Campinarte Dicas e Fatos - Edição - 273 - Maio / 2020

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Publicação com informação e análise das realidades e aspirações comunitárias

Campinarte Dicas & Fatos AIO / / 2020 2020 MAIO M

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Um Informativo Digno de Você! MENSAL

Ano XXIII - N.º 273 - Duque de Caxias - RJ - Fundado em 27/09/1996 / E-mail - campinarte@gmail.com - Tel.: - Claro (9)9116-5147 (WhatsApp)

Não são bons presidentes...

...e também não são líderes comunitários

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Penso que os bairros, definitivamente, não poderão contar mais com suas entidades comunitárias. Seus presidentes e diretores sem o mínimo do espírito comunitário, sem conhecimento ou desrespeitando tudo o que define uma associação de moradores, se associando a classe política, apoiando ou lançando suas próprias candidaturas. Esse é o quadro! Esses, aliás, se colocam numa posição de líderes comunitários, mas não tem nenhuma moral, autoridade, conhecimento de causa, seriedade e honestidade. Esses que eu classifico como “falsos líderes comunitários”, rastejam atrás de um vereador ou deputado, fazendo tudo o que eles mandam não se importando se é bom ou não para a sociedade, porque o que eles querem mesmo é ficar bem com o parlamentar e garantir uma boquinha ao seu lado ou até mesmo na prefeitura ou quem sabe na Assembleia Legislativa. O curioso é que essas “falsas lideranças” são tão estranhas que em primeiro lugar, não são reconhecidos pela sua própria comunidade. Quando o sujeito se apresenta como presidente de associação de moradores, na maioria absoluta você não encontra em sua entidade o maior patrimônio de uma associação de moradores que é um quadro social que garanta o desenvolvimento da entidade. Vejam, não são bons presidentes e também não são líderes comunitários, eles apenas se aproveitam da situação para conseguir uma colocação ou para algum parente ou amigo.

O pior é que essas falsas lideranças são colocados como intermediários, eles ficam entre a comunidade e a classe política e o resultado é uma total desassistência em todos os setores. Dentre os setores mais carentes na maioria dos bairros, eu aponto: educação, arte e cultura. A coletividade não tem a sua disposição para o seu desenvolvimento uma biblioteca comunitária, um teatro, um cinema e cursos básicos de arte e cultura de qualidade. Quando eu digo que a sociedade, definitivamente, não poderá contar mais com suas entidades comunitárias é porque você chega (na grande maioria) dessas entidades e não encontra nada disso. É muito triste! Só quero deixar uma coisa bem clara: se você é presidente de alguma associação de moradores e se por um acaso a sua entidade tem uma biblioteca, teatro, cinema e cursos básicos de arte e cultura para que a sua comunidade possa se desenvolver... Você não está fazendo mais que a sua obrigação e ponto final. Para encerrar a nossa conversa de hoje, fica uma dúvida: até quando vamos aturar a incompetência desses presidentes de associações de moradores e mais: até quando vamos ter que aturar esses falsos líderes comunitários que não resolvem nada, não sabem nada, desonestos e outras coisas mais? Em breve eu vou tocar novamente nesse tema, me aguardem!


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Escritores Brasileiros / Resumos e Contos

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HISTÓRIA, ARTE E CULTURA PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA MÚSICA BRASILEIRA

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PANDEIRO Muito usado para estilos de música como o samba e o pagode, o pandeiro é um instrumento de percussão, que chegou ao Brasil no século XIX para dar um toque final ao gênero conhecido como “choro”. O pandeiro também é usado para acompanhar o berimbau nas rodas de capoeira, dando ritmo ao som da roda.

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O Navio Negreiro é uma obra do escritor baiano romântico Castro Alves (1847-1871) que foi publicada em 1869. Trata-se de uma poesia abolicionista, onde o autor aborda o tema da escravidão no Brasil.

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O Navio Negreiro um poema épico dramático dividido em seis partes. Nessa obra, Castro Alves relata as condições dos navios negreiros, os quais traziam escravos africanos para o Brasil. Sentimento de liberdade, nacionalismo ufanista, denúncia social e busca de uma identidade nacional, são algumas das principais caraterísticas da poesia abolicionista de Castro Alves. Além de descrever aspectos do navio de escravos, Castro Alves apresenta também a natureza circundante (o mar, o céu, o luar). Numa narrativa vibrante e com uma linguagem expressiva, o autor vai aos poucos denunciado as precárias condições dos escravos. Dessa forma, ele vai tecendo diversas críticas a esse sistema tão desumano. Para compor essa obra dramática ele utiliza diversas figuras de linguagem: metáforas, comparações, personificação, anáforas, dentre outras.

AFUXÉ Um instrumento tradicional brasileiro, porém com sua origem na África, o afuxé típico é feito com uma cabeça de coco ou plástico, atualmente, rodeado por miçangas ligadas em uma espécie de rede. Quando agitado as miçangas raspam no coco, gerando um som característico no instrumento, que é usado principalmente para ritmos como o samba, mas também para o reggae e o pop.

Castro Alves

, conhecido como “poeta dos escravos”, foi um dos maiores representantes da Terceira Geração Romântica no Brasil (1870 a 1880). Esse período foi chamado de “Geração Condoreira” (associado a ave condor, emblema dos Andes) ou “Geração Hugoniana” (referente ao poeta francês Victor Hugo). Os poetas dessa fase estavam dedicados em apresentar uma poesia social e libertária, bem diferente das características das outras gerações românticas. Ainda que seja um dos maiores representantes da poesia abolicionista e social, Castro Alves apresenta obras de caráter lírico-amoroso. Por esse motivo, é também conhecido como “poeta do amor”. Além de O Navio Negreiro destacam suas obras: Espumas Flutuantes (1870), A Cachoeira de Paulo Afonso (1876) e Os Escravos (1883). Na infância, Castro Alves chegou a morar numa fazenda. Isso lhe permitiu conhecer as condições de muitos escravos nas senzalas e se posicionar contra os horrores da escravidão. (Daniela Diana - Professora licenciada em Letras)

REPIQUE Também conhecido como repinique, o repique é um instrumento de percussão usado principalmente no samba. Também é muito usado em solos, como introduções de samba enredo e batucadas.


