Vocês são tão parecidos, poderiam tocar música juntos. Tentem misturar guitarra com ukulelê. Eu vou sair para o supermercado, enquanto isso, criem uma música para mim. — Ah, vó...

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— Chapeuzinho, você vai, sim, ou você quer ir para casa do seu avô? — Mas.... — Mas, nada, Chapeuzinho! Toquem e tchau. — Bom... como a vovó saiu, vou pro meu quarto. — Não! Temos que fazer uma música para vovó. Lembra o que ela disse, Chapéu? — Ela é idosa e nem vai notar. Mas, o que a Chapéu não sabia, era que eu, a vovó, estava atrás da porta e, quando escutei o que ela falou, entrei em casa e disse: — Chapeuzinho Verde, faça a mala agora. Você irá para casa do seu avô imediatamente. Depois de deixá-la com o avô, cheguei em casa e Chapeuzinho, sem querer, me ligou do celular e escutei a conversa dela com o meu ex-marido: — Nossa, vô, que olhos grandes você tem! — É para te enxergar melhor. — Quanto pelo você tem! — É para te aquecer melhor. — Nossa, que orelha grande você tem! — É para te escutar melhor. — Que boca grande você tem! — É para te comer!!! Quando escutei isso, peguei o lobo e fui à casa do avô. — Solte ela agora — disse assim que cheguei. — Vó, você está aqui? — Estou e vou te salvar. Vai lobo, lute caratê. — Está bem, vovó. E, sem querer, infelizmente, o lobo e o vô acabaram morrendo. O vô era do mal, mas o lobo acabou morrendo também. Eu e Cha45


péu vivemos felizes para sempre. Bom... mais ou menos. Depois de tudo, Chapéu me disse o que aconteceu no caminho da casa do avô. Ela me disse que viu um sapo, mas, desde o começo, o achou meio estranho, porque ele falava e, como bicho não fala, ela disse assim. — Por que você fala? — Porque uma feiticeira me fez um... e foi assim. — Ah, tá. Bom tenho que ir para casa do vovô. — E onde é a casa do seu avô? — E por que você saber? Quer fazer a mesma coisa... uma história que minha avó me contou um dia. — Sei de que história você está falando, mas não dá para ser um lobo! Sou um sapo! — Aff, não sei, mas tenho que ir para casa do meu avô. — Tá bom! Esse papo todinho foi pra nada. Sou um lobo e estou com fome. Disse o sapo enfeitiçado. — Vou te dar comida. Disse minha neta. Fim

Oi, meu nome é Gabriela Moraes Schivartche. Tenho 10 anos e nasci em São Paulo (SP). Eu comecei a escrever meu texto no início de maio de 2019 e acabei de escrevê-lo em junho de 2019. Eu adoro as minhas primas e, sempre quando eu brigo com a minha irmã, minha avó fala para a gente parar de brigar. Eu escrevi a história inspirada nisso. Espero que você tenha gostado da minha história. 46


Chapeuzinho Branco Helena de Oliveira Moita

Era uma vez a minha história, eu sou a Bela. Eu amo a cor branca. A minha avó me ama muito, por isso me deu uma capa branca e todo mundo me chama de Chapeuzinho Branco. Um belo dia, mas não tão belo, a minha avó pegou tuberculose e passou muito mal. A minha mãe me deu uns doces para eu levar para ela. Eu estava caminhado, quando vi um lobo do meu lado. Eu disse: - Oi, lobo. - Oi, Chapeuzinho. - Para onde você vai, Chapeuzinho? - Vou para a casa da minha avó. - Que legal. Posso ir? - Sim!!!!!!!!!!!!!!!!! Quando a gente chegou, a vovó estava na cama e estava calma, mas, quando viu o lobo, ela se assustou, e eu falei: - Ele é manso. - Ah, tá! 47


Eu dei os doces para a vovó e todo mundo comeu muito. Mas o lobo foi embora e, depois de alguns dias, quando estava vendo TV, vi uma notícia que o lobo tinha morrido. Eu chorei muito e vivi tão triste para sempre. FIM

