Revisra Chair Shot

ANO 01 Nº 01

OS MELHORES DOS MELHORES Recomendações dos melhores eventos Pay-Per-Views da última década para se assistir, e os maiores destaques de cada um

MEIO ANO EM ANÁLISE

WRESTLING E HOLLYWOOD

Retrospectiva dos melhores, piores e mais importantes momentos de cada programa de janeiro a junho de 2018

Os melhores filmes, séries, lançamentos e curiosidades da luta livre na tela grande

EDITORIAL A revista em questão foi feita por um fã de wrestling , com o proposito de compartilhar com os leitores os conhecimentos básicos, sínteses de programação, recomendações, experiências, e o máximo de informações possível, dedicado àqueles que já são familiares com a modalidade, e para os que nunca tiveram um primeiro contato.

Seja para criar novos fãs ou simplesmente dar uma nova perspectiva aos leitores, a Chair Shot busca ser o mais objetiva possivel ao se aprofundar nos mais variados cantos do universo do wrestling, desde o que é visto na TV, até as diferentes produções de entretenimento, e as comunidades, oferencendo uma leitura mais que completa.

SUMÁRIO Representação Legal da Mantenedora: Gabriela Galberto Filippon Direção da Faculdade: Maria Helena Krüger Direção Acadêmica: Maria Helena Krüger Coordenação dos Cursos de Graduação Administração: Maria Helena Krüger Ciências Contábeis: Prof. José Marcos Tesch Design: Prof. Lucas José Garcia Sistemas de Informação: Profª. Alessandra Coordenação de Estágios Profª. Silvia Maria Zapelini Procuradoria Institucional Prof. Vladimir Bernardi Orientadora Educacional Simone Amorim Santos Orientação: Infografia - Prof. Lucas Garcia Tipografia aplicada - Prof. Genilda Araújo Projeto Editorial - Prof. Carlos Davi Matiuzzi da Silva Ergonomia - Prof. Marta Goulart Projeto Gráfico: Bruno Maffini Imagens: Visualhunt, Freepik, Wrestling.PT, RingReport Tipografia: Anton, Roboto Condensed Fase: 5ª Fase Ano: 2018/1

CHAIR

SHOT

COMO FUNCIONA GLOSSÁRIO RAW SMACKDOWN NXT 205 LIVE CONHECENDO O CAMPO ENTREVISTA

PÁG. 06 PÁG. 08 PÁG. 09 PÁG. 13 PÁG. 17 PÁG. 21 PÁG. 24

PÁG. 26 OS MELHORES DOS MELHORES PÁG. 28 CURIOSIDADES PÁG. 39 WRESTLING E HOLLYWOOD PÁG. 40

COMO FUNCIONA

COMO FUNCIONA A

luta livre/pro wrestling se trata de um esporte de entretenimento, botando como foco as historias no lugar de disputas, com resultados pré-determinados afim de conta-las.

As partidas são supervisionadas por um juíz, e ocorrem dentro de um ringue de quatro lados (podendo tambem ser de seis lados), composto por: lona, tres cordas de cada lado, um poste em cada canto exterior, e tres “turnbuckles” em cada canto interior do ringue.

As partidas tradicionais acabam com o lutador imobilizando seu adversário na lona para uma contagem de tres do juíz, ou fazendo seu adversário desistir com uma submissão. Dentre outras regras incluem: anulação da imobilização/submissão ao encostar nas cordas, e uma contagem até cinco do juíz, caso o lutador mantenha a submissão, ou continue atacando seu oponente, tambem são proibidos golpes nas regiões baixas, contagem até dez do juíz em caso de lutador fora do ringue (com a contagem sendo reiniciada caso ambos lutadores saíam do ringue, não simultaneamente), e a luta pode ser interrompida pelo juíz caso ambos lutadores estejam caidos na lona e não respondam a uma contagem até dez.

OUTRAS ESTIPULAÇÕES: • Tag Team: Lutas de grupos de revezamento de dois ou mais lutadores, segue as mesmas regras de uma luta tradicional, porem, com apenas um lutador de cada grupo dentro do ringue por vez, o(s) outro(s) espera do lado de fora no apron, para entrar legalmente no ringue basta dar um toque no parceiro que está no ringue. Os lutadores “não-legais” (do lado de fora) podem entrar no ringue apenas por um limite da contagem do juíz até cinco. Variações da luta incluem: Tornado Tag Team (sem contagens fora nem dentro do ringue, todos os lutadores são “legais”), Elimina-

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tion Tag Team (o lutador “legal” que for derrotado é eliminado, e continua até que o grupo inteiro seja eliminado), Mixed Tag Team (grupos de homem e mulher, homem só pode bater, imobilizar, e submeter homem, e o mesmo é valido para as mulheres, não é preciso ambos lutadores tocarem seus parceiros para eles entrarem), e etc...

• Multi-Men Match (Triple Threat, Fatal-4 Way, Fatal-5 Way, Six-Pack Challenge): Partida envolvendo mais de 2 lutadores, cada um por si, sem contagens fora do ringue, nem desqualificações, ela é vencida por imobilização ou submissão, em qualquer oponente.

• No Disqualifications/ No Holds Barred/ Street Fight/ Extreme Rules: Vencido da mesma forma que um combate tradicional, porem, nesta luta tudo é valido, desde cadeiras, mesas, escadas, até latas de lixo. Sem contagens, sem anulações de corda, sem qualquer restrição (golpes baixos validos).

• Hell In A Cell: Segue o mesmo estilo de uma luta sem desqualificações, mas desta vez, com uma gaiola de aço cobrindo o ringue.

COMO FUNCIONA

• Steel Cage: Luta sem desqualificações, com o ringue cercado por uma cela de aço sem teto (menor que a do “Hell In A Cell”), pode ser vencido imobilizando/submetendo o oponente, ou escapando pra fora do ringue (pelo topo ou pela porta).

• Ladder/ TLC (Tables, Ladder and Chairs): Luta de escada, podendo conter de 2 a mais lutadores, sem contagens, desqualificações, imbolizações ou submissões, a unica forma de vencer é subindo na escada e pegar o “premio” que está em jogo, localizado acima do ringue. No TLC, contém uma maior variedade de “armas” a disposição dos lutadores (como cadeiras e mesas). Em 2012, foi introduzida a luta de TLC que acaba com imobilização ou submissão.

• Tables: Luta de Mesas, sem contagem, desqualificações, imobilizações ou submissões, unica forma de vencer é quebrando uma mesa com o oponente.

• Elimination Chamber: Composto de 6 lutadores, o ringue é cercado por uma estrutura de aço, rodeada de correntes, e com quatro capsulas localizadas uma em cada canto da estrutura, começa com 2 lutadores no ringue, e a cada 4 minutos, aleatoriamente um lutador é solto de sua capsula, e assim prossegue, até que

todos entrem na partida. Um por um os lutadores são eliminados por imobilização ou submissão, ganha o ultimo que restar.

• Last Man Standing: Vale tudo, unica forma de ganhar é incapacitando o oponente para uma contagem do juíz até dez.

• Iron Man: Partida com tempo limite (geralmente de 30 a 60 minutos), e pontuação, seguindo as regras da luta tradicional.

• Royal Rumble: Partida contendo, geralmente, 30 lutadores. Começa com 2 participantes, e um a um, mais lutadores entram na partida, para ganhar deve-se eliminar os oponentes jogando-os por cima cima da terceira corda (do topo), e faze-los tocar os dois pés no chão fora do ringue (sair pela corda do meio ou de baixo não conta como eliminação). Acontecem uma vez ao ano, em Janeiro, o vencedor ganha uma luta pelo título contra o campeão de sua escolha no maior PPV da companhia, Wrestlemania.

• Battle Royal: Mesmo estilo do Royal Rumble, porem, neste a partida começa já com todos lutadores dentro do ringue.

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GLOSSÁRIO: Angle: Enredo fictício que é usado para explicar porque dois ou mais wrestlers querem lutar e “resolver as suas diferenças” no ringue.

Main eventer: Um wrestler que está lutando pelo título mundial, ou um wrestler que participa em main events, estando o título em jogo ou não.

Babyface/ Face: O wrestler considerado “mocinho” no wrestling

Manager: A pessoa que acompanha um wrestler ao ringue e que o apresenta nas entrevistas, etc. Normalmente é uma pessoa que ajuda o wrestler, seu protegido, fazendo trapaças nos seus combates.

