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Wave Magazine is an ethnocultural publication based in Ontario, operating with a lean structure and no formal employees. Instead, we cultivate dynamic collaborations with professionals who contribute on a pro-bono basis or as freelancers, engaged per project.
WAVE MAGAZINE ESPECIAL Nº 4
5 Mensagem da redação Wave
6 Vitor Martinez Silva – Do Brasil para o mundo, jovem artista circense brilha no Canadá
12 Canada Day – Refletindo sobre os Povos Originários
14 Lacrosse – Esporte nacional do Canadá nasceu dos povos originários
18 Primavera e Verão – Temporada de sol impulsiona o comércio de flores e plantas ornamentais em Toronto
21 BrazilFest '25 – Dias 19 e 20 de julho no Earlscourt Park, Toronto. Imperdível
22 Vanessa Sandre – Cineasta é primeira brasileira selecionada para o Canadian Film Centre
25 Cinema nos parques – De graça e ao ar livre: Festival Outdoor no Corktown e Christie Pits
27 Parques deToronto – Curtindo o verão sem pesar no bolso
30 Receita – Caipirinha canadense. Com morango e mapple syrup.
FELIZ DIA DO CANADÁ!
Leia nesta edição
Por Redação Wave, Toronto
Esta
edição celebra o Dia do Canadá –1 de julho – e também, claro, a tão esperada temporada de verão.
Leia a entrevista exclusiva com Vitor Martinez Silva, jovem artista circense brasileiro que vem se destacando em sua carreira no Canadá.
No dia 1 de julho, o Canadá celebra a sua identidade nacional. É uma data que nos estimula ao conhecimento do país e dos povos originários.
Na editoria de esportes, descubra o lacrosse, esporte nacional canadense com raízes nas celebrações dos povos originários.
A temporada de sol impulsiona o comércio de flores e plantas ornamentais. Segundo a Flowers Canada Growers, o país tem cerca de 1.600 produtores, que empregam mais de 14 mil pessoas em aproximadamente 7 milhões de metros quadrados de estufas.
Julho também é mês de BrazilFest! O evento brasileiro acontece nos dias 19 e 20, no Earlscourt Park, em Toronto. Estaremos lá, com o calendário Wave 2025-2026!
Conheça a trajetória de Vanessa Sandre, primeira brasileira selecionada para o Canadian Film Centre.
E que tal cinema ao ar livre? O Toronto Outdoor Picture Show exibe filmes gratuitos nos parques Corktown e Christie Pits até 24 de agosto.
Para valorizar a estação selecionamos seis parques em Toronto para você curtir o verão com amigos e família. Espaços ideais para lazer, natureza e tranquilidade de graça, e sem sair da cidade.
Na seção de gastronomia, a receita da edição: Caipirinha canadense, com morango e mapple syrup. Perfeito para o verão
Boa leitura
Vitor Martinez Silva
Do Brasil para o mundo. Jovem artista circense brilha no Canadá
Por Alethéa Mantovani, São Paulo
VitorMartinez Silva, 20 anos, é um artista circense brasileiro que vem se destacando no cenário canadense. Sua paixão pelo circo começou cedo — segundo ele, tudo teve início quando o tema da sua festa de um ano foi justamente esse. Aos três anos, o encanto aumentou ao assistir a um DVD sobre a arte do picadeiro.
Aos cinco anos, iniciou aulas de ginástica e, pouco tempo depois, passou a explorar técnicas como acrobacias aéreas, lira e contorcionismo. Mas foi aos seis anos que ele ficou fascinado pelo diabolô — também conhecido como ioiô chinês —, uma modalidade que dominou de forma autodidata, inspirado por vídeos online.
Em 2018, com apenas 13 anos, Vitor conquistou uma bolsa de estudos para a École Nationale de Cirque, em Montreal, sendo selecionado entre os dez melhores candidatos do mundo. O processo seletivo foi rigoroso: incluiu o envio de vídeos, entrevistas em inglês e francês, provas escritas e redações. Para se preparar, ele aprendeu inglês durante uma imersão nos EUA e estudou francês por conta própria, com o
Vitor Martinez Silva, artista circense (Foto: Caroline Thibault - @carothibau)
apoio de cursos intensivos.
Desde então, passou a viver sozinho no Canadá — uma fase marcada por grandes desafios de adaptação, como ele relata na entrevista. Já são sete anos vivendo em Montreal, onde integrou o programa "Cirque-études secondaires", voltado à formação de jovens artistas circenses.
Durante o período em que Martinez está no país, ele vem vivenciando experiências valiosas que o têm destacado
como uma grande promessa da arte circense. Um dos momentos mais marcantes foi o convite para se apresentar no evento especial de 40 anos da companhia do Cirque du Soleil.
Atualmente, Vitor vive um dos momentos mais promissores da sua carreira. Recém-formado, ele já integra o elenco da companhia The 7 Fingers, um dos grupos de circo contemporâneo mais reconhecidos do mundo, com sede em Montreal e renomado por suas produções inovadoras.
Na entrevista, Vitor revelou que está prestes a embarcar para os Estados Unidos, onde iniciará uma turnê internacional com a companhia — um marco importante em sua trajetória. Ele também compartilhou que já recebeu convites para participar de festivais renomados, além de propostas de outras grandes companhias circenses, confirmando a sua crescente projeção no cenário artístico internacional.
