“Campeão das Províncias” - 5/4/2023

Page 1

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 | N.º 739 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS PÁGINA 2 PÁGINA 4 (CHAMADA PARA A REDE FIXA NACIONAL) CONSTRUÇÃO DA PONTE CICLÁVEL QUE VAI LIGAR VILA VERDE E ALQUEIDÃO AVANÇA EM OUTUBRO EMPRESÁRIOS DA REGIÃO DE COIMBRA DEFENDEM FUSÃO DA UNIVERSIDADE COM POLITÉCNICO

Associação Empresarial da Região de Coimbra defende fusão da Universidade com Politécnico

Uma fusão entre a Universidade de Coimbra (UC) e o Instituto Politécnico (IPC) foi esta quarta-feira defendida pela Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC/ACIC), que considerou que uma junção permitiria o “reforço de competências” entre as duas instituições.

Em comunicado, a Direcção da NERC/ACIC deu o exemplo de Lisboa, considerando-a “um exemplo paradigmático de uma fusão bem-sucedida, que tornou a Universidade de Lisboa na maior instituição nacional de ensino superior”.

“A fusão da Universidade de Coimbra com o Instituto Politécnico de Coimbra (Universidade Politécnica) permitiria o reforço de competências de ambas as instituições, a partilha de instalações e laboratórios, recursos científicos e quadro pedagógico, com evidentes ganhos de eficiência, que não só tornaria mais robusto o ensino superior em Coimbra, como a própria cidade e região”, observou a associação empresarial.

O tema da eventual fusão foi suscitado na semana passada pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, que a considerou benéfica, enquanto na

resposta, dias depois, o presidente do IPC, Jorge Conde, rejeitou a ideia, ambos citados pela Imprensa regional.

A Associação Empresarial da Região de Coimbra vem agora apoiar a pretensão do presidente da autarquia, frisando que o “cenário de fusão” sugerido por José Manuel Silva “serviria os interesses das duas instituições de ensino superior, da comunidade académica e da própria cidade e região de Coimbra”.

“Evitar-se-ia, por outro lado, a dispersão de recursos e o sentimento de uma certa competição entre as duas instituições de ensino superior”, acrescentou, vincando

que, com a fusão, “Coimbra poderia, desta forma, retomar a centralidade que já teve no ensino universitário”.

A NERC/ACIC defendeu ainda a “necessidade de ser criada uma plataforma de entendimento entre as duas instituições” e disse que, não obstante um eventual acordo, “a sociedade civil e o tecido económico deveriam ser auscultados”.

“Tal como diz o lema da NERC-ACIC - ‘Juntos somos mais fortes’ -, se todos remarem no mesmo sentido, as escolas de Coimbra poderão ganhar dimensão e prestígio, dentro e fora do país”, sublinhou.

QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

»» SEM SAIR DE UMA MESA EM COIMBRA VIAJA-SE PELOS SABORES DOS CINCO CONTINENTES

»» COIMBRA PRECISA DE MAIS CONSTRUÇÃO EM ALTURA, DEFENDE ARQUITECTO VÍTOR MURTINHO

»» ENTREVISTA: JOSÉ MANUEL SILVA SEM FRUSTRAÇÕES, TEM OBJECTIVOS

»» SER DADOR DE MEDULA ÓSSEA: UM PROCESSO NÃO DOLOROSO QUE PODE SALVAR VIDAS

»» PÁSCOA: RENASCER EM TEMPO DE GUERRA

»» DOCES E ACTIVIDADES DE PÁSCOA EM COIMBRA

»» BAPTISTA LEITE VAI SUSPENDER MANDATO DE DEPUTADO PARA DIRIGIR ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL

3 QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

Ponte ciclável de 6,2 milhões de euros sobre o rio Mondego na Figueira da Foz avança este ano

Aconstrução da ponte ciclável sobre o rio Mondego, no município da Figueira da Foz, já tem financiamento assegurado a 100 por cento, anunciou hoje o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes

Na sessão de Câmara de hoje, o autarca disse que o Fundo Ambiental vai comparticipar a obra com 50% do investimento, cabendo a outra metade ao Programa Regional do Centro, mediante apresentação de candidatura, que tinha sido chumbada em Julho do ano passado.

“Foi combinado entre o ministro do Ambiente e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro que seria assim o financiamento”, revelou Santana Lopes, confiante que agora “a obra vai para a frente”.

O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, adiantou ainda que na próxima sessão de Câmara será aprovado o lançamento do concurso e que as obras devem ter início a partir de Outubro.

“Virão 3,1 milhões de euros do Fundo Ambiental e 3,1 mi-

lhões de euros, do Programa Regional do Centro”, estimou Santana Lopes.

