jornal553_23_12_2010

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 553 | 23 DEZEMBRO DE 2010 DIRECTOR LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

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Desejamos a todos os clientes e fornecedores votos de Festas Felizes MP pede condenação de ex-director de urbanismo de Coimbra por desvio de poder

Ao preconizar a condenação de José Eduardo Simões, presidente da Académica/OAF, o Ministério Público assinala que a chave para a eventual punição do ex-director de urbanismo de Coimbra com prisão efectiva reside nas hipotéticas penas parcelares a aplicar a uma dezena de alegados crimes, constata o “Campeão”. Por se tratar de um réu sem antecedentes criminais e já sem protagonizar acumulação de funções, deverá ser improvável a sua condenação a prisão efectiva, punição que pressupõe uma pena superior a cinco anos. A defesa lembra que, em caso de dúvida, prevalece a presunção de inocência do arguido.

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Nesta edição, publicada na véspera da noite de consoada, aproveitamos para desejar a todos os nosso leitores, anunciantes e demais colaboradores um Feliz Natal, acompanhado de empenhado agradecimento pelo apoio que têm dado a este projecto editorial. Se a quadra natalícia é de partilha e fraternidade, cabe-nos agradecer, a todos, dizendo que é vosso o nosso Jornal.

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Eventuais penas parcelares ditam se há prisão efectiva para José Eduardo Simões

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POLĂ?TICA

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QUINTA-FEIRA

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Próximas eleiçþes autårquicas para a Câmara de Coimbra

LuĂ­s Vilar admite enfrentar Paulo Campos G. B.

A próximas eleiçþes autårquicas são só em 2013 mas Luís Vilar, antigo líder concelhio conimbricense do PS e ex-vereador, jå disse estar disposto a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para inviabilizar uma hipotÊtica eleição do secretårio de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, como presidente da Câmara Municipal de Coimbra.

Caso o governante venha a protagonizar uma candidatura à edilidade conimbricense, hipótese que colhe simpatias de vårios quadrantes do PS, Luís Vilar avançarå com uma alternativa política e, se necessårio, liderarå ele próprio uma candidatura para evitar que Paulo Campos vença as eleiçþes.

Por ora, remetendo-se exclusivamente â€œĂ honrosa posição de militante de baseâ€?, Vilar admite fazer frente a Campos, a quem imputa um conjunto de posiçþes susceptĂ­veis de nĂŁo serem compatĂ­veis com alguĂŠm que deveria defender

os interesses de Coimbra e da região Centro, referindose, entre outras situaçþes, ao impasse relacionado com o projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego.

LuĂ­s Vilar demitiu-se recentemente da ComissĂŁo Nacional do Partido Socialista, agastado com vĂĄrias questĂľes de Ă­ndole partidĂĄria e com uma carta anĂłnima que terĂĄ sido redigida por camaradas seus.

A missiva acabou por desencadear uma investigação ao ex-vereador socialista, levando à sua condenação pelo Tribunal de Coimbra a três anos e seis meses de pena suspensa, pelos crimes de corrupção passiva para acto lícito,

campanha partidĂĄria.

de recorrer da decisão, Luís Vilar requereu a extração de uma certidão que pretende usar para dar seguimento contencioso, visando a anterior titular do Tribunal de Instrução Criminal de

Coimbra, o director da PolĂ­cia JudiciĂĄria (Directoria do Centro) e o procurador do MinistĂŠrio PĂşblico.

Em conferĂŞncia de imprensa, o ex-vereador explicou que a referida juĂ­za terĂĄ violado a sua expectativa de reserva da vida privada ao ordenar a transcrição e junção aos autos do inquĂŠrito de “uma conversa de carĂĄcter pessoal e privadoâ€? que, na sua perspectiva, nada tinha a ver com o processo pelo qual estava a ser julgado. Vilar entende que a magistrada devia ter ordenado a destruição dos referidos excertos das escutas telefĂłnicas.

Apesar de ilibado de um dos crimes de abuso de poder de que era acusado, o antigo lĂ­der concelhio socialista defende a tese de que lhe foi feito “um fatinho Ă medidaâ€? para que fosse condenado pela Justiça, por forma a satisfazer as pretensĂľes de alguns dos seus camaradas do PS, alegadamente descontentes com algumas das suas opçþes polĂ­ticas.

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O Executivo da Junta deseja a todos votos de Boas Festas

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QUINTA-FEIRA

POLĂ?TICA

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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MinistÊrio Público pede condenação do ex-director municipal JosÊ Eduardo Simþes

Medida da eventual pena decide-se nas parcelares

R.A.

O MinistÊrio Público (MP) pediu, anteontem, a condenação do ex-director de urbanismo de Coimbra JosÊ Eduardo Simþes, presidente da AcadÊmica/OAF, alegando o cometimento de crimes de desvio de poder.

A decisĂŁo judicial serĂĄ conhecida a 31 de Janeiro de 2011, havendo lugar Ă entrada de dezenas de milhar de euros nos cofres do Estado caso o Tribunal (Vara Mista) entenda punir o ex-director municipal.

O advogado Rodrigo Santiago, defensor do arguido, contrapôs que o procurador JosÊ Luís Trindade não acusou o ex-director municipal da violação de qualquer norma em concreto, tendo opinado que o magistrado só imputou a Eduardo Simþes falta de fundamentação para determinadas opçþes por ele assumidas.

Segundo o causĂ­dico, o MP limitou-se a produzir a ÂŤprovaÂť do seu ÂŤjulgamentoÂť.

O advogado acrescentou ser “muito escassaâ€? alguma prova eventualmente feita na audiĂŞncia de julgamento.

Ao rÊu, dirigente da Briosa hå sete anos e meio (presidente desde Dezembro de 2004), Ê imputado favorecimento de promotores imobiliårios a troco de donativos para o clube, sendo que ele acumulou essas funçþes com o cargo de director de urbanismo de Coimbra no triÊnio 2003/05.

O ex-director municipal, em cuja viatura a Polícia Judiciåria apreendeu 103 000 euros, estå acusado de eventual autoria de seis crimes de corrupção própria (a passiva para acto ilícito).

Ao lembrar que, em abstracto, cada um daqueles crimes ĂŠ punĂ­vel com um a oito anos de prisĂŁo, JosĂŠ LuĂ­s Trindade assinalou “a

estabelecer as penas parcelares que possa vir a considerar adequadas.

Em caso de condenação, Ê em função dessas penas que ! do cúmulo jurídico (medida inferior à soma das puniçþes parcelares).

O ex-director municipal estå ainda acusado de presumível pråtica de cinco crimes de corrupção passiva para acto lícito, cada um punível, em abstracto, atÊ dois anos de cadeia ou com multa atÊ 240 dias, e de suposta autoria de um crime de abuso de poder, punível, igualmente em abstracto, com pena de prisão atÊ três anos ou multa.

O magistrado do MP não quantificou os crimes de corrupção própria por que considera haver lugar a punição, mas, a avaliar pelas suas alegaçþes, eles serão, pelo menos, cinco.

Ao caracterizar o desvio de poder, o procurador disse que ele corresponde a optar por uma das saĂ­das possĂ­veis, norteada por um interesse

que nisso consiste a violação da autonomia intencional do Estado.

Segundo a doutrina, a corrupção traduz-se numa manipulação do aparelho de Estado pelo funcionårio, que, ao praticå-la, viola a autonomia intencional do referido Estado.

A docente universitåria Clåudia Santos faz notar a hipótese de condenação de um arguido acusado de corrupção mesmo sem demonstração de que a solicitação, aceitação ou oferta de uma peita têm por objectivo a pråtica de um acto concreto e determinado.

O magistrado do MP assinalou, por outro lado, que a lei pretende impedir a criação de ambiente favoråvel a futuras abordagens a um funcionårio por parte de um potencial corruptor.

Por isso, entende a doutrina que a ilicitude da actuação de um agente público vulneråvel à compra do seu empenhamento Ê independente da demonstração de qualquer acto que a vantagem patrimonial proporcionada vise retribuir.

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Junta de Freguesia de S. Martinho do Bispo O executivo da Junta deseja a todos os habitantes da freguesia

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Chave para a eventual punição de JosÊ Eduardo Simþes com prisão efectiva (se superior a cinco anos) reside nas penas parcelares a aplicar aos crimes por que possa ser condenado, assinala o MinistÊrio Público. A defesa lembra que, em caso de dúvida, prevalece a presunção de inocência do rÊu.

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ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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Povo unido em defesa do Ramal da LousĂŁ

Do prometido CĂŠu ao (in)esperado Inferno RUI AVELAR

Centena e meia de pessoas reuniram-se, sĂĄbado, por iniciativa do Movimento CĂ­vico de CidadĂŁos de LousĂŁ e Miranda do Corvo (MCCLMC), e houve quem tenha ficado com ÂŤas orelhas a arderÂť devido Ă indefinição que paira sobre o projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Pedro Curvelo, ex-vereador lousanense, resume quase tudo numa frase: “Acenaram-nos com o CĂŠu e temos, hoje, o Infernoâ€?!

Jaime Ramos, presidente da Associação de Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda (entidade anfitriã), då o mote ao preconizar que se olhe em frente, sem embargo de reconhecer a existência de culpados.

De resto, na convocatĂłria do encontro, o MCCLMC comparara a suspensĂŁo das

obras para implantação do Metro de superfĂ­cie a um “acto de terrorismoâ€?, antevendo o risco de extinção do centenĂĄrio Ramal ferroviĂĄrio da LousĂŁ.

Subjacente ao desabafo de Pedro Curvelo (autarca eleito pelo PSD) estĂĄ, ainda, uma conhecida dicotomia: uns acham que sĂł faz sentido o Metro de superfĂ­cie (de Coimbra a Serpins); outros apodando esse projecto de irrealista, pugnam pela defesa daquilo que havia, ao jeito de quem teme a morte de um bom cenĂĄrio em nome de outro Ăłptimo.

Heitor Sousa, deputado do Bloco de Esquerda Ă Assembleia da RepĂşblica, junta a sua voz Ă dos cidadĂŁos que se batem pela concretização do SMM. É o caso do presidente da Junta de Freguesia de Serpins (PS), JoĂŁo Pereira, que promete pugnar pelo Metro “enquanto acreditarâ€?.

FĂĄtima Ramos (PSD), presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, explica ter aderido ao projecto do SMM na expectativa de se tratar da forma de “conquistar Coimbraâ€? para a defesa de uma causa que ĂŠ cara aos munĂ­cipes de dois concelhos vizinhos da capital de distrito.

Nada votadas à defesa do Ramal e pouco empenhadas em prol de um sistema de elÊctrico ligeiro capaz de servir os três municípios, as chamadas forças vivas de Coimbra foram visadas em algumas intervençþes.

De resto, apenas dois autarcas conimbricenses – o presidente da Junta de Almalaguês, Vítor Costa (PSD), e Mårio Carvalho (PS) – rumaram a Miranda.

Posto isto, mais de uma centena de cidadãos uniram as suas vozes para reclamar o reatamento da circulação de comboios no Ramal. É o mínimo

consentâneo com a dignidade de munícipes mirandenses e lousanenses.

Apesar dos apelos no sentido de as pessoas deixarem de parte “as fardas partidĂĄriasâ€?, houve momentos em que isso nĂŁo aconteceu. Com diferentes cambiantes, Pedro Curvelo, Filipe Soares e Manuel Cabral (todos conotados com o PSD) aproveitaram para zurzir os autarcas socialistas da LousĂŁ, mais apegados ao Metro.

Casimiro SimĂľes, munĂ­cipe lousanense, exorta os demais utentes do Ramal a meterem “os pĂŠs ao caminhoâ€? para que nĂŁo se vĂĄ “de embuste em embuste atĂŠ Ă derrota finalâ€?. â€œĂ‰ impossĂ­vel inverter este vexame, esta modorra, se nĂŁo pusermos termo a esta espĂŠcie de comboio de brincadeiraâ€?, alega.

Uma comissĂŁo a constituir incumbir-se-ĂĄ de levar Ă prĂĄtica

Uma semana de indignação

Partidos reagem a “orelhas moucas� da tutela G. B.

Ao longo da última semana, foram vårias as reacçþes e manifestaçþes de indignação perante o impasse que teima em manter na gaveta a concretização do projecto do Sistema de Mobilidade do

Mondego (SMM).

Enquanto o Bloco de Esquerda fez aprovar na Assembleia Municipal da Lousã, por unanimidade, uma moção a exigir que o Governo reveja a decisão de suspender as obras no ramal, realize os investimentos previstos no projecto e cum-

pra o calendårio das empreitadas com o mínimo atraso possível, a Assembleia de Freguesia de Miranda do Corvo aprovou uma moção, apresentada pelos autarcas do Partido Socialista, a exigir do Governo uma solução råpida para o problema e o respectivo esclarecimento aos

cidadĂŁos.

O futuro do SMM foi, igualmente, o assunto que levou o deputado do CDS-PP na Assembleia da RepĂşblica (AR), JoĂŁo Serpa Oliva, eleito pelo cĂ­rculo de Coimbra, a reunir com os autarcas de Miranda do Corvo e LousĂŁ, respectivamen-

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Sim aos comboios e não às eleiçþes Mais de uma centena de pessoas reclamaram o reatamento da circulação no Ramal ferroviårio da Lousã e admitiram abster-se da eleição do próximo Presidente da República.

Cerca de centena e meia de utentes do Ramal reuniram-se, naquela vila, mobilizados pelo Movimento CĂ­vico de CidadĂŁos de LousĂŁ e Miranda do Corvo (MCCLMC), entre eles a presidente do MunicĂ­pio mirandense, FĂĄtima Ramos (PSD).

A defesa da reposição da circulação naquela infra-estrutura emergiu como a aspiração mínima, numa altura em que estão suspensas as obras lançadas hå um ano para implantação do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro de superfície).

A abstenção na próxima eleição presidencial, preconizada por Jaime Ramos, antigo deputado à Assembleia da República, ex-governador civil de Coimbra e outrora autarca mirandense, tambÊm foi recomendada por mais de uma centena de cidadãos.

FĂĄtima Ramos e o presidente da Junta de Freguesia de Miranda, Fernando AraĂşjo (PS), prometeram abster-se no sufrĂĄgio convocado para 23 de Janeiro de 2011 com vista Ă eleição do prĂłximo Chefe do Estado. medidas sugeridas por Jaime Ramos, como a deposição de entulho junto Ă residĂŞncia oficial do primeiro-ministro e o condicionamento da circulação de comboios na Linha do Norte e de viaturas na principal autoestrada do paĂ­s. “Tudo ocorrerĂĄ de forma

ordeiraâ€?, garante o porta-voz do MCCLMC, vincando que os utentes do Ramal sĂŁo “pessoas de carĂĄcterâ€?. “Garotos sĂŁo alguns dos agentes polĂ­ticosâ€? responsĂĄveis pelo impasse em que se encontra o projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego, assinala Ramos.

te, a social-democrata FĂĄtima Ramos e o socialista Fernando Carvalho.

Destes encontros, foram lançadas as bases para promover acçþes futuras tendo em vista Ă defesa da continuidade do projecto, caracterizado por Serpa Oliva como “fundamental para as populaçþes daqueles dois concelhosâ€?.

Em sintonia com Fernan-

do Carvalho e FĂĄtima Ramos, o deputado centrista considera ser inaceitĂĄvel a suspensĂŁo da obra, relevando “a necessidade de se realizarem urgentemente acçþes concertadas, de modo a garantir a conclusĂŁo da obra e, sobretudo, o bem estar das populaçþes envolvidas que, de um momento para o outro, se viram privadas de um meio de transporte essencialâ€?.

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Montemor-o-Velho

RĂŠu abateu a mulher sem lhe dirigir palavra, diz testemunha Uma testemunha presencial da morte de uma mulher, assassinada Ă porta do Posto da GNR de Montemor-o-Velho, disse, na semana passada, que o marido de Manuela Rama a abateu sem lhe dirigir uma palavra. “Pronto, jĂĄ estĂĄâ€?. Foram estes, segundo Marco Pedrosa, os termos proferidos pelo rĂŠu MĂĄrio Pessoa depois de efectuar quatro disparos com uma espingarda caçadeira no

interior de uma ambulância dos Bombeiros Voluntårios de Montemor.

Outro membro da corporação, Luís Filipe Guerra, deixou implícito que o autor de duplo homicídio (Mårio Pessoa tambÊm matou um soldado da GNR) nem sequer terå feito pontaria à mulher devido à curta distância a que se encontravam no momento do crime.

Em alguns detalhes, os

autores dos dois depoimentos testemunhais entraram em aparente contradição. Para Guerra, Pessoa estava nervoso; segundo Pedrosa, parecia denotar uma estranha calma.

Talvez menos preciso do que o seu companheiro, LuĂ­s Filipe ignorou, por exemplo, que o assassino de Maria Manuela ĂŠ canhoto ao empunhar uma arma.

Ao opinar que MĂĄrio Pessoa era “bruto com o ĂĄlcoolâ€?,

a mesma testemunha disse que o arguido “sĂł nĂŁo matou mais pessoas porque nĂŁo quisâ€?. “NĂŁo sou normalâ€??, inquiriu o rĂŠu ao dirigir-se a LuĂ­s Filipe Guerra, em protesto, fazendo notar que o condutor da ambulância era seu cliente num bar existente em Carapinheira.

Noutro momento em que exteriorizou tensĂŁo, o arguido e a mĂŁe, Alexandrina Lopes, protagonizaram uma longa troca de olhares.

Os pais de MĂĄrio Pessoa, arrolados como testemunhas, usaram a prerrogativa de optar pelo silĂŞncio devido ao grau de parentesco com o rĂŠu.

Teresa Paula, irmĂŁ de Ma # se descontrolava facilmente, mas reconheceu tratar-se de “um pai atenciosoâ€?.

Ao imputar-lhe excesso de ciúmes, a cunhada disse que ele atÊ evidenciava esse sentimento emfunçãodarelaçãoentreambas.