Booker: Pessoa encarregada de criar feuds, angles e de marcar os combates. Pertencente à equipe criativa da empresa. E são os responwsáveis por dar os pushes nos wrestlers.

Botch: Um movimento planejado que saiu errado, causa mais comum de contusões.

Bury: O ato de um booker causar a perda de popularidade de um wrestler, marcando-lhe combates sem importância ou nem se quer marcando, fazendo com que ele perca, na maioria das vezes (transformando-o em um jobber).

Championship: “Título mundial” do wrestler, dado em forma de cinturão.

Feud: uma “guerra” envolvendo dois ou mais wrestlers ou stables (equipes), onde ocorrem combates, promos e angles. Normalmente uma feud demora alguns meses.

Finisher: o movimento principal e mais conhecido de um wrestler e que supostamente é o mais poderoso.

Usado normalmente para acabar os combates.

Gimmick: o único traço que define a identidade de um wrestler. Pode também se referir ao equipamento do wrestler.

Heat: a reação do público a um wrestler.

Heel: Wrestler que faz papel de “vilão”.

Jobber: wrestler que tem como função primária e principal perder para wrestlers mais conhecidos.

Kayfabe: termo usado para descrever a ilusão de que o Wrestling Profissional não é montado, que é atletismo autêntico onde os wrestlers competem como se não estivesse nada combinado.

Mark: Um fã que acredita que tudo o que se passa no wrestling profissional é real.

Over: Alguém popular, aceito pelos fãs.

Push: Quando um wrestler ganha popularidade por uma série de vitórias programadas pelos “bookers” e tem maior exposição.

Sell: Reagir aos ataques do oponente dando ideia de que os movimentos e manobras que estão sendo utilizadas com bastante força, sugerindo a dor de quem está sofrendo a manobra.

Shoot: Um acontecimento não planejado num evento de wrestling, logo “real”.

Smark: Um fã que sabe que o wrestling é “armado”; mas que gosta de assistir (contração de “smart mark”).

Squash: Um combate que só tem um wrestler que ataca e que acaba rapidamente.

Stable: Um grupo de wrestlers ligados.

Turn: Quando um wrestler passa de “face” para “heel” ou vice-versa.

Tweener: Um wrestler ambíguo. Não é face e nem é heel. Ou melhor, é os dois. Normalmente refere-se a wrestlers que usam táticas de trapaças nos seus combates ou mantêm uma personalidade neutra lutando regularmente com vilões e mocinhos e mesmo assim são queridos.

Underdog: Um wrestler que vai para um combate aparentando não ter qualquer hipótese de vencer.

Work: Um evento ou situação planejada.

ANÁLISE: RAW 2018 (JAN - JUN)

UNIVERSAL CHAMPIONSHIP: Tendo conquistado o cinturão mais de um ano atrás, na Wrestlemania 33, quem já é fã concorda que o reinado de Brock Lesnar tem deixado muito a desejar. Segurando o titulo por mais de 400 dias, e defendido ele apenas 6 vezes desde que o conquistou, em lutas de apenas 10 minutos em sua maioria, é compreensivel a frustração dos fãs, porém ao mesmo tempo, algo que todos já esperavam considerando que se trata de um lutador “part-timer”, e tal situação já havia acontecido anteriormente em 2014.

O ano começou com Lesnar defendendo seu titulo contra Kane e Braun Strowman em um triple threat no Royal Rumble, na qual Lesnar saiu vitorioso após apenas 11 minutos de um combate mediano.

No Pay-Per-View seguinte (Elimination Chamber), Lesnar, como de costume, não esteve presente no show, que teve como evento principal uma luta de Elimination Chamber, valendo a vaga de candidato nº 1 ao titulo Universal para a Wrestlemania 34, e na qual terminou com Roman Reigns saindo vitorioso e assim marcando a revanche que ninguem queria ver (Yay...).

Após semanas trocando socos na construção para o combate, e apesar da frequente falta de apoio dos “fãs”, muitos achavam que esse seria o grande momento de Roman Reigns que a companhia vinha planejado a tanto tempo. Infelizmente (ou felizmente) não foi isso que aconteceu. Após uma longa luta de poucos movimentos, e interesse do público, Lesnar surpreendentemente saiu vitorioso após seis F5’s, derrotando Roman Reigns. Sua proxima defesa está planejada para o Summerslam em agosto.

Seu oponente ainda está para ser confirmado.

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ANÁLISE: RAW 2018 (JAN - JUN)

INTERCONTINENTAL CHAMPIONSHIP: 2017 terminou com Roman Reigns como campeão intercontinental, o qual conquistou ao derrotar The Miz no dia 20 de Novembro, em um episodio da Raw. A partir daí Roman começou a fazer desafios abertos pelo título, semana pós semana, até que no dia 22 de Janeiro de 2018, no episódio de aniversário de 25 anos da Raw, seu reinado de 63 dias como campeão chegou ao fim, com The Miz retomando o título pela oitava vez.

Com apenas duas semanas restantes para se tornar no lutador com maior tempo acumulado com o cinturão, no dia 08 de Abril, na Wrestlemania 34, The Miz o perdeu na primeira (e na minha opinião, a melhor) luta da noite, em um triple threat contra Seth Rollins e Finn Bálor, após um Curb Stomp de Rollins em The Miz, garantindo a vitória e o primeiro titulo intercontinental de sua carreira.

Na noite seguinte da Wrestlemania, The Miz deixou claro que ele iria pegar seu cinturão de volta, e assim fez o uso de seu direito a revanche no Pay-Per-View do mês seguinte: Backlash, enfrentando Seth Rollins mano a mano, no que foi novamente a melhor luta da noite. Após dois Skull Crushing Finale’s em Rollins, a luta terminou com o The Miz sucumbindo novamente a um Curb Stomp, assim marcando o fim da rivalidade entre os dois.

Com The Miz sendo mandado definitivamente, e sem o seu cinturão para o segundo show principal da companhia, Smackdown, Rollins declarou que diferente de Brock Lesnar, ele quer ser um campeão ativo, que faz por merecer suas conquistas e que dá mais prestigio ao título que carrega. E assim Rollins tem feito até hoje, defendendo o título Intercontinental todas as semanas contra lutadores como: Finn Bálor, Mojo Rawley, Kevin Owens, Jinder Mahal e entre outros. Sua mais recente defesa ocorreu no Money In The Bank (Junho), onde derrotou Elias.

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ANÁLISE: RAW 2018 (JAN - JUN)

RAW WOMEN’S CHAMPIONSHIP: No começo de 2018, a WWE resolveu dar um passo a mais na (assim chamada) “Women’s Revolution”, após lutas de Money in the Bank, e Hell In A Cell nos anos anteriores, esse ano foi organizado pela primeira vez na história um Royal Rumble feminino. Com 30 mulheres competindo, o Royal Rumble terminou com a vitória da Asuka (ainda invicta na época), assim lhe garantindo uma luta pelo título de sua escolha.

No mês seguinte, no Elimination Chamber, Alexa Bliss defendeu seu título contra Sasha Banks, Bailey, Mickie James, Sonya Deville e Mandy Rose no primeiro Elimination Chamber feminino. Bliss saiu vitoriosa no que foi a melhor luta da noite, e partiu para a Wrestlemania como campeã, onde defenderia contra Nia Jax, que acabou se tornando babyface durante as semanas de construção para o combate.

Semanas depois de um angle desleixado e mal feito (em minha opinião) onde Nia Jax sofria “bullying”

devido a sua aparência, Nia derrotou Bliss na Wrestlemania, conseguindo seu primeiro título na companhia.

A mais recente defesa do título de Nia aconteceu no PPV Money in the Bank (Junho), onde defendeu contra a recém chegada, Ronda Rousey. A partida contra Rousey foi interrompida por Bliss que havia conquistado a pasta do Money in the Bank minutos antes, e assim usou de sua oportunidade de título garantida, derrotando Nia, e conquistando seu terceiro cinturão no Raw.

