

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL
C U R S O D E A R Q U I


CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
C A M I L A L U Í S A F R A N C E T T O
PROFESSOR ORIENTADOR: CICERO PIMENTEL CORREA
PROFESSOR COORDENADOR: MILTON ROBERTO KELLER


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UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL
C U R S O D E A R Q U I


CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
C A M I L A L U Í S A F R A N C E T T O
PROFESSOR ORIENTADOR: CICERO PIMENTEL CORREA
PROFESSOR COORDENADOR: MILTON ROBERTO KELLER


1. Tema/ 9
1 1 Introdução
1 2 Justificativa
2. Fundamentação teórica e histórica/ 10
2.1. Os Centros de Atenção Psicossocial
2 2 Contexto histórico global
2 3 Contexto histórico nacional
2.4. Contexto atual
3. Terreno/ 12
3 1 Localização
3 2 Análise do entorno
3.3. Condicionantes ambientais
3 4 Levantamento da situação existente
4. Proposta arquitetônica/ 16
4 1 Diretrizes, setores e ambientes
4 2 Programa de necessidades e pré-dimensionamento
4.3. Contabilização das áreas gerais
4 4 Organograma
4 5 Fluxograma
5. Referências projetuais/ 24
5 1 Análise contextual
5 2 Referências tipológicas
5 3 Referências arquitetônicas
6 Lançamento arquitetônico preliminar/ 36
6.1. Zoneamento de usos
6.2. Composição
7. Legislação/ 38
7 1 Código Civil Brasileiro
7.2. Código de Obras de Venâncio Aires
7.3. NBR 9050 - Acessibilidade
7 4 Regulamento técnico Anvisa
7 5 NBR 9077 - Saídas de emergência
8. Referências bibliográficas/ 42
‘Nove em cada dez* pessoas que sofrem problemas de saúde mental enfrentam estigma e discriminação em todos os aspectos de sua vida. É inaceitável que nos dias atuais esse preconceito ainda exista, especialmente quando percebe-se que a maioria dos outros problemas de saúde são abordados com compaixão.’




Changing your mind can change people’s lives.

INTRODUÇÃO
O presente trabalho obje va a construção de uma fundamentação teóricaqueseráabaseparaacriaçãodeumapropostaarquitetônicaem nível de anteprojeto para um Centro de Atenção Psicossocial de nível II, que se caracteriza como um instrumento não apenas de tratamento àqueles que sofrem de transtornos mentais, mas também de promoção doconvíviosocialentreospacientes,suasfamíliaseacomunidadelocal. Este será inserido no município de Venâncio Aires, podendo também prestar atendimento a cidades vizinhas que necessitem, como por exemploPassodoSobrado,ValeVerdeeMatoLeitão.
O Centro de Atenção Psicossocial irá possuir espaços aptos à promoção do bem-estar sico, mental e emocional de seus usuários, proporcionando a esses as circunstâncias dignas de segurança, higiene, conforto e privacidade, e em harmonia às condições ecológicas e ambientaisdomeioemqueestaráinserido.Opresenteestudocons tuise como o embasamento para a criação de uma solução arquitetônica que atenda a esses requisitos e proporcione espaços adequados e de qualidadeparaotratamentodostranstornosmentais.
A arquitetura é o espaço do habitar humano, é nela que ocorrem as a vidades e as relações humanas. Como admiradora da arquitetura e entendedora de sua importância, compreendo que o sucesso ou o fracasso desses Centros pode depender do modo como os espaços se relacionamentresiecomosseususuários.
JUSTIFICATIVA
A escolha do tema proposto par u principalmente do contexto pessoal, do interesse par cular sobre psicologia e psiquiatria. Uma experiência pessoal no confronto aos problemas psicológicos atraiu ainda mais a minha atenção para o tema, ampliando a minha curiosidade em compreender o assunto e a sua relevância, e despertando em mim a vontade e a disposição em buscar proporcionar esse serviço de forma qualita vaatravésdoprincipalmeioquepoderiaseroferecidopelomeu conhecimento:aarquitetura.
A proposta de concepção de um novo espaço para o CAPS de Venâncio Aires teve em vista também a carência de espaços adequados e a ausência de qualidade espacial existentes no edi cio onde o Centro funcionaatualmente.Olocaltambémcarecedediversosespaços sicos que são exigências mínimas do Ministério da Saúde para uma unidade nível II, como áreas de acolhimento para os pacientes e seus familiares, salasdeatendimentoindividualizado,quartoscomacomodaçõesparao acolhimentonoturnoeáreaexternadeconvivência.
A inserção de um novo Centro de Atenção Psicossocial permi rá o acessodapopulaçãoaumambientedequalidadeparaoatendimentoà saúde mental, obje vando um espaço aberto e comunitário a fim de promoveracidadaniaeosdireitosdetodos,colaborandoparaaquebra do preconceito e da cultura existentes em relação àqueles que sofrem detranstornosmentais.
OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais,cujaseveridadee/oupersistênciajus fiquemsuapermanência num disposi vo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotordevida.
O obje vo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência,realizandooacompanhamentoclínicoeareinserçãosocial dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Por possibilitar que seus pacientes voltem para casa todos os dias, os CAPS evitam a quebra dos laços sociais e familiares, fator muito comum em internações de longa duração. Desse modo, é um serviço criado para ser subs tu vo às internaçõesemhospitaispsiquiátricos.
Esses centros funcionam como serviços de atendimento diário, oferecendotrêsmodalidadesdetratamento:intensivo,semi-intensivoe não-intensivo O trabalho é realizado através de uma equipe mul disciplinar composta por psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, médicos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, educadores ar s cos e sicos; e são oferecidas diversas a vidades terapêu cas: psicoterapia individual e em grupos, oficinas terapêu cas, acompanhamento psiquiátrico, visitas domiciliares, a vidades de orientaçãoeinclusãodafamíliaea vidadescomunitárias.
OsCAPSsecons tuem,então,numaampliaçãotantonaintensidadedos cuidados aos portadores de transtornos mentais quanto de sua diversidade, incluindo as especificidades de sua clientela e da cidade ou localondeestãoinseridos(RIBEIRO,2004).
As modalidades de CAPS são diferenciadas pela Portaria 366 de 2002, que caracterizam CAPS I, II e III de acordo com o território de abrangência, número de pacientes atendidos, dimensões da equipe e horário de funcionamento; CAPS AD (álcool e drogas) para atendimento de pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substânciaspsicoa vas;eCAPSi(infan l)paraatendimentosacriançase adolescentes.
A seguir encontra-se uma relação de alguns dos transtornos mentais e comportamentais atendidos em uma unidade CAPS II, de acordo com a Classificação Esta s ca Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde - CID 10, da Organização Mundial de Saúde (OMS):
F20 - F29: Esquizofrenia, transtornos esquizotópicos e transtornos delirantes;
F30 - F39: Transtornos de humor (afe vo) - transtorno bipolar e depressão,porexemplo;
F40 - F48: Transtornos neuró cos, transtornos relacionados com estresseetrantornossomatórios;
F50 - F59: Síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicaseafatores sicos;
F60-F69:Trantornosdapersonalidadeedocomportamentoadulto; F70-F79:Retardomental; F80-F89:Transtornosdodesenvolvimentopsicológico.
CONTEXTO HISTÓRICO GLOBAL
Apolí cadesaúdementalnahistóriadahumanidadefez-sepresentede diversasformasantesdesetornarumtemaessencialmentemédicoede extrema importância O preconceito em relação aos que sofrem transtornos mentais dominou a sociedade humana por muitos séculos. Considerados marginais por não se enquadrarem nos preceitos morais vigentes e até mesmo torturados por crença à possessão demoníaca durante a Idade Média, a segregação e o confinamento dessas pessoas foi, durante muitos anos, a estratégia da como solução para esse po de problema: o hospício original não nha como prá ca a aplicação de qualquer espécie de tratamento, seu grande obje vo era proporcionar um espaço des nado à reclusão e enclausuramento de todos que, por diversas causas, encontravam-se às margens da sociedade, sendo esses mendigos, leprosos, aleijados, loucos e todos aqueles que fossem necessáriosocultarporseremvistoscomoameaçaàordemsocial.
No final do século XVIII, embalado pela onda iluminista e racionalista, a subje vidade do louco passou a ser reconhecida como perda parcial da natureza humana e passou-se a acreditar que era possível devolver a este a sua racionalidade. Foi neste período que os loucos enclausurados passaram a ser separados do grande grupo de excluídos para cons tuírem en dade clínica e objeto da Psiquiatria. A ins tuição psiquiátrica aliou-se então ao Estado, oferecendo base cien fica para a consolidação de que o louco não estava em estado mental para gerir decisões e seria tratado mesmo sem a sua aprovação. Considerado causador das perturbações e distúrbios sociais, este deveria então ser isolado do convívio com a sociedade em en dades manicomiais, o que trouxedanosparaaassistênciapsiquiátricaqueperduramatéosdiasde hoje.
Foi apenas a par r da Segunda Guerra Mundial que surgiram movimentos de polí ca an manicomial, sendo esse período pósSegunda Guerra decisivo para a construção de alterna vas assistenciais que marcariam a psiquiatria contemporânea e criariam métodos referenciais para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. A Guerra trouxe um númerogigantescodehomensjovensque veramdanospsicológicos,o que gerou uma superlotação nos hospitais psiquiátricos; bem como a faltademão-de-obraparaotrabalho.Dessemodo,oshospitaisdaépoca não conseguiramo cumprir sua função de recuperação dos pacientes e surgiram então as primeiras experiências socioterápicas no tratamento dos transtornos mentais Dentre estas, as principais foram a ComunidadeTerapêu canaInglaterra,aPsiquiatriadeSetornaFrançae aPsiquiatriaPreven vaComunitárianosEstadosUnidos.
O principal obje vo da Comunidade Terapêu ca Inglesa era a transformação do ambiente e tratamento do hospital psiquiátrico pela terapia ocupacional: surgia a reabilitação dos doentes mentais através do trabalho e da socialização por meio de a vidades grupais e de maior par cipação do paciente em seu próprio tratamento. A Psiquiatria de Setor Francesa nha o propósito de estruturar um serviço público por meio da criação de equipes mul -profissionais (psiquiatra, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros), que se responsabilizariam por uma determinadaáreageográficacomapropostaderealizaremotratamento das doenças mentais junto à comunidade A Psiquiatria de Setor procurou romper com a estrutura alienante dos hospitais psiquiátricos, bem como evitar a segregação e o isolamento do doente. A Psiquiatria Preven va Comunitária dos EUA surgiu nos anos 70 como um cruzamento da Psiquiatria de Setor e da Comunidade Tterapêu ca,
aliada à crença da prevenção. Acreditava-se que as doenças mentais podiam ser prevenidas se detectadas precocemente e que, se estas significassem desvio e marginalidade, poder-se-ia assim prevenir e erradicar os males da sociedade. Passaram, então, à iden ficação de pessoas potencialmente doentes, indo às ruas e às casas para iden ficar aqueles que, por seu es lo de vida e hábitos, pudessem ser “suspeitos” de desenvolver doença mental e devessem ser conduzidos ao tratamentoespecializado.Essaformadeatençãoàsaúdementaltornouse referência para a América La na através da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), nas décadasde70e80(RIBEIRO,2004).
CONTEXTO ATUAL
CONTEXTO HISTÓRICO NACIONAL
No Brasil, a Psiquiatria surgiu numa época onde a higiene pública era um dos fatores mais importantes para o crescimento, segurança e embelezamento das cidades. Dentro dessa polí ca chamada Higienista, criou-se o primeiro hospital psiquiátrico do país, o Hospício Pedro II, no Rio de Janeiro, em 1852. Essa polí ca de isolamento em hospitais psiquiátricos perdurou no país até o final da década de 1970, quando iniciou-se o movimento an manicomial no país influenciado pelas alterações mundiais do período pós-guerra e inspirado pelas experiênciassocioterápicasdaPsiquiatriadaInglaterra,FrançaeEstados Unidos.
Podem ser destacados três momentos na trajetória da reforma psiquiátrica brasileira a par r de então. Em um primeiro momento, que decorreu no contexto dos úl mos anos do regime militar brasileiro na década de 70, quando o afrouxamento da censura fez emergir insa sfações e aumentar a par cipação polí ca dos cidadãos, que passaram a ques onar a estrutura e a organização do poder, as polí cas sociais e econômicas e as condições de vida e trabalho. Foram criados nesse período o Movimento da Renovação Médica (REME), o Centro BrasileirodeEstudosdeSaúde(CEBES)eoMovimentodeTrabalhadores em Saúde Mental (MTSM). Estes nham como obje vo discu r e organizar a polí ca no setor da saúde e criaram as bases para a reforma psiquiátrica no Brasil, denunciando a corrupção, a falta de recursos, a negligência,aviolênciaeatorturapresentenoshospitaispsiquiátricos.
Em um segundo momento, nos primeiros anos da década de 80, a reforma psiquiátrica passou a ser incorporada como polí ca pública e criaram-se os ambulatórios como alterna va à internação em hospitais psiquiátricos.
Um terceiro momento, que teve início na segunda metade da década de 80, pode ser chamado como a trajetória da desins tucionalização, onde foi ins tuído o lema “Por uma Sociedade sem Manicômios” e estabelecida uma nova polí ca para a saúde mental, com alterações não apenas nas ins tuições psiquiátricas, mas também na cultura, no co diano e nas mentalidades. O obje vo passou a ser subs tuir uma saúde mental centrada no hospital por outra sustentada em disposi vos diversificados, abertos e de natureza comunitária e territorial. Foi nesse momento que surgiram os CAPS, como serviços de saúde subs tu vos à internaçãopsiquiátrica.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças e transtornos mentais afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, cerca de 23 milhões de pessoas passam por tais problemas, sendo ao menos 5 milhões destes em níveis de moderado a grave. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, apesar de a polí ca de saúde mental priorizar as doenças mais graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar, as mais comuns estão ligadas à depressão e a transtornos de ansiedade. De acordo com o úl mo relatório“SaúdeMentalemDados”,divulgadopeloMinistériodaSaúde em 2015, existem cerca de 2 200 CAPS em todo o território nacional, com uma média de 0,86 unidade a cada 100 mil habitantes, sendo que noestadodoRioGrandedoSulessamédiaéde1,32/100milhab.Ainda de acordo com esse mesmo relatório, já passam de R$ 900 milhões o inves mento federal para os Centros de Atenção Psicossocial, o qual varia de acordo com cada po de estabelecimento, podendo ser de R$ 500milaR$1milhão.
Gráfico1-Evoluçãodoinves mentofinanceirofederalnosCAPS(Brasildez2002adez/14) NÚMERO DE CAPS INVESTIMENTO DE RECURSO FEDERAL EM CAPS
Fonte: Ministério da Saúde. SAS/DAPES. Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Saúde Mental em Dados - 12, Ano 10, nº12, Outubro de 2015
UmadasprincipaisaçõespreconizadaspelaReformaAn manicomialfoi a ex nção dos manicômios e a sua devida subs tuição por novas modalidades de atendimento, como o CAPS, a qual confirmou-se apenas no ano de 2001 com a aprovação da Lei Federal 10 216. Nesse ano exis am mais de 53 mil leitos psiquiátricos, e atualmente esse número encontra-se em 23 mil leitos, o que simboliza uma mudança significa vanarecentepolí cadesaúdementalbrasileira,mastambém indica a necessidade de fortalecer e avançar na expansão dessas novas modalidadesdeatendimento.
Gráfico 2- Série histórica da expansão dos CAPS (Brasil, dez/1998 a dez/2014):