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Editorial

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Eu estava pensando e cheguei a seguinte conclusão: adianta (eu) reclamar de um serviço mal prestado por uma empresa qualquer, governo municipal, estadual ou federal, adianta eu reclamar sozinho? Por que será que as outras pessoas que também são prejudicadas por esses desserviços não se mobilizam para também reclamar e exigir mais atenção por parte desses que deveriam primar pela seriedade no atendimento ao público? Eu noto que publico uma reclamação, mas as pessoas não estão nem aí, ninguém se manifesta, ninguém faz coro mesmo sendo prejudicado. Esse silêncio por parte da maioria esmagadora das pessoas em relação aos seus direitos me deixa bastante preocupado e eu vou fazer algumas perguntas: até quando vão suportar esse descaso? Até quando vão suportar essa falta de responsabilidade? Até quando vão suportar tantos prejuízos? Eu queria entender como é que tomam tantos prejuízos e ninguém reage, ninguém reclama! Vou fazer o seguinte daqui pra frente: vou parar de cobrar das empresas, do governo e exigir que as pessoas que também são prejudicadas entrem nessa briga. Na verdade se um serviço é mal prestado é porque a população não reclama, não exige qualidade, não exige atenção, não exige respeito. Em breve voltarei ao tema! Huayrãn Ribeiro

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Campinarte Meio Ambiente

TENHO CARA DE PALHAÇO?

De olho na crise da água Antes que a globalização liberal invadisse o mundo, tratando de fazer de tudo mercadoria, de fazer com que tudo tenha preço, se venda e se compre, usávamos o exemplo da água para diferenciar, nas aulas, o que tem valor de uso, mas não valor de troca, porque as pessoas têm acesso livre a elas. Quem diria que poucas décadas de liberalismo tenham feito da água uma razão tal de cobiça econômica, que um ex-vice-presidente do Banco Mundial previu, ainda antes de entrarmos no nosso século que “as guerras do Século 21 serão travadas por causa da água”.

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A América Latina é um dos cenários dessa luta e, desse ponto de vista, não se pode prever que estejamos fora dos roteiros da cobiça bélica dos grandes conglomerados e governos imperiais no Século 21. Podemos dizer que primeira batalha pela água se deu por aqui, na Bolívia, quando o Banco Mundial exigiu, para a renovação de um empréstimo de 25 milhões de dólares, a condição de que fossem privatizados os serviços de água do país mais pobre da América do Sul. Quando foi privatizado o serviço hídrico da cidade de Cochabamba à poderosa empresa estadunidense Bechtel, o preço da água aumentou brutalmente já nos dois primeiros meses. Como resposta, dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Cochabamba para manifestar seu protesto pelo aumento dos preços e os cortes feitos pela empresa com os devedores. O movimento desembocou em uma greve geral que paralisou a cidade, o que obrigou a Bechtel a fazer as malas e fugir da Bolívia, embora não por muito tempo. Regressou com uma demanda de 25 milhões de dólares contra o governo boliviano, exigindo o pagamento de indenizações por perda de lucros. Outras zonas do continente são cenário de lutas similares, entre elas a Argentina, o Uruguai – em que o povo decidiu em plebiscito simultâneo às eleições presidenciais impedir qualquer forma de privatização dos serviços de água –, o Chile, a Guatemala, o México, que vivem movimentos similares na América Latina.

Nosso continente vive o paradoxo de desfrutar de grande abundância de mananciais de água doce – 20% do resíduo líquido mundial provêm somente do Amazonas –, nosso território abriga quatro dos 25 rios mais caudalosos do mundo – Amazonas, Paraná, Orinoco e Magdalena –, além de alguns dos maiores lagos. Deveríamos, então, ter uma das mais elevadas distribuições de água doce per capita do mundo, mas algumas zonas do continente sofrem secas tão duras que 25% do continente é considerado árido ou semi-árido. O Brasil é o melhor exemplo desse paradoxo, porque temos mais água do que qualquer outro país, dispondo da quinta parte dos recursos de água do planeta, mas enormes zonas estão incluídas nessas regiões áridas e semi-áridas. Mas, além disso, uma cidade como São Paulo enfrenta racionamento de água, porque seu abastecimento de água depende de fontes que estão cada vez mais longe das cidades e o custo do transporte supera a capacidade aquisitiva de uma parte grande de habitantes. Os recursos de água doce da América Latina sofrem grandes problemas de contaminação. O país mais contaminado de todo o continente é o Brasil, apesar de possuirmos o recorde de recursos de água doce. O Brasil permite a contaminação química e industrial maciça, da mesma forma que aos derramamentos de mercúrio originários das minas de ouro. Só somos superados por algumas regiões da Europa do Les-

te e pela China nos níveis de contaminação aquática. A demanda mundial de água doce se duplica a cada 20 anos, a um ritmo duas vezes superior à taxa de crescimento da população. Os maiores contaminadores de água são as grandes indústrias de alta tecnologia e a agricultura industrial, e não as casas particulares. Os sistemas de irrigação agrícola consomem entre 65 e 70% da água, principalmente para produzir alimentos para exportação; 20 a 25% são dedicados a fins industriais, entre eles a produção de chips de silício de alta tecnologia e, os 10% restantes de água são para uso doméstico. Mantendo-se essas tendências, a demanda de água superará os recursos terrestres em 56 por cento. De olho na crise da água na América Latina, muitas empresas privadas européias buscam assumir os serviços de abastecimento público de países da região, incluído o Brasil. Em geral são filiais locais das três principais corporações de serviços de água: as empresas francesas Suez e Vivendi e a alemã RWE-Thames, que juntas fornecem serviços de água corrente e saneamento a 300 milhões de clientes em mais de 130 paises do mundo. Seguindo o Uruguai, seria um bom tema para que os brasileiros se pronunciem em plebiscito, antes que a privatização da água seja uma realidade irreversível. Por Emir Sader (Cientista político, jornalista e escritor) Fonte: Revista Eco 21, ano XV, Nº 101, março/2005.