RAW TAG TEAM CHAMPIONSHIP: Após tirar os títulos de duplas de Sheamus e Cesaro no último Raw do ano de 2017, o reinado de Seth Rollins e Jason Jordan durou pouco. Com Jordan, sofrendo de uma lesão no pescoço, Sheamus e Cesaro recuperaram os títulos logo um mês depois, no Royal Rumble, no que foi essencialmente, uma luta de 2 contra 1.

No PPV seguinte (Elimination Chamber), Sheamus e Cesaro derrotaram Titus O’Neil e Apollo Crews com facilidade, e com isso passaram as semanas de construção para a Wrestlemania dominando a divisão de duplas inteira, e exigindo oponentes de nível que oferecessem algum desafio a eles. Com isso foi feita uma Battle Royal para determinar seus oponentes para o próximo PPV, a qual terminou com Braun Strowman (sem uma dupla) como vencedor, e com a tarefa de achar alguém com quem fazer dupla para lutar pelos títulos.

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Na Wrestlemania, Strowman apareceu sem dupla, e anunciou que seu parceiro seria alguém da plateia no evento. Seu parceiro foi um garoto de 10 anos…

Strowman então humilhou Sheamus e Cesaro, sozinho, ganhou os títulos com a criança, e “enterrou” a divisão de duplas inteira, tudo numa noite (Yay…). O reinado durou um dia, e assim foi organizado para um house show, Sheamus e Cesaro vs. Matt Hardy e Bray Wyatt, pelos títulos de duplas do Raw. Os ex-inimigos Hardy e Wyatt levaram a melhor, e atualmente são os campeões.

ANÁLISE: SMACKDOWN 2018 (JAN - JUN)

WWE CHAMPIONSHIP: Assim como o ano de 2017, 2018 começou com AJ Styles como campeão da WWE. Tendo conquistado o título pela segunda vez em sua carreira, na Smackdown do dia 7 de Novembro, sua primeira defesa de título do ano ocorreu no Royal Rumble, em uma luta handicap contra os ex-piores inimigos (agora melhores amigos), Kevin Owens e Sami Zayn, que obtiveram vitórias sobre o campeão nas semanas anteriores.

No Royal Rumble, Styles conseguiu superar a desvantagem, e sucessivamente manter seu cinturão, de forma controversa, imobilizando o oponente não legal. Devido a tal incidente, ambos Owens e Zayn foram concedidos uma outra oportunidade, desta vez, lutando um contra o outro, e o vencedor enfrentaria Styles. A luta terminou sem vencedor definido, e foi marcado um triple threat: Styles vs. Owens vs. Zayn pro Fastlane, o que nas semanas seguintes acabou se tornando um Six Pack Challenge, com Baron Corbin derrotando Owens, Dolph Ziggler derrotando Zayn, e John Cena derrotando Styles, assim garantindo a eles um lugar na partida.

No Fastlane, Styles conseguiu novamente sair como campeão, no que foi uma das melhores lutas do ano (na minha opinião). Seu próximo desafio seria na Wrestlemania, contra o vencedor do Royal Rumble, Shinsuke Nakamura. Considerado como a “luta dos sonhos”, a construção para o combate deixou a desejar, e pessoalmente, não sendo fã do Nakamura, minhas expectativas estavam baixas, e no fim das contas, para a surpresa de muitos a luta foi apenas “aceitável”, que teve como momento mais memorável o heel-turn de Nakamura, ao atacar Styles com um low-blow.

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Após o final surpreendente da Wrestlemania, a feud Styles vs Nakamura se estendeu de Abril até Junho, com diversos combates durante esse tempo, e na maioria, acabando de forma controversa, apenas adiando a verdadeira “luta dos sonhos”. A última defesa de Styles aconteceu no Money In The Bank (Junho), onde derrotou Nakamura em uma luta de Last Man Standing (estipulação escolhida por Nakamura após vencer o campeão nas semanas anteriores), e assim concluindo a rivalidade.

ANÁLISE: SMACKDOWN 2018 (JAN - JUN)

UNITED STATES CHAMPIONSHIP: 2017 terminou com Dolph Ziggler conquistando seu segundo título dos Estados Unidos ao derrotar Baron Corbin e Bobby Roode em um Triple Threat no Clash Of Champions (Dezembro), um reinado que durou pouco, com Ziggler abandonando o cinturão 2 dias depois de sua vitória. Com isso, foi organizado um torneio para coroar um novo campeão, disputado por: Bobby Roode, o ex-campeão Baron Corbin, Jinder Mahal, Aiden English, Xavier Woods, Mojo Rawley, Zack Ryder e Tye Dillinger. O torneio durou 4 semanas, e teve Bobby Roode vs. Jinder Mahal na final, o qual terminou com Roode vencendo seu primeiro título no plantel principal.

Nas semanas seguintes Roode defendeu seu título contra Mojo Rawley, no Royal Rumble, e contra Rusev, em um episódio do Smackdown. O reinado de Roode chegou ao fim em Fevereiro, no Fastlane, ao enfrentar Randy Orton, que o venceu com um RKO, e assim conseguindo o primeiro título dos Estados Unidos em sua carreira de mais de 15 anos.

Em Abril, na Wrestlemania, Orton perdeu o cinturão, numa disputa de Fatal 4 Way contra Jinder Mahal,

Bobby Roode e Rusev, numa luta curta que terminou com Mahal imobilizando Rusev. E mantendo a tradição, novamente houve uma troca de campeões, com Mahal perdendo para Jeff Hardy apenas uma semana após ganhar o título.

A última defesa de cinturão aconteceu no Backlash (Maio), e terminou com Hardy saindo vitorioso contra Orton. Hardy segue como campeão atualmente.

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ANÁLISE: SMACKDOWN 2018 (JAN - JUN)

SMACKDOWN WOMEN’S CHAMPIONSHIP: Derrotando Natalya no Smackdown de 14 de Novembro de 2017, Charlotte Flair conquistou seu primeiro Smackdown Women’s Championship. Após sucessivamente defender seu título na revanche contra Natalya no Clash Of Champions (Dezembro), sua próxima defesa seria em Fevereiro, no Fastlane, contra a líder da Riott Squad, Ruby Riott.

Superando as expectativas, a partida foi melhor do que muitos esperavam e terminou com Charlotte mais uma vez vitoriosa sobre sua desafiante. A comemoração durou pouco, pois logo em seguida, a vencedora do primeiro Royal Rumble feminino, a até então invicta, Asuka, caminhou até o ringue e deixou claro qual campeã escolheu para enfrentar na Wrestlemania.

Na Wrestlemania (Abril), Asuka e Charlotte tiveram uma das melhores lutas da noite, e para o choque de todos, terminou com Charlotte submetendo Asuka ao “Figure Eight Leg Lock”, assim marcando a primeira derrota de Asuka, desde de sua estreia, dois anos e meio atrás.

No Smackdown pós-Wrestlemania, Charlotte foi atacada pelas estreantes, Billie Kay e Peyton Royce, seguidamente de Carmella, que aproveitou a oportunidade para usar sua pasta do Money in the Bank, e tirar de Charlotte o cinturão. Carmella recentemente, levou a melhor sobre Charlotte no Backlash (Maio) e sua última defesa ocorreu no PPV Money in the Bank (Junho), onde derrotou Asuka após uma distração de James Ellsworth (ex-manager de Carmella).

SMACKDOWN TAG TEAM CHAMPIONSHIP: Tendo sido considerado como o maior destaque da SmackDown no ano de 2017, em grande parte devido a feud dos Usos vs. The New Day, 2018 começou com os Usos defendendo seus títulos contra Shelton Benjamin e Chad Gable. Após um final controverso, em que Benjamin e Gable pareciam ter ganhado os títulos, ao imobilizar o lutador não legal, os Usos conseguiram manter-se como campeões após reiniciar a luta. Tal incidente deu a Benjamin e Gable, uma nova oportunidade, no Royal Rumble, onde os Usos saíram vitoriosos novamente.

Em fevereiro, no Fastlane, os Usos, mais uma vez, defenderam seus títulos contra o New Day, desta vez terminando sem vencedor, com os Bludgeon Brothers aparecendo durante a partida e atacando ambas duplas. Assim marcando para a WrestleMania, Usos vs.

New Day vs. Bludgeon Brothers.

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Na WrestleMania, para a decepção de muitos, a luta durou apenas 5 minutos, com os Bludgeon Brothers dominando os dois times e facilmente se tornando nos novos campeões de duplas do SmackDown. Sua mais recente defesa aconteceu no PPV Money in the Bank, em Junho, contra Karl Anderson e Luke Gallows, onde novamente se mantiveram invictos como dupla.