O município de Venâncio Aires, no qual propõe-se a nova edificação do CAPS,localiza-senoestadodoRioGrandedoSul,naregiãodoValedoRio Pardo,a130kmdacapitalPortoAlegre;etemcomoimportantescidades vizinhas os municípios de Santa Cruz do Sul e Lajeado. Os acessos principais à cidade ocorrem pelas rodovias RSC 287, no lado sul, e RSC 453,àleste.
O sí o escolhido para a implantação do novo Centro de Atenção Psicossocial encontra-se na área central do município, próximo aos principais pontos de referência da cidade, como a praça central e a Catedral São Sebas ão Már r A escolha do terreno deve-se principalmente ao fato deste localizar-se próximo às principais unidades de saúde do município: além de situar-se a apenas duas quadras do hospital, a área tem no seu entorno imediato o posto de saúde municipal, a unidade de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o Corpo de Bombeiros e a Associação de Pais e AmigosdosExcepcionais(APAE).
Por estar localizado em uma área central da cidade, o terreno é de fácil acesso e mobilidade, outra caracterís ca importante para a escolha do local. As suas vias circundantes, as ruas Jacob Becker e Félix da Cunha, são vias de corredores de ônibus, e três pontos de ônibus situam-se exatamente em torno do terreno A acessibilidade por meio de transporte público consiste em um elemento de grande significância no contextodoprojeto,umavezquegrandepartedospacientes/familiares fazem uso desse meio deste transporte para chegarem à unidade do CAPS.
Bairro Centro
ZC 1 - Zona Comercial 1
Taxa de Ocupação
Taxa de Permeabilidade
Índice de Aproveitamento
SERVIÇO MÓVEL
ACESSO PRINCIPAL




Diagrama de usos do entorno Escala 1:2500 Mapa do lote. Fonte:
Bairro Centro
ZC 1 - Zona Comercial 1:
Usos permitidos:
Comercial I, II, III
Uso comunitário III
Serviços I e II
Depósito I
Industrial I
Habitacional II
Usos proibidos:
Comercial IV
Depósito II e III
Industrial II e III
Habitacional III
CAPS: Uso Comunitário B: ambulatório, posto de saúde, pronto-socorro
Portanto, uso permitido
Afastamento frontal:
Comércio no alinhamento; Residencial (uni e multi familiar): 4 metros
Afastamento lateral:
A partir do 5º pavimento (inclusive o 5º): recuo obrigatório de 1,00 metro em ambas as laterais.
Garagens: De acordo com o Plano Diretor:
Estacionamento coberto ou descoberto, mínimo de 3 vagas para área de até 600,00 m²
Acima de 600,00 m²: 01 vaga para cada 150,00 m² de área construída.

Com apenas um metro de desnível, a declividade dentro do terreno apresenta-se de modomuitosuave,quaseplana,devidoàgrandeextensãodaárea.Oterrenositua-se napartemaisbaixadatopografiaemrelaçãoàssuasimediações,comatopografiaem aclive para ambos os lados do terreno, mantendo-se plana apenas para o lado Norte. Dentro do terreno existem algumas árvores na vas, de pequeno e médio porte, principalmentenocentrodaárea.Algumasdestasoferecemcertorisco,umavezque já são árvores velhas e, portanto, permite-se assim a re rada das mesmas, e propõese a remoção e o replan o das demais se caso necessário ao projeto arquitetônico. No entorno do terreno quase não há vegetação existente no passeio público, o que deixaemabertoumapropostadearborizaçãourbanaparaaárea.





























Iluminação pública


RUA JACOB BECKER
Ponto de ônibus
Placa de iden ficação das vias
Iluminação pública
Ponto de ônibus
















