Conhecido como “Família”, é garimpeiro do asfalto e tem uma banquinha no shopping-chão, na cidade do Rio de Janeiro.
Foto de Thiago Dezan
A revista de antropologia TABA surgiu do esforço de explorar e divulgar temáticas de recortes sociais específicos dentro da sociedade brasileira.
De origem tupi, “taba” significa aldeia; lugar onde habitam os indígenas; conjunto de ocas. Para refletir aspectos particulares da vida em comunidade, a revista propõe o estudo e a compreensão da problemática urbana social brasileira contemporânea, visando a democratização e difusão dos debates antropológicos na sociedade.
O objetivo é reunir obras relacionadas de um mesmo assunto em cada edição, apresentando estudos, ensaios e pesquisas de autores de diferentes áreas, proporcionando aos leitores um panorama atualizado do recorte proposto por cada editorial.
A TABA veicula reportagens, textos, ensaios fotográficos, pesquisas de campo, obras artísticas, entrevistas e visualizações de dados. Tais seções estão dispostas na revista pelos respectivos nomes: temática, tese, tripé, terreno, tinta, testemunha e tátil. A introdução do assunto abordado por cada edição leva o nome de topo e ocorre sempre no início da publicação.
Buscamos contemplar, em nossas reflexões, a antropologia urbana em suas diferentes ramificações, trazer para o debate suas interfaces com disciplinas relacionadas, bem como valorizar aspectos culturais singulares da sociedade brasileira.
Caio Maia
aldeia; conjunto de ocas; taba.
Shopping-chão da Feira Livre da Glória.
Foto de Caio Maia
topo_6
shopping-chão
o comércio urbano informal de artigos usados e antiguidades no centro do Rio de Janeiro
tese_11
Os garimpeiros da selva de pedra
Tiago Nascimento
Identidade e circulação de pessoas e objetos em uma feira de antiguidades e usados no Centro do Rio de Janeiro
Douglas Evangelista
tese_29
Pessoas e objetos: agência e consumo de segunda mão na cidade do Rio de Janeiro
Douglas Evangelista
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Tomara que amanheça: pessoas em situação de rua que encontraram no garimpo uma forma de subsistência
Thiago Dezan
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Cacarecos: coleta de artefatos em uma visita ao shopping-chão da Feira Livre da Glória
Caio Maia
Tiago Nascimento
Gosto de contar boas histórias através do cinema, do jornalismo e da poesia. Também gosto de distribuir o jornal A VOZ DA FAVELA, tenho um ponto de distribuição no bairro da Glória, perto da rua Cândido Mendes. Apareçam para um bate-papo.
Douglas Evangelista
Graduando em Ciências Sociais na UERJ, com interesse na área de Antropologia Urbana e pesquisador dos temas: cidade, cultura, material, consumo, e agência. Gerente de marketing na Gramma Editora e editor da Coleção Antropologia Hoje e da Editora UERJ.
Thiago Dezan
Produtor de vídeo, documentarista e fotógrafo. Aos 16 produziu seu primeiro vídeo em Cuiabá. O desejo de contar histórias o fez passar os 10 anos seguintes viajando pelo Brasil e América Latina. Fundou a Mídia NINJA e hoje atua como freelancer produzindo fotos e vídeos.
Caio Maia
Estudante de Design na UFRJ e apaixonado pelo ramo de criação. Com interesse em Design Editorial, Design de Informação, Ilustração e Jornalismo. Atua como freelancer e desenvolve projetos pessoais na área de Design. Em 2021, criou a revista de antropologia TABA.
nesta edição
revista de antropologia
revista TABA_1 novembro 2021 capa de Caio Maia
Shopping-chão na Av. Gustavo Severo.
Foto
de Caio Maia
Os garimpeiros da selva de pedra
Na selva de pedra, garimpeiros urbanos expõem objetos raros e inusitados. Nos tradicionais bairros da Lapa, Glória e o Catete, o chamado Shopping-Chão, tendas vendendo todo tipo de objeto, faz parte do cartão postal. De obras de arte, utensílios eróticos, eletrodomésticos, vestuário e sapataria, tudo pode aparecer no Shopping-Chão. Não à toa, é objeto de estudo de muitos jornalistas, pesquisadores e cineastas.