Muito bem minha gente... Tomara que eu esteja enganado, mas diante dos últimos acontecimentos, essa pandemia do coronavírus, diante de tantas orientações, tantas especulações, eu ainda não vi e nem tomei conhecimento de nenhuma ação das Associações de Moradores de Nova Campinas, Jardim Anhangá, Barro Branco, Santa Cruz da Serra e outras... O normal seria em situações como essa que as associações comunitárias tivessem uma participação mais ativa. Se tivermos alguma entidade comunitária nesse momento prestando algum tipo de serviço para auxiliar a coletividade, muito que bem, não estará fazendo mais que a sua obrigação. Normalmente se espera que uma entidade comunitária fique alerta para auxiliar as demais autoridades sobre a real situação de sua comunidade. Segundo as autoridades a informação correta é de grande ajuda para todos e as associações de moradores, penso, deveria trabalhar, principalmente, nessa área. Eu já percebi muitas entidades fechadas e não se vê nem a cara do presidente, isso configura (por parte da entidade) uma total falta de atenção para com a sua comunidade num momento bastante complicado para todo o MUNDO. Repito: as Associações de Moradores não tem o direito de serem omissas (principalmente) em casos graves como este que estamos vivendo. É lamentável! Será que eles pensam realmente que todo mundo tem cara de palhaço, assim como eu?

Huayrãn Ribeiro


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Dicas & Fatos

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Agradecimentos

Falando em colaboradores do Campinarte...

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A partir de agora eu vou me dedicar um pouco a falar sore os colaboradores do Campinarte. São vinte e três anos em circulação e se não fosse a participação desses amigos, nosso trabalho praticamente, não existiria. Todos são respeitosos, reconhecem a importância de um jornal comunitário atuante, são extremamente solidários (quando solicitados), procuram sempre andar atualizados, em outras palavras: honram e dignificam um dos mais importantes segmentos em nosso bairro - O Comércio. O pequeno e o médio comerciante se responsabilizam pela geração de empregos, renda e fundamentalmente dão um caráter de civilidade onde se estabelecem. Quando digo que são solidários é porque esses nossos colaboradores ao longo dos anos sempre procuraram participar (patrocinando) iniciativas culturais, esportivas e ações sociais. Essa iniciativa do Campinarte é apenas para dizer um muito obrigado a todo o comércio que tem colaborado com o nosso informativo, sem vocês, repito, tudo seria muito mais difícil!

Padaria do Beto Esse é mais um dos melhores distribuidores do Campinarte Dicas e Fatos. Moradores de Nova Campinas, Sem-terra, Jardim Anhangá, Barro Branco e até do Parque Paulista sabem que lá vão encontrar o nosso informativo. Esse é um dos nossos pontos de encontro em Nova Campinas. É na Padaria do Beto que o Coelhinho do Campinarte gosta de fazer o seu lanche, aliás, é na Padaria do Beto que você vai encontrar os melhores salgadinhos da região. O CAMPINARTE SÓ PODE DIZER UM “MUITO OBRIGADO”, BEM GRANDE A PADARIA DO BETO.

Bar e Lanchonete - Fanes (Pq. Paulista) Mais um excelente colaborador e um dos grandes distribuidores do nosso tabloide. Localizado na Avenida, 31 de Março, tem um movimento espetacular pegando gente de todos os lados o que favorece bastante o nosso informativo. Realmente um ponto privilegiado e o Campinarte agradece muito esse apoio. Muito Obrigado!

Binha - Doces & Salgados Essa é uma amizade antiga de colaboradores fiéis, que realmente se preocupam com o avanço e a evolução de nossas comunidades. Sempre dispostos a tudo e a mais um pouco para ver se a coisa anda. O Campinarte é altamente suspeito pra falar bem de Binha (doces e salgados), vamos ficar apenas num... “MUITO OBRIGADO”!

Mestre Serginho (Capoeira) Mestre Serginho é amigo de longa data. Desenvolve um dos mais interessantes projetos de capoeira no Terceiro Distrito de Duque de Caxias. Simples, trabalhador e muito querido por onda passa. Ao Mestre Serginho o Campinarte Dicas e Fatos agradece de todo o coração o apoio. Obrigado!


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À LUZ DO ESPIRITISMO

MORAL

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Moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade. Etimologicamente falando, o termo moral tem origem no latim morales, cujo significado é “relativo aos costumes”. Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia. Os princípios morais como a honestidade, a bondade, o respeito, a virtude, e etc., determinam o sentido moral de cada indivíduo. São valores universais que regem a conduta humana e as relações saudáveis e harmoniosas. Pois bem, na teoria, tudo perfeito, porém, na prática, não é bem assim que a coisa funciona, Infelizmente. Pela visão espírita, esta moral está para o homem como uma regra do bem proceder em relação a tudo e a todos, observando a lei de Deus e sabendo distinguir perfeitamente o bem e o mal, a moral se expressa através do nosso caráter e sentimentos humanos, que sendo algo individual, expressa-se em sociedade, pois através de nossa conduta nos tornamos seres cada vez mais moralizados. É a consciência moral que discerne o valor ou importância dos nossos atos, em última análise. No Evangelho, ensinado por Jesus como sendo guia seguro de efetivação moral dos nossos atos: “Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas”. Mateus, 7.12. O comportamento moral é livre, consciente e responsável, a nossa obrigatoriedade moral não está no exterior, ela deriva do nosso próprio ser, a consciência moral, como um juízo interno, avalia a situação, consulta as normas estabelecidas, as interioriza como suas ou não, toma decisões e julga os seus próprios atos. O famoso filósofo iluminista François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire (1694-1778), amplia o conceito de moral, que extrapola os dogmas religiosos e as superstições: A moral não está na superstição, não está nas cerimônias, nada tem de comum com os dogmas. Nunca será demais repetir que todos os dogmas são diferentes e que a moral é a mesma em todos os homens que usam da razão. A moral, portanto, vem de Deus, como a luz. Pensem nisso!