ANÁLISE: NXT 2018 (JAN - JUN)

NXT CHAMPIONSHIP: Surpreendendo a todos, Andrade “Cien” Almas venceu o título do NXT no Takeover War Games (Novembro), ao derrotar Drew McIntyre. Sua primeira defesa de título aconteceu em Janeiro, no Takeover Philadelphia, contra o underdog Johnny Gargano, com quem já lutou e derrotou em Agosto do ano passado no Takeover Brooklyn.

Vindo de uma série de derrotas, antes de conseguir essa oportunidade, muitos acreditavam que esse era o momento de Gargano, e após uma das melhores lutas do ano, Gargano acabou perdendo, e seguidamente atacado por seu ex-parceiro de dupla, Tomasso Ciampa.

Assim deu início a feud Gargano vs Ciampa, e Andrade enfrentaria no próximo PPV, Aleister Black.

No Takeover New Orleans, Aleister que até hoje é invicto em lutas mano a mano, saiu como novo campeão do NXT ao derrotar Almas.

Sua defesa mais recente aconteceu em Junho, no Takeover Chicago, contra o antes também invicto, Lars Sullivan, o qual derrotou com dois Black Mass.

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ANÁLISE: NXT 2018 (JAN - JUN)

NXT TAG TEAM CHAMPIONSHIP: Estreando no NXT no Takeover Brooklyn (Agosto), 2017 terminou com a Undisputed Era (Adam Cole, Bobby Fish e Kyle O’Reily) conquistando os títulos de duplas de SAnitY (Eric Young, Alexander Wolfe, Killian Dain e Nikki Cross) na última edição do programa do ano.

Sua primeira defesa foi contra The Authors Of Pain, em Janeiro, no Takeover Philadelphia, o qual “sobreviveram” por pouco, e com isso, mantendo os títulos por mais um mês. Em Março, após interromper a partida entre The Authors Of Pain e Pete Dunn e Roderick Strong, onde determinaria o vencedor do torneio “Dusty Rhodes Tag Team Classic”, e os novos desafiantes aos títulos de duplas do NXT, foi marcado para o Takeover New Orleans: Undisputed Era vs. Authors Of Pain vs. Pete Dunn e Roderick Strong, os vencedores ficariam com os títulos e o troféu do torneio.

Em Nova Orleans, após uma lesão de Bobby Fish, Adam Cole foi obrigado a defender os títulos junto de Kyle O’Reily, momentos após recem ter ganho o título Norte Americano do NXT, assim fazendo duas lutas naquela noite. Já exausto da luta anterior, Cole

rapidamente se tornou alvo dos desafiantes, que o deixaram caído do lado de fora do ringue após jogá-lo sobre a mesa dos comentaristas. O’Reily, por conta propria e prestes a perder, no final contou com a ajuda de Strong, que traiu seu parceiro e garantiu a vitoria para O’Reily. Assim, Strong se juntou a stable.

Sua defesa mais recente aconteceu no Takeover Chicago (Junho), onde Kyle O’Reily e Roderick Strong derrotaram Oney Lorcan e Danny Burch.

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ANÁLISE: NXT 2018 (JAN - JUN)

NXT WOMEN’S CHAMPIONSHIP Devido a uma lesão, após o Takeover Brooklyn (Agosto), Asuka, que na época era campeã, foi obrigada a abandonar o título, mesmo sem ser derrotada. Com isso, foi marcado para o Takeover War Games (Novembro), um Fatal-4 Way entre Ember Moon, Peyton Royce, Nikki Cross, e a vencedora do torneio “Mae Young Classic”, Kairi Sane.

No War Games, Moon saiu vitoriosa e conseguiu seu primeiro NXT Women’s Championship, o qual vinha buscando a muito tempo, em sua feud contra Asuka, onde sempre falhava em derrotar a japonesa. E assim seguiu para 2018 como campeã, onde sua primeira defesa do ano seria contra a outra finalista do “Mae Young Classic”, e estreante do NXT, Shayna Bazsler, no Takeover Philadelphia.

Moon, com um golpe de sorte, saiu vitoriosa sobre a “valentona”, Bazsler, e manteve o título. Porem, Bazsler irritada, atacou Moon após a partida, dando continui-

NXT NORTH AMERICAN CHAMPIONSHIP: Inaugurado semanas antes do Takeover New Orleans (Abril), um novo título foi introduzido no NXT, o título NXT Norte Americano. Para definir seu primeiro campeão e dono do título, foi organizado para New Orleans, uma luta de escadas entre Adam Cole, Velveteen Dream, Lars Sullivan, Killian Dain, e os recém chegados do circuito independente, EC3 e Ricochet.Após uma luta brutal, para a surpresa de todos, a luta terminou com o líder da Undisputed Era, Adam Cole (Bay Bay!) saindo de Nova Orleans como o primeiro campeão NXT Norte Americano.

Sua próxima defesa ainda não está definida.

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dade para a feud, e assim marcando uma revanche para Abril, no Takeover New Orleans.

Apesar de Moon nivelar a briga, desta vez Bazsler “terminou o serviço”, derrotando-a, deixando Nova Orleans com o cinturão, e concluindo a feud. Sua mais recente defesa ocorreu no Takeover Chicago, onde enfrentou e derrotou Nikki Cross.

ANÁLISE: 205 LIVE 2018 (JAN - JUN)

CRUISERWEIGHT CHAMPIONSHIP: Após ser re-introduzida em 2016, com o torneio “Cruiserweight Classic”, que foi disputado por 32 participantes vindos de varios países ao redor do mundo, e teve TJP como o vencedor e campeão inaugural, a divisão de pesos leve nunca foi considerada uma grande prioridade para a companhia, e ao começo do ano, as coisas pareciam ir de mal a pior. Com controvérsias fora dos ringues envolvendo o desafiante ao título, Rich Swann, e o próprio campeão, Enzo Amore, duas partidas pelo título acabaram sendo canceladas, e ambos lutadores foram demitidos. Com isso, a WWE aproveitou a oportunidade, e deu a volta por cima, organizando um novo torneio, que se estendeu de janeiro até a WrestleMania (Abril), 16 lutadores competiriam, e o vencedor seria coroado como novo campeão de pesos leve.

Após semanas de lutas que voltaram a chamar o interesse do público, cada uma melhor que a outra, na WrestleMania, a final foi disputada entre Cedric Alexander, e Mustafa Ali. Cedric acertou Ali com o Lambar Check, e se tornou no novo campeão. Sua mais recente defesa aconteceu em Junho, numa edição do 205 Live, contra Buddy Murphy, onde sucessivamente manteve o cinturão.

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ACOMPANHAR OU IGNORAR? Sasha Banks vs.

Bailey (?)

Daniel Bryan vs.

Big Cass

Considerado uma das melhores feuds do NXT, que também resultou em duas partidas excelentes, a WWE parece querer re-capitalizar no sucesso de 2015, ao recriar a rivalidade em 2018 no plantel principal, porém,

seis meses depois dos primeiros indícios, a companhia ainda parece meio cética em “puxar o gatilho”, sem “heel” da história definido, sem consistência, a esse ponto, pessoalmente, essa é uma feud já não gera interesse nenhum.

Tendo voltado do que parecia ter sido o fim de sua carreira após uma série de lesões, muitos ansiavam a espera do próximo desafio de Daniel Bryan. O que ninguém esperava era que a primeira feud de Bryan desde de seu retorno fosse contra Big Cass.

alto ele é, e Bryan não, a coisa só foi de mal a pior após um incidente em que Cass saiu do script durante o programa, o que como punição tornou seu combate no Backlash curto, e totalmente a favor de Bryan. Os dois se enfrentaram novamente no Money In The Bank, e apesar de esta ter sido a melhor luta da carreira solo de Cass, mais uma vez acabou com Bryan vencendo-o, o que tornou esta feud ao todo, uma perda de tempo.

O que originalmente tinha minha curiosidade, rapidamente desmoronou ao chão.

Com Big Cass semana após semana, enfatizando o quão

Johnny Gargano vs.