A nova travessia, a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda, prevê uma faixa de rodagem para automóveis e via ciclável e pedonal, num investimento que aumentou de 5 milhões para 6,2 milhões de euros (ME), devido à revisão de preços da empreitada.

A candidatura anterior tinha sido reprovada pelo facto de a ponte incluir também uma faixa de rodagem para automóveis e o montante não “caber nos tectos disponíveis, tendo em conta as candidaturas existentes”.

“O projecto que existe permite o financiamento pelo Fundo Ambiental, porque a ponte é essencialmente pedonal e contribui para o caminho de sustentabilidade que está traçado”, esclareceu, em Fevereiro, Santana Lopes.

A Eurovelo 1 integra a rota europeia da Costa Atlântica, com uma extensão de 83 quilómetros, entre o sul do concelho da Figueira da Foz e o norte do município de

Mira, atravessando, pelo litoral, o município contíguo de Cantanhede e passando por locais como o Museu Etnográfico da Praia de Mira, as Matas Nacionais e as lagoas aí existentes, o Cabo Mondego, estuário do Mondego ou o Mosteiro de Seiça, entre outros.

A construção da ponte sobre o rio Mondego, cujo prazo de construção previsto era de 18 meses, é importante para a ciclovia cumprir os 83 quilómetros com que foi idealizada.

QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 4 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

INAUGURADO NOVO MUSEU ACADÉMICO

Monumento ao estudante deverá surgir em Coimbra

desafiado a reviver as suas memórias ou, se não as tiver, a entender melhor quem as tem”. A mostra ocupa quatro salas – duas delas divididas ao meio por um sistema de vitrines-espelho, que “duplica” os conteúdos expostos, criando a sensação de ampliação do espaço.

Coimbra deverá vir a ter um monumento ao estudante, ao fim de mais de sete séculos de existência da Universidade. Isso mesmo pode concluir-se pela forma com que o presidente da Câmara Municipal e o Reitor da Universidade responderam ao repto nesse sentido lançado pelo presidente da Associação dos Antigos Estudantes. Usando da palavra, ontem, na cerimónia de inauguração do novo Museu Académico, instalado no rés-do-chão do Colégio de Jesus (Praça Marquês de Pombal), Jorge Castilho sublinhou que apesar de Coimbra ser conhecida, em todo o Mundo, como a “Cidade dos Estudantes”, não tem um monumento condigno que celebre os que desde há 733 anos têm aprendido na sua Universidade.

O presidente da Câmara Municipal respondeu ao repto, referindo que para já está projectada uma estátua a D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, mas que depois se poderá avançar para o monumento ao estudante. Também o Reitor, Amílcar Falcão, considerou ser uma sugestão interessante.

Quanto ao novo Museu Académico, é fruto de um projecto de cooperação entre a Universidade e a Câmara Municipal de Coimbra (no âmbito de um projeto vencedor do Orçamento Participativo camarário de 2020), assumindo a designação de “Espaço Efe-Erre-Á”, alusiva ao tradicional grito académico.

Na exposição, como se lê à porta, “o visitante é

Na primeira, que dá acesso à sala seguinte por duas portas distintas (a da Cidade e a da Universidade), materializa-se a ligação indissociável entre Coimbra e a instituição de ensino superior mais antiga do País (e uma das mais antigas do Mundo, com 733 anos de história): ladeada por duas grandes telas com imagens-vídeo, encontra-se uma reprodução da Torre da Universidade, que guarda no interior um dos seus sinos originais (a famosa “Cabra”).

Seguindo pela porta da direita (a da Universidade), recorda-se o interior de uma antiga sala de aula, “coração da vida universitária”, e toda a memorabilia a ela associada – incluindo o traje académico e as insígnias doutorais de Polybio Serra e Silva, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina, falecido em 2022. E passa-se, depois, para a sala do Desporto, que guarda os troféus e os evoca os momentos mais emblemáticos da Associação Académica de Coimbra (AAC) enquanto uma das maiores entidades multidesportivas nacionais: em lugar de destaque figura – claro está – a primeira Taça de Portugal da história, conquistada pela equipa de futebol da AAC em 1939.

Do outro lado do espelho estão as salas das Repúblicas e da Queima das Fitas, às quais se acede pela porta da esquerda (a da Cidade). A primeira recria o interior de uma República, tipicamente uma casa arrendada por estudantes e “gerida nos ideais de coabitação democrática e gestão interna da vida coletiva”, palco da vida boémia estudantil, mas também de uma forte consciencialização cultural e política (visível na oposição ao Estado Novo nas décadas de 60 e 70 do século XX) – nas paredes estão gravados os marcos dessa história centenária.

5 QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA...

CONTINUAÇÃO...

