


Essa publicação é fruto do projeto intitulado “A transversalidade como ferramenta de apoio ao desenvolvimento

das atividades de popularização da ciência no Parque
Estadual de Dois Irmãos“, desenvolvido pelo Parque
Estadual de Dois Irmãos e a Secretaria de Meio Ambiente
e Sustentabilidade (SEMAS) em parceria coma Fundação
de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernam -
buco (FACEPE) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia
e Inovação (SECTI) por meio do Edital FACEPE n° 15/2020.


Nas Trilhas do PEDI: caminhada noturna. 1 ed. - Recife: Parque
Estadual de Dois Irmãos (PEDI); Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS); Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE); Se -
Nas Trilhas do PEDI: caminhada noturna. 1 ed. - Recife: Parque
Estadual de Dois Irmãos (PEDI); Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS); Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE); Se -
cretaria de Ciência,Tecnologia e Inovação (SECTI), 2022.
cretaria de Ciência,Tecnologia e Inovação (SECTI), 2022.
Governo do Estado de Pernambuco
Paulo Câmara
Governo do Estado
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
Inamara Santos Melo
Secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade
Edilson Silva
Secretário Executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade
Maurício Guerra
Superintendente de Conservação e Biodiversidade
Paula Falbo
Gerente do Parque Estadual de Dois Irmãos
Tutores Coordenadores
Leonardo de Oliveira Melo
Divisão de Unidade de Conservação
Marina Cavalcanti Jales
Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental
Marina Falcão Rodrigues
Paula Costa Rêgo Falbo
Divisão de unidade de Conservação Assessoria de Projetos
Karla Morgana Silva Araújo
Carla Vanderlei
Arquitetura
Ivson José Lima e Silva
Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação ambiental
Karine Pinto Persolino da Silva
Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação ambiental Setor de Informática
Tiago Pedro da Silva
Estagiários
Maria Eduarda da Silva Vieira
Jocleiton Farias Severino
Micael Guilherme Correia dos Santos
Bióloga Biologo Museólogo
Laura Pimentel C. Brafman
Ilutradora Designer Gráficae UX Designer
Alexandre Ximenes Filho
Designer de Jogos Digitais
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Nossa, vir aqui à noite é tão diferente do que vir de dia...


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Que som é esse??? Parece ter vindo lá de dentro...


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...ele está indo lá para dentro do Parque, para dentro da floresta...


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Ohhh, é um Morcego... Ele deve estar indo para alguma trilha...



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Epa, o morceguinho passou por uma placa! O que será que tem escrito nela? Ahh, pelo visto são as regras do Parque. É bom dar uma lida antes de entrar nas trilhas, né? Pra evitar de fazer alguma besteira...
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FAZER O MÁXIMO DE SILÊNCIO
PARA NÃO ESPANTAR ANIMAIS
MANTER OS OLHOS BEM ABERTOS, POIS ALGUNS ANIMAIS SÃO BONS EM SE ESCONDER
NÃO TOCAR NEM ALIMENTAR OS ANIMAIS
NÃO JOGAR LIXO NO CHÃO
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A floresta à noite é um lugar mágico! São muitos sons diferentes que não conseguimos perceber de dia.
E depois, há animais que só encontramos à noite.
Há também flores que só abrem a noite.
Ah, e as estrelas no céu formam esse cenário encantador!
Vamos conhecer um pouco mais da Mata Atlântica? E mesmo que você não tenha uma audição ou visão

super aguçada como os animais noturnos, vai estar nas melhores companhias. Prometo que será uma experiência incrível!



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Olá


humano, eu sou o morcego.
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Sim, como você pode notar eu tenho muitos irmãos e primos. Nossa família é enorme, temos até alguns parentes que vivem na cidade, acredita?



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Aqui para nós, vocês humanos são bem esquisitos. Você não imagina, mas a maioria de nós nem gosta de sangue, muito menos de sangue humano!

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Eu, por exemplo, AMO o néctar das flores. E por isso, tenho essa língua ENOOORME

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Sim, por aqui me chamam de “Beija-flor da noite”. Hahahaha.
Eu também cuido das florestas, ajudo as árvores na produção de frutos que alimentam um montão de bichos.


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Agora, aqui para nós, às vezes, eu gosto de variar o meu alimento e comer alguns insetos que encontro por aí. Mas não troco o meu néctar por NADA! Já os meus primos preferem insetos, outros peixes e alguns só comem frutos.

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Bem, mas como eu dizia eu também...
que é aquilo ali, naquele arbusto!?
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Que susto! Era o Gato-Mourisco.... Ué, mas a esta hora?

Humpf, como se você não soubesse que estou sempre atento.
Sei... e você já está deixando seu cheirinho por aí, né?

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Sim, passei mais cedo na outra trilha hoje e ouvi alguém dizer que um humano poderia aparecer...


Preciso mostrar para ele ou ela que quem manda aqui sou eu!
O humano está aquido nosso lado, seja educado! E tenha cuidado para não o afastar com seu fedor, hein.
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Ô morceguinho atrevido! Você sabe muito bem que não eu gosto de companhia. Principalmente de pessoas que não respetam a natureza. Mas pelo que estou vendo, você aí gosta, né?