Castelo Branco

ADIBER

Detido sob suspeita de ter violado a mĂŁe

Doença deverĂĄ tornar JosĂŠ Cabeças inimputĂĄvel Alegadamente a padecer de demĂŞncia, o mĂŠdico JosĂŠ Cabeças, presidente da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira-Serra (ADIBER), deverĂĄ vir a ser declarado inimputĂĄvel no âmbito de um processo em que ĂŠ arguido, soube o “CampeĂŁoâ€?.

O mÊdico, ex-presidente da Administração

“A Manuela sempre o respeitou, os ciĂşmes dele ĂŠ que causavam sufoco, atĂŠ via telemĂłvelâ€?, desabafou Teresa Paula, insistindo que a irmĂŁ “sabia muito bem dar-se ao respeitoâ€?.

Outro momento de tensĂŁo na segunda sessĂŁo da audiĂŞncia do julgamento de MĂĄrio Pessoa ocorreu quando o rĂŠu se dirigiu Ă cunhada e fez votos de saĂşde

$% & mĂŁe).

Um indivĂ­duo residente no distrito de Castelo Branco Regional de SaĂşde do Cen- para que foi atribuĂ­do e to para o princĂ­pio de 2011 foi posto em prisĂŁo preventiva, na semana passada, sob tro e antigo lĂ­der da Câ- alegada co-autoria de falsi- no Tribunal de Arganil. mara Municipal de GĂłis $ Devido ao estado de suspeita de ter violado a mĂŁe, tem estado internado nos agravamento). saĂşde do mĂŠdico, uma soube o “CampeĂŁoâ€?.

O arguido, que vivia com Hospitais da Universidade Trata-se de crimes su- magistrada do MinistÊrio de Coimbra. postamente cometidos en- Público jå accionou o Tri- a progenitora, em miseråveis JosÊ Cabeças estå acu- quanto dirigente da ADI- condiçþes, numa localidade sado por eventual crime de BER, devido a presumível ser declarada a sua incapa- da Beira Baixa, terå agido sob participação económica em utilização de um subsídio cidade para permanecer na efeito do ålcool.

Aplicåvel por um juiz, a negócio, presumível fraude & # presidência da Direcção na obtenção de subsídio, para que foi concedido. da Associação de Desen- mais severa das medidas de suposto desvio de subsídio O início da audiência volvimento Integrado da coacção (prisão preventiva) Ê adoptada para impedir a

& # do julgamento estĂĄ previs- Beira-Serra.

reincidência, destruição de provas, fuga ou alarme social.

A captura do suspeito, sem antecedentes criminais, foi efectuada pela Directoria do Centro da PolĂ­cia JudiciĂĄria.

A presumível vítima de violação, quase cega, tem 78 '*+ O arguido incorre em pena de prisão de três a 10 anos, agravada de um terço devido à relação de parentesco.

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FIGURAS DA SEMANA

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QUINTA-FEIRA

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Fernando Gomes O neurocirurgiĂŁo Fernando Gomes, dos Hospitais da Universidade A S U B I R de Coimbra, foi eleito presidente da Rui Antunes – O Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra Secção Regional do Centro da Or(IPC) vai ter uma academia que irĂĄ privilegiar o empre- dem dos MĂŠdicos, ao vencer por 56,7 endedorismo, anunciou esta semana o presidente da por cento dos votos a candidatura do instituição, Rui Antunes. Trata-se de um investimento urologista Francisco Rolo, tambĂŠm que ronda os 200 000 euros, contemplado nas opçþes mĂŠdico dos HUC. Vice-presidente estratĂŠgicas, com o objectivo de criar condiçþes que cessante, o antigo dirigente sindical triunfou ao apresentar-se estimulem e protejam o desenvolvimento de novas em- com uma lista de continuidade, sob o lema “Defender os mĂŠpresas, dinamizadas por estudantes, docentes e outros dicos, os doentes e a SaĂşde com independĂŞnciaâ€?. Dos cerca trabalhadores do IPC. de 6 600 mĂŠdicos da regiĂŁo Centro votaram 1 978 (cerca de 30 por cento), com Fernando Gomes a concordar com Francisco Manuel Oliveira – As tarifas dos Serviços Mu- Rolo, que lamentou o afastamento dos mĂŠdicos, e a chamar a nicipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra atenção para a necessidade de os clĂ­nicos se envolverem mais (SMTUC) nĂŁo vĂŁo sofrer alteraçþes em 2011. Pelo com a sua Ordem, “instituição que assume particular relevân 6 9 6 cia numa altura em que se temem cortes cegos na saĂşde, que

# poderĂŁo ser altamente gravosos para a qualidade da saĂşdeâ€?. custo de vida. Trata-se de uma medida pela qual mere- Sobre a futura constituição do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio ce o melhor apreço o administrador-delegado Manuel de Coimbra, Fernando Gomes dĂĄ conta da sua preocupação Oliveira, tanto mais que os SMTUC nĂŁo recebem do pelo facto de “surgir na rubrica orçamental da redução das Governo qualquer chorudo subsĂ­dio, concedido pela despesas e nĂŁo como resultado dum estudo tĂŠcnico sĂŠrio tutela a empresas de transportes que operam nas cidades que atenda ao histĂłrico das instituiçþes e a um planeamento de Lisboa e do Porto. estratĂŠgico para a SaĂşde nesta regiĂŁoâ€?, temendo que “sem o 6 6

AndrĂŠ Villas-Boas – A resposta do treinador perda de oportunidadesâ€?. do Futebol Clube do Porto Ă queles que o quiseram “colarâ€? Ă imagem de JosĂŠ Mourinho surge agora de Marinho e Pinto – O bastonĂĄrio da Ordem dos forma mais objectiva. AndrĂŠ Villas-Boas acaba de Advogados, AntĂłnio Marinho e Pinto, foi entronizado, bater o recorde de invencibilidade carimbado por

& < % = + Mourinho enquanto esteve ao serviço dos â&#x20AC;&#x153;DragĂľesâ&#x20AC;?.

A confirmar, se serĂĄ este um caso em que o aluno O ministro da Agricultura, AntĂłnio Serrano, tambĂŠm passou a fazer parte do mesmo organismo. supera o mestre.

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Jorge Costa â&#x20AC;&#x201C; NĂŁo ĂŠ estranho que o Natal traga no sapatinho de muitos treinadores a famigerada â&#x20AC;&#x153;chicotada psicolĂłgicaâ&#x20AC;?. Contudo, atĂŠ neste campo a AcadĂŠmica/ OAF consegue ser Ăşnica. Apesar da Briosa estar numa posição desafogada no campeonato da Liga, Jorge Costa bateu com a porta, sem apelo nem agravo, alegando razĂľes de foro pessoal.

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

19 de Janeiro, com a sua homĂłloga da regiĂŁo Sul, Isabel Caixeiro. JosĂŠ Manuel Silva obteve 40,60 por cento dos votos na primeira volta, contra 39,55 por cento da mĂŠ &

Jaime Mendes (10,10 por cento) e Manuel Brito (9,80 por cento. O mĂŠdico dos Hospitais da Universidade de Coimbra e professor da Faculdade de Medicina declara X6 % X 6 forteâ&#x20AC;? contra medidas anunciadas pelo Governo, como a prescrição por Denominação Comum Internacional. â&#x20AC;&#x153;Fiz uma campanha amadora, de convicçþes e de espĂ­rito de

# 6 voltar ao terreno para falar com colegas porque ĂŠ isso que permite falar sobre os assuntos da OM, os problemas dos mĂŠdicos, dos jovens, da saĂşde e do futuroâ&#x20AC;?, refere o candidato a bastonĂĄrio.

Paulo Mendes â&#x20AC;&#x201C; Ao tomar posse para novo mandato como presidente da Direcção-Geral da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), Paulo Mendes disse que a instituição nĂŁo estĂĄ diferente do paĂ­s: â&#x20AC;&#x153;EstĂĄ a atravessar um momento difĂ­cil, % Y ceira duraâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;A ACIC nĂŁo pode gastar mais do que recebe, em manutenção de um patrimĂłnio que nĂŁo serve aos sĂłciosâ&#x20AC;?, referiu, sublinhando que a equipa por si liderada â&#x20AC;&#x153;vai ter de cortar a direito e fazer a ACIC mudar de vidaâ&#x20AC;?. O caminho para a associação â&#x20AC;&#x153;ĂŠ servir, prestar cada vez mais e melhores serviços, com a qualidade a ser paga, e representar todos os empresĂĄrios e empresas e ser menos subsĂ­diodependenteâ&#x20AC;?. Paulo Mendes elogiou a colaboração do presidente cessante da JosĂŠ Cabeças â&#x20AC;&#x201C; O lĂ­der cessante da Associação de Mesa da Assembleia-Geral, JosĂŠ Carlos Martins, e deu Desenvolvimento Integrado da Beira-Serra (ADIBER) vai as boas-vidas ao novo titular do cargo, Ernesto Vieira, ser distinguido com a Medalha de ouro de GĂłis, anun- um dos maiores empresĂĄrios de Coimbra e do paĂ­s. ciou a presidente da Câmara local, Lurdes Castanheira. <

# > @ # empresas, apelando aos empresĂĄrios que â&#x20AC;&#x153;tenham mais antigo presidente do MunicĂ­pio goiense o elevou mais do motivação para sobreviverem perante um maior nĂşmero que qualquer outro autarca a ponto de lhe conferir uma de contrariedadesâ&#x20AC;? e sejam â&#x20AC;&#x153;positivos no negĂłcioâ&#x20AC;?. Claro dimensĂŁo que nem os munĂ­cipes esperavam. MĂŠdico e que os empresĂĄrios dependem tambĂŠm muito de factores outrora lĂ­der da Administração Regional de SaĂşde do externos, como lembrou Ernesto Vieira e reiterou Paulo Centro, JosĂŠ Cabeças passou a ter o respectivo nome Mendes. O presidente da Direcção-Geral da ACIC deassociado ao Centro de Reabilitação e de Bem-estar da clarou que o poder autĂĄrquicoâ&#x20AC;?tem de compreender que MisericĂłrdia de GĂłis. MĂĄrio Ruivo, director do Centro uma das suas tarefas primordiais ĂŠ criar condiçþes para = K K # as empresas se instalarem, mas tambĂŠm apoiar para que mĂŠdico merece ver o seu nome perpetuado. elas nĂŁo desapareçamâ&#x20AC;?, adiantando, tambĂŠm, a abertura

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JosĂŠ Manuel Silva â&#x20AC;&#x201C; O presidente cessante da Ăşnica solução para inverter a situação do caos comercial Secção Regional do Centro da Ordem dos MĂŠdicos vai e social que se vive nos centros histĂłricos das nossas disputar a segunda volta das eleiçþes para bastonĂĄrio, a cidades e vilasâ&#x20AC;?.

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FACTOS DA SEMANA

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Videovigilância baixa criminalidade Contrariando o descrĂŠdito de alguns em relação Ă videovigilância na Baixa de Coimbra, os nĂşmeros revelados pela PSP apontam para uma diminuição da criminalidade, da ordem dos 42 por cento, na ĂĄrea onde hĂĄ um ano foram instaladas as câmaras de vĂ­deovigilância. Os resultados foram apresentados na Câmara Municipal, numa sessĂŁo que contou com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e da secretĂĄria de Estado da Administração Interna, Dalila AraĂşjo. O ministro manifestou-se satisfeito com o que apelidou de â&#x20AC;&#x153;excelente novidadeâ&#x20AC;?. Realçou as vantagens do sistema ao nĂ­vel da â&#x20AC;&#x153;segurança, da prevenção da criminalidade e da investigação criminalâ&#x20AC;? naquela zona do centro histĂłrico da cidade e anunciou que foi jĂĄ enviado Ă ComissĂŁo Nacional de Protecção de Dados â&#x20AC;&#x153;um pedido de renovaçãoâ&#x20AC;? da vĂ­deovigilância. Das 17 câmaras de vĂ­deo, 12 gravam imagens e as cinco restantes apenas permitem uma visualização em tempo real por pessoal especializado da PSP. Com a renovação, deverĂĄ se instalada mais uma com capacidade para registar imagens. O comandante distrital da PSP, Paulo Sampaio, realçou a diminuição de 80 por cento dos furtos em interior de viatura, decrĂŠscimo de 57 por cento dos roubos por esticĂŁo e de 38 por cento dos furtos em edifĂ­cios + Â&#x201E; ] < # X _ 6

@ # Â&#x2020; X Â&#x2021; Â&#x2C6; e nas leis. O ministro adiantou que, futuramente, deverĂŁo ser instalados sistemas semelhantes em Aveiro, Leiria, Batalha, Ă&#x201C;bidos, Almeirim, Amadora, PortimĂŁo, Baixa de SetĂşbal, Vila Nova de Gaia e Ponte de Lima. Albufeira tambĂŠm terĂĄ manifestado interesse.

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ÂŤRepĂşblicas em ParaleloÂť O livro â&#x20AC;&#x153;RepĂşblicas em Paralelo: Portugal e Estados Unidos da AmĂŠricaâ&#x20AC;? ĂŠ a mais recente obra editada pela Fundação Luso-Americana (FLAD) e teve uma sessĂŁo de apresentação na Livraria Minerva, em Coimbra. A apresentação da obra esteve a cargo de Fernando Catroga, professor da Universidade de Coimbra, e de MĂĄrio Mesquita, administrador da FLAD. Trata-se de uma obra bilingue resultante do colĂłquio promovido pela FLAD em Maio deste ano, no âmbito das comemoraçþes do CentenĂĄrio da primeira RepĂşblica em Portugal, em que foi apresentada e debatida a anĂĄlise comparativa dos elementos fundadores, inspiradores e caracterĂ­sticos das repĂşblicas portuguesa e americana, e das suas constituiçþes. O colĂłquio, com o mesmo tĂ­tulo do livro, contou com a presença de reconhecidos historiadores cujas intervençþes sĂŁo reunidas nesta obra: Alexander Keyssar, da Universidade de Harvard, Horst Mewes, da Universidade do Colorado - Boulder, AntĂłnio

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Oficina de Dança Natural no Mercadinho do Botânico Esta sexta-feira, dia 24, entre as 10h30 e as 12h00, vĂŠspera de Natal, realiza-se no Mercadinho do Botânico, no Jardim \ ] ^ 6 = Natural. Segundo os promotores da iniciativa, â&#x20AC;&#x153;a Dança Natural _

# & inventado numa determinada ĂŠpoca na histĂłria humana, a qual

sim um projecto de dança â&#x20AC;&#x153;fora e dentroâ&#x20AC;? do nosso tempo, que

_

]

6 ` intemporal da dança. Por isso mesmo, o objectivo deste projecto ĂŠ descobrir e explorar a dança dentro de nĂłs prĂłpriosâ&#x20AC;?. Beatrix K k _ ++ > { abertas e podem ser feitas para o endereço de correio electrĂłnico altodatrigueira@gmail.com, bastando colocar no assunto Incrição Dança Natural e indicar o nome, idade e contacto telefĂłnico. A

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Clubes de judo em festas de Natal O Judo Clube de Coimbra e as secçþes de judo da AcadÊmica e da Associação Cristã da Mocidade promoveram recentemente as suas habituais festas de Natal, ocasião que serviu para fomentar o convívio entre atletas, equipas tÊcnicas, colaboradores, familiares e demais simpatizantes e amigos desta modalidade desportiva. Cada uma à sua maneira, as três instituiçþes aproveitaram esta ocasião para assinalar os sucessos conquistados ao longo do ano, quer distinguindo alguns judocas e outros elementos pelos triunfos desportivos e contributo dado aos clubes quer reconhecendo a progressão de outros na modalidade. As festas de Natal serviram ainda para agradecer o apoio que vårias empresas dão a estas instituiçþes, apoiando a pråtica desportiva.

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MunicĂ­pio de Coimbra entrega â&#x20AC;&#x153;PrĂŠmio ExcelĂŞncia no Ensinoâ&#x20AC;?

A Câmara Municipal de Coimbra distinguiu recentemente os alunos das 13 escolas do Ensino SecundĂĄrio do concelho, _ & 6 }~~ `}~Â&#x20AC;~+ K 6  6 Â&#x201A; 9

LuĂ­s ProvidĂŞncia, a terceira edição do â&#x20AC;&#x153;PrĂŠmio ExcelĂŞncia no Ensinoâ&#x20AC;? constitui uma forma de a autarquia reconhecer â&#x20AC;&#x153;o mĂŠrito e a excelĂŞnciaâ&#x20AC;? demonstrado pelos jovens e, simultâneamente, incentivar o empenho na vida acadĂŠmica. Foram distinguidos os alunos Mariana CortĂŞs (Avelar Brotero), Maria Rodrigues (D. Dinis), PatrĂ­cia Dias dos Santos (D. Duarte), JoĂŁo Carvalho (Infanta D. Maria), Cristina da Cunha Marques (Jaime CortesĂŁo), PatrĂ­cia Abreu (JosĂŠ FalcĂŁo), Rui Armindo (Quinta das Flores), MĂłnica Gomes (ColĂŠgio S. Martinho), Filipe Ferreira (ColĂŠgio Imaculada Conceição), JosĂŠ Almeida (ColĂŠgio Rainha Santa Isabel), RĂşben Cardoso (ColĂŠgio S. TeotĂłnio), Ana Pereira (Instituto de AlmalaguĂŞs) e Pedro Gomes (Instituto Educativo de Souselas). Cada um recebeu o respectivo galardĂŁo e cinco livros.

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Freguesia de Anobra promove mostra de potencialidades A pensar na dinamização e desenvolvimento locais, a Junta de Freguesia de Anobra, concelho de Condeixa-a-Nova, promoveu recentemente uma mostra de potencialidades. Abrangendo empresårios, responsåveis de associaçþes, autarcas e representantes de instituiçþes vårias, esta iniciativa promoveu a visita aos diversos pontos de interesse da freguesia, alertando, tambÊm, para alguns problemas de caråcter social, como Ê o caso da extensão de saúde de Anobra, temporariamente encerrada. Para alÊm da sede da Junta de Freguesia, o pÊriplo estendeu-se à valência de centro de dia da Santa Casa da Misericórdia de Condeixa-aNova e às instalaçþes de vårias colectividades e empresas locais.