História da Queima das Fitas

Na sala seguinte, evoca-se uma história mais recente: a da Queima das Fitas, cujas origens remontam a finais do século XIX. Ali, com a parede da sala ocupada por um ecrã de mais de dois metros de altura, feito de fitas, onde são projetadas imagens do cortejo (e é reproduzido o som-ambiente), o visitante tem a sensação de entrar dentro da festa – em exposição, encontra-se parte do carro alegórico vencedor da última edição do cortejo (2022).

Para a despedida fica guardada a sala da Música, onde é possível ouvir uma pequena amostra dos estilos musicais – do fado à canção de intervenção – ligados ao ambiente universitário.

“É muito especial, para a Universidade de Coimbra, inaugurar este espaço de evocação e homenagem de todas as vertentes da vida académica coimbrã, das aulas à cultura e ao desporto, passando pelo companheirismo e pela boémia estudantil. E torna-se ainda mais especial inaugurá-lo no Dia do Antigo Estudante, como mais um símbolo da ligação eterna que a UC estabelece com quem por aqui passa”, declara o Reitor da UC, Amílcar Falcão. “Além disso, trata-se de um espaço singular, com características inéditas a nível mundial, que vem enriquecer e diversificar a oferta turística da Universidade de Coimbra”, sublinha.

“A exposição ‘Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica’, re-

sultante da conjugação de um dos projetos vencedores da terceira edição do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Coimbra em 2020 com o repensar da exposição e a reorganização do espólio museológico do Museu Académico da Universidade de Coimbra, procura dar corpo à história da presença estudantil em Coimbra, entre cultura e tradições”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva. “Esta exposição pretende mostrar ao visitante a riqueza material e imaterial que resultou dos vários momentos do quotidiano da vida académica, tão marcante em Coimbra”, conclui José Manuel Silva.

Para o director do Museu da Ciência da UC, Paulo Trincão, “o espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica resulta de um desejo muito forte de contri-

buir para a construção da identidade colectiva daqueles que em Coimbra viveram momentos inesquecíveis da sua vida e mostrar àqueles que por aqui não passaram o que esta Universidade e a cidade têm de único”.

“Esta exposição procura ser um espaço de (re)encontro e emoções, criando pontes enraizadas num espólio académico único no país. Estas nossas memórias académicas são o ponto de partida para conhecermos melhor as vivências e os motivos de orgulho das nossas lutas e dos nossos valores plurais. Todos são desafiados a partir de agora a ajudar a construir a imagem que queremos dar de nós”, completa.

FOTOS: UC | Paulo Amaral

QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 6 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
7 QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf nós podemos ajudá-lo! FALE CONNOSCO. a sua empresa PROMOVAAQUI CONTACTE-NOS: 239 497 750 // 917 039 033 jornalcp.adelaidepinto@gmail.com

De 18 a 23 de Abril de 2023, o CITAC - Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, em Portugal, recebe a encenação “Amálgama”, do artista transdisciplinar Tales Frey. O espectáculo tem como assunto central o corpo como um estado provisório de uma complexa colecção de informações do contexto que ele está inserido, a subversão da identidade e as suas inerentes subjectivações.

A criação artística de Tales Frey parte do conhecimento de que o sujeito não é algo preexistente e que, portanto, está em constante processo e sempre constituído no discurso pelos actos que ele executa. A encenação surge como um encontro emancipatório em que o conceito de género não pode ser restrito às exigências da cisheteronorma que, compulsoriamente, impõe um limitado par masculino/ feminino.

Em meio a um emaranhado de trajes e acessórios já usados em situações anteriores e, agora, reciclados para este contexto, muitas identidades instáveis são erigidas, revelando sujeitos voláteis como constructos performativos, sustentando a identidade de género como uma sequência de actos. Os vínculos formados entre as úni-

cas matérias utilizadas em acção e as enormes diferenças existentes entre cada performer sublinham a ideia de que nós não podemos viver sem um outro sujeito e, com isso, “Amálgama” traz à tona a noção de interdependência social e ecológica também.

A encenação apresenta referenciais basilares da pesquisa de Tales Frey na relação entre pele e as camadas têxteis postas ou impostas sobre ela e, assim, a criação reflecte inevitavelmente sobre relações entre o vestuário e a cultura. Para além de trabalhos mais notórios da carreira do artista como “Ponto Comum” (2017), “O Corpo Nunca Existe em Si Mesmo” (2018), “Tapete Vermelho” (2019) e “Fio Condutor” (2020), algumas referências mais

directas são explicitadas, como é o caso da obra “Túnel” (1970), de Lygia Clark, a qual possibilita que uma espécie de rito de passagem aconteça em um espaço que borra prováveis fronteiras entre audiência e performers, fazendo valer uma vivência sensorial e colectiva. Outras obras citadas são: “Untitled (Double)” (2002), de Erwin Wurm e os “Parangolés” (1964-1979) de Hélio Oiticica.