Entrevista com Vitor Martinez Silva
WAVE – Como foi a sua experiência de se mudar sozinho para o Canadá, aos 13 anos, para estudar na mais renomada escola de circo? Como foi sua adaptação?
VITOR – Me mudar para o Canadá aos 13 anos de idade foi muito difícil, porém foi um dos sacrifícios mais lindos que eu já fiz. Sair de casa tão cedo para um país com uma cultura completamente diferente é um choque muito grande para uma criança, mas sempre senti um pro-
Aos seis anos, Vitor ficou fascinado pelo diabolô –também conhecido como ioiô chinês–uma modalidade que dominou de forma autodidata, inspirado por vídeos online.
Vitor Martinez Silva se apresentando com o diabolô (Foto: Caroline Thibault - @carothibau)
pósito de estar lá. Sempre sonhei em trabalhar em grandes palcos, e que essa escola era o lugar certo para que isso acontecesse. Mesmo deixando a família, os amigos, e momentos importantes para atrás, eu sempre me senti preenchido estando ali, descobrindo a vida autônoma por si só.
Eu diria que tive uma adaptação progressiva. Aprender, estudar e se comunicar diariamente em dois idiomas estrangeiros é algo que leva tempo. O mesmo vale para fazer amizades e se integrar socialmente. Dos meus sete anos aqui, passei quatro morando em uma residência estudantil para alunos internacionais, oferecida pela escola na época. Essa experiência resultou em um forte círculo de amizades entre mim e outras crianças que estavam na mesma situação. Criamos amizades que vou levar para o resto da vida.
WAVE – Como foram os seus primeiros contatos com a arte circence? O que te encantou?
VITOR – O tema da minha festa de um ano foi o circo. Eu acredito que esse tenha sido o começo dessa paixão. Desde então, os meus pais sempre alugavam DVD’s do Cirque du Soleil em locadoras locais, e estes fizeram o papel dos desenhos animados na minha infância. Tudo me encantava, mas principalmente os números de diabolô, no qual decidi me especializar já aos 14 anos.
WAVE – Como foi participar de uma apresentação dos 40 anos da companhia do Cirque du Soleil?
VITOR – Para mim, foi um marco. Conquistar um contrato com a companhia dos meus sonhos ainda durante a formação na escola foi algo muito especial. Foi muito emocionante poder usar figurino e maquiagem oficiais e fazer parte da celebração do marco de 40 anos da companhia. Vesti um figurino do espetáculo OVO, um show criado pela diretora brasileira Deborah Colker. Senti tanto a realização de um sonho quanto o Brasil na pele.
Vitor Martinez Silva em apresentação circense com o "diabolô" (Foto: Millissa Martin @millissamartinphotography)
WAVE – Como é viver no Canadá? O que você mais admira no país?
VITOR – Hoje o Canadá é o meu lar. Já faz sete anos que eu estou aqui, então tenho raízes também com a bela Montreal. Admiro muito o incentivo que existe no país em relação às artes e ao aspecto cultural. Montreal, pelo menos, é um lugar onde o povo respira arte e a tem como parte do seu dia a dia. Onde isso acontece, a vida é sempre mais bonita.
WAVE – Como você vê os circos no Brasil e a arte circense hoje?
VITOR – Eu não conheço muito a fundo a respeito dos circos no Brasil, mas sinto que é uma forma de arte que ainda falta incentivo e investimento em relação a outros países. O que não falta em nosso país é talento, mas sim oportunidade. Às vezes, o circo é visto como um último recurso, o que é realmente triste. Porém, a esperança é a última que morre. Vejo que o mundo do teatro musical no Brasil, por exemplo, explodiu desde alguns anos. Quem sabe se o consumo de circo será o próximo? Tenho amigos no sul do Brasil que começaram projetos de produção de espetáculo que se assimilam muito ao
circo contemporâneo, do qual faço parte aqui em Montreal. Espero que um dia eu possa trazer um pouco do meu estilo para os grandes palcos do Brasil.
WAVE – Quais são suas maiores referências na arte circense?
VITOR – Hoje em dia, eu tenho milhares e milhares de referências. Tem muita coisa nova sendo criada sempre em Montreal, o que traz muita inspiração, ideias e desejos novos de onde ir com a minha arte. Eu me encontro com muitas referências de diretores de espetáculos. Entre eles posso citar com muita admiração: Franco Dragone, Daniele Finzi Pasca, Edgar Zendejas, Shana Carroll, Nicolas Boivin-Gravel e aos diretores-artistas de People Watching, que criaram e criam universos únicos e autênticos no mundo do circo.
WAVE – Você está realizado? O que ainda pretende alcançar?
VITOR – Sem nenhuma dúvida! Eu tenho uma trajetória muito maluca de vida que acabou virando o meu novo normal ao longo desses anos todos. Porém, toda vez que escuto um aplauso depois do
CANADA HAPPY DAY
show ou quando recebo uma mensagem sincera de alguém da plateia, me volta essa realização de tudo o que passei para chegar ao palco e o quão grato eu sou por ter escolhido esse rumo.
WAVE – Quais são os seus próximos projetos, agora que você se formou?