Tomasso Ciampa

Após falharem em recuperar os títulos de dupla do NXT, Tomasso Ciampa chocou o mundo ao terminar o Takeover Chicago atacando seu amigo e assim marcando o fim da adorada dupla “#DIY”.

Com uma lesão, Ciampa foi obrigado a se afastar por um tempo, mas ao voltar em Janeiro de 2018, seus ataques acabaram custando Johnny o título do NXT e sua carreira, isso levou a que um combate entre ambos fosse marcado no Takeover New Orleans, o

que terminou com Johnny saindo vitorioso e conseguindo seu emprego de volta.

Os dois se enfrentaram novamente no Takeover Chicago II, desta vez com Ciampa saindo por cima.

Com ambas estrelas super-over com o público, essa feud vem merecendo o posto de evento principal dos ultimos 2 Takeover’s, e já é considerada por muitos a rivalidade do ano.

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CONHECENDO O CAMPO

CONHECENDO O C TURNBUCKLE

ROPES (CORDAS)

Aqui as cordas são retidas e tensionadas, que, por sua vez, ficam pendurados em postes de polo de aço, que são integrados ao chassi. As extremidades dos turnbuckles voltados para o ringue são acolchoadas, individualmente.

Ao redor do ringue há três cordas, uma a menos que os modernos ringues de boxe, que tem quatro cordas desde a década de 1970. Os materiais utilizados para as cordas diferem dependendo do construtor de ringues ou promotor. Na WWE, usam cabos de fibra natural enrolados em fita adesiva, outros usam cabos de aço que estão envoltos em mangueiras de borracha.

Ao contrário de um ringue de boxe, as cordas de um ringue de luta livre não são amarradas juntas.

APRON Conhecida por ser “a parte mais dura do ringue”, nela ficam os lutadores “não legais” das lutas de tag team (grupos de revezamento). E para enfeite ela é coberta por uma espécie de lençol decorativo, atualmente, a WWE tem usado telas LEDs invés de lençois por ser econômico e moderno.

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CAMPO

STAIRS/STEEL STEPS (DEGRAUS) Localizadas do lado de fora, e feitas de aço elas servem para subir no apron/entrar no ringue, e muitas vezes também usado como arma.

CONHECENDO O CAMPO

MAT (LONA) As lonas dos ringues de luta livre são compostos de um estágio de prancha de madeira, coberto por um enchimento de espuma e uma cobertura de lona.

A maioria dos ringues de luta livre tem tipicamente mais acolchoamento e construção de absorção de choque do que os ringues de boxe.

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ENTREVISTA

ENTREVISTA LUÍS SALVADOR Fundador e administrador do site Wrestling.PT. Fã da modalidade desde 2005, praticante de wrestling desde de 2008, e atual Campeão Nacional do Wrestling Portugal

1- Qual, como e quando foi seu primeiro contato com wrestling (como fã)?

O primeiro contacto que tive com Wrestling, enquanto fã, foi em 2005. A WWE tinha começado a ser transmitida na SIC Radical (um canal televisivo português) há um par de anos e estava a chegar ao auge da sua popularidade por cá. Ouvi falar da modalidade, por vários amigos que já assistiam, e resolvi assistir também. Então comecei a ficar atento às transmissões na TV e assistir semanalmente aos programas que passavam em Portugal.

2- Quais são suas lutas da WWE favoritas?

Não costumo ser muito crítico quanto aos combates, nem tenho muito o hábito de criar tops ou rankings.

No entanto, alguns combates vêm-me de imediato à cabeça e muitas vezes não pelo combate em si mas por momentos que aconteceram durante ou no

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final do mesmo. Alguns exemplos: Ric Flair vs Shawn Michaels (WrestleMania 24), Undertaker vs Shawn Michaels (WrestleMania 25), John Cena vs CM Punk (Money In The Bank 2011), Rey Mysterio vs Eddie Guerrero (Ladder Match - SummerSlam 2005), John Cena vs Randy Orton (Bragging Rights 2009), entre muitos outros.

Mais recentemente gosto bastante de muitos dos combates que têm acontecido no NXT, como por exemplo Shinsuke Nakamura vs Sami Zay (TakeOver: Dallas) ou os últimos entre Johnny Gargano e Tommaso Ciampa.

3- Se pudesse fazer uma partida com qualquer lutador da WWE, com quem seria? E porque?

Nunca pensei nisso, mas talvez o Randy Orton, por ser desde sempre o meu lutador favorito.

ENTREVISTA 4- O que fez você decidir dar um passo a mais pra deixar de ser só um fã e praticar wrestling?

E que dificuldades você encontrou ao longo do caminho para chegar onde está agora?

Em 2008 já tinha o meu site (Wrestling PT) há um par de anos e com alguma notoriedade online, e a certa altura recebi um convite por parte de uma pessoa que já treinava e que já era lutador no Wrestling Portugal.

Aceitei o convite para ir experimentar um primeiro treino, gostei e voltei todas as semanas (treinos só aos Sábados). Demorou cerca de 10 meses de treino até estar apto a me estrear num evento ao vivo.

De lá para cá já passaram mais de 10 anos, ainda que com uma pequena pausa de 2-3 anos pelo meio. Acho que uma das maiores dificuldades que encontrei neste longo caminho é a consistência. Se tivermos uma razoável condição e capacidade atlética, acho que é relativamente fácil chegar a uma academia, fazer uma dúzia de treinos e captar o básico do Wrestling. A partir daí, acho que a consistência nos treinos é que vai ditar se de facto consegues atingir níveis superiores ou não. É com essa consistência que se começa a dar atenção aos detalhes e a muita coisa “extra golpes”.

Outra dificuldade diria que tem a ver com o carisma e aptidão da pessoa para se exprimir, falar em público ou simplesmente expressar emoção durante uma promo ou combate. Por fim, a capacidade de te adaptares a várias situações que podem acontecer durante um combate e que não estavam previstas ou simplesmente a capacidade de seres tão bom heel ou face.

Existem muitas outras, algumas delas “extra Wrestling”, mas é complicado listar tudo numa resposta só. Dou apenas o exemplo da gestão de tempo, a dificuldade que é encaixar o Wrestling numa vida que não pode ser inteiramente dedicada à modalidade.

5- Qual foi a sensação ao fazer sua primeira luta como wrestler profissional?

Não me considero um wrestler profissional. Para o ser teria que fazer dinheiro com os meus combates e dedicar-me apenas e só à modalidade, coisa que não faço. Tenho a minha vida, tenho o meu “emprego” e o Wrestling é apenas algo de fim de semana que gosto muito de fazer, mas não sei se conseguiria ser profissional (ter que lutar umas 3 vezes por semana e andar a viajar entre vários países ou cidades).

Enquanto wrestler “amador” posso dizer que foi uma grande sensação. Muito nervosismo, lidar com o público a primeira vez e tentar não me esquecer de nada do que tinha para fazer no ringue. Mas existiram outros combates, além da primeira luta, nos quais tive mais e maiores sensações. Por exemplo quando soube que ia conquistar o Título Nacional do Wrestling Portugal ou quando soube que o ia perder. São resultados que, para quem treina há vários e longos anos, mexem com uma pessoa e a pressão aumenta.

6- Seja em termos de má comunicação ou lesões, qual foi a sua pior experiência dentro do ringue?

Felizmente tenho a sorte de nunca me ter lesionado (a sério, gravemente) com o Wrestling. Já saí dos combates muito dorido, com algumas negras ou cheio de marcas por todo o corpo, mas nunca parti nada nem nunca tive que ir ao hospital a seguir a um treino ou a seguir a um combate.

O maior susto que me aconteceu foi ter sido eliminado numa Battle Royal ao mesmo tempo que outra pessoa estava a ser eliminada noutro lado do ringue, essa pessoa fez mexer a corda superior e fiquei sem apoio para a minha saída/eliminação, então fui direto com a cabeça no chão... Podia ter partido a cabeça ou lesionar-me gravemente no pescoço, felizmente tudo não passou de um susto.

Também já fiquei sem ar em alguns golpes (por exemplo Powerbombs) e já sofri todo o tipo de suplexes da 3ª corda, mas sempre correu tudo bem.

7- Que conselho você daria para aqueles que têm interesse em entrar no ramo de pro wrestling?

Tudo o que possam fazer em casa não passa de imitação do que vêm na TV. Por isso, o maior conselho que dou é que experimentem, pelo menos um treino.