Gustavo Pancas, presidente da Junta de Freguesia de Anobra, faz um balanço positivo desta primeira mostra de potencialidades, valorizando a possibilidade de â&#x20AC;&#x153;dar a conhecer o trabalho de empresas e instituiçþes e, simultaneamente, os seus projectos para o futuroâ&#x20AC;?. A acção terminou com a apresentação do pro@ & # 6 6 pelo investigador JoĂŁo Pinho.

Reis, da Universidade Nova de Lisboa e Fernando Catroga, da Universidade de Coimbra. JosÊ Esteves Pereira, vice-reitor da UNL, Ê autor da síntese conclusiva do encontro. AtravÊs deste livro, a FLAD pretende tambÊm deixar um contributo relevante no que diz respeito aos estudos comparatistas entre Portugal e os EUA. As relaçþes entre o Estado e a Religião nas constituiçþes americana e Portuguesa de 1911 foram igualmente analisadas.

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Norberto Canha homenageado Norberto Canha, professor jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, foi a personalidade homenageada no Ăşltimo cafĂŠ-concerto do ano promovido pela Orquestra ClĂĄssica do Centro (OCC). Numa sexta-feira gĂŠlida, o mĂŠdico foi acarinhado por vĂĄrios amigos, familiares e admiradores, entre os quais Fernando Nogueira, para quem o homenageado ĂŠ â&#x20AC;&#x153;um homem portador de esperança, um visionĂĄrio e alguĂŠm intelectualmente superiorâ&#x20AC;?. O ex-ministro sublinhou o facto de Norberto Canha â&#x20AC;&#x153;resistir Ă tendĂŞncia cada vez maior de uniformização do mundo, ciente de que a Ăşnica coisa que hĂĄ de comum a todos os homens ĂŠ o facto de serem todos diferentesâ&#x20AC;?. Na mesa esteve

< Z # nageado como â&#x20AC;&#x153;uma pessoa que expressa a cidadania pura, uma personalidade multifacetadaâ&#x20AC;? e ainda â&#x20AC;&#x153;alguĂŠm que tem feito um esforço contĂ­nuo para que Coimbra tenha melhores objectivosâ&#x20AC;?.

Sob o tema â&#x20AC;&#x153;Caminhos do Futuro: do ensino Ă investigaçãoâ&#x20AC;?, Norberto Canho aproveitou esta iniciativa da OCC para falar da sua experiĂŞncia clĂ­nica e pedagĂłgica e deixar algumas pistas sobre o futuro. A crise foi o tema que o inspirou para a intervenção que fez, depois de dois momentos musicais, protagonizados por dois jovens mĂşsicos da nova Orquestra Juvenil da OCC.

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DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

BastonĂĄria da Ordem dos Enfermeiros defende estudo prĂŠvio

Urge nomear equipa para gerir CHUC de competĂŞncias e o desperdĂ­cio de recursos sĂŁo medidas que Maria Augusta Sousa vĂŞ com b o n s o l h o s, c o n t u d o, lembra que â&#x20AC;&#x153;nunca antes foi formado um centro hospitalar que integrou duas unidades hospitalares polivalentesâ&#x20AC;?, como ĂŠ o caso dos Hospitais da Universidade e o Centro Hospitalar de Coimbra, Ă s quais se junta o Centro PsiquiĂĄtrico.

Para que este complexo processo de fusĂŁo resulte, a bastonĂĄria defendeu que todas as decisĂľes a tomar pela futura equipa gestora do CHUC devem ter como referencial a qualidade dos cuidados de saĂşde e as necessidades dos cidadĂŁos, uma anĂĄlise da capacidade instalada e o cruzamento dessa informação com as respostas de saĂşde disponĂ­veis na regiĂŁo Centro. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; igualmente necessĂĄrio adoptar um processo de comunicação efectiva com os profissionais e utentes, envolvendo-os nesta reorg anizaçãoâ&#x20AC;?, sustentou Maria Augusta Sousa.

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Ao apelar ao â&#x20AC;&#x153;respeito pelo melhor da cultura organizacional de cada instituiçãoâ&#x20AC;?, aplicando esse saber na constr ução de uma cultura nova que beneficie o CHUC, enquanto org anização, o presidente do Conselho Directivo da Secção Regional do Centro da O E , M a nu e l O l ive i r a sublinhou a impor tância de conduzir este

Resolução do Conselho de Ministros

Centros hospitalares assumem direitos e obrigaçþes vigentes O decreto-lei aprovado em reunião do Conselho de Ministros, a 15 de Dezembro, reorganiza o âmbito de vårias entidades públicas empresariais.

Em Coimbra, prevê a criação do Centro Hospitalar e Universitårio (CHUC), mediante a fusão dos Hospitais da Universidade, Centro Hospitalar e do Centro Psiquiåtrico.

Apesar de fundir três instituiçþes numa só, a resolução aprovada em Conselhos de Ministros estabelece que o CHUC sucede às unidades de saúde que lhe deram origem em todos os direitos e obrigaçþes, designadamente, no que concerne ao capital estatutårio e ao regime jurídico que

Desejamos um Natal Feliz a todos os residentes e naturais da freguesia

â&#x20AC;&#x153;DeixĂĄmos marcas no sĂŠculo passado e vamos mantĂŞ-las no futuroâ&#x20AC;?

O executivo da Freguesia deseja Boas Festas a todos os naturais e residentes da Freguesia

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O Executivo da Junta deseja a todos votos de Boas Festas Rua da Junta - S. Paulo de Frades - 3020-384 Coimbra Telef. 239 491 524 - www.saopaulodefrades.com geral@saopaulodefrades.com

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Ê aplicåvel ao pessoal com relação jurídica de emprego público.

O diploma prevĂŞ, atravĂŠs da fusĂŁo, materializar a colaboração e a cooperação jĂĄ existentes, em diversos programas, entre as respectivas unidades de saĂşde envolvidas, alargando-as a outros domĂ­nios, â&#x20AC;&#x153;numa lĂłgica de melhoria da prestação de cuidados de saĂşde, universalidade do aces 6 + Com estas alteraçþes, a tutela espera reduzir a estrutura orgânica, administrativa e funcional e, introduzindo mecanismos para uma organização integrada e @

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Faltam enfer meiros nas três unidades de saúde que vão integ r a r o C H U C, n o e n tanto, a bastonåria admite que a fusão pode ajudar a resolver essa carência e, mediante a reestruturação dos ser viços, per mitir a utilização total das competências destes profissionais e atÊ a contratação de mais enfer m eiros.

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A bastonåria da Ordem dos Enfer meiros ( O E ) , M a r i a Au g u s t a Sousa defende que deve ser rapidamente constituída a equipa que irå criar as bases de trabalho e gerir o futuro Centro Hospitalar e Universitårio de Coimbra (CHUC), cuja criação foi definida em reunião de Conselho de Ministros, prevendo a fusão dos Hospitais da Universidade, Centro Hospitalar e Centro Psiquiåtrico.

No final de uma visita e de uma reunião com o Conselho de Administração dos HUC, a bastonåria admitiu concordar com a reorganização dos recursos disponíveis para obter g anhos de eficiência, princípio que estå subjacente à consti-

tuição do CHUC. â&#x20AC;&#x153;Tudo o que pode ser feito na reorganização dos serviços para que os recursos sejam melhor colocados aos serviços do cidadĂŁo ĂŠ bomâ&#x20AC;?, explicou Maria Augusta Sousa.

O diploma recentem e n t e a p r ova d o p e l o Conselho de Ministros veio formalizar a decisĂŁo polĂ­tica anterior mente anunciada e com a qual a OE concorda na generalidade. Contudo, a bastonĂĄria argumenta com a necessidade de â&#x20AC;&#x153;fazer um estudo baseado em critĂŠrios tĂŠcnicoc ie n t Ă­fic o s q u e aval i e a capacidade instalada nas trĂŞs instituiçþes que agora se irĂŁo unirâ&#x20AC;? e que possa fundamentar as vĂĄrias decisĂľes a tomar no futuro.

Evitar a duplicação

O executivo da Freguesia deseja um Feliz Natal e um PrĂłspero Ano Novo Rua do Rossio, n.Âş 31 - 3420-192 Pinheiro de Coja Telef.: 235 728 890 - Email: jfpinheirodecoja@sapo.pt

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G. B.

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Hospital de Sobral Cid

MinistĂŠrio anula concurso para chefes de Psiquiatria Um concurso com vista Ă nomeação de dois chefes para o Serviço de Psiquiatria do Hospital de Sobral Cid (Coimbra) acaba de ser anulado, na medida em que o MinistĂŠrio da SaĂşde deu provimento Ă impugnação feita por vĂĄrios candidatos, soube o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?.

O Centro Hospitalar Psiquiåtrico de Coimbra (CHPC) terå de abrir novo procedimento concursal e nomear um júri com outra composição.

Um dos aspectos que puseram em xeque o anterior procedimento prende-se com o facto de o director clĂ­nico do Centro, AntĂłnio Pires Â&#x2020;

candidato numa situação de impedimento.

O mÊdico, que preside ao Conselho Fiscal da AcadÊmica/OAF e Ê casado com uma advogada, interveio na deliberação da Administração do CHPC referente à nomeação do júri do concurso a que se candidatou.

Entre os mĂŠdicos subscritores de um recurso administrativo contam-se AntĂłnio JoĂŁo Leal Redondo, FĂĄtima Cardoso Mendes, Ana Maria AraĂşjo e AntĂłnio Bajouco.

O assunto foi objecto de notĂ­cia na edição impressa do â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? publicada a 03 de Dezembro de 2009, sendo que um administrador do CHPC, Fernando Almeida, e um membro do jĂşri negaram que assistisse razĂŁo Ă queles psiquiatras.

O concurso, que teve como opositores sete candidatos, visava a atribuição do grau de chefe de serviço a dois mÊdicos.

A atribuição da presidência do júri a um chefe de serviço [dos Hospitais da Universidade de Coimbra], em detrimento de um director, e a exclusão do elenco de jurados de quatro chefes de serviço do CHPC foram algumas das pechas invocadas.

O MinistÊrio da Saúde reconhece ter-se procedido à fixação dos subcritÊrios

de avaliação volvidos dois meses sobre o termo do prazo para apresentação das candidaturas.

AntĂłnio Reis Marques, membro do jĂşri e, na ocasiĂŁo, chefe do Serviço de Psiquiatria dos HUC, disse, entĂŁo, ter estranhado a fase em que houve queixas, acentuando que as grelhas subjacentes Ă

veis de ser contestadas antes do desfecho do concurso.

A tutela concluiu pela violação de garantias de imparcialidade e transparĂŞncia, assinalando que o jĂşri pĂ´de ter acesso aos currĂ­culos dos opositores ao concurso antes de elaborar a aprovar os critĂŠrios de avaliação. â&#x20AC;&#x153;Antes de ter acesso ao curriculum de cada candidato, o jĂşri haveria de ter determinado, em acta, o que pretenderia avaliar e como iria proceder para alcançar tal desideratoâ&#x20AC;?, pode ler-se nas conclusĂľes do MinistĂŠrio, a cujo teor o nosso Jornal teve acesso.

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Ă GUAS DO MONDEGO www.campeaoprovincias.com

JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, Dulce PĂĄssaro e Nelson Geada descerraram a placa alusiva Ă inaugura da ETA da Boavista

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A ministra do Ambiente visitou o complexo e no final deu os parabĂŠns Ă Ă guas do Mondego pela obra

ETA da Boavista ĂŠ a maior da RegiĂŁo Centro

A nova centralidade de Coimbra A ideia de que Coimbra pode reforçar a sua centralidade atravÊs daquela que Ê a maior Estação de Tratamento de à gua (ETA) da Região Centro, foi defendida pelo novo presidente da Câmara Municipal de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, na sua primeira intervenção

pública nas novas funçþes.

A ministra do Ambiente, Dulce Påssaro, tambÊm fez da inauguração da ETA da Boavista um momento de exaltação da cidade de Coimbra, que, segundo disse, usa como referência, acerca da sua origem, em reuniþes no estrangeiro, como aconteceu, recente-

O que eles dizem â&#x20AC;&#x153;´Ă&#x2030; uma obra importante, a nĂ­vel regional, que assegura um abastecimento de ĂĄgua Ă s populaçþes abrangidas, nomeadamente Condeixa, em quantidade e qualidade.â&#x20AC;?

Jorge Bento, presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova

â&#x20AC;&#x153;Trata-se de uma obra estruturante para a regiĂŁo de Coimbra. Particularmente para Penela, ĂŠ uma obra muito

ligação Ă ETA das Cancelas estiver concluĂ­da, um problema que temos com a qualidade de abastecimento de agua, nos meses de verĂŁo.â&#x20AC;?

Paulo JĂşlio, presidente da Câmara Municipal de Penela â&#x20AC;&#x153;Na LousĂŁ a qualidade da ĂĄgua jĂĄ era muito boa. O problema do concelho prende-se, sobretudo, com a falta de ĂĄgua, no VerĂŁo, nos dias de ponta, sĂĄbado e domingo. Com a ETA da Boavista esse problema deverĂĄ ser ultrapassado.â&#x20AC;?

Fernando Carvalho, presidente da Câmara Municipal da LousĂŁ â&#x20AC;&#x153;Miranda do Corvo foi dos primeiros concelhos a ter abastecimento de ĂĄgua ao domicĂ­lio. Era feito a partir de um nĂşmero elevado de captaçþes, com os custos que isso representa. Por outro lado, em 2005, o rio Ceira secou e o concelho teve de ser abastecido por autotanques. O abastecimento pelo Mondego, que sempre defendi, e todo este investimento na ETA da Boavista, assegura quantidade e qualidade a 80 por cento da população.â&#x20AC;?

FĂĄtima Ramos, presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; uma obra importante para a Mealhada, como ĂŠ para todos os outros municĂ­pios do sistema.â&#x20AC;?

Carlos Cabral, presidente da Câmara Municipal da Mealhada

mente na conferĂŞncia de climĂĄtica de CancĂşn.

Segundo Dulce Påssaro, o país tem feito um trabalho muito importante no domínio da qualidade da ågua e do abastecimento às populaçþes e destaca-se, nesse âmbito, entre muitos outros países, pela positiva.

Entre outros aspectos, a ministra considera que o

facto de haver uma entidade reguladora ĂŠ â&#x20AC;&#x153;um sinal de modernidadeâ&#x20AC;? e uma garantia de qualidade Ă s populaçþes.

Nelson Geada, presidente do Conselho de Administração da à guas do Mondego, fez balanço dos últimos três anos (ver texto) e frisou que, sendo esta a mais recente ETA do país

ĂŠ tambĂŠm a mais moderna.

Segundo disse, obedece aos padrĂľes tĂŠcnicos e de rigor exigidos, estĂĄ equipada com um sistema de telegestĂŁo (que lhe permite optimizar recursos energĂŠticos) e possui um laboratĂłrio que assegura a qualidade de todo o processo.

O administrador aproveitou par, publicamente,

endereçar o seu agradecimento a Carlos Encarnação (ausente) pelo apoio dado à empresa e à constituição do sistema multimunicipal, enquanto presidente da autarquia de Coimbra.

A inauguração contou com a presença dos presidentes das câmaras accionistas, entre outras entidades da cidade.

Nelson Geada, presidente do Conselho de Administração da à guas do Mondego, S.A.

Estamos a cumprir o contrato A inauguração da ETA da Boavista foi o momento aproveitado pelo actual presidente do Conselho de Administração, Nelson Geada, para fazer um balanço positivo da actividade da empresa à guas do Mondego, S. A., no quadro dos compromissos assumidos quando celebrou o contrato de concessão do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de à gua de Saneamento do Baixo Mondego-Bairrada, S. A..

E m c o nve r s a c o m o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?, Nelson Geada disse que â&#x20AC;&#x153;falta poucoâ&#x20AC;? para que todos os compromissos estejam concretizados. Um objectivo, que espera ve r c u m p r i d o d e n t r o de ano e meio, visa o abastecimento de ĂĄgua a Leiria. Relativamente aos concelhos limitrofes, diz que falta acabar, em meados do prĂłximo ano, a extensĂŁo Ă LousĂŁ e a Penela (jĂĄ em concurso).

Relativamente ao alargamento e ao futuro do sistema, o administra-

dor foca a fusĂŁo entre a Ă guas do Mondego e a Simlis, um processo que vai ainda passar pelas assembleias g erais de cada uma das empresas, n o i n Ă­ c i o d e 2 0 1 1 , e, posteriomente, por um processo administrativo algo moroso, que envolverĂĄ vĂĄrias entidades.

A concretizar-se a fusão, a empresa assumirå uma nova designação.

Nelson Geada arrisca dizer que poderĂĄ chamar-se Ă guas do Mondego e Lis (em referĂŞncia Ă s duas bacias hidrogrĂĄficas).

Sendo que a Simlis faz apenas tratamento de ef luentes, o administrador da Ă guas do Mondego defende que faz mais sentido â&#x20AC;&#x153;ser a mesma entidade a desempenhar a duas funçþes, a de tratar efluentes e a de distribuir ĂĄguaâ&#x20AC;?.

Outro argumento, favorĂĄvel Ă fusĂŁo, reside na economia de escala, pois â&#x20AC;&#x153;quanto maior e pujante for o ter ritĂłrio, mais equilibrado em ter mos econĂłmicos ele serĂĄâ&#x20AC;?.

Uma outra razĂŁo, re-

força a ideia de centralidade que Coimbra, na opiniĂŁo de Nelson Geada, assume a partir do momento em que acolhe aquela que ĂŠ â&#x20AC;&#x153; sem dĂşvidaâ&#x20AC;? a maior ETA da RegiĂŁo Centro. â&#x20AC;&#x153;Coimbra atingiu a centralidade em termos de saĂşde quando aqui se construiu o hospital n o vo ( H U C ) . Ă&#x2030; c o m este tipo de iniciativas que Coimbra se assume melhor no quadro regional e nacional, do que reivindicando a sede serviços de decisĂŁo. Se os nossos governantes tĂŞm de fazer um esforço para reconhecer Coimbra, atĂŠ pela sua histĂłria, como o centro de uma grande regiĂŁo, Coimbra tem que fazer o possĂ­vel e acarinhar aquilo que lhe dĂĄ centralidade e a ĂĄgua permite-lhe isso. JĂĄ disse a brincar que esta ĂŠ a capital da ĂĄgua. Se nĂŁo ĂŠ, deveria ser...â&#x20AC;?, sublinha.