Como entrar no mundo do circo
VITOR – Hoje, eu trabalho para o 7 Fingers, um circo contemporâneo aqui de Montreal. No momento em que escrevo essas respostas para essa entrevista, estou em um avião indo para os Estados Unidos, para começar uma turnê internacional junto com essa Companhia. Tenho algumas propostas para festivais renomados e para outras grandes Companhias. Mas, como todo artista de circo, não posso falar nada antes que os projetos aconteçam. Agora, dizendo isso, começo a me sentir um pouco mais realizado.
@vitor_martinez_silva
O Canadá é referência mundial em circo contemporâneo, com companhias como o Cirque du Soleil e coletivos como o 7 Fingers. Para seguir carreira na área, além do domínio do inglês e do francês, é preciso preparo físico, artístico e dedicação. Comece com uma base sólida: ginástica, dança, acrobacia ou artes marciais. Além da técnica, o circo canadense valoriza a expressividade e a criatividade — contar histórias com o corpo é essencial. Visite o site de escolas de destaque no país e mergulhe no mundo de seus sonhos:
• École Nationale de Cirque (Montreal)
• École de Cirque de Québec (Quebec City)
• Circus West (Vancouver)
• Toronto School of Circus Arts (Toronto)
Essas instituições oferecem programas profissionais, cursos intensivos e preparatórios para jovens e adultos interessados em seguir carreira nas artes circenses. Monte um portfólio com vídeos, fotos e referências, e participe de apresentações locais sempre que possível. Com disciplina, paixão e perseverança, é possível transformar seu talento em uma carreira brilhante nos grandes picadeiros do Canadá.
Dia do Canadá Refletindo sobre os Povos Originários
Por Redação Wave
Canadá: Três Povos, Muitas Nações
No Canadá, a categorização oficial fala em três grupos de povos indígenas: First Nations (Primeiras Nações), Inuit e Métis. Cada um representando conjuntos identitários complexos, com origens, línguas e práticas diferentes.
Os First Nations incluem mais de 630 comunidades distintas, como os Cree, Haida, Mohawk, Ojibwe, Dene e muitos outros. Vivem principalmente no sul e no centro do país, em territórios historica-
mente diversos, que vão de florestas densas a planícies abertas. Segundo o Censo de 2021, Ontário possui cerca de 251 030 pessoas autodeclaradas como First Nations. A maior concentração no país.
Os Inuit são os povos do extremo norte, especialmente das regiões árticas. Sua cultura, profundamente ligada ao gelo, ao mar e às caçadas tradicionais, foi moldada em condições extremas. A língua mais falada é o Inuktitut.
Os Métis são fruto da miscigenação entre povos indígenas e colonizadores europeus (em especial franceses), e desenvolveram uma cultura própria, especialmente nas pradarias canadenses.
Imagem ilustrativa de marcha em apoio aos povos indígenas (Foto: Colin Temple)
São reconhecidos como povo distinto na Constituição canadense de 1982.
Essas categorias legais, no entanto, não dão conta de toda a complexidade das identidades indígenas no país. Há também profundas divergências internas quanto ao reconhecimento estatal, à autonomia sobre os territórios e às formas de preservação cultural. Muitos indígenas questionam as classificações impostas pelo governo, alegando que elas tendem a engessar ou apagar nuances fundamentais de suas identidades.
Identidade: uma questão dinâmica e política
As identidades indígenas não são estáticas. São vivas, dinâmicas, em constante transformação. Há indígenas que mantêm práticas tradicionais de vida comunitária e há aqueles que vivem em centros urbanos, inseridos em múltiplos mundos. Há quem fale a língua ancestral como primeira língua e há quem a esteja redescobrindo agora, em processos de revitalização linguística.
Essa diversidade interna, no entanto, ainda é pouco reconhecida fora dos próprios povos indígenas. A sociedade majoritária tende a enxergar a “questão indígena” como um bloco monolítico, o que contribui para políticas públicas mal formuladas, estereótipos na mídia e abordagens educacionais simplistas.
Além disso, as identidades indígenas são muitas vezes marcadas por um paradoxo cruel: por um lado, há a necessida-
de de provar sua "autenticidade" para o Estado; por outro, são pressionadas a se adaptar a normas não indígenas para sobreviver e reivindicar direitos.
A complexidade como força
Longe de ser um obstáculo, essa complexidade é uma força. Ela revela a capacidade de resistência, de adaptação e de reinvenção dos povos indígenas diante de séculos de colonização, apagamento e violência. Cada idioma mantido, cada território protegido, cada ritual celebrado é, ao mesmo tempo, memória e futuro.
Compreender os Povos Originários exige escuta atenta, respeito profundo e o reconhecimento de que há muitas formas de ser, viver e resistir. Reduzir essas identidades a categorias simplificadas é repetir a lógica colonial de silenciamento. Ampliar o entendimento sobre essa diversidade, por outro lado, é um passo essencial rumo à justiça, à reconciliação e ao verdadeiro pluralismo.
No Canadá, há uma vasta produção literária e acadêmica sobre os povos indígenas, escrita por acadêmicos e leigos, indígenas e não indígenas.