Esse é com certeza o brechó mais democrático que existe. Com preço popular e ainda aceitando ofertas, só não compra quem não quer! Parte de meu material audiovisual veio de lá. Entre cases e tripés usados, sempre aparece um objeto que pode servir bem em qualquer mise-en-scene, como os telefones vermelhos e roupas para figurino.
Tem gente que não compra nada, apenas tira fotos. Meu amigo Mirandes, morador do Morro dos Prazeres vende disco raros e já foi convidado a expor suas relíquias na PUC-Rio. Alunos de jornalismo se impressionaram com homem de meia idade com tanta experiência de vida e cultura musical vendendo clássicos da música brasileira e mundial em discos de vinil, expostos no chão, apenas protegidos por uma colcha – sem o vazio do glamour e da gourmetização que nos são empurrados goela abaixo pela mídia. Quando vejo um aparelho eletrônico no Shopping-Chão, lembro de toda a propaganda de seu lançamento, do valor exorbitante que lhe era posto. Agora, ali no chão, seu significado muda. Serve apenas para seu fim original. O celular será usado para ligar e não para ostentar uma condição social, por exemplo.
topo
Por dentro do chamado “Shopping-chão” no Rio de Janeiro.
TIAGO NASCIMENTO
Estou esperando acabar o campeonato brasileiro para comprar a camisa oficial do fluminense. Sou tricolor, mas não sou playboy, então, aproveito a liquidação do Shopping-Chão, torcendo para que não venha furada de brasa de cigarro. Quero que tenha minha própria marca. Uma camisa que custaria R$ 200,00 pode custar R$ 20,00.
Na sociedade do descarte, onde tudo é provisório e as relações interpessoais são cada vez mais rasas, sem carinho, sem preocupação com o próximo, jogamos no lixo muitas coisas e significados. Graças aos garimpeiros urbanos, objetos descartados por uma família são reaproveitados por outras. Os garimpeiros do Shopping-chão não fazem parte da linha de produção da indústria poluidora. Evitam que os produtos sejam levados para lixões e rios e ou destruídos para o aproveitamento da matéria-prima. Eles recolocam o produto usado de volta na vitrine e reiniciam o ciclo de vida do produto.
O Shopping-Chão pode representar cidadãos que vivem à margem da sociedade, garimpando o que para alguns é lixo, mas que para eles é riqueza. É fonte de orgulho depois de um dia de coleta para ter o que vender e assim sobreviver por mais um dia na selva de pedra.
Artefatos coletados no Shopping-chão da Glória. Série de Caio Maia
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Camisas expostas para venda no Shopping-chão da Feira da Glória. Foto de Caio Maia
Diversos objetos expostos no Shopping-chão
da Glória. Foto de Caio Maia
Sapatos expostos para venda no Shopping-chão. Foto de Caio Maia
Vista da Av. Gustavo Severo durante a Feira da Glória aos domingos.
Foto de Caio Maia
Shopping-chão
Identidade e circulação de pessoas e objetos em uma feira de antiguidades e usados no Centro do Rio de Janeiro
Feira da Praça XV versus Shopping-chão: antiguidade, quinquilharias, trecos e cacarecos.
DOUGLAS EVANGELISTA
apresentação
Este texto pretende comunicar minha experiência de campo, compreendida entre os dias 12 a 20 de julho de 2014. Atualmente, as temáticas urbanas têm atraído crescente interesse dos pesquisadores; seja por conta das transformações na paisagem da cidade causadas pelo impacto das intervenções e projetos urbanísticos para acolher os grandes eventos – como é o caso do Rio de Janeiro e as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicosseja pelo fluxo constante das dinâmicas sociais que, juntamente com todas as proble -
máticas enunciadas a partir dessa relação, constituem o cenário perfeito para um fazer antropológico que toma as cidades como “lugares estratégicos para se pensar a cultura em termos de uma organização da diversidade” (Hannerz 1999:154)
A cidade aparece não como pano de fundo e cenário para as ações, mas como ator participativo dos processos socioculturais. Ao deslocar o ponto de vista da cidade para os citadinos, a chamada “antropologia da cidade” propõe uma unidade analítica relacional e situacional, partindo dos lugares para as
tese
pessoas (Agier 2011:21). É com essa perspectiva que a presente pesquisa procura se aproximar do objeto aqui exposto. Busco compartilhar as inquietações, dúvidas e reflexões sobre minhas incursões em campo, bem como apresentar o tema e seus possíveis aportes teóricos e chaves de interpretação.