Olá, o meu nome é Helena de Oliveira Moita. Eu nasci em São Paulo (SP). Para escrever minha história, estudei bastante. Ela foi escrita em maio de 2019. Eu gosto de me divertir, ver séries, brincar, ir à casa das minhas amigas, viajar e muito mais. Além disso, gosto de ler livros de aventura e de pessoas que mudaram o mundo. 48


Bonezinha Roqueira Helena Michalany Pinto Ferraz

Um dia minha vó fez um boné para mim e eu o uso muito, por isso todo mundo me chama de Bonezinha Roqueira. Minha mãe morreu de câncer. Eu e meu pai moramos no Alasca e nessa época do ano está frio. Aqui tem muita neve e na cidade não tem tanta neve como aqui. Eu amo tocar guitarra, é a minha coisa favorita, tirando comer hambúrger. Aqui no Alasca não tem, mas ainda é a minha comida favorita. Meu pai me pediu para eu levar um remédio para vovozinha que estava doente. Então eu fiz o que ele pediu. Andei um pouco e logo tinha uma escolha de dois caminhos: um era para a cidade e outro era para as montanhas, que são perigosas. Eu escolhi ir para as montanhas porque eu sou corajosa. Fui andando até que eu encontrei um urso-polar e ele me perguntou: 49


— Aonde você vai? Eu vou para a casa da minha avó levar para ela um remédio, porque ela está doente. — E onde é a casa da sua avó? — É logo ali, atravessando aquele monte de neve e passando aquela floresta. Eu estava andando e me lembrei que tinha esquecido o remédio da minha avó na neve fofa. Fui correndo até o lugar onde eu tinha falado com o urso-polar, mas quando cheguei o remédio não estava lá. Então eu pensei: o urso-polar podia ter levado para mim. Fui correndo até a casa da minha avó e quando cheguei perguntei: — Mas que olhos grandes você tem, vovó! — É para te olhar melhor, meu bem. — Mas, vovó, que orelhas grandes você tem! — É para te ouvir melhor, minha filha. — Mas, vovó, que dentes grandes você tem! — É para comer melhor. Depois a minha vó chegou e eu perguntei para ela: — Mas, vovó, como você está aqui? Você não estava lá? — Ah, não, minha filha! Você entendeu tudo errado. Deixe eu te explicar: o urso-polar veio aqui falando que você tinha esquecido o meu remédio, então eu falei que você não chegou, mas para aproveitar eu tomei o remédio e me curei. Resolvi dar uma roupa para ele, que estava todo dolorido porque correu muito e se machucou inteiro. Depois resolvi fazer dois bolos, um de banana, que é o preferido do urso-polar, e o outro de chocolate, que é o seu preferido. 50


— Ah, vovó, agora eu entendi! Achei que o urso-polar era você. E outra coisa, vovó, trouxe essas flores e essas frutas que são jabuticabas, amoras, pitangas e esses morangos. As flores são margaridas, orquídeas e rosas. E para aproveitar, já que estamos aqui, vamos comer o bolo e bater um papo. Eu estou muito feliz que você melhorou com esse remédio. É um milagre! E também estou muito feliz que eu consegui chegar aqui, depois de muito esforço. Depois contei para a vovó que os cientistas disseram que talvez tivesse um Tsunâmi na próxima quinta, mas também uma notícia boa que não vai ser aqui no Alasca, graças a Deus! E minha vó respondeu: — É né minha filha, graças a Deus. Porque se fosse mais pra cá a gente iria morrer, mas se bem que eu já estou bem velha. — Não está não, vovó. — Ah, estou sim minha flor. É porque você não é velha, então você não sabe o que é ser velha — Mas, vovó, cadê o urso-polar? Ele sumiu. Vamos procurá-lo em toda a casa. Não está aqui vovó. — Nem aqui minha filha. — Nem aqui. — Não está aqui. — Então, onde ele está? — Vou ver se ele está lá fora, vovó. — Vovó! Socorro! O urso-polar está se afogando na neve movediça, me ajude! — Já estou indo! 51