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No Caminho da Verdade

Há sempre um oásis no deserto Um Toque de Poesia Peregrinos na Terra (Maria da Gloria / 02 – 01 – 2020) Como peregrino em terra estranha caminhando vou, Mais um ano neste chão que para mim foi preparado, Feliz eu sou! Terra de cardos, são espinhos espalhados pelo chão, Porém, não tropeço, nem caio, Em paços largos e firmes, chegarei até Sião! São planos que a vida traça, para os fortes e corajosos, Que não olha para trás, nem se embaraça, Pois há uma meta nesta vida aqui, Neste deserto tenebroso, devo prosseguir. Na obediência, nunca perdendo a decência nem a alegria Muito menos a esperança que só alcançam os fortes e destemidos, Que como os pássaros que voam alto; Assim sejamos nós, que fazemos menção do Criador, Fortes e destemidos, alegres pela Salvação alcançada, Nos alegremos, pelo ano que passou, pois, como os fortes E destemidos olharemos para frente, para o alto, Para Àquele que mora acima das estrelas... O nosso amado, o Mestre Querido!

Conheça o Blog Há sempre um oásis no deserto A crônica à luz da Bíblia Acesse hasempreumoasisnodeserto.blogspot.com

Texto / Missionária Maria da Gloria - Assembleia de Deus - Rua da Associação, 21 - Irajá - RJ

Introdução ao Estudo da Pedagogia Espírita

Teoria e Prática

Muita paz para todos / Marcos Valerio

TROVAS ESPÍRITAS AFIRMAÇÕES

Autor: Walter Oliveira Alves Editora: IDE

(Cornélio Pires)

Afirmação que interessa Tanto ao fraco quanto ao forte: Quem açambarca a fortuna, Desconhece a lei da morte. A bica do maldizente Que vive de reprovar; É igual à boca da noite, Que ninguém pode fechar. 03 de outubro de 1995.

A educação como o desenvolvimento das potências do Espírito: inteligência , sentimento e vontade., conduzindo ao desenvolvimento do pensamento intuitivo, abrindo canais de interação com as esferas superiores da vida universal. Inclui o estudo da Arte na Educação e Família. Oferece subsídios para cursos e encontros sobre a Pedagogia Espírita e a Evangelização Infanto-juvenil.

Mais informações no Site Universo Espírita

Da Obra "Alma Do Povo" -Espírito: Cornélio Pires Médium: Francisco Cândido Xavier Digitado por: Lúcia Aydir.

“O Espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os que se esforçam em o ser pondo em prática os ensinos dos Espíritos. O verdadeiro espírita não é o que alcançou a meta, mas o que sinceramente quer atingi-la. Sejam quais forem os seus antecedentes, que será bom espírita desde que reconheça suas imperfeições e seja sincero e perseverante no propósito de se emendar”. FRASES DE KARDEC


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Duque de Caxias / Caminhos da Fé

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Um passeio guiado pelas belezas arquitetônicas e históricas que representam a fé na construção e no povoamento de Duque de Caxias é uma experiência sem igual.Com o apoio dos professores de história da APPH-CLIO - Associação de Professores Pesquisadores em História, o visitante pode conhecer não só as edificações mais também os fatos históricos que envolveram cada uma delas. Igreja Santa Terezinha (Parque Lafaiete) - Antiga Igreja de São João Batista de Trairaponga, construída em 1647. Ao redor da primeira capela, erguida em homenagem a São João Batista, dá-se a formação dos municípios de São João do Meriti e Duque de Caxias. Igreja Catedral de Santo Antônio (Centro) - Inaugurada em 1930, foi elevada a condição de matriz da Paróquia de Santo Antônio em 1942, sob a orientação e cuidados dos Frades Franciscanos da Província Imaculada Conceição do Brasil. Em 1981 passou a sediar a Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti, sob a orientação de Dom Mauro Morelli, primeiro bispo diocesano. Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (São Bento) - Construída em 1742, nos fundos da edificação, havia um cemitério, onde eram enterrados os escravos que trabalhavam na Fazenda Santiago (foram eles mesmos que construíram a capela). No interior da capela, havia uma imagem de madeira de Nossa Senhora do Rosário, incluindo um sino. Casarão dos Beneditinos (São Bento) - A mais antiga e importante fazenda de Duque de Caxias, também conhecida como Fazenda de Iguaçú, surgiu da compra pelo Mosteiro de São Bento de partes das terras de Cristovão Monteiro em 1591 e com a doação da parte restante em 1596, dando início ao processo de colonização do Vale do Rio Iguaçú. Igreja Nossa Senhora do Pilar (Pilar) - Pela Igreja de Nossa Senhora do Pilar passava o “Caminho de Garcia Paes”, um dos caminhos que levavam à região aurífera de Minas Gerais. Tombada pelo IPHAN, a Igreja Nossa Senhora do Pilar possui cinco altares. O altar-mor foi erigido à padroeira Nossa Senhora do Pilar de Iguaçu. Os outros possuem nichos dedicados a Sant' Ana, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Conceição e São Miguel Arcanjo. Os altares são formados em madeira talhada com filetes de ouro. Igreja Nossa Senhora do Rosário da Imaculada Conceição (Taquara) - Igreja construída em 1742 pertencia a antiga fazenda São Paulo da família de Duque de Caxias. Nossa Senhora das Graças (Xerém) - A Igreja foi construída em 1949 em uma área doada pela FNM (Fábrica Nacional de Motores) tornando-se em pouco tempo o espaço central para eventos, festas e celebrações. No final dos anos de 1970, voltada para as causas sociais, criou as Pastorais da Terra, Operária, a Pastoral do Menor, a da Família, entre outras. Ruínas da Igreja Santa Rita da Posse (Xerém) - Situada no quarto distrito (Xerém), a capela era construída basicamente de pedra e de cal, e hoje encontra-se em ruínas. Mais conhecida como Igreja Velha, ela destacava-se pela imponência e beleza. Não há informações precisas sobre a data de sua edificação, apenas indícios de que teria sido erguida no século XVII e que faria parte do conjunto das construções que marcaram a história do caminho para as Minas Gerais. Há informações de que, em 1794, o pesquisador e escritor Monsenhor Pizarro, em suas andanças pelas províncias da região, teria rezado várias missas no local. Igreja Santa Rita de Cássia (Xerém) - A Igreja Santa Rita de Cássia começou a ser erguida no ano de 1935, tendo a sua construção concluída no ano de 1936. Foi construída para abrigar os fiéis da antiga Igreja Velha de Xerém, que também era conhecida como igreja Santa Rita de Cássia da Posse. Informações e contratação: Associação de Professores Pesquisadores em História. E-mail: fabio.educafro@ig.com.br