A equipe da Wave fez uma compilação de alguns dos livros mais consagrados e influentes nessa área. Acesse a lista aqui: wavemagazine.ca
Scan o QR Code e acesse a matéria online, com lista de livros sobre os povos indígenas no Canadá
Lacrosse
QuandoPor Saulo Miguez, LJI Reporter
os colonizadores europeus aportaram no território que viria a se tornar o Canadá, encontraram por aqui uma manifestação cultural que reunia desportividade, religiosidade e diplomacia. Os habitantes originários da América do Norte praticavam um esporte jogado com cestas presas a hastes de madeira com as quais arremessavam uma bola por campos enormes.
Chamado àquela época de Baggataway ou Tewaarathon, o que veio a se tornar o lacrosse era jogado para homenagear anciãos, resolver disputas entre os diferentes povos e celebrar a vida nas comunidades. Devido à semelhança do bastão usado nas partidas com o cajado utilizado pelos bispos, os franceses passaram a denominar o jogo de “la crosse”.
O esporte virou uma verdadeira febre e, nos anos de 1840, eram comuns os jogos entre os índios moicanos e moradores das cidades. Com o tempo, regras formais foram introduzidas e, em 1859, o lacrosse foi declarado o jogo nacional do Canadá. Em 1867, surgiu a National Lacrosse Association, primeira entidade nacional de governo esportivo na América do Norte. Em 1994, a Lei Nacional do Esporte reconheceu o lacrosse como o esporte nacional.
Esporte Nacional do Canadá nasceu como celebração dos povos originários Lacrosse:
Modalidades, regras e objetivo
Com o passar do tempo e o incremento da profissionalização, o lacrosse foi subdividido em três modalidades: Campo, Indoor e Six Lacrosse. Em todos os estilos, há categorias masculina e feminina e vence o jogo quem fizer mais gols.
As partidas são disputadas em quatro tempos de 15 (Campo e Indoor) e 10 minutos (Six). Na modalidade Campo, o número de atletas por equipe é de 10 (masculino) e 12 (feminino), enquanto que no Six e no Indoor seis atletas em cada time participam do duelo.
Além disso, as equipes têm um tempo limitado para lançar a gol, assim como acontece no basquete, e as substituições são ilimitadas. Atletas penalizados durante a partida deixam o campo de jogo ou ficam “presos” na área de penalidade durante certo tempo.
Apesar do esporte contemplar categorias masculina e feminina, existem diferenças marcantes no jogo praticado por homens e mulheres. O lacrosse mas-
culino é caracterizado por intenso contato físico. Já entre as mulheres, o jogo é mais solto, com menos contato e focado em estratégias de passes.
O uso de equipamentos de proteção também é obrigatório e depende da modalidade de lacrosse praticada. As regras e critérios de marcação da arbitragem variam. No jogo feminino, o campo é menor.
Liga Nacional e feitos canadenses
Como acontece em outras modalidades esportivas, a exemplo do Hockey, Basquete e Beisebol, o Lacrosse Indoor possui a sua liga nacional. A National Lacrosse League (NLL) é formada atualmente por 14 equipes, sendo seis canadenses e oito estadunidenses.
A NLL nasceu em 1986 e, desde então, os times do Canadá conquistaram 14 títulos. O Toronto Rock, com seis troféus, é, ao lado do Buffalo Bandits e Albany FireWolves, o principal vencedor do torneio. No cenário internacional, o Canadá desponta como uma potência do lacrosse
nas três variações do jogo. Para se ter uma ideia, no Indoor masculino, o país venceu todos os Campeonatos Mundiais desde o início do torneio, em 2003. Além disso, nas disputas no campo a seleção masculina possui 14 medalhas, sendo três ouros. Os homens também venceram o único torneio de Six disputado até então, em 2022. Já as mulheres são campeãs mundiais de Six, medalha de prata no Campeonato Mundial de Lacrosse Indoor inaugural, disputado em 2024, além de somarem dois bronzes e três pratas no campo.
Retorno Olímpico
O lacrosse fez parte dos Jogos Olímpicos de Verão nos anos de 1904 e 1908, disputados respectivamente em Saint Louis e Londres. Em ambas as edições, o Canadá sagrou-se campeão. A modalidade fez mais três aparições em Olimpíadas, como esporte de demonstração, em Amsterdã em 1928, Los Angeles em 1932 e novamente em Londres em 1948. Nos Jogos de Los Angeles, que serão disputados em 2028, o jogo estará de vol-
ta ao programa olímpico na modalidade Six. O Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou a inclusão da modalidade em 2023, junto com beisebol / softbol, flag football, críquete T20 e squash Atualmente, de acordo com o COI, o lacrosse se tornou um esporte global praticado em quase 100 países. Além do Canadá, também Estados Unidos, Austrá-
Jogadora de lacrosse (Foto: James Boardman)
FELIZ
DIA DO CANADÁ!
lia, Inglaterra, Japão e Haudenosaunee Nationals despontam como os principais favoritos ao título olímpico.
Curiosidade
Uma curiosidade envolvendo o lacrosse e as origens da América do Norte diz respeito aos Haudenosaunee. Esse povo integra uma confederação de seis nações indígenas conhecidas como a Confederação Haudenosaunee, que habitava a parte norte do estado de Nova York.