— Como você foi parar aí seu doido? Disse a vovó. — Eu saí da sua casa para pegar um lanche e caí nessa armadilha da neve movediça e fiquei preso. — Obrigado, Bonezinha Roqueira, por ter me salvado, se não fosse por você eu teria me afogado na neve movediça e já teria morrido. — De nada, urso-polar. Não foi nada mais que a minha obrigação. — Vamos comemorar que o urso-polar não morreu e vamos comer o bolo que eu fiz. — Vamos lá. Urso, para quem vai o primeiro pedaço? — Urso, hoje é seu aniversário e você não sabia? — Não. — Deixa eu te dar parabéns!!!!!!! — Obrigado, Bonezinha Roqueira. — De nada, urso. — Chega desse papo de parabéns e vamos comer o bolo logo que eu estou com fome. Disse a vovó. — Tá bom, vovó. — Vai logo, urso-polar, para quem vai o primeiro pedaço? — Calma, vovó, deixa ele pensar. — E o primeiro pedaço é para a Bonezinha Roqueira. — Ah, urso, mas eu tenho que comer rápido porque a mamãe deve estar preocupada comigo. E já está anoitecendo. — Então vai rápido. — Vovó eu já estou indo. Tchau, vovó! 52


— Tchau, urso. E então eu fui para casa muito bem. FIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMM MMMMM!!

Oi. Meu nome é Helena Michalany Pinto Ferraz, nasci no dia 1º de fevereiro de 2010, em São Paulo (SP), e moro na mesma cidade em que eu nasci. Fiz esta história entre o começo de maio e final de junho. Ela se passa no Alasca, porque eu amo esse lugar e sempre quis ir lá (mas nunca fui)... Adoro desenhar, então, minha história tem vários desenhos. Gosto de ler livros de suspense e ação. Demorou para fazer o meu texto, me esforcei muito para fazer isso. Teve vários processos de estudo e escrita, mas, no final, ficou muito legal. A minha história se chama Bonezinha Roqueira, não tem lobo, tem urso-polar, é muito legal e divertida. 53


Chapeuzinho Arco-Íris Isabelle Marmo Ambrosio

Olá! Meu nome é Isabelle, mas todos me chamam de Chapeuzinho Arco-Íris porque eu tenho um lindo capuz com as cores dele (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, roxo). E agora vou contar a você uma história maluca com um lobo bom, mas que queria pegar todos os meus... Você terá que ouvir a história para saber. Tudo começou quando eu estava indo sozinha para uma festa na casa da minha avó e também estava levando doces e bebidas para todos se esbaldarem com tudo isso. Eu estava andando tranquila, até que apareceu o lobo que logo me perguntou: — Menina, para onde você vai com essa cestinha? Então eu respondi: — Estou indo para a festa na casa da vovó e estou levando doces e bebidas. 54


O lobo ficou com muita vontade de comer meus doces e tomar minhas bebidas gostosas, mas não quis me contar. Então, me seguiu para ver se conseguia pegar alguns, mas não conseguiu. Quando cheguei na casa da vovó, o lobo ainda não tinha pegado nenhum dos meus doces, mas ainda os queria e teve a ideia de entrar pela chaminé. E foi o que ele fez. Entrou pela chaminé, invadiu a festa e tentou pegar um doce, mas bem nessa hora, viu a vovó, correu direto para a cama dela e se deitou. Uma hora, fui até o quarto para buscar uma toalha para a mesa e vi alguém deitado na cama. Esse alguém era o lobo. Logo quando o vi pensei que fosse a vovó, mas a achei estranha, então, perguntei: — Vovó, por que você está peluda? — Sei lá, menina. — Como não sabe? — Não sei. — E por que... — Pare de perguntar! Eu nem sou sua avó! — Não é? — Não! Depois de descobrir isso, a festa acabou e todos foram embora. O lobo se desculpou e até nos tornamos amigos, pois vimos que tínhamos muito em comum, por exemplo, nós amamos chocolates. 55


Então, ele ganhou muitos doces, foi para a sua casa muito feliz e combinamos de ir ao cinema juntos no fim de semana para assistir Vingadores. Bom, essa foi a minha história. Me desculpe! Minha, da vovó e do lobo. Espero que tenha gostado muito, mas bem que o lobo poderia parar de me pedir doces, porque ele gostou tanto, que não quer mais me deixar em paz e ainda tenho que escondê-lo da mamãe para que ela não se assuste com ele! Tem dó!? Então, foi isso que aconteceu. FIM.