Vão até à academia mais próxima e façam alguns treinos para verem se gostam ou se têm ou não aptidão para a modalidade. Nunca saberão sem antes experimentar numa academia a sério.

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OS MELHORES DOS MELHORES O

s “Pay-Per-Views” são eventos especiais, contendo menos intervalos comerciais, em certas ocasiões ocorrendo em estádios maiores, eles são conhecidos por apresentarem as melhores lutas, e geralmente marcando os pontos finais de rivalidades. Nesta seção está listado meus PPVs preferidos, desde a época em que eu comecei a acompanhar, e suas melhores partidas que recomendo assistir.

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OS MELHORES DOS MELHORES

10 NIGHT OF CHAMPIONS 2012 #

DESTAQUES:

John Cena vs. CM Punk

Sheamus vs.

Alberto Del Rio

Randy Orton vs.

Dolph Ziggler

Após um heel turn de Punk em Julho do mesmo ano, a rivalidade de John Cena e CM Punk ganhou um novo capítulo esta noite.

Mantendo a boa química, ambos lutadores deram melhor de si, trazendo novos momentos memoráveis, e aplicando movimentos que raramente se via deles, como o Moonsault e Rock Bottom de Punk, e o Suicide Dive de Cena.

Servindo como ponto final na feud de Sheamus e Del Rio, que começou na época do Money In The Bank, em Julho, essa foi sem dúvida a melhor luta entre os dois lutadores, ainda mais após duas lutas que deixaram a desejar.

Para uma partida que foi marcada de forma aleatória, e que não se encaixa à gimmick do PPV (todos os campeões põem seus cinturões em jogo), essa foi uma das melhores da noite, o que não surpreende pra quem já viu outras lutas entre os dois. Fato curioso: ZIggler era o heel da partida, e ainda assim tinha o público a seu favor.

MENÇÃO HONORÁRIA The Miz vs. Cody Rhodes vs. Rey Mysterio vs. Sin Cara

Após conquistar seu primeiro título intercontinental, ao vencer Christian, e defender com sucesso contra Rey Mysterio no Summerslam, The Miz aqui enfrentava três oponentes: os mascarados, Rey Mysterio e Sin Cara, e o ex-campeão intercontinental, Cody Rhodes. Levando em consideração os nomes envolvidos, creio que a partida tinha todo o direito de ser melhor, ainda mais levando em conta o final esquisito, ainda assim foi uma luta divertida, que vale a pena conferir.

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OS MELHORES DOS MELHORES

9 TLC 2012 #

DESTAQUES:

The Shield vs. Ryback & Team Hell No - TLC O que era pra ter sido originalmente Ryback vs. CM Punk pelo título da WWE numa luta de TLC, após uma lesão do campeão, foi necessária uma mudança de planos, e no fim, essa acabou se tornando numa das minhas lutas favoritas.

Sem poupar no uso de “armas”, e com um ritmo agitado de começo ao fim, essa foi a primeira e uma das melhores lutas das carreiras de Ambrose, Rollins e Reigns no plantel principal.

Big Show vs. Sheamus – Chairs

John Cena vs. Dolph Ziggler – Ladder

Fazendo seu heel turn pela milionésima vez, Big Show finalmente teve um booking de qualidade no final de 2012. Após ganhar o título de pesos pesados, acabando com o reinado de 7 meses do ex-campeão, Sheamus, essa partida concluiu a trilogia de lutas dentro da feud, e na minha opinião, essa foi a melhor delas.

Angle cafona de novela mexicana a parte, essa foi uma luta digna de ter sido o evento principal da noite. Com a maleta de Ziggler em jogo, bons spots envolvendo as escadas, e o vencedor certo, esse foi um dos pontos altos da noite, e “O” ponto alto da feud entre ambos lutadores.

MENÇÃO HONORÁRIA Kofi Kingston vs. Wade Barrett

Tendo tirado o título intercontinental de The Miz a pouco mais de um mes, Kofi aqui enfrentou Wade Barrett, que tinha voltado de lesão a pouco tempo, e competia pelo seu segundo cinturão. Apesar da falta de estipulação temática do evento, a química entre ambos lutadores compensou, fazendo uma das melhores lutas da noite.

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OS MELHORES DOS MELHORES

8 ROYAL RUMBLE 2016 #

DESTAQUES:

Kevin Owens vs.

Dean Ambrose Last Man Standing Com Dean Ambrose vencendo seu primeiro título intercontinental, ao derrotar Owens, curiosamente o combate de revanche foi muito mais extremo que a do PPV anterior, que é conhecido por suas lutas temáticas (TLC). Desde cadeiradas, diversas mesas quebradas, briga fora e dentro do ringue, começaram o show dando a melhor partida da noite, sem dúvidas.

30-Man Royal Rumble Match

The New Day vs. The Usos

Durante uma feud que não gerava interesse, entre Roman Reigns e Sheamus pelo título da WWE, disposto a tirar o título de Roman, Vince McMahon fez o campeão defender seu cinturão na própria luta de Royal Rumble (sendo essa a segunda vez na história que isso acontece), sendo o primeiro a entrar na luta, assim colocando Roman em extrema desvantagem, e deixando a partida muito mais emocionante.

Se tratando de dois grupos com uma extensa história de boas lutas e feuds, eu diria que esse não foi o melhor deles (ainda assim bom), porém, com o tempo, parece que ambos conseguem sempre se superar fazendo lutas cada uma melhor que a outra, e no fim, todas elas valem a pena conferir.

MENÇÃO HONORÁRIA Charlotte Flair vs. Becky Lynch

Após meses tendo seu pai, Ric Flair, em seu canto para acompanhar e interferir nas lutas, Charlotte que na época atuava mais com uma tweener, assumiu por completo a heel persona ao temer que sua ex-amiga, Becky Lynch pudesse derrotá-la e lhe tirar o cinturão, a partir daí Charlotte teve a melhor fase de sua carreira (em minha opinião), não só sendo a melhor atleta da divisão, como também por sua personagem, que ficou bem mais interessante com o turn.

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OS MELHORES DOS MELHORES

7 SURVIVOR SERIES 2017 #

DESTAQUES:

AJ Styles vs. Brock Lesnar Champion vs. Champion

The Shield vs. The New Day

The Usos vs. The Bar Champion vs. Champion

O que era pra ter sido originalmente Jinder Mahal vs. Brock Lesnar, acabou se tornando uma luta com que vários smarks apenas sonhavam, até que finalmente se tornou realidade. Pra alguém que hoje em dia só faz lutas de 10 minutos (Brock Lesnar), essa foi uma das melhores lutas dos últimos anos de sua carreira.

Com um grupo se desintegrando em 2014 e o outro se formando ao final do mesmo ano, as chances de ver esses dois times colidindo algum dia eram bastante improváveis, isso até que em 2017, todos os membros da Shield se encontravam novamente na mesma Brand. A reunião era inevitável, e apesar de não ter durado muito, essa foi a melhor luta desde o retorno do trio.

Após serem as últimas duplas restantes da luta de 10-Man-Elimination Tag Team do Survivor Series do ano anterior, na edição de 2017 esses times se encontraram novamente, porém, dessa vez com os papéis de heel e face trocados, e com mais do que a honra da brand em jogo, provar quem são os melhores campeões de dupla da WWE.

MENÇÃO HONORÁRIA Baron Corbin vs. The Miz - Champion vs. Champion

Diferente de muitas pessoas, eu gosto do Corbin, e eu estaria mentindo se disesse que esse não foi um dos melhores combates da carreira dele. O mais interessante desse combate é o fato de que contraria o típico “face vs. heel” (herói vs. vilão), neste caso era “heel vs. heel”, o que é raro de se ver, e torna essa luta mais única.

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OS MELHORES DOS MELHORES

6 OVER THE LIMIT 2012 #

DESTAQUES:

CM Punk vs. Daniel Bryan Bem conhecidos pelo impacto que causaram no circuito independente, CM Punk e Daniel Bryan sempre foram muito populares com o público, e essa era uma luta que os fãs ansiavam por ver.

Apesar de ser uma luta com poucos finishers, e pouca construção em termos de história, esse foi um combate sensacional, o primeiro e melhor da feud.