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Animais em Extinção na Floresta Amazônica Boto-cor-de-rosa

Boto-cinza

Jacu-estalo

(Inia geoffrensis)

(Sotalia guianensis)

(Neomorphus geoffroyi amazonicus)

O boto-cinza é um animal que pertence à família dos golfinhos. Ele pode ser encontrado em águas turvas e costeiras, porém é mais comum nas bacias dos rios. As principais causas para sua ameaça são a caça e a pesca. De acordo com o Livro Vermelho do ICMBio, o boto-cinza está indicado com risco vulnerável de extinção.

O jacu-estalo é uma ave endêmica da Mata Atlântica, podendo ser encontrado também em alguns locais da região Amazônica De acordo a publicação do Livro Vermelho publicado pelo ICMBio, o jacu-estalo apresenta risco vulnerável de extinção.

Papagaio-de-peito-roxo

Gato-do-mato

(Amazona vinacea)

(Leopardus tigrinus)

O boto-cor-de-rosa é uma espécie endêmica do Brasil, vivendo especialmente dos rios da bacia Amazônica. É considerado o maior golfinho de água doce.

Chauá (Amazona rhodocorytha)

O chauá é um papagaio colorido que apresenta o corpo verde e o topo da cabeça vermelha, além de possuir um bico muito forte. Devido à essas características é alvo constante do tráfico de animais. De acordo com o Livro Vermelho do ICMBio, esta espécie está classificada com risco vulnerável de extinção.

Caiarara (Cebus kaapori)

O gato-do-mato é um felino que tem ampla incidência no Brasil, porém a espécie vem sofrendo com a fragmentação de seu habitat. De acordo com o Livro Vermelho publicado pela ICMBio no ano de 2016, o gato-do-mato é classificado como em perigo de extinção. O papagaio-de-peito-roxo é uma ave que vive no território brasileiro e está classificada, segundo o livro vermelho do ICMBio, como vulnerável à extinção. A principal ameaça para a extinção desta espécie está relacionada à destruição de seu habitat.

Cuíca-de-colete (Caluromysiops irrupta)

Ariranha (Pteronura brasiliensis)

O caiarara é endêmico do Brasil e vive nos estados no Maranhão e do Pará. O tamanho de sua população vem diminuindo com o passar do tempo. Pesquisadores estimam que atualmente o número de indivíduos maduros seja pouco maior de 10 mil. As principais causas da ameça de extinção estaria relacionada ao desmatamento e a fragmentação de seu habitat. Ele está classificado como criticamente ameaçado de extinção pelo Livro Vermelho do ICMBio, publicado em 2016.

A ariranha é uma espécie de lontra gigante e, em alguns locais, também é conhecida como onça-d'água. Classificada como de risco vulnerável de extinção, a ariranha vem sofrendo com a caça. Em alguns biomas, ela é considerada como em perigo de extinção.

O cuíca-de-colete é um mamífero da família dos marsupiais que tem como habitat as florestas brasileiras, além de ser encontrado em território peruano. A principal causa de sua ameaça de extinção estaria relacionada à caça, pois este é um animal de movimentos lentos. De acordo com a publicação do ICMBio, esta espécie está criticamente ameaçada, podendo inclusive já ter sido extinta em alguns locais.


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Dicas & Fatos

Saúde é Vital

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Saúde

Dra. Sandra Borges Cirurgiã Dentista, Odontopediatra, Homeopata

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Campinarte Culinária

Bolo de rolo Considerado patrimônio imaterial de Pernambuco, o bolo de rolo conquistou todo o Brasil. Aprenda a fazer e deliciese com o sabor típico brasileiro

C OLOCAMOS AO SEU DISPOR TUDO O QUE [MULHER ] PRECISA SABER , E QUANDO FALAMOS

VOCÊ TUDO

É PORQUE ESTAMOS LITERALMENTE COLOCANDO OS ARTIGOS MAIS INTERESSANTES !

C ONTAMOS

COM GRAN -

DES COLABORADORES E PARCEIROS PARA TORNAR ESTA SEÇÃO UMA SEÇÃO NO MÍNIMO ÚTIL .

Campinarte só para Mulheres

Eny Fernandes

* Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz: Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão. Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50? Volto lá para buscá-la.

* Dois amigos se encontram depois de muitos anos. Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens. E as crianças? O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu. Então ficaram com a mãe? Não, ficaram com nosso advogado.

Tempo: 3h Rendimento: 20 porções Dificuldade: médio

* Se você está se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga para você... “Atrase um pagamento".

Ingredientes do Bolo de rolo 1 pote de manteiga em temperatura ambiente (200g) 1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar 6 ovos (claras e gemas separadas) 1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo 1/2 xícara (chá) de leite 1 colher (chá) de fermento em pó Margarina e farinha de trigo para untar Açúcar de confeiteiro para polvilhar

Campinarte Pensamentos

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* Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado. (Roberto Shinyashiki) * Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela. (Paulo Coelho) * Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida. (Platão)

Recheio 500g de goiabada cremosa

* Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes. (Carlos Drummond de Andrade)

Modo de preparo

Colaboração: Mirian Soro

* Mamãe, mamãe... na escola me chamaram de mentiroso. Cale-se que você nem vai à escola ainda...