Olá! Meu nome é Isabelle Marmo Ambrosio, nasci dia 1º de junho de 2010, em São Paulo (SP). Meu texto foi feito em 2019, eu o acabei no final de junho. Adorei escrever esse texto, pois eu adoro ler, escrever e... de doces! Espero que tenham gostado da história! 56


Chapeuzinho Vermelho!!! História original José Assumpção Goulart

Olá meu nome é Max e sou um lobo. Mas não pensem que eu seja mal, pois o lobo mais gentil da floresta sou eu. Vou contar uma história em que me encontrei com uma garota com um capuz vermelho. Então vamos lá!! Em um dia normal, eu estava na floresta, colhendo pedras para a minha coleção, quando esbarrei em uma menina de capuz vermelho. Conversamos por um tempão e uma das coisas que ela me contou foi que estava procurando a casa da avó. Quando foi procurar a casa da avó, ela esqueceu a sua cesta! Como eu era muito bondoso, eu decidi levar a cesta para a casa da avó de Chapeuzinho. Eu estava no meio do caminho, quando encontrei uma caverna e lá tinha um urso feroz que estava dormindo... por sorte. Mas eu tropecei em uma pedra e a cesta caiu bem no rabo do urso, então ele acordou! Eu tentei recuperar a cesta, mas... o urso me agarrou. Por sorte, eu o mordi bem no seu machucado. Ele chorou tanto que eu decidi ajudá-lo. Eu sempre tenho uma bolsa de primeiros-socorros, então eu enfaixei 57


a ferida. O urso ficou tão feliz que me ajudou a chegar na casa da avó de Chapeuzinho. Quando cheguei lá a menina estava quase entrando, então gritei: — Chapeuzinho, me espere. Ela se assustou com o urso e falou: — O que você está fazendo com esse urso!? Então, eu falei: — Calma, Chapeuzinho. Ele é meu amigo. Ela se acalmou e me esperou. Logo me perguntou por que eu estava lá. Então expliquei que ela havia esquecido a sua cesta. Em seguida, entramos na casa da avó de Chapeuzinho, comemos o que ela havia trazido na cesta. Então, a avó de Chapeuzinho perguntou se eu queria morar na casa dela para ajudá-la e eu aceitei. Mas Chapeuzinho perguntou por que sua avó não a convidara também. — Vovó, eu quero morar com a senhora também! Então a avó de Chapeuzinho falou: — Você tem que morar com a sua mãe, querida. — Está bem — disse ela. Então morei lá cuidando da avó de Chapeuzinho e ajudando a menina a chegar na casa da avó. FIM! =) :)

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Olá! Eu sou o José Assumpção Goulart, tenho quase 10 anos, pois faltam exatamente 11 dias para meu aniversário, sem contar o dia de hoje, que é 21 de outubro de 2019. Fiz uma história que se chama “Chapeuzinho Vermelho – história original”. Acho que você está pensando:“Mas que título mais besta!”. Estou correto? Coloquei esse título, pois nós lemos, na escola, uma versão de outra pessoa que já foi do 4º ano e o título dela era parecido com o meu. Você deve estar se perguntando quando comecei esse conto e quando acabei: bom, comecei mais ou menos em 5 de maio e terminei mais ou menos em 3 de junho! E tudo isso em 2019. Uma coisa que eu gosto é dos meus amigos do Vera Cruz e adoro minhas amigas da minha escola antiga, a Anglo 21, antes conhecida como 14 de outubro. Ah! Uma coisa que eu amo mais que tudo na minha vida é a minha cadela Tuca. Ela é um fox paulistinha muito fofa. Quando entrei no Vera, estava muito nervoso, mas me esforcei, fiquei calmo e segui em frente. Hoje estou muito enturmado, com muitos amigos e amigas. Adorei o papo e espero falar com vocês novamente! Tchau! 59