As apresentações acontecem de 18 a 23 de Abril de 2023, às 21h00, no CITAC - Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, na Rua Padre António Vieira, n.º1, edifício da AAC, em Coimbra. Os bilhetes custam 5 euros (inteiro) e 2,50 euros (estudantes e artistas) e podem ser adquiridos no local.

QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 8 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
Espectáculo teatral “Amálgama” aborda a subversão da identidade de género em Coimbra

Um simples telefonema

A enredar ignorantes

É a bandeira, é o lema

Destes “hábeis” ‘con’ tratantes…

Um telefonema da MEO. Solícita, uma simpática brasileira do outro lado da linha. Uma conversa distendida sobre uma pretensa uma “refidelização” por dois anos, que o contrato, que acabara em 2020 (!), estava de novo a chegar a seu termo…

O cidadão escutava atentamente: a empresa entendera “renovar sem consentimento” o contrato desde 2020 até aos dias que correm…

As novas condições eram ditadas “ao correr da fala”…

O consumidor rogou naturalmente lhe remetessem as (novas) condições por “mala electrónica” para as poder confrontar com as da concorrência e ajuizar da conveniência ou não em contratar.

Que não, peremptoriamente que não, que teria de aceitar primeiro, oralmente, e só depois remeteriam as novas condições já aceitas.

Ora, o consentimento tem de ser livre, esclarecido e ponderado.

A Lei das Condições Gerais dos Contratos de 25 de Outubro de 1985 reza no seu artigo 5.º:

“1 - As cláusulas contratuais gerais devem ser comunicadas na íntegra aos aderentes que se limitem a subscrevê-las ou a aceitá-las.

2 - A comunicação deve ser realizada de modo adequado e com a antecedência necessária para que, tendo em conta a importância do contrato e a extensão e complexidade das cláusulas, se torne possível o seu conhecimento completo e efectivo por quem use de comum diligência. …”

Há, desde logo, clara violação de um tal preceito: e os efeitos seriam os da não inclusão das cláusulas no contrato de que se trata com as consequências daí emergentes.

Porém, o DL 24/2014, de 14 de Fevereiro, directamente aplicável  por força do n.º 1 do art.º 121 da Nova Lei das Comunicações Electrónicas (Lei 16/22, 16 de Agosto), prescreve no n.º 8 do seu art.º 5.º:

“Quando o contrato for celebrado por telefone [por iniciativa do fornecedor ou prestador de serviços], o consumidor só fica vinculado depois de assinar a oferta ou enviar o seu consentimento escrito ao fornecedor … ou prestador de serviços”.

Consequentemente, nestas circunstâncias nem há sequer um contrato válido: a simples aceitação oral não vincula, não obriga, não procede.

dantes…

Mas essa parece ser a prática do antigo monopólio, que conta com uma invejável carteira de 5 000 000 (cinco milhões) de assinantes, à revelia das leis do Estado, porque se rege naturalmente, a seu bel talante, por leis privativas que a todos escapam, mas cujos efeitos sofrem.

E, ainda que o consentimento por escrito fosse presente à empresa de comunicações electrónicas, como no caso, do clausulado do contrato teria de constar o direito de retractação (o de dar o dito por não dito) no lapso de 14 dias e bem assim o formulário respectivo.

A omissão da cláusula de retractação conferiria o seu exercício por 12 meses mais que se seguiriam aos 14 dias originais.

Está, por conseguinte, prenhe de ilegalidades o pseudo-contrato oferecido pela Meo a potenciais assinantes, facto que deve pôr de sobreaviso o Regulador.

O Regulador não ignorará decerto comportamentos quejandos, já que do último reporte de 1 de Março pretérito, é possível extrair, neste particular, o que segue:

Recrudescem as reclamações no ponto nevrálgico das celebrações dos contratos: alegam os reclamantes

Terem sido surpreendidos em contacto com o prestador com a informação de que o seu contrato foi anteriormente renovado, sem que tenham conhecimento de ter recebido alguma proposta contratual ou de ter consentido na renovação do contrato;

Que o prestador de serviços activou um novo contrato sem que tenha havido assinatura ou confirmação escrita face à proposta apresentada pelo prestador;

Terem sido ‘refidelizados’ mesmo após terem recusado expressamente a adesão à proposta contratual apresentada pelo prestador;

Terem recebido contactos do prestador para a instalação de serviços que não contrataram;

Que o prestador alterou o contrato por iniciativa de outra pessoa (designadamente por familiares);

Terem sido activados aditivos do serviço sem acção intencional, queixando-se da facilidade de contratação destes aditivos, através do equipamento de televisão, muitas vezes feita sem a consciência de quem o faz.