Iluminação pública
Telefone público

Ponto de ônibus
Iluminação pública


Iluminação pública
Iluminação pública

Placa de sinalização de trânsito
Iluminação pública
SETORES E AMBIENTES
SegundoaPortarian.º336/GMde19defevereirode2002doMinistério da Saúde, uma unidade CAPS II deve funcionar das 8:00 às 18:00 horas, em 02 (dois) turnos, durante os cinco dias úteis da semana, podendo comportarumterceiroturnofuncionandoatéàs21:00horas.
A assistência prestada ao paciente no CAPS II inclui a vidades de atendimento individual, atendimento em grupos, atendimento em oficinas terapêu cas/ ocupacionais executadas por profissional de nível superior ou nível médio; visitas domiciliares; atendimento à família; a vidades comunitárias enfocando a integração do doente mental na comunidade e sua inserção familiar e social; distribuição de refeição diária (uma refeição para pacientes assis dos em um turno (4 horas) e duasrefeiçõesparaaquelesassis dosemdoisturnos(8horas).
AequipetécnicamínimaparaatuaçãonoCAPSII,paraoatendimentode 30 pacientes por turno, e máximo de 45 pacientes em regime intensivo (acompanhamento diário), deve ser composta de, no mínimo, 1 médico psiquiatra;1enfermeirocomformaçãoemsaúdemental;4profissionais de nível superior (psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêu co) e 6 profissionais de nível médio (técnico e/ou auxiliar de enfermagem,técnicoadministra vo,técnicoeducacionaleartesão).
Segundo o manual “Orientações para elaboração de projetos de construção, reforma e ampliação de CAPS e de UA”, de 2015, do Ministério da Saúde, uma unidade CAPS II deve possuir, no mínimo, um quarto cole vo com acomodações individuais para 2 pessoas com banheiro con guo, para o acolhimento noturno dos pacientes quando necessário.
CálculodapopulaçãodademandafuturadeatendimentonoCAPS:
Para a realização do pré-dimensionamento das áreas a serem adotadas no programa de necessidades, definiu-se como base o atendimento do CAPS para uma população es mada em 50 anos, de modo que esse comporteademandafutura.Paraadefiniçãodessapopulação,par u-se de uma es ma va realizada sobre o a população atual do município (70179 habitantes em 2017) e o seu rela vo percentual de pacientes atendidos atualmente no CAPS (8,3% total e 2,45% a vos), em relação à população do úl mo senso (65946 habitantes em 2010) e o es mado aumento do número de pacientes com base na percentagem correspondente destes em relação à população (aumento de 327 no númerototaldepacientesede117nonúmerodepacientesa vos).
O es mado aumento no número de pacientes em 7 anos serviu como base para a mul plicação destes percentuais em um es mado aumento em 50 anos, o que resultaria em um total de 7080 pacientes atendidos e 2520pacientesa vosmensais(126pacientespordia).
Com base nos dados apresentados previamente, na população da demandafuturaes madaeemacordocomoRegulamentoTécnicopara planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos sicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, de 2002 da Agência NacionaldeVigilânciaSanitária(ANVISA),definiu-seosquadrosdeáreas mínimas e programa de necessidades para a unidade CAPS II, apresentadosnaspáginasseguintesàdescriçãodossetoreseambientes daconcepçãoarquitetônica.
A proposta arquitetônica foi disposta em nove diferentes setores: setor público,administra vo,deatendimentoaospacientes,deinternação,de uso comum, de terapias ocupacionais, de serviços, de áreas externas e áreastécnicas,apresentadosaseguir:
Hall de entrada: Área coberta de relação imediata com o exterior por ondeocorreoacessoàedificação.
Recepção: Espaçodes nadoafazeroprimeiroatendimentoàqueleque acessaaedificação,responderperguntasgerais,direcionarospacientes/ familiares/ visitantes a outros profissionais ou a outras áreas da edificação, bem como fazer o registro da entrada e saída dos pacientes, agendar atendimentos, organizar os históricos clínicos, entre outras a vidades.
Sala de Espera/ Espaço de acolhimento: local onde acontece o primeiro contato do usuário e/ou seus familiares/acompanhantes à unidade. Trata-se de um espaço acessível, acolhedor, com sofás, poltronas, cadeiras para comportar as pessoas que chegam à unidade e esperam poratendimentoouporvisita.
Saladesegurança:espaçodes nadoparaapermanênciadefuncionário aexerceravigilânciaesegurançadaedificação.
Sala administra va/ Diretoria: Escritório des nado à coordenação e administração do CAPS, para uso do (a) coordenador/ diretor (a) do mesmo.
Secretaria: Escritório des nado a situar os serviços administra vos gerais do CAPS, desempenhando a vidades de gestão diária relacionadas à administração, organização e/ou expediente dos funcionários.
Tesouraria e Recursos Humanos: Escritório do setor responsável pela administraçãofinanceiradoCAPS,administrandoofluxodecaixa,contas a receber e a pagar, captação e aplicação de recursos financeiros, entre outras a vidades Também administram-se as responsabilidades referentes à admissão de funcionários, como a contratação de novos profissionaisouoseudesligamento.
Saladereuniões:Salaparareuniõesdeequipe,reuniõesdeprojetoscom usuários e familiares, reuniões intersetoriais com pessoas externas à unidade, supervisão clínico-ins tucional, ações de educação permanenteetc.,comespaçopararetroprojeção.
Arquivo/ Prontuários: Sala com armário e/ou arquivos onde ficam armazenadososprontuáriosdospacientes.
Almoxarifado:Espaçoparaarmazenamentodemateriaisnecessários.
Copa/ refeitório: Espaço des nado para os funcionários do setor administra voprepararemerealizaremrefeiçõeselanches.
Salas de atendimento individualizado: Espaço des nado ao acolhimento, consultas, entrevistas, terapias e orientações ao paciente. Um espaço acolhedor que garanta privacidade para o paciente e seus familiares, quando for o caso, nos atendimentos realizados pelo profissionalterapeuta.
Salas de terapia em grupo/ a vidades cole vas:Espaço para atendimentos em grupos e para o desenvolvimento de prá cas corporais, expressivas e comunica vas; um dos espaços para a realização de ações de reabilitação psicossocial e de fortalecimento do protagonismo de usuários e de familiares; ações de suporte social e comunitárias; reuniões com familiares etc Espaço que contemple a vidades para várias pessoas de forma cole va. É importante que a disposição dos móveis seja flexível permi ndo a formação de rodas, minigrupos, fileiras, espaço livre etc. Poderá contar com equipamentos de projeção, TV, DVD, armário para recursos terapêu cos, pia para higienização das mãos e manipulação de materiais diversos. Algumas salas poderão contar também com um espaço anexo que sirva de depósitoeguardademateriais.
Consultórios médicos: Três salas para consultas de médico clínico-geral, psiquiatra e neurologista, para acompanhar o quadro clínico e psiquiátrico dos pacientes, fazer diagnós cos, prescrever exames e medicamentoseauxiliarosdemaisespecialistasinformando-ossobreas condições do paciente, entre outras a vidades relacionadas à saúde do mesmo.Éimportantequeassalascontenhampiasparahigienizaçãodas mãos, macas e balanças disponíveis para as avaliações médicas. É importante que nessas salas, principalmente no consultório psiquiátrico, o espaço seja agradável e confortável para que o paciente sesintaaconcheganteedispostoadiscu rsobreosseusproblemas.
Salanutricionista:EspaçodetrabalhoparaanutricionistadoCentro,que elabora planos alimentares para os pacientes, individualmente ou em grupos,comoasrefeiçõesdiáriasqueospacientesdevemreceber
Farmácia: Espaço clima zado des nado a programar, receber, estocar, preparar, controlar e distribuir medicamentos ou afins. É interessante que a porta seja do po guichê, possibilitando assim maior interação entre os profissionais que estão na sala e os usuários e os familiares. A farmácia des na-se ao armazenamento e à liberação de medicamentos exclusivamenteparausuáriosemacompanhamentonoCAPS.
Salademedicação:Salades nadaàaplicaçãodemedicamentos.Espaço com bancada para preparo de medicação, espaço para ministrar medicação oral e endovenosa, pia e armários para armazenamento de medicamentos dispensados no dia. É interessante que a porta seja do po guichê, possibilitando assim maior interação entre os profissionais que estão na sala, os usuários e os familiares. É desejável que seja próximoaopostodeenfermagem.
Saladeesterilização:ACentraldeMaterialeEsterilização(CME)éaárea responsável pela limpeza e processamento de ar gos e instrumentos médico-hospitalares.Nesseespaçorealizam-seocontrolequan ta voe qualita vo, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares.
Quarto cole vo para internação, com banheiro con guo: Consiste em um quarto cole vo com acomodações individuais para o acolhimento noturnocomduascamasebanheirocon guo:todososCAPSdevemter ao menos um quarto com duas camas e banheiro para atender usuários que necessitem de atenção durante 24 horas. Pelo menos um dos quartos com banheiro deverá ser adaptado para pessoas com deficiência. Cada quarto, projetado para duas pessoas, deve ser um espaço acolhedor e expressar a perspec va de hospitalidade; deve ter armários individuais para que os usuários possam guardar seus objetos deusopessoal.
Quarto de plantão, com banheiro con guo: Sala des nada à permanência e repouso dos profissionais médicos responsáveis pelo cuidado dos pacientes internados no Centro, que requerem atenção con nua 24 horas. O ambiente deve possuir uma cama para descanso, cadeiras confortáveis e armários individuais para que os profissionais possamguardarseusobjetosdeusopessoal.
Posto de enfermagem: Espaço de trabalho da equipe técnica de enfermagem para execução de a vidades técnicas específicas e administra vas relacionadas às internações, com bancada, pia, armários, mesa com computador e equipamentos médicos. É desejável queselocalizepróximoaosquartosdeinternação.
USOCOMUM
Espaço interno de convivência/ Salas de estar: Áreas de encontro de pacientes, familiares e profissionais do CAPS, assim como de visitantes, profissionais ou pessoas das ins tuições do território, que promovam a circulação de pessoas, a troca de experiência, bate-papos, realização de saraus e outros momentos culturais. Devem ser ambientes atra vos e aprazíveis que permitam encontros informais. São também áreas de estar e descanso para os pacientes que estão em internação e também paraaquelesemconsultasmédicasouterapêu cas.
Refeitório:oCAPSdevetercapacidadeparaoferecerrefeiçõesdiáriasde acordo com o projeto terapêu co singular de cada usuário. O refeitório deverá permanecer aberto durante todo o dia, não sendo para uso exclusivo no horário das refeições Preferencialmente, com mesas pequenas ordenadas e organizadas de forma a propiciar um local adequadoeagradávelparaasrefeiçõescomomomentosdeconvivência edetrocas.
Sala de jogos/ a vidades recrea vas: Sala com mobiliários flexíveis que permitem a organização do espaço para a vidades diversas de recreação, diver mento e relaxamento mental e sico, com a formação de grupos e espaços livres. São pra cadas nesse espaço brincadeiras e jogos que desenvolvem as habilidades de equilíbrio, agilidade, rapidez, atenção, confiança, coordenação, memória, controle, observação, reflexo, entre tantas outras. Essas a vidades desenvolvem a paciência e acrescentam bons hábitos como dividir, conviver com o próximo e sociabilizar, prá cas extremamente importantes para aqueles que atendemaocentrodereabilitaçãopsicossocial.
Atelier de música: Espaço des nado ao aprendizado de instrumentos musicais e/ou apreciação da música como forma de reabilitação e a vidadesdedança.
Atelier de artes: Espaço des nado às a vidades de arte e artesanato, como pinturas, esculturas, confecção de bijuterias, rendas, crochês, trabalhoscompapel,madeira,tecidos,entreoutras.Éinteressantequea disposição dos móveis seja flexível permi ndo a formação de rodas, minigrupos, fileiras e espaços livres. Pode contar com um espaço anexo quesirvadedepósitoeguardademateriais.
Oficina de reciclagem: Sala des nada aos trabalhos com materiais reciclados. No CAPS de Venâncio Aires, essa oficina é de extrema importânciaparaoCentroeseususuários,poiséaúnicaoficinageradora de renda: os trabalhos confeccionados pelos pacientes são vendidos na cidade e essa renda é conver da na realização de passeios e viagens, entreoutrasa vidadesexternas.
Sala de leitura e contos: Ambiente onde são realizadas a vidades voltadas à leitura e narração de histórias, envolvendo tanto pacientes quanto seus familiares. Podem ser associadas prá cas teatrais e de expressão corporal, ins gando a liberdade de expressão, imaginação e cria vidade dos pacientes. Para isso, é importante que seja um espaço delayoutflexível,permi ndoaformaçãoderodas,grupos,fileiras,etc.
Sala para a vidades sicas: Espaço des nado a a vidades sicas em grupo, como aulas de Educação Física, sessões de fisioterapia, ginás ca, yoga,pilates,entreoutras.
Sala dos terapeutas: Ambiente des nado ao uso dos terapeutas, professores e oficineiros do CAPS, para a organização de seu material pessoalerealizaçãodereuniões.
Almoxarifado: Espaço com prateleiras e/ou armários para armazenamentodemateriaisnecessários.
Sala de u lidades: Des nada à guarda dos materiais e das roupas u lizadas na assistência aos usuários do serviço, além de guarda temporáriaderesíduos.
Copa funcionários médicos e terapeutas: Espaço des nado para os funcionários médicos, terapeutas e professores prepararem e realizaremrefeiçõeselanches.
Sanitários/ Ves ários dos médicos e terapeutas: Ambiente com lavatórios, pias, chuveiros e armários ves ários para os funcionários e profissionaisdaequipemédicaeterapeutasdoCentro.
Copa funcionários de serviço: Espaço des nado para os funcionários de serviçoprepararemerealizaremrefeiçõeselanches.
Sanitários/ Ves ários dos funcionários de serviço: Ambiente com lavatórios, pias, chuveiros e armários ves ários para os funcionários de serviçodoCentro.
Área externa ar-condicionado: Área externa e arejada des nada à instalação das unidades externas de ar-condicionado ou unidade Chiller desistemadear-condicionadocentral.
Abrigo externo de resíduos comuns: Área coberta para descarte de lixo domés co.
Abrigo GLP (gás liquefeito de petróleo): Espaço des nado ao abrigo de reservatóriosdegás.
SETORDESERVIÇOS/APOIO
Cozinhadorefeitório:Espaçoparapreparo,cozimentoemanipulaçãode alimentos, contendo pias, bancadas, fogão, refrigerador e armários. Além do espaço de preparo, a cozinha será composta de ambientes para higienização, depósito de man mentos e depósito de utensílios de cozinha.
Área de serviços/ Lavanderia: Ambiente des nado à limpeza dos materiais e das roupas u lizadas pelos funcionários e médicos na assistência aos pacientes, e também das roupas dos pacientes em internação. Deverá ter tanque de lavagem, lavadora de roupas e espaço parasecagem.