Chapeuzinho Vermelho Laura Rapoport

Olá, sou a Chapeuzinho Vermelho e sou uma menina de 11 anos. Você vai se surpreender com o que vou fazer com o lobo e a vovó. Eu estava levando veneno para a minha avó. (Você deve estar se perguntando, por que uma menina levaria veneno para a avó? Sim, porque sou má). E sou má porque acho divertido rir das pessoas. Quando cheguei, bati na porta e ela abriu. Eu dei o veneno para minha avó e ela desmaiou. Então eu aproveitei para fugir e o lobo entrou na casa dela e falou: — Ai, meu Deus, preciso chamar o médico! Quando o médico chegou, minha avó contou tudo que houve para ele e o lobo. 60


Depois dessa notícia, o lobo saiu correndo e foi me procurar, me achou e perguntou: — Por que você é tão má com sua avó? — Não é da sua conta! — falei brava para ele. — Me desculpe. Você é bonita. — Tanto faz! — respondi mais brava ainda. — O que fez com sua avó é muito feio. — Me desculpe. Da próxima vez eu penso antes de fazer. — Tudo bem, mas promete que nunca mais vai ser má? — Prometo! Depois de alguns dias, eu convidei a vovó e o lobo para um piquenique. Mas era só o começo do meu plano. Nós comemos com calma e eu quis dar uma arruinada nesse piquenique. Então, joguei torta na cara deles, que saíram correndo! Muitas pessoas foram más comigo e fiquei muito magoada com isso. Então convidei o lobo e a vovó para outro piquenique, apesar de estarem bravos comigo. Nós comemos calmamente e, aos poucos, eu cansei de ser má. Eles também esqueceram desse assunto (eu, não, e por isso estou contando essa história agora). Então eu nunca mais fui má (de vez em quando fazia umas travessuras, mas só para brincar!). FIM 61


Meu nome é Laura Rapoport, eu tenho 10 anos. Nasci em São Paulo (SP) e as coisas que mais gosto de fazer são: viajar para lugares diferentes, ir à piscina e conversar com os meus amigos. Gosto também de histórias em quadrinhos e amo cachorro. 62


Chapeuzinho Amarelo Luca Martinelli Alves Almeida

Olá, meu nome é Vitoria e eu vou contar a história de uma coisa que aconteceu com a minha filha. Eu amava muito minha filha e minha mãe mais ainda. Um dia, minha mãe mandou fazer para a menina um capuz amarelo, que ficou tão bom nela, que ela não quis usar outro. Por isso, por onde ela andava a chamavam de Chapeuzinho Amarelo. Um dia, eu disse para minha filha: — Vá até a casa da sua vó e leve esse pãozinho e essa garrafinha de suco para ela, pois ouvi dizer que está doente. Então ela foi embora pela floresta. Ao caminhar um pouco, encontrou o lobo que lhe perguntou onde ia. Ela, que não sabia que era perigoso dar ouvidos a um lobo, respondeu: — Estou levando esse pãozinho e essa garrafinha de suco para minha avó. — Que legal, eu vou também. Eu vou por este caminho e você vai por aquele. O lobo correu o mais rápido possível pelo caminho mais curto, enquanto Chapeuzinho não se apressou tanto pelo caminho mais longo. 63


O lobo não precisou de muito tempo para chegar à casa da vó e bateu. Toc toc toc. — Quem é? — É sua neta, Chapeuzinho Amarelo, estou trazendo um pãozinho e uma garrafinha de suco que minha mãe mandou — disse o lobo, disfarçando a voz. — Puxe a lingueta e a porta abrirá. O lobo então puxou a lingueta e a porta se abriu. E ele, que não queria comer a vó, pois sabia que ela não tinha sabor, mandou ela sair e ela, com medo de que o lobo a comesse, saiu imediatamente . Então ele vestiu uma das roupas da vovó e quando a Chapeuzinho chegou, bateu. Toc, toc, toc. — Quem é? Chapeuzinho, ao ouvir a voz grossa do lobo, teve medo, mas pensando que a vó estava gripada, respondeu: — É sua neta, Chapeuzinho Amarelo, estou trazendo um pãozinho e uma garrafinha de suco que minha mãe mandou. — Puxe a lingueta e a porta abrirá — disse o lobo, disfarçando a voz. Chapeuzinho então puxou a lingueta e a porta se abriu. Quando Chapeuzinho entrou, o lobo disse: — Ponha o pão e a garrafinha de suco na mesinha e deite-se comigo. Então a Chapeuzinho se deitou, ficou espantada ao ver a vó na camisola e disse: — Vovó, que orelhas grandes você tem! — É para te ouvir melhor. — Vovó, que braços grandes você tem! — É para te abraçar melhor. — Vovó, que nariz grande você tem! 64