Tomei contato com o “shopping-chão” e seus realizadores durante o segundo semestrE de 2013, quando cursei a disciplina “Antropologia Urbana”, ministrada pela Profa.
Dra. Roberta Sampaio Guimarães (DPCIS/ UERJ). Além da bibliografia, vídeos e convidados que compuseram as aulas, fomos estimulados a empreender uma pesquisa como avaliação final. Como morador do Centro do Rio de Janeiro, achei por bem investigar algo relacionado ao meu ambiente. Assim, movido pelas discussões em sala de aula, inicialmente, decidi-me a examinar um trecho recém-urbanizado de uma rua do Centro, a rua da Lapa.
A ideia inicial era colher relatos sobre os impactos causados pelo ordenamento urbano. Entretanto, as incursões em campo e as entrevistas coletadas me levaram a um ajuste de foco, permitindo aguçar meu olhar para outro fenômeno inicialmente despercebido. Com o propósito de abranger diferentes percepções, as entrevistas foram conduzidas com frequentadores, moradores da vizinhança, comerciantes locais e moradores de rua; as perguntas foram dirigidas de forma a identificar os diferentes enunciados dos relatos: suas contradições, semelhanças e oposições, assim como o tensionamento existente entre esses atores e os agentes governamentais. Entre as ocupações dos entrevistados, figuravam camelôs, comerciantes, “guardadores” de carro e ambulante. Dentre essas vozes, os discursos e práticas
quinquilharias trecos lixo cacarecos
que mais me chamaram a atenção foram os dos integrantes do “shopping-chão”, comércio informal que trata, basicamente, da venda de objetos coletados no lixo, expostos em lençóis e toalhas nas calçadas. Muitos destes revelaram-se descontentes com a nova “praça”, pois com o controle mais rígido ao comércio informal, tiveram sua principal atividade econômica prejudicada.
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Para localizarmos o modo como o “shopping-chão” se inscreve no circuito mais amplo de circulação de pessoas e objetos da cidade, é preciso descrever a origem do termo e suas práticas. O termo usado para designar o comércio informal de objetos de “segunda mão” surge a partir da Feira de Antiguidades da Praça XV. Logradouro público situado no centro da cidade do Rio de Janeiro, a Praça XV de Novembro está localizada entre o Beco dos Barbeiros, as ruas da Quitanda, Primeiro de Março e o centro histórico da Praça Marechal Âncora. Sua principal referência é a Estação das barcas que fazem o trajeto Rio-Niterói. Durante a semana, a Praça XV funciona como qualquer rua de passagem. Entretanto, aos sábados seu cenário é transformado, abrigando a feira de antiguidades que chega a comportar até 400 barracas. Em seus arredores, encontra-se o “shopping-chão”, espécie de anexo da feira desprovido de barracas, cujos objetos, embora antigos e usados, não são considerados “antiguidades” pelos realizadores da feira.
Anteriormente localizada sob o viaduto da Avenida Perimetral que ligava a avenida Presidente Vargas ao Aterro do Flamengo, a feira foi recentemente afetada pela derrubada da Perimetral, etapa de um conjunto de projetos urbanísticos voltado para a “revitalização”
Objetos do Shopping-chão.
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Foto de Douglas Evangelista
Utilitários
expostos para venda no Shopping-chão. Foto de Caio Maia
Ferramentas expostas para venda no
Shopping-chão. Foto de Caio Maia
Um possível cliente testa aparelho de MP3 à venda no brechó.