Rouparia: Espaço pequeno, com armário ou recipientes que separem as roupas limpas das sujas. Não será usado para descarte de material contaminado. Este ambiente pode estar conjugado com o depósito de material de limpeza. Pode ser subs tuído por armários exclusivos ou carrosroupeiros.
Depósito de material de limpeza: Sala des nada à guarda de aparelhos, utensíliosemateriaisdelimpeza,dotadodetanquedelavagem.
Medidores de água e luz: Espaço externo des nado à instalação dos hidrômetrosemedidoresdeluz.
Caldeiras:Áreades nadoàscaldeirasparaoaquecimentodaágua.
Área externa para embarque e desembarque: Espaço externo coberto suficienteparaentradaesaídadeautomóveiseambulâncias.
Estacionamentos Público e de Serviço: Área externa com vagas de estacionamento para no mínimo 2 ambulâncias, veículos de funcionários, integrantes do corpo médico, pacientes e familiares e visitantes.
Áreaexternadeconvivência:Áreaaberta,decirculaçãodepessoas,com espaços para ações cole vas (reuniões, oficinas, ações culturais e comunitáriasetc.)eindividuais(descanso,leitura),ousimplesmenteum espaço arejado no qual os usuários e/ou os familiares possam compar lhar momentos em grupo ou sozinhos, projetado como espaço deconviver
PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO
AMBIENTE USUÁRIOS
Hall de entrada
EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
Pacientes, familiares, visitantes Área coberta 30 Recepção 2 funcionários recepcionistas 1 balcão, 2 cadeiras, 2 computadores, armários/ arquivos 12,00
Sala de espera/ acolhimento
Pacientes, familiares, visitantes (20 pessoas)
Poltronas, sofás, mesas de apoio, televisão 30,00
Sala de segurança 1 vigilante 1 mesa, 1 cadeira, 1 computadores 4,00
Sanitários públicos fem Público feminino (10) 3 bacias, 3 lavatórios 5,00
Sanitários públicos masc Público masculino (10) 2 bacias, 2 lavatórios, 1 mictório 4,00 Sanitário público acessível (10%) fem/ masc Público feminino/ masc acessível (2) 2 bacias, 2 lavatórios 6,40
SETOR ADMINISTRATIVO
AMBIENTE USUÁRIOS
EQUIPAMENTOS MÍNIMOS ÁREA
Sala administrativa/ Diretoria 1 diretor 1 mesa, 3 cadeiras, 1 computador, 1 mesa para reuniões, armários 12,00
Secretaria 3 funcionários
Financeiro e RH 2 funcionários
3 mesas, 3 computadores, 6 cadeiras, armários/ arquivo
2 mesas, 6 cadeiras, 2 computadores, 1 mesa para reuniões, armários
Sala de reuniões 10 funcionários 1 mesa grande, 10 cadeiras, 1 retroprojetor
Arquivo/ Prontuários funcionários Armários tipo arquivo 4,00
Almoxarifado funcionários Prateleiras e armários
Copa/ refeitório 9 funcionários
Armários, 1 pia, 1 refrigerador, mesas e/ou bancada, 5 cadeiras, poltronas 6,00
Sanitários feminino Funcionários fem (4) 2 bacias, 2 lavatórios
Sanitários masculino Funcionários masc (4) 1 bacia, 1 lavatório
AMBIENTE USUÁRIOS
Salas de terapia individual (mínimo 3)
Salas de terapia em grupo (mínimo 2)
SETOR DE ATENDIMENTO PACIENTES
1 terapeuta, 1 paciente ou paciente e familiares
1 ou mais terapeutas, 10 pacientes e familiares
EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
1 mesa, 1 computador, 3 cadeiras, 1 armário, sofás e/ou poltronas 9,00 m² cada: 30,00 m²
10 cadeiras, mesas, sofás, poltronas, equipamentos audiovisuais, armários 22,00 m² cada: 50,00 m² total
Depósito salas coletivas Pacientes e funcionários Armários 9,00
Consultório médico 1 médico, 1 paciente e/ou familiares 1 mesa, 3 cadeiras, 1 computador 1 armário, 1 maca, 1 balança, 1 pia 9,00
Consultório psiquiátrico 1 psiquiatra, 1 paciente e/ou familiares
Consultório neurologista 1 neurologista, 1 paciente e/ou familiares
1 mesa, 3 cadeiras, 1 armário, 1 computador, sofás e/ou poltronas 9,00
1 mesa, 3 cadeiras, 1 computador, 1 armário, 1 maca, 1 balança, 1 pia 9,00
Sala nutricionista 1 nutricionista, 1 paciente e/ou familiares 1 mesa, 3 cadeiras, 1 computador, armários, 1 balança 9,00
Farmácia Funcionários 1 mesa ou bancada, 1 cadeira, 1 computador, armários, pia, 9,00
Sala de medicação Funcionários médicos, 2 pacientes 1 mesa, 1 cadeira, 1 computador, armários, pia, 2 poltronas, televisão 6,00
Sala de esterilização Funcionários 1 bancada, 1 armário, 1 pia 8,00
Sanitários pacientes/ público feminino
Sanitários pacientes/ público masculino
Sanitários pacientes/ público masc/fem acessível (10%)
Pacientes, familiares e visitantes feminino (20) 5 bacias, 5 lavatórios 9,00
Pacientes, familiares e visitantes masculino (20)
Pacientes, familiares e visitantes feminino ou masculino (3)
4 bacias, 4 lavatórios, 2 mictórios 8,00
2 bacias, 2 lavatórios (fem) 1 bacia, 1 lavatório (masc) 9,60
AMBIENTE USUÁRIOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS ÁREA (m²)
Quarto coletivo para internação (leito)
2 pacientes
2 camas, 2 armários, sofás e/ou poltronas 12,00
Banheiro leito 1 paciente 1 bacia, 1 lavatório, 1 chuveiro 3,00
Banheiro acessível leito 1 paciente 1 bacia, 1 lavatório, 1 chuveiro 4,50
Posto de enfermagem 1 enfermeiro 1 mesa, 1 cadeira, 1 computador, 1 pia, armários, equipamentos médicos 6,00
Quarto de plantão 1 funcionário médico 1 cama, cadeiras, sofás e/ou poltronas, armários 9,00
Sanitário quarto plantão fem/ masc 1 funcionário médico 1 bacia, 1 lavatório 3,00
AMBIENTE USUÁRIOS
Salas de estar/ área interna de convivência
Refeitório
Sanitários público feminino
Sanitários público masculino
Sanitários público masc/fem acessível (10%)
Pacientes, acompanhantes, familiares e visitantes
100 pessoas
Pacientes, terapeutas, familiares e visitantes feminino (20)
Pacientes, terapeutas, familiares e visitantes masculino (20)
Pacientes, terapeutas familiares e visitantes feminino ou masculino (2)
EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
Sofás, poltronas, mesas de apoio
Mesas e cadeiras
5 bacias, 5 lavatórios
4 bacias, 4 lavatórios, 2 mictórios
2 bacias, 2 lavatórios (fem) 1 bacia, 1 lavatório (masc)
Sala de jogos/ atividades recreativas
Atelier de música
20 pacientes, oficineiro/ professor/ fisioterapeuta Mesas, cadeiras, armários e prateleiras
20 pacientes, oficineiro/ professor 10 cadeiras, mesas de apoio, equipamentos audiovisuais, instrumentos musicais
Atelier de artes 20 pacientes, oficineiro/ professor 10 cadeiras, mesas prateleiras, armários, bancada com pia.
Depósito Pacientes, oficineiro/ professor Prateleiras e armários 4,00
Oficina de reciclagem 20 pacientes, oficineiro Mesas, cadeiras, prateleiras, armários, bancada com pia 45,00
Depósito
Funcionários e pacientes
Prateleiras e armários 4,00
Sala de leitura/ contos 20 pacientes, oficineiro Cadeiras, poltronas e mesas de apoio 45,00
Biblioteca Pacientes, oficineiro
Sala para atividades físicas 20 pacientes, oficineiro/ professor/ fisioterapeuta
Depósito
Sala dos terapeutas/ oficineiros
Sanitários público feminino
Sanitários público masculino
Sanitários público acessível feminino
Sanitários público acessível masculino
Prateleiras, estantes, sofás e/ou poltronas 20,00
Aparelhos e equipamentos de Educação Física e ginástica, colchonetes, armários, mesas de apoio 45,00
Funcionários e pacientes Prateleiras e armários 4,00
Profissionais das terapias ocupacionais
Pacientes, oficineiros e professores feminino (24)
Mesa para reuniões, mesas de apoio, cadeiras, computares, armários 16,00
5 bacias, 5 lavatórios
Pacientes, oficineiros e professores masculino (22) 4 bacias, 4 lavatórios, 2 mictórios 8,00
Pacientes, oficineiros e professores feminino (3) 2 bacias, 2 lavatórios
Pacientes, oficineiros e professores masculino (3) 2 bacias, 2 lavatórios
Área externa ar-condicionado Funcionários
ÁREAS
Em torno de 30 unidades/ ou 1 unidade Chiller para sistema central 10,00 m²
Abrigo externo de resíduos comuns Funcionários Contêineres de coleta seletiva 2,00
Abrigo de gás Funcionários
Medidores água e luz Funcionários
Infra-estrutura Funcionários
Área para caldeiras Funcionários
Reservatórios de gás 1,00
Hidrômetros e medidores de luz 1,00
Reservatórios de água superior, inferior e de incêndio, cisterna, casa de bombas/ máquinas
Caldeiras para aquecimento da água 50,00
AMBIENTE
Cozinha do refeitório
Funcionários e pacientes Área para recepção de alimentos, armazenagem, preparo, cocção, lavagem, balcão de distribuição: Bancadas, fogão, pia, refrigerador, armários
Despensa para a cozinha Funcionários
Sanitário feminino funcionários da cozinha Funcionários
Sanitário masculino funcionários da cozinha Funcionários
Área de serviços/ Lavanderia Funcionários
Rouparia Funcionários
Depósito de material de limpeza Funcionários
Almoxarifado
Sala de utilidades
Copa/ Refeitório dos funcionários médicos e terapeutas
Sanitários/ Vestiários feminino para os funcionários médicos
Sanitários/ Vestiários masculino para os funcionários médicos
Sanitários/ Vestiários fem/masc funcionários médicos acessível
Copa/ Refeitório dos funcionários serviço
Sanitários/ Vestiários feminino para os funcionários serviço
Sanitários/ Vestiários masculino para os funcionários serviço
Sanitários/ Vestiários fem/masc funcionários serviço acessível
Funcionários médicos e terapeutas (10)
Funcionários médicos e terapeutas feminino (5)
Funcionários médicos e terapeutas masculino (5)
e prateleiras
bacia, 1 lavatório
Máquinas de lavar/ secar roupas, taque, área para secagem
roupeiros
e armários, 1 tanque
Armários, pia, refrigerador, mesas, cadeiras, poltronas 6,00
Funcionários médicos e terapeutas fem/ masc acessível (1) 1 bacia, 1 lavatório, 1 chuveiro
Funcionários serviço (10) Armários, pia, refrigerador, mesas, cadeiras, poltronas 6,00
Funcionários serviço feminino (5) 1 bacia, 1 lavatório, 1 chuveiro
Funcionários serviço (5) 1 bacia, 1 lavatório, 1 chuveiro 4,00
Funcionários serviço fem/ masc acessível (1) 1 bacia, 1 lavatório, 1 chuveiro 5,00
Área externa para embarque/desembarque
Estacionamento Público
Estacionamento Funcionários/ Serviço
Funcionários, equipe médica, pacientes, familiares e visitantes
Pacientes, familiares e visitantes
Funcionários, equipe médica, pacientes, familiares e visitantes
Área externa de convivência Funcionários, equipe médica, pacientes, familiares e visitantes
Área externa para atividades físicas
Funcionários/ professores/ oficineiros/ fisioterapeuta e pacientes e familiares
Estrutura de cobertura
20 vagas veículos, 10 vagas motos, 10 vagas bicicletas, 2 vagas ambulâncias
20 vagas veículos
Bancos, mesas de apoio e demais equipamentos urbanos
Equipamentos de ginástica, bancos
AREA TOTAL: 1 220,00 m²
ORGANOGRAMA
Setor de Terapias Ocupacionais A: 348,00 m²
SALA TERAPEUTAS
SANITÁRIOS
SALA DE RECREAÇÃO
ATELIER MÚSICA
DEPÓSITO ATELIER DE ARTES
SALA ATIVIDADES FÍSICAS DEPÓSITO
DEPÓSITO
OFICINA DE RECICLAGEM
BIBLIOTECA OFICINA DE LEITURA/ CONTOS
Serviços/ Apoio - A: 130,00 m²
CIRCULAÇÃO DE SERVIÇOS/ APOIO S ANIT ÁRIO
CIRCULAÇÃO INTERNAÇÃO
SALA ESTERILIZAÇÃO
Setor Público A: 91,40 m²
SETORES:
SANITÁRIOS COZINHA DE SPENS A
SALAS ESTAR REFEITÓRIO
Uso Comum A: 196,60 m²
SALA DE ESPERA ÁREA EXTERNA CONVIVÊNCIA
HALL INTERNO
HALL EXTERNO S ANIT ÁRIOS
ESTACIONAMENTO PÚBLICO
ACESSO PÚBLICO CIR CULA ÇÃ O TERAPIAS OCUP A CIONAIS
ATENDIMENTO PÚBLICO
ADMINISTRAÇÃO
SERVIÇOS/ APOIO USO COMUM
ÁREA TÉCNICA INTERNAÇÃO TERAPIAS OCUPACIONAIS
SALA MEDICAÇÃO
SANITÁRIOS
NUTRICIONISTA
CONSULTÓRIOS MÉDICOS CIR CULA ÇÃ O A TENDIMENT O
2 SALAS TERAPIA INDIVIDUAL DEPÓSITO
Setor Internação A: 38,00 m²
3 SALAS TERAPIA EM GRUPO
FARMÁCIA VIGILÂNCIA RE CEPÇÃ O AR QUIV O/ PR ONTU ÁRIOS CIR CULA ÇÃ O SER VIÇ
Setor Administra vo A: 90,80 m²
DIRETORIA
SECRETARIA
FINANCEIRO/ RH
SALA REUNIÕES
ALMOXARIFADO
COPA
SANITÁRIOS
Setor Atendimento A: 176,60 m²
SALA UTILIDADES
ALMOXARIFADO
DEPÓSITO DE MATERIAL LIMPEZA
ROUPARIA
LAVANDERIA
VESTIÁRIOS FUNC. MÉDICOS/ TERAPEUTAS COPAS FUNCION.
VESTIÁRIOS FUNC. SERVIÇO
HALL EXTERNO
ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS
RESERVATÓRIOS E CISTERNA CIR CULA ÇÃ O SER VIÇ OS/ APOIO
ACESSO FUNCIONÁRIOS ADMINISTRAÇÃO/ FUNCIONÁRIOS DA SAÚDE
CIR C. ÁRE A TÉ CNICA AR CONICIONADO
CALDEIRAS
Área Técnica A: 164,00 m²
ÁREA EXTERNA SERVIÇOS GLP RESÍDUOS
ACESSO SERVIÇOS
FLUXOGRAMA
DEPÓSITO DEPÓSITO DEPÓSITO BIBLIOTECA
ÁREA EXTERNA CONVIVÊNCIA
SALA TERAPEUTAS
SANITÁRIOS
SALA DE RECREAÇÃO
ATELIER MÚSICA
ATELIER DE ARTES
SALA ATIVIDADES FÍSICAS
OFICINA DE RECICLAGEM
OFICINA DE LEITURA/ CONTOS
HALL INTERNO
HALL EXTERNO S ANIT ÁRIOS
ESTACIONAMENTO PÚBLICO
ACESSO PÚBLICO/ PACIENTES
FLUXOS:
PÚBLICO
PACIENTES
FUNCIONÁRIOS MÉDICOS/ TERAPEUTAS
FUNCIONÁRIOS ADMINISTRAÇÃO
FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS
COZINHA DE SPENS A S ANIT ÁRIO
SALA ESTERILIZAÇÃO
SALA MEDICAÇÃO
SANITÁRIOS
SALAS ESTAR REFEITÓRIO
SALA DE ESPERA
VIGILÂNCIA RE CEPÇÃ O AR QUIV O/ PR ONTU ÁRIOS
CONSULTÓRIOS MÉDICOS
2 SALAS TERAPIA INDIVIDUAL
3 SALAS TERAPIA EM GRUPO
NUTRICIONISTA SANITÁRIOS FARMÁCIA
DIRETORIA
SECRETARIA
FINANCEIRO/ RH
SALA REUNIÕES
ALMOXARIFADO
COPA SANITÁRIOS
DEPÓSITO
SALA UTILIDADES
ALMOXARIFADO
DEPÓSITO DE MATERIAL LIMPEZA
ROUPARIA
LAVANDERIA
VESTIÁRIOS FUNC. MÉDICOS/ TERAPEUTAS COPAS FUNCION.
VESTIÁRIOS FUNC. SERVIÇO
HALL EXTERNO
ESTACIONAMENTO FUNCIONÁRIOS
ACESSO FUNCIONÁRIOS ADMINISTRAÇÃO/ FUNCIONÁRIOS MÉDICOS E TERAPEUTAS
AR CONICIONADO
RESERVATÓRIOS E CISTERNA
CALDEIRAS
ÁREA EXTERNA SERVIÇOS GLP RESÍDUOS
ACESSO SERVIÇOS
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
CAPS II VENÂNCIO AIRES
O Centro de Atenção Psicossocial de Venâncio Aires enquadra-se no Nível II devido à abrangência populacional do município (70 mil habitantes) e realiza o acolhimento a pacientes com transtornos mentais,visandoes mularasuaintegraçãofamiliaresocial,oferecendo atendimento médico, psiquiátrico, psicológico, neurológico, com a realizaçãodeoficinasegruposterapêu cos.
De acordo com a enfermeira geral e coordenadora do Centro, Regina Marmi , com que ve a oportunidade de uma visita guiada no local, 5800 pacientes já passaram pelo local, tendo recebido algum po de tratamento ou atendimento, sendo esses considerados pacientes passivos. Além desses, 1700 pacientes comparecem mensalmente para consultas e tratamentos, estes considerados pacientes a vos. Além disso,aunidadetambémrecebepacientesdecidadesvizinhas-Passodo Sobrado, Vale Verde e Mato Leitão- para o atendimento psiquiátrico desses. Regina também afirma que é esporádica a necessidade de internação de pacientes, dada que a função dos CAPS é justamente a de subs tuir as internações. Quando se faz necessária, a internação dos pacientesocorrenohospitalmunicipal.
É importante destacar que a unidade des na-se somente ao tratamento depacientesadultoscomtranstornosmentais:oatendimentoacrianças e adolescentes, bem como o atendimento a dependentes químicos e alcoólicos são disponibilizados em diferentes unidades de CAPS- CAPSi e CAPSAD,respec vamente.
Atualmenteoedi cioqueabrigaoCAPSdeVenâncioAireslocaliza-seno centro da cidade, nas esquinas das ruas Reinaldo Schmaedcke e Visconde do Rio Branco. Possui uma boa localização em relação aos principaispontosdesaúdedacidade,estandoaoladodoPostodeSaúde CentraledaFarmáciaPopulardomunicípioeatrêsquadrasdoHospital. Por localizar-se no centro da cidade, o acesso ao local torna-se fácil pela











