Campinarte / Edição de Janeiro / 2016

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Página 16 Campinarte

Editorial Salvação comunitária só através da arte e da cultura

E

Entidades comunitárias pecam ao negligenciar a arte e a cultura como elemento básico para o avanço e evolução de suas comunidades. A promoção de ações culturais seria de grande ajuda na mobilização, além de ser o melhor e mais eficiente mecanismo para a difusão de projetos e programas relacionados aos deveres e direitos comunitários. Informação via arte e cultura se utilizando da literatura, música, teatro, artes plásticas, artesanato, etc., tende num curto espaço de tempo, fazer com que as comunidades olhem para a realidade que as cercam com mais consciência. E é justamente essa consciência que levará a uma reflexão mais aprofundada e fazer com que essas mesmas comunidades passem a identificar as verdadeiras causas (ou causadores) de suas mazelas. Ações de arte e cultura promovidas e dirigidas por agentes comunitários – sem a interferência do agente governamental – é o que fatalmente conduzirá nossas comunidades a um universo de luz, alicerçado na seriedade, conhecimento de causa e principalmente, honestidade. Muitas entidades comunitárias desgraçadamente caíram nas mãos do tráfico de drogas e/ou milicianos, mas uma coisa tão ruim ou pior do que essas já citadas são as entidades comunitárias cujos presidentes ou só estão à frente dessas entidades para pavimentar suas próprias candidaturas ou estão à frente dessas entidades comunitárias para apoiar alguma outra candidatura em troca de uma boquinha qualquer. O dirigente comunitário que usa uma associação de moradores para se promover, negligenciando a arte e a cultura em detrimento dessa autopromoção contribuindo para que a sua própria comunidade morra afogada no mar da ignorância, sonegando-lhes informações vitais para a sua sobrevivência, pode ser, sim, considerado pior que o traficante, pior que o miliciano, pior que qualquer agente governamental, seja municipal, estadual ou federal. E esse tipo de “Judas” é mais fácil de ser achado do que você imagina, esse tipo de criminoso, travestido de líder comunitário, é mais fácil de ser achado do que você imagina, basta olhar a sua volta.

Huayrãn Ribeiro

Dicas Dicas && Fatos Fatos

Campinarte Página 03

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Santos lidera ranking das melhores cidades brasileiras; Duque de Caixas é a pior entre cem analisadas Levantamento é da consultoria econômica Delta a partir do cruzamento de dados Por: Mariana Barros

Mimo vitalício: Lula tem direito a carros, seguranças e assessores bancados pelo contribuinte

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A empresa de consultoria econômica e financeira Delta divulgou hoje o BCI 100, o ranking das cem melhores cidades brasileiras. O levantamento combina a análise de áreas como educação, saúde, taxas de violência, qualidade dos domicílios, receitas e despesas per capita, desigualdade e eficiência da gestão. “O foco principal é, sem dúvida, as condições de vida local”, resume um trecho do estudo. Santos aparece em primeiro, com Belo Horizonte e Jundiaí no segundo e terceiro lugares, respectivamente. O mesmo trio liderou o ranking do ano passado, o que consolida o resultado da pesquisa. Belo Horizonte e Curitiba são as únicas capitais a figurarem entre as dez melhores. Na outra ponta da lista, está a Duque de Caxias, a pior entre todas as analisadas, seguida pelas “menos piores” Belford Roxo e Porto Velho. As duas fluminenses também mantiveram a posição de 2014. “Apesar dos ganhos na qualidade de vida da população brasileira, particularmente daquela residente em centros urbanos, ainda são observados desafios imensos na oferta de infra estrutura física e social, em especial, para a população mais carente. Neste início de século elas podem e devem ser utilizadas como instrumento para o desenvolvimento sustentável do país”, diz outro trecho do estudo. A avaliação da Delta é a de que a seleção natural cunhada por Charles Darwin também se aplica às cidades. Sua capacidade de adaptação é determinante para seu desenvolvimento. Entre as medidas que a empresa considera benéficas estão a elaboração de planos municipais estratégicos, sólida estrutura de gestão, alianças como consórcios e parcerias público privadas (PPPs) e criação de políticas de incentivo. O ranking é baseado em dados coletados em diversas fontes, como Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ministérios das Comunicações, Fazenda, secretaria da Juventude, Conselho Nacional de Medicina e de Odontologia. (Por Mariana Barros - Veja)

AS MELHORES: 1º) Santos (SP) 2º) Belo Horizonte (MG) 3º) Jundiaí (SP) 4º) Blumenau (SC) 5º) Campinas (SP) 6º) Mogi das Cruzes 7º) São Bernardo do Campo (SP) 8º) Curitiba (PR) 9º) Santo André (SP) 10º) Mauá (aSP) 11º) Florianópolis (SC) 12º) Bauru (SP) 13º) Uberlândia (MG) 14º) Rio de Janeiro (RJ) 15º) Porto Alegre (RS) 16º) Goiânia (GO) 17º) São Paulo (SP) 18º) Diadema (SP) 19º) Vitória (ES) 20º) Brasília (DF)

AS PIORES: 1º) Duque de Caxias (RJ) 2º) Belford Roxo (RJ) 3º) Porto Velho (RO) 4º) Ananindeua (PA) 5º) Várzea Grande (MT) 6º) Macapá (AP) 7º) Vitória da Conquista (BA) 8º) Maceió (AL) 9º) Caucaia (CE) 10º) Santarém (PA) 11º) Camaçari (BA) 12º) Caruaru (PE) 13º) Rio Branco (AC) 14º) Feira de Santana (BA) 15º) Ribeirão das Neves (MG) 16º) Ponta Grossa (PR) 17º) Gravataí (RS) 18º) Olinda (PE) 19º) Cariacica (ES) 20º) Manaus (AM)

Direito assegurado por leis federais, custa ao contribuinte, mais de R$ 510 mil por ano, segundo informações do portal R7, e Lula não é o único que tem direito a estes mimos. Todo ex-presidente brasileiro tem direito a a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas e gasolina a vontade e mais 2 servidores para assessorálos, totalizando 8 servidores pagos pela Casa Civil da Presidência da República, de forma VITALÍCIA, ou seja, enquanto tiverem vida, estes privilégios lhes estão assegurados. Ao todo, segundo informa o portal R7, os expresidentes custam aos cofres públicos por ano, cerca de R$ 3 milhões. Até mesmo Collor, que teve seus direitos políticos suspensos depois do processo de impeachment que enfrentou em 1992, utiliza dois carros e oito funcionários pagos pelo governo. Detalhe: Ainda segundo o R7, cada vez que os carros oficiais da presidência da república é trocado, os dois carros disponibilizados para cada um dos ex-presidentes também é trocado. E nada de carrinho, o portal estimou que a média de custo de cada um dos veículos é de R$ 150 mil. SERÁ QUE ELES PENSAM REALMENTE QUE

TODO MUNDO TEM CARA DE PALHAÇO, ASSIM COMO EU?

Huayrãn Ribeiro


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