Foto de Thiago Dezan
Pessoas e objetos
agência e consumo de segunda mão na cidade do Rio de Janeiro
Práticas, espaços, subjetividade, agência, estrutura social e interação no Shopping-chão de São Cristovão.
DOUGLAS EVANGELISTA
apresentação
Neste artigo, examino as relações entre pessoas e objetos ocorridas no âmbito do mercado informal shopping-chão, localizado no bairro de São Cristóvão, região central da cidade do Rio de Janeiro. Tomo como ponto de partida formulações de textos clássicos da teoria social para refletir sobre as articulações possíveis entre consumo, estrutura e indivíduo, e seus efeitos exercidos sobre os sujeitos. Desenvolvo essa análise baseando-me em material compilado em minha pesquisa
de campo junto aos trabalhadores do shopping-chão do Centro do Rio em locais como a Praça XV, Lapa e São Cristóvão. Desde 2014, com maior ou menor intensidade, venho acompanhando seus vendedores, compradores e catadores por meio de entrevistas, observação participante e registros em foto e vídeo. Embora de idades, gênero, classe social, áreas de moradia e propósitos variados, todos têm em comum o fato de serem frequentadores assíduos dos chamados brechós
tese
trabalho está dividido em três partes. Primeiro, em um breve inventário, apresento minhas aproximações conceituais iniciais, as definições de categorias analíticas e escolhas metodológicas. Em seguida, faço uma discussão teórica sobre subjetividade e agência fundamentada nas leituras de Bourdieu e Sahlins, e recorro ao interacionismo simbólico de Blummer para problematizar questões como estrutura e ação social. Na terceira parte, apresento dados recentes colhidos em campo e, mais como apontamento que como conclusão, procuro pensar as relações estabelecidas entre compradores e vendedores à luz das teorias expostas.
A intensa produção material de bens em nossa sociedade, aliada à obsolescência programada como prática industrial, cria acúmulos de objetos não absorvidos pelo mercado de consumo. O regular e crescente afluxo de materiais aumenta as chances de descarte prematuro e causa graves problemas de manejo desses excedentes. Contrariando os imperativos de inovação e insaciabilidade impulsionados pelos meios publicitários, o interesse por roupas e objetos “retrô” ou “vintage” cresce em todo o mundo, negócio que movimenta uma rede de eventos e esta-
belecimentos altamente especializados através da qual circulam cifras consideráveis.
É neste cenário que, no centro da cidade do Rio de Janeiro, afastado das lojas especializadas, sem o glamour dos brechós fashionistas ou a erudição e requinte dos antiquários tradicionais, um pulsante comércio informal de segunda mão promovido por vendedores ambulantes se torna cada vez mais comum. A forma de apresentação de suas mercadorias - em sua maioria objetos coletados no lixo ou obtidos através de doações - expostas em lençóis, toalhas,
O
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colchas e lonas nas calçadas, designa o nome de sua atividade: shopping-chão. Fusão entre a expressão anglicana sinônimo, simultaneamente, de ato e lugar de consumo, e da materialidade mais rente à rua, base e alicerce de todo espaço urbano visível, o título sintetiza bem a prática e suas ambivalências.
Atuando de forma dispersa por toda cidade, seus vendedores formam agrupamentos de três, seis ou oito indivíduos, potencializando através desta tática suas possibilidades de resistência às estratégias (Certeau 1994:198) de fiscalização e ordenamento em -
pregadas pela administração pública. Meus primeiros contatos com eles se deram em um destes pontos temporariamente ocupados na região da Lapa, centro do Rio. Observando o convívio entre moradores, compradores e vendedores, percebi o caráter precário e criativo existente em seus modos de vida. Assim, a fim de compreender melhor esses processos, inicialmente me propus a seguir a “biografia cultural das coisas” com a pretensão de detectar os percursos descritos pelos objetos do shopping-chão. Segundo Kopytoff (2008), ao se traçar uma biografia cultural
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Objetos eletrônicos e outros artefatos expostos no Shopping-chão da Feira da Glória. Foto de Caio Maia
Rua tomada
barracas
por
do Shopping-chão durante Feira. Foto de Caio Maia
Objetos à venda no Shopping-chão da Feira da Glória. Foto de Caio Maia
Tomara que amanheça
Conheça pessoas em situação de rua que encontraram no garimpo uma forma de subsistência.