— É para te cheirar melhor. — Vovó, que dentes grandes você tem! — É para comer você! O lobo mal acabou de falar, se jogou em cima dela e a comeu. Fiquei muito triste quando ela me contou isso , mas teve uma reviravolta, porque a minha mãe foi até a aldeia e comprou uma faca. Então ela voltou para casa e, ao ver o lobo dormindo em sua cama, entrou, abriu cuidadosamente a barriga do lobo e tirou minha filha lá de dentro. Em seguida, ela agradeceu pela comida e minha filha voltou para casa. Finzinho amarelo

Meu nome é Luca Martinelli Alves Almeida, tenho 9 anos e nasci em São Paulo (SP). Comecei minha história no início de maio e a terminei em junho. Eu adoro ler, principalmente livros de comédia, comer pizza, jogar videogame e brincar com minha cachorra. 65


Eu, o lobo, e a menina com capuz vermelho!!!!! Luiz Henrique Palma Nascimento

Olá, sou o lobo. Um dia estava colhendo galhos para fazer uma fogueira e tropecei numa menina. Ela tinha olhos azuis, cabelo castanho e a cor da pele branca. Eu perguntei: — Olá, minha cara menina. O que você está levando nessa cesta? Então ela falou: — Ah! Estou levando uma carne e um pão com geleia para a minha avó. — Posso ir com você? Mas antes vou para casa jogar e terminar minha partida de Fortnite, está bem? — Está bem. Quando estávamos indo, vimos um caçador e nos escondemos. Ele passou reto e, então, continuamos. Mas quando chegamos na casa da vovó, entramos e vimos o caçador, que também nos viu, e foi uma perseguição e tanto. Nos arranhamos, nos machucamos e tivemos uma luta dos deuses. No final eu venci, mas me machuquei muito. Depois me curei e tomei um café que estava muito bom. Mas, antes, eu estava com vontade de comer a vovó e a Chapeuzinho! O quê!!! Só que, por gentileza, decidi não fazer isso. Fim

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Olá, meu nome é Luiz Henrique Palma Nascimento, eu tenho 9 anos e nasci em São Paulo (SP). Escrevi essa história no começo de 2019. Eu achei que minha história ficou muito interessante, porque gosto de ação, aventura e finais felizes. 67


Jogadora de beisebol muito famosa Teodoro Bellini Toniolo

Olá, eu sou a Jubiscreuba. Sou uma jogadora de beisebol porque gosto muito de esporte e o meu preferido é beisebol. Eu tenho cabelo preto, uso um coque e ontem fui à praia, então eu estou queimada. Tenho olhos azuis e 1 m e 70 cm. Eu me canso muito rápido. Minha filha usa jaqueta jeans, uma camisa branca, tênis slip preto com a sola branca e uma calça de moletom preta. Agora eu vou contar uma história que aconteceu com a minha filha e que me deixou muito preocupada. A história é assim. Um dia fiquei sabendo que minha mãe ficou doente, então mandei minha filha levar para ela leite quente e cookies com gotas de chocolate em cima. Eu não fui para lá porque estava machucada. Ela saiu de casa e foi levar a cesta com os cookies e o leite, só 68