* Um baiano deitado na rede pergunta pro amigo: Meu rei... tem aí remédio pra picada de cobra? Tem não, meu lindo. Por que, você foi picado? Não, mas tem uma cobra vindo na minha direção.

Que tal uma receita típica do nordeste que fica uma delícia e vai impressionar toda sua família em casa? Aposte neste bolo de rolo, que fica incrível e ainda por cima é lindo!

Na batedeira, bata a manteiga, o açúcar e as gemas até formar um creme esbranquiçado. Acrescente a farinha, o leite e o fermento, aos poucos, sem parar de bater. Retire da batedeira e misture delicadamente as claras em neve. Unte e enfarinhe 5 fôrmas de retangulares grandes e divida a massa entre elas, espalhando bem. Leve cada fôrma ao forno médio, preaquecido, por 5 minutos. Retire do forno, desenforme em um pano úmido, passe o recheio e enrole. Asse o segundo bolo, coloque sobre o pano úmido, passe o recheio, enrole sobre o bolo já enrolado e repita este procedimento até o ultimo bolo. Coloque em uma travessa e polvilhe com o açúcar de confeiteiro.

U

* Um advogado e sua sogra estão em um edifício em chamas. Você só tem tempo pra salvar um dos dois. O que você faz? Você vai almoçar ou vai ao cinema?

* Pessimismo leva à fraqueza, otimismo ao poder. (William James) Mineira de Raul Soares, Eni Fernandes da Costa nasceu em 15 de maio de 1947. Foi criada na roça, casou-se e veio para o Rio de Janeiro aos 36 anos de idade. Aos 53 anos ainda não era alfabetizada, mas alimentava o maior sonho da sua vida: ser escritora. Somente no ano de 1999 iniciou seus estudos no CIEP Henfil – Parque Paulista em Duque de Caxias – RJ, assim mesmo sendo obrigada a interrompê-los em 2002, já então na 6ª série. O que aprendeu nesse período foi o suficiente para verbalizar seus lindos poemas, até então, guardados na memória. Em 2004 a poetisa publicou seu primeiro livro: Minha História & Poesia. Eu diria: Uma história da sua vida em versos. São versos heróicos! Não no sentido da versificação, mas porque são os frutos da sua coragem e determinação. Saiba mais, acesse: radiocampinarte.blogspot.com/2015/06/fabulascontos-e-poesias-eny-fernandes.html

M

* O otimismo é a fé em ação. Nada se pode levar a efeito sem otimismo. (Helen Keller) * O pessimismo, depois de você se acostumar a ele, é tão agradável quanto o otimismo. (Arnold Bennett) * Não são as nossas ideias que nos fazem otimistas ou pessimistas, mas o otimismo e o pessimismo de origem fisiológica que fazem as nossas ideias. (Miguel Unamuno) * O contrário do pessimismo raramente é o otimismo. O contrário do pessimismo, se não é a boa intenção de injetar força nos fracos, o que é bonito e faz bem, é quase sempre a idiota. (Vergílio Ferreira)


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Dicas & Fatos

Campinarte

COMUNIDADE

O coronavírus desarrumou tudo

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O despreparo das autoridades que deveriam ser competentes no Brasil é uma dessas coisas que você fica pensando: mas, será verdade? Não é possível! Exatamente, orientam que para o cidadão a melhor coisa que ele pode fazer para combater o coronavírus seria lavar (constantemente) as mãos, certo? Certo! Mas, o dito cidadão quando procura a tal água para lavar as mãos, não a encontra e as autoridades nada fazem. As ditas comunidades e até mesmo bairros tradicionais do Rio de Janeiro sofrem com o abastecimento e a péssima qualidade da água. A mesma coisa em relação ao álcool em gel, estão colocando o preço duas a três vezes mais cara que o preço normal, e as autoridades que deveriam ser competentes nada fazem. Outra coisa: a dificuldade de deslocamento por falta de transporte público e o comércio fechado, também dificultam muito toda a situação da população e as autoridades que deveriam ser competentes deixam e muito a desejar. Veja bem: se você, governante, orienta que a população tem que lavar as mãos e não coloca o principal que é a água à disposição da população, essa orientação passa a ser desnecessária, era melhor ficar calado. Se o governo não fiscaliza o comércio responsável pela venda do álcool em gel, essa orientação passa a ser desnecessária, era melhor ficar calado. Dizer que as pessoas precisam ficar em casa, eu concordo, desde que o governo passe a ser no mínimo competente e facilite para a população para que ela possa realmente trabalhar para combater o coronavírus. Se essa situação continuar do jeito que está por mais tempo, não sei não. Agora, as pessoas precisam ficar em casa, não podem trabalhar, não podem produzir e o governo demonstrando total despreparo para lidar com esse tipo de situação... Assim vai ficar muito difícil a sociedade chegar a um denominador comum. O coronavírus desarrumou tudo.

Quem é que vandaliza, reprime, humilha e deprime a população desse país?

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Por acaso você saberia responder quem foi o responsável pela vandalização da democracia? Por acaso você saberia responder quem foi o responsável pela vandalização de nossas leis: as leis orgânicas municipais, as constituições estaduais e a constituição federal? Por acaso você saberia responder quem foi o responsável pela vandalização da saúde, sucateando hospitais, reprimindo, humilhando e deprimindo a população do país em filas intermináveis para conseguir uma senha para só então (a partir daí) marcar uma simples consulta para só Deus sabe quando? (Isso sem falar na falta de médicos, medicamentos, macas e outras coisas mais.) Por acaso você saberia responder quem foi o responsável pela vandalização da educação promovendo a desvalorização em massa de professores praticando baixos salários e péssimas condições de trabalho forçando-os a desenvolver um processo de deseducação nacional reprimindo, humilhando e deprimindo nossa juventude? Por acaso você saberia responder quem foi o responsável pela vandalização da segurança que criminaliza pobres, negros, índios, gays, reprimindo, humilhando, deprimindo e não poupando nem os nossos velhos? Por acaso você saberia responder quem foi o responsável pela vandalização do transporte público que circula pelo país com profissionais mal treinados, tarifas absurdas e sempre em quantidade insuficiente, desconfortáveis, reprimindo, humilhando e deprimindo os trabalhadores desse país? A resposta certa é: “A criminosa classe política brasileira”.