Sheamus vs. Alberto Del Rio vs. Chris Jericho vs. Randy Orton Ouso dizer que talvez esse foi o ponto mais alto do reinado de Sheamus como campeão de pesos pesados. Não por estar mais over do que nunca como babyface, mas por fazer uma luta incrível contra outros 3 grandes nomes da companhia, em apenas 15 minutos de duração. Uma luta muito subestimada.

Cody Rhodes vs. Christian Fazendo seu retorno neste evento, o PPV começou com uma battle royal, com o vencedor recebendo uma chance ao título de sua escolha (intercontinental ou United States). Christian vencendo a battle royal fez seu face turn ao escolher enfrentar o heel Cody Rhodes, o qual derrotou para conquistar seu terceiro título intercontinental.

MENÇÃO HONORÁRIA Kofi Kingston e R-Truth vs. Dolph ZIggler e Jack Swagger

Com a equipe formada em pouco tempo, Kofi e Truth rapidamente conquistaram os cinturões de duplas ao derrotar Primo e Epico. Com menos de um mês de reinado, aqui enfrentaram Ziggler e Swagger em uma boa partida, divertida, e com um bom ritmo.

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OS MELHORES DOS MELHORES

5 ROYAL RUMBLE 2017 #

DESTAQUES:

AJ Styles vs. John Cena

30-Men Royal Rumble Match

Kevin Owens vs.

Roman Reigns

Sendo essa a terceira partida da trilogia Cena vs Styles, muitos diriam que essa foi a melhor da feud (o que eu com todo respeito discordo), e até mesmo a melhor partida de 2017. Se tratando de um combate entre dois dos maiores ícones do esporte, e as grandes partidas que os dois conseguiram fazer previamente, era impossível negar interesse por mais uma, ou torcer o nariz para o resultado final.

Contando com grandes nomes como: Undertaker, Goldberg e Brock Lesnar, esse Royal Rumble foi tão imprevisível quanto possível, o que favorece muito esse tipo de luta na minha opinião.

Apesar de ter desejado ver outros ganhando neste ano, comparado aos anos anteriores, essa foi uma das melhores Rumble’s que eu já acompanhei.

Com Roman perdendo seu título dos Estados Unidos semanas antes desse combate, e com o amigo de Owens (Chris Jericho) isolado da partida, o tapete parecia estendido para Roman se tornar campeão Universal pela primeira vez em sua carreira. Com boas surpresas e spots arriscados de uma luta sem desqualificações, foi uma boa luta de um ótimo PPV.

MENÇÃO HONORÁRIA Charlotte Flair vs. Bailey

Em seu quarto reinado como campeã das mulheres do Raw, e na época ainda invicta em partidas em PPVs, Charlotte ficou merecidamente por um bom tempo no topo da divisão. Após derrotar suas companheiras do NXT nos meses anteriores (Becky Lynch e Sasha Banks), desta vez defendia contra Bailey (vinda também do NXT), com quem havia começado uma feud recentemente, e que de todas as lutas entre as duas, essa foi a que mais se destacou, na minha opinião.

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OS MELHORES DOS MELHORES

4 EXTREME RULES 2011 #

DESTAQUES:

Alberto Del Rio vs. Christian - Ladder

The Miz vs. John Cena vs.

John Morrison - Steel Cage

Randy Orton vs. CM Punk Last Man Standing

Com Edge anunciando sua aposentadoria após a Wrestlemania, devido a uma lesão, o título de pesos pesados ficou vago para ser disputado entre Alberto Del Rio, que na época estava em feud com Edge, e o melhor amigo de Edge, Christian, o qual competia pela primeira vez pelo título, e que nunca realmente foi reconhecido como digno de ser Main Eventer.

Como fã de Christian, essa luta foi especial.

Depois de defender o título da WWE na Wrestlemania contra John Cena, nas semanas seguintes foi marcado: The Miz vs. Cena vs. Morrison. Devido ao espaço mais fechado, essa não é das minhas estipulações favoritas, porém, se tratando de um triple threat, todos lutadores conseguiram deixar a partida sempre em movimento e mais emocionante (em grande parte graças a Morrison e suas habilidades de parkour).

Servindo como revanche da luta entre os dois na Wrestlemania XXVII, onde Orton saiu vencedor, essa luta foi maior, mais brutal e ainda melhor do que a anterior.

MENÇÃO HONORÁRIA Rey Mysterio vs. Cody Rhodes

Servindo como revanche da partida que os dois tiveram na Wrestlemania XVII, esse foi o ponto final da feud, com Rey indo para o Raw e Cody para a Smackdown, aproveitaram para terminar o angle com um final feliz para o babyface (Mysterio) (o que me faz preferir a partida da Wrestlemania).

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OS MELHORES DOS MELHORES

3 MONEY IN THE BANK 2011 #

DESTAQUES:

John Cena vs. CM Punk Sem sombra de dúvidas, esse foi o momento mais over da carreira de Punk. O contrato de CM Punk expirando, a famosa “pipe bomb”, evento sediado na terra natal do desafiante (Chicago), título e carreira de Cena em jogo; a feud estava impecável, desde a construção até a partida em si, que até hoje, é considerada por muitos como uma das melhores lutas da última decada, e com certeza, uma das melhores das carreiras de ambos lutadores.

Smackdown Money In The Bank - Daniel Bryan vs.

Wade Barrett vs. Kane vs.

Sheamus vs. Heath Slater vs. Justin Gabriel vs. Sin Cara vs. Cody Rhodes

Raw Money In The Bank - Rey Mysterio vs. The Miz vs.

R-Truth vs. Kofi Kingston vs. Evan Bourne vs. Alberto Del Rio vs. Jack Swagger vs.

Alex Riley

Com 25 minutos de duração, a luta conteve um bom uso de todos seus participantes, dando a todos seu momento para brilhar.

Escadas quebradas, pulos pra fora do ringue, pontapés, lesões, foi uma luta brutal que fez o show começar com o pé direito.

Geralmente essas lutas são conhecidas por serem empolgantes e memoráveis, e apesar de não ter sido tão bom quanto a outra luta Money In The Bank da noite, esta teve seus momentos (aquele shooting star press do topo da escada...), e considerando todos os nomes envolvidos, eu diria que vale a pena conferir.

MENÇÃO HONORÁRIA Randy Orton vs. Christian

Marcado por ser o terceiro capitulo de uma rivalidade que se extendeu de Maio até o fim de Agosto, este pode não ter sido tão bom quanto os combates anteriores, apesar disto, e de um final controverso que garantiu a Christian seu segundo reinado como campeão de Pesos Pesados, ambos lutadores apresentam uma ótima quimica dentro do ringue, que faz valer a pena assistir a esta e a todas as lutas entre esses dois.

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OS MELHORES DOS MELHORES

2 SUMMERSLAM 2013 #

DESTAQUES:

John Cena vs. Daniel Bryan

CM Punk vs. Brock Lesnar

Alberto Del Rio vs. Christian

Após derrotar The Rock para conseguir o título da WWE, Cena defendeu o título sucessivamente contra Ryback e Mark Henry nos meses seguintes, e para o SummerSlam ele recebeu o direito de escolher seu oponente, assim escolhendo (o super-over) Daniel Bryan, o que marcou o começo da fase de Bryan como um main eventer, e um dos maiores momentos de sua carreira.

Após ser traído por Paul Heyman, o que lhe custou o combate do money in the bank, Punk então começou uma feud com seu ex-manager. Considerando que Heyman não é um wrestler, botou seu cliente, Brock Lesnar, para enfrentar punk, no que foi uma luta brutal, e que se aprecia ainda mais hoje em dia, considerando que na época Lesnar fazia mais do que apenas suplexes por 10 minutos de partida.

Voltando a pouco de uma lesão, Christian aqui teve sua chance de conquistar seu terceiro título mundial, uma oportunidade que ele conseguiu após derrotar Randy Orton e Rob Van Dam em um triple threat match no SmackDown. Pode não estar ao nível das outras duas partidas aqui mencionadas, mas essa luta é extremamente subestimada, e merece uma conferida.

MENÇÃO HONORÁRIA Cody Rhodes vs. Damien Sandow

A implosão da dupla “Rhodes Scholars” deu se início no PPV Money In The Bank, com Damien traindo Cody Rhodes, roubando lhe a chance de conquistar a maleta. Com isso, Cody acabou assumindo o posto de babyface (ficando extremamente over com o público ainda por cima), e seu primeiro grande desafio, seria se vingar de seu ex-amigo.