Pioneiros no lacrosse, os Haudenosaunee possuem a Haudenosaunee Nationals Lacrosse Organization, organização esportiva indígena que compete no circuito internacional. As equipes viajam o mundo com passaportes próprios para disputar competições.
Onde
jogar lacrosse
Diversas associações espalhadas pelo país oferecem aulas de lacrosse gratuitas ou com baixo custo. As aulas visam apresentar e popularizar o esporte, sobretudo para as crianças, de forma segura, lúdica e divertida.
O Ontario Lacrosse Association (OLA) é o maior regulador do esporte no Canadá. Esse órgão apóia diversos clubes, ligas e programas de desenvolvimento em toda a província. Também, sedia grandes eventos como o Festival de Lacrosse de Ontário e o Lacrosse Jamboree.
Saulo Miguez é colaborador da revista Wave pelo programa Local Journalist Iniciative, patrocinado pelo governo do Canadá.
Primavera eVerão
Temporada de sol impulsiona o comércio de flores e plantas ornamentais em Toronto
Por Saulo Miguez, LJI Reporter
Perceber as mudanças no clima e na paisagem com a passagem das quatro estações é, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes para aquelas pessoas oriundas de países como o Brasil, que vivem no Canadá. Por aqui, outono, inverno, primavera e verão possuem cores e atmosferas muito próprias.
Enquanto os meses frios são marcados pelos dias curtos, baixas temperaturas e vegetação com tons acobreados, a primavera e o verão chegam trazendo toda a exuberância que o sol é capaz de oferecer. O colorido das árvores, com os galhos preenchidos de folhas verdes e viçosas, anuncia que nos próximos meses a vida vai pulsar forte e para além da porta de casa.
A primavera e o verão também trazem consigo um aumento significativo no comércio de flores e plantas ornamentais. Andando pelas ruas de Toronto, é possível ver diversas lojas de conveniência com tamanhos variados, comercializando tulipas, orquídeas e muitas outras espécies, na maioria das vezes, expostas nas calçadas que margeiam os estabelecimentos.
Além dessas lojas, grandes supermercados utilizam sua área externa para montar seus garden centres, alguns deles funcionando ao longo de toda a semana e comercializando uma infinidade de produtos. No supermercado NoFrills da Eglinton Ave, por exemplo, é possível encontrar dracenas, begônias, gerânios, lavandas, suculentas, além de diversas espécies comestíveis, como o morango. Outro grande atrativo desses espaços são os valores praticados nas vendas. A partir de três dólares canadenses é possível adquirir uma planta e levá-la para melhorar o astral da casa. Nas mesmas feiras, encontram-se adubos, fertilizantes, vasos e outros insumos que vão ajudar bastante na jardinagem.
Garden Centre em Toronto (Foto: Saulo Miguez)
Produção
100% canadense
Adquirir flores nesses estabelecimentos é também uma forma de fortalecer a economia e os produtores locais. O selo "100% Canadian Growers" atesta que todas as plantas vendidas ali foram cultivadas nas fazendas espalhadas pelo país. A produção de flores, inclusive, representa uma significativa parcela da economia do Canadá.
De acordo com o portal Statistics Canada, em 2024, as vendas totais da horticultura, que engloba plantas comestíveis e ornamentais, aumentaram para US$6,0 bilhões, acima dos US$5,5 bilhões do ano anterior.
Segundo o mesmo site, os valores de vendas e revendas de plantas ornamentais de estufas aumentaram 8,3%, alcançando US$2,2 bilhões em 2024. A província de Ontário respondeu por mais de 50% desse total, seguida por British Columbia (25,8%) e Quebec (12,4%).
A associação Flowers Canada Growers aponta que em todo o Canadá existem quase 1.600 produtores de flores, cobrindo cerca de 7 milhões de metros quadrados “sob estufa”. Juntos, esses produtores geram mais de 14 mil empregos diretos. Diversas outras pessoas são empregadas em outras empresas que atendem a floricultura em estufas. Estima-se que, para cada dólar de fazenda gerado pelo setor, US$1,12 adicional é gerado por indústrias auxiliares.
Para aqueles que desejam cuidar do jardim e manter a casa verde ao longo de todo ano, a província de Ontário possui uma série de floriculturas e lojas especializadas. A Brazilian Wave listou dez estabelecimentos localizados em Toronto e na GTA para facilitar a vida de quem busca incrementar o jardim:
• Chive
702 Queen St. West, Toronto
• The Backyard Urban Farm Company (BUFCO) - 10 N Queen St, Etobicoke
• Sheridan Nurseries 2827 Yonge St, Toronto
• Davenport Garden Centre 368 Davenport Road, Toronto
• Urban Gardener 1640 Dupont St, Toronto
• Scarlett Gardens Nursery & Florist 271 Scarlett Road, Toronto
• East End Garden Centre 1395 Queen St., Toronto
• Four Seasons 2160 Albion Rd, Etobicoke
• Queen Garden Centre 771 Queen St E., Toronto
• Jay's Garden 358 Gerrard St E., Toronto
Garden Centre em Toronto (Foto: Saulo Miguez)
BrazilFest '25 em Toronto
no Earlscourt Park
Por Mariana Schuetze, LJI Reporter
Esteano, o BrazilFest – maior festival cultural brasileiro no Canadá – comemora sua 20ª edição com dois dias de festa gratuita com música, dança, comida típica e um show especial do grupo Revelação.