que parou para pegar pitangas. Então ela colocou a cesta no chão. A cesta abriu e uma cobra entrou, dois minutos depois ela continuou caminhando pela floresta repleta de árvores de eucalipto e pinheiros. Minha filha continuou caminhando para a casa da minha mãe. Quando chegou na residência, bateu três vezes na porta e falou: — Vovó, eu vim trazer um lanche para você. Minha mãe abriu e falou: — Obrigada, minha netinha querida. Elas foram para o quarto se deitar, comer o lanche e beber o leite. A minha filha abriu a cesta sem olhar, pegou as coisas e deu para a vovozinha. Mas a cobra venenosa pulou no olho dela e a picou, arrancando seu olho. Depois se enroscou no pescoço da vovó para enforcar-lhe, mas a poderosa vovó virou a Capitã Marvel e eliminou a cobra com fogo. Eu levei minha filha no médico depois que eu descobri tudo que havia acontecido. O doutor fez uma cirurgia e tirou o veneno. Também pediu para eu encomendar um olho de vidro na lojinha do seu Zé na esquina. Vocês querem saber o que aconteceu com o meu marido? Um lobo o comeu. Sua história é que ele saiu para colher lenha para nós acendermos uma fogueira e o lobo disse: — Você é bem gordinho, né! Daria uma bela refeição. O lobo comeu meu marido e ficou bem gordo. Um lenhador viu e contou para mim e para minha filha. Todos nós vivemos felizes até agora, menos meu marido e a cobra. FIM

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Meu nome é Teodoro Bellini Toniolo, tenho 9 anos e nasci em São Paulo (SP). A coisa que eu mais gosto é esporte. Comecei o texto em maio de 2019. Eu me inspirei em uma skin do jogo Fortnite para criar a mãe, a personagem principal da minha história. 70


A verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho Teresa de Luna Larsen

Olá, meu nome é Lobinha Vermelha e hoje vou contar para vocês a verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho. Eu era uma lobinha muito alegre e todos gostavam de mim, a minha avó mais que todos. Ela me ama tanto que fez uma capa vermelha para mim e eu a amei tanto que não tiro ela de jeito nenhum. Daquele dia em diante todos passaram a me chamar de Lobinha Vermelha. Um dia a minha mãe falou: — Filha, leve esse coelho para sua vovó. E eu disse: — Está bem, mamãe, já vou. — Mas cuidado, tem muitas coisas perigosas na floresta, como o caçador! E depois eu disse: — Está bem, mamãe, vou tomar bastante cuidado. 71


E lá fui eu cantando uma música alegre. “Pela estrada afora eu vou bonitinha para ver a vovó”. Até que eu esbarrei em uma menina! Eu fiquei paralisada e a menina disse: — Oi, qual é seu nome? Eu estava tão assustada, mas parecia que ela queria ser minha amiga e então decidi que ia falar com ela: — O meu nome é Lobinha Vermelha e o seu? — Meu nome é Chapeuzinho Vermelho. Para onde você está indo? — Para a casa da minha vó. — Eu também estou indo para a casa da minha vó! — Que legal! Onde fica!? — Fica lá no fim da floresta. — A minha também! — Vamos juntas. — Sim. E lá fomos nós. Quando chegamos na casa da minha avó, batemos na porta — pom, pom, pom — e perguntamos: — Podemos entrar? — Sim. A porta está aberta, querida. Entramos e vimos também a vó da Chapeuzinho Vermelho, mas todas as luzes estavam apagadas, então eu falei: — Vovó, que orelhas pequenas você tem! — Sim, são como as suas. — E esses olhos! — Que nem os seus. — E esses dentes! — É para comer melhor bolo de cenoura. Aí eu gritei! 72


— Essa não é minha vó! Depois acenderam a luz e eu vi que a minha vó estava ao lado. Então elas falaram o que tinha acontecido, me explicaram que eram amigas e fim. Só que não... O caçador ouviu o grito e, quando ele chegou, eu corri. Mas a minha vó tinha ligado para um biólogo que estudava lobos e disse para o caçador que eu era uma espécie em extinção. E o caçador foi para a prisão! Fim

Olá, meu nome é Teresa de Luna Larsen, eu nasci em 28 de agosto de 2009, em São Paulo (SP). Comecei minha história em maio e terminei em junho de 2019. Gosto muito de animais e é por isso que coloquei o lobo como Lobinha Vermelha. 73