Nelson Geada salienta que a Ă guas do Mondego ĂŠ uma empresa que nos trĂŞs Ăşltimos anos tem tido â&#x20AC;&#x153;gestĂŁo rigorosaâ&#x20AC;? e

tudo tem sido feito com â&#x20AC;&#x153;alguma parcimĂłniaâ&#x20AC;?.

DĂĄ o exemplo da prĂłpria sede, no Complexo da Boavista, feita a partir de uma reconstrução e nĂŁo uma construção de raiz. â&#x20AC;&#x153;A e m p r e s a e s t ĂĄ numa situação confortĂĄvel. FechĂĄmos os Ăşltimos trĂŞs anos com resultados positivos, jĂĄ distribuimos dividendos aos accionistas, conforme o estipulado no contrato d e c o n c e s s ĂŁ o. C o m a importância que a Leiria tem, em ter mos de sustentabilidade do sistema multimunicipal, ficaremos com um sistema saudĂĄvel em termos econĂłmicos. Ou seja, conseguiremos praticar tarifas aos nossos municĂ­pios razoavelmente mĂłdicas, na mĂŠdia nacional e ainda assim vamos conseguir recuperar aquilo que nĂŁo distribuĂ­mos em termos de dividendos e garantir que no futuro os accionistas que lĂĄ puseram dinheiro tenham a sua remuneração tal como foi acordado no inĂ­cioâ&#x20AC;?, considera.

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www.campeaoprovincias.com Coimbra, Miranda do Corvo, Mealhada, Condeixa-a-Nova, LousĂŁ e Penela

Uma obra para o presente e para o futuro A Estação de Tratamento de à gua (ETA) da Boavista Ê uma infraestrutura de grande importância para a qualidade de vida das pessoas que dela irão usufruir, tendo sido projectada para o presente e para o futuro.

Dimensionada para servir uma população de 250 mil habitantes, estå capacitada para fazer tratamento de 129.600 metros cúbicos de ågua por dia.

K

& estrutura, as populaçþes dos municĂ­pios de Coimbra, Miranda do Corvo, Mealhada, Condeixa-a-Nova, LousĂŁ e Penela.O investimento ĂŠ superior a 50 milhĂľes de euros, Y Â&#x2039;*

Â&#x152; UniĂŁo Europeia. Â&#x152; ~Â? = 9 }~~Â? # &

numa cerimĂłnia Ă altura da importância da obra, as primeiras quatro de sete empreitadas do Subsistema de Abastecimento de Ă gua da Boavista: Complexo da Boavista e ExtensĂŁo ao Sector Nascente (Lote A); Complexo da Boavista e ExtensĂŁo ao Sector Nascente (Lote B); Sistema Adutor da Boavista â&#x20AC;&#x201C; Sector Sul e Sistema Adutor da Boavista â&#x20AC;&#x201C; Sector Norte.

Volvidos trĂŞs anos a obra estĂĄ em funcionamento e acolhe, no mesmo perĂ­metro, a sede da empresa Ă guas do Mondego, S.A, concessionĂĄria do Sistema Multimunicipal de Ă gua e a Saneamento de Ă guas Residuais do Baixo Â? Y\ *Â&#x2039; +

A partir dos PDH (1, 2 e 3) a ågua passa pela câmara de medidores de caudal.

PDH1 â&#x20AC;&#x201C; Poço de Drenos Horizontais. O rio Mondego ĂŠ o elemento principal de toda a actividade da ETA da Boavista. A captação da ĂĄgua ĂŠ feita atravĂŠs de trĂŞs Poços de Drenos Horizontais (PDH), constituĂ­dos por paredes verticais em betĂŁo armado, a partir dos quais partem radialmente os drenos para o interior do aquĂ­fero.

Cada PDH (como o da foto) tem uma profundidade de cerca de 20 metros, diversos drenos horizontais e caudais de captação, que variam entre 600 litros por segundo a 800 litros por segundo, com ågua de elevada qualidade físicoquímica e bacteriológica.

Ă&#x2030; nas chamadas câmaras de contacto com o gĂĄs carbĂłnico ou diĂłxido de carbono (CO2) que a ĂĄgua ĂŠ tratada. O contacto deste composto quĂ­mico com a ĂĄgua a tratar ĂŠ realizado em contra-corrente em duas câmaras, uma para cada mĂłdulo de tratamento. O CO2 ĂŠ introduzido nas câmaras de contacto por intermĂŠdio de grelhas de difusores porosos de bolha fina colocados no fundo dos tanques. A saĂ­da ĂŠ efectuada por intermĂŠdio de descarregadores que permitem garantir a altura necessĂĄria para um tempo de contacto entre a ĂĄgua e o gĂĄs carbĂłnico.

Quatro grupos de electrobomba (foto) equipam a Estação Elevatória (EE), permitindo a elevação de todo o caudal produzido na ETA para o reservatório da Boavista II, atravÊs de uma conduta. Os grupos de electrobomba são accionados a partir de variadores de frequência, com capacidade de elevação de 500 L/s, aspirando de uma câmara de aspiração de 500 metros cúbicos.

A ĂĄgua atravessa dois conjuntos de cinco filtros duplos cujo meio de enchimento ĂŠ constituĂ­do por grĂŁos de CaCO3 (Carbonato de cĂĄlcio) e/ou areia, com granulometria da ordem de 2 mm. A lavagem dos filtros ĂŠ realizada em contra-corrente com ĂĄgua clorada e ar, sendo assegurada uma lavagem de cada filtro por dia, para preservar a qualidade da ĂĄgua tratada.

ROVISCO PAIS

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Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro

Convívio de Natal reforçou laços e homenageou dois ex-utentes No âmbito das festividades natalícias, o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais, na Tocha, organizou para os utentes um convívio de Natal, durante a tarde do passado dia 14 de Dezembro.

A comissão organizadora foi constituída por funcionårios da instituição, utentes e por elementos da Associação de Amigos do Rovisco Pais. A festa teve como apresentadores dois utilizadores do Centro, designadamente, Fernanda Maricato e António Carvalho.

O programa foi diversificado, destacando-se o momento em que foram homenageados dois ex-utentes do Centro de Medicina de Reabilitação, a atleta para-olímpica Filomena Franco (Medalha de Bronze no Campeonato do Mundo

de Remo na Nova Zelândia) e o atleta Nelson Oliveira (da Selecção Nacional de basquetebol adaptado).

A parte recreativa e cultural teve a participação da Rovituna, do Curso de Agente de Geriatria (que apresentou uma peça de teatro), do tenor LuĂ­s Pinto, de Mariana ImaginĂĄrio e de LuĂ­s Baptista (finalistas do programa â&#x20AC;&#x153;Uma canção para tiâ&#x20AC;?, da TVI) e do acordeonista JoĂŁo Gentil.

O Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais Ê um estabelecimento de nível central, que exerce actividade de interesse público nas åreas de cuidados de saúde, ensino e investigação na saúde, no âmbito dos cuidados diferenciados de reabilitação, em privilegiada articulação com os restantes serviços de saúde da Região Centro e promove

O convĂ­vio natalĂ­cio foi tambĂŠm possĂ­vel dada a ajuda de muitas empresas que se solidarizaram com a iniciativa

a readaptação e reintegração sócio-profissional das pessoas com deficiência.

Ao nível do ensino e da investigação,o CMRR- Rovisco Pais articular-se, de forma privilegiada, com as instituiçþes de ensino superior da Região Centro.

O Centro promove e participa, sempre que de tal facto resultem ganhos na prestação de cuidados aos utentes, em acordos e parcerias, quer com instituiçþes particulares de solidariedade social, quer com outras organizaçþes nĂŁo governamentais (ONGâ&#x20AC;&#x2122;s) nacionais ou estrangeiras, bem como com redes europeias especialmente vocacionadas para a abordagem de patologias especĂ­ficas.

O CMRRC dinamiza e mantÊm uma relação privilegiada com o Secretariado Nacional

para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência.

Este hospital especializado, de nível central, pretende ser uma instituição modelar, onde o antigo se faça moderno, se valorize um valioso património e contribua para colmatar claras insuficiências nesta årea da Saúde, tão carente e com cada vez maiores necessidades numa sociedade em que a maior longevidade e a crescente sinistralidade de todos os tipos vão engrossando a legião de cidadãos a reclamar cuidados de reabilitação.

A memĂłria perdurante de JosĂŠ Rovisco Pais ficou ligada ao facto de ter legado aos hospitais civis de Lisboa bens que - servindo a ideologia do professor e mĂŠdico-cirurgiĂŁo da Universidade de Coimbra, Bissaya Barreto -, permitiram o

A participação de vårios grupos e artistas proporcionou momentos animados a todos os utentes

A festa inclui uma homenagem a dois ex-utentes que ali fizeram a sua recuperação, uma atleta para-olímpica de remo e um atleta da Selecção Nacional de basquetebol adaptado

maior gesto português, em favor do programa higienista contra uma doença perdida no tempo e com estigmas de marginalização, a lepra.

O projecto do arquitecto Carlos Ramos aproximava o conjunto edificado de uma aldeia, a qual integrava, para alÊm dos serviços centrais e de administração, um bloco operatório e uma ala dedicada ao laboratório, onde eram efec-

tuadas as anålises do continente e das ilhas, quatro serviços de internamento, asilo para ambos os sexos, casas de trabalhadores e atÊ uma propriedade agrícola com criação de animais.

Na sequência da erradicação ou mudanças no tratamento, o futuro da instituição incluiu, por fim, um plano de reconversão do hospital no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro, em 2001.

Empresas solidårias apoiaram a festa O convívio de Natal do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais foi, igualmente, uma iniciativa com um cariz sensibilizador da comunidade para a

= Â&#x2020; = + A este espĂ­rito de solidariedade, e para possibilitar a realização da festa natalĂ­cia, associaram vĂĄrias empresas, sem as quais nĂŁo teria sido possĂ­vel a organização desta festa-convĂ­vio.

Os patrocinadores foram os seguintes: Ambulâncias Europa; BL, Benjamim F. Limede & Cª, Lda; Citroen, Macauto, Tocha; D-Solution; Finibanco, Tocha; Gabinete de Seguros António Paiva; Gasprocar; HJPN-Consultores Associados ACE; Isol Mondego; Júlio de Oliveira, Tocha; Júlio Simþes; Montepio, Tocha;Projedomus; Teprel; Vidal Pereira; Viveiros da Quinta.

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Teresa Sousa Fernandes tem 130 representaçþes do Nascimento do Menino Jesus

MÊdica quer mostrar à cidade colecção de presÊpios que possui

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Teresa Sousa Fernandes com o primeiro presÊpio da colecção, feito por uma doente, em 1988, com restos de madeira

ano passado, na Figueira da Foz, Teresa Sousa Fer vontade de um dia partilhar com Coimbra a colecção que possui. Comparando,

9 # conjunto apresentado pela Primeira-Dama. Pelo que nos foi dado a ver, quando acontecer serå uma exposição digna de registo.

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Em casa da mÊdica Teresa Sousa Fernandes, parece ser Natal todos os dias, não por ela ser obstetra e lidar diariamente com a maternidade, mas porque, um pouco por todo o lado, podemos contemplar pequenos presÊpios, cuidadosamente integrados na decoração.

Fazem parte de uma colecção iniciada em 1988, que vai jå em 130 representaçþes dos Nascimento do Menino Jesus.

Uma boa parte deles foi oferecida, por familiares e amigos da coleccionadora, que dela se lembram quando andam pelo Mundo em viagem. DaĂ­, a existĂŞncia de presĂŠpios de diferentes proveniĂŞncias, desde Ă frica, Estados Unidos, AmĂŠrica do Sul (PatagĂłnia, MĂŠxico, Brasil...), Europa e tambĂŠm de Portugal e Espanha.

O primeiro presĂŠpio ĂŠ, talvez, o mais sui generis de todos. Feito com pedaços de madeira, ĂŠ pobre em matĂŠria-prima, mas rico em criatividade, tanto que Teresa Sousa Fernandes viu nele â&#x20AC;&#x153;uma obra de arteâ&#x20AC;? e salvou-o de um destino menos digno.

Segundo a obstetra, ĂŠ

obra de uma doente que conheceu, no Natal de 1988, quando os serviços da Maternidade Dr. Daniel de Matos foram deslocalizados, provisoriamente, para o pavilhĂŁo de Celas dos HUC, por motivo de obras. â&#x20AC;&#x153;Este presĂŠpio estava para ir para o lixo, mas gostei tanto dele que o pedi Ă senhora para mim. <

ter gostado de uma coisa tĂŁo simples. Achei que era uma obra de arte. Trouxeo comigo e a partir daĂ­ fui juntando outros presĂŠpios.

Gosto especialmente dos que tĂŞm apenas o Menino, Nossa Senhora e S. JosĂŠ, a Sagrada FamĂ­lia. A palavra foi passando entre a famĂ­lia e os amigos e agora tenho 130â&#x20AC;?, diz, enquanto guia o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;? pela exposição caseira.

HĂĄ presĂŠpios dos quais mal nos apercebemos, uns devido ao tamanho (dentro de uma garrafinha, por exemplo) outros devido Ă singularidade, como uma insuspeita caixa de presente que quando ĂŠ aberta

BelĂŠm.

Depois de ter visitado a exposição de presÊpios de Maria Cavaco Silva, no

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Natal Ê Êpoca de dar e receber, sobretudo, gestos de amor, demonstraçþes desinteressadas de comunhão de valores, de apreço e de paz fraterna.

Mas Ê, tambÊm, altura em que escolhemos para alguÊm especial um presente, entendido como uma lembrança que, 6 # 6 na sua compra, deve ser única e original.

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6 + O comÊrcio tradicional faz-se aqui de gestos inspirados pelo ambiente de festa, de mil e uma lojas, espalhadas pelas inúmeras ruas e ruelas deste nobre espaço da cidade de Coimbra. Hå papelarias, sapatarias, lojas de pronto-a-vestir,

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tradiçþes. Assim Ê durante o ano inteiro, mas com redobradas forças na Êpoca de Natal. Na praça de 8 de Maio, o nascimento de Cristo, interpretado pelo gÊnio artístico do mestre Cabral Antunes, pode ser admirado atÊ ao dia 06 de Janeiro no åtrio do Município, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 19h00.

Para que a beleza do presĂŠpio esteja Ă altura do que dele

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nĂşmero Ă â&#x20AC;&#x153;Baixaâ&#x20AC;? da cidade, o departamento de Cultura 6 6 { 6

que decorreram entre os meses de Fevereiro e Novembro,

! Â? 6 Â? _ nico colaborador afecto ao Gabinete de Arqueologia, Arte e HistĂłria.

Seja qual for a prenda que procura, a loja onde a compre, lembre-se que esta ĂŠpoca festiva ĂŠ, sobretudo, tempo de amor & _ # !

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QUINTA-FEIRA

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Alteraçþes ao contrato de associação colocam em causa projectos educativos

B R E V E S

Um projecto em constante revitalização â&#x20AC;&#x153;Quem estĂĄ no ministĂŠrio da Educação e promove estas medidas, fĂĄ-lo por que nĂŁo estuda a realidade, nĂŁo sabe do que estĂĄ a falar e nĂŁo tem formação para olhar para os Criado em 1993 e, desde tivo, uma piscina, modernos dados das escolas e tirar conclulogo, servindo a comunidade laboratĂłrios, e outros espaços sĂľes fundamentadas. A tutela educativa atravĂŠs de um con- adaptados aos cursos que sĂŁo tem ditado balelas legislativas trato de associação, o Instituto leccionados na escola. que tĂŞm prejudicado a vida Educativo de Souselas (INEPara alĂŠm do ensino regu- dos alunos e dos professoresâ&#x20AC;?, DS), em Coimbra, tem vindo a lar, o INEDS estĂĄ voltado para sustenta o director do INEDS. apostar na qualidade do ensino as necessidades do mercado Actualmente, a escola inproporcionado a quase 700 laboral, proporcionado cursos tegra 520 alunos do ensino alunos.

6 regular, do 5.Âş ao 12.Âş ano â&#x20AC;&#x201C; que O exemplo mais recente mecânica e electrĂłnica automĂł- beneficiam do contrato de da forma como este projecto vel, cabeleireiro, esteticismo e associação â&#x20AC;&#x201C;, e 160 alunos do educativo ĂŠ constantemente cosmetologia, prĂĄticas tĂŠcnico-

reavaliado e revitalizado Ê a comerciais e auxiliar de próteses Educação e Formação (CEF). nova biblioteca, com valências dentåria.

Manuel Duarte admite de mediateca e ludoteca, inauO INEDS ĂŠ uma escola que as novas regras que o Gogurada em Novembro Ăşltimo. com contrato de associação verno pretende implementar Este investimento, orçado desde que foi criado. As altera- podem colocar em causa todo em 200 000 euros, estĂĄ inte- çþes que o Governo se prepara o projecto educativo. Segundo grado na rede de bibliotecas para introduzir nesta parceria o director pedagĂłgico, o valor escolares do ministĂŠrio da com os estabelecimentos do de 80 000 euros por turma/ano Educação e surge como uma ensino particular e cooperativo, nĂŁo contempla os gastos reais mais-valia na criação contĂ­nua estabelecida hĂĄ mais de 30 anos, das escolas. de melhores condiçþes para os deixam apreensivo o director Para evitar fechar portas, alunos. A qualidade do ensino da escola. Manuel Duarte ad- as medidas a tomar podem dar leccionado ĂŠ assegurada por mite que esta ĂŠ uma â&#x20AC;&#x153;incom- origem a um abaixamento da um corpo docente estĂĄvel e preensĂ­vel decisĂŁo polĂ­tica com qualidade do quadro docente # _

consequĂŞncias estruturaisâ&#x20AC;?, que e do ensino ministrado, bem infra-estruturas recentes e mo- pode levar ao fecho de vĂĄrias como a dispensa de professodernas, como um polidespor- escolas. res e pessoal nĂŁo docente.