THIAGO DEZAN
Com fundamentos sólidos na cidade-problema-quintal-do-PMDB, estruturado por uma profunda crise econômica e construído com papelão e cobertores velhos, um verdadeiro povoado (com mais habitantes do que 3.187 dos 5.570 municípios brasileiros) desliza sobre carrinhos de supermercado e carroças pela face do Rio.
Num monta-e-desmonta diário, entre um ‘garimpo’ (gíria para o ato de catar coisas do lixo) e outro, cerca de 14.279 pessoas sobrevivem nas ruas de uma das cidades mais desiguais-sangrentas de que se tem notícia.
Enquanto o novo prefeito Crivella afirma que “precisamos ir para as ruas em parceria com as igrejas para mudar este cenário”, estimulando um suposto processo de caridade em detrimento de políticas públicas eficazes, os abrigos continuam com um déficit de mais de 12 mil vagas.
tripé
Não me esqueço de quando – nas preliminares da Copa do Mundo – Dona Valéria, que acabara de ser removida com seus filhos e ter sua casa na favela Metrô-Mangueira demolida, me dizia que em “abrigo, eles trata nóis como bicho” e por isso preferia permanecer na rua com suas crianças até encontrar outra morada.
Neste ensaio, acompanhei pessoas em situação de rua que encontraram no garimpo uma forma de subsistência. Ao contrário dos catadores de materiais recicláveis, estas pessoas percorrem os bairros nobres da cidades em busca dos mais diversos itens e os disponibilizam para venda em brechós também conhecidos como “shopping chão”.
Há “lojas” especializadas em roupas, carregadores e baterias de celulares, discos e CDs, fotos antigas, livros, pinturas, revistas playboy, eletrônicos e tudo mais que possa soar descartável ao mercado consumidor carioca.
Durante nossas conversas, fui apresentado ao conceito/gíria “rua escura”, representando um caminho de vida árduo, que leva à degradação pessoal e pode ser causado por solidão, depressão, desespero, fome, sentimento de falta de dignidade, vícios… Para muitos que vivem na rua e precisam ganhar um dia de cada vez com o que foi jogado no lixo, manter-se longe da rua escura pode ser uma missão penosa. Por isso, o ensaio foi batizado “Tomara que amanheça”.
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Pessoas em situação de rua que acharam no garimpo uma forma de sustento. Foto de Thiago Dezan
Rapaz em situação de rua com sua cadelinha prenha antes de dormir na Glória.
Foto de Thiago Dezan
Shopping-chão da Feira Livre da Glória.
Foto de Caio Maia
EDITOR CRIADOR
Caio Maia
AUTORES
Caio Maia
Douglas Evangelista
Thiago Dezan
Tiago Nascimento
ORIENTAÇÃO
Julie Pires
PROJETO GRÁFICO
Caio Maia
IMAGENS
Caio Maia
Douglas Evangelista
Leo Coelho
Thiago Dezan
CAPA
Caio Maia
IDENTIDADE VISUAL
Caio Maia
CONTATO caiomaiaforte@gmail.com
A revista TABA foi criada no ano de 2021 como projeto acadêmico da disciplina de Projeto Grid e Tipografia.
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Belas Artes, curso de Comunicação Visual Design
Aluno Caio Maia, orientação
Professora Julie Pires.
Brasil
Rio de Janeiro / RJ
revista de
A TABA é produzida com miolo em papel pólen bold 90 gramas e capa em papel pólen bold 210 gramas, impressa pelo processo de risografia, no formato de 24 por 17 centímetros.
A edição foi composta na família tipográfica Literata e com projeto de identidade visual TABA desenvolvido por Caio Maia.