Com efeito, em matéria de celebração dos contratos vai para aí uma enorme “rebaldaria”, passe a expressão. Ou até mais, muito mais que isso!

Que alguém ponha cobro a tantos desvios, a tamanhos atropelos!

9 QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL
www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
Um simples telefonema a enredar ignorantes e, num ápice, contratos como

A operação especial de levantamento da rede aérea dos troleicarros em Coimbra

tenções escritas em documentos municipais, a execução de uma linha turística de eléctricos em Coimbra, nos moldes do que existe em Lisboa, Porto e Sintra, isto para não falar de muitas outras cidades, por esse mundo fora.

Mas, nem o Museu dos Transportes Urbanos de Coimbra, situado na rua da Alegria, reabre, nem temos nenhuma linha de eléctricos, e agora já nem os tróleis temos...

Compreendo que haja mais prioridades, mas já é tempo demais, outras cidades conseguiram, mas Coimbra, que quer ser referência no património não consegue.

Concluo que vai acontecer aos tróleis o mesmo que aconteceu os eléctricos, e com a desculpa do MetroBus, vejo é o retirar, e retirar de centenas de metros de rede de tracção. Coimbra, destrói o que outras cidades preservam e modernizam.

Do lado esquerdo, da fotografia, podemos ver que esta em curso a operação especial de levantamento da rede aérea dos troleicarros.

Ao final de 113 anos, desapareceu em completo silêncio a rede aérea entre a Portagem - Estação Nova.

Há dias, o actual presidente Dr. José Manuel Silva, escrevia exactamente o contrário, e dizia-me que tinha a intenção de manter pelo menos alguns dos tróleis para uso em uma linha turística.

Espero sinceramente estar enganado, mas acho que vai acontecer com os tróleis o mesmo que acontece há décadas com os nossos queridos e já centenários eléctricos, desde 1982 que vejo, inclusive com promessas e in-

Lamento, Coimbra está a andar para trás, a rede de tracção é património da Lusa-Atenas, que importa preservar, manter e modernizar, e não é retirando e destruindo que se resolve, afinal existiu a rede de tracção durante 113 anos...

O que está a ser feito aos eléctricos de Coimbra é indecente, muitas promessas, mas também muito esquecimento, mas agora acrescento, para além dos eléctricos, também os nossos saudosos “pantufas”, os nossos queridos tróleis de Coimbra, que em muitas cidades são preservados e modernizados, no entanto, actualmente a cidade de Coimbra, prefere fechar a rede de tróleis e desmanchar a rede aérea... lamento, não é esse o caminho.

Os eléctricos e os tróleis estão a ser injustamente esquecidos em Coimbra.

QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 10 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

Aberto período de participação do plano de pormenor para a Estação de Coimbra

Oprocedimento de elaboração do Plano de Pormenor da Estação de Coimbra foi aberto, estando também previsto decorrer um período de participação preventiva de 30 dias em torno do mesmo projecto.

A abertura do procedimento foi publicada esta quarta-feira em Diário da República, referindo que o Plano de Pormenor da futura estação ferroviária de Coimbra, situada onde é hoje a gare de Coimbra-B, deverá estar concluído no prazo de dois anos.

Segundo o documento consultado pela agência Lusa, entrará também em vigor, no espaço de cinco dias úteis após a publicação do aviso, um período de participação preventiva de 30 dias, para “formulação de sugestões e apresentação de informações, sobre quaisquer questões que possam ser consideradas no âmbito do procedimento de elaboração do plano”.

A participação pode ser formalizada por escrito e dirigida ao presidente da Câmara de Coimbra, seja através de carta, correio electrónico (geral@cm-coimbra.pt) ou entregue no atendimento ao público daquela autarquia.

O processo está disponível para consulta em https:// www.cm-coimbra.pt/areas/ viver/urbanismo/ordenamento-do-territorio/instrumentos-de-gestao-territorial/planos-de-pormenor-2/ plano-de-pormenor-da-estacao-de-coimbra-procedimento-de-elaboracao.

Em Janeiro foi apresentado o projecto do arquitecto catalão Joan Busquets, que estabelece as bases para o plano de pormenor da nova Estação, que será uma infraestrutura intermodal, numa proposta que repensa também toda a zona envolvente e propõe novas soluções de mobilidade para a cidade.

O estudo urbanístico revisita um plano desenvolvido

em 2010 e será executado no âmbito do projeto da linha de alta velocidade.

Entre os objectivos do plano de pormenor a ser desenvolvido estão criar um pórtico edificado, como referência de entrada na cidade pelo seu lado poente, promover a articulação com estudos como a rectificação do traçado do IC2 e uma nova ponte sobre o Mondego, a possibilidade de extensão do Sistema de Mobilidade do Mondego para norte, ser considerada uma gare intermodal que articule os diferentes modos de transporte, o reforço das continuidades naturais e ambientais existes (tais como o vale de Coselhas e a Mata do Choupal).