Recauchutagem Taveirense promove convĂ­vio de Natal

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A Recauchutagem Taveirense reuniu clientes, fornecedores e amigos para um convívio de Natal. A Êpoca festiva foi pretexto para manter a tradição e degustar um porco assado no espeto, reunindo quem, ao longo do ano, contribui para que esta empresa, sediada em Taveiro, se afirme como uma referência na assistência tÊcnica a veículos pesados, comerciais e ligeiros. Entre outros, a Recauchutagem Taveirense presta serviços na vertente de mecânica, bate-chapas, serralharia mecânica, pneumåticos e lavagem de viaturas.

Nova biblioteca constitui um investimento de 200 000 euros

Ao reiterar a sua opiniĂŁo de que o ensino particular e cooperativo â&#x20AC;&#x153;ĂŠ uma opção que < tadoâ&#x20AC;?, Manuel Duarte recorda que os responsĂĄveis das escolas tĂŞm tentado sensibilizar a tutela, fornecendo informação que ajude o ministĂŠrio da Educação a perceber a realidade e a reavaliar as medidas que pretende introduzir em nome de uma + â&#x20AC;&#x153;HĂĄ um grande sentimento de ingratidĂŁo pelo papel que o ensino particular e cooperativo desempenhou

nos últimos 30 anos. O nosso contributo fez jeito ao ministÊrio da Educação, porque

acolhimento a novas experiĂŞncias educativas que depois foram plagiadas pelo ensino pĂşblico. Esta nĂŁo ĂŠ uma forma sĂŠria de tratar um parceiro educativoâ&#x20AC;?, argumenta o responsĂĄvel pela escola.

Convicto de que o Governo â&#x20AC;&#x153;nĂŁo sabe o que estĂĄ a fazerâ&#x20AC;?, o Manuel Duarte admite â&#x20AC;&#x153;exercer o direito cĂ­vico Ă manifestaçãoâ&#x20AC;? caso a tutela nĂŁo reconsidere a sua decisĂŁo.

Plural då exemplo solidårio A Plural, cooperativa farmacêutica sediada em Coimbra, fez na última semana um donativo a três instituiçþes de cariz social.

Este exemplo de solidariedade tem vindo a ser implementado desde 2003, utilizando a verba que deveria ser gasta

em prendas para os associados, na quadra natalĂ­cia.

A cooperativa farmacêutica tem optado por doar esse dinheiro a projectos de mÊrito social, como Ê o caso das três instituiçþes contempladas, designadamente, a Associação de Defesa e Apoio à Vida, que

tem como principal objectivo apoiar mulheres gråvidas em dificuldades; a Novo Olhar, que visa a promoção da saúde e a prevenção da SIDA; e a Terra dos Sonhos, que tem por missão a realização dos sonhos de crianças e adolescentes diagnosticados, com doenças

crónicas ou em fase avançada.

Na cerimónia de entrega dos donativos, onde estiveram presentes representantes das três associaçþes e da administração da Plural, Luís Miguel Silvestre, presidente da Direcção da cooperativa farmacêutica, explicou que este gesto

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

pretende reconhecer e ajudar as instituiçþes no desempenho das suas diferentes missþes.

O director da Plural lembrou ainda que seria desejĂĄvel que mais empresas estivessem sensibilizadas para a sua responsabilidade social e contribuĂ­ssem para ajudar causas sociais.

Prabitar lança novo sítio na Internet A sociedade de mediação imobiliåria Prabitar acaba de lançar uma nova pågina na Internet que permite a qualquer utilizador encontrar o negócio que procura de forma råpida e eficaz. Em www.prabitar.pt estå disponível um conjunto de inovadoras ferramentas de consulta, que permitem aceder a todos os negócios que a imobiliåria tem para oferecer de um modo mais intuitivo, utilizando critÊrios de pesquisa como tipo de negócio, localização, tipologia, estado do imóvel, årea útil e preço. Adicionalmente, outras funcionalidades permitem ao utilizador refinar e focalizar a pesquisa ou, por exemplo, predefinir a mensalidade de crÊdito adequada ao seu rendimento e visualizar apenas os imóveis com um preço compatível. Com esta nova plataforma de comunicação, acompanhada de aconselhamento por um profissional qualificado, a Prabitar pretende reforçar a sua estratÊgia centrada no cliente, nos seus objectivos e prioridades, ajudando à concretização do melhor negócio na compra de casa.

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Coimbra tem 61 empresas com o mais alto estatuto

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ComÊrcio, construção e indústria são os sectores predominantes das empresas distinguidas no distrito de Coimbra

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LUĂ?S SANTOS

A excelĂŞncia de pequenas e mĂŠdias emp r e s a s ( P M E ) vo l t o u a ser reconhecida este ano, com a entrega do respectivo galardĂŁo que atesta aquele estatuto

em cerimĂłnia realizada, dia 14, no Europarque, em Santa Maria da Feira.

A nĂ­vel nacional foram 1 100 as empresas classificadas como P M E E xc e l ĂŞ n c i a , d a s quais 356 sĂŁo da regiĂŁo Centro, assim distribuĂ­das: Distrito de Aveiro â&#x20AC;&#x201C; 124; Leiria â&#x20AC;&#x201C; 80; Coimbra â&#x20AC;&#x201C; 61; Viseu â&#x20AC;&#x201C; 54; Castelo Branco â&#x20AC;&#x201C; 21; Guarda â&#x20AC;&#x201C; 16.

Por sectores de actividade, as empresas de excelência do distrito de Coimbra (ver listag em completa no quadro ao lado) distribuem-se pelo ComÊrcio (20), Constr ução (17), Indústria (12), Ser viços (8), Turismo (3) e

Transportes (1).

Se no distrito de Coimbra o nĂşmero de PMEâ&#x20AC;&#x2122;s ExcelĂŞncia aumentou de 15, em 2009, para 61, no corrente ano, a nĂ­vel da regiĂŁo Centro esse nĂşmero passou de 136 para 356 empresas.

Trata-se de empresas que, nos vårios sectores de actividade, se evidenciaram pela qualidade dos seus resultados e elevados padrþes competitivos, com råcios de solidez financeira e de rendibilidade acima da mÊdia nacional, e que contribuem activamente para as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das vårias regiþes.

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O distrito de Coimbra tem 61 empresas com o estatuto de PME Excelência 2010, número que quadruplicou em relação ao ano anterior, ocupando agora o terceiro lugar, com a liderança a pertencer ao de Aveiro (124) e o segundo posto ao de Leiria (80).

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DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

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Um reforço competitivo dado às PME Líder

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O estatuto PME Excelência foi criado pelo IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e MÊdias Empresas e à Inovação, com o objectivo de sinalizar, atravÊs de um instrumento de reputação, o mÊrito de pequenas e mÊdias empresas

superiores.

A iniciativa conta com a parceria do Turismo de Portugal e dos principais bancos a operar no mercado, designadamente o Banco Espírito Santo, e BES dos Açores, o Banco BPI, o Barclays, a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium bcp e o Santander Totta.

O galardão PME Excelência insere-se num programa de qualificação de empresas do IAPMEI, o programa FINCRESCE, que visa conferir notoriedade e optimizar condiçþes de financiamento e de reforço competitivo ao segmento das PME Líder, empresas com perfis de risco superiores, que pelas suas estratÊgias de cresci-

mento constituem alavancas importantes do desenvolvimento econĂłmico do paĂ­s.

Associadas ao estatuto estão condiçþes de maior facilidade no acesso ao crÊ { # ção de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.

As empresas PME Excelência têm vindo a Y apostas em estratÊgias de inovação e internacionali9 #

a qualidade dos resultados alcançados, as quais constituem exemplos de sucesso inspiradores para as restantes empresas nacionais.

As PME ExcelĂŞncia sĂŁo o subconjunto das PME LĂ­der que manifestem interesse junto do seu banco e que cumprem adicionalmente os seguintes critĂŠrios: a) Pertencerem aos dois primeiros nĂ­veis de rating (AAA ou AA), baseado no

Ascender ao escalĂŁo mais elevado das PMEâ&#x20AC;&#x2122;s representa um reconhecimento do bom desempenho empresarial

Relatório e Contas de 2009; b) Cumprirem os seguintes critÊrios financeiros, suportados nas demonstraçþes financeiras de 2009: i) Autonomia financeira (Cap. Próprios/Activo) >= 35 por cento;

ii) Crescimento do Volume de negĂłcios face a 2008 >= 5 por cento; iii) Rendibilidade dos Capitais PrĂłprios (Res. L Ă­ q u i d o s / C a p. P r Ăł prios)>= 10 por cento iv) Rendibilidade do Acti-

vo (Res. LĂ­quidos/Activo LĂ­quido)>= 3 por cento Â&#x2013; Â&#x2014;>Â&#x2020;Â?<Â&#x2014; ! bilizar os critĂŠrios de acesso ao Estatuto PME ExcelĂŞncia, podendo ser incumprido apenas um dos indicadores, de acordo com os

seguintes limites mĂ­nimos: i) Crescimento do Volume de negĂłcios >= -5 por cento i i ) Au t o n o m i a f i n a n ceira (Cap. PrĂłprios/ Activo >= 30 por cento iii) Rendibilidade dos Capitais PrĂłprios (Res. L Ă­ q u i d o s / C a p. P r Ăł prios) >= 8 por cento iv) Rendibilidade do Activo (Res. LĂ­quidos/Activo LĂ­quido) >= 3 por cento O estatuto PME ExcelĂŞncia tem a validade de um ano. Â&#x201E; }~~ vam-se cerca de 5 300 PME LĂ­der, tendo muitas delas { favorĂĄveis previstas nas Â&#x2020;Â?< Â&#x2014; 6 + Por outro lado, com @ 6

6 empresas na concretização da sua ambição estratÊgica, o Programa FINCRESCE dispþe de um conjunto de facilidades, centradas em três dimensþes: na própria empresa, na interacção com a envolvente; no alargamento da oferta de produtos e 6 +

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DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

Postos de trabalho directos sĂŁo 37 mil

Conjunto das empresas com volume de negĂłcios de 4,5 mil milhĂľes de euros D.R.

Em conjunto, as PME ExcelĂŞncia geram mais de 37 mil postos de trabalho directos e foram responsĂĄveis por um volume de negĂłcios superior a 4,5 mil milhĂľes de euros no Ăşltimo ano, a que correspondeu uma taxa mĂŠdia de crescimento de 11 por cento.

Com um activo lĂ­quido global de 3,6 mil milhĂľes de euros, as PME ExcelĂŞncia apresentam uma autonomia financeira mĂŠdia de 52 por cento e nĂ­veis de rendibilidade dos capitais prĂłprios (20 por cento), do investimento (10 por cento) e das vendas (8 por cento) superiores Ă mĂŠdia.

TambÊm os seus resultados líquidos, activo e exportaçþes, cresceram, 22 por cento, 12 por cento e 18 por cento, respectivamente.

Em termos de sectores de actividade, o comÊrcio e a indústria são os mais representados nas PME Excelência, com 59 por cento do total. Os serviços, com

16 por cento, a construção, 13 por cento, e o Turismo, 8 por cento, são, a seguir, as actividades mais representativas no universo premiado.

Em termos de distribui

do Porto e Lisboa, seguidos de Aveiro, Braga e Leiria, com respectivamente 205, 200, 124, 112 e 82 empresas, sĂŁo os que reĂşnem o maior nĂşmero de PME ExcelĂŞncia.

A cerimĂłnia, que decorreu no Europarque, em Santa Maria da Feira, visou â&#x20AC;&#x153;premiar o sucesso em portuguĂŞsâ&#x20AC;?, pois o galardĂŁo dĂĄ ĂŞnfase Ă quelas que apresentaram os melhores desempenhos econĂłmicofinanceiros e de gestĂŁo relativamente ao ano 2009.

O número representa o triplo das entidades distinguidas no ano passado, revelou o presidente do Instituto de Apoio às Pequenas e MÊdias Empresas e à Inovação (IAPMEI), Luís Filipe Costa, durante

Para o ministro da Economia, seria â&#x20AC;&#x153;lamentĂĄvel que o paĂ­s nĂŁo soubesse, em plena crise, distinguir as empresas que tĂŞm a capacidade de seguir em frente e crescerâ&#x20AC;?

a abertura da sessĂŁo, presidida pelo ministro da Economia, Vieira da Silva.

Os trabalhos foram, ainda, acompanhados por MĂĄrio Laginha de Sousa, presidente da Euronext Lisboa.

Segundo o presidente do IAPMEI, o aumento de distinçþes explica-se pelo

facto de haver maior consciência da importância do reconhecimento e sinalização do mÊrito por parte dos empresårios.

Para LuĂ­s Filipe Costa, â&#x20AC;&#x153;os melhores devem ser premiadosâ&#x20AC;? e o IAPMEI fĂĄ-lo por via de projectos como o PME ExcelĂŞncia,

concorrendo para â&#x20AC;&#x153;o benefĂ­cio das empresas e da economia portuguesaâ&#x20AC;?.

Acentuando esta tĂłnica, Vieira da Silva lembrou que â&#x20AC;&#x153;2009 foi o ano mais difĂ­cil que a economia europeia conheceu nas Ăşltimas dĂŠcadas, com uma diminuição na capacidade de

produzir riqueza na ordem dos quatro por centoâ&#x20AC;?, pelo que â&#x20AC;&#x153;seria lamentĂĄvel que o paĂ­s nĂŁo soubesse, em plena crise, distinguir 1 100 empresas portuguesas que tiveram a capacidade de seguir em frente e crescerâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;O feito ĂŠ mais meritĂłrio num momento de grande exigĂŞncia, em que o objectivo ĂŠ reforçar condiçþes que permitam Ă economia portuguesa crescer mais, de forma sustentadaâ&#x20AC;?, referiu o ministro, perante mais de um milhar de empresĂĄrios que encheram o grande auditĂłrio do Europarque.

O ministro da Economia mostrou-se, ainda, convicto de que â&#x20AC;&#x153;existem sectores em Portugal nos quais se pode oferecer o que de melhor hĂĄ no mundoâ&#x20AC;?, sustentando que â&#x20AC;&#x153;serĂĄ tambĂŠm por via da aposta nestes sectores que serĂĄ possĂ­vel vencer a crise, desde que nĂŁo se deixem sucumbir sob o pessimismo crĂłnico, fomentado por algunsâ&#x20AC;?.

Consolidar lideranças

Programa Fincresce incentiva ambição @ 6

incentivar as empresas na concretização da sua ambição estratÊgica, o Programa Fincresce dispþe de um conjunto de facilidades, centradas em três dimensþes.

Na própria empresa: No domínio dos factores endógenos, fundamentais para o reforço da sua sustentabilidade e desempenho económico, atributos determi #

IAPMEI, em parceria com vårias entidades, disponibiliza serviços de consultoria, em condiçþes favoråveis, para a realização de avaliaçþes internas ou avaliaçþes compa-

radas de desempenho. Para ponderar a utilização destas facilidades consulte a â&#x20AC;&#x153;Carta de BenefĂ­ciosâ&#x20AC;?.

Na interacção com a envolvente: O IAPMEI, Turismo de Portugal e os Bancos Parceiros, promovem por diversas formas a sinalização destas empresas no mercado, de forma a conferir visibilidade ao seu mÊrito 6 enquadramento estimulante ao desenvolvimento da actividade. Estes ganhos de reputação irão traduzir-se no reforço da sua capacidade negocial, nomeadamente na +

No alargamento da oferta de produtos e ser viços financeiros: Facilitando o acesso a um leque diversificado de soluçþes nas melhores condiçþes de qualidade e preço, ajus # 6 presas, ao efeito de escala gerado e à partilha de risco propiciada pelos instr umentos públicos. > !

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às suas PME Líder e existem, tambÊm, condiçþes favoråveis para as PME Líder nas Linhas PME Investe.

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DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

Jesus, o Cristo EcumÊnico, e a Sua Volta Triunfal Natal e Ano-Novo, duas comemoraçþes irmãs. No Ano-Novo ressurge um novo tempo, e no Natal revive Jesus; renasce pois a Esperança do mundo.

O saudoso Fundador da LBV, Alziro Zarur (19141979), na revista â&#x20AC;&#x153;Boa Vontadeâ&#x20AC;? no 18 (dezembro de 1957), fala-nos um pouco sobre a nossa concepção do Natal do Cristo de Deus: â&#x20AC;&#x153;â&#x20AC;&#x201C; Desde a criação da Campanha da Boa Vontade, a 4 de Março de 1949, no Rio de Janeiro, Brasil, QRVVR SUHÂż[R PXVLFDO p D Canção do Natal de Jesus.

Muitos estranharam que a melodia natalina precedesse a nossa mensagem radiofĂłnica em todos os dias do ano. Hoje, entretanto, jĂĄ entendem isso: a LegiĂŁo da Boa Vontade ĂŠ o Natal Permanente de Jesus, por um Mundo melhor,

por uma Humanidade mais feliz. O Cristo nasce, todo dia, no coração daqueles que sabem sofrer e amar, aqueles que formarĂŁo um sĂł rebanho para um sĂł Pastorâ&#x20AC;?.