Salvação comunitária só através da arte e da cultura

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Entidades comunitárias pecam ao negligenciar a arte e a cultura como elemento básico para o avanço e evolução de suas comunidades. A promoção de ações culturais seria de grande ajuda na mobilização, além de ser o melhor e mais eficiente mecanismo para a difusão de projetos e programas relacionados aos deveres e direitos comunitários. Informação via arte e cultura se utilizando da literatura, música, teatro, artes plásticas, artesanato, etc., tende num curto espaço de tempo, fazer com que as comunidades olhem para a realidade que as cercam com mais consciência. E é justamente essa consciência que levará a uma reflexão mais aprofundada e fazer com que essas mesmas comunidades passem a identificar as verdadeiras causas (ou causadores) de suas mazelas. Ações de arte e cultura promovidas e dirigidas por agentes comunitários – sem a interferência do agente governamental – é o que fatalmente conduzirá nossas comunidades a um universo de luz, alicerçado na seriedade, conhecimento de causa e principalmente, honestidade. Muitas entidades comunitárias desgraçadamente caíram nas mãos do tráfico de drogas e/ou milicianos, mas uma coisa tão ruim ou pior do que essas já citadas são as entidades comunitárias cujos presidentes ou só estão à frente dessas entidades para pavimentar suas próprias candidaturas ou estão à frente dessas entidades comunitárias para apoiar alguma outra candidatura em troca de uma boquinha qualquer. O dirigente comunitário que usa uma associação de moradores para se promover, negligenciando a arte e a cultura em detrimento dessa autopromoção contribuindo para que a sua própria comunidade morra afogada no mar da ignorância, sonegando-lhes informações vitais para a sua sobrevivência, pode ser, sim, considerado pior que o traficante, pior que o miliciano, pior que qualquer agente governamental, seja municipal, estadual ou federal. E esse tipo de “Judas” é mais fácil de ser achado do que você imagina, esse tipo de criminoso, travestido de líder comunitário, é mais fácil de ser achado do que você imagina, basta olhar a sua volta. (Huayrãn Ribeiro)

Se o eleitor perceber que o candidato não é sério, não é honesto e não tem conhecimento de causa, tchau querido!

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Tenho notado que os candidatos a vereador (de vários municípios) evitam tocar num ponto muito importante que atinge em cheio (principalmente) a nossa juventude – o uso de drogas. Não são capazes de apresentar absolutamente nada, nenhuma proposta, nenhum projeto. Evitam também temas como a violência provocada pela policia, guarda municipal, milícia e traficantes em seus municípios. Alguns vão alegar que “segurança é responsabilidade do Estado” ou até mesmo do Governo Federal, mas eles esquecem que quem sofre as consequências, a bomba acaba estourando nos nossos jovens. Outro tema que esses candidatos evitam falar, alegando não se importar, é a questão salarial do vereador, seus privilégios, número de assessores, enfim, quanto custa para o contribuinte cada parlamentar por mandato? Tenho observado que a maioria desconhece a Lei Orgânica Municipal, pelo menos ainda não ouvi nenhum candidato citar (com conhecimento de causa) documento de tamanha importância, ou melhor, fundamental, para a legislação municipal. É flagrante nessa atual campanha propostas superficiais para a saúde, educação, esporte e lazer. A impressão que a maioria desses candidatos passa é que não está preparada para tal empreitada, por isso a população fica indecisa e no final, por falta de opções, vota em branco ou anula ou simplesmente opta pela abstenção.

Eleição é farsa – e qualquer um que a defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado!

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Esse sistema eleitoral está falido e qualquer um que o defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. Qualquer um que venha com aquele velho discurso de que “o povo precisa aprender a escolher seus candidatos” pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. Esse sistema político está falido e bota tempo nisso, portanto, qualquer um que o defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. As urnas eletrônicas não são confiáveis, qualquer um que as defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. No atual sistema o voto só serve para o eleito, quando que para o eleitor vem tudo na base do conta-gotas (quando vem) e qualquer um que o defenda pode ser considerado no mínimo mal-intencionado. Todo aquele que vive criticando o atual sistema e continua votando, apoiando candidaturas ou até mesmo se candidatando, pode, sim, ser considerado, no mínimo, mal-intencionado! Se não é boa a atual situação na educação, saúde, economia, segurança, etc., precisamos entender que tudo isso são os efeitos de uma crise moral e qualquer um que negue tal fato pode, sim, ser considerado no mínimo, mal-intencionado!


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Dicas Dicas && Fatos Fatos

Curiosidades

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Curiosidades do Futebol

PANDEMIA

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Pandemia é um termo utilizado para descrever uma situação em que determinada doença apresenta uma distribuição em grande escala, espalhando-se por diversos países. Uma das maiores pandemias que já afligiram a humanidade foi a de gripe espanhola, entre os anos de 1918 e 1920, em que cerca de 50 milhões de pessoas morreram. Atualmente o mundo está em alerta com o surgimento de uma nova pandemia, causada pelo vírus SARS-CoV-2. Os primeiros casos da doença, denominada de COVID-19, surgiram na China, no final do ano de 2019. Em meados de março de 2020, a doença já estava presente em mais de 100 países.