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Alguns animais gostam de conviver em grandes famílias... Mesmo assim eu prefiro ficar só, é muito mais tranquilo.

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Antigamente, eu morava em outra floresta, mas vieram umas
pessoas e começaram a destruir tudo para construir uma estrada. Foi tão
triste, era uma das maiores florestas da região.
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Alguns humanos parecem que esquecem a floresta ajuda a deixar o abiente mais fresqui nho, além de guardar as nossas águas

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Mas, apesar de tanta coisa boa, a Floresta, que é a minha casa, está sofrendo muito com a caça.
Isso porque nem falei das queimadas nem da poluição! Bem, falando em caça, vou deixar vocês agora para ir buscar meu alimento sem destruir a mata. Até mais!

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Adeus, gato!
Está anoitecendo...
também está na minha hora de vagar pela floresta, mas você ainda tem mais uma trilha para visitar!

Boa aventura!







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Ora, ora ora... Sem briga pessoal, hoje nós temos visita.
Entrando sem permissão na toca do coleguinha mais uma vez, sua danadinha.
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Ah, é você Dona Aroeira, e com uma visita. Bem, como não tinha ninguém em casa, eu achei que poderia descansar até o anoitecer. Mas, acabei sendo chutada. Sabe como é né! Já estou acostumada com a rejeição.

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Não fique triste, existem pessoas dispostas a nos conhecer e aprender!
Como a nossa visita.
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Ah, é verdade!
Como eu sou desligada, esqueci de me apresentar. Prazer, eu sou a Surucucu-pico-de-jaca. Apesar do que muitos pensam, eu não sou braba.
Não ataco quem não mexe comigo, porém sei me defender muito bem quando me sinto ameaçada.

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É claro que não me incomodo. Afinal, nós, plantas, além de forncermos alimentos para os animais, também servimos de abrigo para diversos deles.

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Valeu Dona Aroeira!
Bom saber que tenho um lugar para descansar. Agora se a senhora me dá licença, vou procurar comida que estou faminta. Faz quinze dias que eu não como.
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O QUÊ?! QUINZE DIAS??

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Sim, é que nós serpentes ficamos descansando por vários dias depois que comemos. Algumas passam até seis meses sem se alimentar! Mas fica tranquila e me espera que já volto para cá de barriga cheia. Tchau humano, adorei a sua visita

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Alguns dos animais que você encontrou na trilha estão ameaçados de extinção. Isso quer dizer que eles podem desaparecer da natureza! Como alguns estão mais ameaçados que outros, temos as seguintes categorias para classificá-los:
Esse morceguinho se alimenta do néctar das flores e, assim como um beija-flor, ele fica parado no ar com a cabeça dentro da flor para consumir seu néctar. Por isso é conhecido como “Morcego-Beija-flor”. Algumas flores gostam tanto de sua visita que só abrem a noite, quando o morcego sai para procurar alimento. Mas ele também pode consumir frutos e insetos sendo importante tanto na polinização quanto na dispersão de sementes e controle de algumas pragas.

O gato-mourisco é um dos moradores mais imponentes que habita as florestas do Parque Dois Irmãos. Felino de porte médio, corpo alongado com cabeça pequena e orelhas arredondadas, também podem apresentar dois padrões de pelo, marrom cinza. Habita também diferentes florestas, alimenta-se de pequenos mamíferos, répteis e aves terrestres. Infelizmente a destruição de hábitats é a principal causa de ameaça de extinção. Por isso encontra-se vulnerável. Ainda bem que encontrou as matas do PEDI para habitar.

A surucucu é uma das moradoras de honra do Parque Dois Irmãos, sendo a maior das serpentes peçonhentas das Américas, é uma gigante das matas podendo chegar a 3,5 metros. Apresenta corpo de coloração amarelo-alaranjada ou claro com manchas negras em forma de losangos mais claros. Apesar de ser uma espécie peçonhenta, são raríssimos os regitros de incidentes de mordida em humanos. Isso porque seu veneno é usado para a captura de suas presas.

Essa gigante das matas está vulnerável ao risco de extinção, e precisamos protegê-la . .
O tatu-peba é um animal que pode ser reconhecido por ter uma couraça com 6 a 8 faixas e cabeça larga. Vive solitário e tem hábito diurno, saindo ocasionalmente à noite. Abriga-se em tocas, que cava em forma de uma letra U, e de onde dificilmente é removido quando acuado. É onívoro, isso quer dizer que se alimenta de vegetais e pequenos mamíferos, adorando brotos de vegetais!
Uma das principais ameaças é a caça e perda do habitat, porém é considerado pouco preocupante à ameaça de extinção. .

Seus frutos são conhecidos como pimenta-rosa, sendo consumida por diversos animais da floresta e até pelos seres humanos. É uma planta com pólen e néctar abundantes e que ajudam numa ótima produção de mel. Várias de suas partes são usadas como remédios. É uma planta poderosa.