Fundado há mais de duas décadas por Arilda de Oliveira, o evento nasceu de uma vontade de criar um espaço onde a comunidade brasileira pudesse se reunir, celebrar suas raízes e apresentar sua cultura para todos, aqui em Toronto. O que começou com pequenos eventos acolhidos em bares portugueses, hoje é um dos maiores festivais da cidade.
Arilda relembra os primórdios da iniciativa, os desafios de manter um festival independente por tanto tempo e os bastidores da edição de 2025.
"Eu sou a fundadora. Mas, na época, eu era casada com um italiano – mais brasileiro do que italiano – e a gente fundou esse festival há 22 anos atrás. Porém, com a pandemia, se tornou a vigésima edição esse ano. (...) Isso foi um sonho, desde quando cheguei no Canadá, com 19 anos. Toda vez que tinha um encontro brasileiro, era só na Copa do Mundo. (...) Começou daí esse sonho de colocar um espaço, né, para a gente celebrar a cultura brasileira. Fizemos vários eventos pequenos, até chegar nesse evento que, hoje, é um gigante."
Escaneie o QR Code e tenha acesso a essa matéria no site Brazilianwave.org
Cineasta é primeira brasileira selecionada para o Canadian Film Centre Vanessa Sandre
Por Saulo Miguez, LJI Reporter
Acineasta Vanessa Sandre alcançou um feito histórico ao se tornar a primeira brasileira selecionada para o Norman Jewison Film Program, do Canadian Film Centre (CFC). Apaixonada pela sétima arte, Vanessa ganhou projeção com o curta-metragem O Prazer é Todo Meu, que percorreu mais de 40 festivais internacionais e faturou 30 prêmios.
Sua conexão com a arte nasceu no início da adolescência, quando experimentou o teatro e a dança. “Essa paixão foi tão forte que não consegui me imaginar fazendo nada de diferente na vida”, conta. Para a família, por sua vez, não foi muito fácil entender a vocação. Vanessa, no entanto, seguiu seu destino.
Ela prestou vestibular para Cinema e Teatro e decidiu pela primeira opção. “Amava assistir filmes e queria expandir meus horizontes, ter novas experiências, estar em um set de filmagem, criar”, disse.
Vanessa acredita que a arte é, acima de tudo, intuição, algo que nos move para além de nós mesmos. “Não é só uma profissão ou um hobby, é uma maneira de ver e viver a vida. Fico muito feliz de, mesmo com todas as barreiras, ter bancado o meu desejo e acreditado na minha intuição de que aquele era o meu caminho”, afirmou.
Amor, aventura e oportunidade
Radicada na cidade de Toronto, Vanessa mudou-se para o Canadá movida por amor e aventura. Ela lembra que conheceu o marido – canadense – quando ele estava de passagem pelo Brasil. Começaram o namoro e, conforme o relacionamento foi amadurecendo, precisaram definir onde iriam morar.
"percebe que nunca teve um orgasmo na vida, ela decide ter um a qualquer custo"
—Curta-metragem:
O Prazer é Todo Meu
Cena do curta-metragem O Prazer é Todo Meu, de Vanessa Sandre (Foto: divulgação)
“Como ele não fala português, seria difícil para ele trabalhar no Brasil. Já para mim, fazia sentido vir para o Canadá por conta das oportunidades na área do cinema, além de eu adorar uma aventura. Então entendemos que o melhor seria eu me mudar para cá”.
Ao traçar um paralelo com o Brasil, ela conta que a indústria cinematográfica aqui está focada na produção de conteúdos estadunidenses. Porém, quando o assunto é cinema autoral, os cenários são parecidos e em ambos os contextos se depende muito de incentivos públicos.
“É uma luta interminável para conseguir dinheiro para os filmes. Ou seja, fazer cinema é difícil em qualquer lugar. Ainda mais quando, como no meu caso, a expertise é mais do lado criativo do que técnico”, disse.
Vanessa destaca o grande número de projetos que existem no Canadá voltados para criadores BIPOC (Black, Indigenous and People of Color), mulheres e pessoas não-binárias. Ela conta que essas políticas de diversidade e inclusão auxiliam muito os artistas emergentes, assim como diversificam as histórias e pontos de vista dos filmes.
“Para mim está sendo uma experiência incrível porque nunca tive a oportunidade de participar em diferentes programas como agora. Como artista emergente, sinto que tenho mais suporte aqui do que tinha no Brasil”, afirma.
O Prazer é Todo Meu
O seu filme de maior destaque até o momento é o curta-metragem O Prazer é Todo Meu, que aborda a temática da sexualidade na velhice. Rodar o projeto foi um enorme desafio que levou anos para ser concretizado.
Vanessa conseguiu financiamento por meio do Edital Catarinense de Cinema, quando morava em Florianópolis, e planejava filmar em 2020. Mas, com a pandemia e a mudança para o Canadá, a produção acabou se estendendo por mais três anos.
“Foi angustiante, mas hoje entendo que todo esse tempo adicional de preparação fez diferença. É um filme que aborda uma temática delicada e ainda considerada tabu. Quando lidamos com assuntos complexos assim, é essencial
que sejam tratados com o tempo e o cuidado necessários”, refletiu.