No livro â&#x20AC;&#x153;O Brasil e o Apocalipseâ&#x20AC;?, volume III, saliento que o facto mais destacado de toda a HistĂłria da Humanidade, visĂ­vel ou invisĂ­vel, ĂŠ a Volta de Jesus EcumĂŠnico, sem grilhĂľes. Basta ver que Ele mesmo, alĂŠm de anunciar Seu retorno triunfante a este mundo vĂĄrias vezes no Evangelho e no Apocalipse, dedica um sermĂŁo inteiro ao Fim das Ă&#x2030;pocas (Mateus, 24 e 25), que ĂŠ tambĂŠm o inĂ­cio de uma Era novĂ­ssima, singularizada na JerusalĂŠm Celestial, constante do Livro das Profecias Finais (capĂ­tulo 21, versĂ­culos 2 e 10). Qual o coroamento do Seu discurso? Justamente

a Parusia, isto ĂŠ, a Sua Volta Gloriosa.

cia nĂŁo pode morrer! ApanĂĄgio das excelĂŞncias morais do homem, fundamento psĂ­quico da responsabilidade, aurĂŠola Jesus escolheu semidivina com que Deus a Humanidade acendeu na fronte da Sua 2 (VStULWR PDJQtÂżFR TXH criatura o brilho imarcescĂ­vel criou este orbe â&#x20AC;&#x201C; depois de da Sua majestade na Terra â&#x20AC;&#x201C; a aguardar, pacientemente tra- liberdade foi pelo prĂłprio Deus balhando pela evolução es- tĂŁo acatada e considerada piritual daqueles que o Pai que, na suprema soberania Celeste Lhe entregou para de seu governo moral, nĂŁo R SURJUHVVR LQÂżQLWR Âą UHWRUQD a quis violar, nem mesmo no para recolher o fruto de Sua interesse eterno dessa criatura generosa semeadura. AliĂĄs, privilegiada que Ele fez Ă Sua dentro do supremo conceito imagem e semelhança (...)â&#x20AC;?.

Jesus, porĂŠm, derrotou o do livre-arbĂ­trio, a escolha do Cristo foi pela Humanidade e espĂ­rito do mal, que ĂŠ a mĂĄxisua redenção, encarnando, PD ÂżJXUDomR GR HUUR 0DWHXV Ele mesmo, o real sentido da 4:1 a 11), que O tentara no Democracia Divina, confor- deserto, mirando Sua excelsa PH SRGHPRV OHU QHVWD UHĂ&#x20AC;H- tarefa na remissĂŁo das faltas xĂŁo do pastor presbiteriano e humanas, elevando todos ao professor JerĂ´nimo Gueiros Pai Celestial.

(1870-1953), que fui buscar no histĂłrico â&#x20AC;&#x153;Jornal da Boa Judeus proclamam Vontadeâ&#x20AC;? no 4 (1969), do qual que o Messias vem honrosamente fui redactor responsĂĄvel: Por sua vez, os irmĂŁos â&#x20AC;&#x153;â&#x20AC;&#x201C; A liberdade de consciĂŞn- judeus continuam anun-

JOSĂ&#x2030; DE PAIVA NETTO *

ciando, para breve, a tĂŁo esperada vinda do Messias.

O pressentimento de todos A questĂŁo ĂŠ que todos pressagiam algo profundamente marcante para as suas existĂŞncias, nesta ou na Vida eterna, nesta ou em outra dimensĂŁo. As culturas humanas, das mais diferentes formas, desde hĂĄ muito pressentem um acontecimento supino que marcarĂĄ a histĂłria deste planeta. Para muitos, trata-se do glorioso retorno do Divino Chefe da Humanidade. Como jĂĄ vimos, os cristĂŁos esperam o Cristo; os judeus, o Mes-

sias; os budistas, o Senhor Maytreia; o IslĂŁ, o Madi, e assim por diante. Ă&#x2030; algo altamente mĂ­stico e entranhado na alma humana.

Em todos os coraçþes, de uma forma ou de outra, sintonizados nas mensagens dos CĂŠus, ouvem-se os acordes de indizĂ­vel e profĂŠtica melodia que alegrarĂĄ seus ouvidos e iluminarĂĄ suas H[LVWrQFLDV e R SUpPLR j Âżdelidade Ă&#x20AC;quele que ĂŠ â&#x20AC;&#x153;o Caminho, a Verdade e a Vidaâ&#x20AC;? e aparece em vĂĄrias culturas com diversos nomes. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade â&#x20AC;&#x201C; www.lbv.pt

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38) Coordenador de Edição Luís Santos | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555), Iolanda Chaves (C.P. 2508) e Luís Carlos

Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 0874 - 3622; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

Racionalização permite ganhar massa crítica e qualidade, segundo Carlos Faro

Investigador preconiza fusĂŁo de universidades do Centro do paĂ­s Criar uma Ăşnica universidade na regiĂŁo Centro, com trĂŞs campus em Aveiro, Coimbra e CovilhĂŁ, ĂŠ o que o professor da Universidade de Coimbra, Carlos Faro, preconiza para que a regiĂŁo ganhe massa crĂ­tica e aumente a qualidade do seu ensino universitĂĄrio.

Considerando que Ê nas alturas mais críticas que se deve implementar as reformas mais difíceis e ousadas, o investigador e presidente do Conselho de Administração do Biocant defende a racionalização do ensino superior universitårio, com base em critÊrios de qualidade e economicistas.

A exemplo do que sucede com as melhores universidades do mundo, entre as quais se conta a

da CalifĂłrnia (que integra dez campus espalhados por outros tantos Estados norte-americanos), a medida, continua, permitiria uma estratĂŠgia de desenvolvimento integrada, focada na excelĂŞncia da oferta & 6 + K 9 X nua e crua da actual situação chega-se Ă conclusĂŁo que esta ĂŠ uma forma de rentabilizar claramente o investimento que ĂŠ feito no ensino superiorâ&#x20AC;?, afirma Carlos Faro, reconhecendo # X claramente muito desperdĂ­cio no ensino superiorâ&#x20AC;?.

Segundo o diagnóstico traçado pelo professor universitårio, o país conta com universidades, cursos e disciplinas a mais.

XÂ&#x2013; k tem 30 docentes em Coimbra e 30 novos alunos por

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ano. JĂĄ em Aveiro existem 20 docentes... Faz algum sentido haver este curso nas duas universidades?â&#x20AC;?, questiona, adiantando que ] _ @ cĂĄvel, mas uma realidade em vĂĄrias ĂĄreas formativas.

XÂ&#x201E; 9 # hĂĄ professores a mais, mas que hĂĄ cursos que sĂŁo redundantes e que podĂ­amos aumentar a qualidade do ensino se concentrĂĄssemos estes recursos humanos (quer os docentes quer os alunos) num Ăşnico sĂ­tioâ&#x20AC;?, adianta, comentando que k X_

porventura, o caso mais paradigmĂĄtico, jĂĄ que o de FĂ­sica, MatemĂĄtica e QuĂ­mica, que tambĂŠm registam poucos alunos, participam no ensino das engenhariasâ&#x20AC;?.

Do ponto de vista do responsåvel pelo centro de investigação de Cantanhede Ê tambÊm incompreensível existirem 12 cursos de Bioquímica a nível nacional, a sua årea de formação, jå # 6

o mercado de trabalho terĂĄ

capacidade para integrar estes recursos.

XÂ&#x2020; # Direito, por exemplo, sĂł faz sentido em Coimbra, porque estĂĄ estruturado, tem histĂłria, qualidade e marca. Mas depois hĂĄ ĂĄreas como o ambiente e o mar que jĂĄ estĂŁo muito desenvolvidas em Aveiroâ&#x20AC;?, pelo que, realça, nĂŁo devem ser replicadas em Coimbra.

X 6 certa racionalidade sobretudo nos cursos onde o nĂşmero de alunos ĂŠ muito reduzidoâ&#x20AC;?, acrescenta o docente, criticando o facto de nos Ăşltimos anos se ter ainda assistido Ă multiplicação de ofertas formati6 X 6 verdadeira necessidade de mercadoâ&#x20AC;?, mas por uma # X 6 6 dos prĂłprios departamentosâ&#x20AC;?.

Carlos Faro calcula que esta impopular fusĂŁo de universidades ĂŠ concretizĂĄvel por decisĂŁo superior X& mentosâ&#x20AC;?.

A Universidade do

O professor da UC e presidente do Conselho de Administração do Biocant defende a criação de uma única universidade com campus em Coimbra, Aveiro e Covilhã

Centro poderia ser, avança, a estrutura intermÊdia responsåvel pela distribuição do orçamento para os vårios campus, visando a criação de massa crítica e, consequentemente, a competitividade dos diversos pólos universitårios, inclusive ao nível da investigação.

XÂ&#x153;

[os meios] perdemos automaticamente qualidade e nĂŁo ĂŠ possĂ­vel capitalizar verdadeiramente aquilo

que ĂŠ expectĂĄvel nos centros de investigaçãoâ&#x20AC;?, refere, mostrando-se convicto # X 6 tĂĄrios sĂŁo, pelo menos do ponto de vista teĂłrico, as pessoas que estariam mais bem preparadas para poder aceitar um desafio deste gĂŠneroâ&#x20AC;?.

A racionalização do número de docentes e das despesas de funcionamento Ê outra das vantagens da reforma preconizada por Carlos Faro.

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Estrutura antiga exige reforço

ÂŤA BrasileiraÂť volta como cafĂŠ mas ainda hĂĄ obra a fazer IOLANDA CHAVES BENEDITA OLIVEIRA

Ao contrĂĄrio do que estava previsto (o final de 2010), a reabertura do mĂ­tico estabelecimento comercial conimbricense ÂŤA BrasileiraÂť, como cafĂŠ e pastelaria, sĂł deverĂĄ acontecer no primeiro trimestre de 2011.

Segundo Lúcio Borges, novo dono do espaço, tratando-se de um edifício antigo, houve a necessidade de reforçar uma parte da estrutura, obra essa que não foi feita a tempo de abrir o estabelecimento atÊ ao final do ano que DJRUD ¿QGD

O empresĂĄrio de Castelo Viegas vai devolver aos conimbricenses o emblemĂĄtico cafĂŠ, localizado na rua Ferreira Borges, que foi, em tempos, palco de tertĂşlias testemunhadas em livros e escritos vĂĄrios.

Por lå passaram conhecidos nomes da política, das artes, do conhecimento, entre professores, quadros superiores de empresas e organismos públicos, jornalistas, artistas, mÊdicos e estudantes TXH ¿]HUDP GDTXHOH HVSDço um lugar de debate e intervenção cívica.

Encerrado em 1995, o cafĂŠ deu lugar a uma mar-

ca de roupa conhecida.

O empresĂĄrio do ramo da pastelaria decidiu, assim, investir num segundo espaço comercial na â&#x20AC;&#x153;Baixaâ&#x20AC;? de Coimbra.

Dono da Pastelaria Broa de Milho, LĂşcio Borges ĂŠ um pasteleiro com 20 anos de experiĂŞncia e fama reconhecida. Em 2009, venceu o concurso de montras de chocolate, realizado no âmbito da sĂŠtima edição do Festival de Chocolate de Ă&#x201C;bidos. Sob o tema â&#x20AC;&#x153;HistĂłrias de Amorâ&#x20AC;?, idea l i zo u u ma mo n tra d e inspiração romântica e sensual, misturando chocolate com pau de

Cabinda, um afrodisĂ­aco natural.

A composição premiada incluía uma escultura em chocolate, bombons, semi-frios e o afamado condimento de origem africana.

Apreciador de desafios, o pasteleiro Lúcio Borges costuma participar em concursos e eventos, porque o espírito competitivo aguça a imaginação.

Em 1991, foi galardoado com o título de melhor pasteleiro da zona Centro, sendo que noutras competiçþes nacionais de pastelaria jå arrecadou vårios segundos e terceiros prÊmios.

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Presidente da Câmara Municipal de Penela preocupado

Por que faltam as crianças às aulas?

IOLANDA CHAVES

ridades do mandato, revelou que um terço do orçamento Ao intervir na inauguração camarårio para o próximo ano do novo Centro Escolar de serå precisamente para este Penela, o presidente da Câ- sector, que no concelho tem o mara Municipal manifestou-se Sol como símbolo. preocupado e atento ao facto Para presidir à inauguração, de haver crianças que têm Paulo Júlio convidou o presi 9 dente da Associação Nacional e, apesar disso, faltam às aulas de Municípios Portugueses, de apoio.

Fernando Ruas, por se tratar de Perante esta situação, disse uma obra camarĂĄria e de caber que, daqui por diante, uma as- aos municĂ­pios o investimento sistente social vai trabalhar em neste tipo de equipamentos. equipa com a psicĂłloga escolar, O presidente da ANMP, e no sentido de saberem quais presidente da Câmara Munici- O Sol ĂŠ o elemento forte do novo logĂłtipo que os problemas que afectam as pal de Viseu, sublinhou o papel identifica as escolas de Penela. Significa luz, famĂ­lias das crianças em causa que as autarquias tĂŞm tido em alegria, esperança, criatividade e futuro e intervirem, de modo a que, bens imateriais, como a Edununca mais, uma criança pene- cação e a Cultura, contrariando Â&#x201A; 9

este seja o elemento forte do lense falte â&#x20AC;&#x153;Ă liçãoâ&#x20AC;?. os que pensam que as câmaras criatividade e futuro sĂŁo, se- logĂłtipo das escolas de Penela, Paulo JĂşlio, que elegeu a sĂł se dedicam ao betĂŁo e ao gundo Paulo JĂşlio, sinĂłnimos apresentado no mesmo dia e Educação como uma das prio- alcatrĂŁo. de Sol e de escola, daĂ­ que patente nas loiças do refeitĂłrio, PUBLICIDADE

nos fatos de treino e outro material cuja compra, por parte dos alunos, ĂŠ opcional.

O Centro Escolar de Penela acolhe 181 crianças das freguesias de Santa EufĂŠmia, S. Miguel, Podentes e Rabaçal, das quais 120 sĂŁo do 1. Ciclo e as restantes do prĂŠ-escolar. Ă&#x2030; uma obra da ordem dos dois milhĂľes de euros, comparticipada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento.

Na mesma ocasiĂŁo, foi apresentado o projecto Enerescolas, desenvolvido pela empresa Take The Wind, que

@ 6 9 as crianças para as energias renovåveis, abordando o tema atravÊs de jogos educativos, de um site, entre outras iniciativas.

Foi tambÊm divulgado o portal www.escolasdepenela. net, atravÊs do qual o Agrupamento de Escolas D. Pedro pretende criar uma dinâmica de união entre os vårios estabelecimentos de ensino e promover um contacto mais próximo entre a escola e os pais.

Antes da inauguração, as crianças plantaram cinco carvalhos alvarinhos à entrada do Centro Escolar. Serå uma forma de recordarem a data e foi jå uma forma de assinalarem 2011 como o Ano Internacional da Florestal Autóctone. Os pais dos miúdos, presentes na cerimónia, ficaram tambÊm a saber que às Actividades de Enriquecimento Curricular a Câmara adicionou o ensino da informåtica.

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Montante para 2011 ĂŠ inferior em 10 milhĂľes de euros ao do ano em curso

Redução no orçamento da CMC jå a contar com menos receitas Com as receitas municipais provenientes da Administração Central a contraírem-se em mais de 18 por cento e o previsível decrÊscimo das verbas de impostos, taxas e licenças, o montante total de 139 milhþes de euros do orçamento da Câmara de

Coimbra para 2011 ĂŠ inferior em 10 milhĂľes de euros ao do corrente ano.

O orçamento da CMC e as Grandes Opçþes do Plano foram aprovados, segundafeira, por maioria, com a abstenção dos vereadores do PS e o da CDU, durante a primeira

reunião sob a presidência de João Paulo Barbosa de Melo, após a renúncia de Carlos Encarnação.

Barbosa de Melo disse X # subjacente Ă quele instrumento consiste, por um lado, em privilegiar apostas cujo adiamen-

to seria incompreensĂ­vel e, por outro, em manter o volume de transferĂŞncias de capital para as juntas das freguesias.

Os encargos com pessoal deverão diminuir perto de quatro por cento e para as despesas com aquisição de bens e serviços estå estimado um

recuo superior a 20 por cento.

JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo (PSD) vai privilegiar o papel de coordenador da sua equipa de vereadores, adoptando uma postura algo diferente das de Manuel Machado (PS) e do seu antecessor e correligionĂĄrio, Carlos Encarnação, disse o prĂłprio ao â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?.

Ao abrigo da redistribuição de pelouros imposta pela

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rendição do anterior presidente, João Orvalho (novo vereador) assume, entre outros, os da Educação, recursos + Maria João Castelo-Branco, que tinha a tutela do pessoal, passa a responder pela acção social.

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Mensagem do bispo de Coimbra

O calor da esperança

Um laço vermelho gigante envolve o edifício da Câmara Municipal de Penacova, fazendo lembrar uma prenda de Natal.

Para poupar na iluminação natalícia, a autarquia lançou um concurso de ideias alternativas e mais baratas para, apesar de tudo, conseguir dar o ar festivo que a quadra representa, um pouco por todo o concelho.

Com 356 euros e um punhado de imaginação, um grupo de funcionårios da Câmara concebeu e executou o laço, em cetim, que agora embeleza os Paços

do Concelho. Chamam-lhe o Laço da Fraternidade e da UniĂŁo. â&#x20AC;&#x153;Este laço quer transmitir que no interior da Câmara Municipal hĂĄ quem se disponha a servir e ajudar os outros. NĂłs estamos cĂĄ para isso, ao lado dos penacovensesâ&#x20AC;?, diz o presidente da autarquia, Humberto Oliveira.

O autarca espera que esta ideia sirva de exemplo e motivação, para que outros lugares do município recorram tambÊm ao engenho e arte, criando eles próprios as respectivas decoraçþes de Natal.

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Que esta quadra festiva seja vivida, em todos os lares, num ambiente de harmonia, paz e esperança num Ano Novo cheio das maiores venturas e realização dos anseios e desejos pessoais.

A INOVA-EEM aproveita ainda para informar que não haverå serviço de recolha de lixo, nas noites de Natal e Passagem de Ano. Estamos a trabalhar para um melhor Ambiente.

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nĂłmico transmitam o calor de alguĂŠm que ĂŠ irmĂŁo, calor de Esperança, calor de Deus: Que ninguĂŠm fique, por falta de dinheiro, sem aviar uma receita na farmĂĄcia; que nenhum dos que vivem sĂłs passe a Noite de Natal sem comer um mimo que o seu vizinho lhe trouxeâ&#x20AC;?.