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OS MELHORES DOS MELHORES

1 WRESTLEMANIA XXX #

DESTAQUES:

Daniel Bryan vs. Triple H

John Cena vs. Bray Wyatt

Daniel Bryan vs. Randy Orton vs. Batista

Wrestlemania 30 abriu em grande impacto, com o favorito do público, Daniel Bryan, enfrentando Triple H, nela valendo uma vaga à disputa do titulo WWE de Pesos Pesados contra Batista e Randy Orton no evento principal do show.

A luta não deixou a desejar e marcou o começo de uma grande noite que se tornou em uma das melhores Wrestlemanias de todas.

Lutando pela primeira vez na Wrestlemania, Bray Wyatt teve a dificil tarefa de enfrentar John Cena, no que foi uma ótima surpresa do show. Pode não ter sido a melhor luta da rivalidade entre os dois, e muitos podem questionar a decisão de botar Cena a vencer um “novato” em ascenção, mas ainda assim não deixa de ter sido uma das melhores lutas da noite.

Fechando a Wrestlemania, após meses de muita angústia e pressão dos fãs, a companhia fez questão de atender seu público, inventando uma forma de incluir Bryan na disputa do evento principal, garantindo assim o final feliz que ansiosamente aguardavam desde o Summerslam de 2013, a qual havia terminado com Bryan rapidamente perdendo o título recém conquistado para Randy Orton.

MENÇÃO HONORÁRIA Undertaker vs. Brock Lesnar

Como tradição da Wrestlemania, nos 21 anos anteriores, o Undertaker tem saido vitorioso de seus embates contra os maiores nomes da companhia, uma marca histórica, que neste dia chegou ao fim para o choque do publico. Pode não ter sido o melhor dos combates do Undertaker na Wrestlemania, mas foi certamente um dos mais intensos, e seu final inesperado faz dessa luta uma das mais memoraveis de todos os tempos.

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CURIOSIDADES

CURIOSIDADES • O nome verdadeiro de Kevin Owens é Kevin Steen, sendo “Owens” uma homenagem a seu filho, “Owen Steen”, que recebeu o nome em homenagem ao falecido Owen Hart • Xavier Woods possuí um canal no YouTube focado em videogames, chamado Up Up Down Down, o qual tem mais de 1 milhão de inscritos.

• Jinder Mahal não nasceu na Índia, é apenas descendente.

• Kurt Angle e Chad Gable já competiram nas olimpíadas pelos EUA, sendo que Kurt já ganhou medalha de ouro.

• O “CM” de CM Punk significa “Chick Magnet” (imã de garotas) • O nome “EC3” significa “Ethan Carter III”, nome usado por EC3 na companhia de wrestling “TNA”, onde na storyline era o sobrinho mimado de Dixie Carter (que na época era presidente da TNA)

• CM Punk já escreveu histórias em quadrinhos para a Marvel e DC • Batista faz parte dos da franquia de filmes da Marvel, Guardiões da Galáxia, onde interpretou Drax. Ele tambem fez participações nos filmes Blade Runner 2049, e 007 Contra Spectre • Finn Bálor coleciona LEGO • O apelido usado por Chris Jericho (Y2J) é paródia de Y2K, que seria o chamado “bug do milênio” • Jeff Hardy, além de ser pintor e escritor, tem uma banda com Shannon Moore • Edge possui o recorde de mais títulos “World Tag Team Championship”, em um total de 12 vezes campeão.

• John Cena é canhoto.

• Antes de se chamar WWE (World Wrestling Entertainment), a companhia se chamava WWF (World Wrestling Federation), a mudança de nome aconteceu resultante da já longa “guerra” entre a companhia e a ONG ambientalista denominada igualmente “WWF” (World Wildlife Fund) • Daniel Bryan é vegano • Santino Marella possui o recorde de menor tempo no Royal Rumble até ser eliminado (1 segundo) • O finisher de Randy Orton (RKO) significa o nome dele (Randall Keith Orton) • Bo Dallas e Bray Wyatt são irmãos

Batista como Drax, o destruidor

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WRESTLING & HOLLYWOOD

WRESTLING & Quando o assunto é “wrestling”, WWE está na ponta da lingua de todo mundo. Sendo a companhia de wrestling com maior reconhecimento da mídia, dominância nas redes sociais, e maior público, era só uma questão de tempo até que expandissem seu conteúdo além da luta livre. Quem acompanha, conhece as origens de Dwayne Johnson (ou “The Rock”, como ele era chamado), de um dos mais carismáticos babyfaces da companhia dos anos 90 até os anos 2000, para um dos atores mais rentáveis do mundo, atualmente. Seu sucesso não surgiu de um dia pra outro, na verdade, ele começou na “WWE Studios”, subsidiária da WWE criada em 2002 para atuar na área do cinema, e que utiliza seus lutadores para atuar nos filmes.

Seja The Rock, ou o herói mexicano mascarado, El Santo, o wrestling vem sendo parte da cultura pop estrangeira por um bom tempo, e aqui destacamos o melhor do cinema e da tv relacionados ao tema:

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O LUTADOR Dirigido por Darren Arronofsky, e estrelado por Mickey Rourke, Marisa Tomei, e Evan Rachel Woods, o filme mostra a história de Randy “The Ram” Robertson, um lutador veterano com mais de 20 anos de carreira, que busca consolo em sua vida profissional por se sentir vazio em sua vida pessoal, e após um ataque cardíaco, encontra uma oportunidade de tentar começar algo novo fora dos ringues, e tentar corrigir os erros de seu passado com sua filha pra qual sempre esteve ausente. É um filme melancólico porém extremamente fiel a realidade enfrentada por muitos na indústria, no quesito de mostrar não só os gastos físicos que o esporte trás, mas também os gastos morais e psicológicos.

Recebendo indicações ao oscar, e aos globos de ouro, o filme é recomendado para fãs de cinema e essencial pra quem é fã da modalidade.

NACHO LIBRE Lançado em 2006, dirigido por Jared Hess, e estrelado por Jack Black, o filme conta a história de Ignacio, que trabalha como cozinheiro no monastério mexicano onde cresceu, que também é lar de muitos órfãos que Ignacio cuida. Porém, faltando dinheiro para alimentá-los adequadamente, ele decide então arrecadar dinheiro para as crianças fazendo bicos como lutador de lucha libre sob o nome “Nacho”, ao lado de seu parceiro Esqueleto, mas a igreja proíbe as lutas e Nacho tem que esconder a sua identidade. Sendo um filme mais cômico, realidade e kayfabe são a única e a mesma coisa, pra quem busca o lado mais divertido da luta livre, “diversão” é o que não falta nesse filme.

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GLOW Lançada na Netflix em 23 de junho de 2017, GLOW é uma série de televisão norte-americana de comédia criada por Liz Flahive e Carly Mensch. A série gira em torno da ficção dos personagens e golpes do circuito de pro-wrestling/ luta livre feminina sindicada, o Gorgeous Ladies of Wrestling (ou GLOW), originalmente criado por David McLane.

Contada em 10 episódios, a premissa é situada nos anos 80, em Los Angeles, e mostra a história de Ruth Wilder, uma atriz sem trabalho, que em busca de uma ultima tentativa de viver seu sonho, recebe um convite para uma audição junto com outras 12 mulheres em uma uma série semanal de luta livre, GLOW.

VEM POR AÍ...

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Pandemonium

Fighting With My Family

GLOW - 2ª Temporada

Filme biografico que conta a história de Vince McMahon Jr., criador da revolucionária “Wrestlemania”, e atual presidente da World Wrestling Entertainment (WWE)

Originalmente planejado para ser lançado esse ano, o filme baseado em fatos reais, mostra a história da estrela da WWE, Paige, desde de sua infância, fazendo parte de uma familia de wrestlers, até sua jornada para fazer parte da WWE. O filme conta com uma participação especial de Dwayne “The Rock” Jonhson, que tambem produz o longa

Após o sucesso da primeira temporada, no dia 10 de Agosto de 2017, a Netflix renovou a série para uma segunda temporada de 10 episódios. A nova temporada estreia 29 de Junho no Netflix.

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