Ela lembra ainda que a distribuição teve um início difícil, com vários festivais recusando a obra. “Acredito que, por ser um tema sensível, e pelo fato de a maioria dos programadores ainda serem homens brancos, isso tenha sido uma barreira”, disse.
As coisas só começaram a mudar quando festivais voltados ao público LGBTQIAP+ acreditaram na ideia. “Esses festivais mostraram uma maior abertura para discutir temas ligados à sexualidade, e foi onde tivemos a melhor recepção. Depois disso, o filme passou a ser selecionado por diversos outros festivais, inclusive muitos no Canadá”.
Sonho se realizando
Desde que deixou o Brasil e desembarcou no Canadá, Vanessa tinha o sonho de participar do Canadian Film Centre. Ela se voluntariou em um dos sets de filmagem logo que chegou ao país, em 2021, e ficou encantada com o que viu. “Não tenho conhecimento de outro programa tão completo quanto esse em nenhum lugar: são seis meses de laboratório focado tanto no desenvolvimento da sua voz como artista quanto no seu entendimento da indústria cinematográfica”, descreveu animada.
Na época, ainda estava em fase de adaptação à nova vida e precisava de mais ferramentas para se sentir realmente segura para tentar uma vaga. “Foram alguns anos de preparação e adaptação até chegar no momento em que senti
que estava no nível para ser considerada para o programa”.
A seleção é rigorosa. Para se inscrever é necessário apresentar o corpo de trabalho, os projetos já realizados e que se destacaram, além do histórico do desenvolvimento da carreira. Também são avaliados os projetos desenvolvidos no momento da inscrição.
“O programa tem como objetivo impulsionar a carreira dos participantes, então eles querem ter certeza de que você está envolvida com projetos relevantes, que reflitam a sua voz como cineasta”, disse.
Após o envio do material escrito, há uma segunda etapa, na qual algumas pessoas são selecionadas para entrevista. “Eu me sinto muito sortuda de ter sido selecionada, mas também sei que isso é resultado de muitos anos de dedicação e superação, até chegar aqui”.
Nesses seis meses de imersão, Vanessa espera poder entender melhor o funcionamento da indústria do audiovisual no Canadá. Quer conhecer agentes e profissionais que possam lhe auxiliar na realização de um longa-metragem, além de expandir sua rede de contatos, contribuindo e aprendendo com outros criadores.
Saulo Miguez é jornalista, colaborador da revista Wave Magazine pelo programa Local Journalism Iniciative (LJI), com apoio do governo do Canadá.
Scan o QR Code e tenha acesso a essa matéria no site da Wave: WaveMagazine.ca
Cinema nos parques De graça e ao ar livre: Festival Outdoor no Corktown e Christie Pits, em Toronto
Por Saulo Miguez, LJI Reporter
Aproveitaros meses quentes ao máximo é o objetivo de 10 em cada 10 moradores do Canadá. Nesse período do ano, as programações ao ar livre assumem total protagonismo nas agendas, de modo que os parques se transformam em grandes pontos de encontro.
Para fazer valer cada raio de sol do verão, até o dia 24 de agosto acontece a 15ª edição do Toronto Outdoor Picture Show. Ao todo, o festival realizará 20 noites de programação de cinema ao ar livre
em três parques de Toronto: Fort York, Christie Pits e Corktown Common. Com o tema When We Were Young (Quando Éramos Jovens), a seleção de películas convida o público a refletir sobre onde estivemos, para onde estamos indo e por que nos apaixonamos pelos filmes em primeiro lugar. Histórias sobre os desafios da juventude dão a tônica das exibições, que apresentam a maravilha da infância, o difícil processo crescimento e a chegada à maioridade.
Mantendo a tradição, o evento é gratuito e aberto ao público, sem qualquer tipo de barreira na entrada.
A realização do festival, por sua vez, só é possível através das doações que chegam ao Toronto Outdoor Picture Show. Este ano, as pessoas que fizeram doações a partir de 15 CAD terão direito a voto na noite de encerramento. Para colaborar com o festival, basta acessar www.topictureshow.com/donate e seguir o passo a passo. As doações podem ser únicas ou periódicas.
O programa When We Were Young tem curadoria da diretora artística e executiva Emily Reid, da gerente de administração do programa Isabella Brown e dos colaboradores de programação Lauren Baldwin, Rachel Barclay, Tika Francis, David Osubronie, Felan Parker e Jon Petrychyn.
No Corktown Park
—Todas as quintas-feiras
De 3 de julho a 7 de agosto
A abertura será na quinta-feira (3) com o filme Dazed and Confused, que será exibido a partir das 7pm, no Corktown Common (Bayview Ave com a Mill Street).
A sessão ainda terá os curta metragens The Fake Calendar, de Meky Ottawa, e Chesterfield, dirigido por Florence Soffia.
No Christie Pits Park
—Todos os domingos
De 6 de julho a 24 de agosto
No domingo (6), é a vez do parque Christie Pits (750 Bloor St West ) receber o longa-metragem Hunt for the Wilderpeople, a partir das 6pm. A sessão ainda irá exibir o curta Weekends, de Trevor Jimenez. Ao longo da programação, outras grandes produções, como Moonlight, Before I Change My Mind, Lady Bird e What Ever Happened to Baby Jane também serão exibidas.