proximidade aos pontos de ônibus e táxi. As vias circundantes são de tráfego medianamente intenso, contudo, não apresentam estrutura urbana adequada des nada aos pedestres, como faixas de segurança, traffic calming ou semáforos para a travessia segura destes. O acesso de veículos torna-se di cil pois o local não possui nenhum espaço de estacionamento, sendo necessária a parada dos veículos nas vias circundantes,oquedificultaotráfegolocal.
De acordo com a coordenadora Regina, atualmente a equipe do CAPS é composta por uma enfermeira, um técnico em enfermagem, uma terapeuta ocupacional, dois assistentes sociais, dois psicólogos, um psiquiatra, um neurologista, um clínico geral, um fisioterapeuta e uma nutricionista, além dos recepcionistas que também trabalham na área administra va e os oficineiros: professores de Educação Física, de Música,ArtesanatoeContos.
De acordo com o Ministério da Saúde, uma unidade CAPS Nível II deve apresentar uma equipe mínima de um médico psiquiatra; um enfermeiro com formação em saúde mental; 4 profissionais de nível superior (psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, educador sico ou outro profissional necessário ao projeto terapêu co) e 6 profissionais de nível médio (entre as seguintes categorias: técnico e/ou auxiliar de Enfermagem, técnico administra vo, técnico educacionaleartesão).
Pode-se assim dizer que o CAPS de Venâncio Aires possui em sua equipe um número sa sfatório de profissionais para o atendimento dos seus pacientesdeacordocomasuaabrangênciapopulacional.
Entretanto, a edificação não atende aos requisitos mínimos de espaços sicos e condições ambientais requeridas pelo Ministério de Saúde, de modo que essa equipe profissional não possui os espaços adequados paraarealizaçãodoseutrabalho,bemcomoospacientesnãorecebemo devidoacolhimentoquelhesénecessário.
Logo à entrada da edificação, encontra-se um pequeno espaço para a recepção dos pacientes, o qual, em minha percepção, tratava-se de um espaço muito pequeno e pouco confortável, onde também pude perceber a presença de um guarda para a segurança do local, sentado em meio aos pacientes em espera pois não dispunha de um espaço próprio para o seu trabalho. Atrás do balcão de recepção, encontra-se



uma pequena sala administra va, com mesas e caixas arquivos em um espaçoacanhadoedificultosovisívelatravésdovidrodarecepção.
Apar rdessepequenoespaçoderecepção,aunidadedivide-seemduas áreas dis ntas: um espaço mais reservado onde encontram-se três consultórios médicos e a sala da coordenadora, e um outro espaço aberta para a circulação a par r da recepção onde encontram-se espaçoscomunscomoassalasdeterapiaemgrupo,asaladeoficinasde artesanato e música, o refeitório e a cozinha, e os sanitários para os pacientesetambémparaosfuncionários.
É visível uma certa desorganização na distribuição dos ambientes, uma vez que alguns espaços e a vidades se misturam e os fluxos de funcionários e pacientes se esbarram Todos os ambientes são percep velmente pequenos e insuficientes para as suas a vidades, ressaltado ainda pelo fato da inexistência de qualquer depósito de materiais, sejam estes para o artesanato ou para a ginás ca. Todos os materiais são man dos dentro das próprias salas, deixando os espaços ainda menores e desorganizados. Além disso, por haver um número insuficiente de espaços sicos, diferentes a vidades se mesclam em um mesmo ambiente: na mesma sala onde são realizadas as terapias ocupacionais em grupo, também realiza-se a a vidade de contos e leituraseéondetambémselocalizaumapequenabiblioteca.Nasalade áudio e vídeo, também são realizadas pequenas palestras, a vidades sicas e recrea vas, fisioterapia e oficinas de música e dança, onde materiais de ginás ca misturam-se a equipamentos eletrônicos e de acompanhamentomédico,comobalanças.
A par r desse ambiente recrea vo tem-se o acesso ao pá o externo. Foi este o ponto que mais deteve a minha atenção. O pá o é extremamente pequenoeimpossibilitaqualquerprá caaoarlivre,alémdainexistência de qualquer paisagismo ou qualquer po de contato com a natureza: a par r do pequeno gramado já encontra-se a cerca de divisa da edificação, e o espaço vizinho consiste em uma área seca para estacionamento. Ao lado da sala de áudio e vídeo encontra-se um espaço para o refeitório e uma pequena cozinha. De acordo com a coordenadora, diversos pacientes em tratamento intensivo se fazem presentes no CAPS diariamente e passam o dia no local, de modo que este disponibiliza refeições como café da manhã, almoço e lanches para essespacientes.
O espaço do refeitório também é u lizado como uma área de convivência e de celebrações de pequenas festas que acontecem no Centro.Oedi ciotambémapresentaumacarênciaenormeemrelaçãoà acessibilidade: os ambientes pequenos são de di cil uso para cadeirantes e é visível a falta de planejamento dos espaços para a u lizaçãodosmesmos.
Em relação às exigências do Ministério da Saúde para os espaços sicos mínimos de uma unidade CAPS II, são muitos os ambientes ausentes na unidade de Venâncio Aires. Dentre eles, podem ser citadas áreas de
extremaimportânciacomoumespaçodeacolhimentoparaospacientes eseusfamiliares,salasdeatendimentoindividualizado,farmácia,salade aplicaçãodemedicamentos,quartoscomacomodaçõesindividuaispara o acolhimento noturno, quarto de plantão, áreas de serviço e depósito para material de limpeza, rouparia, área externa para resíduos, área externaparaembarqueedesembarqueeáreaexternadeconvivência.
Durante a minha visita guiada pelo Centro, a coordenadora Regina Marmi tambémcitouanecessidadedeumespaçopróprioparaoCAPS onde possa ser realizada a oficina de Reciclagem. De acordo com ela, essaoficinaéumprogramadeextremaimportânciaparaoCentropoisé a única oficina geradora de renda: os trabalhos confeccionados pelos pacientessãovendidosnacidadeeessarendaéconver danarealização de passeios e viagens, entre outras a vidades. De acordo com ela, essa oficinaatualmente funcionaem umespaçoalugadoem outraedificação dacidade.