Usos complementares associados à gare intermodal e a promoção de acessibilidades adequadas e a sua articulação com infra-estruturas viárias são outros dos objectivos presentes para a elaboração do plano de pormenor.

11 QUARTA-FEIRA,
»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
5 DE ABRIL 2023

As candidaturas ao Orçamento Participativo de Mira, com um valor de 50 mil euros, podem ser submetidas até ao dia 30 de Abril, informou a Câmara Municipal.

Podem participar nesta edição do Orçamento Participativo os residentes, com idade igual ou superior a 18 anos, inscritos nos cadernos eleitorais do concelho. A Câmara Municipal destina 50 mil euros ao projecto vencedor, com o propósito de “fomentar uma sociedade civil mais activa na definição de prioridades governativas”.

A fase para a apresentação de propostas decorre até 30 de Abril, seguindo-se “a análise técnica”, entre 1 e 15 de Maio. A divulgação da lista de projectos está prevista para o período compreendido entre 16 e 31 de Maio.

Já o mês de Junho, de dia 1 a dia 30, será destinado à votação das propostas, seguindo-se, por fim, a apresentação pública dos resultados, que deverá ocorrer até 10 de Julho.

A iniciativa visa contribuir para uma “democracia participativa e aproximar, ainda mais, o poder político e os cidadãos, dando voz às

pessoas, para que participem de forma activa, envolvendo a sociedade nas decisões políticas”, sublinha o presidente da Câmara, Raul Almeida.

A comissão de análise do Orçamento é composta por representantes de todos os partidos com assento na Assembleia Municipal.

Segundo a autarquia, não são permitidas candidaturas que “incidam sobre os recursos privados existentes do proponente”, cujo promotor tenha tido um projecto vencedor na edição anterior ou que a “localidade onde recai a acção da proposta tenha sido intervencionada no âmbito do Orçamento Participativo anterior”.

“Além disso, não serão admitidas propostas que sejam um complemento ou continuidade de um ou mais projectos executados no âmbito de orçamentos participativos anteriores, de acordo com o regulamento”, acrescenta.

Todas as informações sobre a iniciativa podem ser consultadas em https://orcamentoparticipativo.cm-mira.pt/.

QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 12 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
Candidaturas para Orçamento Participativo de Mira decorrem até final de Abril

Câmara da Figueira da Foz vai alienar Paço de Maiorca em hasta pública

OMunicípio da Figueira da Foz vai alienar em hasta pública o Palácio de Maiorca, do século XVIII, com a licitação a iniciar-se nos 982 mil euros.

A informação foi avançada aos jornalistas pelo presidente da Câmara, no final da reunião de hoje, depois de ter revelado ao Executivo municipal que o processo de alienação será votado na próxima sessão autárquica.

Segundo Pedro Santana Lopes, o preço base de licitação de 982 mil euros corresponde, “mais ou menos”, à avaliação efetuada no final do mandato do Executivo anterior.

Um relatório da auditoria ex-

terna ao edifício aponta para uma estimativa de 3,5 milhões de euros para a requalificação do edifício.

O Palácio de Maiorca representa ainda para o Município um encargo de cinco milhões de euros, devido a uma parceria público-privada malsucedida.

Em 2008, o Município aprovou uma parceria público-privada para ali edificar uma unidade hoteleira, a obra acabou abandonada e o processo judicial que se seguiu terminou com o Município da Figueira da Foz a ter de pagar cerca de cinco milhões de euros à massa insolvente da sociedade.

Além disso, está ainda em Tribunal um recurso da Autorida-

de Tributária sobre um milhão de euros de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), que a autarquia ganhou em primeira instância.

“O que é uma dor de alma é aquilo continuar a degradar-se, portanto, quanto mais depressa se vender melhor”, sublinhou, em Janeiro, Santana Lopes, que rejeitou para o Município a repetição de parcerias público-privadas ou sociedades com privados.

O Paço de Maiorca, edifício do século XVIII, foi adquirido para o Município precisamente por Santana Lopes há mais de 20 anos, na sua primeira passagem pela presidência da Câmara da Figueira da Foz.

13 QUARTA-FEIRA,
»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
5 DE ABRIL 2023
QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 14 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

APCOR e ViniPortugal recolhem mais de 7 mil rolhas de cortiça em feira de vinhos

AAssociação Portuguesa de Cortiça (APCOR) e a ViniPortugal recolheram mais de 7 mil rolhas de cortiça, no âmbito de uma acção de sensibilização para a sustentabilidade. A recolha decorreu durante a ProWein, uma das maiores feiras de vinho da Europa, que se realizou na Alemanha, entre os dias 19 e 21 de Março.