Confira a programação detalhada no site: https://www.topictureshow.com/2025
Parques deToronto
Curtindo o verão, sem pesar no bolso
Por Mariana Schuetze, LJI Reporter
Noverão, em Toronto, um dos melhores programas certamente são seus parques. E o melhor? É de graça! Prepare a sua cesta de piquenique, uma boa canga e escolha um parque dessa lista para curtir o dia no verão!
São mais de 1.400 parques e espaços verdes públicos em Toronto
– além de praças e hortas comunitárias–
Uma das maiores qualidades de Toronto é seu excepcional sistema de parques. Grandes ou pequenos, esses espaços oferecem desde lazer e atividades ao ar livre até momentos de esporte, descanso e contemplação.
Toronto Island Park (Toronto
Islands)
Do parque da Ilha de Toronto é possível ver uma linda vista da cidade junto com o Lake Ontario. Para chegar lá é preciso pegar um ferry do terminal Jack Layton (9 Queens Quay West). Na ilha, são poucos os restaurantes e lojinhas, então é recomendado levar um lanche caprichado para aguentar o dia no parque. O parque ainda conta com aluguel de bicicletas, parque de diversão e acesso à essa ilha enorme que até praia de nudismo tem!
Acesso TTC: Estação Union (Linha 1), cerca de 9–10 minutos a pé até o terminal ou com os streetcars 509 ou 510 (parada em Bay & Queen’s Quay).
Grange Park (Kensington-Chinatown)
O Grange Park fica bem no meio da cidade, pertinho do Art Gallery Ontario (AGO) e é um ótimo descanso para quem quer fugir da cidade sem ir muito longe. Esse é um parque charmoso com visuais e obras de arte moderna que combinam com o ambiente metropolitano em sua volta. Acesso TTC: Streetcars na Dundas St W (parada em Beverley St), também está perto das estações de Queen's Park e Osgoode (Linha 1).
Música no High Park, Toronto
Trinity Bellwoods Park (Trinity Bellwoods)
Um parque popular entre jovens e artistas, Trinity Bellwoods é um agito no verão. Conta com mesinhas de piquenique, quadras para esporte e dá até para ver a CN Tower de lá. Aos finais de semana, é comum ver feirinhas, eventos culturais e até DJs animando o gramado. Acesso TTC: Streetcar 501 Queen (parada em Strachan Ave), também da para chegar com o ônibus 63 Ossington a partir da estação Ossington.
(Foto: Evilcraft)
Christie Pits Park (Bloorcourt
Village)
Outro parque bastante agitado no verão é o Christie Pits. Com várias quadras de esporte, espaços para churrasco e mesas de piquenique, o parque fica cheio de crianças e outras pessoas curtindo o final do dia no verão. Também é ótimo para a realização de encontros de amigos e eventos. E ainda é um parque super fácil de chegar de metrô! Acesso TTC: Estação Christie (Linha 2).
Riverdale Park East (Riverdale)
O parque Riverdale tem uma das melhores vistas da cidade de Toronto, é perfeito para um pôr do sol! Com uma colina ampla, o parque conta com bastante espaço para piqueniques e encontros com direito a uma vista linda do skyline de Toronto. No inverno, é um dos lugares preferidos para se escorregar na neve. Acesso TTC: Estação Broadview (Linha 2), seguida por 3 paradas no streetcar 504 ou 505.
High Park (Roncesvalles)
O High Park é o maior parque da cidade e junta o ar metropolitano com muita natureza. Conta com jardins bem-cuidados, trilhas, playgrounds e até um pequeno zoológico gratuito! É um daqueles lugares que devemos ir pelo menos uma vez. Assim como o parque nas Ilhas de Toronto, o High Park também é ótimo para um programa de dia todo. Acesso TTC: Estação High Park (Linha 2).
Imagem ilustrativa de família fazendo passeio em trilha de pargue em Toronto (Foto: Diego Vito Cervo)
Scan o QR Code e tenha acesso a essa matéria no site da Wave: WaveMagazine.ca
Inspirada na caipirinha brasileira, essa releitura celebra o verão canadense com morangos frescos e o icônico mapple syrup. Uma fusão deliciosa entre Brasil e Canadá em um só drink!
Ingredientes:
• 5 morangos grandes e maduros
• 1 limão verde (cortado em 8 pedaços)
• 1 colher de sopa de maple syrup (xarope de bordo)
• 50 ml de cachaça branca (encontrada nas lojas LCBO)
• Gelo em cubo ou picado a gosto
• Um pouco de água com ou sem gás
Modo de preparo:
1. Em um copo, macere delicadamente 4 morangos junto com os pedaços de limão (polpa para cima) e acrescente o maple syrup
2. Adicione a cachaça e misture bem.
3. Acrescente o morango restante em fatias (sem amassar) e complete com bastante gelo (em cubos ou picado).
4. Se desejar, adicione um pouco de água (com ou sem gás) e ajuste o dulçor ao seu gosto.
5. Decore com um morango, folha de hortelã ou uma rodela de limão para um toque extra de frescor.