CENTRO DE REABILITAÇÃO SOCIAL ALICANTE OTXOTORENA ARQUITECTOS
LocalizadonacidadedeSanJuandeAlicante,naEspanha,estecentrode reabilitação psicossocial faz parte complexo socioassistencial Doctor Esquerdo d’Alacant, e atende pessoas com graves transtornos mentais através da realização de a vidades diárias, além de oferecer espaço residencialparapacientescomtranstornosmentaisquenãonecessitam dehospitalização.
Em suas imediações, encontram-se importantes edi cios ins tucionais voltados à saúde, como a Faculdade de Medicina de Alicante, o Ins tuto deNeurociênciaseoHospitalUniversitário.
O complexo situa-se em uma área afastada do centro da cidade, porém nãoisolada.AsviasquelevamatéoCentrosãofreewaysquepermitemo acesso rápido ao local. A via de acesso principal, contudo, consiste em umaviasecundáriaedemenorfluxo,oquepermitemaiortranquilidade aos usuários do edi cio uma vez que este faz bastante contato com a via através da sua extensa fachada de plano horizontal e super cie envidraçada.Ogranderecuoexistenteentreoedi cioearua,bemcomo a diferença de nível da edificação em relação ao terreno reforçam a privacidadedosusuários.
O projeto divide-se em três setores dis ntos: residência para pessoas com transtornos mentais que não necessitam de hospitalização; um Centro de Reabilitação e Integração Social (CRIS) com a vidades
N
e Localização/ Fonte: Google Earth


Via de acesso





diversas, e um Centro Diurno para estadia durante o dia e a vidades diárias. Os diagramas abaixo demonstram essa setorização nas plantas baixas:
Centro de Reabilitação e Integração Social e Centro Diurno
Térreo Residência
Subsolo
Estacionamento e Serviços





A edificação se organiza funcionalmente em um único volume em forma de paralelepípedo, contendo dois diferentes níveis- um subsolo e o pavimento térreo- eumaáreatécnicanoterraço,emumaáreatotalde16657,00m².
No pavimento térreo estão organizadas todas as a vidades de atendimento aos pacientes e também de serviços e administração, através da disposição de diversos poços de luz que funcionam como pá os internos permi ndo a iluminaçãonaturalparatodososambientes.
A entrada principal acontece por meio de uma longa rampa que dá acesso a umgrandehalldeentrada,comoserviçoderecepçãoeáreadeespera.
A par r desse hall de recepção, tem-se dois setores dis ntos dispostos um para cada lado do hall, este funcionando como um núcleo central para organização dos fluxos. À direita desse ambiente encontram-se salas de terapia individual e em grupo, bem como espaços de estar e recrea vos e espaços para a vidades sicas, funcionando como o CRIS e Centro Diurno, comcapacidadedeatenderaté25pacientesdiariamente.Nooutrosen do, encontram-se os leitos residenciais, com capacidade para até 50 pessoas, com diversas salas para a vidades sicas e de entretenimento e de atendimentoemgrupoeindividual.
No subsolo encontram-se apenas as áreas para estacionamento e áreas de serviço, além de ves ários para os funcionários. Aos fundos da edificação encontra-se um grande pá o para a vidades externas, bem como quadras deesportes,comoépossívelverificarnaimplantação.Afachadaquesevolta para esse pá o se interrompe por uma série de paineis ver cais que funcionam como brises, protegendo a edificação da exposição solar e do calor


Hall de entrada/
Recepção/ Espera
Circulação Ver cal
Poços de luz
Salas de estar de uso comum
Salas de estar fechadas
Sanitários de uso comum
Salas de terapia em grupo/ palestras
Salas de terapia/ atendimento individual
Sala de reuniões
Sala para a vidades recrea vas
Salas para a vidades sicas/ Academia
Refeitório/ Copa
Leitos compar lhados
Leitos individuais
Depósito/ Serviços
Acesso veículos
Estacionamento
Serviços
Sanitários/ Ves ários para os funcionários
Circulação Ver cal
Poços de luz
Acesso público
Acesso serviços
Ambientes não iden ficados
HUBER STAUDT ARQUITETOS
O Centro Psiquiátrico da cidade de Friedrichshafen, na Alemanha, está integrado ao campus do Hospital de Friedrichshafen, localizado em uma área rural distante do centro da cidade. Envolto por densa vegetação na va e campos de plantação, os bairros mais próximos ao campus consistem em bairros residenciais. Uma via de maior fluxo conecta o campus e estes bairros à cidade. Esta localização do edi cio favorece a tranquilidade e in midade para o seus ambientes, e o contato com a naturezaparaosseususuários.
Além disso, por estar localizado dentro do campus do hospital, possui fácil acesso à qualificada infra-estrutura oferecida pelas ins tuições de saúde ali localizadas. O projeto para o Centro Psiquiátrico foi a proposta vencedoradeumconcursorealizadoem2007paraintegrarocampusdo hospital, cujo edi cio original fora construído na década de 60. Nesse contexto, os arquitetos optaram por uma construção em concreto aparente e madeira sem tratamento, em referência à construção tradicionaldolocal.
O centro oferece tratamento para pessoas adultas com transtornos mentais, inclusive idosos, onde a relação entre o paciente e sua família e ambientedetrabalhoéman da,prestandoserviçosdereabilitaçãoede apoiosocialcomocomplementonecessárioaostratamentosmédicos. Os serviços prestados no centro são de terapia individual e em grupo, formação metacogni va, terapia ocupacional, oficinas de música, arte, terapia de cozinhar, terapia com ro com arco, a vidades sicas com terapia do movimento e técnicas de relaxamento, terapia assis da com animais, psicoeducação, tratamento farmacológico e eletroconvulsoterapia(ECT).
Para o atendimento desses serviços, o centro possui salas de tamanho diferenciadasparaasdiferentesa vidades,amplosespaçosdecozinhae refeitório para as oficinas de gastronomia, estações de rótulo aberto faculta vos com dormitórios em um total de 45 leitos, enfermarias e salas de eletroconvulsoterapia, para que os pacientes com necessidade desse tratamento não sejam descolados ao hospital. O edi cio em forma de U rodeia um espaçoso jardim com um belo tratamento paisagís coparacontatoseaplicaçõesterapêu cas.





Um amplo corredor envidraçado emoldura a visão generosa da paisagem ondulada e ajuda a enfa zar a inclinação natural, mesmo dentro do pá o coberto. O centro pode ser facilmente percebido na paisagem ao mesmo tempo em que permite vistas pitorescas desde o seu interior Grandes salas de terapia com acesso direto ao jardim dos pacientes estão dispostas na planta do térreo para aproveitar as possibilidadesdeiluminaçãonaturalaolongodaencosta.
O reves mento ver cal, composto por perfis de madeira sem tratamento confere ao edi cio, através de sua transparência, uma aparência aberta e arejada. Estes estão relacionados com amplos decks de madeira acessíveis aos lounges localizados no pá o central, onde encontram-secanteirostáteiseplantasaromá cas.
No piso térreo são duas enfermarias de psiquiatria, com dormitórios individuaisecompar lhados.Nessepavimentotambémsituam-seáreas paraosfuncionários,comocopa,refeitórios,sanitárioseves ários,bem como áreas de serviço e administração da edificação, e salas de reunião. Essas áreas de serviço distribuem-se em duas barras laterais, uma logoà entrada principal, e outra aos fundos da edificação, com um acesso individualpróprioparaosserviços.
Já no segundo pavimento distribuem-se salas para a vidades diversas, como oficinas em grupo de música, arte, gastronomia e terapias. Terraços externos permitem as visuais do pá o central no térreo para estes ambientes. Alguns dormitórios compar lhados também estão nessepavimento,sempreassociadoscomumasaladeenfermaria.
As coberturas da edificação são compostas por telhados verdes, pois exis aapreocupaçãocomavisualdosocupantesdasdemaisedificações do campus do hospital, uma vez que estes são bem mais altos que o centro psiquiátrico e localizam-se no seu entorno imediato, deixando completamenteexpostaaestruturadasuacobertura.
Nessas coberturas verdes distribuem-se uma série de sha s para a iluminação zenital dos ambientes do segundo pavimento, com acesso paramanutençãoatravésdeterraços.



Diagrama de usos do pavimento térreo:

Acesso público
Acesso serviços
Acesso veículos
Circulação Ver cal
P assar ela/ Corr edor en vidr aç ado

Hall de entrada
Sala de espera
Recepção

Salas de terapia/ atendimento individual
Dormitórios individuais
Dormitórios compar lhados
Refeitório/ Copa
Sanitários de uso comum
Enfermarias/ Salas de eletroconvulsoterapia

Salas de estar de uso comum
Áreas de serviço e de administração/ Espaços para os funcionários
Depósito/ Serviços

Diagrama

Circulação Ver cal
Salas de terapia/ atendimento individual
Salas de terapia/ trabalho em grupo

Dormitórios individuais
Dormitórios compar lhados
Enfermarias/ Salas de eletroconvulsoterapia
Salas de terapia em grupo 6. Imagem interna de um dos dormitórios compar lhados / Fonte: Archdaily

Refeitório/ Copa
Sanitários de uso comum
Salas de estar de uso comum

para a iluminação

HOSPITAL PSIQUIÁTRICO
BJARKE INGELS GROUP
Localizado em Helsingor, na Dinamarca, o principal conceito arquitetônico neste projeto é o ‘Ser e Não ser hospital’: buscar uma arquiteturaqueaomesmotempoabraçasseafuncionalidadenecessária de um hospital psiquiátrico mas fizesse as pessoas se sen rem em qualquerlugarmenosemnumhospital.

BIGafirma:‘‘Emnossapesquisa,nãosófizemosumaanáliseintensivado programa e as necessidades dos clientes, como também entrevistamos os usuários diários da clínica: funcionários, pacientes e parentes. O diferente resultado dessas entrevistas não deu nenhuma resposta clara quanto ao que o hospital deveria ser Em vez disso, apontaram vários paradoxos e ambigüidades que trouxemos para o projeto, transformando-osemqualidadesconflitantesdoprograma Umhospital psiquiátrico requerumafuncionalidadeclaraecentralizada.’’
A estrutura foi então concedida sob o conceito do floco de neve: uma estrutura centralizada a qual permite que todos os departamentos irradiememdireçõesseparadas,deixandoespaçosinformaisdentroeao redor deles, criando pá os internos e diferentes ângulos das visuais externas, quebrando a monotonia do ambiente hospitalar tradicional e permi ndoaentradadaluznatural.




NEPEAN UNIDADE DE SAÚDE MENTAL
WOODS BAGOT ARQUITETOS
Situado no campus do Hospital de Nepean, em Sidney, na Austrália, o Centro de Saúde Mental de Nepean foi projetado para responder ao aumento da demanda por serviços de saúde mental como resultado do crescimento e envelhecimento da população. Por isso oferece leitos tantoparapessoascomtranstornosmentaisquantoparaosidosos.