AntĂłnio Jorge SimĂľes OliveiraBoasFerreira Festas

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cesano lembra que em todas elas deve existir um grupo empenhado na prĂĄtica organizada do amor cristĂŁo, seja ele um â&#x20AC;&#x153;Grupo SĂłcio-Caritativoâ&#x20AC;?, uma â&#x20AC;&#x153;ConferĂŞncia de S. Vicente de Pauloâ&#x20AC;? ou um â&#x20AC;&#x153;Grupo Caritasâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Aplique-se esse grupo a reunir ajudas monetĂĄrias ou outras, mas tome como primeira acção conhecer discretamente as situaçþes de necessidadeâ&#x20AC;?, apela D. Albino Cleto, traça um caminho: â&#x20AC;&#x153;AtĂŠ Ă PĂĄscoa, incluindo a renĂşncia da prĂłxima Quaresma, partilharemos com o Fundo Social SolidĂĄrio da Caritas as & { a socorrerâ&#x20AC;?.

Para estes dias de Natal, o bispo de Coimbra sugere duas pequenas campanhas, que â&#x20AC;&#x153;mais do que valor eco-

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enchemos de luzes, cânticos, enfeites e prendas, foi porque hå dois mil anos aconteceu o inesperado e atÊ inimaginåvel.

Deus nasceu feito Menino, sem ser esperado, para viver connosco e nos trazer as melhores prendas: o seu Amor, a Verdade, a participação na sua Vida!â&#x20AC;? - refere.

Para o bispo de Coimbra â&#x20AC;&#x153;ĂŠ bom imitar a generosidade de Deus. Mas, para os cristĂŁos, isso ĂŠ muito poucoâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Queremos celebrar o Natal com Ele, acreditando que Deus ĂŠ o primeiro a colocar presentes no coração das pessoas: Um deles ĂŠ a Esperançaâ&#x20AC;? - sublinha, para concretizar: â&#x20AC;&#x153;Os que estĂŁo a sofrer, esperam alguma ajuda.

Os que vivem sĂłs, esperam uma palavra de saudação. Mas os que tĂŞm fĂŠ, esperam muito mais: acreditam que Deus poderĂĄ mudar o coração dos homens e ensinar cada um a ser irmĂŁo dos pobres como Ele o foi no PresĂŠpioâ&#x20AC;?. Ă&#x20AC;s ParĂłquias e outras comunidades, o pastor dio-

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Um grupo de funcionĂĄrios concebeu e concretizou a ideia, transformando o edifĂ­cio da Câmara numa â&#x20AC;&#x153;prendaâ&#x20AC;? gigante

XÂ&#x153; _ #

falta de dinheiro, sem aviar uma receita na farmĂĄcia; que nenhum dos que vivem sĂłs passe a Noite de Natal sem comer um mimo que o seu vizinho lhe trouxeâ&#x20AC;?. Este ĂŠ um apelo do bispo de Coimbra, na mensagem para esta quadra festiva.

Sob o lema da â&#x20AC;&#x153;Esperançaâ&#x20AC;?, D. Albino Cleto pede aos seus diocesanos que nĂŁo # X& de pobreza envergonhadaâ&#x20AC;?, X

de modo discreto, pessoas e famĂ­lias que se encontrem nessas situaçþes; que inventem modos de ajuda sem as humilhar; que, com auxĂ­lios materiais, porventura fruto de privaçþes, lhes levem tambĂŠm, no calor de um gesto, a esperança de dias melhores, em que sintam de novo a dignidade de ser pessoaâ&#x20AC;?.

O prelado lembra que â&#x20AC;&#x153;o Natal, festa tĂŁo querida de todos, foi iniciativa de Deus, nĂŁo uma invenção dos homensâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Se agora o

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O Natal na Literatura Portuguesa Não hå dúvida de que o mistÊrio da Natividade de Jesus em BelÊm, da Judeia, representa o acontecimento singular e marcante do Cristianismo, sendo o ponto de partida da contagem da Era Cristã e do começo de uma verdadeira revolução cultural e religiosa em todo o mundo. Nas literaturas dos países de tradição cristã, como Portugal, då-se particular atenção a este facto que nos ultrapassa e nos transpþe para a esfera da transcendência. Os Evangelhos cristãos de Mateus e de Lucas narram com contornos enternecedores, decalcando textos bíblicos, antigos e profÊticos. Aí, o Natal de Jesus e a Maternidade de Maria são correlativos no que concerne à Natividade de Jesus, o divino Salvador. Tudo se presta à meditação acerca do homem e da vida.

Percorrendo os diversos períodos da Literatura Portuguesa, podemos constatar como, na prosa e na poesia, esse acontecimento mereceu uma atenção muito singular.

Na prosa, podemos recordar os belos sermĂľes de Padre AntĂłnio Vieira e outros, bem como a encantadora obra de Aquilino Ribeiro, â&#x20AC;&#x153;O Livro do Menino Deusâ&#x20AC;?, com tantas refeUrQFLDV GH FDUiFWHU HWQRJUiÂżFR alusivos Ă celebração do Natal beirĂŁo. SĂŁo lembranças de uma idade vivida na candura da religiĂŁo dos pais? JosĂŠ RĂŠgio VXUJH FRP DV Âł&RQÂżVV}HV GXP homem religiosoâ&#x20AC;?, sempre Ă s voltas com o problema da fĂŠ e da incredulidade.

Seria longa a lista de escritores que deixaram textos de raro encanto e profundo sentimentalismo, em que relatam primorosamente a celebração do Natal, a Ceia de Natal ou de Consoada, ou ainda o PresĂŠpio, a Missa do Galo ou da Meia-Noite. De Silva AraĂşjo temos o livro â&#x20AC;&#x153;Viver o Natalâ&#x20AC;? que ĂŠ uma colectânea de teatros, cançþes, poemas, celebraçþes da Palavra, mĂşsicas e tradiçþes populares apresentando-se FKHLR GH HYRFDo}HV H UHĂ&#x20AC;H[RV mĂ­sticos. Ă&#x2030; um livro de fĂŠ e escrito para homens de fĂŠ. Vasco

da Graça Moura coligiu uma antologia de autores recentes, a que chamou â&#x20AC;&#x153;Gloria in Excelsis Deo. HistĂłrias Portuguesas de Natalâ&#x20AC;?; da autoria de JosĂŠ Carlos Seabra Pereira temos â&#x20AC;&#x153;Natal na Literatura Portuguesaâ&#x20AC;? onde destaca Couto Viana e Rodrigo EmĂ­lio; ĂŠ um texto que merece OHLWXUD DWHQWD H XPD UHĂ&#x20AC;H[mR profunda E podĂ­amos acrescentar outros mais: â&#x20AC;&#x153;Pequena antologia do Natal: poemasâ&#x20AC;? de Abel Sabaoth, o â&#x20AC;&#x153;Cancioneiro do Natal PortuguĂŞs: (antologia)â&#x20AC;? de Azinhal Abelho, â&#x20AC;&#x153;As mais belas histĂłrias do Natalâ&#x20AC;? de Miguel Urbano Rodrigues, as â&#x20AC;&#x153;101 noites de Natal: uma antologia literĂĄriaâ&#x20AC;? de Sandra Silva, a â&#x20AC;&#x153;Antologia do Natal: etnologia, histĂłria, literatura, poesiaâ&#x20AC;? de Rui Arimateia, â&#x20AC;&#x153;Contos fantĂĄsticos de Natal: antologiaâ&#x20AC;? de Loy Rolim, â&#x20AC;&#x153;Natal... Natais : oito sĂŠculos de poesia sobre o Natal: antologiaâ&#x20AC;? de Vasco Graça Moura; â&#x20AC;&#x153;Mimos e contos de Natal: antologiaâ&#x20AC;? de Adelaide Moreira e outros.

Juntam-se a estes Fialho de Almeida, Eça de Queirós,

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Fernando Pessoa, Lima Barreto. Entre os estrangeiros contam-se O. Henry, Washington Irving Anton Tchecov, Charles Dickens, Guy de Maupassant e tantos mais.

Pelas suas raízes simultaneamente populares e cristãs, a Noite de Natal presta-se à efabulação e às histórias contadas em redor da mesa ou da lareira. descrevem-nos esta festa tradicional em função das suas vivências, da sua Êpoca, das suas crenças ou convicçþes.

Mas Ê especialmente a poesia, que, com grande sentido de humanidade, de devoção e de elevação mística, mais se prende ao facto da Encarnação do Filho de Deus na fragilidade da nossa natureza. O Natal na literatura portuguesa Acerca da poesia religiosa, composta por homens da literatura, conheceram a luz da estampa diversas antologias, como as de Carolina MichaÍlis de Vasconcelos, Augusto C. Pires de Lima, JosÊ RÊgio e Alberto Serpa e, nelas, abunGDP WH[WRV PDJQt¿FRV VREUH

o Natal. Na poesia portuguesa domina o tom lírico, sentimental, bucólico mesmo, virado para o natural humano e sensível, com arroubos de grande elevação mística, mas sem composiçþes a puxar à doutrina, à teologia ou à metafísica, como escreve Fr. Geraldo Coelho.

E acrescentou: Talvez atÊ, seja a poesia popular aquela que, na sua simplicidade e ardor da fÊ, mais se eleva às alturas da revelação bíblica, enquanto a poesia moderna e contemporânea se prende mais à dimensão humanista, com recriminaçþes mesmo de caråcter social. De facto, nenhum grande escritor ou poeta escapou ao fascínio deste acontecimento da história humano-divina, em que a criança e o adulto, o homem e a mulher, o pobre e o rico, o servo e o senhor encontram sempre qualquer coisa, que, aos humanos, faz descobrir o valor divino do humano, o encanto e a beleza da criatura feita à imagem de Deus. Em larga

teoria, aĂ­ aparecem cantigas, ĂŠclogas, loas, madrigais, trovas, vilancetes e vilancicos, sonetos, odes, poemas, autosÂť.

Na Idade MĂŠdia e no perĂ­odo clĂĄssico encontramos trovadores e depois poetas como SĂĄ de Miranda, Gil Vicente, CamĂľes, o religioso e mĂ­stico Fr. Agostinho da Cruz. Tiveram grande alcance os autos ou representaçþes de Gil Vicente, quer fosse o â&#x20AC;&#x153;Auto da FĂŠâ&#x20AC;?, TXHU IRVVH D Âł0RÂżQD 0HQGHV´ onde, para alĂŠm do divertir, era permanente a preocupação da educação na fĂŠ e a crĂ­tica de costumes?

Na Idade Moderna, que se DÂżUPRX PDLV KXPDQLVWD H ODLFD abundam as poesias do engenhoso e gongĂłrico Fr. JerĂłnimo BaĂ­a, do boĂŠmio Bocage, do metafĂ­sicoAntero de Quental, do pensador Herculano, do janota Almeida Garrett, todo o livro da â&#x20AC;&#x153;HistĂłria de Jesusâ&#x20AC;? do saudosista Gomes Leal, do simples e enternecedor JoĂŁo de Deus, do dolente AntĂłnio Nobre, do franciscano Guerra Junqueiro,

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do terno AntĂłnio FeijĂł.

Na Idade Contemporânea, sobressaíram homens de grande fÊ e devoção, como António Sardinha, António Correia de Oliveira, Augusto Gil, Afonso Lopes Vieira, Frei Bernardo de Vasconcelos, Armando CortesRodrigues, AmÊrico Cortez Pinto,AmÊrico Durão, Sebastião da Gama e o Padre Moreira das Neves. Mas tambÊm se destacou uma longa sÊrie de escritores laicos e mesmo descrentes, a quem a fÊ dos antepassados e as tradiçþes dos concidadãos ¿]HUDP GHVSHUWDU D QRVWDOJLD humanizante e contagiante da religião, sobretudo nesta quadra em que avultam os valores da família, da amizade e da sociabilidade: Fernando Pessoa, JosÊ RÊgio, David Mourão Ferreira, Miguel Torga e muitos outros, homens e mulheres tocados pelo carisma da poesia.

Como resumo e amostra desta produção religiosa, podem ler-se alguns trechos do livro de AntĂłnio de Azevedo Pires, â&#x20AC;&#x153;Poesia e Teologia.

Poetas de lĂ­ngua portuguesaâ&#x20AC;?

(I, 1973). Ficaremos assim a conhecer e a apreciar trechos da nossa literatura relativos Ă Natividade de Jesus, ao amor e Ă famĂ­lia, que a todos dĂŁo o aconchego e o sentido duma vida humana assumida

com dignidade. A RepĂşblica declarou como dias feriados o 25 de Dezembro consagrado Ă famĂ­lia e o 1 de Janeiro Ă fraternidade universal.

Segui dos astros a esteira.

Levai pombas, ramos, palmas, ao que traz uma joeira das estrelas e das almas!Âť

Foi-se o anjo: e nas neblinas, Como exemplo do que então celestes legiþes ¿FD GLWR LQFOXtPRV XP WH[WR GH soltam místicas cançþes, Gomes Leal sobre os Pastores: sobre violas divinas.

Guardavam certos pastores seus rebanhos, ao relento, sobre os cĂŠus consoladores pondo a vista e o pensamento.

(UJXHP VH HQÂżP RV SDVWRUHV e vĂŁo caminhos dalĂŠm, FRP SDOPDV URODV H Ă&#x20AC;RUHV cordeiros, atĂŠ BelĂŠm.

Quando viram que descia, cheio de glĂłria fulgente, um anjo do cĂŠu do Oriente, que era mais claro que o dia.

E exclamavam indo a andar: â&#x20AC;&#x201C; ÂŤVamos ver o vinhateiro!

Ver o que sabe lavrar nas nuvens, ver o Ceifeiro!

Jamais os cegara assim luz do meio-dia ou manhĂŁ.

'LU VH LD R DXGD] 6HUDÂżP que um dia venceu SatĂŁ.

Vamos beijar os pĂŠs nus do que semeia nos cĂŠus.

Ver esse pastor que ĂŠ Deus â&#x20AC;&#x201C; e traz cajado de luz!Âť

Cheios de assombro e terror, rolaram na erva rasteira. â&#x20AC;&#x201C; Mas ele, com voz fagueira, lhes diz, com suave amor:

&KHJDQGR DR SUHVpSLR HQÂżP caem, de rojo, os pastores, vendo o herdeiro dâ&#x20AC;&#x2122;Eloim TXH YHVWH RV OtULRV H DV Ă&#x20AC;RUHV

ÂŤErguei-vos, simples, daĂ­, humildes peitos da aldeia!

Nasceu o vosso Rabi, que ĂŠ Cristo â&#x20AC;&#x201C; na Galileia!

DĂŁo-lhe pombas gloriosas, meigos, tenros animais. â&#x20AC;&#x201C; Mas, vendo coisas radiosas, casos vindouros, fataisâ&#x20AC;Ś

1XP EHUoR R ÂżOKR UHDO nĂŁo o vereis reclinado.

VĂŞ-lo-eis pobre e enfaixado, sobre as palhas de um curral!

Abria o deus das crianças uns olhos profundos, graves, no meio das pombas mansas â&#x20AC;&#x201C; nas palpitaçþes das aves.

A Câmara Municipal de Coimbra deseja a todos, particularmente àqueles que vivem em situação de privação ou sofrimento, um Santo Natal vivido em solidåria comunhão e formula votos de um Ano Novo mais feliz.

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Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana conversamos com o DR. CARLOS DA ENCARNAĂ&#x2021;Ă&#x192;O no tempo rĂĄdio do CLUBE DA COMUNICAĂ&#x2021;Ă&#x192;O SOCIAL DE COIMBRA. Em palavras simples e objectivas fotografĂĄmos 30 anos de intensa actividade polĂ­tica, tendo sempre como ponto de referĂŞncia a sua cidade: COIMBRA.

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QUINTA-FEIRA

PASSATEMPOS

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

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www.campeaoprovincias.com

PALAVRAS CRUZADAS â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 203

PROBLEMA N.Âş 203/A

CINCO PALAVRAS RELACIONADAS COM NATAL

Tema de hoje â&#x20AC;&#x201C; NATAL

8WLOL]DQGR WRGDV DV VtODEDV FRQVWDQWHV GR TXDGUR IRUPDU FLQFR SDODYUDV relacionadas com Natal.

HORIZONTAIS Âą 1DWDO 1DWDO Âą 6XÂż[R TXH WHP JHUDOPHQWH VHQWLGR SHMRUDWLYR 1DWDO SO *ULWR GH GRU SO Âą &LQ]HQWR D]XODGR 3URWHODU &DWDIDOFR Âą &RULIHX $OJXpP Âą )HULDGR HVFRODU $OLYLR Âą 8QLGDGH GH PHGLGD DJUiULD 1RPH SUySULR PDVFXOLQR Âą 1DWDO 6LQDO JUiÂżFR $VVLVWrQFLD 0pGLFD ,QWHUQDFLRQDO DEU 3HJDGHLUD Âą 1r 0DUDYLOKD 1DWDO Âą 1RPH prĂłprio feminino. Nome prĂłprio masculino. Natal.

VERTICAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Natal. Por. 2 â&#x20AC;&#x201C; EstratĂŠgia empresarial de relacionamento directo e privilegiado com R FOLHQWH VLJOD LQJOHVD 3ODQHWD SULQFLSDO GR VLVWHPD VRODU Âą 1DWDO 3DWHWDV Âą %DVWD Âą 6tPEROR GH VyGLR *UDQGH DUWpULD TXH VDL GR YHQWUtFXOR HVTXHUGR Âą ,PSORUDV 6HJXLPHQWR Âą 9LGH DEU 2V Âą $QGRX 5pV GR FKmR DEU Âą 6tPEROR GH UiGLR 1RPH SUySULR IHPLQLQR Âą 9DLGRVR 1DWDO Âą 5pLV DEU 1DWDO Âą $OL Âą 'HULYHL 3DUD R ODGR GRQGH R YHQWR VRSUD Âą 3UHÂż[R GH PDX HVWDGR 1DWDO Âą $ODGR $MXGH

PRĂ&#x2030;MIOS â&#x20AC;&#x201C; Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; PrĂŠmio surpresa, RIHUWD GH Ă&#x2C6;*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP SUpPLR HVSHFLDO Âą 'LFLRQiULR GH 9HUERV Portugueses, valiosa e Ăştil oferta da PORTO EDITORA. 35$=2 3$5$ 5(0(66$ '( 62/8dÂŽ(6 Âą $Wp DR GLD GR SUy[LPR PrV (19,2 '( 62/8dÂŽ(6 Âą (UQHVWR /RSHV 1XQHV %HFR GRV 8QLGRV Q Â&#x17E; Espadaneira, 3045 â&#x20AC;&#x201C; 162 Coimbra.

