Conectividade para um Polo de Investimentos e Negócios no Brasil

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CONECTIVIDADE PARA UM POLO DE INVESTIMENTOS E NEGÓCIOS NO BRASIL

CONECTIVIDADE PARA UM POLO DE INVESTIMENTOS E NEGÓCIOS NO BRASIL

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DIAGRAMA 36

Circulação de pessoas

Fluxos de negócios não dependem apenas de bens, serviços, capitais e empresas. É vital que os executivos e os tomadores de decisão dos mais diversos setores possam entrar e sair com facilidade do polo, tanto para realizar negócios quanto para viabilizar a instalação de centros de decisão e sedes regionais de empresas. Além disto, a facilitação do fluxo de pessoas e da contratação internacional pode contribuir para equalizar a demanda de profissionais qualificados com a oferta do mercado, ajudando a prevenir pressões inflacionárias de caráter salarial, por exemplo. A representatividade dos imigrantes residentes na América Latina é pequena e tem se mantido constante nos últimos anos, mesmo diante do aumento nos imigrantes totais no mundo. Imigrantes representam somente 1% da população residente na América Latina, ao passo que na Europa chegam a 9,4% da população (veja Diagrama 36). O Brasil, em particular, destaca-se pela baixa conectividade por meio da recepção de imigrantes – estes representam apenas 0,4% da população residente do País, e o número vêm caindo 0,7% ao ano nos últimos dez anos. Centros de negócios já estabelecidos como Cingapura e Hong Kong se destacam pelo forte recebimento de imigrantes, que já representam cerca de 40% das populações residentes desses locais (veja Diagrama 37). Além de baixa, a imigração na América Latina é predominantemente intrarregional – 53% dos imigrantes residentes em países latino-americanos são oriundos de outras nações da própria região; na Europa, apenas 27% da imigração é intrarregional. A mesma visão quebrada por países mostra Argentina e Chile com forte predominância de imigrantes oriundos de outros países da própria América Latina – 66% e 71%, respectivamente; ao passo que no Brasil e no México a maioria dos imigrantes vem de outras regiões, sendo a proporção de imigrantes intrarregionais de 21% e 16%, respectivamente – menor que em países europeus como Espanha, Itália, Reino Unido e Alemanha (veja Diagrama 38). Ainda assim, existe oportunidade também para aumentar o interesse dos expatriados latino-americanos sobre os países da própria região – exemplo brasileiro mostra que a diáspora do País está mais concentrada em países de fora da região, especificamente na América do Norte e Europa (veja Diagrama 39).

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Número de imigrantes residentes na América Latina tem se mantido constante e com baixa representatividade

250

América Latina não está entre principais destinos de imigrantes ...

... e os mesmos são ainda porcentagem baixa da população latino-americana

Distribuição de imigrantes no mundo por local de residência

Representatividade de imigrantes sobre populações por local de residência

Imigrantes por região de residência (milhões)

TACC ‘90-’10

Imigrantes residentes / total da população1 10

9,4%

1,6% 213,9

8,5%

195,2

200

8

7,2%

178,5 166,0

6,6%

155,5 150

6

70%

5,7%

1,3%

71% 73% 100

75%

50

4% 4%

0

74%

4

3% 5%

3% 4%

17%

19%

20%

1990

1995

2000

Ásia

América Latina

3% 5%

3% 5%

0% 2,7%

2

1,5% 1,1%

21%

22%

2005

2010

Europa

2,9% 0,4%

Outros

1. Soma dos imigrantes de cada país dividido pela população total da região Fonte: Organização das Nações Unidas; análise BCG

0

1990

0,4%

1995

1,1% 0,5%

2000

1,1% 0,5%

2005

1,1% 0,5%

2010


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