Por fim, destacase nestas considerações finais aspectos relativos aos avanços inter nos considerados necessários à ASSEMA. Observase um processo extremamente exitoso no que se refere à intervenção na cadeia produtiva do cocobabaçu. No entanto, observase que fazse necessário o avanço na abordagem aos sistemas de produção agrícolas, notadamente na produção para o autoconsumo e culturas de potencial produtivo na região, como tem se mostrado a produção de frutas, a partir da experiência do Grupo de Santana. A ASSEMA tem inciado o trabalho nestes aspectos, visando o atendimento ao PNAE e abertura de outras estratégias de comercialização. Desta maneira, observase a necessida de de um maior avanço na capacidade produtiva notadamente na produção de compotas, licores e o potencial de desenvolvimento de outros produtos, como doces, sucos e compotas de outras frutas da região, que poderiam ser o canal para entrada em novos canais de co mercialização e no mercado institucional, viabilizando transporte com maiores volumes e fortalecendo a autonomia da organização local em relação à ASSEMA no que se refere a participação na comercialização. Observase que a análise da ASSEMA permitiu um importante complemento ao pro cesso de sistematização realizado, trazendo para o debate aspectos relativos a estruturação de cadeias de produção mais especializadas, bem como no acesso ao mercado externo. Ao mesmo tempo, traz uma importante referência a reestruturação de uma cadeia produtiva importante na região, como no caso da criação das cantinas e montagem da unidade de ex tração do óleo babaçu. Assim, contemplamse diferentes abordagem e alternativas no que se refere à construção de mecanismos de mercados alternativos na produção ecológica, per mitindo uma leitura ampla e abrangente da participação e ausência do Estado no estímulo e viabilização destas iniciativas.