O que é pandemia? O termo pandemia refere-se a uma situação em que a ocorrência de uma determinada doença infecciosa não ocorre apenas em uma determinada localidade, espalhando-se por diversos países e em mais de um continente, com transmissão sustentada entre pessoas. A transmissão sustentada é caracterizada pela transmissão da doença por um indivíduo infectado que não esteve nos países com registro da doença a outro indivíduo que também não esteve em tais países. Geralmente as pandemias são ocasionadas por doenças virais, pois, em virtude da falta de medicamentos para o tratamento desse tipo de doença e da necessidade de tempo para a produção de vacinas que possam imunizar a população, elas acabam sendo transmitidas mais facilmente. Embora a declaração pela Organização Mundial de Saúde (OMS) do surgimento de uma pandemia cause um certo temor na população, essa declaração não está relacionada com a gravidade da doença, mas, sim, com a sua distribuição geográfica, indicando que toda a população mundial corre o risco de adquiri-la.

Diferença entre endemia, epidemia, pandemia e surto Endemia, epidemia, pandemia e surto são alguns termos utilizados pelos setores de saúde para caracterizar a ocorrência e distribuição de algumas doenças. Entenda cada um deles: Surto: é caracterizado pelo surgimento de um grande número de casos de determinada doença em uma região. No Brasil, é observado o surgimento de surtos de dengue, principalmente em abril, em decorrência do período chuvoso. Epidemia: está relacionada com o aumento do número de surtos, que não ficam restritos a apenas uma determinada região. Um exemplo de epidemia no Brasil ocorre também com a dengue, quando o número de surtos aumenta de tal forma que os municípios e os estados declaram o surgimento da epidemia. Endemia: está relacionada com a ocorrência de um frequente número de casos de determinada doença em uma região mais restrita. No Brasil, por exemplo, a febre amarela é considerada uma doença endêmica da Região Norte. Pandemia: está relacionada com a distribuição de uma doença a nível mundial, com a ocorrência de casos em diversos países, como a COVID-19.

Um breve histórico sobre pandemias Um dos primeiros relatos de pandemia data do ano de 1580, quando uma doença causada por um vírus influenza, que surgiu na Ásia, espalhou-se pela África, Europa e América do Norte. Diversas pandemias surgiram em seguida, como a disseminada pelo vírus HIV, causador da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Acredita-se que essa pandemia tenha surgido na República Democrática do Congo, em 1920. Após a transmissão homem-animal, em Camarões, no fim do século XIX, o vírus chegou à capital da República Democrática do Congo, onde encontrou um ambiente propício para sua propagação para o resto do mundo, como mudanças culturais, comportamentais e uma grande rede ferroviária pela qual circulavam milhares de pessoas anualmente. A maior de todas as pandemias, no entanto, foi a gripe espanhola, entre os anos de 1918 e 1919. Acredita-se que cerca de 40% da população mundial tenha sido contaminada, e cerca de 50 milhões de pessoas tenham morrido.Dentre as pandemias mais recentes, podemos citar a de gripe A ou H1N1, no ano de 2009. Os primeiros casos surgiram como uma variante da gripe suína no México. Um total de 187 países registraram casos da doença e cerca de 300 mil pessoas morreram. Atualmente, o mundo encontra-se diante de mais uma pandemia, a do COVID-19, como veremos a seguir.

Pandemia de COVID-19 A COVID-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, teve seus primeiros casos apresentados na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, na China, no final do ano de 2019. A doença pode apresentar-se como uma infecção branda, podendo também desencadear pneumonia, insuficiência respiratória e até a morte. No dia 23 de janeiro de 2020, foi decretada quarentena na cidade de Wuhan, no entanto, a doença não ficou restrita àquela localidade e espalhou-se, primeiramente, pela China, em seguida, Ásia e, assim, para outros países. No dia 11 de março do mesmo ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou estado de pandemia da COVID-19. Naquela data, já havia mais de 118 mil casos da doença registrados em mais de 100 países e 4.291 mortes. (Por Helivania Sardinha dos Santos)

Nosso passeio pela história hoje vai até um dos maiores jogadores-símbolos do São Cristovão FR, João Cantuária! Mineiro de São João Del Rey, nascido a 28 de setembro de 1894, era de família tradicional, tanto pelo lado materno como pelo lado paterno. Seu avô por este lado foi o Marechal João Tomás de Cantuária, combatente na Guerra do Paraguai e que havia tomado parte do episódio conhecido como “A Retirada da Laguna”. Mais tarde foi Ministro da Guerra. Pelo lado materno era neto do Dr. Cardoso de Menezes, renomado médico do final do século XIX e ainda pelo lado materno vários dos membros “Cardoso de Menezes” eram músicos clássicos. Seu pai, seguindo a tradição do avô era militar e faleceu cedo como Major (João Cantuária) e sua mãe era a Dona Felícia Cardoso de Menezes Cantuária. Tinha um irmão Carlos de Menezes Cantuária conhecido como “Dócio” que vem a ser uma corruptela de capadócio, termo usado no início do século XX para tocadores de violão (no sentido pejorativo). Também era atleta de Futebol. E também tinha uma irmã, Herminda Cantuária de Araújo que foi casada com um amigo e co-fundador do São Cristóvão, Paulo Valeriano de Araújo. Juntamente com seu irmão, entre outros, assinou a Ata de fundação do São Cristóvão A.C. mas, muito antes disso já jogava Futebol nos 2° Teams do Riachuelo (1908) e Mangueira (1909). No São Cristóvão marcou toda uma geração de atletas e torcedores, pois verdadeiramente encarnou a mística da camisa alva. De estatura acima da mediana, elástico, mais para magro, dono de uma refinada técnica, era um verdadeiro “Homem-Símbolo”, pela sua fidelidade, entusiasmo, elegância nas atitudes dentro e fora do gramado e por isso gozava de alto conceito de desportividade. Cantuária faleceu vitimado pela terrível “Gripe Espanhola”, epidemia que enlutou a maior parte das famílias do Rio, então Distrito Federal. Isso se deu a 25 de outubro de 1918. Seu corpo ficou exposto no salão nobre do clube. Notavam-se coroas enviadas pelo Palmeiras AC, Fluminense, Liga Metropolitana, Tijuca T.C. e da Associação River São Bento (atual River FC). (Matéria extraída do São Cristóvão (oficial) Instagran)


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