PREMIADOS Passatempos n.Âş 195: MariaAdriana F. Silva, do Funchal, com livro da PORTO EDITORA; JosĂŠ Ricardo Nunes, de Coimbra, com prĂŠmio surpresa, oferta de MED9(7 H -RmR 3HUHLUD &RXWLQKR $OPHLGD /RSHV GH 7RUUHV 9HGUDV FRP 'LFLRQiULR GH 9HUERV 3RUWXJXHVHV RIHUWD GD 32572 (',725$

HORIZONTAIS 1 â&#x20AC;&#x201C; Jactanciosas. 2 â&#x20AC;&#x201C; PĂł. Humilho-me. 3 â&#x20AC;&#x201C; Mandatos. Ă&#x201C;veo. 4 â&#x20AC;&#x201C; Canal DWULRYHQWULFXODU FRPXP DEU 2UD 1RPH SUySULR PDVFXOLQR Âą 'HPDQGLVWDV Âą 7UDQVIHUH &RQVXPLU 'H DQWHPmR Âą 9mR 5HVSRQViYHO 0DWpULD Âą 9LUROD 0HLR GLD Âą 2XUHOD 5HPR 1RPH GH OHWUD Âą 1RWD PXVLFDO 3HVTXLVD 0DLV Âą (Ă&#x20AC;~YLR 'H KRMH HP GLDQWH VERTICAIS Âą )DOFXODU 5HERTXH Âą &DSDFLGDGH (VJRWDU Âą 5LR GH 3RUWXJDO 2X Âą &RTXHLUR GH 9pQXV SO 'HVDFRPSDQKDGR &RPR Âą $VD )D]HU )XODQD Âą 3DODYUD Âą 9LX" $LUR 'RQD Âą ,FR]HLUR *DUER 3RU H[HPSOR DEU ODWLQD

Âą 'HFRWHV 3RQWD DJXoDGD Âą 3UHIHULU &ULWLFDU Âą 6HJXUDV &RUSR ODWHUDO de um edifĂ­cio.

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Lista de contemplados com o prĂŠmio especial de Natal â&#x20AC;&#x201C; Agenda DomĂŠstica 2011 da PORTO EDITORA: HorĂĄcio Eduardo de Abreu Gomes, do Funchal; Pedro Miguel Capelle, de Viseu; Adriano Rodrigues Gomes, de Coimbra; MĂĄrio Martins MĂłnica Bernardo, de Lisboa; AlcĂ­nio Dias Matos Serras, de Mouriscas; Rui Carlos Batista, de Coimbra; Ermelinda de Carvalho, de Malveira da Serra; JoĂŁo Manuel Bacalhau, de CacĂŠm; Cristina Isabel B. Duarte, de Coimbra; Maria Sanatana Chaves Russo, de ,QWHUSUHWDQGR FRUUHFWDPHQWH WRGRV RV VtPERORV H RSHUDo}HV DSUHVHQWDGDV Peniche. Os prĂŠmios jĂĄ foram enviados pelos CTT, sob registo. Muitos parabĂŠns! Feliz Natal!

HQFRQWUDU VH j XPD FRQKHFLGD H[SUHVVmR SRSXODU

Palavras Cruzadas â&#x20AC;&#x201C; Problema n.Âş 195: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; Âą FDURoR F FiOLFH Âą 2YDU FRUPR HUDV Âą UD (7 SpV SQ XW Âą 27 JUm 6(7 Oi Âą OLPmR YDJHP Âą D FRQH VLVD H Âą DW FLD VDG UE Âą SUHWRU L PHGXOD Âą IDVH iUGXD UDL] Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; corola, SI Âą DYDWL DUD Âą UD 0&7(6 Âą RUHJmR WH Âą o WURQFR Âą RF m HLUD Âą RS D U Âą FUH LG Âą PV V X Âą FR V VDPD Âą D SHYLGH Âą OHQWDV GU Âą LU JDUXD Âą FDXOH %/, Âą HVWDPH D] Problema n.Âş 195/A: Horizontais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; g, apavesa, p. 2 â&#x20AC;&#x201C; rebel, cilas. 3 â&#x20AC;&#x201C; evo, obo, FLR Âą J URHGRUD U Âą DQGX H DOYL Âą ULR DOD DED Âą LV SUDJD DV Âą RFD DUR LFH Âą DUXP URoD Âą LWH HOD DEF Âą URD] L JUDX Verticais â&#x20AC;&#x201C; 1 â&#x20AC;&#x201C; gregĂĄrio, ir. 2 â&#x20AC;&#x201C; ev, niscato. Âą DERUGR iUHD Âą Sp RX S X ] Âą DORp DUDPH Âą Y EGHODU OL Âą HFRR DJRUD Âą VL UD D R J Âą DOFDOD LoDU Âą DL XEDFDED Âą SVRUtDVH FX Seis palavras relacionadas com Botânica: (VSLJD UL]RPD SpWDOD IROKD IUXWR semente.

(QLJPD ÂżJXUDGR )ORU FDtGD QmR YROWD DR JDOKR

PALPITANDO

FRANCISCO ANDRADE

JOSĂ&#x2030; ALBERTO COELHO

PONTOS

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MĂ RIO CAMPOS

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Ă LVARO AMARO

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JOSĂ&#x2030; M. PUREZA

HELENA FREITAS

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110

A Junta de Freguesia, deseja a todos os Ceirenses Feliz Natal e Bom Ano 2011

painel de prognĂłsticos, hĂĄ a registar a ascensĂŁo de JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo Ă qualidade de presidente da Câmara Municipal de Coimbra, sendo de sublinhar que se iniciou no â&#x20AC;&#x153;Palpitandoâ&#x20AC;? em Agosto

FĂ TIMA RAMOS

114

passado, jå na altura a substituir Carlos Encarnação. Este ano termina (a próxima jornada da Liga serå apenas no fim-desemana de 9 de Janeiro de 2011) sob a liderança do presidente da Junta de Freguesia de Santo An-

tĂłnio dos Olivais e com a grande ascensĂŁo do lĂ­der parlamentar do Bloco de Esquerda, JosĂŠ Manuel Pureza, que subiu do oitavo para o quinto lugar. AtĂŠ para o ano e, para todos, votos de Boas-Festas.

MĂ RIO NOGUEIRA

MIGUEL CORREIA

JOĂ&#x192;O P. BARBOSA MELO

JOSĂ&#x2030; M. CANAVARRO

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117

126

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PALPITANDO

da Figueira da Foz, quer jå tinha despedido o treinador anterior, Victor Zvunka, o tÊcnico RogÊrio Gonçalves estava por X

fazer descolar os navalistas do Ăşltimo lugar. Aqui, neste

ABC

Coimbra, alegando motivos pessoais, constituiu uma surpresa, dado que a â&#x20AC;&#x153;Briosaâ&#x20AC;? estĂĄ no nono lugar da classificação, apesar de duas pesadas derrotas consecutivas com cinco golos sofridos. JĂĄ em relação Ă equipa

29002

A Ăşltima jornada deste ano da Liga de futebol trouxe vĂĄrias surpresas, nomeadamente a saĂ­da dos treinadores da AcadĂŠmica/OAF e da Naval 1.Âş de Maio.

A demissĂŁo de Jorge Costa do comando tĂŠcnico da equipa de

CULTURA

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23

QUINTA-FEIRA

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Exposição de presÊpios artesanais na Casa da Cultura AtÊ ao dia 06 de Janeiro estå patente ao público na Casa da Cultura, em Coimbra, uma exposição de presÊpios artesanais. Em simultâneo, no Mercado Municipal de D. Pedro V, hå uma mostra e venda de criaçþes artística deste tipo. Em ambos os locais, trata-se de representaçþes de presÊpios, tanto tradicionais como de cunho contemporâneo, que consubstanciam as diferentes sensibilidades artísticas artesanais. Recorrendo aos mais diversos materiais, designadamente, cerâmica, tecido, linho e madeira, entre outros, estas representaçþes do momento no nascimento de Cristo são representativas de diferentes formas do artesanato festivo que Ê criado em vårias regiþes do país, dedicado à quadra natalícia, por mais de duas dezenas de artesãos. Na Casa da Cultura, a mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira (09h00 às 19h30) e ao såbado (09h00 às 19h30). No Mercado de D. Pedro V, a exposição estå patente de segunda a sexta-feira (09h30 às 17h30) e aos såbados (09h30 às 13h00). Em ambos os casos, as exposiçþes estão encerradas ao público nos domingos e feriados.

Criação natalícia do mestre JosÊ Ferreira Jå se encontra patente ao público, na Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, um presÊpio de Natal criado pelo mestre JosÊ Ferreira. Esta obra artística, inspirada pelo espírito natalício, pode ser apreciada de segunda a sextafeira, entre as 09h00 e as 17h30.

As visitas podem ser marcadas pelo telefone 239 823 403.

Filarmónica Pombalense e Rão Kyao em concerto A Filarmónica Artística Pombalense promove a 26 de Dezembro um concerto de Natal que contarå com a participação do músico e compositor Rão Kyao, famoso intÊrprete de flauta de bambu e de saxofone.

O espectåculo, agendado para as 17h00, realiza-se no Teatro-Cine de Pombal. Os bilhetes têm o custo de cinco euros e estão à venda na sede da Filarmónica e na sala de espectåculos, no próprio dia. Mais informaçþes

podem ser obtidas pelo telefone 236 213 263. â&#x20AC;&#x153;O Lago dos Cisnesâ&#x20AC;? no CAE da Figueira da Foz Em nova versĂŁo coreogrĂĄfica de Marius Petipa e Lev Ivanov, estreada no Teatro Maryinsky de SĂŁo Petersburgo em 1885, com Pierina Legnani no duplo papel de Odette/Odile, a obra â&#x20AC;&#x153;O Lago dos Cisnesâ&#x20AC;? sobe ao palco do Centro de Artes e EspectĂĄculos da Figueira da Foz no dia 09 de Janeiro, pelas 18h00, apresentada pelo Ballet Estatal Ucraniano de Jarkov.

Considerada um sĂ­mbolo do prĂłprio ballet, jĂĄ que ĂŠ normal relacionar a imagem de um cisne com o bailado clĂĄssico, esta obra de Tchaikovsky destaca-se quer pela mĂşsica inspirada quer pela coreografia inventiva e expressiva de Marius Petipa. Em cena, a histĂłria de amor entre o prĂ­ncipe Siegfried e Odette, que, envoltos num cenĂĄrio de acentuado encantamento, se vĂŁo libertando de

todas as amarras que aprisionam os seus mais profundos sentimentos, onde o bem acaba por triunfar sobre o mal.

Manuel Pinto Serra apresenta â&#x20AC;&#x153;Ao Sabor das Pequenas Coisasâ&#x20AC;?

Com chancela da editora Mar da Palavra, acaba de ser lançado o romance â&#x20AC;&#x153;Ao Sabor das Pequenas Coisasâ&#x20AC;?, da autoria de Joaquim Manuel Pinto Serra.

Recentemente apresentado em Coimbra, na Casa Municipal da Cultura, pela juĂ­za jubilada Lourdes Valadas e pela escritora Lina CĂŠu, a obra conta com uma edição de 500 exemplares e estĂĄ Ă venda nas livrarias, pelo preço de 16 euros. MĂŠdico, psiquiatra e escritor, Joaquim Manuel Pinto Serra divide a sua vida entre Coimbra, sua terra adoptiva, Lisboa e LoulĂŠ, de onde ĂŠ natural. â&#x20AC;&#x153;Ao Sabor das Pequenas Coisasâ&#x20AC;? ĂŠ o seu segundo romance, depois de onze livros jĂĄ publicados, de ficção e contos.

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

V I N A G R E T A S

Providencial para a TC? â&#x20AC;&#x201C; A renĂşncia de Carlos Encarnação ao mandato de presidente da Câmara de Coimbra (CMC) deu origem a um conjunto de movimentaçþes dentro do executivo municipal, o qual em muito se assemelha Ă â&#x20AC;&#x153;dança das cadeirasâ&#x20AC;?. JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo assume o cargo de presidente do MunicĂ­pio e a vereadora Maria JosĂŠ Azevedo Santos, responsĂĄvel pelo pelouro da Cultura, ascende Ă vicepresidĂŞncia, embora permaneça no regime de meio tempo.

Neste baralhar e dar de novo [de competências e responsabilidades], saem quase todos com reforço de poderes. Enquanto o jovem edil Paulo Leitão vê as suas competências acrescidas com o pelouro da Administração e Gestão Urbanística, jå Maria João Castelo-Branco deixa de ter sob a sua alçada os recursos humanos, sendo que o pelouro do pessoal transita para João Orvalho (agora empossado na vereação). O novato autarca sobraça, ainda, as pastas da Educação e da gestão financeira.

As atribuiçþes de Francisco Queirós (CDU) mantêm-se inalteradas. O líder concelhio

do CDS/PP, LuĂ­s ProvidĂŞncia, acrescenta Ă Higiene e Limpeza a tutela do Turismo, pelo que avulta a curiosidade de saber se a empresa municipal TC irĂĄ alar-

gar o seu raio de acção à gestão de equipamentos desportivos.

Seria uma medida providencial, ainda que possa implicar a substituição de um administrador...

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Boas Festas Próspero 2011

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SĂŁo Martinho do Bispo (Coimbra)

prevaleceu durante mais de um ano o cenårio de eventual destituição, por via judicial, dos órgãos sociais daquela IPSS. Com a última eleição dos corpos gerentes, em que o outrora líder da instituição, António Correia, passou a vicepresidente, o MinistÊrio Público (MP) concluiu ter deixado de haver fundamento para a interposição da acção.

A hipótese de ser preconizada a destituição dos órgãos sociais da Graça de São Filipe, com base numa

acção inspectiva, foi posta de parte devido à eleição dos actuais corpos gerentes para o biÊnio 2009/10.

Uma magistrada do MP junto do Tribunal Cível de Coimbra entendeu que, apesar de algumas pessoas transitarem dos anteriores órgãos sociais, deixou de haver fundamento para a interposição da acção.

Em Abril de 2009, AntĂłnio Correia, que estava hĂĄ vĂĄrios anos Ă frente da instituição, passou a vice-presidente da Direcção, tendo a liderança do % Â

QUINTA-FEIRA

DE DEZEMBRO DE 2010 CAMPEĂ&#x192;O DAS PROVĂ?NCIAS

Ă&#x201A;ngulo inverso Surpreendentes protagonistas

Graça de S. Filipe adia eleiçþes A eleição dos futuros ĂłrgĂŁos sociais da Aldeia Graça de SĂŁo Filipe, instituição particular de solidariedade social (IPSS) de SĂŁo Martinho do Bispo, foi adiada, devido Ă desistĂŞncia de JoĂŁo Palmeiro de se recandidatar Ă presidĂŞncia da Direcção, apurou o â&#x20AC;&#x153;CampeĂŁoâ&#x20AC;?.

A inesperada atitude do lĂ­der cessante foi conhecida durante a Ăşltima reuniĂŁo da Assembleia Geral, cuja sessĂŁo tinha sido convocada com carĂĄcter electivo.

Como assinalou o nosso Jornal, hĂĄ cinco meses,

23

RUI AVELAR

Francisco Palmeiro. Maria de Lurdes Nobre, que era vice-presidente, transitou para secretåria da Direcção.

A comunicação ao MP de presumíveis irregularidades, apuradas no âmbito de uma acção inspectiva, foi feita mediante recomendação da Direcção-Geral da Segurança Social.

Ao abrigo do DecretoLei nÂş. 119/83, o pedido de destituição judicial de corpos sociais de uma IPSS _ @ 6 # â&#x20AC;&#x153;prĂĄtica reiteradaâ&#x20AC;? de actos de gestĂŁo encarados como prejudiciais.

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, acaba GH SURPXOJDU XPD OHL GH ¿QDQFLDPHQWR SDUWLGiULR TXH p XPD OiVWLPD &DUORV (QFDUQDomR VHP SDFKRUUD SDUD DWXUDU DV GHVFRQVLGHUDo}HV GR *RYHUQR DSHVDU GH WDPEpP WHU VLGR HOHLWR SDUD OKHV GDU FRPEDWH GHL[RX D OLGHUDQoD GD Câmara Municipal de Coimbra a três anos do termo do ~OWLPR PDQGDWR &RPR QmR Ki GRLV VHP WUrV R SUHVLGHQWH GR 6XSUHPR 7ULEXQDO GH -XVWLoD 1RURQKD GR 1DVFLPHQWR p GHVDQFDGR QXP SDUHFHU GR MXULVWD 3DXOR 3LQWR GH $OEXTXHUTXH D SURSyVLWR GD GHVWUXLomR GH HVFXWDV WHOHIyQLFDV GR SURFHVVR ³)DFH RFXOWD´ 7UDWD VH GH XP FDVR HP TXH R &KHIH GR (VWDGR QmR QRV GHX FDYDFR DSHVDU GH VHU GHYHU do procurador-geral da República viabilizar a abertura de XP LQTXpULWR GHYLGR D HYHQWXDO FRPHWLPHQWR GR FULPH GH DWHQWDGR DR (VWDGR GH 'LUHLWR GHPRFUiWLFR SRU SDUWH GR SULPHLUR PLQLVWUR 6H -RVp 6yFUDWHV VHULD RX QmR DFXVDGR p FRLVD TXH QXQFD VDEHUHPRV $ LQpUFLD HYLGHQFLDGD SRU DOJXQV WLWXODUHV GH FDUJRV S~EOLFRV QmR GHL[D GH QRV VXUpreender. Pudera, temos protagonistas surpreendentes!

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