Com o mote “Sustain a world of difference”, a participação portuguesa contou com 90 stands, que reuniram mais de 150 produtores nacionais, e que receberam um recipiente para poder recolher as suas rolhas de cortiça durante a feira. Em comunicado, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão, admite que “esta parceria surgiu de forma muito natural. A cortiça tem uma relação muito longa e histórica com o vinho, não só em Portugal como em todo o mundo e tem, também, um papel importantíssimo ao nível da sustentabilidade, pois falamos de um produto natural e amigo do ambiente”. O mesmo responsável sublinha também que “a cortiça e o vinho são, ainda, aliados indissociáveis e muito enraizados na cultura portuguesa. São produtos que prestigiam e elevam o nosso país”.

As mais de 7 mil rolhas vão ser agora reutilizadas, em Portugal, pela designer Irena Übler, que dedica o seu trabalho à reutilização de materiais como a cortiça, dando vida a diferentes objectos decorativos. O secretário-geral da APCOR, João Rui Ferreira, afirma que “a

cortiça é 100% natural, renovável e reciclável, destacando-se, por isso, como a opção mais sustentável para uma garrafa de vinho. A possibilidade de nos aliarmos à ViniPortugal e juntar estes dois produtos que acrescentam valor ao nosso país e que elevam a sua imagem no panorama internacional é, sem dúvida, fundamental”. Acrescenta ainda que “a cortiça é um paradigma do que é um modelo de economia circular e um excelente exemplo disso é podermos utilizar as rolhas recolhidas nesta acção para criar uma peça de design que vai representar Portugal em Milão”.

A peça que Irena Übler vai criar com as rolhas vai integrar o projecto “PRIMA”, um laboratório experimental que se foca “na transformação de materiais “resíduos” na vertente design de produto”. A sua apresentação vai realizar-se na exposição Isola Design, na Milan Design Week, entre 18 e 23 de Abril.

15 QUARTA-FEIRA,
»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
5 DE ABRIL 2023
Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Jogadores da Académica distribuem convites na Baixa de Coimbra

Aequipa de futebol da Académica vai estar amanhã, dia 6 de Abril, na Baixa de Coimbra, para distribuir convites para o jogo do próximo sábado contra o Caldas Sport Clube. A partir das 16h30, os jogadores vão percorrer a pé o trajecto entre o Largo da Portagem e a Praça 8 de Maio, terminando junto à igreja de Santa Cruz às 17h30.

Durante o percurso, dois

atletas da equipa vão realizar conferências de imprensa para falar sobre o jogo e sobre a preparação da equipa. Esta iniciativa é uma forma de aproximar a equipa dos adeptos e de promover o jogo, que está marcado para as 19h00 do próximo sábado.

Na sexta-feira, dia 7 de Abril, será realizada a habitual conferência de imprensa do treinador Tiago Couti-

nho, no auditório do Estádio Cidade de Coimbra, pelas 17h00. Será uma oportunidade para o treinador falar sobre a estratégia da equipa para o jogo e para responder às perguntas dos jornalistas. Não perca a oportunidade de encontrar os jogadores da Académica amanhã na Baixa de Coimbra e de garantir o seu convite para o jogo do próximo sábado contra o Caldas Sport Clube.

QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 16 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

Polícia Municipal de Coimbra retira das ruas 68 viaturas abandonadas

APolícia Municipal de Coimbra tirou das ruas do concelho 68 viaturas abandonadas, no período de 16 de Março até dia 5 de Abril, segundo informação do comando.

“Apesar deste esforço dos serviços municipais, há ainda uma grande quantidade de viaturas abandonadas para remover”, refere a Câmara de Coimbra.

Acrescenta-se, ainda, que, de acordo com o edital 18/2023, de 1 de Fevereiro de 2023, se encontram nas oficinas da Câmara Municipal de Coimbra cerca de 50 viaturas não reclamadas, ou dadas como abandonadas

pelos proprietários.

Tendo em conta que há ainda uma grande quantidade de viaturas abandonadas por remover, a Câmara refere que a Polícia Municipal “vai continuar a trabalhar arduamente nesta recolha, contribuindo para um melhor ordenamento do espaço público”.

Por sua vez, estão cerca de 50 viaturas dadas como abandonadas nas oficinas municipais. As viaturas não reclamadas encontram-se em vários espaços municipais, devidamente protegidos, e como os veículos não foram reclamados/levantados ou foram abandonados por vontade dos respetivos proprietários,

podem, de acordo com a legislação em vigor, ser alienados pelo Município, por concurso público, ou em hasta pública.

A Polícia Municipal de Coimbra tem vindo a responder às situações de abandono viaturas, referenciadas nas acções de fiscalização dos agentes, ou nas reclamações dos munícipes que, ao longos os anos, têm reportado à Câmara um número crescente de casos. No ano passado, por exemplo, através dos vários canais de reclamações disponíveis foram reportados mais de 40 casos de possível abandono de veículos.