O projeto é um exemplo de como os cuidados em saúde mental estão mudando para criar ambientes regenera vos e de cura para a recuperação: a forma arquitetônica do edi cio cria espaços dinâmicos em contraposto à concepçãorígidatradicionaldaarquitetura hospitalar, alémdepermi racriaçãodediversospá osinternos.
Estes pá os estão conectados entre si por passagens por dentro da edificação, permi ndo a liberdade de circulação dos pacientes pelos diversosambientes,alémdeumgenerosoacessosolar
O aço duro e o exterior envidraçado relacionam-se com os edi cios hospitalares adjacentes e contrastam com a sensação não-ins tucional dos interiores e dos pá os internos, onde o foco é a cura pelo design e a criaçãodeumsen dodehumanidadeepropriedadeindividual.





Diagrama de zoneamento dos usos (sem escala):
VIA DE PRINCIPAL IMPORTÂNCIA E DE MAIOR VISUALIZAÇÃO - ACESSO PRINCIPAL VIA DE FLUXO INTENSO
HOSPITAL


PRAÇA PÚBLICA
EQUIPAMENTOS URBANOS
PONTOS DE ÔNIBUS
ACESSO PRINCIPAL PEDESTRES BICICLETÁRIOS

Terapia individual Terapia grupal Consultórios médicos Quartos INTERNAÇÃOSala esterilização
Sala medicação

Farmácia Sanitários Quarto plantão Posto de enfermagem

Depósito material Lavanderia Rouparia Copa Vestiários de limpeza

Cozinha/ Despensa Almoxarifado Sala de
TÉC NICA



Caldeiras Abrigo GLP Depósito de resíduos Ar condicionado Cisterna ÁREA
MAIOR CONCENTRAÇÃO/ FLUXO DE PESSOAS VIA DE FLUXO MODERADO



C USO M UM O

Refeitório


PRINCIPAL ESTACI MENTOONA DE SE RVIÇOS
ACESSO SERVIÇOS ACESSO VEÍCULOS PÚBLICO SERVIÇOS

Salas convi-
Sanitários
ACESSO PÚBLICO APAE
Recreação
Oficina de contos/leitura
ecepção

sitos vência de utilidades
Vagas estacionamento funcionários médicos e de serviço
E T S ACI MENTOONA PÚBLICO
Prontuário
EMBARQUE/ EMERGENCIAL/ AMBULÂNCIAS DESEMBARQUE N ADMI

Secretaria Almoxarifado
Financeir Copa Sanitários

Atelier de música
Sala dos terapeutas Sanitários
Bibl.
Atelier de Artes
Sala de
Oficina de reciclagem atividades físicas
Depó-
Vagas estacionamento público

ZONEAMENTO DE USOS E COMPOSIÇÃO
O lançamento da proposta parte do conceito de propor uma arquitetura que seja adversa à arquitetura tradicional na história dessa temá ca: uma arquitetura que busque quebrar o paradigma de isolamento, abrindo o edi cio para fora e buscando a integração deste com o seu entorno e a sua comunidade, inserindo a edificação no seu contexto urbano de modo a permi r que tanto os pacientes quanto a cidade façam uso do mesmo. Desse modo, propõe-se um alargamento do passeio para dentro do terreno em seu lado norte, criando um largo urbano que facilite o acesso das pessoas ao Centro e às edificações do entorno imediato, e que possibilite a concentração de pessoas, oferecendo pontos de ônibus, bicicletários e equipamentos urbanos diversos, que possam ser u lizados tantopelostranseuntesquantopelospacientesdoCentro.
No zoneamento de setores, propõe-se a que área de u lização e atendimento dos pacientes seja na zona central, de modo a facilitar os fluxos, situando as áreas administra vas e de serviços nas laterais do terreno. As áreas de uso comum, como o refeitório e os espaços de convivência, funcionam como o núcleo da edificação, a par r do qual se dispõemasáreasdeatendimentoaospacienteseinternaçãoaonorte,eas áreas de terapia ocupacional ao sul, permi ndo o acesso de serviços de modo direto para esse setor uma vez que esse necessita da carga e descarga de materiais, como por exemplo, para a oficina de reciclagem. As áreas técnica e de serviços são dispostas na faixa oeste do terreno, liberando as demais fachadasde visualização direta do passeioe melhores
Diagramas de esquema da composição: (sem escala)
ACESSOVEÍCULOS
PÚBLICOESTACIONAMENTO
RECEPÇÃOOCUPACIONAL

ATENDIMENTOUSOCOMUM TERAPIA EADMINISTRAÇÃO DEESTACIONAMENTO SERVIÇOS
EINTERNAÇÃO
ACESSOPÚBLICO
condições de incidência solar para as áreas de maior relevância no projeto.Propõe-seoacessodeserviçosedeveículospeloladosul,apar r da via de menor fluxo, e as áreas de estacionamentos a situar-se nas lateraissuleoestedoterreno.
Para uma disposição geral preliminar dos setores no sí o, par u-se de uma malha de 2,5 x 2,5 metros a fim de alcançar o mais próximo possível as áreas correspondentes aos volumes desses setores, resultando, de modo geral, em quatro diferentes blocos. Propõe-se uma diferenciação nas alturas dos blocos de modo a evidenciar a hierarquia dos setores, onde os blocos centrais correspondentes ao atendimento aos pacientes sãoelevadosemrelaçãoaosblocoslateraisdeserviçoseadministração.
O bloco de terapia ocupacional, no lado sul, funcionaria em dois pavimentos, a fim de permi r as visuais do próprio Centro, da praça e da cidade, para os pacientes durante os seus encontros. A elevação desse blocotambémenfa zaaimportânciadaterapiaocupacionalquantoàsua funçãonareabilitaçãopsicossocial,destacandoarelevânciadotrabalhoe dasocializaçãocomopeçasfundamentaisnotratamento.
Por úl mo, propõe-se o distanciamento entre os blocos, a fim de criar pá os internos como áreas de convivência e de conexão entre os diferentes setores, assim como permi r a entrada de luz natural para todososambientes.


ACESSOVEÍCULOS

ACESSOPÚBLICO

1. MALHA DE (2,5x2,5 metros)

COMPOSIÇÃO




























No que diz respeito às diversas diretrizes projetuais estabelecidas pelas leis federais, estaduais e municipais para a realização de obras arquitetônicasepelasleisespecíficasparaumcentroambulatorialCAPS, destacam-seaquiaquelasque,decertomodo,possamviraseru lizadas naconcepçãodoprojetoapresentadonestapesquisa.
Dosdireitosdevizinhança:
Doslimitesentreprédiosedodireitodetapagem:
Art. 1.297. O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio. Este também tem o direito de aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repar ndo-se proporcionalmente entre os interessados as respec vas despesas.
Dodireitodeconstruir:
Art. 1.299. O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administra vos.
Art. 1.300. O proprietário construirá de maneira que o seu prédio não despejeáguas,diretamente,sobreoprédiovizinho.
Art. 1.301. É permi do abrir janelas, ou fazer terraços ou varandas, a menosde1,50metrodoterrenovizinho.
- As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de 75 cen metros, excetoaberturasparaluzouven laçãodenomáximo10cen metrosde largura sobre 20 de comprimento e construídas a mais de 2 metros de alturadecadapiso.
Art.1.304.Épermi doedificarjuntoàedificaçãovizinhaqueseencontra no alinhamento, madeirando na parede divisória do prédio con guo se estasuportaranovaconstrução.
Art. 1.306. O condômino da parede-meia pode u lizá-la até ao meio da espessura, não pondo em risco a segurança ou a separação dos dois prédios, e avisando previamente o outro condômino das obras que ali tencionafazer Nãopodesemconsen mentodooutro,fazer,naparedemeia, armários ou obras semelhantes, correspondendo a outras, da mesmanatureza,jáfeitasdoladooposto.
Art. 1.307. Qualquer dos confinantes pode aumentar a altura da parede divisória,senecessárioreconstruindo-a,parasuportaroalteamento.
Art. 1.308. É proibido encostar à parede divisória chaminés, fogões, fornos ou quaisquer aparelhos ou depósitos susce veis de produzir infiltrações ou interferências prejudiciais ao vizinho (exceto chaminés ordináriasefogõesdecozinha).
Art. 1.311. Não é permi da a execução de qualquer obra ou serviço susce veldeprovocardesmoronamentooudeslocaçãodeterra,ouque comprometaasegurançadoprédiovizinho.
Elementosdeconstrução:Ocódigodeobrasestabeleceumaalturalivre mínima de 2 metros para as passagens nas escadas e uma declividade máximaparaasrampasde15%emrelaçãoaoseucomprimento.
O pé-direito mínimo deve ser de 2,60 metros em compar mentos de u lização prolongada, e de 2,40 metros em compar mentos de u lização transitória. Em caso de banheiros, depósitos e garagens, a alturamínimadeveserde2,20emtodaasuaextensão.
Iluminação e ven lação dos compar mentos: Os sanitários, garagens e compar mentosdeu lizaçãoespeciaispoderãoserven ladospormeio de dutos horizontais ou dutos ver cais com o comprimento máximo de 3,00metrosediâmetromínimode30cen metros,sendoque,noscasos em que o comprimento do duto for maior que 3,00 metros, será obrigatórioousodeprocessomecânico.Os dutosdeverãopossuirsaída direta para o exterior do imóvel, não sendo permi do em paredes de divisa.
Todos os compar mentos, seja qual for a sua finalidade, devem ter aberturas em plano ver cal diretamente para a via pública ou área interna(excetocorredoresoucaixasdeescadas)
A soma da área dos vãos de iluminação e ven lação de um compar mentoteráseuvalormínimoexpressoemfraçãodaáreadesse compar mento, sendo de 1/7 da super cie do piso para os compar mentos de uso prolongado, e de 1/12 para compar mentos de u lizaçãotransitória.
NBR 9050 - ACESSIBILIDADE A EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS
Rampas:Qualquersuper ciedepisocomdeclividadeigualousuperiora 5% é considerada como rampa. Para garan r que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos, conforme a tabela 6 danorma:
Desníveis máximo de cada segmento de rampa h (m) Inclinação admissível em cada segmento de rampa i (%) Número máximo de segmentos de rampa
1,50 5,00 (1:20) Sem limite
1,00 5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) Sem limite
0,80 6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 15
Tabela 6: Dimensionamento de rampas
Para inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descansonospatamaresacada50,00metrosdepercurso.
A largura da rampa deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, onde a largura livre mínima recomendável para as rampas em rotasacessíveiséde1,50metro,sendoomínimoadmissívelde1,20m.
ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA REGULAMENTO TÉCNICO PARA PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS FÍSICOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE (Resolução – RDC nº 50)

a) Área reservada para cadeira de rodas junto à escada b) Área reservada para cadeira de rodas junto às escadas em espaços confinados
Rotas de fuga: Uma das atualizações mais recentes na Norma de Acessibilidade diz respeito às rotas de fuga. Quando essas incorporarem escadas de emergência ou elevadores de emergência, devem ser previstas áreas de resgate com espaço reservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas, dimensionadas de acordo com o módulo de referência, conforme representado nos exemplos abaixo: a) b) c) d)