A Chapeuzinho Azul Theo Bahia Braga

Oi! eu sou o lobo, sou bonzinho e legal e sou um pouco feio. Tenho verrugas e muito pelo. Um dia eu estava procurando carne na floresta e não achei nada, só uma garotinha. Estava toda vestida de azul com um chapeuzinho azul, com blusa azul, porque era inverno, e com camiseta azul. Estava levando uma cesta, com um lençol. E quando ela parou para fazer anjinho na neve, eu falei: — Oi, tudo bem? Sou o lobo bonzinho e legal. Aonde você vai? — Vou para uma casa depois de caminhar pela montanhas e picos. A jovem foi embora e ela esqueceu a cesta!!! Saí correndo, percorri montanhas, picos e avalanches, raios e tempestades. Cheguei à casa, toquei a campainha e entrei, pois a porta estava aberta. Vi uma velhinha na cama. Ela usava óculos e estava coberta com cobertor e tudo. Ela se levantou e fez um chá para mim, que estava muito bom.

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Como eu estava com sono, dormi um pouco no chão. Quando acordei, me troquei, tomei café, vi a cesta e pensei onde a Chapeuzinho Azul poderia estar. Saí correndo para salvá-la. Procurei muito porque achei que ela estava em perigo. Então procurei no deserto, nos oásis, nos campos, nas cidades, nas geleiras, nas minas e nos pântanos. Depois de tudo, achei ela com o pé preso em uma pedra na floresta. Tirei Chapeuzinho de lá e a levei para a casa.

Fim

Meu nome é Theo Bahia Braga. Tenho nove anos e nasci em São Paulo (SP). Comecei a escrever o texto no primeiro trimestre de 2019. 75


Chapeuzinho Vermelho Vanessa Fecchio Costa

Oi. Vocês conhecem a história da Chapeuzinho Vermelho? Então é essa a história que eu, o Alfredo (o lobo), vou contar, mas vou narrar como eu vivi ela. Eu estava passeando na floresta, onde eu moro, quando achei uma flor muito bonita, então me agachei para pegá-la. Quando fui levantar, uma menina com uma capinha e um chapéu vermelho tropeçou em mim. Eu disse: — Nossa, você está bem? — Sim, obrigada. Então a menina começou a contar de sua vida e aonde ia. Ela disse assim: — Olá, lobo! Eu sou a Luíza, mas todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho. Eu estou indo para a casa de minha avó levar pão com manteiga para ela. — Tudo bem, mas se você me encontrar outra vez, me chame pelo meu nome, que é Alfredo. 76


— Ok, Alfredo. Então ela continuou o caminho, mas quando a Chapeuzinho tinha tropeçado em mim, a cesta que ela levava rasgou e, no caminho, caíram migalhas de pão e pedacinhos de manteiga. Para ajudá-la e consertar a cesta, eu segui as migalhas e os pedaços de manteiga. Eu sou bem alto, então consegui ver a chegada. Senão, como tinha muitas árvores, eu não ia ver tão rápido que era a casa da avó da Chapeuzinho Vermelho. A porta estava aberta, então entrei. A Chapeuzinho estava em outro cômodo, e quando a avó da Chapeuzinho me viu, ficou assustada. Ela estava do lado de uma arma, então a pegou e atirou em mim, mas, por sorte, eu consegui desviar do tiro. Quando a Chapeuzinho voltou do banheiro (eu soube isso porque eu escutei a descarga), gritou: — Calma, vovó, esse é o Alfredo! Eu tropecei nele quando estava vindo para sua casa e ele é do bem! Mas a vovó perguntou: — Como você chegou aqui? Por que veio aqui? — Porque, quando a sua neta, a Chapeuzinho, tropeçou em mim, a cesta rasgou. E eu cheguei aqui seguindo as migalhas. Depois a vovó fez um bolo bem gostoso de cenoura com co77


bertura de chocolate para a gente comer, já que não tinha nem um pouco de pão, nem de manteiga na cesta de Chapeuzinho Vermelho. Então, todo mundo voltou para sua casa e todo dia eu e elas nos encontrávamos. FIM

Meu nome é Vanessa Fecchio Costa. Nasci em São Paulo (SP), no dia 12 de junho de 2010. Este livro foi feito no começo de 2019. Eu gosto de encontros estranhos no meio da história, porque fica mais engraçado. 78


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