17
»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023

Legião da Boa Vontade distribui 50 cabazes de apoio a famílias de Coimbra

OCentro Social da Legião da Boa Vontade (LBV) esteve esta quarta-feira (5) em Coimbra a apoiar 50 famílias com a distribuição de cabazes alimentares e bens essenciais.

A instituição reuniu alguns produtos alimentares e kits de higiene, com base na acção “Páscoa, Solidariedade para todos”, de forma a proporcionar mais alegria para quem mais precisa nesta quadra festiva.

Este ano a entidade aumentou o apoio mensal de 300 famílias mensais, a nível nacional, para 500.

“As histórias de vida e as situações que as pessoas estão a vivenciar neste momento mostram uma grande vulnerabilidade e sem este reforço estas famílias passariam mais dificuldades devido à situação

que estamos a viver”, revelou Susana Veiga, assistente social da LBV.

A responsável pela entrega dos cabazes afirmou que cada vez há mais pedidos de ajuda e que a nível nacional há cerca de dois a três novos elementos por dia.

“Devido a esta crise que estamos a passar e ao aumento da inflação, as famílias têm vindo a ter maior dificuldade em corresponder a toda esta dinâmica”, adiantou Susana Veiga, destacando ainda que a pessoas em desemprego, com doença, falta de retaguarda familiar, emprego precário são também algumas das características das famílias apoiadas pela LBV.

Os cabazes distribuídos são caracterizados por T1 (até dois elementos na família) e T2 (três ou mais elementos), sen-

do que os bens alimentares são à base de arroz, massa, cereais, feijão, óleo, azeite, entre outros.

Alda Costa é uma beneficiária deste apoio e admite que é uma ajuda muito boa. “Este cabaz é muito importante porque eu não consigo trabalho, não tenho hipóteses de comprar certas coisas e tenho despesas com luz, gás e água. Vivo com a minha filha e só agora é que ela vai começar a trabalhar. Já cá venho há muitos anos e todos me têm ajudado bastante e como podem. Eu não tenho ajuda de mais lado nenhum. Só conto com a ajuda da Legião da Boa Vontade”, disse.

Também Cristina Cruz conta com o apoio da LBV e já há três anos que recebe estes cabazes. “A vida está como está, tenho problemas de saúde, e não tenho recursos. Este cabaz é uma boa ajuda, tive o meu pai acamado e eles aqui foram um grande apoio. Agradeço o bem que fizeram e têm feito”.

A LBV tem feito um esforço para atender cada vez mais famílias em dificuldades, mas a ajuda não se limita apenas ao período da Páscoa, sendo uma acção contínua durante todo o ano. O Programa Um Passo em Frente, desenvolvido pela LBV, tem como objectivo ajudar as famílias que enfrentam diversas carências.

QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 18 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

Oficinas de Primavera, no Porto, promovem actividades na floresta para os mais novos

Até quinta-feira (6), realizam-se, na cidade do Porto, as Oficinas Sazonais de Primavera, uma iniciativa que promove o contacto com a natureza por parte dos mais novos. O evento decorre nos Centros de Educação para a Sustentabilidade (CE.ES) do Núcleo Rural do Parque da Cidade e nos Jardins do Palácio de Cristal.

“Durante quatro dias, nas férias escolares da Páscoa, os mais novos terão a oportunidade de se transformarem em pequenos exploradores”, lê-se na página oficial do município. A autarquia explica que “em grupo, vão partir à descoberta da natureza: observar, de perto,

as transformações da fauna e flora dos parques urbanos, as mudanças das folhas das árvores, das suas raízes, das suas flores. Nesta aventura vão ter ainda a oportunidade de ver, de perto, alguns dos animais, que habitam os jardins da cidade”.

As actividades inseridas na iniciativa são dirigidas a crianças dos seis aos nove anos, no caso dos CE.ES, e a crianças dos 10 aos 12 anos nos Jardins do Palácio de Cristal. O município não tem dúvidas de que este projecto permitirá “criar memórias e servir de inspiração para fazer pequenas interpretações e representações artísticas da natureza”.

As Oficinas Sazonais de Primavera estão a funcionar até quinta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 16h30.

19 QUARTA-FEIRA,
DE
»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf
5
ABRIL 2023
Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)
QUARTA-FEIRA, 5 DE ABRIL 2023 20 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D, Eiras | 3020-430 Coimbra | Tel. 239 497 750 Mail mediacentro.grupo@gmail.com | radioregionaldocentro@gmail.com www.radiofadodecoimbra.pt Director: Lino Vinhal FADOdeCOIMBRA RÁDIO

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.