c) Área reservada para cadeira de rodas na antecâmara dor elevador de emergência e na escada d) Área reservada para cadeira de rodas na antecâmara de uso comum do elevador de emergênciaeescada
Nessas áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de lotação por pavimento, sendo no mínimo um por pavimento e um para cada escada e elevador de emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência forem comuns,oquan ta vodeM.R.podesercompar lhado.
Sanitários, banheiros e ves ários: Os sanitários, banheiros e ves ários acessíveis devem possuir entrada independente, de modo a possibilitar que a pessoa com deficiência possa u lizar a instalação sanitária acompanhadadeumapessoadosexooposto.
A norma define que, nas edificações de serviços de saúde; como ambulatórios, no qual enquadra-se o CAPS; o número mínimo de sanitários acessíveis deve ser de 10%. Nesses mesmos locais, quando houver área de espera com assentos fixos, o mínimo de 5 % desses assentosdeveseracessível parapessoasobesas.
Emrelaçãoaoselementosconstru vos,oregulamentoestabelece:
Estacionamentos: Para estacionamentos com até 100 vagas, devem exis rduasvagasreservadasadeficientesambulatórios.
Circulações horizontais: Os corredores de circulação de pacientes ambulantes ou em cadeiras de rodas, macas ou camas, devem ter a largura mínima de 2,00 metros quando maiores que 11,00 metros de comprimento, e de 1,20m para os demais, não podendo ser u lizados comoáreasdeespera.
Circulações ver cais: Os estabelecimentos assistenciais de saúde com até dois pavimentos, incluindo térreo, fica dispensado de elevador ou rampa. Neste caso, a movimentação de pacientes pode ser feita através de escada com equipamentos portáteis ou plataforma mecânica po plano inclinado adaptada à escada, no caso do paciente precisar ser transportado.
Escadas:Asescadasquesedes namaousodepacientesdevempossuir larguramínimade1,50metro.Jáaquelasdes nadasaousoexclusivodo pessoapodemterlarguramínimade1,20metro.Nenhumaescadapode terdegrausdispostosemleque.Nasunidadesdeinternação,adistância entreaescadaeaportadoquartomaisdistantenãopodeultrapassaros 35,00metros.
Rampas: As rampas só podem ser u lizadas como único meio de circulação ver cal quando vencerem no máximo dois pavimentos, independentemente do andar onde esta se localiza. A largura mínima das rampas des nadas ao uso de pacientes deve ser de 1,50 metro, e aquelas des nadas ao uso exclusivo de funcionários e serviços pode possuir largura mínima de 1,20 metro As condições mínimas de dimensionamento para as rampas seguem a norma de acessibilidade NBR9050.
Condições ambientais de conforto: O afastamento mínimo entre as janelas de ambientes de uso prolongado deve ser de 3,00 metros em relaçãoàsempenasdequalqueredificação.Nosdemaisambientes,esse afastamento mínimo é de 1,5 metro, exceto em banheiros, sanitários, ves ários e depósitos de material de limpeza, que poderão ser ven ladosatravésdepoçosdeven laçãoousimilares.
Portas: Todas as portas u lizadas para a passagem de camas/macas devemterdimensõesmínimasde1,10m(vãolivre)x2,10m.Porém,nas salas de exame ou terapias que necessitam de acesso de maca, a dimensão mínima do vão livre deve ser de 1,20 metro. As portas de banheiros e sanitários de pacientes devem abrir para fora do ambiente, a fim de que sejam abertas sem necessidade de empurrar o paciente eventualmentecaídoatrásdaporta.
Emrelaçãoaosambientesecompar mentos:
Compar mentos des nados à internação de pacientes adultos e infan s: Cadaquartodeinternaçãodeveserprovidodebanheiroexclusivo,alémde um lavatório/pia para uso da equipe de assistência em uma área anterior à entrada do quarto ou mesmo no interior desses, fora do banheiro. Um lavatório/pia externo ao quarto/enfermaria pode servir a no máximo 4 quartosou2enfermarias.
Salas de exames e de terapia: Dentro das próprias salas ou em ambiente anexo de fácil acesso deve (m) exis r lavatório (s) exclusivo (s) para uso da equipedeassistência.
Compar mentos des nadosao processamento de roupa:O fluxo de roupa nosestabelecimentosdesaúdepodeseragentedetransmissãodainfecção hospitalar Para tanto, definem-se barreiras de fluxo, com a dis nção de setores:
1ª.) Pré-classificação de roupa na origem: através de carros porta-saco (duplooutriplo),dotadosdetampaacionadaporpé;
2ª.) Sala de recepção, classificação, pesagem e lavagem de roupa suja: ambiente altamente contaminado que necessita requisitos arquitetônicos próprioscomo:banheiro,exaustãomecanizadacompressãonega va,local para recebimento de sacos de roupa por carros, tubulão ou monta-cargas, espaço para carga de máquina de lavar, ponto de água para lavagem do ambiente, pisos e paredes laváveis, ralos, interfone ou similar e visores. Pisoseparedesdevemserdematerialresistenteelavável.Acondutanessa áreadevepreverequipamentodeproteçãoindividualaosfuncionários.
3ª.)LavagemdeRoupa:independentedoportedalavanderia,deve-seusar sempremáquinasdelavardeportaduplaoudebarreira,ondearoupasuja é inserida pela porta da máquina situada do lado da sala de recebimento, pesagem e classificação por um operador e, após lavada, re rada do lado limpo através de outra porta. A comunicação entre as duas áreas é feita somenteporvisoreseinterfones.
Tanto na área "suja" quanto na área "limpa", é obrigatório a instalação de um lavatório para uso da equipe profissional. Também é obrigatória a existência de sistemas de exaustão mecânica na lavanderia, tanto na área "suja" quanto na área "limpa", os quais devem ser independentes um do outro.
O regulamento também estabelece uma ordem nos fluxos de trabalho na áreadeprocessamentoderoupas:
1.Recebimento-> 2.Classificação /pesagem -> 3.Lavagem /centrifugação-> 4 Seleção (relavagem ou conserto se for o caso) -> 5 Secagem /calandragem -> 6. Passagem /prensagem -> 7. Seleção para costura (conserto e relavagem ou baixa, se for o caso) -> 8. Dobragem -> 9.Preparo depacotes ->10.Armazenamentoedistribuição.
Obs As quatro primeiras a vidades (recebimento, classificação, pesagem, lavagem) são consideradas“sujas”eportantodevemser,obrigatoriamente,realizadasemambientespróprios eexclusivosecomparamentaçãoadequada.
Sala de u lidades: Devem ser projetadas de tal forma que possam, sem afetar ou interferir com outras áreas ou circulações, receber material contaminado da unidade onde se encontra, receber o despejo de resíduos líquidos contaminados, além de abrigar roupa suja e opcionalmente resíduo sólido (caso não exista sala específica para esse fim), a serem encaminhados à lavanderia e ao abrigo de resíduos sólidos. A sala deve possuir sempre, no mínimo, uma pia de despejo e uma pia de lavagem comum.
Compar mentos des nados ao preparo e cocção de alimentos: Em cada local de trabalho destes compar mentos é obrigatória a instalação de um lavatório/pia no ambiente para uso da equipe profissional, assim como a existência de um sanitário exclusivo para o pessoal que manuseia os alimentosemrelaçãoàpopulaçãototaldoestabelecimentodesaúde.
As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da edificação.
Cálculodapopulação: A população de cada pavimento da edificação é calculada pelos coeficientesdaTabela5,considerandosuaocupaçãodadanaTabela1. Por serconsideradoumserviçoambulatorial,oCentrodeAtençãoPsicossocial classifica-se como H-3, de acordo com a Tabela 1, como demonstrado abaixo:

dasedificaçõesquantoàsuaocupação.
Em função do programa de necessidades e das áreas pré-dimensionadas nesse trabalho, é provável que o projeto para o CAPS virá a se classificar comoedificaçãobaixaoudemédiaaltura,assimcomodegrandeoumédio pavimento,conformeastabelas2e3:
Tabela2.Classificaçãodasedificaçõesquantoàsuaaltura:

Tabela3.Classificaçãodasedificaçõesquantoàssuasdimensõesemplanta:

Tabela4.Classificaçãodasedificaçõesquantoàssuascaracterís casconstru vas:

Dimensionamentodassaídasdeemergência:
A largura das saídas dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguintefórmula:N=P/C,onde: N=númerodeunidadesdepassagem,arredondadoparanúmerointeiro P=população,conformecoeficientedaTabela5 C=capacidadedaunidadedepassagem,conformeTabela5
Largurasmínimasaseremadotadas:
a) 1,10 metro, correspondendo a duas unidades de passagem e 55 cm, paraasocupaçõesemgeral; b) 2,20 metros, para permi r a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupaçõesdogrupoH,divisãoH-3.
Tabela5.Dadosparaodimensionamentodassaídasdeemergência:

Tabela6.Distânciasmáximasaserempercorridas:

Tabela7.Númerodesaídase posdeescadas:


Notas:EP=escadaenclausuradaprotegida(escadaprotegida)
Tabela8.Exigênciadealarme:


Notas:a)*=Locaisondeéexigidoalarme b)†=Indicanecessidadedeconsultarnormasespecíficas.
Asportasdevemterasseguintesdimensõesmínimasdeluz: a)80cen metros,valendoporumaunidadedepassagem; b)1,00metro,valendoporduasunidadesdepassagem; c)1,50metro,emduasfolhas,valendoportrêsunidadesdepassagem. Nota:Acimade2,20m,exige-secolunacentral.
Rampas:
O uso de rampas é obrigatório para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acessos a áreas de refúgio em edificações do grupo H-3, no qual enquadra-seoCAPS.Adeclividademáximadasrampasexternaseinternas nasedificaçõesdeocupaçãoHdeveserde10%(1:10).
Elevadoresdeemergência:
É obrigatória a instalação de elevadores de emergência nas ocupações ins tucionaisH-2eH-3,semprequesuaalturaultrapassar12,00m.
Áreasderefúgio:
A área de refúgio é a parte de um pavimento separada do restante por paredes corta-fogo e portas corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma delas,aumaescadadeemergência,comoexemplificadonafiguraabaixo:

Acima:Desenhoesquemá codeáreaderefúgio PCF=Portacorta-fogo V=Varanda
Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das saídas de emergência podem ser reduzidas em até 50%, desde que cada local compar mentado tenha acesso direto às saídas, com larguras correspondentesàssuasrespec vasáreasenão-menoresqueasmínimas absolutas de 1,10 metro para as edificações em geral, e 2,20 metros para asocupaçõesH-2eH-3.
É obrigatória a existência de áreas de refúgio em prédios ins tucionais de ocupações H-2 e H-3,quando classificados em M, N ou O por suas alturas (alturasuperiora6,00metros).
LEI nº 13425/ 30 MARÇO DE 2017
Artigo 4º. O processo de aprovação da construção, instalação, reforma, ocupação ou uso de estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público perante o poderpúblico municipal,voltado à emissãode alvará de licençaouautorização,oudocumentoequivalente,deveráobservar:
I - o estabelecido na legislação estadual sobre prevenção e combate a incêndioeadesastresenasnormasespeciaiseditadasnaformadoart.2o destaLei;
Portas:
As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sen dodotrânsitodesaída.
II - as condições de acesso para operações de socorro e evacuação de ví mas;
III - a prioridade para uso de materiais de construção com baixa inflamabilidade e de sistemas preven vos de aspersão automá ca de combateaincêndio;
RIBEIRO, Sergio Luiz A criação do Centro de Atenção Psicossocial Espaço Vivo Psicol cienc prof [online] 2004, vol 24, n 3, pp 92-99
PITTA, Ana Maria Fernandes Reabilitação Psicossocial no Brasil São Paulo: Hucitec, 2001 2ª ed
MINISTÉRIO DA SAÚDE Centros de atenção psicossocial e unidades de acolhimento como Lugares da Atenção Psicossocial nos Territórios: Orientações para elaboração de projetos de construção, reforma e ampliação de CAPS e de UA Brasília, 2015
MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria/GM n º 336, de 19 de fevereiro de 2002 Estabelece CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS i II e CAPS ad II, Brasília, 2002
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria da Atenção à Saúde/ Departamento de Ações Programá cas Estratégicas/ Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas Saúde Mental em Dados 12 Ano 10, nº 12, outubro de 2015
BRASIL Código Civil Código civil brasileiro e legislação correlata 2 ed Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2008
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